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Natacha Feitosa EleutérioR2 Pediatria Geral

Derrame pleural parapneumônico e empiema

Serviço de Pneumologia - HIAS

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IntroduçãoComplicação mais frequente da pneumonia

bacterianaOcorre em até 40% das crianças internadas

com pneumonia.Cerca de 10% evoluem para empiema.Há diferenças entre infecções pleurais em

adultos e crianças.

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EpidemiologiaDerrame parapneumônico e empiema tem

uma incidência de 3,3:100.000 crianças.Mais comuns em meninos e mais

frequentemente encontrados em lactentes e crianças pequenas.

Aumento da incidência de derrame pleural complicado nos últimos anos. (?)

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DefiniçãoDerrame parapneumônico: coleção de

fluido pleural em associação com pneumonia.

Derrame parapneumônico complicado: pH< 7,2, agente microbiológico, ou formação de septos ou loculações no líquido pleural.

Empiema: presença de pus no espaço pleural.

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FisiopatologiaDesbalanço entre formação de fluido e

drenagem resulta em efusão pleural.

Fluido pleural contém: pequeno número de células (células mesoteliais, macrófagos, linfócitos), baixa concentração de proteína (0.1 g/l). Glicose semelhante à sérica, bicarbonato ↑ e Na ↓.

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Fisiopatologia Componentes da parede celular bacteriana / endotoxinas ligadas a leucócitos ou células mesoteliais

Citocinas ( IL-1,IL-6,IL-8,TNF-,α Fator de ativação

plaquetário )

Migração de células imunes para cavidade pleural ( Neutrófilos )

Liberação de mediadores inflamatórios

Acúmulo de fluidos na cavidade pleural

Deposição de fibrina

Obstrução da drenagem linfática

Ativação da cascata de coagulação

Aumento da permeabilidade dos capilares adjacentes

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Estágios• Infecção pleural é um continuum, classicamente dividida

em 3 estágios:

• Exsudativa: processo inflamatório leva ao acúmulo de líquido claro com baixa contagem de células brancas (derrame parapneumônico simples).

• Fibrinopurulenta: há depósito de fibrina no espaço pleural, levando a septação e formação de loculações. Há aumento das células brancas, com espessamento do fluido (derrame parapneumônico complicado) e formação de pus (empiema).

• Organizacional: fibroblastos infiltram a cavidade pleural, e a membrana pleural torna-se espessa e inelástica , com encarceramento pulmonar.

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Etiologia

Emerging Infectious Diseases • www.cdc.gov/eid • Vol. 17, No. 10, October 2011

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DiagnósticoAnamneseExame físicoExame radiológicoUSG de tóraxTC de tóraxAnálise do líquido pleural

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Diagnóstico ClínicaSintomas de pneumonia (tosse, dispnéia,

febre, hiporexia), dor pleurítica. Infecção em lobo inferior pode apresentar

dor abdominal. Febre ou falta de melhora depois de 48h de

tratamento antibiótico

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Diagnóstico Exame físico

Atrito pleural, aumento da dispnéia, MV diminuído ou abolido, sub macicez ou macicez à percussão;

Diminuição do frêmito tóraco vocal;Escoliose antálgica.

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Investigação inicial

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Imagem• Radiografia de Tórax– Sinal radiológico precoce dos

pequenos derrames é a obliteração do ângulo costofrênico;

– Os derrames moderados ascendem ao longo da parede torácica e apagam a imagem diafragmática, formando uma imagem triangular radiopaca com base no diafragma;

– Nos grandes derrames observa-se opacidade homogênea em todo hemitórax, deslocamento da imagem cardíaca e do mediastino para o lado oposto, preenchimento isolateral dos espaços intercostais e rebaixamento diafragmático.

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ImagemRaio X de tórax

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ImagemRadiografia de Tórax

Decúbito lateral com raios horizontais (Laurel)

O principal critério para se fazer toracocentese é haver DPP > 10 mm ao Rx de tórax obtido pela incidência de Laurel.

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Imagem Ultra-sonografia de Tórax

Confirma a presença do derrame;Detecta derrames pleurais muito pequenos;Estima o volume acumulado;Aspecto do líquido, localização, septações,

formação de lojas, orienta local de punção.

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ImagemTomografia Computadorizada de Tórax

TC de tórax não deve ser feita rotineiramente. [D]

Indicada em pacientes com alterações concomitantes da pleura e do parênquima, principalmente abscessos, atelectasia, pneumatoceles e doenças do mediastino;

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a The chest radiograph: note the inhomogeneous nature of the left-sided opacity, the absence of the associated costophrenic angle, and the apparent air lucencies within the opacity. b A thoracic US revealed a classic septated complicated parapneumonic effusion. Note the strands of echogenic material within the loculations. L = Loculations; S = septae. c A chest CT scan did not show any loculations within the pleural fluid collection. Note the underlying pulmonary consolidation that was not apparent on the chest radiograph. C = Consolidation; E = effusion.

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Exames de sangueHemocultura deve ser realizada em todos

os pacientes com efusão parapneumônica. [D]

VHS, PCR e procalcitoninaAlbumina

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Análise do líquido pleuralAspecto macroscópico

SerosoPurulento = empiema!SanguinolentoCitrino

Análise do Ph>=7,2: curso clínico mais favorável<7,2: seroso complicado ou purulento

Glicose<40mg/dl: DPP complicado

Leucócitos

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Citologia e microbiologia Fluido pleural aspirado deve ser enviado

para contagem diferencial de células. [D]Tuberculose e malignidade devem ser

excluídas na presença de linfocitose pleural. [C]

Fluido pleural deve ser enviado para análise microbiológica, incluindo Gram e cultura bacteriana. [C]

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Características do derrame pleural e empiema

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Escore de gravidade do empiema

segundo Steven J. Hoff

PARÂMETROS: LÍQUIDO PLEURAL

pH< 7.2 Glicose < 40 mg/dl

RADIOGRÁFICOS Escoliose moderada ou severa Presença de membrana inelástica pleural

BACTERIOLÓGICOS Gram negativo Anaeróbios Mycoplasma

Observação: Cada um dos parâmetros equivale a 1 ponto.

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Escore de gravidade do empiema

segundo Steven J. Hoff

Soma dos parâmetros positivos = escore de gravidade

Leve => 0 => antimicrobianos + vigilância clínica

Moderado => 1 => antimicrobianos + toracostomia com

Drenagem fechada Severo => 2 ou + => abordagem cirúrgica

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Broncoscopia Não deve ser rotineiramente recomendada.

[D]Embora lavgem broncoalveolar possa

diagnosticar uma infecção, é desnecessário quando fluido pleural é disponível.

A possibilidade de aspiração de corpo estranho deve ser considerada em crianças pequenas e pode ser indicação de broncoscopia.

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TratamentoTratamento inicialOxigênio se necessário (SpaO2 ,92%)Terapia fluídica se desidratação ou

incapacidade de ingerirIniciar ATB EVAnalgesia e antipiréticos Fisioterapia não é indicadaConsiderar referir para centro terciário

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Conduta conservadoraAntibiótico ou antibiótico + drenagemMuitos dos derrames pequenos

responderão aos ATBs sem necessidade de outras intervenções. 60-80%

Derrames que estão aumentando ou que comprometam a funçaõ respiratória não deverão ser conduzidos apenas com ATB. [D]

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Toracocentese de repetiçãoNão recomendado. [D]

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AntibióticosTratamento antibiótico inicialmente

empiricoTodos os casos devem receber ATB EV e

devem incluir cobertura para Streptococcus pneumoniae. [D]

Cobertura de amplo espectro é requerida para infecções hospitalares, assim como secundária a cirurgia, trauma e aspiração. [D]

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Antibiótico Cobertura antiestafilocóccica é mandatória

na presença de pneumatoceles. Se aspiração, cobertura para anaeróbios

deve ser incluída.Mycoplasma é uma causa rara de

empiema, portanto macrolídeo não deve ser iniciado como terapia empírica.

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Antibiótico Pneumonia adquirida na comunidade

Cefuroxime Co-amoxiclav Penicillina Amoxicillina Clindamicina

Pneumonia hospitalar, pós-cirurgia, trauma, aspiraçãoAgente de amplo espectro, incluindo

cobertura gram -

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AntibióticoMycobacterium tuberculosisTratamento não deve ser iniciado

empiricamente, exceto se houver uma evidência circunstancial muito forte.

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Drenagem torácicaA indicação de drenagem é um assunto

controverso em pediatria;“Quando uma coleção necessita ser

drenada?”Tamanho do derrame

Derrame grandeCausa desconforto respiratório

Natureza do líquido pleuralEmpiemaDPP complicado

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Check list pré-drenagemContagem de plaquetas e coagulograma

são recomendados apenas para pacientes com fatores de risco conhecidos. [D]

Raio X de tórax é mandatório.Ultrassom deve guiar toracocentese. [C]O ultrassom pode revelar a localização

extata da coleção e a pele pode ser marcada para indicar o melhor local de drenagem.

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Inserção de drenoInserir dreno na linha axilar média no

triângulo de segurança. [D] Borda anterior do latíssimo dorsal, borda

lateral do peitoral maior, linha do mamilo, ápice abaixo da axila.

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Inserção do drenoRaio X de tórax deve ser solicitado após

inserção do dreno. [D]Todos os drenos devem ser conectados a

um sistema de drenagem de fluxo unidirecional, que deve ser mantido abaixo do nível do paciente. [D]

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Retirada de drenoO dreno deve ser clampeado por 1h,

quando a drenagem for de 10ml/kg, para ser retirado. [D]

Critérios de retirada do dreno:Ausência ou diminuição de drenagemResolução do derramePulmão expandidoO tempo médio de drenagem é de 5 a 7 dias. A presença de fístula bronco pleural aumenta

o período de drenagem.

Paediatric Empyema Guideline August 2007

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Dreno não funcionanteChecar obstruçãoSolução salina ou uroquinase?

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Fibrinolíticos Encurtam o tempo de internação hospitalar e

são recomendados para derrame pleural complicado (espessamento com loculação) ou empiema

Fibrinolítico podem lisar a fibrina e limpam os poros linfáticos. [B]

As indicações para o seu uso são: drenagem insuficiente apesar de dreno patente e bem posicionado, múltiplas loculações (US ou TC), drenagem de volume inferior ao esperado de acordo com métodos de imagem.

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Cirurgia Falha na drenagem deve levar a discussão

precoce de cirurgia torácica. [D]Sepse em associação a coleção pleural

persistente, apesar do dreno e dos ATBs. [D]

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Cirurgia Vídeotoracoscopia (VATS)

Drenagem tubular precedida de pleuroscopia sob visão direta permite a ruptura das loculações promovendo uma drenagem efetiva do espaço pleural

Derrames multisseptados Procedimento indicado em empiema de

longa duração e com sinais de encarceramento pulmonar.

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Monaldi Arch Chest Dis 2010; 73: 3, 124-129

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CirurgiaDecorticaçãoToracotomia pósterolateral aberta com

excisão do espessamento pleural e limpeza do material piogênico.

Empiema na fase fibrinopurulenta ou organizada que permanece com febre Promover reexpansão pulmonar

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ComplicaçõesEmpiema organizado com espessamento pleural

Na criança sintomática, fazer toracotomia e decorticação. [D]

Empiema com abscesso pulmonar Não deve ser prontamente drenado cirurgicamente.

[D]

Fístula broncopleural e piopneumotórax Maioria resolve com drenagem contínua e

antibióticos.Na falha do tratamento, tentar pleurodese e

decorticação

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Prognóstico O prognóstico na criança com empiema é

usualmente muito bom.A maioria das crianças recupera totalmente

a função pulmonar.O raio X de tórax retorna ao normal na

maioria das crianças (60–83%) com 3 meses.

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