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2012 - 2016
2
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI
2012 - 2016
BRASÍLIA – DF
3
SUMÁRIO
1. O CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL .......................... 06
1.1. Breve Histórico e Contextualização ........................................................... 06
1.2. Missão, Visão e Comprometimento Institucional ...................................... 10
1.3. Finalidades: Princípios e Valores ............................................................... 11
1.4. Áreas de Atuação Acadêmica ..................................................................... 12
1.4.1. A Oferta de Cursos e Programas ....................................................... 12
1.4.1.1. Na Graduação ............................................................................. 12
1.4.1.2. Na Pós-Graduação ...................................................................... 14
1.4.1.3. Na Pesquisa ................................................................................ 15
1.4.1.4. Na Extensão ................................................................................ 16
1.4.1.5. Na Educação à Distância ............................................................ 16
1.5. Objetivos e Metas 2012-2016 ..................................................................... 17
1.6. Políticas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Educação à Distância ............... 20
1.6.1. Políticas de Ensino ............................................................................ 20
1.6.2. Políticas de Pesquisa .......................................................................... 21
1.6.3. Políticas de Extensão ......................................................................... 21
1.6.4. Políticas de Educação à Distância ..................................................... 22
1.7. Responsabilidade Social ............................................................................. 22
2. CRONOGRAMA DE EXPANSÃO E DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ................................................................................................ 24
2.1. Novos Cursos de Graduação ...................................................................... 24
2.2. Novos Cursos EAD .................................................................................... 25
2.3. Novos Cursos de Pós-Graduação ............................................................... 25
3. GESTÃO INSTITUCIONAL ............................................................................ 27
3.1.Organização Administrativa ........................................................................ 27
3.1.1. Estrutura Organizacional ................................................................... 27
3.1.2. Órgãos Colegiados Superiores ......................................................... 28
3.1.3.Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ...................................... 28
3.1.4. Autonomia da IES em Relação à Mantenedora ................................ 29
3.1.5. Relações com a Comunidade e Parcerias ......................................... 29
3.2. Organização e Gestão de Pessoal ............................................................... 29
3.2.1. Corpo Docente ................................................................................... 30
3.2.2. Corpo Técnico-Administrativo .......................................................... 30
3.3. Políticas de Atendimento aos Discentes ..................................................... 31
3.3.1. Formas de Acesso .............................................................................. 31
3.3.2. Atendimento ao Aluno e Estímulo à Permanência ............................ 32
3.3.3. Organização Estudantil ...................................................................... 33
4
3.3.4. Acompanhamento de Egressos .......................................................... 33
4. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ..................................................................... 34
4.1. Organização Didático-Pedagógica ............................................................. 34
4.1.1.Perfil do Egresso ................................................................................. 35
4.1.2. Seleção de Conteúdos ........................................................................ 36
4.1.3. Princípios Metodológicos .................................................................. 37
4.1.4. Flexibilização Curricular ................................................................... 37
4.1.5. Processo de Avaliação ....................................................................... 38
4.1.6. Práticas Pedagógicas Inovadoras ....................................................... 39
4.1.7. Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso
Atividades Complementares ........................................................................ 40
4.1.8. Ações para a Educação Inclusiva ...................................................... 42
4.2. Desenvolvimento de Cursos e Programas .................................................. 43
4.2.1. Ensino ................................................................................................ 43
4.2.2. Pesquisa ............................................................................................. 43
4.2.3. Extensão ............................................................................................ 44
4.2.4. Educação à Distância ......................................................................... 44
5. INFRAESTRUTURA ........................................................................................ 45
5.1. Infraestrutura Física .................................................................................... 45
5.2. Infraestrutura Acadêmica ........................................................................... 46
5.2.1. Infraestrutura Tecnológica ................................................................. 46
5.2.2. Laboratórios de Práticas .................................................................... 47
5.2.3. Biblioteca .......................................................................................... 48
5.2.4. Recursos Audiovisuais e Multimídia ................................................. 50
5.3. Adequação para Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais. 50
5.4. Estratégias de Comunicação ....................................................................... 51
5.5. Cronograma de Expansão da Infraestrutura ............................................... 51
6. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ..................................... 52
6.1. Estratégias da Gestão Econômico-Financeira ............................................ 52
6.2.Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução.................................... 53
7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ................................................................................................ 53
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................... 55
9. ANEXOS ........................................................................................................... 55
6
APRESENTAÇÃO
A realização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) constitui-se momento
ímpar na vida de uma instituição. É uma oportunidade para refletir sobre as propostas,
objetivos e metas preexistentes, mensurar e consolidar os resultados alcançados no interregno,
a partir da coleta, sistematização e comparação de dados e informações relevantes,
convergindo para a reavaliação das políticas e estratégias e requalificação ou
redimensionamento das ações compromissadas, a fim de estabelecer nova pauta de
realizações e desafios, com a mobilização de seu capital humano e recursos.
Apoiando-se na missão, e nos objetivos institucionais, estabelecem-se novos objetivos,
metas e ações em prol do ensino de qualidade, sob o pressuposto da articulação das funções
de ensino, pesquisa e extensão, de gestão e avaliação, e sua integração na ambiência do
trabalho acadêmico e nas interações com a comunidade, expressando o compromisso social de
desenvolver cursos, atividades, programas e projetos que representem o crescimento e a
difusão do saber técnico-científico e das inovações tecnológicas, numa relação de
reciprocidade com a sociedade e as organizações em geral.
Na construção deste PDI, ressaltam-se as contribuições de representantes dos diversos
segmentos organizacionais, tais como: coordenadores de cursos e demais gestores, além de
professores, funcionários e alunos que, direta e indiretamente, tiveram importantes
contribuições para a concretização do texto principal, assim como a produção final do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
A referida construção coletiva também se verificou na ultimação de uma série de
outros documentos que compõem o marco regulatório do UDF: Projeto de Avaliação
Institucional; Projetos Pedagógicos dos Cursos; Regulamentos de Estágios, de Atividades
Complementares e de Trabalho Final de Curso; Plano de Carreira Docente; e outros planos e
programas institucionais, além do Estatuto e do Regimento Geral.
O presente PDI contempla essas vertentes fundamentais num contexto em que a
missão institucional, os princípios e objetivos do UDF balizam o planejamento estratégico
orientado na busca da qualidade acadêmica, observada a questão da sustentabilidade, para
7
uma instituição contemporânea, pronta para enfrentar os desafios impostos pelos novos
tempos.
Nesse sentido, o documento materializa as metas definidas para o desenvolvimento
institucional do UDF na forma de planos de ação, cuja execução, sob a responsabilidade dos
Dirigentes e dos Colegiados do Centro Universitário, será acompanhada e avaliada pela
comunidade universitária.
Registra-se que a aprovação deste documento se deu em reunião do Conselho
Universitário de 27 de junho de 2012.
Brasília-DF, 29 de junho de 2012.
Prof. Hermes Ferreira Figueiredo Prof. Dr. Renato Padovese
Presidente da Mantenedora Reitor
6
1. O CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
O Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), instituição privada, mantida pela
sociedade empresária Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal Ltda, situado no
endereço SEP/SUL, EQ 704/904, CONJUNTO “A”, ASA SUL, BRASÍLIA/DF, CEP 70.390-
045, foi credenciado por meio da Portaria Ministerial n° 4324, de 22 de dezembro de 2004.
Com a tradição de primeira Instituição de Ensino Superior (IES) particular do Distrito
Federal e a experiência na formação de mais de 26 mil alunos, ao longo dos seus 45 anos de
funcionamento, estão a solidez e a identidade de quem oferece cursos nos níveis de graduação
e pós-graduação Lato Sensu, posicionando-se, atualmente, como uma entre apenas quatro
instituições da rede particular com status acadêmico de Centro Universitário na Capital
Federal. Encontram-se na sociedade, em particular nos quadros governamentais e no mundo
empresarial, ilustres profissionais egressos: empreendedores, educadores, servidores e
gestores públicos e mandatários políticos, que tiveram em sua formação a contribuição do
ensino de qualidade do UDF.
O perfil UDF revela uma Instituição de ensino de tradição e qualidade, consolidada
em Brasília, no Distrito Federal e no País, que tem compromisso com a qualidade da
formação que oferece. Conforme descrito no decorrer do presente Plano de Desenvolvimento
da Instituição (PDI), esse caminho tem trazido grandes resultados no ensino de graduação e de
pós-graduação, e tem possibilitado expandir com a implementação de novos cursos e
programas, nas diversas áreas, com solidez e segurança.
1.1.Breve Histórico e Contextualização
Rever o caminho percorrido para projetar ações futuras faz-se imprescindível para
toda e qualquer planificação de projetos. A história do UDF teve início em 1967, quando o
Senador Eurico Rezende idealizou a criação de uma instituição de ensino superior, instigado
por reivindicações de alguns de seus conterrâneos, vindos do Espírito Santo, que ansiavam o
acesso ao ensino superior, no turno noturno, já que a única Universidade que havia em
7
Brasília, a UNB, ofertava somente cursos diurnos e em algumas áreas. Almejando contribuir
com o sólido crescimento de Brasília e acreditando que tal crescimento só seria possível se
sua população tivesse acesso ao ensino superior, Eurico Rezende propôs a criação da
Faculdade de Administração de Empresas do Distrito Federal – pessoa jurídica de direito
privado, de finalidade educacional – que teve seu marco inicial em 22 de agosto de 1967, com
a abertura do Curso de Administração de Empresas.
No ano seguinte, 1968, foram ofertados os cursos de Direito, Ciências Contábeis,
Ciências Econômicas e Pedagogia, mediante o credenciamento do Instituto de Ciências
Sociais, que incorporou também o Curso de Administração de Empresas, já em
funcionamento. Vale destacar o status que o curso de Direito atingiu no cenário local e
nacional, tanto em número de alunos, quanto em qualidade, o que fez com que o UDF
figurasse entre as instituições que oferece um dos melhores cursos de Direito do Distrito
Federal, comprovado nos frequentes exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o
que lhe valeu prêmios e o reconhecimento da sociedade.
O idealismo do fundador do UDF resultou no seu significativo crescimento que, desde
o seu marco inicial, vem semeando uma cultura de qualidade e assim colhendo uma história
de seriedade, solidez, excelência e credibilidade local e regional, bem como diante dos órgãos
competentes, reguladores do ensino no País (Ministério da Educação). Por isso, sempre atenta
às necessidades de sua população – e acompanhando o crescimento de Brasília e entorno – a
instituição implementou, ainda em 1976, cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu,
consolidando-se como a pioneira no ensino superior particular em Brasília, tanto no ensino de
Graduação como no de Pós-Graduação.
Dada a demanda crescente por profissionais das mais diversas áreas, bem como as
transformações que foram ocorrendo no ensino superior no Brasil, a instituição trilhou um
percurso de trabalhos e estudos que a consolidassem na posição de Centro Universitário,
garantindo-lhe maior autonomia no processo de abertura de cursos, o que se concretizou no
ano de 2004. Com o credenciamento (Portaria 4.324, de 22/12/2004, publicada no D.O., em
23/12/2004), a instituição passa a ofertar, em 2005, mais três cursos: Ciência Política,
Relações Internacionais e Sistemas de Informação.
Em 2008, o UDF passou a integrar a Cruzeiro do Sul Educacional S/A, grupo que
8
congrega outras instituições de ensino superior: a Universidade Cruzeiro do Sul (instituição
que deu origem ao referido Grupo Educacional), com vários Campi na cidade de São Paulo; o
Centro Universitário Módulo, em Caraguatatuba/SP; a UNICID – Universidade Cidade de
São Paulo, em São Paulo.
Vale ressaltar que a Universidade Cruzeiro do Sul obteve nota 5 (nota máxima) na
avaliação in loco feita pelo INEP/MEC em 2009 e figura como uma das melhores
Universidades particulares de São Paulo, com forte inserção na sociedade, pela qualidade do
ensino que oferece, pela quantidade de projetos e ações extensionistas e, principalmente, pela
pesquisa que desenvolve, hoje com oito programas de Mestrado e três de Doutorado
recomendados pela CAPES.
Com a incorporação do UDF no Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, iniciou-se um
processo de estudos para expansão da instituição nas áreas da Saúde, Engenharia e
Tecnologia. Os desafios propostos foram rapidamente atingidos e, já em 2009, foram criados
novos cursos superiores de tecnologia, nas áreas de gestão e informática. São eles: Gestão de
Condomínios, Gestão Pública, Eventos, Web Design, Jogos Digitais. Também foi
implementada a Escola de Engenharia, com os cursos de Engenharia Civil e Mecânica, e,
posteriormente, a Escola da Saúde, com os cursos de Farmácia, Enfermagem, Educação Física
e Psicologia. Consequentemente, a instituição teve vários investimentos em infraestrutura, em
equipamentos pedagógicos e em pessoal, aumentando significativamente o quadro de
docentes com titulação de Mestres e Doutores. O fortalecimento da pós-graduação, da
pesquisa, da iniciação científica e da extensão também começou a ser trabalhado
significativamente.
Atualmente o UDF oferece diversos cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados
e tecnólogos) e de pós-graduação lato sensu (especialização e MBA) e encontra-se em plena
expansão, com trabalhos focados na consolidação da pesquisa e da extensão, aliadas ao
ensino. No quinquênio 2012-2016 serão feitos investimentos para implementação de novos
cursos, mais especificamente nas áreas da Saúde e da Engenharia.
O funcionamento dos cursos ofertados pela Instituição se dá em dois campi – o
edifício sede e o edifício 4R – bem localizados e de fácil acesso, que contam com excelente
infraestrutura, tudo organizado para melhor atender à comunidade acadêmica. Nos diversos
9
cursos busca-se aliar o ensino à pesquisa e à extensão, primando pela qualidade da formação
dos estudantes, que se desdobram em ações de responsabilidade social, bem como o
compromisso com o desenvolvimento regional, visando ao progresso social, político,
econômico e cultural, o que têm contribuído significativamente para o progresso de Brasília e
do Distrito Federal.
A cultura e os valores que se foram enraizando no UDF, desde a sua criação, bem
como o seu crescimento gradativo e sólido, nos leva a reafirmar, mediante um balanço crítico
do primeiro PDI (2005/2009, o qual foi aditado como PDI 2007/2012), a convicção de sua
vocação para o Ensino, bem como a consciência de onde a Instituição está, o que é, e onde
quer chegar.
Faz-se imprescindível, pois, neste momento de implementação do PDI – quinquênio
2012-2016 – mostrar um pouco mais sobre a inserção do UDF em Brasília e entorno, como
forma de justificar a necessidade de sua expansão, já que a implantação dos novos cursos e
programas tem por objetivo adequar a oferta dos cursos ao contexto da realidade social e
econômica de Brasília e do DF, bem como criar uma sistemática de ação, fundamentada nas
reais necessidades locais e regionais, o que foi detectado pelas pesquisas e pelos resultados da
Avaliação Institucional.
Brasília – capital da República Federativa do Brasil e sede do governo do Distrito
Federal – é formada por uma população de 2.562.963 habitantes (IBGE, 2010), sendo a quarta
cidade brasileira mais populosa. Possui o segundo maior PIB per capita do Brasil, três vezes
maior que a renda média dos brasileiros. Das Regiões Administrativas que constituem o
entorno e das quais advém grande parte dos alunos do UDF, destacam-se, em termos de
número populacional, Ceilândia (332.445 habitantes) e Taguatinga (223.452 habitantes).
A empregabilidade ocorre fortemente na esfera pública, uma vez que Brasília
contempla toda a sede administrativa dos 3 poderes da União (Executivo, Legislativo e
Judiciário), assim como as pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública Indireta
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). Além
disso, hospeda 124 embaixadas estrangeiras, o que a torna uma cidade peculiar em relação à
internacionalização e trânsito de autoridades estrangeiras. No setor privado, abriga muitas das
principais empresas brasileiras, bem como um forte polo tecnológico. Já na área da Saúde,
10
comporta mais de 1.700 estabelecimentos de Saúde, entre públicos e privados.
Diante do exposto, Brasília provoca demandas que fazem dela um centro de fortes
oportunidades para variadas áreas: Saúde, Direito, Engenharia, Relações Internacionais,
Ciência Política, Educação, Tecnologia, desenvolvimento e negócios, tanto na esfera pública,
como privada. Nesse sentido, o UDF, tendo os preceitos de responsabilidade social como
princípio orientador de suas ações, concretiza seu plano de expansão, com novos cursos e
programas, com o propósito institucional de contribuir para o desenvolvimento e a melhoria
da qualidade de vida da sociedade.
O UDF, além de realizar inestimável compromisso social em prol dos brasileiros e
estrangeiros que aqui aportaram nas últimas quatro décadas, sempre esteve em sintonia, com
os novos tempos, as mudanças sociais e tecnológicas, a globalização da sociedade, do
mercado e das organizações. Preparou-se, também, para a era da tecnologia da informação e
comunicação, para enfrentar os desafios do milênio que se inaugurou e participou pró-ativa e
construtivamente, do processo de desenvolvimento político, social, econômico, ambiental e
cultural da sociedade nacional.
Das atividades formativas no sentido estrito decorrem outras ações e projetos que
colocam o saber acadêmico a serviço da comunidade na solução de problemas imediatos. A
responsabilidade e o compromisso social, já incorporado ao cotidiano da instituição, como
pode ser observado, pelas atividades de alcance social – em funcionamento e em fase de
implantação (descritos neste PDI) – está presente também nos cursos e programas e em todas
as ações previstas para a vigência deste PDI 2012-2016.
1.2.Missão, Visão e Comprometimento Institucional
O UDF, como agente de integração e transformação social, tem por missão “oferecer à
comunidade ensino superior de excelência, tornar público o conhecimento científico e
tecnológico aqui produzidos e proporcionar formação crítica, reflexiva, interativa,
contextualizada, competente, ética e cidadã”.
A Visão Educacional consiste em “tornar-se referência nacional no ensino superior de
11
graduação e pós-graduação, pela excelência de seus projetos e serviços educacionais,
ostentando a singularidade do pioneirismo e preservando o conceito de qualidade conquistado
na sociedade brasiliense, como instituição de sólida credibilidade, atenta às transformações
sociais e mundiais de nosso tempo”.
O Comprometimento Institucional pauta-se em “ministrar ensino superior de
excelência nos níveis de graduação e de pós-graduação, promovendo, assim, mudanças
regionais e interlocução nacional e internacional por meio do ensino, da pesquisa e da
extensão”.
Para a realização do compromisso institucional, da missão e da visão, o UDF trabalha
para a preparação de profissionais competentes e éticos, aptos a aprender a aprender, a criar, a
recriar e a empreender, assim como interessados no seu próprio crescimento e atualização,
capazes de exercer a cidadania participativa, responsável e solidária, intervir na realidade
política, social, econômica, ambiental e cultural e contribuir para o desenvolvimento local,
regional e nacional.
1.3.Finalidades: Princípios e Valores
As finalidades expressam o conjunto de princípios e valores presentes no UDF,
espelham sua filosofia e devem reger as diretrizes, objetivos e metas institucionais.
Reiterando-se a construção coletiva desses princípios, as finalidades fundamentam-se em:
- cumprimento dos valores éticos e que presidem o UDF (responsabilidade, respeito,
compromisso, participação);
- formação e qualificação do ser humano, com ênfase em suas potencialidades, nas
diferentes áreas do conhecimento;
- desenvolvimento intelectual, social, filosófico e tecnológico, solidificando o ensino,
a introdução da pesquisa, a ampliação da prática investigativa, a iniciação científica e a pós-
graduação;
- desenvolvimento socioeconômico por meio da realização de atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
12
- desenvolvimento sustentável, contribuindo para a elevação da qualidade de vida do
ser humano;
- busca permanente da qualidade acadêmica e da sustentabilidade financeira e
administrativa.
1.4.Áreas de Atuação Acadêmica
Os cursos do UDF englobam as seguintes áreas do conhecimento: Ciências
Administrativas e Negócios; Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Humanas e Sociais;
Ciências Exatas e Tecnológicas.
Para concretizar suas finalidades e missão, atua nas atividades acadêmicas de ensino
de graduação e de pós-graduação Lato Sensu, extensão, pesquisa e prestação de serviços,
firmando-se como instituição capaz de interagir na busca de soluções para o desenvolvimento
da sociedade em sua região e no país.
1.4.1. A Oferta de Cursos e Programas
Ciente do importante papel da educação para o profissional contemporâneo, o UDF
empreende esforços para o desenvolvimento da graduação e pós-graduação Lato Sensu. Os
cursos são voltados para o aprofundamento na formação profissional e ética-cidadã do aluno,
na preparação para obter bons diferenciais no competitivo mundo do trabalho, bem como na
conscientização da importância da formação continuada.
1.4.1.1.Na Graduação
O UDF oferta atualmente os seguintes cursos de graduação:
13
Cursos Habilitação Vagas Anuais
Administração B 200
Ciência Política B 100
Ciências Contábeis B 100
Ciências Biológicas B 25
Direito B 1000
Relações Internacionais B 100
Sistemas de Informação B 120
Engenharia Civil B 320
Engenharia Mecânica B 320
Educação Física B 60
Enfermagem B 240
Farmácia B 180
Psicologia B 240
Ciências Biológicas L 25
Educação Física L 60
Letras (Português/Espanhol/ e Português/Inglês) L (sem novas ofertas)
Pedagogia (Adm. Educacional e Coord.
Pedagógica)
L (sem novas ofertas)
14
Eventos T 50
Gestão Pública T 120
Jogos Digitais T 240
1.4.1.2.Na Pós-Graduação (Lato Sensu)
Quanto aos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, estes são ofertados tendo em vista a
integração com as áreas de formação da graduação. Com mais de 30 anos de experiência em
Pós-Graduação, oferecendo cursos para o mercado profissional de Brasília, o UDF em quatro
anos, entre 2008-2011, realizou quarenta e quatro cursos lato sensu, com atendimento a mais
de mil e quatrocentos alunos.
Atualmente, estão em funcionamento os seguintes cursos:
ÁREA CURSOS VAGAS
ANUAIS
Adm
inis
traç
ão e
Neg
óci
os
MBA - Finanças e Controladoria 60
MBA – Gestão de Pessoas 60
MBA - Gestão de Projetos – foco PMI 60
Planejamento Estratégico de Tributos 60
Entidades Fechadas de Previdência Complementar
(Fundos de Pensão)
100
Gestão Administrativa em Organizações Públicas 100
Análise Financeira 100
Ciê
nci
as
Soci
ais
MBA Gestão Orçamentária e Financeira no Setor
Público
60
Assessoria e Consultoria Parlamentar 60
15
Segurança Pública Estadual 100
Segurança Pública 100
Gestão Pública 60
Com
unic
ação
Comunicação e Marketing 60
Ciê
nci
as d
a
Saú
de
Acupuntura e Práticas de Saúde e Longevidade 60
Nutrição Esportiva Funcional 100
Nutrição Clínica Funcional 100
Exat
as e
Tec
noló
gic
as Estatística Aplicada 60
Dir
eito
Direito Administrativo (GDF) 30
Advocacia Pública 100
1.4.1.3.Na Pesquisa
A pesquisa do UDF, institucionalizada por meio do Programa Pró-Ciência – Programa
Interdisciplinar de Pesquisa e Iniciação Científica – Resolução CONSUNI nº 03/2007 de
27/07/2007 e atualizado pela Resolução CONSUNI nº 03/2010 –, objetiva promover o saber
científico nas diversas áreas de atuação.
O Programa, por meio do incentivo e apoio com recursos institucionais, permitiu a
implementação de linhas de pesquisa, com participação de alunos de graduação em atividades
de iniciação científica. O programa também resultou em participações de docentes e alunos
em eventos nacionais e internacionais, com apresentação de trabalhos científicos, como
também em eventos internos, a exemplo do Congresso anual de Iniciação Científica e
Extensão, com 1a edição em 2011.
16
Atualmente, o UDF encontra-se num momento de ampliação/fortalecimento da
pesquisa, com estudos para implementação do Programa Institucional de IC, cujas políticas e
ações encontram-se descritas mais adiante.
1.4.1.4.Na Extensão
O desenvolvimento das atividades de extensão do UDF é regulado pelo Programa Pró-
Extensão – Programa Interdisciplinar de Extensão e Eventos, institucionalizado a partir da
Resolução CONSUNI nº 03/2007, de 27/07/2007. O Programa estabelece as diretrizes e ações
institucionais para organização e execução de projetos de caráter extensionista.
O UDF está inserido em projetos de ação social de iniciativa dos governos Federal,
Estadual e do Distrito Federal e de outras entidades da sociedade civil. Além desses
programas, dedica-se à prestação de serviços para a comunidade, por meio de sete Núcleos de
Prática Jurídica, espalhados no plano piloto e nos arredores do Distrito Federal. Também
presta serviço psicológico, psicopedagógico e atividades físicas práticas para a comunidade
interna (alunos, funcionários e docentes). Está presente também na disseminação e
transferência de conhecimentos por meio de atividades de pesquisa e de extensão, vinculadas
a programas interdisciplinares de cunho social, econômico, administrativo, ambiental, bem
como nas atividades culturais, artísticas, desportivas e nos estágios obrigatórios.
As ações de extensão universitária, que consubstanciam o aprendizado teórico-prático
como princípio pedagógico adotado no UDF, tem grande relevância na Instituição e
contribuem para o desenvolvimento e fortalecimento das competências e habilidades dos
discentes e da interação com a comunidade externa.
1.4.1.5.Na Educação à Distancia
O UDF oferece, desde 2006, disciplinas online nos cursos de graduação, de acordo
com a Portaria nº 4.059, de 10/12/2004 do MEC, que prevê a utilização de até 20% da carga
17
horária dos cursos superiores presenciais na modalidade da Educação a Distância (EAD), para
atender uma premissa do Regimento Interno, de “incorporar, executar e disseminar técnicas
educacionais, recursos audiovisuais aplicados ao ensino, sistemas e programas de educação
presencial e à distância, com aplicação de recursos de informática e demais tecnologias” (art.
68).
Para tanto, foi implementado o Centro de Tecnologia Educacional (CTE), via Ato de
Reitoria no. 03/2006, com a oferta inicial de quatro disciplinas semipresenciais, seis tutores,
com o objetivo de desenvolver nos discentes a autodisciplina, a autonomia, o hábito de leitura
e o gosto pela pesquisa. Em 2007 houve uma reestruturação do CTE com expressivo aumento
das disciplinas online e consequente ampliação da equipe, em uma composição
multidisciplinar.
Essa reestruturação teve significativas melhorias quando, em 2008, o UDF passa a
integrar o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, e o CTE muda seu status para Campus Virtual,
com a gerência acadêmica do Diretor do Grupo. Esse período é marcado também pela
melhoria do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) até então utilizado, migrando,
gradativamente, para a ferramenta Blackboard. Outro avanço no Campus Virtual foi a
abertura do Espaço WebClass, área com computadores de ponta, destinados aos alunos, com
objetivo de: estudos nas disciplinas online; suporte às demandas relacionadas ao Campus
Virtual; treinamento e atendimento de docentes e discentes. Com essas melhorias, tanto na
infraestutura física como de pessoal, o UDF oferece, além das disciplinas online, cursos
extensão e atualização, bem como cursos para a capacitação de professores e funcionários.
1.5.Objetivos e Metas 2012-2016
A análise e a avaliação dos resultados referentes ao quinquênio 2007-2012 foram
realizadas por toda a comunidade por meio do processo de avaliação institucional,
desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), cujos resultados foram amplamente
divulgados na Instituição e encaminhados aos órgãos reguladores do MEC. Os resultados
obtidos permitiram propor novos objetivos e metas, em consonância com a maturidade
18
institucional, o novo momento histórico, a missão, valores e propósitos da Instituição, para o
quinquênio 2012-2016.
Os objetivos propostos para o referido período são:
- buscar, continuamente, a qualidade e a sustentabilidade no âmbito do ensino, da
pesquisa, da extensão e da gestão;
- buscar a excelência acadêmica de todos os cursos oferecidos;
- consolidar os cursos de graduação existentes e implementar novos cursos;
- promover a reestruturação dos processos acadêmico-administrativos, buscando
eficiência, agilidade e facilidade de acesso a dados e informações;
- aprimorar sistemas e processos para a gestão acadêmico-administrativa que garantam
a gestão sustentável, eficiente e eficaz;
- identificar novas oportunidades de acesso ao Ensino Superior;
- ampliar a área do ensino de pós-graduação;
- capacitar, continuamente, o corpo docente e pessoal técnico-administrativo, em
conformidade com as demandas advindas da expansão e adoção de novas metodologias
pedagógicas e novos processos;
- envolver o corpo docente e o corpo discente nas atividades relativas ao trinômio
ensino/pesquisa/extensão;
- ampliar a busca de recursos externos para financiamento da pesquisa e da extensão;
- consolidar grupos e linhas de pesquisa institucionalizadas;
- desenvolver a pesquisa institucional;
- incentivar a busca de fomento para a pesquisa;
- gerar conhecimentos e serviços que garantam a atuação da Instituição na sociedade;
- promover ações extensionistas nas diversas áreas;
- garantir o serviço de acompanhamento discente;
- analisar, revisar e complementar o processo de Avaliação Institucional em função da
Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que implanta o SINAES.
As metas definidas para a consecução de tais objetivos são:
- obtenção de conceitos de qualidade oficiais definidos para os cursos;
19
- atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, de acordo com as
demandas da sociedade e do mercado, sempre em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais;
- revisão e mapeamentos de processos no âmbito acadêmico e administrativo;
- cumprimento dos critérios oficiais relacionados às jornadas de trabalho e titulação do
quadro docente.;
- implantação de novos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, de acordo
com as demandas da sociedade e do mercado;
- fortalecimento e ampliação das atividades voltadas para o desenvolvimento de linhas
de pesquisas e de projetos de extensão institucionalizados;
- manutenção e adequação da infraestrutura de acordo com o uso e novas demandas;
- ampliação do uso de recursos tecnológicos, na ação docente, para melhor
desenvolvimento da articulação entre teoria e prática;
- implementação de práticas pedagógicas diversificadas e inovadoras, que promovam a
melhoria da aprendizagem.
- ampliação do programa institucional de iniciação científica;
- implementação de atividades de extensão, sempre aliados ao ensino;
- estímulo à produção científica por docentes, em consonância com as linhas de
pesquisa institucionalizadas;
- aperfeiçoamento dos mecanismos de divulgação de ações acadêmico-
administrativas;
- implementação de ações de capacitação do corpo docente e corpo técnico-
administrativo;
- estímulo a docentes e discentes para atuação em projetos de pesquisa, por meio da
concessão de bolsas de iniciação científica, provenientes da própria Instituição, das agências
de fomento e da iniciativa privada;
- desenvolvimento de ambientes que propiciem a convivência e potencializem as ações
de ensino e pesquisas interdisciplinares, tais como a integração com outras IES do Grupo
Cruzeiro do Sul Educacional.
20
1.6.Políticas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Educação à Distância
As políticas institucionais para o ensino, a pesquisa, extensão e a educação à distância
são explicitadas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI). A síntese que se apresenta a seguir
reúne os conceitos essenciais necessários à apreciação de cursos, atividades, projetos e
programas institucionais que o UDF insere no presente PDI e que configuram as normas de
operacionalização dessas políticas.
1.6.1.Políticas de Ensino
As políticas de ensino no UDF definem suas diretrizes político-pedagógicas,
procurando demonstrar o compromisso com a formação superior de seus alunos. Levam-se
em conta alguns princípios fundamentais:
- comprometimento com a qualidade acadêmica e com a sustentabilidade;
- disponibilização de infraestrutura moderna e atualizada;
- ensino orientado por professores qualificados e titulados;
- formação e preparação dos discentes para a cidadania e para o mundo do trabalho;
- desenvolvimento da prática investigativa e da iniciação científica pelos estudantes;
- formação para a educação continuada;
- responsabilidade social;
- seriedade e transparência, observando-se os regulamentos internos;
- eficiência no atendimento ao estudante;
- comprometimento e sintonia com a legislação da Educação Superior.
21
1.6.2.Políticas de Pesquisa
São políticas de pesquisa no UDF:
- apoio às atividades de pesquisa integradas com o ensino e às atividades de
intervenção social;
- implementação/fortalecimento do programa institucional de pesquisa e iniciação
científica, com bolsas do UDF;
- apoio às atividades de pesquisa no ensino de graduação e pós-graduação integrada
com atividades de intervenção social;
- apoio a participação em eventos para divulgação das pesquisas realizadas na
instituição;
- busca de incentivo a pesquisa junto aos órgãos de fomento;
- promoção da divulgação científica Institucional em veículos de divulgação internos e
externos, com qualificação CAPES;
- geração e transferência de conhecimento e inovação para a melhoria da qualidade de
vida do DF e do país.
1.6.3.Políticas de Extensão
São políticas de Extensão no UDF:
- realização, periódica, de eventos de caráter interdisciplinar e/ou transversais com
temas de relevância e atualidade, compatíveis com as áreas de formação;
- manutenção e consolidação do programa de atividades extensionistas, com
envolvimento da comunidade docente e do alunado das diversas áreas de formação;
- implantação da metodologia de ensino semipresencial em cursos de extensão.
22
1.6.4.Políticas de Educação à Distância
Caracterizam-se como políticas de Educação a Distância no UDF:
- universalização e democratização do acesso à informação, do conhecimento e da
educação;
- incentivo a pesquisas que propiciem uma educação voltada para o progresso
científico e tecnológico;
- difusão do uso de Tecnologias da informação e da Comunicação (TICs) para fins
educacionais nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão presenciais;
- estímulo à implantação de cursos e programas de graduação, pós-graduação e
extensão e de disciplinas na modalidade a distância;
- estímulo à implantação de cursos graduação à distância – como Polo de EAD da
Universidade Cruzeiro do Sul;
- busca de soluções inovadoras e criativas nos projetos de educação à distância.
1.7.Responsabilidade Social
A compreensão de responsabilidade social, nos dias atuais, está intimamente ligada à
adoção de uma nova postura das Instituições, baseada em valores éticos que promovam o
desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo, indo, portanto, muito além da
simples prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Seu alcance está voltado à efetiva
mudança de atitude, numa perspectiva de gestão para a qualidade das relações e na geração de
valor para todos, como um efetivo processo de crescimento integral.
O UDF, cumprindo seu papel social como Instituição de Educação Supeiror, além de
oferecer uma educação de qualidade nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão,
oferece, também, oportunidades aos estudantes de participar de ações que buscam reduzir os
problemas gerados pela exclusão social, por meio de programas internos. Esses programas
funcionam como uma via de mão dupla, pois, além de proporcionarem um aprendizado
23
prático aos acadêmicos, contribuem para a inclusão social, para o desenvolvimento
econômico, social e cultural, logo, para a melhoria da qualidade de vida no Distrito Federal.
São exemplos de algumas ações/programas desenvolvidos pelo UDF: a implantação
de sete Núcleos de Prática Jurídica para atendimento à população carente, em diversas
localidades do Distrito Federal, mediante cooperação entre o UDF e os órgãos do Poder
Judiciário; as Ações Sociais em comunidades carentes, mediante cooperação entre o UDF e as
Administrações Regionais do Lago Norte e Varjão; o convênio do UDF com a Secretaria da
Saúde do Distrito Federal – operacionalizado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em
Ciências da Saúde (FEPECS) –, mais especificamente com a Coordenação Geral de Saúde do
Paranoá, a qual tem 01 Hospital Regional e várias unidades de Atenção Primária em Saúde; a
oferta de atendimento psicológico e psicopedagógico aos discentes e comunidade interna,
pelo Núcleo de Orientação Acadêmica (NOA); a promoção de eventos de estudos
Universitários, como o Congresso anual, a Semana Universitária, palestras, conferências e
minicursos, atividades de exposições de trabalhos científicos, oportunizando, à comunidade
interna e externa, o fortalecimento de conhecimentos teóricos e práticos; a promoção da
Educação Continuada, por meio de cursos de pós-graduação lato sensu e atividades de
extensão universitária em diversas áreas; a criação da Empresa Júnior, em fase final de
implementação, constituída por alunos de graduação de vários cursos, tem como foco
principal propiciar o desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional, bem como
complementar a formação acadêmica e proporcionar experiências em todos os âmbitos da
gestão de uma organização; o Projeto Inclusão Digital da Melhor Idade, de competência dos
cursos de Tecnologia.
Outra ação de responsabilidade social caracteriza-se: na oferta de bolsas de estudos
por mérito acadêmico; na adesão de programas de concessão de redução da mensalidade, por
meio de convênios com os Governos Distrital e Federal; na adesão de programas PROUNI e
FIES; na adesão ao Programa de Capacitação do Menor Aprendiz, em parceria com o Centro
de Integração Escola-Empresa (CIEE). Também é oferecido gratuitamente um curso de
graduação, Licenciatura em Ciências Biológicas.
Além do acima exposto, é importante salientar que a atuação acadêmica do UDF
demonstra constante preocupação com o desenvolvimento de seu compromisso social, por
24
meio da formação de qualidade que oferta aos seus discentes, para o pleno exercício da
cidadania – como valor integrante de sua formação pessoal e profissional, com ética e
aperfeiçoamento constante.
2. CRONOGRAMA DE EXPANSÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2.1.Novos Cursos de Graduação
Segue cronograma de expansão: novos cursos previstos para o quinquênio 2012-
2016.
GRADUAÇÃO: Cursos Presenciais Habilitação Ano de Oferta Nº Vagas
Arquitetura e Urbanismo B 2013 180
Odontologia (*) B 2013 240
Medicina (*) B 2014 100
Análise e Desenvolvimento de Sistemas T 2013 120
Cursos novos B; T; L 2014 a 2016 (a definir,)
* cursos que precisam de avaliação INEP/MEC para Autorização
25
2.2. Novos Cursos EAD (POLO/UDF)
Cursos EAD (POLO/UDF) Habilitação Ano de
Oferta
Administração B 2013
Ciências Contábeis B 2013
Ciências Sociais L 2013
Letras (Português/Inglês) L 2013
Pedagogia L 2013
Gestão da Tecnologia da Informação T 2013
Gestão de Recursos Humanos T 2013
Gestão Financeira T 2013
Logística T 2013
Marketing T 2013
Processos Gerenciais T 2013
Análise e Desenvolvimento de Sistemas T 2013
2.3. Novos Cursos de Pós-Graduação
PÓS-GRADUAÇÃO (Lato Sensu)
Nº vagas Ano
2013
Governança e Gestão Estratégica de Dados
60
MBA em Auditoria e Compliance
60
MBA em Gestão Estratégica da Sustentabilidade Empresarial e da
Governança Corporativa 60
MBA em Liderança Corporativa 60
26
MBA em Megaeventos 60
MBA Executivo: Corporate Finance 60
MBA Executivo em Business Intelligence 60
MBA Executivo em Inteligência Governamental 60
MBA: Gestão Estratégica Empresarial 60
Acupuntura e Práticas de Saúde e Longevidade 60
Gestão e Auditoria em Saúde 60
Responsabilidade Social e Gestão Estratégica de Projetos Sociais 60
Direito Administrativo Aplicado 60
Direito do Estado - Cidadania e Políticas Públicas 60
Direito Econômico 60
Especialização em Defesa Cibernética 60
MBA em Direito Notarial e Registral 60
MBA em Direitos Humanos 60
MBA em Gestão e Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável 60
Sistemas de Conflitos, Mediação, Conciliação, Arbitragem e Justiça
Restaurativa 60
Educação Corporativa 60
Governança em Educação 60
MBA em Marketing Educacional 60
MBA em Mídias Sociais e Comunicação Digital 60
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) 100
27
MBA em Gestão de Outsourcing em TI 60
MBA Monitoramento de Desempenho em Organizações e Programa
Governamentais 60
MBA Planejamento e Orçamento Público - CEPOP 60
Cursos Novos
(a definir,
conforme
demanda)
3.GESTÃO INSTITUCIONAL
3.1. Organização Administrativa
A fim de priorizar a qualidade acadêmica, o UDF desenvolve modelo de gestão
compartilhada entre a Mantenedora e a Mantida, nas esferas da Reitoria, Pró-Reitoria e
Coordenadoria de Curso. Privilegia-se o modelo de gestão participativa, envolvendo todos os
níveis acadêmicos e os órgãos colegiados. Ressalta-se que tal modelo permite a participação
da comunidade universitária em todas as discussões pertinentes à Administração Superior, por
meio das reuniões de conselhos, comitês e comissões das diversas áreas.
3.1.1.Estrutura Organizacional
A Reitoria, exercida pelo Reitor indicado pela Mantenedora, é o órgão executivo da
Administração Superior que superintende, coordena e supervisiona todas as ações da
instituição. O Reitor é assessorado por Pró-Reitores, por ele indicados, com aprovação da
Mantenedora.
A estrutura organizacional do UDF, no nível acadêmico, é integrada pelo Reitor, pelos
Pró-Reitores e suas respectivas assessorias, bem como pelas Coordenações de Curso, pela
28
Secretaria Geral, pela CPA e pelas respectivas estruturas técnico-administrativas, cujas
constituições e atribuições constam do Estatuto e do Regimento Geral do Centro
Universitário. Essa estrutura se completa com os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e os
Colegiados de Cursos.
3.1.2.Órgãos Colegiados Superiores
Compõem os colegiados superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e o
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
O CONSUNI é o órgão máximo da Instituição, de natureza normativa, deliberativa e
consultiva em todos os assuntos institucionais, com a responsabilidade de formular políticas e
diretrizes gerais de ensino, pesquisa e extensão, de planejamento e administração e de
avaliação institucional. Sua composição e competências constam no Estatuto do Centro
Universitário.
O CONSEPE é o órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria
acadêmica, técnico-pedagógica e disciplinar de coordenação e supervisão das atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Sua constituição e competências constam, também, no Estatuto
do Centro Universitário.
3.1.3.Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas
Entre os órgãos de apoio às atividades acadêmicas e administrativas de docentes e
discentes estão: a Secretaria Geral; a Secretaria de Controle e Registros Acadêmicos; as
Secretarias de Cursos; a Central de Atendimento ao Aluno (CAA); o Comitê de Ética em
Pesquisa; a Coordenação de Estágio Supervisionado; a Biblioteca; o Campus Virtual; o
Núcleo de Orientação Acadêmica; a Gerência de Sistemas e Tecnologia da Informação; a
Gerência de Marketing e Comunicação; a Gerência de Recursos Humanos.
29
Já a CPA integra a estrutura do UDF, como parte do SINAES, porém tem atuação
autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Instituição.
3.1.4.Autonomia da IES em Relação à Mantenedora
Nas relações do UDF com a Mantenedora são observados: o respeito à autonomia
acadêmica e científica da instituição; o diálogo mútuo; e a autoridade própria de seus órgãos
colegiados, nos limites da lei, do contrato social da Mantenedora e do Estatuto da instituição.
As atribuições de autonomia administrativa, financeira, acadêmica e disciplinar podem ser
atestadas no Regimento interno.
3.1.5.Relações com a Comunidade e Parcerias
O relacionamento com a comunidade está consubstanciado em convênios firmados
com empresas, órgãos públicos e privados, a exemplo do Poder Judiciário, Governo do
Distrito Federal e Administrações Regionais, para ofertas de estágio curricular supervisionado
(obrigatório e não obrigatório) e para demais para parcerias no ensino, na pesquisa e na
extensão, visando a criar oportunidades para que o aluno possa aplicar conhecimentos e
competências adquiridos em sua formação.
3.2.Organização e Gestão de Pessoal
As políticas de gestão de pessoas no UDF, definidas pelo CONSUNI, são
implementadas pela Gerência de Recursos Humanos. Cabe a esta, o acompanhamento das
contratações, do plano de carreira e, ainda, a gestão dos benefícios oferecidos a docentes e
profissionais técnico-administrativos do UDF.
30
3.2.1.Corpo Docente
Atualmente o corpo docente do UDF é composto por 249 professores, dos quais 66%
mestres e doutores, com contratos regidos pela CLT.
vaga,
por icular – titulação, aderência de formação, experiência –, entrevista
e aula Didática, avaliada por uma banca constituída pelo NDE dos cursos.
O corpo docente é regido pelo atual Plano de Carreira de Docentes homologado pela
DRT-DF em agosto de 2011. O Plano de Carreira normatiza a evolução funcional do
professor, com base nos critérios de comprovação das experiências profissional e acadêmica,
da produção científica e do desempenho, entre outros fatores. Como incentivo à qualificação e
ascensão, o Plano de Carreira contempla programa de capacitação docente, que visa à
formação continuada.
O plano de expansão do corpo docente está embasado num processo de planejamento
contínuo de diagnóstico das necessidades de pessoal e competências para atender os objetivos
institucionais. Nesse planejamento, avaliam-se as necessidades em relação ao crescimento do
UDF e às exigências da legislação.
3.2.2.Corpo Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo é composto por 137 funcionários, sendo 40 com
ensino superior e 97 com ensino médio.
O corpo técnico-administrativo tem caráter dinâmico, sua expansão ocorre de acordo
com as demandas provenientes do crescimento institucional e é regido pelo atual Plano de
Carreira de Docentes homologado pela DRT-DF em outubro de 2012.
O processo de contratação de candidatos aos serviços técnico-administrativos,
operacionais e de apoio é conduzido pela Gerência de Recursos Humanos. A admissão do
pessoal administrativo observa critérios de formação compatível com os atributos de cada
cargo, as especificações de serviços e níveis de responsabilidade. A seleção de colaboradores
31
para essa finalidade obedece às condições de mercado, analisando, prioritariamente, a
pretensão dos próprios colaboradores com a finalidade de ascensão na carreira e,
eventualmente, com a participação de órgãos ou empresas especializadas em recrutamento.
As ações relacionadas à identificação de perfis mais adequados a novas funções, bem
como ao treinamento e à capacitação dos técnico-administrativos são embasados em critérios
de meritocracia, observados no fazer do dia a dia, nos resultados do processo de Avaliação
Institucional, mais especificamente dos projetos: Pesquisa e Clima Organizacional; Perfil
Cultural, ambos realizados com o Corpo Técnico-Administrativo do UDF.
O perfil profissional dos candidatos deve evidenciar o compromisso com o
aprimoramento intelectual continuado, o desenvolvimento pessoal e atitudes orientadas pelo
respeito a valores humanos essenciais e preceitos éticos, além da aptidão para relacionar-se
em ambiente acadêmico e da disposição para integrar-se à cultura do UDF.
3.3.Políticas de Atendimento aos Discentes
3.3.1.Formas de Acesso
O acesso aos cursos de graduação é conquistado por meio da aprovação em processo
seletivo, eliminatório e classificatório. O exame é composto por parte objetiva e redação. O
desempenho no processo seletivo possibilita a concessão de bolsa de estudo, observando o
critério de desempenho. A pontuação mínima de 75% confere bolsa integral e bonificações
variando de 25% a 60% de acordo com a pontuação obtida.
São também considerados os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) para o candidato que assim o desejar. A nota final do processo seletivo (vestibular)
torna-se, para estes casos, a média ponderada entre os resultados do ENEM e da parte
objetiva do vestibular, isto é, considera-se o resultado da parte objetiva do ENEM, com o peso
de 0,20 (de um total de 1,00) e a nota do processo seletivo da Universidade, com peso de 0,80
(também de um total de 1,00). Os alunos ingressantes agraciados com bolsa de mérito
acadêmico são avaliados periodicamente com objetivo de revisão das bonificações e estímulo
contínuo aos estudos acadêmicos.
32
Outra forma de ingresso destina-se a alunos oriundos de outras IES (transferência), o
que depende da existência de vagas e de análise curricular, para efeito de aproveitamento de
estudos.
3.3.2.Atendimento ao Aluno e Estímulo à Permanência
O UDF conta com um Centro de Atendimento ao Aluno (CAA), com o objetivo de
facilitar a inserção do aluno instituição, atendendo-o e dando encaminhamento a todas as suas
necessidades acadêmicas. Além do atendimento presencial, a CAA, por meio do Sistema
Integrado de Atendimento Acadêmico (SIAA), coloca o aluno numa conexão virtual com o
UDF, facilitando as ações de solicitação de documentos, acompanhamento de processos e
recursos, além da visualização do desempenho acadêmico, com o acesso a seu histórico
escolar. Conta ainda com o serviço de ouvidoria, mediante o qual o aluno pode manifestar
suas opiniões, críticas e sugestões, que são encaminhados diretamente ao Ouvidor. Compete à
CAA, também, receber as solicitações para atendimento especial (para Portadores de
Necessidades Especiais), fazendo os devidos encaminhamentos às instâncias de competência.
Destacam-se também ações pedagógicas em atenção ao atendimento e estímulo à
permanência dos alunos:
- o Programa de Nivelamento em Português e Matemática, implementado em razão
das defasagens nas noções de linguagem (leitura, escrita, interpretação) e nas noções de
cálculo, como forma de recuperação e preparação do aluno para acompanhamento de todas as
atividades de seus cursos;
- o Núcleo de Orientação Acadêmica (NOA), que desenvolve um programa de
atendimentos aos estudantes, com o objetivo de orientar e dar apoio pedagógico e psicológico,
considerando o pleno desenvolvimento nas dimensões sociais, cognitivas e emocionais para
melhorar o processo de aprendizagem e a formação humana. O Núcleo trabalha, também, com
as potencialidades dos estudantes dos diversos cursos, no que diz respeito à organização de
Projetos e Ações;
33
Outra forma de atendimento e estímulo à permanência caracteriza-se pela oferta de
diferentes tipos de bolsas, tais como: bolsas integrais por mérito acadêmico; bolsas de
monitoria e iniciação científica; desconto familiar; bolsas para funcionários e familiares;
convênios com o governo do Distrito Federal, empresas e sindicatos; bolsas de incentivo à
segunda graduação. À disposição dos alunos do UDF também estão aos programas do
Governo Federal FIES, que concede financiamento de até 100% do valor da mensalidade, e
PROUNI (Programa Universidade para Todos), que tem como finalidade a concessão de
bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação.
O UDF propõe-se a manter a política de acesso e permanência do discente no ensino
superior, orientada pelas diretrizes estabelecidas pela Reitoria.
3.3.3.Organização Estudantil
O UDF apoia a organização e a participação estudantil, por meio de representação
discente, conforme determinado no Estatuto e Regimento, em todos os Colegiados
deliberativos e consultivos da Instituição, bem como demais comissões, quando necessário.
Os representantes, membros titulares dos Colegiados, são indicados pelo órgão de
representação estudantil e nomeados pelo Reitor.
3.3.4.Acompanhamento de Egressos
O acompanhamento do egresso ocorre por meio de carta-resposta, mala-direta e
convites para atividades socioculturais, conforme área de formação acadêmica do aluno. Esse
acompanhamento tem como objetivo manter um vínculo mais próximo e efetivo com a
comunidade acadêmica. Utilizam-se vários canais de comunicação para manter o egresso em
constante contato com as atividades acadêmicas, por meio de programas, semanas de curso,
em oficinas de extensão, em cursos de pós-graduação, bem como para acompanhamento da
sua carreira profissional.
34
O UDF realiza ações que visam acompanhar o egresso, não só para sua permanente
integração à comunidade acadêmica, mas também como uma dimensão do processo de
autoavaliação. O que se observa, comumente, é o retorno de egressos para continuidade dos
estudos em nível de pós-graduação ou para realizar uma segunda graduação; outros passam a
prestar serviço à própria Instituição como funcionário técnico-administrativo ou como
professor. Constitui-se como prática de Acompanhamento de Egressos a possibilidade de uso
da biblioteca, mediante apresentação de carteirinha de egresso do UDF, a qual é fornecida
pela própria instituição.
Ressalta-se que o banco de dados com informações atualizadas sobre o
desenvolvimento profissional e acadêmico curricular dos egressos constitui meta a ser
realizada. Para tal, objetiva-se criar a Associação de Egressos, com a finalidade de congregar
ex-alunos do UDF para manter vínculos de egressos com a Instituição, oferecer oportunidades
de educação continuada, promover a integração e o intercâmbio entre alunos e egressos,
divulgar oportunidades profissionais e empreendedoras, de interesse de alunos e egressos, em
cada área de formação do UDF.
4.ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
4.1.Organização Didático-Pedagógica
A organização didático-pedagógica da IES está detalhada no PPI e nos PPCs. Está
voltada para atender à diversidade e à subjetividade de cada um no processo educativo, por
isso, é imprescindível que toda organização do curso passe por uma atualização constante, de
forma coletivizada, em que se busquem “novas formas de organização curricular, em que o
conhecimento escolar (conteúdo) estabeleça uma relação aberta e inter-relacione-se em torno
de uma ideia integradora” (Veiga, 2000, p. 27). Com esse entendimento, a instituição objetiva
reduzir o isolamento entre as diferentes disciplinas curriculares dos cursos, procurando
integrá-las de forma ampla e contextualizada, para “potencializar as conexões sociopolíticas e
profissionais do processo formativo” (Veiga, 2004, p. 70) e, para tanto, cada curso envolve o
35
seu colegiado nas discussões, implementações e/ou revisões dos planos de ensino e nas ações
dos cursos.
Apresenta-se aqui, as linhas gerais do funcionamento e organização didático-
pedagógica.
4.1.1.Perfil do Egresso
O perfil do egresso está definido em cada PPC, em sintonia com o PPI, observando-se
o que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), a legislação vigente, as
exigências do mundo do trabalho, a literatura na área específica de formação, bem como os
diferenciais que a instituição pretende que tenham seus egressos.
Considerando-se que à Educação Superior cabe possibilitar a construção e a
socialização do conhecimento, bem como o desenvolvimento do posicionamento crítico a ele
relacionado, espera-se que, mediante os currículos oferecidos, a instituição concorra para o
aprimoramento de identidades pessoais e profissionais que apresentem, entre outras
características, as que seguem:
- postura crítica, reflexiva e empreendedora; aptidão para exercer as funções
profissionais de modo ético;
- capacidade de analisar, compreender e buscar soluções para situações-problema;
- capacidade de inter-relacionar diferentes campos do saber (interdisciplinaridade);
- respeito à diversidade de diferentes naturezas;
- sólida formação técnico-profissional;
- competência para atuar em equipes multiprofissionais;
- capacidade de comunicação e expressão pautada em preceitos da ética e do respeito
ao outro;
- capacidade de utilizar diversificadas fontes de informação e recursos tecnológicos no
processo de construção do conhecimento;
- compromisso com ações/posturas (solidariedade, responsabilidade social,
sustentabilidade etc.) que concorram para a melhoria da qualidade de vida.
36
Em síntese, o egresso do UDF deve ser um profissional que construiu conhecimentos e
desenvolveu habilidades e atitudes que lhe possibilitem a compreensão crítica e reflexiva da
realidade, a capacidade de buscar conhecimentos (aprendizagem autônoma), a consciência da
incompletude da formação inicial e consequente necessidade da formação continuada, capaz
de atuar e interagir nas diversas atividades e contextos sociais, orientando-se por princípios
éticos e formação cidadã.
4.1.2.Seleção de Conteúdos
Os PPC contemplam, em sua organização, as ementas das disciplinas, a partir das
quais são definidos os conteúdos, que são registrados nos planos de ensino. Os conteúdos e os
procedimentos metodológicos para seu desenvolvimento são instrumentos utilizados para a
consecução dos objetivos do curso e do perfil do profissional desejado. O sistema de
elaboração dos planos de ensino (WebPlan) é informatizado, acessível via web, permitindo
acesso direto ao acervo de livros existentes no sistema de Biblioteca.
O WebPlan e o WebDiário, sistemas para registro das atividades acadêmicas das
disciplinas, permitem o acompanhamento pelos gestores e, em especial, pelas Coordenações
de cursos, às quais cabem a análise e acompanhamento. A informatização dos planos de
ensino, possibilita, ainda, sua visualização pelos alunos para conhecimento, acompanhamento
e discussão com os professores responsáveis pelas disciplinas.
Naturalmente, visando a contribuir para a interdisciplinaridade, é necessário garantir a
integração horizontal e vertical dos conteúdos, o que se verifica, principalmente, por meio da
distribuição das disciplinas nas matrizes curriculares. Em consonância com o pressuposto de
que a Educação Superior deva estar, cada vez mais, sintonizada com a realidade dinâmica que
a envolve, inclusive como condição para que potencialize seu papel de agente transformador
dessa realidade, é indispensável que os conteúdos programáticos das diferentes disciplinas
que integram a matriz curricular do curso sejam, permanentemente, objeto de discussão e
atualização.
37
4.1.3.Princípios Metodológicos
Relativamente às práticas acadêmicas, o UDF assume a perspectiva de acompanhar o
ritmo do desenvolvimento social e concretizar seu projeto educacional com a convicção de
contribuir para a consolidação de valores pessoais, sociais, éticos, culturais e profissionais, em
meio a um contexto dinâmico de modificações e de avanços científicos e tecnológicos.
Partindo-se desta ideia, os princípios metodológicos da Instituição fundamentam-se
nos seguintes princípios: interdisciplinaridade; relação dialógica entre a teoria e prática;
aprendizagem significativa; aprendizagem cooperativa e colaborativa; busca de conhecimento
por meio de processos investigativos; uso dos recursos digitais e ambientes virtuais de
aprendizagem.
Dessas premissas, busca-se, no processo de ensino e aprendizagem, um diálogo entre a
teoria e a prática, focalizando a ação educativa na participação ativa e crítica do aluno, na
aquisição de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e em sua formação de
valores e atitudes. Como forma de promoção da postura crítica e ativa dos alunos, o ponto de
partida para aprendizagem deve se dar num conjunto de significados, de diferentes formas de
interpretação, que advém de suas vivências escolares e de vida. É preciso que se problematize
as diferentes formas de interpretação para que estas sirvam de ancoradouro para a construção
e propagação de novos saberes, que se tornem significativos.
Assim, o processo de ensino e aprendizagem deve ocorrer de modo a possibilitar a
construção/aquisição de fundamentos para que os estudantes desenvolvam as competências
necessárias ao exercício profissional e à sua participação na sociedade atual de forma crítica,
reflexiva, ética, sustentável, empreendedora e com responsabilidade.
4.1.4.Flexibilização Curricular
A flexibilização do currículo no UDF se caracteriza tanto pela verticalidade, que
possibilita a organização do saber ao longo dos semestres e anos, quanto pela
38
horizontalidade, que permite o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins
de integralização curricular, o que propicia uma formação inter, trans e multidisciplinar.
Com base num sistema de créditos é possibilitado ao aluno a opção de cursar
qualquer disciplina da matriz curricular de seu curso, bem como de outros cursos, desde que
observadas as disciplinas elencadas como pré-requisitos e a sequência aconselhada no Projeto
Pedagógico do Curso – organizado para que o aluno aproveite todas as possibilidades e
espaços possíveis de aprendizado, no que se refere: à escolha de disciplinas optativas; aos
conteúdos das disciplinas; às atividades complementares; ao desenvolvimento de ações que
permitam interface entre ensino, pesquisa e extensão. Com essa modalidade possibilita-se ao
aluno uma formação integral, generalista e diversificada, maior autonomia intelectual e maior
co-responsabilidade por sua formação.
Para promover essa forma de flexibilização curricular, a instituição organiza e
gerencia, a cada semestre, um sistema de ofertas da grade horária das disciplinas, observando
a periodização curricular e a compatibilidade de horários, de forma a permitir a matrícula
simultânea das disciplinas que o aluno deseja cursar.
4.1.5.Processo de Avaliação
Tendo em vista o perfil desejado para o egresso e os princípios metodológicos do
processo de ensino e aprendizagem, a avaliação abrange não apenas a aplicação de
instrumentos avaliativos e seus resultados, mas também sua utilização como fundamento para
a ação educativa.
Assim, entende-se a avaliação como um procedimento investigativo, mediante o qual
possam ser gerados insumos, que permitam ao professor o diagnóstico da aprendizagem e do
próprio processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva de seu aprimoramento. Isso
implica a tomada de decisões sobre o que manter e o que mudar na proposta de trabalho
docente, concretizada no plano de ensino, visando à qualidade da aprendizagem. Neste
sentido, as atividades avaliativas devem estar em consonância com os planos de ensino e ser
coerentes com o trabalho desenvolvido pelo professor.
39
Em função desta concepção, a avaliação, no UDF, visa a:
- verificar os avanços e as dificuldades dos alunos no processo de apropriação,
construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido, com vistas ao
replanejamento;
- possibilitar aos alunos a tomada de consciência sobre seu desempenho, na
perspectiva de seu envolvimento no processo de ensino e aprendizagem.
- verificar se os procedimentos metodológicos e os materiais usados/disponibilizados
são eficientes;
- fornecer aos docentes elementos para a tomada de decisão quanto à promoção ou
retenção.
Assim, o processo de avaliação do desempenho discente mobiliza diferentes
modalidades avaliativas: diagnóstica (acompanhamento constante do professor); formativa
(etapas parciais do processo de aprendizagem) e somativa (consecução dos objetivos do
processo de ensino e aprendizagem).
Quanto às informações relativas aos critérios de avaliação, aos tipos de instrumentos, à
periodicidade, bem como à mensuração, estas podem ser encontradas no Regimento Geral.
4.1.6.Práticas Pedagógicas Inovadoras
Considerando-se os princípios metodológicos que norteiam o fazer pedagógico no
UDF, o docente é incentivado a buscar novas e diversificadas práticas pedagógicas. Este
desafio, apoiado por uma infraestrutura moderna e em constante atualização, permite a
execução de projetos inovadores, tanto no espaço da sala de aula, no espaço institucional e em
ações extraclasse. Destacam-se: os estágios curriculares; as atividades em laboratórios e
núcleos; as visitas técnicas; nos trabalhos de conclusão de curso; no uso de novas tecnologias
educacionais; na participação em programas de extensão, iniciação científica e monitoria; no
desenvolvimento e participação de projetos e ações de cunho científico, cultural e social.
As concepções e regulamentos das práticas pedagógicas estão registrados no projeto
pedagógico de cada curso. Compete à Coordenação, NDE e Colegiado de Curso identificar e
40
propor práticas inovadoras, observando-se as especificidades do curso, socializar e divulgar os
resultados obtidos em função de sua aplicação, inclusive, como forma de capacitação docente.
4.1.7.Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso e
Atividades Complementares
O Estágio Curricular Supervisionado, componente da formação acadêmico-
profissional, é previsto em matriz curricular e varia de acordo com as áreas e os objetivos de
cada curso. É entendido como uma atividade teórico-prática, que se constitui em importante
instrumento de integração e diálogo entre a instância acadêmica, a comunidade, as
organizações não-governamentais e o mundo do trabalho, ao qual está reservado o papel de
integrar e contextualizar conhecimentos, competências e habilidades adquiridos pelo
graduando em seu processo de formação, aproximando, portanto, a instituição da realidade
social, profissional e cultural.
As especificidades do estágio devem ser descritas nos PPCs dos cursos, prevendo a
supervisão e orientação docente. Sua realização ocorre em campos específicos, de acordo com
cada área e ao aluno cabe apresentar relatórios (parciais e final) sobre as atividades realizadas
no estágio.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando legalmente exigido – pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) – é previsto na matriz curricular do curso e
regulado no PPC do curso. Segundo as especificidades das áreas de conhecimento e em
conformidade com orientações das DCN, o TCC pode assumir diferentes configurações
quanto ao(s) semestre(s) de alocação na matriz curricular, à carga horária destinada a sua
realização e aos tipos: monografia, projeto de desenvolvimento de produtos (artísticos,
tecnológicos, publicitários, jornalísticos, administrativos, contábeis), plano de negócios,
projeto de prestação de serviços, relatório de pesquisa, relatório de atividades, e outros. Trata-
se de atividade que permite ao aluno mobilizar os saberes adquiridos ao longo do curso,
utilizando, obrigatoriamente, metodologia científica. Seja qual for a caracterização do
trabalho, este tem o objetivo de garantir ao aluno o desenvolvimento de estudos sobre um
41
tema relativo a sua área de formação, de maneira articulada com os saberes produzidos e as
reflexões vivenciadas ao longo do curso. Assim, para que a postura investigativa e a formação
da autonomia se concretizem, o aluno, sob a orientação de um docente de seu curso necessita
conhecer e saber usar procedimentos de pesquisa como: levantamento de hipóteses;
delimitação de problemas; registro de dados; fundamentação teórica; sistematização de
informações; análise, verificação e comparação de dados.
O acompanhamento e a avaliação das dinâmicas (procedimentos, regulamentos), tanto
do Estágio Curricular Supervisionado como do TCC são de responsabilidade do NDE e do
Colegiado de Curso.
As Atividades Complementares (AC) configuram-se em um elenco de atividades que,
além de constituir oportunidade para o aprofundamento e/ou complementação dos saberes
adquiridos nas disciplinas regulares e optativas dos cursos, introduzem práticas diversificadas
diversas, tais como as práticas desportivas, culturais, artísticas, linguísticas, musicais e outras.
Neste sentido, promovem a flexibilização curricular constitutiva da LDB n° 9394/96. Com
seu desenvolvimento, busca-se, fundamentalmente, complementar e enriquecer a matriz
curricular; ampliar os conhecimentos práticos e teóricos; expandir o repertório cultural do
graduando; proporcionar a integração da comunidade acadêmica; estimular a iniciativa/
autonomia dos alunos; incentivar a integração entre os diversos campos do saber e propiciar
articulação entre as disciplinas.
As ACs, sustentam-se nos paradigmas educacionais, especialmente no que diz respeito
à formação integral do aluno. Sua prática acentua a importância do envolvimento dos
estudantes de graduação com questões sociais, políticas, econômicas, históricas, culturais,
intelectuais e científicas, por meio de atividades apresentadas sob múltiplos formatos:
palestras, oficinas, visitas técnicas, estágios não obrigatórios, monitorias, iniciação científica,
minicursos, mostras, exposições, filmes, peças teatrais, grupos de estudo, seminários,
congressos e outros, previstos e descritos no Regulamento interno de AC.
Os procedimentos relativos as ACs, devidamente regulamentados e registrados nos
PPC, são de responsabilidade do aluno e seu acompanhamento/validação é feito pelo
Escritório de Atividades Complementares do UDF.
42
4.1.8.Ações para a Educação Inclusiva
O UDF conta com uma política de inclusão social que visa a facilitar o acesso e
permanência do aluno no Ensino Superior, que prima por uma “Educação como compreensão
e promoção da diversidade humana”, o que implica a elucidação de seu papel como agente
(re)significador na sociedade, de modo a prover uma educação de qualidade para todos,
caracterizando a coerência entre a missão e suas ações.
Entre as ações voltadas a esse objetivo, destacam-se:
- a participação do UDF em programas governamentais, como Bolsa Universitária,
FIES e PROUNI, além de oferecer possibilidades de financiamentos privados;
- a oferta de bolsas diversas: bolsas integrais por mérito acadêmico; desconto familiar;
bolsas para funcionários e familiares; convênios com empresas e sindicatos; bolsas de
incentivo à segunda graduação para egressos do UDF e de outras IES; bolsas relativas à
participação do aluno nos programas do governo local e federal;
- a oferta de cursos de graduação e extensão gratuitos, conforme regulamentos
institucionais;
- a inserção curricular de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
Licenciatura e como disciplina curricular facultativa nos demais cursos, em atendimento ao
Decreto no 5.626, de 22/12/2005;
- a aplicação da Portaria 3.284, de 07/11/2003, no sentido de assegurar aos portadores
de deficiência física e sensorial, condições básicas: de acesso ao ensino, acesso e atendimento
prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou
assistida, de todos os espaços, mobiliários, equipamentos e edificações dos portadores de
necessidades especiais;
- a ampliação de projetos institucionais que contribuam para a inclusão social.
43
4.2.Desenvolvimento de Cursos e Programas
4.2.1.Ensino
O escopo maior da Pró-Reitoria de Graduação e Extensão refere-se aos cursos de
graduação, cuja organização didático-pedagógica é de responsabilidade das Coordenações de
Curso, em conjunto com o NDE e Colegiado de Curso, supervisionados pelo Pró-Reitor de
Graduação. Cada curso oferecido possui seu próprio PPC, que reúne informações acerca da
concepção do curso, do perfil profissional, dos objetivos, da matriz, bem como de todas as
ações do curso, tendo em vista uma metodologia institucional que privilegia, além de estudos
teóricos, a prática vivenciada em cada área. Destaca-se que os PPC prevêem atividades
articuladas ao ensino, à pesquisa e à extensão, buscando a formação de um profissional capaz
de atuar plenamente no mundo do trabalho, em contínua transformação.
4.2.2.Pesquisa
O Programa Institucional de Pesquisa e Iniciação Científica, em fase de
ampliação/redefinição das linhas e grupos de pesquisa, conta com uma verba institucional
para apoio aos docentes pesquisadores e alunos de IC. O programa contem as seguintes
formas de apoio, todas regulamentadas e amplamente divulgadas:
- apoio à pesquisa: aquisição de material permanente e de consumo aos pesquisadores
vinculados aos grupos de pesquisa institucionais;
- apoio à capacitação docente: concessão de bolsas para mestrado e doutorado em
programas credenciados pela CAPES;
- apoio à qualificação docente: financiamento para participação de pesquisadores da
Instituição em eventos científicos ou tecnológicos no país ou no exterior, com apresentação de
trabalhos de pesquisa de sua autoria;
- bolsas de Iniciação Científica: concessão de bolsas de iniciação científica a alunos de
graduação, com o objetivo de despertar a vocação científica mediante à participação em
44
atividades de pesquisa, propiciando o fortalecimento e a consolidação das linhas de pesquisa
da Instituição.
Com esse programa busca-se acentuar a qualidade do ensino do UDF, aliando ensino-
pesquisa-extensão.
4.2.3.Extensão
A Extensão, entendida como um processo educativo, cultural e científico, que articula
o Ensino e a Pesquisa, objetiva viabilizar a relação transformadora entre a instituição e a
Sociedade. O UDF entende a importância da extensão como função relevante no processo de
formação, uma vez que coloca o aluno em contato com a realidade em que vive, exigindo uma
relação de superação do senso comum, no sentido de mostrar a responsabilidade social da
instituição e dele próprio, enquanto profissional e cidadão.
No UDF, os programas de extensão inserem-se, fundamentalmente, em três grupos
principais, em fase de ampliação:
- Programa de Ações de Responsabilidade Social e Promoção Cultural: constitui-se de
projetos / atividades de natureza cultural e social;
- Cursos de Extensão: constituem-se de cursos de curta duração, visando a atender a
demanda da comunidade (interna e externa);
- Programa de Eventos: constitui-se de eventos, como palestras, seminários,
exposições, congressos, feira de livros, entre outros, abertos à comunidade interna e externa.
4.2.4.Educação a Distância
Além da oferta de 20% da carga horária dos cursos na modalidade EAD e da oferta de
cursos de pós-graduação e extensão, o Campus Virtual do UDF, gerenciado pelo Campus
Virtual do Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, dará continuidade:
45
- ao Programa de Capacitação e Atualização Docente no uso das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs), realizado anualmente no período que antecede o
Planejamento da Graduação;
- aos cursos intensivos de capacitação e atualização para o uso de ambientes virtuais
de aprendizagem: BlackBoard, E-Class e Adobe - Connect;
- à capacitação e atualização dos funcionários técnico-administrativos, realizadas de
acordo com as demandas da instituição;
- à realização de ações para funcionamento do Campus Virtual como Pólo da EAD,
credenciamento este da Universidade Cruzeiro do Sul.
5.INFRAESTRUTURA
O UDF possui uma infraestrutura adequada às atividades de ensino, pesquisa e
extensão. A distribuição das salas de aula, dos laboratórios e dos recursos multimídia nas
instalações físicas consta em documentos internos.
5.1. Infraestrutura Física
A infraestrutura física do UDF é composta por dois edifícios: o edifício-sede e o
edifício Reitor Rezende Ribeiro de Rezende.
O imóvel que abriga o edifício-sede, em terreno com área de 16.773,90 m², localiza-se
à SEP/SUL – E/Q 704/904 - Conjunto A – Asa Sul – Brasília – DF. CEP 70390-045,
compreende três blocos interligados, com 3 pavimentos cada, totalizando 19.400,48 m² de
área construída, onde são ofertados cursos de graduação. Possui amplos corredores, escadas e
rampas de acesso, elevador, WC e estacionamento privativos para o atendimento de
portadores de necessidades especiais, contando, ainda, com amplo estacionamento para
professores e pessoal técnico-administrativo.
46
O imóvel que abriga o Edifício Reitor Rezende Ribeiro de Rezende fica próximo à
sede, em terreno com área de 10.000 m². Situa-se no SGAS-903, Conjunto “D”, Asa Sul,
Brasília – DF, CEP 70390-035, possui três pavimentos (térreo e dois andares), totalizando
8.400 m², além do subsolo, onde são ofertados cursos de graduação e de pós-graduação.
Possui amplos corredores, escadas, elevador, WC e estacionamento privativos para o
atendimento de portadores de necessidades especiais, contando, ainda, com estacionamento
para professores e pessoal técnico-administrativo.
Todas as salas de aula possuem data-show fixos, são climatizadas e atendem as
necessidades dos cursos. Assim também os laboratórios, são climatizados e equipados de
forma a atender as necessidades dos cursos.
Nas dependências dos prédios há circuito interno de monitoramento com câmeras de
vídeo e cobertura de sinal Wi-Fi.
5.2.Infraestrutura Acadêmica
O UDF disponibiliza, para o educador e o educando, uma infraestrutura acadêmica
adequada para a realização de suas propostas no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão,
como se verá a seguir.
5.2.1.Infraestrutura Tecnológica
O UDF, atento às inovações tecnológicas, mantém um plano de atualização
permanente da infraestrutura em consonância com as novas necessidades didático-
pedagógicas. Os Campi possuem infraestrutura de rede para conexão de computadores e
internet, bem como cobertura total de sinal Wi-Fi. Os equipamentos destinados à consecução
dos cursos de graduação e de pós-graduação atendem às recomendações das diversas áreas
acadêmicas e administrativas.
No quadro abaixo, indicam-se as quantidades de equipamentos, por edifício:
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Equipamento Edifício Sede Edifício 4R e NPJs Total
Computadores 484 335/65 884
Aparelhos de ar condicionado 207 64 271
Impressoras 30 2/9 41
Notebooks 10 5 15
O detalhamento da infraestrutura tecnológica, com relação às dimensões, à localização
dos laboratórios didáticos de informática, aos softwares, às políticas de acesso e
funcionamento, pode ser verificado em documento interno.
5.2.2.Laboratórios de Práticas
Com a ampliação da oferta de cursos nas áreas de Engenharia, Saúde e Ciências
Biológicas, foram projetadas adequações na infraestrutura a fim de comportar os laboratórios
necessários às atividades teórico-práticas. No ano de 2011 o UDF adequou sua infraestrutura
para a instalação dos laboratórios dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Civil e
dos destinados aos cursos das áreas de Ciências Saúde e área Biológica. Também foram
instalados e equipados os laboratórios que serão utilizados pelas disciplinas de desenho
técnico, técnicas de programação, computação gráfica aplicada, arquitetura e urbanismo,
topografia, entre outras que necessitam de simulação computacional.
Em 2012 houve a acréscimo dos laboratórios de oficina de engenharia mecânica e
metrologia, de ciências II e III, laboratório de resistência dos materiais e microscopia, na área
de saúde e ciências biológicas. Estão em fase de implementação, os laboratórios de
engenharia mecânica II, engenharia civil II e multidisciplinar II, de modo a atender as ações
formativas previstas nos currículos dos cursos de graduação das áreas de engenharia, ciências
biológicas e saúde.
O funcionamento dos laboratórios tem regulamento próprio e as normas são revistas
periodicamente e disponibilizadas à comunidade acadêmica, em locais acessíveis, assim como
48
apresentadas aos usuários dos laboratórios de forma habitual e recorrente. Para tanto, conta
com apoio e suporte de técnicos e auxiliares, com formação e experiência na área do
conhecimento, de acordo com os laboratórios em que atuam.
A atualização e qualificação do pessoal que utiliza laboratórios (docentes, corpo
técnico-administrativo e discentes), é possibilitada, sempre que necessário, para instrução de
questões de segurança, de utilização do ambiente, de desenvolvimento tecnológico, de
evolução ética e de possíveis mudanças legais, promovendo, assim, uma integração atualizada
frente aos novos desafios da realidade institucional e científica.
Os laboratórios contam com equipamentos e recursos adequados e suficientes para
atender os cursos e programas desenvolvidos na Instituição, para a complementaridade do
conhecimento teórico, prático, científico.
São políticas de expansão e atualização dos laboratórios:
- investir em recursos humanos, materiais e administrativos, de forma gradativa e
constante de acordo com o plano de expansão dos programas e cursos da Instituição, mais
especificamente nas áreas da Saúde e Engenharia;
- atualizar semestralmente os laboratórios com equipamentos e materiais necessários
para atender as disciplinas dos currículos de cada curso, conforme especificidades e
necessidades detectadas durante cada semestre;
- contribuir com o desenvolvimento intelectual da comunidade acadêmica;
- fortalecer a formação integral do aluno, tanto na teoria como na prática;
- manter e ampliar constantemente os laboratórios, de forma a fortalecer o ensino, a
pesquisa e a extensão universitária.
5.2.3.Biblioteca
O UDF possui Biblioteca Central e Sala de Estudos com serviços especializados de
atendimento ao aluno. A Biblioteca está inserida nos Programas Nacionais da Área de
Informação e participa de Redes Cooperativas.
49
Novas tecnologias têm permitido o oferecimento de serviços diferenciados, tais como
comutação eletrônica e levantamento bibliográfico automatizado, que viabilizam o acesso a
informações nas mais diferentes áreas.
A composição do acervo está indicada por área, a seguir:
BIBLIOTECA GOVERNADOR EURICO REZENDE
Área Livros Periódicos
Títulos Exemplares Nacionais Internacionai
s
Ciências Biológicas* 92 987 0 0
Ciências da Saúde* 00 2246 3 35
Ciências Exatas e da Terra* 988 4662 4 484
Ciências Humanas 1553 19067 17 1036
Ciências Sociais e Aplicadas 1236 66166 75 8870
Engenharias 92 868 2 23
Linguística, Letras e Artes 29 5244 2 94
Especificação Títulos Exemplares
Livros e Teses 38.652 90.216
Periódicos: 713
- correntes 87
- não correntes 578
- eletrônicos 58
CDs-ROM 211 447
DVDs 665 1.823
Videos 691 1739
Mapas 76 84
Normas Técnicas 39 101
*o crescimento do acervo está vinculado à implementação de novos cursos.
50
**assinatura eletrônica de aproximadamente 27.000 títulos.
5.2.4.Recursos Audiovisuais e Multimídia
Para dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, o UDF conta com grande
quantidade de recursos audiovisuais, tais como, televisores, videocassetes, aparelhos de DVD,
retroprojetores, projetores multimídia, equipamento de som, microfones, tudo isso atende
perfeitamente as necessidades acadêmicas. Segue descrição:
Recursos Edifício Sede e NPJs Edifício 4R Total
Televisores 18 0 18
Videocassetes 15 7 22
Aparelhos de DVD 5 3 8
Projetores Multimídia 93 43 136
Equipamentos de áudio 27 24 51
Microfones 10 3 13
5.3.Adequação para Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais –
PNE
As instalações do UDF foram projetadas para possibilitar o acesso de PNE, conforme
prevê a legislação. Em todos os prédios há acesso por elevadores e no Centro de Convivência,
como em outras áreas, há rampas instaladas para facilitar a circulação, assim também os
banheiros são adaptados e exclusivos aos PNEs.
A partir da Portaria Ministerial n º 3.284, de 07/11/2003, que dispõe sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências para instruir os processos de
autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento da IES, instalou-se uma
51
comissão permanente para implementação de ações de Apoio Acadêmico ao portador de
necessidades especiais, atua constantemente, atendendo as demandas que vão surgindo em
termos de PNEs.
5.4.Estratégias de Comunicação
A comunicação institucional do UDF encontra-se sob a responsabilidade da Gerência
de Marketing & Comunicação – órgão ligado diretamente à Instituição Mantenedora – e atua
junto a todas as áreas acadêmicas e administrativas.
O foco da gerencia de Marketing e Comunicação é participar das ações de
comunicação de todas as áreas e setores do UDF, de forma adequada e pertinente, com o
objetivo de consolidar e zelar pela imagem e pelo posicionamento da Instituição nas
comunidades interna e externa, contribuindo para a concretização da missão do UDF.
Assim, fazem parte de suas atribuições: zelar pela imagem da IES nos meios de
comunicação internos e externos (portal, cartazes, murais e outros); desenvolver e coordenar
as campanhas de divulgação do processo seletivo da Graduação, dos cursos de pós-graduação
e dos demais anúncios de oportunidade; definir a linha de comunicação; ser o interlocutor da
assessoria de imprensa, criando e atendendo a demanda dos veículos de comunicação;
contribuir para a criação, identificação e otimização de diferenciais da Instituição, bem como
monitorar o mercado educacional.
5.5. Cronograma de Expansão da Infraestrutura
O UDF, em pleno estágio de desenvolvimento de novos cursos, especificamente na
área da Saúde e nas áreas de Engenharia e Tecnologia, portanto, em franco processo de
investimentos para melhorias estruturais e educacionais de suas dependências, reconhece as
demandas e a importância das atividades práticas no processo educativo, por isso vem
52
investindo em seus laboratórios, tanto em número, quanto em adequação de suas condições de
funcionamento e aplicabilidade.
Considerando que o plano de expansão do UDF para o quinquênio 2012-2016 prevê a
implementação de novos cursos e programas, mais especificamente na área da Saúde e nas
áreas de Engenharias e Tecnologias, está prevista a ampliação da infraestrutura física,
laboratorial e do espaço da biblioteca. Há previsão da construção/ampliação do edifício sede,
de uma área de 5.000 m2. O conjunto novo abrigará mais 35 salas de aula com 80 m
2 cada; um
auditório com 300 lugares; uma biblioteca com 1.000 m2; laboratórios específicos para a área
da Saúde, cursos de Odontologia e Medicina.
6.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
6.1.Estratégias da Gestão Econômico-Financeira
O UDF utiliza o orçamento aliado ao planejamento como uma ferramenta de gestão
econômico-financeira e suporte ao processo decisório. Como a principal fonte de recursos é
proveniente das mensalidades dos alunos, o planejamento e o gerenciamento administrativo,
contábil e financeiro tem como principal objetivo maximizar os recursos orçamentários
disponíveis para o atendimento do custeio e de investimentos nas áreas de ensino, pesquisa,
extensão e prestação de serviços.
São estratégias para a gestão econômico-financeira:
- disponibilização de recursos orçamentários para as atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
- racionalização e acompanhamento dos gastos com custeio, evitando-se o desperdício
de recursos;
- estímulo à elaboração de projetos que possibilitem a captação de recursos em
agências de fomento a atividades de pesquisa e extensão;
- desenvolvimento de parcerias, visando à captação de recursos e redução de custos.
53
6.2.Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução
A sustentabilidade financeira da expansão do UDF pressupõe que o planejamento e a
gestão orçamentária devam garantir o crescimento da receita, por meio da captação de novos
alunos de graduação, extensão e de pós-graduação. Assim, mesmo com a manutenção do
valor médio da mensalidade dos cursos, será possível gerar superávit para subsidiar os
investimentos previstos.
O quadro a seguir demonstra a previsão de receita e de despesas para o período 2012-
2016.
Ano Receita Despesa Total Geral
2012 R$ 61.265.256 R$ (46.717.522) R$ 14.547.734
2013 R$ 65.017.263 R$ (49.294.368) R$ 15.722.895
2014 R$ 68.998.709 R$ (52.092.815) R$ 16.905.894
2015 R$ 73.223.611 R$ (55.151.088) R$ 18.072.522
2016 R$ 77.706.838 R$ (58.517.048) R$ 19.189.790
Ressalta-se que a projeção do quinquênio 2012-2016, acima apresentada, depende do
comportamento do cenário macro-econômico brasileiro.
7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Conforme previsto no PDI anterior, a área da Avaliação Institucional passou, entre
2010/2012, por completo realinhamento de suas políticas, concepções e diretrizes,
acompanhado da reelaboração de seu processo.
Neste sentido, vivenciou, no período previsto, a implantação de uma nova cultura
autoavaliativa, em conjunto com as IES pertencentes à Cruzeiro do Sul Educacional, que se
orientam por um processo específico de Avaliação Institucional o qual atende plenamente à
54
Instituição e à Lei n.º 10.861 (14/04/2004) que implanta o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES. Vale ressaltar que o modelo próprio de Avaliação Institucional
das IES do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional considera aspectos dos processos
anteriormente vivenciados, bem como as especificidades do contexto de cada instituição.
A reestruturação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, no exercício das novas
funções e em seus documentos específicos1, evidenciam com detalhes a coerência entre a
nova política da área e a definição dos procedimentos para a sua operacionalização. No
contexto descrito, a CPA foi automaticamente legitimando, na comunidade institucional, seu
processo, sua forma de agir, bem como exercitando, com ética e parceria, a autoridade que o
SINAES lhe conferiu. Esta postura ampliou o campo político da avaliação e de sua
abrangência operacional.
A Missão da Avaliação Institucional do UDF constitui-se em: “coordenar os processos
internos de avaliação, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo
INEP, atuando como interlocutora do UDF com a Autoridade Educacional nos assuntos
relacionados à avaliação da Instituição e de seus cursos de graduação, no âmbito do SINAES”
(Regimento Geral do UDF, Art. 76).
O projeto de Avaliação Institucional da CPA consta no anexo 1 e os documentos
reguladores estão detalhados nos Relatórios de Avaliação Institucional do UDF – Ciclos
SINAES2.
1 São estes documentos:
- Relatório de Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal – 2011 e 2012;
- Documentos dos Projetos: Avaliação no Ensino de Graduação Institucional / Cursos – 2011; Avaliação da Semana
Pedagógica – 2012; Clima Acadêmico Organizacional – 2011; Pesquisa de Clima Organizacional – Corpo Técnico-
Administrativo – 2011.
- Avaliação das disciplinas 100% on-line – 2011; 2 Os relatórios (2010/2011) inseridos anualmente no sistema e-MEC encontram-se à disposição para consultas
nas dependências da CPA do UDF (de forma gráfica e eletrônica).
55
8.BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BUSSMANN, A.C. O projeto político-pedagógico e a gestão da escola. In: VEIGA,
I.P.A.(Org.). Projeto político-pedagógico na escola: uma construção possível. 10.ed.
Campinas: Papirus, 2000.
CONTERA, C. Modelos de avaliação da qualidade da educação superior. In: SOBRINHO,
J. D.; RISTOFF, D. I. (Orgs.). Avaliação democrática para uma universidade cidadã.
Florianópolis: Insular, 2002. p. 119-144.
FORGRAD – Fórum Nacional de Pró-reitores de Graduação, XV, 2001, Curitiba. Textos das
oficinas do Forgrad.
SACRISTÁN, J. G. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, T. T. da; MOREIRA, A. F.
(Orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais.
Petrópolis: Vozes, 1995.
SOBRINHO, J. D.; RISTOFF, D. I. Avaliação democrática: para uma universidade cidadã.
Florianópolis: Insular, 2002.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico na escola: uma construção possível. 10.
ed. Campinas: Papirus, 2000.
______. Educação Básica e Educação Superior: projeto político-pedagógico. Campinas:
Papirus, 2004.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Decreto no 5.773, de 09 de maio de 2006.
DADOS IBGE: Disponível em http://www.ibge.gov.br
DOCUMENTOS INTERNOS DO UDF
9. ANEXOS
Anexo 1: Projeto de Avaliação e Desenvolvimento Institucional
56
ANEXO 1
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
1.Processo da área da Avaliação Institucional no UDF
Conforme previsto no PDI anterior, a área da Avaliação Institucional, passou, entre
2010/2012, por completo realinhamento de suas políticas, concepções e diretrizes,
acompanhado da reelaboração de seu processo.
Neste sentido, vivenciou, no período previsto, a implantação de uma nova cultura
autoavaliativa, em conjunto com as IESs pertencentes à Cruzeiro do Sul Educacional, que
orientam-se por um processo específico de Avaliação Institucional o qual atende plenamente à
Instituição e à Lei n.º 10.861 (14/04/2004) que implanta o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES. Vale ressaltar que o modelo próprio de Avaliação Institucional
da Cruzeiro do Sul Educacional, considera aspectos dos processos anteriormente vivenciados,
bem como as especificidades do contexto de cada IES.
A reestruturação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, no exercício das novas
funções, e seus documentos específicos3, evidenciam com detalhes a coerência entre a nova
política da área e a definição dos procedimentos para a sua operacionalização, resumidos nos
itens a seguir:
3 São estes documentos:
-Relatório de Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal – 2011
-Relatório de Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal – 2012 Documentos dos Projetos:
-Avaliação no Ensino de Graduação Institucional / Cursos – 2011
-Avaliação da Semana Pedagógica - 2012
-Clima Acadêmico Organizacional – 2011
-Pesquisa de Clima Organizacional – Corpo Técnico-Administrativo – 2011
-Avaliação das disciplinas 100% on-line - 2011
57
1.1.Integração, coordenação e articulação da autoavaliação em decorrência do
SINAES, em atendimento à Legislação da Educação Superior Brasileira e às
determinações do contexto do UDF.
No contexto descrito a CPA foi, automaticamente legitimando, na comunidade
institucional, seu processo, sua forma de agir bem como exercitando, com ética e parceria, a
autoridade que o SINAES lhe conferiu. A postura adequada, sem dúvida, ampliou o campo
político da avaliação e de sua abrangência operacional. Dentre outras fontes a CPA ancora-se:
Na Lei nº 10.861 (14/04/2004) que, em seu artigo 11º anuncia que: “Cada
instituição de ensino superior, pública ou privada, constituirá Comissão Própria de
Avaliação (CPA), no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta lei, com as
atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP...”;
Na Portaria nº 23 (01/12/2010), seção I, Art. 61 – D afirma: “Será mantido no
cadastro e-MEC, junto ao registro da instituição, campo para inserção de relatório de
autoavaliação, validado pela CPA, a ser apresentado até o final de março de cada ano, em
versão parcial ou integral conforme se trate de ano intermediário ou final do ciclo
avaliativo”;
No documento: “Roteiro de autoavaliação Institucional” (2004, pág.13) e reafirma
que: “O eixo de sustentação e de legitimidade da CPA são resultantes das formas de
participação e interesse da continuidade acadêmica, além da inter-relação entre atividades
pedagógicas e gestão acadêmica e administrativa”;
Nos Relatórios de Avaliação Institucional do UDF elaborados em atendimento à
Portaria n.º 23 (01/12/2010), enviados anualmente ao MEC;
No Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, demais planos e documentos
oficiais do UDF;
Nos documentos oficiais da Avaliação Institucional e da CPA do UDF.
58
1.2. Missão
A Missão da Avaliação Institucional do UDF, definida em processo anterior (2004)
mantém-se e resume-se em:
Coordenar os processos internos de avaliação, de sistematização e de prestação das
informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira – INEP, atuando como interlocutora do UDF com a Autoridade Educacional nos
assuntos relacionados à avaliação da Instituição e de seus cursos de graduação, no âmbito do
SINAES (Regimento Geral do UDF, Art. 76).
1.3.Objetivos Gerais
Mantém-se como objetivos gerais:
Executar um processo de avaliação continuado, evolutivo e flexível, como forma
de redimensionar e aperfeiçoar o projeto acadêmico e sócio-político-administrativo da
instituição, bem como atender as determinações do SINAES.
Subsidiar e orientar a gestão em suas dimensões política, acadêmica e
administrativa, a fim de promover os ajustes necessários à elevação do seu padrão de
desempenho e à melhoria permanente da qualidade e pertinência das atividades ao seu plano
de desenvolvimento.
1.4.Objetivos Específicos
Ampliam-se os objetivos específicos para este novo quinquênio (2012/2016), em
função dos avanços apontados nas propostas e nas metas expostas neste PDI:
atender e ajustar-se, em seu âmbito de atuação, às concepções, diretrizes e
orientações do SINAES, bem como novas determinações dos Órgãos Oficiais que regem a
Educação Superior Brasileira;
59
ajustar-se, em seu âmbito de atuação, às determinações estabelecidas nos
documentos orientadores e reguladores do UDF;
relacionar ações avaliativas às bases conceituais que orientam os PPCs;
atender aos referenciais de qualidade para o pleno desenvolvimento das atividades
semipresenciais e de educação a distância, por meio de processos avaliativos específicos;
estimular o processo de autoavaliação e autocrítica, como elemento fundamental
para o crescimento pessoal, coletivo e institucional;
valorizar a representatividade e a participação como condição para a conquista de
um processo avaliativo legitimado pelos que dele participam e se beneficiam;
considerar que a avaliação não é um processo apenas técnico, mas também uma
questão política, por ser um espaço de atuação humana;
conhecer como se inter-relacionam e avaliar as atividades acadêmicas em suas
dimensões de ensino, pesquisa, extensão e de gestão;
exigir permanente atitude de ajustes ou reformulações no processo decorrente dos
paradigmas teóricos que o orientam;
impulsionar os mecanismos de retorno sobre a atuação universitária à comunidade
interna e à sociedade, em consonância com as demandas científicas e sociais da atualidade;
proporcionar condições para que a CPA desenvolva um exercício autônomo,
ético, responsável e comprometido com o processo autoavaliativo;
impulsionar os mecanismos de retorno sobre a atuação universitária à
comunidade interna e à sociedade, em consonância com as demandas científicas e sociais da
atualidade;
buscar espaços para definir a área da Avaliação Institucional como “locus” para
estudos e pesquisas;
incentivar os membros e os profissionais da Comissão Própria de Avaliação, no
sentido de realizar estudos e pesquisas fundamentadas em suas atividades na Comissão.
(Projeto de Avaliação Institucional, 2010).
60
2.Desenvolvimento da área da Avaliação Institucional e atuação da CPA
Registra-se que este item específico, completamente detalhado nos Relatórios de
Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal – Ciclos SINAES4 e
demais documentos reguladores da área e da CPA, compõem-se de:
Concepções e princípios
Síntese da evolução histórica da Avaliação Institucional do UDF
Missão / Objetivos Gerais e Específicos
Comissão Própria de Avaliação – CPA (composição, objetivos, regulamento,
estrutura e funcionamento, fundamentação teórico-metodológica, paradigmas teóricos,
atuação nos Ciclos SINAES, estrutura e funcionamento do Grupo de Apoio a Avaliação
Institucional – GAAVI, estrutura e funcionamento do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e uso das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs.
2.1.Processos, projetos e ações da Avaliação Institucional / CPA
Na totalidade, o modelo completo em exercício na Cruzeiro do Sul Educacional, em
todas as suas IES, incluindo o UDF compõe-se de 07 processos específicos a saber:
Processo de Planejamento;
Processo de Avaliação, Estudos e levantamentos;
Processo de Comunicação e Envolvimento da Comunidade Institucional
Processo de Descentralização, Participação e Apoio à Avaliação Institucional;
Processo de Informatização da Avaliação Institucional;
Processo de Coordenação e Articulação da Avaliação Institucional / CPA / AI /
SINAES;
Processo de Avaliação Institucional como “locus” de estudos e pesquisas.
4 Relatórios (2010/2011) inseridos anualmente no sistema e-MEC encontra-se à disposição para
consultas nas dependências da CPA do UDF (de forma gráfica e eletrônica).
61
O item a seguir expõe projetos e ações referentes a estes processos e respectivas
metas para implantação / desenvolvimento no período deste PDI (2012 / 2016).
Vale registrar que a previsão abaixo poderá sofrer alterações segundo novas
determinações legais ou do contexto institucional.
2.2.Projetos, ações, metas e responsabilidades5
Processo de Planejamento
Projetos e Ações Metas / Períodos
2012 / 2016
Plano Anual da Área da Avaliação Institucional e da CPA Realizar anualmente
Reestruturação da Área de Avaliação Institucional Atualizar anualmente
Planos Institucionais Oferecer subsídios -
continuamente
Processo de Avaliação, Estudos e Levantamentos
Projetos e Ações Metas / Períodos
2012 / 2016
Avaliação da Semana Pedagógica Realizar anualmente
Avaliação no Ensino de Graduação Institucional / Cursos Realizar bienalmente
Ouvidoria Avaliativa – CPA Realizar bienalmente
Avaliação do Clima Acadêmico Realizar bienalmente
Avaliação do Clima Organizacional Realizar bienalmente
Avaliação no Ensino de Pós-graduação Institucional / Cursos – Lato
Sensu Experiência piloto
Avaliação do Planejamento do Ensino à Distância - EAD Anualmente
Avaliação das Disciplinas (100%) on-line do Ensino de Graduação Anualmente
Participação nos processos de avaliação externa dos polos de apoio
presencial Ocasionalmente
Avaliação em Programas de Extensão Realizar
periodicamente
Avaliação com Egressos Realizar anualmente
Câmaras de Avaliação dos Cursos de Graduação Realizar
semestralmente
Perfil Cultural e Socioeconômico de professores e alunos do Ensino
de Graduação Realizar bienalmente
5 Vale registrar que o Projeto: Reestruturação da área de Avaliação Institucional tem por objetivo
rever as demanda da área, bem como estabelecer ações a serem desenvolvidas estabelecendo na matriz de responsabilidades, o que compete à cada envolvido no processo (CPA / GAAVI / SISAVI).
62
Perfil Cultural e Socioeconômico do Corpo Técnico-administrativo Realizar bienalmente
Perfil Cultural e Socioeconômico de Professores e Alunos do
Ensino de Pós-graduação – Lato Sensu Experiência piloto
Processo de Descentralização, Participação e Apoio à Avaliação Institucional
Projetos e Ações Metas / Períodos
Grupo de Apoio a Avaliação Institucional – GAAVI
Atualizar composição,
regulamentação,
funções, atuação,
continuamente – 2012 /
2016
Assessorias especificas 6
Definir atuação
conforme exigências –
continuamente - 2010
Processo de Informatização da Avaliação Institucional
Projetos e Ações Metas / Períodos
SISAVI – Sistema Informatizado da Avaliação Institucional
Elaborar sistema
eletrônico
continuamente – 2012 /
2016
Implantar aplicativo
Android - 2012
Implantar aplicações
ios- 2013
Inovar conforme
necessidades do UDF
E inovações das TICs -
continuamente
Processo de Coordenação e Articulação da Avaliação Institucional / CPA / SINAES
Projetos e Ações Metas / Períodos
Elaboração, execução, acompanhamento e registro das ações
avaliativas entre CPA e áreas / setores institucionais Realizar anualmente
Ciclos SINAES – elaboração e coordenação e operacionalização Realizar anualmente
Relatórios de Avaliação Institucional a ser postado anualmente no
e-MEC Realizar anualmente
Organização e acompanhamento da comissão externa do MEC, nas
visitas in-loco da autoavaliação
Realizar por ocasião da
visita in-loco das
Comissões Externas do
MEC – 2012 / 2016
Acompanhamento das Avaliações dos Cursos de Graduação -
ACGs
Realizar por ocasião da
visitas in-loco das
Comissões do MEC,
6 Registra-se que tais assessorias são para projetos de naturezas específicas e definidas com
profissionais, do UDF.
63
nos Cursos de
Graduação –
2012/2016
Acompanhamento do ENADE Realizar anualmente
Organizar, participar e acompanhar todo o processo do SINAES /
AVALIES Realizar anualmente
Processo de Avaliação Institucional como “locus” de estudos e pesquisas
Projetos e Ações Metas / Períodos
Criação de grupos de pesquisa que utilizem a Avaliação
Institucional como objeto de pesquisa e estudos Realizar continuamente
Elaboração de trabalhos acadêmicos e apresentação em congressos
especializados. Realizar continuamente
Processo de Comunicação e Envolvimento da Comunidade Institucional
Projetos e Ações Metas / Períodos
Processo de comunicação e envolvimento da comunidade
institucional / acadêmica:
Realização de reuniões ordinárias da CPA;
Encontros da CPA com coordenadores, professores e alunos
ingressantes na IES;
Participação da CPA em reuniões (Reitoria, Pró-Reitorias /
Colegiados / Cursos / Câmaras de Avaliação / demais áreas;
Participação da CPA em seminários, eventos, encontros, palestras
internas e externas;
Página e web site da CPA / painéis CPA / Publicações: revista
acadêmica, informativos, boletins, folders, documentos gráficos ou
eletrônicos, outros – continuo;
Exposição do acervo da avaliação institucional nas bibliotecas.
Realizar
semestralmente
Realizar
semestralmente
Realizar
ocasionalmente
Realizar
ocasionalmente
Realizar continuamente
Realizar continuamente
3.Acompanhamento da Avaliação Institucional e desenvolvimento institucional
No exercício da autoavaliação, o elo comunicativo entre CPA / comunidade interna
foi intensificando-se na medida das constatações sobre as necessidades de investimentos nessa
direção. Não há como envolver e motivar a comunidade para participar sem, antes,
sensibilizá-la, orientá-la e esclarecê-la, levando-a a:
conhecer o processo de Avaliação Institucional; estar sensibilizada para estudar e
analisar propostas e resultados, propor, sugerir, intervir, legitimar, sistematizar e
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institucionalizar o processo de comunicação da CPA; representar docentes, discentes e
funcionários técnico-administrativos.
Nesse sentido, a CPA participa ou organiza seus próprios espaços para encontros
específicos de sua área ou participando e oferecendo subsídios para as reuniões:
-dos Órgãos Colegiados;
-da Reitoria/ Pró-reitorias/ Coordenações de Cursos / Gerências;
-Colegiados de Cursos / Câmaras de Avaliação / NDEs;
-Planejamento do Ensino de Graduação;
-Reuniões da CPA;
-Reuniões do GAAVI;
-de outras áreas e setores institucionais.
São, também, espaços para comunicação:
- Página Web; - Boletins Informativos (da CPA e outros);
- Murais da CPA; - Manuais de alunos e professores;
- Painéis / Banners; - Documentos orientadores (CPA e Centro);
- Aplicações iOS para consultas - SISAVI – Sistema eletrônico para divulgações, via web
- Aplicação Android para consultas
O contido neste PDI pode ser conhecido em todos os seus elementos constitutivos
nos documentos da Avaliação Institucional / CPA e nos Relatórios de Avaliação Institucional;
decorrentes do cumprimento da Portaria n.º 23 (01/12/2010).