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Universidade Federal do Ceará - Centro de Tecnologia AP-01 14 / Abril / 2014 Disciplina: Projeto e Construção da Superestrutura de Estradas (TC 0597) Profa. Verônica Castelo Branco e Jorge Soares Aluno: ________________________________ 1. CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS (10 pts). O comportamento peculiar de solos brasileiros, constatado em obras rodoviárias no Estado de São Paulo, motivou estudos aprofundados que, no final do século XX, resultaram em uma metodologia de classificação de solos, mais adequada à aplicação regional do que as classificações de países desenvolvidos. Esta metodologia, genuinamente brasileira, é identificada por meio da sigla: (A) TRB (B) USCS (C) CBR (D) MCT (E) IG 2. LIGANTES ASFÁLTICOS (15 pts). No gráfico abaixo são apresentados os resultados de viscosidade de dois ligantes asfálticos (convencional e modificado com o Líquido da Casca da Castanha de Caju – LCC), antes e após o processo de envelhecimento de curto prazo no RTFOT. Baseado no fato de que o LCC foi adicionado a este ligante com o intuito de agir como um retardante do processo de envelhecimento, discorra a partir da determinação das Temperaturas de Usinagem e Compactação (TUC) desses ligantes, verificando se esta hipótese pode ser considerada verdadeira ou não. Além disto, relate o que o processo de envelhecimento causou nos dois ligantes avaliados. 3. MÓDULO DE RESILIÊNCIA (MR) DE SOLOS (15 pontos). Em um ensaio de compressão triaxial a cargas repetidas de uma amostra de solo do estado do Ceará compactada na energia intermodificada obtiveram-se os dados registrados na tabela abaixo. Dados do corpo de prova: diâmetro 10 cm e altura 20 cm. Determinar os valores dos MR para cada par de tensão aplicado durante o ensaio. Indique ainda na figura abaixo as tensões atuantes no corpo de prova nos primeiros 3 ciclos. Ciclo Tensão Tensão Deslocamento Módulo Confinante Desvio (mm) de Resiliência (MPa) (MPa) (MPa) 1 0,021 0,006878 2 0,021 0,041 0,016665 454 3 0,062 0,027231 386 1 0,137 0,021131 379 2 0,137 0,275 0,044772 207 3 0,412 0,068937 103 σ1=σ3+σ d σ3 σ3

2014.1 - AP - Verônica

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2014.1 - AP - Verônicasuper estrutura viária

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  • Universidade Federal do Cear - Centro de Tecnologia

    AP-01 14 / Abril / 2014 Disciplina: Projeto e Construo da Superestrutura de Estradas (TC 0597) Profa. Vernica Castelo Branco e Jorge Soares Aluno: ________________________________ 1. CARACTERIZAO DE SOLOS (10 pts). O comportamento peculiar de solos brasileiros, constatado em obras rodovirias no Estado de So Paulo, motivou estudos aprofundados que, no final do sculo XX, resultaram em uma metodologia de classificao de solos, mais adequada aplicao regional do que as classificaes de pases desenvolvidos. Esta metodologia, genuinamente brasileira, identificada por meio da sigla: (A) TRB (B) USCS (C) CBR (D) MCT (E) IG 2. LIGANTES ASFLTICOS (15 pts). No grfico abaixo so apresentados os resultados de viscosidade de dois ligantes asflticos (convencional e modificado com o Lquido da Casca da Castanha de Caju LCC), antes e aps o processo de envelhecimento de curto prazo no RTFOT. Baseado no fato de que o LCC foi adicionado a este ligante com o intuito de agir como um retardante do processo de envelhecimento, discorra a partir da determinao das Temperaturas de Usinagem e Compactao (TUC) desses ligantes, verificando se esta hiptese pode ser considerada verdadeira ou no. Alm disto, relate o que o processo de envelhecimento causou nos dois ligantes avaliados.

    3. MDULO DE RESILINCIA (MR) DE SOLOS (15 pontos). Em um ensaio de compresso triaxial a cargas repetidas de uma amostra de solo do estado do Cear compactada na energia intermodificada obtiveram-se os dados registrados na tabela abaixo. Dados do corpo de prova: dimetro 10 cm e altura 20 cm. Determinar os valores dos MR para cada par de tenso aplicado durante o ensaio. Indique ainda na figura abaixo as tenses atuantes no corpo de prova nos primeiros 3 ciclos.

    Ciclo Tenso Tenso Deslocamento Mdulo

    Confinante Desvio (mm) de

    Resilincia (MPa) (MPa) (MPa)

    1 0,021 0,006878 2 0,021 0,041 0,016665 454 3 0,062 0,027231 386 1 0,137 0,021131 379 2 0,137 0,275 0,044772 207 3 0,412 0,068937 103

    1=3+d

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  • 4. CARACTERIZAO MECNICA DE SOLOS (20 pontos). O Laboratrio de Mecnica dos Pavimentos (LMP) da UFC foi contratado para investigar o dimensionamento do pavimento de recuperao de um segmento de 115km da BR-116. Na proposta de projeto, a camada de base seria misturada com o revestimento existente de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) a ser fresado, formando assim uma base reciclada (Base + CBUQ triturado). A esta base reciclada o projetista est propondo a adio de 6% de p calcrio sob o argumento de que este material, desde que suficientemente fino (100% passante na No. 40 e 50% passante na No. 200), seria aglutinante. Diante do exposto, complete a Tabela e a Figura abaixo. Na Tabela coloque de forma aproximada os valores que voc espera do CBR dos materiais e na Figura coloque as 4 curvas esperadas das diferentes possibilidades listadas. EXPLIQUE todas as suas respostas. CBR [ Material de Base ] (%) 50% CBR [ Base + CBUQ triturado ] (%) CBR [ Base + CBUQ triturado + 6% p calcreo ] (%) 2 dias CBR [ Base + CBUQ triturado + 6% p calcreo ] (%) 15 dias

    10,0

    100,0

    1000,0

    0,01 0,1 1Tenso Confinante, 3 (MPa)

    Md

    ulo

    resi

    lient

    e, M

    R (M

    Pa)

    Base Pura Base + CBUQ fresado Base + CBUQ fresado + 6% p calcreo 2 dias

    14 dias

    5. DOSAGEM DE MISTURAS ASFLTICAS (15 pts). Desenhe esquematicamente as seguintes relaes relativas a misturas asflticas:

    Densidade Aparente da Mistura Compactada

    Contedo de CAP

    Vv

    Contedo de CAP

    RBV

    Contedo de CAP

  • 6. PROPRIEDADES MECNICAS DE MISTURAS ASFLTICAS (25 pts). a) RESISTNCIA A TRAO (10 pts) A Resistncia a Trao (RT) de 8 diferentes misturas asflticas foram determinadas. Essas misturas foram divididas em dois grupos: (1) misturas asflticas a quente com e sem a adio de fresado em sua composio e (2) misturas asflticas mornas (com reduo das TUC equivalente a 40C) com e sem adio de fresado em sua composio. A partir do seu conhecimento sobre a execuo do ensaio de RT discorra sobre o efeito da adio de fresado na determinao deste parmetro, bem como da reduo das TUC. Explique o raciocnio utilizado!

    b) FADIGA (15 pts) No desenvolvimento em curso do novo mtodo de dimensionamento de pavimentos asflticos para o Brasil, o ensaio de fadiga por compresso diametral tenso controlada ser considerado para misturas asflticas. Contudo, em boa parte dos estados brasileiros no se dispe ainda do equipamento de carga repetida para a realizao deste ensaio. Ento, o mtodo conter uma biblioteca de misturas asflticas indicando os parmetros do ensaio (k e n) para diferentes situaes de granulometria e de CAPs. Abaixo foi produzida uma tabela inicial e voc foi chamado para explicar os coeficientes no grfico associado a este ensaio, e ainda complementar os seis valores faltantes na tabela abaixo com base na sua experincia, com valores aproximados.

    Amostra N = k (1/) n k n

    Faixa C CAP 30/45 1932 -3,08 CAP 50/70 934 -3,02 CAP 50/70 com polmero

    Faixa Descontnua CAP 30/45 CAP 50/70 3331 -2,55 CAP 50/70 com polmero

    BOA SORTE!!!!