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Junho - 2012

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

2012

CONTROLE INTERNO

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MISSÃO

GARANTIR A PREVIDÊNCIA E A SAÚDE AOS SERVIDORES PÚBLICOS EFETIVOS E SEUS DEPENDENTES, PROMOVENDO QUALIDADE DE VIDA,

ATRAVÉS DA GESTÃO PARTICIPATIVA.

VISÃO

CONSTRUIR EXCELÊNCIA E ASSERTIVIDADE EM SUAS FINALIDADES, PROVENDO ATENÇÃO EFETIVA AOS SERVIDORES.

VALORES

ÉTICA, COMPROMETIMENTO, PROFISSIONALISMO, RESPONSABILIDADE, IGUALDADE, JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE E

TRANSPARÊNCIA.

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ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO IPREM Conselho Deliberativo - Membros Adriana Adna Bicalho / Amarildo Moreira Nunes / Claudio Aparecido Da Silva / Cleudete Maria Lima Reis / Francisca Vieira Ramos / Girson Ricardo De Barros / Joaquim Batista Viana / Walter Teixeira Dias / Wilson José Silva Conselho Fiscal - Membros Maria Ecirene Coelho Pereira / Oswaldo Dias de Almeida / Venilson Miranda de Almeida Direção Geral José Rosa Gonçalves – Diretor Geral Assessoria Jurídica - Advogados Dr. Alexandre Caldeira Horta França / Dr. Amarildo Lourenço Costa / Dr. Danilo Márcio Pimenta Controladoria Interna Marlene Lúcia Da Costa - Controladora Departamento Administrativo Financeiro Luciana Costa Monteiro - Diretora Marília Gabriela - Gerente de Pessoal Luciana Ribeiro Rocha – Gerênte Contábil Virgínia Pettersen - Gerente de Patrimônio Suprimentos e Contratos Departamento de Assistência Médica Alessandra Onofre Lanine – Diretora Dr. Marcelo Henrique M. Abreu - Auditor Médico Gabriella M. Cunha Oliveira – Farmacêutica Departamento de Benefícios Tárzila Aguilar Coelho – Diretora Dr. Alexandre Becalli Rabelo – Perito Médico Dr. Carlos Brasílio – Perito Médico Dr. Marcio Avelar de Andrade – Perito Médico Serviço Social Arlete dos Santos Guerra Brandão – Assistente Social

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Portaria nº 489, de 29 de junho de 2012. Aprova o Manual de Procedimentos instituído pela Controladoria Interna do Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares/MG.

O Diretor Geral do Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, e em conformidade com o disposto nos incisos XIII, do art. 19, da Lei nº 5.887 de 28/07/08, e

Considerando ser competência da Controladoria Interna, o acompanhamento e a orientação referente aos procedimentos operacionais desenvolvidos pelos setores deste Instituto, visando principalmente alcançar uniformidade de entendimentos;

Considerando ser competência do Controle Interno auxiliar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional,

RESOLVE:

Art. 1º Fica aprovado o Manual de Procedimentos do Controle Interno no

âmbito Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares. §1º O Manual foi desenvolvido para atender a necessidade de consolidação dos procedimentos do Controle Interno; §2º A organização do Manual permite modificação sempre que se verificar alteração na legislação pertinente. §3º Os procedimentos que não constarem da 1ª edição do Manual serão inseridas gradativamente após publicação.

Art. 2º Compete à Controladoria Interna a atualização, a revisão e a orientação dos procedimentos inseridos neste Manual.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Governador Valadares, 29 de junho de 2012.

JOSÉ ROSA GONÇALVES Diretor Geral – IPREM/GV

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Sumário

Estrutura Administrativa 03 Portaria de Aprovação do Manual 04 Introdução 08 PARTE I - ASPECTOS GERAIS 1 O Controle Interno 10 1.1 Objetivo Geral do Controle Interno 10 1.2 Princípios de Controle Interno 11 1.3 Tipos de Controle Interno 12 1.4 A Controladoria 12 1.5 Atribuições Legais 12 1.6 Áreas sujeitas à atuação do controle interno 13 1.7 As Ações da Controladoria Interna 13 1.8 O Acesso ás Informações e os Exames a Serem Realizados 13 1.9 Servidores do Controle Interno 15 PARTE II – AUDITORIA E INSPEÇÃO 1 CONTROLES DA GESTÃO 17

1.1 A Auditoria Interna 17

1.2 Procedimentos e Técnicas de Auditoria/Inspeção 18

1.3 Papéis de Trabalho 18

1.4 Materialidade, Relevância e Criticidade 19 1.5 A Amostragem nas Ações de Controle 19 1.6 Termos de Verificação 20 1.7 Relatório de Auditoria 20 1.8 Prestação de Contas da Autarquia 20 1.9 O Plano Anual de Atividades do Controle Interno - PAACI 21 1.10 O Relatório Anual de Atividades do Controle Interno - RAACI 21 2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS 23 2.1 Quantitativo de Pessoal 23 2.2 Sistema de Controle de Pagamentos 23 2.3 Contratação por Tempo Determinado 23 2.4 Legalidade dos Processos de Provimento 23 2.5 Cessão: Ônus da Remuneração 24 2.6 Folha de Pagamento 24 2.7 Licenças , Afastamentos e Férias 24 2.8 Gratificações 24 2.9 Benefícios Assistenciais 25 2.10 Adicional por Tempo de Serviço 25

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2.11 Adicional por Serviços Extraordinários ( Hora-Extra ) 25 2.12 Adicional Noturno 25 2.13 Adicional de Férias 25 2.14 Teto Constitucional 25 2.15 Exonerações 25 2.16 Aposentadorias e Pensões 25 2.17 Seguridade Social 26 2.18 Processo Administrativo Disciplinar 26 2.19 Política de Recursos Humanos 26 2.20 Evolução da Folha de Pagamentos 26

3 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 26

3.1 Empenho das Despesas 26 3.2 Tesouraria 27 3.3 Contas Bancárias 27 3.4 Restos a Pagar 27 3.5 Liquidação das Despesas 27 3.6 Gerenciamento dos Pagamentos a Fornecedores 28

4 GESTÃO DOS SUPRIMENTOS DOS BENS E SERVIÇOS 28

4.1 Requisição de Materiais/Serviços 28 4.2 Limites a Competitividade 29 4.3 Modalidades de Licitação 29 4.4 Tipos de Licitação 29 4.5 Comissão de Licitação 29 4.6 Oportunidades da Licitação 29 4.7 Formalização da Licitação 29 4.8 Procedimentos da Licitação 30 4.9 Dispensa e Inexigibilidade de Licitação 30

4.10 Formalização dos Contratos 30 4.11 Execução dos Contratos 30 4.12 Pagamentos Contratuais 31 4.13 Alteração dos Contratos 31 4.14 Fiscalização da Execução Contratual 31

5 GESTÃO PATRIMONIAL 32

5.1 Sistema de Controle Patrimonial 32 5.2 Confirmação de Existências 32 5.3 Gerenciamento dos Bens Móveis 32 5.4 Gerenciamento dos Bens Imóveis 33 5.5 Gerenciamento da Frota 33

5.6

Gerenciamento dos sistemas de telecomunicações e teleprocessamentos

34

5.7 Registros Contábeis dos Bens 35

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5.8 Apuração de Desvios , Roubos e Desaparecimentos 35 5.9 Almoxarifado 35

6 GESTÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 36

6.1 Procedimentos Iniciais da Concessão 36 6.2 Documentação Comprobatória 36 6.3 Incorporação dos abonos 36 6.4 Averbação e utilização do Tempo de Serviço/Contribuição 37

6.5 Benefício Especial Professor 37 6.6 Benefício por Invalidez 37

7 GESTÃO OPERACIONAL 37

7.1 Consistência das Metas Definidas 37 7.2 Objetivos Assumidos 37 7.3 Adiantamento 37 7.4 Diárias 38

1 PARTE III – ROTEIROS E FLUXOS 40

1.1 Roteiro para Montagem de Processo Dispensa/Inexigibilidade 40 1.2 Roteiro para Montagem de Processo Licitação 41 1.3 Fases da Licitação 43 1.4 Pregão Presencial 44 1.5 Pregão Eletrônico 45 1.6 Roteiro para Elaboração de Contratos Administrativos 47 1.7 Roteiro para Montagem de Processo Cocessão de Benefícios 52 1.8 Check Lists 55

LEGISLAÇÃO APLICADA AOS CONTROLES INTERNOS

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INTRODUÇÃO

A Administração Pública está obrigada a seguir procedimentos legais e burocráticos determinados na Constituição, Leis, Decretos, Portarias, dentre outros instrumentos.

A existência do Controle Interno é uma exigência legal, no entanto sua utilização não se justifica apenas para atender os mandamentos decorrentes de legislação, mas, principalmente, para promover a otimização na alocação dos recursos públicos, evitando fraudes, erros, irregularidades e desperdícios que prejudicam a obtenção dos resultados pretendidos pela Administração Pública como um todo.

Os trabalhos de controle interno devem ser bastante dinâmicos e atuantes de modo a atingir todas as áreas da administração em pequenos intervalos de tempo, através de ações preventivas de orientação, fiscalização e avaliação de resultados, visando assegurar os princípios fundamentais da Administração Pública, e ainda, pautando-se sempre pela ética e transparência. Conseqüentemente, atua para garantir o cumprimento das normas quanto à legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, consolidando desta forma, a transparência e o controle social sobre a gestão.

O desenvolvimento deste Manual visa suprir uma lacuna, então existente, quanto à padronização dos procedimentos realizados nos setores deste Instituto, constituindo-se em um instrumento auxiliar no cumprimento de atribuições, servidndo como fonte de orientação, contribuindo para o aprimoramento dos controles internos existentes no Instituto.

Por fim, este manual não esgota o assunto, muito pelo contrário, é o marco inicial para que seja aplicado no dia-a-dia, e enriquecido pelas criticas e sugestões de melhorias de toda a equipe. Para atender aos seus objetivos, deverá ser permanentemente atualizado e aprimorado, de forma a acompanhar a evolução das atividades desenvolvidas, das técnicas de auditoria/inspeção e da administração pública municipal.

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PARTE I

DISPOSIÇÕES GERAIS

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1 - O CONTROLE INTERNO O termo controle originou-se, segundo Giannini, do latim fiscal medieval,

em que a expressão “contra rotulum” indicava o rol de contribuintes, dos tributos, dos censos, por meio do qual se verificava a operação do exator. Para o francês foi traduzido como “contre rôle”; e, finalmente para o português, como controle.

Na língua portuguesa a palavra tem um sentido de dominação e, talvez por essa causa, o controle é muitas vezes enxergado como um procedimento inconveniente e inoportuno. Ninguém gosta de ser controlado, porém todos entendem que o controle é necessário. Na Administração Pública o controle é imprescindível considerando que os recursos em jogo não são particulares e sim públicos, comprometidos com os objetivos de toda uma população.

O controle é uma das funções administrativas previstas no paradigma da administração científica que fundamenta a Escola Clássica iniciada por Fayol e Taylor. Estas funções administrativas eram: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Mesmo com todas as transformações no estudo da teoria da administração, ao longo dos anos, chegando aos estudos das Teorias das Organizações num sentido mais amplo, o tema controle tem sido cada vez mais enfatizado como uma necessidade para se conseguir resultados.

O ato de controlar está intimamente ligado ao de planejar. Dá retorno ao processo de planejamento e visa garantir que, através da aplicação dos recursos disponíveis, algum resultado seja obtido, seja na forma de produto ou de serviço. No caso da área pública, dentre os resultados a serem obtidos com os procedimentos de controle, enfatiza-se a garantia de que os aspectos legais estão sendo rigorosamente observados.

No que tange especificamente à administração pública, podemos conceituar controle a partir de elementos colocados por Hely Lopes Meirelles e José Cretella Júnior, como sendo a faculdade da vigilância, orientação e correção que um poder, órgão ou autoridade exerce sobre os atos praticados por outro, de forma a verificar-lhes a legalidade e o mérito e a assegurar a consecução dos interesses coletivos.

Dessa forma, a ação do controle abrange todo e qualquer ato da atividade administrativa, envolvendo os três Poderes do Estado – Executivo, Legislativo e Judiciário – no âmbito da administração direta e indireta, com o controle sendo exercitado por todos e sobre todos, com a finalidade de ser assegurada a submissão administrativa aos ditames da ordem jurídica. 1.1 OBJETIVO GERAL DO CONTROLE INTERNO

O objetivo geral dos controles internos é assegurar que não ocorram erros potenciais através do controle de suas causas. Destacam-se entre os objetivos específicos a serem atingidos, os seguintes: Propiciar o estímulo à obediência às normas legais, inclusive instruções

normativas, estatutos, regimentos internos e outros instrumentos normativos; Antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros, desperdícios, abusos,

práticas antieconômicas e fraudes;

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Assegurar às informações contábeis, financeiras, administrativas e operacionais, sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade com vistas à tomada de decisão;

Salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua boa e regular utilização;

Assegurar a legitimidade do passivo; Assegurar o cumprimento das diretrizes, planos, normas e procedimentos do

órgão ou entidade; Estimular a eficiência do pessoal, pela vigilância de suas atividades.

1.2 PRINCÍPIOS DE CONTROLE INTERNO

Os princípios de controle interno, usualmente mencionados na literatura especializada correspondem na verdade a medidas que devem ser adotadas em termos de política, sistemas e organização visando ao atingimento dos objetivos específicos anteriormente elencados. A seguir listaremos os mais citados: Relação Custo/Benefício – o custo de um controle não deve exceder aos benefícios que possa proporcionar; Qualificação Adequada, Treinamento E Rodízio De Funcionários – seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimento e menores custos e rotatividade de funções, com vistas a reduzir a possibilidade de fraudes; Delegação De Poderes E Determinação De Responsabilidades – instrumento de descentralização administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade às decisões. a verificação da validade da delegação passa pela existência de um regimento/estatuto e organograma adequado, onde a definição de autoridade e conseqüentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente às necessidades da organização e de manuais de rotinas e procedimentos claramente determinados, que considerem as funções de todos os setores do órgão/entidade; Segregação De Funções – separação das funções de autorização ou aprovação de operações e a execução, controle e contabilização das mesmas, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competência e atribuições em desacordo com este princípio; Instruções Devidamente Formalizadas – as ações, procedimentos e instruções sejam formalizadas através de instrumentos eficazes, claros e objetivos e emitidos por autoridade competente; Controle Sobre As Transações – estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros, patrimoniais e operacionais efetuados por atos legítimos, relacionados com a finalidade do órgão/entidade e autorizados por quem de direito; Aderência Às Diretrizes e Normas Legais – existência internamente de sistemas estabelecidos para determinar e assegurar a observância das diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos; Controle De Acesso E Salvaguarda Dos Ativos – existência de medidas físicas e intrínsecas de proteção, tais como: sistemas de alarme, dispositivos contra incêndios, identificação e restrição de acesso em níveis estabelecidos para empregados e visitantes, seguros contra incêndio e outros danos materiais;

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Auditoria Interna – existência de setor responsável e estruturado de forma a examinar transações detalhadas, revisar procedimentos contábeis e operacionais e determinar o sistema de controle interno mais adequado, assim como o grau de observância das políticas estabelecidas pela administração e todos os aspectos legais e normativos envolvidos.

1.3 TIPOS DE CONTROLE INTERNO

A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno se compõe de dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. Controle interno contábil: compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relacionados com a salvaguarda dos bens, direitos e obrigações e a fidedignidade dos registros financeiros. Controle interno administrativo: compreendem o plano de organização, os sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir para a eficiência e eficácia operacional e obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração. 1.4 A CONTROLADORIA

A Controladoria, como unidade administrativa, é responsável por coordenar os esforços dos demais gestores, em direção a otimizar o resultado organizacional, através de tecnologias de gestão.

A Controladoria também é um campo do conhecimento híbrido, que recebe contribuições de todos os setores, sendo responsável pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão.

A controladoria se apóia num sistema de informações e numa visão multidisciplinar, sendo responsável pela modelagem, construção e manutenção de sistemas de informações e modelos de gestão das organizações, a fim de suprir de forma adequada as necessidades de informação dos gestores conduzindo-os durante o processo de gestão a tomarem melhores decisões.

O encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou Controlador. Tal área é considerado um órgão de staff, ou seja de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização.

1.5 – ATRIBUIÇÕES LEGAIS No âmbito do Instituto de Previdência Municipal de Governador

Valadares, o controle interno foi instituído pela Lei Complementar 085, de 26 de setembro de 2006, que criou a Controladoria Interna com a finalidade e competência

próprias dos órgãos de controle interno. Das competências definidas na Lei destacamos: fiscalizar e avaliar a gestão orçamentária, financeira e patrimonial objetivando sua regularização e a utilização racional dos recursos e bens públicos;

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orientar e supervisionar tecnicamente as atividades de fiscalização financeira, contabilidade e auditoria na Administração Municipal; observar o cumprimento dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na realização da despesa pública e bem como o cumprimento da legislação federal e municipal pertinente; verificar a legalidade quanto à concessão dos benefícios previdenciários aos servidores e seus dependentes; proceder ao exame prévio dos processos originários dos atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Instituto, com avaliação dos resultados quanto à sua eficácia e eficiência.

1.6 – ÁREAS SUJEITAS A ATUAÇÃO DA CONTROLADORIA

A sua atuação abrange toda a unidade organizacional, constituindo-se objeto de exames amostrais dos processos de trabalho, com ênfase às seguintes áreas: Controle da Gestão Orçamentária; Suprimentos de Bens/ Serviços/ Patrimonial; Contábil/Financeira; Recursos Humanos; Concessão de Benefícios e Assistência Médica. A partir dessa segmentação estão definidos os objetos de controle, identificando os pontos e critérios básicos de avaliação, específicos de cada área a examinar.

Cabe ao controlador interno acompanhar e avaliar regularmente o cumprimento dos objetivos a que se propõe o sistema de controle interno, inclusive corrigindo eventuais desvios de rumo e propondo mudanças para melhorias do processo.

1.7 AS AÇÕES DA CONTROLADORIA INTERNA

Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos servidores da Controladoria Interna, no desempenho de suas atribuições, devendo estes guardarem sigilo das informações conforme previsto na legislação, usando nos relatórios apenas informações de caráter consolidado.

A Controladoria Interna, ao constatar indícios de irregularidades, deverá comunicar aos gestores responsáveis e verificar a adoção das medidas necessárias à resolução do problema apontado. Quando ocorrerem prejuízos, a Controladoria Interna deverá adotar os procedimentos necessários, de acordo com a legislação e com os demais atos normativos, com vistas ao ressarcimento ao erário. 1.8 O ACESSO ÁS INFORMAÇÕES E OS EXAMES A SEREM REALIZADOS

Os servidores da Controladoria Interna, no exercício de suas funções, terão livre acesso a todas as dependências do setor examinado, assim como a documentos, valores e livros considerados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação, devendo o servidor guardar o sigilo das informações caso elas estejam protegidas legalmente.

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Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito, ao responsável pela unidade, solicitando as providências necessárias.

O trabalho realizado pela Controladoria Interna deve ser adequadamente planejado, atendendo-se, preferencialmente, a seguinte sequencia: Exame Preliminar - com o objetivo de obter os elementos necessários ao planejamento dos trabalhos, o servidor do Controle Interno deve examinar as informações disponíveis, considerar a legislação aplicável, normas e instruções vigentes, bem como os resultados dos últimos trabalhos realizados e diligências pendentes de atendimento, quando for o caso; Elaboração do programa de trabalho - o programa de trabalho consta da solicitação de inspeção preparada pela área de controle que elabora o plano estratégico e operacional. A elaboração de um adequado programa de trabalho exige: a) a determinação precisa dos objetivos do exame, ou seja, a identificação sobre o que se deseja obter com a auditoria; b) a identificação do universo a ser examinado; c) a definição e o alcance dos procedimentos a serem utilizados; d) a localização do objeto ou Autarquia examinada; e) o estabelecimento das técnicas apropriadas; f) a estimativa dos homens x horas necessários à execução dos trabalhos; e g) referência quanto ao uso de material e/ou documentos de exames prévios ou outras instruções específicas.

Apesar de não ser o objetivo primordial das atividades da Controladoria Interna, a busca de impropriedades ou de irregularidades, o servidor deve estar consciente da probabilidade de, no decorrer dos exames, defrontar-se com tais ocorrências. Compete-lhe assim, prestar especial atenção às transações ou situações que apresentem indícios de irregularidades e, quando obtida evidências, comunicar o fato aos dirigentes para adoção das medidas corretivas cabíveis. A aplicação dos procedimentos especificados na solicitação de inspeção não garante necessariamente, a detecção de toda impropriedade ou irregularidade.

A impropriedade consiste em falha de natureza formal de que não resulte dano ao erário, porém evidencia-se a não observância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. A irregularidade é caracterizada pela não observância desses princípios, constatando-se a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para o erário.

Portanto, a identificação posterior de situação imprópria ou irregular, ocorrida no período submetido a exame, não significa que o trabalho tenha sido inadequado.

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Ao verificar a ocorrência de irregularidades, os servidores devem levar o assunto, por escrito, ao conhecimento da Direção Geral, solicitando e propondo as ações necessárias. 1.9 SERVIDORES DO CONTROLE INTERNO

Os servidores da Controladoria Interna devem adotar comportamento ético, cautela e zelo profissional no exercício de suas atividades. Devem manter uma atitude de independência que assegure a imparcialidade de seu julgamento nas fases de planejamento, execução e emissão de sua opinião, bem assim nos demais aspectos relacionados com sua atividade profissional.

Os servidores da Controladoria Interna devem ter um comprometimento técnico-profissional e estratégico, permitindo a capacitação permanente, utilização de tecnologia atualizada e compromisso com a sua Missão Institucional. A atividade de controle é de caráter multidisciplinar e realizada em equipe, devendo o espírito de cooperação entre os servidores e chefias prevalecer sobre posicionamentos meramente pessoais. No desempenho de suas funções, deve ainda, observar os seguintes aspectos: Comportamento ético - deve ter sempre presente que, como servidor público, se

obriga a proteger os interesses da sociedade e respeitar as normas de conduta que regem os servidores públicos, não podendo valer se da função em benefício próprio ou de terceiros, ficando, ainda, obrigado a guardar o aspecto confidencial das informações obtidas, não devendo revelá-las a terceiros, sem autorização específica, salvo se houver obrigação legal ou profissional de assim proceder.

Cautela e zelo profissional - agir com prudência, habilidade e atenção de modo a reduzir ao mínimo a margem de erro e acatar as normas de ética profissional, o bom senso em seus atos e recomendações, o cumprimento das normas gerais de controle interno e o adequado emprego dos procedimentos de aplicação geral ou específica.

Independência - manter uma atitude de independência com relação ao agente controlado, de modo a assegurar imparcialidade no seu trabalho, bem assim nos demais aspectos relacionados com sua atividade profissional.

Soberania - possuir o domínio do julgamento profissional, pautando-se no planejamento dos exames de acordo com o estabelecido na solicitação de inspeção, na seleção e aplicação de procedimentos técnicos e testes necessários, e na elaboração de seus relatórios.

Imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja conflito de interesses que possam influenciar a imparcialidade do seu trabalho, devendo comunicar o fato aos seus superiores.

Objetividade – procurar apoiar-se em documentos e evidências que permitam convicção da realidade ou a veracidade dos fatos/situações examinadas.

Conhecimento técnico e capacidade profissional - em função de sua atuação multidisciplinar, deve possuir um conjunto de conhecimentos técnicos, experiência e capacidade para as tarefas que executa, conhecimentos contábeis, econômicos,

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financeiros e de outras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo do trabalho.

Atualização dos conhecimentos técnicos - manter atualizado seus conhecimentos técnicos, acompanhando a evolução das normas, procedimentos e técnicas aplicáveis ao Controle Interno;

Cortesia – ter habilidades no trato, verbal e escrito, com pessoas e instituições, respeitando superiores, subordinados e pares, bem como, aqueles com os quais se relaciona profissionalmente. Além dos aspectos mencionados os servidores devem avaliar os mecanismos de controle interno.

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PARTE II

AUDITORIA E INSPEÇÃO

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1. CONTROLES DA GESTÃO

Na realização dos exames por parte da Controladoria Interna, poderão ser executados procedimentos previamente estabelecidos que visam avaliar os pontos considerados críticos de cada área. Esses procedimentos de auditoria/inspeção são, portanto, um “rol” de ações pré-definidas que sistematizam as ações dos membros do controle interno em seus trabalhos. Objetiva atuar em tempo real, ao longo dos processos de gestão, sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

1.1. A AUDITORIA INTERNA

A auditoria/inspeção interna constitui-se em um conjunto de procedimentos, tecnicamente normatizados, que funciona por meio de acompanhamento indireto de processos, avaliação de resultados e proposição de ações corretivas para os desvios gerenciais da Autarquia à qual está vinculada.

Os trabalhos de auditoria/inspeção interna serão executados pela Controladoria Interna, por servidor público, especialmente designado para a função, e tem como característica principal assessoramento à administração da Autarquia, buscando agregar valor à gestão.

Trata-se de um importante instrumento de controle na busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística dos setores da administração pública. 1.2 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE AUDITORIA/INSPEÇÃO

Os Procedimentos e as Técnicas de Auditoria constituem-se em investigações técnicas que, tomadas em conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte do Controle Interno, acerca da gestão pública auditada/inspecionada.

O Procedimento de Auditoria compreende um conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de auditoria, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da Controladoria Interna. Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, são as ações necessárias para atingir os objetivos nas normas auditoriais. Tipos básicos: Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da

unidade/Autarquia auditada, para a obtenção de dados e informações. Análise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos

avulsos.

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Conferência de Cálculos - revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados.

Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas.

Inspeção Física - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.

1.3 PAPÉIS DE TRABALHO

São documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos de auditoria/inspeção e fiscalização do Controle Interno, podendo ser, por ele elaborados ou obtidos de qualquer outra fonte. Registra os fatos, as causas e conseqüências dos atos de uma gestão, referente a um determinado período de tempo. Os Papéis de Trabalho de Execução têm como finalidade: auxiliar na execução dos exames; evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas; servir de suporte aos relatórios; constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter

detalhes relacionados com a atividade de controle realizada; 1.4 MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA E CRITICIDADE

As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são: Materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros

alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.

Relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

Criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade, é ainda, a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação gestional. Expressa a não aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.

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1.5 A AMOSTRAGEM NAS AÇÕES DE CONTROLE O método de amostragem é aplicado como forma de viabilizar a

realização de ações de controle em situações onde o objeto alvo da ação se apresenta em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira bastante pulverizada. A amostragem é também aplicada em função da necessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos em que a ação na sua totalidade se torna impraticável.

A amostragem tem como objetivo conhecer as características de interesse de uma determinada população a partir de uma parcela representativa. É um método utilizado quando se necessita obter informações sobre um ou mais aspectos de um grupo de elementos (população) considerado grande ou numeroso, observando apenas uma parte do mesmo (amostra). 1.6 TERMO DE VERIFICAÇÃO

Consiste no documento que tem a finalidade de dar ciência ao responsável pela área, programa ou atividade examinada, obtendo sua manifestação prévia sobre impropriedades, irregularidades ou outras situações constatadas, e solicitações de ações corretivas no transcurso do trabalho e antes de sua conclusão. O Termo de Verificação pode ser: Corretivo/repressivo – prevenir situações de perdas potenciais, além de sugerir a

correção de erros formais; Propositivo/contributivo – recomendar melhorias e aperfeiçoamento nos

processos gerenciais, em especial ao controle interno. 1.7 RELATÓRIO DE AUDITORIA

Documento emitido pelo servidor da Controladoria Interna, a ser encaminhado ao Diretor Geral do IPREM/GV, que apresentará o resultado do trabalho realizado, devendo evidenciar os seguintes pontos: A área, ação ou programa auditado; Objetivo; Metodologia, técnicas de auditoria, a extensão dos trabalhos e eventuais restrições; Período examinado; Verificação do cumprimento de ressalvas e recomendações de auditorias

anteriores; Avaliação do controle interno, contendo falhas e/ou deficiências identificadas, suas

causas e conseqüências para os objetivos ou resultados da área, ação ou programa. Na ausência de falhas e/ou deficiências deve ser mencionado este fato;

Recomendações destinadas ao aprimoramento do controle interno; Conclusão. 1.8 PRESTAÇÃO DE CONTAS DA AUTARQUIA

Verificar se a elaboração e o encaminhamento do processo de prestação de contas da Entidade atenderam aos dispositivos da legislação aplicável.

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1.9 O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DO CONTROLE INTERNO - PACI Constitui-se a etapa inicial dos trabalhos de forma a prever a natureza, a

extensão a profundidade e a oportunidade dos procedimentos de auditoria a serem aplicados. Trata-se de um plano detalhado, destinado a agilizar, racionalizar e orientar com adequação todo trabalho do servidor da Controladoria Interna, a fim de garantir que os resultados das ações atinjam os objetivos determinados. Estabelece a programação anual de ações da controladoria para o exercício determinado, que deverá abordar:

Objetivo da auditoria, contendo os resultados esperados;

Escopo do trabalho a amplitude dos exames a serem realizados, em relação ao universo de referência concernente ao objeto a ser auditado;

Cronograma estimado da execução dos trabalhos;

Quantificação da equipe responsável pelo trabalho e tempo em horas a serem alocados em cada ação de auditoria;

Local de realização dos trabalhos de auditoria.

O plano anual de atividades visa, compatibilizar o universo a ser fiscalizado com os recursos humanos disponíveis de forma a possibilitar maior efetividade nas auditorias, conciliar os períodos de treinamento dos recursos humanos com os períodos de auditoria in loco e prever os recursos humanos e materiais necessários para a realização das auditorias. 1.10 O PARECER ANUAL DE ATIVIDADES DO CONTROLE INTERNO

A apresentação dos resultados dos trabalhos da controladoria interna deverá ser efetuada por meio do Parecer Anual do Controle Interno que conterá o relato sobre as atividades da controladoria, em função das ações planejadas constantes do Planejamento da controladoria do exercício anterior, bem como das ações críticas ou não planejadas, mas que exigiram atuação do controle interno.

O Parecer Anual do Controle Interno também acompanha a prestação de contas anuais dos dirigentes das autarquias e fundações instituídas ou mantidas pelo Município, que deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCE-MG até 90 dias após o encerramento do exercício, para efeito de exame e julgamento, conforme preceitua os incisos I e II do art. 71 da Constituição Federal, combinado com o inciso II do art. 76 da Constituição Estadual, art. 42 e 46 da Lei Complementar nº 102, de 17 de janeiro de 2008 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) e o art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.

Assim, através da Instrução Normativa emitida pelo Tribunal de Contas, foram estabelecidas normas sobre os dados que devem estar inseridos no Parecer Anual do Controle Interno, e nas prestações de contas anuais. O Parecer Anual do Controle Interno poderá conter ainda: Avaliação dos indicadores de desempenho utilizados pela Autarquia, quanto à

sua qualidade, confiabilidade, representatividade, homogeneidade, praticidade, validade, independência, simplicidade, cobertura, economicidade, acessibilidade e estabilidade;

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Avaliação dos controles internos administrativos da entidade, relatando as fragilidades identificadas e os aperfeiçoamentos implementados;

Regularidade dos procedimentos licitatórios, com a identificação dos processos relativos à dispensa e inexigibilidade de licitação, contendo o objeto da contratação e o valor, a identificação do contratado (nome ou razão social e CPF ou CNPJ);

Avaliação do gerenciamento da execução dos convênios, acordos e ajustes firmados, contendo a verificação da consistência da folha de pagamento de pessoal, identificando os nomes dos servidores e funcionários que tiveram sua folha de pagamento revisada, para verificação da legalidade dos atos, confirmação física dos beneficiários e a regularidade dos processos de admissão, cessão, requisição, concessão de aposentadoria, reforma e pensão.

Fatos relevantes de natureza administrativa ou organizacional com impacto sobre a auditoria interna; e

Desenvolvimento institucional e capacitação do controle interno; Fatos de natureza administrativa ou organizacional ocorridos na entidade, que

tenham ocasionado impacto sobre a Unidade Central de Controle Interno ao longo do exercício;

Informações sobre as ações de capacitação realizadas ao longo do exercício e os resultados alcançados;

Informações sobre a realização de ações de fortalecimento da Controladoria Interna.

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2GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS 2.1 Quantitativo de pessoal Obter via registros cadastrais, os quantitativos de cargos e funções autorizados

e ocupados - destacar as extrapolações, porventura existentes. Identificar os registros/matrículas em duplicidade.

Verificar a correspondência entre as exigências de escolaridade dos cargos exercidos e as situações efetivas.

Verificar, por análise comparativa com outros registros existentes (como fichas funcionais), a atualização e confiabilidade dos dados cadastrais. Constatar a adequação dos procedimentos operacionais adotados na Autarquia para manter tempestivo e fidedigno o cadastro - que deve oferecer informações atualizadas e confiáveis.

Verificar se há casos de excesso ou insuficiência de pessoal e analisar quais medidas poderiam ser adotadas para sanar o problema.

2.2 Sistemas de controle de pagamentos Avaliar se o gerenciamento do(s) Sistema(s) Informatizado(s) de Controle do

Pagamento de Pessoal protege os ativos financeiros da organização, mantém a integridade e confiabilidade dos dados e das informações sobre recursos humanos e contribui eficaz e eficientemente para a consecução dos objetivos da gestão de pessoal.

2.3 Contratação por tempo determinado Solicitar ao órgão/Autarquia uma relação nominal de todas as contratações por

tempo determinado ocorridas no período em exame e as declarações de acúmulo de cargo ou função.

Verificar se as contratações ocorreram para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, na forma da lei.

Examinar se as contratações por tempo determinado observaram aos prazos máximos e prorrogações previstas na legislação.

2.4 Legalidade dos processos de provimento Identificar inicialmente quais as modalidades de provimentos existentes (ex.:

nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público).

Examinar, para cada tipo de provimento identificado, os termos autorizativos e a competência da autoridade responsável.

Identificar preliminarmente, no caso de provimento por nomeação, se a mesma se deu em caráter efetivo ou em comissão. Analisar as respectivas implicações tendo presente o que estabelece a legislação pertinente.

Verificar se a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo dependeu de prévia habilitação em concurso público de provas ou de

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provas e títulos, e que foram obedecidas a ordem de classificação e o prazo de validade. Confirmar que o nomeado foi posicionado na inicial da classe e padrão de cada nível.

Examinar se os processos de admissão (excetuando-se os de livre exoneração) foram enviados para os respectivos tribunais de contas, a fim de que ocorra a apreciação da sua legalidade.

2.5 Cessão: ônus da remuneração Identificar todos os servidores que estão na situação funcional de cedidos e

requisitados. Verificar se o ônus da remuneração, nas cessões de servidores, foi corretamente

aplicado, observando a legislação aplicável.

2.6 Folha de pagamento Constatar a existência de informações cadastrais desatualizadas que estejam

gerando irregularidades no pagamento dos servidores; Verificar a existência de duplicidade no registro cadastral do pessoal

ativo/inativo; Verificar a ocorrência de pagamento de vantagens/benefícios indevidos ou

incompatíveis. Atentar para o cumprimento da legislação no pagamento de pessoal, analisando

o conjunto das remunerações especificadas nos documentos comprobatórios. Confirmar a existência física dos servidores constantes do sistema de

pagamento de pessoal da Autarquia. Verificar se os valores das remunerações/salários expressos nas Folhas de

Pagamentos são, efetivamente, extrações das Tabelas Salariais. Avaliar os processos de aumento/reajustes salariais, tendo em vista, as

determinações legais, referentes à política salarial. 2.7 Licenças, afastamentos e férias Confirmar a legitimidade, a eficácia e a eficiência das licenças e afastamentos

ocorridos na Autarquia. Verificar na tabela de férias e de afastamentos se há o efetivo controle dos dias

gozados. 2.8 Gratificações Verificar a legalidade no pagamento da Gratificação Natalina, utilizando como

referência os valores das remunerações auferidas pelos servidores. Identificar a existência de Função Gratificada na instituição,em função das

atividades institucionais exercidas. Verificar o cumprimento das determinações estabelecidas nos documentos normativos.

Comprovar a legalidade nos pagamentos de Gratificações pelo Exercício de Função de Direção, Chefia ou Assessoramento, utilizando as tabelas legais e/ou regulamentares, vigentes para o período examinado.

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2.9 Benefícios assistenciais Comprovar a legalidade, eficiência e eficácia da aplicação, no órgão, dos

benefícios assistenciais, tais como: cartão-alimentação, vale-transporte.

2.10 Adicional por tempo de serviço Evidenciar a legalidade no pagamento do Adicional por Tempo de Serviço, se

previsto na legislação. Examinar a ficha funcional do servidor, para identificar a correção dos critérios utilizados para contagem do tempo de serviço.

2.11 Adicional por serviços extraordinários (hora-extra) Verificar a legalidade e eficiência no pagamento de Adicional por Serviços

Extraordinários (hora-extra) - identificando a efetiva situação excepcional e sua temporalidade, em conformidade com as determinações legais específicas da matéria.

Verificar se a proposta de serviço extraordinário foi acompanhada de relação nominal dos servidores que executariam a tarefa definida.

Conferir, no controle de freqüência, a efetiva realização de serviços fora do horário de expediente.

2.12 Adicional noturno Verificar a legalidade no pagamento do Adicional Noturno - identificando a

natureza da função exercida, bem como sua efetiva ocorrência. Conferir, no controle de freqüência, a efetiva realização de serviços em horário

noturno. 2.13 Adicional de férias Verificar a legalidade do montante pago como Adicional de Férias -

constitucional, refazendo os cálculos do benefício – a partir da técnica de amostragem.

2.14 Teto constitucional Verificar a legalidade do pagamento aos servidores ativos, aposentados ou do

benefício de pensão, quanto ao cumprimento do teto constitucional, conforme dispõe o art. 37 da Constituição Federal Brasileira.

2.15 Exonerações Examinar a motivação e a legalidade das exonerações efetivadas no período de

exame. 2.16 Aposentadorias e Pensões Comprovar a legalidade dos processos de concessão de aposentadoria e

pensão na Autarquia.

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Examinar se os processos de aposentadoria e pensão foram enviados para o respectivo tribunal de contas, a fim de que ocorra a apreciação da sua legalidade, para fins de registro.

2.17 Seguridade social Identificar o efetivo recolhimento dos valores das contribuições dos servidores,

destinados ao custeio da seguridade social, sob pena de configuração de apropriação indébita de recursos de terceiros.

Verificar se a administração está procedendo ao devido empenho e pagamento das contribuições patronais previdenciárias.

2.18 Processo administrativo disciplinar Identificar a regularidade dos processos de sindicância instaurados ou

concluídos no âmbito da Autarquia objeto dos exames. Verificar se foram procedidas às determinações contidas no relatório final dos

processos administrativos disciplinares formalizados. 2.19 Política de recursos humanos Verificar o conjunto de políticas, planos e metas estabelecidos, para a área de

recursos humanos, pela alta direção da Autarquia. Identificar a existência de programas de desenvolvimento e capacitação técnico-

profissional dos recursos humanos. Constatar a adequabilidade do programa de capacitação desenvolvido na Autarquia, com as efetivas necessidades de treinamento, tendo em vista o perfil técnico- profissional da força de trabalho.

2.20 Evolução da folha de pagamentos Avaliar o comportamento da evolução da folha de pagamentos da Autarquia sob

exame, objetivando verificar se as variações ocorridas estão respaldadas na legislação que define o pagamento de pessoal e suas alterações, tais como: aumentos salariais, criação e reformulação de planos de cargos e salários, reajuste de salário-mínimo, entre outras.

3 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA 3.1 Empenho das despesas Confirmar a inexistência de despesa realizada sem prévia emissão de empenho.

Verificar a regularidade nos procedimentos utilizados para as Anulações de Empenho, identificar os motivos dessas anulações. 3.2 Tesouraria Comprovar a existência da segregação de funções, evitando-se o controle físico

e contábil das transações pela mesma pessoa. Examinar o Boletim Diário de Caixa (ou documento equivalente) para constatar a

posição do numerário para confronto com o saldo expresso no livro Razão.

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Analisar a utilização dos numerários destinados a pagamentos de pequenas despesas, de pronto pagamento, a fim de constatar a legalidade, eficiência e eficácia na movimentação de disponibilidades financeiras na Autarquia.

3.3 Contas bancárias Verificar se há controle dos cheques e/ou ordens bancárias cancelados.

Determinar a segurança do mecanismo de controle aplicado. Constatar a preservação dos cheques cancelados para controle da seqüência numérica.

Verificar se há controle dos cheques emitidos - a serem entregues a favorecidos – que vise inibir eventuais impropriedades como emissão de cheques em duplicidade a um mesmo favorecido, etc.

Verificar se as conciliações bancárias são efetuadas periodicamente e se as anotações indicam todos os detalhes necessários a um perfeito julgamento quanto à normalidade das pendências.

Verificar se as conciliações bancárias são conferidas por pessoa independente daquela encarregada de prepará-las e se são submetidas à apreciação e aprovação de um titular.

Verificar se existem saldos materialmente significativos paralisados em bancos (solicitar justificativas para as ocorrências e examinar as causas).

Verificar se há correspondência, no tocante a datas e valores, entre os registros do livro Razão, a conciliação bancária e a documentação (cópia dos cheques, avisos e depósitos bancários, extratos de contas, ordens de pagamentos etc).

Verificar se as aplicações financeiras foram feitas sem prejudicar os compromissos financeiros mais imediatos.

Verificar o montante dos rendimentos auferidos e se tais rendimentos foram contabilizados como receita financeira.

Verificar se o funcionário responsável pelos procedimentos de aplicações financeiras das disponibilidades encontra-se formalmente autorizado pela Administração.

Avaliar os resultados obtidos pelo gerenciamento dos recursos disponíveis, durante o período objeto dos exames.

Identificar a natureza e finalidade da abertura de cada conta corrente. 3.4 Restos a Pagar Observar o cumprimento das disposições legais e regulamentares a respeito da

inscrição, do pagamento e do cancelamento de Restos a Pagar. 3.5 Liquidação das despesas Observar o cumprimento das disposições legais e regulamentares a respeito da

liquidação das despesas. Evidenciar que não ocorreu pagamento de fornecedores sem o cumprimento do

necessário estágio de liquidação da despesa. O estágio da Liquidação objetiva apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; a quem se deve pagar.

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3.6 Gerenciamento dos pagamentos a fornecedores Verificar a existência de controles individuais dos fornecedores e dos respectivos

saldos. Verificar os mecanismos utilizados para o controle dos prazos de vencimento da

conta Fornecedores. Verificar se existe pagamento de juros, correção monetária e multas por atraso

de vencimento ou contratual. Confirmar a inexistência de pagamentos efetuados em duplicidade. Verificar a eficácia dos atos registrados em Faturas de fornecedores. Inspecionar

a existência física do bem adquirido ou a ocorrência do serviço prestado. Identificar a(s) justificativa(s) para a existência de pagamentos com acréscimos

monetários. Caracterizar a ocorrência, suas motivações e providências dos gestores.

4 GESTÃO DO SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS 4.1 Requisição de materiais/serviços Verificar se a requisição do material/serviço foi expedida por agente que tem

competência prevista em normativa interno. Evidenciar, para cada processo licitatório examinado, a legitimidade da

documentação referente à requisição do material/serviço efetuada. Avaliar a adequabilidade do sistema de autorizações e a confiabilidade dos

procedimentos de requisição de material e serviços utilizados pela Autarquia. Verificar, nas requisições de compra, a efetiva necessidade da aquisição:

a) se a natureza do material é compatível com as atividades típicas da área requisitante; b) se a quantidade é coerente com as necessidades regulares e se as especificações são suficientes; c) se a tempestividade da requisição é compatível com a natureza de atuação da área requisitante. Verificar, nas requisições de serviços em geral, a sua real utilidade:

a) se a natureza do serviço solicitado expressa efetivo vínculo com as atividades usuais da área requisitante; b) se o quantitativo de pessoal envolvido e as especificações do serviço são coerentes com as necessidades regulares da área requisitante; c) se a tempestividade da requisição é compatível com a natureza de atuação da área requisitante. Verificar, nas requisições de obras, a efetiva necessidade de sua realização:

a) se a natureza da obra (construção, reforma, recuperação ou ampliação) é a mais adequada e oportuna; b) se as dimensões e as especificações técnicas, definidas no Projeto Básico, são coerentes com as necessidades definidas; c) se a tempestividade da requisição é compatível com as necessidades identificadas.

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4.2 Limites à Competitividade Verificar se não foram estabelecidas exigências e executadas atividades que,

sem razão técnica e administrativa fundamentada, limitaram a competitividade no processo licitatório.

Comprovar a inexistência de tentativas de frustrar ou fraudar o caráter competitivo dos procedimentos licitatórios, mediante acertos, combinações ou qualquer outro expediente ilegal.

4.3 Modalidades de licitação Examinar a escolha da modalidade licitada, em função dos princípios da

legalidade, da publicidade e da economicidade, em especial com relação ao uso do pregão.

Verificar se foi adotada a modalidade licitatória adequada em função da natureza do objeto licitado ou em função do valor estimado para a contratação.

4.4 Tipos de licitação Verificar se os tipos de melhor técnica e técnica e preço foram utilizados

conforme preconizam os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.666/93. Verificar se nas licitações dos tipos de melhor técnica e técnica e preço foram

adotados critérios objetivos para pontuação das propostas técnicas. 4.5 Comissão de Licitação Verificar se as licitações são processadas e julgadas por Comissão Permanente

ou Especial, composta de no mínimo três membros, cuja investidura segue o previsto na legislação.

4.6 Oportunidade da licitação Avaliar o mérito/oportunidade da licitação. Examinar a necessidade da Obra, do

Serviço ou da Compra. Analisar a oportunidade e conveniência efetiva do objeto da licitação, tendo por base o interesse público e a redução das despesas públicas.

4.7 Formalização da licitação Comprovar a observância das exigências legais para composição dos processos

licitatórios ocorridos na Autarquia. Verificar se a abertura de processo administrativo licitatório foi precedida de

requisição, aprovada pela autoridade competente. Observar se o documento apresenta clara e objetivamente a especificação do objeto requisitado.

Constatar o adequado enquadramento da modalidade e do tipo de certame licitatório.

Verificar se as peças que compõem o processo licitatório encontram-se de acordo com a Lei 8666/93.

Verificar se o edital está adequadamente formalizado, inclusive no que concerne aos seus anexos obrigatórios.

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Verificar, no caso de obras e serviços, se o projeto básico está adequadamente caracterizado.

4.8 Procedimento da Licitação Evidenciar que a licitação foi processada e julgada com critérios objetivos,

constatando-se a conformidade de cada proposta com os requisitos do ato convocatório.

verificar se a composição de custos da proposta vencedora (definidora do preço da proposta) é compatível com preços correntes no mercado, ou fixados por órgão oficial competente, os quais, foram devidamente registrados na ata de julgamento.

Confirmar se houve a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis.

Atenção: A Lei nº 8.429/92 (art. 9º, inciso II) considera como ato de improbidade

administrativa, que importa enriquecimento ilícito, perceber vantagem econômica, direta ou indiretamente, para facilitar a contratação de serviços por preço superior ao valor de mercado.

4.9 Dispensa e inexigibilidade de licitação Identificar as contratações por dispensa/inexigibilidade e analisar as razões

oferecidas para efetividade das contratações, verificando o cumprimento das exigências legais.

4.10 Formalização dos contratos Confirmar a inexistência de contratos verbais (pagamentos sem suporte

contratual). Comprovar a formalização legal dos contratos. Confirmar a observância das

determinações legais, definidas para a constituição dos processos obrigacionais. Verificar se, quando necessário, o termo de contrato foi regularmente

formalizado e contém todas as cláusulas obrigatórias fixadas pela legislação. Verificar se foi providenciada a publicação resumida do instrumento de contrato

ou de seus aditamentos, conforme determina a legislação. Examinar se a duração dos contratos atendeu aos prazos fixados na legislação.

4.11 Execução dos contratos Verificar se os recebimentos de obras ou serviços executados foram realizados

conforme preceitua a legislação. Verificar se as cláusulas contratuais foram obedecidas, inclusive no tocante à

aplicação das sanções em função do seu descumprimento. Comparar as especificações constatadas no exame do material adquirido, na

análise do serviço prestado e na verificação da obra concluída, com as especificações contidas na requisição, no Projeto Básico e no instrumento convocatório.

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4.12 Pagamentos contratuais Examinar se os pagamentos aos contratados obedeceu ao previsto no texto

contratual e identificar a inexistência de pagamentos sem cobertura contratual. Verificar, para o caso de alterações contratuais que objetivem modificações na

forma de pagamento (por imposição de circunstâncias supervenientes), se foi mantido o valor inicial atualizado.

Verificar se houve, com relação ao cronograma financeiro fixado, pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execução de obras, prestação de serviços, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço.

4.13 Alteração dos contratos Comprovar a manutenção da natureza e especificação do objeto contratual,

durante o processo de execução da avença. Comprovar a efetiva manutenção, no decorrer do período de execução, do valor inicial contratado ou que as alterações ocorridas no valor da avença, limitaram-se ao estabelecido na legislação em consonância com o princípio da economicidade.

Atestar se não havia previsibilidade para as alterações efetivadas. Examinar os critérios de reajuste utilizados. Verificar, preliminarmente, as

autorizações definidas no edital e no termo contratual, em consonância com a legislação.

Verificar se, nos casos de alteração contratual, os acréscimos ou supressões feitos nas obras, serviços ou compras respeitaram os limites constantes das disposições legais.

Verificar, em havendo comprovação de fato imprevisível ou previsível, porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, se foi promovido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

4.14 Fiscalização da execução contratual Identificar inicialmente se a Autarquia dispõe de mecanismos de fiscalização

interna e controles próprios de gestão contratual. Verificar se foi formalmente designado um representante da Autarquia para

acompanhar e fiscalizar a execução do(s) contrato(s). Verificar se todas as ocorrências relacionadas com a execução do(s) contrato(s)

foram anotadas, em registro próprio, determinando as providências necessárias à regularização das faltas ou defeitos observados.

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5 GESTÃO PATRIMONIAL 5.1 Sistema de controle patrimonial Observar a existência de sistema de controle patrimonial que permita

salvaguardar os bens públicos da Autarquia. Comprovar a consistência objetiva entre os dados registrados nos relatórios de

patrimônio oriundos do sistema de controle patrimonial e as existências físicas efetivas.

Verificar a exatidão e a confiabilidade dos dados de movimentação, e se as informações sobre os saldos de bens são seguras e consistentes - realizar, para isso, comparações em períodos determinados.

Conferir a existência e aplicação de mecanismos de consistência dos dados disponibilizados.

Verificar a administração de Dados, os controles de mudanças e a descrição de Dados, os controles de concorrência e acesso a Dados, as Disponibilidades e Recuperação do Banco de Dados e a Integridade do Banco de Dados.

Comprovar a existência dos mecanismos básicos de proteção à acessibilidade aos dados.

Verificar a efetiva segurança dos acessos físicos e lógicos - confirmando o baixo grau de vulnerabilidade das informações.

Considerar, no processo de comprovação de confidencialidade, a

necessária distinção entre dados de caráter sigiloso e dados não sigilosos. 5.2 Confirmação de existências Verificar se o inventário físico foi realizado e está atualizado. Identificar se o inventário físico expressa efetivas existências e a confiabilidade

dos instrumentos de controle patrimonial. Selecionar itens do inventário, verificar sua localização e atestar a consistência

das descrições com os itens verificados. Verificar se os bens em uso estão devidamente identificados através da

gravação de placas metálicas ou de outros meios, com o número ou código adotado.

Verificar a atualização, consistência e formalidades dos termos de responsabilidade sobre os bens.

5.3 Gerenciamento dos bens móveis Verificar, por meio de inspeção física, se os controles do almoxarifado são

adequados e se os estoques correspondem aos registros. Comprovar a legalidade, eficiência e eficácia no gerenciamento da aquisição,

baixas e de utilização de bens móveis e equipamentos. Examinar, em caso de baixa por perda ou extravio, se foram tomadas

providências para identificar as responsabilidades.

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Verificar, para o caso de inutilização ou abandono, a efetiva impossibilidade ou inconveniência da alienação do bem (já classificado como irrecuperável/inservível).

Identificar a existência de contratos de manutenção. Avaliar a oportunidade e suficiência das contratações. Examinar sua execução e seus resultados práticos – a eficácia da contratação.

Identificar a existência de contrato(s) de seguro de bens móveis e equipamentos, avaliando sua viabilidade econômica, bem como os aspectos da legalidade, a oportunidade e a suficiência dos termos contratuais.

Observar se os elementos constantes nos registros correspondem às características do bem móvel ou equipamento, quanto ao seu estado de conservação.

Verificar se o controle dos bens móveis/equipamentos, em uso, está sendo corretamente mantido e de forma atualizada, que permita ser identificado, a qualquer momento o responsável por sua guarda e conservação.

Verificar a existência de bens móveis/equipamentos ociosos, sem destinação específica, solicitando justificativas para cada situação constatada.

Verificar a utilização de bens móveis (máquinas e equipamentos), de propriedade ou à disposição da Autarquia, em obra ou serviço particular.

Verificar se as transferências (modalidade de movimentação de bens com troca de responsabilidade, de um setor para outro, dentro da mesma Autarquia), ocorreram dentro do estrito interesse da administração pública, sendo convenientes e oportunas.

5.4 Gerenciamento dos bens imóveis Comprovar a legalidade, eficiência e eficácia no gerenciamento da aquisição, de

baixas e de utilização de bens imobiliários - terrenos, edificações, etc. Identificar a natureza dos bens imóveis adquiridos e sua compatibilidade com as

atividades típicas da Autarquia. Verificar se o inventário dos bens imóveis foi realizado e está atualizado. Verificar se todos os imóveis constantes do Inventário possuem registro em

Cartório de Registro de Imóveis. Comprovar a legalidade, eficiência e eficácia no gerenciamento da conservação

de bens imobiliários. Identificar a existência de contratos de seguro. Examinar seu quantitativo, e os

bens imobiliários segurados. Avaliar se é economicamente viável, bem como a legalidade, a oportunidade e a suficiência da contratação.

5.5 Gerenciamento da frota do IPREM Avaliar a existência de normatização e mecanismos de gerenciamento da utilização

dos meios de transporte. Verificar se existe resolução interna que dispõe sobre os serviços de transporte, no

âmbito da Autarquia e se a mesma possui regras específicas para identificação dos veículos. Em caso negativo, deve ser recomendada a elaboração.

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Verificar o quantitativo da frota dos meios de transporte utilizados pela Autarquia e identificar a relação proporcional tendo em vista as reais necessidades operacionais.

Examinar os mecanismos de controle de uso e destinação dos meios de transporte. Verificar se existe acompanhamento das entradas e saídas, consumo de combustíveis e identificação de destinos.

Examinar os mecanismos de controle de uso e guarda dos veículos. Verificar se existe documentação de acompanhamento das entradas e saídas, controle de consumo de combustíveis e identificação de quilometragem - conferir, por seleção de itens (prova seletiva, teste ou amostragem), as requisições e ordens de saída de veículos, conferir a atualidade dos dados apurados no mapa de controle anual de veículo oficial.

Verificar se os veículos da frota da Autarquia contêm a identificação exterior. Em caso negativo, deve ser recomendada a inserção do logotipo de identificação em cada veículo.

Verificar a adequação dos controles existentes referentes ao uso e manutenção de veículos. No caso de manutenções frequentes em determinado veículo solicitar justificativas no intuito de identificar possíveis causas que possam imputar responsabilidade dos servidores ou de terceiros;

Observar a frequência de manutenção dos veículos, obtendo o valor despendido, com vista a comparar com o valor efetivo do bem;

Verificar o volume das despesas realizadas com manutenção dos meios de transporte, identificando a compatibilidade dos gastos realizados, visando classificá-los como antieconômico ou irrecuperáveis;

Verificar a legalidade, a eficiência, a eficácia e o mérito da aquisição de meios de transporte.

Examinar a comprovação da necessidade ou utilidade da alienação do meio de transporte.

Identificar a existência de contrato(s) de seguro. Verificar se todos os meios de transporte encontram-se segurados. Avaliar se é economicamente viável, bem como a legalidade, a oportunidade e a suficiência dos termos contratuais.

Verificar o custo operacional dos meios de transporte. Examinar as implicações financeiras desse custo operacional; obter as justificativas para o caso de custos incompatíveis ou antieconômicos. Verificar o volume das despesas realizadas com manutenção de meios de transporte - identificar a compatibilidade dos gastos, com a idade da frota.

Observar, no caso de veículos automotivos terrestres, se o emplacamento oficial e se a documentação apresentam-se consoante a legislação.

Examinar se o pagamento de tributos incidentes sobre a propriedade de meios de transporte está sendo efetivado tempestivamente.

5.6 Gerenciamento dos sistemas de telecomunicações e teleprocessamentos Verificar a localização efetiva das linhas telefônicas disponíveis. Analisar a

adequação dos quantitativos definidos para cada setor.

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Verificar se a utilização de telefones móveis celulares é feita no interesse da administração e de acordo com as determinações legais.

Verificar os mecanismos de controle de ligações interurbanas ou internacionais particulares - existência de linhas autorizadas e sua localização física.

Verificar a adequada utilização dos equipamentos de fac-símile. Comprovar seu uso apenas para transmissão e recebimento de assuntos oficiais.

Verificar se a utilização dos sistemas de teleprocessamento é feita no interesse da administração e de acordo com as determinações legais.

5.7 Registros contábeis dos bens Verificar se o Sistema Contábil é informado tempestivamente, sobre aquisições,

cessão, permuta, alienações, baixas, reavaliações ou quaisquer outras alterações havidas no quantitativo de bens patrimoniais.

Verificar a periodicidade de correções e/ou atualizações dos saldos registrados. 5.8 Apuração de desvios, roubos ou desaparecimentos Verificar se existe processo administrativo relativo a desvio, roubo ou desaparecimento de bens patrimoniais, particularmente no caso de itens constantes da amostra selecionada que não tenham sido identificados pela Autarquia examinada, solicitando justificativas no caso de inexistência de medidas adotadas. Obter o resultado e analisar as providências adotadas no caso da existência de inquérito administrativo que envolva desvio, roubo ou desaparecimento de bens patrimoniais.

5.9 Almoxarifado É registrada toda movimentação de entrada e saída de material de consumo e

permanente, evidenciando os saldos. É adotado o critério de estoque mínimo e máximo. É efetuado inventário físico do estoque e seus valores checam com os

constantes do Balanço. Houve aquisição de bens em desacordo com as necessidades do órgão. O documento de entrega do material tem realmente data posterior a do

empenho, e conferem quantidade e preço. A entrada é lançada na ficha de controle de estoque de acordo com o

documento fiscal e o empenho. Ocorre extravio de fichas de controle de estoque. A movimentação de entrada e saída de material é registrada em fichas próprias

que evidenciam os saldos. Há concordância entre os saldos das fichas de controle de estoque e o material

existente. São feitos, mensalmente, mapas de resumo de entrada e saída de material para

registro e conferência na contabilidade. Todos os materiais adquiridos pelo Órgão passam pelo almoxarifado. Há condições físicas apropriadas aos funcionários e aos materiais em estoque,

bem como a segurança necessária contra sinistros.

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Há inventários e termos de responsabilidade sempre que ocorre a mudança pela guarda do setor.

Há materiais com prazo de validade vencido. No almoxarifado estão armazenados bens ou materiais de terceiros sem devido

termo de comodato.

6 GESTÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 6.1 Procedimentos Iniciais da Concessão Verificar no requerimento do servidor - nome igual documentos oficiais, firma reconhecida e o tipo de benefício solicitado; Verificar nome e sobrenome igual em todos os doc. juntados e CTC (INSS/Estado/Outras) na cópia do documento comprobatório de idade (identidade/ CPF/CNH, etc). – Caso haja divergência, deverá ser juntada a justificativa pelo DRH. Verificar se na declaração de acumulação de cargo, emprego ou função pública e proventos, consta acúmulo de cargo. Havendo acumulo de cargos, deverá ser juntada a documentação do 2º cargo, public. (Estado). Havendo acumulação de proventos, deverá ser juntado o comprovante do INSS/Estado. Verificar se a informação constante no despacho do DRH informando os passos da vida funcional do servidor está de acordo com toda a documentação juntada pelo DRH. 6.2 Documentação comprobatória Verificar nome e sobrenome do servidor em todos os documentos tais como Ato de Nomeação ou Ato de Efetivação, Justificativa e Relação do Concurso; Verificar se o Ato de Promoção/ Ato de Enquadramento (Penúltimo e último). Verificar se de acordo com o contra cheque juntado na data do requerimento na data do requerimento e do mês de julho/05/Ficha financeira, o servidor foi posicionado no nível correto. Verificar se de acordo com os Atos de progressão horizontal, o servidor tem direito a todas as progressões. (Há faltas, Licenças SV, Atestados, etc). Verificar conforme Termos de Extensão de Jornada juntados, se dentre os períodos utilizados existem tempos partidos, somar os períodos até 12 meses. Conferir se a extensão é 40 ou 44 horas. Conferir se é homem ou mulher. Verificar se a Averbação de férias prêmio foi adquirido até 1998; Verificar se o apostilamento confere com os períodos de nomeação e exoneração. Verificar se o (s) período (s) constante na concessão e cancelamento do ato da licença sem vencimento e/ou ato de cancelamento quando for o caso, estão corretamente deduzidos na CTC (Anexo VI ou VII); 6.3 Incorporação dos Abonos Verificar se o servidor recebe abono família, se possui filhos menores de 14 anos e se está dentro do limite salarial determinado por lei para incorporação do salário família.

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6.4 Averbação e Utilização de Tempo de Serviço/Contribuição Verificar nome e sobrenome do servidor e dos pais está corretamente lançado na Certidão de Tempo de Contribuição original (INSS/ESTADO/UNIÃO /Municípios); Verificar nome e sobrenome do servidor constante no Ato de Averbação de Tempo Serviço, verificando se o tempo total lançado (Município/Iniciativa privada) confere com a CTC averbada. 6.5 Benefício Especial Professor Verificar nome, sobrenome, períodos citados na Declaração emitida pela SMED de que o professor (a) não se afastou da regência de sala, verificando se os períodos somam o tempo total necessário. Verificar nome, sobrenome na Declaração emitida pela SMED que o professor (a) afastado se enquadra na LC nº 139/2010, verificando se as funções citadas são compatíveis com as especificadas na lei e foram exercidas em unidades escolares. Verificar se os períodos lançados no quadro de frequência quando servidora da SMED confere com os períodos constantes nas declarações da SMED 6.6 Benefício Invalidez Verificar no Laudo Médico expedido por junta médica oficial, o nome, sobrenome, nº documentos, dados dos peritos, assinatura e carimbo do Assessor Jurídico, integral ou proporcional, doença constante na lei vigente. Verificar se a aposentadoria é invalidez integral e se já foi solicitado o Termo de curatela para o caso de invalidez por “Alienação Mental”; Verificar se foi juntado o Anexo correto (VI ou VII/ INº 03/11 TCEMG)

7 GESTÃO OPERACIONAL 7.1 Consistência das Metas Definidas Avaliar a consistência e o cumprimento das metas definidas pela Autarquia. Identificar os critérios utilizados para o estabelecimento de prazos, etapas ou

fases de execução – avaliar sua consistência quanto ao volume de insumos (materiais, humanos e financeiros) disponíveis.

7.2 Objetivos Assumidos Examinar se os objetivos e prioridades operacionais assumidos formalmente

pelos gestores da Autarquia foram atingidos. Constatar a efetiva compatibilidade das diretrizes, dos objetivos, e das

prioridades assumidas formalmente pelos gestores da Autarquia com os aspectos legais.

7.3 Adiantamento Os adiantamentos são concedidos apenas para servidores, para custear

despesas miúdas de pronto pagamento, as quais não se submetem a processo normal de aplicação.

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O valor do adiantamento obedece os limites fixados em Decreto. Foi concedido adiantamento a servidor em alcance ou responsável por dois

adiantamentos. No caso de não prestação de contas, no prazo legal, ou aplicação irregular, está

sendo instaurada a Tomada de Contas Especial. As prestações de contas contém todos os documentos exigidos pela norma

vigente e se estão aprovadas pelo Ordenador de Despesa. Os saldos não utilizados foram devolvidos, conferidos os comprovantes. Todos os documentos de despesa constantes da Prestação de Contas estão

atestados, com a devida identificação do servidor e se a data de emissão está posterior à concessão.

Os adiantamentos foram aplicados dentro do exercício financeiro, exceto os casos especiais previstos na legislação.

7.4 Diárias Comprovar se a utilização das respectivas indenizações foram para uso em

objeto de serviço e se as normas internas foram respeitadas. Verificar se o servidor se afastou da sede em caráter eventual ou transitório,

para outro ponto do território nacional, efetivamente a serviço. Conferir os roteiros das viagens (para o exterior ou não) e as finalidades declaradas.

Verificar se as justificativas para o pagamento das diárias são consistentes. Examinar se foram para uso em objeto de serviço compatível com as atividades da Autarquia e se o empregado exerce funções correlacionadas ao serviço.

Solicitar os relatórios dos serviços efetivados em função das viagens realizadas e examinar os resultados práticos desses trabalhos.

Verificar se a Autarquia dispõe de normas internas que estabeleçam critérios e procedimentos bem definidos para o reembolso de diárias.

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PARTE III

ROTEIROS E FLUXOS

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ROTEIRO PARA MONTAGEM DE PROCESSO DE DISPENSA/INEXIGIBILIDADE 1 – SETOR REQUISITANTE (É aquele que precisa do serviço ou objeto a ser adquirido). Encaminha o pedido ao ordenador de despesas – Direção Geral – com a especificação completa do bem a ser adquirido ou do serviço a ser executado. O pedido deverá conter: a) Descrição do objeto ou serviço a ser contratado; b) Estimativa de custos, juntando no mínimo três orçamentos com empresas do ramo, em papel timbrado, constando endereço, CNPJ ou CPF, endereço e assinatura sob carimbo; c) Justificativa circunstanciada e fundamentada, devendo ser demonstrado a finalidade e destinação do produto ou serviço, informando sua essencialidade e os benefícios a serem alcançados. 2 - DIREÇÃO GERAL Autoriza ou não a aquisição do produto ou execução do serviço, através de despacho fundamentado, com assinatura e sob carimbo, em papel timbrado. Em se autorizando a compra/contratação, o Diretor Geral encaminha a documentação ao Departamento administrativo e financeiro para conhecimento e providências. 3 - DEPTO. ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Recebe a documentação, junta despacho autorizativo constando assinatura sob carimbo e encaminha a documentação para a Gerência de Compras, solicitando a abertura do processo administrativo de compras. 4 - GERÊNCIA DE COMPRAS a) Irá autuar o processo, juntando a documentação e numerando suas folhas; b) Definir modalidade – dispensa ou inexigibilidade; c) Realizar pesquisa mercadológica, no caso de dispensa de licitação, ou comprovação de que os preços ofertados pelo fornecedor são os mesmos ou inferiores àqueles praticados no mercado em geral, quando se tratar de inexigibilidade de licitação; d) Juntar comprovante de dotação orçamentária para custear a despesa, sua respectiva classificação e a reserva do valor, que deverá ser fornecida pela Gerência Contábil, com assinatura e em papel timbrado do chefe da Gerência Contábil; e) Juntar documentos de regularidade fiscal – CND, Certificado de regularidade do FGTS, cartão de CNPJ, Inscrição Municipal, certidão negativa de débito com a Fazenda Municipal, contrato social e última alteração ou estatuto, Declaração de Regularidade do Trabalho do Menor; f) Justificar escolha do fornecedor; g) Juntar Minuta de contrato se for o caso; 5 - ASSESSORIA JURÍDICA A Assessoria Jurídica emite parecer, junta ao processo e devolve para a Gerência de Compras; 6 - GERÊNCIA DE COMPRAS Elabora a Ratificação e a Declaração de Dispensa e encaminha para a Direção Geral, assinar.

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7 - A DIREÇÃO GERAL Recebe, assina e devolve à Gerência de Compras, que encaminha para a Controladoria Interna. 8 – CONTROLADORIA INTERNA Recebe e analisa o processo, certificando o cumprimento dos procedimentos legais. Em seguida devolve o processo para a Gerência de Compras. 9 - GERÊNCIA DE COMPRAS Providencia publicação na imprensa oficial do termo de dispensa ou de inexigibilidade e junta comprovante ao processo. Procede-se a compra/contratação e tem inicio a execução do serviço ou fornecimento do produto. 10 - GERÊNCIA CONTÁBIL Gerência Contábil realiza pagamento do fornecedor, no valor da Nota Fiscal. Observações: Lembrar que a dispensa e a inexigibilidade são hipóteses de dispensa de licitação, o que não autoriza a dispensa das formalidades legais.

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ROTEIRO PARA MONTAGEM DE PROCESSO DE LICITAÇÃO A montagem do processo diz respeito aos documentos que devem

compor o processo licitatório. Abaixo, constam os procedimentos e documentos que devem ser observados, no intuito de evitar que atos essenciais e documentos importantes deixem de integrá-lo.

LISTA DE PROCEDIMENTOS BASE LEGAL

Solicitação de aquisição devidamente justificada.

Acórdão TCU 254/04 2ª Câmara

Descrição sucinta do objeto licitado, sem indicação de marca.

Lei Federal nº 8.666/93 art. 38, caput, e art. 15, § 7º, I

Autorizações Lei nº 5.887/08

Pesquisa de preço de mercado, com no mínimo 3 fornecedores do ramo.

Lei Federal nº 8.666/93, art. 23, caput;

Indicação dos recursos para a despesa e verificação de disponibilidade orçamentária.

Lei Federal nº 8.666/93, art. 38, caput

Autorização da autoridade competente para abertura da licitação

Lei Federal nº 8.666/93, art. 38, caput

Autuação, protocolo e numeração seqüencial do processo

Lei Federal nº 8.666/93, art. 38, caput

Cópia do ato de designação da comissão de licitação.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, III

Parecer jurídico com a análise prévia do edital e da minuta do contrato e análise da modalidade escolhida.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, VI, e parágrafo único

Parecer técnico, quando for o caso. Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, VI

Edital/convite e seus anexos, quando for o caso.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, I

Comprovante das publicações do edital resumido ou da entrega do convite, na imprensa oficial e no site do IPREM

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, II

Documentos de habilitação Lei Federal nº 8.666/03, art. 27 a 31, art. 38, XII

Originais das propostas e dos documentos que as instruírem.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, IV

Atas, relatórios e deliberações da comissão julgadora.

Lei Federal nº 8.666/03, arts. 38, V, e 43, §1º

Recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, VIII

Adjudicação do objeto e de homologação da licitação.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, VII

Análise do Controle Interno LC nº 85/2006

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Cópia da publicação do resultado da licitação. Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, XI.

Se for o caso, despacho de anulação ou de revogação da licitação, fundamentado circunstancialmente.

Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, IX

Contrato ou instrumento equivalente. Lei Federal nº 8.666/03, art. 38, X

Cópia da publicação do extrato do contrato. Lei Federal nº 8.666/93, art. 61, parágrafo único

FASES DA LICITAÇÃO

A licitação é um procedimento administrativo formado por diversos atos concatenados em uma sequencia lógica. Estes atos estão contidos em duas grandes fases: Fase Interna

Também chamada de fase preparatória. Destina-se ao planejamento da licitação e à elaboração do edital. Esta fase é composta dos seguintes atos:

a) Solicitação expressa do setor requisitante interessado, com a indicação da necessidade. b) Manifestação preliminar da autoridade competente (Ordenador de Despesas). c) Descrição do objeto a ser licitado. d) Estudos e avaliações técnicas e de mercado. e) Elaboração de pareceres e projetos técnicos, quando necessários. f) Pesquisa de preços no mercado e estimativa do valor da contratação. g) Elaboração de planilhas de quantitativos e preços unitários. h) Verificação da adequação orçamentária e financeira. i) Definição da modalidade e do tipo de licitação a serem adotados. j) Elaboração do edital e do contrato e preparação do aviso para publicação. k) Exame e aprovação das minutas do edital e do contrato pela Assessoria Jurídica. l) Assinatura, pela autoridade competente, do edital aprovado. m) Envio do aviso do edital para publicação. Fase Externa

Também denominada de fase executória. Esta fase tem por objetivos principais: dar publicidade à licitação, divulgar as regras da disputa e definir o vencedor do certame. Esta fase é composta dos seguintes atos:

a) Publicação do aviso do edital. b) Fase de impugnação ao edital. c) Realização de sessão pública para recebimento e abertura dos envelopes de documentação e de proposta. d) Credenciamento dos representantes dos licitantes, na sessão pública. e) Abertura dos envelopes e análise dos documentos de habilitação pela Comissão

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f) Julgamento da habilitação g) Etapa de recursos contra a decisão de habilitação h) Exame e classificação das propostas i) Julgamento das propostas pela Comissão j) Etapa de recursos contra a decisão de classificação k) Análise do processo pelo Controle Interno. l) Adjudicação do objeto ao vencedor do certame. m) Homologação do procedimento licitatório. n) Convocação para a contratação. o) Assinatura do contrato.

A modalidade licitatória pregão possui algumas especificidades em suas fases. Desta forma, apresentaremos a seguir os atos que compõem as fases interna e externa do pregão presencial e do eletrônico. 2.16 PREGÃO PRESENCIAL (Lei nº 10.520/02 e Decreto nº 3.555/00): Fase Interna

a) Identificação da necessidade b) Elaboração do Termo de Referência c) Aprovação pela autoridade competente d) Elaboração de projetos e planilha de quantitativos e preços unitários (quando o objeto exigir) e) Elaboração do edital e preparação do aviso do Edital f) Exame e aprovação das minutas do edital e do contrato pela Assessoria Jurídica g) Assinatura do edital h) Envio do aviso para publicação Fase Externa

a) Publicação do edital b) Fase de impugnação e esclarecimentos do edital c) Abertura da sessão pública d) Credenciamento dos interessados e) Declaração de cumprimento das condições habilitatórias f) Recebimento dos envelopes (de proposta e de documentos de habilitação) g) Análise das propostas h) Classificação das propostas e definição dos participantes da fase de lances i) Fase de lances j) Aceitação da proposta vencedora k) Habilitação do(s) vencedor (es) l) Fase de Negociação m) Declaração do vencedor n) Oportunidade para a intenção de recursos o) Juízo de admissibilidade

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p) Encerramento da sessão pública q) Prazo para razões e contra-razões r) Decisão sobre os recursos s) Adjudicação t) Análise do processo pelo Controle Interno u) Homologação v) Convocação para contratação w) Assinatura do contrato 2.17 PREGÃO ELETRÔNICO (Lei nº 10.520/02 e Decreto nº 5.450/05): Fase Interna

a) Identificação da necessidade b) Elaboração do Termo de Referência c) Aprovação pela autoridade competente d) Elaboração de projetos e planilha de quantitativos e preços unitários (quando o objeto exigir) e) Elaboração do edital e preparação do aviso do Edital f) Exame e aprovação das minutas do edital e do contrato pela Assessoria Jurídica g) Assinatura do edital h) Envio do aviso para publicação Fase Externa

a) Publicação do edital b) Credenciamento dos licitantes no registro cadastral (SICAF) e cadastramento dos licitantes no sistema eletrônico c) Fase de impugnação e esclarecimentos do edital d) Envio das propostas pelo sistema eletrônico e) Acesso ao sistema eletrônico f) Abertura da sessão pública g) Declaração de cumprimento das condições habilitatórias h) Análise das propostas i) Classificação das propostas e definição dos participantes da fase de lances j) Fase de lances k) Encerramento da fase de lances l) Aceitação da proposta vencedora m) Habilitação do(s) vencedor (es) n) Fase de Negociação o) Declaração do vencedor p) Oportunidade para a intenção de recursos q) Juízo de admissibilidade r) Prazo para razões e contra-razões s) Decisão sobre os recursos t) Encerramento da sessão pública

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u) Adjudicação v) Análise do processo pelo Controle Interno w) Homologação x) Convocação para contratação y) Assinatura do contrato

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Para a formalização dos contratos é necessário estar atento aos elementos obrigatórios do preâmbulo: O nome das partes e seus representantes legais; O ato que autorizou sua lavratura O número do processo licitatório, processo de Dispensa e /ou Inexigibilidade; A sua sujeição as normas da Lei 8666/93 e demais legislações correlatas; A sua sujeição às cláusulas do contrato; Se é permitido a subcontratação do objeto no todo ou em parte. CLÁUSULAS NECESSÁRIAS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS – Art. 55

Item Discriminação

Artigos correspondentes da Lei

8.666/93 e outras legislações pertinentes

I Objeto e seus elementos característicos Art. 38

II Regime de execução ou a forma de fornecimento Art. 10

III Preço/condições de pagamento Critérios de Reajustamento/ Repactuação

Art. 5 §3, 40 XI e XIV

IV Prazos de início de etapas de execução e de conclusão, de entrega, recebimento definitivo

Art. 6, XI

V Créditos, com indicação da classificação da despesa. Art. 6 e 60 – Lei 4.320/64 Lei 101/2000 –art. 15 e

16

VI Garantias quando exigidas Art. 56§ 1° a 5°

VII Direitos/Responsabilidades das partes. Penalidades/multas Art. 79, 81 à 88

VIII Casos de rescisão Art.77;78 – I a XVIII 79 -

81

IX Reconhecimento dos direitos da administração em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77

Art. 77, 78,79

X Condições para importações Art. 42

XI Vinculação ao Edital de licitação/convite ou ao termo de dispensa inexigibilidade

Art. 26

XII Legislação aplicável à execução do contrato Art. 121

XIII Manutenção das condições de habilitação Art. 13 §3°, 27 a 31 – 71

§ 1 °

XIV Foro Art. 55 § 2°

XV Duração Art. 57 I a IV

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ROTEIRO PARA MONTAGEM - PROCESSOS DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS

As maiores dificuldades enfrentadas no exame dos processos e que fazem necessária diligência à Origem, não se relacionam com a legalidade de concessão em si, mas sim, dizem respeito a falhas na documentação necessária, bem como deficiências formais no ato inativatório. Documentos necessários à instrução do processo:

APOSENTADORIA Instrução Inicial/DRH - Bàsico Admissão – Nomeação (cargo); Penúltimo enquadramento – última letra – reenquadramento 2002. Afastamento, licença sem vencimento (se for o caso), Apostilamento (data da nomeação e exoneração); Progressão horizontal; Fundamentação Legal. Documentos – Todos Autenticados Requerimento preenchido e assinado na presença do atendente ou pelo Procurador com dados completos (endereço, CEP e telefone); Cópia CPF, CI. Havendo divergência de nome juntar certidão de casamento ou documento que comprove o nome correto; Contra cheque na data do requerimento e do mês de julho/05 Nomeação do cargo efetivo, o Termo de Posse só se for data diferente da nomeação. Penúltimo enquadramento; último reenquadramento, ato de efetivação com a justificativa e a cópia da lista do concurso, promoção (só a última progressão); Cópia dos diplomas de progressão horizontal; cópia de certificado escolar (diplomas e certificados de formação escolar); Ato da licença sem vencimento; ato cancelamento quando for o caso; Ato apostilamento (com nomeação e exoneração); Quadro de frequência quando servidora da SMED; Cópia do Termo de Extensão de Jornada e outras gratificações que serão objeto de incorporação Cópia de decisão judicial sobre vantagem incorporada Certidão de nascimento só para comprovação do abono constante do contra cheque (abono Família); CTC original (INSS/ESTADO/UNIÃO/Outros Municípios) com ato de averbação; Quando professor declaração da SMED que o servidor não se afastou da regência de sala. Outros documentos que se fizerem necessários. NÃO PRECISA: Contrato de experiência; declaração de Abono Família; Seguro Bemge (ITAÚ) já foi cancelado; documentos repetidos.

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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Instrução inicial Avaliação pericial Documentos pessoais Atestados médicos em ordem crescente, sendo a avaliação pericial atrás do atestado correspondente (não anexar a fls. de requerimento da perícia, folha em branco) Pedido da diligência Relatório da assistente social Anexos da IN nº 14 (inicial) Último contra cheque e julho/05 Demais documentos, como nas outras aposentadorias, acrescentando endereço, telefone, considerando que não constará o requerimento do servidor. PENSÃO Requerimento de habilitação dos beneficiários; Certidão de Óbito do(a) ex-servidor(a) Contracheque do mês anterior ao óbito CPF e RG de todos os requerentes Certidão de nascimento e/ou casamento atualizada Nº Conta Corrente e/ ou poupança Comprovante de endereço Provas de Convivência Marital (Companheira(o) Documentos onde conste que o ex-servidor ficou obrigado ao pagamento de pensão alimentícia - Companheira(o) / Cônjuge Separada(o) do ex-servidor Relatório Médico constando diagnostico e CID, com assinatura e carimbo do médico e com data, para Filho Inválido/Incapaz; Relatório e/ou documentos comprovando que a patologia é anterior ao óbito do ex-servidor ou, Certidão de Curatela, para Filho Inválido/Incapaz. Se o requerimento for feito através de procurador, trazer, todo os documentos supra mencionados , bem como, procuração e RG e CPF do procurador. PROVAS DE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA E UNIÃO ESTÁVEL Declaração do Imposto de Renda do segurado, da qual conste o interessado como seu dependente; Disposições testamentárias; Declaração especial formalizada perante o tabelião; Prova de mesmo domicílio; Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; Procuração ou fiança reciprocamente outorgada; Conta bancária conjunta; Registro em associação de classe da qual conste o interessado como dependente do segurado;

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Anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados; Apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; Ficha de tratamento em instituição de assistência médica da qual conste o segurado como responsável; Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome do dependente; Declaração realizada em recadastramento anual; Outros documentos que possam levar à convicção do fato a comprovar.

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS

LICITAÇÃO POR : DISPENSA INEXIGIBILIDADE Nº: _____________

RESPONSÁVEL: SETOR DE COMPRAS

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL:

Leis: 8.666/93 e 4.320/64

1 Requisição pelo Departamento com assinatura do ordenador da despesa e

devida identificação.

Art. 3º, § 1º, incisos I e II,

Art. 7º §§ 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º,

8º e 9º,

Art. 8º, Art. 13, § 3º, Art. 14,

Art. 15 caput, Art. 38 e Art.

40.

2 Indicação clara do objeto: especificação, quantidade, unidade de medida,

código.

3 Motivação ou justificativas que embasem a “Dispensa/Inexigibilidade”. Art. 24 , Incisos I ao XXIV e

Art. 25

4 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida corretamente. Art. 38 caput

5 Projeto básico, projeto executivo, se houver, ou a descrição do objeto. Art. 7º

6 Pesquisa de preços de mercado.

Art. 7º, § 2º, inciso II

Art. 40, § 2º, inciso II

Art. 24, Inciso X, Art. 55,

inc. X

7

Documentos eventualmente exigidos que comprovem: habilitação jurídica,

qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade fiscal.

Não podem ser dispensados os documentos que comprovem a

regularidade perante à Seguridade Social e FGTS.

Arts. 28, 29, 30 e 31

8 Proposta do fornecedor escolhido com todos os detalhes técnicos, de preço,

de prazo etc.

Art. 26, parágrafo único,

incisos II, III e IV. 9 Justificativa da escolha do fornecedor.

10 Justificativa da escolha do preço.

11

Indicação pela Gerência Contábil da dotação e fonte de recursos

orçamentários, de acordo com a natureza: material de consumo, serviços de

terceiros ou material permanente, com assinatura e identificação do

responsável.

Art. 5º,

Art. 7º, § 2º, inciso III e § 3º,

Art. 14, art. 38 caput,

Art. 60 da Lei 4.320/64. 12

Indicação da disponibilidade orçamentária e financeira, com assinatura e

identificação do responsável.

13 Declaração formal da “Dispensa/Inexigibilidade” com menção do dispositivo

legal em que se baseia.

Artigos 24, 25, 26 e Artigo

89.

14

Afirmação de que a presente compra atende a demanda anual, não sendo

necessária nova compra no decorrer do exercício, está anexada ou inserida à

justificativa?

Art. 24 inciso I e II.

15

No caso de empresa exclusiva, este fato está comprovado através de atestado

emitido por sindicato, federação, confederação patronal ou pelas entidades

equivalentes.

Art. 25, inciso I.

16 Se pessoa física, “Curriculum Vitae”, identidade profissional da categoria,

diplomas, publicações de sua autoria, estão anexados à justificativa? Art. 13 e 111

17 Análise e parecer da Assessoria Jurídica do Instituto. Art. 38, parágrafo único.

18 Submissão à autoridade superior, no prazo de três dias, para ratificação do ato

de “Dispensa/Inexigibilidade” – ordenador de despesa/ D. Geral. Art. 26 caput.

19 Os documentos são originais ou excepcionalmente, cópias autenticadas? Art. 32.

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

__________________________________________________

DATA: ______/_______/_____________ Assinatura do Responsável (matrícula/identificação)

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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE GOV. VALADARES

CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS

MODALIDADE: ⃞ CONVITE ⃞ TOMADA DE PREÇOS ⃞ CONCORRÊNCIA PÚBLICA

RESPONSABILIDADE: COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

Nº: __________

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO

LEGAL LEI

8.666/93 E 4.320/64

1 Requisição pelo Departamento com assinatura do ordenador e com a devida

identificação.

Art. 4º, parágrafo

único Art. 38 Lei

8.666/93

2 Indicação clara do objeto da licitação (especificação, quantidade, unidade de

medida, código)

Art. 3º, § 1º, inc. I/II

Art. 7º, 13, 14,

Art. 40 Inciso I,

3 Data prevista para início da utilização do objeto a ser licitado. Art., 8º

4

Preço estimado que determina a modalidade de licitação a ser escolhida, foi baseado

em pesquisa previa (orçamento), com empresas que, preferencialmente, possuem

certidões negativas de débitos fiscais, assinada e identificada por quem fez a

pesquisa?

Art. 15, V e § 1º, Art

24 VII, Art.. 39, Art

40, X, parágrafo 2º, II,

art 48, II

5 Foi elaborada a planilha de custo unitário/ total?

Art. 7º, parágrafo 2º,

inciso II, Art 40,

parágrafo 2º, II

6 O prazo para entrega, constante na solicitação é compatível para a realização da

licitação?

Art. 8º

7 Há indicação da dotação e fonte de recursos orçamentários, de acordo com a natureza

do material de consumo, serviços de terceiros e/ou material permanente?

Art. 7º, parágrafo 2º

inc. III, Art. 14, Art. 38

8 Há disponibilidade orçamentária e financeira na dotação e fonte indicadas? Art. 7º, 38

Art 60 da Lei 4320/64.

9 A informação sobre a disponibilidade orçamentária está assinada, com identificação

do responsável?

Art. 58 da Lei 4320/64

Art. 60 da Lei 4320/64

10 Foi feito o enquadramento correto dentro da modalidade de licitação? Art. 22, 23, 24 e 25

12 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida devidamente? Art. 38 e 40

13 Há necessidade de designação de Comissão Especial de Licitação ? Foi tomada esta

providência?

Art. 38, inc. III

14 O ato de designação da CPL está anexado ao PAC? Art. 38 inc. III

15 O edital e anexos foram (previamente) examinados e aprovados pela Assessoria

Jurídica?

Art. 38, parágrafo

único

17 O edital está assinado, datado e rubricado em todas as suas folhas, bem como as dos

anexos, pela Diretora Geral?

Art. 40 , § 1º

18

O extrato do edital foi publicado e a cópia da sua publicação está anexada ao

processo de compras de acordo com os prazos e os veículos de comunicação

mencionados na lei?

Art. 21

19 Houve necessidade de republicação do edital? Art. 21, § 4º

20 A republicação foi feita pelos mesmos veículos de comunicação utilizados na 1ª

publicação, reabrindo-se os novos prazos para abertura de licitação?

Art. 21, § 4º

21 A republicação está anexada ao processo de compras? Art. 38, inciso XI

22 No caso de convite, cópia do mesmo está anexada ao processo de compras, datada e

assinada confirmando sua afixação em local visível pelo prazo mínimo exigido?

Art. 22, § § 3º, 6º, 7º

23 Há cópias da expedição de convites aos licitantes escolhidos, assinada a confirmação

de recebimento, pelos convidados?

Art. 38, XI

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos e o processo encontra-se instruído para a fase subseqüente.

_________________________________________________________

Data: _______/_______/___________ Assinatura do Responsável ( matrícula/identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS

MODALIDADE: ⃞CONVITE ⃞TOMADA DE PREÇOS ⃞ CONCORRÊNCIA PÚBLICA

Nº: __________

RESPONSABILIDADE: COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - EDITAL/HABILITAÇÃO DOS LICITANTES

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL

Lei 8.666/93 e 4.320/64

1 Houve questionamentos formais e/ou impugnação do edital? Art. 38, inciso VIII

2 Houve deliberação sobre os questionamentos e estes estão anexados ao

processo?

Art. 38, inciso IX

3

Os envelopes contendo a documentação referentes a habilitação e a

proposta foram recebidos até o dia e hora marcados de acordo com o edital

ou carta convite?

Art. 40, inciso VI

4 A reunião de julgamento de habilitação foi realizada conforme convocada

no edital?

Art. 43, § 1º

5

Os envelopes contendo a documentação referentes a habilitação e a

proposta foram rubricados pelos licitantes presentes e pelos membros da

comissão de licitação?

Art. 43 - § 2º

6

No caso de convite: Existindo na praça mais de três possíveis interessados,

a cada novo convite realizado para objeto idêntico ou assentamento, houve

novos convidados?

Art. 22 - § 6º

7

Quando por limitação do mercado ou manifesto desinteresse dos

convidados, foi impossível obtenção de número mínimo de licitantes

exigidos para o convite. Essas circunstâncias estão devidamente

justificadas?

Art. 22 - § 7º

8 Houve impedimento para a participação de licitantes? Art. 9º

9 Houve inabilitação de licitantes? Art. 41, § 4º

Art. 43, inc. II, §§ 1º e 3º

10

Para qualquer modalidade de licitação: quando inabilitados todos os

licitantes, foi aberto prazo de oito dias úteis para apresentação de nova

documentação, ou três dias para o caso de convite?

Art. 48 - § 3º

11 Os documentos apresentados para qualificação estão de acordo com as

exigências jurídica, técnica, econômica-financeira e de regularidade fiscal?

Art. 27, 28, 29, 30, 31

12 Os critérios para habilitação foram obedecidos segundo o edital? Art. 41, 43 e 48

13 Houve renúncia expressa de interposição de recurso na fase de habilitação

por parte de todos os licitantes?

Art. 43, incisos II e III

14 Foi marcada nova reunião para abertura das propostas comerciais

obedecido o prazo legal para interposição de recursos, se for o caso?

Art. 43 - §1º , art. 109 e art.

110

15 Os recursos porventura interpostos foram comunicados aos demais

licitantes para efeito de impugnação no prazo legal?

Art. 109 - § 3º

16 O julgamento dos recursos transcorreu dentro do prazo legal? Há

documento comprovando a comunicação da decisão?

Art. 38, inciso XII e art.

109

17 Quando não reconsiderada a decisão anterior da comissão, o recurso foi

submetido à decisão final de autoridade superior?

Art. 109 - § 4º

18

Houve publicação no Diário Oficial para os casos citados no parágrafo 1º

do artigo 109, da Lei 8.666/93? A publicação está anexada ao processo de

compras?

Art. 38, inciso XI e art.

109

20 A ata de habilitação está assinada pelos membros da comissão de licitação

e demais licitantes presentes e/ou aqueles designados?

Art. 43 - § 1º

21 Os documentos são originais e/ou em casos excepcionais cópias

autenticadas?

Art. 32

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos e o processo encontra-se instruído para a fase subseqüente.

Data: ______/______/___________

__________________________________________________________

Assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Licitação

(Matrícula/identificação)

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO

MODALIDADE: ⃞CONVITE ⃞TOMADA DE PREÇOS ⃞ CONCORRÊNCIA PÚBLICA

RESPONSABILIDADE: COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - JULGAMENTO DAS PROPOSTAS COMERCIAIS

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES SIM NÃO

NÃO

SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL

Lei 8.666/93 e 4.320/64

1 A reunião de julgamento das propostas comerciais ocorreu no dia e hora

marcados anteriormente, conforme ato convocatório na forma da lei?

Art. 43, inciso III, § 1º

2 Todas as planilhas foram conferidas aritmeticamente?

Art. 43, inc. IV, V, § 5º

Art. 44, §§ 1º e 3º

3 As propostas comerciais anexadas ao processo de compras são

documentos originais, sem rasuras ou entrelinhas?

Art. 32

4 Os quantitativos e especificações foram confrontados com aqueles

constantes do edital anexado ao processo de compras?

Art. 43, incisos IV e V e art. 44

5 Foi efetuada a comparação da proposta com os preços de mercado e/ou

com outros parâmetros escolhidos anexados ao processo de compras?

Art. 3º, art. 15, inciso V, Art. 44,

45 Art. 48, inciso II

6 Em caso de desclassificação, esta obedeceu rigorosamente a critérios

objetivos definidos no instrumento convocatório?

Art. 48

7

Para qualquer modalidade de licitação, quando forem desclassificadas

todas as propostas comerciais, foi aberto prazo de oito dias para

apresentação de novas propostas ou três dias para o caso de convite?

Art. 48 - § 3º

8 A proposta vencedora foi escolhida segundo critérios objetivos

constantes do edital?

Art. 44 e 45

9 O valor da proposta menor classificada aproxima-se do valor estimado

pela administração?

Art. 43, inc. IV e V

10

Houve fundamentação quando a proposta vencedora foi de valor

superior à primeira colocada, desclassificada por motivo de

descumprimento formal de condição do edital? O documento está

anexado ao processo?

Art. 43, inc. IV e V,

Art. 44, § 3º

Art. 48

11

Decisões da comissão de licitação foram comunicadas a todos os

licitantes pelos meios permitidos quais sejam: imprensa oficial, leitura

da ata de abertura, fax, telex e/ou outros permitidos legalmente de

acordo com cada caso específico?

Art. 43 - § 1º e Art. 109

- § 1º

13 Foi respeitado o prazo legal para interposição de recurso? Art. 109 e 110

14 Houve por parte de licitantes a manifestação espontânea de renúncia do

ato de recorrer da decisão?

Art. 43, inc. III

15

Esta desistência está expressa em documento devidamente assinado pelo

renunciante e rubricado pela comissão de licitação? O documento está

apensado ao processo e/ou consta em ata?

Art. 43, inc. III - §§ 1º e 2º

17 O julgamento dos recursos e a comunicação da decisão transcorreram

dentro dos prazos legais?

Art. 109

18 Quando não reconsiderada a decisão anterior da comissão de licitação, o

recurso foi submetido à decisão final da autoridade?

Art. 109 - § 4º

19 A decisão do recurso foi aprovada formalmente pela autoridade

superior?

Art. 109 - § 4º

20

A ata de julgamento das propostas está assinada pelos membros da

comissão de licitação e demais licitantes presentes ou designados

formalmente para assiná-la?

Art. 43 - § 1º e § 2º

21 Os documentos são originais ou, em casos excepcionais, cópias

autenticadas?

Art. 32

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos e o processo encontra-se instruído para a fase subseqüente.

Data: ______/______/___________

__________________________________________________________

Assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Licitação

(Matrícula/identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS

PAC. NÚMERO: ________

MODALIDADE DE LICITAÇÃO: PREGÃO PRESENCIAL Nº:_____

RESPONSÁVEL: GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO, SUPRIMENTOS E CONTRATOS

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL: Leis

Nacionais 10.520/02, 8.666/93,

4.320/64, LC Municipal 42/02 e

Dec. Municipal 7.522/02,

1 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida devidamente e

autuados demais atos essenciais?

Art. 8.º, L. 10.520/02 e art. 38, L.

8.666/93

2 Requisição pelo Deptº Requisitante com assinatura do ordenador Art. 21, V, Dec. 7.522/02

3 O prazo para entrega, constante na solicitação, é compatível para a

realização da licitação? Art. 8.º, L. 8.666/93

4 Justificativa da Autoridade Competente Art. 3.º, I, L. 10.520/02 e art. 8.º, III,

b Dec. 7.522/02

5 Definição pela Autoridade

Competente

do objeto do certame, refletindo

previsões no Termo de Referência

Art. 3.º, I, II, L. 10.520/02 e art. 8.º,

I, III, a e c, Dec. 7.522/02

das exigências de habilitação

dos critérios de aceitação das

propostas

das sanções por inadimplemento

das cláusulas do contrato

dos prazos para fornecimento

6 Se o objeto tratar de bens de informática, foram observados os

parágrafos 3.º e 4.º, do art. 3.º, do Dec. 7.522/02? Art. 3.º, §§ 3.º e 4.º, do Dec.

7.522/02

7 O objeto se enquadra ao conceito de bens e serviços comuns? Art. 1.º, parág. único, L. 10.520/02 e

art. 3.º, § 2.º e Anexo II, do Dec.

7.522/02

8 Termo de Referência elaborado pela Autoridade Competente em

conjunto com a área de compras? Art. 8, II, III, a e art. 21, II, do Dec.

7.522/02

9 Orçamento dos bens ou serviços licitados Art. 3.º, III, L. 10.520/02 e art. 8.º,

IV, Dec. 7.522/02

10 Cronograma físico-financeiro de desembolso Art. 8.º, IV, Dec. 7.522/02

11 Planilhas de Custo Art. 21, III, Dec. 7.522/02

12 Há indicação da dotação e fonte de recursos orçamentários? Está

informação está assinada, com identificação do responsável?

Art. 7.º, § 2.º, III e art. 38,

L. 8.666/93

13 Há disponibilidade orçamentária e financeira na dotação e fonte

indicadas?

14

Foram conferidas a formalização e adequação do bloqueio

orçamentário na dotação e fonte mencionada na requisição e no

edital?

15 Designação do pregoeiro e equipe de apoio Art. 21, VI, Dec. 7.522/02

16 O edital, aviso e anexos foram preparados adequadamente para a

licitação? Art. 11, II e III, Dec. 7.522/02

17 Parecer jurídico sobre as minutas de editais, anexos e respectivos

contratos,quando for o caso Art. 21, VII, Dec. 7.522/02, art. 38,

L. 8.666/93

18 Foram promovidas as alterações, argüidas pela Assessoria Jurídica? Art. 38, VI, L. 8.666/93

19 O edital está assinado e visadas todas as suas folhas, bem como as

dos anexos, pela Autoridade Competente? Art. 40, § 1.º, L. 8.666/93

20 Comprovantes da publicação do aviso do edital Art. 11, I e art. 21, XII, Dec.

7.522/02 e art. 4, I, L. 10.250/02

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

21 Houve necessidade de republicação do aviso do edital? Art. 21, I a III, L. 8.666/93

22

A republicação foi feita pelos mesmos veículos de comunicação

utilizados na 1ª publicação, reabrindo-se os novos prazos para

abertura de licitação?

Art. 21, § 4.º, L. 8.666/93

23 A republicação está anexada ao processo de compras? Art. 38, XI, L. 8.666/93

24 A publicação do aviso observou o prazo mínimo de 8 (oito) dias

para apresentação de propostas

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos, e o processo encontra-se instruído para a fase subseqüente.

_______________________________________________________

DATA: ________/________/________________ Assinatura do Responsável (matrícula/identificação)

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PAC. NÚMERO: ________

MODALIDADE DE LICITAÇÃO: PREGÃO PRESENCIAL Nº:_____

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO NÃO SE APLICA

FUNDAMENTO LEGAL: Leis Federais 10.520/02, 8.666/93, 4.320/64, LC Municipal 42/02 e

Dec. Municipal 7.522/02,

1 Quanto à designação de pregoeiro e equipe de apoio, foram

observadas as prescrições normativas?

Art. 3, IV c/c § 1.º, L. 10.520/02, Art.

7, II e parág. único, art. 8, III, d, 10,

21, VI, Dec. 7.522/02

2 Algum cidadão solicitou esclarecimento, providência ou impugnou

o ato convocatório do pregão? Art. 12, Dec. 7.522/02

3

No dia, hora e local designados, em que se realizou sessão pública

para recebimento das propostas, os interessado, ou seus

representantes, identificaram-se e, se for o caso, comprovaram a

existência dos necessários poderes para formulação de propostas e

para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame?

Art. 4.º, VI, Lei 10.520/02, art. 9, I,

art. 11, IV, Dec. 7.522/02

4 Aberta a sessão, os interessados

ou seus representantes

apresentaram declaração dando

ciência de que cumprem

plenamente os requisitos de

habilitação?

Art. 4.º, VII, Lei 10.520/02,art. 9, II,

art. 11, V, Dec. 7.522/02 entregaram os envelopes

contendo a indicação do objeto e

do preço oferecidos?

5

Procedeu-se à imediata abertura e à verificação da conformidade

das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento

convocatório?

Art. 4.º, VII, Lei 10.520/02,art. 9, II,

art. 11, VI e VIII, Dec. 7.522/02

6 As propostas comerciais anexadas ao processo de compras são

documentos originais, sem rasuras ou entrelinhas? Art. 32, L. 8.666/93

7 Os lances, verbais e sucessivos, foram ofertados nos termos da Lei? Art. 4.º , VIII e IX, L. 10.520/02, art.

9.º , IV, art. 11, VIII, Dec. 7.522/02

8 Julgamento e classificação segundo o critério de menor preço? Art. 4. º , XI, L. 10..520/02, art. 8 .º,

V, art. 9. º, V, Dec. 7.522/02

9

Foi efetuada a comparação da proposta com os preços de mercado

e/ou com outros parâmetros escolhidos anexados ao processo de

compras?

Art. 3.º 8.666/93

10 Motivação do pregoeiro sobre a aceitação da melhor propostas. Art. 4.º , XII, L. 10.520/02, art. 11,

XII, Dec. 7.522/02

11 Documentação sobre a habilitação do vencedor Art. 4.º , XII e XIII, L 10.520/02, Art.

11, XIII a XV, Dec. 7.522/02

12 Houve recursos? Art. 4.º, XVIII, L. 10.520/02, art. 11,

XVII, Dec. 7.522/02

13 As respostas dos recursos estão autuadas?

Art. 4.º, XIX a XXI, L. 10.520/02,

art. 7.º, III e art. 9.º, VIII, Dec.

7.522/02

14 O pregoeiro negociou diretamente com o proponente para que seja

obtido preço melhor? Art. 11, XVI, Dec. 7.522/02

15 Foi elaborada ata com a assinatura de todos os participantes? Art. 43, § 1.º, L. 8.666/93, art. 9.º, VI

e art. 21, XI, Dec. 7.522/02

16 Os documentos dessa fase foram anexados ao processo, numerados

na seqüência e rubricados? Art. 4.º, parág. único, L 8.666/93, art.

21, Dec. 7.522/02

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos, e o processo encontra-se instruído p/ a fase subseqüente.

_______________________________________________________

DATA: ________/________/______________ Assinatura do Responsável (matrícula/identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM – PATRIMÔNIO

FUNDAMENTO LEGAL: “Leis: 4.320/1964 – 8.666/1993 - Instrução Normativa 205/1988 da SEDAP/PR.”

PROVIDÊNCIAS SIM Não

NÃO SE APLICA

01 O Setor é informatizado?

02 Na incorporação dos bens estão sendo observados o limite de calor e o tempo provável de duração dos bens em

consonância com a legislação pertinente?

03 As incorporações são procedidas com base na competente documentação?

04 A classificação patrimonial e contábil dos bens incorporados são coincidentes?

05 Todo o bem entregue para uso tem o número de identificação e consta da carga patrimonial do usuário

responsável?

06 Os bens de terceiros recebidos por empréstimos ou cessão são controlados separadamente pelo patrimônio e

encaminhadas para a contabilização das responsabilidades em contas de compensação?

07 Todos os veículos do IPREM estão incorporados mediante inclusão no controle patrimonial e registros

contábeis

08 As inclusões dos bens móveis no controle patrimonial correspondem às saídas do Almoxarifado e aos registros

contábeis?

09 Todos os bens móveis estão identificados numericamente, mediante chapeamento metálico, gravação,

impressão direta ou qualquer outra característica identificadora?

10 O controle dos bens é satisfatório quanto à sua identificação, registro, localização e uso?

11 O número de identificação patrimonial atribuído a um bem é definitivo e não utilizado em outro, mesmo

ocorrida a sua baixa?

12

A numeração utilizada para identificação patrimonial dos bem móveis é única de conformidade com as sua

classificação e codificação e as etiquetas são neles apostas em posição de fácil localização, sem prejudicar o

seu funcionamento?

13 No caso de mudança dos responsáveis pelos setores do órgão, são conferidos os bens e feita nova carga

patrimonial, se necessário, em nome do substituto?

14 È utilizado formulário próprio para transferências de bens móveis?

15 Os bens transferidos estão com as chapas de identificação patrimonial?

17 As baixas dos bens móveis são procedidas corretamente no controle patrimonial e nos registros contábeis, à

vista de documentação formalizada e competentemente autorizadas?

18 São feitas propostas de baixa dos bens considerados obsoletos ou inservíveis, mediante expedientes

circunstanciados à autoridade competente?

19 Todos os bens móveis da entidade estão sendo inventariados anualmente e confrontados com os registros,

cargas patrimoniais e registros contábeis?

20 Os inventários são feitos em duas vias, sendo a 1ª via pertencente ao Setor de Patrimônio para fins de controle e

a 2ª via encaminhada a contabilidade, para ajuste dos registros?

21 Todos os imóveis estão devidamente cadastrados e incorporados ao Patrimônio da entidade mediante registros

no controle patrimonial e na contabilidade?

22 Os documentos de aquisição ou propriedade dos imóveis estão adequadamente arquivados no Setor de Controle

Patrimonial?

23 Todo s os veículos estão com a documentação em dia?

24 Existem normas de utilização, manutenção preventiva e corretiva dos veículos e equipamentos?

25 São elaborados mapas unitários de quilometragem consumo de combustível e gastos com reposição de peças e

conserto de veículos com fechamento mensal?

26 Os veículos estão sempre munidos de equipamentos necessários, como: pneu sobressalente, chave de roda,

extintor de incêndio, triângulo, etc.?

27 Existe controle de veículos com registro de saída e Entrada, bem como da quilometragem rodada?

28 As despesas com multas por violação da legislação do trânsito são cobradas dos responsáveis?

30 Os condutores dos veículos estão devidamente habilitados?

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

___________________________________________________

DATA: ______/______/__________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

NOME/RAZÃO SOCIAL DO DONATÁRIO: _______________________________________

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL:

Decreto ...........

17 O processo foi aberto, autuado, protocolado, numerado e a

capa preenchida devidamente? Art. 10

18 O processo contém autorização da autoridade competente? Art. 10

19 Há cópia da Portaria que discrimina os bens que podem ser

doados. Arts. 2º e 10

20

Os bens a serem doados e quem será o donatário, foram

especificados em despacho circunstanciado da autoridade

competente?

Arts. 10 e 8º

21 O donatário foi devidamente qualificado? Arts. 3º, 4º, 5º, 6º

22 Os bens a serem doados foram previamente avaliados? Art. 2º, parág. único e art. 10,

inciso III

23 Há justificativa da autoridade competente do órgão/entidade

da qual proveio o bem? Arts. 10 e 7º, incisos I, II

24 - Há minuta do contrato de doação? Arts. 9º, 10, V, anexo I

25 Há parecer da Assessoria Jurídica? Art. 10, inciso VI, parág. Único

26 Há pareceres técnicos? Art. 10, inciso VI

27 Foi juntado Termo de Recebimento? Art. 10, inciso VIII, anexo II

28 Foi juntada declaração de baixa dos bens doados pelo Setor

de Patrimônio? Art. 10, inciso IX

29 Há comprovante de publicação do contrato de doação?

(afixação na sede IPRE/GV). Art. 10, inciso X

30 Há cópia do ofício encaminhado ao Setor de Patrimônio? Art. 12, § 2º

31 Há despacho de anulação ou de revogação da doação

fundamentado circunstaciadamente? Art. 10, inciso VII

32 Os documentos foram juntados no original ou cópia

autenticada? Art. 6º

33 Todas as folhas do processo foram numeradas e assinadas

pelo responsável pela numeração? Art. 10

Declaro que todos os passos desta fase foram cumpridos, e após AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO (anexa ao

PAC e conforme Artigo 11), os demais itens (11 ao 17) serão cumpridos, tendo sido atendido, todo o procedimento previsto no Decreto ......

__________________________________________

Data: ____/____/_________ Assinatura do Responsável (com a devida identificação)

ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS INSERVÍVEIS

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS - PAC. NÚMERO: ________________

PRORROGAÇÕES ALTERAÇÕES CONTRATUAIS Nº: ________________

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO NÃO SE

APLICA

FUNDAMENTO LEGAL:

Leis: 8.666/1993 e 4.320/1964

1 Justificativa para a prorrogação contratual (de prazo, com

embasamento legal).

Art. 57, §§ 1º e 2º Lei 8.666/93

Art. 75, inc. III, Lei 4.320/64

2 Justificativa para a alteração contratual (Projeto Básico e/ou

demonstração de como se chegou ao valor dos acréscimos).

Art. 65 Lei 8.666/93

Art.75, inc. III Lei 4.320/64.

3 Autorização prévia do Diretor do Departamento da para a

solicitação do termo aditivo?

Art. 8º, parágrafo único

Art. 26

Art. 57, § 2º

Art. 65

4 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida corretamente. Art. 38 caput.

5 Foram respeitados os limites legais para os acréscimos financeiros? Art. 65 inc. b, §§ 1º e 2º

6 A Contratada mantém as qualificações legais? Art. 28, 29, 30 e 31

7 Há indicação da dotação e fonte de recursos orçamentários? (G.

Contábil). Há disponibilidade orçamentária e financeira? Consta

assinatura e identificação do responsável?

Art. 5º.

Art. 7º, § 2º, inc. III e § 3º

Art. 14

Art. 38 caput.

Art. 55, inc. III, IV e V.

Art. 60 Lei 4.320/64.

8 Foram conferidas a formalização e a adequação do bloqueio

orçamentário na dotação e fonte mencionadas no PAC, e

devidamente assinado?

09 Análise e parecer da Assessoria Jurídica? Art. 38, parágrafo único.

10 Foram promovidas as alterações argüidas pela Assessoria jurídica?

11 Submissão à autoridade superior, no prazo de três dias, para

ratificação. Art. 26 caput.

12 Os documentos são originais e/ou em casos excepcionais cópias

autenticadas?

Art. 32 caput

ATENTAR PARA:

Publicação, no prazo de cinco dias, na imprensa oficial do ato de Ratificação como condição para eficácia dos atos, (Artigo 26 caput).

Publicação dos Aditamentos, (Artigo 61, parágrafo único) , da Lei 8.666/1993.

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

_______________________________________________

DATA: _____/______/___________ Assinatura do Responsável (matrícula/identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO DA EXECUÇÃO DA DESPESA

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal, Leis: 4.320/1964 – 8.212/1991 – 8.666/1993 – 101/2000, Decreto: 201/1967 (inciso XII, artigo 1º) , Instrução Normativa 005/1999 do TCMG.”

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO

NÃO SE APLICA

1 Foram observadas as fases da despesa (empenho, liquidação e pagamento)?

2 As despesas relacionadas, processadas ou não, foram as efetivamente compromissadas?

3 Foi feita a retenção ou apresentada a guia de recolhimento do ISSQN, quando do pagamento de prestações

de serviços à empresa, profissionais liberais e autônomos?

4 Os valores descontados dos servidores estão contabilizados a crédito das contas devidas?

5 Os recolhimentos relativos a encargos sociais (IPREM, IRPAS, INSS, FGTS, etc.) foram efetuados nos

prazos regulamentares?

6 A emissão dos cheques ocorreu somente após aprovação dos processos de pagamento por autoridade

competente?

7 Os cheques enviados para assinatura vão acompanhados do processo de pagamento?

8 Os cheques foram assinados por mais de uma pessoa (Prefeito/Tesoureiro ou Secretário/Tesoureiro)?

9 Observou-se a ordem de pagamento dos credores para que não haja inversão ou antecipação?

10 Todos os valores (preços e custos) utilizados no pagamento das obrigações relativas (compras ou serviços)

obedeceu à estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades?

11 Os pagamentos foram efetuados por cheques nominais com cópias (não importa o valor)?

12 A entrega do cheque ao favorecido ou preposto foi condicionada à apresentação de documentos

identificativos ou autorizativos?

13 Os pagamentos ocorrem com fornecimento de recibo ou quitação pelo favorecido?

14 Os processos de pagamentos foram devidamente liquidados?

15 Foi feito um controle satisfatório dos cheques cancelados e inutilizados (seqüência numérica)?

16 Os talões de cheques foram guardados com segurança no cofre?

17 A Tesouraria manteve em seu poder apenas documentos devidamente autorizados?

18 O numerário correspondente às ordens de pagamento quando não pagas, foram devolvidos pelo banco à

conta de movimento próprio?

19 A contabilização de recebimentos nas subcontas cauções e quantias diversas, depósitos para recursos ou

quaisquer outras foram feitas com regularidade?

20 Os bens, títulos e valores em custódia sob a guarda da Tesouraria foram devidamente contabilizados em

conta específica ou de compensação, conforme a sua natureza?

21 Os lançamentos feitos na conta estão acobertados por documentação hábil?

22 Os saldos são coerentes e justificáveis?

23 As devoluções de saldos a devolver de adiantamentos vêem ocorrendo dentro dos prazos estabelecidos?

24 Os responsáveis pelos débitos estão devida e formalmente identificados, inclusive com a origem da

responsabilidade?

25 Escrituração diária do controle de cheques emitidos com emissão de Relatório de Movimento Financeiro

Diário?

26 O boletim de caixa é elaborado diariamente?

27 Existe fluxo de caixa, compatibilizando recebimentos e pagamentos?

28 O saldo apontado no financeiro está de acordo com o registrado no sistema orçamentário?

29 Emissão de resumo de pagamentos para conferência, com os comprovantes e cheques emitidos no dia,

posterior à contabilização.

30 A escrituração mensal da despesa se processa com regularidade, ou seja, todos os pagamentos são

registrados no próprio mês (escrituração de livro de contas correntes bancárias)?

31 É elaborado termo de conferência dos valores existentes em caixa em duas vias?

32 Ocorre devolução de Empenhos, por algum motivo à Gerência Contábil?

33

As Notas de Empenhos com seus comprovantes e minutas de receitas com os respectivos somatórios,

cujas fitas rubricadas e anexadas aos documentos, estão sendo ordenadas seqüencialmente em pastas

funcional-programáticas?

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.________________________________

Data: ______/______/__________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO DA EXECUÇÃO DA DESPESA

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal, Leis: 4.320/1964 – 8.212/1991 – 8.666/1993 – 101/2000 ,

Decreto: 201/1967 (inciso XII, artigo 1º) , Instrução Normativa 005/1999 do TCMG.”

PROVIDÊNCIAS SIM Não

NÃO SE APLICA

01 Adoção de livros diário de caixa, tesouraria e demonstração de movimento de numerário diário?

02 O Registro Contábil é feito normalmente?

03 É feito o cruzamento dos saldos e informações com os controles contábeis?

04 É feita a conciliação bancária diária?

05 As conciliações das subcontas são feitas periodicamente?

06 É feita a conciliação entre os valores considerados como recebidos no demonstrativo, com os valores registrados na

Receita Orçamentária? (cobrança da Dívida Ativa).

07 É feita a tempestiva conciliação e escrituração contábil através do Demonstrativo da movimentação mensal do

almoxarifado?

08 Os valores registrados nesta conta conferem com os valores constantes dos inventários anuais?

09 Somente as receitas cuja classificação não podem ser identificadas de imediato são lançadas na Conta Receita a

Classificar? (diversos).

10 A escrituração (mensal) da Receita Orçamentária obedece a classificação segundo as categorias e subcategorias

econômicas?

11 O valor registrado no Financeiro corresponde com o Sistema Orçamentário?

12 São elaborados mensalmente quadros de aplicações (para cada conta) financeiras?

13 As aplicações financeiras são controladas e os seus rendimentos são conferidos e contabilizados tempestivamente?

14 Os extratos bancários são conciliados dentro do mês subseqüente?

15 As pendências apuradas são imediatamente eliminadas ou solucionadas?

16 Os valores registrados na conta “participações” foram corrigidos quando do encerramento do exercício?

17 Existe alguma comunicação do setor competente que permita à contabilidade a aferição da exatidão destes valores?

18 Há controle e classificação correta das receitas? (correntes e capital).

19 Há emissão de minuta de receita diária? (Guia de Receita/ Guia de Arrecadação/Mapas Diários).

20 Qual a receita neste período para cada tributo, taxas, tarifas, transferências financeiras, operações de crédito e etc.?

21 Existe Norma escrita para controle da arrecadação na Tesouraria e prazo para depósito em bancos?

22 Existe um controle sobre antecipação de Receita Orçamentária?

23 Participação das contribuições na Receita Total?

24 Existe controle sobre rendimentos de aplicações financeiras e classificação da receita?

25 Ocorre (avaliação) avaliar o Fluxo da Receita?

26 Os extratos comprobatórios dos rendimentos e os respectivos (mapas/relatórios) demonstrativos e quadros das

aplicações financeiras estão arquivados e disponíveis a qualquer tempo para fiscalização pelo TCMG?

27

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

___________________________________________________

DATA: ______/______/__________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO DA EXECUÇÃO CONTÁBIL DA RECEITA E DA DESPESA

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal, Leis: 4.320/1964 – 101/2000 ,

Instrução Normativa 005/1999 do TCMG.”

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO

NÃO SE APLICA

1 Ocorreu escrituração regular do Diário e do Razão?

2 A contabilização foi feita tempestivamente?

3 Foram extraídos balancetes mensais?

4 As despesas pagas estão sendo conciliadas no próprio mês?

5 Os valores da conta execução orçamentária da despesa estão sempre de acordo com o

registrado na conta despesa orçamentária, no sistema financeiro?

6 Os valores registrados no Balancete Orçamentário estão sendo confrontados com os constantes

na Demonstração Mensal da Execução Orçamentária da Despesa?

7 Existe valores inscritos em restos a pagar referente aos exercícios anteriores?

8 Estão (valores inscritos em restos a pagar) dentro do prazo limite de prescrição?

9 Há acompanhamento sistemático quanto a subsistência ou não de cada inscrição?

10 Os saldos das contas analíticas estão coerentes com os descontos efetuados e os valores a

recolher?

11 Após o recolhimento mensal as contas se apresentam sem resíduos ou diferenças?

12 A contabilização de recebimentos nas subcontas cauções e quantias diversas, depósitos para

recursos ou quaisquer outras estão sendo feita com regularidade?

13 A conta Transferências Patrimoniais, é usada normalmente para cancelamentos ou

restabelecimentos de direitos ou obrigações que implicam na situação Patrimonial?

14 Os valores dos bens incorporados (móveis/imóveis) mantêm relação compatível com os

valores registrados na Despesa Orçamentária?

15 Os valores (de bens móveis/imóveis) escriturados nestas contas conferem com aqueles

registrados nos respectivos inventários anuais?

16 Os valores contabilizados na Conta Dívida Fundada são compatíveis com os valores

contabilizados na Receita e Despesa Orçamentárias, mensalmente?

17 Foi elaborado o demonstrativo mensal desta conta (Dívida Fundada)?

18 A contabilização das diversas variações (Ativas-Passivas), resultantes ou não da execução

orçamentária vem sendo registradas tempestivamente?

19 Os saldos destas contas refletem a realidade patrimonial?

20 Os relatórios (Diário e Razão) emitidos são encadernados, com respectivos termos de abertura

e encerramento (se o processo ainda for em folhas soltas)?

21

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

_____________________________________________________

DATA: _____/______/_________ Assinatura do Responsável (com a devida identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO DA EXECUÇÃO DA DESPESA

REFERENTES AO (S) EMPENHO (S) DE NÚMERO ________________ AO NÚMERO ____________________

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal, Leis: 4.320/1964 – 8.212/1991 – 101/2000, Decretos: 201/1967- 3000/1999 –

3048/1999 – Instrução Normativa 005/1999 do TCMG. ”

PROVIDÊNCIAS SIM NÃO

NÃO SE APLICA

01

Os empenhos foram feitos previamente e mediante requisição?

02 Quanto à natureza da operação (venda/serviço), o enquadramento está correto?

03

Foi observada a proibição quanto ao empenhamento do saldo de dotação e sua respectiva

inscrição?

04

Os empenhos da despesa está dentro do limite de créditos concedidos?

05

Os históricos são esclarecedores quanto a sua finalidade e, quando provenientes de despesas

licitadas, contêm todos os dados como: nº de processo de licitações, modalidades, nº de

contratos e natureza.

06 Os empenhos de serviços executados por autônomos, tiveram seus INSS recolhidos

regularmente?

07 Foi feita a dedução de IRRF quando do pagamento de prestação de serviços a pessoa física e

empresa formada por profissionais liberais?

08 Foi feita a retenção ou apresentada a guia do recolhimento do ISSQN, quando do pagamento

de prestações de serviços à empresa, profissionais liberais e autônomos?

09 A despesa está acobertada com comprovante legal?

10 Os comprovantes da publicação ou texto de matéria vinculada, estão anexos à nota de

empenho?

11 Os documentos fiscais são originais e sem rasuras?

12 O histórico da Nota Fiscal está compatível com a Nota de Empenho?

13 O valor da Nota Fiscal confere com a Nota de Empenho?

14 Os processos de pagamentos foram devidamente liquidados?

15 Há perfeita identificação do ordenador, liquidante e responsável pelo pagamento?

16 As prestações de contas de pequenas despesas vêm ocorrendo dentro dos prazos

estabelecidos?

17 As prestações de contas por diárias de viagem, também?

18 Cumprimento das etapas: empenho, liquidação e pagamento?

19 Os valores das despesas empenhadas e após anuladas, os valores são revertidos à dotação

própria?

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data: _________/________/_____________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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ROTEIRO DE CHECAGEM DO PROCESSO DE EXECUÇÃO DA DESPESA

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal, Leis: 4.320/1.964 e 101/2.000, Estatuto dos Servidores Municipais de G.V. e PCCV.”

PROVIDÊNCIAS (i) S

IM

NÃO

NÃO SE

APLICA

01 Há políticas e procedimentos definidos para expedientes de Nomeação, Admissão, Posse, Exercício e

Exoneração?

02 Existe um sistema para reciclagem permanente do servidor público municipal, objetivando a profissionalização?

03 Prepara Avaliação Anual de servidores para promoção observados os requisitos legais pertinentes?

04 Existe manutenção de arquivo próprio de toda legislação e documentos pertinentes, bem como, cópias de guias

de recolhimento das obrigações sociais?

05 O controle de documentos que dão suporte aos processos é eficiente?

06 Para arquivamento do processo, advindo do servidor, é exigido o despacho da autoridade competente?

07 Estão sendo devidamente controlados, revisados e arquivados os processos já liquidados ou findos em virtude

de despacho final de instância administrativa?

08 O arquivamento de papéis e documentos é eficiente?

09 O fluxo mensal de trabalho é compatível com a composição da unidade?

10 O Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos encontra-se atualizado?

11 A quantidade de Servidores existentes está de acordo com o Plano?

12 As informações funcionais no Cadastro Geral dos servidores estão atualizadas?

13 As folhas de pagamento estão sendo elaboradas em separado?

14 As consignações são contabilizadas em separado?

15 É feito comparação da folha de pagamento com o cadastro de servidores?

16 A quantidade de servidores constante na folha de pagamento confere com o registro de empregados e apuração

do ponto e/ou controle de frequência?

17 Os pensionistas e aposentados são recadastrados periodicamente?

18 Os gastos com inativos e pensionistas se encontram dentro do limite definido em lei?

19 A inclusão, exclusão e as alterações de dados e procedimentos na folha de pagamento estão sendo processadas

com base em instrumento legal?

20 Os pagamentos de direitos, benefícios e vantagens estão sendo processados de maneira correta e embasados em

legislação específica? (correspondem ao previsto no PCCV?).

21 Existe acompanhamento da freqüência mensal com levantamento e registro de falhas e atrasos?

22 As faltas e atrasos não abonados estão sendo descontados corretamente?

23 Existe controle dos afastamentos dos servidores em gozo de benefícios previdenciários? (casamento,

falecimento, paternidade, maternidade, etc.).

24 Existe autorização prévia para o pagamento de hora extra?

25 As horas extras pagas conferem com a apuração do ponto e/ou controle de freqüência?

26 Existe escala de férias?

27 A escala está sendo cumprida?

28 Caso ocorra alguma alteração nesta escala, o setor competente é comunicado?

29 O controle de vale transporte é confiável e seguro quanto à distribuição e destinação do benefício?

30 São utilizados único e exclusivamente para locomoção do servidor da sua residência ao trabalho e vice-versa?

31 O controle da concessão de adicionais (Qüinqüênio, e similares) é realizado efetivamente e confiavelmente?

32 O pagamento das quotas salário-família está sendo feita corretamente de acordo com a legislação pertinente?

33 Há ficha financeira atualizada e individualizada dos servidores?

34 Existe controle e acompanhamento dos estagiários?

35 Os estagiários prestam serviços em áreas relacionadas com os respectivos cursos?

36 Existe controle de recolhimento de INSS sobre os cargos de livre nomeação, e das obrigações sociais relativas à

folha de pagamento?

37 Existe controle sobre o passivo trabalhista (INSS, IPREM, GEFIP, etc.)?

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

___________________________________________________DATA: ______/______/__________

Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Seção 1.02

FUNDAMENTO LEGAL: “Lei nº 4.883/01 – Decreto nº 7.087/01 - Regulamento nº 001/01.”

PROVIDÊNCIAS

SIM

NÃO NÃO SE APLICA

1 Os contratos firmados foram submetidos à apreciação da Direção Geral quanto ao grau de

prioridade, viabilidade econômica?

2 A Administração Direta e Indireta, têm repassado no prazo legal, os valores referentes às

contribuições (servidor e Órgão)?

3 Os prazos estabelecidos para o repasse estão sendo obedecidos?

4 Todos os contratos (credenciados e segurados) estão registrados de forma a possibilitar

informações gerais quando solicitadas?

5 Existem contratos de credenciados com documentação pendente?

6 Os prazos de vigência estão sendo controlados?

7 Os aditivos ocorreram dentro da vigência?

8 Os recursos do PAM estão sendo mantidos em conta específica?

9 Houve credenciamento de novos profissionais neste período?

10 A documentação dos novos credenciados está em dia, conforme legislação pertinente?

11 Está sendo observado o limite de consultas estabelecidas por grupo familiar?

12 Caso o limite seja ultrapassado, está ocorrendo a devida cobrança pelo excesso?

13 Há uma projeção anual para os gastos com Assistência Médica, levando-se em conta demanda

e custos?

14 Estão sendo cumpridos, os limites de exames por usuário estabelecidos no regulamento?

15 As liberações dos recursos estão sendo feitas de acordo com a projeção de gastos?

16 Os valores destinados à formação do Fundo de Assistência médico-hospitalar foram

devidamente repassados?

17 O recolhimento das obrigações sociais e fiscais, pertinentes aos credenciados estão corretos e

em dia?

18 Existe demonstrativo mensal de aplicação dos recursos do PAM?

19 Ocorre cancelamento de contratos por parte dos servidores com freqüência?

20 Estes cancelamentos podem ocasionar desequilíbrios financeiros ao Plano, comprometendo a

sua continuidade?

21 O serviço de Auditoria Médica tem atendido às necessidades do Instituto?

22 Estão sendo observados os critérios legais para inclusão de dependentes no PAM?

23 O valor repassado pela administração direta e indireta referente ao PAM, confere com o total

da folha de pagamento dos servidores optantes?

24 Existe controle sobre o débito total do servidor e o valor descontado deste mensalmente até a

quitação final?

25 Os servidores que percebem mais de uma remuneração, o desconto está incidindo sobre a

maior?

26 Os limites de descontos relacionados às faixas salariais estão sendo respeitados?

27 Os prazos de carência para os atendimentos, estão sendo observados?

28 Os contratos médicos estão instruídos com a documentação necessária?

29 A triagem realizada pelo Serviço Social, está sendo satisfatória?

30 O fluxo mensal de trabalho é compatível com a composição da unidade?

Declaro que todos os passos acima foram cumpridos.

_______________________________________________________

DATA: ______/______/__________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM PARA PROCESSO DE APOSENTADORIA

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal - IN nº 11/02 - EC nº 20/98 – Lei nº 4.945/01 - EC nº 41/03 - MP nº

167/04 - Lei nº 10.887/04 .”

PROVIDÊNCIAS (i) S

IM

NÃO

NÃO SE

APLICA

01 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida corretamente?

02 No requerimento consta assinatura do servidor com firma reconhecida em cartório?

03 O tipo de aposentadoria confere com a fundamentação legal?

04 Existe documento comprobatório de idade do servidor?

05 No caso de aposentadoria compulsória, consta Ofício do DRH, comunicando o afastamento do servidor e

solicitando sua aposentadoria?

06

O processo foi instruído com os documentos necessários tais como: QUADRO DE FREQUÊNCIA, CTS, CTC,

FIPA, FICHA FUNCIONAL, DECL. SIT. FUNC. APOSENTADO

Ato de Nomeação e Enquadramento - Ato de Efetivação, Justificativa e Relação do Concurso

Termo de Extensão de Jornada e quando necessário declaração constando o salário base e o salário da extensão

Averbação de férias prêmio – Ato de apostilamento

Certidão Comprobatória de Direitos e Vantagens

Càlculo de Proventos ou Cálculo da Média

07 Consta Certidões passadas por Órgãos/entidades municipais, estaduais, federais e INSS?

08 Consta documento comprovando a devida averbação de tempo referente ao item 7.

09 A averbação de tempo realizada confere com a Certidão?

10 Foi observado na CTC – INSS, a data de 09/12/92?

11 Foi observado no anexo VI (CTC) a data limite de 31/12/03 para os casos de direito adquirido?

12 No Laudo médico Pericial, consta assinatura dos peritos com os CRM, CID – Código Internacional de Doença,

a proporção da aposentadoria e a fundamentação legal?

13 Análise e Parecer da Assessoria Jurídica do Instituto?

14 Foram promovidas as alterações argüidas pela Assessoria?

15 Ratificação de parecer da Procuradoria Geral do Município?

16 Foi observado o limite máximo de afastamento de 02 anos?

17 Na Portaria de Aposentadoria, foi observado: tipo de aposentadoria, cargo efetivo, proporção, letra,

fundamentação legal, a partir de, etc.?

18 Em caso de apostilamento, consta na Portaria de Aposentadoria do servidor?

19 Os anexos da In nº 11/02, foram emitidos considerado a data de um dia antes da emissão da Portaria?

20 Em se tratando de Ato retificador, foi indicado a data de sua publicação e também consta em seu texto, a (s)

data (s) de publicação do (s) ato (s) anteriores?

21 Os documentos são originais e/ou em outros casos cópias autenticadas pelo responsável?

22 Consta na Certidão de Publicação da portaria, a data ou período e a forma pela qual foi dada publicidade?

23 Para o Cálculo da Média foram utilizadas as 80 maiores remunerações do período contributivo desde a

competência julho/94, devidamente atualizadas?

24 No Cálculo, foi observado o limite máximo da última remuneração?

25 Para fins de pagamento, foi observado o limite constitucional do salário mínimo?

26 Nos proventos foi observado o limite do teto máximo estabelecido em lei, acrescido de 70% da parcela

excedente?

27 O pagamento das quotas de salário-família esta de acordo com a legislação pertinente?

28 Em caso de requerimento assinado a rogo, consta nome, CPF e endereço da pessoa que assinou, bem como

assinatura de duas testemunhas, as suas respectivas qualificações?

29 O controle de documentos que dão suporte aos processos é eficiente?

30 Foi realizado controle e acompanhamento do processo de aposentadoria em todas as fases?

Declaro que todos os passos foram cumpridos e o processo encontra-se instruído para a fase final.

___________________________________________________

DATA: ______/______/__________ Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM PARA PROCESSO DE PENSÃO

FUNDAMENTO LEGAL: “Constituição Federal - IN nº 14/04 - EC nº 20/98 – Lei nº 5.887/08 - EC nº 41/03

MP nº 167/04 - Lei nº 10.887/04 – EC nº 47/05 .”

PROVIDÊNCIAS NÃO NÃO SE APLICA

01 O processo foi aberto, numerado, a capa preenchida corretamente?

02 No requerimento consta o nome do servidor falecido e se o requerente requer somente para si ou para outros dependentes?

03 Consta despacho da recepção informando a situação do ex-servidor e se há dependentes cadastrados?

04 Foi feita comunicação ao DRH, para fins de exclusão da folha de pagamento?

05

O processo foi instruído com os documentos necessários tais como:

Certidão de óbito

Certidão de casamento ou nascimento (quando companheira)

Certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos

Ultimo Comprovante de pagamento

06 Em se tratando de servidor inativo, consta declaração do DRH informando resumidamente a vida do servidor?

07 Em se tratando de servidor falecido na atividade, foram juntados os documentos referente a In nº 14/04?

08 Consta Certidões passadas por Órgãos/entidades municipais, estaduais, federais e INSS?

09 Consta documento comprovando a devida averbação de tempo referente ao item 8.

10 A averbação de tempo realizada confere com a Certidão?

11 Foi observado na CTC – INSS, a data de 09/12/92?

12 Análise e Parecer da Assessoria jurídica do Instituto?

13 Foram promovidas as alterações argüidas pela Assessoria?

14 No caso de servidor inativo, foi juntada a Portaria de Aposentadoria?

15 Os documentos são originais e/ou em outros casos cópias autenticadas pelo responsável?

16 Para fins de pagamento, foi observado o limite constitucional do salário mínimo?

17 Nos proventos foi observado o limite do teto máximo estabelecido em lei, acrescido de 70% da parcela excedente?

18 Em caso de requerimento assinado a rogo, consta nome, CPF e endereço da pessoa que assinou, bem como assinatura de duas testemunhas, as suas respectivas qualificações?

19 Consta averbação de férias prêmio

20 Consta Ato de apostilamento

21 Certidão Comprobatória de Direitos e Vantagens

22 Cálculo de Proventos da referida Pensão

23 O controle de documentos que dão suporte aos processos é eficiente?

24 Foi realizado controle e acompanhamento do processo de pensão em todas as fases?

Declaro que todos os passos foram cumpridos e o processo encontra-se instruído p/ envio ao Tribunal de Contas do Estado.

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ROTEIRO DE CHECAGEM PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE DIÁRIAS

FUNDAMENTO LEGAL: Decreto Municipal nº 7.324 de 16/04/2002

PROVIDÊNCIAS NÃO NÃO SE APLICA

01 Nome do Servidor;

02 Cargo ou Função;

03 Meio de locomoção, Trajeto percorrido;

04 O meio de transporte foi aéreo ou terrestre – anexar os bilhetes de passagem (ORIGINAIS), conferindo assim o roteiro e o período da viagem;

05 7.5 Se a viagem foi realizada em veículo oficial, informar a placa do veículo e anexar autorização do Gestor para o uso do veículo oficial;

06 Data da saída e data do retorno;

07 Destino (localidade);

08 Serviços Executados e pessoas contatadas;

09 Resultados alcançados;

10 Período, quantidade e valor da diária;

11 Assinatura do Servidor;

12 Documentos que confirmam a participação no evento (folder, foto, diploma, certificados, crachá ou qualquer outro comprovante de sua presença);

13 O Servidor apresentou o Relatório de Viagem, dentro do prazo legal;

14 Houve prorrogação do período de afastamento do servidor e existe comprovante de justificativa no relatório de viagem;

15

7.18 Foram devolvidos os valores das diárias, no prazo de 05 dias, cujas viagens não foram realizadas ou valores recebidos em excesso (Anexar comprovante, original, de recolhimento ao cofre público do Município – depósito bancário);

Declaro que todos os passos foram cumpridos

__________________________________________________

DATA: de de 2012. Assinatura do responsável (com a devida identificação)

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LEGISLAÇÃO APLICADA AOS CONTROLES INTERNOS

Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988

Lei Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000 – Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências

Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006 – Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964 – Estatui normas gerais de direito

financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Decreto Lei nº 200/67 de 25 de fevereiro de 1967 – Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e

dá outras providências.

Lei nº. 8.666/93 de 21 de junho de 1993 – Regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Lei nº. 10.520, de 17 de julho de 2002 – Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação, denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Decreto nº 21.981 de 19 de outubro de 1932 e Decreto nº 22.427/33 – Regula a profissão de Leiloeiro ao território da República.

Decreto nº. 3.000, de 26 de março de1999 – Regula menta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

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CONTROLADORIA INTERNA – MANUAL DE PROCEDIMENTOS

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria – um curso moderno e completo. São Paulo: Editora Atlas, 1996. ATTIE, Willian. Auditoria Interna. São Paulo: Editora Atlas, 1992. BRASIL. Constituição Federal Brasileira. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm> Acesso em 28 de julho de 2008. CGU. Instrução Normativa n.º 01, de 06 de abril de 2001. Define diretrizes,princípios, conceitos e aprova normas técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Diário Oficial da União, Brasília,1996. CGU. Instrução Normativa n.º 1, de 3 de janeiro de 2007. Estabelece o conteúdo do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna e do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna. Disponível em DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005. FREESZ, Luiz Alberto Sanábio. Controle Governamental. Notas de Aula para Curso de Especialização em Auditoria. Belo Horizonte, 2007. 77 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 1991. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª ed. atual. Malheiros, 2000. SFC – Secretaria Federal de Controle. Programas de Auditoria – Contrato de Gestão, Análise do Relatório de Atividades (Gestão), Processo Gerencial, Programa de Auditoria da Qualidade, Auditoria Operacional e Auditoria do Processo Gerencial. TCE/BA – Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Manual de Auditoria. Salvador, 1985. TCE/PR – Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Manual Nacional de Auditoria Governamental. Vol. II. Curitiba, 1999. TCU – Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria. Brasília, 1995.