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Finalidade desta apresentação Introduzir os conceitos de inovação e de
Sistemas Nacionais de Inovação Examinar inovação em saúde e sua evolução
histórica Analisar o papel da inovação em saúde em
países em vários estágios de desenvolvimento
Discutir a possibilidade de estruturação de um Sistema Global de Inovação em Saúde (SGIS)
3
Background desta apresentação Debate atual
Como transformar o saber em fazer Como traduzir o conhecimento em inovação Papel da inovação na saúde
Disparidades econômicas e sociais entre países desenvolvidos e em desenvolvimento Disparidades científicas e tecnológicas
“Fosso digital, fosso genômico”(Digital divide; Genomic divide)
Disparidades sanitárias
“Know-dogap”
“Knowledgetranslation”
6
Estrutura desta apresentação
1. Inovação e Sistemas de Inovação Definições
2. Inovação em saúde Modalidades Evolução histórica: Eras, atores
3. Necessidades e obstáculos Classificação de doenças Falhas de ciência, de mercado, de saúde pública
4. Desafios e oportunidades Inovações em saúde e possíveis ações dos Sistemas
Nacionais de Inovação5. Um Sistema Global de Inovação em Saúde?
Inovações / oportunidades x falhas / necessidades Atores & papéis
7
1. Inovação e Sistemas de Inovação
Definições
8
Algumas definições*: Inovação “Innovation is the
implementation of a new or significantly improved idea, good, service, process or practice which is intended to be useful
Scholars who have studied innovation generally differentiate among four main types of innovation: product innovation, process innovation, organizational innovation, and marketing innovation.
Inovação é a implementação de uma nova (ou significativa-mente melhor) idéia, bem, serviço, processo ou prática com intenção de uso.
Especialistas nesta área diferenciam quatro tipos de inovação: inovação de produtos, de processos, de organização e de marketing
(*) http://en.wikipedia.org/wiki/Innovation
9
Algumas definições*: Inovação Innovation is an important
topic in the study economics, business, sociology, and other social sciences
Since innovation is also considered a major driver of the economy, the factors that lead to innovation are also considered to be critical to policy makers.”
Inovação é um importante tópico de estudo em economia, negócios, sociologia e outras ciências sociais
Como a inovação é também considerada um propulsor maior da economia, os fatores que levam à inovação são também considerados críticos pelos elaboradores de políticas.
(*) http://en.wikipedia.org/wiki/Innovation
10
Algumas definições*: Sistema de Inovação An innovation system is
the flow of technology and information among people, enterprises and institutions which is key to an innovative process
It contains the interaction between the actors who are needed in order to turn an idea into a process, product or service on the market.
Um sistema de inovação é o fluxo de tecnologia e informação entre pessoas, empresas e instituições que é a chave do processo inovador
Ele engloba a interação entre os atores necessários para transformar uma idéia em um processo, produto ou serviço disponível no mercado
(*) http://en.wikipedia.org/wiki/Innovation_system
11
Algumas definições*: Sistema de Inovação According to innovation
system theory, innovation and technology development are results of a complex set of relationships among actors in the system, which includes enterprises, universities and research institutes.
De acordo com a teoria dos sistemas de inovação, inovação e desenvolvimento tecnológico resultam de um conjunto complexo de relações entre os atores do sistema, que incluem empresas, universidades e instituições de pesquisa.
(*) http://en.wikipedia.org/wiki/Innovation_system
12
Algumas definições*: Sistema de Inovação Innovation systems can
be categorized into national innovation systems, regional innovation systems and sectorial innovation systems.
Sistemas de inovação podem ser classificados em sistemas nacionais, regionais e setoriais de inovação.
(*) http://en.wikipedia.org/wiki/Innovation_system
13
2. Inovação em saúde
Modalidades e exemplos
Evolução histórica: Eras, atores
14
Inovação em saúde:Modalidades e exemplos Inovação de produto
Novas vacinas, medicamentos, kits diagnósticos Inovação de processo/método
Nova maneira de sintetizar um medicamento Inovação de políticas de saúde
Dias nacionais de vacinação Inovação de estratégia
CPMF para financiar investimento em saúde Convenção de luta contra o tabaco da OMS Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos
15
Inovações na erradicação da varíola Inovação de produto
Vacina Inovação de processo/método
Agulha bifurcada Liofilização da vacina, evitando cadeia de frio
Inovação de políticas de saúde Engajamento da comunidade em campanhas de vacinação
Inovação de estratégia Vacinação em círculos em vez de vacinação em massa
Inovação em saúde: Evolução histórica
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
18
19
21
Períodos históricos da inovação em saúdeSéculo XIX
I Guerra Mundial
Era do Setor Público
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
VacinasControle de vetores
23
Origens da dicotomia entre a pesquisa básica e aplicada Grécia antiga
O ideal da indagação “pura”; busca do conhecimento pelo conhecimento
Separação entre os que se dedicavam à filosofia (classes abastadas, senhores) e os que lidavam com aspectos práticos (classes menos favorecidas, escravos)
Inglaterra e Alemanha, século XIX Filósofos naturais (cientistas): Provinham de classes
abastadas; ou eram apoiados por mecenas; universidades Inventores: Menos educados e de classes sociais mais
baixas; escolas técnicas, indústrias Reforçando a separação
Fim da II Guerra Mundial: Relatório de Vannevar Bush ao Presidente dos EUA - “Science, the Endless Frontier”
24
Paradigma do pós-guerra:O “modelo linear”
Pesquisa básica como dínamo remoto do progresso Tensão inerente entre pesquisa básica
(conhecimento) e aplicada (utilização) Separação entre os setores público e privados
Setor público: Responsável pela pesquisa Setor privado: Desenvolvimento e produção
Pesquisa básica
Pesquisa aplicada
Desenvolvimento tecnológico
Produção e operações
25
A ‘superioridade’ da ciência pura* “We prided ourselves
that the science that we were doing could not, in any conceivable circumstances, have any practical use. The more firmly one could make the claim, the more superior one felt…”
“Nós nos orgulhávamos de que a ciência que fazíamos não poderia, em nenhuma circunstância, ter qualquer aplicação prática. E tão mais pudéssemos afirmar isto com segurança, mais superiores nos sentíamos...”
** C.P. Snow, The Two Cultures: And a Second Look: An Expanded Version of the Two Cultures and the Scientific Revolution, 2d ed, Cambridge Univ.
Press, 1964
26
Períodos históricos da inovação em saúdeSéculo XIX
I Guerra Mundial
Queda do Muro de Berlin
Era do Setor Público
Era do Setor Privado
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Companhias privadasdos países
industrializados
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola1ª Guerra-Queda Muro BerlinEra do Setor Privado
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
VacinasControle de vetores
MedicamentosAntibióticosInseticidas
28
Crises dos paradigmas do pós-guerra Sucesso tecnológico de países sem tradição
em pesquisa básica Lançamento do Sputnik pela União Soviética, 1957 Japão e a indústria automobilística e fotográfica
Fim da Guerra Fria, queda do Muro de Berlin, 1989 Nova realidade econômica e militar Integração da economia mundial Competição feroz por mais tecnologia e inovação
29
Mudanças no contexto histórico The Government does
not believe that it is good enough simply to trust to the automatic emergence of applicable results from basic research which industry uses”*
“O Governo não acredita na emergência automática de resultados aplicáveis da pesquisa básica para aproveitamento posterior pela indústria”
** “White Paper” publicado pelo Governo Britânico, Maio 1993
30
Mudanças no contexto histórico “It is no longer believed
that a heavy investment in pure, curiosity-driven basic science will by itself guarantee the technology required to compete in the world economy and meet a full spectrum of other societal needs” *
“Não se acredita mais que um investimento de peso na pesquisa pura, movida pela curiosidade, garanta uma competição na economia mundial e satisfaça toda uma gama de necessidades sociais”
* Stokes, D.E. (1997) Pasteur’s Quadrant: Basic Science and TechnologicalInnovation. Brookings Institution Press, Washington D.C. 180 pp.
31
O que fazer com as doenças O que fazer com as doenças negligenciadas?negligenciadas?
32
Renascimento do setor público 1973-1975: Criação dos Programas Especiais
Reprodução Humana (HRP) e Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR) pela Assembléia Mundial da Saúde da OMS
1973: Criação do Programa Integrado de Doenças Endêmicas (PIDE) pelo CNPq
1978: Criação do Programa PATH “Program for Appropriate Technology in Health”
1960-2000: Orçamento do NIH nos Estados Unidos duplica a cada 10 anos, chegando a 27 bilhões de dólares em 2003
33
1975: TDR
34
1980, EUA: A lei Bayh-Dole quebra a separação entre o público e o privado “This legislation has had a
profound impact on science in the United States and, indirectly, in other nations as well. But the ratio of its benefits to its costs depends on one’s view of what’s important. To those who had worried about technology transfer, it’s a huge success. To others, who expressed concern about university/ corporate relations or mourn the enclosure of the scientific “knowledge commons,” it looks more like a bad deal”
Esta legislação teve um profundo impacto na ciência nos Estados Unidos e em outros países. Mas a relação custo-benefício depende do ponto de vista de cada um. Para os que se preocupavam com transferências de tecnologias, é um tremendo sucesso. Para outros, que se preocupam com as relações entre as corporações e as universidades e lamentam o fim do conhecimento científico como bem público, parece um mau negócio”
[Donald Kennedy, Editor Chefe, Science, Editorial de 4 de março de 2005]
35
1980, EUA: A lei Bayh-Dole quebra a separação entre o público e o privado
“...the authors conclude that universities must maintain their historic commitment to the free flow of knowledge to serve the global public interest and sustain their remarkable scientific and technological achievements of the past century”
“...os autores concluem que as universidades devem manter seu compromisso histórico com o livre fluxo de conhecimentos de modo a servir o interesse público global e assegurar avanços científicos e tecnológicos como no século passado”
Mowery DC, Nelson RR, Sampat BN, Ziedonis AA (2004) Ivory Tower and Industrial Innovation. University-Industry Technology Transfer Before and After the Bayh-Dole Act. Stanford University Press. 241 pp.
36
Anos 90: Identificação do ‘gap 90/10’“Um importante relatório publicado em 1990 pela Commission on Health Research and Development apontou o “desequilíbrio 90/10” – somente 10 % dos investimentos em P&D são direcionados para os problemas de saúde de 90 % da população mundial”
OMS, Commissão de Macroeconomia e Saúde, 2000OMS, Commissão de Macroeconomia e Saúde, 2000
37
Anos 90: Identificação do ‘gap 90/10’ “Este relatório levou à criação, em 1996, do
Fórum Global para a Pesquisa em Saúde, que continua a documentar a imensa insuficiência de recursos para P&D em doenças da pobreza. Muitas iniciativas foram implementadas ou financiadas para contrabalançar este desequilíbrio, mas elas permanecem profundamente carentes de recursos.”
OMS, Commissão de Macroeconomia e Saúde, 2000OMS, Commissão de Macroeconomia e Saúde, 2000
38
1994: Diferentes modos de produção de conhecimento
Modo 1 Os problemas são identificados e
resolvidos num contexto acadêmico que obedece a interesses de comunidades específicas
CNPq, HHMI Modo 2
A busca do conhecimento busca uma aplicação prática
Indústria, FINEP/MCT, DECIT/MS
39
1997: O Quadrante de Pasteur e a pesquisa “inspirada no uso” Fracasso do modelo linear
que separa a pesquisa básica da aplicada
Ciência básica Necessária? SIM Necessária E suficiente? NÃO
Um novo modelo O plano conceitual
bidimensional (Stokes, 1997)
40
Limitações do modelo linear
Não há uma separação clara entre pesquisa básica e aplicada Exemplo: Onde localizar Pasteur no espaço
unidimensional básico-aplicado do modelo linear?
Pesquisabásica
Pesquisaaplicada
?
0
41
Limitações do modelo linear
?
0
The nature of tartaric acid
Fabrication of beer
? ?
Busca de conhecimentoDesenvolvimento de aplicações práticas
Pesquisabásica
Pesquisaaplicada
42
Pasteur no plano conceitual bi-dimensional
PasteurPasteur
0Pesquisa básica
Pesquisa básica
Desenvolvimento de aplicações práticas
?
Busca de conhecimento
Busca de co
nhecimento
Pesquisaaplicada
Busca de aplicações práticas?
Bu
sca d
e n
ovos
con
heci
mento
s?Não
Não
Sim
Sim
Não Sim
Sim
Não
Pesquisa Básica
Pesquisa básica
inspirada no uso
Pesquisa aplicada
NielsBohr
LouisPasteur
Pesquisa que
sistematiza fenômenos particulares
Thomas Alva Edison
Roger ToryPeterson
O Princípio de Pasteur: Pesquisa inspirada no uso
45
Origens da ciência brasileira ... As barreiras entre a ciência
básica e aplicada se romperam; muitas investigações realizadas originalmente, por seu valor científico, produziram resultados práticos inesperados, ao passo que estudos práticos levaram muitas vezes a novas pesquisas. Houve, em conseqüência, uma realimentação contínua e benéfica de ambas as extremidades do espectro “pesquisa e desenvolvimento”...
46
Períodos históricos da inovação em saúdeSéculo XIX
I Guerra Mundial
Queda do Muro de Berlin
Final do Século XX
Era do Setor Público
Era do Setor Privado
Renascimento do Setor Público
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Queda Muro Berlin-Final Séc.XXRenascimento do Setor Público
PIDEBrasil
HRP &TDR,OMS
Companhias privadasdos países
industrializados
NIH,EUA
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
Dengue, HIV/AIDS
1ª Guerra-Queda Muro BerlinEra do Setor Privado
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
SARSFebre do Nilo
VacinasControle de vetores
MedicamentosAntibióticosInseticidas
Mosquiteiros impregnadosArtemisinina; AntiretroviraisPoliquimioterapia
48
49
Trouiller et al, Lancet 22/06/02
50
MSF (2001) Fatal Imbalance: The Crisis in Research and Development for Drugs for Neglected Diseases
Yamey (2002)The world's most neglected diseases. Br.Med.J. 325:176-177
51
Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs)
1999
1996
1998 1999
1997
19771975
1993
52
Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs)
2002
2003
2003
20002000
20022000
2003
53
“O novo panorama de desenvolvimento de drogas negligenciadas” “Projeto sobre a Política
farmacêutica de P&D” daLondon School of Economics e do Wellcome Trust
Grupo da pesquisadora Mary Moran
Projeto integral e sumário executivo disponíveis na internet, no sítio do Wellcome Trust
54
Períodos históricos da inovação em saúdeSéculo XIX
I Guerra Mundial
Queda do Muro de Berlin
Final do Século XX
Era do Setor Público
Era do Setor Privado
Renascimento do Setor Público
Parcerias para Desenvolvimento de Produtos (PDPs)Século XXI
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Queda Muro Berlin-Final Séc.XXRenascimento do Setor Público
PIDEBrasil
HRP &TDR,OMS
Companhias privadasdos países
industrializados
NIH,EUA
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
Dengue, HIV/AIDS
1ª Guerra-Queda Muro BerlinEra do Setor Privado
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
IAVI
MMV
GATB DNDi
FINDInício Século XXI
Era das PDPs (Parcerias paraDesenvolvimento de Produtos)
MVI
SARSFebre do Nilo
ViolênciaObesidade
Diabete, câncer
VacinasControle de vetores
MedicamentosAntibióticosInseticidas
Mosquiteiros impregnadosArtemisinina; AntiretroviraisPoliquimioterapia
Portfolio de desenvolvimento(medicamentos, vacinas, kits)
56
Períodos históricos da inovação em saúde
Em que era entraremos?
57
3. Necessidades e obstáculos
Classificação de doenças ou condições de saúde
Falhas de ciência, de mercado, de saúde pública
58
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
59
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
60
Doenças endêmicas
Pólio
Raiva
61
Doenças re-emergentes
Malária
Tuberculose
Doença emergente: Gripe aviária
Doença emergente: Gripe aviária
Doença emergente: Gripe aviária
65
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
66
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
67
Doenças globais
Incidem em países ricos e pobres, com grande número de populações vulneráveis em ambos Sarampo, hepatite B, diabete, doenças
relacionadas com o tabagismo Existem incentivos de mercado para P&D
nos países desenvolvidos
Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000
68
Doenças negligenciadas
Incidem em países ricos e pobres, mas uma grande proporção dos casos está nos países em desenvolvimento HIV/AIDS, tuberculose
Existem alguns incentivos de mercado para P&D nos países desenvolvidos, mas o nível de investimento não é proporcional à carga global da doença
Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000
69
Doenças mais negligenciadas
Incidem exclusivamente ou primordialmente nos países em desenvolvimento Doença do sono, doença de Chagas,
leishmanioses, esquistossomose Quase não existem incentivos para P&D e
praticamente não são objeto de pesquisa pelos países desenvolvidos
Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000Comissão da OMS – Macroeconomia e Saúde, 2000
70
Por que a febre amarela não é considerada uma doença negligenciada?
71
Prêmio Nobel de 1951 em Fisiologia e Medicina: Vacina Vacina contra a febre amarelacontra a febre amarela“O significado da descoberta de
Max Theiler deve ser considerado como imenso de um ponto de vista prático, pois uma proteção eficaz contra a febre amarela é uma condição para desenvolvimento das regiões tropicais…”
Discurso de saudação do Professor H. Bergstrand, Presidente do Discurso de saudação do Professor H. Bergstrand, Presidente do Comitê Nobel de Fisiologia e Medicina do “Royal Caroline Institute”Comitê Nobel de Fisiologia e Medicina do “Royal Caroline Institute”
72
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
73
Classificação de doenças
Histórico de ocorrência (OMS; CDC) Doenças endêmicas; re-emergentes; emergentes
Distribuição geográfica & investimento P&D (OMS; MSF) Globais; negligenciadas; mais negligenciadas
Efetividade das intervenções disponíveis (TDR) Grupo I: Não existem intervenções eficazes; doenças fora
de controle Grupo II: Existem boas intervenções, mas persiste a carga
da doença Grupo III: Existem estratégias eficazes de controle; carga
da doença diminui; eliminação da doença como problema de saúde pública em planejamento ou execução
74
Priorização de P&D no TDR:O “processo em 7 etapas”
1. Qual o tamanho e a natureza da carga da doença, e qual a sua tendência epidemiológica?
2. Qual é a estratégia de controle da doença?3. Por que persiste a carga da doença?4. Quais são as necessidades e as prioridades de
P&D?5. O que já está sendo feito em P&D?
6. Quais as vantagens comparativas do TDR?7. Definição das prioridades estratégicas para a
doença em tela
Categorização das doenças
Matriz estratégica
75
O TDR agrupa as 10 doenças em 3 categorias Categoria 1
Doenças emergentes ou fora de controle O foco deve ser na geração de novos
conhecimentos e no desenvolvimento de novas intervenções e sistemas
Doença do sonoDengue
Leishmanioses
76
O TDR agrupa as 10 doenças em 3 categorias Categoria 2
Apesar de existir uma estratégia de controle, a carga da doença persiste
As atividades de P&D cobrem um amplo espectro, mas estão focadas no desenvolvimento e testes de novas intervenções e estratégias
MalariaEsquistossomose
Tuberculose
77
Doença de ChagasHanseníase
Filariose e oncocercose
O TDR agrupa as 10 doenças em 3 categorias Categoria 3
As estratégias de controle são eficazes, a carga da doença diminui e planeja-se sua eliminação como problema de saúde pública
A pesquisa procura melhorar as atuais atividades de controle e eliminar os riscos
78
As 3 categorias necessitam diferentes estratégias de P&D
Novoconhecimento
básico
Novas ou melhores
intervenções
Métodos novos ou melhores
Estratégias novas ou melhores
Categoria IDoença do sonoDengueLeishmanioses
Categoria IIICategoria IIIDoença de Chagas
FilarioseHanseníase
Onchocercose
Categoria IIMalaria
Esquistossomose
Tuberculose
79
As prioridades do TDR se baseiam na matriz estratégica
Matriz deprioridades
Doenças Categoria I Categoria II Categoria III
Novo conhecimento básico
Novas intervenções
Novos métodos
Novas estratégicas
TD
R d
evelo
pm
ent p
ipelin
e
http://www.who.int/tdr/grants/strategic-emphases/default.htm
TDR Disease Strategic Emphases Matrix
81
Priorização de P&D no TDR
Remme et al (2002) Strategic emphases for tropical diseases research: a TDR perspective. Trends in Parasitology 18:421-426; Trends Microbiology 10:435-440
82
Falhas de ciência
Causa: Conhecimento insuficiente Exemplo: vacinas inexistentes
Doenças virais: Dengue, gripe aviária Doenças bacterianas: Hanseníase, tuberculose Doenças parasitárias: Malaria, leishmanioses
Necessidade: Pesquisa básica ou “inspirada no uso”; Modo 2 de produção de conhecimento (*)
Modalidade de Inovação Produtos novos ou melhores Novas estratégias de P&D; parcerias (Brasil: Lei da
Inovação)
(*) Gibbons M, Limoges C, Nowotny H, Schwartzman S, Scott P, Trow M: The new production of knowledge: the dynamics of science and research in contemporary societies. London; Thousand Oaks; New Delhi: SAGE Publications; 1994
83
Falhas de mercado
Causa: Custos elevados Exemplo: antiretrovirais; combinação de antimaláricos Necessidade: Processos mais baratos de produção ou
novas estratégias de financiamento Modalidade de inovação
Novos métodos e processos Novas estratégias de financiamento
“Empurrar” (push): Parcerias para P&D de produtos “Puxar” (pull): Fundos globais para aquisição de produtos
Novas políticas orçamentárias Aumentar o orçamento (ex: CPMF) Diminuir as despesas (ex: negociação patentes
antiretrovirais)
84
Falhas de saúde pública
Causas: Incompetência, descaso, corrupção, crises, fatores culturais ou religiosos
Exemplos Doenças transmissíveis: vacinação pólio (India: baixa
prioridade, deficiências do sistema de saúde; Holanda, Nigéria: fatores culturais ou religiosos; Sudão: guerra)
Doenças crônicas: obesidade, tabagismo (lobby das multinacionais e produtores de fumo, propaganda e glamorização do ato de fumar)
Necessidades: controle social, educação, participação da sociedade civil, políticas de direitos humanos, boas práticas
Modalidade de inovação: Processos, estratégias, políticas (campanhas por exercícios físicos, vida saudável; Convenção da OMS contra o tabaco; priorização de ações de saúde)
85
“Falhas”: de ciência, de mercado, de saúde pública
Falha de ciência
Falha de mercado e/ou falha de saúde pública
86
Períodos históricos da inovação em saúde
Em que era entraremos?
87
4. Desafios e oportunidades
Países em desenvolvimento inovadores em saúde
Redes de inovação em saúde
88
Relações entre ciência, tecnologia e produção
Francisco Sagasti. Knowledge and innovation for development. The Sisyphus challenge of the 21st century, Cheltenham, UK; Northampton, USA:Edward Elgar, 2004. 151 pages
89
Países em desenvolvimento inovadores
(“Innovative Developing Countries, IDCs”)
Innovation Strategy Today 1(1):1-15. www.biodevelopments.org/innovation/index.htm
90
Países em desenvolvimento inovadores
91
Países em desenvolvimento inovadores
92
Determinantes da inovação em saúde1. Manufatura: Capacidade produtiva de acordo com
normas internacionais2. Mercados domésticos: Criação de mercados com
presença governamental nos sistemas e serviços de saúde
3. Mercados de exportação: Capacidade de comércio internacional incluindo vendas via UNICEF
4. P&D: Apoio dos setores público e privado5. Propriedade intelectual: Sistemas adequados para
lidar com propriedade intelectual6. Regulação: Sistemas apropriados garantidores de
produtos seguros e eficazes
Inovação em saúde: Estágios dos países x seis determinantes
94
Redes de inovação em saúde
95
Redes de inovação em saúde
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005
96
Redes de inovação em saúde
“Destacamos aqui um fator complementar e cada vez mais importante na melhoria da equidade em saúde: A crescente capacidade inovadora em saúde de alguns países em desenvolvimento”
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005
97
Países em desenvolvimento inovadores
India, China, Brasil, África do Sul, Tailândia, Argentina, Malásia, México,
Indonésia, ... , ... , ...
(todos países em desenvolvimento podem inovar em saúde em maior ou menor grau)
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005 (figura no site da Science)
98
Redes de inovação em saúde
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005
99
Redes de inovação em saúde
2000: Rede dos produtores de vacinas dos países em desenvolvimento Brasil, Cuba, China, Índia, Indonésia, México
2001: Iniciativa Sul-Sul para pesquisa em doenças tropicais Grupos de pesquisas do TDR na América Latina, Ásia e África
2003: Fórum de diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBSA) 2004: Rede tecnológica em HIV/AIDS
Brasil, China, Cuba, Nigéria, Rússia, Tailândia, Ucrânia 2004: Rede OMS das agencias reguladoras de vacinas dos
países em desenvolvimento Brasil, China, Cuba, Índia, Indonésia, Rússia, África do Sul,
Coréia, Tailândia
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005
100
Períodos históricos da inovação em saúde
Era da Inovação em Saúde
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Queda Muro Berlin-Final Séc.XXRenascimento do Setor Público
PIDEBrasil
HRP &TDR,OMS
Companhias privadasdos países
industrializados
NIH,EUA
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
Dengue, HIV/AIDS
1ª Guerra-Queda Muro BerlinEra do Setor Privado
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
IAVI
MMV
GATB DNDi
FINDInício Século XXI
Era das PDPs (Parcerias paraDesenvolvimento de Produtos)
MVI
SARSFebre do Nilo
ViolênciaObesidade
Era atualSistemas Nacionais de Inovação;
Países em Desenvolvimento Inovadores
Redes deInovaçãoem Saúde
DiabeteCâncer
VacinasControle de vetores
MedicamentosAntibióticosInseticidas
Mosquiteiros impregnadosArtemisinina; AntiretroviraisPoliquimioterapia
Portfolio de desenvolvimento(medicamentos, vacinas, kits)
Transferência de informação,conhecimento e tecnologias
102
5. Um Sistema Global de Inovação em Saúde
Sobram iniciativas, falta um Sistema
Diagnósticos / terapêuticas (falhas / inovações)
Matriz “Falhas / Inovações / Ações dos Países”
SGIS: Hipótese remota, sonho impossível ou meta realista?
103
Desafio maior: Sobram idéias e atores, falta um sistema orgânico, uma arquitetura global
“There is also considerable confusion about how all these new entities fit together, as well as how they mesh with old-timers such as WHO, the United Nations Children's Fund (UNICEF), and the World Bank. ‘There've been lots of creative ideas and lots of new people,’ says Barry Bloom, dean of Harvard University's School of Public Health. "But there's one missing piece. There's no architecture of global health." (Science, 13 de janeiro de 2006)
104
Desafio maior: Sobram idéias e atores, falta um sistema orgânico, uma arquitetura global
“Há uma considerável confusão sobre como estas novas entidades se articulariam e como interagiriam com organizações tradicionais como a OMS, a UNICEF e o Banco Mundial. ‘São muitas as idéias criativas e muitos os novos atores,’ diz Barry Bloom, reitor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. "Mas falta uma peça. Não há uma arquitetura da saúde global."
(Science, 13 de janeiro de 2006)
105
Sistema de inovação em saúde
Morel et al (2005) Science 309:401-404, 2005
106
Sistema Global de Inovação em Saúde Necessidade de definição e estruturação
Mais que a soma de sistemas nacionais de inovação
Mais que redes de inovação em saúde Atenção especial
Incorporação dos países em desenvolvimento Recursos humanos
Combate às desigualdades científicas, tecnológicas, sanitárias Necessidades das populações mais marginalizadas
107
As dez biotecnologias de maior importância em saúde para países em desenvolvimento Tecnologias moleculares para diagnóstico simples e baratos de
doenças infecciosas Tecnologias recombinantes para o desenvolvimento de vacinas
contra doenças infecciosas Melhores instrumentos e tecnologias para aplicação de vacinas
e medicamentos Tecnologias para melhor saneamento, distribuição de água de
boa qualidade, descontaminação biológica Sequenciamento de genomas de patógenos para compreensão
de sua biologia e identificação de novos antimicrobianos Proteção contra doenças sexualmente transmissíveis para uso
feminino, com e sem efeito contraceptional Bioinformatica para identificação de novos alvos terapêuticos e
para o estudo das interações patógeno-hospedeiro Cultivos geneticamente melhorados contendo quantidades
aumentados de nutrientes Tecnologias recombinantes para a produção de produtos
terapêuticos mais baratos (insulina, interferons) Química combinatoria para a descoberta de novos
medicamentos
Daar et al (2002) Nature Genetics 32:229-232
108
Ciência genômicae saúde global
http://www.utoronto.ca/jcb/home/documents/Genomics_Global_Health.pdf
109
Gestão da propriedade intelectual
Fuga de cérebros: Dados recentes
(fonte: The Economist 31 março de 2005)
111
Matriz “Falhas de saúde-Inovações Necessárias- Ações
dos Sistemas de Inovação” Falhas de ciência Falhas de mercado Falhas de saúde pública
(falta de conhecimento) (falta de recursos) (falta de boas práticas)
Novos produtos, métodos Novos processos Novas estratégias, políticas
Inovações em saúde necessárias
Falhas de saúde
Açõ
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o Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
inovadores
Países menos desenvolvidos
112
Matriz “Falhas de saúde-Inovações Necessárias- Ações
dos Sistemas de Inovação” Falhas de ciência Falhas de mercado Falhas de saúde pública
(falta de conhecimento) (falta de recursos) (falta de boas práticas)Financiamento público P&D (ex: NIH e projetos genoma patógenos tropicais)
Setor privado e PDPs; Novartis/Cingapura; Merck/Tres Cantos
Redes de inovação Norte-Sul; "Sister Institutions"/MIHR; CDTS/FIOCRUZ
Leis do tipo "Bayh-Dole"/EUA para estímulo PDPs (Brasil: Lei Inovação)
Redes Sul-Sul (ex: FIOCRUZ/ENSP-ENSPA/Angola)
Redes ensaios clínicos (ex: EDCTP)
Novos produtos, métodos Novos processos Novas estratégias, políticas
Inovações em saúde necessárias
Falhas de saúde
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o Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
inovadores
Países menos desenvolvidos
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Matriz “Falhas de saúde-Inovações Necessárias- Ações
dos Sistemas de Inovação” Falhas de ciência Falhas de mercado Falhas de saúde pública
(falta de conhecimento) (falta de recursos) (falta de boas práticas)Doações de medicamentos (ex:
Mectizam/oncocercose)
Preços diferenciados; melhoria da imagem corporativa
Aumento orçamento saúde (ex: CPMF)
Diminuição despesas saúde (ex: negociação patentes antiretrovirais)
Mecanismos de financiamento (ex: Global Fund AIDS/TB/malaria; GAVI)
Combate a drogas piratas; melhoria dos sistemas regulatórios
Novos produtos, métodos Novos processos Novas estratégias, políticas
Inovações em saúde necessárias
Falhas de saúde
Açõ
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o Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
inovadores
Países menos desenvolvidos
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Matriz “Falhas de saúde-Inovações Necessárias- Ações
dos Sistemas de Inovação” Falhas de ciência Falhas de mercado Falhas de saúde pública
(falta de conhecimento) (falta de recursos) (falta de boas práticas)Doadores (Rotary & polio; Sasakawa &
hanseníase; IDRC & priorização)
Pressão Assembl. Mundial da Saúde; Convenções Globais (Tabaco; Kyoto)
Pressão do setor sanitário e sociedade civil (ex: capítulo saúde na Constituição)
Dias Nacionais de Vacinação
Melhor priorização de investimentos e orçamentação (ex: Tanzania)
Campanhas educacionais; combate à corrupção; treinamento RH
Novos produtos, métodos Novos processos Novas estratégias, políticas
Inovações em saúde necessárias
Falhas de saúde
Açõ
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o Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
inovadores
Países menos desenvolvidos
115
Períodos históricos da inovação em saúde
Definição e estruturação de umSistema Global de Inovação em Saúde?
Instituto Pasteur, Paris
Instituto Koch, Berlin
Instituto Lister, Londres,
FIOCRUZ, Brasil
Butantan, Brasil
Peste, hanseníaseOncocercose
Doença do sono
FilarioseDoença de Chagas
LeishmaniosesTuberculose, malariafebre amarela
Queda Muro Berlin-Final Séc.XXRenascimento do Setor Público
PIDEBrasil
HRP &TDR,OMS
Companhias privadasdos países
industrializados
NIH,EUA
Ancilostomose,esquistossomose HantavirusLegionella
Ebola
Dengue, HIV/AIDS
1ª Guerra-Queda Muro BerlinEra do Setor Privado
Séc. XIX-1ª GuerraEra do Setor Público
IAVI
MMV
GATB DNDi
FINDInício Século XXI
Era das PDPs (Parcerias paraDesenvolvimento de Produtos)
MVI
SARSFebre do Nilo
ViolênciaObesidade
BioinformáticaBioinformáticaGenômica, proteômicaGenômica, proteômica
Células-tronco, nanotecnologiasCélulas-tronco, nanotecnologias
GripeGripeaviária-aviária-
humana?humana?Era atual
Sistemas Nacionais de Inovação;Países em Desenvolvimento Inovadores
Redes deInovaçãoem Saúde
DiabeteCâncer
VacinasControle de vetores
MedicamentosAntibióticosInseticidas
Mosquiteiros impregnadosArtemisinina; AntiretroviraisPoliquimioterapia
Portfolio de desenvolvimento(medicamentos, vacinas, kits)
Transferência de informação,conhecimento e tecnologias
Bioética, biosegurançaBioética, biosegurançaPolíticas de Direitos HumanosPolíticas de Direitos HumanosPolíticas de Propriedade IntelectualPolíticas de Propriedade Intelectual
FuturoFuturoSistema Global de
Inovação em Saúde?
117
Matriz “Falhas de saúde-Inovações Necessárias- Ações
dos Sistemas de Inovação” Falhas de ciência Falhas de mercado Falhas de saúde pública
(falta de conhecimento) (falta de recursos) (falta de boas práticas)Financiamento público P&D (ex: NIH e projetos genoma patógenos tropicais)
Doações de medicamentos (ex: Mectizam/oncocercose)
Doadores (Rotary & polio; Sasakawa & hanseníase; IDRC & priorização)
Setor privado e PDPs; Novartis/Cingapura; Merck/Tres Cantos
Preços diferenciados; melhoria da imagem corporativa
Pressão Assembl. Mundial da Saúde; Convenções Globais (Tabaco; Kyoto)
Redes de inovação Norte-Sul; "Sister Institutions"/MIHR; CDTS/FIOCRUZ
Aumento orçamento saúde (ex: CPMF)Pressão do setor sanitário e sociedade
civil (ex: capítulo saúde na Constituição)
Leis do tipo "Bayh-Dole"/EUA para estímulo PDPs (Brasil: Lei Inovação)
Diminuição despesas saúde (ex: negociação patentes antiretrovirais)
Dias Nacionais de Vacinação
Redes Sul-Sul (ex: FIOCRUZ/ENSP-ENSPA/Angola)
Mecanismos de financiamento (ex: Global Fund AIDS/TB/malaria; GAVI)
Melhor priorização de investimentos e orçamentação (ex: Tanzania)
Redes ensaios clínicos (ex: EDCTP)Combate a drogas piratas; melhoria dos
sistemas regulatóriosCampanhas educacionais; combate à
corrupção; treinamento RH
Novos produtos, métodos Novos processos Novas estratégias, políticas
Falhas de saúde
Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
inovadores
Países menos desenvolvidosA
ções
do
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ção
Inovações em saúde necessárias
118
Os genomas “Tritryp”T. cruzi, T. brucei, L. major
119
Os genomas “Tritryp”T. cruzi, T. brucei, L.
major
120
Brasil: Lei de Inovação(lei nº. 10.973 de 02/dezembro/2004) Estímulo à construção de ambientes
especializados e cooperativos de inovação Estímulo à participação das Instituições
Científicas e Tecnológicas (ICTs) no processo de inovação
Estímulo à inovação nas empresas Estímulo ao inventor independente Instituição de fundos mútuos de investimento
em empresas inovadoras
121
O Brasil e a inovação em saúde Pontos positivos
Inovador em políticas e estratégias de saúde
Pesquisa básica de excelente qualidade e evoluindo positivamente
Sistema estruturado de PG em C&T&I e em saúde pública
Pouco afetado pelo ‘brain-drain’
Lei de Inovação promissora
Pontos negativos Sistema Nacional de
Inovação deficiente (ainda no “Modo 1” de geração de conhecimento)
Pouco inovador em áreas tecnológicas
Pouco investimento em C&T&I pelo setor privado
Ausência de políticas industriais claras em relação à saúde
Sistema educacional deficiente
122
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS)
123
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS)
124
FIOCRUZ e Inovação em Saúde
125
Comentários de leitores da Science sobre o folder ‘FIOCRUZ’ de 15/7/2005 “They are involved in fighting Brazil’s health problems through
research and production of vaccines, drugs and kits. They are very innovative” Research Coordinator, University
“It’s an international health organization. It’s very well recognized for research and development of vaccines and drugs” Professor, University
“I know of this foundation. Basically, it’s about Brazil’s discovery of Chagas. It’s a very well regarded clinical medicine institution” Dept. Chairman, University
“The Oswaldo Cruz Foundation is located in Brazil. They’re involved in research and tech development and the producton of vaccines. It’s a great foundation” Professor, University
Fonte: Harvey Communication Measurement, Harvey Research Inc., Fairport, NY
126
Um Sistema Global de Inovação em Saúde
Hipótese remota, sonho impossívelou meta realista?
« Soyez réalistes, demandez l’impossible ! »(slogan, maio 68)