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Mensagem à Assembleia - Exercício 2012265
20 Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL)
A Secretaria tem como missão a promoção de ações para a implantação e gestão da
política de infraestrutura e logística, centrada no desenvolvimento sustentável e na priorização
de investimentos.
Em atendimento a sua finalidade, de promover ações eficazes, com os objetivos de
possibilitar a circulação de pessoas e mercadorias com segurança; reduzir custos operacionais; e ofertar
infraestrutura rodoviária, ferroviária, aeroviária, aquaviária e dutoviária, condizentes com a
demanda da sociedade paranaense, a SEIL é composta por: a) Unidades Programáticas: Coordenação
de Gestão de Planos e Programas de Infraestrutura e Logística (CGPP), Departamento de Fomento
Municipal para Ações de Infraestrutura e Logística (DFIL) e Departamento de Gestão do Plano de
Obras de Infraestrutura e Logística (DGPO); b) Entidades Vinculadas: Departamento de Estradas de
Rodagem (DER), Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) e Estrada de Ferro Paraná
Oeste S/A (FERROESTE).
20.1 Coordenação de Gestão de Planos e Programas de Infraestrutura eLogística (CGPP)
Com atribuições de planejar, regulamentar, monitorar e implantar ações para a gestão de
programas e projetos intermodais de infraestrutura e logística, a CGPP desenvolveu as seguintes
atividades:
Gestão do modal rodoviário – a) Revisão anual do Sistema Rodoviário Estadual (SRE), com
atualização do cadastro que compõe a rede rodoviária estadual e envio do documento
oficial para o Ministério dos Transportes, visando compor a base do Sistema Nacional de
Viação; b) Programa de Ligação das Sedes Municipais à Rede Rodoviária Estadual –
estadualização do trecho de ligação da sede de Coronel Domingos Soares à rede
rodoviária, mediante permuta (municipalização) de trecho com diretriz semelhante; c) por
meio de tratativas com a COPEL, foi regularizada a situação dos trechos rodoviários no
entorno das Barragens de Salto Caxias, Salto Segredo e Salto Osório.
Modelagem de programas setoriais - Programa Sucroalcooleiro que envolveu
levantamentos de campo e coordenação das tratativas entre o setor privado, o DER e a
SEIL. Valor do Programa: R$ 290,0 milhões com investimentos públicos e privados
(PPP); tratativas para o delineamento do Programa Agroflorestal.
Atualização dos instrumentos de planejamento multimodal – a) elaboração de estudo
do sistema aeroportuário paranaense com diagnóstico da demanda e elaboração do
Termo de Referência para contração do Plano Aeroviário do Estado do Paraná (PAE/PR); b)
elaboração de Termo de Referência para contração do Plano Hidroviário Paranaense; c)
GT- Náutico: Redação de minuta de documento normativo de Regulamentação do
Transporte Aquaviário e definição (via encaminhamentos à PGE) acerca da competência
legal para sua regulamentação.
266
Subsídios à Comissão ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico) - levantamento da
extensão de rodovias estaduais e federais em todos os municípios do Estado e das
perspectivas de planejamento de obras de infraestrutura para os próximos 10 anos.
Articulação com o Governo Federal – a) elaboração de Propostas Estruturantes de
Infraestrutura de Transportes e envio ao Governo Federal; b) encaminhamentos aos
Ministérios e auxílio ao DER na elaboração de Carta Consulta para a busca de recursos junto
ao BNDES; c) encaminhamento dos pleitos para emendas ao Orçamento Geral da União.
Programa de Monitoramento Eletrônico de Rodovias - modelagem e apoio à Assessoria
de Tecnologia da Informação para implantação do Projeto Piloto – Etapa 1: Instalação
de 68 câmeras nas rodovias do Estado.
20.2 Departamento de Fomento Municipal para Ações de Infraestruturae Logística (DFIL)
O DFIL realiza, no campo da promoção de ações para o fomento municipal, em conjunto
com os municípios e articulações com as entidades vinculadas, atividades para propiciar a melhoria
das condições de trafegabilidade nas rodovias municipais com baixo volume de tráfego, nas vias
urbanas dos municípios, por meio de recuperação de pavimentação, de execução de pavimentação de
baixo custo, fornecimento de vigas, lajotas, guarda-rodas para pontes municipais, permitindo o
escoamento da produção, destacando também facilidade de acesso a escolas e postos de saúde,
resultando na melhoria da infraestrutura para a população local.
Além do fomento nas questões rodoviárias, o Departamento também atuou na melhoria
da infraestrutura aeroportuária, em parceria com as Prefeituras Municipais e entidades ligadas ao
modal aeroportuário, pois o aeroporto é um forte indutor do desenvolvimento, tendo também
caráter estratégico, pois promove a integração da região com o País.
Ações realizadas:
20.2.1 Fomento Rodoviário
Fornecimento de Vigas para Ponte Municipal – 33 municípios atendidos por meio de
fornecimento de vigas, placas, lajotas e guarda-rodas, para a execução de 52 pontes.
Recuperação de Rodovias não Pavimentadas - o cascalhamento beneficiou um
município com extensão total de 39,5 quilômetros.
Implantação de Pavimento - 06 municípios, por meio do serviço de pavimentação,
resultando em uma extensão de 26,117 km.
Recuperação de Rodovias Pavimentadas - 19 municípios contaram com serviços de
massa asfáltica para recuperação de 317,587 km de rodovias pavimentadas.
Pavimentação Poliédrica - 33 municípios, totalizando 98,210 km.
Mensagem à Assembleia - Exercício 2012267
20.2.2 Fomento Aeroviário
Aeroporto de Castro - conclusão da pavimentação asfáltica.
Aeroporto de Toledo - aumento da resistência da pista de pouso e decolagem.
Aeroporto de Londrina - desapropriação de imóveis situados na face sul.
Aeroporto de Cascavel - construção de novo terminal de passageiros (fase de análise
do projeto).
Aeroporto de Maringá - ampliação da pista de pouso e decolagem, incluindo pista de
táxi e uma saída rápida (fase de análise do projeto).
Aeroporto de São José dos Pinhais (Afonso Pena) - levantamento cadastral dos imóveis
para desapropriação das áreas do entorno da nova pista de pouso e decolagem.
20.2.3 Emergência Litoral
Devido à situação de emergência e calamidade pública, ocorrida no litoral do Paraná em
2011, a SEIL monitora as ações de recuperação desenvolvidas pelos órgãos executores DER e COHAPAR.
Presta contas junto ao Ministério da Integração Nacional, o qual repassou por
transferência obrigatória, R$ 15,0 milhões, referente a primeira parcela de R$ 25,0 milhões do plano
de trabalho apresentado.
20.3 Departamento de Gestão do Plano de Obras de Infraestrutura eLogística (DGPO)
Ao DGPO compete planejar, regulamentar e implantar ações para a gestão do Plano de
Obras de Infraestrutura e Logística e de edificações de prédios públicos, bem como definir em
conjunto com os demais órgãos da administração estadual, o Plano Geral de Obras e Serviços de
Arquitetura e Engenharia, inclusive edificações de prédios públicos.
Dentre as atividades realizadas no exercício de 2012 estão:
Gestão de Obras de Edificações de Prédios Públicos - em parceria com a PGE, elaborou a
primeira coletânea de cadernos orientadores para contração de obras e serviços de
engenharia – edificações. São oito cadernos que orientam as etapas de estudo de
viabilidade, termo de referência de projeto, licitação de projeto, contratação de projeto,
licitação de obra, contratação de obra e pós-ocupação, além de um caderno contendo a
legislação relacionada a cada etapa. Os cadernos encontram-se disponíveis no site da SEIL:
http://www.infraestrutura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=184.
268
Capacitação de servidores para contratação de obras e serviços de engenharia - em
parceria com a Escola de Governo, iniciou o processo de capacitação de técnicos da
administração direta e autárquica, para a adequada utilização das orientações contidas
nos cadernos orientadores em cada etapa.
Aferição de Composições de Serviços de Engenharia- contratou o Instituto de
Tecnologia do Paraná (TECPAR) e deu início a um trabalho histórico de medição de
consumos de materiais de construção e produtividade da mão de obra de 500 serviços
utilizados na construção de edificações públicas. Os referidos serviços irão contribuir
para a elaboração de orçamentos com melhor precisão.
Realização de pesquisa de custos de materiais de construção - firmou Termo de
Cooperação Técnica com o IPARDES para a realização de pesquisas mensais de custos
de até 50 materiais de construção, cujo resultado irá complementar o trabalho de
aferição de composições de serviços e contribuir para elaboração de orçamentos com
melhor precisão e propiciar obras com melhor qualidade e transparência.
Atualização da Tabela de Custos de Edificações - a partir de 2012, O DGPO passou a
monitorar a variação de custos de edificações e atualizar periodicamente a Tabela de
Custos de Edificações do Governo do Paraná em sintonia com a Tabela SINAPI do
Governo Federal. Foram realizadas duas atualizações (março e setembro).
Plano de Obras Públicas do Paraná (POP) - em conjunto com os órgãos da
administração direta e autárquica do Governo do Paraná, foi iniciada a elaboração do Plano
de Obras Públicas do Paraná para os anos de 2013, 2014, 2015 e 2016.
Programa de Residência Técnica - em parceria com a SETI, participou do
desenvolvimento do Programa de Residência Técnica para os anos de 2013 e 2014.
Serão selecionados 200 profissionais de Engenharia e Arquitetura com até três anos de
formatura que participarão de um Curso de Especialização em Gestão de Obras Públicas
com vivência prática nos órgãos da administração estadual.
20.4 Departamento de Estradas de Rodagem (DER)
O DER tem como missão garantir a movimentação adequada de pessoas e bens nas
rodovias integrantes do Sistema Rodoviário Estadual.
A malha rodoviária de jurisdição federal e estadual dentro do Estado do Paraná é
composta por 15.861,07 km de rodovias, das quais 13.957,47 km são pavimentadas, conforme o
quadro a seguir.
Mensagem à Assembleia - Exercício 2012269
QUADRO RESUMO
PAVIMENTADA EM OBRAS
RESPONSABILIDADENÃO
PAVIMENTADA PistaSimples
PistaDupla
TotalPavim.
PistaSimples
PistaDupla
Total emObras
TOTAL
Federais mantidas pelo DNIT
Totais DNIT 88,00 1.344,73 116,80 1.461,53 139,80 139,80 1.689,33
Federais concedidas pelo Gov. Fed.
Totais Concessões Federais 93,60 202,00 295,60 - - - 295,60
Estaduais mantidas pelo DER 1.675,80 9.486,14 68,61 9.554,75 - - - 11.230,55
Federais delegadas ao Paraná e mantidaspelo DER 158,70 15,00 173,70 - - - 173,70
Totais DER 1.675,80 9.644,84 83,61 9.728,45 - - - 11.404,25
Estaduais concedidas pelo DER - 472,89 198,70 671,59 - 671,59
Federais delegadas ao Paraná econcedidas pelo DER 1.428,30 372,00 1.800,30 - - 1.800,30
Totais Concessões Estaduais - 1.901,19 570,70 2.471,89 - - - 2.471,89
Totais Rodovias Federais 88,00 3.025,33 705,80 3.731,13 139,80 - 139,80 3.958,93
Totais Rodovias Estaduais 1.675,80 9.959,03 267,31 10.226,34 - - - 11.902,14
Totais Rodovias Municipais 95.025,17 6.353,09 1.347,74 102.726,00
TOTAL GERAL 96.788,97 12.994,36 973,11 20.310,56 139,80 - 1.487,54 118.587,07
FONTE: Rodovias Federais - PNV 2011, consulta site DNIT em 18/nov./2011
MALHA RODOVIÁRIA DE CONSERVAÇÃO A ENCARGO DO DER/PR - 2011
DESCRIÇÃONÃO PAVIMENTADA
(km)PAVIMENTADA
(km)TOTAL
(km)
Rodovia Estadual 1.675,80 9.554,75 11.230,55
Rodovia Federal Delegada 173,70 173,70
TOTAL 1.675,80 9.728,45 11.404,25
FONTE: DER/PR - Sistema Rodoviário Estadual (2011)
NÍVEL DE CONDIÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA
ANOCONDIÇÃO (%)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Muito bom + bom 34 29 48 50 67 61 57 61 68 51 46
Regular 28 34 37 36 27 28 32 29 27 40 44
Ruim + Péssimo 38 37 15 14 6 11 11 10 5 9 10
TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
270
O histórico da condição da malha rodoviária é apresentado abaixo:
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NÍVEL DE CONDIÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA EM PERCENTUAL
Muito bom + Bom Regular Ruim + Péssimo
NOTA: A condição de malha rodoviária do ano de 2012 encontra-se em fase de atualização.Foram avaliados em torno de 64% dos trechos rodoviários pavimentados.
Em 2012, o Governo do Paraná investiu R$ 314,5 milhões em obras rodoviárias, conforme
demonstrado a seguir.
AÇÃOVALOR EXECUTADO
(R$)
Obras Rodoviárias 92.139.806,29
Conservação de Rodovias 2010 - 2012 38.568.038,98
Conservação de Rodovias 2012 - 2014 177.000.000,00
Recuperação de Rodovias não Pavimentadas 1.305.169,12
Obras de Arte Especial 5.478.048,97
TOTAL 314.491.063,36
Os programas existentes têm como objetivo oferecer melhores condições de
trafegabilidade nas rodovias estaduais, por meio de construção de rodovias, serviços de
conservação, restauração e adequação.
20.4.1 Programa Estadual de Atendimento às Estradas Rurais Municipais - PatrulhasMecanizadas
O DER, em parceria com as prefeituras, realiza os serviços de melhorias e cascalhamento
de rodovias municipais, com o objetivo de assegurar permanente escoamento da produção aos
centros de comercialização e proporcionar transporte rápido e seguro de pessoas da
comunidade rural aos centros de serviços médico-hospitalares e educacionais. Foram concluídos
385 km de recuperação e melhoria de estradas rurais municipais em 23 municípios conveniados:
Araruna, Catanduvas, Cidade Gaúcha, Coronel Domingos Soares, Godoy Moreira, Guaraqueçaba,
Mensagem à Assembleia - Exercício 2012271
Imbituva, Ipiranga, Itaperuçu, Jesuítas, Jussara, Kaloré, Lapa, Laranjal, Mangueirinha, Marmeleiro,
Missal, Pitanga, Querência do Norte, Rio Azul, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Izabel do Oeste
e Terra Roxa.
20.4.2 Programa de Conservação e Manutenção do Sistema Rodoviário Estadual
Concluído no início do ano, o Programa de Conservação Total composto por sub-
programas: COPPA – Conservação Periódica de Pavimento e CORP – Conservação Rotineira de
Pavimentos e Faixa de Domínio, iniciados em 2008.
Os novos contratos estão em andamento (2012–2014) - Programa Estadual de
Recuperação e Conservação de Estradas Pavimentadas (PERC) com seus sub-programas: COP –
Conservação Rotineira de Pavimentos, CREMEP – Conservação e Recuperação Descontinua com
Melhoria do Estado do Pavimento e Conservação de Faixa de Domínio.
20.4.3 Ações Emergenciais
Com a ocorrência das chuvas em 2011, iniciaram-se os serviços emergenciais nas regiões
do litoral, sendo que muitas obras foram concluídas no ano corrente.
Os municípios atendidos foram Guaratuba, Paranaguá, Morretes e Antonina e o valor do
investimento foi de R$ 9,1 milhões.
20.4.4 Programa de Concessões
Composto pelos sistemas: a) Rodovias Concessionadas, b) Travessia da Baía de Guaratuba
e c) Transporte Coletivo Intermunicipal de Passageiros.
Nas Rodovias Concessionadas, realizadas as seguintes obras:
Contorno de Mandaguari – 9,90 Km em pista dupla.
Duplicação Jandaia do Sul – Apucarana (Km 219+089 ao Km 232+917) – 16,57 Km.
Duplicação Medianeira – Matelândia (Km 674,879 ao Km 660,500).
Readequação da interseção BR-277 com PR-407 – Alça de Acesso à PR-407 (648,8m).
Alça de retorno (360 m) – Concluída.
Duplicação Campo Largo (Km 144,20 ao Km 122,940) – 10,88 Km.
Nos serviços de travessia na Baia de Guaratuba, 895.307 veículos foram transportados por
ferry-boat, no período compreendido entre janeiro a setembro.
Os serviços de Transporte Coletivo Intermunicipal de Passageiros são operados por 48
empresas concessionárias e por 1.421 empresas especiais que executam os serviços de fretamento
e turismo. Durante o ano de 2012, no sistema rodoviário foram transportados 14.599.323
passageiros, por meio de 498 linhas e serviços, utilizando uma frota registrada de 2.033 veículos.
No sistema de linhas de característica metropolitana do interior do Estado foram transportados
35.919.146 passageiros, em 200 linhas com frota de 662 veículos.
272
20.4.5 Obras de Edificações
O DER, investiu no ano R$ 883,6 milhões em obras de edificações, tais como: reparos,
manutenção elétrica, lógica e telefônica, manutenção de elevadores, reforma nas instalações do
Escritório Regional de Apucarana, ampliação, reforma e manutenção da Superintendência Regional
de Londrina.
20.5 Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA)
Os Portos de Paranaguá e Antonina aprimoraram seu papel estratégico, tendo como objetivo
principal oferecer aos operadores portuários, agentes marítimos e a comunidade em geral,
alternativas de movimentação de suas cargas, seja em terminal público ou privado, garantindo
assim a isonomia a todos os usuários do Complexo Portuário do Paraná.
Está em constante procura de melhoria, oferecendo um sistema moderno e eficaz com
infraestrutura e segurança às cargas e aos navios, transparência na gestão e nas operações e
buscando melhoria em seu sistema portuário para atingir a excelência na administração portuária.
Os Portos de Paranaguá e Antonina visam prover condições técnicas necessárias para as
operações de carga e descarga de mercadorias. A execução destas ações demonstra à comunidade
portuária a efetiva aplicação dos recursos oriundos de tarifas pagas pelos usuários, com infraestrutura
adequada, proporcionando, assim, na continuidade das relações econômicas internacionais.
O Porto de Paranaguá tem se demonstrado eficiente na execução de suas ações visando o
cumprimento de um papel estratégico no cenário nacional, onde disponibiliza um aparato de
infraestrutura suficientemente adequada, garantindo aos produtos que passam pelos Portos do
Paraná, um grau de competitividade e qualidade exigível pelo mercado internacional, e para tanto,
executou as ações descritas a seguir, nos seus respectivos Programas.
Para a manutenção da infraestrutura marítima, que é responsável por prover as condições
técnicas necessárias para as atracações dos navios, a APPA investiu o aproximadamente de R$ 42,9
milhões, tendo como principais ações:
Dragagem do canal - Porto de Paranaguá e Antonina – R$ 37,0 milhões (em andamento).
Dragagem nos Berços de Atracação – R$ 2,8 milhões.
Aquisição de 56 boias sinalização e estação rádio – R$ 2,2 milhões.
Manutenção e balizamento sinalização náutica – R$ 538 mil.
Contratação de Serviços de Batimetria – R$ 406 mil.
Na Manutenção da Infraestrutura Terrestre, que determina as condições técnicas
necessárias para as operações de carga e descarga, a APPA executou ações no valor de R$ 1,5
milhão, destacando-se:
Obras de pavimentação em concreto – R$ 751 mil.
Sinalização horizontal e vertical da Área Primária – R$ 585 mil.
Iluminação do pátio de veículos da APPA – R$ 178 mil.
Mensagem à Assembleia - Exercício 2012273
Para a Manutenção da Infraestrutura de Acostagem, que visa dar as condições técnicas
necessárias para as atracações dos navios, foram investidos R$ 2,9 milhões na obra de manutenção das
defensas, além de Investimentos em Tecnologia na ordem de R$ 500 mil.
Destaca-se também a contratação de diversos Projetos Executivos, que darão o conjunto
de elementos necessários e suficientes à execução das obras programadas para os próximos anos.
Esses projetos, em fase de licitação, totalizam aproximadamente de R$ 1,7 milhão.
Para que a APPA promova o fomento econômico e a expansão dos Portos de Paranaguá e
Antonina frente ao cenário nacional, com vistas à otimização da utilização das áreas e infraestruturas
portuárias, realizou-se uma série de procedimentos institucionais visando os projetos de expansão,
ações que totalizaram de R$ 2,7 milhões, destacando-se:
Elaboração de Estudos Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA's) – R$ 1,1
milhão.
Elaboração de Estudo de Impacto Etno Ambiental – R$ 532 mil.
Elaboração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado – R$
1,06 milhão.
Elaboração do Plano Estratégico de Exploração da APPA – R$ 60 mil.
Estes estudos possibilitarão a elaboração do Programa de Arrendamento, que após
aprovação pelo Governo Federal, irá viabilizar a expansão do aparato portuário por meio de
Parcerias Público-Privada, mediante procedimento licitatório.
20.5.1 Movimentação de Cargas
A movimentação total dos Portos de Paranaguá e Antonina no ano de 2011 foi de 41
milhões de toneladas. O segmento de Granel Sólido contribuiu com 65% da tonelagem total
movimentada, seguido da Carga Geral com 25% e do Granel Líquido com 10%.
Para o ano de 2012, estima-se uma movimentação na ordem de 44 milhões de toneladas,
com uma taxa de crescimento semelhante ao do ano anterior, de 9%.
DESCRIÇÃO JAN-DEZ/06 JAN-DEZ/07 JAN- DEZ/08 JAN-DEZ/09 JAN- DEZ/10 JAN-DEZ/11VARIAÇÃO2010/2011
Carga Geral 8.347.973 8.972.810 8.277.262 8.079.837 9.702.675 9.955.032 3
Granéis Sólidos 20.354.132 25.357.488 20.518.211 19.317.143 24.426.813 26.987.939 10
Granéis Líquidos 3.861.061 3.895.090 4.209.797 3.877.097 4.031.502 4.118.368 2
TOTAL 32.563.166 38.225.388 33.005.270 31.274.077 38.160.990 41.061.339 9
FONTE: APPA
274
MOVIMENTAÇÃO GERAL - JANEIRO - DEZEMBRO (ACUMULADO)
FONTE: APPA
5.000.000
0
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
40.000.000
45.000.000Toneladas
jan-dez/06 jan-dez/07 jan-dez/08 jan-dez/09 jan-dez/10 jan-dez/11
20.5.2 Receita Cambial
Na Balança Comercial, os Portos do Paraná participaram com US$ 15,5 bilhões de receita
cambial - dados consolidados até outubro.
A tabela a seguir contém a comparação anual, de 2008 a 2012.
US$ 1,00
2008 2009 2010 2011 2012*
14.027.621.000 12.493.267.000 14.487.381.000 17.630.328.000 15.480.646.000
(1) Até outubro.
20.6 Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A (FERROESTE)
A FERROESTE, com sede em Curitiba, tem por objeto a construção, operação, adminis-
tração e exploração comercial de vias ferroviárias nacionais, de terminais ferroviários, de silos e
demais sistemas de armazenagem de produtos agrícolas e manufaturados em geral, com unidades
operacionais em Cascavel e Guarapuava.
Detém concessão conforme o Decreto Federal n.o 96.913/1988, para construção, uso e gozo
de estrada de ferro na direção geral leste-noroeste, estendendo a malha ferroviária do Estado do
Paraná a partir da região de Guarapuava até a região de Cascavel, de ramal ferroviário partindo da
região de Cascavel até a região de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul, e de ramais
necessários à viabilidade da ferrovia.
Teve sua construção iniciada em 1991 e concluída em 1995, com a implantação do trecho
Guarapuava–Cascavel, com 248 km. A empresa contabiliza bens operacionais próprios de
aproximadamente R$ 358,9 milhões compreendendo terrenos, benfeitorias, infraestrutura (leito da
Mensagem à Assembleia - Exercício 2012275
linha), superestrutura, obras de arte especiais, edifícios e dependências, ao custo de aquisição e
construção, corrigido monetariamente somente até 1995.
Os procedimentos para contratação de empresa especializada, com o escopo de reavaliar
os ativos da empresa, estão em andamento.
20.6.1 Produção
A FERROESTE operou em 2012 com 06 locomotivas G12 e uma locomotiva de manobra,
fabricadas na década de 50 e 60 vagões graneleiros, da década de 60, devido à perda da
capacidade operacional das locomotivas, apesar dos gastos em manutenção realizados pela
FERROESTE. A situação é agravada pela falta de tração da concessionária ALL, no trecho de Ponta
Grossa a Guarapuava, linha centenária com transit time alto e problemas operacionais
evidenciando possível desinteresse no trecho.
A linha da FERROESTE entre Cascavel e Guarapuava, possui capacidade anual de
transporte da ordem de 5 milhões toneladas/ano. Nos últimos três anos teve considerável redução
na oferta de vagões à região oeste, conduta que caracteriza descumprimento das obrigações
previstas no Contrato de Concessão da América Latina Logística S/A (ALL).
TRANSPORTE DE CARGA
2011 2012PRODUTO
TU VAGÕES TU VAGÕES
Grãos a granel 34.580,13 6.356 238.831,44 4.343Óleo Vegetal 5.902,88 134 843,35 19Contêiner Frigorificado 110.968,00 4.268 90.377,80 3.476Fertilizantes 127.949,77 2.327 80.508,30 1.464Cimento 158.239,00 2.877 97.846,28 1.779Combustível 14.298,97 260 35.716,59 649Cevada – 2011/Outros Produtos-2012 17.418,19 317 205,33 -TOTAL 784.356,94 16.539 544.329,09 11.730
FONTE:Produção/ FaturamentoNOTA: TU= Toneladas Úteis - Valores de 2012 com base de janeiro a setembro.
20.6.2 Ações desenvolvidas
Licitação para compra de locomotivas - realizada licitação para aquisição de cinco
locomotivas, no entanto, duas resultaram desertas. Há escassez de locomotivas no
mercado mundial, com preços inviáveis conforme especificado no edital de licitação. A
previsão da operação com as locomotivas próprias seria no início de 2013. A ampliação
da frota propiciará aumento da capacidade de tração com redução de custos
operacionais, otimizando o escoamento da produção no Estado e possibilitando a
redução do fluxo rodoviário.
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Realização de Concurso Público – realizado em 2012, tendo admitido 70 funcionários
em seu quadro próprio, com redução de custos de pessoal terceirizado.
Implantação de sistema de segurança de operação ferroviária - instalados nove
detectores de descarrilamento, em pontos da extensão da via permanente no trecho
da ferrovia Cascavel-Guarapuava, para prevenção de riscos. Permite detectar possíveis
pontos onde podem ocorrer descarrilamentos, a adequação às normas da ANTT para
transporte de produtos perigosos e proteção ao meio ambiente.
Melhorias no Sistema de Comunicação - instalação de novos rádios em torres
repetidoras e locomotivas, com aumento da segurança operacional e patrimonial e
maior agilidade operacional.
Contrato de Cessão de Direito de Uso Gratuito de Bens Móveis - o Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) outorgou à FERROESTE, por contrato
assinado em setembro de 2011, pelo prazo de 20 anos prorrogáveis, o direito de uso
gratuito de peças e materiais para locomotivas. Foram recebidas peças em 2011 e 2012,
com valor estimado em R$ 10,0 milhões para utilização em proveito de sua atividade
econômica e em seus equipamentos.
Instalação de Barracão - a construção de barracão pré-moldado em alvenaria para
almoxarifado de peças em Guarapuava, com 553,85 m2, proporciona maior eficiência
na manutenção.
Manutenção de Via Permanente entre Cascavel e Guarapuava (248,5 km) - execução
com pessoal próprio, para aumentar a eficiência da operação com redução de riscos
operacionais e melhoria do transit time.
Plano de Operação Conjunta – em andamento negociação da FERROESTE com a ALL a
possibilidade de operação conjunta (pool) entre Guarapuava e Ponta Grossa, o que
poderá diminuir em parte o gargalo existente, aumentando o faturamento da
FERROESTE. A viabilidade desta operação depende de investimentos em locomotivas.
Permissão Onerosa de Áreas Ociosas em andamento concorrência pública, com
implantação prevista para 2013, no Terminal de Cargas da FERROESTE em Cascavel,
para grandes empresas privadas com demanda de cargas e implementação de
investimentos que reverterão à FERROESTE ao final dos contratos. Visa incrementar o
transporte ferroviário de cargas e estimular novos investimentos pela iniciativa privada
na ferrovia, contribuindo para o desenvolvimento da região Centro Sul – Guarapuava e
Oeste – Cascavel.