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2. ESTUDO AMBIENTAL

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2 ESTUDO AMBIENTAL

2.1 INTRODUÇÃO

De forma a apresentar as informações sobre as questões ambientais

relacionadas ao empreendimento, foram desenvolvidos estudos e levantamentos

ambientais preliminares, assim como, feita a descrição resumida do processo de

licenciamento ambiental, subsidiando a modelagem do projeto de implantação,

operação e manutenção do Autódromo Parque.

Os estudos e levantamentos desenvolvidos concentraram-se exclusivamente

para área de interesse para a implantação do Autódromo, a qual possui cerca de

200 ha, sendo, atualmente, utilizada para operações do Centro de Instrução de

Operações Especiais – CIOP do Exército Brasileiro..

A metodologia aplicada neste trabalho concentrou-se no levantamento das

bases bibliográficas (dados secundários) existentes, associada à interpretação

geoprocessada por meio de mapas temáticos, que permitiram o entendimento e o

apontamento da viabilidade ambiental do empreendimento em questão.

Para tanto, foram utilizados dados oficiais de instituições federais, de

entidades estatísticas e de planejamento de referência, tais como: informações do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE); Ministério da Saúde (MS); Ministério da Educação e Cultura (MEC), dentre

outros. Além destas, também foram consultadas fontes estaduais de informação

como, por exemplo, da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisa e

Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação CEPERJ), Instituto

Estadual do Ambiente – INEA e demais fontes credenciadas.

No nível municipal tomou-se como referência o site da Prefeitura da Cidade

do Rio de Janeiro e suas Secretarias Municipais, além do acervo de informações do

Armazém de Dados, do Instituto Pereira Passos, autarquia do Município do Rio de

Janeiro e em demais instituições/entidades pertinentes.

2.2 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE AMBIENTAL DA ÁREA DE INTERESSE

2.2.1 Meio Físico

O meio físico já foi abordado no capítulo 1 do presente relatório.

2.2.2 Meio Biótico

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Unidades de Conservação

De acordo com a Lei nº 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de

Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências, Unidade de

Conservação é um espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas

jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo

Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime

especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

A área de interesse para a implantação do Autódromo não está inserida em

Unidade de Conservação da Natureza, pertencente aos grupos de Proteção Integral

ou de Uso Sustentável, nas esferas Federal, Estadual ou municipal, conforme Lei nº.

9985/2000 e Decreto Federal nº 4340/2002 ou em zona de amortecimento de

Unidades de Conservação. O local dista cerca de 4,1 km do Parque Estadual da

Pedra Branca, 6,2 km da APA Gericinó-Mendanha e 8,2 km do Parque Nacional da

Tijuca.

Entretanto, segundo o inciso VIII da Lei Complementar nº 111/2011, que

dispõe sobre a Política Urbana e Ambiental do Município e institui o Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro, o Morro da

Estação, localizado no interior da área de interesse para a implantação do

Autódromo é um Sítio de Relevante Interesse Paisagístico e Ambiental. A referida

Lei entende por sítios de relevante interesse ambiental e paisagístico as seguintes

áreas, de domínio público ou privado que, por seus atributos naturais, paisagísticos,

históricos e culturais, constituam-se em referência para a paisagem da Cidade do

Rio de Janeiro, sujeitas a regime de proteção específico e a intervenções de

recuperação ambiental, para efeitos de proteção e manutenção de suas

características.

É importante ressaltar que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de

Janeiro, através da Resolução SMAC P nº183 de 07 de novembro de 2011, instituiu

um Grupo de Trabalho para discussão da implantação de Corredores Verdes no

município. No Relatório do Grupo de Trabalho uma das áreas prioritárias para a

implantação de Corredores Verdes, chamada de Corredor Maciço do Mendanha-

Maciço da Pedra Branca (via militar), engloba a área de interesse para a

implantação do Autódromo.

Ademais, foi aprovada na 100ª Reunião do Conselho Municipal de Meio

Ambiente do Rio de Janeiro (CONSEMAC) a proposta para criação do Parque

Natural Municipal de Camboatá em Deodoro, que também engloba a área de

interesse para a implantação do Autódromo.

Áreas de Preservação Permanente

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De acordo com a Lei nº 12651/2012, que dispõe sobre a proteção da

vegetação nativa, Área de Preservação Permanente – APP consiste em uma área

protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de

preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a

biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o

bem-estar das populações humanas. O relevo do local não apresenta morros ou

montanhas, nem declividades superiores a 45 graus, desta forma não apresentando

APPs relacionadas ao relevo. A maior cota encontrada na área é de 50 metros

acima do nível do mar.

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Figura 2- 1- Mapa de Unidades de Conservação no entorno da área de interesse para a implantação do Autódromo

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Figura 2- 2- Mapa hipsométrico da área de interesse para a implantação do Autódromo

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2.2.3 Corpos Hídricos

O Mapa de Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro classifica a

área em que o imóvel está situado como pertencente à Região Hidrográfica V (3),

RH V Baía de Guanabara.

Figura 2- 3 - Mapa de Regiões Hidrográficas na área do imóvel. (Fonte: Adaptado de Mapa de

Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (INEA, 2007)).

A bacia hidrográfica da Baía de Guanabara compreende uma superfície de

4.081 km², apresentando topografia diversificada, sendo constituída por planícies,

das quais se destaca uma grande depressão denominada baixada fluminense; pelas

colinas e maciços costeiros e pelas escarpas da Serra do Mar. Os divisores de

águas têm início no Pão de Açúcar e prosseguem pelas cristas da Serra da Carioca,

dos Maciços da Tijuca e Pedra Branca e pelas Serras de Madureira Mendanha,

Tinguá, do Couto, da Estrela, dos Órgãos, Macaé de Cima, Santana, Botija, Sambê,

Barro de Ouro, Sapucaia, Caçorotiba, Tiririca e Grande, tendo seu trecho final no

Morro da Viração, em Niterói, nas proximidades da Fortaleza de Santa Cruz. A Serra

dos Órgãos se estende como um paredão abrupto e contínuo, com altitudes que

oscilam entre 800 e 1800 metros chegando a ter picos que ultrapassam 2.200

metros. A distância entre a Serra do Mar e o litoral é, em média, de 40 km sendo que

o trecho mais afastado fica na região nordeste. Esta barreira orográfica é, em grande

parte, responsável pelas condições climáticas verificadas em toda a bacia. Nos

maciços litorâneos, localizados bem próximos ao mar, as altitudes são menores:

entre 400 e 1.000 metros, sendo que os localizados na região oeste – Serras da

Tijuca e da Pedra Branca são bem mais elevados que a Serra da Tiririca, que fica na

região leste.

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A área de interesse para a implantação do Autódromo é cortado por dois

corpos hídricos, o rio Calogi, ao norte e, o rio Sapopemba. Naturalmente, as

margens desses corpos hídricos são caracterizadas como APPs. Não foram

encontradas informações sobre a qualidade ambiental desses corpos hídricos.

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Figura 2- 4 - Mapa hidrográfico da área de interesse para a implantação do Autódromo

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2.2.4 Cobertura Vegetal

A área em questão está inserida no Bioma Mata Atlântica e regida pela Lei nº

11428/2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma

Mata Atlântica, onde estabelece a necessidade de conservação, proteção,

regeneração e a utilização do Bioma Mata Atlântica, patrimônio nacional.

De acordo com o Relatório de Avaliação da Vegetação do Fragmento

Florestal do Morro do Camboatá elaborado pelos pesquisadores do Instituto de

Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o remanescente de Mata Atlântica

presente na área possui grande importância para a cidade do Rio de Janeiro, uma

vez que se encontra localizado de forma estratégica entre os três grandes, Maciço

de Gericinó-Mendanha, Maciço da Pedra Branca e Maciço da Tijuca. A cobertura

florestal representa 57% da área total, totalizando cerca de 110 ha, classificados

como Floresta Ombrófila de Terras Baixas (FOTB). Essa vegetação florestal se

caracteriza como uma formação situada na faixa de altitude entre 05 e 50 metros

acima do nível do mar, com dossel atingindo até 20 metros de altura e sub-bosque

geralmente pouco denso. A composição florística possui predomínio de espécies dos

gêneros Ficus, Alchornea, Inga, Tapirira guianensis e Xylopia sericea.

Ainda, segundo o Instituto de Pesquisas, as espécies nativas mais comuns

que compõem o estrato arbóreo na área são Pseudopiptadenia contorta, Ocotea

glomerata, Astronium fraxinifolium, Anadenanthera colubrina e Xylopia sericea.

Ressalta-se a presença de espécies ameaças de extinção, como o jacarandá-

caviuna (Dalbergia nigra) e a Mollidenia glabra, presente Lista Oficial das Espécies

da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção de acordo com a Instrução Normativa nº

06/2008 do Ministério do Meio Ambiente e de espécies de ocorrência rara no estado

do Rio de Janeiro como a Ocotea glomerata.

Em relação às espécies arbóreas exóticas, o Instituto de Pesquisas Jardim do

Rio de Janeiro encontrou exemplares de: oiti (Licania tomentosa), eucalipto

(Corymbia citriodora), pataca (Dillenia indica) e jamelão (Syzygium cumini).

Dados do Relatório Ambiental de Atividades, elaborado para o licenciamento

ambiental do BRT Transbrasil, empreendimento próximo à área de interesse para a

implantação do Autódromo, demonstram a presença de 27 espécies arbóreas

distintas, sendo as mais abundantes o jerivá (Syagrus romanzoffiana) e a figueira

(Ficus religiosa).

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Figura 2- 5 - Mapa de vegetação da área de interesse para a implantação do Autódromo

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2.2.5 Fauna

De acordo com o Relatório Ambiental de Atividades, elaborado para o BRT

Transbrasil (2015), empreendimento próximo à área de interesse para a

implantação do Autódromo, foi encontrada a seguinte fauna silvestre na região.

Avifauna

A partir de uma amostragem realizada no Rio Acari foram levantadas as

seguintes espécies: Garça-branca-grande (Ardea alba), Pombão (Patagioenas

picazuro), Rolinha-roxa (Colombina talpacoti), Pombo-doméstico (Columba livia),

Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus), Andorinha-pequena-de-casa

(Pygochelidon cyanoleuca), de Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), Suiriri (Tyrannus

melancholicus), Corruíra (Troglodytes musculus), Anu-preto (Crotophaga ani) e

Galo-doméstico (Gallus gallus).

Já em levantamento realizado no trecho do Rio Sapopemba localizado

dentro do espaço do SEST/SENAI de Deodoro, foram encontradas as seguintes

espécies: Suiriri (Tyrannus melancholicus), Andorinha-pequena-de-casa

(Pygochelidon cyanoleuca), Pombo-doméstico (Columba livia), Rolinha-roxa

(Colombina talpacoti), Canário-da-terra (Sicalis flaveola), Corruíra (Troglodytes

musculus) e Tuim (Forpus xanthopterygius).

Herpetofauna

Nos pontos amostrados nos rios Acari e Sapopemba não foram

encontrados espécimes de anfíbios. Já em relação aos répteis, foi encontrado um

lagarto da espécie Salvator merianae, o Teiú. Além disso, houveram relatos da

ocorrência de jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) e Jibóia (Boa

constrictor).

Ao realizar amostragem de vegetação na área interesse para a

implantação do Autódromo, os pesquisadores do Jardim Botânico relataram que

foram informados por militares que as áreas alagadas presentes no local são

abrigo de jacarés-do-papo-amarelo (Caiman latirostris). Cabe ressaltar que essa

espécie de réptil se encontra como status de “em perigo” de acordo com a Lista

das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro.

Além disso, os pesquisadores do Instituto Jardim Botânico foram informados que

o fragmento florestal servia como área de soltura de animais silvestres

apreendidos ou capturados, como preguiças e exemplares de avifauna.

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Mastofauna

No ponto amostrado próximo ao SEST/SENAI foram encontrados rastros

de Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)) e através da vocalização foi

identificado um Sagui (Callithrix sp.). Além disso, há relato da presença de Tatu-

galinha (Dasypus novemcinctus) e de Gambá (Didelphis aurita) na região.

2.2.6 Meio Socioeconômico

Conforme já abordado a área de interesse para a implantação do

autódromo está localizada no bairro de Deodoro, cercada pelos bairros Ricardo

de Albuquerque, Guadalupe, Vila Militar e Marechal Hermes.

Próximo à área,vale ressaltar a presença do Complexo Esportivo de

Deodoro, em especial o Parque Radical do Rio, formado pelo Centro Olímpico de

BMX e pelo Estádio de Canoagem Slalom. O Parque possui área de 920.000 m²,

dos quais, aproximadamente, 490.000 m² são administrados pela municipalidade

como Parque Público com características de centro de esportes radicais.

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Figura 2- 6 – Mapa da área de interesse -

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2.3 ZONEAMENTO AMBIENTAL

A área de interesse para a implantação do Autódromo corresponde a AP 5,

região administrativa XXXIII Realengo. Esta área, conhecida como Zona Oeste, foi

tratada como última fronteira da urbanização do Rio de Janeiro. Nela, foram

mantidos, durante muito tempo, os usos agrícolas e as extensas propriedades, que

foram se extinguindo com a pressão da urbanização, a partir da década de 1960.

Atualmente apresenta um contingente significativo morando em ocupações

irregulares, loteamentos irregulares ou clandestinos e favelas.

Atualmente, a cidade possui um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Sustentável do Município do Rio de Janeiro (Lei Complementar nº 111/2011), ora em

vias de revisão. Essa lei tem como princípio norteador a melhoria da qualidade de

vida da população, garantindo o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, de

forma inclusiva e ambientalmente sustentável. De forma geral, pode-se afirmar que a

cidade do Rio de Janeiro é composta por áreas urbanizadas formais, de uso

predominantemente residencial ou misto, e áreas de ocupação informal.

Considerando as peculiaridades de cada localidade, o zoneamento da cidade foi

subdividido em quatro macrozonas no Plano Diretor, definidas a partir da avaliação

de fatores espaciais, culturais, econômicos, sociais, ambientais e de infraestrutura

urbana em função das grandes áreas diferenciadas:

Macrozona de Ocupação Controlada – O adensamento populacional e a

intensidade construtiva serão limitados, a renovação urbana estará

condicionada preferencialmente pela reconstrução ou pela reconversão de

edificações existentes e o crescimento das atividades de comércio e serviços

em locais onde a infraestrutura seja suficiente, respeitadas as áreas

predominantemente residenciais;

Macrozona de Ocupação Incentivada – O adensamento populacional, a

intensidade construtiva e o incremento das atividades econômicas e

equipamentos de grande porte serão estimulados, preferencialmente em

áreas com maior disponibilidade ou potencial de implantação de

infraestrutura;

Macrozona de Ocupação Condicionada – O adensamento populacional, a

intensidade construtiva e a instalação das atividades econômicas serão

restringidos de acordo com a capacidade das redes de infraestrutura e

subordinados à proteção ambiental e paisagística, podendo ser

progressivamente ampliados com o aporte de recursos privados;

Macrozona de Ocupação Assistida - O adensamento populacional, o

incremento das atividades econômicas e a instalação de complexos

econômicos deverão ser acompanhados por investimentos públicos em

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infraestrutura e por medidas de proteção ao meio ambiente e à atividade

agrícola.

O bairro de Deodoro onde está localizada a área de interesse para a

implantação do Autódromo é caracterizada como Macrozona de ocupação

incentivada.

O local de interesse para a implantação do Autódromo está inserido, de

acordo com o Decreto Municipal nº 322 de 3 de março de 1976, que aprova o

Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro, em: Zona Especial (ZE-

7), correspondendo a áreas de Administração e Governo, compreendendo aquelas sob

jurisdição militar; e Zona Residencial (ZR-5).

Segundo o mapa de uso e ocupação do solo, a área é formada predominantemente

por vegetação natural.

Figura 2- 7 - Zoneamento na área interesse para a implantação do Autódromo

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Figura 2- 8 - Mapa de uso e ocupação do solo na área de interesse para a implantação do Autódromo

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2.4 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA

Para caracterização do meio socioeconômico, foram considerados os bairros:

Deodoro, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, uma vez que são os que mais o

representam. Os dados apresentados foram retirados do portal do Instituto Pereira

Passos – IPP da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (Armazém de Dados do

Município) e do Censo de 2010, realizado pelo IBGE, e foram utilizados para

caracterização social e territorial sumária.

Os bairros de Guadalupe e Ricardo de Albuquerque fazem parte da Região

Administrativa – RA de Anchieta (XXII) e encontram-se na Área de Planejamento 3,

enquanto Deodoro pertence a Região Administrativa – RA de Realengo (XXXIII),

fazendo parte da AP5 e sendo o que possui maior extensão territorial (Figura 7.9).

Destaca-se a ausência de Unidades de Conservação nesses bairros.

Figura 2- 9 - Área dos bairros limítrofes ao empreendimento (Fonte: Instituto Pereira Passos –

IPP)

Guadalupe possui uma maior população quando comparado com os demais

bairros, com 47144 habitantes, sendo Deodoro o menos populoso e com o maior

número de domicílios (Figura 7.10 e Figura 7.12). Percebe-se um equilíbrio entre

pessoas do sexo masculino e feminino nos 03 (três) bairros analisados (Figura 7.11).

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Figura 2- 10 – População (Fonte: Instituto Pereira Passos - IPP)

Figura 2- 11- População por sexo (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)

Figura 2- 12 - Total de domicílios por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)

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No que se refere à educação, nota-se uma baixa quantidade de

equipamentos educacionais em todos os três bairros analisados, se comparado a

população residente. No total há apenas 04 (quatro) EDIs - Espaços de

Desenvolvimento Infantil, 01 (uma) Escola Especial Municipal, 01 (um) CIEP e 18

(dezoito) Escolas Municipais (Figura 7.13). Em relação à alfabetização, nota-se uma

maior população analfabeta no bairro de Guadalupe (Figura 7.14).

Figura 2- 13 - Equipamentos educacionais municipais por bairron (Fonte: Instituto Pereira

Passos – IPP)

Figura 2- 14 - População não alfabetizada por sexo e por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos

– IPP)

No que tange a mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de

um ano de idade), Deodoro é o bairro que apresenta o maior índice (20,20 para

1.000 nascidos vivos) e Ricardo de Albuquerque o menor. Como comparação,

destaca-se, que a taxa apresentada em Deodoro está acima da meta dos Objetivos

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de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade

infantil no Brasil deveria, em 2015, estar abaixo de 17,9 óbitos por mil.

Figura 2- 15 - Mortalidade Infantil por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)

Por fim, no tratando-se de saneamento básico, com base nos dados obtidos

no Censo de 2010 realizado pelo IBGE, a maioria dos domicílios dos bairros de

Deodoro, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque têm destinação adequada do lixo

gerado, são abastecidos de água pela rede geral de distribuição e esgoto destinado

para rede de esgoto ou pluvial.

Figura 2- 16 - Destinação do lixo por bairros (Fonte: Censo, 2010 (IBGE))

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Figura 2- 17 - Abastecimento de água nos bairros (Fonte: Censo, 2010 (IBGE))

Figura 2- 18 - Destinação do esgoto sanitário por bairros (Fonte: Censo, 2010 (IBGE))

2.4.1 Considerações finais

Os principais pontos de relevância ambiental presentes na área são a

cobertura vegetal florestal que representa 57% da área total, a presença de espécies

da flora e fauna ameaçadas de extinção e a presença de dois corpos hídricos

cortando a área.

Portanto, a partir da análise dos fatores ambientais da área de interesse para

a implantação do Autódromo, em relação aos meios físico, biótico e socioeconômico

não foram encontrados impeditivos para implantação do empreendimento no local,

desde que seja elaborado um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) bem

fundamentado visando realizar um diagnóstico técnico profundo da área, identificar e

avaliar os impactos ambientais provenientes da instalação e operação do

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empreendimento, para que posteriormente ser analisada sua viabilidade ambiental

pelo órgão ambiental competente.

2.5 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

A certificação ambiental surgiu devido à necessidade das empresas

atestarem que seus produtos e atividades se enquadram no conceito de

sustentabilidade, uma vez que a companhia se preocupa com a comunidade na qual

está inserida e com redução dos impactos ambientais de suas atividades.

No mercado existem diversos tipos de certificados ambientais dependendo

das demandas específicas da empresa. Para as atividades do Autódromo do Rio de

Janeiro são recomendáveis pelo menos dois dos certificados ambientais

identificados a seguir.

2.5.1 Certificação LEED

A certificação Leadership in Energy and Environmental Design foi criada pelo

U.S. Green Building Council (USGBC) e analisa o empreendimento do ponto de vista

da eficiência hídrica, energética, da redução dos gases de efeito estufa e do uso de

matérias renováveis. Esse tipo certificação atesta edificações que minimizam

impactos ambientais tanto na fase de construção quanto na de uso.

De acordo com a pontuação obtida o empreendimento é enquadrado em

quatro níveis: Certified, Silver, Gold e Platinum.

Com base na documentação enviada, a empresa auditora irá avaliar a

concessão da certificação. A certificação LEED é a certificação de edifícios mais

conhecida no Brasil.

2.5.2 Certificação AQUA

A Certificação Aqua de construção sustentável foi desenvolvida em 2008, a

partir da certificação francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale), e

adaptada às necessidades brasileiras. Essa certificação é utilizada em prédios e

outras edificações para garantir a qualidade ambiental na construção civil e no

ambiente construído.

A certificação consiste na avaliação de 14 (quatorze) categorias, que são

separadas em 03 (três) níveis:

Base (B): prática corrente ou regulamentar;

Boas Práticas (BP): desempenhos de boas práticas;

Melhores Práticas (MP): desempenho máximo nas operações de qualidade

ambiental.

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Ao final do processo, recebe a certificação o empreendimento que atinge o

perfil mínimo de:

3 categorias no nível Melhores Práticas;

4 categorias no nível Boas Práticas;

7 categorias no nível Base.

2.5.3 Certificação ISO 14001

Administrada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), essa

certificação é aplicada a organizações de todos os setores e atividades certificando

sistemas de gestão ambiental, visando criar um equilíbrio entre o negócio e o meio

ambiente. O objetivo do sistema de gestão ambiental é proporcionar uma estrutura

em que a instituição possa controlar seus impactos ambientais, otimizando

processos e deixando de focar apenas em função dos riscos, mas também nas

oportunidades de melhoria.

A ISO 14001:2015 tem como base o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) e

possui como focos a melhoria contínua, a prevenção da ocorrência de impactos

ambientais, o cumprimento da legislação e outros requisitos ambientais.

Para obter essa certificação, é preciso passar por uma auditoria, que irá

verificar se todos os processos da empresa estão em conformidade com os

requisitos da ISO 14001:2015 e como eles impactam o ecossistema.

2.6 DIRETRIZES PARA O LICENCIAMENTO E CUMPRIMENTO DAS

NORMAS VIGENTES

Diretrizes para o Licenciamento

Segundo a legislação ambiental vigente (Lei nº 6.938/81, Resolução

CONAMA nº 01/86, Resolução Nº CONAMA nº 237/1997, Lei Complementar nº

140/2011, etc.), toda a atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio

ambiente necessita de licenciamento ambiental. Como toda atividade construtiva,

seja ela de pequeno, médio ou grande porte, possui grande potencial degradador do

meio ambiente, a atividade deve ser, obrigatoriamente, licenciada.

O licenciamento ambiental é um processo administrativo no qual o órgão

ambiental competente avalia os impactos ambientais inerentes às obras do

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empreendimento e estabelece condições de validade, expressas nas Licenças

Ambientais, para minimizar os impactos ambientais negativos e potencializar os

positivos.

Constitui ação administrativa dos Estados, de acordo com o estabelecido no

inciso XIV do art. 8º da Lei Complementar nº 140/2011, promover o licenciamento

ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais,

efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar

degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º, que definem as

ações de competência da União e dos Municípios, respectivamente. Constitui

também ação administrativa dos Estados promover o licenciamento ambiental de

atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de

conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APA).

A Resolução CONAMA nº 237/1997, determina em seu Art. 2º, inciso 1º, que

“Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades

relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução”. No Anexo 1, por sua

vez, indica a necessidade de licenciamento para obras civis, onde enquadra-se o

empreendimento ora apresentado. Considerando o grande porte do Autódromo, a

ser instalado em Deodoro, é necessária a elaboração de Estudo de Impacto

Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental, conforme determina o Art. 3º

da mesma Resolução.

Sendo assim, o processo de licenciamento ambiental deverá ser conduzido

pelo órgão ambiental competente do Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Estadual

do Ambiente – INEA.

O processo de licenciamento ambiental, normalmente, possui 3 fases

relativas aos diferentes níveis de implementação e desenvolvimento do

empreendimento. A primeira fase consiste na Licença Prévia – LP (fase de

planejamento); a segunda fase consiste na Licença de Instalação – LI (fase de

construção); e a terceira fase consiste na Licença de Operação – LO (fase

operacional do empreendimento).

Cumprimento de normas vigentes

Este item apresenta uma análise dos dispositivos legais aplicáveis às obras

do empreendimento em questão, com foco para as questões ligadas ao processo de

licenciamento e às medidas de controle e proteção ambientais necessárias ao bom

desempenho do empreendimento.

Licenciamento Ambiental

O licenciamento ambiental foi introduzido em nosso ordenamento jurídico,

inicialmente, pela Lei nº 6.803, de 02 de julho 1980, e, posteriormente, convalidado

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pela Lei nº 6.938/81. Desta forma, o exercício de atividades potencialmente

poluidoras se dá através da obtenção de competente licença ambiental de

autoridade competente, conforme exigência da Política Nacional de Meio Ambiente

(art. 9º, IV).

O CONAMA extraiu sua competência para dispor sobre normas e critérios

para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, criando a

Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, que disciplinou as regras sobre o

licenciamento ambiental, exigindo prévio licenciamento do órgão ambiental

competente para a localização, construção, instalação, ampliação, modificação e

operação de empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores

ou capazes de causar degradação ambiental, listando quais os empreendimentos

sujeitos ao licenciamento ambiental.

Desse modo a supracitada Resolução estabeleceu o processo de

licenciamento da seguinte maneira: Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua

competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I – Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do

empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,

atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e

condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

II – Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou

atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas

e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais

condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

III – Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou

empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta

das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e

condicionantes determinados para a operação.

Conforme o art. 5º, da Resolução CONAMA nº 237/97, compete ao órgão

ambiental estadual (Estado) o licenciamento ambiental de obras ou atividades de

impactos diretos que ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municípios,

conforme leitura do dispositivo: Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual

consultar o órgão competente da União e do Distrito Federal, quando couber, o

licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental

estadual e daquelas que lhe forem delegadas pela União por instrumento legal ou

convênio.

Percebe-se assim a correta aplicação dos instrumentos, a Política Estadual

de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e da Política Nacional do Meio Ambiente, bem

como, de todo conjunto de normas do CONAMA. Vale a pena ressaltar a importância

do prévio licenciamento, em razão do Princípio da Precaução, insculpido na

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Constituição Federal, sendo considerado, desta forma, consoante a Lei de Crimes

Ambientais, Lei nº 9.605, de 13 de fevereiro de 1998, em seu art. 60 crime

ambiental, sujeitando pessoas físicas e jurídicas à pena de detenção, ou à pena de

multa (conforme Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999), ou ambas as penas

cumulativamente: Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em

qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços

potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais

competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes.

Legislação Ambiental Federal

Em seguida, listam-se os documentos legais e normativos referentes à

proteção e ao controle ambiental a nível federal.

LEIS

Lei n° 10.165/2000 – Altera a Lei n° 6.938/1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

Lei n° 6.437/1977 Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

Lei n° 7.347/1985 Institui a Ação Civil Pública como parte do processo para se efetivar a responsabilidade por danos ao meio ambiente.

Lei n° 7.797/1989 Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente (Regulamentada pelo Decreto nº 3.524/2000).

DECRETOS

Decreto nº 6.514/2008 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências.

RESOLUÇÕES Resolução CONAMA n° 09/1987 Dispõe sobre a realização de audiências públicas.

Resolução CONAMA n° 01/1988

Estabelece critérios e procedimentos básicos para a implementação do Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, previstos na Lei n° 6.938/1981.

Resolução CONAMA nº 281/2001 Dispõe sobre modelos de publicação de pedidos de licenciamento.

Resolução CONAMA nº 378/2006

Define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional para fins do disposto no inciso III, § 1º, art. 19 da Lei nº 4.771/1965, e dá outras providências.

PORTARIAS

Portaria IBAMA n° 96/1996 Dispõe sobre o Cadastro Técnico de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadores de recursos ambientais.

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PORTARIAS

Portaria IBAMA n° 15/1998 Dispõe sobre a Renovação de Registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou utilizadoras de Recursos Ambientais.

Portaria IBAMA nº 21/2008 Cria os Núcleos de Licenciamento Ambiental - NLAs.

Portaria MMA nº 204/ 2008 Cria o protocolo único do licenciamento ambiental interconectando os protocolos internos do IBAMA, da ANA e do ICMBio.

Portaria MMA nº 206/ 2008 Dispõe sobre o licenciamento ambiental municipal de atividades ou empreendimentos localizados em área urbana consolidada situada em Áreas de Proteção Ambiental – APA.

INSTRUÇÃO NORMATIVA

Instrução Normativa IBAMA nº 79/2005

Estabelece procedimentos para a aplicação da conversão de multa administrativa em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, bem como para a suspensão da sua exigibilidade, com o objetivo de cessar ou corrigir a degradação ambiental, mediante Termo de Compromisso.

Instrução Normativa IBAMA nº 96/2006

Dispõe sobre o registro no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental e no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais nos casos que especifica.

Instrução Normativa IBAMA nº 97/2006

Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental e no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais nos casos que especifica.

Instrução Normativa IBAMA nº 184/2008 Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental federal.

Instrução Normativa IBAMA nº 183/2008 Cria Sistema Informatizado do Licenciamento Ambiental - SisLic.

Poluição atmosférica e sonora

PORTARIAS

Portaria MINTER nº. 231/1976 Estabelece padrões de qualidade do ar.

Portaria nº. 092/1980

Do Ministério do Estado do Interior, estabelece padrões, critérios e diretrizes necessários ao controle dos níveis de ruído (obsoleta, ainda que não expressamente revogada).

RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 005/1989

Estabelece estratégias para o controle, preservação e recuperação da qualidade do ar, válidas para todo território nacional, através da instituição do PRONAR – Programa Nacional de Controle da Qualidade do ar.

Resolução CONAMA nº 001/1990 Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política.

Resolução CONAMA nº 002/1990 Institui o Programa Silêncio – Programa Nacional de Educação e Controle da poluição Sonora.

Resolução CONAMA nº 003/1990 Estabelece os padrões de Qualidade do Ar.

Resolução CONAMA n° 382/ 2006 Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.

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Efluentes e Água

DECRETOS

Decreto nº 50.877/1961 Dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos e oleosos nas águas interiores e litorâneas do país.

Decreto-Lei n° 7.841/1945 Dispõe sobre o Código e Águas Minerais

PORTARIAS Portaria GM/Minter nº 13/1976 Classifica por uso predominante, as águas interiores do território nacional.

RESOLUÇÃO

Resolução CNRH n°15/2001 Dispõe sobre a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras providências.

Resolução CNRH nº 58/2006 Aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 357/2005

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 397/2008

Altera o inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º, ambos do art. 34 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA nº 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.

Resíduos sólidos

LEIS

Lei nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

DECRETOS

Decreto nº 5.940/ 2006

Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

PORTARIAS

Portaria MINTER nº. 53/1979 Determina que os projetos específicos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos ficam sujeitos à aprovação do órgão estadual competente.

Portaria Ministerial nº 53/1979 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.

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RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 257/1999 Disciplina o descarte e gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias que contenham em sua composição chumbo, cádmio e mercúrio.

Resolução CONAMA nº 263/1999 Modifica o Artigo 6º da Resolução nº 257/99

Resolução CONAMA n° 275/2001 Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Resolução CONAMA nº 358/2005 Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 313/2002 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.

Resolução CONAMA nº 307/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

NORMAS

Norma ABNT NBR 10.157/1987

Fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto e operação de aterros de resíduos perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas, bem como os operadores destas instalações e populações vizinhas.

Norma ABNT NBR 12.235/1992

Fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente, aplicando-se aos resíduos perigosos classe I, conforme definido na NBR 10004.

Norma ABNT NBR 10.004/2004

Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.

Norma ABNT NBR 10.005/2004 Fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados pela ABNT NBR 10004 como classe I – perigosos – e classe II – não perigosos.

Norma ABNT NBR 10.006/2004 Fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados pela ABNT NBR 10004 como classe II A – não inertes – e classe II B – inertes.

Norma ABNT NBR 10.007/2004 Fixa as condições exigíveis para amostragem, preservação, e estocagem de amostras de resíduos sólidos.

Auditoria ambiental

RESOLUÇÕES

Resolução CONAMA nº 306/2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Resolução CONAMA nº 381/2006 Altera dispositivos da Resolução nº 306, de 05 de julho de 2002 e o Anexo II, que dispõe sobre os requisitos mínimos para a realização de auditoria ambiental.

Áreas contaminadas

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RESOLUÇÃO

Resolução CONAMA nº 420/2009

Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.

Áreas protegidas, fauna e flora

CONSTITUIÇÃO E LEIS

Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988

No seu Artigo 225, protege o meio ambiente, conceituando-o como um bem de interesse público, não distinguindo de quem seja a propriedade. Daí a importância de ser compatibilizado com o artigo 170, incisos III e VI, que prevê, como princípio do desenvolvimento econômico, a função social da propriedade e a defesa de recursos ambientais; e no §1º, incisos I, III, VI e VII, impõe ao Poder Público a obrigatoriedade de preservação e restauração dos processos ecológicos essenciais, assim como da proteção da fauna e da flora, na forma da lei, e provendo a região de manejo ecológico das espécies, assim como a definição de espaços a serem protegidos, tendo como atividade fundamental à promoção da educação ambiental.

Lei nº 4.771/ 1965 Institui o Novo Código Florestal

Lei nº 5.197/1976 Dispõe sobre a proteção à fauna.

Lei nº 6.513/ 1977 Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e dos Locais de Interesse Turístico.

Lei nº 6.902/1981 Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental.

Lei nº 6.938/1981

Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. Os artigos 2º e 4º explicitam que a finalidade da política ambiental é a compatibilização do desenvolvimento econômico com a preservação da qualidade do meio ambiente, estabelecendo dentre os seus instrumentos, a criação de espaços territoriais protegidos pelo Poder Público (inciso VI do artigo 9º). O artigo 18º transforma em Reservas ou Estações Ecológicas, ou seja, em Unidades de Conservação, as florestas e as demais formas de vegetação natural de preservação permanente, relacionadas no artigo 2º, da Lei nº. 4.771/65, que instituiu o Código Florestal.

Lei nº 7.754/1989 Estabelece medidas para proteção de florestas existentes nas nascentes dos rios.

Lei nº 9.985/2000 Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.

Lei nº 11.132/2005 Acrescenta artigo à Lei nº. 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

Lei nº 11.428/2006 Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.

Lei nº 14.228/2006 Estabelece regras específicas de proteção do bioma Mata Atlântica, inclusive no que diz respeito à aplicação da Lei de Crimes Ambientais, Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (ver item 3.1.4 adiante).

Lei nº 11.516/2007 Dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes

DECRETOS Decreto-Lei nº 221/1967 Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca.

Decreto nº 86.176/1981 Regulamenta a Lei nº. 6.513, de 20 de dezembro de 1977.

Decreto nº 89.336/1984 Dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico.

Decreto nº 750/1993 Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos

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DECRETOS estágios avançado e médio de regeneração da, e dá outras providências.

Decreto nº 4.340/2002 Regulamenta a Lei do SNUC, estabelecendo critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação.

Decreto n° 5.566/2005 Dá nova redação ao caput do art. 31 do Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta artigos da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC.

Decreto nº 5.758/2006 Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas – PNAP, seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO

Resolução CONAMA nº 008/1984

Dispõe sobre a promoção de estudos sobre possíveis usos das Reservas Ecológicas Particulares (Áreas de Preservação Permanente) e das Áreas de Relevante Interesse Ecológico elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.

Resolução CONAMA nº 004/1985 Dispõe sobre definições e conceitos sobre Reservas Ecológicas

Resolução CONAMA nº 012/1988 Dispõe sobre a declaração das ARIEs como Unidades de Conservação para efeitos da Lei Sarney

Resolução CONAMA nº 011/1987

Declara como Unidades de Conservação as categorias de Sítios Ecológicos de Relevância Cultural que menciona. Declara como Unidade de Conservação as seguintes categorias: Estações Ecológicas; Reservas Ecológicas; Áreas Proteção Ambiental; Parques; Reservas Biológicas; Florestas; Monumentos Naturais; Jardins Botânicos; Jardins Zoológicos e Hortos Florestais.

Resolução CONAMA nº 010/1988 Dispõe sobre o zoneamento ecológicoeconômico das APA’s, além de conceituar e regulamentar.

Resolução CONAMA nº 011/1990 Dispõe a revisão e elaboração de planos de manejo e licenciamento ambiental na Mata Atlântica

Resolução CONAMA nº 013/1990

Determina que cada órgão responsável por cada Unidade de Conservação defina as atividades que possam afetar a sua biota, submetendo o licenciamento de atividades situadas num raio de 10 km de ditas unidades a consultas ao respectivo órgão responsável.

Resolução CONAMA nº 006/1994 Define a vegetação primária e secundária da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro.

Resolução CONAMA nº 002/1996

Dispõe sobre a implantação de uma unidade de conservação de domínio público e uso indireto, preferencialmente uma Estação Ecológica, pela entidade ou empresa responsável por empreendimento, que causa dano destruição de florestas e outros ecossistemas.

Resolução CONAMA nº 249/1999

Aprova as Diretrizes para a Política de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Mata Atlântica, conforme publicado no Boletim de Serviço, ano V, nº. 12/98 – Suplemento, 07/01/99, do Ministério do Meio Ambiente – MMA.

Resolução CONAMA nº 303/2002 Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.

MP 2.166-67/2001 e Resolução CONAMA nº 369/2006

Definem os casos especiais para efeito de autorização da supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente – APP.

Resolução CONAMA nº 371/2006

Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação ambiental, conforme a Lei nº. 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 388/2007

Dispõe sobre a convalidação das resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006.

Resolução nº 417/2009 Dispõe sobre parâmetros básicos para definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de Restinga na Mata Atlântica e dá outras providências.

Resolução nº 406/ 2009 Estabelece parâmetros técnicos a serem adotados na elaboração,

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RESOLUÇÃO apresentação, avaliação técnica e execução de Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS com fins madeireiros, para florestas nativas e suas formas de sucessão no bioma Amazônia.

Resolução nº 423/2010

Dispõe sobre parâmetros básicos para identificação e análise da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação secundária nos Campos de Altitude associados ou abrangidos pela Mata Atlântica

Patrimônio Histórico

LEI

Lei nº 3.924/ 1961 Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.

DECRETOS Decreto-Lei nº 25/1937 Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

Decreto nº 3.551/2000 Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.

PORTARIAS

Portaria IPHAN nº 07/1988 Regulamenta os pedidos de permissão e autorização e a comunicação prévia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações arqueológicas no País.

Portaria IPHAN nº 230/2002

Estabelece a necessidade de prospecção arqueológica previamente a obras que possam afetar a integridade do patrimônio histórico e arqueológico, mesmo na ausência de registro de sítios de interesse na área diretamente afetada, em processos de licenciamento ambiental.

Normas Técnicas ABNT

NORMA ABNT

Norma ABNT – NBR 1.183 Dispõe sobre o armazenamento de resíduo.

Norma ABNT – NBR 7.500 Dispõe sobre o símbolo de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

Norma ABNT – NBR 7.501 Dispõe sobre o transporte de produtos perigosos.

Norma ABNT – NBR 7.502 Dispõe sobre transporte de cargas perigosas por classificação.

Norma ABNT – NBR 7.503 Dispõe sobre a ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos – características e dimensões

Norma ABNT – NBR 7.504 Dispõe sobre o envelope para transporte de produtos perigosos – características e dimensões.

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NORMA ABNT

Norma ABNT – NBR 8.285 Dispõe sobre o preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produto perigoso.

Norma ABNT – NBR 8.286 Dispõe sobre o emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas embalagens de produtos perigosos.

Norma ABNT – NBR 10.151/1987

Fixa as condições exigíveis para avaliação de ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade.

Norma ABNT – NBR 10.152/1987

Estabelece os níveis de ruídos para conforto acústico.

Norma ABNT – NBR 12.235/1992

Dispõe Armazenagem de Resíduos Sólidos Perigosos

Norma ABNT – NBR 10.004/2004

Estabelece a classificação de resíduos em três categorias, a saber: perigosos, não-perigosos e inertes. Define os requisitos para o gerenciamento e disposição adequada de resíduos, segundo esta classificação.

Norma ABNT – NBR 11.174 (NB 1.264)

Dispõe sobre o armazenamento de resíduo classe II – não inerte e classes III - inertes.

Norma ABNT – NBR 12.235 (NB 1.264)

Dispõe sobre o armazenamento de resíduo perigoso.

Norma ABNT – NBR 13.221. Dispõe sobre o transporte de resíduo

Norma ABNT – NBR 12.808 Estabelece a classificação de resíduo de serviço de saúde.

Norma ABNT – NBR 12.801 Estabelece a coleta de resíduo de serviço de saúde.

Normas regulamentadoras do trabalho

NORMAS DO TRABALHO

NR-1 Dispõe sobre a obrigação do Empregador em elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina, dando ciência aos empregadores.

NR-2 Inspeção prévia.

NR-4 Dispõe sobre Serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.

NR-5 Dispões sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

NR-6 Dispõe sobre os Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

NR-7 Dispõe sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

NR-8 Edificações.

NR-9 Dispõe sobre Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.

NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

NR-11 Dispõe sobre o transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.

NR-12 Dispõe sobre máquinas e equipamentos.

NR-13 Caldeiras e vasos de pressão.

NR-15 Dispõe sobre atividades e operações insalubres.

NR-16 Dispõe sobre atividades e operações perigosas.

NR-18 Dispõe sobre as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

NR-20 Dispõe sobre líquidos combustíveis e inflamáveis.

NR-21 Dispõe sobre o trabalho a céu aberto.

NR-23 Dispõe sobre a proteção contra incêndios.

NR-24 Estabelece condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

NR-25 Dispõe sobre resíduos industriais.

NR-26 Dispõe sobre a sinalização de segurança.

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NORMAS DO TRABALHO

NR-29 Dispõe sobre o regime de trabalho dos empregados das atividades de exploração, perfuração, produção e refino de petróleo, industrializado do xisto, indústria petroquímica e transporte de petróleo e seus derivados por meio de dutos.

NR-30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.

NR-32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.

NR-33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.

Legislação Ambiental Estadual

Aspectos Gerais da Constituição Estadual e da Política Estadual do Meio Ambiente

O Estado do Rio de Janeiro conta com a Política Estadual de Controle

Ambiental, instituída pela Lei Estadual nº. 5.101/2007, que trata da instalação do

Instituto Estadual do Ambiente e de seu regulamento, com a com a missão de

proteger, conservar e recuperar o meio ambiente para promover o desenvolvimento

sustentável no estado. O novo instituto, instalado em 12 de janeiro de 2009, unifica e

amplia a ação dos três órgãos ambientais vinculados à Secretaria de Estado do

Ambiente (SEA): a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema), a

Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e o Instituto Estadual de

Florestas (IEF). Ainda pela mesma lei e regulamentada pelo Decreto Estadual nº

41.628/2009, foi repartida pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA e pela a

Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA as competências licenciatória e

decisória do processo de licenciamento ambiental do estado.

Além disso, em 2009, o Decreto nº. 42.159, de 21 de dezembro, lançou o

novo Sistema de Licenciamento Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, o “SLAM”,

este Decreto traz inúmeras inovações para o processo de licenciamento ambiental

no estado, trazendo a questão da descentralização do licenciamento, redefinição de

instrumentos de controle as licença prévia (LP), a licença de instalação (LI), Licença

Prévia e de Instalação (LPI), Licença de Instalação e de Operação (LIO), a licença

de operação (LO), a Licença de Operação e Recuperação (LOR), a Licença

Ambiental Simplificada (LAS) e a Licença Ambiental de Recuperação (LAR),

tornando o processo mais eficiência e ágil.

Em seguida, apresenta-se a listagem dos principais instrumentos da

regulamentação estadual aplicável.

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CONSTITUIÇÃO

Constituição Estadual Rio de Janeiro Capítulo VIII – Do Meio Ambiente (arts. 261 a 282).

LEIS

Lei nº 1.476/1967 Dispõe sobre o despejo de óleo e lixo da Baía de Guanabara.

Lei nº 784/1984 Estabelece normas para a concessão da anuência prévia do Estado aos projetos de parcelamento do solo nas áreas de interesse especial à proteção ambiental.

Lei nº 1.700/1990 Estabelece medidas de proteção ambiental da Baía de Guanabara.

Lei nº 2.535/1996 Acrescenta dispositivos à Lei nº 1.356, de 3 de outubro de 1988, que dispõe sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos estudos de impacto ambiental.

Lei nº 2.854/1997 Fica ao Poder Executivo autorizado a instituir o Fundo Estadual de Preservação Animal – FEPAN

Lei nº 3.467/2000 Dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro.

Lei nº 1.356/1988 Dispõe sobre os procedimentos vinculados a elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto Ambiental.

Lei nº 4517/2004 Modifica a Lei 1356, de 03 de outubro de 1988, que dispõe sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos estudos de Impacto ambiental.

DECRETOS

Decreto-lei nº 134/1975 Dispõe sobre a Preservação e o Controle da Poluição do Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

Decreto nº 8.974/1986 Regulamenta a aplicação das penalidades previstas no Decreto-lei nº 134, de 16.06.75; alterado pelo Decreto nº 21.287, de 23.01.95.

Decreto nº 26912/2006 Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal e dá outras providências.

Decreto nº 40.793/2007

Disciplina o procedimento de descentralização da fiscalização e do licenciamento ambiental mediante a celebração de convênios com municípios do Estado do Rio de Janeiro que possuam órgão/entidade ambiental competente devidamente estruturado e equipado e dá outras providências.

Decreto nº 6.514/2008 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências.

RESOLUÇÕES

Resolução SEMADUR nº 95/2005

Cria a Comissão Especial para elaboração de proposta de Lei da Política Ambiental do Estado e de recomendação para a respectiva implementação, e dá outras providências.

Resolução SEMADUR nº 78/2004 Cria a Câmara de Compensação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro.

DIRETRIZES

DZ – 41.R-13

Diretriz para a implementação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Deliberação CECA nº. 2.555, de 26/11/1991 Regulamenta a realização de audiências públicas, como parte do processo de licenciamento de atividades poluidoras sujeitas à apresentação de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

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DIRETRIZES

DZ – 1841

Diretriz para o licenciamento ambiental e para a autorização do encerramento das atividades que realizem quaisquer tipos de manipulação, acondicionamento e armazenamento de combustíveis, graxas, lubrificantes e seus respectivos resíduos.

DELIBERAÇÕES

Deliberação CECA/CN nº 3.6631997

Aprova a Diretriz para a Realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

NORMAS

NA-42.R9 Pedido, recebimento e análise de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

MN-050.R-1 Classificação de atividades poluidoras

Auditoria Ambiental

LEI Lei nº 1.898/1991 Dispõe sobre a realização de Auditorias Ambientais.

DECRETO

Decreto nº 21.470A/1995 Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais.

DIRETIZ

DZ 056. R-3 Diretriz para realização de auditoria ambiental no Estado do Rio de Janeiro.

Compensação Ambiental

RESOLUÇÃO

Resolução SEMADUR nº 78/2004 Cria a Câmara de Compensação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro.

Educação Ambiental

LEI

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LEI

Lei nº 3.325/1999

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental, cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e complementa a Lei Federal nº 9.795/00 no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

DECRETO

Decreto nº 21.470B/1995 Institui a Comissão Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.

Água e Efluentes

LEIS

Lei nº 650/1983

Dispõe sobre a Política Estadual de defesa e proteção das bacias fluviais e lacustres do Rio de Janeiro. Lei nº 1.803, de 25/03/1991 Cria a Taxa de Utilização de Recursos Hídricos de Domínio Estadual – TRH.

Lei nº 1.130/1987

Define as áreas de interesse especial do Estado e dispõe sobre os imóveis de área superior a 1.000.000 m2 (um milhão de metros quadrados) e móveis localizados em áreas limítrofes de municípios, para efeito do exame e anuência prévia a projeto de parcelamento do solo para fins urbanos, a que se refere o artigo 13 da Lei nº 6.766/79.

Lei nº 3.239/1999

Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos; Cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos; Regulamenta a Constituição Estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII, e dá outras providências.

Lei nº 4.247/2003

Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Lei nº 5234/2003

Dispões sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

DECRETOS

Decreto nº 2.330/1979

Regulamenta, em parte, os Decretos-leis nº 39/1975 e nº 134/1975, institui o Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos d’Água do Estado do Rio de Janeiro, regula a aplicação de multas.

Decreto nº 25.567/1999

Confere, com exclusividade, à Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos as atribuições que menciona, relativas ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, e dá outras providências.

Decreto nº 32.862/2003 Dispõe sobre o conselho estadual de recursos hídricos do estado do rio de janeiro, instituído pela lei estadual nº 3.239/1999, revoga o decreto nº 32.225/2002 e dá outras providências.

Decreto nº 35.724/2004 Dispõe sobre a Regulamentação do art. 47 da Lei nº 3.239/1999, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FUNDRHI, e dá outras providências.

Decreto nº 40.156/ 2006

Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a regularização dos usos de água superficial e subterrânea, bem como, para ação integrada de fiscalização com os prestadores de serviço de saneamento básico, e dá outras providências.

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PORTARIAS

Portaria SERLA nº 261-A/1997 Determina normas para demarcação de faixas marginais de proteção em lagos, lagoas e lagunas e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 307/2002

Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro. Estabelece critérios gerais e procedimentos administrativos, bem como os formulários visando cadastro e requerimento, para emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 324/2003 Define a base legal para estabelecimento da largura mínima da FMP e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 385/2005

Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para emissão de autorização para perfuração de poços com a finalidade de pesquisa sobre a produção e disponibilidade hídrica para o uso de águas subterrâneas de domínio de Estado do Rio de Janeiro.

Portaria SERLA nº 462/2006

Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para regularização dos usos de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, na área de abrangência das Bacias Hidrográficas dos rios Guandu, da Guarda, e Guandu-mirim no Estado do Rio de Janeiro.

Portaria SERLA nº 479/2006

Estabelece a prorrogação do prazo para regularização dos usos de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, na área de abrangência das bacias hidrográficas dos rios Guandu, da Guarda, Guandu-Mirim no estado do Rio de Janeiro objeto da Portaria SERLA nº 462/2006 e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 555/2007

Regulamenta o Decreto Estadual nº 40.156/2006, que estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para regularização dos usos de água superficial e subterrânea pelas soluções alternativas de abastecimento de água e para a ação integrada de fiscalização com os prestadores de serviços de saneamento e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 564/2007 Define procedimentos para pagamento referente à Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.

Portaria SERLA nº 565/2007 Define mecanismos e critérios para regularização de débitos consolidados referentes à Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.

Portaria SERLA nº 567/2007

Estabelece critérios gerais e procedimentos técnicos e administrativos para cadastro, requerimento e emissão de Outorga de Direito de Uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

Portaria SERLA nº 591

Estabelece os Procedimentos Técnicos e Administrativos para Emissão da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica e de Outorga para uso de Potencial de Energia Hidráulica para aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

RESOLUÇÃO

Resolução INEA, de 24 de agosto de 2009

Define mecanismos e critérios para Regularização de Débitos Consolidados referentes à Cobrança Amigável pelo uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro. SIPROL - Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos D’Água no Estado do Rio de Janeiro.

DIRETRIZES

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DIRETRIZES

DZ-942.R-7

Estabelece as diretrizes do PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE EFLUENTES LÍQUIDOS – PROCON ÁGUA, no qual os responsáveis pelas atividades poluidoras informam regularmente à Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, por intermédio do Relatório de Acompanhamento de Efluentes Líquidos – RAE, as características qualitativas e quantitativas de seus efluentes líquidos, como parte integrante do licenciamento.

DZ-703.R-4 Roteiros para apresentação de projetos para tratamento de efluentes líquidos.

DZ-302.R-4 Usos benéficos da água – definições e conceitos gerais.

DZ-106 Diretriz de classificação dos corpos receptores da Bacia da Baía de Guanabara segundo os usos benéficos.

DZ 105.R-1 Diretriz de classificação das águas da Baía de Guanabara.

DZ 215.R-4 Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em Efluentes Líquidos de Origem Sanitária aprovada pela Deliberação CECA 4886, de 25/09/07.

NORMAS

NT-202.R-10 Critérios e padrões para lançamento de efluentes líquidos.

Áreas Protegidas, Fauna e Flora

LEIS Lei nº 2.377/1974 Cria o Parque Estadual da Pedra Branca

Lei n° 690/1983 Dispõe sobre a proteção às florestas e demais formas de vegetação natural, e dá outras providências.

Lei nº 1.315/1988 Institui a Política Florestal do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Lei nº 2.049/1992 Dispõe sobre a proibição de queimadas da vegetação no Estado do Rio de Janeiro em áreas e locais que especifica e dá outras providências.

Lei nº 2.393/95 Dispõe sobre a permanência de populações tradicionais residentes em unidades de conservação

Lei nº 3.187/1999 Cria a Taxa Florestal para viabilizar a política florestal no Estado do Rio de Janeiro. Decreto nº 31.130/2002 Regulamenta a aplicação da Taxa Florestal instituída pela Lei nº. 3.187/1999.

Lei nº 3.443/2000

Regulamenta o Art. 27 das Disposições Transitórias e os Arts. 261 e 271 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e estabelece a criação dos Conselhos Gestores para as Unidades de Conservação Estaduais e dá outras providências.

Lei nº 3.900/2002 Institui o Código Estadual de Proteção aos Animais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

DECRETOS

Decreto-Lei nº 131/1969 Demarca áreas prioritárias para a criação de Reservas Florestais Estaduais.

Decreto nº 36.930/2005 Dispõe sobre a regulamentação do Uso de Imagem nas Unidades de Conservação do Estado do Rio.

Decreto nº 39.172/2006 Institui regulamentação para utilização das Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro subordinadas à

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DECRETOS

Fundação Instituto Estadual de Florestas – IEF/RJ.

Decreto nº 40.909/2007 Dispõe sobre a RPPN como unidade de conservação de proteção integral do Estado.

PORTARIAS

Portaria SERLA nº 324/2003 Define a base legal para estabelecimento da largura mínima da FMP e dá outras providências.

Resolução SEA nº 038/2007 Dispõe sobre a regulamentação do Decreto Estadual nº 40.909/2007

DIRETRIZES

DZ.1104 Áreas protegidas a considerar no estado.

DZ.1103 Critérios de classificação das categorias gerais de áreas protegidas – Definições

DZ.1102 Categorias gerais de áreas protegidas.

Resíduos Sólidos

LEIS

Lei nº 2.011/1992 Dispõe sobre a obrigatoriedade da implantação de Programa de Redução de Resíduos.

Lei nº 2.110/1993 Cria o Sistema Estadual de Recolhimento de Pilhas e Baterias usadas.

Lei nº 4.191/2003 Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Estabelece os princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais.

RESOLUÇÃO

Resolução SEMADS nº 294/2002 Institui Comissão Consultiva de Resíduos Sólidos – CCRS.

DIRETRIZES

DZ.1310.R-7 Sistema de Manifesto de Resíduos

DZ.1311.R-4 Diretriz de Destinação de Resíduos.

DZ-949.R-0 Diretriz de implantação programa. "bolsa de resíduos"

Poluição Atmosférica e Sonora

LEI

Lei nº 4.324/2004 Poluição Sonora – Estabelece diretrizes visando a garantia da saúde auditiva da população do estado do Rio de Janeiro.

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DECRETOS

Decreto nº 779/1967 Aprova o Regulamento do Controle de Poluição Atmosférica no Estado da Guanabara.

Decreto-Lei n° 112/1969 Fixa normas de proteção contra o ruído.

DIRETRIZES

DZ-545.R-5 Diretriz de implantação do programa de autocontrole de emissões para a atmosfera – PROCON AR.

NORMAS

NT.603.R-4 Critérios e padrões de qualidade do ar ambiente.

Zoneamento Ecológico-Econômico

LEI

Lei nº 4.063/2003

Fica determinada a realização do zoneamento ecológico-econômico do Estado do Rio de Janeiro, observados, no que couber, os princípios e objetivos estabelecidos no Decreto Federal nº 4.297/2002, que estabelece os critérios para zoneamento ecológico-econômico do Brasil.

DECRETO

Decreto nº 35.034/2004 Regulamenta a Lei nº 4.063, de 02 de janeiro de 2003.

Patrimônio Histórico

LEI

Lei nº 2.217/1994

Patrimônio Público Estadual – Cabe ao Poder Executivo determinar o órgão que ficará com a responsabilidade de fazer o levantamento dos patrimônios danificados, identificação do agente causador, custo de restauração, aplicação de multas e fiscalização.

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DECRETO

Decreto Lei nº 02/1969 Patrimônio Histórico, estabelece as bases para a proteção do Patrimônio Histórico no Estado do Rio de Janeiro, com base na legislação federal específica.

Legislação Ambiental Municipal

A legislação municipal de maior interesse para o licenciamento ambiental do

empreendimento é, certamente, a que estabelece as bases para o processo de

gestão do uso e da ocupação do solo nos municípios e da área de influência. Esta

legislação é normalmente referida como legislação urbanística, que institui Planos

Diretores para cada município.

A Lei Federal nº 10.257 de 2001, Estatuto das Cidades, criou novas bases

para a legislação urbanística municipal e resultou na preparação de novos Planos

Diretores e Leis respectivas em todos os municípios cobertos pelo seu Art 41:

“Art. 41. O plano diretor é obrigatório para as cidades:

I. com mais de vinte mil habitantes;

II. integrantes de região metropolitanas e aglomerações urbanas;

III. onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos

previstos no art. 182 da Constituição Federal;

IV. integrantes de áreas de especial interesse turístico;

V. inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com

significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional”

A Lei Complementar nº 111/2011 dispõe sobre a política urbana e ambiental

do município do Rio de Janeiro, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento urbano

sustentável e dá outras providências, instituindo no Art. 5º o Plano Diretor, que é o

instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, é parte

integrante do processo de planejamento do Município, orientando as ações dos

agentes públicos e privados e determinando as prioridades para aplicação dos

recursos orçamentários e investimentos.

No Art. 70 dessa lei definem-se Áreas de Especial Interesse Ambiental (AEIA)

como aquelas destinadas à criação de Unidade de Conservação ou à Área de

Proteção do Ambiente Cultural, visando à proteção do meio ambiente natural e

cultural.

Em seguida, apresentam-se os principais dispositivos legais municipais

aplicáveis ao processo de licenciamento ambiental no município em questão.

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LEI

Lei nº 1.206/1988 Cria a Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca.

Lei Complementar n° 111/2011 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro.

DECRETO

Decreto nº 15.793/1997 Dispõe sobre a criação do Programa Rio-Diversidade – Programa de conservação das espécies raras e ameaçadas de extinção.

Decreto nº 28329/2007 Regulamenta critérios e procedimentos destinados ao Licenciamento Ambiental, à Avaliação de Impactos Ambientais e ao Cadastro Ambiental de atividades e empreendimentos.

2.7 MEDIDAS COMPENSATÓRIAS OU MITIGADORAS

Segundo a NBR ISO 14001, aspectos ambientais são entendidos como

elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem

interagir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos ambientais,

positivos ou negativos.

As obras de implantação e a própria operação do Autódromo do Rio de

Janeiro têm aspectos ambientais relevantes, que possuem potencial para causar

impactos ambientais negativos, dentre eles, destacam-se: as emissões de poluentes

para a atmosfera, a geração de efluentes líquidos, a geração de resíduos sólidos, a

geração de ruído ambiental e a remoção de vegetação nativa.

A Resolução CONAMA nº 001/1986 conceitua impacto ambiental como

qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio

ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das

atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II. as atividades sociais e econômicas;

III. a biota;

IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

V. a qualidade dos recursos ambientais.

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Como qualquer atividade antrópica, a implantação e a operação do

autódromo gerarão impactos ambientais positivos e negativos, que devem ser

potencializados, no caso dos impactos ambientais positivos e mitigados ou

compensados no caso dos impactos ambientais negativos.

Para prevenir, corrigir e compensar os impactos ambientais negativos

decorrentes das fases de planejamento, implantação e operação do

empreendimento dos impactos ambientais deve ser elaborado, de forma técnica, um

Plano Básico Ambiental (PBA) para o empreendimento, o qual irá conter a descrição

de todas as medidas mitigadoras, divididas em Programas Ambientais, relativas a

cada impacto identificado no Estudo de Impacto Ambiental. O PBA deve possuir o

seguinte conteúdo mínimo:

Programa de gestão ambiental;

Programa ambiental de construção;

Programa de monitoramento de ruídos;

Programa de resgate de fauna durante a fase de instalação;

Programa de monitoramento da fauna;

Programa de comunicação social;

Programa de supressão vegetal;

Programa de compensação ambiental;

Programa de monitoramento de qualidade das águas;

Programa de monitoramento de qualidade do ar;

Programa de gerenciamento de resíduos sólidos;

Programa de gerenciamento de efluentes líquidos;

Programa de educação ambiental.

Em seguida, apresentam-se as Medidas Mitigadoras e os Programas

Ambientais que serão desenvolvidos nas fases de construção e operação do

empreendimento.

2.7.1 Fase de Construção

Efluentes líquidos sanitários nos canteiros de obra

Medida Mitigadora:

Os efluentes líquidos sanitários serão encaminhados a um sistema de

tratamento biológico composto por fossa séptica, filtro biológico e sumidouro.

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Aumento da poluição atmosférica

Medida Mitigadora:

As áreas de trabalho serão umidificadas periodicamente, pelo menos 02

vezes por dia, com carros–pipa e os motores dos veículos e equipamentos serão

regulados frequentemente, de modo a manterem os seus níveis de emissão de

gases automotivos dentro dos padrões aceitáveis.

Aumento da poluição sonora

Medida Mitigadora:

Todos os veículos, máquinas e equipamentos serão, antes de sua utilização

na obra, vistoriados quanto aos seus componentes mecânicos, de modo a identificar

e sanar qualquer anomalia mecânica que possa gera níveis de ruído maiores do que

aqueles que normalmente produzidos pelo seu funcionamento correto.

Todas as ações de construção que estiverem nas proximidades de áreas ou

atividades que requeiram atenção especial tais como, comunidades, escolas,

hospitais e postos de saúde serão monitoradas através do Programa de Gestão

Ambiental e, conforme resultados obtidos no monitoramento serão propostas

medidas de proteção acústica.

Geração de material inaproveitável (inerte/entulho)

Medida Mitigadora:

Todo o material de obra inaproveitável será encaminhado por meio de

veículos adequados para Centrais de Tratamento de Resíduos da Construção Civil –

CTRCCs e/ou áreas que possam receber tal material que sejam devidamente

licenciadas ambientalmente.

A partir do desenvolvimento do Programa de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos será elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da

Construção Civil – PGRCC, para orientar as ações de tratamento e destinação

destes resíduos.

Geração de resíduo sólido (orgânico e infectante) no canteiro de obra

Medida Mitigadora:

Serão instalados recipientes para armazenamento adequado desses

resíduos, os quais serão coletados regularmente por empresa licenciada de coleta

extraordinária e de resíduos de saúde.

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A partir do desenvolvimento do Programa de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos será elaborado o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde –

PGRSS da obra.

Aumento de tráfego pesado

Medida Mitigadora:

Os motoristas que prestarão serviços à obra serão orientados a respeito da

sinalização viária implantada no entorno da obra e aos limites de velocidade

estabelecidos para cada local.

Será implantado um Plano de Sinalização específica da obra para auxiliar os

usuários (população), buscando minimizar esta interferência.

As obras ocorrerão em dois períodos, diurno e noturno, não só para reduzir o

tempo de execução a obra, como também para minimizar os problemas no tráfego

da área de intervenção da obra.

Modificação da drenagem existente

Medida Mitigadora:

Os encarregados de obras de drenagem serão orientados a recolherem todo

o entulho de obra resultante das atividades de implantação das novas redes pluviais

ao término de cada dia de trabalho.

Proliferação de vetores

Medida Mitigadora:

Todos os recipientes que possam acumular água, serão recolhidos e

abrigados em áreas cobertas ou obrigatoriamente dotados de tampa, assim como,

todos os produtos e materiais orgânicos que possam servir de fonte de alimento aos

roedores, serão recolhidos e armazenados de forma adequada para recolhimento da

empresa terceirizada a ser contratada para este fim.

Alteração na Flora e Fauna

Medida Mitigadora:

Esse impacto é inevitável e irreversível e não pode ser mitigado ao longo da

fase de construção. Todavia, serão implementadas medidas compensatórias a

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serem determinadas pelo órgão ambiental competente quando da solicitação de

supressão vegetal.

Acidentes de trabalho

Medida Mitigadora:

Será estimulada a criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes) que, juntamente com os setores de Engenharia de Segurança do

Trabalho e de Comunicação Social, promoverão palestras permanentes sobre riscos

de acidentes além de fiscalizarem a utilização correta dos EPIs (Equipamentos de

Proteção Individual) por parte de todos os operários.

Será desenvolvido o Programa de Gestão Ambiental – PGA, onde serão

tratadas ações voltadas as questões de segurança do trabalho e demais temas

pertinentes.

Acidentes com veículos e pedestres

Medida Mitigadora:

Todos os motoristas prestadores de serviço serão orientados pelo setor de

Comunicação Social da obra, seja por meio de palestras, seja através de cartilhas

específicas, sobre a questão dos cuidados no tráfego na área circunvizinha à

execução da obra e seus acessos.

Os mesmos terão que respeitar de forma irrestrita todo o sistema de

sinalização viária a ser implantado na obra, incluindo os limites de velocidade

estabelecidos para cada local e trechos de travessia de pedestres.

O sistema de sinalização viária da obra terá também placas com informações

específicas para pedestres, de forma a orientá-los adequadamente aos pontos

seguros de travessia.

O desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental, buscará inserir

temas pertinentes ao empreendimento nas escolas da área de influência da obra.

O desenvolvimento do Programa de Comunicação Social – PCS, será

necessário para estabelecer a interface obra-comunidade (população), buscando

estreitar a comunicação entre estes atores.

Alteração no Uso e Ocupação do Solo

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Medida Mitigadora:

Deverá ser realizada a sinalização por todo o trecho de obras e a colocação

de profissionais que auxiliem a movimentação do transito nestes locais, buscando a

minimização deste impacto.

O desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental, buscará inserir

temas pertinentes ao empreendimento nas escolas da área de influência da obra.

O desenvolvimento do Programa de Comunicação Social – PCS, será

necessário para estabelecer a interface obra-comunidade (população), buscando

estreitar a comunicação entre estes atores.

2.7.2 Fase de Operação

Impacto Viário

Medida Mitigadora:

Deverá ser implantado, nos eventos automobilísticos, o sistema de

sinalização viária para operação que terá também, placas com informações

específicas para pedestres, de forma a orientá-los adequadamente aos pontos

seguros de travessia e para os motoristas nos dias de evento.

O desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental, buscará inserir

temas pertinentes ao empreendimento nas escolas da área de influência da obra.

O desenvolvimento do Programa de Comunicação Social – PCS, será

necessário para estabelecer a interface obra-comunidade (população), buscando

estreitar a comunicação entre estes atores.

Geração de empregos

Medida Otimizadora:

Terão prioridade na ocupação dos novos postos de trabalho gerados pela

execução da obra os operários e técnicos que residirem nas comunidades

circunvizinhas ao empreendimento.

Incremento da arrecadação fiscal

Medida Otimizadora:

Não há.

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Surgimento de comércio informal

Medida Minimizadora:

Todos os funcionários da obra serão orientados sobre a verificação dos níveis

de higiene dos alimentos oferecidos e seus riscos na sua ingestão.

2.8 ESTUDO DO IMPACTO DE VIZINHANÇA

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de política

urbana, previsto pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de

2001) e, segundo este último, deve contemplar os efeitos positivos e negativos do

empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na

área e suas proximidades, e incluir no mínimo a análise das seguintes questões:

Adensamento populacional;

Equipamentos urbanos e comunitários;

Uso e ocupação do solo;

Valorização imobiliária;

Geração de tráfego e demanda por transporte público;

Ventilação e iluminação e sombreamento;

Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;

Poluição ambiental;

Risco à saúde e à vida da população.

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Contudo, é objetivo também deste trabalho, demonstrar a importância da

presente obra para a oferta de serviços à população, tais como comércio e lazer.

2.8.1 Objetivo Geral

Com objetivo de avaliar a viabilidade ambiental da implantação (construção) e

operação do empreendimento, detectando as prováveis interferências do

empreendimento, propondo medidas mitigadoras e potencializadoras, no caso de

impactos negativos e positivos respectivamente, de forma a garantir sua integração

à vizinhança.

2.8.2 Justificativa

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) configura-se como um dos

instrumentos de política urbana previsto no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001)

e tem o objetivo de viabilizar a implantação e operação e manutenção de Autódromo

Parque e as demais atividades a serem implantadas. O desenvolvimento dos

ESTUDOS considera a vocação da cidade do Rio de Janeiro de recepcionar grandes

eventos nacionais e internacionais e visa alavancar a geração de emprego e renda

na cidade, além de prover continuamente melhores serviços de educação, unidades

saúde e habitação para a população de seu entorno. Sendo ainda importante

ressaltar que o objetivo é não se falar em dispêndio de verbas municipais na

execução do objeto, mas maximização da arrecadação municipal na hipótese de ser

efetivada a aludida concessão, além de absorver o custeio e manutenção do Parque

Radical de Deodoro, eliminando custos fixos por parte da administração pública.

2.8.3 Caracterização do Empreendimento

Este item apresenta-se descrito por todo o documento em questão, utilizando

principalmente as informações fornecidas pelo “Masterplan dos Estudos”

complementado pelos demais capítulos, que subsidiaram a elaboração da avaliação

de impacto ambiental local.

2.8.4 Áreas de Interesse/Intervenção

Para o Estudo de Impacto de Vizinhança levou em consideração os limites da

área geográfica a ser afetada diretamente pelo empreendimento é normalmente

definida como aquela a ser submetida às obras de implantação do empreendimento.

Além da delimitação, essa área será caracterizada segundo suas peculiaridades e

impactos a que serão submetidas.

Qualquer empreendimento potencialmente poluidor ou causador de impacto

que seja passível de licenciamento ambiental possui uma área de abrangência do

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seu impacto. Segundo a Resolução CONAMA nº 01, de 23 de janeiro de 1986, esta

área de abrangência dos impactos ambientais é definida como Área de

Influência/intervenção, cuja delimitação dos seus limites geográficos constitui-se em

um requisito legal e fundamental para o direcionamento da coleta de dados

necessários ao embasamento do Diagnóstico Ambiental.

A seguir, a imagem mostra a delimitação da Área de Interesse/Intervenção do

empreendimento.

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Figura 2- 19 - Mapa área de interesse/intervenção para a implantação do Autódromo

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54

2.9 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Neste item encontram-se as informações e os dados físicos, biológicos e

socioeconômicos, que subsidiaram a elaboração e construção da avaliação de

impacto ambiental local.

2.9.1 Avaliação dos Impactos Ambientais

Neste capítulo estão descritos os impactos ambientais decorrentes das Fases

de Construção e Operação deste empreendimento.

A metodologia adotada busca identificar e avaliar de forma qualitativa e

quantitativa os impactos, reduzindo ao máximo a subjetividade das demais

metodologias, expressando em valor o potencial impactante do empreendimento em

questão.

Para a implementação desta metodologia foram avaliados e elaborados os

seguintes documentos:

Estudo, descrição do Projeto e escolha da localização, quando são

consideradas as alternativas tecnológicas e locacionais existentes;

Determinação das áreas diretamente afetada e seu entorno para a

elaboração do diagnóstico ambiental;

Elaboração do Diagnóstico Ambiental da área de interesse/intervenção;

E demais informações obtidas através de entrevistas com técnicos das áreas

de transporte e construção de obras.

A metodologia adota os critérios de avaliação que relacionam as alterações e

intervenções ambientais geradoras em cada meio considerado, com as

componentes ambientais que possam vir a ser afetadas na sua qualidade.

A magnitude de um Impacto é uma medida de alteração do valor de um

parâmetro ambiental mensurado por uma equipe multidisciplinar envolvida no

estudo, em termos quantitativos ou qualitativos, considerando-se, além do grau de

intensidade, a periodicidade e a amplitude temporal do impacto.

A importância de um impacto é o resultado da ponderação de um grau de

significância de um impacto ou parâmetro ambiental, tanto em relação ao fator

ambiental afetado, quanto a outros impactos.

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55

A descrição dos impactos ambientais somente é feita após o conhecimento de

todas as tendências, e estudos dos atuais componentes ambientais, podendo-se

assim, definir quais serão os mais significativos ou críticos.

Nesta metodologia são descritas todas as ações impactantes (atos

executados ou atividades que influenciam o meio) e os impactos provocados por

essas ações. É importante salientar que um mesmo impacto poderá ser decorrente

de diferentes ações e, uma mesma ação poderá gerar diferentes impactos.

Na utilização dessa metodologia, foram adotadas as seguintes definições.

Tabela 2- 1 - Efeito

Impacto Descrição

Positivo Quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.

Negativo Quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.

Tabela 2- 2 - Forma

Impacto Descrição

Direto Resultante de uma simples relação de causa e efeito.

Indireto: Resultante de uma reação secundária em relação a uma ação ou quando é parte de uma cadeia de reações.

Tabela 2- 3 - Espacial

Impacto Descrição

Local Quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações.

Regional: Quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio onde se dá a ação.

Estratégico Quando o componente ambiental afetado tem relevante interesse coletivo ou nacional.

Tabela 2- 4 - Duração

Impacto Descrição

Imediato Quando o efeito surge no instante em que se dá ação.

Médio ou Longo Prazo: Quando o impacto se manifesta certo tempo após a ação.

Tabela 2- 5 - Dinâmica

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Impacto Descrição

Temporário Quando os efeitos de uma ação têm duração determinada.

Permanente: Quando uma vez executada ação, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido.

Cíclico Quando o efeito se manifesta em intervalos de tempo determinado.

Tabela 2- 6 - Reversibilidade

Impacto Descrição

Reversível: Quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação, retorna as condições originais.

Irreversível: Quando uma vez ocorrida à ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna as suas condições originais, em um prazo previsível.

Cumulativo Quando o impacto ambiental se acumula no tempo ou no espaço, e resultam de uma combinação de efeitos decorrentes de uma ou diversas ações.

Sinergismo Quando o impacto ambiental indica à possibilidade de outros impactos se somarem ou se multiplicarem.

Magnitude é a medida da alteração ambiental, em termos qualitativos e

quantitativos, considerando o grau de intensidade, a periodicidade e a amplitude

temporal do impacto, podendo o seu grau de magnitude variar entre (1 a 5), da

seguinte forma:

Tabela 2- 7 - Grau de Magnitude

Grau de Magnitude Valor do Atributo

Muito Alta 5

Alta 4

Média 3

Baixa 2

Muito Baixa 1

Tabela 2- 8 - Grau de Intensidade

Grau de Intensidade Valor do Atributo

Muito Alta 5

Alta 4

Média 3

Baixa 2

Muito Baixa 1

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A importância é o componente afetado em relação ao todo, isto é, a

ponderação de significação de um impacto, tanto em relação ao fator ambiental

afetado quanto aos outros aspectos ambientais, podendo o seu grau de importância

variar entre (1 a 5), da seguinte forma:

Tabela 2- 9 - Grau de Importância

Grau de Importância Valor do Atributo

Muito Alta 5

Alta 4

Média 3

Baixa 2

Muito Baixa 1

A identificação dos impactos ambientais é feita de forma textual, explicando e

justificando cada uma das características atribuídas. O modelo deverá seguir a

seguinte forma de apresentação:

Tabela 2- 10 - Identificação de impactos ambientais

Impacto Avaliação

COMPONENTE/MEIO F/B/A

AÇÃO/EFEITO +/-

FORMA D/I

ESPACIAL L/R/E

DURAÇÃO I/ML

DINÂMICA T/P/C

REVERSIBILIDADE R/I/C/S

Identificação, Classificação, Medida Minimizadora e Ponderação

Fase de Construção

a. Efluentes líquidos sanitários nos canteiros de obra

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Estima-se que serão gerados diariamente cerca de 25,0 m3/dia de efluentes

líquidos sanitários, provenientes de funcionários das empresas construtoras, da

fiscalização e de pessoal de apoio.

Classificação do Impacto

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

b. Aumento da poluição atmosférica.

A movimentação de veículos e equipamentos, além das atividades de

terraplanagem em determinados pontos, aumentarão o nível de material particulado

no entorno da obra, assim como uma maior concentração de gases oriundos dos

motores à combustão.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

c. Aumento da poluição sonora

A utilização de máquinas e equipamentos e a movimentação de veículos

contribuirá para um incremento dos níveis de ruído nas circunvizinhanças da obra.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

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REVERSIBILIDADE Reversível

d. Geração de material inaproveitável (inerte /entulho)

Estima-se que as atividades da obra irão gerar aproximadamente 300.000 m³

de materiais inaproveitáveis, tais como: sobras de concreto, manilhas, pedaços de

ferro, formas etc.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

e. Geração de resíduo sólido (orgânico e infectante) no canteiro de obra

As atividades administrativas irão gerar resíduos sólidos tais como, papéis,

papelões, e material infectante, decorrente do atendimento médico de atendimentos

na enfermaria da obra.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

f. Aumento de tráfego pesado

A necessidade de caminhões e equipamento para a construção da obra,

transporte de insumos e material de bota-fora, acarretará um incremento no tráfego

na área de intervenção da obra.

Classificação do Impacto:

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IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível/Acumulativo/Sinérgico

g. Modificação da drenagem natural

As obras para implantação do empreendimento irão modificar o atual sistema

de escoamento das águas pluviais na área de influência direta da obra podendo

acarretar áreas pontuais de alagamento por bloqueio por entulhos da rede existente

antes da conclusão das obras de melhorias da drenagem local.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

h. Proliferação de vetores

A presença de latas, garrafas, latões ou recipientes de qualquer outro tipo que

possam acumular água, irá gerar focos de mosquitos. Da mesma forma, qualquer

outro material ou produto que possa servir como fonte de alimento para roedores,

criará possibilidades de disseminação de doenças na área de intervenção da obra.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Indireta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

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i. Alteração da flora e fauna

As obras de implantação do Autódromo irão resultar na supressão de uma

parcela considerável de vegetação existente na área de intervenção. Para

determinação da quantidade que será suprimido será necessário o estudo

quantitativo da vegetação existente confrontando com o projeto executivo a ser

implantando. Acrescenta-se também a ocorrência do afugentamento de aves e

demais animais de pequeno porte existentes na área.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Biótico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Indireta

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediato

DINÂMICA Temporária

REVERSIBILIDADE Irreversível

j. Acidentes de trabalho

As atividades inerentes à construção civil poderão gerar diversos tipos de

acidentes de trabalho com a população interna da obra, com comprometimento

parcial ou não da integridade física e mental dos operários. No caso, a área de

intervenção possui artefatos bélicos enterrados, onde será necessária a retirada dos

mesmos e sua devida destinação. Essa medida deverá ser acompanhada pelo

Exército Brasileiro, buscando a redução de risco de acidentes e lesão nos

trabalhadores na obra e seu entorno.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

k. Acidentes com veículos e pedestres

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A movimentação de máquinas, equipamentos e veículos gerará a

possibilidade de acidentes com veículos e pedestres na área de intervenção da

obra.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Indireto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

l. Alteração no uso e ocupação do solo

É fato que as obras de implantação do Autódromo irão resultar na

modificação do uso e as forma de ocupação do solo na área de intervenção, assim

como, em seu entorno. De forma imediata, o empreendimento causará a remoção da

vegetação no bairro de Deodoro e atração de novos comércios para o local. Esta

ação promoverá a modificação das formas de uso e ocupação do solo na localidade.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direta

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediato

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível/Acumulativo/Sinérgico

m. Geração de empregos e renda

Na fase de construção do empreendimento, estima-se que serão gerados

1.500 empregos diretos e 4.200 indiretos, acarretando em novos postos de trabalho

no município do Rio de Janeiro.

Classificação do Impacto:

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IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Irreversível

n. Incremento da arrecadação fiscal

Haverá um incremento na arrecadação de impostos municipais, estaduais e

federais ao longo da fase de construção das obras em função das contratações de

mão de obra, máquinas, equipamentos e materiais, além da prestação de diversos

serviços relacionados á construção.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Irreversível

o. Surgimento do comércio informal

A presença na área de obra de diversos trabalhadores proporcionará o

surgimento inevitável de pequeno comércio informal de bebidas e alimentos.

Classificação do Impacto:

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IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direto

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Irreversível

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Tabela 2- 11 - Classificação dos impactos – fase de construção

Nº FASE IMPACTOS MEIO

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE CONSTRUÇÃO

AÇÃO FORMA ESPACIAL DURAÇÃO DINÂMICA REVERSIBILIDADE PONDERAÇÃO

Po

sit

ivo

Neg

ati

vo

Dir

eto

Ind

ireto

Lo

cal

Reg

ion

al

Imed

iato

Méd

io o

u L

on

go

Pra

zo

Tem

po

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o

Perm

an

en

te

Reve

rsív

el

Irre

ve

rsív

el

Cu

mu

lati

vo

Sin

erg

ism

o

Mag

nit

ud

e

Inte

nsid

ad

e

Imp

ort

ân

cia

VG

1.

CO

NS

TR

ÃO

Efluentes sanitários F

-3 -2 -2 -12

2. Poluição atmosférica F

-4 -3 -3 -36

3. Poluição Sonora F

-3 -3 -3 -27

4. Material inaproveitável F

-2 -3 -2 -12

5. Resíduo Sólido (orgânico/infectante) F

-2 -2 -3 -12

6. Tráfego Pesado F

-4 -4 -4 -64

7. Drenagem natural F

-3 -3 -3 -27

8. Proliferação de vetores A

-4 -4 -4 -64

9. Alteração na Flora e Fauna B

-2 -2 -2 -8

10. Acidentes de trabalho A

-3 -2 -3 -18

11. Acidentes veículo/pedestre A

-3 -1 -3 -9

12. Alteração no Uso e Ocupação do

solo A

-3 -3 -3 -27

13. Geração de emprego A

5 5 5 125

14. Arrecadação fiscal A

3 2 3 18

15. Comércio informal A

-2 -1 -2 -4

VGR -177

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Fase de Operação

a. Melhoria dos níveis de qualidade do ar

Com o término das obras e início da operação do Autódromo, todo o

empreendimento terá o monitoramento ambiental das emissões gasosas (CO, CO2

e outros gases de combustão) além de material particulado. Resultando na melhoria

da qualidade do ar para o bairro de Deodoro.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

b. Impacto viário

A operação do Parque Autódromo poderá resulta no acrescimento de veículos

para localidade. É possível que na realização dos eventos automobilísticos ocorra

uma sobrecarga do fluxo de veículos acarretando transtornos e engarrafamentos nas

vias de acesso do empreendimento.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico/Antrópico

AÇÃO/EFEITO Negativo

FORMA Direto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

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c. Redução dos níveis de ruído

A operação do Autódromo possui a determinação de controlar e monitorar a

geração de ruído durante os eventos automobilísticos, implantado medidas

tecnológicas e estruturais quer irão minimizar/reduzir os níveis de ruídos do

empreendimento. Essas medidas permitirão a melhoria da qualidade de vida na

localidade.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

d. Melhoria do sistema de drenagem

Com a implantação e operação do Autódromo, toda a área de intervenção

receberá inúmeras melhorias no sistema de drenagem local com o

redimensionamento e adequações do sistema atual, facilitando o escoamento da

água da chuva, minimizando as frequentes inundações na área e em seu entorno,

evitando a proliferação de doenças de veiculação hídrica.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Físico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

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e. Alteração do uso e ocupação do solo

A operação do Autódromo irá resultar para o bairro de Deodoro a valoração

de imóveis, assim como, ampliar a possibilidades de negócios comerciais

revitalizando diversas áreas que não recebiam, durante certo tempo, investimentos

governamentais urbanos provocando a melhoria da estrutura urbana e adequação

do uso e ocupação do solo da região.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direta

ESPACIAL Local/Regional

DURAÇÃO Imediata/Médio

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

f. Incremento de serviços e espaços de lazer

O empreendimento Parque Autódromo, associado ao Parque Radical

representará um ganho significativo nas opções de serviços e espaços de lazer para

a população do município do Rio de Janeiro. É importante destacar que, além de

espaço de lazer também será uma oportunidade de geração de renda para os

moradores do bairro de Deodoro que receberá este equipamento público.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Local

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

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g. Geração de empregos e renda

Na fase de operação do empreendimento, estima-se que serão gerados 500

empregos diretos e 1.000 indiretos, acarretando em novos postos de trabalho no

município do Rio de Janeiro.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Irreversível

h. Incremento na arrecadação fiscal

Haverá um incremento na arrecadação de impostos municipais, estaduais e

federais ao longo da fase de operação, mediante a gestão público-privada do

empreendimento, que resultará verba para financiar as inúmeras obras e demandas

municipais previstas no planejamento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Classificação do Impacto:

IMPACTO AVALIAÇÃO

COMPONENTE/MEIO Antrópico

AÇÃO/EFEITO Positivo

FORMA Direto

ESPACIAL Regional

DURAÇÃO Imediata

DINÂMICA Temporário

REVERSIBILIDADE Irreversível

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Tabela 2- 12 - Classificação dos impactos – Fase de Operação

ME

RO

FA

SE

IMPACTOS MEIO

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE OPERAÇÃO

AÇÃO FORMA ESPACIAL DURAÇÃO DINÂMICA REVERSIBILIDADE PONDERAÇÃO

Po

sit

ivo

Ne

ga

tiv

o

Dir

eto

Ind

ire

to

Lo

ca

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gio

na

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ida

de

Imp

ort

ân

cia

VG

1. Melhoria qualidade do ar F

3 3 4 36

2. Impacto Viário F/A -3 -2 -4 -24

3. Geração de emprego e renda A

2 2 4 16

4. Redução níveis de ruído F

3 2 4 24

5. Melhoria sistema drenagem F

3 3 3 27

6. Alteração no Uso e Ocupação do Solo A

2 3 3 18

7. Incremento de Serviços e de Espaços de Lazer A

2 2 3 12

8. Incremento de Arrecadação fiscal A

3 2 3 18

VGR 260

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2.10 MEDIDAS MITIGADORAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS

As Medidas Mitigadoras e os Programas Ambientais que serão

desenvolvidos nas fases de construção e operação do empreendimento são

apresentados no item 7.5 deste documento.

2.11 CONCLUSÕES

Com base nas avaliações realizadas neste EIV, tanto por impactos

ambientais como por cenários, são feitas neste item considerações a respeito da

viabilidade.

Considerando-se as informações apresentadas neste EIV: a caracterização

geral do empreendimento, o diagnóstico ambiental, as matrizes de ponderação

dos impactos, nas fases de construção e operação.

A realização das obras do empreendimento proposto permitirá que se

estabeleça um amplo conjunto benefícios voltados ao turismo e lazer.

Oportunizando a criação de um equipamento público “Parque Autódromo” de

referência internacional, gerando melhorias urbanas a todas as classes sociais

que residem no local e representando um polo de atração turística e de negócios

para o Município ou do Estado do Rio de Janeiro.

Em resumo, a realização deste empreendimento irá contribuir, de forma

efetiva, para a melhoria da qualidade de vida da população da Cidade do Rio de

Janeiro, favorecendo o turismo no município do Rio de Janeiro.

Assim, conclui-se que a proposta de implantação, operação e manutenção

do Parque Autódromo apresenta pelo grupo proponente desta PMI, conforme o

Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, solicitado pela Prefeitura da Cidade do

Rio de Janeiro – PCRJ pode ser considerada como viável ambientalmente, sendo

recomendada a sua realização.

Procedimentos para obtenção das licenças ambientais – Carta Consulta

De acordo com o Art.10 da Resolução CONAMA nº 237/1997, o

procedimento de licenciamento ambiental obedecerá as seguintes etapas:

1. Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do

empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais,

necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à

licença a ser requerida;

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2. Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos

documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida

publicidade;

3. Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos

documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de

vistorias técnicas, quando necessárias;

4. Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental

competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da

análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados,

quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os

esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

5. Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação

pertinente;

6. Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental

competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo

haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e

complementações não tenham sido satisfatórios;

7. Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

8. Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida

publicidade.

Considerando que o empreendimento será licenciado pelo Instituto

Estadual do Ambiente – INEA e que o mesmo encontra-se na fase de

planejamento, foi realizada consulta ao Portal do Licenciamento do referido

Instituto, resultando na solicitação de Licença Prévia – LP, Autorização Ambiental

para Supressão de Vegetação e Autorização Ambiental para Intervenção em APP

com Supressão de Vegetação.

É importante destacar que para tal consulta foram apresentadas as

informações disponibilizadas até o momento e, desta forma, a consulta deverá ser

novamente realizada quando da efetivação do projeto.

A seguir, apresenta-se o resultado da consulta ao INEA.

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