41
TCAR x RX em Silicose TCAR x RX em Silicose Estudo comparativo da Tomografia Estudo comparativo da Tomografia Computadorizada de Alta Resolução Computadorizada de Alta Resolução com a Radiografia de tórax no com a Radiografia de tórax no diagnóstico da Silicose diagnóstico da Silicose em casos incipientes em casos incipientes Dissertação apresentada ao Programa de Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Pós-Graduação em Saúde Pública /Epidemiologia- UFMG /Epidemiologia- UFMG Aluna: Ana Paula Scalia Carneiro Aluna: Ana Paula Scalia Carneiro Orientador: Prof René Mendes Orientador: Prof René Mendes Co-orientadora: Prof Co-orientadora: Prof ª ª Arminda Siqueira Arminda Siqueira

TCAR x RX em Silicose Estudo comparativo da Tomografia Computadorizada de Alta Resolução com a Radiografia de tórax no diagnóstico da Silicose em casos

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Estudo comparativo da Tomografia Estudo comparativo da Tomografia Computadorizada de Alta Resolução Computadorizada de Alta Resolução

com a Radiografia de tórax no com a Radiografia de tórax no diagnóstico da Silicosediagnóstico da Silicose em casos incipientes em casos incipientes

Dissertação apresentada ao Programa de Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Pós-Graduação em Saúde Pública

/Epidemiologia- UFMG/Epidemiologia- UFMG

Aluna: Ana Paula Scalia CarneiroAluna: Ana Paula Scalia CarneiroOrientador: Prof René MendesOrientador: Prof René MendesCo-orientadora: ProfCo-orientadora: Profª ª Arminda SiqueiraArminda Siqueira

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

EquipeEquipe Ana Paula S. CarneiroAna Paula S. Carneiro

René Mendes René Mendes

Arminda SiqueiraArminda Siqueira

Cid Sérgio FerreiraCid Sérgio Ferreira

Thaís A. de CastroThaís A. de Castro

Eduardo AlgrantiEduardo Algranti

Jorge KavakamaJorge Kavakama

Maria Luiza BernardesMaria Luiza Bernardes

MestrandaMestranda

OrientadorOrientador

Co-orientadoraCo-orientadora

Realização e laudo das TCARRealização e laudo das TCAR

Realização e laudo de RXRealização e laudo de RX

Laudo RadiológicoLaudo Radiológico

Laudo de TCARLaudo de TCAR

Laudo de TCARLaudo de TCAR

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Pneumoconioses: DefiniçãoPneumoconioses: Definição

““Doenças causadas pelo acúmulo de poeira nos Doenças causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões e as reações tissulares causadas pela pulmões e as reações tissulares causadas pela presença da poeira” (OIT)presença da poeira” (OIT)

SILICOSESILICOSE: causada pela inalação de poeira contendo : causada pela inalação de poeira contendo sílica livre na forma cristalinasílica livre na forma cristalina

(termo usado desde 1870) (termo usado desde 1870)

Doença descrita desde AntiguidadeDoença descrita desde Antiguidade

Reconhecida na Legislação Brasileira Reconhecida na Legislação Brasileira (Decreto 3.048/99)(Decreto 3.048/99)

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Silicose: DiagnósticoSilicose: Diagnóstico Diagnóstico é Radiológico- padrões da OIT- Diagnóstico é Radiológico- padrões da OIT-

associado a história clínica e ocupacional associado a história clínica e ocupacional compatíveiscompatíveis

RX - técnica padronizada e laudo por método RX - técnica padronizada e laudo por método comparativo com coleção de modelos radiológicos comparativo com coleção de modelos radiológicos da OITda OIT

A profusão dos micronódulos varia em 12 A profusão dos micronódulos varia em 12 subcategorias ordenáveis em ordem crescente:subcategorias ordenáveis em ordem crescente:

0/-, 0/0, 0/1, 1/0, 1/1, 1/2, 2/1, 2/2, 2/3, 3/2, 3/3, 3/+0/-, 0/0, 0/1, 1/0, 1/1, 1/2, 2/1, 2/2, 2/3, 3/2, 3/3, 3/+

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Diagnóstico por imagem : RXDiagnóstico por imagem : RX

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Sensibilidade do RX em Silicose Sensibilidade do RX em Silicose comparado a autópsiacomparado a autópsia

HNIZDO, 1993 África do Sul, autópsias HNIZDO, 1993 África do Sul, autópsias de 557 ex-mineiros de 557 ex-mineiros

RX 0/1 sensibilidade: 0,60 especificidade: 0,78RX 0/1 sensibilidade: 0,60 especificidade: 0,78

RX 1/0 “ : 0,50 “ 0,89RX 1/0 “ : 0,50 “ 0,89

HURWITZ, 1959 África do Sul, autópsias HURWITZ, 1959 África do Sul, autópsias de 700 ex-mineirosde 700 ex-mineiros

RX “lesões mínimas” sens.: 0,66 espec.: 0,99RX “lesões mínimas” sens.: 0,66 espec.: 0,99

RX “lesões leves” sens.: 0,46 espec.: 0,99RX “lesões leves” sens.: 0,46 espec.: 0,99

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Diagnóstico por imagem: TCARDiagnóstico por imagem: TCAR

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

LiteraturaLiteratura TCAR x Anátomo-patológico em SilicoseTCAR x Anátomo-patológico em Silicose

OLIVETTI, 1993OLIVETTI, 1993

42 expostos à sílica com RX categoria 0 ou 1 42 expostos à sílica com RX categoria 0 ou 1

35 com biópsia positiva para Silicose35 com biópsia positiva para Silicose

RX 0/1 sensibilidade = 57%RX 0/1 sensibilidade = 57% TCAR 0/1 sensibilidade = 86%TCAR 0/1 sensibilidade = 86%

TCAR x anátomo-patológico em outras DPIDTCAR x anátomo-patológico em outras DPID PADLEY e cols. 1993 sensibilidade dos métodosPADLEY e cols. 1993 sensibilidade dos métodos

RX =80% TCAR= 94%RX =80% TCAR= 94% PADLEY e cols. 1991 especificidade dos métodosPADLEY e cols. 1991 especificidade dos métodos

RX =82% TCAR= 96%RX =82% TCAR= 96%

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Literatura: TC em SilicoseLiteratura: TC em Silicose BERGIN, 1986 17 silicóticos (vários estágios), 6 controlesBERGIN, 1986 17 silicóticos (vários estágios), 6 controles

“ “boa correlação de RX e TC”, “TC foi melhor para enfisema”boa correlação de RX e TC”, “TC foi melhor para enfisema”

BEGIN, 1987 (52 casos vários estágios, 6 controles) BEGIN, 1987 (52 casos vários estágios, 6 controles)

Silicose: RX + =52, TC + = 46Silicose: RX + =52, TC + = 46

“ “TC foi melhor para conglomerados e enfisema”TC foi melhor para conglomerados e enfisema”

BEGIN, 1988 94 expostos (vários estágios)BEGIN, 1988 94 expostos (vários estágios)

“ “TC melhor para conglomerados- função pulmonar”TC melhor para conglomerados- função pulmonar”

KINSELA, 1990 30 pacientes (vários estágios) - estudou enfisema em KINSELA, 1990 30 pacientes (vários estágios) - estudou enfisema em

Silicose “TC foi melhor para enfisema”, Silicose “TC foi melhor para enfisema”,

4 casos com categoria TC menor que RX4 casos com categoria TC menor que RX

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Literatura: TCAR em SilicoseLiteratura: TCAR em Silicose BEGIN, 1991- 49 expostos : RX 0 ou 1BEGIN, 1991- 49 expostos : RX 0 ou 1 TCAR TCAR 40% casos novos em relação RX e 40% casos novos em relação RX e 15% (p<0,001) 15% (p<0,001)

melhor para confluência e enfisemamelhor para confluência e enfisema

COWIE, 1993 - 70 expostos: RX vários estágiosCOWIE, 1993 - 70 expostos: RX vários estágios TCAR = RX em 37 casos; TCAR < RX em 30; TCAR > RX em 3TCAR = RX em 37 casos; TCAR < RX em 30; TCAR > RX em 3 TCAR TCAR 13% de casos novos e 13% de casos novos e 16% em relação ao RX 16% em relação ao RX teste TAU: baixa concordância teste TAU: baixa concordância

TALINI, 1995 - 27 expostos RX vários estágiosTALINI, 1995 - 27 expostos RX vários estágiosTC= RX em 10 casos; TC>RX: 9 casos; TC<RX: 8 casosTC= RX em 10 casos; TC>RX: 9 casos; TC<RX: 8 casos

teste de concordância: Kappa= 0,65teste de concordância: Kappa= 0,65

TC: melhor correlação com PFP e melhor reprodutibilidade TC: melhor correlação com PFP e melhor reprodutibilidade

GEVENOIS, 1998 - 35 expostos à sílica, 48 ao carvãoGEVENOIS, 1998 - 35 expostos à sílica, 48 ao carvão RX + ( RX + (>> 1/1) 32%; TC + ( 1/1) 32%; TC + (>> 1/1) 55% p<0,0002 1/1) 55% p<0,0002

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Estudos de concordância de RX-OIT Estudos de concordância de RX-OIT em Silicose em Silicose

WELCH, 1998: 3 “B readers” e 3 do “Canadian Painel”WELCH, 1998: 3 “B readers” e 3 do “Canadian Painel”. dicotômicas . dicotômicas << 0/1 ou 0/1 ou >> 1/0 Kappa: 0,41- 0,73 1/0 Kappa: 0,41- 0,73. 4 categorias (0, 1, 2 ,3) Kappa: 0,36- 0,58. 4 categorias (0, 1, 2 ,3) Kappa: 0,36- 0,58

KREISS, 1996: 3 “B readers”KREISS, 1996: 3 “B readers”. dicotômicas . dicotômicas << 0/1 ou 0/1 ou >> 1/0 Kappa: 0,58 - 0,70 1/0 Kappa: 0,58 - 0,70. dicotômicas . dicotômicas << 1/0 ou 1/0 ou >> 1/1 Kappa: 0,75 - 0,80 1/1 Kappa: 0,75 - 0,80

MUSH, 1984: 3 leitoresMUSH, 1984: 3 leitores. 4 categorias de classificação Kappa: 0,20 - 0,36. 4 categorias de classificação Kappa: 0,20 - 0,36

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Estudos de concordância de TCAR Estudos de concordância de TCAR em Silicoseem Silicose

BEGIN, 1991: 2 “B readers” e 1 do “Canadian Painel”BEGIN, 1991: 2 “B readers” e 1 do “Canadian Painel”Concordância para as categorias 0 e 1Concordância para as categorias 0 e 1. RX Kappa: 0,39. RX Kappa: 0,39. TCAR Kappa: 0,61. TCAR Kappa: 0,61

TALINI, 1995: 2 leitores para RX e TCARTALINI, 1995: 2 leitores para RX e TCAR

27 expostos em vários estágios27 expostos em vários estágios

. RX Kappa: 0,29. RX Kappa: 0,29

. TCAR Kappa: 0,49 . TCAR Kappa: 0,49 DANILOFF, 1997: 2 leitores para TCAR, 1 leitor para RXDANILOFF, 1997: 2 leitores para TCAR, 1 leitor para RX

57 expostos ao Berílio, em vários estágios57 expostos ao Berílio, em vários estágios

. TCAR (micronódulos) Kappa: 0,53. TCAR (micronódulos) Kappa: 0,53

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

HIPÓTESEHIPÓTESE

A TCAR poderia agregar acuidade à A TCAR poderia agregar acuidade à detecção radiológica das lesões de Silicose detecção radiológica das lesões de Silicose em casosem casos iniciais iniciais (limítrofes ou duvidosos) ? (limítrofes ou duvidosos) ?

OBJETIVOOBJETIVO

Comparar os resultados da TCAR com os Comparar os resultados da TCAR com os do RX de tórax, no diagnóstico de Silicose do RX de tórax, no diagnóstico de Silicose

em fases iniciaisem fases iniciais

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

MetodologiaMetodologiaDesenho do estudo: transversal, de comparação deDesenho do estudo: transversal, de comparação de

dois instrumentos de detecção (1997-1999)dois instrumentos de detecção (1997-1999)

RX RX

TCARTCAR6262

6868++

--

??

??

45004500

15001500

130130

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Instrumentos: Métodos de imagemInstrumentos: Métodos de imagem RX de tórax padrão OIT (qualidade 1 ou 2) classificado RX de tórax padrão OIT (qualidade 1 ou 2) classificado

por três leitores em separado, e sumarizados pela por três leitores em separado, e sumarizados pela mediana das leituras mediana das leituras

TCAR Indicações: RX classificado como TCAR Indicações: RX classificado como < 1/0 1/0

TCAR: Técnica: Aparelho Siemens- Somatom Plus-4, TCAR: Técnica: Aparelho Siemens- Somatom Plus-4, Cortes de 1mm de espessura; Tempo de duração de Cortes de 1mm de espessura; Tempo de duração de cada corte 1 seg.; Janela nível -700 a -800 UH, abertura cada corte 1 seg.; Janela nível -700 a -800 UH, abertura 1000 a 1600 UH; algorítmo de reconstituição de alta 1000 a 1600 UH; algorítmo de reconstituição de alta resolução espacial; Kvp 140; mA 240; Formatação em 6 resolução espacial; Kvp 140; mA 240; Formatação em 6 imagens por filme (36 x 44 cm); Matriz de reconstituição imagens por filme (36 x 44 cm); Matriz de reconstituição 512 x 512512 x 512

2 leitores, em casos de divergência 3 leitores2 leitores, em casos de divergência 3 leitores

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Instrumentos: Métodos de Imagem Instrumentos: Métodos de Imagem Proposta de Classificação da Silicose pela TCARProposta de Classificação da Silicose pela TCAR

CATEGORIACATEGORIA

00

11

22

33

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

Ausência de micronódulosAusência de micronódulos

Micronódulos presentes, porém sem Micronódulos presentes, porém sem

borramento dos vasosborramento dos vasos

Micronódulos presentes, com algum Micronódulos presentes, com algum

borramento dos vasosborramento dos vasos

Micronódulos presentes com Micronódulos presentes com

acentuado borramento dos vasosacentuado borramento dos vasos

Adaptado de BEGIN, 1991Adaptado de BEGIN, 1991

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Estudo Estudo PilotoPilotoTeste de concordância de leituras de RX e TCARTeste de concordância de leituras de RX e TCAR

30 RX de tórax-OIT: Kappa ponderado30 RX de tórax-OIT: Kappa ponderado

interindividual . 1x2 leitores: 0,87 interindividual . 1x2 leitores: 0,87 (0,76; 0,97)(0,76; 0,97)

. 1x3 0,80 . 1x3 0,80 (0,68; 0.93)(0,68; 0.93)

. 2x3 0,67 . 2x3 0,67 (0,49; 0,84)(0,49; 0,84)

intraindividual . 1 leitor 0,92 intraindividual . 1 leitor 0,92 (0,86; 0,98)(0,86; 0,98)

. 2 leitor 0,76 . 2 leitor 0,76 (0,76; 0,93)(0,76; 0,93)

. 3 leitor 0,95 . 3 leitor 0,95 (0,88; 1,00)(0,88; 1,00)

20 TCAR: Kappa ponderado20 TCAR: Kappa ponderado interindividual . 1x2 leitores: 0,68 interindividual . 1x2 leitores: 0,68 (0,35; 1,00)(0,35; 1,00)

. 1x3 : 0,33 . 1x3 : 0,33 (-0,20; 0,87)(-0,20; 0,87)

. 2x3 : 0,50 . 2x3 : 0,50 (0,02; 0,98)(0,02; 0,98)

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Descrição de achados de TCAR no Descrição de achados de TCAR no grupo C, n=68grupo C, n=68

Enfisema: 19 casos (centrolobular =55%)Enfisema: 19 casos (centrolobular =55%) Calcificação linfonodal: 19 (“egg shell”=5)Calcificação linfonodal: 19 (“egg shell”=5) Linfonodomegalia: 18 Linfonodomegalia: 18 TBC: 12 TBC: 12 Espessamento de paredes brônquicas: 14 Espessamento de paredes brônquicas: 14 Micronódulos compatíveis com Silicose: 10 Micronódulos compatíveis com Silicose: 10 Confluência de micronódulos: 2 Confluência de micronódulos: 2 Opacificação tipo “vidro fosco”: 7 Opacificação tipo “vidro fosco”: 7 Nódulo pulmonar solitário: 3 Nódulo pulmonar solitário: 3 Massa compatível com neoplasia: 2 Massa compatível com neoplasia: 2

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Análises dos dadosAnálises dos dados

Comparação da TCAR com RXComparação da TCAR com RX

Comparação de proporções: Teste de McNemarComparação de proporções: Teste de McNemar

Análises de concordância: . Kappa ponderadoAnálises de concordância: . Kappa ponderado

. Modelos log-lineares. Modelos log-lineares

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Distribuição dos diagnósticos de Silicose através das medianas de leituras de cada método:

TCAR e RX de tórax (teste de McNemar p=0,58)

TCARSilicose

(Micronódulos) Positivo Negativo Total

Positivo 5 8 13

Negativo 5 50 55RX

Total 10 58 68

Teste de McNemar entre leitores: L. 1 RX x L. 1 TCAR= 0,0010; L. 1 RX x L. 2 TCAR= 0,2295

L. 2 RX x L. 1 TCAR= 0,0000; L. 2 RX x L. 2 TCAR= 1,0000

L. 3 RX x L. 3 TCAR= 1,0000; L. 3 RX x L. 2 TCAR= 0,0000

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Distribuição dos diagnósticos de enfisema através das medianas de leituras de cada método:

TCAR e RX de tórax, n=68

TCAR

Enfisema Positivo Negativo Total

Positivo 3 2 5

Negativo 16 47 63RX

Total 19 49 68

Teste de McNemar p= 0,0013

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Distribuição dos diagnósticos de seqüela de TBC através das medianas de leituras de cada método:

TCAR e RX de tórax , n=68

TCAR

TBC Positivo Negativo Total

Positivo 4 1 5

Negativo 8 55 63RX

Total 12 56 68

Teste de McNemar p= 0,0391

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em SilicoseEstimativa exata e IC de 95% para o coeficiente Kappa na avaliação da concordância entre os leitores de RX e

TCAR de tórax (intramétodo)

Grupo (n) Método Leitores(nº de categorias) 1 e 2 1 e 3 2 e 3

Grupo A (130) RX (12) 0,89 0,88 0,80

Grupo A (130) RX (4) 0,84 0,84 0,74

Grupo B (62) RX (12) 0,80 0,79 0,67

Grupo B (62) RX (4) 0,74 0,76 0,59

Grupo C (68) RX (12) 0,45 0,26 0,26

Grupo C (68) RX (4) 0,45 0,30 0,15

Grupo C (68) TCAR (4) 0,14 0,16 0,33

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Classificação cruzada de RX e TCAR de tórax: mediana de classificação

TCARSilicose

(Micronódulos) + - Total

+ 5 8 13

- 5 50 55RX

Total 10 58 68

81% de concordância entre as classificaçõescoeficiente Kappa ponderado: 0,32 (0,04; 0,61)

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Limitações do coeficiente KappaLimitações do coeficiente Kappa

Dependência em relação a prevalência da Dependência em relação a prevalência da característica em estudocaracterística em estudo

(ruim para tabelas “desbalanceadas”)(ruim para tabelas “desbalanceadas”)

Sensível ao número de categorias de classificação e Sensível ao número de categorias de classificação e ao sistema de peso utilizadoao sistema de peso utilizado

Perda de informação ao resumir a concordância em Perda de informação ao resumir a concordância em uma única medidauma única medida

MUIR e cols., 1992; SILVA e PEREIRA, 1998MUIR e cols., 1992; SILVA e PEREIRA, 1998

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Freqüência das combinações de classificações por radiografia e TCAR de tórax

LeitoresRadiografia TCAR

1 2 3 4 5Freqüências

0 0 0 0 0 240 0 0 0 1 130 0 0 1 1 11 0 0 0 0 60 1 0 0 0 90 1 0 0 1 21 1 0 0 0 31 1 0 0 1 11 1 0 1 0 11 1 0 1 1 21 1 1 0 1 31 1 1 0 2 11 2 0 0 1 11 2 0 1 1 1

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Modelos log-lineares hierárquicosModelos log-lineares hierárquicos 1- Independência: 1- Independência: nenhuma estrutura de concordâncianenhuma estrutura de concordância

2- Concordância global entre leitores: 2- Concordância global entre leitores: assume que há assume que há

concordância se todos leitores classificam na mesma categoriaconcordância se todos leitores classificam na mesma categoria

3- Quase-concordância entre leitores: 3- Quase-concordância entre leitores: pelo menos r-1=4 pelo menos r-1=4

leitores classificam na mesma categorialeitores classificam na mesma categoria

4- Concordância global entre métodos: 4- Concordância global entre métodos: 2 leitores de RX 2 leitores de RX

concordam com 2 leitores de TCARconcordam com 2 leitores de TCAR

5- Concordância entre métodos com categorias 5- Concordância entre métodos com categorias heterogêneasheterogêneas: 2 leitores de RX concordam com 2 leitores de : 2 leitores de RX concordam com 2 leitores de

TCAR levando em consideração a categoria de classificaçãoTCAR levando em consideração a categoria de classificação

6- Concordância entre pares de leitores de radiografias 6- Concordância entre pares de leitores de radiografias com categorias heterogêneascom categorias heterogêneas: leva ainda em consideração os : leva ainda em consideração os

pares de leitores de RXpares de leitores de RX

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Resultados dos modelos log-linearesResultados dos modelos log-linearesModelo Deviance Graus de

liberdade(1) Independência 14,93 60

(2) Concordância global entre

leitores

14,76 59

(3) Quase- concordância entre

leitores

5,33 58

(4) Concordância global entre

métodos

14,34 58

(5) Categorias Heterogêneas 3,65 57

(6) Concordância entre pares de

leitores com categorias

heterogêneas

2,57 56

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em SilicoseFluxograma dos modelos hierárquicos com os valores p

usados na comparação entre eles

1-INDEPENDÊNCIA

2-CONCORDÂNCIA GLOBAL

4-CONCORDÂNCIAENTRE MÉTODOS

5-CATEGORIASHETEROGÊNEAS

6-PARES COM CATEGORIASHETEROGÊNEAS

3-QUASE-CONCORDÂNCIA

QUASE-INDEPENDÊNCIA

p=0,680

p=0,002p=0,517

p=0,001

p=0,299

p=0,004

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Limitação: falta de padrão ouroLimitação: falta de padrão ouro

TCAR

Positivo Negativo Total

RX Positivo 5 8 13

Negativo 5 50 55

Total 10 58 68

Assumindo TCAR como “padrão ouro”Assumindo TCAR como “padrão ouro”

RX sensibilidade= 50%; especificidade= 81%RX sensibilidade= 50%; especificidade= 81%

Assumindo RX como “padrão ouro”Assumindo RX como “padrão ouro”

TCAR sensibilidade= 39%; especificidade= 91%TCAR sensibilidade= 39%; especificidade= 91%

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Conclusões (1)Conclusões (1) Em casos incipientes ou duvidosos de Silicose foi Em casos incipientes ou duvidosos de Silicose foi

demonstrado, através dos modelos log-lineares, existir demonstrado, através dos modelos log-lineares, existir

boa concordância entre RX e TCAR em classificações na boa concordância entre RX e TCAR em classificações na

categoria 0, ou seja para excluir o diagnóstico os dois categoria 0, ou seja para excluir o diagnóstico os dois

métodos foram semelhantesmétodos foram semelhantes

Não foi demonstrada boa concordância na categoria 1, o Não foi demonstrada boa concordância na categoria 1, o

que na ausência de padrão ouro, não permite concluir que na ausência de padrão ouro, não permite concluir

pela superioridade da TCAR. Existem dificuldades pela superioridade da TCAR. Existem dificuldades

técnicas nos dois métodostécnicas nos dois métodos

A realização de leituras múltiplas é fundamental, uma vez A realização de leituras múltiplas é fundamental, uma vez que existe variabilidade interindividual nas leiturasque existe variabilidade interindividual nas leituras

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Conclusões (2)Conclusões (2) O método tradicional que resume as leituras em uma O método tradicional que resume as leituras em uma

única medida de tendência central, por exemplo a única medida de tendência central, por exemplo a mediana, pode causar perda de informação. Esta mediana, pode causar perda de informação. Esta dificuldade estimula o uso de métodos de análise dificuldade estimula o uso de métodos de análise apropriados, como os modelos log-linearesapropriados, como os modelos log-lineares

O coeficiente Kappa, apesar de amplamente usado O coeficiente Kappa, apesar de amplamente usado apresenta limitaçõesapresenta limitações

Em relação a TBC e Enfisema, a TCAR mostrou maior Em relação a TBC e Enfisema, a TCAR mostrou maior número de casos que o RX: importante para número de casos que o RX: importante para diagnósticos diferenciaisdiagnósticos diferenciais

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

Conclusões (3)Conclusões (3) A literatura ainda é carente de estudos comparativos de TCAR A literatura ainda é carente de estudos comparativos de TCAR

com achados anátomo-patológicos. Dessa forma, a com achados anátomo-patológicos. Dessa forma, a

correlação dos achados imagenológicos com variáveis correlação dos achados imagenológicos com variáveis

clínicas, ocupacionais e funcionais pode ser de grande clínicas, ocupacionais e funcionais pode ser de grande

importância na avaliação indireta do desempenho dos importância na avaliação indireta do desempenho dos

métodosmétodos

Há necessidade de criação de protocolos com padronização Há necessidade de criação de protocolos com padronização de conceitos, classificações, utilização de leituras múltiplas e de conceitos, classificações, utilização de leituras múltiplas e de modelos visuais de TCARde modelos visuais de TCAR

Há necessidade de estabelecimento de critérios para Há necessidade de estabelecimento de critérios para indicação da TCAR, com criação de algoritmos ou indicação da TCAR, com criação de algoritmos ou fluxogramasfluxogramas

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose

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TCAR x RX em SilicoseTCAR x RX em Silicose