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1 RADIOGRAFIAS O QUE É? Exame que utiliza um tipo especial de radiação eletromagnética, os raios-x, na formação de imagens. INDICAÇÕES: Identificar os ossos, podendo diagnosticar fraturas e luxações. O estudo das partes moles (tendões, ligamentos, meniscos,) não é adequado por este método diagnóstico. Pode-se utilizar substâncias contrastantes para permitir a visualização de outras partes do organismo CONTRA-INDICAÇÕES: mulheres grávidas só devem realizar este exame em situações especiais, devido os efeitos da radiação sobre o feto.

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RADIOGRAFIAS

O QUE É? Exame que utiliza um tipo especial de radiação

eletromagnética, os raios-x, na formação de imagens.

INDICAÇÕES:Identificar os ossos, podendo diagnosticar fraturas e luxações.

O estudo das partes moles (tendões, ligamentos, meniscos,) não é adequado por este método diagnóstico. Pode-se utilizar

substâncias contrastantes para permitir a visualização de outras partes do organismo

CONTRA-INDICAÇÕES:mulheres grávidas só devem realizar este exame em situações

especiais, devido os efeitos da radiação sobre o feto.

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INTRODUÇÃO• 08/11/1895: Como muitos físicos

da época, Rontgen pesquisava o tubo de raios catódicos inventado pelo inglês William Crookes anos antes. Era um tubo de vidro, dentro do qual um condutor metálico aquecido emitia elétrons, então chamados raios catódicos, em direção a outro condutor

Quando Rontgen ligou o tubo naquele dia, algo muito estranho aconteceu: perto do tubo. uma placa de um material fluorescente chamado platino cianeto de bário brilhou. Ele desligou o tubo e o brilho sumiu. Ligou de novo e lá estava ele. O brilho persistiu mesmo quando Rontgen colocou um livro e uma folha de aluminio entre o tubo e a placa. Alguma coisa saia do tubo. atravessava barreiras e atingia o platino cianeto. Por seis semanas, o físico ficou enfurnado no laboratório. tentando entender o que era aquilo. No dia 22 de dezembro. fez a radiação atravessar por 15 minutos a mão de sua mulher Bertha, atingindo, do outro lado, uma chapa fotografica. Revelada a chapa. viam-se nela as sombras dos ossos de Bertha na primeira radiografia da história. Fascinado mas ainda confuso, Rontgendescobriu e decidiu chamar os raios de "X" - para designar o desconhecido

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"Ela é tão alta, tão esbelta; e seus ossos, aqueles débeis fosfatos e aqueles carbonatos tornam-se magníficos aos raios catódicos pelas oscilações, ampères e ohms; suas vértebras não se ocultam sob a pele, mas tornam-se inteiramente visíveis.

Por sobre suas formosas costelas em número de vinte e quatro desenha-se um tênue halo de sua carne; sua face sem nariz e sem olhos volta-se para mim eu sussurro: "querida eu te adoro"; seus dentes brancos e brilhantes sorriem. Ah! doce, cruel, adorável catografia".

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NO BRASIL

MANOEL DIAS ABREUMANOEL DIAS ABREUinventa um método para fixar com a máquina fotográfica a imagem observada na radioscopia. Obtém-se por esse processo uma radiografia indireta e de baixo custo sobre filme de 35mm.

• Diagnóstico da tuberculose pulmonar

NATUREZA E PRODUÇÃO DOS RAIOS X

• Ondas Eletromagnéticas de comprimento de onda curto e alta freqüência, produzidos quando elétrons animados chocam-se contra um obstáculo

• Elementos incandescentes emitem elétrons (emissão termoiônica), principalmente quando associados a uma DDP. Esses elétrons animados, quando chocam com um obstáculo produzem calor (99,8%) e raios X (0,2%).

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Mecanismos de produção de RX• Choque Nuclear - Uma reduzida quantidade de elétrons choca com o

núcleo dos átomos de tungstênio. A energia cinética dos elétrons se transforma por esse mecanismo em raios X.

• Radiação de Freio - Quando os elétrons dotados de alta velocidade são freados bruscamente ao aproximar-se dos átomos de tungstênio do foco anódico, esta perda brusca de velocidade ou desaceleração significa uma perda de energia cinética que se transforma em raios X de energia equivalente.

• Radiação Característica - Quando um elétron tem uma energia cinética suficiente pode chocar com um elétron de uma órbita interna de um átomo de tungstênio do foco anódico, expulsando-o de sua órbita. O átomo que sofreu a expulsão de um elétron se torna instável. A expulsão do elétron se acompanha de transferência de energia e, em virtude da lei daconservação de energia, a mesma quantidade de energia é liberada pela forma de radiação X quando um elétron de nível energético superior vai ocupar o lugar deixado livre. Esta radiação característica tem pouca importância no radiodiagnóstico porque sua intensidade é baixa comparada àradiação de freio.

Interação Raios X - Matéria

• Passagem direta• Absorção• Radiação Secundária

– Dispersão não-modificada– Radiação Característica– Dispersão Modificada / Efeito Compton– Formação de Pares Iônicos

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Acima: Dispersão não-modificada, Radiação Característica / Abaixo: Dispersão Modificada-Efeito Compton, Formação de Pares Iônicos

O TUBO DE RAIOS X

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Componentes do tubo

• Ampola de vidro• Filamento catódico• Ânodo (fixo ou giratório)• Calota

– Esfriamento (ar, água, óleo)– Proteção contra a alta tensão desenvolvida– Proteção contra as radiações dispersas

CIRCUITOS GERADORES DE RXConjunto composto por

• Autotransformador: regula a kilovoltagem da corrente urbana e a distribui de forma adequada entre as outras partes

• Transformador de alta voltagem: aumenta a corrente urbana (110V) até a 200 KV, para o tubo de raios X

• Transformador de baixa voltagem: diminui a corrente urbana até 4V, para o filamento catódico

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• Retificador: transforma a corrente urbana alternada para uma corrente contínua

DENSIDADE RADIOGRÁFICA

• Densidade radiográfica = grau de escurecimento do filme radiográfico. Corresponde, portanto, à medida da quantidade de radiação absorvida.

• Quanto maior a quantidade de Raios X incidentes no filme, maior o grau de escurecimento do mesmo.

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Fatores que influenciam ‘D’

• mAs (mA x tempo de exposição). Regula a quantidade de raios X

• Kv• distância foco-filme• Espessura da parte radiografada• Tipo de filme• Efeito anódico

CONTRASTEConceitoExaminando uma radiografia por transparência em um negatoscópio se comprovaráque ela está constituída de áreas escuras e áreas claras de distintas tonalidades, ou seja, por distintos graus de escurecimento ou densidades.Contraste é a diferença visível entre densidades de zonas vizinhas. Se em uma radiografia houver apenas uma opacidade, só haveria uma densidade e portanto não haverá constraste. Em conseqüência, para que haja constraste, devem haver zonas de diferentes densidades, distintos graus de escurecimento.A visualização nítida de detalhes anatômicos na radiografia depende do contraste.Se as densidades diferem suficientemente entre si, ou seja, se há bom contraste, os detalhes se destacarão adequadamente. Tanto um contraste excessivo como demasiadamente baixo pioram a nitidez do detalhe.Diversos fatores influem sobre o contraste: kilovoltagem, radiação secundária, espessura e densidade do objeto, características do filme fotográfico e das coberturas reforçadoras e, em última instância também a técnica de processamento do filme.

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NITIDEZ DA IMAGEM RADIOGRÁFICAA imagem radiológica é uma projeção

em um só plano de estruturas de diferentes densidades e dispostas em

diferentes planos. Por essa razão existem deformações e distorções das

estruturas nela representadas, acarretando uma falta de nitidez à

radiografia (borramento).

Existem vários tipos de borramentos, que podem ser classificadas como...

Borramento geométrico• O borramento geométrico ocorre devido a

diversos fatores, como tamanho do foco, distância entre o foco e o filme (DFF), distância entre o objeto e o filme (DFO) e posição do tubo

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Borramento cinético

• O borramento cinético se deve ao movimento do objeto durante a exposição ou, mais raramente, ao deslocamento o tubo ou da película durante a exposição

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Borramento devido ao material

• pode ser causado pela película (deformação mínima), pelas telas reforçadoras, pelo contato entre as telas e películas, pois uma distancia entre elas possibilita aos raios fluorescentes emitidos pelos cristais difundirem-se em excesso borrando a imagem.

Borramento por ampliação

• Uma vez que, o borramento por ampliação éinevitável, pois toda imagem radiográfica éuma ampliação, é interessante tentar minimiza-lo para tornar a imagem mais condizente com a estrutura projetada. Tal redução deve ser feita ajustando-se a DFF e DFO, sabendo-se que quanto maior a DFF e quanto menor a DFO, menor a ampliação.

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Borramento por distorção

• O borramento por distorção se ocorre em função da direção do feixe de raios com relação ao objeto. O eixo maior do objeto a ser projetado deve ser paralelo ao plano do filme, e perpendicular ao raio central do feixe o qual deve também ser coincidente com o centro geométrico do objeto

MÉTODOS ANTIDIFUSORES• A radiação secundária é um dos fatores que mais

prejudicam nitidez da imagem radiográfica• Para diminuir a radiação secundaria (dispersa)

pode-se recorrer a, basicamente, 3 procedimentos:– Aplicar uma radiação primaria menos

penetrante, uma vez que a radiação dispersa édiretamente proporcional a tensão

– Estreitar o raio primário– Reduzir a espessura e por conseqüência o

volume do campo atravessado • Outra opção e a utilização de artefatos como:

Diafragmas, cones localizadores e grades antidifusoras

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Diafragmas: 4 laminas de chumbo, acopladas aos pares, cuja abertura se regula por um dispositivo anexo a tela fluoroscópica

Cones: Como o nome indica trata-se de cones de chumbo, que têm por função restringir o feixe de raios X restringindo assim o campo de irradiação à zona anatômica de interesse

Grades antidifusoras: consistem de uma série de tiras de chumbo e plástico alinhadas, de modo que os raios X não dispersos vindos da fonte atravessem o espaço entre as tiras de chumbo e atinjam o filme ao passo que, a maior parte da radiação dispersa irá incidir nas tiras de chumbo sendo absorvidas.

Entretanto, o uso da grade apesar de diminuir a radiação dispersa, também diminui a radiação não dispersa o que gera a necessidade de se ter um maior tempo de exposição do paciente, o que, mesmo com a melhora da imagem devida a diminuição da radiação dispersa, pode diminuir, em alguns casos, a qualidade devido ao borramento cinético.

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TELAS REFORÇADORASUma tela reforçadora (ou intensificadora) consiste de

um cartão coberto com substancias fluorescentes como o tungstato de cálcio. O papel das telas é, devido à fluorescência obtida pela exposição aos raios X, impressionar a película fotográfica e, desse modo intensificar o efeito dos raios X sobre a mesma.

Com o uso dessas telas pode-se diminuir o tempo de exposição minimizando o efeito do borramentocinético

A colocação das telas deve ser feita de modo a manter uma proximidade adequada entre as telas e a película pois, do contrario a imagem pode sair borrada

O QUARTO ESCURO

• local onde ocorrem os processos de carga e descarga dos chassis e, principalmente, a revelação, fixação e lavagem das películas radiográficas

• um processo de revelação mal feito pode prejudicar a qualidade da imagem.

• devem ser observados: iluminação, diferenciação partes seca (carga/descarga chassis) e molhada (revelação, fixação e lavagem), temperatura e umidade

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O PROCESSAMENTO DO FILME RADIOGRÁFICO

• Observar: data de validade, armazenamento adequado (temperatura, orientação do gel, radiações)

• Quando expostos à radiação , os cristais de sal de prata sofrem uma reação química e se precipitam na emulsão que os contém , formando uma imagem latente , que poderáser apreciada quando se der a revelação.

• A revelação consiste na exposição do filme ao revelador, que se compõe de: um revelador propriamente dito, um conservador, um ativador ( em geral um álcali ), um freador e um meio anti- velo.

• Depois de revelado , há a necessidade de tratamento do filme por um filtrador , que dissolve e remove os cristais de prata não expostos , e que endurece a emulsão de gelatina . Em seguida , a radiografia , jápronta , é seca .

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TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS ESPECIALIZADAS

Radiografias ampliadas: Dois fatores podem influir no tamanho do objeto projetado radiologicamente: a distância objeto-filme e o tamanho da fonte .

Técnica de alta voltagem: O uso de alta voltagem na técnica radiográfica permite reduzir o tempo de exposição e o tamanho do foco , obtendo uma imagem na qual é possível distinguir-se estruturas com densidades apenas ligeiramente diferentes .

Radiografia por contato: Baseia-se no fato de que as estruturas mais próximas do filme aparecem mais nítidas que aquelas distantes do mesmo

Estereoradiografia: Pode-se obter uma imagem radiográfica tridimensional tirando-se duas radiografias da estrutura , com ligeira distância entre as fontes para cada exposição.

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EXAME FLUOROSCÓPICO

• O exame fluoroscópico é o método de exploração radiológico mais direto , simples e difundido porque não exige aparatos muito caros para sua realização . A chapa fluoroscópica apresenta florescência quando exposta aos raios x . A fluorescência se deve ao fato de que a chapa fluorescente possui cristais de materiais que , quando expostos à radiação , emitem luz .

O PERIGO DAS RADIAÇÕES• Por terem ação biológica os raios x podem provocar

lesões . Os raios x só devem ser administrados em caso de indicações precisas e devem ser tomados os cuidados necessários à diminuição dos riscos ao menor nível possível .

• Lesões locais ocorrem devido à exposição única e intensa ou devido a exposições acumuladas ao longo do tempo. Geralmente manifestam-se na pele ou sistema sangüíneo (leucopenia, anemia)

• Uma outra possível consequência da exposição aos raios x são as lesões genéticas, que podem se estender ao feto ou às células de linhagem germinativa.

• No feto, o efeito das radiações pode causar más formações ou mesmo a morte do concepto.

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Definição

• É um método diagnóstico, no qual são utilizados feixes colimadores, muito finos, de Raios X, acoplados a computadores que favoreçam imagens detalhadas de seguimentos corporais.

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• Além de método diagnóstico a TC também vem sendo utilizada com freqüência como método localizador para:

– Biópsia

– Punção

– Marcador(esterotacxia)

– Radiofreqüência

• 1972 Após 72 anos da descoberta do RX o físico Golldfrey Hounsfield e o médico Cormack, inventaram um novo método de formação da imagem a partir da aplicação do RX, denominaram de

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

• 1972 Após 72 anos da descoberta do RX o físico Golldfrey Hounsfield e o médico Cormack, inventaram um novo método de formação da imagem a partir da aplicação do RX, denominaram de

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

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Evolução

• Aparelhos :– 1a geração: 1 detector

cortes de vários minutos– 2a geração: 5 a 50 detectores

cortes de 6 a 20 segundos– 3a geração: 200 a 600 detectores

cortes de 3 a 8 segundos– 4a geração: 300 a 1000 detectores

cortes de 1 a 4 segundos

• Os aparelhos de última geração chamados de multi-slice. Estes são compostos por mais de 1000 detectores, com tempos de cortes baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas, reduzindo os artefatos causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até batimentos cardíacos.

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Princípios básicos na formação de imagem por TC

Tubo com feixe de raio X;

Movimento continuamente em círculo ao redor do paciente;

RX atravessam a superfície corpórea da região examinada;

Parte do RX é absorvida (sendo que tecidos corporais apresentam diferentes níveis de absorção e atenuação desses raios) , e parte restante incide sobre os detectores de radiação que se encontram localizadas do lado oposto ao momento do tubo de raio X;

GANTRY

• Originam-se nestes detectores, sinais elétricos diretamente proporcional ao numero de feixes do raio X;

• Estes sinais são quantificados e gravados nos computadores;

• Produção de imagens formadas por múltiplos pontos (pixels) em diferentes tons de cinzas (escala de Hounsfield).– 1000 = branco tecido ósseo (radiopaco)– 0 = água– -1000 = negro ar (radiotranparente)

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Tubo deTubo deRaio XRaio X

DetectoresDetectores

Radiodensidade como Função de Composição

chumbo

Sulfato De bário

osso

músculo

sangue

fígado

água

lipidios

gordura

ar

radiopaco radiotransparente

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TC axialTC helicoidal ou espiral

• AXIAL– Imagens em um plano transversal ao objeto a partir

de um giro de 360 graus do feixe de raio X em torno de si (mesa estática).

• HELICOIDAL OU ESPIRAL– Rotação contínua da ampola de raio X acoplada em

movimento continuo e regular em torno do paciente em cima da mesa (aquisição volumétrica) cortes de 1,0 a 10,0 mm de espessura.

• Reconstrução em planos diversos do transversal são também mais fidedignos.

“ PITCH ”

• O termo pitch é definido na TC helicoidal como distância percorrida pela mesa durante um giro de 360o dividido pela colimação do feixe de raio X.

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Mesa deslocando 10 mm por segundoEspessura corte 10 mm

Mesa deslocando 20 mm por segundoEspessura corte 10 mm

Pitch 1:1

Pitch 2:1Sendo assim :

Pitch menor tempo de exame ou maior a área a ser estudada, porém uma redução na qualidade da imagem.

Protocolos

• Na maioria dos serviços radiológicos, protocolos de TC são redigidos e seguidos, detalhando a técnica mais adequada para examinar varias regiões do corpo.

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Documentação

Dose de RX

Janelas(osso/fígado/pulmão

Cerebro,etc)

Contraste necessário (Oral/ev/retal)

Ângulo da mesa

Extensão do estudo(Primeiro ao último corte)

Espessura/Incremento

PROTOCOLO

Limitação da TC• Mulheres grávidas;• Pessoas muito obesas (superior a 180 kg);• Pessoas alérgicas ao contraste (só se submete a fase

sem contraste);• Pessoas que se submeteram a exames contrastados

recentemente com a utilização de sulfato de bário;• Distúrbios neurológicos (Parkinson ou outras afecções

que causam movimentos involuntários);• Distúrbios psiquiátricos;• Crianças ou adultos senil (dificuldade de compreensão

quanto a necessidade de imobilização prolongada).

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Tomógrafo• Composto por um conjunto de sistemas :

– Sistema de emissão de raio X;– Sistema de detectores de radiação;– Sistema de reconstrução de imagem; – Sistema de armazenamento e apresentação

de imagens (HD/teclado /monitor);– Mesa de exame;– Sistema de documentação (impressora multi-

formato ou laser comum ou seca).

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Imagem na tela ou no filme• Convencionou-se examinar a TC

produzida como se estivesse olhando para ela de baixo para cima (a partir dos pés do paciente), assim éimportante lembrar que as estruturas vistas a sua direita são aquelas do lado esquerdo do corpo do paciente.

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• Voltagem– Maior voltagem produz uma maior penetração

em corpos grandes e reduz o ruído da imagem;– Menor voltagem produz uma melhora o resolução

de contraste em corpos médios e pequenos.

• mAs– Configura a exposição durante a varredura;– Um fator de mAs maior diminui o ruído da

imagem,melhora o contraste, mas aumenta a dosagem de radiação que o paciente recebe e sobrecarrega o tubo de raio X.

• Ângulo de varredura (cortes axiais)

– Ex: 223o , 360o ou 403o graus

– 223o – varredura parcial que permite cortes de 0,6 segundos

– 360o – volta completa (recomendado)

– 403o – 1 volta + 43o graus, onde permite uma sobrevarredura e ajuda a atenuar movimentos inconcientes do paciente (peristaltismo)

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• Espessura– Fatia de 1,0 mm é usado em alta resolução

(ex: ouvido);– Fatia de 2,5 mm é usada como exemplo para

base do crânio e varredura de fossa posterior (para minimizar o volume parcial de listras ,devido a estruturas óssea pequena e de alto contraste);

• Incremento– Distância entre duas varreduras

consecutivas.

• Scan time– Tempo de varredura (corte) da aquisição de

uma fatia ,tempos de 1,0 a 1,3 seg éadaptado à maioria dos casos padrões atualmente. Tempos maiores que 1,0 segundo são usados para alta exposição especiais (fatia fina com 500 mAs).

• Filtros– Adequado para cada tipo de estudo (filtros

moles a filtros duros).

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• Matrix– Numero de pontos (pixels) que a reconstrução

da imagem conterá (3402, 5122,7682,10242) quanto menor a matriz,menos espaço em arquivo ao armazenar,mais rápida a reconstrução, porém menos número de pixels,menor a qualidade de imagem.

Pixel

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Contraste na TC

• Via oral (v.o)

• Endovenosa (e.v)

• Via retal (v.r)

• Via oral ou via retal – contraste hidrossolúvel (a base de iodo) ou baritadodiluído– Serve para aumentar a atenuação entre duas

estruturas (analise de vísceras ocas).

• Via oral – administrado 1 hora antes do exame em sala

• Via retal – fazer direto em sala (para doenças pélvicas)

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• Contraste endovenoso – administrado para o realce das estruturas vasculares e para aumentar o contraste entre as estruturas parenquimatosas: vascularizadas, hipovascularizadas avascularizadas.

• O contraste iodado não-iônico vem progressivamente aumentando, devido àdiminuição de numero de reações alérgicas adversas comparado ao iônico.

Procedimentos Especiais• 3 D• MIP (angio)• MPR (2 D)• 4 D

Todas as aquisições devem ter espessura finas e incremento de 50 a 70 % da espessura (quanto mais informação, mais fidedigna será a reconstrução multiplanar)

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