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COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA Av. Getúlio Vargas, nº 556 - Vitória / Espírito Santo - CEP: 29.010-945 CNPJ: 27.316.538/0001-66 RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO/2009 Senhores Acionistas, O ano de 2009 foi marcado pelos efeitos da crise que abalou a economia mundial no final de 2008. Os impactos iniciais já se fizeram sentir no último trimestre de 2008, mas nos primeiros meses do ano passado a crise se aprofundou, dando sinais de arrefecimento apenas no último trimestre. O saldo da crise foi uma drástica redução de demanda em diversos mercados, atingindo fortemente alguns segmentos atendidos pelos Portos de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho, administrados pela CODESA. Neste cenário destacam-se a grande queda de movimentação de contêineres, ferro gusa, celulose, carvão e produtos siderúrgicos, devendo-se ressalvar, no entanto, que a queda nas movimentações de gusa e da celulose, as maiores observadas, ocorreram por impossibilidade jurídica de dar continuidade aos respectivos contratos e não por razões comerciais. A queda de movimentação destas cargas, principalmente, foi responsável pela redução de volume da ordem de 36% em relação a 2008. Considerando apenas o segmento de contêineres, a perda foi de 21%, número compatível com o desempenho dos principais portos brasileiros (apenas para citar o maior do país, a queda em Santos foi de 15,6%). Naturalmente, esta perda de volumes afetou negativamente a receita operacional da CODESA, que atingiu R$ 70 milhões no final do ano, 12,1% inferior ao exercício anterior. Apesar da crise, nota-se que a queda na receita foi bem menor que a diminuição da movimentação de cargas. Tal desempenho explica-se pela decisão da administração da empresa, tomada ainda em 2008, em redirecionar sua estratégia comercial e operacional, focando nos segmentos de maior rentabilidade e nos quais o Porto poderia se beneficiar de suas vantagens competitivas, como o segmento de petróleo e gás, então despontando como de grande potencial de crescimento. De fato, tal estratégia surtiu efeito, não apenas do ponto de vista econômico, como se denota dos números, mas também sob o prisma financeiro, com o reforço de caixa alavancado com a efetivação do pagamento de R$ 50 milhões relativo ao contrato assinado com a Petrobrás, ainda em 2008, para instalação do Terminal de GLP da Transpetro (denominado TABR) em Barra do Riacho. Este que foi um grande marco da gestão da empresa em 2008 deu frutos, sob a forma de entrada de recursos em caixa, em 2009. Foram estes recursos que permitiram à empresa não somente equilibrar seu caixa, mas também possibilitar a adoção de medidas saneadoras do balanço patrimonial implementadas em 2009. Estas medidas, se por um lado geraram forte impacto no resultado econômico do exercício, contribuindo significativamente para o prejuízo de R$ 30 milhões em 2009, por outro lado permitiram melhorar sensivelmente a situação patrimonial da empresa, através da eliminação de passivos tributários e redução de passivos trabalhistas. Cabe lembrar que tratam-se de passivos gerados há muitos anos, em gestões e governos anteriores, que a atual gestão definiu como meta equacionar. Neste caso, mencionamos principalmente as seguintes medidas tomadas em 2009: 1-Adesão ao chamado REFIS da Crise, com um novo programa de parcelamento, instituído pelo Governo Federal, com impacto de R$ 16 milhões. 2-Provisionamento de R$ 5 milhões para o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF, da Receita Federal. 3-Provisionamento de R$ 11 milhões para o passivo trabalhista, visando o equilíbrio das contas contábeis no exercício. Cabe destacar ainda que ocorreram efetivamente as quitações dos seguintes passivos: 1-Pagamento de R$ 3 milhões à Prefeitura de Vila Velha, relativo a débitos fiscais na ordem de R$ 13 milhões que, em razão da adesão ao PROPAF – Programa de Parcelamento Fácil possibilitou uma economia fiscal de R$ 10 milhões de reais. 2-Pagamento de R$ 11 milhões referente aos passivos trabalhistas. Do lado dos dispêndios cabe salientar que o incremento verificado, principalmente nas despesas administrativas, foi decorrente de dois fatores principais: a implantação do Plano de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), que gerou um gasto adicional de R$ 3,6 milhões; e o reajuste salarial de 8% relativo a acordo coletivo, que gerou impacto de R$ 1,3 milhão no exercício. Cabe destacar que tais gastos não são recorrentes e se restringem ao ano de 2009, sendo que o acordo coletivo mencionado é válido por dois anos, vigendo até 31 de maio de 2011. A conjugação de receita 12% menor, despesa 17,5% maior e pagamento de passivos tributários resultaram na redução do resultado operacional de caixa, saindo de R$ 17 milhões em 2008 para R$ 5 milhões em 2009. Somado ao montante registrado em caixa no início do ano, a geração de caixa do exercício nos permitiu encerrar 2009 com R$ 61,3 milhões, garantindo assim compromissos previstos para o ano seguinte, inclusive as contrapartidas necessárias aos investimentos constantes do orçamento de 2010. Em outras áreas da companhia também ocorreram importantes avanços. Na esfera jurídica, em acordos judiciais em processos já transitados em julgado, portanto sem nenhuma chance de êxito por parte da Empresa, conseguimos redução de 8,39% em passivos judiciais contabilizados como perda nos balanços da empresa. Conseguimos, ainda, obter a certidão positiva, com efeito negativo de tributos federais, pendências que se arrastavam na CODESA, dificultando inclusive o alfandegamento do cais de Paul, prejudicando enormemente as operações da empresa em 2009. Em 2010, com as medidas adotadas em 2009, o cais poderá voltar a operar normalmente, gerando receita para a empresa. No tocante às operações, ações fundamentais foram tomadas para aumentar a produtividade e reduzir o custo portuário capixaba, como alterações nas normas de atracação e redução de tarifas de armazenagem, ambas aprovadas pelo CAP – Conselho de Autoridade Portuária, que permitiram, por exemplo, o retorno das importações de veículos pelo Porto de Vitória, abrindo novas e importantes perspectivas para os próximos anos. Por fim, merece registro, como passo decisivo dado em 2009 visando ao futuro não só do Porto de Vitória, mas, principalmente, do comércio exterior no Espírito Santo: a assinatura do Protocolo entre Secretaria Especial de Portos, representando o Governo Federal, Governo do Espírito Santo e Prefeitura de Vitória, tendo a CODESA também, como signatária, para a realização dos estudos de viabilidade do novo Porto de Águas Profundas a ser construído em Vitória, na região de Praia Mole, caso os estudos confirmem sua viabilidade técnica, econômica e ambiental. Trata-se de um marco que a atual gestão deixará como contribuição para que os portos administrados pela CODESA se tornem, efetivamente, como é a política do Governo Federal, ferramenta de desenvolvimento econômico e social do estado e do país. Assim, a Diretoria submete aos acionistas o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis, na certeza de estar cumprindo as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Especial de Portos, a qual a CODESA está subordinada, quais sejam: Profissionalização e Modernização da Gestão; Melhoria Contínua da Eficiência Operacional; Melhoria Contínua da Eficiência Administrativa; Resultados Econômicos-Financeiros Positivos; Crescimento da Movimentação de Cargas; e Desenvolvimento da Atividade Portuária. 1.Movimentação de Cargas O volume de cargas movimentadas em 2009 totalizou 23 milhões de toneladas, registrando um decréscimo de 34,87% em relação ao ano de 2008, destacando significativa redução em todos os terminais no Porto de Vitória. O quadro abaixo apresenta a evolução da movimentação de cargas nos Portos de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho: Em (t) Movimentação Porto de Vitória Movimentação Praia Mole Movimentação Barra do Riacho Movimentação Total Secretaria Especial de Portos Terminal/Toneladas 2005 2006 2007 2008 2009 Cais Comercial Cais Capuaba Terminal Vila Velha-TVV Terminal PEIÚ Flexibras Terminal Granéis Líquidos Cais Paul - GUSA CPVV - Gr. Líquidos CPVV - Outros TOTAL Porto de Vitória TOTAL Praia Mole Barra Riacho - Portocel Barra Riacho - Barcaças TOTAL Barra do Riacho TOTAL GERAL 769.191 1.009.078 3.018.238 278.214 27.014 40.462 2.180.773 189.459 65.969 7.578.398 17.765.493 3.643.625 1.557.102 5.200.727 30.544.618 629.833 1.594.973 3.329.422 328.846 40.951 0 1.650.543 258.025 99.439 7.932.032 17.103.130 4.501.508 2.696.796 7.198.304 32.233.466 624.885 1.574.709 3.290.840 648.626 48.358 0 822.424 237.630 104.718 7.352.190 17.764.960 4.706.166 2.483.179 7.189.345 32.306.495 700.194 1.386.440 3.258.885 512.453 84.672 0 843.222 261.024 117.272 7.164.162 20.505.163 5.340.435 2.537.777 7.878.212 35.547.537 348.492 1.276.362 2.534.491 172.296 68.270 0 115.630 117.428 131.139 4.764.108 14.318.431 2.344.055 1.723.832 4.067.887 23.150.426

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COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESAAv. Getúlio Vargas, nº 556 - Vitória / Espírito Santo - CEP: 29.010-945

CNPJ: 27.316.538/0001-66

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO/2009Senhores Acionistas,

O ano de 2009 foi marcado pelos efeitos da crise que abalou a economia mundial nofinal de 2008. Os impactos iniciais já se fizeram sentir no último trimestre de 2008,mas nos primeiros meses do ano passado a crise se aprofundou, dando sinais dearrefecimento apenas no último trimestre. O saldo da crise foi uma drástica redução dedemanda em diversos mercados, atingindo fortemente alguns segmentos atendidospelos Portos de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho, administrados pela CODESA.Neste cenário destacam-se a grande queda de movimentação de contêineres, ferrogusa, celulose, carvão e produtos siderúrgicos, devendo-se ressalvar, no entanto, quea queda nas movimentações de gusa e da celulose, as maiores observadas, ocorrerampor impossibilidade jurídica de dar continuidade aos respectivos contratos e não porrazões comerciais.

A queda de movimentação destas cargas, principalmente, foi responsável pela reduçãode volume da ordem de 36% em relação a 2008. Considerando apenas o segmento decontêineres, a perda foi de 21%, número compatível com o desempenho dos principaisportos brasileiros (apenas para citar o maior do país, a queda em Santos foi de 15,6%).Naturalmente, esta perda de volumes afetou negativamente a receita operacional daCODESA, que atingiu R$ 70 milhões no final do ano, 12,1% inferior ao exercício anterior.

Apesar da crise, nota-se que a queda na receita foi bem menor que a diminuição damovimentação de cargas. Tal desempenho explica-se pela decisão da administraçãoda empresa, tomada ainda em 2008, em redirecionar sua estratégia comercial eoperacional, focando nos segmentos de maior rentabilidade e nos quais o Porto poderiase beneficiar de suas vantagens competitivas, como o segmento de petróleo e gás,então despontando como de grande potencial de crescimento. De fato, tal estratégiasurtiu efeito, não apenas do ponto de vista econômico, como se denota dos números,mas também sob o prisma financeiro, com o reforço de caixa alavancado com a efetivaçãodo pagamento de R$ 50 milhões relativo ao contrato assinado com a Petrobrás, aindaem 2008, para instalação do Terminal de GLP da Transpetro (denominado TABR) emBarra do Riacho. Este que foi um grande marco da gestão da empresa em 2008 deufrutos, sob a forma de entrada de recursos em caixa, em 2009. Foram estes recursosque permitiram à empresa não somente equilibrar seu caixa, mas também possibilitara adoção de medidas saneadoras do balanço patrimonial implementadas em 2009.

Estas medidas, se por um lado geraram forte impacto no resultado econômico doexercício, contribuindo significativamente para o prejuízo de R$ 30 milhões em 2009,por outro lado permitiram melhorar sensivelmente a situação patrimonial da empresa,através da eliminação de passivos tributários e redução de passivos trabalhistas. Cabelembrar que tratam-se de passivos gerados há muitos anos, em gestões e governosanteriores, que a atual gestão definiu como meta equacionar.

Neste caso, mencionamos principalmente as seguintes medidas tomadas em 2009:

1-Adesão ao chamado REFIS da Crise, com um novo programa de parcelamento, instituídopelo Governo Federal, com impacto de R$ 16 milhões.2-Provisionamento de R$ 5 milhões para o Fundo Especial de Desenvolvimento eAperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF, da Receita Federal.3-Provisionamento de R$ 11 milhões para o passivo trabalhista, visando o equilíbriodas contas contábeis no exercício.

Cabe destacar ainda que ocorreram efetivamente as quitações dos seguintes passivos:

1-Pagamento de R$ 3 milhões à Prefeitura de Vila Velha, relativo a débitos fiscais naordem de R$ 13 milhões que, em razão da adesão ao PROPAF – Programa deParcelamento Fácil possibilitou uma economia fiscal de R$ 10 milhões de reais.2-Pagamento de R$ 11 milhões referente aos passivos trabalhistas.

Do lado dos dispêndios cabe salientar que o incremento verificado, principalmente nasdespesas administrativas, foi decorrente de dois fatores principais: a implantação doPlano de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), que gerou um gasto adicional de R$3,6 milhões; e o reajuste salarial de 8% relativo a acordo coletivo, que gerou impactode R$ 1,3 milhão no exercício. Cabe destacar que tais gastos não são recorrentes e serestringem ao ano de 2009, sendo que o acordo coletivo mencionado é válido por doisanos, vigendo até 31 de maio de 2011.

A conjugação de receita 12% menor, despesa 17,5% maior e pagamento de passivostributários resultaram na redução do resultado operacional de caixa, saindo de R$ 17milhões em 2008 para R$ 5 milhões em 2009. Somado ao montante registrado emcaixa no início do ano, a geração de caixa do exercício nos permitiu encerrar 2009 comR$ 61,3 milhões, garantindo assim compromissos previstos para o ano seguinte,inclusive as contrapartidas necessárias aos investimentos constantes do orçamento de2010.

Em outras áreas da companhia também ocorreram importantes avanços. Na esferajurídica, em acordos judiciais em processos já transitados em julgado, portanto semnenhuma chance de êxito por parte da Empresa, conseguimos redução de 8,39% empassivos judiciais contabilizados como perda nos balanços da empresa.

Conseguimos, ainda, obter a certidão positiva, com efeito negativo de tributos federais,pendências que se arrastavam na CODESA, dificultando inclusive o alfandegamento docais de Paul, prejudicando enormemente as operações da empresa em 2009. Em 2010,com as medidas adotadas em 2009, o cais poderá voltar a operar normalmente, gerandoreceita para a empresa.

No tocante às operações, ações fundamentais foram tomadas para aumentar aprodutividade e reduzir o custo portuário capixaba, como alterações nas normas deatracação e redução de tarifas de armazenagem, ambas aprovadas pelo CAP – Conselhode Autoridade Portuária, que permitiram, por exemplo, o retorno das importações deveículos pelo Porto de Vitória, abrindo novas e importantes perspectivas para os próximosanos.

Por fim, merece registro, como passo decisivo dado em 2009 visando ao futuro não sódo Porto de Vitória, mas, principalmente, do comércio exterior no Espírito Santo: aassinatura do Protocolo entre Secretaria Especial de Portos, representando o GovernoFederal, Governo do Espírito Santo e Prefeitura de Vitória, tendo a CODESA também,como signatária, para a realização dos estudos de viabilidade do novo Porto de ÁguasProfundas a ser construído em Vitória, na região de Praia Mole, caso os estudos confirmemsua viabilidade técnica, econômica e ambiental. Trata-se de um marco que a atualgestão deixará como contribuição para que os portos administrados pela CODESA setornem, efetivamente, como é a polít ica do Governo Federal, ferramenta dedesenvolvimento econômico e social do estado e do país.

Assim, a Diretoria submete aos acionistas o Relatório da Administração e asdemonstrações contábeis, na certeza de estar cumprindo as diretrizes estabelecidaspela Secretaria Especial de Portos, a qual a CODESA está subordinada, quais sejam:Profissionalização e Modernização da Gestão; Melhoria Contínua da Eficiência Operacional;Melhoria Contínua da Eficiência Administrativa; Resultados Econômicos-FinanceirosPositivos; Crescimento da Movimentação de Cargas; e Desenvolvimento da AtividadePortuária.

1.Movimentação de Cargas

O volume de cargas movimentadas em 2009 totalizou 23 milhões de toneladas,registrando um decréscimo de 34,87% em relação ao ano de 2008, destacandosignificativa redução em todos os terminais no Porto de Vitória. O quadro abaixo apresentaa evolução da movimentação de cargas nos Portos de Vitória, Praia Mole e Barra doRiacho:

Em (t)

Movimentação Porto de Vitória

Movimentação Praia Mole

Movimentação Barra do Riacho

Movimentação Total

Secretaria Especial

de Portos

Terminal/Toneladas 2005 2006 2007 2008 2009

Cais ComercialCais CapuabaTerminal Vila Velha-TVVTerminal PEIÚFlexibrasTerminal Granéis LíquidosCais Paul - GUSACPVV - Gr. LíquidosCPVV - OutrosTOTAL Porto de Vitória

TOTAL Praia Mole

Barra Riacho - PortocelBarra Riacho - BarcaçasTOTAL Barra do Riacho

TOTAL GERAL

769.1911.009.0783.018.238

278.21427.01440.462

2.180.773189.45965.969

7.578.398

17.765.493

3.643.6251.557.1025.200.727

30.544.618

629.8331.594.9733.329.422

328.84640.951

01.650.543

258.02599.439

7.932.032

17.103.130

4.501.5082.696.7967.198.304

32.233.466

624.8851.574.7093.290.840

648.62648.358

0822.424237.630104.718

7.352.190

17.764.960

4.706.1662.483.1797.189.345

32.306.495

700.1941.386.4403.258.885

512.45384.672

0843.222261.024117.272

7.164.162

20.505.163

5.340.4352.537.7777.878.212

35.547.537

348.4921.276.3622.534.491

172.29668.270

0115.630117.428131.139

4.764.108

14.318.431

2.344.0551.723.8324.067.887

23.150.426

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2. Desempenho Econômico-Financeiro

O resultado operacional bruto de 2009, no valor de R$ 42,6 milhões, foi inferior em R$10,8 milhões ao de 2008, em função dos impactos da crise econômica mundial, queprovocou queda de receita, como já mencionado; gastos com o PIDV – Plano de Incentivoao Desligamento Voluntário e dispêndios com ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, acimado previsto, face à determinação do Departamento de Controle das Estatais – DEST emcelebrar acordo de dois anos de vigência.

Em 2009 a Companhia apresentou prejuízo contábil no valor de R$ 30 milhões emfunção do reconhecimento no exercício de 2009, passivos tributários e trabalhistasdecorrentes de exercícios anteriores até então não reconhecidos. Tal iniciativa visaapresentar melhor transparência e fidedignidade na posição patrimonial da empresa.Os principais impactos no resultado final foram decorrentes das seguintes despesascontabilizadas no exercício:

· R$ 15.970.245,77, para  a adequação do saldo com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, relativo ao REFIS, em função da adesão a lei 11941/2009,tendo em vista que a Cia foi excluída em 2007, no referido incentivo.

· R$ 5.042.427,05, relativo ao FUNDAF - Fundo Especial de Desenvolvimento eAperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, objeto de questionamentopela SRFB, desde o exercício de 2004, não reconhecido  até 2008.

· R$ 11.985.907,34, relativo aos bloqueios judiciais de passivos trabalhistas queserão pagos no decorrer dos exercícios futuros.

Apesar do prejuízo registrado, o resultado base caixa no exercício ficou em R$ 5 milhões,um excelente resultado se considerando, principalmente, os impactos macroeconômicosno período que reduziram nossa receita bruta em 13,7%. Também contribuíram pararedução da geração de caixa, os gastos com o PIDV – Plano de Incentivo ao DesligamentoVoluntário e ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, como já citado. Portanto, observa-seque a CODESA tem capacidade de geração de caixa suficiente para fazer face aos seuscompromissos e que o resultado líquido teria sido positivo caso os ajustes patrimoniaisno balanço e as provisões para pagamentos dos passivos não fossem assumidos.

Com relação à entrada no caixa da Empresa do montante relativo ao contrato assinadocom a Petrobrás, no valor de R$ 50 milhões é necessário esclarecer que deste total,apenas R$ 6 milhões foram contabilizados como resultado do exercício de 2009. Os R$44 milhões restantes estão registrados no balanço patrimonial como receitas diferidaspois trata-se de adiantamento de parcelas do contrato cujo período de vigência é de 25anos. A contrapartida patrimonial deste valor encontra-se na conta Caixa do AtivoCirculante. Além disso, foram retidos na fonte R$ 4,7 milhões de impostos relacionadosaos valores levados a resultado em 2009, que serão recuperados no exercício de 2010.

3.Desempenho Operacional

Dentre os indicadores que medem a qualidade do nível de serviço portuário merecemdestaque a Taxa Média de Ocupação de Berços e o Tempo Médio de Espera de Navios.

O Tempo Médio de Espera de Navios (Tempo de Espera de Atracação de Navios /Quantidade de Atracações) se manteve durante todo exercício com crescentes reduções,um bom resultado, considerando o volume movimentado.

A Taxa Média de Ocupação de Berços Públicos, por outro lado, apresentou umdesempenho inferior ao registrado em 2008, como pode-se observar nos gráficos abaixo.

Taxa Média de Ocupação de Berço

Tempo Média de Espera de Navios

Fonte: CODPRO – Coordenação de Programação de Navios

4.Investimentos

A CODESA realizou R$ 868 mil de investimentos com a participação do Governo Federalno montante de R$ 337 mil e R$ 549 mil com recursos próprios. Esses investimentosproporcionaram, principalmente, estudos e projetos de melhoria operacional, meioambiente e aperfeiçoamento dos ativos de informática, focando objetivamente oatendimento e a qualidade do nível de serviço prestado aos nossos clientes. Cabedestacar os estudos realizados para melhoria das condições da infraestrutura portuária.

4.1.Infraestrutura Portuária e Arrendamentos

Os principais investimentos planejados pela empresa, Aprofundamento do Canal deAcesso e Bacia de Evolução do Porto de Vitória e a ampliação e contenção do CaisComercial do Porto de Vitória, incluídos no PAC – Programa de Aceleração do Crescimentotiveram suas fases iniciais concluídas em 2009: projetos elaborados, licitações realizadase recursos garantidos no orçamento da União. Tais obras estão orçadas em cerca de R$250 milhões e serão iniciadas em 2010 com conclusão prevista em 2011, gerando cercade 500 empregos durante sua realização.

Foi iniciada a dragagem de aprofundamento do Porto de Barra do Riacho pela Petrobrás,em colaboração com a Portocel. Simultaneamente, a Transpetro avançou na construçãodo Terminal de GLP (TABR), um investimento estratégico para o país, constante do PACe do PLANGÁS, que foi possível por força da celebração do contrato entre a CODESA e aPETROBRÁS assinado em 2008.

Em relação aos arrendamentos, a Companhia realizou vários estudos e projetos visandoo adequado arrendamento das áreas disponibilizadas para as atividades de operaçõese serviços portuários. As propostas de arrendamento, fruto destes estudos, estão sendoenviadas para aprovação da ANTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaviário.

4.2.Tecnologia da Informação

O incremento dos ativos de informática, considerando os impactos de mercado emnossa infraestrutura e na gestão dos nossos resultados, propiciará a redução de ciclosde processos e o conseqüente aumento da velocidade do processo decisório, fatorfundamental para um novo posicionamento de mercado e para um melhor índice deprodutividade. Em 2009 acrescentamos novos equipamentos e desenvolvemos oaperfeiçoamento de nossos sistemas, efetuando, dentro do período, melhoriastecnológicas em todas as áreas da Companhia.

A modernização dos equipamentos de infraestrutura de tecnologia da informaçãoaumentou a disponibilidade e a velocidade de tráfego de dados. Relevante também aatualização da plataforma Windows Server, que gerou expressiva melhoria na utilizaçãoe na produtividade dos serviços de e-mail, além do desenvolvimento da aplicação deenvio de dados on line, já disponível para os clientes CODESA. Finalmente, vale citarque foram iniciados os estudos de projeto para implantação de um novo ERP – EnterpriseResource Planning, ou SIGE - Sistemas Integrados de Gestão Empresarial que possibilitea integração dos sistemas de gestão com a gestão operacional e comercial.

5.Recursos Humanos

A realização de novo concurso público, associado a um plano de incentivo ao desligamentovoluntário, são fatos relevantes que irão aumentar a produtividade e o desempenho daCompanhia. Vale destacar que há muitos anos a Empresa não realizava tais medidasconjugadas que irão propiciar uma significativa reciclagem de pessoal em até no máximocinco anos.

Iniciamos os estudos para implantação de um novo PCS – Plano de Cargos e Salários,juntamente com um novo Sistema de Avaliação de Desempenho, visando melhorequacionar o quadro de funcionários e a sua remuneração.Também evoluímos nos estudos para implantação da PLR – Participação nos Lucros eResultados, que há muito tempo é solicitada pelos empregados e, atualmente, umadiretriz da SEP – Secretaria Especial de Portos.

6.Meio Ambiente e Segurança do Trabalho

Na gestão ambiental, dois importantes instrumentos foram elaborados e estão emfase de aprovação pelo IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente. Respectivamente,o PEI – Plano de Emergência do Porto de Vitória e o Programa de Monitoramento deEfluentes lançados no mar pelos Cais de Vitória e Capuaba.

Com relação às licenças ambientais, estamos cumprindo as condicionantes atendendoem dia os prazos previstos. Tais licenças possuem diversos programas ambientais queestão em andamento para efetiva implantação.

Quanto à segurança do trabalho, avançamos na gestão da prevenção de acidentes,alcançando a meta de 60% no índice de aderência (cumprimento) dos requisitos daNR29 – Norma Regulamentadora específica para o setor portuário. Cabe ressaltar que aCODESA não teve nenhuma notificação dos órgãos fiscalizadores no período, fruto dasmelhorias no gerenciamento dos processos e resultados de segurança. Diversos temasforam utilizados nas permanentes campanhas de segurança, dentre elas, podemoscitar: tabagismo, AIDS, gripe suína, utilização de EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual e outros.

7.Gestão Portuária Por Resultados – GPPR

A CODESA, em cumprimento à Portaria SEP 214, avançou signif icativamente naimplantação do seu Sistema de Gestão. Vale destacar a construção do Mapa Estratégico,a definição do BSC em nível de Diretoria Executiva, as Matrizes de Desdobramentos dasDiretrizes das Diretorias, a elaboração dos respectivos Padrões Gerenciais de Indicadoresde Desempenho – PGID em nível de Diretoria e Gerenciais, além da elaboração dosplanos de ação, em nível gerencial, para o cumprimento das metas desdobradas.

8.Agradecimentos

Em reconhecimento aos resultados alcançados como conseqüência de ações concretase do comprometimento de todos os empregados e do empenho, apoio e profissionalismorecebidos dos atores portuários com os quais nos relacionamos, gostaríamos demanifestar nossos sinceros agradecimentos aos nossos acionistas, aos Senhoresmembros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Conselho de AutoridadePortuária, aos nossos fornecedores e clientes, aos nossos Governos Municipais, Estaduale Federal e demais autoridades, às Agências Reguladoras, Sindicatos de Classe e aosAgentes do Setor Portuário.

Vitória, 31 de Dezembro de 2009

2005 2006 2007 2008 2009

Receita Bruta(-) DeduçõesReceita Líquida(-) C.P.V

Custo Fixo/VariávelLucro BrutoDespesas AdministrativasOutras Rec/Desp Operac.Result.Operac. de Caixa(-) Deprec.e AmortizaçãoReceitas FinanceirasDespesas Financeiras(+/-)Var.Monet.At./Pass.Despesas TributáriasLucro Operacional(+/-)Equiv. Patrimonial(+/-)Rec./Desp.Não Oper.(+/-)Res. Corr.MonetáriaLucro Líq. Antes IR/CSLucro ou Prejuízo

60.123.154(6.387.485)53.736.029(13.061.347)(13.061.347)40.674.681(31.373.574)(414.557)8.886.550

(4.211.763)3.401.815

(2.989.245)(7.880.598)

(2.793.240)-

(24.248.052)-

(27.041.292)(27.041.292)

60.421.959(6.550.953)53.871.006(13.785.870)(13.785.870)40.085.137(26.497.256)(478.802)

13.109.079(3.306.478)1.977.479

(2.035.524)(2.747.806)

6.996.750-

(12.981.433)-

(5.984.683)(5.984.683)

59.784.768(6.177.133)53.607.635(15.236.783)(15.236.783)38.370.852(26.134.091)(618.151)

11.618.611(3.822.777)

866.394(2.367.579)(2.934.953)

3.359.696-

(4.103.007)-

(743.311)(743.311)

80.030.090(9.659.222)70.370.868(17.353.325)(17.353.325)53.017.543(35.442.440)

17.575.103(3.867.146)

214.422(1.623.876)(2.506.358)

9.792.145236.024

(268.614)-

9.759.5559.759.555

70.166.342(7.798.646)62.367.696(19.722.596)(19.722.596)42.645.100(37.970.468)

344.2985.018.930

(3.910.158)2.283.434

(1.384.312)(27.598.668)(5.574.399)(31.165.172)

-544.949

-(30.620.223)(30.620.223)

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COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESAAv. Getúlio Vargas, nº 556 - Vitória / Espírito Santo - CEP: 29.010-945

CNPJ: 27.316.538/0001-66

ATIVO

01 - CIRCULANTE.......................................................DISPONIBILIDADE............................................

.CAIXA.........................................................

.BANCOS C/ MOVIMENTO.................................

.APLICAÇÕES FINANCEIRAS..............................CONTAS A RECEBER............................................

.DEVEDORES P/TAXAS PORTUÁRIAS..................

.INSS CONVÊNIOS..........................................

.ADIANTAMENTOS A EMPREGADOS.....................

.IMPOSTOS A RECUPERAR...............................

.ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES..................

.OUTROS CRÉDITOS........................................ESTOQUE..........................................................

.ALMOXARIFADO.............................................DESPESAS APROPR. ATÉ O EXERC. SEGUINTE.......

.SEGUROS.....................................................

.ASSINATURAS DE JORNAIS E REVISTAS.............

.DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO.........................

.VALE TRANSPORTE........................................02 - NÃO CIRCULANTE..............................................

.REALIZÁVEL A LONGO PRAZO..............................DEPÓSITOS JUDICIAIS...................................DEPÓSITOS ISS. - USUÁRIOS C/LIMINAR.........

.INVESTIMENTOS.................................................INCENTIVOS FISCAIS.....................................OUTROS INVESTIMENTOS..............................

.IMOBILIZADO...................................................BENS MÓVEIS..............................................(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA........................BENS IMÓVEIS.............................................(-)DEPRECIAÇÃO ACUMULADA..........................IMOBILIZAÇÕES EM CURSO...........................

.INTANGÍVEL......................................................SOFTWARE...................................................DIREITO DE USO - LINHAS TELEFONICA............( - ) AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS.................

.DIFERIDO.........................................................TREINAMENTO PROFISSIONAL ISPS CODE.........(-)AMORTIZAÇÃO ACUMULADA.........................

TOTAL DO ATIVO (01+02)..........................

PASSIVO

01. C I R C U L A N T E......................................................OBRIGAÇÕES VENCÍVEIS A CURTO PRAZO................

.EMPRÉSTIMO BNDES..........................................

.INSS/REFIS......................................................

.FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS...................

.OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS.................

.PORTUS ACORDO PARCELAMENTO........................

.FERIAS, 13º SALARIO E ENCARGOS A PAGAR..........

.DEPOSITOS E GARANTIA TAXAS PORTUÁRIAS.........

.CREDORES POR DEPÓSITOS CAUCIONADOS..........

.ADICIONAL POR TARIFA PORTUÁRIA (UNIÃO)........

.PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAIS......................

.OUTRAS EXIBILIDADES.......................................

02 - NÃO CIRCULANTE.................................................OBRIGAÇÕES EXIG. APÓS O EXERCÍCIO SEGUINTE....

.EMPRÉSTIMO BNDES..........................................

.INSS/REFIS......................................................

.PORTUS (ACORDO/PARCELAMENTO)....................

.PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAIS......................

.OUTROS CREDORES..........................................

.RECEITAS DE ARRENDAMENTOS (diferida)..............

03- PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..........................................CAPITAL SOCIAL REALIZADO...............................

.CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO...........................(-)CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR .................

.RESERVA DE CAPITAL ........................................

.CRÉDITOS DE ACION. P/AUMENTO DE CAPITAL

.OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL........................

.AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL..................AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL................

.PREJUÍZOS ACUMULADOS....................................PREJUÍZOS ACUMULADOS................................

TOTAL DO PASSIVO (01+02+03)..................

I - BALANÇO PATRIMONIAL (Em R$)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis)

2009

83.988.07661.285.368

2.27443.866.76117.416.33322.379.20114.591.520

70.737694.859

6.621.971400.114

024.28824.288

299.218266.576

6.1910

26.451154.161.980

49.804.45349.782.706

21.746110.20913.54096.669

103.749.62618.814.497

-15.710.989115.054.816-46.609.25632.200.558

263.3481.502.838

2.437-1.241.928

234.345296.014-61.670

238.150.055

2008

32.418.77219.223.239

5.70819.217.531

013.113.56711.928.154

69.044649.350151.293315.726

027.63127.63154.33517.55010.348

026.437

143.732.03336.911.06736.889.321

21.746108.79613.54095.256

106.408.15419.971.143

-16.817.647112.630.637-43.175.13733.799.158

175.7441.388.652

2.437-1.215.346

128.273148.007-19.734

176.150.805

2008

24.645.48424.645.4841.550.500

922.889954.362

3.854.1471.070.5002.247.0881.382.820

253.200214.156

11.840.526355.297

53.659.70153.659.7015.650.730

12.416.20510.933.97224.658.794

0

97.845.620133.893.365

133.893.3650

4.594.614

4.594.6140

1.316.8371.316.837

-41.959.197-41.959.197

176.150.805

2009

26.224.39626.224.3961.550.500

922.8891.529.7313.663.8661.070.5002.515.7145.893.626

253.200214.156

8.300.000310.215

119.064.670119.064.670

4.686.76329.002.13710.959.75225.373.5915.042.427

44.000.000

92.860.988137.431.177

137.431.1770

26.468.411

26.468.4110

1.316.8371.316.837

-72.355.437-72.355.437

238.150.055

II - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO(Em R$)

01. RECEITA BRUTA DA OPERAÇÃO PORTUÁRIA..........1.1. CAIS DA CODESA...........................................1.2. TERMINAIS PRIVATIVOS.................................1.3. BERÇOS ARRENDADOS...................................

02. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS.......................2.1. ALUGUÉIS E ARRENDAMENTOS.........................2.2. CONCESSÃO E USO DE ÁREA..........................

03. RECEITA OPERACIONAL BRUTA (01+02)................04. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA.............................

4.1. PASEP..........................................................4.2. COFINS........................................................4.3. I.S.S...........................................................4.4. VENDAS CANCELADAS.....................................

05. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (03-04).............06. CUSTOS DOS SERVIÇOS PORTUÁRIOS...................

6.1. DESPESAS COM OPERAÇÃO PORTUÁRIA...........PESSOAL.......................................................ENCARGOS....................................................MATERIAIS....................................................SERVIÇOS DE TERCEIROS...............................MÃO-DE-OBRA SUPLETIVA...............................DEPRECIAÇÕES DIRETAS..............................

6.2. DESPESAS COM CONSERVAÇÃO PORTUÁRIA.....PESSOAL......................................................ENCARGOS....................................................MATERIAIS....................................................SERVIÇOS DE TERCEIROS...............................DEPRECIAÇÕES............................................

07. RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (05-06)............08. DESP. (RECEITAS) OPERAC. COMPLEMENTARES......

8.1. DESPESAS ADMINISTRATIVAS.........................PESSOAL.......................................................ENCARGOS....................................................MATERIAIS....................................................SERVIÇOS DE TERCEIROS...............................DEPRECIAÇÕES INDIRETAS.............................OUTRAS DESPESAS NÃO DEDUTÍVEIS.................ÓRGÃOS COLEGIADOS....................................PERDA NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS.............OUTROS ENCARGOS ADMINISTRATIVOS.............AMORTIZAÇÃO DO INTANGÍVEL......................

8.2. DESPESAS TRIBUTÁRIAS.................................CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL................IPTU............................................................IMPOSTOS E TAXAS DIVERSAS.........................CPMF...........................................................PASEP SOBRE OUTRAS RECEITAS......................IMPOSTO TERRITORIAL RURAL........................COFINS SOBRE OUTRAS RECEITAS....................IOF SOBRE OUTRAS RECEITAS.........................I.R.R.F.........................................................LICENCIAMENTO AMBIENTAL.............................ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO.....FUNDAF.......................................................

8.3. RECEITAS FINANCEIRAS.................................JUROS RECEBIDOS OU INCORRIDOS................JUROS SOBRE TRIBUTOS A RECUPERAR............RECEITA DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS...........

8.4. DESPESAS FINANCEIRAS................................JUROS PAGOS OU INCORRIDOS......................OUTRAS DESPESAS......................................

8.5. DESPESAS COM PROVISÕES OPERACIONAIS....PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAIS...............

8.6. RECEITAS EVENTUAIS/OUTROS GANHOS..........OUTRAS RECEITAS.....................................

09. RESULT.OPERAC.ANTES DE VARIAÇ.MONET.(07-08)10. VARIAÇÕES MONETÁRIAS ATIVAS.......................11. VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS....................

..CREDITOS DE ACIONISTAS............................

..EMPRESTIMOS-BNDES/TESOURO NACIONAL......

..INSS/REFIS.................................................

..DIVERSAS...................................................12. RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO (09+10-11)..13.OUTRAS RECEITAS (DESPESAS).............................

..RESULTADO NA ALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO....14. RESULT. LÍQ. ANTES DA CONTRIB.SOCIAL (12+13)..15. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.......................................16. RESULT.LÍQ. APÓS CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (14-15).17. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA..................18. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (16-17).........19. LUCRO POR LOTE DE 1000 AÇÕES..........................

200947.855.29725.162.94011.406.60511.285.75222.311.04520.311.0452.000.000

70.166.3427.798.6461.098.1785.058.276

32.1151.610.076

62.367.69623.026.03618.608.7387.157.6212.746.210

20.5234.001.9381.423.5643.258.8824.417.2972.405.9341.023.145

488.662454.99944.558

39.341.66054.894.07238.577.18717.461.2505.739.124

317.51213.261.765

537.769110.878232.033

2.260845.64568.949

5.574.3995.368

221.5112.579

034.0434.575

156.8052.287

4200

5.147.1872.283.434

144.9520

2.138.4831.384.3121.343.931

40.38111.985.90711.985.907

344.298344.298

-15.552.411357.485

15.970.246311.764493.842

15.164.640

-31.165.172544.949544.949

-30.620.2230

-30.620.2230

-30.620.223-217.343

200867.953.30138.124.93812.841.73616.986.62612.076.79012.076.790

080.030.091

9.659.2231.281.7145.903.651

123.3822.350.476

70.370.86820.594.24316.646.0226.035.5172.452.820

4.4044.208.152

741.8063.203.3233.948.2212.243.9031.260.483

140.985265.25537.595

49.776.62537.510.71232.811.02312.307.4474.023.603

387.77112.593.124

527.59132.841

179.1791.169.9451.490.884

98.637263.244

5.370215.114

2.62420.959

9744.5752.626

00

16.37200

214.42249.0348.549

156.8391.623.8771.580.560

43.3173.257.6453.257.645

236.024236.024

12.265.9135.834

2.512.1911.202.134

103.130480.722726.204

9.759.55600

9.759.5560

9.759.5560

9.759.55669.274

(As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis)

III - DEMONSTRATIVO DOS FLUXOS DE CAIXA(Em R$)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro (Prejuízo) Líquido ............................................Ajustes p/ Reconciliar o Lucro Líquido c/ Caixa Líquido....

Aplicado/Obtido nas/das Atividades Operacionais:......Depreciação e amortização......................................Ajustes de Exercícios Anteriores................................Recebim. de dividendos de investim. permanentes....(Ganho)/Perda de equivalência patrimonial...............(Luc.)/Prej. na venda de investim. perm. e tempor....Gastos diferidos baixados ao resultado....................Amortização de (deságio)/ágio................................Provisão para contingências....................................Prejuízo (lucro) na venda de bens do imobilizado.......Variação Monetária de Crédito Acionistas...................Aum.(dim).das contas dos grupos do at. e pass. circul.

Duplicatas a receber.............................................Despesas Antecipadas..........................................Estoques............................................................Outros créditos curto e longo prazo........................Fornecedores......................................................Impostos a recolher.............................................Salários e encargos sociais...................................Receitas Diferidas................................................Outros déb./contas a pagar - curto e longo prazo....

Caixa líq.obtido(aplicado) das/nas ativid. operacionais..

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVID. DE INVESTIMENTOS...Aquisição de bens do ativo imobilizado.....................Recebimento por venda de bens do imobilizado........Recebimento por venda de investim. permanentes....Recebim. de dividendos de investim. permanentes...Aumento nos gastos diferidos.................................

Caixa líq.obtido(aplicado) nas/das ativid. de investim...

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVID. DE FINANCIAMENTOVariações Empréstimos...........................................Ajuste de Avaliação Patrimonial...............................Aumento de capital pela emissão de novas ações......

Caixa líquido obtido das atividades de financiamentos

AUM.(DIMIN.) LÍQ. NO CAIXA E CAIXA EQUIVALENTES.

CAIXA E CAIXA EQUIV.EM 1 DE JAN/2009 e 2008........

CAIXA E CAIXA EQUIV.EM 31 DE DEZ.DE 2009 e 2008..

2009

-30.620.22300

3.910.158223.983

-1.412

00

-2.825.730-544.949311.764

0-9.265.634

-244.8833.342

-12.893.386575.368

-190.281268.626

44.000.00026.119.86418.826.608

-1.711.303810.945

0

0-900.358

00

-963.9670

25.099.84524.135.878

42.062.128

19.223.239

61.285.368

2008

9.759.556

3.867.146

0000

-12.240.0360

-1.162.5890

-8.181.2758.220

-2.2475.895.019-170.768

-1.162.933595.425

-1.601.511-4.395.993

-3.236.19400

-1.3300

-3.237.52400

-506.5081.316.8372.472.0003.282.329

3.547.221

15.676.019

19.223.239

Secretaria Especial

de Portos

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01. CONTEXTO DA COMPANHIAA Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA é umasociedade de Economia Mista Federal, vinculada aSecretaria Especial de Portos da Presidência da República,dotada de personalidade jurídica de direito privado, regidapela Lei 6.404/76 – que trata das sociedades por ações,e, em especial, pela Lei 8.630/93 – que trata do regimejurídico da exploração dos portos organizados e dasinstalações portuárias. Tem por objeto social, em harmoniacom os planos, programas e orientações do órgãovinculador, exercer as funções de Autoridade Portuáriaprevistas na referida legislação portuária, administrar eexplorar comercialmente os portos organizados de Vitória,Praia Mole e Barra do Riacho e demais instalaçõesportuárias localizadas no Estado do Espírito Santo, quelhe forem incorporadas.

02. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs Demonstrações Contábeis foram elaboradas comobservância às disposições contidas na lei das sociedadespor ações e alterações posteriores.

03. PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas adotadas na elaboração dasdemonstrações contábeis podem ser assim resumidas:a) Resultado das Operações – O resultado das operaçõesé apurado em obediência ao regime contábil decompetência;b) Estoques – Compreende, principalmente, materiais deconsumo avaliados ao custo médio ponderado deaquisição, não excedente ao valor de mercado;c) Imobilizado – Está demonstrado pelo valor de aquisiçãoe/ou construção, ajustado por depreciações acumuladascalculadas pelo método linear, às taxas estabelecidas emfunção do tempo de vida útil econômica dos bens, conformedescrito na nota 06;d) Seguros - A Companhia possui seguros destinados àcobertura de seus bens de valores relevantes. Aadministração julga serem os montantes suficientes paracobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de suaatividade e a orientação de seus consultores de seguros;e) Provisão de Férias – a provisão para férias e seusrespectivos encargos estão calculados em função dosdireitos adquiridos até a data do balanço;f) A Companhia é optante com base no lucro real, sendoque em 31/12/2009, o lucro líquido do exercício, ajustadopelas adições, exclusões e compensações de prejuízosfiscais de exercícios anteriores, transformou-se em umprejuízo fiscal, não sendo necessário assim, a constituiçãode provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido;g) Empréstimos – Contemplam encargos financeiros evariações monetárias apropriadas no resultado do exercícioaté a data do balanço patrimonial, conforme mencionadona nota nº 07.

04. IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

DESCRIÇÃO 2009 2008-Imposto de Renda Pessoa Jurídica–IRPJ ........... 531.913,41 40.422,50-Contribuição Social S/Lucro Líquido-CSLL-2008 9.222,00 8.420.38-Contribuição p/Financ. da Seg. Social – COFIN S 14,773,23 - 0 --Progr. Form. Patrim. do Serv. Púb.- PASEP ......... 3.200,87 - 0 --Contr.Social S/Lucro Líq.–Retenção lei 9430 ..... 568.845,46 - 0 --IRRF - Retenção lei 9430 .................................. 2.730.458,27 - 0 --TOTAL 3.858.413,24 48.842,88

05.DEPÓSITOS E BLOQUEIOS JUDICIAISHá depósitos e bloqueios de recursos f inanceiros daCompanhia, na Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil,em razão de determinação da Justiça do Trabalho,objetivando resguardar futuras decisões das demandasem curso. Partes desses valores são liberados para osreclamantes em processo trabalhistas e outra partepermanece depositada em conta judicial, a qual a CODESAnão tem acesso. Relativamente aos valores liberados aosreclamantes, são emitidos alvarás pela justiça, sendoesses documentos registrados na contabil idade,proporcionando a baixa dos bloqueios e aproveitamentoda provisão constituída.Os saldos constantes na rubrica de realizado a longo prazo,foram apurados com base em lançamentos relativos aprocessos trabalhistas apresentados na contabilidade edevidamente arquivados.Conforme decisão judicial, os bloqueios correspondem aospercentuais sobre a receita recebida pela CODESA, foi nopercentual de 10%, conforme Ofício da 13ª Vara doTrabalho de Vitória de número 173/2008, durante todo oexercício de 2009.No decorrer do exercício de 2009, foi bloqueado, nascontas bancárias da Companhia o valor de R$21.519.782,12, relativo a penhora trabalhista, sendo queR$ 15.000.000,00, relativo a receita antecipada pelaPETROBRAS e baixado o valor de R$ 9.473.316,70, relativoquitação de processos trabalhistas.

NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009(EM R$)

2009 2008DESCRIÇÃO CURTO LONGO CURTO LONGODAS OBRIGAÇÕES PRAZO PRAZO PRAZO PRAZOINSS/NOVO REFIS 922.888,68 29.002.136,89 922.888,68 12.416.204,75PORTUS/RTSA ... 1.070.500,00 10.959.752,04 1.070.500,00 10.933.972,37FUNDAF ............ - 0 - 5.042.427,05 - 0 - - 0 -TOTAIS ............... 1.993.388,68 45.004.315,98 1.993.388,68 23.350.177,12

9. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADAA Companhia é uma das patrocinadoras do PORTUS,entidade de suplementação de benefícios para seusfiliados, tem o compromisso de contribuir mensalmentecom parcelas proporcionais à paridade contributiva entrePatrocinadoras e Participantes, cuja contribuição estárespaldada na Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/1998.No exercício de 2009 a Companhia contribuiu com aimportância de R$ 1.651.716,24 e os participantes em R$1.012.635,21.Em janeiro de 2005, foi assinado pelaCompanhia com o PORTUS, acordo para pagamento daparticipação relativa à RTSA, correspondente ao tempode serviços prestados pelos empregados quando daadesão da CODESA ao plano de pensão, no montante deR$ 11.349.728,79, dividido em 240 mensais e sucessivas,no valor de R$ 80.279,24, corrigidas mensalmente peloÍndice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, acrescidasde juros de 6% ao ano, correspondendo em 31/12/2009,o montante atualizado em R$ 12.030.252,04.

10. PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAISCom base no Princípio da Prudência, expresso naResolução nº. 750/93 do Conselho Federal deContabilidade, a CODESA anualmente procede à revisãodo montante dos processos judiciais em andamento, ficouprovisionado o montante de R$ 33.673.590,78, de acordocom as conclusões dos estudos do equacionamento dopassivo trabalhista, elaborado pela perícia contratada.

11. CONCESSÃO DE USOa)Concessão de Direito Real de Uso, para instalação deTerminal Público de Uso Privativo Misto:Foi celebrado contrato com a PETROBRAS, relativo à áreano Porto de Barra do Riacho, pertencente à CODESA,abrangendo o período de 02/10/2008 a 30/09/2033,visando atender ao PLANGÁS – Plano de Antecipação daProdução Nacional de Gás Natural, instituído pelo GovernoFederal, para escoamento de gás liquefeito de petróleo egasolina natural, conforme contrato constante do processoadministrativo de nº 3453/2007, abaixo descrito:O direito de USO DA INFRAESTRUTURA com remuneraçãono valor de R$ 40.000.000,00, pago antecipadamente,não reembolsável em caso de denúncia contratualimotivada, por parte da empresa, foi contabilizado, em2009, no Passivo Não Circulante, sendo reconhecido 1/300 mensal no valor de R$ 133.333,33; mais 12(doze)parcelas de R$ 122.750,00 cada;O direito de USO DA ÁREA concedida, com remuneraçãono valor de R$ 10.000.000,00, pago antecipadamente,não reembolsável em caso de denúncia contratualimotivada, por parte da empresa, foi contabilizado, em2009, no Passivo Não Circulante, sendo reconhecido 1/300 mensal no valor de R$ 33.333,00; mais 12(doze)parcelas de R$ 357.942,92 cada; totalizando, em 2009,uma receita, oriunda da PETROBRAS, no valor de R$7.768.314,96, contabilizado diretamente na rubrica deReceita Patrimonial;

12. CRÉDITOS DE ACIONISTAS PARA AUMENTO DECAPITALNo decorrer do exercício de 2009, foi repassado, peloacionista União Federal, o montante de R$ 25.099.844,67,sendo:•R$35.000,00 – Investimento no Projeto de Implantaçãodo Plano de Contingência e Enfrentamentos da Pandemiade Influenza Aviária;•R$63.324,00 – Obras de Contenção e ampliação doCais do Porto de Vitória;•R$5.301.673,43 – Implantação do Sistema de SegurançaPortuária – ISPS-CODE;•R$ 19.699.847,24 – PUC - Contenção do Cais No Portode Vitória;O referido repasse é destinado ao aumento de capitalsocial, que, enquanto não capitalizado, foi registrado narubrica Crédito Para Aumento de Capital, no PatrimônioLíquido da Companhia, sendo atualizado pela taxa SELIC,nos termos do Decreto nº. 2.673/98.

13. CAPITAL SOCIALEm cumprimento ao Decreto Presidencial, de 31/07/2009,a Assembléia Geral de Acionistas, em reuniãoextraordinária, realizada em 30/06/2009, retificada pelaata de 17/12/2009, que homologou o aumento do CapitalSocial da CODESA, que passou de R$ 133.893.365,25 paraR$ 137.431.177,29, correspondendo a 607.315.489, açõesordinárias nominativas, sem valor nominal, pertencentesaos acionistas domiciliados no país, conforme demonstradoa seguir:

Para os acompanhamentos dos processos judiciais, aCODESA contratou, na forma do disposto na Lei 8666/93,as seguintes Empresas:Felipe & Almeida Central de Serviços JurídicosLuciano Kelly do Nascimento Advogados Associados

06. IMOBILIZADO

DESCRIÇÃO 2009 2008Bens Móveis ....................................... 3.103.508,19 3.153.495,98 Administrativos .................................... 2.353.508,09 2.622.036,26 Operacionais ...................................... 16.460.988,77 17.349.106,72 Depreciações Acumuladas ................. (15.710.988,67) (16.817.647,00)

Bens Imóveis ...................................... 68.445.560,05 69.455.499,20 Edificações ......................................... 4.727.517,79 4.727.517,79 Instalações .......................................... 3.176.759,60 3.201.058,25 Operações ........................................... 95.703.144,79 93.254.666,85 Depreciações Acumuladas ................. (46.609.255,75) (43.175.137,31) Terrenos .............................................. 11.447.393,62 11.447.393,62Imobilização em Curso ....................... 32.200.557,87 33.799.158,35Intangível ............................................ 1.505.275,73 1.391.089,20Depreciações acumuladas ................ (1.241.928,00) (1.215.345,58)Diferido ................................................ 296.014,40 148.007,20Depreciações acumuladas ................ (61.669,76) (19.734,32)TOTAL ................................................... 104.247.318,52 106.712.170,03

As depreciações foram calculadas às seguintes taxas:Edificações 4%, Instalações 10%, Móveis e Utensílios 10%,Veículos 20%, Máquinas e Aparelhos 10% e Computadorese Periféricos 20%.A conta Imobil izações em Curso contempla bens emformação que, após suas conclusões, serão transferidospara as subcontas específicas do Imobilizado, passandoassim a serem depreciados.Cabe ressaltar que alguns bens do Imobilizado encontram-se penhorados por determinação judicial, objeto dedemandas em curso.A Companhia fez leilão de bens patrimoniais consideradosinservíveis, avaliados dentro das normas vigentes, fixandoum preço mínimo de arrematação, obtendo um resultadopositivo no valor de R$ 544.949,10, contabil izada naRubrica de Receita Não Operacional, dentro de Resultadona Alienação de Bens Móveis/Imóveis.

07. EMPRÉSTIMOSContrato Particular de Cessão de Crédito nº 98.2.288.8.1,celebrado entre a CODESA e o BNDES - Banco Nacional deDesenvolvimento Social em 23/06/1998, foi renegociadoatravés do Aditivo nº 01 de 12/05/2006, com amortizaçãodo saldo devedor em 48 parcelas trimestrais e 144mensais a partir de junho de 2006, reajustando pelavariação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP,observando a sistemática prevista, acrescido de juros de3% ao ano, tendo como garantia os direitos de créditodecorrentes do Contrato de Arrendamento celebrado como TVV – Terminal de Vila Velha S/A, para exploração dosberços 203, 204 e 205 do Cais de Capuaba.

2009 2008

DESCRIÇÃO CURTO LONGO CURTO LONGOPRAZO PRAZO PRAZO PRAZO

BNDES .............. 1.550.500,00 4.686.762,96 1.550.500,00 5.650.730,05BCO BRASILC/GARANTIDA .... - 0 - - 0 - - 0 - - 0 -TOTAIS ............... 1.550.500,00 4.686.762,96 1.550.500,00 5.650.730,05

08. OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS

Obrigações Fiscais:A Companhia fez um levantamento do seu passivotributário junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil eProcuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN, tendo emvista que, em 2007, foi excluída do REFIS, inclusivetambém fez levantamento dos débitos em atraso doFUNDAF - Fundo Especial de Desenvolvimento eAperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, aplicávela Receita Federal, para a adesão a Lei 11.941/09, sendoque está aguardando a homologação de todas as dívidasadministradas por aquele órgão, conforme estabelece alei do novo REFIS, que trata do parcelamento dos débitos.Obrigações Trabalhistas:As obrigações relacionadas ao PORTUS – Instituto deSeguridade Social, relativas à RTSA – Reserva de Tempode Serviço Anterior, foram pagas mensalmente, conformecontrato em vigor:

IV - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008(Em R$)

(As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis)

DETALHAMENTO

SALDOS EM 31/12/2007

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL (AGE-2008)REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL (AGE)CRÉDITOS DE ACIONISTA PARA AUMENTO DE CAPITALVARIAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS DE ACIONISTASAJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIALRESULTADO DO EXERCÍCIO/2008

SALDOS EM 31/12/2008

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL (AGE-2009)TRANSFER. DO SALDO DE AJUSTE DE AVAL. PATRIMONIALCRÉDITOS DE ACIONISTA PARA AUMENTO DE CAPITALVARIAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS DE ACIONISTASAJUSTES DE EXERCÍCIOSRESULTADO DO EXERCÍCIO/2009

SALDOS EM 31/12/2009

CAPITALREALIZADO

123.119.202

10.774.163---00

133.893.365

3.537.812-0000

137.431.177

RESERVADE CAPITAL

11.734.187

-10.774.163-

2.472.0001.162.5891.316.839

0

5.911.452

-3.537.812-1.316.83925.099.845

311.764--

26.468.409

AJUSTE DEAVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

-

------

0

01.316.839

----

1.316.839

LUCRO(PREJUÍZOS)ACUMULADO

-51.718.753

0---

9.759.556

-41.959.197

--00

223.983-30.620.223

-72.355.437

TOTAL DOPATRIMÔNIO

LÍQUIDO

83.134.637

0-

2.472.0001.162.5891.316.8399.759.556

97.845.620

--

25.099.845311.764223.983

-30.620.223

92.860.988

Page 5: 2010 - codesa internet · Federal do Brasil, relativo ao REFIS, em função da adesão a lei 11941/2009, tendo em vista que a Cia foi excluída em 2007, no referido incentivo

ACIONISTA R$ % DE QUANTIDADE PARTICIPAÇÃO COTAS

GOVERNO UNIÃO ....... 132.797.075,04 99,45367 603.997.566GOVERNO ESTADODO ESPÍRITO SANTO . 4.633.591,13 0,54632 3.317.864RIOINVEST CONSEMP.PART LTDA .......... 511,12 0,00001 59TOTAL ........................... 137.431.177,29 100,0000 607.315.489

14. RESULTADO DO EXERCÍCIOA Companhia, no resultado do exercício de 2009,apresentou déficit no montante de R$ 30.620.222,64, quedecorreu fundamentalmente dos seguintesprovisionamentos:•R$ 3.633.775,17, em função do pagamento do PDIV -Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário;•R$ 15.970.245,77, para adequação do saldo com aSecretaria da Receita Federal do Brasil, relativo ao REFIS,em função da adesão a Lei 11.941/09, do Novo REFIS, emface de ter sido extinta a opção do incentivo da Companhiaem 2007;•R$ 5.042.427,05, relativos ao FUNDAF – Fundo Especialde Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades deFiscalização, decorrente de legislação federal, aplicável pelaReceita Federal.•R$ 11.985.907,34, relativos aos bloqueios judiciais depassivos trabalhistas, a ser pago no decorrer dos exercíciosfuturos.

15. COMPENSADOEncontra-se registrado, em conta específica, o valor de R$204.271,61, referente à Tomada de Contas Especial, quetem por objeto a apuração de responsabilidade por danoscausados ao Erário Público, por empregados ouequiparados.

16. SEGURO DE BENSA Companhia contratou seguro com a empresa MAPFREBRASIL SEGUROS em 06/10/2008, com valor do prêmiolíquido em R$ 345.619,75, mais custo da apólice de R$4.380,25, totalizando R$ 350.000,00, com cobertura totalno valor de R$ 80.142.569,78, conforme discriminaçãoabaixo dos locais de riscos e valores individuais:01-Armazéns:01,02,03,05 e 04, inclusive do NOA Alfândegae antiga GDK e o anexo entre os Armazéns 04 e 05;02-Escritórios: terreno do prédio 03, prédios 03,04,05,instalações ocupadas pela COSERV, Pol ícia Federal eportarias localizadas na Avenida Getúlio Vargas, 556 -Centro. Valor do Risco R$ 9.220.289,17;03-Ilha do Príncipe. Valor do Risco: R$ 960.920,6204-Escritórios da Administração Central, Instalação daAntiga Marinharia, Posto de Vigilância Agropecuária eComplexo Administrativo. Valor do Risco R$ 3.939.643,3305-Terminal de Cereais- Cais de CapuabaCais de Capuaba- Ilha das Flores. Valor do risco R$10.358.530,46Silo Vertical - Valor do risco R$ 32.673.062,30Armazém Horizontal – Valor do risco R$ 8.430.000,00Sistema de Transporte de Grãos – Valor do risco R$14.560.123,90(Nota: a Apólice de nº 0096/109/1400/0000007/01,condições gerais-Riscos Nomeados-V12-processo SUSEP Nº15414.004408/2005-89).

17. PLANO DE PENSÃOA Companhia é uma das patrocinadoras do Instituto deSeguridade Social – PORTUS, entidade fechada deprevidência privada, f iscal izada pela Secretaria dePrevidência Complementar do Ministério da Previdência eAssistência Social, juntamente com outras empresas dosistema portuário nacional, contemplando plano desuplementação de aposentadoria e outros benefícios afuncionários.

Aos Administradores e Acionistas daCOMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESAVitória-ES

1. Examinamos o Balanço Patrimonial da COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITOSANTO - CODESA, levantado em 31 de dezembro de 2009, e as respectivasDemonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxosde Caixa correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob aresponsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressaruma opinião sobre essas demonstrações contábeis.2. Os exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveisno Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando arelevância dos saldos, o volume de transações, e o sistema contábil e de controlesinternos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências edos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e (c)a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas,adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.3. Os controles internos mantidos pela Companhia em relação aos depósitosjudiciais no montante de R$49.804.452,64 em 31/12/2009, estão em análisepela CODESA, em virtude disso impossibilitou a realização de determinadosprocedimentos de auditoria, e consequentemente de opinar a respeito do saldoda conta.4.As notas explicativas "09" e "17", divulgam a participação da Companhia comopatrocinadora do plano de suplementação de aposentadoria e outros benefíciosa funcionários, através do PORTUS - Instituto de Seguridade Social. O Parecer doAtuário contratado pela PORTUS, emitido em 23 de fevereiro de 2010, demonstraum Passivo Atuarial de R$162.735.717,43 em 31/12/2009, que optou em nãoreconhecer na contabilidade, e está tomando providências para contestar os cálculosapresentados pelo Atuário.5.Em nossa opinião, exceto quanto aos comentários apresentados nos parágrafos3 e 4, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA, em 31 dedezembro de 2009, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimôniolíquido e os fluxo de caixa,referentes ao exercício findo naquela data, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil.6. As demonstrações dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo em31 de dezembro de 2008, preparadas em conexão com as demonstraçõescontábeis do exercício de 2009, foram submetidas aos mesmos procedimentosde auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, essas demonstraçõesestão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1, tomadas emconjunto.7. As Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembrode 2008, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outrosauditores independentes, que emitiram parecer com ressalva semelhante a pornós apresentada no parágrafo 3, datado de 04 de março de 2009.

Vitória, 03 de março de 2010ROGER MACIEL DE OLIVEIRA

Contador 1CRC/RS - 71.505/O-3 - "S" - ESResponsável Técnico

TGB - AUDITORES E CONSULTORES S/S3622/O-0-"S" - ES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

O CONSELHO FISCAL DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO – CODESA, no cumprimentode suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório Anual da Administraçãoe as Demonstrações Contábeis da Companhia, referentes ao exercício social de 2009,considerando o contido nas Atas das reuniões deste Colegiado, e concordando com o Parecerda Auditoria Externa, TGB - Auditores e Consultores, de 03 de março de 2010, que em seusparágrafos 3º e 4º destaca a possibilidade de ajustes nos saldos das rubricas “DepósitosJudiciais”, bem como, as notas explicativas “09” e “17” respectivamente, é de opinião queas demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial e econômico-financeira da CODESA em 31 de dezembro de 2009, os quais estão em condições de seremsubmetidos à apreciação da Assembléia Geral dos Acionistas.

Vitória, 12 de março de 2010.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO – CODESA,cumprindo o disposto no inciso V, artigo 142 da Lei nº 6.404/76, tendo examinado o RelatórioAnual da Administração e as Demonstrações Contábeis da Companhia, referentes ao exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2009, e com base no Parecer dos AuditoresIndependentes, com abstenção do Diretor Presidente da Companhia Sr. Angelo José deCarvalho Baptista, resolve manifestar-se favoravelmente à aprovação dos mesmos,recomendando seu encaminhamento à Assembléia Geral de Acionistas.

Vitória, 12 de março de 2010.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

LUIZ CLÁUDIO PORTELA FERREIRAConselheiro

LUÍS FERNANDO RESANOPresidente

MARCOS ANTÔNIO BRAGATTOConselheiro

GEORGENOR CAVALCANTE PINTOConselheiro

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ANGELO JOSÉ DE CARVALHO BAPTISTAMembro

JOSÉ RICARDO RUSCHEL DOS SANTOSPresidente

RAULINO GONÇALVES FILHOMembro

GERALDO JULIÃO JÚNIORMembro

ELIO BAHIA SOUZAMembro

ROBERTO HERNANDESMembro

Retroáreade Capuaba

Área naIlha doPríncipe,hojeocupadapelaFlexibras/Technip

Área noCais deCapuaba,hojeocupada p/empresaPolimodal

Cais dePaul –berço 905,com 160metroslineares.

Terminal deCereais deCapuaba -TCC

Terminal deGranelLíquido deS. Torquato– TGL

Terminal deGranelLíquido doMorro doAtalaia,atualmenteocupado p/NASCON.

Área noCais deCapuaba,hojeocupadapelaRhodes.

Em Barrado Riacho -Área noporto

248.000m²

54.011,91m²

11.600m²

8.858,11m²

Silos comcapacidade:30.000t(vertical)e 40.000t(horizontal)

Área etanques

Terminal

Área de4.260m²,com Silod e18.000td ecapacidadeestática

Áreaespecífica

Utilização deretroárea paraoperaçõesportuárias.

Utilização deárea paraatividadesindustriais deapoio aplataformasde petróleo esuporte aembarcaçõesp/escoamentoda produção.

Utilização deárea paraoperaçõesportuárias.

Área deretroporto.

Silos paraarmazenagemde cereais.

Armazenagemde líquidos.

Área sobanálise, emface deprevisão detérmino decontrato

Área e silosob análise,em face deprevisão detérmino decontrato

Áreadestinada àconstrução deinstalaçõesportuáriasdiversas

EVTEA - Estudode ViabilidadeTécnicaEconômica eAmbientalentregue e sobprocesso deanálise.

Foi contratadaconsultoria em2008 paraelaboração doEVTEA. Pordeterminaçãojudicial, foiprorrogado oarrendamentoaté 16/04/2035.

EVTEA entreguee sob processode análise.

EVTEAcontratado,aguardandoordem de iníciodos serviços pelafiscalização.

EVTEAcontratado,aguardandoentrega dostrabalhos.

EVETEAcontratado,aguardandoentrega dostrabalhos.

Termo dereferência emelaboração.

Termo dereferência emelaboração.

Termo dereferênciaelaborado,estando emfase de licitaçãopara contrataçãodos serviços

Atendendo orientação do Ministério da Previdência Social- MPS, no sentido de que fossem adotadas providênciascom a finalidade de equacionar a situação patrimonial doPORTUS, as patrocinadoras e o próprio PORTUS, emconjunto com as Entidades Representativas – FederaçãoNacional dos Portuários e União Nacional das Associaçõesdos Participantes do PORTUS, constituíram um grupo detrabalho paritário.Para assessorar o grupo de trabalho e avaliação atuarial,foi contratada, pelo PORTUS, a empresa de consultoriaGlobalPrev Consultores Associados Ltda em exercíciosanteriores.O PORTUS encaminhou às Patrocinadoras, para apreciaçãoe aprovação, as propostas elaboradas pelo grupo, osestudos sugerem a implementação por todas asPatrocinadoras , com a devida anuência do GovernoFederal, das seguintes medidas:.Saldamento do Atual Plano de Benefícios;.Criação de um novo Plano de Benefícios para osparticipantes ativos;.Reavaliação dos Investimentos e.Novo modelo de Gestão da Entidade PORTUS.

Após as ações acima citadas foi contratada a empresaCESAT-Consultoria Estatístico-Atuarial, que anualmenteemite relatórios e parecer atuarial após dadosapresentados pelo PORTUS, aplicando testes deconsistência, visando exclusivamente a detecção de casosincomuns ou de variações em relação a informaçõesadotadas na avaliação atuarial, que no balancete deencerramento relativo ao exercício de 2009 do Plano PBP1,demonstra para a CODESA Passivo Atuarial no valor de R$162.735.717,43, conforme abaixo:

Discriminação em 31/12/2009 - Passivo AtuarialDívidas de Contribuição Normais R$118.166.998,31Dívidas de Contribuições Especiais R$ 12.201.669,93Déficit em 31/12/2009 R$ 32.367.049,19Total R$162.735.717,43

Em face da complexidade do PBP1, estudos maisdetalhados serão desenvolvidos para o equacionamentoatuário do Plano, devendo sofrer variações nos valores,em virtude da revisão dos dados estatísticos da massa departicipantes e de beneficiários, bom como da análise queestá sendo processada quanto à parcela do AtivoPatrimonial do Plano.Diante do resultado deficitário apresentado, que é corrigidopelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA-IBGE edo Crescimento Real de Salário, a Companhia optou pornão registrar nas Demonstrações Contábeis os valoresapresentados pelo PORTUS, tendo em vista que nãoreconhece tais dívidas e está tomando providências paracontestar os cálculos.

18. MAIOR/MENOR REMUNERAÇÃONa forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivosnº 139 do Ministério da Fazenda, de 17/03/1988,apresentamos a remuneração mensal dos empregados edirigentes desta Companhia, com base em dezembro de2009:

DESCRIÇÃO MAIOR MENORDiretores .................. R$20.080.16 R$14.905,50Empregados ............... R$14.761,63 R$1.368,91

19.A Companhia deixou de apresentar a Demonstraçãodo Fluxo de Caixa – DFC consolidadas, para a adoção dopadrão contábil internacional, emitido pelo InternationalAccounting Standards Board – IASB, em substituição aopadrão contábil brasileiro, relativamente ao exercício de2008, atendendo o que estava estabelecido na InstruçãoCVM nº 457/07, considerando estarmos em período deadaptação, porém está sendo apresentada em 2009.

Vitória (ES) 31 de dezembro de 2009.

ANGELO JOSE DE CARVALHO BAPTISTA - PRESIDENTE

HUGO JOSE AMBOSS MERÇON DE LIMA - DIRETOR DE INFRAESTRUTURA E OPERAÇÕES

PAULO CESAR BRUSQUI DE ALMEIDA - DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

DANILO ROGER MARÇAL DE QUEIROZ-DIRETOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

ELI BATISTA DE ARAUJO PIROLA - COORDENAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL

CONTADORA – CRC/ES – 5764/O

20. EVENTOS SUBSEQUENTESa) A CODESA pretende dar continuidade ao Programade Arrendamento de Áreas e Instalações – PROARI,sempre que julgar necessária a realização de licitaçãodessa natureza e após a realização de estudos quecomprovem a legalidade, conveniência e viabilidade donegócio, estando em andamento às seguintes análises: