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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA PLANO DE ATIVIDADES PArA O ANO DE 2018 Preâmbulo .............................................................................................. 2 1 - Instalação da sede ................................................................................... 3 2 – Pessoal .................................................................................................. 3 3 - Representação externa da Federação ....................................................... 4 4 - Competições desportivas Nacionais .......................................................... 5 5 - Participação em provas internacionais ..................................................... 7 6 – Organização de provas internacionais ..................................................... 8 7 – Atividades a desenvolver pelas Comissões Desportivas ............................. 9 Comissão Portuguesa de Balões e Dirigíveis (Secção 1 - FAI) ……………………………… 9 Comissão Portuguesa de Aviação Geral (Seção 2 - FAI ) ……………………………………. 10 Comissão Portuguesa de Voo à Vela (Secção 3 - FAI) ………………………………………… 10 Comissão Portuguesa de Voo Acrobático (Secção 6 - FAI) …………………………………. 11 Comissão Portuguesa de Ultraleves (Secção 10 - FAI ) …………….………………………. 11 Comissão Portuguesa de Paramotor (Secção 10 - FAI) ………………………………………. 12 8 – Comissão de Presidentes (Comissão Nacional de Aeroclubes) ................... 13 9 – Departamento de Formação .................................................................... 13 10 – Atuação institucional ............................................................................ 14 11 - Outras intervenções ............................................................................... 14 12 – Nota final ............................................................................................. 15 Índice

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

PLANO DE

ATIVIDADES

PArA O ANO DE 2018 Preâmbulo .............................................................................................. 2

1 - Instalação da sede ................................................................................... 3

2 – Pessoal .................................................................................................. 3

3 - Representação externa da Federação ....................................................... 4

4 - Competições desportivas Nacionais .......................................................... 5

5 - Participação em provas internacionais ..................................................... 7 6 – Organização de provas internacionais ..................................................... 8

7 – Atividades a desenvolver pelas Comissões Desportivas ............................. 9

Comissão Portuguesa de Balões e Dirigíveis (Secção 1 - FAI) ……………………………… 9 Comissão Portuguesa de Aviação Geral (Seção 2 - FAI ) ……………………………………. 10 Comissão Portuguesa de Voo à Vela (Secção 3 - FAI) ………………………………………… 10 Comissão Portuguesa de Voo Acrobático (Secção 6 - FAI) …………………………………. 11 Comissão Portuguesa de Ultraleves (Secção 10 - FAI ) …………….………………………. 11 Comissão Portuguesa de Paramotor (Secção 10 - FAI) ………………………………………. 12

8 – Comissão de Presidentes (Comissão Nacional de Aeroclubes) ................... 13

9 – Departamento de Formação .................................................................... 13

10 – Atuação institucional ............................................................................ 14

11 - Outras intervenções ............................................................................... 14

12 – Nota final ............................................................................................. 15

Índice

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Preâmbulo Na preparação deste Plano de Atividades da nossa Federação para o ano de 2018,

procuramos preparar um ano com mais atividades aeronáuticas, nas diversas modalidades integradas na FPA, para que, no mínimo, seja possível acompanhar os sinais positivos que a economia Portuguesa já apresenta, após os anos de crise económica profunda que despoletou em 2008 e só veio a terminar em 2015.

Continuamos a trabalhar para se encontrarem as melhores condições para relançar as

atividades desportivas aeronáuticas integradas nesta Federação, na sua plenitude, de modo a ultrapassar as dificuldades sentidas nos anos anteriores.

O desenvolvimento das competições e restantes atividades na FPA é impulsionado pela

Direção, mas para se promover um crescimento sustentado, temos continuado a apostar nas Comissões Desportivas especializadas, cujos membros promovem junto dos seus pares as respetivas modalidades, e consequentemente as suas provas.

Não devemos também esquecer o papel dos Clubes, que têm uma tradição de organização de competições locais e nacionais, pelo que a Direção continuará a apoiar os dirigentes dos Associados que manifestem interesse na organização e realização de competições aeronáuticas.

Importa envolver o maior número de pessoas e esperar que todos possam colaborar para consolidar o crescimento de cada modalidade, e por isso a Direção da FPA tem-se esforçado por garantir os apoios necessários para a realização das tarefas previstas.

Sempre foi nosso objetivo trabalhar com todas as áreas, mas teremos de considerar especialmente o apoio às mais ativas, para potenciar crescimento, sem esquecer aquelas que estão com mais dificuldades, e que necessitarão de apoio especial para o relançamento da modalidade.

Os nossos principais objetivos são o de promover as tarefas que conduzam ao desenvolvimento da prática desportiva, à organização de competições aeronáuticas nacionais, bem como a organização das seleções nacionais que participam nos Campeonatos Internacionais (Europeus e Mundiais).

Temos dedicado especial atenção à motivação dos nossos Associados para que se envolvam na prática e no desenvolvimento das modalidades e por essa via, promovam e organizem algumas competições, que irão naturalmente promover essas atividades e assim, resultará o aumento da atividade desportiva, potenciando a adesão de novos atletas.

Para atingir os nossos objetivos pretendemos motivar todos os Clubes e os entusiastas pelos desportos aeronáuticos para que organizem mais provas que possam integrar o nosso Calendário Desportivo, dando espaço para atuação dos nossos atletas, bem como aumentar o número de eventos importantes para a divulgação das nossas modalidades.

Preâmbulo

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

1 - Instalação da sede

Tem sido uma constante, ao longo dos vinte anos de vida desta Federação, sermos forçados a mudar de sede com alguma frequência.

A última mudança que ocorreu no ano anterior, foi para um local situado na Rua Conselheiro Lopo Vaz, em Lisboa (zona do Parque das Nações, junto à gare do Oriente), cujas instalações nos foram gentil e graciosamente cedidas pelo nosso Presidente do Conselho Fiscal.

Como foi referido na altura, esta cedência é a título provisório, pelo que se impõe novamente a procura de um espaço para instalar definitivamente a sede desta Federação, já que neste momento, o espaço estará para ser vendido.

Temos mantido alguns contactos para encontrar uma solução com maior estabilidade, após as tentativas iniciais junto da Câmara Municipal de Lisboas, que não se tem mostrado com boas hipóteses de concretização, e por isso estamos a tentar outras Câmaras, nomeadamente a de Cascais.

Como tem acontecido desde o primeiro ano, mantém-se como um dos objetivos para o ano de 2018 a busca de um local que possa dar um pouco de estabilidade para a sede da FPA, e que possa estar de acordo com as nossas atuais disponibilidades.

2 - Pessoal

Depois de passadas as dificuldades dos anos anteriores e após ter sido retomada a contratação do nosso colaborador permanente, embora ainda sem as condições anteriores, já que os apoios do IPDJ continuam insuficientes nesta matéria, pode dizer-se que a situação do pessoal se encontra estabilizada.

Se por um lado se impõe a insistência para tentar obter do IPDJ o montante razoável para suportar esse custo e restantes custos de gestão administrativa da federação, como aquele Instituto faz no caso de outras federações, por outro lado a s necessidades administrativas mostram-se agora equilibradas face ao pessoal disponível, pelo que não prevemos a necessidade de contratação num futuro imediato.

Isto também porque mantemos a solução de externalização dos serviços de contabilidade, por um preço que consideramos razoável, bem como de outros serviços administrativos.

No entanto, e no pressuposto de que a Direção continua a ter como objetivos de gestão o

aumento da cobrança de quotas, seja através da recuperação dos crónicos devedores, seja através do aumento do número de Associados, o que aliás tem acontecido nos últimos 2 anos através da entrada de novos associados da modalidade de Paramotor, bem como o aumento de outras receitas próprias, mormente através da emissão de licenças desportivas, o que também se tem verificado nos últimos anos, e mais uma vez através do aumento significativo das licenças emitidas a praticantes de Paramotor, pode vir a ser necessária a contratação de mais pessoal, pelo que a Direção estará atenta a esses fenómenos.

1 - Instalação da Sede

2 - Pessoal

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Esses aumentos devem permitir ajudar a retribuir condignamente o pessoal ao serviço da FPA, visto que a FPA necessita de um apoio administrativo muito competente, como já referimos por diversas vezes, visto que as modalidades da FPA são muito específicas e diversificadas, com uma elevada exigência técnica, tanto por estarmos inseridos numa área em que temos de interagir com a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) que passa a totalidade das licenças aeronáuticas em uso pelos nossos atletas, bem como satisfazer as muitas e variadas exigências burocráticas que resultam do cumprimento dos contratos-programa com o IPDJ.

A FPA tenta focar-se na componente desportiva, mas não podemos esquecer que estamos

inseridos no mundo aeronáutico, no qual a ANAC e a EASA (European Aviation Safety Agency) supervisionam toda a atividade, pelo que necessitamos de estar atentos a estas áreas e devidamente preparados para ações de apoio e defesa, em muitas matérias que têm reflexo real na atividade dos nossos Associados.

De todas estas obrigações resulta a necessidade de dispor de pessoal competente e em

quantidade que garanta a resposta rápida, corretamente elaborada e enviada atempadamente.

3 - Representação da FPA

Um dos objetivos principais da Direção da FPA continua obviamente a ser o desenvolvimento do apoio às nossas modalidades, sendo uma vertente importante a promoção da presença dos nossos Delegados nas reuniões das Comissões setoriais especializadas da FAI, pois é a esse nível que se desenvolvem as modalidades, quer em termos de regras e procedimentos, quer nas decisões para marcação das provas que compõem o calendário desportivo internacional.

Assim, o acompanhamento constante junto da FAI é de crucial importância para a nossa Federação, ainda reforçado neste próximo ano de 2018, no qual se prevê que a FPA possa assumir ainda mais protagonismo nesta matéria.

Continuamos a alertar que o IPDJ não nos tem atribuído verbas para suportar estas despesas, o que nos continua a criar muitas dificuldades, pois como é sabido a FPA tutela muitas modalidades aeronáuticas, e por isso tem de estar representada em várias reuniões anuais, que têm lugar pelo Mundo fora, de que resultam custos elevados, que apesar de podermos considerar como um investimento necessário e imprescindível, e que tem vindo a decorrer através da comparticipação feita pelos próprios Delegados, não deverá continuar a funcionar desse modo.

A nossa presença nestes fóruns é fundamental para promover os contactos a nível internacional, bem como o contacto com outros especialistas na modalidade, o que permite o nosso envolvimento na partilha de experiências e participação nas decisões internacionais de interesse da modalidade.

3 – Representação Externa da Federação

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Alguns bons resultados já foram obtidos através da participação de algumas Comissões, nomeada e recentemente na Comissão de Aviação Geral, que conseguiu concretizar a realização em Portugal da reunião da FAI GAC Plenary Meeting em 2015, seguida pela realização do Campeonato do Mundo de Rally Aéreo em 2016, e que está a preparar a candidatura ao próximo Campeonato Mundial de Air Navigation Race.

Por estas razões temos grandes expetativas para o ano de 2018, neste campo das relações internacionais, apoiados ainda pelas recentes concretizações acima referidas, que provam a validade desta visão da FPA.

4 - Componente desportiva interna e de divulgação

A Direção da FPA tem-se empenhado em apoiar as ações desenvolvidas pelas diversas

Comissões e por alguns associados para promover e divulgar os desportos aeronáuticos, pois é essa a principal forma de promover as nossas modalidades.

Também temos exercido, juntos de todos os potenciais interessados, a possibilidade de serem organizadas provas de qualquer âmbito, local, nacional ou mesmo internacionais.

Nos últimos anos a generalidade dos associados da FPA, mormente os Aeroclubes tradicionais, têm vivido tempos difíceis a diversos níveis, também resultantes da grave crise económica que assolou Portugal, e este resultado da crise condiciona fortemente o dia a dia destas associações, não potenciando condições favoráveis à aplicação de estratégias de desenvolvimento que possam dar mais frutos, tanto na formação, como no treino e especialmente na promoção de competições.

Continuamos a realçar que de entre as nossas diversas modalidades, que apesar do interesse a nível desportivo, algumas delas, mesmo com a sua grande espetacularidade (como é o caso do Voo Acrobático e do Balonismo), nunca virão a ter um número muito elevado de praticantes, pois são muito técnicas e com custos elevados e que acabam por ter apenas um restrito número de praticantes, mas, como acontece no Voo Acrobático, emergem de um número muito vasto de pilotos, que praticam apenas a pilotagem a níveis mais básicos.

Esta situação não é diferente do que se pode encontrar na generalidade de outros países europeus, pelo que nessas modalidades temos de continuar a apostar no nível elevado dos treinos e dos resultados desportivos, em detrimento da quantidade.

Continuamos a depositar muitas expectativas no Rally Aéreo, que poderá dinamizar mais praticantes, em especial numa altura em que se concretizou um Campeonato do Mundo em Portugal, e considerando que esta modalidade também é aberta aos ultraleves.

No que diz respeito à modalidade de Paramotor, esperamos que o ano de 2018 seja finalmente de consolidação do muito que se tem feito nos últimos anos e que se pretende continuar a desenvolver esta modalidade.

4 - Competições Desportivas Nacionais

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

A Direção tudo fará para concretizar um Campeonato Nacional de Paramotor constituído por várias provas, espalhadas geograficamente por todo o país, do Norte a Sul do continente, e até, se se proporcionar, nas Regiões Autónomas.

Pretende-se dar a maior ênfase à parte competitiva, que é muito espetacular nesta modalidade, nomeadamente na novel variante de Slalom, na sequência da participação da Seleção Nacional num estágio de especialização em Espanha, bem como da participação dos nossos melhores atletas no WPSC 2017 – World Paramotor Slalom Challenge 2017, nas margens do Lago Qarum, no Egipto.

Noutras modalidades, esperamos que neste ano se possam ultrapassar algumas

dificuldades em desenvolver eventos de competição nas modalidades de Voo à Vela (Planadores) e nos Ultraleves, mas estamos a preparar ações para ultrapassar esta fase mais negativa, no primeiro caso com o apoio dos próprios pilotos de planador, que se congregam atualmente em 2 novos campos de voo da modalidade de Voo à Vela (Mogadouro e Montemor-o-Novo), e no segundo com o apoio da APAU – Associação Portuguesa de Aviação Ultraleve, que é nossa Associada.

Continuamos convictos que a prática do Voo sem Motor (Planadores) deverá ser a

modalidade que melhor pode potenciar um maior crescimento, desde que fosse possível criar as condições para apoiar alguns praticantes em idade juvenil (15-16 anos) e promover locais onde se pudesse praticar a modalidade com custos mais reduzidos, com os apoios mais adequados. Vamos também manter a tónica na promoção de projetos que possam envolver os nossos Associados, em conjunto com as Escolas, como é o caso do Programa Jovens Asas. O sucesso com que conseguimos executar nos anos anteriores têm mostrado a real valia deste projeto para a dinamização dos Desportos Aeronáuticos.

Prosseguimos as nossas ações para aprofundar o processo desenvolvido por alguns

aeroclubes que associam às nossas provas desportivas um conjunto de outros eventos locais, ligados à ciência e não só, de modo a aumentar a visibilidade dessas jornadas, potenciando deste modo o aumento da notoriedade em conjunto desses eventos.

Nesta senda da notoriedade e da visibilidade, vamos ter de criar as condições necessárias

para reativar o Departamento de Relações Públicas e de Comunicação, dotado dos meios que permitam desenvolver a função específica de proceder à promoção pública das nossas atividades e da imagem da FPA, bem como a divulgação de todos os nossos eventos.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

5 - Participação em provas internacionais A FPA sempre tem promovido e apoiado a participação de equipas Portuguesas em provas

internacionais, mas os custos dessas participações e os valores limitados dos apoios financeiros obtidos, têm obrigado a que os participantes também suportem uma parte significativa desses custos, o que não é uma boa prática para promover essas participações.

Sempre temos relevado que os custos associados à prática da generalidade das modalidades aeronáuticas, resultantes da necessidade de grande apoio logístico, tem sido inibidor para criar um movimento para participação regular nestas provas, começando pelos custos com as atividades de treino e especialmente nas deslocações aos locais das provas.

Também temos referido que os elevados custos impedem que se possa seguir um programa de treinos que permitam viabilizar participações mais competitivas dos pilotos Portugueses em competições internacionais, pelo que deveremos repensar os nossos esforços para promover algumas provas que permitam servir de preparação e treino para elevar o nível competitivo para níveis aceitáveis no panorama internacional.

Contudo, no último ano (2017) já podemos afirmar que o IPDJ foi sensível a estes

argumentos, e aumentou o apoio financeiro para seleções nacionais, tendo até incluído uma verba específica para a participação feminina nas seleções nacionais.

Assim, a Direção irá dar uma atenção especial à organização de estágios de alta competição, para preparação e treino dos nossos atletas/pilotos, com vista a uma melhor prestação dos atletas nacionais nos campeonatos europeus e mundiais.

Tem constituído um exemplo a meritória atuação da Comissão de Aviação Geral, que tem

desenvolvido um grande esforço, com o apoio direto do Aeroclube de Torres Vedras, do qual tem resultado a manutenção de participações internacionais nesta modalidade, e que culminou com a concretização do Campeonato do Mundo de Rally Aéreo em 2016 no aeródromo de Santa Cruz.

Na sequência, está prevista a realização de uma competição pré-mundial de ANR – Air Navigation Race em Santa Cruz, em setembro de 2018, que constituirá uma preparação, tanto na vertente organizativa como para os atletas/pilotos para o Campeonato Mundial de ANR que tudo indica virá a ser realizado em Portugal, nesse mesmo local.

5 - Participação em Provas Internacionais

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

6 – Organização de provas internacionais

Algumas Comissões coordenadoras das nossas modalidades já demonstraram, através da sua experiência, obtida em organização de provas Nacionais e Internacionais, nomeadamente nas modalidades mais ativas como a Aviação Geral, o Balonismo e o Voo Acrobático, a sua capacidade e o reconhecimento dos nossos colegas internacionais, pelo que temos vindo a receber convites da parte de outros países e dos responsáveis da FAI para a organização em Portugal de provas internacionais.

Já foram concretizadas em Portugal, sob a égide da FPA, várias provas aeronáuticas de

renome internacional, como o Campeonato Europeu de Ultraleves em 2004, em Castelo Branco, e o Campeonato do Mundo de Aviação Geral em 2016, em Santa Cruz, o primeiro dinamizado e dirigido pelo nosso atual Presidente, com o apoio do Aeroclube de Castelo Branco, e o último desenvolvido pela CPAG – Comissão Portuguesa de Aviação Geral da FPA, com o apoio do Aeroclube de Torres Vedras.

Dado o prestígio alcançado pelos nossos Delegados e Organizadores nesta modalidade,

perfilam-se no horizonte outras realizações internacionais, havendo já uma candidatura para a realização em Portugal do Campeonato do Mundo de Air Navigation Race em 2019.

Como tem vindo a acontecer em casos anteriores, a Direção da FPA dará todo o apoio a

estes desenvolvimentos, de modo a prestigiar Portugal a nível da FAI, autoridade mundial de desportos aeronáuticos a que a FPA se orgulha de pertencer.

Podemos ainda referir que o IPDJ tem estado nestes últimos anos recetivo a estas

realizações, o que não era normal no início da década, pelo que contamos com o seu apoio no futuro próximo.

Também no Balonismo se regista a continuidade da organização do Encontro Internacional

de Balões, que já vai na sua 21ª edição, reunindo mais de 50 participantes de 7 ou 8 países europeus e por vezes de outros continentes. Contamos continuar a apoiar este evento internacional de Balonismo.

Ainda no balonismo, vamos envidar esforços, junto da nossa congénere espanhola, a Real Federación Aeronautica de España, para que seja resposta a realização da Taça/Copa Ibérica em Portugal, apontando-se para 2019. Para depois se poder apontar para a candidatura de Portugal a uma prova internacional FAI nesta modalidade de Balonismo

No Voo Acrobático, após as realizações de algumas provas da Copa Triangular de Espanha,

com algumas delas realizadas em Portugal, tivemos o desafio de Organizar o Campeonato do Mundo da Classe Avançada em 2012, mas que não foi possível concluir, por interferência negativa do Aeroclub de Portugal. Temos como objetivo repor as condições financeiras e organizativas para almejar a uma prova FAI em Portugal, visto que as condições naturais, de infraestruturas e de clima são magníficas para esse efeito.

6 – Organização de provas internacionais

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

7 – Atividades a desenvolver pelas Comissões

Apresentam-se seguidamente as diversas atividades previstas, no âmbito específico das diversas Comissões Desportivas da Federação Portuguesa de Aeronáutica:

Comissão Portuguesa de Balões e Dirigíveis (Secção 1 - FAI ) Para promover o desenvolvimento do Balonismo em Portugal, teremos de o dotar de

meios e conhecimentos técnicos que permitam aos diversos intervenientes, atletas, tripulações, juízes e comissários desportivos, exponenciar os seus conhecimentos e as suas qualidades técnico-desportivas, e simultaneamente tentando atrair um maior numero de praticantes para o Balonismo.

Para este efeito, a Comissão Portuguesa de Balonismo e Dirigíveis propõe o seguinte plano de atividades:

1º Open Internacional em Balões de Ar Quente – 05 a 12 de Maio 2018 Objetivos Promover o Centro de Portugal, a sua Cultura, as suas Gentes, as suas Cidades,

costumes e tradições. Dinamizar as cidades que pertencem ao programa do evento. Animação cultural e desportiva para a população e participantes na competição. Chamar a atenção da media para a real beleza do centro do país. Desenvolver o desporto (balonismo) a nível nacional. Proporcionar visibilidade às marcas que apoiam o evento.

Estão convidados balonistas nacionais e internacionais, bastante reconhecidos internacionalmente, garantindo espetáculo e competição ao mais alto nível. Contamos com a presença de aproximadamente 20 equipas, constituídas por 2 elementos, sendo 60% estrangeiras, provenientes de vários países da Europa.

Cidades: GUARDA | VISEU | COIMBRA LEIRIA | TOMAR (ou SANTARÉM) | CASTELO BRANCO | COVILHÃ (ou FUNDÃO) 5º Campeonato Nacional Balonismo – 06 a 09 de setembro 2018 A realizar na cidade de Bragança. Para além da atribuição do título de Campeão

Nacional de Balonismo, pretende-se atrair, dentre os balonistas portugueses, novos interessados na competição, de acordo com as regras FAI.

7 – Atividades a desenvolver pelas Comissões

Comissão Portuguesa de Balões e Dirigíveis (Section 1 - FAI )

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

22º festival Internacional FIBAQ – 10 a 18 de Novembro de 2018 A realizar no Alto Alentejo, como habitualmente, com a participação de mais de

50 balonistas nacionais e estrangeiros

Para a continuação de contactos internacionais e consolidação dos conhecimentos adquiridos, prevê-se a participação de equipa portuguesa no campeonato de Espanha.

Vamos também tentar apoiar a participação de uma balonista feminina Portuguesa

num campeonato internacional, dependendo do apoio específico que for concedido pelo IPDJ para o desporto feminino.

Comissão Portuguesa de Aviação Geral (Seção 2 - FAI )

Fruto do trabalho da renovada equipa da Comissão de Aviação Geral, iniciado em 2013, esta comissão mantem como objetivo prosseguir um plano desportivo integrado, com horizonte plurianual, com vista ao desenvolvimento e fomento das sub-modalidades da Aviação Geral, agora com maior incidência na novíssima disciplina de ANR – Air Navigation Race, em virtude da mais que provável conquista por Portugal da organização do campeonato do mundo de ANR em 2019, organizado pelo ACTV.

Assim, estão programadas as seguintes atividades a desenvolver pela FPA no

âmbito da ação da Comissão Portuguesa de Aviação Geral: 1. Participação no pré-Mundial de ANR 2018 (FAI World Air Navigation Race

Challenge), com 5 equipas nacionais (10 pilotos) --- 11 a 16 Setembro 2. Organização e Realização do Campeonato Nacional de ANR

Maio e Julho

Para além destas atividades específicas, não serão descuradas as atividades ligadas ao Rally Aéreo, de modo a prosseguir o desenvolvimento desta sub-modalidade.

Comissão Portuguesa de Voo à Vela (Secção 3 - FAI )

A modalidade de Voo à Vela está ainda a passar por momentos de atividade reduzida, resultantes das dificuldades económicas que assolaram o País nos últimos anos, e isso tem reflexos inevitáveis nas provas desta modalidade praticada com Planadores.

Esta modalidade pode ter custos razoavelmente baixos, se existirem muitos praticantes, que ajudem a pagar a aeronave de reboque, mas é muito exigente em recursos materiais e humanos, tornando-se muito cara para a prática para poucos praticantes.

Comissão Portuguesa de Aviação Geral (Section 2 - FAI )

Comissão Portuguesa de Voo à Vela (Section 3 - FAI )

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Toda esta envolvente agrava as condições para os treinos normais e também para

os que possam pretender participar em provas nacionais e internacionais. Neste momento as prioridades são em manter os atuais pilotos no ativo, e as

aeronaves de altas prestações competitivas, de modo a reunir condições mínimas da prática do voo à vela.

A CPVV continua a considerar que o voo-à-vela em Portugal pode ser desenvolvido, mas para isso deverá ser massificado, com recurso a apoios específicos.

Regista-se, no entanto, com agrado e esperança, que os novos centros de Voo à

Vela, nomeadamente em Mogadouro e em Montemor-o-Novo, mantenham uma atividade regular, de modo a ser possível criar condições para organizar provas simples, de iniciação à competição, que constituam o embrião para a reposição do Campeonato Nacional, a surgir num futuro próximo.

Comissão Portuguesa de Voo Acrobático (Secção 6 - FAI )

Como se tem verificado nos últimos anos, a CPVA concentrou-se na estruturação e divulgação da modalidade através da realização de cursos de formação de juízes e na regulamentação desportiva em linha com a FAI.

Pretende-se continuar a dinamizar a atividade junto dos clubes federados, com

apoio ao treino de pilotos, porque nesta modalidade ainda é mais premente e imprescindível a intensificação do treino.

Temos conseguido, com o enorme esforço e a organização do Para Clube de

Santarém, manter a realização do Campeonato Nacional de Voo Acrobático, através da competição designada por Plácido Air Cup.

Para o ano de 2018 prevê-se possível a participação de 1 ou 2 pilotos no

Campeonato Europeu na classe Advanced, bem como a participação de uma piloto feminina, no caso de conseguirmos receber apoio específico do IPDJ para desporto feminino.

Comissão Portuguesa de Ultraleves (Secção 10 - FAI )

Apesar de não ter sido ainda possível relançar a organização do Campeonato Nacional da modalidade de Ultraleves, foi no entanto possível relançar a atividade competitiva com este tipo de aeronaves, através da integração de alguns entusiastas, pilotos de Ultraleves, na competição de Rally Aéreo, o que augura uma nova oportunidade de partilha das provas competitivas nesta modalidade.

É também intenção da CPUL prosseguir, no âmbito da colaboração com a APAU, no

lançamento de uma campanha de sensibilização dos pilotos portugueses de

Comissão Portuguesa de Voo Acrobático (Section 6 - FAI )

Comissão Portuguesa de Ultraleves (Section 10 - FAI )

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Ultraleves para a obtenção das insígnias FAI designadas por COLIBRI, bem como o estabelecimento de records nacionais, para os quais será necessário adaptar o respetivo regulamento às alterações entretanto aprovadas na “section 10” do código desportivo da FAI.

Para esta atividade de verificação de records, será importante e crucial a intervenção dos juízes e observadores oficiais FAI, para o que se prevê realizar um curso de especialização de juízes nesta matéria, diferente da realização de campeonatos.

Comissão Portuguesa de Paramotor (Secção 10 - FAI )

Dado que estão praticamente ultrapassados os problemas causados pela

intervenção incorreta e ilegal de outra federação nesta nossa modalidade, com o regresso de todos os Clubes (com uma única excepção) à sua participação na FPA, bem como da esmagadora maioria dos pilotos que já pediram a sua licença desportiva de paramotor na FPA, cabe agora proceder a uma reorganização que permita relançar a modalidade.

Exemplo disso foi a realização em 2017 do 3º Curso de Instrutores de Paramotor, que decorreu com todo o êxito, tendo ficado habilitados 10 novos instrutores desta modalidade, que permitirão enquadrar na FPA e nas regras legislativas aeronáuticas da ANAC um número significativo de alunos, cuja atividade tem andado sem o devido controle oficial pela entidade a quem isso compete, a FPA.

Em paralelo, vai continuar a atividade competitiva, que começa a mostrar sinais de

vitalidade, havendo ainda que alargar o seu âmbito a uma maior participação de pilotos.

Para esse efeito, está já definido o calendário do Campeonato Nacional de Paramotor 2018:

- 1ª manga, a realizar em Santo Tirso de 1 a 3/junho, com a organização local do Núcleo de Paramotor de Santo Tirso

- 2ª manga, a realizar em Espinho dias 16 a 17/junho, com a organização local do Aeroclube da Costa Verde

- 3ª manga, a realizar em Águeda em Setembro, com a organização local do Aeroclube de Águeda

Esta Comissão está também a desenvolver esforços para a realização de eventos,

tanto de natureza de treino como de competição, na sub-modalidade de Slalom, a organizar num plano de água que seja propício e adequado para o efeito.

Por último, e não menos importante, a CPPM está a preparar a seleção nacional de

Paramotor, à semelhança dos anos anteriores, para participar em competições internacionais, nomeadamente o Campeonato Mundial de Paramotor (clássico), em Abril na Tailândia, e no Campeonato Mundial de Slalom em Paramotor, em Outubro no Egipto, sempre precedidas pela realização de estágios de alta competição.

Comissão Portuguesa de Paramotor (Section 10 - FAI )

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

8 – Comissão de Presidentes (Comissão Nacional de Aeroclubes)

A FPA identificou algumas dificuldades que os Aeroclubes têm, nomeadamente para cumprir com toda a regulamentação da ANAC, e outras decorrentes da sua atividade, para as quais se encontram desprovidos de meios materiais e humanos para lhes fazerem frente, e que estão à margem das áreas mais importantes da FPA.

Estas dificuldades não decorrem no contexto da componente desportiva, e por isso esses assuntos não se enquadram no sistema das Comissões Desportivas das diversas modalidades, pelo que existem vantagens que sejam analisados e tratados pelos próprios.

Daí ter sido criada, por decisão de uma Assembleia Geral, esta Comissão de Presidentes de Aeroclubes, precisamente para constituir um fórum de discussão desses problemas específicos, mas também transversais à sua atividade.

Infelizmente não tem sido possível manter uma regularidade para a concretização das reuniões, pelo que a Direção da FPA continuará a tentar promover a realização de uma ou duas reuniões anuais, aquando da realização das Assembleias Gerais, de modo a que se possam reunir os Associados (especialmente os Aero Clubes) e se possam discutir os assuntos mais importantes para todos.

A Comissão tem o mandato para se ocupar de todas as questões que não são da área desportiva, como por exemplo as questões ligadas ao relacionamento com a ANAC, ou a questão da reativação da chamada “Operação Floresta”, mais adiante referida, mas também poderá acompanhar e alertar para os problemas específicos dos Clubes, promovendo as ações que possam informar e evitar maiores dificuldades e ainda dinamizar iniciativas que sejam do seu interesse.

É nossa convicção que as atividades que esta Comissão poderá desenvolver no futuro,

serão muito importantes, e devem ser desenvolvidas para vantagem de todos.

9 – Departamento de Formação

Este departamento foi criado em 2012 com o intuito de organizar e sistematizar a área de Formação, e tem como principal propósito sistematizar todo o trabalho já realizado e poder consolidar os processos formativos em desenvolvimento na FPA.

O desenvolvimento deste trabalho deveria permitir melhorar os resultados e evitar as

dificuldades entretanto encontradas, privilegiando a melhoria da coordenação das diversas ações de formação a organizar, pretendendo-se assim uma otimização dos recursos, conseguindo deste modo uma redução dos custos de contexto.

O principal objetivo deste departamento é o de dar a máxima importância à componente da qualidade da Formação, de modo a serem cumpridos os objetivos gerais e específicos do

9 – Departamento de Formação

8 – Comissão de Presidentes (Comissão Nacional de Aeroclubes)

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

programa de formação, bem como a obtenção de resultados que possam satisfazer integralmente as necessidades dos intervenientes, e na obtenção das devidas competências dos formandos que permitam aos vários intervenientes, juízes, instrutores, dirigentes, desempenhar cabalmente as suas missões, na prossecução do desenvolvimento harmonioso e sustentável dos Desportos Aeronáuticos.

Dado que as diversas atividades aeronáuticas dependem, em termos técnicos, da ANAC -

Autoridade Nacional de Aviação Civil, continua a ser importante que a FPA mantenha um contacto regular com a ANAC.

Para resolver os problemas relativos ao licenciamento de pilotos, instrutores e escolas de

Paramotor, bem como outros relacionados com aeronaves e seus equipamentos, a Direção da FPA continuará a tentar estabelecer e manter canais de comunicação com a autoridade aeronáutica.

Constituem ainda objetivos da FPA, neste contexto, o desenvolvimento de ações junto de

diversas outras entidades, públicas e privadas, para que a nossa atividade seja mais reconhecida, pelo contributo que tem tido para elevar o nível do desporto aeronáutico em Portugal.

A Direção da FPA continua comprometida em promover a nossa colaboração com outras congéneres europeias e mundiais, nomeadamente com a Real Federação Espanhola de Aeronáutica, e com as nossas congéneres do Brasil e dos restantes países lusófonos, no sentido de potenciar o que já foi conseguido formalmente e informalmente nalgumas modalidades, nomeadamente na organização de algumas edições da Taça Ibérica de Balonismo e de provas conjuntas noutras modalidades como o Voo Acrobático, os Ultraleves e o Paramotor.

11 - Outras intervenções

Por vontade dos seus associados, a FPA tem vindo a representar os Aeroclubes perante outras entidades oficiais, na sequência da decisão tomada na primeira Assembleia Geral.

Numa componente muito importante para todos, continuamos a desenvolver esforços para viabilizar a participação dos Aeroclubes, seus pilotos e aeronaves, nas missões de proteção aérea florestal, e mais recentemente no sistema de monitorização aérea.

Após interrupção destas missões em 2011, com as desculpas da crise, temos continuado a insistir com as diversas Entidades intervenientes neste sector, especialmente desde 2014, mas não tem sido fácil, pois, para além da crise, existem muitas resistências a este nosso objectivo.

10 – Atuação institucional

11 - Outras intervenções

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA

Em 2017, e na sequência dos graves incêndios de Pedrógão, a GNR que normalmente

nunca se interessou pela nossa participação, finalmente terá reconhecido o seu inegável interesse e pediu-nos uma proposta de participação, nomeadamente no complemento das missões das torres de vigia.

Estamos expectantes sobre esta participação em missões de vigilância, embora se entenda que as nossas participações estarão também com muita utilidade nas missões de Monitorização Aérea, como foram as nossas últimas missões até 2010.

Os mais distintos Professores e muitos outros peritos nos assuntos da Floresta

reconhecem expressamente as muito boas experiências anteriores, mas existem outros setores com interesses económicos divergentes que tendem a fazer esquecer essas experiências.

Infelizmente este ano foi extremamente grave para a floresta portuguesa e dramático em termo de perdas de vidas humanas, que julgamos com a nossa participação poderiam ser minimizadas.

Estamos a envidar todos os esforços para sensibilizar as entidades ligadas à defesa da

Floresta (GNR, ICNF e ANPC), e especialmente à nova Estrutura de Missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, com quem estamos já em contacto direto, que vamos prosseguir e tentar reforçar.

Esperamos que esta nova Unidade que tem um presidente que acompanhou a bordo do nosso avião, muitas missões de monitorização, seja sensível para fazer da nossa participação uma mais valia em todo este novo sistema.

12 – Conclusões

Continuaremos a desenvolver esforços para realçar os elevados níveis atingidos por

algumas modalidades da FPA, para as quais devemos continuar a trabalhar para se conseguirem condições de treino aceitáveis em face dos objetivos a atingir.

É nosso propósito continuar a desenvolver ações que permitam apoiar mais intensamente estas participações, pese embora os custos elevados e o apoio da FPA apenas conseguir fazer face à taxa inscrição nos Campeonatos internacionais.

Iremos investir nos treinos e estágios de competição, de modo a obter bons resultados a nível internacional, o que para além de ser por si só importante, também potencia a obtenção de “sponsors” que complementem o financiamento da alta competição, e consequentemente do desporto aeronáutico nacional.

Lisboa, 15 de dezembro de 2017

A Direção da FPA

12 – Nota final