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MEDICINA Novembro / 2010 Prova de SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 2010 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES 08 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. Partes Número das questões Peso das questões Peso dos componentes Formação Geral/Múltipla Escolha 1 a 8 60% Formação Geral/Discursivas 9 e 10 40% 25% Componente Específico/Múltipla Escolha 11 a 37 85% Componente Específico/Discursivas 38 a 40 15% 75% Questionário de percepção da Prova 1a9 _ _ Ministério da Educação 1 - Verifique se, além deste caderno, você recebeu o Caderno de Respostas, destinado à transcrição das respostas das questões de múltipla escolha (objetivas), das questões discursivas e das respostas do questionário de percepção da prova. 2 - Confira se este caderno contém as questões de múltipla escolha (objetivas) e discursivas de formação geral e do componente específico da área, e as questões relativas à sua percepção da prova, assim distribuídas: 3 - Verifique se a prova está completa e se o seu nome está correto no Caderno de Respostas. Caso contrário, avise imediatamente um dos responsáveis pela aplicação da prova. Você deve assinar o Caderno de Respostas no espaço próprio, com caneta esferográfica de tinta preta. 4 - Observe as instruções expressas no Caderno de Respostas sobre a marcação das respostas às questões de múltipla escolha (apenas uma resposta por questão). 5 - Use caneta esferográfica de tinta preta tanto para marcar as respostas das questões objetivas quanto para escrever as respostas das questões discursivas. 6 - Não use calculadora; não se comunique com os demais estudantes nem troque de material com eles; não consulte material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie. 7 - Você terá quatro horas para responder às questões de múltipla escolha e discursivas e ao questionário de percepção da prova. 8 - Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas. 9 - Atenção! Você só poderá levar este Caderno de Prova após decorridas três horas do início do Exame.

2010 Prova

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  • MEDICINA

    Novembro / 2010

    Prova de

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    08

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.

    PartesNmero das

    questesPeso dasquestes

    Peso doscomponentes

    Formao Geral/Mltipla Escolha 1 a 8 60%

    Formao Geral/Discursivas 9 e 10 40%

    25%

    Componente Especfico/Mltipla Escolha 11 a 37 85%

    Componente Especfico/Discursivas 38 a 40 15%

    75%

    Questionrio de percepo da Prova 1 a 9 _ _

    Ministrioda Educao

    1 - Verifique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, destinado transcrio

    das respostas das questes de mltipla escolha (objetivas), das questes discursivas e das

    respostas do questionrio de percepo da prova.

    2 - Confira se este caderno contm as questes de mltipla escolha (objetivas) e discursivas de

    formao geral e do componente especfico da rea, e as questes relativas sua percepo da

    prova, assim distribudas:

    3 - Verifique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso

    contrrio, avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar

    o Caderno de Respostas no espao prprio, com caneta esferogrfica de tinta preta.

    4 - Observe as instrues expressas no Caderno de Respostas sobre a marcao das respostas s

    questesde mltipla escolha (apenasuma respostaporquesto).

    5 - Use caneta esferogrfica de tinta preta tanto para marcar as respostas das questes objetivas

    quanto para escrever as respostas das questes discursivas.

    6 - No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque de material com

    eles; no consulte material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    7 - Voc ter quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e discursivas e ao

    questionrio de percepo da prova.

    8 - Quando terminar, entregue aoAplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas.

    9 - Ateno! Voc s poder levar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio

    do Exame.

  • MEDICINA2

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 1

    Painel da srie Retirantes, de Cndido Portinari. Disponvel em: . Acesso em: 24 ago. 2010.

    Morte e Vida Severina (trecho)

    $tFDUis para sempre,

    livre do sol e da chuva,

    criando tuas savas.

    $JRUDWUDEDOKDUiV

    s para ti, no a meias,

    como antes em terra alheia.

    7UDEDOKDUiVXPDWHUUD

    da qual, alm de senhor,

    VHUiVKRPHPGHHLWRHWUDWRU

    Trabalhando nessa terra,

    tu sozinho tudo empreitas:

    VHUiVVHPHQWHDGXERFROKHLWD

    7UDEDOKDUiVQXPDWHUUD

    que tambm te abriga e te veste:

    embora com o brim do Nordeste.

    6HUiGHWHUUDtua derradeira camisa:

    te veste, como nunca em vida.

    6HUiGHWHUUD

    e tua melhor camisa:

    te veste e ningum cobia.

    7HUiVGHWHUUD

    completo agora o teu fato:

    e pela primeira vez, sapato.

    Como s homem,

    DWHUUDWHGDUiFKDSpX

    fosses mulher, xale ou vu.

    Tua roupa melhor

    VHUiGHWHUUDHQmRGHID]HQGD

    no se rasga nem se remenda.

    Tua roupa melhor

    HWHFDUiEHPFLQJLGD

    como roupa feita medida.

    Joo Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

    Analisando o painel de Portinari apresentado e o trecho destacado de Morte e Vida Severina, conclui-se que

    A ambos revelam o trabalho dos homens na terra, com destaque para os produtos que nela podem ser cultivados.

    B ambos mostram as possibilidades de desenvolvi-mento do homem que trabalha a terra, com desta-que para um dos personagens.

    C DPERVPRVWUDPJXUDWLYDPHQWHRGHVWLQRGRVXMHLWRsucumbido pela seca, com a diferena de que a cena GH3RUWLQDULGHVWDFDRVRIULPHQWRGRVTXHFDP

    D o poema revela a esperana, por meio de versos livres, assim como a cena de Portinari traz uma perspectiva prspera de futuro, por meio do gesto.

    E RSRHPDPRVWUDXPFHQiULRSUyVSHURFRPHOHPHQ-tos da natureza, como sol, chuva, insetos, e, por isso, mantm uma relao de oposio com a cena de Portinari.

    FORMAO GERAL

  • MEDICINA 3

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 2

    Dom Walmor Oliveira de Azevedo.Disponvel em:. Acesso em: 30 ago. 2010.

    A charge acima representa um grupo de cidados pensando e agindo de modo diferenciado, frente a uma deciso cujo caminho exige um percurso tico. Considerando a imagem e as ideias que ela transmite, DYDOLHDVDUPDWLYDVTXHVHVHJXHP

    I. A tica no se impe imperativamente nem XQLYHUVDOPHQWH D FDGD FLGDGmR FDGD XP WHUique escolher por si mesmo os seus valores e ideias, isto , praticar a autotica.

    II. $pWLFDSROtWLFDVXS}HRVXMHLWRUHVSRQViYHOpor suas aes e pelo seu modo de agir na sociedade.

    III. A tica pode se reduzir ao poltico, do mesmo modo que o poltico pode se reduzir tica, em XPSURFHVVRDVHUYLoRGRVXMHLWRUHVSRQViYHO

    IV. A tica prescinde de condies histricas e sociais, pois no homem que se situa a deciso tica, quando ele escolhe os seus valores e as VXDVQDOLGDGHV

    V. $ pWLFD VH Gi GH IRUD SDUD GHQWUR FRPRcompreenso do mundo, na perspectiva do fortalecimento dos valores pessoais.

    eFRUUHWRDSHQDVRTXHVHDUPDHP

    A I e II.B I e V.C II e IV.D III e IV.E III e V.

    QUESTO 3De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o

    desmatamento na Amaznia Legal concentrou-se em UHJL}HVHVSHFtFDV'RSRQWRGHYLVWDIXQGLiULRDPDLRUparte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em iUHDV SULYDGDV RX HP GLYHUVRV HVWiJLRV GH SRVVH 2restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a poltica de Reforma $JUiULDXQLGDGHVGHFRQVHUYDomRHHPWHUUDVindgenas (7%).

    Disponvel em: . Acesso em: 26 ago. 2010. (com adaptaes).

    ,QIHUHVHGRWH[WRTXHVRERSRQWRGHYLVWDIXQGLiULRo problema do desmatamento na Amaznia Legal HVWiFHQWUDGR

    A nos grupos engajados na poltica de proteo ambiental, pois eles no aprofundaram o debate DFHUFDGDTXHVWmRIXQGLiULD

    B QRV SRYRV LQGtJHQDV SRLV HOHV GHVPDWDUDP D iUHDque ocupavam mais do que a comunidade dos assentados pelo INCRA.

    C QRVSRVVHLURVLUUHJXODUHVHSURSULHWiULRVUHJXODUL]DGRVque desmataram mais, pois muitos ainda no esto LQWHJUDGRVDRVSODQRVGHPDQHMRVXVWHQWiYHOGDWHUUD

    D nas unidades de conservao, que costumam burlar OHLVIXQGLiULDVQHODVRGHVPDWDPHQWRIRLPDLRUTXHRrealizado pelos assentados pelo INCRA.

    E nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior que o realizado SHORVGRQRVGHiUHDVSULYDGDVGD$PD]{QLD/HJDO

    REA LIVRE

  • MEDICINA4

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 4Conquistar um diploma de curso superior no

    garante s mulheres a equiparao salarial com os homens, como mostra o estudo Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas, divulgado pelo ,QVWLWXWR %UDVLOHLUR GH*HRJUDD H (VWDWtVWLFD ,%*(nesta segunda-feira, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.

    Segundo o trabalho, embasado na Pesquisa Mensal de Emprego de 2009, nos diversos grupamentos de atividade econmica, a escolaridade de nvel superior no aproxima os rendimentos recebidos por homens H PXOKHUHV 3HOR FRQWUiULR D GLIHUHQoD DFHQWXDVHNo caso do comrcio, por exemplo, a diferena de UHQGLPHQWRSDUDSURVVLRQDLVFRPHVFRODULGDGHGHRQ]Hanos ou mais de estudo de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a comparao feita para o nvel VXSHULRUDGLIHUHQoDpGH5SDUDHOHV

    Disponvel em: . Acesso em: 19 out. 2010 (com adaptaes).

    Considerando o tema abordado acima, analise as DUPDo}HVVHJXLQWHV

    I. 4XDQWRPDLRURQtYHOGHDQiOLVHGRVLQGLFDGRUHVGH JrQHURV PDLRU VHUi D SRVVLELOLGDGH GHLGHQWLFDomRGDUHDOLGDGHYLYLGDSHODVPXOKHUHVno mundo do trabalho e da busca por uma SROtWLFDLJXDOLWiULDFDSD]GHVXSHUDURVGHVDRVdas representaes de gnero.

    II. Conhecer direitos e deveres, no local de trabalho HQDYLGDFRWLGLDQDpVXFLHQWHSDUDJDUDQWLUDalterao dos padres de insero das mulheres no mercado de trabalho.

    III. No Brasil, a desigualdade social das minorias pWQLFDVGHJrQHURHGHLGDGHQmRHVWiDSHQDVcircunscrita pelas relaes econmicas, mas DEUDQJHIDWRUHVGHFDUiWHUKLVWyULFRFXOWXUDO

    IV. Desde a aprovao da Constituio de 1988, tem havido incremento dos movimentos gerados no mbito da sociedade para diminuir ou minimizar a violncia e o preconceito contra a mulher, a criana, o idoso e o negro.

    eFRUUHWRDSHQDVRTXHVHDUPDHP

    A I e II.B II e IV.C III e IV.D I, II e III.E I, III e IV.

    QUESTO 52PDSDDEDL[RUHSUHVHQWDDViUHDVSRSXODFLRQDLVVHPDFHVVRDRVDQHDPHQWREiVLFR

    Philippe Rekacewicz (Le Monde Diplomatique). Organizao Mundial da Sade, 2006. Disponvel em: .

    Acesso em: 28 ago. 2010.

    Considerando o mapa apresentado, analise as DUPDo}HVTXHVHVHJXHP

    I. A globalizao fenmeno que ocorre de maneira desigual entre os pases, e o progresso social independe dos avanos econmicos.

    II. Existe relao direta entre o crescimento da ocupao humana e o maior acesso ao VDQHDPHQWREiVLFR

    III. Brasil, Rssia, ndia e China, pases pertencentes ao bloco dos emergentes, possuem percentual da populao com acesso ao saneamento EiVLFRDEDL[RGDPpGLDPXQGLDO

    IV. 2PDLRUDFHVVRDRVDQHDPHQWREiVLFRRFRUUHem geral, em pases desenvolvidos.

    V. Para se analisar o ndice de desenvolvimento humano (IDH) de um pas, deve-se diagnosticar VXDV FRQGLo}HV EiVLFDV GH LQIUDHVWUXWXUD VHXPIB per capita, a sade e a educao.

    eFRUUHWRDSHQDVRTXHVHDUPDHP

    A I e II.B I e III.C II e V.D III e IV.E IV e V.

  • MEDICINA

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 6Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo e publicado em 11 de abril de 2009, com base em dados de 2008, revela que o ndice de homicdios por 100 mil habitantes no Brasil varia de 10,6 a 66,2. O levantamento inclui dados GHHVWDGRVHGR'LVWULWR)HGHUDO'HDFRUGR FRPD2UJDQL]DomR0XQGLDO GD6D~GH 206 iUHDV FRP tQGLFHVsuperiores a 10 assassinatos por 100 mil habitantes so consideradas zonas epidmicas de homicdios.

    $QiOLVHGDPRUWDOLGDGHSRUKRPLFtGLRVQR%UDVLODisponvel em:

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    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 7

    Para preservar a lngua, preciso o cuidado de falar de acordo com a norma padro. Uma dica para o bom desempenho lingustico seguir o modelo de escrita dos FOiVVLFRV,VVRQmRVLJQLFDQHJDURSDSHOGDJUDPiWLFDnormativa; trata-se apenas de ilustrar o modelo dado por ela. A escola um lugar privilegiado de limpeza dos vcios de fala, pois oferece inmeros recursos para o domnio da norma padro e consequente distncia GDQmRSDGUmR(VVHGRPtQLRpRTXH OHYDUiRVXMHLWRD GHVHPSHQKDU FRPSHWHQWHPHQWH DV SUiWLFDV VRFLDLVtrata-se do legado mais importante da humanidade.

    PORQUE

    $ OLQJXDJHPGiDRKRPHPXPDSRVVLELOLGDGHGHFULDUmundos, de criar realidades, de evocar realidades no presentes. E a lngua uma forma particular dessa faculdade [a linguagem] de criar mundos. A lngua, nesse sentido, a concretizao de uma experincia KLVWyULFD(ODHVWiUDGLFDOPHQWHSUHVDjVRFLHGDGH

    XAVIER, A. C. & CORTEZ, S. (orgs.). Conversas com Linguistas:virtudes e controvrsias da Lingustica. Rio de Janeiro:

    3DUiEROD(GLWRULDOSFRPDGDSWDo}HV

    Analisando a relao proposta entre as duas asseres acima, assinale a opo correta.

    A As duas asseres so proposies verdadeiras, e a VHJXQGDpXPDMXVWLFDWLYDFRUUHWDGDSULPHLUD

    B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas DVHJXQGDQmRpXPDMXVWLFDWLYDFRUUHWDGDSULPHLUD

    C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda uma proposio falsa.

    D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda uma proposio verdadeira.

    E As duas asseres so proposies falsas.

    REA LIVRE

    QUESTO 8

    Istopos radioativos esto ajudando a diagnosticar as causas da poluio atmosfrica. Podemos, com essa tecnologia, por exemplo, analisar o ar de uma regio e determinar se um poluente vem da queima do petrleo ou da vegetao.

    Outra utilizao dos istopos radioativos que SRGH QR IXWXUR GLPLQXLU D iUHD GH GHVPDWDPHQWRpara uso da agricultura a irradiao nos alimentos. A tcnica consiste em irradiar com istopos radioativos para combater os micro-organismos que causam o apodrecimento dos vegetais e aumentar a longevidade dos alimentos, diminuindo o desperdcio. A irradiao GH SURGXWRV DOLPHQWtFLRV Mi p XPD UHDOLGDGH SRLVgrandes indstrias que vendem frutas ou suco utilizam essa tcnica.

    1D iUHD PpGLFD DV VROXo}HV QXFOHDUHV HVWmRHP IHUUDPHQWDV GH GLDJQyVWLFR FRPR D WRPRJUDDe a ressonncia magntica, que conseguem apontar, sem interveno cirrgica, mudanas metablicas em iUHDV GR FRUSR 2V H[DPHV FRQVHJXHP LQFOXVLYHdetectar tumores que ainda no causam sintomas, possibilitando um tratamento precoce do cncer e maior possibilidade de cura.

    Correio Popular de Campinas, 22 ago. 2010, p.B9 (com adaptaes).

    A notcia acima

    A comenta os malefcios do uso de istopos radioativos, relacionando-os s causas da poluio atmosfrica.

    B elenca possibilidades de uso de istopos radioativos, evidenciando, assim, benefcios do avano tecnolgico.

    C destaca os perigos da radiao para a sade, alertando sobre os cuidados que devem ter a medicina e a agroindstria.

    D prope solues nucleares como ferramentas de diagnstico em doenas de animais, alertando para os malefcios que podem causar ao ser humano.

    E H[SOLFD FLHQWLFDPHQWH DV YiULDV WpFQLFDV GHtratamento em que se utilizam istopos radioativos para matar os micro-organismos que causam o apodrecimento dos vegetais.

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    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 9

    As seguintes acepes dos termos democracia e tica foram extradDVGR'LFLRQiULR+RXDLVVGD/tQJXD3RUWXJXHVD

    democracia. POL. 1 governo do povo; governo em que o povo exerce a soberania 2 sistema poltico cujas aes atendem aos interesses populares 3 governo no qual o povo toma as decises importantes a respeito das polticas pblicas, no de forma ocasional ou circunstancial, mas segundo princpios permanentes de legalidade 4 sistema poltico comprometido com a igualdade ou com a distribuio equitativa de poder entre todos os cidados 5 governo que acata a vontade da maioria da populao, embora respeitando os direitos e a livre expresso das minorias

    tica. 1 SDUWHGDORVRDUHVSRQViYHOSHODLQYHVWLJDomRGRVSULQFtSLRVTXHPRWLYDPGLVWRUFHPGLVFLSOLQDPRXRULHQWDPR FRPSRUWDPHQWR KXPDQR UHHWLQGR HVS D UHVSHLWR GD HVVrQFLD GDV QRUPDV YDORUHV SUHVFULo}HV H H[RUWDo}HVpresentes em qualquer realidade social 2 p.ext. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivduo, de um grupo social ou de uma sociedade

    Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

    &RQVLGHUDQGRDVDFHSo}HVDFLPDHODERUHXPWH[WRGLVVHUWDWLYRFRPDWpOLQKDVDFHUFDGRVHJXLQWHWHPD

    Comportamento tico nas sociedades democrticas.

    Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:

    DFRQFHLWRGHVRFLHGDGHGHPRFUiWLFDYDORUSRQWRV

    b) evidncias de um comportamento no tico de um indivduo; (valor: 3,0 pontos)c) exemplo de um comportamento ticRGHXPIXWXURSURVVLRQDOFRPSURPHWLGRFRPDFLGDGDQLDYDORUSRQWRV

    RASCUNHO - QUESTO 9

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    QUESTO 10Para a verso atual do Plano Nacional de Educao (PNE), em vigor desde 2001 e com encerramento previsto

    para 2010, a esmagadora maioria dos municpios e estados no aprovou uma legislao que garantisse recursos para cumprir suas metas. A seguir, apresentam-se alguns indicativos do PNE 2001.

    (QWUHHPLOK}HVGHSHVVRDV]HUDPparte de turmas de Educao de Jovens e Adultos (EJA). Parece muito, mas representa apenas um tero dos mais de 29 milhes de pessoas que no chegaram 4 srie e seriam o pblico-alvo dessa faixa de ensino. A incluso da EJA no Fundo de Manuteno e 'HVHQYROYLPHQWRGD(GXFDomR%iVLFDHGH9DORUL]DomRGRV3URVVLRQDLVGD(GXFDomR)81'(%UHSUHVHQWRXuma fonte de recursos para ampliar a oferta, mas no atacou a evaso, hoje em alarmantes 43%.

    Disponvel em: . Acesso em: 31 ago. 2010 (com adaptaes).

    Com base nos dados do texto acima e tendo em vista que novas diretrizes daro origem ao PNE de 2011 documento que organiza prioridades e prope metas a serem alcanadas nos dez anos seguintes , redija um nico texto DUJXPHQWDWLYRHPQRPi[LPROLQKDVDFHUFDGDVHJXLQWHDVVHUWLYD

    2GHVDRKRMHQmRpVyPDWULFXODUPDVPDQWHURVDOXQRVGD(GXFDomRGH-RYHQVH$GXOWRVQDHVFRODdiminuindo a repetncia e o abandono.

    Em seu texto, contemple os seguintes aspectos:DDDVVRFLDomRHQWUHHVFRODHWUDEDOKRQDYLGDGRVHVWXGDQWHVGD(-$YDORUSRQWRVb) uma proposta de ao que garanta a qualidade do ensino e da aprendizagem e diminua a repetncia e a evaso. YDORUSRQWRV

    RASCUNHO - QUESTO 10

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    QUESTO 11Lus, com 42 anos de idade, separado, trabalha como frentista em um posto de combustveis. Vive com a me e uma irm, Nalva, 2 anos mais nova que ele. Lus muito tmido, tem poucos amigos e pouco contato com a famlia. H cinco anos ocasio em que se separou da esposa, FRPTXHPWHYHGXDVOKDVYHPIXPDQGRHPPpGLDcigarros por dia. A cidade onde mora no oferece muitas RSo}HVGHOD]HUHHQWUHWHQLPHQWR1RVQDLVGHVHPDQDalgumas pessoas buscam lazer no campo de futebol da cidade e outras vo aos vrios bares que l existem. Lus costuma frequentar o bar do Hugo, onde passa quase WRGRRQDOGHVHPDQDHPJHUDOID]HQGRXVRGHEHELGDalcolica, entre as quais, cervejas e destilados. Nos ltimos meses, Lus tem perdido peso e sua me, Olga, vem insistindo e reclamado que ele come muito pouco. s vezes, ele at deixa de fazer as refeies, pois alega no sentir fome. H seis semanas, vem apresentando tosse produtiva, o que ele acredita ser causado pelo cigarro. Em uma visita mensal, a agente comunitria de sade, Sueli, encontrou Lus saindo para o trabalho no turno da tarde e soube da sua situao, convencendo-o da importncia de passar em consulta mdica ainda no mesmo dia.

    Valendo-se da epidemiologia, seria adequado o mdico do servio de sade local, que busca agir de maneira preventiva,

    A considerar a postura de Sueli como ao de vigilncia em sade, o que uma atribuio de toda a equipe, e FRQVLGHUDURFDVRGH/XtVFRPRFDVRFRQUPDGRGHWXEHUFXORVHVROLFLWDQGRUDGLRJUDDGHWyUD[IUHQWHHSHUO

    B considerar a postura de Sueli inadequada, pois FDEH VRPHQWH DR PpGLFR D LGHQWLFDomR GHsintomticos respiratrios, e realizar o exame PPD, SRLVpREULJDWyULRSDUDDFRQUPDomRGRVFDVRV

    C entender que a atuao de Sueli correta, dada sua responsabilidade em relao vigilncia em sade, e considerar o caso como sintomtico respiratrio, realizando o exame de pesquisa de BK no escarro como primeira escolha.

    D compreender a boa vontade de Sueli, porm no concordar com o encaminhamento de Lus Unidade de Sade da Famlia no mesmo dia para consulta mdica, e solicitar radiografia de trax, pois essa obrigatria para a confirmao dos casos.

    E entender que Sueli atuou segundo os princpios da vigilncia em sade, o que atribuio de toda a equipe, e solicitar o exame de pesquisa de BK no escarro, RX de trax e PPD, pois os trs exames so indispensveis em todos os casos para FRQUPDomRGHWXEHUFXORVH

    QUESTO 12

    Um paciente de 62 anos de idade, diabtico tipo 2 e hipertenso, foi submetido, h um ms, a cateterismo cardaco que mostrou comprometimento coronariano moderado, triarterial, sem possibilidade de revascularizao. Faz uso de metformina, estatina, metoprolol, aspirina e inibidor da enzima conversora da angiotensina. O exame revela 3$ PP+J1D P(T/. P(T/XUHLDHFUHDWLQLQDQRUPDLV5HODomRDOEXPLQDFUHDWLQLQDHPXULQDUHFHQWH PJJ

    &RPEDVHQHVVHVGDGRVDYDOLHDVDUPDo}HVDVHJXLU

    Trata-se de um caso de hipertenso arterial e nefropatia diabtica, comprovadas pela microalbuminria, cujo tratamento pode ser otimizado.

    PORQUE possvel obter maior queda na microalbuminria (nefroproteo), trocando-se o metoprolol pelo carvedilol.

    Analisando a relao proposta entre as duas asseres acima, assinale a opo correta.

    A As duas asseres so proposies verdadeiras, e a VHJXQGDpXPDMXVWLFDWLYDFRUUHWDGDSULPHLUD

    B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas DVHJXQGDQmRpXPDMXVWLFDWLYDFRUUHWDGDSULPHLUD

    C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda falsa.

    D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda verdadeira.

    E As duas asseres so proposies falsas.

    QUESTO 13

    $\HDUROGPDQQRWLFHVDEXOJHLQKLVJURLQDVVRFLDWHGZLWK PLOG GLVFRPIRUW ,W LV HDVLO\ UHGXFLEOH ZKHQ KH LVH[DPLQHG LQ \RXU RIFH ,W GRHV QRW GHVFHQG LQWR WKHscrotum. Which of the following statements regarding direct inguinal hernias is true?

    A 7KH\DUHWKHPRVWFRPPRQLQJXLQDOKHUQLDVLQZRPHQ

    B 7KH\SURWUXGHPHGLDOO\WRWKHLQIHULRUHSLJDVWULFYHVVHOV

    C 7KH\VKRXOGEHRSHQHGDQGOLJDWHGDWWKHLQWHUQDOULQJ

    D 7KH\FRPPRQO\SURWUXGHLQWRWKHVFURWDOVDFLQPHQ

    E 7KH\LQFDUFHUDWHPRUHFRPPRQO\WKDQLQGLUHFWKHUQLDV

    COMPONENTE ESPECFICO

  • MEDICINA10

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 14

    Jnior, com 4 anos de idade, foi levado emergncia LQIDQWLOHPFULVHDVPiWLFDGHLQtFLRHVWDQGRKiKRUDVcom tosse persistente noturna e chiado no peito. A me referiu ter feito inalaes com fenoterol, 3 vezes ao dia, sem melhora. Ao exame fsico, o pediatra observou estado geral UHJXODUERPSRXFRDQVLRVRDIHEULOGLVSQHLDPRGHUDGDHUHWUDo}HVVXEFRVWDLVDFHQWXDGDVDXVFXOWDSXOPRQDUFRPmurmrio vesicular normal e presena de sibilos difusos. )5 LSPQ )& ESP6D22 = 93%.

    Com base nos critrios clnicos e laboratoriais, qual o tipo de crise da criana e qual o tratamento correto na emergncia?

    A CriVH GH DVPD JUDYH DJHQWHV EHWD DJRQLVWDVGH FXUWD GXUDomR PJNJGRVH R[LJrQLR YLDLQDODomRDFDGDPLQXWRVDWpKRUDGRVHVcorticosteride (E.V. ou V.O).

    B &ULVHGHDVPDPXLWRJUDYHDJHQWHVEHWDDJRQLVWDVGH FXUWD GXUDomR R[LJrQLR GH PLQXWRV EURPHWRGH LSDWUySLR JRWDV FRUWLFyLGH YHQRVRKLGURFRUWLVRQDPJNJGRVHKRUDV

    C &ULVH GH DVPD PXLWR JUDYH EHWD DJRQLVWDVDOEXWDPROD(9DWDTXHFRPJNJHPPLQXWRVHJNJGHPDQXWHQomR

    D &ULVH GH DVPD PRGHUDGD LQDODomR FRP EHWDagonista de curta durao e ar comprimido, a cada 20 minutos (no mximo 1 hora).

    E &ULVHGHDVPDJUDYHLQDODomRGHEHWDDJRQLVWDGHFXUWDGXUDomRDUFRPSULPLGRPLQXWRVDWphora (3 doses).

    QUESTO 15

    O BI-RADIS (Breast Imaging and Reporting Data System Mammography) tem por objetivo a padronizao dos ODXGRVPDPRJUiFRVOHYDQGRVHHPFRQWDDHYROXomRdiagnstica e a recomendao da conduta. A categoria BI-RADIS 4 (sub-categorias A,B,C) deve ser interpretada como laudo

    A inconclusivo, necessitando-se de avaliao adicional em unidade de referncia.

    B benigno, indicando exame de rotina em unidade de UHIHUrQFLDVHUYLoRGHJLQHFRORJLD

    C provavelmente benigno, com indicao de seguimento precoce.

    D provavelmente suspeito, sendo recomendado encaminhar para unidade de referncia.

    E provavelmente maligno, com indicao de encaminhar para unidade de referncia de alta complexidade.

    QUESTO 16Uma das decises mais importantes no manejo da Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) internar RX QmR R SDFLHQWH 2 &ULWpULR %ULWkQLFR PRGLFDGRWDPEpPFRQKHFLGRFRPR&85% IRLHVFROKLGRSDUDcaracterizar a gravidade da PAC e indicar o local de tratamento. Os pacientes descritos abaixo apresentam a mesma condio socioeconmica, ausncia de comorbidades, o mesmo padro radiolgico para PAC e o mesmo padro de saturao perifrica de O2.

    3DFLHQWH,DQRVGHLGDGHGHVRULHQWDGRXUHLD PJGO IUHTXrQFLD UHVSLUDWyULD GH FSPSUHVVmRDUWHULDOGH[PP+J

    Paciente II: 40 anos de idade, desorientado, ureia GH PJGO IUHTXrQFLD UHVSLUDWyULD GH FSPSUHVVmRDUWHULDOGH[PP+J

    Paciente III: 20 anos de idade, lcido e orientado, ureia GHPJGOIUHTXrQFLDUHVSLUDWyULDGHFSPSUHVVmRDUWHULDOGH[PP+J

    Paciente IV: 70 anos de idade, lcido e orientado, XUHLDGHPJGOIUHTXrQFLDUHVSLUDWyULDGHFSPSUHVVmRDUWHULDOGH[PP+J

    Paciente V: 40 anos de idade, lcido e orientado, XUHLDGHPJGOIUHTXrQFLDUHVSLUDWyULDGHFSPSUHVVmRDUWHULDOGH[PP+J

    Com base nessas informaes, qual paciente seria elegvel para tratamento em seu domiclio?

    A paciente I

    B paciente II

    C paciente III

    D paciente IV

    E paciente V

    QUESTO 17Estudos recentes indicam que algumas medicaes promovem maior reduo de mortalidade na LQVXFLrQFLDFDUGtDFD/HYDQGRHPFRQWDRVFRQFHLWRVda medicina baseada em evidncia, so medicamentos com essa propriedade:

    A Carvedilol e Propranolol

    B Bisoprolol e Amlodipina

    C Digoxina e Amlodipina

    D Bisoprolol e Carvedilol

    E Digoxina e Propranolol

  • MEDICINA 11

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 18

    +HOHQDFRPDQRVGHLGDGHVROWHLUDWHPTXDWUROKRV

    FRPLGDGHVGHHDQRV(ODpWUDEDOKDGRUD

    rural, cursou apenas o primeiro ano do ensino fundamental e mudou-se recentemente da rea rural para a rea urbana de seu municpio. tabagista desde RVDQRV FLJDUURVDRGLD(PVXDSULPHLUDYLVLWD

    jIDPtOLDDDJHQWHFRPXQLWiULDGHVD~GH/XFLDQHFD

    sabendo que Helena nunca realizou exame preventivo para o cncer de colo uterino e aproveita para conversar sobre a importncia de realizao do exame, agendando consulta com o Dr. Mrio na Unidade de Sade da Famlia. Helena vai consulta na data e na hora marcadas. No apresenta queixas ginecolgicas e o exame especular normal.

    Entre as aes e orientaes a serem realizadas pelo Dr. Mrio, durante a consulta da paciente, assinale a opo que apresenta aquelas que atendem s necessidades de sade de Helena no que se refere preveno do cncer de colo de tero.

    A Desestimular o tabagismo, evitar mltiplos parceiros, orientar o uso de mtodos contraceptivos e recomendar a realizao do exame citopatolgico devem ser indicados como aes de preveno primria.

    B Indicar a laqueadura, tendo em vista a idade da SDFLHQWHHRQ~PHURGHOKRVHYLWDQGRVHDVVLPRuso de contraceptivos orais, que est relacionado ao cncer de colo uterino.

    C Prescrever anticoncepcionais orais, para evitar novas gestaes, uma vez que multiparidade tem relao estreita com o cncer de colo uterino.

    D Realizar a suplementao de folato para todas as mulheres na faixa etria de Helena e indicar o uso de preservativos para a preveno da infeco pelo HPV.

    E Realizar preveno primria valendo-se do exame de colposcopia, com recomendao do uso de preservativos para preveno da infeco pelo HPV.

    QUESTO 19-RmR WHPDQRVGH LGDGHHGHXHQWUDGDQRVHUYLoRde emergncia com quadro de dor torcica de forte intensidade, aperto e irradiao para o membro superior esquerdo, aos 30 minutos antes do atendimento hospitalar. O paciente tabagista e sedentrio. A me do paciente faleceu de infarto agudo do miocrdio DRV DQRV 4XDQGR -RmR FKHJRX DR VHUYLoR GHemergncia, foi realizado o ECG. Em DII, observou-se o traado seguinte.

    ANDREOLI et al. Medicina interna bsicaHGSDGDSWDGR

    O paciente evoluiu com PA: 70 x 40 mmHg e FC 200 bpm, sendo rapidamente monitorizado e observado o seguinte ritmo cardaco, em DII, na metade da velocidade normal.

    ANDREOLI et al. Medicina interna bsicaHGSJ'DGDSWDGR

    O diagnstico inicial do paciente, sua evoluo e o tratamento da alterao cardaca desenvolvida soA angina variante complicada com taquicardia

    YHQWULFXODU PRQRPyUFD H WUDWDPHQWR FRPcardioverso eltrica.

    B infarto agudo do miocrdio com supra desnivelamento do segmento ST, complicado FRP WDTXLFDUGLD YHQWULFXODU SROLPyUFD torsades de points) e tratamento imediato realizado com cardioverso eltrica.

    C angina instvel complicada com taquicardia supraventricular e tratamento realizado com cardioverso qumica com drogas antiarrtmicas GDFODVVH,$FODVVLFDomRGHGURJDVDQWLDUUtWPLFDVde Vaughn Williams) bloqueio predominante dos canais de sdio.

    D DQJLQDGH3ULQ]PHWDOFRPSOLFDGDFRPEULODomRDWULDOde alta resposta ventricular e tratamento realizado com cardioverso qumica com drogas antiarrtmicas GD FODVVH ,9 FODVVLFDomR GH DQWLDUUtWPLFDV GHVaughn Williams) bloqueio do canal de clcio.

    E infarto agudo do miocrdio com supra desnivelamento do segmento ST, complicado com fibrilao ventricular, e tratamento realizado com cardioverso qumica com drogas antiarrtmicas da classe III (classificao de drogas antiarrtmicas de Vaughn Williams) bloqueio do canal de potssio.

  • MEDICINA12

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 20

    Existen, presentemente, alcunas medicaciones de HFiFLD FRPSUREDGDHQDSR\DU HO IXPDGRU D GHMDU GHfumar. Esas medicaciones son distinguidas en nicotnicas, tambin llamadas de Terapia de Reposicin de Nicotina 751 \ HQ QRQLFRWtQLFDV 'H HVDVPHGLFDFLRQHV GHODVGLVSRQLEOHVHQ%UDVLOVRQFRQVLGHUDGDVGHOtQHD\deben ser usadas preferencialmente

    A 751DGKHVLYR\JRPDGHPDVFDU\QRUWULSWLOLQDB 751DGKHVLYR\JRPDGHPDVFDU\FORQLGLQDC 751DGKHVLYR\JRPDGHPDVFDU\EXSURSULRQDD 751DGKHVLYR\LxDODGRU\QRUWULSWLOLQDE 751DGKHVLYR\LxDODGRU\EXSURSULRQD

    QUESTO 21

    Tendo como principal fonte de informaes trs estudos transversais realizados nas dcadas de 70, HID]VHXPDDQiOLVHGDWUDQVLomRQXWULFLRQDOGRBrasil, referenciada no rpido declnio da prevalncia de desnutrio em crianas e elevao, num ritmo PDLV DFHOHUDGR GD SUHYDOrQFLD GH VREUHSHVRobesidade em adultos. Inversamente, as anemias continuam com prevalncias elevadas e indicaes de tendncias epidmicas.

    %$7,67$),/+205,66,1$$WUDQVLomRQXWULFLRQDOQR%UDVLOWHQGrQFLDVregionais e temporais.Cad. Sade Pblica,

    vol. 19, suppl. 1, Rio de Janeiro, 2003.

    Com base no estudo apresentado, aes de preveno LQGLYLGXDLVHVSHFtFDVSDUDJHVWDQWHVTXHFRQVLGHUHPDVmudanas causadas pela transio nutricional devem conter

    A orientao sobre alimentao saudvel, com aes educativas de preveno da anemia gestacional, obesidade e baixo peso.

    B acompanhamento do ganho de peso no incio e no QDOGRSHUtRGRJHVWDFLRQDOLGHQWLFDQGRSRVVtYHLVGHFLrQFLDVQXWULFLRQDLV

    C acompanhamento alimentar durante o perodo gestacional, realizando, quando necessria, a suplementao preventiva de micronutrientes.

    D orientao a respeito de doenas endmicas locais, considerando o impacto das mesmas sobre a gestao, evitando o risco de adoecimento e morte nesse perodo.

    E orientao a partir do sexto ms de gestao sobre os princpios e tcnicas do aleitamento materno e da alimentao complementar.

    QUESTO 22

    O diagnstico da malria deve ser embasado na epidemiologia, na clnica e na identificao do parasito circulante. O reaparecimento de parasitos circulantes pode ser resultante de reinfeco, recrudescncia da parasitemia (devido baixa adeso ou falha teraputica), ou ainda de recadas. As recadas esto relacionadas com a existncia de esquizontes teciduais que ficam quiescentes no fgado (hipnozotos) e podem amadurecer e liberar merozotos para a circulao, levando ao reaparecimento da clnica at meses aps o tratamento com um esquizonticida sanguneo.

    Considerando o exposto, assinale a alternativa que nomeia espcies de Plasmodium com formao de hipnozotos no ciclo exoeritroctico e um esquizonticida tecidual indicado ao caso.

    A Plasmodium vivax e Plasmodium ovale3ULPDTXLQD

    B Plasmodium ovale e Plasmodium falciparum0HRTXLQD

    C Plasmodium malariae e Plasmodium falciparumPrimaquina.

    D Plasmodium vivax, Plasmodium ovale e Plasmodiummalariae0HRTXLQD

    E Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae4XLQLQD

    QUESTO 23

    $ &RQVWLWXLomR %UDVLOHLUD GH LQVWLWXLX R 6LVWHPD

    nico de Sade. Seus princpios doutrinrios indicam um

    conjunto articulado de noes fundamentais construo

    do sistema de sade. Esses princpios incluem

    A descentralizao, regionalizao e equidade na assistncia.

    B universalidade, equidade e integralidade na assistncia.

    C referncia e contra referncia, integralidade e descentralizao.

    D universalidade, equidade, integralidade e regionalizao.

    E descentralizao, equidade e integralidade na assistncia.

  • MEDICINA 13

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 240DULDFRPDQRVGHLGDGHFDVDGDPmHGHWUrVOKRVfoi ao ambulatrio de uma clnica mdica com quadro de tosse seca, dispneia progressiva h 3 meses, perda VLJQLFDWLYD GH SHVR IHEUH QmR DIHULGD H VXGRUHVH$paciente j procurara o servio de sade anteriormente, tendo sido diagnosticada uma pneumonia, medicada com amoxacilina, sem melhora do quadro clnico, evoluindo com cianose importante. Foram realizados exames que constataram as seguintes alteraes: leucopenia severa, DHL aumentado com quatro vezes o valor de referncia e gasometria arterial com saturao de O2 menor que 70%. H forte suspeita de que essa pneumonia seja causada por agente oportunista, e a presena de uma outra doena dever ser pesquisada. Durante a anamnese, a paciente revelou que seu SDUFHLURp[RHQXQFDWHYHRXWURVUHODFLRQDPHQWRV

    Considerando essa situao, a melhor forma de abordar a paciente e realizar o diagnstico ser por meio de

    A conversa aberta com a paciente e seus familiares sobre os fatores de risco para a AIDS e, aps a autorizao por escrito do casal, solicitar o exame GH +,9 &RQUPDU D SUHVHQoD GR Pneumocystiscarinii pela colorao de Giemsa no escarro e iniciar o tratamento adequado com tetraciclinas.

    B realizao do exame para HIV sem o conhecimento da paciente, a fim de evitar um constrangimento maior. Confirmar a presena do Pneumocystis carinii pela colorao de Gram no escarro e iniciar o tratamento adequado com sulfametoxazol-trimetoprim.

    C conversa com a paciente, explicando sobre a possvel causa da doena, expondo os fatores de risco para AIDS, sem a presena do parceiro, e, DSyVVROLFLWDURH[DPHGH+,9&RQUPDUDSUHVHQoDdo Pneumocystis carinii pela colorao de Gram no escarro e iniciar o tratamento adequado com quinolonas.

    D conversa com os familiares da paciente sobre os fatores de risco da AIDS e, aps o consentimento GRVIDPLOLDUHVVROLFLWDURH[DPHGH+,9&RQUPDUa presena do Pneumocystis pela colorao de Gram no escarro e iniciar o tratamento adequado com amoxicilina.

    E conversa com a paciente e seu parceiro, separadamente, pesquisando os fatores de risco para AIDS e, aps a autorizao por escrito do casal, VROLFLWDUDUHDOL]DomRGRH[DPHGH+,9&RQUPDUDpresena do Pneumocystis carinii pela colorao de Giemsa no escarro e iniciar o tratamento adequado com sulfametoxazol-trimetoprim.

    QUESTO 25

    UmDPXOKHUGHDQRVGHLGDGHSHVDQGRNJYtWLPDde violncia domstica, foi conduzida por familiares ao pronto socorro de um hospital geral, apresentando queimaduras por lcool etlico. Aps a avaliao da HTXLSH GH VD~GH TXH HVWDYD GH SODQWmR YHULFRXVHque a superfcie corporal queimada (SCQ) apresentava LFWHQDV H OHV}HV EUDQFDV WUDQVO~FLGDV QD IDFH FRXURcabeludo, pescoo, tronco anterior em toda extenso, WURQFRSRVWHULRUHPPHPEURVVXSHULRUHVHPWRGDextenso e regio genital. Antes de iniciar a reposio volmica, o mdico realizou o clculo da superfcie corporal queimada, utilizando a regra de Walace (Regra dos 9) e optou, posteriormente, por realizar a reposio FRPEDVHQDIyUPXODGH3DUNODQG

    Qual a conduta adequada nesse caso?

    A Considerar que, pelas caractersticas das leses, as queimaduras so de 1o e 2o graus. A SCQ corresponde DGHVXSHUItFLHFRUSRUDOTXHLPDGDHPUHODomRjVXSHUItFLHFRUSRUDOWRWDO6&7$IyUPXODGH3DUNODQGindica que, nesse caso, deve-se usar reposio YROrPLFDFRPEDVHGHFiOFXORGHP/NJGHiUHDqueimada com solues colides.

    B Considerar que as leses so de 2o e 3o graus, FRUUHVSRQGHQGRDGH6&4HPUHODomRj6&7Deve-se realizar reposio volmica com solues FULVWDOyLGHVFRQVLGHUDQGRSHODIyUPXODGH3DUNODQGDEDVHGHFiOFXORGHP/NJGHiUHDTXHLPDGD

    C Considerar que as leses so de 2o e 3o graus, correspondendo a 46% de SCQ em relao SCT. Deve-se realizar reposio volmica com solues FROyLGHVFRQVLGHUDQGRSHODIyUPXODGH3DUNODQGDEDVHGH FiOFXOR GH P/NJGHiUHDTXHLPDGDpor se tratar de adulto.

    D Considerar que as leses so de 2o e 3o graus, FRUUHVSRQGHQGRDGH6&4HPUHODomRj6&7Deve-se realizar reposio volmica com solues FROyLGHVFRQVLGHUDQGRSHODIyUPXODGH3DUNODQGDEDVHGH FiOFXOR GH P/NJGHiUHDTXHLPDGDpor se tratar de adulto.

    E Considerar que, pelas caractersticas da leso, trata-se de queimaduras de 1o e 2o graus, correspondendo GH 6&4 HP UHODomR j 6&7 $ IyUPXOD GH3DUNODQGLQGLFDTXHQHVVHFDVRGHYHVHFRQVLGHUDUP/NJGHiUHDTXHLPDGDFRPREDVHGHFiOFXORpara reposio volmica, com soluo cristalide.

  • MEDICINA14

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    QUESTO 26

    Vitrio, com 16 anos de idade, vive com a me Dulce, seu pai e sua irm. Ele cursa o segundo ano do ensino mdio e tem diagnstico de epilepsia. Nos ltimos dois meses, tem resistido em tomar a medicao, porm tem escondido o fato da famlia. O dilogo a seguir foi travado entre a me e uma amiga.

    $K1HQDWHQKRFDGRPXLWRSUHRFXSDGDFRPR9LWyULR$VFULVHVSDUHFHPWHUSLRUDGR2TXHVHUiGRPHXPHQLQR"2VFROHJDVFDPFRPUHFHLRTXDQGRHOHWHPDVFULVHV

    'XOFHQmRSHQVHQHVVDVFRLVDV(OHHVWiHVWXGDQGRHYDLEHPQDHVFROD0DVSRUTXHVHUique isso t acontecendo, Dulce?

    1mRVHLDFKRTXHRUHPpGLRHVWiIUDFR

    'RQD'XOFHSHUFHEHTXH9LWyULRHVWiDWUDVDGRHFDEDVWDQWHDSUHHQVLYD

    29LWyULRDLQGDQmRFKHJRXVHUiTXHDFRQWHFHXDOJXPDFRLVD"

    Dez minutos depois a campainha toca e Dona Dulce vai atender.

    %RDWDUGH$VHQKRUDpDPmHGR9LWyULR"

    6LPRTXHDFRQWHFHX"

    (XVRX$QWRQLRDX[LOLDUGHHQIHUPDJHPGR+RVSLWDO0XQLFLSDO9LPWUD]HUR9LWyULR

    Antonio abre a porta da ambulncia para Vitrio sair.

    Dulce sente um frio na barriga.

    2PHXOKRHVWiEHP"

    $JRUDHVWiWXGREHPPDVHOHIRLOHYDGRDRKRVSLWDOQRLQtFLRGDWDUGHHFRXTXDVHXPDKRUDLQFRQVFLHQWH2VFROHJDVGDHVFRODGLVVHUDPTXHHOHFDLXQRFKmRFRXWUHPHQGRWRGRHFRPHoRXDVDLUXPDHVSXPDGDERFD(OHVFDUDPPXLWRDVVXVWDGRVHOHYDUDPR9LWyULRDRpronto socorro. Vi que na carteira, ele tinha uma receita de Fenobarbital 100 mg para tomar GHHPKRUDV$VHQKRUDSUHFLVDYHULFDUVHHOHHVWiWRPDQGRFHUWLQKR

    3RGHGHL[DU$QWRQLR&RPRYRFrHVWiPHXOKR"

    $LPmHDJRUDHVWRXEHPPDVFRPHoRXFRPRGDVRXWUDVYH]HV&RPHFHLDWHUDTXHOHPDOestar na boca do estmago e depois no me lembro de mais nada... ai, me, que vergonha... acho que no vou mais pra escola.

    Na situao descrita,

    A no se deve optar pela abordagem multidisciplinar, pois, apesar de muito utilizada nas doenas crnicas, no vantajosa no que se refere adeso ao tratamento e ao controle das crises epilticas.

    B DQmRDGHVmRGH9LWyULRDRWUDWDPHQWRSRGHHVWDUUHODFLRQDGDFRPDGLFXOGDGHGHDFHLWDomRGDGRHQoDSHORVcolegas da escola.

    C deve ser evitada a utilizao da dose mxima do anticonvulsivante no controle das crises de Vitrio, sob risco de efeitos indesejveis.

    D deve ser associada outra droga anticonvulsivante ao tratamento de Vitrio, pois isso facilitaria sua adeso ao tratamento.

    E a combinao de mais de dois anticonvulsivantes, como primeira escolha, facilitaria a adeso de Vitrio ao tratamento.

  • MEDICINA

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 27Ana, com 12 anos de idade, chega UBS acompanhada de sua me para avaliao mdica. Sua me est preocupada, porque Ana est desanimada e teve queda do rendimento escolar. Ana informa que, at o momento, sempre foi sadia. Ao interrogatrio sintomatolgico, suas nicas queixas so sonolncia e fadiga. No percebeu alteraes do ritmo intestinal nem da diurese e diz que no houve perda ou ganho excessivo de peso em associao com o incio dos VLQWRPDV7HYHPHQDUFDDRVDQRVWHPFLFORVUHJXODUHVHRFDVLRQDOPHQWHRX[RpPDLVDEXQGDQWH$LQGDQmRiniciou atividade sexual. Mora em uma fazenda, onde seu pai trabalha como administrador. Anda descala e ajuda na lavoura. A alimentao da famlia composta principalmente de arroz, feijo, farinha e carnes, alm de leite, que todos consomem com fartura. No tm hbito de comer hortalias. Ela substitui a carne por ovos ou por queijo frito, com muita frequncia.

    2 H[DPH ItVLFR UHYHOD ,0& NJP2 GLVFUHWR DEDWLPHQWR SDOLGH] FXWkQHD DSDUHOKRV FDUGLRYDVFXODU Hrespiratrio normais, ausncia de adenomegalias e hepato-esplenomegalia. No h anormalidades neurolgicas.

    Exames solicitados: hemograma com RDW, morfologia de hemcias e leuccitos, contagem de reticulcitos e ferritina.

    Exames solicitados

    Parmetro Resultado

    Leuccitos totais PP3

    Leuccitos: Contagem diferencial % 1 (R / 0

    Nmero total de hemcias PLOK}HVPP3

    Hemoglobina JG/

    Hematcrito 30%

    Plaquetas PP3

    RDW

    Reticulcitos 1~PHURDEVROXWR PP3)

    Ferritina J/

    Capacidade total de ligao de ferro e ferro srico Em anlise% EDVW}HV1 QHXWUyORV(R HRVLQyORV/ OLQIyFLWRV0 PRQyFLWRV

    O mdico assistente optou por prescrever mebendazol e sulfato ferroso oral e avaliar hematcrito, hemoglobina e contagem de reticulcitos no oitavo dia de tratamento. A contagem de reticulcitos foi igual a 6% e no houve elevao VLJQLFDWLYDGRVQtYHLVGHKHPRJORELQDHKHPDWyFULWR

    Levando em considerao a interpretao dos aspectos epidemiolgicos, clnicos e laboratoriais contextualizados acima, assinale a alternativa que apresenta a maior coerncia com os dados referidos.

    A 9&0HOHYDGRWURPERFLWRVHHOHXFRSHQLDFRPSDWtYHLVFRPDGHFLrQFLDGHiFLGRIyOLFRB $HOHYDomRGRVUHWLFXOyFLWRVGHIRUPDDEUXSWDVXJHUHKHPyOLVHLQWUDYDVFXODUSRUGHFLrQFLDHQ]LPiWLFDC RDW elevado, ferritina, VCM, HCM e CHCM diminudos, alm da reticulocitose aps uso de ferro, concorrem para

    DVXDGHFLrQFLDD 2VtQGLFHVKHPDWLPpWULFRVMXQWDPHQWHFRPRYDORUGDIHUULWLQDHGR9&0HDOHXFRSHQLDVXJHUHPGHFLrQFLDGH

    IHUURFRPELQDGDDGHFLrQFLDGHIRODWRE Os dados sugerem a ferropenia, mas a falta de elevao da hemoglobina e do hematcrito logo aps o incio da

    terapia com ferro oral torna a hiptese improvvel.

  • MEDICINA16

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 28Os acidentes vasculares enceflicos (AVE) representam uma emergncia mdica com pico de incidncia entre DVHGpFDGDVGHYLGDPDVTXHSRGHPDFRPHWHUtambm os mais jovens, ocasio em que os fatores de risco mais comuns so o tabagismo e a hipertenso arterial. Um paciente com idade aparente de 70 anos deu entrada no servio de urgncia e emergncia em que atuava uma equipe do internato supervisionado de clnica mdica. O paciente foi trazido pela ambulncia do SAMU que o encontrara desacordado em uma praa pblica, 20 minutos antes de dar entrada na clnica PpGLFD1DDYDOLDomRItVLFDYHULFRXVHTXHRSDFLHQWHHQFRQWUDYDVHGHVLGUDWDGR FRP3$GH [ FP+Jpupilas isocricas, fotorreagentes e, durante a avaliao, observou-se que o paciente balbuciou algumas palavras ininteligveis, devido a algum desvio da rima para a direita.

    Com a suspeita de que se tratasse de um acidente vascular enceflico e, caso fosse autorizado pelo mdico supervisor, enquanto se esperava pelo resultado do hemograma e das dosagens bioqumicas do protocolo, seria adequado o interno de planto solicitar

    A TC do crnio e prescrever betabloqueadores intra-venosos.

    B exame do LCR e prescrever betabloqueadores intravenosos.

    C ressonncia magntica e prescrever betabloquea-dores intravenosos.

    D TC do crnio e prescrever reposio volmica com soluo de Ringer.

    E exame do LCR e prescrever betabloqueadores intravenosos e diurticos de ala.

    REA LIVRE

    QUESTO 29Sebastio um paciente que utiliza sonda vesical de demora, por ser portador de prostatismo crnico por hiperplasia prosttica benigna (HPB). Ele est sondado h 6 meses, aguardando cirurgia para a reduo do volume prosttico. J apresentou trs infeces urinrias, no perodo, pelo mesmo agente etiolgico, Escherichia coli,HIRLWUDWDGRFRPFHIDOH[LQDFHIXUR[LPDHFLSURR[DFLQDO paciente retorna ao ambulatrio apresentando quadro GHWXUYDomRGDXULQDH IHEUHGH&)RLVROLFLWDGDDcultura de urina que apresentou o seguinte resultado:

    Urocultura com crescimento de 10 8)&P/ GHEscherichia coli, sensvel somente a carbapenmicos (imipenem e meropenem).

    Esse caso trata-se de uma

    A colonizao por bactrias adquiridas no hospital, devido presena da sonda vesical de demora.

    B contaminao por bactrias multirresistentes, pois o paciente apresenta outras infeces pelo mesmo agente etiolgico.

    C infeco por um agente pertencente microbiota intestinal de origem comunitria, devido presena da sonda vesical de demora.

    D colonizao por bactrias que fazem parte da microbiota intestinal e no h necessidade de tratamento com antibiticos.

    E infeco com um agente multirresistente, produtor de uma beta-lactamase de espectro estendido (ESBL), que dever ser tratada.

    QUESTO 308P SDFLHQWH GH DQRV GH LGDGH GLDEpWLFR WLSR em uso de hipoglicemiantes orais (glibenclamida e metformina), chega ao pronto-socorro inconsciente e com sudorese fria. aplicada uma ampola de glicose hipertnica endovenosa e, 10 minutos aps, glicemia FDSLODU PJG/$LQGD LQFRQVFLHQWH VRIUH SDUDGDcardiorrespiratria. Entubado, ventilando no ambu, HQFRQWUDVHDJRUDFRPIUHTXrQFLDFDUGtDFDGHESPO murmrio vesicular foi abolido no hemitrax esquerdo. Nesse caso, qual deveria ser o prximo passo?

    A Aplicar adrenalina intracardaca.B Aplicar atropina endovenosa, se o QRS estiver alargado.C Passar o laringoscpio e reposicionar o tubo

    endotraqueal.D Solicitar nvel de potssio srico, pois suspeita-se de

    hiperpotassemia induzida pela glicose hipertnica.E Passar o laringoscpio e reposicionar o tubo

    endotraqueal, solicitando que a enfermeira aplique, simultaneamente, a atropina endovenosa.

  • MEDICINA 17

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 31

    Minha Morte Nasceu...

    Minha Morte nasceu quando eu nasciDespertou, balbuciou, cresceu comigo

    E danamos de roda ao luar amigoNa pequenina rua em que vivi

    J no tem aquele jeito antigoDe rir que, ai de mim, tambm perdi

    Mas inda agora a estou sentindo aquigrave e boa a escutar o que lhe digo

    Tu que s minha doce prometidaNem sei quando sero nossas bodas

    6HKRMHPHVPRRXQRPGHORQJDYLGD

    E as horas l se vo loucas ou tristesMas to bom em meio as horas todas

    Pensar em ti, saber que tu existes

    Mrio Quintana

    Poesia completa.1RYD$JXLODU

    Suponha que voc, na qualidade de estudante do internato supervisionado de clnica mdica, seja acionado pela regulao do home care, juntamente com o professor assistente de planto pertencente rea de cirurgia geral, para uma visita domiciliar a paciente que se encontrava em fase terminal devido carcinoma mestatsico do reto. Ao chegar residncia, ouviu o lamento do enfermo:

    Tenho muita dor e as pessoas perdem a pacincia comigo. Elas acham que frescura e que sinto dor porque quero.(choro). A dor muito forte. s vezes acho que no vou agentar, no vou dar conta, peo a Deus para me levar o quanto antes. Quando os mdicos vm imploro para que me dem um remdio mais forte pra tirar a dor, e o que acontece? Eu acho que eles esquecem, eu continuo tendo dor.

    FIGUEIREDO, M.T.A., Coletnea de Textos sobre Cuidados Paliativos e Tanatologia. (com adaptaes).

    Ao exame clnico, o paciente encontrava-se consciente, dispneico aos mdios esforos, taquicrdico, caqutico, SRUWDQGRDVFLWHGHPpGLRYROXPHMiSXQFLRQDGDFLQFRYH]HVQRV~OWLPRVGLDVSuponha, ainda, que o professor lhe perguntou o que achava de tomar algum outro cuidado alm da sedao da dor. Nessa situao, seria correto voc responder ao cirurgio que a ao da equipe consistiria em unir os cuidados paliativos a uma proposta de cuidados mais humanizada, no como uma obrigao, mas, sim, como um ato de respeito e solidariedade, acompanhados deA preparo da famlia, comprometendo-se em diminuir o intervalo das visitas mdicas domiciliares.B ateno ao enfermo no sentido de se tentar melhorar sua qualidade de vida, preparando-o para o bito, estimulando

    o emprego de todas as formas de conforto, inclusive espirituais. C orientao e preparo da famlia para lidar com o processo da morte, cuidados com as necessidades bsicas do

    enfermo, respeitando seus limites quanto realizao da reanimao. D esperana enquanto h vida, ensinando a envidar todos os esforos para a manuteno desta, inclusive recorrendo

    a ordens judiciais que garantam o internamento na vigncia da piora.E preparo dos familiares no que diz respeito ao fato de que esse seria o curso natural da enfermidade at o bito,

    recomendando a contratao de pessoal especializado que se revezasse diuturnamente e que estivessem treinados em ressuscitao cardiorrespiratria.

  • MEDICINA

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 32

    So critrios para diagnstico de demncia:

    A afasia, agnosia, comprometimento de memria e GLFXOGDGHQDH[HFXomRGHWDUHIDV

    B afasia, depresso, dissociao albumino-citolgica no lquor e convulso.

    C afasia, delirium, agnosia e dissociao albumino-citolgica no lquor.

    D depresso, agnosia, comprometimento de memria e convulso.

    E GHSUHVVmR GHOLULXP FRQYXOVmR H GLFXOGDGH QDexecuo de tarefas.

    QUESTO 33

    Pedrinho, 2 anos de idade, foi levado emergncia peditrica pelos pais, apresentando diminuio do volume urinrio. A me relata que, h cerca de 10 dias, a criana apresentou febre, vmitos e diarreia com sangue. Ao exame clnico, a criana apresenta-se GHVLGUDWDGD GHVFRUDGD HGHPDFLDGD LUULWDGDSo solicitados exames que mostram hemograma FRPKHPiFLDV IUDJPHQWDGDV+E J+WF OHXFyFLWRV SODTXHWDV XUHLD PJFUHDWLQLQD PJ($6 OHXFyFLWRVKHPiFLDVpor campo e cilindros hemticos. A criana foi internada e, no segundo dia, apresentou uma crise FRQYXOVLYDHIHEUH$XUHLDHUDGHPJDFUHDWLQLQDde 3,0 mg% e a excreo fracionada de sdio > 1.

    Com base na histria clnica e nos exames laboratoriais, o diagnstico provvel e o tratamento para essa criana so

    A LQVXFLrQFLD UHQDO DJXGD SUpUHQDO SHODGHVLGUDWDomRHH[SDQVmRFRPVRURVLROyJLFR

    B LQVXFLrQFLDUHQDODJXGDSUpUHQDOSHODDQHPLDHconcentrado de hemcias.

    C LQVXFLrQFLD UHQDO FU{QLFD SHOD LQIHFomR XULQiULD Hantibioticoterapia (tratamento conservador).

    D LQVXFLrQFLD UHQDO DJXGD UHQDO SRU VtQGURPHhemoltico urmico e tratamento dialtico.

    E LQVXFLrQFLD UHQDO DJXGD UHQDO SRU GLDUUHLD Hantibioticoterapia (tratamento conservador).

    QUESTO 34

    MDULD GH Dnos de idade, vem apresentando dor no quadrante inferior direito do abdome, em clica intensa. A dor foi precedida por vmitos. Maria encontra-se agitada, mudando continuamente de decbito. Esse quadro sugere

    A litase ureteral.B apendicite aguda. C gangrena intestinal.D prenhez tubria rota.E isquemia mesentrica.

    QUESTO 35

    O Ministrio da Sade do Brasil recomenda que a primeira dose da vacina contra hepatite B seja administrada na

    A maternidade, nas primeiras 6 horas de vida do recm-nascido.

    B maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recm-nascido.

    C maternidade, nas primeiras 24 horas de vida do recm-nascido.

    D na unidade bsica de sade, com sete dias de vida do recm-nascido.

    E na unidade bsica de sade, com um ms de vida do beb.

    QUESTO 36Avalie as asseres a seguir.Na cetoacidose diabtica, o pH, a hiperpotassemia e os nveis elevados de 2,3 DPG (Difosfoglicerato) tanto desempenham efeitos adversos quanto atuam como mecanismos de defesa

    PORQUEdesviam a curva de saturao da oxihemoglobina para a esquerda, assegurando maior oxigenao tissular.

    Analisando a relao proposta entre as duas assertivas acima, assinale a opo correta.

    A As duas assertivas so proposies verdadeiras, e a VHJXQGDpXPDMXVWLFDWLYDFRUUHWDGDSULPHLUD

    B As duas assertivas so proposies verdadeiras, PDV D VHJXQGD QmR p XPD MXVWLFDWLYD FRUUHWD GDprimeira.

    C A primeira assertiva uma proposio verdadeira, e a segunda falsa.

    D A primeira assertiva uma proposio falsa, e a segunda verdadeira.

    E As duas assertivas so proposies falsas.

  • MEDICINA 19

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 37

    -~OLRDQRVGH LGDGHp IRUPDGRHPDGPLQLVWUDomRGHHPSUHVDVSHUGHXRHPSUHJRKiPHVHVQmRFRQVHJXH

    insero no mercado de trabalho e isso tem causado tenso na relao conjugal. Neiva, sua esposa, tem feito

    FREUDQoDVDRPDULGRTXHPXLWDVYH]HVVHQWHVHIUDFDVVDGR(OHVWrPGRLVOKRV'LHJRH0LFKHOGHHDQRV

    TXHSUHFLVDUDPVHPXGDUGHXPDHVFRODSULYDGDSDUDXPDHVFRODS~EOLFD-~OLRpROKRPDLVSUy[LPRGRVVHXVSDLV

    apesar de ter outros dois irmos que vivem em cidades distantes. Seu pai, Antnio, etilista e tem sido agressivo com

    a sua me, Dalva, que possui histria de depresso. Ainda assim, Jlio mantinha algum contato com poucos amigos

    GREDLUURQDVURGDVGHFRQYHUVDVHVDtDDOJXPDVYH]HVSDUDEULQFDUFRPRVGRLVOKRV1DV~OWLPDVWUrVVHPDQDV

    Jlio passou a sentir-se cansado, sem motivao, perdeu o apetite, deixou de conversar com os amigos e isolou-se

    da prpria famlia, sendo que, na ltima semana, passou a maior parte do tempo dormindo com episdios de choro,

    sentimento de tristeza e perda do interesse pelas atividades que costumeiramente fazia. Neiva, preocupada com a

    situao do esposo, marcou uma consulta com Dr. Jorge, na unidade de sade do bairro.

    RUBINSTEIN e TERRASA. Medicina familiar y prctica ambulatria. 2. ed. Buenos Aires: Panamericana, 2006. p. 321-22 (traduzido).

    Considerando a situao descrita, avalie as assertivas abaixo no que tange relao mdico-paciente.

    I. Uma vez que Jlio encontra-se melanclico com as consequncias da perda do trabalho, antes de tudo, o

    correto medic-lo com um ansioltico e agendar uma consulta em 30 dias para reavaliao.

    II. Deve-se escutar Jlio, ter uma postura otimista em relao sua situao, propondo-lhe que no tome

    decises que impliquem mudanas duradouras ou muito importantes nesse perodo mais agudo.

    III. Deve-se buscar compreender a perspectiva de Jlio sobre o mundo, utilizando linguagem apropriada,

    resgatando o que ele tem de razo, explicando que as autocrticas e reprovaes pelas coisas que no

    consegue realizar se devem sua doena.

    IV. Deve-se informar a Jlio que o tratamento leva tempo, encorajando-o que, em breve, ele estar melhor e

    ser capaz de superar os problemas que a vida lhe est impondo, e que uma caminhada curta todo dia o

    ajudar a melhorar.

    V. Antes de comear o tratamento, o mdico precisa avaliar a sua capacidade de dispensar ateno a Jlio.

    conveniente que tenha disponibilidade para supervisionar o caso, pois o paciente necessita de escuta.

    eFRUUHWRDSHQDVRTXHVHDUPDHP

    A I e II.

    B I e IV.

    C II e V.

    D III e IV.

    E III e V.

  • MEDICINA20

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 38Suponha que, por solicitao da diretora de uma escola de ensino mdio da rea de abrangncia de sua unidade, voc inicia um ciclo de palestras com os alunos sobre sexualidade. Em sua primeira apresentao, voc discorre um pouco acerca do assunto e, depois, opta por responder a perguntas da plateia. Nessa situao, que orientaes voc daria SDUDFDGDXPDGDVSHUJXQWDVDEDL[R"/HPEUHVHGHMXVWLFDUFDGDUHVSRVWD

    D8PDPXOKHUPHQVWUXDGDSRGHHQJUDYLGDUVHWLYHUUHODo}HVVH[XDLV"YDORUSRQWRV

    E6HHXIRUDRSRVWRGHVD~GHHSHGLUDQWLFRQFHSFLRQDLVRPpGLFRDYLVDDRVPHXVSDLV"YDORUSRQWRV

    c) Tenho que usar a camisinha o tempo todo da relao sexual? Minha namorada pode engravidar se eu no usar RWHPSRWRGR"YDORUSRQWRV

    G4XHULVFRVHXFRUURVHHQJUDYLGDUDQWHVGRVDQRV"YDORUSRQWRV

    RASCUNHO - QUESTO 38

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    REA LIVRE

  • MEDICINA 21

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 39Suponha que voc seja convocado pelo secretrio de sade do seu estado para avaliar duas comunidades distintas que esto enfrentando epidemia de dengue. Ao visitar a primeira delas (Comunidade A), depara com uma populao vivendo em sua maioria em casas de alvenaria de mdio e alto padro, mas com a presena de muitos terrenos vazios, PDOFXLGDGRVHFRPHQWXOKRV1DUHIHULGDFRPXQLGDGHRVPRUDGRUHV WrPERPQtYHOGH LQVWUXomRQRHQWDQWRVmRpouco acessveis a intervenes no interior de suas residncias a procura de focos de larvas do Aedes aegypt.Dirigindo-se outra cidade (Comunidade B), observa que grande parte dela no possui pavimentao, o saneamento bsico precrio (com esgotos a cu aberto) e as construes (moradias) so simples e quase sempre feitas de madeira.A populao dessa comunidade possui baixo nvel de instruo e refratria s recomendaes da vigilncia epidemiolgica.No quadro apresentado a seguir, encontram-se os indicadores relativos doena nas duas comunidades.

    Comunidade A Incidncia(por 1 000 hab)

    Comunidade B Incidncia(por 1 000 hab)Populao KDELWDQWHV 10 000 habitantes

    Ano Nmero de casos Nmero de casos 200 40 600 602006 100 2007 600 120 600 60 100 400 402009 300 60 400 40Total 2 100

    Prevalncia (%) ? ?Considerando que todo planejamento em sade inicia-se, obrigatoriamente, com levantamento epidemiolgico da situao a ser estudada, responda aos itens propostos a seguir.

    D4XDOpHPSHUFHQWXDODSUHYDOrQFLDGDGRHQoDQDVFRPXQLGDGHV$H%QRSHUtRGRGHD"YDORUSRQWRVb) Com base na prevalncia encontrada em ambas as comunidades, qual delas teria prioridade na abordagem LQLFLDO"-XVWLTXHYDORUSRQWRV

    c) Que medidas voc proporia para a comunidade que voc tomou como prioritria? (valor: 3,0 pontos)d) Como seria feita a vigilncia (epidemiolgica e sanitria) das medidas implantadas e como voc avaliaria os

    resultados obtidos? (valor: 3,0 pontos)

    RASCUNHO - QUESTO 391

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    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 40Um garoto de dez anos de idade d entrada no pronto socorro, vtima de coliso automobilstica, em via de alta YHORFLGDGH (OH HVWDYD VHQWDGR QR EDQFR GH WUiV GR FDURQD FRP R FLQWR GH VHJXUDQoD DYHODGR 1D DYDOLDomRVHFXQGiULDHOHHVWiDFRUGDGRUHVSLUDHVSRQWDQHDPHQWHUHVSRQGHjVVROLFLWDo}HVYHUEDLVHQmRKiGpFLWPRWRU6XDausculta cardaca e pulmonar normal. Apresenta FC de 100 bpm e PA de 100 x 70 mmHg. Ele no apresenta sinais de irritao peritoneal, mas reclama de dor abdominal e tem uma equimose na parede abdominal anterior, onde estava o cinto de segurana. A equipe mdica tem opinies divergentes sobre que conduta tomar. Para o Dr. Joo, o menino SRGHUiVHUOLEHUDGRFDVRDWRPRJUDDFRPSXWDGRUL]DGDGRDEGRPHVHMDQHJDWLYDSDUDD'UD1RUPDHOHSRGHUiVHUliberado caso a rotina radiolgica de abdome agudo descarte pneumoperitnio e a dosagem srica da amilase esteja QRUPDO SDUDR'U&DUORV RPHQLQRSRGHUi VHU OLEHUDGR VHPTXDOTXHU LQYHVWLJDomR VXSOHPHQWDU DRH[DPH ItVLFRSRLVQmRKiVLQDLVGHVDQJUDPHQWRQHPGHLUULWDomRSHULWRQHDOSDUDD'UD$QDRPHQLQRGHYHULDFDULQWHUQDGRSDUDobservao, independentemente da negatividade de quaisquer exames pedidos.

    Diante do quadro clnico do paciente e das divergncias quanto conduta a ser adotada, descreva a conduta que YRFrWRPDULDQRFDVRSRGHQGRDGRWDUHPRGLFDUXPDHQWUHDVSURSRVWDVSHORVPpGLFRVRXSURSRURXWUDLQWHLUDPHQWHdiferente. (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO - QUESTO 40

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    REA LIVRE

  • MEDICINA 23

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

    QUESTO 14XDO R JUDX GH GLFXOGDGH GHVWD SURYD QD SDUWH GHFormao Geral?

    A Muito fcil.B Fcil.C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    QUESTO 24XDO R JUDX GH GLFXOGDGH GHVWD SURYD QD SDUWH GH&RPSRQHQWH(VSHFtFR"

    A Muito fcil.B Fcil.C Mdio.D Difcil.E Muito difcil.

    QUESTO 3Considerando a extenso da prova, em relao ao tempo total, voc considera que a prova foi

    A muito longa.B longa.C adequada.D curta.E muito curta.

    QUESTO 4Os enunciados das questes da prova na parte de Formao Geral estavam claros e objetivos?

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.C Apenas cerca da metade.D Poucos.E No, nenhum.

    QUESTO 5Os enunciados das questes da prova na parte de &RPSRQHQWH(VSHFtFRHVWDYDPFODURVHREMHWLYRV"

    A Sim, todos.B Sim, a maioria.C Apenas cerca da metade.D Poucos.E No, nenhum.

    QUESTO 6

    $VLQIRUPDo}HVLQVWUXo}HVIRUQHFLGDVSDUDDUHVROXomRGDVTXHVW}HVIRUDPVXFLHQWHVSDUDUHVROYrODV"

    A Sim, at excessivas.B Sim, em todas elas.C Sim, na maioria delas.D Sim, somente em algumas.E No, em nenhuma delas.

    QUESTO 7

    9RFrVHGHSDURXFRPDOJXPDGLFXOGDGHDRUHVSRQGHU prova. Qual?

    A Desconhecimento do contedo.B Forma diferente de abordagem do contedo.C (VSDoRLQVXFLHQWHSDUDUHVSRQGHUjVTXHVW}HVD Falta de motivao para fazer a prova.E 1mRWLYHTXDOTXHUWLSRGHGLFXOGDGHSDUDUHVSRQGHU

    prova.

    QUESTO 8Considerando apenas as questes objetivas da prova, voc percebeu que

    A no estudou ainda a maioria desses contedos.B estudou alguns desses contedos, mas no os

    aprendeu.C estudou a maioria desses contedos, mas no os

    aprendeu.D estudou e aprendeu muitos desses contedos.E estudou e aprendeu todos esses contedos.

    QUESTO 9

    Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?

    A Menos de uma hora.B Entre uma e duas horas.C Entre duas e trs horas.D Entre trs e quatro horas.E Quatro horas, e no consegui terminar.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA

    As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opinio nos

    espaos apropriados do Caderno de Respostas.

    Agradecemos sua colaborao.

  • Ministrioda Educao

    SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

    2010EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES