SILICOSE - ACEMT - 1

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  • 8/6/2019 SILICOSE - ACEMT - 1

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    Palestra ministrada por Dr. Paulo Gurgelna Associao Cearense de Medicina do Trabalho

    (ACEMT), em 18/06/2011

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    Pneumoconioses Pneumonites de hipersensibilidade Distrbios obstrutivos de vias areas Leses pulmonares txicas

    Cncer de pulmo Doenas pleurais Outras

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    Termo criado por Zenker, em 1866, para

    designar um grupo de doenas crnicas doparnquima pulmonar que se originam daexposio a poeiras fibrosantes. Em 1971,este termo foi redefinido como sendo o

    acmulo de poeiras nos pulmes + a reaotecidual sua presena.

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    uma doena pulmonar resultante daexposio do ser humano poeiracontendo slica livre que existe emdeterminados ambientes de trabalho.

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    A poeira contendo slica livre encontra-se presente em ambientes de trabalho nosquais, em algum momento, pedras ouareias so quebradas ou fragmentadas pelaao do ser humano.

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    O CICLO DAS ROCHAS

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    Si

    O

    O

    O

    O

    Cerca de 62% da crosta terrestre

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    SLICAForma cristalina - livre

    Recm-fragmentada (freshly crushed)ConcentraoFrao respirvel

    Tempo de exposioReao tecidual

    SILICOSE

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    O risco da doena existequando h > 7,5% de slica

    livre na frao de poeirarespirvel (partculas comdimetros de 5 a 0,3milimicra) ou quando,

    mesmo abaixo deste valor,o limite de tolerncia para aslica ultrapassado.

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    Para o quartzo: 0,1 mg/m3

    Isto significa dizer que a maioria dostrabalhadores, expostos ao quartzo emconcentrao de poeira respirvel abaixodeste limite, no adoecer de silicose, exceto

    em casos de hipersuscetibilidadePara a terra diatomcea: 10 mg/m3

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    SLICA

    Fagocitose por macrfagos

    Autlise

    Liberao de mediadores

    Ndulo e fibrose

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    Ndulo

    com uma zona central

    de fibrose hialina,

    circundada por uma reao

    inflamatria mediada por

    macrfagos, linfcitos e

    plasmcitos.Identificao de material

    inorgnico possvel.

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    Crnica 10 a 20 anos (*) Pequenos ndulos pulmonares e reao ganglionar Trabalho com cermica (exemplo)

    Acelerada 5 a 10 anos (*) Fibrose macia progressiva e massas Perfurao de poos (exemplo)

    Aguda Poucos meses a 5 anos (*) Proteinose alveolar + fibrose intersticial Jateamento com areia e moagem de pedra (exemplos)

    (*) aps o incio da exposio

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    ASSINTOMTICO -------------------------HC----------------------------- Dispneia Tosse Dor torcica Emagrecimento --------------------------------------------------------

    Expectorao aumento e purulncia Febre + . . .

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    Profisso atual ou anterior reconhecida comosendo de risco para a silicose. Radiografia de trax de boa qualidade,

    lida por especialistas.

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    Poos Pedreiras Minas Jateamento de areia

    Cermicas Outras

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    SIMPLES COMPLICADA

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    Casos difceis podem necessitar demuitos outros exames para se confirmaro diagnstico, inclusive da realizao de

    bipsias pulmonares.

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    Histria ocupacional ausente ou incaracterstica Histria de exposio a agentes desconhecidos Aspecto radiolgico discordante com a

    exposio Histria de exposio, sintomas e sinais clnicos

    pertinentes, funo pulmonar alterada, porm

    com a radiografia e a tomografia de traxnormais

    Disputa judicial aps discordncia entre leitores

    radiolgicos capacitados

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    GRANULOMA SILICTICO

    microscopia luz polarizada

    partculas birrefringentes

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    No existe um tratamento eficaz para estadoena que, alm de irreversvel, costuma

    progredir mesmo aps o paciente haverdeixado a ocupao que causou a doena.

    Ento, por que tratar? Para aliviar os sintomas e desse modo melhorara qualidade de vida do paciente.

    Para curar algumas de suas complicaes.

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    BOM, com a lenta progresso (em dcadas) dadoena nas formas simples.

    RUIM, com a intercalao de infecesbroncopulmonares (inclusive TB) e com aprogresso da doena para a insuficincia

    respiratria e o cor pulmonale crnicos, nasformas aceleradas e complicadas.

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