Upload
phungdan
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
2015/2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
AUTOAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO INTERNA de Escola
2
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira
O interesse da avaliação reside no facto de, através dela, se potenciar a melhoria, das escolas” (Guerra, 2003: 36).
INTRODUÇÃO
Não temos dúvida que cada escola, enquanto organização, é uma escola
diferente da outra, tendo em conta todo o espaço físico e humano que lhe
confere uma verdadeira identidade. As dinâmicas resultam da Acão de diversos atores (alunos, professores,
dirigentes, pais, diversas instituições e grupos), portadores de diferentes
conceções do mundo e de diversas aspirações, que lhe confere uma
personalidade única, que se reflete na própria cultura da organização. Cada vez mais é assumida a necessidade de reflexão, conhecimento e
avaliação sobre a organização e gestão das escolas, como forma de criar uma
melhoria eficaz de escola. Este processo permite detetar, em cada processo, os
pontos fortes e os pontos fracos e desenvolver, as oportunidades de melhoria. Mais do que gerir a qualidade, as organizações escolares devem pautar-se pela
gestão global da qualidade. Nesta ótica, a qualidade nunca poderá ser um fim,
mas apenas um meio de caminhar para a melhoria contínua e para práticas de
excelência. Assim, a autoavaliação deve ser um instrumento indispensável à
promoção da qualidade educativa e de reforço da capacidade de melhoria das
organizações escolares.
3
Desenvolvimento do Processo A Comissão de Avaliação Interna, este ano letivo, será constituída pelos
seguintes elementos:
DEFINIÇÃO DOS DOMÍNIOS A AVALIAR O fio condutor de todo o trabalho a realizar continuará a ser a Lei n.º 31/2002, de
20 de dezembro (Artigo 6.º: Autoavaliação) e não descurando a abordagem dos
restantes domínios ao longo do quadriénio 2013/2017 estabelecidos na
calendarização efetuada por esta Comissão, estabelecemos, para este ano
letivo (2015/16), avaliar a área relativa às práticas educativas implementadas no
Agrupamento.
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INTERNA 2015/2016
Ensino Especial
Graça Domingues
1º Escolar
Luísa Correia/Eufémia Graça
1.º Ciclo
Fátima Fonseca / Flávio Sequeira
Departamento de Línguas
Liliana Campos
Departamento de Ciências Exatas
Cátia Sofia Rodrigues/Sandra Sequeira
Departamento Ciências Sociais
Cátia Sofia Rodrigues/Sandra Sequeira
Direção
Cristina Ramos
Representante A. Operacionais/Técnicos
Regina Sousa
Representante dos Pais / Enc. De Educação
Frederico Selores
Representante dos alunos
Celso Ventura/Luís Pedro Cardoso
4
MATRIZ DE AVALIAÇÃO PARA O ANO LETIVO 2015/2016
No âmbito do processo de referenciação decidimos avaliar as áreas, de acordo com
as seguintes dimensões, critérios e indicadores:
3
CRONOGRAMA Depois de definidos os critérios e indicadores orientadores do nosso estudo,
calendarizou-se da seguinte forma a apresentação do processo, a construção dos
instrumentos, a recolha e tratamentos dos dados e a elaboração e apresentação do
relatório:
Atividades out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
Constituição X
da equipa
Definição dos X
X
critérios/
indicadores
Apresentação X
do processo
Construção X
X
X
dos
instrumentos
Recolha de X X X
dados
Tratamento X X
de dados
Elaboração X X
do relatório
Apresentação
do relatório e X X X
plano de
melhoria
Divulgação X X X
Análise
crítica X X X
de todo o
procedimento
5
INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO Para procedermos à recolha de informação junto dos vários agentes da
comunidade educativa (docentes, alunos, encarregados de educação e
assistentes) do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira, para
avaliarmos as práticas educativas do Agrupamento procedemos à elaboração de
um inquérito por questionário.
POPULAÇÃO E AMOSTRA
Atendendo a que a avaliação a fazer recairá sobre a grande maioria das
interações existentes numa escola: Professor/aluno; Aluno/aluno;
Professor/professor; Assistentes*/Assistentes; Assistentes/Professores;
Assistentes/Alunos; Diretor de Turma/Encarregado de Educação, a população
escolhida para aplicar o inquérito, por questionário, foram todos os
intervenientes nessas mesmas interações (* Assistentes Técnicos e Operacionais). Segundo Tuckman (1994, p. 338), “A população (ou grupo-alvo) utilizada num
estudo em que se recorra ao questionário ou à entrevista, é o grupo sobre o qual
o investigador tem interesse em recolher informação e extrair conclusões.” O
questionário, segundo Tuckman (1994), é usado para “(…) transformar em
dados a informação diretamente comunicada por uma pessoa (ou sujeito). Ao
possibilitar o acesso ao que está dentro da cabeça de uma pessoa, estes
processos tornam possível medir o que uma pessoa sabe (informação ou
conhecimento), o que gosta e não gosta (valores e preferências e o que pensa (atitudes e crenças)” (p. 307). A grelha seguinte carateriza a população inquirida no Agrupamento: População Questionários % de amostra a)
Docentes
recolhidos
90 90 100
Alunos População Questionários % de amostra
recolhidos
(Pré-Escolar –
53
19
30
5 anos)
Alunos
População Questionários % de amostra
recolhidos
(1º ao 4º anos)
256
73
30
5
6
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
Alunos População Questionários % de amostra
(5º ao 12º
recolhidos
anos) 521 157 30
Assistentes População Questionários % de amostra
recolhidos
(técnicos e
48
48
100
operacionais)
Encarregados
População Questionários % de amostra
recolhidos
de Educação
846 233 b)
a) Os 30% foram calculados por cada turma e não da população.
b) Devido ao elevado número de Encarregados de Educação, esta equipa optou por
definir uma amostra de 233 inquiridos.
DEFINIÇÃO DE AMOSTRA Para os alunos e encarregados de educação procedemos à seleção da nossa
amostra, através de uma estratificação da amostra, fazendo subconjuntos por
ano letivo, isto é, o número de alunos (selecionados como amostra) que
responderão ao questionário; este número de alunos deve ser proporcional ao
número que há em cada ano letivo. O questionário deverá ser aplicado a 30%
da população de alunos e encarregados de educação. Aos docentes e assistentes técnicos e operacionais serão aplicados à totalidade
da população. Serão, então, aplicados os seguintes inquéritos a alunos e Encarregados de
Educação: Pré-escolar – 19 (0/Castanheiro; 5/Ervedosa; 2/Paredes; 1/Riodades; 1/Trevões;
10/Pesqueira). 1º ano – 16 (3/Ervedosa; 3/Paredes; 3/Trevões; 7/Pesqueira).
2º ano – 17 (4/Ervedosa; 3/Paredes; 2/Trevões; 8/Pesqueira).
3º ano – 20 (4/Ervedosa; 2/Paredes; 4/Trevões; 10/Pesqueira).
4º ano – 20 (4/Ervedosa; 3/Paredes; 2/Trevões; 12/Pesqueira).
5º ano – 24 (5ºA/6; 5ºB/6; 5ºC/6; 5ºD/6). 6º ano – 23 (6ºA/7; 6ºB/6; 6ºC/5; 6ºD/5).
7º ano – 17 (7ºA/6; 7ºB/5; 7ºC/6). 8º ano – 18 (8ºA/6; 8ºB/5; 8ºC/7). 9º ano - 19 (9ºA/5; 9ºB/5; 9ºC/5; 9ºD/4).
7
10º ano – 11 (10ºA/8; 10ºB/3
11º ano – 14 (11ºA/5; 11ºB/5; 11ºC/4). 12º ano – 13 (12ºA/8; 12ºB/5). Vocacional 1.A/6 Vocacional 2S/7 Vocacional 3V/5 Por forma a agilizar o processo de recolha de dados dos questionários dos
alunos, docentes e auxiliares, estes serão elaborados no LimeSurvey, através
de um formulário que permita ir acompanhando o número de respostas obtidas.
Os inquéritos aos alunos serão passados aos delegados de turma e
subdelegados e os restantes serão os primeiros alunos com o nº par da relação
de alunos da turma, até perfazer o nº necessário da amostra. Os Encarregados de Educação inquiridos serão: 5 encarregados de educação
de cada turma (2 representantes das turmas + 3 enc. de educação) a aplicar na
reunião de entrega de avaliações aos encarregados de educação no 2º
período. O código será inserido pelo professor titular de turma/director.
METODOLOGIA Quanto aos procedimentos e utilização dos resultados da avaliação, de acordo
com a maioria dos países europeus, o CNE recomenda que se faça uma
recolha e análise de toda a documentação sobre a escola, que se definam
indicadores comuns, que se proceda a um acompanhamento da avaliação de
forma sistemática e persistente, possibilitar a formação em métodos e práticas
de autoavaliação, realizar ações de meta avaliação, e que se dê a
oportunidade às “instâncias dirigentes da escola de se pronunciarem sobre
uma versão provisória do relatório final, apresentado oralmente, por escrito ou
das duas formas, tendo em vista a correção de erros factuais ou a clarificação
de certos pontos” (CNE, 2005: 20). Toda a pesquisa científica é um processo para descobrir respostas através de
atividades em busca de determinado conhecimento, por meio de investigação
planeada de acordo com normas de metodologia científica. “Não pode exigir-se
ao responsável do projeto que domine minuciosamente todas as técnicas
necessárias. O seu papel específico será o de conceber o conjunto de projeto e
coordenar as operações com o máximo de coerência e eficácia. É sobre ele
que recairá a responsabilidade de levar a bom termo o dispositivo global da
8
investigação” (Quivy et Campebhoudt, 1998, p. 15). A metodologia que irá ser utilizada pela equipa de avaliação interna do
Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira é a articulação entre
métodos qualitativos e quantitativos. A utilização destes dois métodos deve-se
ao facto dos fenómenos sociais possuírem características distintas, o que nos
obriga, também, à utilização de diferentes métodos. Trata-se de um estudo
com cariz exploratório, não só pela forma como pretendemos abordar o tema,
mas, também, pela realidade que a avaliação nas escolas nos impõe. A articulação desses métodos quantitativos e qualitativos torna-se importante,
na medida em que, “pode-se responder de forma diferente, consoante as
técnicas usadas” (Delgado et Gutiérrez, 1995, p. 69), sendo considerados os
primeiros mais “objetivos” e os segundos mais “subjetivos”, complementam-se
um ao outro. Na nossa opinião as metodologias utilizadas vão de encontro com os objetivos
que pretendemos atingir.
Parecer favorável do Conselho Pedagógico em 02/12/2015
A Presidente do Conselho Pedagógico Agostinha Menezes Fonseca veiga
Apreciado pelo Conselho Geral em 04 /12/2015
Presidente do Conselho Geral Amadeu da Costa e Castro
9
1- ANÁLISE DOS INQUÉRITOS
INQUÉRITOS DOS ALUNOS
Gráfico 1: Quais destes projetos/clubes contribuem mais para o teu enriquecimento cultural e social
Relativamente a esta questão, a preferência dos alunos incide sobre os
clubes de música, artes e dança.
Gráfico 2: Frequentas as aulas de apoio individualizado?
A grande maioria dos alunos (186) responde não frequentar as aulas de
apoio individualizado. Apenas 70 alunos dos inquiridos afirmam frequentar
essas aulas.
10
Gráfico 3: Consideras que essas aulas contribuem para te ajudar a superar as
dificuldades?
Dos alunos que frequentam as aulas de apoio, 66 consideram que essas
aulas contribuem para a superação das suas dificuldades.
Gráfico 4: Costumas dirigir-te à sala de estudo para esclareceres dúvidas ou pedires apoio na realização dos trabalhos de casa?
11
No que respeita a esta questão, mais de metade dos alunos afirma não
usar a sala de estudo para esclarecer dúvidas ou solicitar apoio na realização
dos trabalhos de casa.
Gráfico 5: Consideras que te conseguem ajudar na superação das tuas
dificuldades?
Dos alunos que procuram a sala de estudo para esclarecer dúvidas ou
pedir apoio para a realização dos trabalhos de casa, a maioria (103) afirma que
os professores os ajudam na superação das suas dificuldades.
Gráfico 6: Consideras que as atividades desenvolvidas em sala de aula contribuem
para a tua aprendizagem?
No que diz respeito a esta questão, a grande maioria dos alunos (240)
considera que as atividades em sala de aula contribuem para a sua
aprendizagem.
12
Gráfico 7: Os materiais didáticos (fichas, vídeos, powerpoints, quadro interativo, etc) disponibilizados em sala de aula são adequados à tua aprendizagem?
No que concerne a esta questão, 146 alunos consideram que os
materiais didáticos disponibilizados em sala de aula são sempre adequados à
sua aprendizagem. Um número aproximadamente igual de alunos (59 e 49)
considera que esses materiais são, respetivamente, frequentemente e algumas
vezes adequados à sua aprendizagem.
Gráfico 8: Os professores conseguem apoiar-te na realização de atividades
individuais em sala de aula?
A maioria dos alunos inquiridos (137) afirma que os professores
consegue apoiá-los sempre na realização de atividades individuais em sala de
aula e 58 alunos consideram que isso acontece frequentemente.
13
Gráfico 9: Os professores dão-te possibilidade de esclareceres dúvidas?
No que diz respeito à disponibilidade dos professores para esclarecer
dúvidas aos alunos, mais de metade dos inquiridos (173) menciona que isso
acontece sempre e um número bem menor de alunos (45) considera que isso
acontece frequentemente.
Gráfico 10: Os professores verificam e corrigem os trabalhos de casa solicitados?
Relativamente a esta questão, 129 dos alunos mencionam que os
professores fazem sempre a correção dos trabalhos de casa e 67 alunos
referem que isso acontece frequentemente.
14
Gráfico 11: Os professores introduzem inovações pedagógicas nas suas práticas letivas?
Dos alunos inquiridos, a grande maioria (202) responde que os
professores introduzem inovações pedagógicas nas suas práticas pedagógicas
e apenas 54 consideram que não.
Gráfico 12: Os professores divulgam, no início do ano letivo, os critérios de avaliação?
A quase totalidade dos alunos (243) afirma que os professores divulgam
os critérios de avaliação no início do ano letivo.
15
Gráfico 13: No início do ano letivo, os professores discutem com os alunos as
competências que devem adquirir?
Dos auscultados, a grande maioria (214) responde que os professores
discutem com os alunos as competências a adquirir ao longo do ano letivo.
Gráfico 14: Os professores preveem estratégias e metodologias variadas e diferenciadas para os alunos com dificuldades de aprendizagem?
Dos alunos inquiridos, 135 respondem que os professores preveem
sempre estratégias e metodologias variadas e diferenciadas para os alunos
com dificuldades de aprendizagem e apenas 21 consideram que isso
raramente acontece ou nunca.
16
Gráfico 15: Os professores conversam com os alunos em contextos diferentes da aula, com o intuito de contribuir para o seu sucesso escolar?
A grande maioria dos inquiridos (230) responde afirmativamente a esta
questão, respondendo negativamente apenas 24 alunos.
Gráfico 16: Os professores têm níveis de exigência elevados, embora, ajustados às capacidades e aos interesses individuais dos alunos?
A maioria dos inquiridos (223) considera que os professores têm níveis
de exigência ajustados às capacidades e aos interesses individuais dos alunos
e somente 33 têm uma opinião diferente.
17
Gráfico 17: Os professores impõem-te o cumprimento das regras estabelecidas no
início do ano letivo?
Dos alunos indagados, a quase totalidade (243) responde que os
professores impõem o cumprimento das regras estabelecidas no início do ano
letivo.
Gráfico 18: Na tua opinião, as parcerias que a Escola mantém com a Câmara
Municipal, a Caixa de Crédito Agrícola, o Centro de Saúde, a CPCJ, a Bagos D'Ouro, etc facilitam a concretização das diversas atividades desenvolvidas pelo
Agrupamento?
A maioria dos alunos (233) afirma que as parcerias estabelecidas com
diversas entidades facilitam a concretização das diversas atividades
desenvolvidas pelo agrupamento, enquanto 23 não partilham dessa opinião.
18
Gráfico 19: Consideras que o apoio dado pelas parcerias contribui para a melhoria do
teu sucesso escolar?
A grande maioria dos alunos (226) considera que o apoio dado pelas
parcerias contribui para o seu sucesso escolar, contra 30 alunos que afirmam
que não.
Gráfico 20: Consideras que manténs uma boa relação com os teus professores?
Dos alunos que preencheram o inquérito, 238 consideram que mantêm
uma boa relação com os professores e apenas 18 respondem que não.
19
Gráfico 21: Manténs uma boa relação com os funcionários?
Dos alunos questionados, 236 afirmam manter uma boa relação com os
funcionários e 20 respondem que não.
Gráfico 22: É importante para a tua aprendizagem manter uma boa relação com os
professores?
A grande maioria dos alunos (241) considera que é importante para a
sua aprendizagem manter uma boa relação com os professores e apenas 15
afirmam que não.
Gráfico 23: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do teu sucesso escolar?
20
Dos alunos inquiridos, a maioria (226) afirma que as atividades
promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do seu sucesso
escolar, enquanto 30 alunos respondem negativamente à questão.
Gráfico 24: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para o teu
desenvolvimento pessoal/social?
A maioria dos inquiridos (228) responde que as atividades promovidas
pelo Agrupamento contribuem para o seu desenvolvimento social/pessoal e 28
alunos afirmam o oposto.
Gráfico 25: Consideras que a comunidade escolar (família, E.E., funcionários, etc) devia participar mais ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento?
21
Dos inquiridos, 211 dos alunos consideram que a comunidade educativa
devia participar mais ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento
enquanto 45 afirmam o contrário.
Gráfico 26: Na tua opinião, as atividades promovidas pelo Agrupamento satisfazem os
interesses da comunidade educativa?
Para 229 dos questionados, as atividades promovidas pelo Agrupamento
satisfazem os interesses da comunidade educativa e apenas 27 alunos têm
opinião contrária.
22
INQUÉRITOS DOS PROFESSORES
Gráfico 27: A Direção estimula os docentes a organizarem e participarem nas
atividades promovidas pela escola?
A quase totalidade dos inquiridos (60) refere que a direção os estimula a
organizar e participar nas atividades promovidas pela escola, sendo que
apenas 3 dizem que não.
Gráfico 28: A preparação das atividades letivas é tão exigente que fica sem tempo para a participação em outras atividades?
Dos 63 inquiridos, 31 referem que a preparação das atividades letivas é
tão exigente que fica sem tempo para a participação em outras atividades,
sendo que 32 referem que não.
23
Gráfico 29:Considera que a participação nos clubes/projetos contribui para o enriquecimento cultural e social dos alunos?
A quase totalidade dos docentes (58) afirma que a participação dos
alunos nos clubes/projetos contribui para o seu enriquecimento cultural e
social.
Gráfico 30: A escola favorece a participação dos pais e outros elementos da
comunidade nas atividades que promove?
No que respeita a esta questão, 59 docentes mencionam que a escola
favorece a participação dos pais e outros elementos da comunidade nas
atividades que promove, sendo que 4 não concordam.
24
Gráfico 31: Considera que as aulas de apoio individualizado existentes são suficientes para a promoção do sucesso?
As respostas a esta questão distribuem-se de uma forma sensivelmente
equitativa, já que 30 docentes consideram que as aulas de apoio
individualizado existentes são suficientes para a promoção do sucesso,
enquanto 33 consideram que não.
Gráfico 32: Considera que a implementação das salas de estudo é importante para a
promoção do sucesso?
A grande maioria dos docentes (52) considera que a implementação das
salas de estudo é importante para a promoção do sucesso escolar dos alunos.
Contudo, 11 docentes consideram que não.
25
Gráfico 33: A supervisão pedagógica é produtiva para a troca de saberes/experiências entre professores?
Mais de metade dos docentes (33) considera que a supervisão
pedagógica é produtiva para a troca de saberes/experiências entre
professores, sendo que cerca de metade dos docentes referem que não.
Gráfico 34: A supervisão pedagógica promove o processo de desenvolvimento de aprendizagem dos alunos?
Mais de metade dos docentes refere que a supervisão pedagógica não
promove o processo de desenvolvimento de aprendizagem dos alunos, sendo
que perto de cinquenta por cento dos docentes considera que sim.
26
Gráfico 35: A articulação implementada entre ciclos de ensino tem contribuído para o ensino/aprendizagem dos alunos?
Mais de metade dos inquiridos (45) afirmam que a articulação
implementada entre ciclos de ensino tem contribuído para o
ensino/aprendizagem dos alunos.
Gráfico 36: A articulação entre pares contribuiu para uma melhoria das práticas letivas?
Com a exceção de 10 docentes, os restantes (53) referem que a
articulação entre pares contribuiu para uma melhoria das práticas letivas.
27
Gráfico 37: Planifica antecipadamente o ano letivo, definindo os objetivos e as metodologias a utilizar?
Apenas 1 dos inquiridos afirma que não planifica antecipadamente o ano
letivo, definindo os objetivos e as metodologias a utilizar.
Gráfico 38: Introduz inovações pedagógicas nas suas práticas letivas?
Em linha com a questão anterior, apenas 1 dos docentes afirma que não
introduz inovações pedagógicas nas suas práticas letivas.
28
Gráfico 39: Divulga, no início do ano letivo, os critérios de avaliação?
Dos 63 inquiridos, apenas 1 refere que não divulga, no início do ano
letivo, os critérios de avaliação.
Gráfico 40: No início do ano letivo, discute com os alunos as competências que
devem adquirir?
Também nesta questão, apenas 1 dos docentes menciona que, no início
do ano letivo, não discute com os alunos as competências que devem adquirir.
29
Gráfico 41: Prevê estratégias e metodologias variadas e diferenciadas para os alunos com dificuldades de aprendizagem?
Mais de metade dos inquiridos (33) afirma que prevê estratégias e
metodologias variadas e diferenciadas para os alunos com dificuldades de
aprendizagem contra 22 docentes que o mencionam fazer sempre.
Gráfico 42: Nas suas aulas impõe o cumprimento das regras estabelecidas no início do ano letivo?
Todos os docentes afirmam que nas suas aulas impõem o cumprimento
das regras estabelecidas no início do ano letivo.
30
Gráfico 43: Procura conversar com os alunos em contextos diferentes da aula, com o intuito de contribuir para o seu sucesso escolar?
Dos 63 inquiridos, só 1 refere que não procura conversar com os alunos
em contextos diferentes da aula, com o intuito de contribuir para o seu sucesso
escolar.
Gráfico 44: Tem em conta as orientações que são propostas pela Direção para o exercício da sua atividade?
Apenas 1 dos docentes refere que não tem em conta as orientações que
são propostas pela Direção para o exercício da sua atividade.
31
Gráfico 45: Tem níveis de exigência elevados, embora, ajustados às capacidades e aos interesses individuais dos alunos?
Também nesta questão, só 1 dos docentes afirma que não tem níveis de
exigência elevados, embora, ajustados às capacidades e aos interesses
individuais dos alunos.
Gráfico 46: Proporciona apoio individualizado, sempre que é necessário?
A grande maioria dos docentes afirma que proporciona sempre ou
frequentemente (28 e 27 docentes, respetivamente) um apoio individualizado
aos alunos.
32
Gráfico 47: Verifica e corrige os trabalhos de casa solicitados?
Cerca de três quartos dos docentes (46) referem que verificam e
corrigem sempre os trabalhos de casa solicitados.
Gráfico 48: A Direção ouve-o sobre as necessidades de equipamento e ou materiais necessários para o desempenho das suas funções?
Quase todos os docentes (55) afirmam que a Direção ouve-os sobre as
necessidades de equipamento e ou materiais necessários para o desempenho
das suas funções, sendo que 8 afirmam que não.
33
Gráfico 49: A Direção investe em materiais para melhorar o exercício das suas práticas letivas?
Mais de metade dos docentes (43) mencionam que a Direção investe em
materiais para melhorar o exercício das suas práticas letivas, sendo que 20
docentes referem que não.
Gráfico 50: A relação que estabelece com a direção é benéfica para o desenvolvimento da sua prática profissional?
Quase todos os docentes (58) afirmam que a relação que estabelecem
com a direção é benéfica para o desenvolvimento da sua prática profissional,
sendo que 5 afirmam que não.
34
Gráfico 51: Estou satisfeito com as condições de trabalho na escola?
Dos inquiridos, 16 afirmam que estão muito satisfeitos com as condições
de trabalho na escola, enquanto 38 afirmam que estão satisfeitos.
Gráfico 52: Na sua opinião, as parcerias que a Escola mantém com a Câmara Municipal, a Caixa de Crédito Agrícola, o Centro de Saúde, a CPCJ, a Bagos D’Ouro,
etc. facilitam a concretização das diversas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento?
A quase totalidade dos docentes (57) refere que as parcerias que a
Escola mantém com outras entidades facilitam a concretização das diversas
atividades desenvolvidas pelo Agrupamento.
35
Gráfico 53: Considera que o apoio dado pelas parcerias contribui para a melhoria do
sucesso escolar?
Dos 63 inquiridos, 54 referem que consideram que o apoio dado pelas
parcerias contribui para a melhoria do sucesso escolar, sendo que 9 referem
que não.
Gráfico 54: A relação que estabelece com a direção é benéfica para o desenvolvimento da sua prática profissional?
A globalidade dos docentes (57) afirma que a relação que estabelece
com a direção é benéfica para o desenvolvimento da sua prática profissional,
sendo que 6 afirmam que não.
36
Gráfico 55: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do sucesso escolar?
Quase todos os docentes (55) afirmam que as atividades promovidas
pelo Agrupamento contribuem para a promoção do sucesso escolar e 8
docentes referem que não.
Gráfico 56: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para o desenvolvimento pessoal/social dos alunos?
Dos inquiridos, 59 afirmam que as atividades promovidas pelo
Agrupamento contribuem para o desenvolvimento pessoal/social dos alunos,
sendo que 4 referem que não.
37
Gráfico 57: Considera que a comunidade escolar (família, E.E, funcionários, etc) participa ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento?
Mais de metade dos docentes (39) considera que a comunidade escolar
participa ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento, sendo que
24 consideram que não.
Gráfico 58: Na sua opinião, as atividades promovidas pelo Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade educativa?
Dos inquiridos, 49 afirmam que as atividades promovidas pelo
Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade educativa, sendo que
14 afirmam que não.
38
INQUÉRITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Gráfico 59: A Direção estimula o pessoal não docente a organizar e participar nas atividades promovidas pela escola?
A grande maioria dos inquiridos (31) considera que a Direção estimula o
pessoal não docente a organizar e participar nas atividades promovidas pela
escola. Por sua vez, 8 pensam que não.
Gráfico 60: Considera que a participação nos clubes/projetos contribui para o
enriquecimento cultural e social dos alunos?
A maioria dos auscultados (29) afirma que a participação nos
clubes/projetos contribui para o enriquecimento cultural e social dos alunos e
10 respondem o contrário.
39
Gráfico 61: Na sua opinião, as parcerias que a Escola mantém com a Câmara Municipal, a Caixa de Crédito Agrícola, o Centro de Saúde, a CPCJ, a Bagos D' Ouro,
etc facilitam a concretização das diversas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento?
Relativamente à questão, a grande maioria do pessoal não docente (37)
responde afirmativamente e apenas 2 responde não.
Gráfico 62: Considera que o apoio dado pelas parcerias contribui para a melhoria do sucesso escolar?
A maioria dos inquiridos (33), considera que o apoio dado pelas
parcerias contribui para a melhoria do sucesso escolar enquanto 6 têm opinião
oposta.
40
Gráfico 63: A relação que estabelece com a Direção é benéfica para o desenvolvimento da sua prática profissional?
Mais de metade dos inquiridos (31) afirma que o desenvolvimento da
sua prática profissional é valorizada pela relação que estabelece com a
Direção, enquanto 8 discorda.
Gráfico 64: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do sucesso escolar?
Dos auscultados, 30 mencionam que as atividades promovidas pelo
Agrupamento contribuem para a promoção do sucesso escolar e 9 respondem
negativamente.
41
Gráfico 65: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para o desenvolvimento pessoal/social dos alunos?
A maioria do pessoal não docente (34) afirma que as atividades
promovidas pelo Agrupamento contribuem para o desenvolvimento
pessoal/social dos alunos mas 5 têm opinião contrária.
Gráfico 66: Considera que a comunidade escolar (família, E.E, funcionários, etc) participa ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento?
Quase todos os inquiridos (30) declara que a comunidade educativa
participa ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento. Contudo, 9
inquiridos respondem que não o fazem.
42
Gráfico 67: Na sua opinião, as atividades promovidas pelo Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade educativa?
Mais de 30 inquiridos considera que as atividades promovidas pelo
Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade educativa, enquanto 8
afirmam que não.
Gráfico 68: A Direção ouve-o sobre as necessidades de equipamento e ou materiais necessários para o desempenho das suas funções?
Dos questionados, 26 afirmam que a Direção os ouve relativamente à
necessidade de equipamento e/ou materiais necessários e 23 declaram que
não.
43
Gráfico 69: A Direção investe em formação para melhorar o exercício das suas funções?
Mais de metade dos auscultados (24) respondem que a Direção investe
em formação para melhorar o exercício das suas funções, contudo 15 não
concordam com a afirmação.
Gráfico 70: A Direção preocupa-se em responder, a curto prazo, a essas necessidades?
No que se refere a esta questão, 25 inquiridos consideram que a Direção
se preocupa em responder, a curto prazo, às necessidades de formação,
enquanto 14 afirmam que não.
44
Gráfico 71: A escola proporciona boas condições de segurança?
No que concerne às condições de segurança proporcionadas pela
escola, a maioria dos inquiridos (32) responde afirmativamente e 7
negativamente.
Gráfico 72: Participo em reuniões de planeamento de atividades e iniciativas com os
meus responsáveis?
Dos indagados, 27 elementos do pessoal não docente mencionam que
participam em reuniões de planeamento de atividades e iniciativas com os seus
responsáveis, 12 afirmam o contrário.
45
Gráfico 73: A Direção comunica-lhe as mudanças e as respetivas razões?
Relativamente a esta questão, 23 inquiridos mencionam que a Direção
lhes comunica as mudanças e as respetivas razões, enquanto 16 afirmam que
não.
Gráfico 74: A informação é divulgada de forma igual a todo o pessoal não docente?
Pouco mais de metade dos inquiridos (20) afirmam que a informação é
divulgada de forma igual a todo o pessoal não docente, enquanto 19 referem
que tal não se verifica.
46
Gráfico 75: Considera que mantém uma boa relação com todos os membros da
comunidade educativa?
A grande maioria dos inquiridos (37), diz que mantém uma boa relação
com todos os membros da comunidade educativa e 2 respondem que não.
Gráfico 76: Os professores cumprem os horários estabelecidos?
À questão colocada, 27 elementos do pessoal não docente apontam que
os professores cumprem os horários estabelecidos mas 12 afirmam que tal não
se verifica.
47
Gráfico 77: Os professores zelam pela preservação dos equipamentos?
A maioria dos inquiridos (30) indica que os professores zelam pela
preservação do equipamento e 9 declaram que não o fazem.
48
INQUÉRITOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Gráfico 78: A escola favorece a participação dos pais e outros elementos da comunidade nas atividades que promove?
Relativamente à questão, 211 Encarregados de educação consideram
que a escola favorece a participação dos pais e outros elementos da
comunidade nas atividades que promove, contra 21 que afirmam que não.
Gráfico 79: Considera que a participação nos clubes/projetos contribui para o enriquecimento cultural e social dos alunos?
Dos inquiridos, 211 consideram que a participação nos clubes /projetos
contribui para o enriquecimento cultural e social dos alunos, 8 referem que não.
49
Gráfico 80: Considera que as aulas de apoio individualizado são uma mais-valia para a promoção do sucesso?
Dos questionados, 211 mencionam que as aulas de apoio
individualizado são uma mais-valia para a promocão do sucesso escolar dos
seus educandos enquanto 8 afirmam o contrário.
Gráfico 81: Considera que a implementação das salas de estudo/Apoio ao Estudo é importante para a promoção do sucesso?
Dos encarregados de educação auscultados, 192 respondem que as
salas de estudo/Apoio ao Estudo são importantes para a promoção do
sucesso, enquanto 6 referem o contrário. Contudo, salienta-se que 21 dos
inquiridos consideram que a questão não se aplica ao nível de ensino dos seus
educandos.
50
Gráfico 82: A articulação implementada entre ciclos de ensino tem contribuído para o ensino/aprendizagem dos alunos?
A grande maioria dos encarregados de educação (203) menciona que a
articulação implementada entre ciclos de ensino tem contribuído para o ensino
aprendizagem dos alunos, em oposição a 16 dos inquiridos.
Gráfico 83: A articulação entre professores contribui para uma melhoria das práticas letivas?
A grande maioria dos auscultados (216) refere que a articulação entre
professores melhora as práticas pedagógicas mas 3 afirmam o contrário.
51
Gráfico 84: Os professores divulgam, no início do ano letivo, os critérios de avaliação?
Dos Encarregados de Educação, 211 mencionam que os professores
divulgam, no início do ano letivo, os critérios de avaliação e 8 mencionam o
contrário.
Gráfico 85: No início do ano letivo, os professores discutem com os alunos as
competências que devem adquirir?
Relativamente a esta questão, 21 Encarregados de Educação afirmam
que no início do ano letivo, os professores discutem com os alunos as
competências que devem adquirir, enquanto 8 referem que isso não acontece.
52
Gráfico 86: Os professores preveem estratégias e metodologias variadas e diferenciadas para os alunos com dificuldades de aprendizagem?
Mais de metade dos inquiridos afirmam que os professores preveem
sempre ou frequentemente estratégias e metodologias variadas e diferenciadas
para os alunos com dificuldades de aprendizagem.
Gráfico 87: Os professores impõem, nas suas aulas, o cumprimento das regras estabelecidas no início do ano letivo?
A quase totalidade dos Encarregados de Educação considera que os
professores impõem, nas suas aulas, o cumprimento das regras estabelecidas,
no início do ano letivo.
53
Gráfico 88: Os professores procuram conversar com os alunos em contextos diferentes da aula, com o intuito de contribuir para o seu sucesso escolar?
A grande maioria dos inquiridos (209) refere que os professores
conversam com os alunos em contextos diferentes da aula, com intuito de
contribuir para o seu sucesso escolar mas 10 têm opinião contrária.
Gráfico 89: Os professores têm níveis de exigência elevados, embora, ajustados às
capacidades e aos interesses individuais dos alunos?
Os inquiridos respondem, na sua maioria (200), que os professores têm
níveis de exigência elevados, embora, ajustados às capacidades e aos
interesses individuais dos alunos, no entanto 19 afirmam o contrário.
54
Gráfico 90: Os professores proporcionam apoio individualizado nas aulas, sempre que é necessário?
Dos questionados, 86 mencionam que os professores proporcionam,
sempre apoio individualizado nas aulas, sempre que é necessário e 75 referem
que isso acontece frequentemente.
Gráfico 91: Os professores verificam e corrigem os trabalhos de casa solicitados?
Mais de metade dos inquiridos afirma que os professores verificam e
corrigem sempre ou frequentemente os trabalhos de casa solicitados.
55
Gráfico 92: A Direção investe em materiais e equipamentos para a melhoria do ensino e aprendizagem?
Dos questionados, 170 mencionam que a Direção investe em materiais e
equipamentos para a melhoria do ensino aprendizagem dos seus educandos,
enquanto 49 respondem negativamente.
Gráfico 93: Na sua opinião, as parcerias que a Escola mantém com a Câmara
Municipal, a Caixa de Crédito Agrícola, o Centro de Saúde, a CPCJ, a Bagos D'Ouro, etc facilitam a concretização das diversas atividades desenvolvidas pelo
Agrupamento?
Quase todos os Encarregados de Educação (215) consideram que as
parcerias estabelecidas pela escola com as diferentes entidades facilitam a
concretização das diversas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento.
56
Gráfico 94: Considera que o apoio dado pelas parcerias contribui para a melhoria do sucesso escolar?
A grande maioria dos respondentes (215) afirma que o apoio dado pelas
parcerias contribui para a melhoria do sucesso educativo dos seus educandos
mas 4 têm uma opinião contrária.
Gráfico 95: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do sucesso escolar?
A quase totalidade dos Encarregados de Educação (206) considera que
as atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para a promoção do
sucesso escolar.
57
Gráfico 96: As atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para o desenvolvimento pessoal/social dos alunos?
A grande maioria dos encarregados de educação (212) refere que as
atividades promovidas pelo Agrupamento contribuem para o desenvolvimento
pessoal/social dos alunos, enquanto 7 pensam o oposto.
Gráfico 97: Considera que a comunidade escolar (família, E.E., funcionários, etc) participa ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento?
Dos inquiridos, 193 referem que a comunidade escolar participa
ativamente nas atividades dinamizadas pelo Agrupamento e 26 indicam o
contrário.
58
Gráfico 98: Na sua opinião, as atividades promovidas pelo Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade educativa?
Dos questionados, a grande maioria (201) refere que as atividades
promovidas pelo Agrupamento satisfazem os interesses da comunidade
educativa. Esta opinião não é partilhada por 18 encarregados de educação.
Gráfico 99: Estou satisfeito com o atendimento individual aos encarregados de educação?
Dos auscultados, 125 declaram-se muito satisfeitos com o atendimento
individual aos encarregados de educação enquanto 86 afirmam estar
satisfeitos.
59
Gráfico 100: Considera que a caderneta do aluno é uma mais-valia na troca de informação entre a escola e o encarregado de educação?
A grande maioria dos encarregados de educação (208) menciona que a
caderneta do aluno é uma ferramenta importante na troca de informação entre
a escola e a família e 11 respondem negativamente.
60
2. DA ANÁLISE À DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Delineados os gráficos sobre as respostas dos inquiridos, pretende-se proceder
a uma análise exaustiva dos resultados explícitos nos inquéritos cruzando os
dados obtidos nestes. Porém é ainda nossa intenção complementar o nosso
estudo, recorrendo a outros recursos dignos de análise como: relatório do
grupo de implementação do reforço da articulação curricular, relatório do grupo
de acompanhamento da ação educativa em sala de aula, do grupo de
promoção do sucesso escolar, atas de conselhos de turma, relatório do
observatório da indisciplina, atas de grupos disciplinares, atas da Direção com
o pessoal não docente e relatório sobre a implementação do PAA. Com esta
panóplia de documentos, consideramos que estaremos munidos de dados
suficientes para proceder a uma discussão fidedigna dos resultados. Tanto
mais que julgamos que a amostra de inquiridos é significativa, pois
responderam às questões 258 alunos, (num total de 916 alunos, sendo porém
de mencionar que frequentam o pré-escolar 147 e destes apenas os de 5 anos
foram inquiridos) 63 docentes, (a totalidade é de 105, contudo 8 encontram-se
de baixa, pelo que se contabiliza um total de 97) 219 pais /encarregados de
educação (a amostra é reveladora visto que há pais que têm vários educandos
no agrupamento em diferentes ciclos de ensino) e 39 inquéritos pertencem aos
não docentes, (sendo a totalidade destes 49).
Partindo dos princípios enunciados, começaremos por analisar as respostas
dos inquiridos relativamente às mais-valias proporcionadas pelas atividades e
clubes da escola, inscritos no PAA, dado o agrupamento valorizar os alunos
enquanto cidadãos em formação. Chegamos à conclusão que a totalidade dos
alunos interrogados considera que as atividades e clubes são benéficos para a
sua formação integral. A larga maioria dos discentes afirma que as atividades
promovidas contribuem para a promoção do seu sucesso escolar e para o seu
desenvolvimento social e pessoal. Reafirmam a sua posição considerando que
a comunidade escolar deveria participar mais ativamente nas atividades
desenvolvidas, mencionando que as mesmas são de qualidade e satisfazem os
interesses da comunidade educativa. O pessoal não docente corrobora
largamente da opinião maioritária dos alunos, dado que também afirma que as
atividades/clubes desenvolvidos ajudam na promoção do sucesso escolar e no
desenvolvimento pessoal e social dos alunos, argumentando que a
comunidade escolar colabora, pois as atividades vão de encontro aos seus
61
interesses. Os docentes também apresentam uma opinião muito favorável
sobre a questão em análise e adiantam que são muito estimulados pela
Direção para participarem nas atividades e clubes. Porém salientam pela
negativa, quase metade dos docentes, a dificuldade que têm em disponibilizar
tempo para as atividades, dado que a preparação exaustiva das aulas exige
muito tempo. Os encarregados de educação/pais (E.E) atribuem às questões
sobre os clubes/projetos e sobre as atividades um valor acrescentado com
percentagens muito idênticas às que foram atribuídas pelos docentes,
parecendo assim que os agentes educativos estão de acordo sobre o papel
formativo do PAA do agrupamento. É de destacar que os clubes mais
apreciados são: o clube de música, artes e dança. Relacionando os dados
recolhidos com os relatórios sobre a implementação do PAA, verifica-se que
em ambas as situações, os dados são francamente positivos.
Sabendo que o nosso meio é carente de um tecido empresarial que invista na
formação integral dos jovens, resta à escola apoiar-se nas parcerias
institucionais com as quais estabelece protocolos de cooperação.
Questionados os alunos, E.E, docentes e não docentes sobre o contributo
destas na implementação de atividades e na melhoria do sucesso escolar,
unanimemente consideraram que as parcerias são um meio facilitador que a
escola utiliza para alargar o sucesso e organizar atividades.
No que concerne às relações interpessoais dentro da comunidade educativa,
estas, de acordo com os dados recolhidos, satisfazem os vários agentes. Desta
forma, a grande maioria do pessoal não docente refere que estabelece com a
Direção uma boa relação que beneficia a sua prática profissional, porém o grau
de satisfação diminui um pouco (embora a maioria emita uma opinião favorável
26 (opinião positiva e 13 negativa) no que toca à sensibilidade da Direção para
ouvi-los relativamente às necessidades de equipamentos e materiais
importantes para o desempenho profissional, verificando-se também opinião
idêntica quanto ao investimento por parte da Direção em formação necessária
para o melhoramento do exercício das funções, quanto à preocupação em
responder em curto prazo às necessidades dos seus funcionários e
relativamente à comunicação de mudanças de serviço e respetivas razões. O
agrado diminui para quase 50%, (19 contra 20) quando avaliam a transmissão
de informações, dado que consideram que a informação não é divulgada de
forma igual a todos os funcionários. Também o planeamento conjunto de
62
atividades entre os funcionários e os seus superiores não é uma realidade para
12 dos interrogados, porém 27 não comungam deste pensamento. Já
relativamente à relação com a comunidade educativa em geral, a larga maioria
acha ter uma boa relação. Os alunos vão de encontro a esta opinião, dado que
a grande maioria foca que tem uma boa relação com os funcionários da escola.
Globalmente é de destacar que os funcionários atestam em grande número
que a escola lhes proporciona boas condições de segurança. Contrapondo
estes resultados com as atas das reuniões entre a Direção e os assistentes
operacionais, verificamos que fruto de uma monotorização, a Direção já estava
sensibilizada para estas limitações ao nível da comunicação, pelo que em ata o
assunto foi abordado e foram lançadas novas propostas para melhoria da
comunicação. No que concerne à formação, consultado o plano formativo,
verificou-se que no presente ano letivo, houve várias ações de formação
destinadas aos funcionários (5), porém por questões logísticas estas não os
abrangeram na totalidade, sendo contudo que esta restrição não está
descurada.
Interpretando a opinião dos docentes no que diz respeito à relação que
estabelecem com a direção, estes em ampla maioria apelida esta de benéfica,
considerando que um bom relacionamento é uma mais-valia para a sua prática
profissional, opinando mesmo que têm em conta as orientações que são
propostas pela direção para o exercício do processo de ensino-aprendizagem.
Reforçam pela positiva o bom relacionamento com a Direção ao considerarem
(a larga maioria) que a direção os ouve sobre as necessidades de equipamento
e materiais. Embora uma maioria significativa mencione que a Direção investe
em materiais úteis para o exercício das práticas letivas, há contudo 20
docentes que têm opinião contrária. Globalmente os docentes estão satisfeitos
com as condições de trabalho, havendo 16 muito satisfeitos e só 3 apontam a
sua insatisfação. O pessoal não docente fortalece estes dados, visto que
consideram que a grande maioria dos professores zelam pelos equipamentos e
cumprem horários.
Os indicadores extraídos indicam-nos que os docentes relacionam-se bem com
os seus discentes, pois a quase totalidade considera que conversa com os
mesmos extra-aulas com o intuito de os motivar para o sucesso; sendo que os
alunos parecem dar razão a esta convicção dos docentes, dado a grande
63
maioria considerar que esta prática é uma realidade, dizendo que mantém uma
boa relação com os professores e que esta contribui para a sua aprendizagem.
A relação entre docentes e E.E de acordo com os dados recolhidos também
está em alta, visto que a grande maioria dos E.E. estão satisfeitos com o
atendimento individual e consideram que a caderneta do aluno é um bom meio
para a troca de informações entre a escola e a família.
Toda esta miríade de informações leva-nos a deduzir que as relações
interpessoais no agrupamento são saudáveis.
A procura de informações (nos questionários) sobre a qualidade das
metodologias e estratégias aplicadas no processo de ensino-aprendizagem
leva-nos às seguintes conclusões: os alunos consideram (em muito boa
percentagem) que as atividades desenvolvidas pelos docentes em sala de aula
contribuem largamente para a facilitação da aprendizagem, mencionando que
os professores introduzem inovações pedagógicas nas suas práticas letivas,
que utilizam metodologias variadas e diferenciadas para atenderem aos alunos
com dificuldades, que têm níveis de exigência elevados, mas ajustados,
referem ainda que são utilizados materiais didáticos diversificados e adequados
e que os docentes em larga maioria ainda conseguem apoiar os alunos na
realização de atividades individuais, esclarecendo dúvidas e corrigindo os
trabalhos de casa. Comparando as afirmações expostas pelos alunos com as
dos docentes, estas são praticamente coincidentes pois os professores na sua
esmagadora maioria mencionam que introduzem inovações pedagógicas nas
suas práticas letivas, que usam estratégias e metodologias diferenciadas
frequentemente, o mesmo acontecendo com o apoio individualizado que é
usual, procurando assim obter o sucesso educativo. Desta forma também os
professores julgam que tem níveis de exigência elevados, mas que estes estão
ajustados às capacidades e interesses individuais dos alunos. Reforçando o
julgamento emitido pelos inquiridos está o facto de no 1º período o
agrupamento ter constado no top+ nacional da Escola Virtual, devido às
consultas dos nossos docentes.
Analisando a conceção dos E.E, sobre esta temática, esta também vai de
encontro às opiniões reveladas, pois estes reforçam a ideia de que os docentes
do agrupamento utilizam estratégias, metodologias inovadoras, diferenciadas e
usam o apoio individualizado para reforçarem as aprendizagens dos alunos,
tendo portanto níveis de exigência adequados.
64
Tanto os docentes como os alunos acham que no agrupamento se cria um
ambiente propício à aprendizagem, responsabilizando os alunos pelas suas
aprendizagens, dado que em maioria significativa, consideram que os
professores exigem responsabilidade corrigindo muito frequentemente os
trabalhos de casa, ideia que é corroborada pelos docentes e pelos E.E. Os
discentes revelam também que os docentes divulgam em larga maioria, no
início do ano letivo, os critérios de avaliação e discutem com os alunos as
competências que devem adquirir. Os professores na quase totalidade
comungam das ideias mencionadas pelos alunos, acrescentando ainda que
planificam antecipadamente o ano letivo definindo os objetivos e as
metodologias a utilizar. Os pais também concordam com as opiniões proferidas
pelos seus educandos e pelos docentes.
Cruzando os dados obtidos com os das atas de Departamento, dos grupos
disciplinares e com as atas e relatórios referentes à articulação, estas também
nos mostram que a articulação, as planificações atempadas, a análise de
critérios é uma prática instituída no agrupamento.
Sabendo que um clima propício à aprendizagem também passa pela definição
de regras concretas estabelecidas no início do ano letivo, verifica-se que todos
os inquiridos (pais/E.E, alunos e professores) consideram quase
esmagadoramente que o estabelecimento de regras no agrupamento é uma
realidade. Estabelecendo um paralelo entre este dado e os relatórios do
observatório de indisciplina, constata-se que as regras estabelecidas tiveram
um retorno positivo, pois no presente ano letivo, as ocorrências de indisciplina
foram menores, não havendo mesmo registo de nenhum processo disciplinar
grave.
O agrupamento com o intuito de melhorar as aprendizagens, promovendo o
sucesso educativo no atual ano letivo proporcionou aos alunos salas de estudo
e de apoio individualizado em maior número. Os interrogados (pais/E.E, alunos
e professores) revelam em grande maioria que as mesmas constituem um meio
para a superação das dificuldades e os alunos, quando as frequentam
atribuem-lhe grande valor, contudo a maioria dos alunos diz que não frequenta
salas de estudo, para esclarecer dúvidas ou realizar os trabalhos de casa e os
docentes também em maioria julgam que as salas de apoio individualizado
ainda são insuficientes. Porém ao munirmo-nos de mais informações
verificamos que estas salas parecem não agradar aos alunos, sobretudo no 3º
65
ciclo, pois os livros de registo mostram-nos que a assiduidade é fraca e que há
alunos que se recusam a frequentá-las com autorização dos pais. Os dados
enunciados levam-nos a afirmar que os apoios na escola são o ponto mais
fraco analisado.
Estudando a implementação da articulação curricular denota-se que quer os
pais/E.E., quer os professores valorizam muito a articulação pedagógica entre
ciclos de ensino, como prática enriquecedora, considerando que a mesma
facilita o processo de ensino/aprendizagem dos alunos, sendo contudo mais
evidente a valoração por parte dos pais/E.E.
Questionados os docentes sobre a prática da supervisão pedagógica no
agrupamento, constata-se que a maioria considera-a produtiva entre pares,
visto proporcionar a troca de saberes e de experiências, contudo a maioria
pensa que a mesma não promove o processo de ensino/aprendizagem dos
alunos. A título de resenha neste item poderemos referir que os docentes
consideram a supervisão positiva, dentro de uma cultura de partilha de saberes
e de estratégias, contudo não apreciam a supervisão dentro do princípio
avaliativo.
2.1- DISCUSSÃO DE RESULTADOS E ASPETOS A MELHORAR
A análise exaustiva dos inquéritos e a recolha de dados diversificados
tiveram como finalidade complementar informações. Este procedimento
levou-nos às seguintes conclusões
Aspetos positivos:
- Existência de um bom ambiente educativo;
- Presença de meios (atividades, bibliotecas, projectos e clubes) que
facilitam a formação integral dos alunos;
- A escola revela-se como uma instituição aberta ao exterior;
- Existência de um PAA consistente e com atividades significativas;
- Houve reforço da cooperação/ partilha de saberes, metodologias e
estratégias entre docentes de todos os níveis de ensino;
- Cultura de ajuda por parte dos docentes para com os alunos;
- Boa comunicação entre os vários agentes educativos;
66
- Partilha adequada de informações dentro da comunidade escolar,
sobretudo entre os docentes, formandos e pais/encarregados de educação;
- Uso de metodologias inovadoras e diferenciadas no processo de
ensino aprendizagem;
- Respeito hierárquico entre os vários intervenientes;
- Valorização das funções dos agentes educativos dentro do
agrupamento;
-- Existência de recursos diversificados de acesso ao currículo e ao
enriquecimento cultural (atividades, bibliotecas, projectos e clubes);
- Existência de mecanismos de avaliação interna e monotorização;
- Papel relevante dos diretores de turma/professores titulares como
agentes informativos;
- Direção assertiva;
- Bons recursos físicos na escola.
Aspetos a Reforçar e a Implementar
- Aplicar o PAE (Plano de Ação Estratégico) com vista a dissipar
problemas diversos que impedem a qualidade do sucesso educativo;
- Estender as aulas de apoio às várias disciplinas objeto de exame
nacional;
- Fortalecer os projetos existentes de promoção do sucesso educativo
(Projeto Fénix, Salas de Estudo, Projeto “+Turma + Sucesso”, Estudo
Acompanhado), trabalhando para a qualidade do sucesso
- Criação de tempos letivos destinados ao Trabalho de Orientação para
o Estudo (reforço de aprendizagens e colmatar dificuldades);
- Monotorização das salas de estudo (recolha regular sobre a
assiduidade e resultados do trabalho realizado) pelos diretores de turma/
coordenadores dos diretores de turma;
- Valorizar o papel da Biblioteca Escolar, como local de pesquisa e de
reforço das aprendizagens;
- Reforçar o investimento em equipamentos para a melhoria do processo
ensino-aprendizagem;
- Revigorar a comunicação hierarquicamente;
- Prosseguir com o investimento na formação do pessoal não docente;
67
- Reforçar a formação dos alunos com workshops sobre métodos de
estudo mais eficazes, motivação, valorização do saber, etc.;
- Fortalecer a formação dos professores no campo motivacional (como
motivar os alunos?);
- Revigorar o papel do DT na dinamização/sensibilização das atividades
e clubes do agrupamento;
- Sensibilização para o papel educativo do E.E na promoção do sucesso;
- Promover uma cultura de responsabilidade nos pais/encarregados de
educação sobre o processo de ensino aprendizagem dos discentes;
- Criação de um email institucional para todo o pessoal não docente de
forma a facilitar a troca de informações;
- Continuar a fortalecer a comunicação entre pares (sobretudo entre o
pessoal não docente).
Reflexão
Ao procedermos ao presente estudo procurarmos fundamentar todas as
nossas afirmações em documentos concretos e escritos, os quais comprovam
a veracidade das nossas afirmações. Desta forma, como já se verificou, a
análise dos dados deu informações bastante positivas acerca: da qualidade de
ensino ministrado no nosso agrupamento, do ambiente educativo, do
cumprimento e conhecimento de regras, do processo de articulação curricular,
do processo comunicativo, etc. Com esta panóplia de itens positivos no
agrupamento, pode-se inferir que a direção, as estruturas intermédias de
gestão, os docentes e assistentes técnicos e operacionais estão a
desempenhar cabalmente as suas funções. A priori parecem estar criadas as
condições para se proporcionar sucesso educativo aos nossos discentes,
porém, os resultados da avaliação global dos nossos alunos não são tão
positivos quanto gostaríamos. Não obstante devemos mencionar que os
resultados da avaliação interna e externa foram mais positivos e que no final do
ano transato a escola posicionou-se melhor no ranking nacional.
Consideramos que apesar da escola se ter mobilizado no sentido de
colmatar as dificuldades dos alunos, criando salas de estudo e de apoio, de ter
proporcionado oferta de escola que pretendia reforçar as aprendizagens nas
disciplinas de base e com maior insucesso, os alunos não aderiram totalmente
68
a estas estratégias. Sendo que um número significativo de alunos com maiores
dificuldades não se deixaram cativar por estas estratégias.
Analisando o conjunto de dados sobre os apoios ministrados no
agrupamento podemos detetar que o ciclo de ensino menos sensível à ajuda e
mais distante do processo de ultrapassagem das dificuldades é precisamente o
3º ciclo. Questionámo-nos porquê? Será fruto da maior complexidade das
matérias, que leva alguns a rejeitarem a ajuda, pois sabem que as suas
limitações ficarão evidentes? Será um processo de crescimento, uma
adolescência rebelde? Será que não estamos a encontrar as estratégias
adequadas para esta faixa etária? Ou será que não soubemos nos ciclos
anteriores mobilizar os alunos mais fracos para o processo de ensino, sendo o
3º ciclo o período em que tudo se torna mais visível?
Perante estas reflexões, necessitamos de partilhar mais intensamente as
nossas inquietações com os nossos parceiros de forma a refletirmos sobre o
modo como devemos ultrapassar as dificuldades expostas. De mencionar que
a escola delineou um Plano de Ação Estratégico constituído por diferentes
Medidas que têm por base ultrapassar as dificuldades dos alunos, reforçando
os projetos anteriores.
É assim imperioso no próximo ano letivo não só continuar a reforçar a
aplicação do plano de promoção do sucesso, mas também inquirir a
comunidade educativa sobre esta problemática: quais as estratégias a aplicar,
para se alcançar um sucesso de qualidade?
Acreditamos que só depois de solucionados verdadeiramente estes
problemas será possível caminhar no sentido da promoção efetiva da
qualidade do sucesso.
No próximo ano letivo finaliza-se um ciclo de ensino orientado pelo atual
Projeto Educativo pelo que se impõe também a sua avaliação.