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Bem-Vindos a 2ª edição do Festival Interna-cional de Cinema de Cabo Verde (CVIFF) que decorrerá de 13 a 16 de Outubro, na ilha do Sal.

O programa visa congregar a Arte, o Cine-ma e a Indústria Cinematográfica e prom-ete criatividade e entretenimento através da exibição dos filmes inscritos, de filmes especiais, workshops subordinados à arte do cinema, comédia, teatro improvisado e outras iniciativas mais. Para esta edição 15 filmes foram oficial-mente seleccinados nas categorias de

Curta-metragem, Curta-metragem Documentário, Longa-metragem e Longa-me-tragem Documentário.Nesta edição havera a estréia mundial do filme “Olá, Vizinho”, da autoria da cin-easta Caboverdiana-Americana Claire Andrade-Watkins. A curta-metragem é um documentário narrativo e é a continuação do documentário “Some Kind of Funny Porto Rican?”, uma história caboverdiano-americana sobre gerações de imigrant-es das Ilhas de Cabo Verde na localidade de Fox Point, Rhode Island, EUA.

A comissão organizadora conta com um corpo de júri mais diversificado, a nível profissional e artístico, que representa Cabo Verde, EUA e Egito. Os membros do júri têm a notável responsabilidade de escolher a Melhor Curta-metragem, Mel-hor Curta-metragem Documentário, Melhor Longa-metragem, Melhor Longa-me-tragem Documentário e o Prémio do Júri. Ainda, contamos com os participantes do Festival para o Prémio do Público.

Esperamos que o Festival vai ao encontro das suas expectativas. Divirta-se!

A Organização do Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde

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SOBRE O FESTIVAL

Liderada pela V!VA Imagens, a iniciativa de organizar a 1ª edição do Festival Inter-nacional de Cinema de Cabo Verde em 2010, foi inspirada pela morabeza e pelas paisagens encantadoras da ilha do Sal. A ilha beneficia de um cenário perfeito para acolher um festival de cinema, pois é um paraíso por excelência. O objectivo do Festival é reunir as áreas de Arte, Cinema, e Indústria Cinematográfica, apre-sentando um naipe de excepcionais filmes e de realizadores.

A 1ª edição do Festival decorreu de 14 a 17 de Outubro de 2010 na vila dos Espargos e de Santa Maria e com a inscrição e exibição de 5 filmes. O Festival teve a parceria oficial da Câmara Municipal do Sal e o patrocínio da ASA, Hotel Odjo D´Agua, DIKOR, Neves Travel & Tours e Joel Évora Rent-a-Car. A organização con-tou com a presença de quatro membros do júri com ampla experiência profissional nas áreas de arte, cinema e indústria cinematográfica. A programação incluiu a cerimónia de abertura, exibição dos filmes inscritos, exibição de filmes especiais, workshops sob o lema “A Arte do Cinema” e a cerimónia de encerramento. As actividades decorreram na CineASA, Escola das Artes Tututa e no Centro Cultural de Santa Maria.

Vencedor: Prémio do Júri 2010

“Democracy in Dakar” | USA

filme de Ben Herson, Magee Mcllvaine and Chris Moore

Vencedor: Prémio do Público e Prémio

Menção Honrosa 2010

“Utopia” | Cabo Verde

filme de César Schofield Cardoso

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Cerimónia de Abertura e Encerramento

A Cerimónia de Abertura e Encerramento terá lugar na vila dos Espargos num dos espaços mais culturais, históricos e populares da ilha do Sal: a CineASA. Por este palco passaram já diversas individualidades integrantes de grandes espetáculos musicais, peças de teatro, Festival Todo o Mundo Canta, e outras actividades que marcaram toda uma geração. Com o Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde, a organização tenciona relançar e reavivar a CineASA, dando, assim, um novo propósito às ger-ações vindouras.

Cerimónia de Abertura Oficial do Festival | apresentada por Shokanti

* Abertura: Dany “Pimps” Santos

* Boas Vindas

* Apresentação do Júri e dos Patrocinadores

* Apresentação do Programa Oficial Festival

Cerimónia de Encerramento Oficial do Festival | apresentada por Shokanti

* Abertura: Mirri Lobo e Trio

* Mostra: Curta-metragem do Workshop Tour

* Entrega dos Prémios

Artista Convidado | Dany “PIMPS” Santos

A vivência musical transformou o jovem artista num compositor e intér-prete promissor, cujo sonho de se lançar numa carreira a solo começa a ganhar forma. “Nha Alma Já Revelá” é o álbum de estreia de PIMPS, edi-tado em Abril de 2007. O disco, composto por oito temas, todos da autoria do artista, é uma injecção de criatividade. Os estilos musicais variam entre o Batuco, Coladeiras,mistura Jazz e Bossa Nova.

PIMPS coloca voz, violão e bateria nesse trabalho. Feito sobretudo para os amigos, o CD está a ter uma boa aceitação no mercado. Para além de algumas ilhas de Cabo Verde, PIMPS já fez a apresentação do seu CD , no Rio de Janeiro, U.S.A, e em Portugal. PIMPS faz, actualmente, parte do grupo Djodje & TC, e Mário lucio onde toca bateria, desde 2004. O artista tem participado em eventos culturais a nível nacional e internacional com

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a sua banda , a nível individual tem participado em todos os Festivais em Cabo Verde tocado em todas as ilhas, ter representado CABO VERDE na 1ª mostra de Jovens Criadores da CLPL, e acompanhado na bateria, alguns artistas de renome, nomeadamente Tito Paris, Teresinha Araújo, Mário Lú-cio, entre outros.

Artista Convidado | Mirri Lobo

Mirri Lobo, intérprete e compositor, revelou o seu talento para a música desde muito cedo, tendo iniciado o contacto com o grande público em 1980 como vocalista do conjunto Djarama. Em 1982 participa do concurso “TODO O MUNDO CANTA” tendo-se classificado em primeiro lugar a nível local e em segundo a nível Nacional. Em 1987 grava o primeiro álbum in-titulado “ALMA VIOLÃO”, produzido por Dany Silva e que viria a ter grande sucesso com especial destaque para a interpretação da morna “BELA”.

Também em 1987 participa no festival de música folclórica, Circum-Musi-ca, apresentado pela RTP-Madeira. Em 1988 grava o seu segundo trabal-ho intitulado “MATCHAMOR”, também produzido por Dany Silva. Em 1995, grava o seu terceiro álbum produzido por Ramiro Mendes e com etiqueta MB Records Inc., intitulado “PARANOIA”. Em 1998, integrando o conjunto musical MOBAFUCO, grava “NOS RAÇA” com a etiqueta da Lusafrica. Em 2007 participa no trabalho “CRIANÇAS DI NOS TERRA” de Nando da Cruz. Em 2009 participa como artista convidado no trabalho “KRIOLO” de Antero Simas. Em Dezembro de 2010, depois de estar afastado dos estúdios alguns anos, o cantor salense lança o seu novo álbum intitulado, “Caldera Preta”.

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Olá, Vizinho” | Estréia Mundial

filme de Claire Andrade-Watkins

Sinopse:Uma menina que perdeu a casa devi-do à renovação urbanística fala com um dos vizinhos ricos que vive por detrás dessa forçada “renovação urbanísti-ca” e pergunta-lhe “Porquê? Porquê?” As suas perguntas inocentes abrem as portas à clássica história dos imigrantes americanos e ao que acontece quan-do a sociedade os afasta.

A ação passa-se na comunidade cabo-verdiana de Fox Point, Rhode Is-land, na década de 50. “Olá, Vizinho” é

uma narrativa pessoal, ou conversa reminiscente, que intercala fotografias antigas e música cabo-verdiana para mostrar o que acontece quando os residentes abastados do cimo da encosta chocam com os do fundo da encosta, discriminados pela sua ascendência, classe e etnia. (coloca poster do filme)

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Filmes de LONGA-METRAGEM

1ª Vez 16MMfilme de Rui Goulart (140min)“1ª Vez 16MM” é o retrato das atribulações vividas por Miguel, um realizador estreante, e a sua jovem equipe durante a rodagem do seu primeiro filme… que decorrem entre Por-tugal, Veneza, Paris e Madrid… Sem dinheiro mas com uma grande vontade de filmar eles escolhem um formato de película mais barato “16mm” e aventuram-se numa causa na qual praticamente só eles acreditam…

Vida! Câmera Ação...

filme de Ruhit Gupta (89min)“Life! Camera Action…” (‘Vida! Câmera Ação...’) é uma história inspirada em Reina, a jornada de uma jovem mulher indiana-amer-icana, que sai para perseguir uma carreira no cinema, contra a vontade de sua família e como ela tenta fazer para cumprir com às despesas. Reina começa a ver mais um sonho - provar aos seus pais que o desejo de concretizar seu sonho é sincero e ao mesmo tempo que nasceu com uma personalidade podendo ser um dom inerente de um dos pais, e que para viver tendo uma personalidade é uma conquista própria e que é um dom que regressa de um de seus pais.

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Futcera - A Menina dos Olhos Grandes

filme de José E. Fonseca Soares e Alexis Tsafas (90 min)“A menina dos olhos grandes” é um filme base-ado numa adaptação livre do conto popular de Cabo Verde “A feiticeira e a Pombinha”. Uma jo-vem cabo-verdiana regressa da Europa para a sua terra natal por causa da morte do seu pai. Lá ela vai enfrentar a dura vida dum país africano e os fantasmas do seu passado: a fuga da sua mãe Europeia, a coabitação com a sua madrasta, e os vários problemas da adolescência. .

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Filmes de LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

O Manuscrito Perdido

filme de José Barahona (81min)Dizem que no Mosteiro de Cairu, uma pequena cidade a sul de Salvador, existe um man-uscrito perdido de Fradique Mendes. Fradique foi um poeta e aventureiro português, amigo de Eça de Queiroz, que se instalara na região no final séc-ulo XIX. Por ter libertado todos os seus escravos, foi odiado e perseguido pelos esclavagistas brasilei-ros. Na urgência da fuga, terá deixado em Cairu este manuscrito que reflectia sobre as origens da sociedade brasileira e se pronunciava sobre algu-mas questões sociais da época: os expatriados, a escravatura, e as lutas dos índios. O filme parte em

Complexo – Universo Paralelo

filme de Mário Patrocínio (80min)No Rio de Janeiro, a 13 km do Cristo Reden-tor, dois irmãos portugueses aventuraram-se na mais temida favela do Brasil, no maior paiol de armas e drogas da cidade, um lugar chamado Complexo do Alemão. Em 2007, no período de maior violência no Rio, viver-

busca do manuscrito e refaz a viagem de Fradique Mendes na sua fuga, visitando alguns lugares que podem hoje fazer luz sobre estas mesmas questões: as comuni-dades dos descendentes dos escravos africanos, as aldeias indígenas onde Cabral primeiro chegou, e os acampamentos dos sem terra. No fundo grupos sociais que têm em comum algo com mais de 500 anos: a luta pela liberdade através da luta pela posse da terra.

am de perto a maior operação policial já realizada no estado, sentiram na pele o que é acordar com rajadas de fuzis e de muitas vezes dormir acompanhado por tiros. Os moradores vivem em tensão constante no meio de um jogo de forças, onde se pode tudo e não se pode nada. Através de cada acção e palavra dos personagens, é acrescentada uma peça de um puzzle gigante que nos desvenda o quotidiano da favela como um todo. COMPLEXO reflecte um fascinante univer-so paralelo, com uma ordem imersa na aparente anarquia da vida marginalizada brasileira. Como é sobreviver dentro desta realidade?

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Nôs Terra

filme de Ana Tica, Nuno Pedro e Toni Polo (70min)Os pais vieram de uma antiga colónia portuguesa. Eles nasceram em Lisboa mas sentem-se mais cabo-verdianos. Saíram do bairro de infância para ir viver para o bairro social. Falam português mas também, desde muito cedo, aprenderam crioulo. Falam sobre a dualidade e a conflitualidade de pertencer a dois mundos que vivem de costas voltadas, mas que apesar de tudo, lhes pertencem como um só”. “Nôs Terra” é um documentário centrado no proc-esso de construção de um contra discurso protago-nizado por jovens negros portugueses.

Éden

filme de Daniel Blaufuks (67min)Éden é um documentário sobre a presença do cinema na sociedade e no imaginário contemporâneo, analisado a partir de um fenómeno particular: a presença de um filme desaparecido na memória colectiva de um microcosmo social implantado a meio do oceano Atlântico - São Vicente, Cabo Verde. Entre os anos 40 e 50 foram feitos quatro filmes nesta ilha, realizados e interpretados por jov-ens amadores cabo-verdianos. “A Força da Cobiça” o primeiro e único que ainda existe, os westerns “O Cavaleiro Mascarado”, “O Guarda Vingador” e já em 54, o drama “O Segredo dum Coração Culpado”, uma história de amor entre dois irmãos.

Filmes de LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

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Golfo Popular

filme de Ana Rocha Fernandes e Torsten Truscheit (60min)Na ilha de S. Vicente, Cabo Verde – África oci-dental, existe um dos campos de Golfe mais inter-essantes do mundo. Um campo sem relva, cada tacada é acompanhada por um redemoinho de terra. O “Green” é chamado aqui de “Black”. Uns dos primeiros jogadores africanos de golfe – os ra-pazes do grupo dos “Lordes” - lutaram durante a época colonial para o direito dos africanos prati-carem o golfe. Um desporto de elite, que só era praticado pelos portugueses e pelos ingleses, tor-nou em Cabo Verde - graças aos “Lordes” - um de-

Cabralista

filme de Valerio Lopes (52min)“Cabralista” reflete a memória coletiva sobre Amílcar Cabral revolucionário cuja influência repercutiu muito além do continente Africa-no. Com gravações de voz inéditas, citações deste humanista sem precedente, imagens do seu tempo e efeitos visuais modernas, este filme é uma visão única da África ontem e hoje. Este projeto de filme é inspirado na obra de Amíl-car Cabral. O objetivo deste documentário é colocar suas teorias e ideias no centro das atenções. Comparando seu trabalho com factos reais e problemas culturais e sociais que enfrentamos no nosso dia-a-dia. Este projeto tenta fornecer soluções alternativas.

sporto de carácter popular. Hoje, quase 80 anos mais tarde, o golfe popular em Cabo Verde corre o risco de desaparecer. O campo de golfe tem sido objecto da especulação financeira e está em via de ser vendido. Antero Barros, um dos funda-dores do grupo dos “Lordes” se encontra, como ele diz, na sua segunda luta – a luta para que esse campo de golfe, com o seu grande valor histórico, continua a existir. Não é certo se essa luta possa ser vencida.

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O Ruído do Mar

filme de Ana Rocha Fernandes e Torsten Truscheit (26min)

Um jovem africano se encontra ilegalmente na Europa. Na prisão ele rejeita comer, falar e renuncia declarar a sua identidade. O guarda que o observa, descobre uma fotografia de uma miúda escondida no amuleto do seu colar. O guarda pressente que algo de anormal se passa e que não se trata de um prisioneiro comum. Nesta triste atmosfera da prisão desenvolve pouco a pouco uma ami-zade entre o prisioneiro e o seu guarda.

Siggil | filme de Remi Mazet (20min)

Dakar, bairro popular. Um homem velho, Lamine, está se preparando para ir a uma reunião importante. No outro lado da ci-dade, numa vila sumptuosa, alguém está esperando por ele ansiosamente.

* Diálogo: Francês | Legenda: Inglês .

O Jovem africano conta-lhe da sua odisseia a Europa e do motivo que o levou a fazer essa viagem ilegalmente. Embora a realidade desses dois ho-mens se difere totalmente um do outro , existe um ponto comum, algo que os liga: a perda de uma pessoa amada. O guarda resolve ajudar esse pri-sioneiro, correndo o risco de perder o seu trabalho. Mas ele não tem muito tempo, pois já não se pode parar a maquinaria da deportação.

Filmes de CURTA-METRAGEM

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Duas Vidas para Antonio Espinosa

filme de Caio d’Andrea e Rodrigo Fonseca (16min)

Alberto Espinosa, seu irmão mais novo Anto-nio e seus amigos decidem aterrorizar uma família indígena que está acampada em suas antigas propriedades. O reflexo dessa noite é o aparecimento de uma figura misteriosa que busca implacavelmente um acerto de contas.

A Simpatia do Limão

filme de Miguel de Oliveira (9:33min)

Joana foi a uma cartomante, Madame Silma-ra, para que ela traga o seu marido de volta. Joana faz a Simpatia do Limão e consegue seu objetivo, mas agora ela conheceu um outro homem e quer desfazer o feitiço. Coisas surpreendentes podem acontecer.

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Filmes de CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Monólogos de Gazafilme de Khalil Elmuzayen (23min)* Gaza é uma caixa de fósforos, e nos somos os fósforos que estão dentro.* Todos os dias a Gaza muda, e é por isso que os meus sonhos sempre mudam, e toda a vez que dou um passo a frente, eu dou 100 passos para atrás.* Gaza é um avião carregando pessoas e via-jando para frente.* Antes da guerra eu era uma criança, mas de-pois da guerra, eu descobri que não sou uma criança. Gaza, ao contrário de todas as ci-dades do mundo, não tem crianças nela.* Diálogo: Árabe | Legenda: Inglês

Filmes de CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

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Voluntariadu é kuzé?

filme de Michiko Zentoh (3:03min)Este pequeno documentário realça as exper-iências de três jovens voluntários que trabal-ham em diferentes comunidades caboverdia-nas. Eles mostram-nos que sendo voluntário/a você pode mudar a sua comunidade, o seu país e em última instância pode mudar a si próprio - contribuir para um mundo melhor, mudar o seu mundo e mudar Cabo Verde . O décimo aniversário do Ano Internacional dos Voluntários (IYV+10) constituiu uma oportuni-dade para reconhecer e celebrar a vontade e a energia de milhões de pessoas, que ajudam

e contribuem para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs), com a sua diversidade, a sua idade, as suas origens, suas culturas, suas realidades socio-economicas e experiências.

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PROGRAMA OFICIAL

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DOCUMENTÁRIO NARRATIVO | Proferido por Claire-Andrade Watkins

O workshop abordará os conceitos de um documentário no contexto nar-rativo. Os participantes irão aprender a contar a sua própria história em pri-meira pessoa. Terão também a oportunidade de apreciar alguns exemplos do documentário narrativo.

ANIMAÇÃO DIGITAL | Proferido por Mohamed Ghazala

O workshop está orientado para jovens artistas: animadores, artistas de histórias em quadrinhos ou desenhadores com talento. Baseia-se na teoria e na prática, utilizando o software de animação digital 2D, Toon Boom, e tabletes digitais de desenho.

TEATRO| Proferido por Jose “Shokanti” Monteiro

O workshop é para os jovens do liceu explorarem os conceitos básicos do teatro. Neste workshop os jovens vão desafiar a si mesmo, explorando emoções reais e as ações que lhes dará uma compreensão mais profunda do que ser é um performer. Também incluirá técnicas que irão reforçar as suas competências através de exercícios divertidos e energéticos.

WORKSHOP TOUR | Proferido pelos organizadores do Festival

Os participantes do workshop tour irão construir um cenário, implementar personagens, discutir os ângulos da câmara, e criar um som propício para a construção de uma curta-metragem que será apresentada na cerimó-nia de encerramento.

WORKSHOPS: A Arte do Cinema

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MEMBROS DO JÚRI

ANTERO SIMAS | CABO VERDE

Antero Simas Correia e Silva: nasceu na cidade da Praia em 1952. Criado pelos avós paternos na Rua da República (actual R. 5 de Julho) da mesma cidade, começou a tocar harmónica aos 7 anos e violão aos 10 com um grupo de amigos que mais tarde veio a originar o grupo “Os Apolos”. Músi-co autodidacta, tocou em vários grupos e em 1986 ganha notoriedade nacional com o Prémio “B, Leza” do Ministério da Cultura de Cabo Verde, com a morna “Doce Guerra”.

CLAIRE ANDRADE-WATKINS | EUA

Dra. Claire Andrade-Watkins: é historiadora, cineasta e americana de origem cabo-verdiana de segunda geração. É Professora Associada de Artes Visuais e Comunicação no Emerson College e Presidente do SPIA Media Production, Inc. A sua formação focaliza-se no cinema africano de língua francesa e portuguesa, tendo sido, em 1995-1996, bolseira da Fulbright em Cabo Verde. O seu documentário de longa metragem que foi premiado “Some Kind of Funny Porto Rican?: A Cape Verdean Ameri-can Story” foi apresentado pela primeira vez em Janeiro de 2006. Outros documentários realizados por ela incluem: “Building a Legacy” um docu-mentário em homenagem a John B. “Bertie” Cruz, Jr. , o primeiro homem de negócios nascido e criado na comunidade de imigrantes cabo-verd-ianos em Cape Cod. “Cape Verde Independence July 5, 1975” um vig-oroso documentário de curta-metragem com imagens de arquivo sobre o momento exacto da independência em Cabo Verde; e “The Spirit of Cape Verde” um documentário de meia hora celebrando os laços entre Nova Inglaterra e Cabo Verde e a primeira e histórica visita do Presidente Aristides Pereira aos Estados Unidos em 1983. Foi Realizadora Associada da “Odyssey” uma série de documentários de antropologia e arqueologia do PBS Nacional, e assistente do realizador do “Sankofa” um filme inter-nacionalmente reconhecido sobre escravatura do cineasta Haile Gerima. Presentemente, é professora na Brown University no Centro de Estudos de Raças e Etnias na América.

DANY OBRADOVICH | CABO VERDE

Com dois anos na área de design gráfico, ele passou a ultima década dedicando ao melhoramento do design visual em Cabo Verde. Como membro do júri vai dar o seu contributo com a sua experiência de com-posição, design e edição.

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MEMBROS DO JÚRI JOSÉ “SHOKANTI” MONTEIRO | EUA

José “Shokanti” Monteiro: é intérprete de teatro, artista de hip-hop e líder na comunidade das artes. Emigrou para os EUA com a idade de 13 anos e começou a estudar teatro enquanto frequentava o Central High School, em Bridgeport, com participação no Center for Creative Youth (CCY) na Wesleyan University. Prosseguiu os seus estudos em Nova Iorque, no Man-hattanville College, onde actuou na produção off-Broadway de “De Don-de”, por Mary Gallagher. Aos 19 anos, visitou a ilha de Santiago com a missão de levar jovens talentosos aos EUA para participarem no programa de verão de CCY.

Estabeleceu uma parceria com o Capitol Regional Educational Council e o Governo de Cabo Verde com o fito de abrir uma Escola Internacional de Arte (CulturArte) na ilha de Santiago. Em Agosto de 2007, a CulturArte foi implementada com a participação de 20 estudantes americanos e 30 estudantes de Cabo Verde. Actualmente sob a liderança do Ministério de Juventude, a CulturArte é um programa popular que abrange mais de 100 jovens cabo-verdianos. Shokanti foi Director da Comunidade de Desen-volvimento Cultural para o Conselho de Artes de New Haven, Connecti-cut. Artista nato, Shokanti já iniciou os trabalhos de gravação para o seu segundo álbum. Aproxima-se do microfone com uma expressão ímpar de hip-hop, teatro e consciência social. Misturando os ritmos de Cabo Verde, África, e hip-hop. Shokanti é um artista que utiliza a linguagem crioula e a sua música para pintar histórias do passado, do presente e do futuro, e através do teatro representa a realidade visual e lírica.

MOHAMED GHAZALA | EGITO

Dr. Mohamed Ghazala: é professor, artista de filmes de animação, e fun-dador e director da Associação Internacional de Cinema de Animação, “ASIFA”, em África e no mundo árabe, com sede no Egipto. Após obter a graduação do Departamento de Animação, da Faculdade de Belas Artes da Universidade Minia, Egito (2001), trabalhou como professor-assistente no mesmo departamento. Em 2006, concluiu o seu mestrado na área de Ani-malismo em Animação da Disney.

Hoje em dia, trabalha como professor em tempo integral na Universidade Minia, tendo entretanto obtido o grau de doutoramento. As suas pesquisas dizem respeito a filmes experimentais de animação digital. Depois de con-cluído o seu trabalho de graduação, foi realizador e co-realizador de vários filmes premiados, como “Carnaval” (2001), “Crazy Works” (2002), “HM HM” (2005), “Sayari Yetu” (2006) , incluindo o filme de animação do Iémen pri-meiro “Salma” (2006) e “Shoe Honyan’s” (2009), que ganhou o prémio de

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animação no Academy Awards Africano (O Oscar Africano AMAA), em Lagos, Nigéria em 2010. Participou com os seus filmes e actividades em vários festivais e workshops de âmbito internacional.

A sua missão nos últimos cinco anos consiste em promover a animação do Egipto e Africano, que prevalece como uma área desconhecida, mes-mo no contexto europeu mais amplo. Organizou um programa intitulado “Panorama Africano de Animação”, que pela primeira vez foi apresentado ao público em vários festivais e academias internacionais. Um mundo im-aginativo de animação criada por autores do continente africano, com especial ênfase na obra mais importante - o primeiro filme de animação Africana, no Egipto, em 1935.

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