Upload
buituyen
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
2015abrRevista
é -de-MeiaP
educação financeira em toda parte
O desafio de preparar crianças e adultos para uma vida financeira mais gratificante
3
6
9
r a d a r
Falando em economia,
comece pela água
V I V a M E L H O r
A diferença entre estar endividado
e inadimplente
E N T r E V I S Ta
a hora de falar sobre dinheiro com as
crianças é agora?
2015abr
Nesta edição da revista Pé-de-Meia, você vai ver que a Fundação Itaúsa tem boas novidades para contar aos participantes dos planos em seu balanço anual. Afinal, uma rentabilidade de 11,26% no cenário econômico difícil de 2014 é algo relevante.As notícias positivas não param aí. Neste início de 2015, foi lançado o portal Parceiros do Futuro, dedicado exclusivamente à Educação Financeira e Previdenciária, como parte da estratégia da Fundação de
levar informações que auxiliem seus participantes no planejamento futuro (veja mais detalhes ao lado).Você sabe qual a diferença entre endividar-se e ficar inadimplente? Leia então a matéria que abre esta edição. Ela pode ser muito útil para quem
vive com receio de dar um passo maior do que as próprias pernas ou já deu. Aproveite e visite o portal Parceiros do Futuro para conhecer uma ferramenta que pode ajudá-lo a prevenir o descontrole orçamentário.Além disso, a quinta edição da revista que está em suas mãos, traz uma pauta cheia de assuntos que interessam também à sua família. Qual a melhor hora de começar a educação financeira das crianças? Não deixe de ver as dicas para orientar essa conversa entre pais e filhos e a entrevista esclarecedora com uma psicóloga sobre o tema.Para a família também vale recomendar a leitura da matéria sobre água. Já que estamos falando de economia, nada melhor do que aproveitar as lições da crise hídrica para aprender a usar bem esse recurso.Por fim, uma matéria e um teste sobre prosperidade e autoconhecimento. Você sabia que conhecer a si mesmo é o primeiro passo para prosperar na vida, em todos os sentidos, não só financeiro? A revista Pé-de-Meia foi buscar respostas a muitas perguntas que todos gostariam de fazer. Boa leitura!
Diretoria Executiva da Fundação Itaúsa Industrial
A revista Pé-de-Meia foi
buscar respostas a muitas
perguntas.Confira
Contato
a revista Pé-de-Meia é uma publicação da Fundação Itaúsa Industrial• Coordenação: Cleide Quinália Escribano – Comunicação da Fundação Itaúsa Industrial • Projeto editorial e realização: FMF – Serviços Editoriais • Redação: Luciana Cavalini e Mariana rodrigues • Jornalista responsável: Fátima Falcão (Mtb 14.011) • Projeto gráfico e diagramação: 107artedesign • Ilustrações: Félix reiners • Fotos: 123rF e Shutterstock • Impressão: Ogra - Oficina Gráfica • Versão digital: www.funditausaind.com.br • E-mail: [email protected]
editoRial
Conselho DelIbeRatIvoPresidentereinaldo rubbiVice-PresidenteJoão Jacó HazarabedianConselheirosalvaro Penteado de CastroCarlos roberto ZanelatoLaerte Setúbal FilhoMarcos antonio de Marchi
Conselho FIsCalPresidenteIrineu GovêaConselheirosantônio Borges da CostaJoão Batista Cardoso SevilhaLuiz Carlos BuneseRicardo Garcia de SouzaVictor Zavagli Júnior
DIRetoRIa exeCutIvaDiretor Presidente e Diretor Geralraul PenteadoDiretores GerentesFlavio Marassi donatelliHerbert de Souza andradeIvan Caetano diniz de Melloroberto Frederico BattaglioliWalter José Trimboli
C O M P O S I Ç Ã O d O S C O N S E L H O S E d I r E T O r I a E X E C U T I V a – 2 0 1 4
2
Uma edição para ler com a família
Está no ar o site Parceiros do Futuro
O Programa de Educação Financeira e Previdenciária “Parceiros do Futuro” acaba de lançar um site dedicado exclusivamente a esse tema, o que denota a importância que a Fundação Itaúsa dá à formação e ao estímulo de comportamentos mais conscientes em relação às finanças pessoais. Fazer boas escolhas depende de informação e conhecimento e o planejamento do futuro só começa no presente quando se tem noção dos impactos das nossas resoluções no momento atual. O portal é um aliado nessas escolhas e na construção de atitudes baseadas na ponderação e na clareza sobre o que se deseja para o porvir.Como parte do programa, o portal traz conteúdos como vídeos e cursos on-line, dicas, artigos, e deixa muitos materiais educativos à sua disposição. Nele você vai encontrar ainda ferramentas para lidar com o orçamento doméstico, mantendo-se em dia sobre temas como crédito consciente, planejamento de futuro, comportamento financeiro, investimentos e outros. Compartilhe com a sua família. Ela também faz parte do público que queremos atingir. Coloque-o entre os seus favoritos e indique para os colegas: http://www.parceirosdofuturo.com.br/
3
viva MelHoR
O uso do crédito para adquirir bens
de custo mais elevado, como uma casa, um carro, um
eletrodoméstico, e até para realizar
alguns sonhos, pode ser bastante positivo se feito de forma consciente. O risco, porém, é
dar o “passo maior do que a perna” e não conseguir
pagar as parcelas ou faturas.
a diferença entre estar
A maioria das famílias brasileiras possui algum tipo de dívida, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência (Peic), realizada mensalmente desde 2010 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com 18 mil consumidores em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal. Em fevereiro de 2015, 57,8% dos consumidores pesquisados relatavam ter dívidas. O tipo mais comum é o uso do cartão de crédito, apontado por 70,9% das famílias pesquisadas, seguido por carnês (18%) e financiamentos de carros (14,5%).Ainda de acordo com a pesquisa, 17,5% dos consumidores afirmavam ter contas em atraso e 6,4% admitiam não ter condições de pagar as dívidas.Entre os funcionários das empresas patrocinadoras dos planos PAI e BD da Fundação Itaúsa Industrial, a preocupação com o pagamento das dívidas também é grande. Segundo a pesquisa sobre hábitos e comportamentos financeiros realizada no ano passado com mais de 1.700 colaboradores das patrocinadoras, 39% disseram considerar que o mais importante era retirar as contas do vermelho.
endividado e inadimplenteO crédito permite ter acesso a bens e
serviços de imediato – sem precisar esperar enquanto se economiza – e ir pagando
ao longo do tempo. Quando uma pessoa faz um financiamento ou usa o cartão de
crédito, está assumindo uma dívida e torna-se, portanto, endividado. ao deixar de
pagar no prazo alguma parcela do cartão ou mesmo um vencimento do condomínio,
essa pessoa muda de situação e passa a estar inadimplente. Normalmente, se considera inadimplência um atraso de
pagamento superior a 90 dias.
Dica
s par
a na
o cair
na
inadim
plenc
ia
Fuja das armadilhasPara que o consumidor não perca o controle de suas contas, planejadores financeiros recomendam nunca comprometer mais de 30% da sua renda líquida em financiamento. Outra dica importante é ter uma planilha de orçamento para controlar esses compromissos financeiros (confira no portal Parceiros do Futuro, da Fundação Itaúsa, uma ferramenta em excel que vai ajudá-lo nessa tarefa). Estudos feitos pela Serasa Experian revelam que, quanto maior o número de parcelas oferecidas ao consumidor, maior é o risco de inadimplência. A empresa identificou que vem acontecendo um alongamento nos prazos de recebimento de cheques pré-datados nos últimos anos e isso, consequentemente, contribuiu para que o consumidor emita cheques sem fundos. O não pagamento das contas por falta de receita acarreta mais gastos com juros, e esse é mais um fator que leva à inadimplência.
Tipos de dívidas mais comuns
0,2%NÃO rESPONdEU NÃO SaBE
0,1%
14,5%FINaNCIaMENTO
dE CarrO
1,3%OUTraS díVIdaS
3,6%CrédITO cOnSIGnadO
8%FINaNCIaMENTO
dE CaSa
70,9%CarTÃO dE
CrédITO
18%CarNêS
9,2%CrédITO PESSOaL
1,4%CHEQUE Pré-daTadO
Fonte: Peic/CNC
Em fevereiro de 2015,
57,8% dos consumidores
pesquisados pela CNC relatavam ter dívidas.
4
5
Conscientize-se de que o
dinheiro não é elástico, por
isso é importante saber o
que é imprescindível para
viver e guardar uma parte.
Nós somos os responsáveis
pelo nosso futuro.
reúna a família e faça um
levantamento de todos os
gastos, inclusive com itens
pequenos, como o cafezinho na
padaria. a família pode decidir
em conjunto quais gastos
cortar, quanto guardar e onde
aplicar o dinheiro poupado.
Tome cuidado com o
consumismo. Se a tentação
é grande, saia de casa com
o dinheiro suficiente para
as despesas do dia, tenha
apenas um cartão de crédito
e só gaste em compras
planejadas e necessárias.
Faça uma pequena reserva
no fim do mês, que irá
se multiplicar nos meses
seguintes, criando o hábito
da poupança. Um cofrinho
em casa é um começo.
Tenha sempre como reserva
o valor equivalente ao de
um salário na conta
corrente. Poupar vai
aumentar sua autoestima!
1
3
4
5
6
8
Não avance no limite do
cheque especial porque
as taxas de juros são
elevadas. é bom não
esquecer que o limite
não é renda extra. Tente
diminuir gradativamente o
endividamento e só compre
à vista. ao utilizar o cheque
pré-datado, faça constar
do pedido ou da nota fiscal
os números dos cheques e
as datas previstas para os
pagamentos. Isso porque
os valores deverão fazer
parte do orçamento do
consumidor.
Economize nas pequenas coisas:
n Coma menos refeições na rua.
n Utilize racionalmente
o telefone celular.
n Habitue-se a apagar a luz toda
vez que sair de um recinto e a
usar lâmpadas menos potentes
em certos ambientes.
n Feche bem a torneira para que
ela não fique pingando.
n diminua a chama do
fogão quando os alimentos
começarem a ferver.
n No verão, coloque o chuveiro
elétrico na posição “Verão”.
n Pesquise preços antes de
comprar qualquer produto. Não
tenha vergonha de sair da loja
e comprar no concorrente que
pode ser
mais barato.
O controle das
despesas realizadas com
cartão exige cuidados.
Quitar o valor integral da
fatura é a melhor maneira
de usar esse meio de
pagamento. Evite utilizar o
rotativo do cartão.
7
Estabeleça objetivos:
metas de consumo para
curto, médio e longo
prazo.
2
até pouco tempo falar de dinheiro com crianças era um comportamento pouco comum e mal conhecido pelos brasileiros. Mas o tema começou a ganhar espaço e a se tornar parte de um processo educativo que começa na infância. afinal, essa é a fase ideal da vida para se entender o valor do dinheiro e as formas adequadas de se lidar com ele. Segundo andreza Maria Neves Manfredini Tobias, psicóloga e terapeuta familiar, não é preciso tirar os pequenos da sala na hora de falar sobre contas, novas aquisições e planejamento. “Traga os filhos para perto nesse momento. O diálogo é a base para que a criança tenha um relacionamento saudável com o dinheiro. Falar sobre o assunto é bom para a família inteira”, afirma ela.Conversamos com a terapeuta sobre esse tema e ela trouxeu várias dicas para tornar a questão financeira algo natural dentro de casa. confira nas próximas páginas.
eNtRevista
6
a hora de falar sobre dinheiro com as
crianças é agora?
andreza Maria Neves Manfredini Tobias, psicóloga e terapeuta familiar
O assunto não deve ser um bicho de sete cabeças e o
diálogo é a base para a formação
de indivíduos conscientes e responsáveis
financeiramente. Uma boa
conversa entre pais e filhos é
importante para que entendam
não só o sentido do gastar e do comprar, como
também do poupar e do doar.
a hora de falar sobre dinheiro com as
crianças é agora?
Por que os pais precisam ficar atentos e tratar desse assunto com seus filhos logo cedo?O mundo mudou bastante, a internet e a expansão dos avanços tecnológicos interferiram em rotinas e valores. No começo da década de 90, o Brasil sofreu mudanças de moeda, inflação nas alturas e as famílias não conseguiam se planejar ou economizar. A estabilidade da moeda ajudou a mudar o cenário, o crédito ficou fácil, o consumo aumentou e outra maneira de lidar com o dinheiro surgiu para os brasileiros. Com certeza, a economia e a história do país influenciam no modo de se relacionar das famílias e nas abordagens financeiras. Atualmente, o cuidado para falar de dinheiro em casa parece ter redobrado e a importância disso está na formação de cidadãos responsáveis, altruístas, consumistas ou endividados. Os pais são os primeiros a dar base para o tipo de pessoa que o filho será financeiramente. Ao tratar o assunto com as crianças os pais educam aos poucos, desde cedo.
Qual o melhor momento para começar a falar sobre responsabilidade financeira com as crianças? Não existe uma idade certa. Varia de acordo com o contexto de cada um, do ambiente, do estilo da família. Mas basicamente é preciso ficar atento aos sinais que a própria criança dá. Quando começa a pedir muito, a querer, falar de gastar, comprar, por exemplo, é hora de conversar. Quando esse lampejo se manifesta, geralmente aos dois ou três anos, é importante que os pais comecem
a usar as situações diárias para tratar o assunto. O filho pode dar o dinheiro e receber o troco no supermercado, por exemplo. Lojas, cinema, contextos religiosos, e outros, são oportunidades espontâneas para explicar algo. Lembrando que o doar também é importante. A criança precisa entender o gastar, o comprar, o poupar e o doar. É interessante estabelecer reuniões periódicas em casa para que fique claro como funciona o uso do dinheiro e quais são os objetivos de cada um que o dinheiro ajuda a alcançar. Essas conversas valem para todas as idades, uma vez iniciadas não devem parar mais.
Como identificar ao longo do caminho a necessidade de corrigir atitudes muito consumistas nas crianças?Muitos pais ficam preocupados, com medo de dar o dinheiro para os filhos e estimular o consumismo. Ficam com receio que eles gastem tudo e, se isso acontece, pensam “O que isso quer dizer? Ele é consumista? Impulsivo?”. Na verdade, é preciso ter paciência e entender que a criança está só aprendendo. Por isso, a importância do diálogo, de explicar que a riqueza nem sempre se traduz em ter mais recursos financeiros, que existe hora e momento para uma determinada compra e que o “querer ter” tem um limite. É claro que o diálogo deve condizer com o estilo de vida da família, se a orientação é ser cauteloso e comprar quando necessário, não é bom os pais fazerem o contrário.
Até onde os pais devem envolver os filhos no funcionamento financeiro da casa e deixar eles saberem dos problemas? É muito importante que os filhos participem do andamento da casa, entendam de onde vem o dinheiro e como eles são parte de tudo o que está acontecendo. O diálogo, mais uma vez, é a base para esse entendimento. Reunir periodicamente a família é essencial, é nesse momento que se distribui tarefas para ajudar na casa e atingir seus objetivos. Essa conversa precisa acontecer, mas sempre de maneira tranquila. Falar bravo sobre um aumento na conta, gritar ou brigar nessa hora atrapalha no processo de aprendizagem. Isso causa uma dúvida na cabeça da criança “O dinheiro é bom ou ruim? Compro coisas com isso, mas causa briga entre meus pais”. A verdade é que falar sobre o dinheiro ainda é tabu. Quando não falamos sobre determinados assuntos acabamos não controlando as emoções na hora em que é preciso
7
8
Dica
s par
a da
r mesa
da
Escolha um dia do mês
para fazer o pagamento
da mesada para os filhos
ou um dia da semana
para a “semanada”.
Caso não consiga fazer
o pagamento no dia
estipulado, informe as
crianças o motivo de não
ter recebido e quando
será efetuado;
determine o valor da
semanada ou mesada
para os filhos de acordo
com o orçamento
da família;
Oriente a criança sobre
as consequências de
seus gastos e de suas
economias, para dar
noção de realidade.
Porém, a escolha é
da criança;
determine junto com
os filhos no que o
dinheiro da semanada ou
mesada pode ser gasto
e todos devem cumprir o
combinado;
a semanada ou
mesada servirá
unicamente para as
crianças aprenderem
a lidar com o dinheiro.
Portanto, não pode
estar associada a
nenhuma condição
de comportamento;
Não suspenda a
semanada ou mesada
por notas baixas na
escola ou por mau
comportamento;
Incentive a
criança a poupar
gradativamente;
Suspenda a semanada
ou mesada somente
quando as finanças
da família estiverem
limitadas. Esse é um
assunto importante
para ser conversado
em família.
1
2
3
4
5
6
7
8
colocar para fora, aí vem o nervosismo que as crianças percebem. Quando o tema dinheiro se torna natural entre os pais esse passa ser o tom das conversas. É preciso evitar brigas na frente das crianças sobre o dinheiro. A dica é: comecem a conversar primeiro a sós, longe das crianças, depois eles passam a participar.
A mesada é um bom método para aprendizagem, existe uma idade ideal para começar e como os pais devem orientar o seu uso?A mesada é um excelente método, mas só é eficaz se trabalhada corretamente. Tem que ser vista como um compromisso. Mas, se não for levada a sério pelos pais, pode deseducar e causar traumas. A idade ideal também varia. Até os seis anos, a relação da criança com o dinheiro é o que ela consegue ver e sentir, ela entende o que é uma nota, uma moeda e que é possível comprar com um ou outro. Portanto, a mesada está relacionada ao que é palpável, um cofrinho ajuda a entender o que é dinheiro. Mas a mesada mesmo é mais aconselhável para depois dos seis anos quando a relação com o dinheiro já é mais clara. Os pais devem conversar antes, organizar como vai funcionar e depois passar para a criança orientações do uso, datas e outros acordos como “não tem adiantamento”. Os pais orientam, mas quem administra e gasta são os filhos. Aí é que está o aprendizado, eles têm que ter liberdade para errar e acertar. Vão passar a entender que se gastarem tudo de uma vez, não sobra, que se guardarem um pouco conseguem alcançar um objetivo maior. Quando entrarem na adolescência a mesada pode ganhar bônus, aumentar, e tudo depende do funcionamento da casa.
As dicas acima foram extraídas do livro “Educação
Financeira na Família – Como falar de dinheiro com crianças”, de Andreza Maria
Neves Manfredini Tobias e Ceneide Maria
oliveira Cerveny
9
RadaR
economia, comece pela
no banheIRon Verifique se a torneira
da pia está realmente bem fechada para que não fique pingando e desperdiçando água. Utilize apenas o necessário. Conserte vazamentos e mantenha a válvula sempre regulada.
n Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes.
n Não utilize a bacia sanitária como lixeira, jogando papel higiênico, cigarro etc. Não aperte a descarga mais tempo que o necessário, pois cada acionamento de 6 segundos gasta de 10 a 14 litros de água.
n Tome banhos de no máximo 5 minutos, mantendo o registro fechado ao se ensaboar.
n Quando construir ou reformar dê preferência às caixas de descarga no lugar das válvulas.
na CozInhan ao lavar a louça, use
uma bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem. Isso ajuda a soltar a sujeira. depois, use água corrente somente para enxaguar.
n Feche bem a torneira. Uma torneira gotejando desperdiça 40 litros/dia. Já com um filete de água correndo, o desperdício é de 130 litros/dia.
n Limpe bem os restos de comida de pratos e panelas antes de lavá-los, jogando-os no lixo e nunca nos ralos das pias. Faça o mesmo quando desfolhar verduras e hortaliças, descascar frutas e legumes, cortar aves, carnes, peixes etc.
n Se tiver a máquina de lavar louças, use-a somente quando estiver na capacidade total.
na lavanDeRIan Se tiver máquina de lavar,
use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágues.
n ao esfregar a roupa com sabão, use um balde com água que pode ser a mesma do molho e mantenha a torneira do tanque fechada. Água corrente somente no enxágue. a cada 15 minutos aberta, a torneira pode gastar 270 litros (o dobro de um ciclo completo de lavagem em uma máquina com capacidade de 5 kg).
n a água que fez o último enxágue das roupas no tanque ou na máquina pode perfeitamente ser usada para ensaboar tapetes, tênis e cobertores. Também serve para molhar plantas, lavar carro, pisos e calçadas.
no quIntaln Use o resto da água com
sabão da máquina de lavar para limpar o seu quintal.
n regue as plantas com um regador ou mangueira com esguicho-revólver, pela manhã ou à noite. Nas horas quentes do dia, muita água será evaporada antes de atingir as raízes.
n aproveite sempre que possível a água da chuva. Você pode armazená-la em recipientes colocados na saída das calhas e depois usá-la para regar as plantas. Só não se esqueça de tampar esses recipientes para que não se tornem focos de mosquito da dengue.
n Para lavar o carro use balde em vez de mangueira; se deixar a mangueira aberta enquanto o lava, serão gastos em média 360 litros.
n Use a vassoura para varrer a calçada, não a mangueira, pois o desperdício chega a 279 litros a cada 15 minutos.
Font
e: S
abes
p
água
Falando em
A maior lição de uma das crises hídricas mais agudas dos últimos anos, que afeta vários estados em maior ou menor grau, mas especialmente São Paulo, é a necessidade de usar bem esse recurso em qualquer circunstância. Apesar das chuvas abundantes em fevereiro – 322 milímetros no sistema Cantareira, diante da média histórica de 199 milímetros – somente 34% da água esperada chegou ao reservatório. Segundo o cientista Fernando Reinach este é parte do custo de esvaziar a reserva técnica, com o uso do volume morto, sem medidas estruturais de longo prazo. A pergunta de quem tem consciência desse custo é: como vamos sobreviver ao período de seca de 2015, sem a reserva das represas? Mais do que nunca, economizar água diminui a conta no final do mês, mas é também uma atitude decisiva para se atravessar a crise, com o menor dano possível. Por isso, fazer a nossa parte é essencial. E algumas medidas estão ao alcance de todos:
10
Motivação
Para a psicóloga e coach Lúcia Navarro, autoconhecimento é essencial
Você está preparado para prosperar?
Muitas vezes a correria do
dia a dia ou a comodidade
de uma situação impedem
as pessoas de pararem
e se analisarem melhor.
Conhecer a si mesmo é a chave para
o primeiro passo na hora de colocar
em prática sonhos e projetos.
Viver no piloto automático ou não ter
tempo para nada pode prejudicar seu
bem-estar e crescimento.
O prosperar tem seu sentido e
propósito em cada momento da vida.
Pode ser que a hora de se conhecer
e evoluir venha com a insatisfação no
emprego, o fim de um relacionamento
ou até mesmo da percepção de
que nada acontece. Para a coach,
psicóloga e especialista no
assunto Lúcia navarro, é preciso ficar
atento aos seus sinais.
“O mundo muda tanto e nós temos
que girar junto com ele. Se a pessoa
se sente cansada, desmotivada no
fim de cada dia ou estacionou na vida
é preciso se mover, se conhecer e
encontrar fraquezas e qualidades”,
diz Lúcia. Segundo ela, ao entender
seu tipo de personalidade a
caminhada se torna mais fácil.
“Fazer algo contrário ao perfil exige
um gasto de energia maior que nos
desanima”, explica.
Nem sempre a palavra
prosperar está ligada ao
dinheiro e ao enriquecer. A verdade
é que prosperar significa em sua essência
desenvolvimento, portanto uma mudança, um projeto
que sai da gaveta, um novo relacionamento ou recomeço cabem
no conceito. Para crescer é preciso ter autoconhecimento,
você se conhece bem?
Existem tipos realizadores, inovadores, práticos, mais lógicos, mais compassivos e outros. Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, encontrou 16 perfis, isso em 1921... Até hoje, eles servem de base para mudança de carreiras e planos de vida. Segundo Lúcia, para cada tipo de atividade ou momento é demandado um perfil com maior intensidade. a especialista foi clara na dica para quem quer prosperar. “Tem que saber seu ponto de partida e seu ponto de partida é você. Pergunte: qual o tamanho do passo que consigo dar? Como alargar esse passo? Existem pessoas com 60 anos que nunca se olharam. Seja na carreira, no plano B ou perto de se aposentar, qualquer hora é hora de se desafiar a crescer”, encoraja ela.
Encontre seu tipo
Para a psicóloga e coach Lúcia Navarro, autoconhecimento é essencial
Voce
se con
hece?
Responda a essas perguntas e
veja se você está pronto para
prosperar:
Você sabe o que tem de melhor e pior em sua personalidade?
a) Sim, eu me analiso e também ouço as pessoas que estão próximas.
b) Costumo fazer meu balanço pessoal regularmente.
c) Nunca parei para pensar sobre isso, pois não me incomoda.
Você entende como o mundo funciona e como viver bem nele?
a) Entender a realidade me ajuda a conduzir melhor minha vida.
b) Sei como o mundo funciona, ainda não sei como isso afeta minha vida.
c) O funcionamento do mundo tem pouco a ver com minha vida.
Você tem clareza do que te faz feliz?
a) Sei o que me faz feliz e o que me desagrada.
b) Por enquanto sei apenas o que me faz infeliz.
c) Estou em busca dessa clareza.
Quando pensa nas escolhas que fez, e no que faz,
você se sente satisfeito?
a) Minhas escolhas costumam ser bem ponderadas e me satisfazem.
b) Faço minhas escolhas e procuro entender quando não acerto.
c) Meu jeito é impulsivo, às vezes me arrependo das decisões que tomei.
Você sabe bem onde quer chegar e se prepara para o futuro?
a) Minhas ações no presente são coerentes com o que eu quero
para o futuro.
b) Sei onde quero chegar mas me perco um pouco no caminho.
d) deixo a vida me levar, pois esse é o melhor jeito de não me estressar.
1
2
3
4
5
Maioria a| VOCê SE CONhECE BEM E ESTá NO CAMINhO CERTO PARA PROSPERAR.
Maioria b| VOCê ESTá SE ESFORçANDO E SE PREOCUPA EM TENTAR SE CONhECER
MELhOR. ESSA CONSCIêNCIA E AS TENTATIVAS SãO BOAS MANEIRAS DE COMEçAR A PROSPERAR.
Maioria c| VOCê AINDA NãO RECONhECE SEUS PROBLEMAS E PRECISA ENTENDER
MELhOR AS CONSEQUêNCIAS POSITIVAS DE SE CONhECER. PROCURE SE ANALISAR MELhOR NO DIA A DIA E OUçA OS QUE ESTãO AO SEU REDOR.
teste
11
12
O ano exigiu disciplina e atenção em vista dos desafios econômicos, mas as boas oportunidades no mercado financeiro foram aproveitadas pela Fundação graças às estratégias de gestão de investimentos adotadas. Com o aperfeiçoamento do Plano PAI, os participantes puderam escolher uma das três opções de perfil oferecidas: Conservador, Moderado e Agressivo. Ao oferecer a oportunidade de selecionar um produto adequado ao nível de tolerância de cada um ao risco e à expectativa de retorno no longo prazo, com diferentes composições de carteiras e objetivos, o plano tornou-se mais atrativo e flexível. Além disso, as atualizações no seu regulamento geraram maior satisfação entre o público atendido.Já o Plano BD teve uma recuperação em relação ao exercício anterior superando a meta atuarial estabelecida e os índices de referência de mercado, fechando com resultados acima do previsto.Para fortalecer a capacidade de planejar o futuro e a tomada de decisões dos participantes, tornando-as mais conscientes, foi lançado ainda um Programa de
A Fundação Itaúsa Industrial está consolidando os
resultados obtidos em 2014 no seu balanço anual e, apesar
do cenário desafiador, contabiliza não só indicadores
financeiros positivos, como uma rentabilidade de
11,26% ao final do ano, e
avanços importantes no seu modelo de atuação.
Fundação Itaúsa divulga resultado dos planos
esPeCial
DIsTrIbuIção Dos INVEsTIMENTos: CoMo EsTAVAM InvestIDos os ReCuRsos 2013 2014
Segmentos R$ Mil % R$ Mil %
Renda Fixa 1.768.040 88,8% 2.071.149 97,9%
Renda VaRiáVel 196.974 9,9% 37.582 1,8%
inVeStiMentoS eStRutuRadoS 17.789 0,9% - -
opeRaçõeS coM paRticipanteS 7.763 0,4% 7.345 0,3%
total 1.990.099 100,0% 2.116.076 100,0%
Educação Financeira e Previdenciária, alinhado às orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Parceiros do Futuro, cujo site está no ar.Esse conjunto de iniciativas dá aos participantes e assistidos, bem como aos potenciais
interessados no plano, mais segurança e conhecimento para planejarem seu futuro. O profissionalismo da equipe de gestores, os instrumentos eficazes de controle e as mudanças efetuadas dão qualidade e consistência ao balanço de 2014, além de um horizonte promissor para quem sabe a importância de pensar na previdência desde já.Confira alguns números do balanço, que mostram a gestão do patrimônio dos participantes. O relatório completo está disponível no site da Fundação Itaúsa.
Para os perfis, rentabilidade antes de 01/09/2014 é equivalente ao Plano PaI
plano Bd 14,20% 5,26% 21,00% 9,27% 8,40% 24,58% 1,28% 11,55%
Meta atuaRial 13,30% 11,80% 9,30% 11,79% 11,38% 11,51% 9,78% 11,27%
poupança 7,80% 7,74% 7,09% 6,81% 7,50% 6,59% 5,64% 7,01%
cdi 11,80% 12,37% 9,90% 9,74% 11,62% 8,41% 8,05% 10,81%
inpc 5,15% 6,48% 4,10% 6,47% 6,08% 6,20% 5,56% 6,23%
rENTAbIlIDADE Dos INVEsTIMENTos : o rETorNo obTIDo Ao loNgo Do TEMPo 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
plano pai 18,10% 1,60% 17,30% 9,30% 8,10% 12,00% 1,46% 11,21%
peRFil conSeRVadoR - - - - - - - 11,61%
peRFil ModeRado - - - - - - - 9,16%
peRFil agReSSiVo - - - - - - - 6,70%
poupança 7,80% 7,74% 7,09% 6,81% 7,50% 6,59% 5,64% 7,01%
cdi 11,80% 12,37% 9,90% 9,74% 11,62% 8,41% 8,05% 10,81%
inpc 5,15% 6,48% 4,10% 6,47% 6,08% 6,20% 5,56% 6,23%
iBoVeSpa 43,65% -41,22% 82,66% 1,04% -18,11% 7,40% 15,51% -2,91%