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entrevista joão de barro dezembro/2007 2 Divulgação Natal e férias devem ser um es- paço para a pessoa cuidar de si, fazer o que lhe der vontade ou o que tem necessidade naquele momento, sem ter que obrigato- riamente seguir os rituais esta- belecidos. É o que pensa a psicó- loga e terapeuta familiar Martha Narvaz. Martha é doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Tem espe- cialização na área da violência doméstica pela USP. É integran- te do Centro de Estudos Psicoló- gicos sobre Meninos e Meninas de Rua (CEP-RUA/Ufrgs) e da ONG Feminista Coletivo Feminino Plu- ral de Porto Alegre. Fim de ano e Natal sem estresse JB - Como você vê a onda de consumismo que toma conta das pessoas nas festas de final de ano? Martha - O consumismo é um impera- tivo do capitalismo e que em algumas da- tas, em algumas festividades, acaba se exa- cerbando. Mas ele não é diferente de todas as outras coisas que acontecem em nossa sociedade. Nós já vivemos numa socieda- de consumista, numa sociedade em que os símbolos de poder, de status, de riqueza estão colocados em algumas coisas, em objetos, em carros, em jóias e marcas de produtos. Então, nessas datas, isso fica exacerbado, mas é algo que já perpassa a cultura o tempo inteiro. Então, nessas épo- cas isso acaba sendo como um imperativo. E essas datas que deveriam ser para se co- memorar outras coisas, não necessariamen- te a troca de presentes, como no Natal, aca- bam por ordem desse consumismo, se des- prendendo do seu valor original enquanto ritual. JB - Podemos dizer que na tenta- tiva de “zerar dívidas, emocionais e afetivas, as pessoas terminam por contrair dívidas financeiras? Martha - Uma das formas que as pes- soas acabam utilizando para preencher os seus vazios, compensar as suas frustrações é através de algum objeto, sim. Tem gente que utiliza a comida, o cigarro, a bebida ou outras drogas ilícitas, e tem gente que se utiliza das compras e acaba sendo co- mum comprar coisas de que não precisa- va, e que depois se arrepende. O que é di- ferente de tu comprares algo de que gos- tas, de que querias muito, ou de que preci- sas. Não sou contra as pessoas se presen- tearem, o que eu questiono é esse consumismo desenfreado que na verdade é para preencher alguma falta, alguma lacu- na. Daí a gente teria que se perguntar, mas falta de quê? As vezes não é falta de uma sandália nova, ou uma bolsa nova, ou ain- da, no caso dos homens, quando trocam o carro por um novo. As vezes são outras faltas e que a gente não está conseguindo identificar, não está querendo identificar, ou ainda não está podendo suprir. Então, a gente tenta compensar com os objetos pal- páveis. Na verdade a questão da compra, ou do consumismo, ela também passa por essa relação de poder, de controle. Já que eu não posso ter o emprego que eu queria, o casamento que eu queria, ou a família que eu queria, então eu vou comprar a bol- sa que eu quero, porque essa eu posso, so- bre isso eu tenho controle. Seria uma for- ma de compensar um sentimento de impo- tência em relação a outras coisas sobre as quais a gente não tem controle. JB - A mulher é mais consumista que o homem? Martha - Eu acho que não, acho que isso é mito, não conheço nenhum estudo científico para poder validar isso. São con- sumidores diferentes, talvez as mulheres consumam mais coisas de menor valor. A gente sabe que as mulheres gostam muito de sapatos e bolsas, ou de uma pequena jóia. Em compensação os homens estão cada vez mais preocupados em ter carros bonitos, caros e com as melhores tecnologias. JB - Existe o lado positivo nes- sa sensação de “zerar” o ano para iniciar o próximo? Martha - Em geral, o final de ano e as festas propiciam isso, uma certa reflexão do que foi o ano, o que se fez, se conquis- tou ou não, então tem um pouco essa cultu- ra, de na passagem de ano se fazer pro- messas e pedidos para o ano seguinte. Acho que tem alguma validade nesse sentido, na medida em que se propõe a ser um momento de reflexão, de como a gente tem levado as nossas vidas, avaliar o que foi bom e ten- tar programar mudanças para o próximo. Só que eu penso que isso deveria ser algo a ser feito ao longo de todo o ano, se não fica complicado, no final do ano ficamos com uma conta muito grande, ou seja, fi- camos com a conta de todas as ginásticas a que não fomos, de todos os livros que não lemos e de todos os parentes que não visi- tamos. JB - Por isso é comum entrar em depressão nesse período? Martha - Com certeza, porque as pes- soas se dão conta de que não realizaram as coisas que queriam. Que tentaram algu- mas coisas e foram frustradas, ou então, se dão conta de que nada de novo, de di- ferente aconteceu em suas vidas. Por isso, é importante que a gente possa fazer essa reflexão sempre ao longo do ano, ir avaliando as nossas posturas, as nossas condutas. É importante reavaliar as nossas rotas, as nossas trajetórias de vida, para não deixar tudo isso sobrecarre- gar o final de ano. As pessoas, as vezes, evitam essa reflexão porque podem se dar conta de coisas que estão tentando negar, não querem ver, por- que vão precisar ter um posicionamento. Por isso é muito comum não pararem para pensar e vão seguindo com as suas vidas, empurrando com a barriga, como se diz. Então, as pessoas devem tentar fazer a re- flexão ao longo das suas vidas, para irem diluindo esses momentos e não concentrar tudo num único só período. Por outro lado, há gente que consegue fazer do final de ano um momento de reflexão. O importante é não normatizar os comportamentos, pois as pessoas são muito complexas, e as festas de final de ano têm significado muito sin- gular para cada um de nós. Isso tem que ser respeitado. JB - O certo seria, então, não le- var isso tudo muito a sério? Martha - É, mais ou menos. Acho que devemos levar a sério, sempre na vida, a reflexão sobre como estamos vivendo a nossa vida, mas não necessariamente de que isso tenha que ser feito sempre no fi- nal do ano. Pois corremos o risco de não aproveitar as férias, de não curtir estar com as pessoas de que gostamos. Porque as fé- rias também são um momento para se co- memorar algumas coisas boas que certa- mente aconteceram durante o ano. E, se por acaso não houve esses momentos, en- tão, devemos aproveitar para estar com as pessoas de que gostamos. É importante esse momento de reflexão, mas sem tanta exi- gência, cobrança, e isso talvez seja o que deixa as pessoas um pouco deprimidas, essa exigência muito grande de ser perfeito em tudo e em todas as áreas. Devemos ser um pouco mais condescendentes, porque é uma busca, e a gente nunca vai conseguir estar absolutamente correspondendo ao ideal, pois há sempre alguma coisa que a gente não vai conseguir dar conta. Também é importante ressaltar que não é obrigação das pessoas gostarem de Natal, de Ano Novo. Tem gente que não gosta dessas fes- tas por motivos religiosos, ideológicos, políticos e afetivos. É importante respeitar isso, pois as pessoas não precisam neces- sariamente seguir sempre todos os rituais. Não existe nenhum problema com aqueles que não gostam de comemorar essas datas e a gente tem que respeitar isso. JB - E as férias, quais as dicas para repor as energias? Martha - O ritmo alucinante tem sido uma imposição da sociedade moderna, ca- pitalista, competitiva, com muita informa- ção. As coisas são muito rápidas e as ve- zes fica difícil conseguir parar. Têm pes- soas que só vão conseguir desligar do tra- balho uma semana depois, porque não têm esse exercício de parar, pensar em si, de estar mais relaxadas. Então, assim como a reflexão, esse exercício de poder relaxar, fazer coisas mais prazerosas também de- veria ser feito ao longo do ano. O ideal é que cada um pudesse ver qual é a sua ne- cessidade naquele momento. Eu tenho pa- cientes que quando entram em férias gos- tam de ficar pelo menos uma semana em casa, para organizar suas coisas, ou para não fazer nada, mesmo. As pessoas costu- mam associar férias à viagem, como se ne- cessariamente tivéssemos que ir para a praia. As pessoas deviam se perguntar, o que nesse momento vai me deixar relaxa- da? As férias deveriam ser um espaço para o sujeito cuidar de si, para fazer o que lhe der vontade ou o que tem necessidade na- quele momento. Ou seja, não precisamos necessariamente viajar nas férias. Isso pode virar uma coisa frenética, fazendo as pes- soas irem para onde não querem, só para acompanhar alguém. Férias é para a gente fazer o que tem vontade. É claro que isso é preciso ser equacionado com as pessoas que convivemos. JB - Então, não existem regras? Martha - Não, o importante é respeitar a individualidade e a singularidade das pes- soas. Elas precisam saber que não preci- sam seguir essas normas que a sociedade impõe, de forma massificada. - Esteja conectado com você, com seus sentimentos , com seu momento. Se esti- ver a fim de comemorar, comemore. Se es- tiver a fim de viajar, viaje. Enfim, faça o que for significativo para você neste momento de sua vida e não se prenda a convenções sociais. - Há pessoas e famílias que não gostam de comemorar festas de final de ano por vári- os motivos, ou que preferem fazer algo di- ferente do convencional. Devem ser res- peitadas. - Da mesma forma, férias não devem ser necessariamente para viajar para a praia. Há outras possibilidades. - Não se deixe levar pela onda consumista que transforma rituais e festas em momen- tos de puro consumo e que esvaziam os possíveis conteúdos de encontro, partilha e reflexão que tais momentos podem pro- porcionar. - Seja criativo. Invente uma forma diferen- te e divertida de trocar outras formas de presentes que podem ser bilhetes, algo feito em casa, uma poesia ou um bolo fei- to com carinho. Natal é para partilhar e es- tar com quem se gosta, não para aderir à onda consumista imposta pelo mercado. Dicas para as festas de final de ano e as férias joão de barro dezembro/2007 3 antena SANTIAGO www.apcefrs.org.br Página da Associação do Pesso- al da Caixa Econômica Federal. In- formações e uma série de serviços à dis- posição dos associados. www.feebrs.org.br Página da Federação dos Bancários do RS. www.contrafcut.com.br Página da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. www.fenae.org.br Página da Federação Nacional dos Empregados da Caixa. Página do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. www.sindbancarios.org.br www.funcef.com.br Página da Fundação dos Economiários Federais. www.moradiaecidadania.org.br Página da ONG Moradia e Cidadania dos Empregados da Caixa. ? ? ? Entrevista Psicóloga dá dicas sobre Natal e férias ....................2 GT PCS Caixa Grupo quer plano adequado à missão da Caixa ......5 Aposentados Última reunião do ano encerra com coquetel ................ 6 Plano da Caixa Empresa incentiva a aposentadoria........................ 6 Férias Colônias aguardam associados no verão............................. 7 Meio AmbienteApcef lança sacola ecológica ................................ 8 Mídia Lançamento no estado da versão brasileira do Le Monde ........... 9 JB 50 Anos Regionalização fortalece a APCEF no interior............. 10 Lazer Bandas de associados alegram festa de fim de ano ..........11 Cultura América Café estréia no Porto Verão Alegre.................11 Saúde/Caixa: eleição do Conselho Você sabia que os EUA respondem por 25% do total mundial de dióxido de car- bono liberado na atmosfera? 40% Alunos da Oficina de Tango e do Cur- so de Dança de Salão receberam certi- ficados de conclusão, no dia 4 de dezem- bro. As atividades foram oferecidas ao longo do ano pela APCEF em parceria com a Equipe Fernando Campani. O evento de entrega dos certificados ocor- reu no Galpão Crioulo da Associação e contou com a presença de integrantes da diretoria e do Núcleo de Cultura Ga- úcha da APCEF. Tango e Salão A 4ª Marcha Nacional da Classe Traba- lhadora realizada pela CUT, no dia 5 de de- zembro, teve resultados positivos. O governo federal anunciou o envio das convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) para ratificação no Con- gresso Nacional. A Convenção 151 estabe- lece como princípio de Estado a garantia de negociação coletiva no setor público. E a 158 estabelece o fim da prática da demissão sem justa causa no país. Marcha Outra conquista anunciada no encon- tro com o presidente Lula é a garantia de eleição de representante dos trabalhado- res para os conselhos de administração de todas as empresas estatais federais. O me- canismo vai ampliar a democratização nos locais de trabalho e permitir aos sindicatos que acompanhem e exerçam influência nas decisões das empresas. O governo fede- ral também prometeu abrir logo negocia- ções sobre outra importante reivindicação da 4ª Marcha: a redução da jornada de tra- balho sem redução de salários. Marcha 2 Garantia de posse O Presidente Lula foi a Breves, cidade paraense situada no arquipélago de Marajó, com pouco mais de 80 mil habitantes, fazer a entrega das primeiras autorizações de uso de terras da União para os ribeirinhos que habi- tam as margens dos rios do Norte. “Tirem uma cópia, guardem este documento, colo- quem num plástico e pendurem na parede da casa para que qualquer grileiro que chegar lá saiba que aquela terra tem dono e é reconhe- cida pelo governo federal, estadual, pela pre- feitura, pela polícia, pela justiça, para que a gente comece a garantir definitivamente o res- peito às pessoas pobres deste país.” Foram as palavras do presidente à população local. Cerca de 40% da vegetação nativa da caatinga brasileira foi devastada. As prin- cipais causas são: agricultura, cresci- mento das cidades e uso dos recursos florestais para atividades industriais. A segunda edição de 2007 da Oficina de Iniciação ao Teatro da APCEF en- cerrou no dia 10 de dezembro, com a apresentação da peça “Pecado, morte e algumas tragédias”, na Companhia de Arte, em Porto Alegre. Os dez alunos da professora Graziela Schaefer encan- taram com recortes de textos dramáti- cos gregos e brasileiros. Oficina de Teatro Dez chapas disputam o processo elei- toral para a renovação da bancada dos empregados no Conselho de Usuários do Saúde/Caixa. Os beneficiários têm até o dia 20 deste mês para votar em seus re- presentantes. O grande número de con- correntes demonstra o interesse e a preo- cupação dos empregados da Caixa com o tema saúde. A relação das chapas está na página www.apcefrs.org.br. O Conselho de Usuários do Saúde/Cai- xa é um órgão autônomo e tem como ob- jetivo acompanhar a qualidade do pro- grama Saúde/Caixa. Também existe para oferecer à empresa subsídios ao aperfei- çoamento da gestão e dos benefícios, de acordo com as normas da legislação vi- gente. Apesar de ser autônomo, o Conse- lho não é deliberativo por imposição le- gal. Os valores aportados pela Caixa para cobrir sua parte no custeio são de caráter de empresa pública e, portanto, não po- dem ter gestão paralela a da empresa. Isso faz com que o Conselho não tenha o po- der de alterar o plano na sua estrutura, o que é feito através de negociação em cam- panha salarial. A principal ação do gru- po é levantar problemas, discutir e suge- rir soluções. As soluções não acatadas pela área de recursos humanos são dis- cutidas com a empresa, por meio da Co- missão Executiva dos Empregados da Cai- xa, em mesa de negociação permanente ou durante a campanha salarial. Os representantes eleitos têm manda- tos de 36 meses. A Caixa indica cinco titu- lares e seus respectivos suplentes e os usu- ários do Saúde/Caixa, através do voto, elegem seus cinco representantes titulares, também com seus respectivos suplentes. O Conselho de Usuários do Saúde/Caixa é resultado de discussões realizadas no âmbito do GT Saúde. É um grupo paritário, composto por representantes dos empregados, dos aposentados e da Cai- xa, que foi constituído após negociações entre a direção da empresa e o movi- mento nacional dos empregados. O Saúde Caixa faz parte do acordo co- letivo, desde 2004. Em 2008 arrisque, ouse, crie, liberte, brinque, cante, reze, perdoe, sonhe, invente, mude, aprenda, namore, preserve, recicle, reivindique, abrace, viaje, caminhe, reflita, ame... A APCEF DESEJA UM NATAL FELIZ A TODOS OS SEUS ASSOCIADOS E UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES.

2 Fim de ano e Natal sem estresse - apcefrs.org.br · impõe, de forma massificada. - Esteja conectado com você, com seus sentimentos , com seu momento. Se esti-, comemore. Se es-,

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Page 1: 2 Fim de ano e Natal sem estresse - apcefrs.org.br · impõe, de forma massificada. - Esteja conectado com você, com seus sentimentos , com seu momento. Se esti-, comemore. Se es-,

entrevista joão de barro dezembro/2007 2

DivulgaçãoNatal e férias devem ser um es-paço para a pessoa cuidar de si,fazer o que lhe der vontade ou oque tem necessidade naquelemomento, sem ter que obrigato-riamente seguir os rituais esta-belecidos. É o que pensa a psicó-loga e terapeuta familiar MarthaNarvaz. Martha é doutoranda emPsicologia do Desenvolvimentopela Universidade Federal do RioGrande do Sul (Ufrgs). Tem espe-cialização na área da violênciadoméstica pela USP. É integran-te do Centro de Estudos Psicoló-gicos sobre Meninos e Meninasde Rua (CEP-RUA/Ufrgs) e da ONGFeminista Coletivo Feminino Plu-ral de Porto Alegre.

Fim de ano e Natal sem estresse

JB - Como você vê a onda deconsumismo que toma conta daspessoas nas festas de final deano?

Martha - O consumismo é um impera-tivo do capitalismo e que em algumas da-tas, em algumas festividades, acaba se exa-cerbando. Mas ele não é diferente de todasas outras coisas que acontecem em nossasociedade. Nós já vivemos numa socieda-de consumista, numa sociedade em que ossímbolos de poder, de status, de riquezaestão colocados em algumas coisas, emobjetos, em carros, em jóias e marcas deprodutos. Então, nessas datas, isso ficaexacerbado, mas é algo que já perpassa acultura o tempo inteiro. Então, nessas épo-cas isso acaba sendo como um imperativo.E essas datas que deveriam ser para se co-memorar outras coisas, não necessariamen-te a troca de presentes, como no Natal, aca-bam por ordem desse consumismo, se des-prendendo do seu valor original enquantoritual.

JB - Podemos dizer que na tenta-tiva de “zerar dívidas, emocionaise afetivas, as pessoas terminampor contrair dívidas financeiras?

Martha - Uma das formas que as pes-soas acabam utilizando para preencher osseus vazios, compensar as suas frustraçõesé através de algum objeto, sim. Tem genteque utiliza a comida, o cigarro, a bebidaou outras drogas ilícitas, e tem gente quese utiliza das compras e acaba sendo co-mum comprar coisas de que não precisa-va, e que depois se arrepende. O que é di-ferente de tu comprares algo de que gos-tas, de que querias muito, ou de que preci-sas. Não sou contra as pessoas se presen-tearem, o que eu questiono é esseconsumismo desenfreado que na verdade épara preencher alguma falta, alguma lacu-na. Daí a gente teria que se perguntar, masfalta de quê? As vezes não é falta de umasandália nova, ou uma bolsa nova, ou ain-da, no caso dos homens, quando trocam ocarro por um novo. As vezes são outrasfaltas e que a gente não está conseguindoidentificar, não está querendo identificar,ou ainda não está podendo suprir. Então, agente tenta compensar com os objetos pal-

páveis. Na verdade a questão da compra,ou do consumismo, ela também passa poressa relação de poder, de controle. Já queeu não posso ter o emprego que eu queria,o casamento que eu queria, ou a famíliaque eu queria, então eu vou comprar a bol-sa que eu quero, porque essa eu posso, so-bre isso eu tenho controle. Seria uma for-ma de compensar um sentimento de impo-tência em relação a outras coisas sobre asquais a gente não tem controle.

JB - A mulher é mais consumistaque o homem?

Martha - Eu acho que não, acho queisso é mito, não conheço nenhum estudocientífico para poder validar isso. São con-sumidores diferentes, talvez as mulheresconsumam mais coisas de menor valor. Agente sabe que as mulheres gostam muitode sapatos e bolsas, ou de uma pequenajóia. Em compensação os homens estãocada vez mais preocupados em ter carrosbonitos, caros e com as melhorestecnologias.

JB - Existe o lado positivo nes-sa sensação de “zerar” o ano parainiciar o próximo?

Martha - Em geral, o final de ano e asfestas propiciam isso, uma certa reflexãodo que foi o ano, o que se fez, se conquis-tou ou não, então tem um pouco essa cultu-ra, de na passagem de ano se fazer pro-messas e pedidos para o ano seguinte. Achoque tem alguma validade nesse sentido, namedida em que se propõe a ser um momentode reflexão, de como a gente tem levado asnossas vidas, avaliar o que foi bom e ten-tar programar mudanças para o próximo.Só que eu penso que isso deveria ser algoa ser feito ao longo de todo o ano, se nãofica complicado, no final do ano ficamoscom uma conta muito grande, ou seja, fi-camos com a conta de todas as ginásticas aque não fomos, de todos os livros que nãolemos e de todos os parentes que não visi-tamos.

JB - Por isso é comum entrar emdepressão nesse período?

Martha - Com certeza, porque as pes-soas se dão conta de que não realizaram as

coisas que queriam.Que tentaram algu-mas coisas e foramfrustradas, ou então,se dão conta de quenada de novo, de di-ferente aconteceuem suas vidas. Porisso, é importanteque a gente possafazer essa reflexãosempre ao longo doano, ir avaliando asnossas posturas, asnossas condutas. Éimportante reavaliaras nossas rotas, asnossas trajetórias devida, para não deixartudo isso sobrecarre-gar o final de ano. As

pessoas, as vezes, evitam essa reflexãoporque podem se dar conta de coisas queestão tentando negar, não querem ver, por-que vão precisar ter um posicionamento.Por isso é muito comum não pararem parapensar e vão seguindo com as suas vidas,empurrando com a barriga, como se diz.Então, as pessoas devem tentar fazer a re-flexão ao longo das suas vidas, para iremdiluindo esses momentos e não concentrartudo num único só período. Por outro lado,há gente que consegue fazer do final de anoum momento de reflexão. O importante énão normatizar os comportamentos, pois aspessoas são muito complexas, e as festasde final de ano têm significado muito sin-gular para cada um de nós. Isso tem queser respeitado.

JB - O certo seria, então, não le-var isso tudo muito a sério?

Martha - É, mais ou menos. Acho quedevemos levar a sério, sempre na vida, areflexão sobre como estamos vivendo anossa vida, mas não necessariamente deque isso tenha que ser feito sempre no fi-nal do ano. Pois corremos o risco de nãoaproveitar as férias, de não curtir estar comas pessoas de que gostamos. Porque as fé-rias também são um momento para se co-memorar algumas coisas boas que certa-mente aconteceram durante o ano. E, sepor acaso não houve esses momentos, en-tão, devemos aproveitar para estar com aspessoas de que gostamos. É importante essemomento de reflexão, mas sem tanta exi-gência, cobrança, e isso talvez seja o quedeixa as pessoas um pouco deprimidas, essaexigência muito grande de ser perfeito emtudo e em todas as áreas. Devemos ser umpouco mais condescendentes, porque é umabusca, e a gente nunca vai conseguir estarabsolutamente correspondendo ao ideal,pois há sempre alguma coisa que a gentenão vai conseguir dar conta. Também éimportante ressaltar que não é obrigaçãodas pessoas gostarem de Natal, de AnoNovo. Tem gente que não gosta dessas fes-tas por motivos religiosos, ideológicos,políticos e afetivos. É importante respeitarisso, pois as pessoas não precisam neces-sariamente seguir sempre todos os rituais.Não existe nenhum problema com aqueles

que não gostam de comemorar essas datase a gente tem que respeitar isso.

JB - E as férias, quais as dicas pararepor as energias?

Martha - O ritmo alucinante tem sidouma imposição da sociedade moderna, ca-pitalista, competitiva, com muita informa-ção. As coisas são muito rápidas e as ve-zes fica difícil conseguir parar. Têm pes-soas que só vão conseguir desligar do tra-balho uma semana depois, porque não têmesse exercício de parar, pensar em si, deestar mais relaxadas. Então, assim como areflexão, esse exercício de poder relaxar,fazer coisas mais prazerosas também de-veria ser feito ao longo do ano. O ideal éque cada um pudesse ver qual é a sua ne-cessidade naquele momento. Eu tenho pa-cientes que quando entram em férias gos-tam de ficar pelo menos uma semana emcasa, para organizar suas coisas, ou paranão fazer nada, mesmo. As pessoas costu-mam associar férias à viagem, como se ne-cessariamente tivéssemos que ir para apraia. As pessoas deviam se perguntar, oque nesse momento vai me deixar relaxa-da? As férias deveriam ser um espaço parao sujeito cuidar de si, para fazer o que lheder vontade ou o que tem necessidade na-quele momento. Ou seja, não precisamosnecessariamente viajar nas férias. Isso podevirar uma coisa frenética, fazendo as pes-soas irem para onde não querem, só paraacompanhar alguém. Férias é para a gentefazer o que tem vontade. É claro que isso épreciso ser equacionado com as pessoas queconvivemos.

JB - Então, não existem regras?Martha - Não, o importante é respeitar

a individualidade e a singularidade das pes-soas. Elas precisam saber que não preci-sam seguir essas normas que a sociedadeimpõe, de forma massificada.

- Esteja conectado com você, com seussentimentos , com seu momento. Se esti-ver a fim de comemorar, comemore. Se es-tiver a fim de viajar, viaje. Enfim, faça o quefor significativo para você neste momentode sua vida e não se prenda a convençõessociais.- Há pessoas e famílias que não gostam decomemorar festas de final de ano por vári-os motivos, ou que preferem fazer algo di-ferente do convencional. Devem ser res-peitadas.- Da mesma forma, férias não devem sernecessariamente para viajar para a praia. Háoutras possibilidades.- Não se deixe levar pela onda consumistaque transforma rituais e festas em momen-tos de puro consumo e que esvaziam ospossíveis conteúdos de encontro, partilhae reflexão que tais momentos podem pro-porcionar.- Seja criativo. Invente uma forma diferen-te e divertida de trocar outras formas depresentes que podem ser bilhetes, algofeito em casa, uma poesia ou um bolo fei-to com carinho. Natal é para partilhar e es-tar com quem se gosta, não para aderir àonda consumista imposta pelo mercado.

Dicas para as festas definal de ano e as férias

joão de barro dezembro/2007 3antena

SANTIAGO

www.apcefrs.org.brPágina da Associação do Pesso-

al da Caixa Econômica Federal. In-formações e uma série de serviços à dis-posição dos associados.

www.feebrs.org.brPágina da Federaçãodos Bancários do RS.

www.contrafcut.com.brPágina da Confederação Nacional dos

Trabalhadores do Ramo Financeiro.

www.fenae.org.brPágina da Federação Nacionaldos Empregados da Caixa.

Página do Sindicato dos Bancáriosde Porto Alegre.

www.sindbancarios.org.br

www.funcef.com.brPágina da Fundação dosEconomiários Federais.

www.moradiaecidadania.org.brPágina da ONG Moradia e Cidadania dosEmpregados da Caixa.

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Entrevista Psicóloga dá dicas sobre Natal e férias ....................2GT PCS Caixa Grupo quer plano adequado à missão da Caixa ......5Aposentados Última reunião do ano encerra com coquetel ................6Plano da Caixa Empresa incentiva a aposentadoria........................6Férias Colônias aguardam associados no verão.............................7Meio Ambiente Apcef lança sacola ecológica ................................8Mídia Lançamento no estado da versão brasileira do Le Monde ...........9JB 50 Anos Regionalização fortalece a APCEF no interior.............10Lazer Bandas de associados alegram festa de fim de ano ..........11Cultura América Café estréia no Porto Verão Alegre.................11

Saúde/Caixa: eleição do Conselho

Você sabia que os EUA respondem por25% do total mundial de dióxido de car-bono liberado na atmosfera?

40%

Alunos da Oficina de Tango e do Cur-so de Dança de Salão receberam certi-ficados de conclusão, no dia 4 de dezem-bro. As atividades foram oferecidas aolongo do ano pela APCEF em parceriacom a Equipe Fernando Campani. Oevento de entrega dos certificados ocor-reu no Galpão Crioulo da Associação econtou com a presença de integrantesda diretoria e do Núcleo de Cultura Ga-úcha da APCEF.

Tango e Salão

A 4ª Marcha Nacional da Classe Traba-lhadora realizada pela CUT, no dia 5 de de-zembro, teve resultados positivos. O governofederal anunciou o envio das convenções 151e 158 da OIT (Organização Internacional doTrabalho, da ONU) para ratificação no Con-gresso Nacional. A Convenção 151 estabe-lece como princípio de Estado a garantia denegociação coletiva no setor público. E a 158estabelece o fim da prática da demissão semjusta causa no país.

Marcha

Outra conquista anunciada no encon-tro com o presidente Lula é a garantia deeleição de representante dos trabalhado-res para os conselhos de administração detodas as empresas estatais federais. O me-canismo vai ampliar a democratização noslocais de trabalho e permitir aos sindicatosque acompanhem e exerçam influência nasdecisões das empresas. O governo fede-ral também prometeu abrir logo negocia-ções sobre outra importante reivindicaçãoda 4ª Marcha: a redução da jornada de tra-balho sem redução de salários.

Marcha 2

Garantia de posseO Presidente Lula foi a Breves, cidade

paraense situada no arquipélago de Marajó,com pouco mais de 80 mil habitantes, fazer aentrega das primeiras autorizações de uso deterras da União para os ribeirinhos que habi-tam as margens dos rios do Norte. “Tiremuma cópia, guardem este documento, colo-quem num plástico e pendurem na parede dacasa para que qualquer grileiro que chegar lásaiba que aquela terra tem dono e é reconhe-cida pelo governo federal, estadual, pela pre-feitura, pela polícia, pela justiça, para que agente comece a garantir definitivamente o res-peito às pessoas pobres deste país.” Foramas palavras do presidente à população local.

Cerca de 40% da vegetação nativa dacaatinga brasileira foi devastada. As prin-cipais causas são: agricultura, cresci-mento das cidades e uso dos recursosflorestais para atividades industriais.

A segunda edição de 2007 da Oficinade Iniciação ao Teatro da APCEF en-cerrou no dia 10 de dezembro, com aapresentação da peça “Pecado, morte ealgumas tragédias”, na Companhia deArte, em Porto Alegre. Os dez alunosda professora Graziela Schaefer encan-taram com recortes de textos dramáti-cos gregos e brasileiros.

Oficina de Teatro

Dez chapas disputam o processo elei-toral para a renovação da bancada dosempregados no Conselho de Usuários doSaúde/Caixa. Os beneficiários têm até odia 20 deste mês para votar em seus re-presentantes. O grande número de con-correntes demonstra o interesse e a preo-cupação dos empregados da Caixa como tema saúde. A relação das chapas estána página www.apcefrs.org.br.

O Conselho de Usuários do Saúde/Cai-xa é um órgão autônomo e tem como ob-jetivo acompanhar a qualidade do pro-grama Saúde/Caixa. Também existe paraoferecer à empresa subsídios ao aperfei-çoamento da gestão e dos benefícios, deacordo com as normas da legislação vi-gente. Apesar de ser autônomo, o Conse-lho não é deliberativo por imposição le-gal. Os valores aportados pela Caixa paracobrir sua parte no custeio são de caráterde empresa pública e, portanto, não po-dem ter gestão paralela a da empresa. Issofaz com que o Conselho não tenha o po-der de alterar o plano na sua estrutura, o

que é feito através de negociação em cam-panha salarial. A principal ação do gru-po é levantar problemas, discutir e suge-rir soluções. As soluções não acatadaspela área de recursos humanos são dis-cutidas com a empresa, por meio da Co-missão Executiva dos Empregados da Cai-xa, em mesa de negociação permanenteou durante a campanha salarial.

Os representantes eleitos têm manda-tos de 36 meses. A Caixa indica cinco titu-lares e seus respectivos suplentes e os usu-ários do Saúde/Caixa, através do voto,elegem seus cinco representantes titulares,também com seus respectivos suplentes. OConselho de Usuários do Saúde/Caixa éresultado de discussões realizadas noâmbito do GT Saúde. É um grupoparitário, composto por representantes dosempregados, dos aposentados e da Cai-xa, que foi constituído após negociaçõesentre a direção da empresa e o movi-mento nacional dos empregados. OSaúde Caixa faz parte do acordo co-letivo, desde 2004.

Em 2008arrisque, ouse, crie, liberte, brinque, cante, reze,perdoe, sonhe, invente, mude, aprenda, namore,

preserve, recicle, reivindique, abrace, viaje,caminhe, reflita, ame...

A APCEF DESEJA UM NATAL FELIZ A TODOSOS SEUS ASSOCIADOS E UM ANO NOVO

CHEIO DE REALIZAÇÕES.

Page 2: 2 Fim de ano e Natal sem estresse - apcefrs.org.br · impõe, de forma massificada. - Esteja conectado com você, com seus sentimentos , com seu momento. Se esti-, comemore. Se es-,

joão de barro dezembro/2007 4editorial

Esta edição do João de Barro fechou naredação no dia 11 de dezembro de 2007.

GESTÃO 2006-2009Presidenta: Célia Margit ZinglerVice-presidente: Marcelo Marimon Gonçalves

DIRETORIA EXECUTIVATITULARESAposentados, Saúde e Previdência: Amanda AngélicaGonzales CardosoComunicação: Marcos Leite de Matos TodtCultura: Almeri Espíndola de SouzaEsportes: Ricardo Luis da Rocha ChristinoPatrimônio: Paulo Ricardo BelottoRelações de Trabalho: Tiago Vasconcellos PedrosoSocial e Lazer: Andrea Lima SpinelliSUPLENTES: Francisco de Assis Kuhn Magalhães,Felisberto Machado de Souza, Gilmar Cabral Aguirre,Jailson Bueno Prodes, Vera Lúcia Reck de Araújo, PauloCésar Ketzer, Ruben Danilo de Albuquerque Pickrodt,Sandro Dias Fernandes, Sérgio Aveline Squeff.CONSELHO FISCALTITULARES: Presidente: Claudio Morais Soares. Secre-tário Geral: Guaracy Padilha Gonçalves. Geraldo OtoniXavier Brochado.SUPLENTES: Celso Danieli, Marisa Zancan Godoy, SandraMaria FariaCONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Ricardo Luiz Müller; Secretário Geral: PauloDaisson Gregório Casa Nova.Regional Porto Alegre TITULARES: Carlos Alberto Träsel,Cláudio Stern da Cunha Filho, Devanir Camargo da Silva,Maria Regina Pereira Figueiró, Maristela da Rocha, PauloDaisson Gregório Casa Nova. SUPLENTES: Jorge Peixotode Mattos, Juarez Machado de Oliveira, Marcela Nunes deAguiar, Renato de Castro Becker, Volmar Fernando AlvesDal Santo. Alto Uruguai: Ricardo Luiz Müller, Vanda MariaBianzin Grzeidak. Centro: Marcelo Husek Carrion, AthosRonaldo Miralha da Cunha. Fronteira Oeste: Jefferson Arau-jo da Silva, Flávio Dornelles Paré. Fronteira Sul: VilmarVallenoto da Silva, Vagner Kobe Braga. Litoral Norte: NeiGlades de Francisco, Carmem Rejane Ramos. Litoral Sul:Jonas Aguiar, Marco Antônio Botelho Gomes. Missões: Mo-acir Scheuer Deves, Marcos Maicá. Passo Fundo: PauloCésar Kunzler, Régis Moreno Nogueira Santos. Serra: Mar-cos Mazzutti de Castro, Marcos Alexandre Streck. Sul: Cristinade Souza Gularte, Luiz Antonio Reck de Araújo. Vale doParanhana: João Alberto Holsbach, Dirceu D’Ávila Sampaio.Vale do Rio Pardo: Gilberto Castoldi, Adroaldo SchmidtCarlos. Vale do Taquari: Rafael Reckziegel, Luiz AntônioSieben. Vale dos Sinos: Nestor Francisco Imhoff, OdenarCorrêa de Souza.COORDENADORES DAS REGIONAISAltivo Goularte Rodrigues (Centro); Ricardo Luiz Sulzbach(Vale do Taquari); Carmem Rejane Ramos (Litoral Norte);Cláudio Batista Rodrigues Osório (Fronteira Oeste), JoãoBruno Schmitz (Vale do Paranhana); Paulo Cesar Reis Pe-reira (Missões); Evandro de Moura Hahn (Passo Fundo);Luiz Roberto Portantiolo (Sul); Jonas Aguiar (Litoral Sul); CleoFernandes Rodrigues (Fronteira Sul); Nilson Roque Urban(Vale do Rio dos Sinos); Deise Fátima Pauletti (Alto Uru-guai); João Aristeu Moraes de Oliveira (Vale do Rio Pardo);Vladimir Tadeu Bettiol (Serra).

joão de barroJornal da Associação do Pessoal da CaixaEconômica Federal do Rio Grande do SulCONSELHO EDITORIAL: Almeri Souza, Amanda Car-doso, Andrea Spinelli, Célia Zingler, Marcelo Marimon, Mar-cos Todt, Tiago Vasconcellos.PRODUÇÃO (Projeto Gráfico, reportagem, edição, foto-grafia, diagramação e composição):

Rua José do Patrocínio, 721/201, Porto Alegre, RS, CEP90050-003. Fone 51 3221 2829 Fax 51 3211 0773.E-mail: [email protected]ção e reportagem: Jair Giacomini (RJP 7844), JosianePicada (RPJ 6486) e Carla Rossa (RJP 7866).Ilustrações: Elias Monteiro Charge: Santiago

Fotolito e Impressão: Gazeta do SulTiragem: 8500 exemplares Periodicidade: mensalDistribuição gratuita para associados da APCEFOs artigos assinados publicados no João de Barro não refletemnecessariamente o pensamento da diretoria da APCEF.

Avenida Coronel Marcos, 851,Bairro IpanemaPorto Alegre - RS -CEP: 91.760-000Fone: 51 3268.1611Fax: 51 3268.2700E-mail: [email protected]

ASSESSORIAJURÍDICA

AGENDA APCEF

A APCEF oferece aos seus associados asses-soria jurídica em diferentes áreas, através de doisescritórios de advocacia. Além disso, os associa-dos podem marcar horário nos plantões semanais.Para atendimento, é necessário agendar horárionos telefones indicados abaixo.

Direito SocialDefesa Administrativa,Seguro Jurídico, Previdência51 3227 [email protected]ão: quintas-feiras, das 14h às 17h40minRua Andrade Neves, 159, 11º andar.

Advocacia Fagundes, Meyer, SchneiderAções Trabalhistas,Tíquetes e Cesta-Alimentaçãoaposentados e ativos51 3595 477551 3268-1611 (para agendar horário)Plantão: Quintas-feiras, na APCEFdas 16h às 18h, [email protected]

Os 50 anos do João de BarroChegamos à edição de dezembro do

jornal João de Barro. Ao mesmo tempo emque nos despedimos de 2007, festejamostambém o mês exato em que há cinqüentaanos nascia o jornal da APCEF. Neste meioséculo de vida, incontáveis experiênciaspolíticas, sociais, culturais e esportivaspassaram pelas páginas do João de Barro.Cinqüenta anos de existência de umperíodico no Brasil merece mais do quecomemorações, inspira respeito e homena-gens, principalmente sendo ele um jornalde entidade.

A informação é um elemento fundamen-tal para que se possa participar com cons-ciência e posicionamento. E não apenasna condição de trabalhadores da Caixa eassociados da APCEF, mas também en-quanto brasileiros, gaúchos e cidadãos planetári-os. Este foi o papel desempenhado pelo JB durantetodos estes anos. Noticiar nossas lutas específicas,mas acima de tudo promover o espírito de partici-pação consciente e crítica entre colegas, sempre embusca da democratização nas relações interpessoaise de trabalho.

Quando circulou pela primeira vez em dezembrode 1957, o João de Barro já mostrou a sua forçajunto aos trabalhadores da Caixa, com a manchetede capa: "Torna-se realidade o serviço de assistên-cia social dos economiários". E a partir de então,nosso jornal não se afastou mais do ideal de dar ecoà voz de uma categoria com pouco ou nenhum espa-ço na grande imprensa para se manifestar.

Aqui podemos tratar de nossas lutas políticascom liberdade e aprofundamento. Nestas páginastemos a garantia de que nossas críticas contra in-justiças sociais e à nossa categoria têm ressonân-cia. Bem como nossa indignação contra governos

imperialistas, autoritários ou anti-democráticosAqui, nossos leitores têm acesso aos resultados bonse ruins de nossas reivindicações. Não foi por aca-so que o pássaro joão-de-barro foi escolhido parasímbolo da APCEF. Em sua primeira edição, em1957, inspirado texto poético já dizia que o jornal,assim como a ave do pampa, "quer ser para todosos colegas o vizinho mais próximo, constante eprestimoso nas horas de alegria ou de amargura".Também é pelas páginas do JB que os bancários eassociados se interam das festas e atividades cultu-rais, sociais e esportivas da APCEF.

Enfim, o João de Barro não apenas registrounossos feitos, mas foi também protagonista de nossaincansável luta em tornar e manter a Caixa um bancopúblico, a serviço do social e dos pequenos empreen-dedores brasileiros. Parabéns, JB! Esperamos que tuaexistência, assim como a da Caixa na condição debanco público e a da APCEF como entidade repre-sentativa de todos os associados, tenha vida longa.

Capa da primeira edição do João de Barro Capa da edição de novembro deste ano

Terças-feiras, 20 horas,no Galpão Crioulo da APCEFEncontro do Núcleode Cultura Gaúcha

Dezembro20 - Apresentação da peça América Café, na PolíciaFederal, Ipiranga 1365, Porto Alegre às 19h.

Janeiro22,23 e 24 - Espetáculo da peça América Café noPorto Verão Alegre, na Sala Carlos Carvalho, da Casa deCultura Mário Quintana, em Porto Alegre, às 20h.

www.apcefrs.org.brVisite o sítio da APCEF e

fique por dentro das últimas notíciasda sua Associação.

joão de barro dezembro/2007 5em pauta

O mais avançado do país

O vice-presidente da Fe-deração Nacional dasAssociações do Pes-

soal da Caixa (Fenae), PedroEugênio Beneduzzi esteve pre-sente na reunião do grupo detrabalho para elaboração do Pla-no de Cargos e Salários dos em-pregados da Caixa (GT PCSCaixa), no dia 28 de novembro.Pedro Eugênio fez uma expla-nação sobre as variáveis dentroda unificação de tabelas. Alter-nativas elaboradas pelo Depar-tamento Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconômicos(Dieese) e pela Fenae. Assimcomo o GT PCS, o vice-presi-dente da Fenae considera im-portante que a discussão não seencerre na apresentação deuma nova tabela, que deve apon-tar para o fim de distorções nasremunerações, como é o casodas carreiras de Técnicos Ban-cários (TBs) e escriturários.Para o GT, um plano de cargosnão pode se limitar a valores,deve pensar em construir umaproposta voltada aos interessesgerais dos trabalhadores e nãose limitar a analisar a propostada Caixa. Pedro Eugênio disseque as discussões sobre PCS noRS são as mais avançadas dopaís. O grupo de trabalho defen-

Grupo de trabalho defende a construção de um plano adequado à missão da Caixa como banco público.

GT PCS CAIXA

de que seja apresentado umcontraponto ao modelo de PCS,que o banco promete apresen-tar em 20 de dezembro.

A pauta unificação de tabe-las dos planos de 1989 e 1998gerou ofício da Federação dosBancários do RS (Feeb/RS), su-gerindo que a Comissão não de-fenda nenhuma proposta de uni-ficação de tabelas que não te-nha sido objeto de discussão eaprovação em instância nacio-nal representativa dos emprega-dos da Caixa. No documento, aFeeb reitera a sugestão de que

a Contraf/CUT oriente os sin-dicatos filiados a construíremgrupos de trabalho semelhantesao formado no Rio Grande doSul para discutir com profundi-dade o tema. A Federação de-fende ainda a realização do Con-gresso Nacional dos Emprega-dos da Caixa (Conecef) emmarço, para que seja apreciadaa proposta do GT.

O GT PCS do estado pre-tende concluir em fevereiro, pró-ximo, uma sugestão de PCS.Constituído desde o final de ou-tubro, por representantes da

Relator aguarda bancosCaixa e Banco do Brasil so-

licitaram ao relator do pro-jeto de isonomia (PL 6.259/05),deputado federal TarcísioZimmermann (PT/RS), queaguarde o encaminhamento dostrabalhos para que possam ava-liar e externar melhor suas opi-niões sobre o projeto. SegundoZimmermann, a Caixa conse-guiu convencer a Comissão deTrabalho Administração e Ser-viços Públicos da Câmara Fe-deral de que o projeto é exage-rado. A instituição financeiraalega que o PL coloca a empre-sa, como banco público, emdesequilíbrio em relação aosdemais bancos privados, princi-palmente no que se refere à li-cença adicional, ou seja, ao perí-odo adicional de descanso anualque os empregados da Caixa rei-vindicam aos novos colegas. “Elesdizem que a proposta deste be-nefício é substancialmente dife-rente da aplicada aos antigos tra-balhadores”, explica o deputado.

Feeb/RS, da APCEF/RS e doFórum de Delegados Sindicais,o GT se reúne todas as quar-tas-feiras na sede da Federa-ção para discutir e elaborar umplano justo e adequado às ne-cessidades de seus emprega-dos. A Caixa deve apresentara sua proposta de PCS atéabril de 2008.

ASSESSORIAPara dar suporte ao grupo,

foi constituída, no início dosencontros, através da Funda-ção de Apoio da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul(Faurgs), uma assessoria téc-nica formada pela psicólogaTônia Cunha Duarte da Silva,do Instituto de Psicologia So-cial e Institucional da Univer-sidade Federal do RS (Ufrgs)e Carlos Schmidt, professor daFaculdade de Ciências Sociaise Econômicas da Ufrgs e dou-tor em Sócioeconômica doDesenvolvimento, em Paris.Schmidt e Tônia participaramda elaboração do projeto “Ele-mentos para construção de umPlano de Cargos e Saláriospara Bancos Públicos”, reali-zado em 2004 pelo Núcleo deEconomia Alternativa (NEN)e de Economia Política (NEP)

O relator diz que reuniu osprincipais elementos paraapresentar um parecer à Co-missão de Trabalho, no iníciode dezembro. “O parecer fa-vorável do relator não é umelemento suficiente para apro-var um projeto polêmico queenfrenta na Comissão de Tra-balho forte resistência do go-verno e da bancada patronal”,diz Zimmermann. Para ele, oprojeto não deveria tramitarmais este ano, devido à baixacorrelação de forças entre as

partes. “Não creio quetenhamos maioria. Anoque vem muda a presi-dência da Comissão equem sabe teremos asorte de ter um presi-dente menos identifica-do com a bancada pa-tronal”, aposta orelator.

O PL 6.259/05 foiapresentado pela pri-meira vez em 2005,

pelos deputados federaisInácio Arruda (PCdoB/Cea-rá), hoje senador, e DanielAlmeida (PCdoB/Bahia), ereivindica direitos iguais paranovos e antigos trabalhadoresdos bancos públicos federais.

Zimmermann assumiu arelatoria do PL, após partici-par do Encontro Estadual pelaIsonomia, promovido pelaAPCEF/RS, pela Feeb/RS epelo SindBancários, em maiodeste ano, na Casa dos Ban-cários, em Porto Alegre.

ISONOMIA

do Departamento de CiênciasEconômicas da Ufrgs. “O pri-meiro projeto foi maisconceitual, foi uma apresenta-ção em termos de referênciapara um PCS, agora vamos tra-balhar o PCS propriamente”,explica Schmidt. Para o profes-sor, os trabalhadores da Caixatêm a consciência do serviçopúblico que a Caixa deve de-sempenhar, porque querem dis-cutir com profundidade a insti-tuição que querem trabalhar e opapel dela na sociedade. “A pre-ocupação que verificamos nadireção, também notamos nosempregados”, diz Schmidt.

O papel da assessoria téc-nica é trazer elementos, análi-ses quantitativas, entre outrossubsídios para se elaborar umagrade salarial, em que um con-junto de necessidades sejacontemplado. “A idéia é pen-sar o plano como um todo enão apenas como uma meratabela salarial. O trabalho ésobre a missão da Caixa comoum banco público, e o perfil dePCS é para um banco comessas características”, ressaltaTônia. No dia 19 de dezem-bro, o grupo se reúne maisuma vez para avançar na ela-boração do projeto.

A APCEF vai entrar com açãojudicial contra a Funcef e a Cai-xa visando declarar o Getag/CTVA como salário de partici-pação na Fundação. A decisãofoi tomada em AssembléiaGeral Extraordinária, realizadano dia 8 de dezembro, na SedeB da Associação. Na ocasião,também ficou definido que osinteressados em participardessa ação podem se associ-ar na APCEF e integrar o Segu-ro Jurídico até o final de feve-reiro de 2008.

Getag/CTVGetag/CTVGetag/CTVGetag/CTVGetag/CTVA e FuncefA e FuncefA e FuncefA e FuncefA e FuncefÉ uma ação muito importan-

te que visa a regularizar a situa-ção de aposentados e ativos, dosplanos REG/Replan, REG/ReplanSaldado e REB e interromper aprescrição. Sobre o Getag/CTVAnão houve contribuição parabenefício na Funcef por umadecisão unilateral da Caixa.Com sentença favorável, cadaum dos integrantes pode indi-vidualmente utilizá-la para exe-cução e cobrar o direito daFuncef, mediante aporte dasrespectivas contribuições.

NOVOS CONVÊNIOS

Na última edição este novo convêniofoi publicado com endereço incorre-to. Abaixo, os dados corretos.

APCEF-SAÚDE Marília SpinelliJacoby: psicologia, atendimento acrianças, adolescentes e adultos.Endereço: Avenida ProtásioAlves, 1281/402 Porto Alegre,fone: 51. 92876165 [email protected].

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joão de barro dezembro/2007 6em pauta

REUNIÃO DE APOSENTADOS

A última reunião do anode Aposentados, Aposentadas e Pensionistas

foi realizada no dia 28 de novem-bro, na Casa dos Bancários, emPorto Alegre. Criada há cerca dequatro anos para esclarecer dúvi-das sobre direitos previdenciários ebenefícios, a iniciativa de reunirmensalmente os aposentados setornou um importante espaço paraa discussão. Além de propiciar umcanal de diálogo com a diretoria daAPCEF, os encontros também ge-raram a oportunidade de confrater-nização entre ex-colegas de traba-lho. Desses momentos, muitas rei-vindicações antigas e atuais obtive-ram sucesso. Formado nessas reu-niões, o GT estratégico da APCEFvai continuar a se reunir semanal-mente durante o período de férias.Também haverá plantão para ca-sos emergenciais durante as fériasda assessoria jurídica da APCEF(de 20 de dezembro a 6 de janeiro).As reuniões mensais serão retoma-das em março de 2008.“O encontro em si é uma coisamuito boa, pela troca de informa-ções e também pela defesa dos in-teresses do grupo. Seria interessanteachar uma forma de melhorar aparticipação, inclusive daqueles quecomparecem às reuniões e por al-gum motivo não externam suas idéi-as. Talvez fosse bom montar pe-quenos grupos de debate”, diz oaposentado Plínio Marcelo Schmidt.“O cara se aposenta, mas não apo-senta o conhecimento, a visão, asidéias, a vontade e a experiência”,completa Plínio. “Eu me aposenteiem 2000 e até 2002 não participeide encontros, apenas continuei naAPCEF. A primeira vez que me

Participação permanenteÚltimo encontro do ano é encerrado com coquetel de sucos e alimentos naturais.

envolvi foi em 2003 quando fiqueisabendo do meu direito ao tíquete.Depois disso, entrei no seguro jurí-dico e aí não parei mais de vir àsreuniões”, ressalta a aposentada LiaGreco. “No geral, as reuniões sãoboas porque esclarecemos assun-

tos e situações que nos interessam.A gente até pode acompanhar pelosite, mas não é a mesma coisa, aquitemos o feed-back na hora”, garan-te o aposentado Wilson Ney Brigidi.Neste último encontro do ano, osparticipantes foram informados so-

bre a agenda cultural de verão dogrupo teatral da APCEF Caixa dePandora, tiveram acesso a novasacola ecológica da Associação(veja reportagem na página 8) econheceram o trabalho da CasaBrasil. Um espaço de inclusão digi-tal e social, de acesso gratuito, de-senvolvido pela ONG Moradia eCidadania da Caixa EconômicaFederal. A presidenta da APCEF CéliaMargit Zingler fez um balanço dostrabalhos realizados e o advogadoFábio Barbosa, assessor do SeguroJurídico da APCEF, falou sobre oandamentos das ações. A reuniãoencerrou com um coquetel, em queforam servidos pães, frios, geléias esucos naturais da CooperativaGiraSol, um empreendimento deeconomia solidária que comercializaalimentos produzidos por famílias detrabalhadores urbanos e rurais.

TRABALHOSO advogado Fábio Barbosa escla-receu detalhes sobre as ações co-letivas em andamento, com desta-que para a ação do Imposto deRenda (IR). A previsão para estaação é de que a partir de 2008 seinicie o cálculo individual para osvalores a serem restituídos aos as-sociados, além da implantação dasentença para diminuir o IR retidona fonte. Barbosa também prestouesclarecimentos sobre os avançosobtidos na ação individual REG“10% Mulheres”, após a compro-vação de complementação dessereajuste para algumas associadasintegrantes do Seguro Jurídico.Quanto ao andamento das AçõesProtetoras, a margem de sucessotambém foi ampla, com a possibili-

dade de adesão ao saldamento, semque haja renúncia de direitos e de-sistência de ações. As Ações Pro-tetoras foram criadas para prote-ger direitos daqueles que aderiramao REG/Replan Saldado. A asses-soria pretende apresentar à direto-ria da APCEF um projeto que visaa qualificar ainda mais o SeguroJurídico, especialmente o atendimen-to das novas adesões ao REG/Replan previstas já para o início de2008.A Assessoria Jurídica também vaientrar com ação judicial (para ati-vos e aposentados) que inclui oGetag/CTVA como salário de par-ticipação na Funcef. “Tambémestamos investindo recursos própri-os em um novo software de con-trole de processos para possibilitarum atendimento ainda mais eficazaos associados”, revelou Barbosa.

FUNCEFO fato de a Funcef não acatar oentendimento de que houve erro nocálculo do benefício para quem so-licitou o Benefício Único Antecipa-do (BUA) gerou na reunião a deci-são de indicar uma nova ação cole-tiva para buscar essa correção. “Arentabilidade da Funcef é bastantepositiva e o Fundo de Revisão deBenefício, pelo balancete de setem-bro, já aponta para um aumento realem janeiro de 3%”, disse apresidenta da APCEF, Célia Zingler.Segundo a presidenta da APCEF econselheira suplente do ConselhoDeliberativo da Funcef, está previstopara apurar ainda este ano os valo-res, referente a juros e correçãomonetária relativos aos empréstimosemergenciais de aposentados e pen-sionistas que não migraram ao REB.

Fotos Josiane Picada

Na primeira quinzena de novembro, a Caixa apresen-

tou o seu plano de apoio à apo-sentadoria. Para aderir à propos-ta, o empregado deve ter traba-lhado, no mínimo, 15 anos para aempresa. E para aqueles que nãocompletaram o período de con-tribuição, a idade mínima exigidapara aderir ao plano é de 48 anos.

O projeto é direcionado a em-pregados que se encontram emtrês diferentes situações: os quejá estão aposentados e continu-am trabalhando, os que já estãoaptos a se aposentar, e os quecompletam o tempo de contribui-ção até 31 de dezembro de 2008.O Plano foi considerado pela Con-

Plano de apoio à aposentadoria da Caixafederação Nacional dos Trabalha-dores do Ramo Financeiro(Contraf/CUT) semelhante a umPDV (Plano de Demissão Volun-tária) já que atinge pessoas queainda não têm tempo para a apo-sentadoria e que na prática vãoficar desempregadas. A estima-tiva é de que existem 2.200 apo-sentados que continuam traba-lhando no banco e mais 1.600 quecompletam o tempo de contribui-ção dentro de um ano.

Para a diretora de Aposenta-dos da APCEF, o plano é uma ten-tativa de estimular empregadosem condições de se aposentar, aoptarem pela aposentadoria.Uma medida que atende ao inte-

resse de renovação normal doquadro de pessoal da Caixa, e aomesmo tempo proporciona umganho econômico suplementarpara quem pode se aposentar.“Coerentemente com a posiçãoque defendemos - contra a refor-ma da previdência que aumenteo tempo de contribuição ou deidade para a aposentadoria - con-sideramos positiva essa iniciativada Caixa”, declara Amanda.

A Caixa propõe aos que es-tão aposentados cinco remunera-ções base. Para os que se apo-sentam até 31 de dezembro de2008, além das cinco remunera-ções, o banco garante o pagamen-to de até 12 meses de contribui-

ção ao INSS (a parte do empre-gador e do empregado) e até 12meses da contribuição da Funcef,neste caso somente a parte doempregador. O plano tambémprevê a manutenção do SaúdeCaixa, exceto se no final do perí-odo o trabalhador optar por nãose aposentar. Para a Contraf/CUT, um dos grandes problemasgerados com a nova medida re-ferem-se às contribuições daFuncef, já que a Caixa só se dis-põe a pagar a parte dela. Segun-do a Confederação, isso gera umacomplicação ao empregado semoutra fonte de renda, pois ele teráde arcar com mais esse custo.

A aposentadoria prevê ainda

a preparação dos empregadospara o futuro, com oficinas de re-flexão, denominadas "vida futu-ra". O projeto da empresa ofe-rece ainda acompanhamento psi-cológico com duração de no má-ximo 12 sessões. Também prevêum plano de apoio ao desenvolvi-mento de empreendedores, com cur-sos no valor de até R$ 650. “O pla-no estimula o exercício do direito àaposentadoria (tão duramente con-quistado pelos trabalhadores no sé-culo passado) e tenta garantir nãosó a renovação de pessoal, tão es-sencial para qualquer empresa,como a ampliação das vagas paraos jovens que entram no mercadode trabalho.", ressalta Amanda.

joão de barro dezembro/2007 7

FALA, ASSOCIADA(0)

Valores de Guerra

TEMPORADA DE FÉRIAS

Descanso merecidoChegou o período de férias e

os associados já se mobili-zam para o merecido des-

canso anual. Ao disponibilizar as qua-tro colônias (Tramandaí, Cassino,Itapirubá e São Francisco de Paula),a APCEF contribui para que o vera-neio de seus associados seja tranqüi-lo e confortável. Os apartamentos deTramandaí passaram por pinturas emelhorias. Para usufruir da estruturadas colônias, é preciso reservar as va-gas com antecedência, um mês antesdo período desejado (veja tabela).

Conforme o regulamento de uti-lização das colônias, têm direito ausufruir destes ambientes, os associ-ados em dia com suas obrigações,bem como seus dependentes. Apenaso associado titular ou seus dependen-tes, com autorização prévia junto àsecretaria, poderão receber a chavedo apartamento e assinar o formulá-rio de autorização. O regulamento de-termina ainda que não será permiti-do, em hipótese alguma, a cedênciado direito de utilização a terceiros,mesmo que associados. O critériopara obter as vagas é estabelecido apartir da data de associação, contan-do um ponto para cada dia de associ-ado. Mais detalhes podem ser confe-ridos no regulamento, através da pá-gina eletrônica www.apcefrs.org.br,ou pela secretaria da APCEF, na Av.Coronel Marcos, 851, Porto Alegre,fone 51 3268 1611.

TRAMANDAÍ A Colônia deTramandaí está localizada na ruaUbatuba de Farias, 627 e possui 30apartamentos para seis pessoas, comcozinha equipada. O associado pre-cisa levar roupas de cama e banho. Acolônia oferece sala de jogos e tv,churrasqueiras externas e pracinha in-fantil. Também oferece estacionamen-to interno, na baixa temporada e ex-terno com vigilância, na alta.

A APCEF é uma entidademantida pela mensalidade de seuscontribuintes. Seus bens imóveisdevem ser de utilização exclusiva dosassociados e de seus dependentes.É através da participação e da cola-boração de todos que a entidade con-serva seu patrimônio e investe nossalões, no ginásio, nos campos es-portivos e nas colônias de férias deCassino, Tramandaí, Itapirubá e SãoFrancisco de Paula. Ambientes tam-bém criados para permitir o convívioe promover a integração entre a co-munidade associada.

Para propiciar direitos iguais a to-dos, cada um desses bens é regidopor regulamentos de utilização. Cri-térios que devem ser respeitados,sob pena de multas e sanções. Porisso, causa preocupação e constran-

gimento à diretoria constatar que a lo-cação dos imóveis é feita, muitas ve-zes, para uso de terceiros, e que ascolônias de férias, por exemplo, sejamreservadas a amigos, conhecidos eparentes dos titulares.

Embora esteja ciente de que a vidaem sociedade é passível de pequenastransgressões, a diretoria acredita quea grande maioria dos associados apos-ta na ética e no respeito às normas eregras de convivência. Por isso, espe-ra que os regulamentos sejam cum-pridos, para que não seja necessária aaplicação de punições mais severas.

Nos meses de alta temporada (de-zembro, janeiro e fevereiro), colôniascomo a de Tramandaí e Cassino sãomuito procuradas. Ano passado, ape-nas para essas duas, houve mais de750 inscrições. A APCEF tem quase

Patrimônio: usufruir com éticacinco mil associados e muitos prefe-rem esses locais para passar as féri-as. A locação irregular desses imó-veis para terceiros atinge os demaistitulares, pois reduz a oferta de va-gas aos associados.

Outro problema é a desistênciada vaga sem o aviso prévio recomen-dado. Quando isso ocorre, prejudicaos colegas e a organização do calen-dário. O associado deve usufruir daestrutura patrimonial com a consci-ência de que todos têm os mesmosdireitos, e de que não podem utili-zar seus bens para outros fins quenão os definidos pelos regulamen-tos. Informe-se sobre as normas deutilização, seus direitos e deveres,através da página eletrônicawww.apcefrs.org.br e contribua como uso correta do seu patrimônio.

CASSINO A Colônia de Cas-sino possui seis apartamentos com co-zinha equipada. Também é precisoque os associados levem roupas decama e banho. A colônia oferece ain-da área para camping, salão de festascom churrasqueira coberta e churras-queira externa. O endereço é RuaGravataí, 296.

ITAPIRUBÁ Para quem pre-fere acampar, a APCEF dispõe docamping de Itapirubá (foto), na praiade mesmo nome, na cidade deImbituba, Santa Catarina. O local ofe-rece espaço para 40 barracas, banhei-ros e vestiários coletivos, quatro co-zinhas coletivas equipadas e duaschurrasqueiras coletivas cobertas. Ocamping fica na rua Waldy JoséSilveira Junior, 138.

SÃO FRANCISCO Esta co-lônia possui 12 cabanas, com espaçopara quatro pessoas e uma cabana

para até oito ocupantes. O ambienteoferece cozinhas equipadas, lareira,sala de jogos e tv com churrasqueirae cozinha, além de praça de brinque-dos. As cabanas oferecem cobertorese travesseiros. Com uma ampla área ver-de, a colônia pode ser aproveitada o anointeiro e fica localizada na RS 020.

COLÔNIA A Outra opçãopara quem permanece na capital ouprecisa vir do interior são os oito apar-tamentos disponíveis na Colônia A,em Porto Alegre (Coronel Marcos,627). O ambiente oferece área verdecom piscinas, churrasqueiras e res-taurante, por preços bem acessíveis.As reservas devem ser feitas com an-tecedência na secretaria da Associa-ção, pelo fone 51 3268 1611.

Em funcionamento desde 24 denovembro, as três piscinas (uma adul-to e duas infantis) da Colônia A daAPCEF funcionam das 9h às 20h, deterças a domingos. O ambiente é re-servado aos associados e seus depen-dentes, inscritos na APCEF. Os asso-ciados podem adquirir antecipada-mente até três convites por dia parafamiliares e amigos não associados.Os convites são limitados em 50 pordia. O espaço oferece ainda churras-queiras e o restaurante da Hellô. Maisinformações pelo fone 51 3268 1611.

Com este texto, Juliane Schwertner Palma conquistou o primeiro lugarno concurso Redação Fenae, edição 2007, na categoria de 15 a 18anos. Juliane é de Santa Maria, tem 17 anos, e cursa o segundosemestre de Engenharia Mecânica na Universidade Federal de SantaMaria. É filha da associada Elizabeth Schwertner Palma.

Em 2000, surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas oitometas de desenvolvimento, aprovadas por 191 países comprometidosa cumprir objetivos que pretendem alcançar até 2015. Entre eles está ode acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdadeentre os sexos, erradicar doenças que matam milhões de pessoas efomentar novas bases para o desenvolvimento sustentável dos povos.Todavia a verdade que é necessária proclamar é mais precisa egrandiosa, é a verdade que precisa ser vista, mas permanece silenciadaem nossa consciência por não ser racional nem lógico dize-la.

Todas essas metas seriam rapidamente alcançadas e teriam longoprazo se certos países ponderassem racionalmente seus investimentos.Os maiores investidores de um mundo capitalista são as grandespotências que, infelizmente, investem abusivamente em guerra. Essaé a verdade: se direcionarmos o foco desses investimentos às oitometas do milênio, transformaríamos um mundo enfermo em magistral.Cada arma que se fabrica, cada barco de guerra, cada bala disparada,significa um roubo para aqueles que passam fome ou morrem doentessem medicação alguma.

A ONU calcula que o custo militar mundial ascende a um bilhão dedólares. O equipamento armamentista aumenta e incrementa-seenquanto que os grandes problemas da humanidade continuam semse resolver. O valor dos tanques de guerra, por exemplo, poderia pagara eletrificação e o saneamento básico de cidades e zonas rurais comcarências nesses temas. E enquanto milhões de pessoas passam fome,uma bala custa o mesmo que um litro de leite. No campo da educação,com o equivalente às despesas em treinamento de soldados de guerra,poderia ser garantido o acesso à escola das crianças em idade escolar.Mais ainda poderia ser feito se os cientistas que se dedicam àinvestigação militar se engajassem em pesquisas na área da saúde.Há doenças que ainda não têm cura ou cujas vacinas já não são eficazes,como a tuberculose que mata dois milhões de pessoas ao ano. Háainda crianças que morrem por causas evitáveis como desidratação ediarréias. E, pela primeira vez, uma doença ameaça nações inteiras: aAIDS, ainda sem cura, afeta mais de 40 milhões de pessoas, matandoum número expressivo delas e contaminando a cada ano novas vítimas.Os remédios são muito caros para os países onde são mais necessários.Analisando a recuperação de um país prejudicado pela guerra, todo ocusto (dinheiro remetido de empréstimos pagos a juros altos) é divididoentre construção civil e medicamentos para os feridos, exatamente onecessário para garantir novos consultórios médicos e vacinação básicapara todas as crianças dessa nação.

Desde a criação das Nações Unidas reconheceu-se que odesarmamento e o investimento no desenvolvimento são questões vitaispara a comunidade internacional que se comprometeu por várias vezesa afrontar os grandes desafios da fome, da pobreza extrema, daeducação, do meio ambiente ou da saúde, como nessas oito metas domilênio declaradas há mais de seis anos. Todavia guerras, às quaisarmamentos são financiados e distribuídos, ainda são mantidas.Vivemos num sistema que com uma mão rouba o que com a outraempresta às suas vítimas. O Fundo Monetário Internacional (FMI)nasceu logo após a segunda guerra mundial, como instrumento doimperialismo vencedor da guerra, no qual gera dívida externa aos paísesderrotados e limita seu potencial de desenvolvimento. Isso porquegastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seusproblemas sociais. Juros esses que vão parar às mãos do FMI o qualfinancia novas guerras.

A lembrança mais triste das guerras mundiais são notoriamente oscampos de concentração. Hoje, a guerra aparenta ser pior e somoscúmplices dos novos campos de extermínio: o extermínio pela fome epela doença que são tecnicamente supríveis, se o quisermos. Énecessário silenciar a maior de todas as guerras, a maior ameaça paraa paz, em que todos somos solidariamente responsáveis, comoopressores ou oprimidos. A solução é mudarmos nossas prioridades, enisso quem manda é a nossa consciência, sendo assim, é nosso devereducá-la no sentido da responsabilidade que temos, particularmente,sobre os mais desfavorecidos. Isso basta, porque assim acabaremoscom o desperdício de vidas, dinheiro, tempo e inteligência culminantesdessa ignorante guerra. Aprenderemos a investir corretamente a riquezaque temos e assim construiremos nosso planeta magistral.

Juliane Schwertner Palma

CalendárioCalendárioCalendárioCalendárioCalendárioReservas para o período de:Reservas para o período de:Reservas para o período de:Reservas para o período de:Reservas para o período de:

1º a 10 de fevereiro/200811 a 20 de fevereiro/200821 fev a 1º de março/2008Inscr.: 1º a 10 de janeiro

enfoque

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joão de barro dezembro/2007 8enfoque

Sob o slogan Respeito ao meio ambiente - abrace esta causa, Associação lança sacola ecológica .

APCEF

O plástico está tão presenteno cotidiano dos brasilei-

ros que a sensação é de que nãose pode mais viver sem ele. Épreciso buscar um estilo de vidasustentável, pois a situação doPlaneta exige uma mudança depostura, logo. Assim pensa LuisJaques Saldanha, engenheiroagrônomo e funcionário da Se-cretaria do Meio Ambiente dePorto Alegre, onde trabalha comeducação ambiental. Alguns su-permercados, como o Big da Re-de Sonae, já estão trocando sa-colas plásticas por sacolas depano, ou por outro tipo de ma-terial retornável.

Em municípios como SantaMaria, estudos estão sendo reali-zados para a produção de sacolasplásticas com acelerada capacida-de de decomposição. Plásticos al-ternativos que ao invés de levarem média duzentos anos para sedecompor no solo podem virar póem apenas 18 meses. A Rede Vivo,em Santa Maria, tem aproveita-do sacolas plásticas reutilizáveisfeitas por presidiários. O materi-al é confeccionado com sacos defarinha, produzidos com fios deplástico tramados.

Ação pela natureza

Plástico, uma grande ameaça

A série de reportagenspublicadas ao longo do ano naseção Meio Ambiente do jornalJoão de Barro traduz a preocu-pação da APCEF com a preser-vação do Planeta. Contribuircom informações aos leitores doJB sobre o destino do lixo e odesperdício de água, entre outrostemas ambientais e ecológicos,inspirou a APCEF a encerrar oano com uma atitude efetiva,concreta. Em novembro, na úl-tima Reunião de Aposentados,Aposentadas e Pensionistas de2007 a Associação lançou a suasacola ecológica, com alogomarca da entidade e oslogan: Respeito ao meio ambi-ente - abrace esta causa. Naocasião, três exemplares foramsorteados (foto). Os participan-

tes da reunião compraram as de-mais amostras.

A bolsa é feita em tecido dealgodão natural, lavável ereutilizável. Visa a motivar osassociados a utilizarem menossacolas plásticas descartáveispara carregar suas compras emsupermercados e feiras, cujo

destino final é a natureza. “Foium presente de Natal. Gosteimuito. Eu separo o lixo em casa,conservo as plantas e ajudo amanter a cidade limpa. Agoravou economizar sacolas plásti-cas. Vou utilizar esta aqui paraa feira ecológica de sábado demanhã e também vou levá-la ao

supermercado”, diz a aposentadaNoeli Serra, ao ser sorteada coma sacola ecológica da APCEF.

Produzir sacolas de tecidosou ecológicas pode não ser asolução para os problemasambientais, mas é um começo,e começar é urgente. A mudan-ça de hábitos não é fácil numasociedade industrial, acostuma-da ao alto consumo de produtosdescartáveis. A regra ainda égastar e não poupar, usar e jo-gar fora, e não reutilizar. E odestino de todo esse lixo conti-nua sendo um problema do ór-gão responsável pela coleta nascidades, e não de seus cidadãos.Para a APCEF, está na hora deabandonar antigos conceitos epartir para a ação.

“A sacola ecológica é umsímbolo da atitude pró-ativa quea Associação pretende estimularem seus associados, incentivan-do uma consciência e um com-portamento ecologicamente ci-dadão”, observa a diretora da

Outros estados brasileirostambém pesquisam o desenvol-vimento de tecnologias que subs-tituam as sacolas plásticas atu-ais por sacolas biodegradáveisou oxi-biodegradáveis. O plás-tico oxi-biodegradável tem umaditivo químico derivado do pe-tróleo que acelera a decomposi-ção. Já o plástico biodegradávelé derivado de compostos vege-tais à base de amido.

Saldanha lembra que, alémdas sacolas plásticas, que sãodistribuídas aos milhares em su-permercados, farmácias e lojas,existem os filmes PVC(microfilmes à base de dioxina)que embrulham a maioria dosalimentos, como carnes, frios epães. “Estes são os piores”, res-salta. Saldanha acrescenta ain-da mais outros dois vilões emsua lista: as bandejas de isopor(poliestireno), que servem debase para acondicionar esses ali-mentos, e os copos de plásticode requeijão e de iogurte. Segun-do o agrônomo, todas essas me-didas substitutivas são paliati-vas, pois “não adianta trocar umplástico por outro, ele continuasendo um plástico, e mesmo que

APCEF Amanda Cardoso. Pro-duzida pela CooperativaUnivens (Cooperativa de Costu-reiras Unidas Venceremos), dePorto Alegre, a sacola ecológi-ca da APCEF tem capacidadepara suportar de 5 a 7 quilos.Pode ser utilizada para comprasem supermercados e feiras.“Quando descartada tem fácilabsorção em sua decomposição,porque não utiliza outro tipo dematerial além do algodão. Sebem cuidada, tem longa vida”,garante a presidenta da Univens,Nelsa Fabian Nespolo. AUnivens trabalha com todo otipo de confecção em tecido, lo-caliza-se na Rua Afonso PauloFeijó, 501, Bairro Sarandi, Por-to Alegre, fone: 51 3028 2381.

A sacola ecológica da APCEFpode ser adquirida a R$ 8,00 nascolônias de férias, na sede daAPCEF (Coronel Marcos, 627,Porto Alegre) ou mediante débitoem conta, pela página eletrônicawww.apcefrs.org.br.

Sacolas plásticas e microfilme PVC agridem o meio ambiente e a saúde humana.

Iracema Salimen, Marcelino Oliveira e Noeli Serra ganharam emsorteio a sacola da APCEF na Reunião dos Aposentados.

- Em suas compras, leve sacolas de pano ou adquira umcarrinho desmontável para carregar os produtos.- Até surgirem novas alternativas, diminua o número de sa-colas plásticas, leve para casa o suficiente para ser aprovei-tado como sacos de lixo.- Procure por alimentos acondicionados em vidros e nãoem plásticos.- Troque os descartáveis (plásticos) pelos reutilizáveis (vi-dros).- Evite copos de plástico, prefira os de vidro.- Separe o lixo corretamente.- Ajude a conscientizar as pessoas.

Como contribuir

existam alguns que não sejamtão perigosos como o PVC, nósnão sabemos que tipo de aditivosaquela firma colocou para o seusaquinho ser melhor do que o deseu vizinho concorrente”.

Saldanha explica que váriospaíses já perceberam que usar oplástico “é uma besteira, não ape-nas econômica, mas principal-mente ambiental”. Ele lembra quea Alemanha, por exemplo, já tro-cou há muitos anos as sacolasplásticas por sacolas de pano nossupermercados, e que o leite lá éenvasado em garrafas de vidro.Segundo ele, a mudança de com-portamento ocorre por que essespovos estão ecologicamente maisavançados do que os brasileiros.

Para o agrônomo, a primeiracoisa a se fazer é mudar a menta-lidade. Como possível solução, elesugere optar por alimentos acon-dicionados em vidros,reutilizáveis. “Embalar e acondi-cionar alimentos em isopor, plás-ticos e microfilmes não são açõesde saúde pública”, ressalta. “Elespoluem o meio ambiente e não ofe-recem garantia à saúde. Então, a pri-meira coisa é reagir, e como a gentereage? Mudando nossos hábitos”.

Josiane Picada

joão de barro dezembro/2007 9enfoque

COMUNICAÇÃO NO BRASIL

Le Monde para os gaúchosVersão brasileira do jornal francês é lançada em Porto Alegre, na Casa dos Bancários.

No dia 13 de novembro, aCasa dos Bancários, em PortoAlegre, foi anfitriã do lançamen-to no Rio Grande do Sul da ver-são brasileira de um dos veícu-los mais tradicionais da esquer-da européia: o Le MondeDiplomatique. Criado em 1954na França, é publicado hoje em23 idiomas e 34 países. O LeMonde Diplomatique Brasil éum jornal-revista de periodicida-de mensal. Sinônimo de jorna-lismo crítico, o Diplô, como já échamado pelos brasileiros, sur-ge como alternativa à sobera-nia da mídia conservadora.

Sob o slogan “Um novoolhar sobre o mundo. Um novoolhar sobre o Brasil”, o lança-mento para os gaúchos da pu-blicação de novembro contoucom a presença de Sílvio CacciaBava, diretor do Instituto Pólis,responsável pela versão impres-sa do jornal e de Moacir Gadotti,presidente do Instituto PauloFreire, responsável pela publica-ção eletrônica www.diplo.com.br.Gadotti aproveitou a ocasiãopara apresentar os dois primei-

ros cadernos temáticos do LeMonde, em formato livro de bol-so, que reúnem artigos de dife-rentes especialistas. Um delestrata da democratização da co-municação. Os livros podem seradquiridos nas bancas de jornaise revistas. A sessão de lança-mento na capital gaúcha reuniumais de 150 pessoas, entre pro-fessores, jornalistas, estudantes,lideranças sindicais, vereadoresde Porto Alegre, deputados es-

taduais, além do ex-governadordo Rio Grande do Sul OlívioDutra e do ex-vice MiguelRossetto. Na ocasião, o jornalganhou mais 60 assinantes. OLe Monde também pode sercomprado nas bancas a R$ 8,90.

LINGUAGEM“Queremos oferecer uma

publicação que propicie o deba-te e a reflexão sobre os gran-des temas internacionais, da

América Latina e do Brasil”,frisou Bava, em seu discurso naCasa dos Bancários. Segundo odiretor, o Le Monde brasileirotem como objetivo ser um veí-culo de contextos, de análise ede controvérsia. Nas reporta-gens, encontram-se artigos deconteúdo denso, com textos defôlego e linguagem apurada, tra-duzidos do Diplô francês ou pro-duzidos por colaboradores bra-sileiros. O jornal quer atingir os

EDITAL DE ALTERAÇÃO DE DATA DA ETAPA DERRADEIRA DA ASSEMBLÉIA GERAL

EXTRAORDINÁRIA – APCEF/RS

A Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo daAPCEF-RS - Associação do Pessoal da Caixa Econô-mica Federal do Rio Grande do Sul COMUNICAM a to-dos os (as) associados (as) que a etapa final da As-sembléia Geral Extraordinária (assembléia esta que estásendo realizada com base no artigo 29 da NormaEstatutária), inicialmente agendada para o dia 08 de de-zembro de 2.007, às 8 horas e 30 minutos na avenidaCel. Marcos, nº 851, bairro Ipanema em Porto Alegre,foi transferida para o dia 15 de março de 2.008, e ocor-rerá no mesmo local e horário, constante do edital pu-blicado na página eletrônica da Associação,www.apcefrs.org.br , tendo como objetivo tratar sobrea mesma Ordem do Dia, qual seja, deliberar sobre aaprovação ou a rejeição das alterações estatutáriasapresentadas em Edital publicado no jornal João deBarro, edição de edição de nº 312 e seu Suplemento.

Porto Alegre, 05 de dezembro de 2.007.

Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo daAPCEF-RS

formadores de opinião, entreeles os jornalistas. Em circula-ção desde agosto, o Diplô Bra-sil é definido assim por seu editorJosé Tadeu Arantes: “É um jor-nal de esquerda sim, mas não que-remos ser uma esquerda ranzinzae derrapada. Estamos trazendouma voz dissonante, uma visão al-ternativa, um outro olhar”. ParaArantes, as pessoas estão can-sadas “desse rolo compressor,dessa banalização da mídia”.

O lançamento do Diplô no RioGrande do Sul foi promovido peloSindBancários, pelo Centro deProfessores do Estado do RioGrande do Sul (Cpers - Sindica-to), pela Associação dos Traba-lhadores em Educação do Muni-cípio de Porto Alegre (Atempa),pelo Sindicato dos Professores doRS (Sinpro/RS), pela Associaçãodos Docentes da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul(Adufrgs), pelo Sindicato dos Jor-nalistas profissionais do RS e pelaFederação dos Bancários do RS(Feeb/RS). Apoiaram o evento,os deputados petistas Raul Ponte Sofia Cavedon.

A apresentação do Coral daAPCEF/RS e do Coral Madrigal-IPA no Natal em Canto, na Casados Bancários, em Porto Alegre,foi um espetáculo inesquecível.Posicionado nas janelas e saca-das iluminadas, o conjunto devozes executando canções nata-linas recebeu calorosos aplau-sos do público. A canção NoiteFeliz proporcionou um encerra-mento emocinante da noite. Du-rante a execução dessa canção,o Papai Noel desceu de rapelpelo prédio, iluminado por fogosde artifício. O Natal em Cantoatraiu centenas de pessoas, eemocionou o público, no 5 de de-zembro.

O Natal em Canto teve patrocí-nio da Caixa Econômica Fede-ral e apoio da APCEF e de enti-dades ligadas a associações co-munitárias. A bênção ecumênicafoi realizada pelo padre RobertoPaz, e pelos pastores Milton(luterano) e João Emílio(metodista). Os religiosos ofere-ceram um momento deespiritualidade lembrando onascimento do Menino Jesus. Nodia 9 de novembro, o Coral daAPCEF já havia emocionado opúblico da 53º Feira do Livro dePorto Alegre.

Em seu discurso, Bava diz que o jornal quer ser um veículo de contextos, de análise e de controvérsia

Eliane Silveira

Vozes no NatalCaco Argemi/SindBancários

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joão de barro dezembro/2007 10

REGIONALIZAÇÃO

A força do interiorJoão de Barro acompanha a trajetória de criação e de fortalecimento das Regionais da APCEF.

Para chegar à estrutura físicae organização atuais, as Regionaisda APCEF passaram por trans-formações ao longo da história.Dividiram-se e subdividiram-se,adaptaram-se a característicasculturais, geográficas e políticas,adquiriram terrenos, ergueramsuas sedes, até se consolidaremna formação atual. Hoje, elasestão estruturadas em 15 Regi-onais, com autonomia e forçapara trabalhar pelo lazer, pelacultura, união e organização po-lítica de seus associados. Adescentralização, por meio des-ses núcleos, fortaleceu a APCEFno interior do Estado. Aregionalização foi conseqüênciade um período de intensa agita-ção política no país e entre osbancários.

A luta pela dignificação dasatividades profissionais dos tra-balhadores da Caixa (a jornadade seis horas de trabalho e o di-reito à sindicalização, entre ou-tros) foram, na década de 1980,fundamentais para o amadureci-mento político da categoria. Ex-periências como essas, e posteri-ormente, o clamor da sociedadepor eleições diretas foram decisi-vos para a APCEF desejar tam-bém a democratização interna.Esse clima de liberdade para to-mar decisões importantes, na Cai-xa e no país, alterou também asrelações internas na APCEF, ge-rando campanhas acirradas. No

Nestor Francisco ImhoffGerente de Atendimento emSão Leopoldoe ex-tesoureiro da RegionalVale dos Sinos.

final da década de 1980, com atétrês chapas diferentes na dispu-ta de cargos diretivos, a APCEFaprendia a fazer democracia. Eesses movimentos foram ampla-mente acompanhados pelo Joãode Barro. O jornal da Associa-ção afirmava-se como importan-te ferramenta política, dentro efora da entidade, pois não rarosuas pautas repercutiam na gran-de imprensa.

DIVERGÊNCIASEm 1989, a descentralização

da Associação era uma pauta po-lêmica. Grande parte dos associ-ados acreditava que aregionalização ou interiorizaçãoda APCEF viria com a expansãodas Regionais, a reestruturação ea autonomia das já existentes. Osnúcleos da APCEF no interiorqueriam mais participação e au-tonomia. A reivindicação era in-corporada com maior ou menorpeso nas chapas concorrentes àseleições da APCEF.

As Regionais começaram a serorganizadas em 1984, mas até ametade de 1989 não possuíamuma estrutura forte no interior. Naedição de junho de 1989, o JBdeclarava: “Deficiência na Estru-tura das Regionais da APCEF/

Melhoriasnas sedes

No início da década de80, iniciou-se um processo in-tenso de mobilização da soci-edade brasileira que culmi-nou com a realização das elei-ções diretas para presidenteda República. Os empregadosda caixa na época não eramrepresentados por nenhumaentidade sindical e as associ-ações passaram a assumiresse papel .

Em 1985, após 24 horas degreve e muita mobilização,conquistamos o reconheci-mento da categoria de bancá-rios e passamos a ser repre-sentados pelos sindicatos dosbancários.

No final da década de1980, com a evolução do pro-cesso de interiorização daAPCEF, o Conselho aprovouuma nova estrutura financei-ra, repassando 50% das men-salidades para manutençãode suas estruturas. Muitas re-gionais construíram sedesque estão numa situação muitoboa e mantêm alto índice deutilização pelos associados.

A regionalização daAPCEF foi fundamental parao fortalecimento da institui-ção no interior do estado. Maspara que esse processo seconsolide de forma efetiva,questões como melhorias nassedes são imprescindíveis.Para isso, é urgente que seretome as discussões para re-solver os problemas de infra-estrutura das sedes, que sãoutilizadas por todos os empre-gados da Caixa, associadosda APCEF.

RS”. A diretoria da época apos-tava na intensificação dos conta-tos com o pessoal do interior, paraestimular a estruturação dos nú-cleos. “Criadas em 84, (....), asrepresentações da Associação nointerior começam a sofrer mudan-ças. Se adaptam a característicasculturais e geográficas, iniciandoum processo de reformulação desua distribuição por municípios”,reforçava ainda a edição de junhode 1989. O texto apontava comouma das alterações mais signifi-cativas na estrutura desses núcle-os, a aumento de 11 para 12 nonúmero das Regionais. Algumasse dividiam, enquanto outras bus-cavam se integrar àquelas cujabase sindical melhor se identifi-cavam.

Estruturar-se não foi fácil.Para regionalizar a APCEF foipreciso que alterações importan-tes no estatuto fossem aprovadas.O conteúdo do novo documentoprevia maior autonomia dessesnúcleos, em termos administrati-vos e financeiros. Em 1989, apósdois anos de discussões e emba-tes, a APCEF, aos 36 anos de fun-dação, aprovava o novo estatuto,que fortaleceria definitivamente aorganização das Regionais no in-terior, com maior autonomia po-

lítica e financeira aos núcleos.Regionalizar era considerado umfator agregador do pessoal daCaixa em todo o estado.

Em junho de 1990, já sob novagestão, a APCEF anunciava nojornal a realização do evento En-contros Regionais. A iniciativa erauma preparação ao Seminário Es-tadual, que teria como ponto im-portante a interiorização da As-sociação. Nesse encontro, seriamamplamente discutidas aestruturação e as prioridades decada Regional. O se minário con-solidava a proposta de campanhaeleitoral da nova diretoria, queprometia assegurar ao associadodo interior “a participação nas de-cisões e nos serviços em condi-ções de igualdade com a capital”,dizia a reportagem do JB.

O fortalecimento das Regio-nais foi consolidado com o decor-rer do tempo. Hoje, as Regionaisconstam no estatuto da APCEF,recebem recursos mediante pres-tação de contas, têm seus empre-gados e elegem seus coordenado-res e tesoureiros. A Regional Por-to Alegre é de responsabilidade daDiretoria Executiva, e os repre-sentantes eleitos em cada unida-de da Caixa fazem parte do pro-cesso de descentralização.

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enfoque joão de barro dezembro/200711

Em clima tropicalFESTA NA APCEF

Frutas e frios deram o cli-ma tropical à Festa de Fi-nal de Ano e de Abertura

das Piscinas da APCEF, no dia24 de novembro, no Ginásio daColônia A, em Porto Alegre. Aapresentação de cinco bandasde música, compostas por asso-ciados e seus dependentes, com-pletou o sabor do cardápio tipi-camente brasileiro.

“Achei ótima. A apresenta-ção das bandas é uma opção queos convidados têm sem grandescustos. Uma iniciativa que mos-tra o quão talentoso é o pessoalda Caixa”, diz FelisbertoJacques Batista, da Giris/RS.“Estava tudo na medida, cho-pe, cardápio e animação notadez”, acrescenta. Batista vaicom freqüência às festas daAPCEF e acha que a músicaao vivo tem uma boa aceita-ção entre os associados. “A

gente já gosta quando tem umabanda e nesta havia cinco, foiótimo”, completa.

As atrações musicais fica-ram por conta do associadoClaudiomiro dos Santos, daAgência Volta do Guerino e dasseguintes bandas: Banda RockFevers, tendo como integranteFernando Fialho Bassols, depen-

Apresentação de bandas de música composta por associados garante o sucesso da festa.

Proposta lúdicaTÊNIS

América Café noPorto Verão Alegre

Para quem ainda não teveoportunidade de assistir ou

deseja ver de novo, o Grupo Cai-xa de Pandora traz o AméricaCafé para fazer parte do PortoVerão Alegre, na Sala CarlosCarvalho, da Casa de CulturaMário Quintana, nos dias 22, 23e 24 de janeiro, às 20h.

O Porto Verão Alegre é umainiciativa que visa apopularização das artes cênicasproduzidas no Rio Grande doSul. Realizado nos meses dejaneiro e fevereiro, o projetoproporciona uma excelente op-ção cultural e de lazer paraquem fica na cidade ou quemvisita a capital. Os ingressostem preços populares e a aqui-sição é facilitada pela distribui-ção de vários pontos de venda.O Porto Verão Alegre contacom a participação de muitosgrupos de teatro em atividadeno estado, e todas as salas deespetáculo são utilizadas em pe-ríodo integral. O América Cafétem texto e direção de ArturJosé Pinto, autor de Homens dePerto e Inimigas Íntimas, tam-

bém incluídos no projeto. O grupo teatral da APCEF,

vai ampliar ainda mais o seupúblico cativo. Antes de encer-rar o ano, a bela história de Ledafará parte da semana dedicadaà qualidade de vida, da PolíciaFederal. A apresentação será nodia 20 de dezembro, às 19h, comexclusividade para a categoria,no auditório do prédio da Polí-cia Federal, Avenida Ipiranga,1365, em Porto Alegre.

dente da associada ValériaFialho Bassols, da Redea/PO;Banda Los Mariachis, da qualparticipa o associado FabianoLa Falce, da Audir/PO; GirisBand, cujos integrantes são em-pregados ou filhos de trabalha-dores da Giris/PO. São eles:Rômulo, filho do associadoIsmael Barizon Pitt, Marcelo deMarchi e Paulo Rogério Vidal.Também mostrou talento, aBanda Os Horácios, da qual fazparte o associado RodrigoBorba, da Agência Praça daAlfandêga.

Após os shows, a pista foiliberada para a dança ao somde DJ. Os convidados se diver-tiram até as 5h da madrugadade domingo. “Gostei da festa,aliás eu gosto das festas daAPCEF. Saí de lá às 4 da ma-nhã”, diz Filipe Piccoli Biazus,da Agência Érico Veríssimo.

Ademar Fronchetti (em pé) e os filhos: alunos do professor Emerson.

Um coquetel no Galpão Cri-oulo da APCEF, em Porto

Alegre, abriu oficialmente, nodia 10 de dezembro, a parceriaentre a APCEF e a escola detênis Rato de Quadra. Uma so-ciedade que funciona desde 18de novembro na sede da Asso-ciação em Porto Alegre e quejá tem 30 alunos. O objetivo dosprofessores Gustavo Mattos eEmerson Britto é atrair os as-sociados e seus dependentes etriplicar o número de pratican-tes do esporte. A escola de tê-nis busca oferecer ao associa-do e à comunidade em geral,mais do que o contato com o

esporte, propõe estimular aindao desenvolvimento de uma sóli-da base tenística, através deuma proposta lúdica.

A Rato de Quadra oferecehorários flexíveis, das 7h às23h, todos os dias da semana.“Feriado para nós é dia de chu-va”, diz o professor Emerson.Para os associados, as aulastêm 20% de desconto. “Aspessoas que conhecemos hojeserão os amigos de amanhã,por isso é importante que cadavez mais pessoas participem”,completa Emerson. Mais in-formações pelos fones: 513268-1611 e 93520065.

enfoque

Fotos Filipe Caldeira

Filipe Caldeira

Divulgação

Page 6: 2 Fim de ano e Natal sem estresse - apcefrs.org.br · impõe, de forma massificada. - Esteja conectado com você, com seus sentimentos , com seu momento. Se esti-, comemore. Se es-,

joão de barro dezembro2007 12

ciano magenta amarelo preto

esporte

Nos dias 1º e 2 de dezembro, Tramandaí sediou aetapa final dos Jogos

Estaduais de Integração daAPCEF. O evento proporcionou umfim de semana de encontros e re-encontros. Preencheu com êxito oobjetivo maior dessa competição es-portiva, que é unir os associados emtodo o estado através da convi-vência entre as regionais daAPCEF. No final das competições,a integração da comunidadeassociativa foi festejada com umgaleto, oferecido às delegações,em homenagem a atletas, famili-ares, diretoria, arbitragem e fun-cionários da entidade, na sede daAPCEF, em Tramandaí. Os par-ticipantes se hospedaram na Co-lônia de Férias da Associação. Aetapa final reuniu 150 pessoas.

As modalidades disputadasforam futebol sete, futsal, vôleimisto, vôlei de praia, xadrez edamas. E envolveram as regio-nais Porto Alegre, Taquari, Centro,Vale dos Sinos, Missões, LitoralNorte, Fronteira Sul e Serra.

A Regional Taquari venceu emtrês modalidades, futebol sete, vôleimisto e vôlei de praia. Porto Alegrefoi campeã no futsal, com a equipeJuca Batista, que fez um placar de5 x 0 contra a Regional Serra.Alzimiro Nardes, da Regional Valedos Sinos, conquistou o primeiro lu-gar na dama e no xadrez. O primei-ro lugar no vôlei de praia foi para adupla Rafael Reckziegel e FernandoGerhardt, da Regional Taquari.

Para Lucas Petter (25 anos,da Gifug/PO), integrante da equi-pe vencedora no futsal (Regional

JOGOS DE INTEGRAÇÃO

Decisão na praiaA regional Taquari venceu em três modalidades, mas a integraçãoentre colegas foi a grande campeã da etapa final em Tramandaí.

Porto Alegre), os jogos são umencontro entre amigos. “Éintegração, coleguismo e amiza-de, além de uma oportunidade paraa saúde”, acrescenta Lucas. Jáo veterano Nilso Braun (43 anos,Agência Teotônia), empregado daCaixa desde 1990, diz que aintegração seria completa se to-das as modalidades fossem dis-putadas em um mesmo local.Nilso é da Regional Taquari, equi-pe campeã no futebol sete. “Anossa entidade é forte, está sem-pre presente nas competições”,ressalta. Taquari venceu da Re-gional Centro de 3 x 0.

“Competir é ótimo, e como ga-nhamos, foi melhor ainda”, festejaCláudia Brune (22 anos). Assimcomo Nilso, Cláudia é empregadada Agência Teotônia, e integra aequipe campeã do vôlei misto (Re-gional Taquari). “Jogar é uma for-ma de compensar o estresse”, re-força a atleta. Cláudia joga vôleidesde os 9 anos e gosta tanto doesporte que promete não perder em2008 os Jogos da Fenae, em Brasília,que acontecem de 26 de junho a 2de agosto. Os interessados em par-ticipar dos Jogos da Fenae devemse associar na APCEF até o dia 31de janeiro de 2008.

Equipes do1º, 2º e 3º lugares no futsal.

Agência Juca Batista, da RegionalPorto Alegre, é campeã no futsal.

Fernando eRafael

vencem novôlei de

praia.

Vôlei misto fica com a Regional Taquari.

No final, a integraçãoé festejada com umgaleto.

Alzimiro (à direita) vence nadama e no xadrez.