~Radiografia Do Jeovismo

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Testemunhas de Jeová

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RadiografiadoJeovismo1 RADIOGRAFIADOJEOVISMO Uma Avaliao do Sistema Denominado"Testemunhas de Jeov" ARNALDOB.CHRISTIANINI CASA PUBLICADORA BRASILEIRASanto Andr - So Paulo Segunda edio refundida e ampliadaSete Milheiros - 1975 NDICE Prefcio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1. A Data Crucial de 1975 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92. A Pretenso dos Jeovistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243. O Verbo Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294. O "Eu Sou" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .395. "Senhor Meu e Deus Meu" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456. Mais Uma Fraude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .487. "Existindo em Forma de Deus" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548. Duas Subtilezas Desmascaradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589. Ligeiro Estudo de Provrbios 8:22-24 . . . . . . . . . . . . . . .6110. Cristo Identificada com Jeov . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6611. E o "Anjo de Jeov"? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7412. Provas Suplementares da Deidade de Cristo . . . . . . . . . . 7613. A Deidade do Esprito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8114. O que se Deve Saber sobre "Jeov" . . . . . . . . . . . . . . . . .8515. Consideraes Sobre a Trindade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9316. "Presena" ou Vinda Visvel? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100RadiografiadoJeovismo2 17. Falsos Esquemas Profticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10418. Provas Fotostticas de Algumas Fraudes . . . . . . . . . . . .11419. A Criao em 42.000 Anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12420. O Sbado e os "Descansos" Bblicos . . . . . . . . . . . . . . .13221. Revelao Progressiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13922. O Dogma da Transfuso de Sangue . . . . . . . . . . . . . . . .14423. Outros Pontos Arrevesados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15224. Cruz ou Estaca? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15925. Algumas Objees Confutadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16526. Alteraes e Inovaes Doutrinrias . . . . . . . . . . . . . . . 18227. O Primeiro Lder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19028. A Carga Incmoda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .197Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 RadiografiadoJeovismo3 PREFCIO ABbliasempreencontrouemArnaldoChristianiniumbrilhantee talentosointrprete.Comumestiloeleganteeargumentosinsofismveiselese temerguidorepetidasvezescontraosadversriosdasEscriturasSagradas,que animadosporumespritocrtico,ferrenhoeparcialtmpretendidoinvalidara autoridade do Sagrado Livro.Agora,em"RadiografiadoJeovismo"eleseagigantacomumadialtica firme, sutil,no somente para advogar a Bblia a Palavra inspirada contra as interpretaesespriasefantasiosasdosmodernosdiscpulosdeRussel,mas tambmparadefenderaortodoxiaameaada,queemsuamemorvelconfisso proclamou a unidade de substncia e natureza entre a Palavra encarnada e o Pai.Valendo-se de umasbriaexegese gramatical ele denunciaascontradies existentes na difusa e confusa literatura publicada pelos jeovistas emsua intensa propaganda sectria.Comomesmoentusiasmopelainvestigaohonestareveladoemseu ltimo livro "As Subtilezas do Erro", o autor analisa na segunda parte deste livro asingularhistriadosTestemunhasdeJeov,destacandoaparticipaoe influnciadealgunsdosseusdirigentesnoperodoformativodestegrupo religioso.Denunciando,naltimapartedestevolume,asintolerveisheresias jeovistas relacionadas com o mistrio da Trindade e a Divindade de Jesus, o autor respondecoma indisputvel autoridadedasEscriturasamemorvelperguntade Cesaria de Filipo: "Que dizes tu a respeito do Filho do Homem?"Fielexegeseortodoxaquesecontrapeaounitarismointransigentedos russelitas,Christianiniapresentacomcuidadoeobjetividadeauniohiposttica das duas naturezas de Jesus, "verdadeiro Deus e verdadeiro homem".Cremos que aqueles que lerem este valioso livro, com esprito investigador ecoraosensvel,pesando-lheosargumentoseensinos,robusteceroafe confiana na autoridade da Bblia e contemplaro em Jesus o brilho fulgurante da glria divina.Enoch de Oliveira RadiografiadoJeovismo4 INTRODUO Dentre os muitos movimentos religiosos marginais do cristianismo, sobreleva-se, pela desbragada heterodoxia esobretudo pela agressividade proselitista, esse "engano dos ultimas dias" que o jeovismo, movimento de herana russelita-rutherfordiana, que, a partir de 1931, evoca para si o pretensioso ttulo "Testemunhas de Jeov".Deltimo,objetivandomaisaltonveldepenetrao,procuram modernizarsuamquina.depropaganda,tentandoimprimircarter eruditossuasheresias,editandosuaversoprpriadasEscrituras, visando embasar-se nas lnguas bblicas originais, para afinal rejeitarem comoinservveisastraduesclssicaseaceitasdaBblia.Jnos primrdiosdomovimento,aindanafaserusselita,o"TheEmphatic Diaglott"eraovademecumemqueprocuraramestribarsuas interpretaesherticas.Oendereotelegrficoda"Associaodos EstudantesdaBblia"emLondres,porexemplo,erasimplesmente" Diaglott".Aindahojeo"TheEmphaticDiaglott",paraeles,material subsidirio de altssimo valor. Porque editam o contedo da Bblia numa traduoaquechamam"NovoMundo".Noadmitemapalavra "Bblia", "Velho Testamento" nem "Novo Testamento", porque, segundo eles, constituem velharias religionistas, sem abono no texto sagrado (ver "AVerdadeVosTornarLivres"p.210).Entoeditamas"Escrituras Hebraicas",eas"EscriturasGregasCrists".Umaanliseserenade contedoescritursticorevelaqueoobjetivodessasedies tendenciosaevisadaroutrafeiotextualspassagemtangenciadas com o Deidade de Cristo, a Personalidade do Esprito, a Volta de Cristo e Sua ressurreio, procurando criar uma dogmtica peculiar sobre estes e outros assuntos.Antes de entrarmos no mrito de sua traduo prpria, a decantada "NovoMundo",achamosdeinteresseinformaraosleitoresacercada traduo, freqentemente invocada pai eles, o "The Emphatic Diaglott". RadiografiadoJeovismo5 Que traduo essa, chamada "The Emphatic Diaglott"?Embomportugus,poderamosdesign-lapor"ODiagloto Enftico". Tem mais de um sculo, pois foi publicada, pela primeira vez, em 1864. Seu autor foi Benjamin Wilson, redator autodidata (sem cursos formais)de umarevista quinzenaldenominada"ABandeiraEvanglica e o Advogado Milenial". O massudo livro uma edio curiosa do texto grego do Novo Testamento de G. G. Griesbach, com uma traduo rija, colada, interlinear, e ainda mais uma traduo paralela para o ingls. Em muitosaspectoseminciaspodeserconsideradoo"Pai"daTraduo Novo Mundo, esta editada previamente pelos jeovistas. O "Diagloto" semprecitadopelas"testemunhas"comosendoaltimapalavra,a grandeautoridadeaampararsuasasserespresunosasedogmticas, insistindo que "o sentido literal do grego tal e tal" porque assim est no "Diagloto". Nec plus ultra!Contudo,atraduoandina,deficiente,carecedevalor,eas eruditossimplesmenteaignoramcomofontedeconsulta.Noacitam, porque no oferece garantia, nem resiste a uma anlise seria.Poroutrolado,osprelosdagrandeeditorajeovistasediadaem Brooklyn, Nova Iorque, EE. UU., em 1950 deram luz a primeira edio do Novo Testamento da "New World Translation of the Christian Greek Scriptures"(TraduoNovoMundodasEscriturasGregasCrists).De entoparac,completandoatraduoprpriadaBblia,imprimem-na em vrios idiomas. A edio em ingls recheada de notas margem e rodaps"elucidativos"dotexto.Em1963lanamoNovoTestamento, Edio Brasileira, verso que evidentemente se situa abaixo da crtica. meraretraduodoinglse,comoaquela,feitasobmedida,todapr-moldadaheresiajeovista,fazendo"pendant"especialmentecomo unitarismoenfermioquecaracterizaaseita.Dopontodevista consultivonula.extravagante,tendenciosa,medocreetambm, vistadeseuflagrantedemrito,igualmenteignoradapeloseruditos como fonte de consulta e estudo.RadiografiadoJeovismo6 Estastraduesnotmovalorquelheatribuemasiludidas "testemunhas".Nasuaboaf,trombeteiam,demaneirairritante,quea apreensodesentidodogregooriginaldoNovoTestamento,nelas, corretaeimpugnvel?Noentanto,noresistemaumcotejosrio,em profundidade. E citamos um fato rigorosamente verdadeiro, relatado pelo Sr. Norman Klann, co-autor da obra Jehovah of the Watchtower, pginas 99e100.CertoelementodostaffintelectualdaSociedadeTorrede Vigia, Sr. Bowman, props-se a "esclarecer" o autor daquele livro no que concerneexatatraduodo"TheEmphaticDiaglott".Eisaspalavras textuais de Klann:"Nessareunioapresentei-lheoSr.RobertMoreland,professorde grego e hebraico no Shelton College, que se ofereceu voluntariamente para ajud-lonapesquisadatraduocorretadeS.Joo1:1,Colossenses2:9, S.Joo8:58eoutrostextosqueas'testemunhas'traduzemerrneae tendenciosamentecomafinalidadede'provarem'suasdoutrinasno-ortodoxas.OSr.Bowman,instrutorcategorizadodasTestemunhasde Jeov,foicompletamentederrotadopelaexegeselingsticaeldimos postuladosgramaticaisdogregoapresentadoscommaestriaeautoridade pelo Prof. Moreland, a tal ponto que Bowman admitiu francamente no poder refut-lo, ficando to desconcertado como uma criana que acabara de ficar privada de seus brinquedos prediletos".Nosprimeiroscaptulosdestetrabalhoapresentaremosuma dissecaodesuastraduesdeformadasdostextosdivinitriosde Cristo,osprincipaisdeles,masosuficientepurademonstrarque,neste ponta, os amigos jeovistas embarcam em canoa furada. Seus "ministros" decertaculturadecoraramurna"ofertaverbal"destespontoscuja orientao lhes vem no Escola Bblica de Gileade (South Lancing, Nova York),inauguradaem1943.Contudo,noresistemaumacontraprova firme e documentada.Outratticaqueempregampresentemente,noscontatos proselitistas,aamabilidade,acortesiaestudada,poisverificaramque seusmtodosdiretaserspidosdeoutrostempos(deorientao rutherfordiana que aconselhava a odiar os "religionistas") no produziam RadiografiadoJeovismo7 osresultadosesperados.Enfimresolveramaplicarosprincpiosdas relaespblicas.Passaramausaracabea.Contudoatmesmodez anosdepoisdofalecimentodeJ.F.Rutherfordaindamantinhama doutrina do dio.Prova?ArevistaTheWatchtower(ATorredevigia), edio de 1. de outubro de 1952, num extenso artigo intitulado "Jeov ForteRefgioParaHoje",pginas596-604,defendeo"dio"ao denominadomundocristo,cristandade,aliaverbadade"inimigosde Deus". Reproduzamos alguns trechos:"OsqueaborrecemaDeuseaSeupovo[asTestemunhasde Jeov]devemserodiados,masistonoquerdizerquesebusqueurna chancedeferi-loscomespritodemaldadeerancor,porqueestascoisas pertencemaodiabo,aopassoqueoDIOPUROnolhepertence. Precisamosodiaraomaiscompletosentido,oquevemaservotaramais vivaeextremaaverso,considerar[ostais]comonojentos,odiosose imundos,edetestarmesmo.PorcertoosqueaborrecemaDeusno esto capacitados para viver em Sua bela terra..."No haveremos, ento, de aborrecer aos que aborrecem a Deus? Sim,nopodemosamaressesinimigosodiosos,poiselesapenasservem para a destruio". (Grifos e versais nossos],Maisadiante,nomesmoartigo,depoisdecitaremtrechosdos salmos74e59,emqueDaviserefereaosinimigos,prosseguemno mesmo diapaso:"Estessoosverdadeirossentimentos,desejoseoraesdos justosdehoje[as'testemunhasdeJeov'].Nosotambmestesos vossossentimentos?Comoodiamosaosobreirosdainiqidade,e aqueles que querem demolir a organizao de Deus!..."Os moabitas de hoje so os professos cristos... os quais contra asTestemunhasdeJeovmovemumdioquenoprocededajustia, masdodiabo...DetestamocrescimentodopovodeDeus...Sero humilhados, porque Jeov liqida com eles..."Basta!Compare-se isto com o ensino de Jesus que manda amar os inimigoseorarpelosquenosperseguem.Hoje,noentanto,adotama ttica da cortesia estudada, e no dizem que "odeiam".RadiografiadoJeovismo8 O Sr. William J. Schnell, autor do livro Trinta Anos Escravizado TorredeVigia,falandodasalteraesdoutrinriasdosjeovistas, taxativo:"OEvangelhodaSociedadedaTorredeVigiasofreutrsmudanas nosltimossetentaanose,entre1917e1925,aSociedadedaTorrede Vigiamudou 148pontosdedoutrinaeinterpretao".(W. 1.Schnell,Outro Evangelho, p. 24).Nosso desiderato, ao radiografarmos o jeovismo, mostrar o que se contmrealmenteemseubojo,semnutrirparacomseusmembros nenhumaanimadverso,eparacomosistemanenhumodium theologicum.Estelivro,contudo,destina-seaalertarosdesavisados contraosenredosbemurdidos,comforosdeverdade,masqueno passam de pitfalls armados ao longo do caminho do cristo.Cremos que, conhecendo-se os pretensos fundamentos doutrinrios da seita agressiva, e os fatos indesmentveis que h no bojo do sistema, maissereforaaconvicodequeoensinodisformeeobtusodo jeovismo deve ser rejeitado. Da a razo dessa radiografia que apresenta umretratointerioretransparentedaesdrxulaseita,inclusive divulgando fatos pouco conhecidos no Brasil.Conhecemosalmassincerasenredadasnosistemajeovista. Conhecemosoutrosquejodeixaram,desencantadascomsua escatologia e a lgubre "esperana" de salvao que apregoa.Destina-seolivroareforarafdoscrentesemCristo,"oqual sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amm". Rom. 9:5.Que Deus ilumine os sinceros! RadiografiadoJeovismo9 ADATACRUCIALDE1975 AschamadasTestemunhasdeJeov,nosltimosanos,emseus escritoseespecialmenteemsuaspalestraseestudosorais,tmdado muita nfase data de 1975, como ano decisivo "nos planos de Jeov". Nosseuscontatosmissionriosdiziamabertamentequesurgiriao ArmagedomeatoutubrodesseanotudoestariaconsumadonaTerra, seriaoinciodomilniosabtico,coincidindocomseismilanosda existnciadohomem.Emsualiteraturaproselitista,essasafirmaes, emboranocategricas,soinsinuadasdeformabempersuasiva. Transcrevemosalgumasdessasdeclaraes,extradasdolivroVida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, editado em 1966. Pgina 29:"Os seis mil anos desde a criao do homem terminaro em 1975 e o stimo perodo de mil anos da histria da vida humana comear no outono (segundoohemisfriosetentrional)doanode1975E.C.(...)Quo apropriado seria se Jeov-Deus fizesse deste vindouro stimo perodo de mil anos umperodosabticode descansoelivramento,umgrandiososbado dejubileuparaseproclamarliberdadeatravsdaTerraetodosasseus habitantes!" Pgina 30:"No seria por mera acaso ou acidente, mas seria segundo o propsito amorosodeJeov-DeusqueoreinadodeJesusCristo,oSenhordo sbado, correspondesse ao stimo milnio da existncia do homem". Pgina 57:"Oatualsistemadecoisasftildahumanidadeescravizadaser completamente eliminado, e ento o sistema divino de libertao assumir o controle completo sobre a Terra". NomesmolivrohexaustivaTabeladeDatasSignificativas,que assim conclui:RadiografiadoJeovismo10 Era CristAno do Mundo19756.000 Fim do 6. dia de mil anos de existncia do homem (em princpios de outubro) 29757.000 Fim do 7. dia de mil anos. Fica claro, portanto, que, segundo essas declaraes, e as palestras e estudos verbais apresentados pela seita, o Armagedom estaria terminado antesdeoutubrode1975,seguindo-seoinciodomilniosabtico,o stimoeltimo,aconsumaodossculos,olivramentojubilar,o reinadodeCristocomos144.000nodecursodessemilnio.Eno haver um oitavo milnio.Nada, porm,acontececm1975.Por qu?Simplesmenteporque o clculoprofticodosjeovistasbaseou-seemduasfalsaspremissas. Primeiro,oconceitoerrneodo"dia-milnio".Segundo,umafalsa cronologia da criao do homem. Vamos analis-las a seguir. Bblico o Dia Milenar? SeriacorretodeduzirdostextosdeSal.90:4eIIS.Ped.3:8que cada dia proftico vale mil anos?Respondemosconvictamente:No,nocorreto.Nohomenor fundamento para isto. Seria um falseamento dos princpios exegticos.1.Essestextosnoestabelecemumamedidadetempoproftico, nemsugeremumaEQIVALNCIA,masapenasumaCOMPARAO. Queistofiquebemfrisado.Citemosoprimeiroversculo,daverso Revista e Atualizada:"Pois milanos,aosteusolhos,socomo o diadeontemquese foie como a viglia da noite." (Sal. 90:4)a)OcontextodoSalmoesclarecesobejamenteosentidodo versculo: a brevidade da vida humana em comparao com a eternidade deDeus.Comparaoenoequivalncia,poisestaredundariaem absurdo como se ver.RadiografiadoJeovismo11 b) A palavra "mil," no caso, um hebrasmo (maneira de expressar prpriadalnguahebraico),quedesignaumagrandequantidade indefinida. Eis um exemplo clssico: "Caiam mil ao teu lado, e dez mil tuadireita,tunosersatingido"(Sal.91:7).evidentequeapalavra milanoexpressoaritmtica,masapenasumafiguraliterria indicando quantidade indefinida, embora grande.c) Documentemos isto com mais exemplos:"... um dia nos Teus trios vale mais do que mil". Sal. 84:10."mil homens fugiro pela ameaa de apenas um". Isa. 30:17."nem a uma das mil coisas lhe poder responder". J 9:3."Entre mil homens achei um como esperava". Ecles. 7:28."um s perseguir mil, e dois fazer fugir dez mil". Deut. 32:29."o mais pequeno vir a ser mil". Isa. 60:22.A palavra "mil" idiomatismo do Hebraico que, alm de significar onumeralordinal,significatambm,porextensodesentido,uma quantidadeelevadaindefinida.usualnoVelhoTestamento,eem nenhum dos exemplos apontados poder significar uma numerao exata. 2. O original tambm esclarece muito o exato sentido do texto. No hebraico lemas: 'leph (mil) shaniym (nos) bcy-neypha (aos olhos Teus) keyom (COMO o dia) theml (ltimo) kiy (que) iabir (se apresentou).Mesmoleigonotarque"comoodia,"nohebraicoKE-yom, sendo a conjuno KE correspondente a COMO. , portanto, nitidamente comparativa.Apenascomparativa.Eqivaleconjunogregahs,e assim a Septuaginta (texto do Velho Testamento em grego, iniciado em Alexandria no sc. III A.C.) a verteu.Como a comparao sobre a brevidade da vida humana, o mesmo verso a compara ainda "COMO a viglia da noite". Convm notar mais o seguinte:osistemade4vigliascomduraodeaproximadamentetrs horas cada, vigente nos tempos de Cristo, se estabeleceu pela influncia greco-romana.NosrecuadostemposbblicosdoVT,anoitedividia-se em trs viglias de maior durao, sendo que a primeira ia do pr-do-sol RadiografiadoJeovismo12 meia-noite, a segunda da meia-noite ao cantar do galo, e a ltima desse limite at ao amanhecer (xo. 14:24; Ju. 7:19; Lam. 2:19). Essas viglias notinhamumaduraorigorosamentematemtica,poisaprimeira quase eqivalia s duas ltimas. Isto importante, porque jamais poderia servirparaindicarumperodoprofticoexato.Portanto,aexpresso "comoavigliadanoite"apenascomparativaa umtempoindefinido. Comparaoaumtempoqueseescoa,quedeflui,quepassa,que transcorrecertomasindefinido.Nunca,pormumlapsodetempo cronometrado, exato, aritmtico e fatal.a) No mesmo salmo a conjuno comparativa hebraica ke surge em outros passos:Verso 5: "... so COMO um sono..." so "COMO a relva".Verso 9: "nossos dias... nossos anos COMO um breve pensamento".b) Em outros salmos:37:2:"murcharo COMO a erva verde".72:16: "floresam os habitantes COMO a erva da terra". 92:7: "os mpios brotam COMO a erva".92:12: "o justo florescer COMO a palmeira... COMO o cedro do Lbano".Aindaoutrostextospoderamosalinhar.Concluso:"mil" hebrasmo,e"como"conjunocomparativa,nadaindicandomedida proftica de tempo. 3.Citemososegundotexto.EstassimnaversoRevistae Atualizada:"... para o Senhor um dia COMO mil anos e mil anos COMO um dia". (II S. Ped. 3:8.)Anfasenossa.Oprpriocontextoesclareceosentido:aos impacientesquantovindadeCristo,Pedrofaladalonganimidade divina que quer dilatar o tempo desse grandioso acontecimento para que todos cheguem ao arrependimento, se possvel. A palavra grega hs a meramentecomparativa.Jamaispoderiaestabelecerumaequivalncia, RadiografiadoJeovismo13 porqueentochegaramosaesteabsurdo:milanosnaTerra correspondem a um dia no Cu, e l ento existe tempo.E o grego ainda nos ajuda muito neste ponto. Por exemplo, hs em S. Mar. 5:13 significa "aproximadamente", "cerca de", "mais ou menos" (doismilporcos).Porqu?Porquehumaregragramaticalque estabelece: diante de numerais, "hs" significa "mais ou menos", "cerca de", "pertode","condiosemelhante"e'idiasafins".Evamosexemplificar biblicamente:EmS.Mar.4:26: "OreinodeDeusASSIMCOMO(hs) seum homemlanasseasomenteterra",Seria omesmoque dizer: "Oreino de Deus COMPARADO A"Em S. Mat. 10:16: "Eu vos envio COMO (hs) ovelhas no meio de lobos". O sentido : "numa condio semelhante" a ovelhas entre lobos.EmRom.5:8"andaiCOMO(hs)filhosdaluz".Osentido:"ao estilo de", "comportando-vos como" filhos da luz.EmApoc.8:8:"Osegundoanjotocouatrombeta,eumaCOMO QUE(hs)grandemontanha...."Osentidodehsa:"coisa parecida".Em Heb. 7:9: "E POR ASSIM DIZER (hs) tambm Levi..." Trata-se, evidente, de meras comparaes, nunca equivalncias matemticas.O sentido correto de II S. Ped. 3:8 : "para o Senhor um dia POR ASSIM DIZER mil anos, e mil anos COMO SE FOSSEM um dia". Ou, aindaconformearegra:"umdiaCOMOCERCADEmilanospara Deus". E isto visto pelo ngulo humana, temporal, limitado. 4.QuandoaBbliaquerestabelecerumamedidaprofticade tempo, no emprega idiomatismos nem comparaes vagas. Exemplos:Nm. 14:34: "Quarenta dias, CADA DIA REPRESENTANDO UM ANO, levareis as vossas iniqidades, quarenta anos".Ezeq. 4:7: "Quarenta dias te dei, CADA DIA POR UM ANO".Maior clareza no pode haver. No se trata de idiomatismo, nem de comparao.Temosaequivalnciaclara,lgica,insofismvel.Eo RadiografiadoJeovismo14 contedo dos versculosalude inequivocamentea umfuturo.Portanto proftico.Noprimeirocaso,acorrelaodesentidotoclaraque estabeleceaequivalncia,epodeserperfeitamentetraduzidoassim: "UM DIA EQUIVALE A UM ANO". No segundo caso, h um fato que reforaosentido.Nooriginalhebraicoestrepetidaaexpresso"cada diaporumano".Estliteralmenteassim:"umdiaparaoano,umdia paraoano".Oumelhortraduzindo:"umdiaeqivaleaumano,sim eqivale a um ano".Tal o critrio divino de expressar padres de tempo proftico. de6.000AnosaDuraodoHomemnaTerra? Osegundoassuntoacha-serelacionadocomoprimeiro.Ateoria dos 6.000 anos do mundo habitado uma antiqussima especulao que no se originou da Bblia mas das antigas mitologias persa e etrusca. , portanto, da pior origem pag.Zoroastro (ou Zaratustra) pregava os seis milnios, no fim dos quais surgiriaSoksan(oLibertador)queexterminariaBivarasp(agentede Ahriman) livrando de seu poder os justos. Ento teria incio o milnio de Sonksan(ostimo),comaimortalidadeeincorruptibilidadedosjustos. Ver Antologia de Leyendas, de Garcia de Diego, Tomo II, pgina 1214. ConsultartambmZoroastrianTheology,deM.N.Dhalla,NovaYork, 1914.E agora a lenda etrusca. "De um ciclo de 12.000 anos (exatamente emcorrespondnciacomosdozesignosdoZodaco),dosquais6.000 transcorreramnaformaodomundo,OSRESTANTES6.000ANOSso reservadoshistriadohomemnaterra".EnciclopdiaItaliana,ed. 1949, (Vol. XIV, p. 521, 1. coluna). Em outras palavras, a existncia do homemnaTerralimita-sea6.000anos.Combasenossignosdo Zodaco, valendo cada signo mil.Ateoriados6.000anos,pois,teveorigemhmaisde500anos antesdeCristo.Masnos.Algumasinterpretaesrabnicas,sob RadiografiadoJeovismo15 influncia pag, como as anotadas por Breithaupt sobre Isaaki, admitem a durao do mundo habitado em 6.000 anos, e muita ateno que isto importantssimo foi baseado nessa suposio que o arcebispo Ussher elaborousuadiscutidacronologia,modificadaem1879porJ.B. Dimglebysendoqueeste,combasenafalsateoriados6.000anos, marcou o fim do mundo para 5926 A.M., ou seja 1928 A.D. E deu com os burros ngua:..H,naPatrstica,umaobraespriaeindignadecrditopelos disparatesquecontm,achamadaEpstoladeBarnab(quealguns supem datar do sc. III de nossa era. Diz esse pseudo Barnab, no seu duvidoso livrucho captulo XV, verso 4."Emseisdiasosterminou.Istosignificaqueem6.000anosoSenhor consumartodasascoisas,porqueparaEleumdiacomomilanos.Ele mesmooatestaquandodiz:EisqueodiadoSenhorsercomomilanos. Portanto, filhos, em seis dias, isto , em seis mil anos, todas as coisas sero consumadas".Nessasguasturvas,lodosas,indignasdecrdito,nasceuateoria dosseismilnios,eparvoceforarumabonoescritursticoemseu favor.Interessante quemesmoos queacatamosensinamentosdosPais da Igreja vetam Barnab. Lange afirma: "inferir de II S. Ped. 3:8, como o fezBarnab,queomundodurarseismilanos...semnenhum fundamento". E adiante: "O sabatismo do Heb 4:9 tem outro sentido".Nosso SDA Bible Commentary afirma:"Estateoriados6.000anosnosebaseiaemnenhumperodo profticodaBblia,queem partealguma,apresenta estealgarismo.Istose originou na antiga Mitologia (persa e etrusca, por exemplo) e numa analogia judaicadosdiasdaCriao.FoiadotadoporalgunspaisdaIgreja,como Agostinho.Osalgarismos6.000so,semdvida,umagrosseira aproximaocomotempodaCriao,baseadonacronologiapatriarcal hebraica para o presente sculo, mas a relao deste nmero com a teoria dos 6.000 anos mera coincidncia".Matematicamente,biblicamente,eemfontesidneas,porm,nada se prova a favor da teoria. Mera especulao, antiga que ressurge agora. RadiografiadoJeovismo16 Ado, Criado no Ano 4.026 A.C. Prega-seofimdoArmagedompiraoutubrode1975,comsuposta base, entre outras, na fixao do ano de 4.026 para a criao do homem. Pode-se ter certeza disto?Convictamente respondemos que no se pode, e s o charlatanismo exegtico, pretensiosoe cego, seatreveriaadogmatizar sobre umadata remota,deexatidoinalcanvelprelosmeiosinformativos presentementedisponveisdocumentaoepesquisa.Ecomplena segurana podemos informar que mesmo os mais credenciados e melhor aparelhadosorganismosdepesquisasescritursticaseassuntosorientais que h no mundo, como as categorizadasAmerican Schools of Oriental Research,osespecialistasdoTheTrusteesoftheBritishMuseum,os departamentosbemaparelhadosdasuniversidadesdeOxford,Chicago, Princeton e outras, no obstante as mais recentes descobertas no campo da Cronologia, no conseguiram estabelecer precisos dados calendarianos de numerosos e marcantes eventos bblicos mais recuados no tempo.Sem receio de errar pode-se dizer que no existe nem existir uma cronologiaabsolutamenteexata,eistoporqueosdadoscronolgicos fornecidos pela Bblia so falhos e insuficientes para com eles elaborar-seabasedeumsistemadedatasmatematicamenteehistoricamente corretas, precisas, infalveis. Principais Fontes de Cronologia Ser bom dizer que a cronologia dos tempos bblicos mais remotos dispe das seguintes fontes:1. Bblicasa) Texto Hebraico Massorticob) Pentateuco Samaritanoc) Septunginta (verso do Velho Testamento, em grego) RadiografiadoJeovismo17 2. Extrabblicasa) Flvio Josefo, escritor judeub) Cronologia da histria do Egito (para comparaes).Parapocasposteriores,principalmenteostempospr-exlicose exlicos, alm das dedues cronolgicas extradas da Bblia, temos:a)CnondePtolomeu(Almagesto),obraastronmicadosegundo sculoA.D.,queprocuracronologarumperodode1.400anos,a comear com o reinado de Nabonassar, na Babilnia, em 747 A.C. (para comparaes).b)CnonEpnimo,formadodetabelasdeoficiaisassrios. Coincide com o "Cnon de Ptolomeu", e abrange o perodo de 900 a 650 A.C. (para comparaes).c)TbuasAfonsinas,muitorecentes(1252A.D.)elaboradaspor ordem do rei Afonso X, de Castela, e tenta abranger todos os perodos da histria humana.d) Outros computistas de menor peso. Dificuldades Para a Conciliao das Fontes A data do aparecimento do homem na Terra dada como provvel ouaproximada,porqualquerfontehonesta.Milharesdeestudiosos,ao longodosanos,tentaramfix-lacomamaiorexatidopossvel,eo resultadoeste:hpertode150datasdiferentesapresentadaspor cronologistasqualificados,comodatadaCriao,oqueimplicana pocadosurgimentodoAdo.Falta-nosespaoparamencionaressas datas,masdiremosqueamaiscurtaajudaica,queafixaem3.483 anos da era crist, e a maior data de Afonso de Castela: 6.984 A.C. Esbarramascronlogosecomputistascombicesintransponveis, dos quais citaremos alguns.1.impossvelresolversatisfatoriamenteadisparidadede informaes para a primitiva cronologia de Ado ao Dilvio que,RadiografiadoJeovismo18 segundo o Texto Massortico de 1.656 anos,segundo a Septuaginta de 2.242 anos,segundo o Pentateuco Samaritano de 1.307 anos, esegundoinformaesdeFlvioJosefotemosdoistotais,umde 2.156 e outro de 2.256. 2.Seguindo-seasindicaesbblicas,mesmocotejando-ascom datas que os historiadores estabelecem para as dinastias do antigo Egito e reis hititas, fatos posteriores ocorridos na Mesopotmia, Prsia, Grcia e Roma, chega-se concluso de que de Ado a Cristo temos umnmero variveldeanosaoredorde3.900a4.000.OarcebispoUssher,por exemplo,fixouadatade4.00(quedevidoaoenganodeDionsio,o Exguo,emdeterminaroinciodaeracrist,foiretificadapara4.004 A.C.)masf-losembasecientfica,iludidopelateoriados"seis milnios".Oproblemadacronologiaexatacontinuainsolvele desafiante,emboraaceitemosoTextoHebraicoMassorticocomoa mais fidedigno na atribuio das idades dos patriarcas. 3.Humproblema,aindanoresolvido,quantoidadedeTer quando nasceu Abrao. Gn. 11:26 diz que tinha setenta anos e gerou a trsfilhos(noeramcertamentetrigmeos)sendoumdelesAbrao. Gn.11:32dizqueTermorreucom205anosdeidade,elogoAbro deixou Ur, com 75 anos de idade, segundo Gn. 12:4. Como harmonizar isto? Continua desafiando os estudiosos. 4.Outro problemainsolvelfixar oincio dos 430anos, perodo da Promessa a Abro ao xodo, ou tempo da peregrinao dos filhos de Israel no Egito. xo. 12:40 e 41. H vrias opes, destacando-se trs:a) Conta-se sobre a data inicial?b) Conta-se sobre a data do pacto com Abrao, quando ele tinha 75 ou 85 anos? Gn. 12:4; 16:13?c) Conta-se sobre a data da descida para o Egito, como Ussher?RadiografiadoJeovismo19 Alguns, com base nas dinastias faranicas, admitindo ser Ramss II oopressordosisraelitas,datamoxodocomoocorridoprovavelmente no ano 1.320. E esta data pode ainda ser reduzida a menos de 40 anos, se Ramssreinoude1.348a1.281A.C.segundooutrosespecialistas, destacando-seMahler,baseadoemclculosastronmicos.Certeza, porm, no h, e temeridade dogmatizar sobre datas. 5.Outragrandedificuldadedeconciliaocronolgicaaque procuradelimitaroperodoquevaidoxodoataConstruodo Templo de Salomo. Notemos a disparidade de informaes:a) A Bblia, pelo Texto Massortico (que adotamos) d 480 anos.I Reis 6:1.b) Flvio Josefo estranhamente nos fornece duas datas: a de 592 em "Antigidades", 8:3. 1, e 612 anos no livro "Contra Apion" 2:2.c) O apstolo Paulo nos d 574 anos. Isto se deduz de Atos 13:18-22 em que se mencionam perodos de 40, 50 e 40 anos, e Davi (que reinou tambm 40 anos segundo I Reis 2:11 e Salomo que comeou a construir o templo no ano 4. de seu reinado). 6. incerta a durao exata do tempo dos juzes. Imps-se entre os judeusachamada"tradiodos40anos",eemdecorrnciasurgiuo modismodonmeroredondo40paradesignarunidadesquedelese aproximasse.PorqueOtoniel,Dbora,Baraque,Gideojulgoucadaum 40anos,comoEli,muitoscrticossupemnoseremexatamente matemticasessascifras.Devidoaisso,otempodoxodoaoTemplo deSalomobaseava-seemdozeperodosde40anos,totalizando480. Umfatocerto.Aextensodosperodosdosjuizesnopodeserdada em termos precisos at que venham novos elementos de clculo. 7.ADivisodosreinosapsamortedeDavioscilaentreas melhores autores, de 983 a 931 A.C. RadiografiadoJeovismo20 8. Da fundao do Templo ao Cativeiro e Volta do Exlio h muita disparidadededados.DizDavis:"Entreoshebreus,comoentreoutros povos vizinhos, no existia regra fixa para determinar o ano em que um rei subia ao trono, ou se o ano civil subseqente devia ser contado como o primeiro ano do reinado". Aqui o srio problema de resolver a falta de uniformidade dos escribas em registrar as datas.Por exemplo: no reinado do mesmo monarca, uns escribas fixavam a data de sua ascenso ao trono; outros comeavam a contar o ano civil doze meses depois da subida do rei ao poder. E ainda se deve considerar ocasodeofilhoassociar-seaopainarealeza,gerandodoisprocessos cronolgicos dspares entre si.Alguns escribas tomavam como ponta de partida o primeiroano da associaocomopai;outrosamanuensesreaistomavamporbaseo primeiroanodoreinadodopai.Temosaquatrocoisasdiferentes, impossveis de harmonizar:1. processo ano da ascenso2. processo ano antedatado3. processo ano-conjuno (reinado em parceria)4. processo ano-reinal 9. Voltando ao tempo mais recuado, diremos que no era difcil que um copista hebraico incorresse em erros na transmisso do nmeros. As cifraseramassinaladasporletrasdoalfabeto;ora,estesporvezesse assemelhavam tanto entre si que se podiam facilmente confundir com os outros. Por exemplo, odaleth (letra D) vale o nmero 4, e oresh (letra R)vale200.Noseriadifciltomarumapelaoutra.Assimtambmo vav (letra V) vale 6, ozayin, (letra Z) vale 7 eo id ( Y e I) vale 10, e todas tm semelhana entre si. Disto poderia facilmente resultar engano nas transmisses, que eram feitas mo.Alguns desses enganos podem ser constatados:a) Em Gn. 2:2 lemos: "E havendo Deus terminado no dia stimo a Suaobra..."MasnaSeptuaginta,bemcomonumaversosiracado RadiografiadoJeovismo21 segundo sculoA.D.lemos: "Ehavendo Deus terminadonosexto dia... repousou no stimo".Aquihouveevidentementeconfusodasletrasvavezayin,muito parecidas feitas mo, e que valem respectivamente 6 e 7.b) Outra flagrante diferena numrica, por erro de copistas observa-se em I Reis 4:26 (na Almeida Antiga, mais fiel neste passo) onde se l queSalomopossuaquarentamilestrebarias,e na passagemcorrelata de II Crn. 9:25 l-se que eram quatro mil estrebarias. A verso Revista eAtualizadadiztratar-sede40.000e4.000cavalos,masoerro numrico patente.c)Outradivergncianumricanotextohebraico(verAlmeida Antiga)estemIICrn.36:9:"EraJoaquimdaidadedeoitoanos quando comeou a reinar", mas na passagem paralela de II Reis 24:8 se l: "Tinha Joaquim dezoito anos quando comeou a reinar".d)CasocuriosoodeISam.18:1.Nooriginalhebraiconoh numerao,eestliteralmenteassim:"Saultinhaaidadede...anos quandocomeouareinar;reinou...anosemIsrael".Atraduo americanaRevisedStandardVersionassimaverteu,masaVulgata traduziuestedisparate:"Saultinhaumanoquandocomeouareinar; reinoudoisanosemIsrael".Asmaismodernasversessimplesmente OMITEMosdoisprimeirosversosdeISam.13.Nosabemosdeque fonte se valeu S. Paulo para afirmar que Saul reinou quarenta anos. Atos 13:31.e) Outro exemplo de disparidade numrica acha-se em I Crn. 21:5 que,narrandoorecenseamentodeIsraelafirmaquehavia1.100.000 guerreiros, e Jud 470.000. Ora, o texto paralelo de II Sam. 24:9 diz que Israel tinha 800.000 guerreiros, e Jud 500.000. 10.Volvendoaosprimitivostemposdahistriahumana,podemos afirmarqueaCronologiaEgpciatambmlacunosaeincerta,epode ser fixada razoavelmente ao redor de 1.600 A.C. Sabemos que Menes foi oprimeiroreihistrico,contudo,htotaldiscordnciaentreos RadiografiadoJeovismo22 historiadoreseegiptlogos,queosituamentre2.000a5.500A.C. muitadiferena!PelotextohebraicodaBbliapode-sesituaroDilvio emaproximadamente2.400A.C.,masosegiptlogos,baseadosna tradio egpcia do Dilvio, situam-na em 3.000 A.C.OutropequenoproblemahemGn.11:10:"Semeradaidadede 100anosquandogerouaArfaxade,doisanosdepoisdoDilvio". Segundo alguns cronologistas esses "dois anos" so adicionados ao total deanosdacriaoatTergerarseusfilhos.Adata,quegeralmente estabelecida em 1946, passar a ser ento de 1948. As Profecias No So Afetadas Aimprecisocronolgicadasdatasbblicasmaisremotasnada significa nem afeta a veracidade dos fatos narrados. A Bblia registra os fatos, porque eles ocorreram. E isto basta. Quanto poca exata em que ocorreram,desomenosimportncia.Eomaisimportante,parans, que,adespeitodessasdificuldades,ostamposprofticosNOSO AFETADOSpordivergnciascronolgicos,eistosimplesmenteporque asEscriturasnoinformamasdatasdaprofecia.ABbliadescrevea profecia, mas as datas devem ser procuradas na Histria. A Bblia aponta a profecia, mas as datas esto nos fatos, que a confirmam e a cumprem. Outro ponto importante. A profecia sempre se projeta para a frente, paradiante,paraofuturo,eexata,precisa,matemtica.Oabsurdo,o ilgico,oirrazovelrecuarnotempo,emclculoretroativoparase chegaraumadatapr-fabricada,principalmentevarandoaconfusae imprecisacronologiadostempospatriarcais.Nodcertomesmo.Por issoreafirmamos:charlataniceafirmarqueAdofoicriadoem4.026 A.C.Alm da fantasia de que Ado fora criado em 4.026 A.C. pretendem justificar a ano de 1975 em mais dois pontos: 1) o "ano sabtico" de Lev. 25:3,4,queocorriadepoisdeseisanosdecolheita;e2)noJubileude RadiografiadoJeovismo23 Lev.25:8-13.Eramsetesemanasdeanos,quetotalizavam49anoseo 50. era o ano da libertao.Nada disso, porm, tem qualquer aplicao ao ano de 1975. Quanto aoanosabticoaplicam-seto-somenteaoregimeagrrioisraelitae local. No tem nenhum simbolismo, nenhuma aplicao proftica, e no fornecenenhumsuporte para essaestranha teoriade queoArmagedom terminar em 1975.Pior ainda invocar o Jubileu, isto , n qinquagsimo ano, que era o anoderesgate.Soboutracavilao,qualadequeos"dias"dacriao tinhamsetemilanoscada,equeseconsumarem49.000anos (estaramos presentemente vivendo o sexto dia, o da criao do homem), construramesta)rematada tolice dequeestamossvsperasdoincio do 50. ano, portanto, da libertao para os eleitos. Tambm a Jubileu era prticadaeconomiaisraelita,enadatinhaquevercomadispensao futura, nem sugere base para interpretaes escatolgicas. RadiografiadoJeovismo24 APRETENSODOSJEOVISTAS * Anotatnicadaseitaseumessianismo.Julga-sepredestinada, detentoradosorculosdivinos.Seusmembros,imbudosdesseesprito carismtico,candidamentesejulgam"enviadosdivinos"comamisso derestauraronomedeDeus,que,segundoentendem,sofreuuma espoliaonominalpraticadapelos"religionistas",porinspiraodo diabo.Onomeintocvel"Jeov"foicriminosamentesubstitudo proclamam pelo de "Senhor", e isto a maior ignomnia da Histria. E paraindicaresseagravo,surgiramprofeticamenteas"testemunhasde Jeov" que se empenham nessa tarefa reabilitadora, redentora!Como se disse, tm edio prpria das Escrituras. Em 1963, surgiu aediobrasileiradoNT."Traduo"feitasobmedida,alambicada, feitacomvistasapontos-de-vistapreestabelecidos,especialmenteao sabor da doutrina ariana. Fazem questo de grafar "Jeov", a exemplo da VersoBrasileira.EspritoeEspritoSantografadoscominicial minscula.NoNTespecialmente(a quechamamde"EscriturasGregas Crists"),ostextostrinitrioseosdivinitriosdeJesussofreram deformaes,algumasbemgrosseiras.Osprincipaisdelessero analisados nos captulos que se seguem.Antesdeteremtraduoprpria,utilizavam-sedeumsistema ecltico,citandodeinmerasverses,ostextoscujaredaomelhor calhavacomsuadogmticadesconchavada.OracitavamaVerso Brasileira,oraaAlmeida;numponto,aTrinitariana,e predominantementeotextode"TheEmphaticDiaglott";quando convinha,citavamMatosSoares;emuitasoutrasversesestrangeiras como King James, Leeser, a "Emphasized" de Rotherham, etc.Muitasdelasdeautoridadediscutvel.Umaverdadeiracolchade retalhos. * Na traduo para o espanhol: QueCremas"TestemunhasdeJeov". (Nota do digitador) RadiografiadoJeovismo25 Poisbem,agoratmaversoprpriaquereneexatamenteesses "retalhos".a"NovoMundo"(semprequelhesfavorecem,contudo, outras verses, delas se servem sem fastio o que de fcil verificao na contracapadasrevistasqueeditam).Eaediobrasileira,errneae tendenciosaeminmerostextos,estsendoempunhadaeuforicamente pelas"testemunhas"comoarma,principalmentepara"provarem"a falsidade do texto das demais verses bblicas existentes. Assumem ares doutorais,inflamapeito,eafirmamqueessa"traduo"segue exatamenteooriginal.ConsideremosrapidamenteoNT(Escrituras Gregas Crists).Diga-sedepassagem,quea"traduo"depenalizar,talasua pobrezafranciscana!Novemdireta;declara-seserumaretraduoda verso inglesa, portanto, uma obra de segunda mo. No traz os clebres "Apndices",margenserodapsdaversoinglesa.Nemmesmoobra da Comisso de Traduo da Bblia, segundo se declara no prefcio. o que:umatraduozinhadestitudadevalor,vazadanumportugus chocho,canhestro,duroeinatural.Hexpressesdestetipo:"Paraide julgar", "parai de armazenar tesouros","pulai de alegria",ou entoessa deS.Mar.2:21:"Ningumcosturaumremendodepanonopr-encolhido numa velha roupa exterior", e centenas de outras que no so bem da ndole d lngua. Entre colchetes h palavras com que pretendem supriradeficinciadooriginalemrelaoaoportugus,masnoraro descambamparaainterpretao,omaisdasvezestendenciosa. Pretendendo tornar o texto "atualizado", consignam em Apoc. 22:15: "L fora esto os ces e os que praticam o espiritismo ..." Isto no traduzir, interpretar. O Esprito Santo grafado sempre com iniciais minsculas.Vamos,porm,analisarcoisamaismacia.pgina5,no Prefcio, h este trecho:"Jeov,onomeexclusivodeDeus,aparece237vezesnotextoda TraduodaNovoMundodasEscriturasGregasCrists.Arazodisso explicada no Prefcio da traduo inglesa, sob o cabealho 'O Nome Divino'; e nas pginas 10 a 27, junto com fotografias; e nas pginas 30 a 33 fornece-se uma lista de dezenove tradues, feitas do grego original para o hebraico, RadiografiadoJeovismo26 asquaiscontmonomedivinoconformerepresentadopelotetragrama hebraico (IEVE)".Antesdetecermosconsideraessobreafragilidadedeste argumento, convm lembrar que no prefcio da verso inglesa, afirmam que as tradues existentes da Bblia tm o vcio das tradies religiosas quefalseiamopensamentodosescritoressagradas.Econcluem,no prefcio da verso inglesa:"O esforo da Comisso de Traduo do Novo Mundo tem sido evitar este embuste do tradicionalismo religioso".Desta forma, procuram os jeovistas incutir na mente dos desavisados aidiadequeaeles,exclusivamenteaelessereservou,comonicas, verdadeirase intocveis testemunhasdeDeus,a supergloriosatarefade restauraremodivinonome"Jeov"aotextodoNovoTestamento, fraudulentamenteomitidopelos"religionistas".Poispgina18da verso inglesa, afirmam com fumos de erudio:"A evidncia , portanto, de que o texto original das Escrituras Gregas Cristsfoifalsificado,damesmaformacomoofoiotextodaVersodos LXX.E,pelomenosapartirdoterceirosculoA.D.onomedivinoem tetragramatemsidoeliminadodotextopeloscopistas...Emlugardele, puseram em substituio as Palavras KYRIOS (geralmente traduzida por "O Senhor") e THEOS, significando "Deus".Aquiestoutrotpicoquespodeimpressionarosqueno conhecem os fatos. Aqui est uma informao destituda de fundamento. Que "evidncia" de falsidade esta? Sem dvida os tradutores jeovistas referem-seaumrolodepapirodaVersodosSetenta,recentemente descoberto,quecontmasegundametadedolivrodeDeuteronmio (entre oschamados"rolos doMarMorto"),a qual registra o tetragrama (nome "Jeov"). Alm disso, citam em abono de sua tese quila (128 A. D.)eaOrgenes,mencionandoqueambosempregaramotetragrama, aquelenasuaVersoeestenaHexapla.Efinalmentedizemque Jernimo,noquartosculo,mencionou,queonome"Jeov"eravisto emcertosescritosgregos,mesmonoseutempo.Ebaseando-senesta pequenacoleode"evidncias"fragmentrias,aschamadas "testemunhas de Jeov" assim concluem: RadiografiadoJeovismo27 "IstoprovaqueooriginaldaversodosLXXcontinhaanomedivino sempre que ele acorria no original hebraico. Considerando ser um sacrilgio usaralgumsubstitutocomokyriosoutheos,osescribasinseriramo tetragramaemseudevidolugarnatextodaversogrega".Pg.12da prefcio da verso inglesa.Ora,quemconheaaindaqueelementarmenteahistriados manuscritossagrados,percebelogoacalvciedessasafirmaes.Para arrasar isto tudo que reproduzimos de seus livros, basta o seguinte:1. Muito facilmente se pode demonstrar que milhares vejam bem osleitoresquenoforadeexpresso;soliteralmentemilhares mesmodemanuscritosefragmentosdoNovoTestamentogregaem que NENHUMA VEZ aparece o tetragrama, nemmesmo no Evangelho de S. Mateus que, ao que se cr, fora originalmente escrito em hebraico ouaramaicoe,porconseguinte,maisdoqueosoutros,propensoa conservarosvestgiosdonomedivino.Noentanto,talnosed.Os famosos cdices unciais e os milhares de cursivos no o consignam. 2. O citado rolo de papiro que contm a ltimametade do livro de Deuteronmio,versodosLXX,contendoonomedivinosprovaque um exemplar continha o nome divino "Jeov" enquanto que e isso de sumaimportnciaOUTROSEXEMPLARESEXISTENTESdamesma verso empregam kyrios e theos, que os russelitas clamam serem termos "substitutos".3.Ostestemunhosdequila,OrgeneseJernimo,porsuavez, apenas demonstram que ALGUMAS VEZES se empregava o divino nome, masaverdadegeral,sustentadapeloseruditos,queaSeptuaginta(ou versodosSetenta)comrarasexcees,SEMPREEMPREGAkyriose theosemlugardotetragrama,eoNovoTestamentojamaisoemprega. Isto faz ruir a cidadela jeovista!4. Quanto s dezenove fontes referidas no prefcio, e citadas na verso inglesadoNTjeovista,bastanotarquetodassoapenastraduesdo grego QUE EMPREGAM OS NOMES "KYRIOS" E "THEOS" E NO O TETRAGRAMA,paraohebraico.Eamaisantigadestasverses,isto, das 19 citadas data de 1385 e, portanto, de valor nulo como prova.RadiografiadoJeovismo28 Osjeovistassosuperficiaisedogmticos,eseustrabalhos indignosdeconfiana.Noverdadequeosmanuscritosantigos contivessem obrigatoriamente o tetragrama IEVE, e muito menos que os russelitasforamcomissionadosporDeuspararestabeleceronome divino,dolosamenteeliminadopelos"religionistas".As"provas"que citam so insubsistentes.depenalizarquetenhamumareligiodenomenclatura,s preocupadacomnomes.Nodeveriaexistir"Deus","Senhor",mas unicamente Jeov. No deve existir "cruz", mas "estaca de tortura". No deveexistir"Mestre",masunicamente"Instrutor"ou"Lder".Nadade "Bblia" mas somente "Escrituras Hebraicas e Gregas Crists".Isto em nada altera a veracidade dos fatos. RadiografiadoJeovismo29 OVERBODEUS Umdospassosbblicosque,deformaexplcitaecategrica, apresenta a natureza divina do Filho de Deus S. Joo 1:1, que reza: "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".Apesardaclarezameridianaqueenvolveoversculo,osatuais russelitas, na sua traduo consignam: "Originariamente era o Verbo e o VerboestavacomDeus,eoVerboeraumdeus".Assimestna Traduo "New World", em ingls. Na subtraduo brasileira est: '"No princpioeraaPalavra,eaPalavraestavacomoDeus,eaPalavraera um deus". E o medocre "The Emphatic Diaglott" verte: "Num princpio eraaVerbo,eoVerboestavacomDeus,eumdeuserao verbo".Pois bem,sobreestastrstraduesequvocasemqueanomeaugustode Jesus,referidocomoDeus,grafadocominicialminscula,rebaixado, assim, categoria dos deuses pagos representados por dolos, tentam os jeovistas armar o frgil jirau de seu doentio unitarismo.Haverrealmentebaseparataldesconchavolingstico?Oque motivoutalperversotradutria?Porque"umdeuseraoVerbo"? Estaro, de fato, erradas todas as tradues clssicas e aceitas da Bblia, que nos vm s mos desde a descoberta da Imprensa? Por que, s agora surgea"inovao"?Merececrditoasensacional"descoberta"dos jeovistas? Analisemospacientementeotextoemlide,comoseencontrano original grego; com traduo interlinear ad literam:NARCHN H LOGOS, KAI H LOGOSNPRSNoprincpioera oVerbo, eo Verboerajunto a TN THEN,KAITHESNH LOGOS". o Deus,e Deuserao Verbo Neste perodo h trs oraes, que vamos individualizar para maior clareza: RadiografiadoJeovismo30 1. n arch n h Logos (No princpio era o Verbo). Verifica-se o seguinte:a)queLogos(oVerbo)osujeitodaorao,eb)isto determinado pelo artigo h.2. Kai h Logos n prs tn Then (E o Verbo era, ou estava junto comDeus).Verifica-se omesmofato ocorrido naprimeiraorao, pois Logos (Verbo) tambm sujeito desta segunda orao.3.KaiThesnhLogos,queaestnumaordeminversa,mas quesetraduzcorretamente"EoVerboeraDeus".Porqu?Porque Thes (Deus) a predicado e no sujeito, pois o sujeito da orao ainda Logos (Verbo) . O certo queThesqualificaLogos, determinando-o comosujeito.Emoutraspalavras,Thes(Deus)oqueseafirmade Logos (Verbo).Ensinamosgramticoshelenistas,eprincpioelementarda sintaxedoGrego,queoadjetivovindoantesdoartigopredicado; vindooadjetivotambmdepoisdosubstantivosemtomarartigo, predicado. Ora, na ltima orao Thes n h Logos, funciona esta regra sintticaporqueapalavraThesvemANTESdoartigo,h,eportanto funcionacomoadjetivoqualificativodeLogos.Almdisso,apalavra Logos (Verbo) vemprecedida do artigoh que aponta nela o sujeito da orao.NecessariamenteLogossujeitoeThes,predicado,ea traduo carreta, nica, irreversvel : "o Verbo era Deus".Salta aos olhos que nenhum artigo necessrio para Thes (Deus), etraduzi-lopor"umdeus"crassoerrogramatical,poisTheso predicadonominativodeera,enecessariamenteserefereaosujeito. Assim se desfaz o tremendo equvoco do Diagloto Enftico.TambmerradaatraduoNovoMundo,porquecalcadano Diaglotomantm"umdeus",diminuindoaDivindadedeJesus, reduzindo-a a uma entidade secundria, criada, de poderes limitados, no damesmanaturezaqueoPai.NoNovoTestamentotraduoNovo Mundo, nos Apndices 773-777 procuram desautorar o texto grego neste ponto.Argumentamelas,aschamadasTestemunhasdeJeov,que ocorrendo o artigo definido TN Then em S. Joo 1:1 segunda orao, RadiografiadoJeovismo31 enoocorrendooartigocomThesnaterceiraoraodamesma passagem do Evangelho, porque essa omisso se destina a mostrar uma diferena.Evomaislongeainda:dizemqueessa"diferena"no primeiro caso significar o nico Deus Verdadeiro (Jeov), e no segundo caso significa apenas "um deus", outro que no o primeiro, inferior a Ele, sendo este ltimo "deus" Jesus Cristo.Ora,istoumcontra-senso,almdeserumsacrilgio!Noh nenhumabaselingsticanemlgicaparataldesconchavo.Pura invencionice! Sabendo que isto no tem amparo nos fatos, ento pgina 776,segundopargrafodoNovoTestamentoreferido,escrevemesta grandetolice:queatraduo"umdeus"corretaporque"todaa doutrinadasEscriturasSagradasconfirmaestatraduo".Argumento fenomenal!AomissodoartigojuntodeThesdemodoalgumsignifica"um deus" diferente do Deus verdadeiro. Isto uma fantasia. Basta examinar outras passagens emque igualmente no ocorre o artigo junto deThes para se convencer da improcedncia desta fico. Por exemplo:S. Mateus 5:9: "porque eles sero chamados filhos de Deus"S. Lucas 1:3.5: "ser chamado Filho de Deus"S. Joo 1:6: "um homem enviado por Deus"Pode-sehonestamentetraduzir-sepor"filhosdeumDeus","Filho deumDeus"e "envido porum Deus"? EmboraTheou nestas passagens signifique"deDeus",casogenitivodomesmonome(segunda declinao)ehtambmocasodativo"porDeus".asprprias TestemunhasdeJeovnotraduzirampor"deumDeus"ou"porum Deus",emboratambmcomausnciadoartigo.Assimnoestno Diagloto nem na Novo Mundo. Por que, ento deveria estar somente em S.Joo1:1?Istoquerdizerapenasqueosrusselitasapresentamou deixamdeapresentaranfasesobreoartigoousuaausnciaconforme convenhafantasiaquecriaram,semconsiderarasnormasgramaticais que se lhes opem. Essa a verdade crua!RadiografiadoJeovismo32 NumdosmuitosApndicesdaTraduoNovoMundo,emingls, citam uma reconhecida autoridade no Grego, o Dr. Robertson, mas nisto revelamfaltadelisura.Napgina776 do NovoTestamentoemexame, citandopalavrasdoDr.Robertson"entreantigosescritoresOTHEOS eraempregadoparadesignarareligioabsolutadistinguindo-ados deusesmitolgicos",deixampropositadamentedecitarasentena seguinteemqueoDr.Robertsondiz:"NoNovoTestamento,contudo, emboratenhamosPROSTONTHEON(S.Joo1:1,2),muitssimo maiscomumencontrarmossimplesmenteTHEOS,especialmentenas Epstolas".Eistodestritodoocastelodecartasconstrudosobrea omisso do artigo!Maisainda:indicafaltadehonestidademental.Porqueoqueo erudito Dr. Robertson quis dizer que os escritores do Novo Testamento noempregamfreqentementeoartigocomThesemesmoassimo sentido perfeitamente claro no contexto, ou seja, que significa o nico DeusVerdadeiro.Examinealgumasseguintesrefernciasemqueem versculos sucessivos e at na mesma sentena o artigo empregado em relaoaThes(por exemploS.Mat. 4:3 e4;12:28;Atos 5:29e 30, e muitas outras passagens), e a concluso de que insustentvel a teoria jeovista.EspecialmenteemS.Mar.12:26e27,eS.Luc.20:37e38, NO H O ARTIGO, e no entanto refere-se a Jeov, inquestionavelmente ao "Deus de Abrao, de Isaque e de Jac". Isto pulveriza. a pretenso das "testemunhas".Convmrepisarofundamentogramaticalemquenosbaseamos paradestruirodisparaterusselita:nogregoopredicadogeralmente dispensaoartigo.pormosujeitoquasesempreotem.Equandoum nomeestemrelaopredicativacomoutronome,onomeque representa o predicado no levo o artigo. Isto ponto pacfico.Evamosdocumentarexaustivamenteoqueafirmamos,deitando porterraosfalsospilaresdoerro.Invoquemosumanuvemde testemunhas, colhidas entre renomados gramticas e abalizados cultores do grego.RadiografiadoJeovismo33 1.Nasuagramtica"BeginnersoftheGreekNewTestament", pgina 63, WILLIAN H. DAVIS, taxativo:"Observe-se que o sujeito diferencia-se do predicado sempre que o sujeitolevaoartigoeopredicadonoleva.Exemplo:agapeestino Theos, Deus amor. Neste caso, agape o predicado porque no leva o artigo, ao passo que Theos o leva". 2.Osautoresdo"BeginnersGreekBook",ALLENR.BENNERe HERBERT W. SMYTH, pgina 50, declaram:"Opredicadosubstantivogeralmentenolevaaartigo.Ex.: strategos en o kuros, Ciro era general". 3. A. FREIRE, em sua "Gramtica Grega", pgina 178, confirma:"Omite-seoartigodiantedonomepredicativodosujeito.Ex.: outos enos etairos en. Este era meu companheiro". 4.Em"NoesdaLnguaGrega",ARNALDODESOUZA PEREIRA, pgina 145, sentencia:"Opredicado,emgeral,notemartigo.Ex.:Kurosegeneto Basileus ton Person. Ciro tornou-se rei dos persas. 5. Prof. E. C. COLWELL, catedrtico da Universidade de Chicago. Consideradoumadasmaioresautoridadesnoassunto.Numextenso trabalhodesuaautoria,intitulado"ADefiniteRuleFortheNTGreek ArticleUsage"(UmaRegraDefinitivaParaoEmpregodoArtigono Grego do Novo Testamento), afirma:"Umpredicadonominativodefinidotemoartigoquandovem depoisdoverbo.OprimeiroversculodoEvangelhodeS.Joo encontra-seemumadasmuitaspassagensque,conformeestaregra, sugere a traduo de um predicado como nome definido. A ausncia do artigoantesde"Thes"NOtornaessepredicadoindefinido,poisque vem antes do verbo "n". Nesta posio s poder ser definido quando o RadiografiadoJeovismo34 contextoorequer.Masocontexto,noEvangelhodeS.Joo,no justificatalexigncia,porquantoestadeclaraonopode,demodo algum,serjulgadaestranhaaoprlogodoEvangelhoquechegaaoseu pontoculminantenaconfissodeTom,nacaptulo20,verso28: 'Senhor meu, e Deus meu'."Essa afirmao, partida de uma das maiores autoridades na matria, pulverizaaaberraojeovistaqueinsistenatraduotendenciosa:"eo Verbo era um deus". O predicado no pode ser indefinido. 6. Invoquemos, a seguir, o testemunho de outra profundo helenista, oProf.BRUCEM.METZGER,especializadonogregodoNT,mestre emritodoSeminriodePrinceton(EE.UU.),que,noseutrabalho "Jehovah Witnesses and Christ", comenta:"Empregandooartigoindefinido"um"ostradutoresdaTraduo NovoMundodesprezaramobemconhecidofatodequenagramtica gregaosnomespodemserdefinidosparvriasrazes,queresteja presenteouNOoartigodefinido.Umafraseprepositiva,naqualo artigodefinidonovemexpressopodeserdefinidanagrego,como ocorre realmente em S. Joo 1:1". 7.OutrogramticogregoderenomeuniversaloProf.J.W. WHITE,quenoseufamosoFirstGreekBook,p.266,tambmdefine com propriedade a regra da sintaxe do artigo. Diz textualmente:"Umadjetivo,querprecedaoartigo,quervenhadepoisdo substantivo sem tornar artigo, sempre predicado adjetivo".E, para ilustrar a regra, o Prof. White, cita uma frase grega em duas verses.Aoraoaseguinte:MIKRAI(pequenas)HI(as)OIKIAI (casas)ESEN(eram).Afrase"Mikraihioikiaiesen"significa:"As casaserampequenas".Aordeminversa.Nota-sequeoadjetivo "mikrai"(pequenas)vemantesdoartigo"hi"(as).Oadjetivoao predicado da orao. Claro?RadiografiadoJeovismo35 No entanto, h outra maneira de se escrever a mesma orao "HI (as) OIKIAI (casas) MIKRAI (pequenas) ESEN (eram)". Significa "Hi oikiai mikrai esen ", tambm "As casas eram pequenas". Vemos, porm que aqui o adjetiva "mikrai" (pequenas) est sem artigo e vem depois do substantivo precedido do artigo ("hi oikiai", as casas).Emambasoscasos,osubstantivosempre"oikiai"(casas),eo adjetivo "mikrai" infalivelmente o predicado adjetivo.Ora,notextodeS.Joo1:1,ltimasentena,aplica-seestaregra. Diantedestefatoirrecusvel,evidentequeB.Wilson,autordo "DiaglotoEnftico"cometeuerrocrassoemtraduzir"kaiThesnh Logos" por "e um deus era o verbo". Por qu? J o dissemos e repetimos: Thes (Deus) predicado adjetivo, vindo antes do artigo "h". O sujeito "Logos". Daqui no h fugir. O correto "e o Verbo em Deus". 8.W.MARTIN&KLANN,tambmdoutosnogrego,noseu trabalho Jehovah of the Watchtower, pginas 50, 51 e 52, comentando a insustentvel pretenso russelita na verso de S. Joo 1:1, concluem:"Contrariamentestraduesdo'DiaglotoEnftico'e'Novo Mundo, a construo gramatical grega no deixa nenhuma dvida de que esta [a traduo clssica e usual] a nica possvel do texto. O sujeito da orao "Verbo" (Logos), e o verbo, "era". No pode haver objeto direto seguindo"era",poisdeacordocomapraxegramatical,osverbos intransitivosnopedemobjeto,mas,emvezdissopedempredicado nominativo,oqualserelacionacomosujeitoque,nocasovertente, "verbo" (Logos). Salta aos olhas quenenhum artigo necessria para "Thes" (Deus) e traduzi-lo por "um deus" no apenas uma incorreo gramaticalcomoumgregoestropiada,Pois"Thes"opredicado nominativadeera,naterceiraoraodaversculo,ecertamentese relaciona com o sujeito "Verbo" (Logos)".AschamadasTestemunhasdeJeovnotmnemmesmoosenso doridculoaoinsistiremnasuaesdrxula"traduo".Seus"ministros" (todososmembrossoministros)noadmitemqueningummais RadiografiadoJeovismo36 conheaogrego.Todasassumidadesderenomemundialdaquele idioma so uns ignorantes. S as tradues "diagltica" e "novo mundo" so intocveis. No querem examinar. No querem cotejar. No querem analisar. Escondem a cabea sob a areia, como o avestruz. Tudo que no proceda deles, falsidade dos '"religionistas". de penalizar! 9. W. C. TAYLOR, na sua conhecida "Introduo ao Estudo do NT Grego", afirma (edio de 1932, pgina 195):"Quando se emprega o artigo, a substantivo definido; quando no se emprega, pode ser definido ou indefinido. ... Nunca devemos falar de 'omisso do artigo'. O grego noomitiu ...mas escreveu segundo a sua prpria ndole. Se no h artigo parque no lhe era natural us-lo.""Emgeralosujeitotemoartigo,masopredicadonootem.H Thes agap estin (Deus amor) (I S. Joo 4:16). Deus amor,mas o amor nem sempre Deus Em S. Joo Thes n h Logos, traduzimos 'A Palavra era Deidade', e no 'Deus era a Palavra'. Porque o adjetivo sem o artigo geralmente predicativo". 10. A maior autoridade, talvez, no idioma helnico, oProf. A. T. ROBERTSON, que alm de sua monumental gramtica, muito escreveu sobrequesteslingsticaseumtratadoespecialsobreoartigo.Ele citadonaTraduoNovoMundodaschamadasTestemunhasdeJeov, mastruncadoetorcido,eincompleto.Falandodoempregodoartigo,e sua ausncia em S. Joo 1:1 e 2, conclui:"NoNovoTestamento...emboratenhamos"prstonTheon", muitssimomaiscomumencontramossimplesmente"Theos"[sem artigo], especialmente nas Epstolas".Essa opinio arrasa o castelo de cartas jeovista, no h dvida.PoderamosaindacitarWilliamH.Davis,SamuelG.Green, JliusR.Mantey,H.E.Danaeoutrosnotveisgramticosdalngua grega.Masosquecitamossosuficientesparafulminaracidadela jeovista erguida sobre S. Joo 1:1.RadiografiadoJeovismo37 Paraprovarafaltadesinceridadeedecoernciadaschamadas TestemunhasdeJeov,vamoscitarumsexemplo,dentremuitos. Teimam de maneira irritante que a traduo "um deus" certa devido ausncia do artigo. Pois bem. Em S. Joo 1:18, lemos "Ningum jamais viuaDeus".Nogregoesttextualmente:"Thonoydeiseraken popote". Vamos decompor a frase, por amor aos leitores menos cultos."Theon"(Deus,noacusativo,grego),"oydeis"(ningum), "eraken"(viu, no perfeito),"popote"(de algumamaneira, ou demodo nenhum).Comoseobserva,NOhoartigo.Pelalgicavesgados jeovistas,deveriaser"umdeus",deviaserindefinido.Mas,nasua famigeradotraduo"NovoMundo",traduziramestepassopor"Deus" (Deus mesmo, o Jeov) e no "um deus", menor, criado, o Rei Jesus. Os tradutores por certo perceberam que a traduo "um deus" aqui seria uma aberrao gramatical.Devemosaindadizerque,noNovoTestamento,traduo"Novo Mundo",comoobjetivodeapoiaratraduoerradadeS.Joo1:1,h umlongoApndicenoqualcitammais35passagensdeS.Joonas quaisonome-predicadotemoartigodefinidonogrego(p.776). PretendemcomessascitaesprovarqueaausnciadoartigoemS. Joo1:1significaque"Thes"aliprecisasertraduzidopor"umdeus". Verifica-se, porm, que nenhum dos 35 casos paralelo, porque em cada exemploonome-predicadovemdepoisdoverboe,porconseguinte, levamapropriadamenteoartigo,conformearegraquecitamose repetimos: "Um predicado nominativo definido tem o artigo quando vem depois do verbo". (E. C. Colwell). Em ltima anlise, esses 35 exemplos, emvezdeseremcontrriostraduousualeaceitadeS.Joo1:1, constituemumaconfirmao,umaprovaadicionaldaregraparaa emprego do artigo definido no grego. Esta a verdade.As"testemunhas"fazemtremendoestardalhaoemtornoda omisso do artigo definido grego junto da palavra "Deus" na frase "E o Verbo era Deus". Ignoram, porm, (ou fingem ignorar) que esta forma de omisso comumjuntoaossubstantivos(nomes) NUMACONSTRUO RadiografiadoJeovismo38 PREDICATIVA. O emprego do artigo a igualaria o "Verbo" e somente o "Verbo"comDeus,aopassoquesuaomissoforaosentido:"Eo prprio Verbo era Deus".Oartigotambmomitido,nooriginal,emoutrasconstruese, nesse mesmo captulo joanino, isto ocorre quatro vezes, melhor dito nos versos 6, 112, 13 e 18 todos referentes a Deus mesmo e no a "um deus".Em S. Joo 13:3 h um fato curioso que tambm reduz a frangalhos a pretenso dos jeovistas. Diz: "Ele viera de Deus e voltava para Deus" (no grego: oti apo Theou e ezhefthen kai pros TON Theon upagei). Nesse versculo,a palavra "Deus"ocorreduas vezes,contudo na primeirano levaoartigoenasegundaleva.Ora,seriaabsolutamenteindefensvel traduzir a primeira ocorrncia por "um deus". Meditem seriamente nisto osjeovistassinceros,enovenhamcombobagensdo"TheEmphatic Diaglott" que no seguro ou do "Novo Mundo" (Escrituras Gregas Crists)queomenosainda!Meditemnofatoindisputvelque estamos apresentando. Meditem nele honestamente. Parafinalizar,sefosseexataaverso"eumdeuseraoVerbo", como est no "Diaglott", ento, pela mesma lgica, deveramos traduzirIS.Joo4:16"oamorDeus"emvezde"Deusamor".EaindaS. Joo 1:14 "a carne se fez Verbo". Vejam a que ponto se chega!!! RadiografiadoJeovismo39 O"EUSOU" Consideremosoutroclarotextoneotestamentrioqueproclama, semsombradedvida,apreexistnciadoFilhodeDeus,aqueos russelitas do uma interpretao "sui generis" com o objetivo de elidir a conclusodaDivindadedeJesus.Encontra-seemS.Joo8:58,ediz: "Respondeu-lhesJesus:Emverdade,emverdadevosdigo:Antesque Abrao existisse, Eu sou".Otextodeclarezameridianaparaoscristos,masnoparaos jeovistasque,paraexpungiremosentidoirreversveldapreexistnciae DivindadedoMestre,claramenteexplcitanaexpresso"EUSOU", recorremaumexpedienteextremamentereprovvel.Simplesmente inventaramumtempodeverboinexistentenogrego,aquedenominam "tempoperfeitoindefinido",efazematextodizer:"AntesqueAbrao existisse,Eutenhosido".Semamenorcerimnia,eliminamaforma presentedoverbo"ser",isto,"Eusou".Istopodeservistona famigeradaTraduoNovoMundo(NewWorldTranslation),editada por eles, na qual, pgina 312, h um rodap, e na partec declara-se de maneiradogmtica,queaexpressogrega"EGOEIMI"(EUSOU),no caso vertente deve ser "traduzida com propriedade no 'tempo do perfeito indefinido' (eu tenho sido) e no 'eu sou'."O mesmo ocorre na traduozinha brasileira "Novo Mudo".Isto,antesdemaisnada,constituiumaafirmaoatrevida,semo menor fundamento nos fatos.Reproduzamos o texto original de S. Joo 8:58:Eipen aytois Iesus AmnAmnlego ymin,Falou-lhesJesus:Em verdade, em verdade digo-vos:prin Abraam genesthai Egoeimi.Antes queAbraotivesse nascidoEusou. Notemos,depassagem,oempregode"genesthai",queindica nascimento,gerao,atribudoaAbrao,emcomparaocom"eimi" que significa "ser existente" atribudo a Jesus.RadiografiadoJeovismo40 O grande gramtico Dr. Robertson declara que "EIMI" absoluto, o que simplesmente quer dizer que no h predicado algum expresso com ele. E este mesmo emprego de "EIMI" ocorre mais trs vezes no mesmo Evangelho de S Joo:8:24"...senocrerdesqueEusou[Egoeimi]morrereisnos vossos pecados".13:19"Desdejvosdigo,antesqueacontea,paraquequando acontecer, creiais que Eu sou [Ego eimi]".18:5 "Ento Jesus lhes disse: Sou Eu [Ego eimi]".Experimenteoleitorsinceroalteraraexpressodostextosacima pela "Eu tenho sido". No, em todos estes passos, a expresso a mesma empregada pela Septuaginta, ou Verso dos LXX (em grego) nos textos Deut.32:29,Isaas43:10;46:4,eoutros.Indicaumtempopresente,e maisainda,umpresenteperdurvel,infindvel,especialmenteemS. Joo13:19, ondeJesusdizaosdiscpuloscoisas"antesqueaconteam" paraque"quandoacontecessem",elesdeveriamcrerque"EUSOU" (EGOEIMI].Ora,Jeovonicoqueconhece"ofimdesdeo princpio"(Isa..41:10),donde seconclui,emquepesea esdrxula tese russelita,que,aodizerJesus"Egoeimi",estavaSeidentificandocom Jeov.Ogregojamaisadmitiriaestaviolncia"Eutenhosido",eanica traduopossvel"Eusou",eumavezqueJeovonico"Eusou" (xo. 3:14; Isa. 44:6), segue-se que Ele e Cristo so "Um" em substncia, poder e eternidade. o que a Bblia revela, e preferimos crer nela.As chamadas "testemunhas de Jeov" argumentam ainda que, em S. Joo 8:58, a frase "Eu sou" pode estar empregada no chamado "presente histrico",tendoumduplosentido.Istoumacavilao,porquanto, emboraexistaotempodeverbodenominado"presentehistrico",de modoalgumpodeaplicar-senatextoemlide.Simplesmenteporque Jesusnoestavanarrando.Estavafalando,discutindo,advertindoos discpulos.Opresentehistrico,deacordocomcomezinharegra RadiografiadoJeovismo41 gramatical,empregadonasnarrativassomenteenonodiscurso comum. E assim rui por terra mais uma grotesca pretenso russelita. Ainda a Septuaginta Insistimos em comparar expresso "Eu sou" [Ego eimi] referindo-seJeov,naSeptuaginta,ouVersodosLXX,emgrego.Emvrios textos, como Gn., 17:1; Sal. 35:3; Isa. 16:1; 43:10-13; Jer. 3:12; 23:23, eoutros,consta"Egoeimi",sendoquenamaiorpartedasvezes simplestraduotiopronomehebraicopessoal,casoreto,primeira pessoa,singular"ANI"(Eu).Porqu?Porqueohebraicotemduas formasparaeste pronomepessoal, aformasimples"Ani",e achamada formareforadaouenftica"Anoki".Nagramticahebraica(em francs) de J. Touzard, pgina 158, h a seguinte observao a respeito:"As formas verbais hebraicas incluem o sujeito e, por esta razo, os pronomes pessoais separveis [ani, anoki] no so empregados a no ser quandosequeiradarnfaseourelevoaoautordaaoexpressa pelo verbo."Segue-se; pois, que, nas passagens atrs referidas, aparece separado opronomepessoal"Ani"(Eu)comoobjetivodedarnfasePessoa que, no caso em tela, Jeov. Necessariamente a traduo "Ego Eimi" corretssima e significa "Eu sou". Daqui no h fugir. O Sentido Exato de "EU SOU" ComentandoS.Joo8:58,dizJ.H.Bernard,emACriticaland Exegetical Commentary on the Gospel of St. John (Comentrio Crtico e Exegtico do Evangelho de S. Joo), volume II, p. 118:"evidentequeoEGOEIMI(Eusou)usadoporJesusrefletea maneiraapropriadaepeculiardeDeusfalardeSimesmonoVelho Testamentoe,nabocadeJesusreferindo-seSuaprpriaPessoa,esta RadiografiadoJeovismo42 expresso implica nasuaDivindade, sendoexatamenteistoo queJesus quer significar".Que Jesus, ao dizer EU SOU, quis expressar aos judeus: "EU SOU JEOV",nopadecedvida,poisassimelesentenderam.Etanto entenderamque,porisso,quiseramapedrej-Lo.Sim,porqueJesus abertamenteSeproclamaraDeus,emigualdadecomJeov,eistoeles consideraramumablasfmia,pecadopunvelcomamorte,consoantea lei civil judaica (Lev. 24:16).Diante deste fato irretorquvel, as chamadas "testemunhas de Jeov" procuramumaescapatriadizendoqueosjudeusqueriamapedrejara Jesus porque, no verso 44, Ele os chamou de filhos do diabo. Ora, se isto fosse exato, ento porque no O apedrejaram em outras ocasies em que Eleoschamoudiretamentede"raadevboras"?(S.Mat.23:33,por exemplo).simplesaresposta.que,nessasocasies,nohaviauma baselegalparaoapedrejamento,paisnoconfiguravaocrimede blasfmia, por mais dura que fosse a reprovao.A questo fica inapelavelmente liquidada com as prprias palavras dos judeus, registradas em S. Joo 10:35: "Responderam-Lhe os judeus: No por obra boa que te apedrejamos, e, sim, porcausa da blasfmia, pois,sendotuhomem,TEFAZESDEUSATIMESMO."(Grifose versais nossos). Diante disso, no h o que argumentar! Masosjeovistasnosedoporvencidosevmcomnugasque nada provam. Analisemos as principais:a)DizemqueUmaTraduoAmericanaassimverteotextoem lide: "Eu existia antes que Abrao nascesse". Ora, isso no favorece, de modo algum, as unitarianos, porque o passado imperfeito denota a uma continuidadeindefinidaANTERIORaonascimentodeAbrao.Sobre quanto tempo antes de surgir Abrao, no se tem medida!b)CitamaversodeStage,quereza:"AntesqueAbraoviessea existir,Euera".Tambmnovemoscomoissoabonaateseariana. Apenas confirma a preexistncia de Cristo de modo ilimitado.RadiografiadoJeovismo43 c)CitamtambmLamsa:"AntesdeAbraonascer,Euera".Isso no estabelece uma poca em que Jesus teria sido criado; apenas afirma a preexistncia do Filho de Deus, em tempo imensurvel. Nada mais.Essasversesdizem,emsuma,queCristoEXISTIUnumtempo remoto, imensurvel, que foge a um ponto de fixao. Abrao tornou-se umpontodereferncia,unicamenteporqueosjudeusperguntarama Jesus:"Aindanotens50anos,evisteaAbrao?"Seoassuntofosse, porexemploSatans,Jesusteriadito:"AntesqueSatansexistisse,Eu sou, ou Eu j existia, ou Eu era" o que, afinal, d no mesmo.Alegam as "testemunhas" que dois tradutores hebraicos admitiram a traduo "tenho sido". Isso nada prova. O fato de dois tradutores terem, poriniciativaprpriaecomseurisco,vertido"tenhosido"ondeessa traduo invivel,somadoaofatodetambmosjeovistas inventarem um tempo de verbo INEXISTENTE NO GREGO, e por eles denominado "perfeitoindefinido"apenasparajustificaressedisparate("eutenho sido")que desborda de todos os cnones lingsticos, no destri o fato de ser a traduo correta, nica, irreversvel: "Eu sou".Chamamosaatenodossincerosparaesteinteressanteparalelo. EmS.Joo8:58lemos:"AntesqueAbraoexistisse(gr.ginomoi, tornar-se,viraser,produzir-se),Eusou(gr.egoeimi).Poisbem,no Salmo 90:2, a Septuaginta assim verte: "Antes que os montes viessem existncia[gr.ginomoi],desdeaeternidadeataeternidadeTus(gr. eimi)Deus".Osmesmosverbos,emempregosemelhante.Porqueas "testemunhas"noafirmamquetambmaquisedeveriatraduzir"Eu tenho sido"? Por a se v a inconsistncia do "argumento".Masemxodo3:14nohebraicoestehih,palavracompostade pronomeeverbo"ser",significando"Eusou".Notemcabimentoa traduo "Eu tenho sido". Os mais autorizados lxicos hebraicos aplicam a expresso a Deus, como o "Eu sou", ou "O que existe por Si". Mas os jeovistas inventam nova arenga: de que a Septuaginta verte xodo3:14por"hoon",ou"oSer".Naverdade,"hoon",emgrego, RadiografiadoJeovismo44 significa "o que ", "o que est", "o que existe". H algumas ocorrncias no NT, e entre elas:1.S.Joo1:18:"ODeusunignitoqueestnoseiodoPai"(Gr. monogenesTheoshooneistonkolpontouPatros).Refere-seaCristo comoOqueexiste,oque,oqueestnoseiodoPai,COMODEUS UNIGNITO.Issosinceramentenofavoreceounitarismo.Ao contrrio,reforaaDeidadedeCristo.Porqueseaexpresso"hoon" (aquele que existe) se torna um ttulo da Deidade, como em xodo 3:14, podeperfeitamenteaplicar-seaCristo.O"egoeimi"(Eusou)como formaintransitivapodeigualmentetornar-seumttulodaDeidade. Portanto, ainda que a Septuaginta haja vertido "ho on" isso no destri o fato de Cristo poder reclamar para Si ttulo idntico.2.S.Joo3:13:"AnoseroquedesceudoCu"(gr."eimeHO EK tou ouranou"). A h a forma "ho ek",o que procede, o que vem do Cu. Ora, se os unitarianos apresentam isso como argumento, vero que lhes contrrio porque o texto reafirma a origem divina de Jesus:o que procede do Cu.3. S. Joo 3:31: "Quem vem da terra, terreno e fala da terra" (Gr. "hoonekteges,ektegesestinkaiektesgeslalei".)Aexpresso"ho on" (Aquele que ) aplica-se perfeitamente a Cristo. "Aquele que , que era, e que h de vir" tambm se pode aplicar a Cristo, porque de fato Ele o mesmo "ontem, hoje e para sempre".Antes de concluirmos este captulo, convm relembrar que no grego noexistetempoverbaldenominado"perfeitoindefinido"queos jeovistasinventaramparataparoSolcomapeneira.EnotextodeS. Joo 8:58, oaoristoinfinitivo,comotal,noformaumaclusula.Aqui notextooadvrbioPRIN(antesque)altamentesignificativoe dominante, de modo que a construo deve denominar-se Clusula Prin ("Antesque").ODr.Robertsondeclaraqueoverboeimi"absoluto". Istoquerdizerquenopodehaverpredicadoalgumexpressocomele. Isto liqida a questo. RadiografiadoJeovismo45 "SENHORMEUEDEUSMEU" Nossoobjetivo,aoescrevermosestescaptulos,reafirmara Divindade de Jesus, negada ardorosamente pelas chamadas "testemunhas deJeov",useirosevezeirosemtruncaremostextosdasEscriturase dar-lhessentidodistorcido.Eofazemprocurandoapoionaslnguas originais da Bblia, no intuito de impressionar os menos avisados. Isto o que se verifica nomeadamente nas tradues Novo Mundo e Diagloto, noapenasnaseuinsegurocontedotextualcomonosapndices, rodapsemargensondehcomentrioserefernciasdeumapobreza franciscana.Emcaptulosanteriores,esquadrinhamosepulverizamosdois dessestruncamentos:osdeS.Joo1:1e8:58.Consideremosagoraa respostaprontaedecisivadoapstoloTomdiantedaevidncia concreta da ressurreio do Senhor, proclamando-Lhe a Divindade.Deformaalguma,porm,aceitamosjeovistasaclarezasolardo texto,queseencontraemS.Joo20:28,consistentenasseguintes palavras:"Respondendo-LheTom:SenhormeueDeusmeu?", importando numa adorao ao "Deus manifestado em carne".AsimplesleituratextualnodeixadvidaquantoDivindadede Cristo,proclamandodemodocategrico,formal,incisivo.Mesmo assim,procuramosrusselitasburlarosentidoclarssimodessa afirmao,objetivandoelidiraidiadaDivindadedoFilhodeDeus, com processos discutveis. Contudo, em pura perda, e nesse particular, o tiro saiu-lhes pela culatra, como veremos.Vamosrecomportodooverso,comoseachanooriginal, literalmente traduzido entre linhas:ApekritheThomas kaieipen auto hoKyriosmoy kai ho Thes moy Respondeu Tome disse lhe(o) Senhor meue(o) Deusmeu. AexpressodeTom:"hoThesmoy"spodesertraduzidapor "Deusmeu".Nohoutrasada.TantoassimqueoprprioDiagloto Enftico(massudaversobilingeusadalargapelosjeovistas), RadiografiadoJeovismo46 pgina 396 traduz "ho Thes moy" literalmente por "O Deus de mim" ou "meu Deus".Mesmo os leitores leigos podem notar, no original grego, a presena doartigo"ho"tantojuntode"Kyrios"(Senhor)comojuntode "Thes" (Jesus).Apresenadoartigodefinidonestepassomuitoimportante porque,deacordocomoargumentodogmticodasprprias "testemunhasdeJeov"segundooqualsaexistnciadoartigo distingueoDeusVerdadeiroenicoJeov,deum"deus"secundrio, inferior - temos aqui a prova provada, que elas mesmas nos fornecem, de que Tom se dirigiu ao Deus nico e Verdadeiro: Jesus, que Um com Jeov. E assim, os jeovistas caram dramaticamente na cilada do "artigo" que eles mesmos armaram.E isto se comprova na Traduo Novo Mundo, em ingls, pois nela h um Apndice pgina 776, com a seguinte declarao:"Assim tambm S. Joo 1:1 e 2 emprega no HO THES para distinguir JeovDeus, doverbo(Logos)como'umdeus','ounignito deDeus'como S. Joo 1:18 o chama".umaconfissodequenotextoemlide(S.Joo20:28)a referncia a Deus Jeov mesmo!Abemdaverdadedeveserditoqueessadeclarao,diantedos legtimos cnones lingsticos do grego, nada esclarece, e apenas reitera aidiafixaariana,comoobjetivoconfessodenegar,atodocusto,a DivindadedeJesus,pretendendoreduzi-Loaum"deus"desegunda mo, criado em algum tempo.Parapulverizaressainfmiasacrlegabastariaestesimples raciocnio.SeTomchamouaCristoressuscitadodeJeov(vistada existnciadoartigodefinido"ho"diantede"Thes',comoqueremos russelitas),eCristonoprotestou,nonegouessaqualificaodivina, masaconfirmouplenamenteaodizer,noverso29:"PorqueMeviste, creste?Bem-aventuradososquenoviramecreram",ento,amigos, nenhummalabarismoexegtico,nenhumadistorodotexto,poder alterar o pensamento bsico, a saber, que Jesus Cristo Jeov-Deus!RadiografiadoJeovismo47 Hmaisaconsiderar.ATraduoNovoMundoeminglsevita cuidadosamentequalquerexplicaooucomentriodestetexto,mas registra na margem, pgina 350, com asterisco (*) umameia dzia de passagenscomrefernciaaCristo,queelesentendemmencion-Lo comoum"deus",edestaformadesprimorosatentamengodaroleitor desprevenido.Apresentam-lhetextosquenotmcorrelaoalguma comoversculoemcausa,esomencionadasabstratamente,sem sentido,semlgica,semadequao,numaconfissotcitadequeo argumento vale zero.O ponto capital este: h outro "deus" alm de Jeov?As Escrituras s do uma resposta: NO H! No h outro deus a noserJeov.Leia-seIsa.45:21-23;37:16-20;44:8eoutrospassos. Para sermos exatos, h muitos chamados "deuses" nas Escrituras, porm nosodeusespelaidentidade,pelaexistnciaprpria,pelasoberania, masosoporaclamaoeadoraohumanas;sodolos.Oprprio Satans caiu nesta categoria, e chamado o "deus deste sculo".Cristo,porm,DeusUmcomoPai,emsubstncia,naturezae poder.Tom,dizendo"Deusmeu"adorouaCristocomoaressurreta encarnao da Divindade: Jeov, nico, eterno, verdadeiro na Pessoa do Filho,Deusmanifestadoemcarne.Ocmulodocontra-sensoa seguinteinterpretaoquenasfoidadaporumrusselita:quandoTom disse"Senhormeu"dirigiaseupensamentoaCristoqueestavasua frente,masquandodisse"Deusmeu",dirigiu-seaJeov,noCu. Primeiramenteafraseumas,ligadapelaaditiva"kai"(e),isto, "Senhor meu E Deusmeu". Em segundo lugar, isto corre parelha com o sistema jesuta das restries mentais, da duplicidade, do bifrontismo por parte de Tom, o que no aceitamos. RadiografiadoJeovismo48 MAISUMAFRAUDE H um texto da autoria do apstolo S. Paulo, que exalta a soberania deCristocomoagentedaCriao,proclamando-Lhe,demodo inequvoco, a Divindade:EsteaimagemdoDeusinvisvel,oprimognitodetodaacriao; pois,nele,foramcriadastodasascoisas,noscusesobreaTerra,as visveiseasinvisveis,sejamtronos,sejamsoberanias,querprincipados, querpotestades.TudofoicriadopormeiodEleeparaEle.Eleantesde todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Col. 1:15-17.exatamenteoquedizaBblia,nemmaisnemmenos.Como, porm,vamoslidarcomumagrosseirafalsificao,reproduzamoso texto original grego, com traduo interlinear ad litetam:hosestin eikontou theontouasratou, prototokos passo qual imagemdo Deus doinvisvel,primognito de todaktiseos, hotin autoektisthetapanta n tois ouranos criao porquenElecriaram-seastodas as coisasem os cuskai epites ges ...Ta panta diautoukai eis autnesobre a terra ... as todas as coisas por meio dele e para Ele ektistai.Kai auts estin pr panton. Kai ta se criaram. EEle antesde todas as coisas.E aspanta n autounesteken.todas as coisas emElesubsistem. Pois bem, com o objetivo de forar o texto a dizer o que no diz e ampararsuasheresias,aschamadas"testemunhasdeJeov"nose pejaram de ACRESCENTAR nele palavras apcrifas, que absolutamente no existem no original, e isto no constitui apenas violncia ao texto e perversodasEscrituras,masumafalsificaopuraesimples.Vamos primeiramente citar o mesmo texto como se encontra na Traduo Novo Mundo, em ingls:"EleaimagemdoDeusinvisvel,oprimognitodetodaacriao, porquepormeiodEletodasasoutrascoisasforamcriadasnoscuse RadiografiadoJeovismo49 sobreaterra...Todas asoutrascoisastm sidoformadaspormeiodelee paraEle.TambmEleantesdetodasasoutrascoisasepormeiodEle todas as outras coisas foram tornadas existentes".Nestetrecho,apalavra"outras",quenoconstadooriginal,foi inserida quatro vezes sem nenhuma justificao. uma excrescncia, um acrscimoindevido,umainterpolao.Semnenhumsentido,anoser sugeriraerrneacristologiaariana.Na"traduozinha"NovoMundo, Edio Brasileira, a palavra outras vem entre colchetes:"Tambm, Ele antes de todas as [outras] coisas e todas as [outras] coisas vieram a existir par meio dEle".Procurandojustificaressedisparate,aTraduoNovoMundoem inglstrazumrodap,assinaladocomum(a)cadaempregodapalavra "outras",indicandoaoleitorqueleiaS.Luc.13:2,4,"eemoutros lugares" em busca de apoio para essa traduo anti-gramatical. Contudo, lendo-se os textos indicados no grego verifica-se que tambm no consta apalavra"outras",emboraalgumasverses oconsignem.Admitir-se-ia nesteltimocaso,emqueJesuscontrastacertosgalileuscomoutros galileus; mas jamais seria admissvel em Col. 1:15-17 inserir-se palavras apenas para provar ponto doutrinrio, nem se trata a decomparao de espcie alguma. totalmente incabvel, e no se pode citar o testemunho denenhumaautoridadenogregoparaabonarumdesconchavoto gritante.Almdomais,todoocontextoumadescrioexaltadae superlativa de Jesus como imagem do Deus invisvel. Leia-se tambm S. Joo 1:3 e Heb. 1:3, e ter-se- o sentido exato do que S. Paulo afirma.Portanto, a incluso da palavra "outras", mesmo entre colchetes, s tem o objetivo de referir-se a Jesus como igual s demais coisas criadas. ABbliacominaumapragaapocalpticaparaosqueacrescentam palavrasPalavradeDeus.Apoc.22:18.Nocasoemtela,seS.Paulo quisessedizer"outras",teriaescrito"(ta)alla",masnoofez.Eem pilares como este que escoram suas doutrinas.Desmascaradamaisessafraudejeovista,convmdetermo-nosum poucosobreduasexpressesporelesmuitoexploradasnodeliberado RadiografiadoJeovismo50 intuitodejustificaremadoutrinadequeCristo,emSuaexistnciapr-terrestre,foi"criado"porDeus,oPai.Aprimeiraencontra-senotexto em causa: "o primognito de toda a criao" (Col. 1:15); a segunda, em Apoc. 3:14: "o princpio da criao de Deus". Procurando ligar estes dois textoscomS.Joo1:1,deturpado,concluemqueCristofoi"criado"e "teve um princpio".Queremosjeovistasque"primognito"signifiqueunicamentee exclusivamente"criadoprimeiro",antesdacriaogeral.Ora,sefosse realmente assim, S. Paulo teria escrito PROTOKTISTOS que a palavra gregaasignificarexatamente"criadoprimeiro".Noentantooapstolo dos gentios escreveu PROTOTOKOS, que significa coisa bem diferente, significa"primognito".Note-sequetemoelemento"primo"quese refere tanto posio como ao tempo. Isto importante. Assim S. Paulo refere-se no somente prioridade de Cristo sobre toda a criao, mas tambm SUA SOBERANIA SOBRE TODA A CRIAO. "Gerado" e no "criado"' o que est implcito no vocbulo. umaprimazia sobre as coisas criadas.AlisoabalizadoJ.H.Thayer,noseuvelholxicogrego-ingls declaraque"protos""primeiro,oEterno".Idiadeprioridadee exaltao.Os textos de modo algum indicam que Cristo fora um ser criado, a nosernosentidofsico(S.Joo1:14)porocasiodeSuaencarnao (S. Luc. 1:35).Em Apoc. 3:14, temos: "O princpio da criao de Deus" (Grego: he archtsktiseostoutheou).Houvetempoemqueosrusselitas interpretavamestaexpressocomoCristoSereferindoaSimesmo como "criado por Deus", mas dada a insustentabilidade desta posio em face do artigo "tou" na forma genitiva (de), viram-se forados a aceitar a versoclssica"criaodeDeus"aassimconstatambmda traduozinhabrasileira"NovoMundo,poisnoousaramverter"por Deus".Seosentidofosserealmente"criaoporDeus",haveria RadiografiadoJeovismo51 obrigatoriamenteapreposioyp.Tal,porm,nosed.Erecuaram, derrotados no grego!Almdisso,apalavraarchpodesercorretamentetraduzidapor "origem", e o sentido exato seria "a origem da criao de Deus". Tanto esseosentidoqueosjeovistas,nasuaversoinglesaNovoMundo (edio1950),traduzemS.Joo1:1assim:"Originariamenteerao Verbo".Arch,comoprincpio,didiadeorigem,fonteprimria.Convm reler S. Joo 1:3 para confirmao. Acrescentaramos ainda que primognito encerra, em muitos casos, a idia de importncia e no de prioridade. Por exemplo: Em xo. 4:22, Israel chamado primognito, mas Esa nasceu antes dele. Em Jer. 31:9, Efraimchamadoprimognito,contudoManasssnasceuantesdele. Evidentementeosentidodeimportncia,dignidade,eminncia,eno circunscritoaumacidentegenetlaco.Aestaalturarecomendaramos aosjeovistas"buscaremasabedoria",aexercerem"osolhosdo entendimento"!Diramosaindaque,damesmafonteetimolgica,nosvema palavra"primcias"quesetraduzpor"primeirosfrutos".Noentanto Jesuschamado"primciasdosquedormem",nonosentidode prioridadedetempo,porquehouveressurreiesantesdadEle.O sentidodedignidade,exaltao,eminncia,soberania.Poderamos invocar autoridades lingsticas em abono desta verdade.Reafirmamosnossacrenatrinitariana,bblicaecrist:Cristo Deus, a Segunda Pessoa da Trindade. Sentido Real de "Unignito" Outrapalavrabblicadequeabusamunignito.traduodo grego"monoguenes".NoseuinglrioempenhodefirmaraCristologia ariana,as"testemunhas"agarram-setambmaestapalavra,e,com astcia,conseguem,porvezes,engodarpessoasnobeminformarias, levando-asconclusodeque"unignito"significaeto-s"nico RadiografiadoJeovismo52 gerado","nicofilho"nascidodeDeus.Partindodestaidiaerrnea, sugerem que, desde que esta palavra se aplica a Jesus Cristo cinco vezes noNovoTestamento,aconclusoirreversveldequeEleuma criatura.EgostamdecitarotextodeS.Joo1:18comoseachano Cdice Alexandrino: "O nico Deus gerado".Noentanto,porignornciaoumf,esquecem-sedequeosmais autorizadoslxicosegramticas,osquais,semexceo,vertem "monogenes"por"senicomembrodeumaraaouespcie,daser nico (mono)". Esta definio, a mais autorizada, foi extrada deLiddell and Scott Greek English Lexicon, Vol. 2, pg. 1.144.Parareforaraverdadedosfatos,citamosaindaosabalizados MoultonandMilligan,osquais,emseuvocabulriodogregodoNT, pginas 416 e 417 traduzem:"Monogenes: Um de uma espcie. nico. Singular". PrimognitonoNTempregadonosentidodamximaexaltao deCristocomoFilhodeDeus.LemosemRom.8:29:"...afimdeque Eleseja o primognito entre muitos irmos". E isto nada mais do que umanfaseposioprivilegiadaehonradssimadeCristocomoo IrmoMaisVelhodafamliaredimidaporEle.NoSeenvergonhade nos chamar "irmos". Heb. 2:11.H tambm a "igreja dos primognitos", isto , dos crentes que, por teremnascidodenovo,formamaigrejainvisvel.Aprimogenitura indica sempre uma posio elevada. Pois bem, "unignito" por seu turno, indicaunicidade,singularidade,especialidade,algumquealvode carinho especial. Tanto no grego clssico como nokoin (grego do NT) o termo monogenes traz a idia de "nico, solitrio, s, nico membro de uma famlia particular".ConvmnotaraestaalturaqueaSeptuagintatodoagradodos jeovistas tambm emprega a palavra "monoguenes"como equivalente aoadjetivohebraico"yachid",quesignifica"solitrio",eassimseacha emSalmo68:6,porexemplo.Istodenotaqueostradutoresda RadiografiadoJeovismo53 Septuaginta viram em "monoguenes" o sentido de unicidade, da o realce posto em "nico", "s" ou "um" (mono) e no em genus.Seas"testemunhasdeJeov"insistemque"unignito"sejato-s "nico gerado", ento como se arranjam com o texto de Heb. 11:17 que afirmaserIsaqueo"unignito"deAbrao?PoisaBbliaregistaque Abrao teve, pelo menos, 8 filhos: Ismael, o primeiro, nascida de Hagar; Isaque, nascido de Sara; e mais seis filhos nascidos de Quetura. Contudo, Isaquedenominado"unignito",noporseronicofilho,onico gerado(quetalnoocaso),nemporserofilhomaisvelho,maspor serofilhodileto,ofilhodapromessa,eporissoAbraooamavade modo especial."EsteMeuFilhoamado,emquemMecomprazo".S.Mat.3:17. "Eis o Meu servo, que escolhi, o Meu amado, em quem a Minha alma Se compraz". S. Mat. 12:18. Tal o sentido de "unignito".UmacomprovaodepesooinsuspeitoThayer,porser unitariano.Noseu"GreekEnglishLexiconoftheNewTestament", pgina 417, declara:"Monogenes:..nicodesuaespcie;nico...(monos)aplicadoa Cristo indica o nico filho de Deus".Ainsistnciadosrusselitastemorigemnumfatoqueeles desconhecem,oupreferemignorar:quemonogenes(grego)notemo mesmo sentido de unigenitus (latim).Apropsito,N.Klann,co-autorde"JehovahoftheWatchtower", naquela obra pgina 417, faz a seguinte observao:"Lamentavelmente, na literatura antiga a palavramonoguenes tornou-seindevidamenteligadaaotemolatinounigenitus.Noentanto,esta igualdadedesentidobasicamenteincorretaebastaumsrioestudo lexicogrfico para a demonstrar". Comojsedisseesereitera,ojeovismoumareligiomais preocupada com nomenclatura do que com fatos. RadiografiadoJeovismo54 "EXISTINDOEMFORMADEDEUS" As fraudes tradutrias das chamadas "testemunhas de Jeov" no se limitamaoabusodeverteremerroneamenteoutruncaremostextos sagrados.Voalme,quandonoencontramnaBbliaumcabideem quedependurarsuasidiasherticas,recorrementoaoprocessoda subtileza,daespeciosidadenosentidodafrasesacra,forando-aa amoldar-se ao esquema ariano, que nega a Divindade de Jesus.Umcasotpicotemo-lonaversoquefazemdopensamento paulino exarado na carta aos filipenses, captulo segundo, verso seis. To subtilque,lendo-opelaprimeiraveznaversoNovoMundoEdio Brasileiraconfessonoterdadocomoengodo.Relendo posteriormente,commaisateno,pudemosverificarosentidosibilino que procuraram dar solenssima declarao do apstolo, de exaltao a Cristo.Paramelhoresclarecermososleitores,vamosprimeiramente dissecar o texto original, com a traduo ao p da letra:hos n morph theou uparchnoucho qual emforma de Deus subsistindonoarpagmonhegesato toeinaiisatheo. usurpaojulgou o ser igualDeus. A frase acima, devidamente transposta, na ordem lgica, e na ndole da nossa lngua, assim fica, com absoluta correo:"O qual, subsistindo em forma de Deus, no julgou como usurpao ser igual a Deus".Comobvio,atumacrianaentendeoqueaseachaescrito. Salta aos olhos o sentido de que Cristo, sendo da natureza de Deus, Ele no considerou este fato uma usurpao, uma coisa indevida, uma coisa a que no tinha direito e por isso diz o versculo seguinte esvaziou-se, assumindoformahumana.SemperderSuaDivindade,adquiriua humanidade.RadiografiadoJeovismo55 O helenista William C. Taylor, na sua obra didtica "Introduo ao Estudo do Grego do Novo Testamento", edio 1948, pgina 363, assim traduz Fil. 2:6."Oqual,existindoessencialmenteemnaturezadeDeusno considerou o estar em p de igualdade com Deus uma presa..."Easeguir,explicandoarazodeterusadoapalavra"presa" acrescenta: "presa (o ser cobiado e retido como a leoa segura a presa ou osalteadoroseuesplio)".Osentidodapalavragregaarpagmonde amplitudedifcildesertranspostacomjustezanoportugus.H tradues que rezam: "coisa de que no devesse abrir mo" (a Divindade, o ser igual a Deus). Cristo no considerou o ser igual a Deus uma coisa de que no devesse abrir mo, e ento resolveu baixar at ao homem.Contudo,adespeitodaclarezameridianadotexto,osjeovistasna sua subtraduo brasileira (?) vertem:"O qual, embora existisse em forma de Deus no deu considerao a uma usurpao, a saber, que devesse ser igual a Deus".Notaramosleitorescomoosentidototalmentediferente?Com esseflagranteegrosseirotorcimentoprocuramimpingiraidiadeque Cristo despreza a Divindade, no Lhe interessando ser igual a Deus. Na TraduoNovoMundo, emingls,transpemopensamentopaulinode maneira pior:"Cristo Jesus, embora existisse na forma de Deus no deu nenhuma ateno a uma CAPTURA, isto , a ser igual a Deus".E h ainda uma nota, no ingls, que comenta: "Embora existisse em formadeDeus,desprezou..."Eoutranotaatribuipalavragrega arpagmon (usurpao, reteno) o sentido de "apreenso, uma coisa que podeserapreendida".Destamaneiratorcemalinguagem neotestamentria a fim de for-la a combinar com a seu unitarismo, ou seja, incutindo o sentido de que Cristo no era igual a Deus a at mesmo desprezou esta igualdade.Descendoaoterrenodaargumentao,clamamosjeovistasquea expressoemformadeDeussignificameramenteuma"semelhana", RadiografiadoJeovismo56 uma "figura externa", e que isto eles admitem. Nisto, porm, revelam-se apedeutas, desconhecedores da ndole, da fora expressional do grego.OcitadoW.C.Taylor,namesmaabra,pgina393,afirma,com relao ao texto em lide:" 'Morph', significa forma, implicando carter e natureza essenciais. Est em contraste com schma que significa figura, semelhana exterior eefmera.Morphsalientaanaturezadivinaerealhumanidadede JesusemFil.2:6e7,eschmasalientaafasepassageiradesua humilhao".Ora,apalavra"forma"queapareceemFil.2:6exatamente morph,indicandoanaturezadivinadeCristo.Noverso7,apalavra paradesignarafigurahumanadeCristo,ento,schma.preciso "buscar a sabedoria" e ver com "os olhos do entendimento"! Parareforodoqueestamosexplicando,invoquemosoque escreveu Sabatini Lalli, em sua obra "O Logos Eterno", pgina 38:"NotextodeFil.2:6-11,ocorremduaspalavrascujosentidodeveser notado,porquerevelamopropsitodefinido