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2012 Novembro

2012 Novembro€¦ · 06/11/2012 ONU diz que mundo sofre ameaça de crise global de lixos urbanos por Eleutério Guevane - Rádio ONU Segundo estimativas do Programa das Nações

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2012 Novembro

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06/11/2012 ONU diz que mundo sofre ameaça de crise global de l ixos urbanos por Eleutério Guevane - Rádio ONU Segundo estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, produção de resíduos em cidades pode quase dobrar, até 2025, para 2,2 bilhões de toneladas por ano.

Aumento de lixos urbanos nos rios

Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/fotos_noticias/1352249028_g.jpg As Nações Unidas lançaram um alerta, nesta terça-feira, sobre a quantidade do lixo produzido pelas cidades em todo o mundo. De acordo como o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, os governos devem tomar medidas urgentes para evitar o que chamou de uma ameaça de uma "crise global de resíduos". Um problema que traria consequências não só para o meio ambiente, mas tambem à saúde humana. De acordo com um comunicado do Pnuma, emitido nesta terça-feira, todos os anos as cidades geram 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos. Segundo as estimativas da agência, a quantidade de lixo deve chegar a 2,2 bilhões de toneladas, até 2025. A situação é mais grave nos países de baixa renda, onde, muitas vezes, o volume de coleta do lixo não alcança sequer a metade da quantidade produzida. De acordo com o Pnuma, as cenas de lixos amontados às margens de rios, queimadas a céu aberto e lixo tóxico são cada vez mais frequentes assim como a atração de moscas e ratos em lixões. O tema sobre a gestão dos lixos em cidades foi discutido durante estas segunda e terça-feiras na Conferência Bienal do Pnuma e da Parceria Global sobre Gestão de Resíduos na cidade japonesa de Osaka. Fonte: Rádio ONU, parceira da EcoAgência > Notícias > Lixo(http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=noticias&id=VZlSXRVVONlYHZFVX1GdXJFbKVVVB1TP)

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07/11/2012 ONU alerta para quantidade de lixo urbano produzido no mundo por Redação do EcoD

A situação é mais grave nos países de baixa renda.

Foto: Blog do Mílton Jung Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/lixo.jpg?9d7bd4

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, no dia 6 de novembro, um alerta sobre a quantidade do lixo produzido nas cidades em todo o mundo. De acordo como o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), os governos devem tomar medidas urgentes para evitar o que chamou de uma ameaça de uma “crise global de resíduos”. Um problema que traria consequências não só para o meio ambiente, mas também à saúde humana. O Pnuma informou que, todos os anos, as cidades geram 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos. Segundo as estimativas da agência, a quantidade de lixo deve chegar a 2,2 bilhões de toneladas até 2025. A situação é mais grave nos países de baixa renda, onde, muitas vezes, o volume de coleta do lixo não alcança sequer a metade da quantidade produzida. Ainda segundo informações da organização, as cenas de lixos amontados às margens de rios, queimadas a céu aberto e lixo tóxico são cada vez mais frequentes assim como a atração de moscas e ratos em lixões. * Publicado originalmente no site EcoD(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/novembro/onu-alerta-para-quantidade-de-lixo-urbano?tag=economia-e-politica). Fonte: EcoD/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/onu-alerta-para-quantidade-de-lixo-urbano-produzido-no-mundo/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=07)

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08/11/2012 Estados brasileiros investem em tecnologia para transformar esgoto em energia por Redação do EcoD

Foto: Divulgação/Embasa

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/esgoto.jpg?9d7bd4 Com o crescimento das cidades, aumenta também a demanda por serviços de infraestrutura urbana, como sistemas de saneamento e estações de tratamento de esgoto. Para aproveitar os resíduos gerados por esses sistemas, especialistas nas áreas de energia e esgotamento sanitário estão desenvolvendo tecnologias capazes de transformar o esgoto que sai de nossas casas em energia elétrica. Um dos exemplos está na Bahia, onde uma parceria envolvendo a Coelba, empresa do Grupo Neoenergia, a Embasa, a Giz (Cooperação Alemã) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) desenvolve uma tecnologia pioneira de geração de energia a partir do biogás proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto Jacuípe II, em Feira de Santana (BA). A novidade desse projeto está no uso de reatores anaeróbicos tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket, em português Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente) como principal processo de tratamento. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética da Neoenergia, 2 a 3% da energia produzida no mundo é utilizada no bombeamento e tratamento de água, o que justificaria o investimento já que a tecnologia poderá reduzir essa demanda. Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o projeto está pautado na comprovação da viabilidade econômica para o mercado brasileiro da geração de energia a partir do biogás proveniente da digestão anaeróbia do esgoto sanitário. O foco será em estações de tratamento de esgoto de médio e pequeno porte, que atendam entre 20 mil e 300 mil habitantes.

Foto: Divulgação/Embasa

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/esgoto2.jpg?9d7bd4

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Segundo a Coelba, projetos nessa escala ainda não foram executados no Brasil. A empresa também garante que a iniciativa trará benefícios ao meio ambiente por aproveitar o biogás na redução das emissões atmosféricas de gases, principalmente do metano. “Este gás é um dos principais causadores do efeito estufa, impactando no aquecimento global 21 vezes mais que o gás carbônico”, informa Ana Christina Mascarenhas, que diz ainda ter a intenção de utilizar toda a energia gerada na própria estação. Para Ana Christina, a principal barreira para tornar o uso dessa tecnologia uma realidade no país é a comprovação da sua viabilidade econômica, e o maior conhecimento sobre parâmetros capazes de melhorar a eficiência do processo de tratamento de efluentes do ponto de vista energético. “Por isso, a nossa proposta é realizar um estudo da viabilidade técnica-econômica a ser realizado a partir dos dados de investimento e geração de energia de um projeto em escala real”, acrescentou a assessora. Será usado como indicador o valor do investimento por unidade de energia (R$/MWh) e, para isto, serão identificadas quais melhorias no processo acarretam maior produção de biogás. Iniciativa mineira Outro projeto bem sucedido que tem chamado a atenção de especialistas em todo o país está sendo implantado na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já conta com uma termelétrica de cogeração de energia em fase pré-operacional funcionando na Estação de Tratamento de Esgoto Arrudas. “Já estamos produzindo cerca de 800 kg/h. Em pouco tempo estaremos a todo vapor”, afirmou Marcelo Gaio, superintendente de Gestão de Energia da Copasa. Ele informou ainda que, quando as turbinas estiverem funcionando plenamente, a economia no consumo de energia elétrica da planta chegará a 90% e as contas da empresa terão uma redução de R$ 2,7 milhões por ano.

Foto: Divulgação/Embasa

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/esgoto3.jpg?9d7bd4 “É um número formidável. E tem mais um detalhe importante: a usina vai também economizar em outras ações, pois não precisará pagar o custo de transporte deste lodo, que será queimado para gerar energia”, explicou Gaio. Experiências similares estão sendo realizadas em outros estados brasileiros. Em Foz do Iguaçu (PR), por exemplo, a Estação de Tratamento de Esgoto de Ouro Verde, da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), implantou um programa experimental em 2008 e já começa a dar resultados. Tecnologia no mundo Segundo Gaio, para criar o projeto mineiro foram realizadas parcerias com consultorias e universidades para buscar a tecnologia ideal para gerar energia através do lodo, processo comum em diversos locais na Europa. Um dos países que mais utiliza a tecnologia é a Alemanha, onde cerca de 800 estações possuem digestão anaeróbia de lodo e geração de eletricidade a partir do biogás, totalizando em 2008 uma geração de pouco mais de 1 TWh. Nos Estados Unidos, 104 estações, com 190 MW de capacidade instalada, utilizam biogás oriundo dos digestores de lodo como fonte primária de combustível. Na cidade de Didcot, no Reino Unido, uma estação especial de tratamento transforma dejetos humanos lançados pela descarga em energia para consumo doméstico. A produção da energia deriva do metano, gás que resulta da decomposição anaeróbia de tais compostos. Além de gerar energia para aquecer as casas locais e diminuir as contas de luz, o projeto ainda reduz as emissões do metano, gás-estufa cujo efeito é 23 vezes mais impactante ao meio ambiente que o dióxido de carbono (CO2).

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“Acho que em um futuro próximo, toda estação de tratamento de esgoto irá produzir sua própria energia elétrica. É assim em vários países da Europa e pode ser repetido com êxito no Brasil”, concluiu Gaio. * Publicado originalmente no site EcoD(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/novembro/estados-brasileiros-investem-em-tecnologia-para?tag=energia). Fonte: EcoD/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/httpwww-ecodesenvolvimento-orgposts2012novembroestados-brasileiros-investem-em-tecnologia-paratagenergia/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=08)

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13/11/2012 Em 9 anos, SP aumenta emissões de gases de efeito e stufa, diz inventário Setores de energia e resíduos sólidos contribuíram mais com emissões. Inventário da capital paulista foi divulgado nesta semana pela prefeitura. do Globo Natureza, em São Paulo O crescimento da frota de automóveis na cidade de São Paulo e o consequente aumento do consumo de combustíveis fósseis (como a gasolina) foram os principais responsáveis por elevar as emissões de gases de efeito estufa no município entre 2003 e 2011, de acordo com inventário divulgado pela prefeitura. No ano passado, São Paulo emitiu o total de 16,430 milhões de toneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases). A quantidade é maior que o volume emitido em 2003, ano em que foi realizado o primeiro inventário e registrou 15,738 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O diagnóstico foi produzido pelo Instituto Ekos e a empresa Geoklock, com patrocínio do Banco Mundial. O documento contém dados que compreende o período de 2003 a 2009, com pontuais atualizações entre 2010 e 2011. Energia é principal emissor O setor de energia – que abrange a queima de combustíveis fósseis, o uso de eletricidade e de gás natural – foi responsável sozinho por 81,9% das emissões. Deste total, 61% dos gases vieram do uso de transportes. Segundo o estudo, entre 2003 e 2009, houve crescimento de 27% no uso diário de combustíveis (gasolina e etanol), reflexo do aumento da frota de automóveis na cidade. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que a capital paulista tinha em dezembro de 2003 uma frota de 4.382.907 automóveis. Já em dezembro de 2009, a frota era de 6.140.189 (alta de 40%). Se comparado com números de 2011, o crescimento da frota foi de 51% (6.622.324). “É só observar o trânsito da cidade e você vê que houve aumentou significativo. As emissões cresceram também devido ao maior uso de veículos com motores que consomem mais combustíveis, como carros grandes e ineficientes no deslocamento a curta distância”, explicou Vinicius Ambrogi, gerente técnico da Geoklock, uma das empresas responsáveis pelo inventário.

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Congestionamento na ponte Estaiada, em São Paulo, no feriado da Independência

Foto: Diogo Moreira/AE Fonte: http://s2.glbimg.com/1CHoAbrLpWwad87MWC3cWb0sAWZpMsKpXX3jdUfHAKFIoz-

HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/09/06/frm20120906095.jpg O estudo aponta também que o consumo de energia elétrica cresceu entre 2003 e 2009 (+33%). Já nos últimos nove anos, o setor de resíduos sólidos e esgoto (que inclui disposição em aterros, compostagem, incineração, esgoto doméstico e efluentes industriais) foi responsável por 15,9% das emissões de gases de efeito estufa na cidade. Processos industriais emitiu 2,4% do total de gases e o uso do solo teve emissões equivalentes a 0,1% do montante inventariado. Ainda segundo o inventário, cada habitante de São Paulo emitiu em 2009 o total de 1,4 milhão de toneladas de CO2 equivalente. Para se ter ideia, o morador de Nova York, nos Estados Unidos, emitiu no mesmo ano quatro vezes mais gases de efeito estufa (8,2 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/11/em-9-anos-sp-aumenta-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-diz-inventario.html)

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13/11/2012 Copa: Câmara Técnica de Meio Ambiente e Sustentabil idade planeja resultado exemplar na área de resíduos sólidos As ações do governo brasileiro influenciarão a Federação Internacional de Futebol (Fifa) na elaboração de eventos futuros. Quem garante é Paula Gabriela Freitas, líder do Grupo de Sustentabilidade da entidade, ao final de dois dias de reunião da Câmara Temáticos Resíduos e Sustentabilidade da Copa do Mundo de 2014 realizada pelo Ministério do Meio Ambiente segunda e terça-feira (12 e 13/11), em Brasília. A iniciativa do Brasil em oferecer linhas de créditos diferenciadas para estádios com certificado de sustentabilidade está sendo reconhecida e será utilizada nos eventos quadrienais similares programados a partir de 2018. “São estádios que consideram, por exemplo, a recuperação da água da chuva, e adotam um conjunto de ações desde a construção até o seu funcionamento que primem pela sustentabilidade”, explicou o diretor de Ambiente Urbano do MMA, Silvano Silvério. Segundo ele, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha se inclui entre as obras certificadas. Estratégias e ações – A reunião foi organizada com a finalidade de apresentar as ações já realizadas nas cidades sedes da Copa, planejar as estratégias para se atingir o legado que será deixado pelo evento para a área de resíduos sólidos e promover uma discussão com o setor privado sobre a logística reversa. Segundo Silvério, está sendo finalizado o planejamento das principais ações que os municípios terão que implementar para superar os desafios relacionados à implementação dos planos de gestão integrada de resíduos e planos de coleta seletiva. A reunião contou também com a participação do setor privado que apresentou a proposta de logística reversa de embalagens em geral que está sendo finalizada. “Essa proposta de acordo setorial foi bastante discutida no evento”, argumentou. “Discutimos estratégias para implantação da logística reversa principalmente nos municípios sedes da Copa”. E destacou também a presença do Movimento Nacional dos Catadores que, segundo ele, participou da oficina o com significativas contribuições. A oficina contou com a participação de representantes dos governos estaduais e municipais das cidades sedes da Copa do Mundo e com a presença dos responsáveis pela área de resíduos sólidos dos municípios. Participaram, ainda, emissários da Fifa, do Comitê Organizador Local da Copa (responsável pelas ações do evento e do legado), além dos ministérios do Meio Ambiente, Trabalho, Emprego e Renda, Cidades, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Fonte: Rafaela Ribeiro/MMA/AmbienteBrasil > Notícias > CLIPPING(http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2012/11/14/88918-copa-camara-tecnica-de-meio-ambiente-e-sustentabilidade-planeja-resultado-exemplar-na-area-de-residuos-solidos.html)

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14/11/2012 Prefeitura de Duque de Caxias é multada em quase R$ 2 milhões por falta de coleta de lixo da Agência Brasil Rio de Janeiro – A prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi multada hoje (14) em R$ 1,850 milhão por falta de coleta de lixo no município. A multa foi aplicada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que já havia notificado o governo municipal sobre as irregularidades. De acordo com o instituto, a prefeitura assinou em agosto Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo qual se comprometeu a regularizar a coleta do lixo em 90 dias, mas o prazo acabou sem que o ajuste fosse atendido. Com o descumprimento das normas exigidas pelo Inea, o órgão encaminhará o assunto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para analisar a possibilidade de propor uma ação civil pública contra o prefeito José Camilo Zito dos Santos, que estará no comando do município até dezembro, quando encerra o mandato. A presidenta do Inea, Marilene Ramos, explicou que, em virtude do acúmulo de lixo, o sistema de escoamento das águas pluviais de Duque de Caxias está entupido, o que pode ocasionar enchentes, principalmente no verão, período em que aumenta o volume das chuvas. Segundo Marliene Ramos, “está sendo jogado fora” o investimento de R$ 400 milhões para a Baixada Fluminense, feito nos últimos quatro anos em parceria com o governo federal, para dragagem de rios e retirada de mais de 3 mil famílias da margens. "O retorno desse lixo para dentro dos rios significa perder parte desse investimento. É uma situação que, acima de tudo, é inaceitável em Duque de Caxias, que é um município rico. Ele tem o terceiro maior orçamento do estado, e coletar lixo é uma função básica que qualquer prefeito tem que cumprir adequadamente", disse. Marilene Ramos negou que a situação do lixo nas ruas de Duque de Caxias tenha a ver com a desativação do aterro sanitário de Gramacho, como afirmou a prefeitura. "Desde o encerramento do Aterro de Gramacho, a prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou para a prefeitura de Duque de Caxias carretas especiais que estão fazendo o transporte do lixo até Seropédica [Baixada Fluminense]", afirmou. Pelo mesmo motivo, o município de Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, foi notificado a regularizar seu serviço. Técnicos do Inea fazem vistoria, analisando o risco que esses detritos causam aos rios e ao meio ambiente. Caso sejam encontradas irregularidades, o município também poderá ser multado. Belford Roxo, porém, já conta com um aterro sanitário, o que diminui os transtornos quanto à coleta do lixo. A prefeitura de Duque de Caxias informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) não foi notificada e que só vai se pronunciar após receber oficialmente o documento do Inea. Já a prefeitura de Belford Roxo, procurada pela reportagem da Agência Brasil , não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta matéria. Edição: Davi Oliveira Fonte: EBC > Notícias > Meio Ambiente > Nacional(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-14/prefeitura-de-duque-de-caxias-e-multada-em-quase-r-2-milhoes-por-falta-de-coleta-de-lixo)

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21/11/2012 Etapas da reciclagem por SILVIA MUNGNATO (*)

Silvério (D): ação começa pelos óleos lubrificantes

Foto: Sérgio Almeida/Agência Câmara Fonte: http://www.mma.gov.br/media/k2/items/cache/e25220651c680907d3b08889f8f40447_XL.jpg

MMA calcula que até junho próximo será possível fechar acordo com cinco cadeias produtivas O diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano da Costa, disse, nesta quarta-feira (21/11), que até o final de junho de 2013 o governo deverá fechar acordos com cinco cadeias do setor privado para viabilizar a coleta de materiais para reciclagem ou reutilização. A primeira deverá ser a cadeia de embalagens de plástico de óleos lubrificantes. Costa participou de audiência pública das comissões de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável sobre incentivos à indústria da reciclagem. Segundo ele, o primeiro acordo garante que toda embalagem que for utilizada em postos de serviços e concessionárias terá uma destinação adequada desse resíduo, portanto, para reciclagem e, eventualmente, para reutilização. Hoje, apenas 1% do lixo é reciclado, mas este potencial é de 20%. O representante da Federação das Indústrias do Paraná, Cláudio Letreille, disse que a indústria têxtil do estado tem pelo menos 300 toneladas de restos que poderiam ser aproveitados. Ele pediu apoio para pesquisas que viabilizem essa reciclagem. BNDES Já a chefe do Departamento de Economia Solidária do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Daniela Arantes Alves Lima, explicou que o banco tem linhas para financiar praticamente toda a indústria da reciclagem nas etapas de coleta, tratamento, reaproveitamento e destinação dos resíduos. A deputada Rosane Ferreira (PV-PR) revelou que pretende continuar a discussão com a área tributária do governo. Ela considera “primordial” ouvir o Ministério da Fazenda e o Conselho Nacional de Política Fazendária. “Se a gente quer uma indústria produtiva, competitiva, que ajude no cuidado ambiental - é essa a razão da indústria da reciclagem -nós precisamos facilitar a vida delas e, para isso, a isenção fiscal é fundamental." O representante do Ministério do Meio Ambiente informou que existe um grupo técnico no governo encarregado de elaborar um estudo sobre incentivos fiscais para a indústria da reciclagem. (*) Da Agência Câmara Fonte: MMA > InfoMMA > Notícias > Etapas da Reciclagem(http://www.mma.gov.br/informma/item/8862-etapas-da-reciclagem)

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21/11/2012 São Paulo e Holanda selam parceria para gestão de r esíduos sólidos Objetivo é promover uma cooperação técnica com enfoque na implementação de leis e regulações ambientais específicas para o solo e para gestão de resíduos Representantes do Governo do Estado de São Paulo – por meio da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) – e do Governo da Holanda, selaram nesta quarta-feira, 21, uma parceria técnica para aprimorar a gestão de resíduos sólidos e remediação do solo no Estado de São Paulo. O objetivo é promover uma cooperação técnica com enfoque na implementação de leis e regulações ambientais específicas para o solo e para gestão de resíduos. O evento aconteceu no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, que abriga neste mês de novembro uma exposição de artistas dos dois países com o tema "Re-design: brasileiros e holandeses experimentam descartes". O Brasil já é considerado o mais importante parceiro de negócios e investimentos dos Países Baixos na América Latina. Somente em 2011, o comércio bilateral registrou US$ 15,9 bilhões, o que representa aumento de 32,6% em relação ao ano anterior. Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo > Notícias(http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=224370)

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22/11/2012 Microsoft quer construir 1º data center neutro em c arbono A Microsoft pretende construir o primeiro data center neutro em emissão de carbono. A planta será instalada em Cheyenne, no Estado americano de Wyoming. O objetivo do projeto de US$ 5,5 milhões é estudar novos métodos para proporcionar energia limpa e eficiente para outros centros de dados. Depois de um teste de 18 meses, a Microsoft vai doar o data center para a cidade e para a Universidade de Wyoming. O data center vai utilizar o biogás liberado por plantas de tratamento de esgoto, fazendas e aterros. O data center vai funcionar totalmente independente da rede elétrica local. Um sistema de tubos irá extrair o metano do esgoto, limpá-lo e alimentar uma célula de combustível. Essa célula transforma quimicamente o biogás em energia elétrica. Se o piloto for bem-sucedido, a Microsoft espera demonstrar o potencial de reciclagem e o uso de biogás natural como o metano para transformá-lo em energia renovável. "Esse projeto vai estudar novos métodos para fornecer uma fonte de energia estável, limpa, escalável e economicamente eficiente para os centros de dados, que poderia se tornar uma das melhores práticas para o uso por outras indústrias no futuro também", escreveu o gerente de pesquisa Sean James em um post no blog da companhia. Fonte: TERRA.COM > Jornal do Brasil > Notícias > Ciência e Tecnologia(http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/11/22/microsoft-quer-construir-1o-data-center-neutro-em-carbono/)

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26/11/2012 Desastres naturais no Brasil causaram perdas de R$ 15 bilhões, revela Banco Mundial por Redação da ONU Brasil

Impacto mais forte foi sentido pela população de baixa renda, que vivia em encostas, margens de rios e outras áreas vulneráveis.

Foto: Marcello Casal/ABr Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/desastres.jpg?9d7bd4

Além de desmentirem a lenda de que o Brasil é um país livre de tragédias naturais, estudos do Banco Mundial lançados na terceira semana de novembro, durante o evento Entendendo o Risco Brasil, mostram quão devastadores foram os últimos desastres no país para as economias locais. De acordo com uma recente avaliação, a primeira do tipo feita depois dessas catástrofes, as perdas foram de aproximadamente 15 bilhões de reais. Os estudos se referem às enchentes em Santa Catarina em 2008, às chuvas em Alagoas e Pernambuco em 2010 e às inundações e deslizamentos de terra na Região Serrana do Rio de Janeiro em 2011. Elaborados pelo Banco Mundial em parceria com governos estaduais e a Secretaria Nacional de Defesa Civil, tais pesquisas mostram que o setor de habitação foi o mais afetado, com perdas de pelo menos 7 bilhões de reais. O impacto mais forte foi sentido pela população de baixa renda, que vivia em encostas, margens de rios e outras áreas vulneráveis. Quando os desastres ocorreram, os governos locais liberaram verbas para ajudar as vítimas e financiaram a reconstrução de casas, o que pesa nos cofres públicos. “Em Santa Catarina, por exemplo, perdas e danos públicos devido às enchentes foram equivalentes a quase metade das despesas de pessoal no estado em 2008″, comenta a economista Fernanda Senra de Moura, uma das autoras. Os trabalhos também avaliaram as consequências para a infraestrutura, a educação, a saúde, a agricultura e o comércio. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a reconstrução de estradas consumiu 620 milhões de reais. Tais danos à infraestrutura de transportes interromperam uma série de atividades econômicas, causando prejuízos difíceis de medir. “O gerenciamento do risco de desastres é um tema que só recentemente ganhou visibilidade no Brasil. Criar medidas preventivas exige planejamento urbano e financeiro, além de um compromisso de longo prazo”, avaliou Frederico Pedroso, consultor do Banco Mundial para esse tema. O primeiro passo rumo à implementação de políticas sólidas nesse setor foi tomado em agosto, quando o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais (2012-2014). Dos 18,8 bilhões de reais a serem investidos, 83% vão financiar obras capazes de prevenir e/ou diminuir os efeitos das catástrofes.

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* Publicado originalmente no site ONU Brasil(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/novembro/desastres-naturais-no-brasil-causaram-perdas-de-15?tag=economia-e-politica). Fonte: ONU Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/desastres-naturais-no-brasil-causaram-perdas-de-r-15-bilhoes-revela-banco-mundial/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=26)

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26/11/2012 Gestão de resíduos como esporte na Índia por Keya Acarya, da IPS

Os 600 mil moradores de Warangal produzem 300 toneladas de lixo por dia.

Foto: Cam McGrath/IPS Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/residuos.jpg?9d7bd4

Waragal, Índia, 26/11/2012 – Em um país com notórios problemas de gestão de resíduos como a Índia, as autoridades municipais deste Estado de Andhra Pradesh convertem o processamento do lixo em um esporte competitivo para que a população se envolva na limpeza. A histórica cidade de Warangal recebeu 386 equipes de 57 municipalidades da metade norte desse Estado, o maior do sul do país e o quarto em nível nacional, que competiram pelo troféu “melhor rendimento” na coleta e disposição do lixo doméstico. “Me pareceu uma oportunidade para aprender. Também queria saber como fazê-lo”, disse Vivek Yadav, comissário municipal desta cidade. Os 600 mil habitantes de Warangal produzem 300 toneladas de lixo por dia. Com o exponencial crescimento urbano, a negligência, a má gestão e a falta de infraestrutura, 90% das cidades e povoados da Índia se converteram em grandes lixões a céu aberto. O Instituto de Energia de Recursos de Nova Délhi estima que em 2047 as cidades do país irão gerar 260 milhões de toneladas de lixo por ano. Em resposta a um pedido de Almitra Patel, engenheira civil de 75 anos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e moradora em Bangalore, o Supremo Tribunal determinou em 2000 que as municipalidades são obrigadas a assumir a responsabilidade pela gestão segura do lixo. Mas a implantação das Normas Municipais de Gestão de Desperdícios Sólidos não é boa. O ambientalista Uday Singh teve a ideia de ver o manejo de lixo como se fosse um esporte após observar uma partida da primeira liga de críquete da Índia. “Queríamos provar e utilizar o espírito de competição e de

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esporte que o país mostra no críquete para a saúde pública”, disse Singh. Mas a força por trás do Torneio de Cidades Limpas foi o diretor da administração municipal de Andhra Pradesh, Khadar Saheb, que em 2003 criou a primeira cidade que “cuida do lixo”: Suryapet. As intensas atividades de preparação da competição incluíram planejamento de rotas, explicação às pessoas sobre classificação do lixo doméstico e capacitação do pessoal. Cada equipe contava com um inspetor sanitário da municipalidade, que funcionou como líder do grupo, e dois empregados municipais acompanhados por três funcionários do município anfitrião. Empurrando um carrinho de mão de porta em porta das sete horas às 11 horas, cada grupo recebeu pontuação segundo realizou o processo de coleta. Uma vez cheios os carrinhos, eram esvaziados no centro de coleta do local da caixa d’água antes de continuar coletando mais. A atividade profissional dos integrantes de cada equipe variou de motoristas de tratores a limpadores e até lixeiros. “O objetivo era capacitar todo o pessoal par que voltasse aos seus distritos e gerassem conscientização”, disse Saheb, diretor da administração municipal à IPS. Os plásticos foram armazenados em depósitos para sua coleta por parte de unidades de reciclagem, o lixo úmido foi levado para um lixão fora da cidade e os restos dos dois grandes supermercados da cidade foram para um lugar onde se fábrica compost utilizando minhocas. A competição atraiu a atenção de muitos dos moradores desta cidade. Ao ouvirem o chamado das equipes os moradores saíam à porta das casas localizadas nos antigos caminhos sinuosos da cidade velha, que foi parte da dinastia de Kakatiya que governou o território de Andrha Pradesh do século XI ao XIV. Sultana Begum, de 61 anos, e seu inquilino Rani, de 32, não estavam certos sobre como seu lixo classificado era processado, mas não duvidaram em qualificar de “algo bom”, opinião compartilhada por muitos outros moradores de Warangal. Mas, nem tudo foi elogio. A exclusão dos catadores de lixo, que na Índia procuram por pedaços de plástico para vender, foi um problema para espalhar a informação e a capacitação. M as o ambientalista Singh, que centralizou as operações, disse que serão incorporados ao sistema de reciclagem no devido tempo. Além disso, os que usaram luvas se queixaram que ficavam úmidas e de serem incômodas, e os que não as receberam por problemas de distribuição se ofenderam por isso. No centro de coleta o inspetor sanitário da cidade criticou a classificação e a embalagem dos plásticos, qualificando de “muito perigosos”. Saheb e o comissário Yadav ouviram as queixas com serenidade e determinação. “É uma tentativa corajosa”, disse a engenheira Patel, que foi designada pelo Supremo Tribunal como membro do Comitê de Desperdícios Sólidos, encarregado de informar sobre a situação dos resíduos no país com vistas a elaborar uma política de gestão. “Esta mensagem deve se propagar”, afirmou Patel, que foi a convidada de honra. O prêmio de melhor equipe foi para a municipalidade de Khammama, e os demais receberam outros prêmios. “Não há perdedores neste jogo”, disse Singh. A competição acontecerá em outras cidades de Andhra Pradesh. Fonte: IPS/Envolverde(http://envolverde.com.br/ambiente/residuos/gestao-de-residuos-como-esporte-na-india/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=26)

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26/11/2012 Wladimir Ribeiro: Resíduos sólidos, desafio dos pre feitos eleitos por Wladimir Antonio Ribeiro, por Vermelho(http://www.vermelho.org.br/) Um dos maiores desafios dos prefeitos recém-eleitos será implantar a política de resíduos sólidos, prevista na Lei nº 12.305/2010. Muitos deles sofrerão pressão sobre esse tema logo na posse, porque os prazos previstos pela legislação estão correndo e precisam de muitos preparativos para ser atendidos, sob pena de responsabilização pessoal dos prefeitos. As cidades tinham até 2 de agosto para elaborar os planos municipais de resíduos sólidos, sendo que a lei prevê a possibilidade de o município trabalhar em conjunto com vizinhos limítrofes; ou seja, que o plano seja intermunicipal. Porém, o prazo que mais chama a atenção é o de 2 de agosto de 2014. Nesse dia, não será mais admitido que os resíduos sólidos urbanos sejam dispostos em lixões. Passará a ser obrigatória a implantação de aterros sanitários. Mas apenas isso não basta, porque devem ir para o aterro, a partir da mesma data, apenas os rejeitos, não todos os resíduos sólidos urbanos. Importante esclarecer que estão nessa categoria todos os resíduos coletados pelo município e rejeito é a parcela que não pôde ser reaproveitada mediante reutilização, reciclagem ou outras formas de tratamento. Isso significa que, a partir de 2 de agosto de 2014, as cidades terão de, em cumprimento à Lei nº 12.305/2010, destinar seus rejeitos a um aterro sanitário regularmente licenciado. E ainda será obrigatório o atendimento de metas de reciclagem, no sentido de evitar que todos os resíduos sejam encaminhados ao aterro, prática que de forma desnecessária diminui a vida útil desses equipamentos. A preocupação atual é que, premidas pela nova lei, as municipalidades passem a implantar seus respectivos aterros sanitários sem qualquer critério. Um aterro é muito caro para se implantar e manter, sem uma escala mínima de resíduos. Inclusive, recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que aterros sanitários que não atendam a pelo menos 150 mil habitantes são caros e, portanto, candidatos a se tornarem lixões. O TCU também recomenda ao governo federal não apoiar esses empreendimentos. Mas a questão é mais grave. Os estudos técnicos são unânimes em afirmar que um aterro sanitário, no mínimo, pode atender aos rejeitos produzidos em até 40km de distância, limite em que um caminhão de coleta pode transportar resíduos de forma econômica e ambientalmente adequada. Logo, a cada aterro implantado, cabe responder a duas perguntas. O aterro atende os rejeitos produzidos no interior desse perímetro? Caso não, por quê? Tais perguntas devem ser respondidas inclusive nos estudos que orientam o licenciamento ambiental do aterro. É necessário que fique claro que ele não está subdimensionado, deixando de atender o total de sua potencial demanda. Do contrário, pode ter operação de custo muito elevado, como apontou o TCU, ou, ainda, deixará de fora rejeitos que poderia atender. A segunda série de perguntas é: o aterro está a menos de 80km de equipamento já existente? Caso esteja, parte dos resíduos que pretende tratar poderia ser atendida pelo outro de forma mais econômica? Não é melhor ampliar um já existente do que criar outro, porque dois aterros têm impacto ambiental muito mais negativo do que um? Com a pressão da lei, do Ministério Público e de outros órgãos de controle, corre-se o risco de se ver a implantação desenfreada de aterros sanitários, sem se perguntar se todos eles são mesmo necessários ou viáveis, ou se é possível a racionalização dos já em operação ou a implantação de aterros maiores, compartilhados por várias cidades. Isso tudo leva a uma óbvia necessidade: planejamento. Por isso, o melhor é que a Lei de Resíduos seja respeitada, não em uma parte, mas em seu conjunto, que exige planejamento primeiro, e implantação das soluções depois. O meio ambiente não pode ser tratado no improviso, com o objetivo de apenas cumprir uma formalidade legal. A elaboração dos planos de resíduos sólidos, de preferência de forma intermunicipal, é que vai fornecer as diretrizes para a real solução. Do contrário, o aterro pode se tornar mais um problema do que uma solução.

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*Wladimir Antonio Ribeiro é graduado em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em direito constitucional pela Universidade de Coimbra, foi consultor do governo federal para a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos Fonte: Correio Braziliense Fonte: Correio do Brasil > Notícias(http://correiodobrasil.com.br/wladimir-ribeiro-residuos-solidos-desafio-dos-prefeitos-eleitos/550349/#.ULYVD-T7Jc0)

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27/11/2012 Planos de gestão de resíduos sólidos são essenciais para eliminar lixões Apenas 283 municípios brasileiros já apresentaram seus planos de gestão A menos de dois anos do prazo final para a eliminação de todos os lixões do país, apenas 283 municípios brasileiros já apresentaram seus planos de gestão de resíduos sólidos ao Ministério do Meio Ambiente. Isso significa que, no momento, 95% das cidades brasileiras não podem pleitear recursos federais destinados ao setor, como os do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê R$ 1,5 bilhão para implantação de aterros sanitários e sistemas de coleta seletiva. O atraso na entrega dos planos evidencia a dificuldade para se extinguir os lixões no país, conforme determina a Lei 12.305, de agosto de 2010. De acordo com o relatório Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, de 2011, produzido pela Associação Brasileira de Empresa Pública e Resíduos e Resíduos Espaciais (Abrelpe), dos 5.565 municípios brasileiros, 3,371 deles ainda destinam seus resíduos para lixões (1.607) ou aterros controlados (1.764) – áreas geralmente sem projetos e precárias para o tratamento de gases. No ano passado, 11 milhões de toneladas de lixo foram parar em lixões no país. No Piauí, tendo em vista os 224 municípios existentes, a situação é ainda mais preocupante e desse total muito menos da metade já atentaram para a criação destes planos de gestão de saúde, de acordo com dados da Vigilância Sanitária Estadual. Apenas na área de resíduos de saúde, que representa uma pequena fração do volume de resíduos sólidos gerados nos municípios, no Estado do Piauí, apenas a capital Teresina, vem fazendo a destinação adequada destes resíduos, desde maio passado. “Os prefeitos reeleitos e os novos que vão assumir podem começar a se adequar já a partir de janeiro, com o tratamento e a destinação adequada dos resíduos de saúde, pelo seu menor custo diante da implantação dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos como um todo”, diz Roberval Bichara Battaglini, consultor na área ambiental. Se as Prefeituras não conseguem fazer tudo de uma vez, pelo menos podem ir adequando parcialmente até cumprirem os Planos por completo em 2014, reforça Battaglini. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos não propõe apenas a eliminação dos lixões do país, mas também a implantação de coletas seletivas eficazes, mecanismos de inclusão de catadores e programas de logística reversa para grandes geradores de lixo. Por isso, grandes redes se adiantam e implantam sistemas eficientes de coleta de lixo. Alinhado às tendências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, que procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade, a empresa possui iniciativas de Gestão Integrada de Resíduos, desde 2008, em lojas das bandeiras Pão de Açúcar e Extra e em Centros de Distribuição de São Paulo, buscando minimizar o impacto da sua operação no meio ambiente. Desde 2001, o Programa Estações de Reciclagem Unilever disponibiliza para os clientes pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis (papel, plástico, metal, vidro e óleo de cozinha usado) nos estacionamentos das lojas da rede. Em Teresina, todas as lojas do Grupo possuem estações de reciclagem. Já são mais de 64 mil toneladas arrecadadas e doadas para Cooperativas de Reciclagem parceiras do Programa. Só no 1º semestre de 2012, o Grupo já arrecadou cerca de 8 mil toneladas nas 241 lojas, distribuídas pelo País, que possuem as Estações. Além disso, foram coletados mais de 1,4 milhão de litros de óleo de cozinha usado e grande parte é encaminhada para a produção de biocombustível. “Nosso objetivo é fazer isso sob bases sustentáveis, assegurando a perenidade dessas relações e a perpetuidade da empresa”, reforça Ligia Korkes, gerente de sustentabilidade do Grupo. No Plano Nacional de Resíduos Sólidos estão previstos cenários favorável, intermediário e desfavorável. Na previsão mais equilibrada, o governo propõe, por exemplo, que até 2031 seja reduzida em 70% a quantidade de resíduos reciclados que hoje ainda têm como destino os aterros sanitários. Fonte: 180graus – Piaí > Notícias > Geral > Meio Ambiente(http://180graus.com/geral/planos-de-gestao-de-residuos-solidos-sao-essenciais-para-eliminar-lixoes-575415.html)

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27/11/2012 Catadores protestam contra incineração de resíduos em Porto Alegre

Promotores, acadêmicos e lideranças do movimento dos catadores debateram destinação do lixo em Porto Alegre nesta segunda-feira (26)

Foto: Bernardo Jardim Ribeiro Fonte: http://sul21.cdnfacil.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/11/Por-Bernardo-Jardim-Ribeiro-0395.jpg Samir Oliveira Antes mesmo de a Prefeitura de Porto Alegre tomar qualquer decisão mais concreta no que diz respeito ao tratamento de resíduos sólidos, o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) protesta veementemente contra a possibilidade de o modelo de incineração ser adotado na cidade. Uma audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (26) no Ministério Público ouviu promotores, acadêmicos e catadores sobre o tema. Atualmente, a prefeitura da Capital está analisando cerca de dez propostas colhidas de um edital lançado para a construção de uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos. Hoje, as cerca de 1,8 mil toneladas de lixo recolhidas em Porto Alegre são transportadas em 20 caminhões para um aterro em Minas do Leão, a 120 quilômetros de distância. O diretor-geral do DMLU, Carlos Vicente Gonçalves, esteve presente na audiência pública, mas não forneceu muitos detalhes sobre o projeto que a prefeitura pretende adotar para a central de tratamento. De acordo com o representante da administração municipal, a intenção é evitar o gasto com as viagens diárias a Minas do Leão e construir uma alternativa mais ambientalmente adequada para a resolução do problema.

“Lixo é dinheiro”, disse diretor-geral do DMLU, Carlos Vicente Gonçalves

Foto: Bernardo Jardim Ribeiro Fonte: http://sul21.cdnfacil.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/11/Por-Bernardo-Jardim-Ribeiro-0377.jpg

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A única coisa que está definida pela prefeitura é que a nova tecnologia empregada será posta em prática mediante uma Parceria Público-Privada (PPP). “Lixo é dinheiro. Se não fosse assim, não estaríamos aqui discutindo isso. Se a alternativa encontrada não for economicamente viável, não será realidade”, disse Gonçalves. No momento, a prefeitura está fazendo auditorias e consultorias técnicas junto a especialista para avaliar as dez propostas recebidas por empresas. Em nenhum momento o diretor-geral do DMLU falou em aceitar a construção de incineradoras de resíduos, mas a alternativa também nunca chegou a ser frontalmente descartada em seu pronunciamento. No Paraná, população barrou avanço de incineradores A audiência pública ouviu integrantes do Ministério Público do Trabalho da 9ª Região – que abrange o estado do Paraná, onde há histórico de luta contra a instalação de incineradores de resíduos. Na cidade de Maringá, a população se mobilizou e conseguiu aprovar uma lei que impede a utilização dessa tecnologia no município. Uma das falas que mais cativou a plateia, majoritariamente composta por catadores, foi a da procuradora do trabalho Margaret Matos De Carvalho, do Paraná. Ela não poupou críticas ao modelo de incineração e lançou uma provocação sobre o processo de escolha em Porto Alegre. “Dizem que o que vai para a incineração são apenas os rejeitos. Desafio a prefeitura de Porto Alegre a lançar um edital que não inclua todos os resíduos para ver se aparece alguma empresa interessada. Corto meu braço se isso acontecer”, provocou, sob forte aplauso da plateia.

Procuradora do Trabalho da 9ª Região, Margeret Matos de Carvalho criticou PPPs para tratamento de lixo

Foto: Nani Gois/Alep Fonte: http://sul21.cdnfacil.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/11/Nani-Gois-Alep.jpg

A procuradora disse que a incineração é uma alternativa que empobrece os catadores, pois retira seu material de trabalho, além de ser ambientalmente perigosa. “Não existe nenhum órgão ambiental brasileiro com capacidade de monitorar os gases emitidos pelos incineradores. Eles não podem autorizar esses empreendimentos, sob pena de estarem cometendo um ato de improbidade administrativa”, alertou. Independentemente da tecnologia escolhida por um gestor, Margaret Matos se mostrou contrária à adoção de parcerias público-privadas para o tratamento do lixo. “As PPPs violam o princípio de que o resíduo sólido é um bem público que deve ser promotor de cidadania. Além disso, as empresas não investem dinheiro do próprio bolso nesses projetos. Pegam empréstimos do BNDES, numa lógica bastante perversa”, criticou. A procuradora cobra a plena aplicação da lei 12.305/2010(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm), que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O projeto foi aprovado em 2010, após 21 anos de tramitação no Congresso Nacional. “A lei determina que os catadores têm prioridade na realização do serviço. Onde houver catadores organizados ou não, o poder público tem a obrigação de contratá-los e estimular sua organização em cooperativas. Gestão compartilhada é remunerar os catadores pelo que eles fazem, não apenas transferir recursos para dizer que há inclusão social”, comparou. Margaret Matos relatou, ainda, uma visita que fez a uma central de incineração na Europa. “Quando entrei na área, minha garganta automaticamente travou. A visão de uma caldeira é como se fosse o inferno”, concluiu. Ela terminou sua fala citando uma frase utilizada no III Encontro Nacional de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis: “Deus recicla, o Diabo incinera”.

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Modelo de incineração vem sofrendo revés na Europa e nos Estados Unidos Professor da Universidade Estadual de Maringá, Jorge Villalobos, que integra o observatório ambiental da entidade, esteve na audiência realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Estudioso do processo de incineração, ele apresentou os riscos que a tecnologia causa ao meio ambiente.

“Incineração não resolve o problema”, disse o professor Jorge Villalobos

Foto: Bernardo Jardim Ribeiro Fonte: http://sul21.cdnfacil.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/11/Por-Bernardo-Jardim-Ribeiro-0384.jpg “Em Portugal, os incineradores são um problema de saúde pública. Para eles, isso é bastante claro. A incineração não resolve o problema dos resíduos sólidos. É um modelo caro que apenas transforma os resíduos em outras formas – menos visíveis, mas muito perigosas”, explicou, referindo-se à fumaça tóxica lançada pelos incineradores. De acordo com o especialista, esses detritos são muito pequenos e podem percorrer quilômetros de distância na atmosfera, atingindo as cidades ao redor das usinas de incineração. Nos países europeus, o monitoramento ambiental dessa tecnologia é realizado num raio de dez quilômetros a partir da área onde ela está instalada. Jorge Villalobos exibiu diversas fotos de protestos recentes contra a incineração de lixo em países europeus. Na França, os ativistas já conseguiram fechar algumas usinas. O procurador do trabalho da 4ª Região – que abrange o Rio Grande do Sul -, Rogério Uzun Fleischmann, também esteve presente na audiência e comparou a tentativa de instalação de incineradores no Brasil ao caso da Schell, na década de 1970. “Proibida de produzir alguns tipos de pesticidas nos Estados Unidos, a Shell instalou uma fábrica no Brasil para produzir esses produtos na metade dá década de 1970. Se constatou a contaminação de trabalhadores e moradores da região onde estava a fábrica e ela só foi fechada em 2002. São as mesmas acusações em relação à incineração. Dizem que os incineradores estão vindo para o Brasil porque sofrem um revés do movimento ambientalista na Europa”, comparou. “Não querermos as PPPs”, diz liderança do movimento dos catadores A audiência realizada pelo Ministério Público para discutir o tratamento do lixo em Porto Alegre optou por deixar por último a fala do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. O evento começou às 18h e se estendeu até as 21h. O público, formado majoritariamente por famílias de catadores – com muitas crianças, inclusive de colo, presentes – já estava impaciente, querendo ouvir o pronunciamento da liderança do movimento. No início do discurso, o representante do MNCR, Alex Cardoso, alfinetou o MP. “É muito fácil para os promotores ficarem aqui até essa hora, pois ganham muito bem para isso. Mas a companheirada que está aqui com seus filhos recebe, muitas vezes, menos de um salário mínimo”, provocou.

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Liderança do movimento dos catadores, Alex Cardoso visitou usinas de incineração em outros países e disse que América Latina não pode aceitar esse modelo

Foto: Bernardo Jardim Ribeiro Fonte: http://sul21.cdnfacil.com.br/jornal/wp-content/uploads/2012/11/Por-Bernardo-Jardim-Ribeiro-0387.jpg Alex elogiou a proposta de realização da audiência pública, já que, segundo ele, “os governos querem implementar novas políticas fugindo do povo”. Seu pronunciamento foi bastante voltado à crítica à Prefeitura de Porto Alegre. “Quando ele (Carlos Vicente Gonçalves, diretor-geral do DMLU) fala, parece que está muito orientado pelos empresários. O governo tem trabalhado para desorganizar os catadores, as associações estão viradas em lixões com paredes”, lamentou. Em seguida, ele se referiu ao representante da prefeitura como “coronel Vicente”. “O coronel Vicente disse que só ele e mais cinco pessoas sabem sobre o sistema de tratamento de resíduos em Porto Alegre”. Alex Cardoso teve a oportunidade de conhecer os modelos de tratamento de lixo de outros países e visitou usinas de incineração no Peru, na Nicarágua, na França e na Índia. “Me disseram que, em Paris, quem manda no lixo são as empresas, não o poder público. Desde 2009 a União Europeia e os Estados Unidos discutem como acabar com o modelo de incineração. Será que o povo brasileiro e latino-americano vai aceitar mais essa injustiça, mais esse sangue em nossas vidas?”, disse. O líder do MNCR se posicionou contrário à realização de uma PPP pela prefeitura de Porto Alegre para o tratamento do lixo. “Não queremos as PPPs. Depois de anos com os catadores em cima do lixão, querem fazer uma PPP para dar dinheiro à iniciativa privada? Querem privatizar o sistema?”, questionou. Fonte: Sul21 > Notícias(http://www.sul21.com.br/jornal/2012/11/catadores-protestam-contra-incineracao-de-residuos-em-audiencia-sobre-lixo-em-porto-alegre/)

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27/11/2012 Unesp de Jaboticabal promove Fórum sobre Gestão de Resíduos Sólidos Evento é uma parceria da universidade com a Promotoria de Justiça do município A Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp, promove no dia 29, no campus de Jaboticabal, o I Fórum sobre Gestão de Resíduos Sólidos do Município de Jaboticabal. A iniciativa é em parceria com o Projeto de Extensão "Suporte" da Instituição e a Promotoria de Justiça da cidade. O objetivo do evento é promover a discussão sobre a gestão de resíduos sólidos no município de Jaboticabal, a partir da perspectiva dos diferentes agentes envolvidos no processo de coleta, destinação e disposição dos mesmos, e terá a presença de representantes do Poder Executivo, Legislativo, Iniciativa Privada, movimentos e grupos organizados de catadores, agentes ambientais, universidades, conselhos municipais Promotoria de Justiça e comunidade em geral. O Fórum será realizado no Centro de Convenções da Unesp/FCAV e as inscrições são gratuitas. Os interessados podem se inscrever no dia do evento ou por e-mail. SERVIÇO I Fórum sobre Gestão de Resíduos Sólidos do Município de Jaboticabal Dia 29 de novembro, às 8h Unesp - Campus de Jaboticabal (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP) Inscrições gratuitas no dia do evento ou pelo email [email protected] Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo > SP Notícias(http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=224520&c=6)

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27/11/2012 Francal Cidadania recicla mais de 170 toneladas de resíduos sólidos A preservação do meio ambiente tem sido uma das prioridades da Francal Cidadania nos últimos anos. Em 2012, a Francal Feiras manteve o investimento na coleta seletiva dos resíduos sólidos e na redução e mitigação de CO2 nos 12 eventos de negócios que promoveu – inclusive nas fases de montagem e desmontagem. De acordo com relatório emitido pelo IBDN – Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza, parceiro da Francal Cidadania, foi coletado um total de 560,8 mil toneladas de resíduos durante as feiras de 2012; destas, 171,5 toneladas (31%) foram encaminhadas à reciclagem. O material reaproveitável foi revertido em renda para famílias ligadas à Cooperativa de Produção, Coleta, Triagem e Beneficiamento de Materiais Recicláveis de Vitória da Penha, à GS1 Comércio de Tapeçaria (ambas na zona Leste de São Paulo) e à Londreplast Comércios e Resíduos de Plásticos, do município de Guarulhos/SP. Na neutralização de CO2, também feita em parceria com o IBDN, foram considerados vários itens relacionados à organização de todas as feiras do calendário, como consumo de água e energia elétrica, meios de transporte e consumo de combustível, volume de papel gerado com material de divulgação, entre outros. Em 2012, a soma destes valores resultou num inventário de sustentabilidade de 727,2 tCO2e (toneladas de Dióxido de Carbono equivalente). Os efeitos da emissão serão mitigados entre novembro e março por meio do plantio de 3.636 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. Redação – Agência IN Fonte: IN - Investimentos e Notícias > Reciclagem(http://www.investimentosenoticias.com.br/especiais/reciclagem/francal-cidadania-recicla-mais-de-170-toneladas-de-residuos-solidos.html)

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27/11/2012 Fortaleza pode receber países nórdicos O embaixador da Suécia, Magnus Robach, reúne-se hoje com governador Cid Gomes, quando irá propor evento em Fortaleza reunindo países nórdicos por GABRIEL GONÇALVES

Cônsul Marcos de Castro; Magnus Robach, embaixador da Suécia no Brasil e Plínio Bortolotti

Foto: O POVO Fonte: http://imgs.opovo.com.br/app/noticia_132346504881/2012/11/27/2961134/11.jpg

A Suécia está em busca de estreitar as relações com o Brasil e o foco é inovação. Foi com este objetivo que o embaixador da Suécia no Brasil, Magnus Robach, veio ao Ceará. “Somos um país industrial e precisamos sempre inovar para reduzir custos”, disse. Robach, que visitou O POVO ontem, diz que hoje, às 10 horas, tem uma reunião com o governador Cid Gomes, na qual pretende obter a aquiescência do governador para a realização de um evento em Fortaleza sobre energia com todos os países nórdicos. “Fortaleza é uma grande cidade e pode atrair para este encontro outros estados do Nordeste”, afirmou o embaixador, que diz estar interessado na produção de biocombustível. “Nossa visão, na Suécia, é sermos independentes de energias fósseis até 2050. Estamos progredindo nesse sentido”. Hoje, em algumas regiões da Suécia, há escassez de lixo para abastecer as usinas termelétricas do país. Para isso, são obrigados a importar lixo da Noruega para produzir eletricidade. Marcos de Castro, cônsul da Suécia no Estado, diz que nessa mesma linha, o embaixador pretende tratar em Fortaleza da construção de um biodigestor para o Mercado São Sebastião, em Fortaleza. “O mercado produz quatro toneladas de resíduo orgânico/dia, entre frutas e hortaliças. A ideia é que o biodigestor gere biogás que, por sua vez, será transformado em energia elétrica para consumo do próprio estabelecimento”, ressaltou. Segundo o cônsul, na Suécia todo resíduo é reaproveitado e a ideia desta visita é permitir uma interação entre os dois países, levando para o país nórdico as iniciativas positivas. Robach não conhecia e achou interessante o projeto de reaproveitamento das vísceras de peixe para produção de biodiesel. A tecnologia foi desenvolvida no âmbito da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec). “É uma ideia interessante e que pode ser aproveitada”, afirmou. Magnus Robach também se encontrará, hoje, com o prefeito eleito Roberto Cláudio, quando visitar a Assembleia Legislativa. Fonte: O Povo online > Notícias(http://www.opovo.com.br/app/opovo/radar/2012/11/27/noticiasjornalradar,2961134/fortaleza-pode-receber-paises-nordicos.shtml)

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28/11/2012 Fórum do Lixo apresenta contribuições para o Plano de Resíduos Sólidos da redação

Foto: Arquivo

Fonte: http://www.acritica.net/adm/arquivos/7d31397c1295531d4426a7d158fc20db.jpg A coordenação geral do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania (FMLC) promove nesta quarta-feira (28), a partir das 14h, sua 7º Reunião Ordinária. Na pauta do encontro, a apresentação e votação do documento oficial elaborado pelo FMLC com contribuições para o Código do Plano de Resíduos Sólidos e aprovação da Ata da 6ª Reunião Ordinária. O documento que será analisado na reunião pelos componentes do Fórum foi elaborado durante a 2º Reunião Extraordinária do FMLC pelos integrantes das comissões da Coleta Seletiva e da Cadeia Produtiva de Resíduos Sólidos. Este documento oficial do FMLC será encaminhado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e a Câmara Municipal de Campo Grande. “O Fórum não pode deixar de participar dessas questões decisivas ao município como, por exemplo, a instituição de um Código do Plano de Resíduos Sólidos. Vamos fazer uma votação para que todos participem e contribuam”, pontuou Alex Bachega, coordenador geral do FMLC, exemplificando a importância do novo Código que será criado e a participação do Fórum nesse processo. Marcos Cristaldo, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, esteve presente na reunião e explicou a importância da criação deste Código “O Código irá disciplinar o gerador de resíduos, sendo assim o instrumento de fiscalização do município. É uma lei de comando e controle com relação ao Plano de Resíduos Sólidos.” O Fórum é um espaço plural e democrático composto por pessoas, entidades governamentais, não governamentais, associações, cooperativas e representantes da iniciativa privada envolvidos direta ou indiretamente com a gestão dos resíduos. É no FMLC que ocorrem debates, são feitas proposições, articulações, apoio técnico, capacitações e sensibilização para a adequada gestão e manejo dos resíduos sólidos urbanos de Campo Grande. Serviço: A reunião será realizada no auditório do Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini – CEA Polonês – localizado na rua Corveta, nº 141 – Bairro Carandá Bosque. Mais informações sobre o Fórum pelo telefone 3314-3294 ou através do email: [email protected]. Fonte: a critíca de Campo Grande-MS > Notícias(http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=74702)

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28/11/2012 Rio projeta que 5% do gás natural distribuído no Es tado será oriundo do lixo por Cirilo Junior, direto do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro quer ampliar o aproveitamento do biogás, gás renovável oriundo de fontes como o lixo em decomposição, na matriz energética do estado. Projeto de lei do governo que prevê incentivos à geração do combustível a partir de resíduos orgânicos foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A ideia é que a CEG e CEG-Rio, concessionárias responsáveis pela distribuição de gás no Rio, adquira volume de biogás equivalente a 5% de todo o gás convencional entregue às indústrias e residências. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Júlio Bueno, o projeto vai proporcionar aproveitamento maior de resíduos orgânicos, e instituiu uma política estadual de gás natural renovável. Ele ressaltou que um dos objetivos prioritários é fomentar o uso de biogás gerado em aterros sanitários. "A ideia é promover o aumento da participação do biogás na matriz energética do Rio de Janeiro", declarou Bueno, na abertura do Seminário Rio Capital da Energia - Gás Natural. O debate foi aberto pela diretora do departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Symone Christine Araújo. Ela lembrou que a participação do gás natural na matriz energética brasileira está estagnada desde 2008, variando de 10% a 10,5%. Para este ano, existe a possibilidade, pontuou, de um pequeno acréscimo, devido ao maior acionamento das usinas termelétricas, pelo nível mais baixo dos reservatórios das hidrelétricas. "Pode ser que se chegue a 11% este ano, pelo maior funcionamento das térmicas. Mas a projeção é que, em 2030, o gás ocupe 15% da matriz", comentou. A representante do MME disse ainda não ver um cenário, no curto prazo, de alteração de preços do gás natural. Para ela, isso só ocorrerá caso haja alguma alteração significativa na oferta do insumo energético. "Nada indica que haverá isso", observou. Todos os direitos de reprodução e representação reservados. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Economia(http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201211281530_TRR_81793540)

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30/11/2012 Projeto desenvolvido em Feira de Santana gera energ ia a partir do biogás

Fonte:

http://imoveis.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/esta%C3%A7%C3%A3o%20de%20transforma%C3%A7%C3%A3o%20de%20energia%20pelo%20biog%C3%A1s.jpg

Em sintonia com a demanda de serviços de infraestrutura urbana, principalmente os de saneamento, uma parceria entre a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a Coelba (Grupo Neoenergia), a Embasa e a Giz (Cooperação Alemã) desenvolve uma tecnologia pioneira de geração de energia a partir do biogás proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto Jacuípe II, em Feira de Santana (BA). O projeto traz como novidade o uso de reatores anaeróbicos tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket, em português Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente) como principal processo de tratamento. Segundo Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética da Neoenergia, 2% a 3% da energia produzida no mundo é utilizada no bombeamento e tratamento de água, o que justificaria o investimento, pois a tecnologia poderá reduzir essa demanda. Com aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o projeto está pautado na comprovação da viabilidade econômica para o mercado brasileiro da geração de energia a partir do biogás, oriundo da digestão anaeróbia do esgoto sanitário. O foco será em estações de tratamento de esgoto de médio e pequeno porte, que atendam entre 20 mil e 300 mil habitantes. Informações do Portal EcoD. Fonte: BN Imóveis > Notícias(http://imoveis.bahianoticias.com.br/imoveis/noticias/691/projeto-desenvolvido-em-feira-de-santana-gera-energia-a-partir-do-biogas)