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20 e 21 de outubro de 2005 Rio de Janeiro

20 e 21 de outubro de 2005 Rio de Janeiro - inca.gov.br · •Atividades de jateamento com areia. As iniciativas nacionais de combate a silicose no Brasil Campanha INST/CUT Final

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20 e 21 de outubro de 2005Rio de Janeiro

FFáátima Sueli Neto Ribeirotima Sueli Neto RibeiroINCA/CONPREV/ Vigilância do Câncer Ocupacional e Ambiental Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A Sílica

A Exposição Ocupacional à Sílica

OSHA - Doença pulmonar em 59 para cada mil expostos

RISCO:

Câncer de pulmão de 2,1

Trabalhadores com silicose o risco é de 2,8

O risco de óbito por silicose após 45 anos de

exposição a 0,1 mg/m3 de sílica é de 13 por 1.000

(Mannetje et al. 2002)

A Exposição Ocupacional à Sílica

PECULIARIDADES:

•Associação com Doenças: Pneumoconioses, Doenças Renais, Doenças autoimunes, DPOC e Câncer

•Exposição intensa, abundância na crosta terrestre

•Medidas de controle conhecidas e tecnologicamente viáveis

•Identificação de setores prioritários conhecidos

A prevalência de silicose no Brasil•Acima de 20%: Indústria de construção naval,Cavadores de poços e escultores de pedra

•16% em Pedreiras

•Entre 3 e 5%: Indústria de Cerâmica e Fundições

Exposição em altas concentrações:•Construção civil, Pedreiras, Mineração, Metalurgias, •Siderurgias, Cerâmica e •Atividades de jateamento com areia.

As iniciativas nacionais de combate a silicose no Brasil

Campanha INST/CUTFinal anos 80 em São Paulo,Rio de Janeiro, Bahia

René Mendesem 1978

Estoque de 30.000 casos

Exposição ocupacional no Brasil: tendência temporal 1985 a 2001

• Instrumento: Matriz de Exposição Ocupacional (MEO) de base populacional

•Base de dados secundários: Relatório Anual de Informação Social (RAIS)

• Prevalência da exposição para cada setor econômico, por sexo no período de 1985 a 2001

Ribeiro, 2004

Resultados

Trabalhadores Ocupados em 2001:36.899.420 – 62% Homens

38% Mulheres

Expostos a algum nível de sílica na jornada de trabalho: 5.447.828

14,6% trabalhadores ocupados

94% de homens

Construção Civil

Mulheres expostas: 12,6%Homens expostos: 68,1%

1.556.555 Trabalhadoresexpostos

Mineração e Pedreira

Mulheres expostas: 12%Homens expostos: 63%

97.777 trabalhadores expostos

Indústria de Mineral Não Metálico

Mulheres expostas: 43%Homens expostos: 57%

348.039 Trabalhadores expostos

Metalúrgia

Mulheres expostas: 19%Homens expostos: 25%

156.877 Trabalhadores expostos

Agricultura

Mulheres expostas: 0,2%Homens expostos: 4,3%

75.566 Trabalhadores expostos

Administração Serviços Técnicos

Mulheres expostas: 0,1%Homens expostos: 2,4%

72.027 Trabalhadores expostos

Comparação de Trabalhadores expostos a sílica no Brasil e em alguns países

selecionados a partir da base de dados CAREX

2,101. 300Costa Rica

2,891. 000Alemanha

3,2312. 400Espanha

3,405. 000República

Tcheca

3,862.125Finlandia

5,2636 899Brasil

% Trabalhadores

expostos

TrabalhadoresOcupados(Milhares)País

0

2

4

6

8

10

12

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

HomensMulheresTotal

Tendência da exposição, categoria DE, à sílica -homens, mulheres e valor médio, Brasil –

1985 a 2001

Preval ênci a

%

INCA-MS- INQUÉRITO DOMICILIAR –Brasil- 2002-2003

Poeira de sílica

2315 19

2814 18 23 22 26 20

3321 21 18 23 18

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Man

aus

Belém

Forta

leza

Nata

l

João

Pes

soa

Recif

e

Arac

aju

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po G

rand

e

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rito

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ral

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e

Vitó

ria

Rio

de Ja

neiro

São

Paul

o

Curit

iba

Flor

ianóp

olis

Porto

Aleg

re

Capitais

Perc

entu

al

Incidência de silicose entre todos contribuintes e indústria da construção - Brasil, 1998 a 2003.

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

1998 1999 2000 2001 2002 2003

Anos

por 1

0.00

0

No Total Na Ccivil

Possibilidades de Ação Nacional:

Programa Nacional de Eliminação daSilicose - PNES•1ª Reunião em Curitiba em 2000

•Instalação em 2002 - Fundacentro

•Desenvolvimento a partir de 2003

Programa Nacional de Eliminação daSilicose – Balanço

•Protocolo de Pneumoconiose – MS•Formação de 3 Grupos setoriais: Construção, Metalurgia, Mineração e Cerâmica

•Proibição da Atividade de Jateamento de

Areia em todo Brasil Portaria MTE no. 99/2004

Programa Nacional de Eliminação daSilicose – Balanço

•Site atualizado no www.fundacentro.gov.br

Seminários: •Câncerígenos/ SP 2003 • Silicose e o PNES em 3 estados/2004• Alternativas a areia como abrasivo no jateamento/2005•Oficina de trabalho tripartite/2004•Cursos de Leitura Radiológica/ 2005

Programa Nacional de Eliminação daSilicose – Balanço

Metodologia:

•Identificar casos – MPAS e SINAN•Acompanhar ações de Vigilância do MTE e do SUS•Treinamentos•Identificação de situações específicas

Possibilidades de Ação Nacional:

Observatório da Exposição Ocupacional à Sílica – UERJ/INCA/PNES

•Iniciado em agosto de 2005

•Plano de trabalho com Metalurgia

••Qualidade dos registros (morbidade, Qualidade dos registros (morbidade, exposiexposiçãção, vario, variááveis) e do diagnveis) e do diagnóósticostico••Estudos de riscos associadosEstudos de riscos associados••ImaginImagináário do risco ou perigo da rio do risco ou perigo da poeirapoeira••••Enfrentamento social e articulEnfrentamento social e articulçãção o internacional internacional ••DecisDecisãão de gerar empregos capazes o de gerar empregos capazes de produzir sade produzir saúúdede

Desafios

Obrigada !

FFáátima Sueli Neto Ribeirotima Sueli Neto Ribeiro