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2017 – Associação Mineira de Municípios -AMMTodos os direitos reservados à Associação Mineira de Municípios

Presidente da Associaçào Mineira de MunicípiosAntônio Carlos Doorgal de andrada

Superintendência da AMM Gustavo Costa Nassif

CoordenaçãoGustavo Costa Nassif

OrganizaçãoVivian do Carmo Bellezzia

Colaboração Mara Rabelo

EstagiárioFelipe de Freitas Antunes

Projeto Gráfico e DiagramaçãoAlexandre Medeiros / Fábio Junio dos SantosRodney Arôuca / Simão Pedro

Associação Mineira de Municípios - Av. Raja Gabáglia, 385, Cidade Jardim

Belo Horizonte - MG

CEP: 30380-103 - Tel.: (31) 2125-2400

Manual de Orientações Sobre Captação de Recursos Públicos e Convênios ao

Gestor Municipal é uma publicação editada pela Associação Mineira de Municípios.

ISBN : 978-85-93293-08-5

2ª edição

ISBN BOX: 978-85-93293-03-0

Tiragem: 1500 exemplares

Distribuição gratuita Permitida a reprodução parcial ou total desta obra

desde que citada a fonte.

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S U M Á R I O

Palavra do presidente 19

apresentação 22

Do manual sobre captação de recursos 23

Do departamento de captação de recursos públicos 25

1. Recursos públicos e diagnósticos municipaiS 25

1.1. O que são recursos públicos 27

1.2. Espécies de recursos 26

1.2.1. Recursos Ordinários 26

1.2.2. Recursos Extraordinários 26

1.2.3. Recursos Reembolsáveis 26

1.2.4. Recursos Não Reembolsáveis 27

1.3. Formas de acesso e obtenção 27

1.4. Visão, vocação, valores, objetivos e princípios da cidade 27

1.5. Diagnósticos municipais 28

1.5.1. Análise da Cidade e Análise Externa à Cidade 29

1.5.2. Análise da Administração Municipal 29

2. Planejamento, captação e despesas 30

2.1 Planejamento e eficácia na aplicação dos recursos 30

2.2. Instrumentos de planejamento 31

2.2.1. Plano de Governo 31

2.2.2. Plano Plurianual – PPA X Planejamento 31

2.2.3. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 32

2.2.4. Lei Orçamentária Anual - LOA 32

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2.2.5. Lei Orgânica Municipal 33

2.2.6. Balanço Anual 33

2.3. DESPESAS 33

2.3.1. Despesas com custeio 34

2.3.2. Despesas de exercícios anteriores 34

2.3.3. Restos a pagar 34

2.3.4. Empenho 35

2.3.5. Liquidação 35

2.3.6. Pagamento 36

2.4. Transferências 36

2.4.1. Transferências Voluntárias 36

2.4.2. Transferências Legais 37

2.4.3. Transferências Constitucionais 37

2.4.4. Recebimento de Transferências Voluntárias 38

3. Elaboração de projetos 44

3.1. Definição de projeto 43

3.2. Caracterísiticas de um bom projeto 44

3.3.Planejamento do projeto 44

3.4. Elaboração e estrutura do projeto 44

3.5 Principais motivos de reprovação de projetos 46

4. Convênios 47

4.1. Definições 47

4.2. Contrato de repasse 48

4.3. Termos de parceria 49

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4.4. Portal de convênios do governo federal – SICONV 49

4.4.1. Modalidades 51

4.4.2. Cadastramentos 51

4.4.3. Planos de Trabalho 52

4.4.4. Execução 53

4.4.5. Prestação de Contas 53

4.5. Portal de convênios do governo estadual – SIGCON 53

4.5.1. Conceitos Básicos 53

4.5.2. Cadastramento do Convenente 54

4.5.3. Celebração 55

4.5.4. Execução 56

4.5.5. Monitoramento, acompanhamento e fiscalização 57

4.5.6. Denúncia e Rescisão 57

4.6. Principais falhas na proposição de convênios 58

5. PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL 59

5.1. Cultura 59

5.1.1. Sistema Nacional de Cultura 59

5.1.2. Capacitação em Projetos Culturais 60

5.1.3. Cultura Digital 60

5.1.4. Agenda Século XXI 60

5.1.5. Brasil de Todas as Telas 60

5.1.6. Cine Mais Cultura 61

5.1.7. Política Nacional de Cultura Viva - PNCV 61

5.1.8. Pontos de Cultura 61

5.1.9. Editais de Fomento a Produção Audiovisual Brasileira 62

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5.1.10. Programa Mais Cultura 63

5.1.11. Plano Nacional de Cultura – PNC 63

5.1.12. Programa de Fomento 64

5.1.13. Programa Usinas Culturais 64

5.1.14. Plano Nacional do Livro e da Leitura 65

5.2. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO RURAL E AGRONEGÓCIOS 65

5.2.1. Programa Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário 65

5.2.2. Plano Agrícola e Pecuário 66

5.2.3. Plano Nacional de Agroenergia 66

5.2.4. Programa Nacional de Sanidade Apícola 67

5.2.5. Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros 67

5.2.6. Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) 68

5.2.7. Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSAp) 68

5.2.8. Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) 69

5.2.9. Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos 69

5.2.10. Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) 69

5.2.11. Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas e Conservação de Solos na Agricultura 70

5.2.12. Programa Nacional de Habitação Rural 71

5.3. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 71

5.3.1. Programa Bolsa Família 71

5.3.2. Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA) 72

5.3.3. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) 72

5.3.4. Programa Criança Feliz 72

5.3.5. Programa Brasil Sem Miséria 73

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5.4. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO URBANO 73

5.4.1. Linha De Projetos Multissetoriais Integrados Urbanos (PMI) 73

5.4.2. Programa Papel Passado 74

5.4.3. Programa de Prevenção e Redução de Riscos 74

5.4.4. Plano Diretor Participativo e Instrumentos do Estatuto da Cidade 74

5.4.5. Programa de Reabilitação Urbana 75

5.4.6. Programa de Prevenção e Mediação dos Conflitos Fundiários Urbanos 75

5.4.7. Serviços Urbanos de Água e Esgoto 75

5.4.8. Resíduos Sólidos Urbanos 75

5.4.9. Drenagem Urbana Sustentável 75

5.4.10. Gestão da Política de Desenvolvimento Urbano (Pró Cidades) 76

5.4.11. Programa Saneamento Para Todos 76

5.4.12. Programa Nacional de Capacitação de Cidades 77

5.4.13. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat 77

5.4.14. Programa Habitacional Popular Entidades 77

5.5. DESPORTO E LAZER 77

5.5.1. Lei de Incentivo ao Esporte 77

5.5.2. Segundo Tempo 77

5.5.3. Esporte da Escola 78

5.5.4. Esporte e Lazer da Cidade 78

5.5.5. Sistema Nacional do Esporte 79

5.6. DIREITOS DA CIDADANIA 79

5.6.1. Centro de Atendimento a Vitimas de Crimes 79

5.6.2. Programa Brasil Quilomba 80

5.6.3. Programa de Defesa do Consumidor 80

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5.6.4. Programa de Educação em Direitos Humanos 80

5.6.5. Promoção do Registro Civil de Nascimento 81

5.6.6. Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher 81

5.6.7. Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial 81

5.6.8. Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem 82

5.6.9. Programa Olho Vivo no Dinheiro Público 82

5.7. EDUCAÇÃO 83

5.7.1. Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação – FUNDEB 83

5.7.2. Programa Brasil Alfabetizado 83

5.7.3. Programa Brasil Profissionalizado 84

5.7.4. Caminho da Escola 84

5.7.5. Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica 85

5.7.6. Programa Escola Acessível 85

5.7.7. Programa Dinheiro Direto na Escola 85

5.7.8. Programa Nacional de Alimentação Escolar 86

5.7.9. Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar 86

5.7.10. Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de

Educação Infantil – ProInfância 87

5.7.11. Programa Nacional de Tecnologia Educacional 87

5.7.12. Programa Nacional do Livro Didático 88

5.8. ENERGIA 88

5.8.1. PROCEL GEM 88

5.8.2. Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes 89

5.8.3. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica 89

5.9. GESTÃO PÚBLICA 89

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5.9.1. PMAT 89

5.9.2. Portal de Convênios – SICONV 90

5.9.3. Programa Fortalecimento da Gestão Pública 90

5.9.4. Programa Escola Virtual SOF 91

5.9.5. PNAFM 91

5.9.6. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização 91

5.9.7. Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação – SISTN 92

5.9.8. Sistema Previdenciário de Gestão de RPPS - SIPREV GESTÃO 92

5.10. MEIO AMBIENTE 93

5.10.1. Programa Agenda Ambiental na Administração Pública/A3P 93

5.10.2. Agenda 21 93

5.10.3. Programa Água Doce 94

5.10.4. Programa Nacional de Águas Subterrâneas 94

5.10.5. Programa Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA 95

5.10.6. Programa Bolsa Verde 95

5.10.7. Programa Nacional de Combate à Desertificação 96

5.10.8. Programa Nacional de Florestas 96

5.10.9. Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil 97

5.10.10. Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas 97

5.10.11. Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros (PMABB) 98

5.11. PREVIDÊNCIA SOCIAL 99

5.11.1. PREVCidade 99

5.11.2. PREVMovel 99

5.12. SAÚDE 100

5.12.1. Programa Brasil Sorridente 100

5.12.2. Política Nacional de Atenção Básica 100

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5.12.3. Programa Farmácia Popular 100

5.12.4. Gestão de Fundos de Saúde 101

5.12.5. A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência 101

5.12.6. Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde – QualiSUS 102

5.12.7. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 102

5.12.8. Programa Pacto Pela Saúde 103

5.12.9. PNAISP 103

5.12.10. Melhor em Casa 104

5.12.11. Estratégia Saúde da Família 104

5.12.12. Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h 104

5.12.13. Política Nacional de Alimentação e Nutrição 105

5.12.14. Projeto Olhar Brasil 105

5.12.15. Humaniza SUS 106

5.12.16. Banco de Leite Humano 106

5.13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL 107

5.13.1. Estação Digital: Programa de Inclusão Digital da Fundação Banco do Brasil 107

5.13.2. Software Público 107

5.13.3. Telecentros 108

5.13.4. Governo Eletrônico 108

5.13.5. Programa de Inclusão Social e Digital 109

5.13.6. Projeto Cidadão Conectado - Computador para todos 109

5.13.7. Identidade Digital 109

5.14. TRABALHO E RENDA 110

5.14.1. Programa 2016: Política para as Mulheres 110

5.14.2. Programa de Alimentação para o Trabalhador 110

5.14.3. Combate ao Trabalho Infantil 110

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5.14.4. Combate ao Trabalho em Condições Análogas às de Escravo 111

5.15. TRANSPORTE 112

5.15.1. Programa de Infraestrutura e da Mobilidade Urbana - PRÓ-TRANSPORTE 112

5.15.2. Programa de Mobilidade Urbana 112

5.15.3. Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta - Bicicleta Brasil 112

5.15.4. Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana 113

5.16. TURISMO 114

5.16.1. Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional do Turismo - PRODETUR 114

5.16.2. Programa de Estruturação dos Segmentos Turísticos 114

5.16.3. Programa de Apoio a Projetos e Infraestrutura Turística – Programação ou Emendas 115

5.16.4. Plano Nacional de Turismo 115

6. PROGRAMAS DO GOVERNO ESTADUAL 116

6.1. AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 116

6.1.1. Programa Água na Escola: higiene e saúde 116

6.1.2. Programa de Pesquisa em Aquicultura – EPAMIG 117

6.1.3. Certifica Minas 117

6.1.4. Certificação de Orgânicos 118

6.1.5. Programa da Mitigação do uso de Agrotóxico 118

6.1.6. Programa Estradas Vicinais de Minas 118

6.1.7. Programa de Fruticultura da EPAMIG 119

6.1.8. Programa Queijo Minas Artesanal 119

6.1.9. Programa Minas Sem Fome 119

6.1.10. Programa Minas Leite 120

6.1.11. Programa Minas Carne 120

6.1.12. Programa Estruturador Cultivar, Nutrir e Educar 120

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6.1.13. Programa de Aquisição de Alimentos 121

6.2. CULTURA 121

6.2.1. Cena Minas 121

6.2.2. Filme em Minas 122

6.2.3. Música Minas 122

6.2.4. Bandas de Minas 122

6.2.5. Fundo Estadual de Cultura 123

6.2.6. Lei de incentivo a Cultura 123

6.3. DESENVOLVIMENTO SOCIAL 124

6.3.1. Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos – PPDH 124

6.3.2. Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – Provita 124

6.3.3. Programa Poupança Jovem 124

6.3.4. Programa Travessia 125

6.3.5. Programa Mocatu 125

6.3.6. Quilombolas de Minas Gerais: Resgatando Raízes 126

6.3.7. Projeto Usina do Trabalho 126

6.4. DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLÍTICAS URBANAS 127

6.4.1. COHAB 127

6.4.2. Saneamento Para Todos 127

6.4.3. Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Minas Gerais 127

6.4.4. Programa Morar em Minas 128

6.4.5. Nossa Cidade Melhor 128

6.4.6. Apoio à Administração Pública 129

6.5. EDUCAÇÃO 129

6.5.1. Projeto Educação em Tempo Integral 129

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6.5.2. Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa 129

6.5.3. Programa de Desenvolvimento Profissional 130

6.5.4. Programa de Educação Profissional 130

6.5.5. Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública – Simave 131

6.5.6. Projeto PEAS Juventude 131

6.5.7. Programa de Educação Ambiental 131

6.5.8. Projeto Afrominas 132

6.5.9. Projeto Incluir 133

6.5.10. Cultivar, Nutrir, Educar – Alimentação Escolar 134

6.5.11. Programa Pró-Escola 134

6.6. ESPORTES E JUVENTUDE 134

6.6.1. Programa Avança Minas Olímpica 134

6.6.2. Programa Jovens Mineiros Protagonistas 135

6.6.3. Minas Esportiva Incentivo ao Esporte 134

6.6.4. Programa Agenda Jovem 135

6.6.5. Projeto Geração Saúde 135

6.6.6. Lei de Incentivo ao Esporte 136

6.6.7. ICMS Solidário – Critério Esportes 136

6.7. GOVERNO 137

6.7.1. Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal – PADEM 137

6.8. MEIO AMBIENTE 137

6.8.1. FHIDRO 137

6.8.2. Plano de Recursos Hídricos 138

6.8.3. Proágua Nacional 138

6.8.4. Proágua Semiarido 139

6.8.5. Programa Estratégico Qualidade Ambiental 139

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6.8.6. Pesquisa, Projetos e Programas para a Gestão de Recursos Hídricos 139

6.8.7. Acompanhamento e Implementação de Planos Diretores de Recursos Hídricos

e Enquadramento dos Corpos de Águas 140

6.8.8. Programa Estruturador Qualidade Ambiental 140

6.8.9. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos 140

6.8.10. Gestão da Qualidade do Ar e de Emissões Atmosféricas 141

6.8.11. AmbientAÇÃO 142

6.8.12. ICMS Ecológico 143

6.8.13. Regularização Fundiária de Unidades de Conservação 144

6.8.14. Proteção da Biodiversidade e Desenvolvimento da Pesquisa 145

6.8.15. Gestão das Unidades de Conservação 145

6.8.16. Ampliação das áreas de vegetação nativa e recuperação de áreas degradadas 145

6.8.17. Bolsa Verde 145

6.9. PLANEJAMENTO E GESTÃO 146

6.9.1. Programa Descomplicar – Minas Inova 146

6.9.2. Governo Eficiente 146

6.10. PATRIMÔNIO HISTÓRICO 147

6.10.1. Conservação Preventiva 147

6.10.2. Programa de Fiscalização de Bens Culturais Tombados 147

6.10.3. Educação Patrimonial 148

6.10.4. Gestão Documental 148

6.10.5. Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Minas Gerais - IPAC/MG 149

6.10.6. Minas Para Sempre 149

6.10.7. ICMS Patrimônio Cultural 150

6.10.8. Patrimônio Imaterial 150

6.10.9. Programa Trens de Minas 151

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6.10.10. Estrada Real 151

6.10.11. Restituição de Bens Culturais Desaparecidos 151

6.11. SAÚDE 152

6.11.1. Saúde em Casa 152

6.11.2 Redes Integradas de Serviços a Saúde 152

6.11.3. Saúde Integrada 155

6.11.4. Aliança pela Vida 157

6.11.5. Travessia e Saúde 157

6.11.6. Programa Atenção à Saúde 157

6.11.7. Programa Gestão do Sistema Único de Saúde 157

6.11.8. Programa Incentivo à Estruturação da Rede Assistência Farmacêutica 158

6.11.9. Fortalecimento da Vigilância em Saúde 158

6.12. TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS 159

6.12.1. Desenvolvimento da Infraestrutura Municipal 159

6.12.2. Melhorias na Infraestrutura dos Transportes 159

6.12.3. Desenvolvimento da Infraestrutura Governamental 159

6.12.4. Planejamento e Gerenciamento de Serviços e Infraestrutura de Transportes

e Obras Públicas 159

6.12.5. ProAero 160

6.12.6. Programa de Apoio à Infraestrutura Municipal 160

6.12.7. Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais – PROMG 160

6.12.8. Proacesso 161

6.12.9. Plano Estratégico de Logística e Transporte 161

6.12.10. Programa Mineiro de Qualidade e Produtividade do Habitat 161

6.13. TURISMO 162

6.13.1. Destino Minas 162

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6.13.2. Estruturação, Desenvolvimento e Promoção do Turismo Mineiro 163

7. RECURSOS PRÓPRIOS 164

7.1. Imposto Sobre Serviço (ISS) 164

7.1.1. Conceito 164

7.1.2. Fato Gerador e Base de Cálculo 164

7.2. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 165

7.2.1. Conceito 165

7.2.2. Fato Gerador e Base de Cálculo 165

7.3. Imposto de Transmissão de Bens Imóveis 165

7.2.1. Conceito 165

7.2.2. Fato Gerador e Base de Cálculo 166

7.4. Taxas 167

7.5. Contribuições 167

8. GLOSSÁRIO 169

9. SITES DE INTERESSE 168

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PA L AV R A D O P R E S I D E N T E

A Associação Mineira de Municípios, no desempenho de suas funções institucionais

alinhadas com o exercício de seu papel pedagógico de bem orientar os Prefeitos e

Prefeitas Mineiros, primando pelo fortalecimento do municipalismo e contribuindo

para gestões municipais de resultado, edita a 2ª Edição do Manuais de Gestão Pública:

Orientações ao Gestor Municipal.

Com o objetivo de consolidar de forma prática e simplificada o box dispõe de 13

cartilhas nas áreas de Assistência social, esporte, jurídico, direitos humanos, captação

de recursos e convênios, cerimonial, eventos e comunicação, contábil, economia,

meio ambiente, marco regulatório, educação e saúde. Áreas de indiscutível interesse

para a gestão municipal.

A expectativa é que os agentes políticos e gestores desfrutem de um material de fácil

leitura e disponham de uma fonte de orientações segura e rápida. Almeja-se, ainda,

colaborar de forma efetiva para que os compromissos assumidos perante a sociedade,

pelos gestores eleitos, possam se concretizar.

Não há qualquer pretensão de se esgotar os detalhes acerca das matérias tratadas,

todavia a AMM entende que a observância aos aspectos aqui abordados, ao lado de

estudos e pesquisas poderá propiciar mais realização, em decorrência de uma gestão

cada vez mais responsável no trato da coisa pública.

Colocamos o conhecimento técnico da AMM, acumulado ao longo dos 66 anos

de existência da instituição, à disposição dos gestores mineiros, na perspectiva

de contribuir para uma administração pública fundamentada nos princípios

constitucionais e tendo como objetivo o desenvolvimento de políticas públicas

efetivas, capazes de se constituírem em instrumentos hábeis à promoção da cidadania.

Antônio Carlos Doorgal de Andrada Presidente da Associação Mineira de Municípios

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A P R E S E N TAÇÃO

Caro Leitor

A Associação Mineira de Municípios – AMM elaborou para o gestor público, nas diversas áreas de sua atuação, um manual básico de orientações a fim de auxiliá-lo em sua lida cotidiana na Administração Pública municipal.

Aprimorar a qualidade da gestão tornou-se um desafio permanente do servidor público. A Constituição Federal reservou um capítulo especial à Administração Pública. E as melhores práticas em gestão governamental se fundam essencialmente na ética, no conhecimento e na conjugação de habilidades profissionais com o amadurecimento democrático.

O presente manual possui um conteúdo específico e irá contribuir com elementos básicos relativos à presente área para a qual fora desenvolvido. No seu contexto o leitor terá a oportunidade de identificar as suas necessidades em relação a este importante tema e, portanto, usá-lo como guia para o exercício de suas atividades.

Superar as dificuldades é um imperativo, e para isso, temos que inovar, elaborar boas práticas, vencer a burocracia e partir em direção a uma Administração Pública zelosa e tecnicamente bem aparelhada.

É por meio do conhecimento que procuramos estimulá-lo a perceber melhor seu município, bem como a sua área de atuação no âmbito da Administração. Ressaltamos a necessidade de criar um ambiente de confiança; construir relações de respeito e boa convivência, identificando as virtudes, bem como as dificuldades que permeiam a vossa atividade.

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Por fim, resta esclarecer que precisamos ter uma visão integral de todas as áreas da Administração Pública, por serem absolutamente interdependentes. Assim, estamos convictos de que esta Cartilha: Manual de Orientações Sobre Captação de Recursos Públicos e Convênios ao Gestor Municipal, será de grande importância para todos os que nela se inspirarem.

Em tempos de instabilidades, esperamos encontrar luz no conhecimento para a (re)construção por vir........ . (Re)construção do homem, do pensamento, da moral, dos costumes, do lar, do caráter..........

Assim, (Re)construir é o brado que nos compete.

Boa Leitura

Gustavo Costa Nassif Superintendente da AMM

Doutor e Mestre em Direito Público, Professor Universitário e Advogado

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N OTA DA O R GA N I Z A D O R ACaro Leitor,

Tendo como norte a visão de conformar a gestão municipal aos ditames legais e orientar o gestor sobre os principais aspectos da captação de recur-sos públicos, elaboramos essa cartilha. Em oito capítulos, bastante sintéticos, apresentamos e destacamos temas como: Despesas, Programas do Governo Federal, Elaboração de Projetos, Programas do governo Estadual, Recursos Próprios, dentre outros. Para a elaboração do texto trabalho nos pautamos no conhecimento adquirido na atuação como Coordenadora de Gestão das áreas técnicas da AMM, trabalhando lado a lado com os técnicos e gestores municipais, bem como nas mais diversas fontes de consulta, principalmente, os inúmeros guias editados pelos Órgãos da Administração Pública Estadual e Federal. Nosso objetivo foi o de condensar em um único manual, de forma sintética e resumida, os temas de maior incidência e relevância para a capta-ção de Recursos Públicos nos municípios mineiros. Esperamos que as orien-tações aqui compiladas sirvam de suporte aos Gestores Municipais Mineiros e fortalecimento da causa municipalista.

Desejamos a todos uma boa leitura!

Vivian do Carmo BellezziaAdvogada. Especialista em Direito Público.

Mestranda em Direito Ambiental.

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23A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

D O M A N UA L S O B R E CA P TAÇÃ O D E R E C U R S O SCom o objetivo de auxiliar e informar os gestores públicos municipais acerca dos diversos temas que norteiam a Captação de Recursos Públicos, a Asso-ciação Mineira de Municípios oferece o manual atualizado sobre o tema, destrinchando suas principais características, desde os seus conceitos básicos aos principais programas federais, estaduais e privados responsáveis por asse-gurar a continuidade da arrecadação de recursos ao município.

Tal tema se mostra de fundamental importância, uma vez que para captar recursos, em tempos de recessão da economia, é necessário que o gestor seja competente e criativo, pois as soluções muitas vezes são escassas. Dessa forma, uma equipe preocupada e empenhada em incrementar a captação de recursos do Município pode mudar o rumo da história de uma administra-ção, trazendo inúmeros benefícios para a população.

O Manual pode ser utilizado por qualquer gestor público, inclusive Prefeitos, Secretarias Municipais de todos os setores, Gestores Municipais de Convê-nios e Câmaras Municipais.

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

D O D E PA RTA M E N TO D E CA P TAÇÃ O D E R E C U R S O S P Ú B L I CO SO Departamento de Captação de Recursos Públicos presta atendimento, orientação e incentivo aos Municípios para a Captação de Recursos junto aos órgãos do Governo Federal, Estadual bem como da Iniciativa Privada, realiza o diligenciamento de pendências de programas em andamento junto às Instituições Financeiras como Caixa, BDMG e Banco do Brasil. Fornece informações sobre como acessar os programas, ações e projetos dos diversos órgãos do Governo Federal e Estadual que estão disponíveis para os muni-cípios mineiros, através de ampla divulgação por e-mail, tendo por objeti-vo identificar, informar e auxiliar os gestores municipais potencializando as oportunidades de captar recursos públicos para seu município.

Em caso de quaisquer dúvidas sobre o Departamento, favor entrar em con-tato com a Coordenação:

Coordenadora: Mara Cristina Silva Reis Rabelo

[email protected]

+ 55 (31)3916-9201

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25A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

1 . R E C U R S O S P Ú B L I CO S E D I AG N Ó ST I CO S M U N I C I -PA I S1 . 1 . O Q U E SÃO R E C U R S O S P Ú B L I CO S

É o conjunto de bens que constituem o patrimônio público, tais como di-nheiro, bens móveis (carros, ambulâncias, mesas e cadeiras) e imóveis (pré-dios, escolas, creches e hospitais), etc.

Nas palavras do especialista em orçamentos públicos Helio Kohama1 , “En-tende-se, genericamente, por Receita Pública todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens re-presentativos de valores – que o Governo tem o direito de arrecadar em virtude de leis, contratos ou quaisquer outros títulos de que derivem direitos a favor de Estado -, quer já oriundo de alguma finalidade específica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos valores que não lhe pertencerem”.

Os recursos públicos são utilizados para atender a população nos mais di-versos serviços públicos, como a educação, saúde, obras de saneamento, entre outros. Para isso, o município possui várias fontes de arrecadação: recursos próprios, que são aqueles resultantes da arrecadação de tributos de sua pró-pria competência (como ISS, IPTU), bem como os originários de seu pa-trimônio (lucros das empresas municipais, aluguel, entre outros); além das transferências diretas de recursos advindos do governo estadual e federal.

KOHAMA, H. Contabilidade Pública – Teoria e Prática. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 82.

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

1 . 2 . E S P É C I E S D E R E C U R S O S 2

Os Recursos Públicos podem ser divididos em quatro diferentes tipos: ordi-nários, extraordinários, reembolsáveis e não reembolsáveis.

1 . 2 . 1 . R e c u r s o s O rd i n á r i o s

São aqueles que possuem funcionamento contínuo durante um lapso tem-poral relativamente longo. Tais recursos são oriundos de Planos, Programas e Políticas Públicas institucionalizadas, podemos citar como exemplo as linhas oferecidas pelo Ministério da Saúde, Ministério do Turismo, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, entre outros. Para que esses recursos possam ser usufruídos, é necessário que o município apresente projetos em resposta a editais específicos que são publicados periodicamente.

1 . 2 . 2 . R e c u r s o s E x t r a o rd i n á r i o s

São aqueles destinados aos municípios através de Emendas Parlamentares, programas de urgência ou específicos, como por exemplo, o recurso recebido pelos municípios que atuaram como sede da Copa do Mundo e das Olim-píadas.

1 . 2 . 3 . R e c u r s o s R e e m b o l s áve i s

É uma forma de financiamento semelhante às tradicionais do mercado finan-ceiro, entretanto, com taxa de juros, encargos financeiros, prazos de amorti-zação e de carência em condições mais vantajosas. Os Recursos Reembolsá-veis podem ser encaminhados em qualquer época do ano.

2 Versão adaptada do Manual de Gestão Pública Municipal em Captação de Recursos Públicos, Volume 7, de autoria da AMM, p. 34, 35.

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27A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

1 . 2 . 4 . R e c u r s o s N ã o R e e m b o l s áve i s

São recursos financeiros que não necessitam ser ressarcidos a fonte financia-dora. Para o seu acesso, é necessário que o município se submeta a critérios como cronograma, temática e itens financiáveis, por meio de editais e chama-das públicas.

1 . 3 . F O R M A S D E AC E SS O E O BT E N ÇÃO 3

Existem diversas vias nas quais o município pode ter acesso aos recursos pre-vistos nas dotações orçamentárias, elas ocorrem:

• Quando o interessado se dirige ao Ministério ou à Entidade que detém os recursos e apresenta sua proposta de projeto;

• Quando o Recurso já vem com destino carimbado através de emenda par-lamentar;

• Quando a própria entidade contata os Municípios de uma região beneficia-da com o programa para que efetivem sua participação;

• Quando, através de chamamento público, o órgão ou Ministério publica o Edital e dá publicidade através do site da instituição;

• Através do SINCOV, onde as informações são abertas a consulta pela inter-net.

1 . 4 . V I SÃO , VO CAÇÃO , VA LO R E S , O B J E T I VO S E P R I N C Í P I O S DA C I DA D E 4

É um conjunto de caminhos, instruções e indicações que norteiam o anda-mento da gestão do município. São divididas nas seguintes fases:

3 Versão adaptada do Manual de Gestão Pública Municipal em Captação de Recursos Públicos, Volume 7, de autoria da AMM, p. 36.

4 Conceitos adaptados do artigo “Metodologia de planejamento estratégico municipal para contribuir no planejamento e desenvolvimento local e regional: proposta a partir de um survey em prefeituras brasileiras”, do autor Denis Alcides Rezende, 2007. Versão completa disponível em: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851-37272007000100003

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

V I SÃO DA C I DA D E : O Cenário futuro do Município, aonde quer chegar, traçar o que deseja e quais são os potenciais, considerando o sonho dos munícipes e interesses di-versos, até mesmo dos Municípios circunvizinhos, explicitando-os de forma racional.

VO CAÇÕ E S DA C I DA D E : Os potenciais do Município podendo contemplar: lazer, cultura, sociedade, indústria, comércio, agricultura, serviços, inovação, ciência, tecnologia, etc.

VA LO R E S O U P R I N C Í P I O S DA C I DA D E E D O S C I DA DÃO S : São padrões sociais aceitos e mantidos pelas pessoas da cidade, seus credos ou códigos de conduta, representam seus bens sociais e regem as ações dos munícipes e dos gestores municipais.

O B J E T I VO S M U N I C I PA I S : Alvos claramente especificados e quantificados a serem conquistados pelo Município e pela Prefeitura, com a participação dos munícipes, dos gestores locais e demais interessados na cidade. Devem estruturar-se em itens mensu-ráveis, variáveis coerentes, prazos definidos e resultados factíveis.

1 . 5 . D I AG N Ó ST I CO S M U N I C I PA I S 5

Analisados os conceitos de recursos públicos e suas principais espécies, é imprescindível a realização do diagnóstico do Município. Trata-se de diversas análises estratégicas que buscam identificar a real situação da cidade, do seu entorno e da sua administração, verificando aspectos positivos e negativos, formalizando o que o Município tem de bom, regular e ruim.

5 Conceitos adaptados do artigo “Planejamento estratégico municipal como proposta de desenvolvimento local e regional de um município paranaense”, do autor Denis Alcides Rezende, 2006. Versão completa disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/fae_v9_n2/08_Denis_Rezende.pdf

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29A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

1 . 5 . 1 . A n á l i s e d a C i d a d e e A n á l i s e E x te r n a à C i d a d e

Para elaborar as análises da cidade e as análises externas à cidade é necessário conhecer o contexto em que o município está inserido. Os municípios vivem num cenário caracterizado por uma multiplicidade de variáveis e forças di-ferentes que provocam movimentos, mudanças, desejos e inquietações dos munícipes e demais interessados na cidade.

Algumas dessas questões podem depender de outras variáveis externas ao município. Por exemplo, outros municípios concorrentes, os municípios cir-cunvizinhos, as conurbações, os stakeholders não-locais, os cidadãos não re-sidentes no município, o governo federal, o governo estadual, os mercados nacional e internacional, as organizações fora dos limites municipais, às tec-nologias importadas, as parcerias públicas ou privadas, a mão-de-obra exter-na e outras dependências externas.

1 . 5 . 2 . A n á l i s e d a Ad m i n i s t r a ç ã o M u n i c i p a l

Para elaborar as análises da administração municipal é necessário diagnosticar a prefeitura, que tem implicação imediata e específica na gestão da cidade. O ambiente de tarefa municipal pode ser constituído dos aspectos organiza-cionais e operacionais dos serviços municipais. Também se deve diagnosticar a cultura, a filosofia e as políticas organizacionais, os serviços municipais e as funções municipais (serviços municipais; marketing; materiais ou logística; financeira; recursos humanos; e jurídico-legal), os sistemas de informação, as tecnologias da informação e comunicação, juntamente com o modelo de gestão da prefeitura.

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

2 . P L A N E JA M E N TO , CA P TAÇÃ O E D E S P E SA S2 . 1 P L A N E JA M E N TO E E F I CÁC I A NA A P L I CAÇÃO D O S R E C U R S O S

O planejamento é um dos pilares essenciais da gestão pública, sendo muito importante para a eficácia na aplicação dos recursos.

De acordo com Pablo da Silva Nahmias6 , especialista em Gestão Pública pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA), “(...) a administração pública necessita planejar e gerenciar os recursos públicos disponíveis de ma-neira estratégica, compatibilizando-os às necessidades da coletividade, e ainda, buscando efetividade na qualidade dos serviços públicos ofertados, tornando a administração mais flexível, inovadora e primando por excelência nos processos de sua responsabilidade, o que exige adequada competência na gestão dos re-cursos públicos por meio da utilização de ferramentas que subsidiem o processo decisório.”

Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira7 enxerga o planejamento como “a metodologia administrativa que permite diagnosticar e analisar situações atuais, de estabelecer resultados – objetivos e metas – a serem alcançadas pelas orga-nizações e de delinear ações – estratégias – para alcançar estes resultados, bem como estabelecer leis e normas – políticas – que servem de sustentação a esse procedimento administrativo”.

Através de um planejamento bem feito, é possível que o município se pro-grame a respeito das reais necessidades da cidade e da população, bem como dos riscos inerentes aos gastos. É necessário que o gestor saiba aonde quer chegar, para que assim ele possa , de antemão, prever as melhores possibili-dades de aplicação dos recursos disponíveis.

Agindo assim, as chances de haver eficácia na aplicação dos recursos aumen-tam consideravelmente, na medida em que os riscos diminuem.

6 NAHMIAS, Pablo da Silva. “A importância do planejamento para a Gestão Pública”. 2014. Disponível em: http://revista.facped.com.br/index.php/rcdr/article/view/68/68

7 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. 3 ed. São Paulo. Atlas, 2012, p. 41.

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31A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

2 . 2 . I N S T R U M E N TO S D E P L A N E JA M E N TO

2 . 2 . 1 . P l a n o d e G ove r n o 8

Um plano de governo deve partir da premissa de que é necessário saber o que de fato é de competência do município, evitando assim promessas que na verdade são de competência de outro ente federado ou que dependem dos demais entes federados.

Outra variável importante para consolidar um plano de governo coerente é saber a realidade orçamentária e a capacidade do município de realizar investimentos, além da necessidade de ter em mente a variável tempo para que as ações elencadas no plano de fato saiam do papel.

Deste modo, não é exceção encontrar alguns equívocos em planos de gover-no, que em alguns casos são elaborados às pressas, pulando uma etapa pri-mordial do processo: conhecer bem a cidade e ouvir como a população per-cebe o município tanto positiva como negativamente. A partir desta escuta, os pré-candidatos conseguem capturar aquilo que é de maior relevância ou o serviço público que está em falta na cidade. O plano de governo demonstra o “tom” que o candidato dará a sua gestão.

2 . 2 . 2 . P l a n o P l u r i a n u a l – P PA X P l a n e j a m e n to 9

O Plano Plurianual é um instrumento legal do planejamento de médio prazo da esfera pública, que explica diretrizes, objetivos, programas, ações e metas a serem atingidas, definindo quantitativamente os recursos necessários para sua implementação.

É referência para a formulação dos programas do governo no período de quatro anos e constitui-se como uma importante tarefa de se pensar o futu-ro, pois através dele se decide quais são os investimentos prioritários para os

8 VILHENA, Renata. Plano de Governo: o que é primordial na construção do planejamento de gestão? 2016. Artigo completo disponível em: http://itv.org.br/pensando-o-brasil/gestao-eficiente/plano-de-governo-o-que-e-primordial-na-construcao-do-planejamento-de-gestao-por-renata-vilhena

9 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

projetos de desenvolvimento da cidade.

Dentre os seus objetivos, estão:

• Representar o planejamento de médio prazo;

• Fortalecer a perspectiva de resultados;

• Dar transparência a ação pública.

2 . 2 . 3 . L e i d e D i re t r i z e s O rç a m e n t á r i a s - L D O 1 0

A partir do Plano Plurianual, definem-se as metas e prioridades para o ano seguinte. A LDO define também as regras sobre mudanças nas leis de im-postos, finanças e pessoal, além de estabelecer orientações de como elaborar o orçamento anual.

Dentre os seus objetivos, estão:

• Nortear prioridades e metas da administração pública;

• Direcionar e disciplinar a elaboração orçamentária;

• Orientar o planejamento governamental.

2 . 2 . 4 . L e i O rç a m e n t á r i a A n u a l - LOA 1 1

A LOA consiste no orçamento propriamente dito. Contêm os programas, projetos e atividades que contemplam as metas e prioridades estabelecidas na LDO, juntamente com os recursos necessários para o seu cumprimento.

Dessa forma, define as fontes de receita e autoriza as despesas públicas, ex-pressas em valores, detalhando-as por órgão de governo e por função. Muitas vezes a LOA autoriza a abertura de créditos suplementares ou a realização de empréstimos pelo prefeito, sem prévia autorização da Câmara.

Dentre os seus objetivos, estão:

10 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

11 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

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33A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Detalhar o orçamento público;

• Prever receitas e gastos;

• Quantificar as ações planejadas.

2 . 2 . 5 . L e i O rg â n i c a M u n i c i p a l

A Lei Orgânica Municipal atua como uma Constituição no âmbito do muni-cípio, sendo competência de cada um deles elaborar sua própria lei orgânica. É a lei maior do município, devendo ser aprovada em dois turnos pela câma-ra municipal, pela maioria de dois terços dos parlamentares.

2 . 2 . 6 . B a l a n ç o A n u a l 1 2

O Balanço Anual apresenta informações municipais que atendem às orien-tações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais aos chefes de poder executivo municipal e aos dirigentes das autarquias e fundações municipais.

A administração segue os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, que pressupõe ações planejadas e transparentes que mantêm o equilíbrio das contas públicas. Com isto, a prefeitura pode garantir a manutenção dos pro-gramas sociais e das diversas obras na cidade e definir as prioridades e aplica-ção dos recursos públicos no município.

2 . 3 . D E S P E SA S

É o compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade pre-vista no orçamento.

12 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

2 . 3 . 1 . D e s p e s a s c o m c u s t e i o 1 3

São as despesas necessárias à prestação de serviços e à manutenção da ação da administração como, por exemplo, o pagamento de pessoal, de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros.

2 . 3 . 2 . D e s p e s a s d e exe rc í c i o s a n te r i o re s 14

São as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos, à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

2 . 3 . 3 . R e s to s a p a g a r 15

São as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, dis-tinguindo-se as processadas das não processadas.

Em relação à distinção entre despesas processadas e não processadas, pode-mos considerar como despesas processadas aquelas que se referem a empe-nhos executados e liquidados, prontos para o pagamento, ou seja, aos empe-nhos já foram entregues ao credor que, ou forneceu o material comprado, ou prestou o serviço contratado, ou, ainda, executou a obra. As despesas não processadas são os empenhos de contratos e convênios que ainda estão sendo executados.

13 Conceitos retirados do site do Ministério da Fazenda. Disponível em: www.fazenda.gov.br

14 Conceitos retirados do site do Ministério da Fazenda. Disponível em: www.fazenda.gov.br

15 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

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35A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

2 . 3 . 4 . E m p e n h o 1 6

O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É regis-trado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

Os empenhos podem ser classificados em:

• Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

• Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

• Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficien-te para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cum-prido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

2 . 3 . 5 . L i q u i d a ç ã o 17

É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, nor-malmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra). Conforme previsto no art. 63 da Lei Federal nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobató-

16 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

17 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

rios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados te-rão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

2 . 3 . 6 . P a g a m e n to 18

O pagamento refere-se ao terceiro estágio da despesa orçamentária e será processada pela Unidade Gestora Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos a retenções de tributos, quando for o caso. O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei Federal nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

2 . 4 . T R A N S F E R Ê N C I A S 1 9

São os recursos arrecadados pelo Governo Federal e transferidos diretamente aos municípios. Dividem-se em voluntários, legais e constitucionais.

2 . 4 . 1 . Tr a n s fe rê n c i a s Vo l u n t á r i a s

São os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Fede-ral e Municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse comum. A Transferência Voluntária é a entrega de recursos a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assis-

18 Conceito retirado do site da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=contaspublicas

19 Conceitos retirados do site do Governo Federal. Disponível em: http://transparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=t

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37A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

tência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

2 . 4 . 2 . Tr a n s fe rê n c i a s L e g a i s

São as parcelas das receitas federais arrecadadas pela União, repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, previstas em leis específicas. Essas leis determinam a forma de habilitação, transferência, aplicação dos recursos e como deverá ocorrer a respectiva prestação de contas. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas em leis, destacam-se: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, entre outros.

2 . 4 . 3 . Tr a n s fe rê n c i a s C o n s t i t u c i o n a i s

São transferências, previstas na Constituição Federal, de parcelas das receitas federais arrecadadas pela União e que devem ser repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O objetivo do repasse é amenizar as desi-gualdades regionais e promover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e Municípios. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); o Fundo de Participa-ção dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX); o Fundo de Manutenção e de Desenvol-vimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF); e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

2 . 4 . 4 . R e c e b i m e n t o d e Tr a n s fe rê n c i a s Vo l u n t á r i a s 2 0

Com o Governo Federal

Para receber recursos que estejam previstos no Orçamento da União, o mu-nicípio deve se atentar aos seguintes procedimentos:

• Enviar suas contas do exercício anterior ao Poder Executivo Federal nos prazos previstos em Lei;

• Publicar o relatório resumido da execução orçamentária até 30 dias após o encerramento de cada bimestre;

• Publicar o relatório de gestão fiscal até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre;

• Observar os limites de gastos com pessoal, verificados ao final de cada quadrimestre;

• Demonstrar regularidade na gestão fiscal;

• Não destinar os recursos do repasse ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista;

• Estar em dia com a União no que se refere ao pagamento de tribu-tos, empréstimos e financiamentos devidos à União;

• Estar em dia com outros convênios, cumprindo o dever de prestar contas no tocante a outros recursos recebidos;

• Cumprir os limites constitucionais de aplicação de recursos em edu-cação e saúde;

• Observar os limites das dívidas públicas consolidadas e mobiliárias, das operações de créditos, inclusive por antecipação de receita, de ins-crição em restos a pagar e da despesa total com pessoal;

• Comprovar a inexistência de pendências junto ao CADIN

- Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;

20 Procedimentos retirados do Manual de Gestão Pública Municipal em Captação de Recursos Públicos, Volume 7, de autoria da AMM, p. 64-67

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39A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Apresentar o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) – INSS, e a comprovação de regularidade quanto ao depósito das parce-las do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS;

• Atualizar o cadastro no SICONV - Portal de Convênios do Governo Federal;

A demonstração por parte dos Municípios do cumprimento das exigências para a realização de transferência voluntária de recursos federais deverá ser feita por meio de apresentação ao órgão concedente de documentação com-probatória da regularidade ou, de extrato emitido pelo CAUC - Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para Estados e Muni-cípios.

Com o Governo do Estado de Minas Gerais

O Decreto Estadual nº 43.635/2003 (Minas Gerais, 2003), prevê em seus artigos 2º e 3º, como requisitos obrigatórios para a celebração de Convênios com órgãos ou entidades da Administração Pública do Estado de Minas Ge-rais:

• Autorização prévia da Secretaria de Estado de Governo os termos do Decreto n.º 44.424 de 21 de dezembro de 2006;

• Encaminhamento de proposta/Plano de trabalho pelo interessado a titular do órgão ou entidade responsável pelo programa, projeto, serviço ou benefício;

• Estar cadastrado no CAGEC - Cadastro Geral de Convenentes;

• Atender as condições de participação do programa pretendido, so-bretudo quanto aos percentuais de contrapartida;

• Demonstrar regularidade comprovada mediante Certidão de Re-gularidade do Sistema Informatizado de Administração Financeira - SIAFI/MG, emitida até cinco dias antes da data de assinatura do con-vênio e expedida pela Superintendência de Planejamento, Gestão e

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Finanças ou unidade administrativa do concedente equivalente e deve ser completada com os seguintes documentos:

Certidão do TCE – Tribunal de Contas do Estado comprovan-do o cumprimento dos limites constitucionais e dos previstos na Lei Orgânica do Município, no tocante a educação e saúde;

• Declaração do Prefeito sobre a instituição e arrecadação dos tributos de sua competência, previstos na Constituição da República;

• Declaração de pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor;

• Prestação de Contas de recursos anteriormente recebidos, quando for o caso;

• Declaração da observância dos limites das dívidas consolidadas e mo-biliárias, de operação de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em restos a pagar, quando couber;

• Cópia do Termo de Posse do Prefeito, da Carteira de Identidade e CPF;

• Comprovante de recolhimento de débitos referentes aos três meses anteriores à data de assinatura do Convênio;

• CND - Certidão Negativa de Débitos do INSS ou regularidade de pa-gamento de débitos negociados;

• Certidão de Regularidade do FGTS;

• Cópia do Cartão de inscrição de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacio-nal de Pessoas Jurídicas atualizado;

• Declaração do Prefeito indicando dotações orçamentárias por onde cor-rerão as contrapartidas, quando for o caso;

• Comprovante de abertura de conta bancária específica em instituição financeira oficial e, na inexistência, em outra agência bancária local.

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41A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Os documentos acima relacionados são específicos para Municípios. Outras entidades deverão consultar o “Manual de Cadastro Geral de Convenentes do Estado de Minas Gerais”.

Nota:As propostas aos órgãos ou entidades gestoras dos recursos es-taduais devem ser submetidas através do SIGCON – Sistema de Gestão de Convênios do Estado de Minas Gerais, criado pelo Decreto nº 44.424/2006 e alterado pelos Decretos n.º 44.574/2007 e 44.976/2008.

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

3 . E L A B O R AÇÃO D E P R O J E TO S 2 1 A elaboração de um bom projeto está intrinsecamente ligada ao processo de contratação de crédito. Entretanto, a maioria dos nossos municípios, princi-palmente os de menor índice do Fundo de Participação Municipal – FPM, encontram grandes dificuldades para fazer bons projetos, por causa dos cus-tos, além da necessidade de técnicos qualificados.

Dessa forma, o que se tem visto são os municípios de maior renda terem mais facilidade de conseguir acessar os programas, pois possuem pessoal qua-lificado, bons projetistas, gerando um ciclo vicioso. O ideal seria que houves-se investimentos do governo em diagnósticos, capacitação e recursos para projetos voltados aos municípios de menor arrecadação.

Entretanto, mesmo com menores investimentos, é perfeitamente possível que os municípios menores consigam elaborar bons projetos. Conforme orientado nos tópicos anteriores, o planejamento deve ser feito de maneira séria e competente, para que, consequentemente, se traduza em um exce-lente projeto.

Trata-se de um ciclo virtuoso: um bom projeto se traduz na maior arreca-dação de recursos, que por sua vez, resulta na possibilidade do município investir na formação técnica do servidor e na sua capacidade em elaborar futuros bons projetos e assim por diante.

3 . 1 . D E F I N I ÇÃO D E P R O J E TO 2 2

É um conjunto de elementos que expressam o propósito de atuar sobre uma de-terminada realidade, caracterizada a partir da análise de um contexto, mediante decisões normativas, de obras ou de serviços, com vistas ao equacionamento de um problema ou ao atendimento de necessidades de um grupo ou entidade.

21 Versão adaptada do Manual de Gestão Pública Municipal em Captação de Recursos Públicos, Volume 7, de autoria da AMM, p. 55.

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43A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

3 . 2 . CA R AC T E R Í S I T I CA S D E U M B O M P R O J E TO 2 3

UM BOM PROJETO DEVE ESTRUTURA DO PROJETO

Ter começo, meio e fim;

Ser claro, objetivo e conciso

Ser autossustentável

Ter obejtivos quantificáveis

Ter orçamento real

Histórico da Instituíção

Justificativa

Objetivo Geral

Objetivo Específico;

Metodologia;

Indicadores e formas de Avalia-ção

Cronograma;

Orçamento;

Resumo;

Anexos com fotos.QUEM É RESPONSÁVEL

PELO PROJETODADOS DA ENTIDADE

Entidade Proponente/ Executora Qualificação

IdentificaçãoDADOS DA INSTITUÍÇÃO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Dados Cadastrais

Missão

Experiência

Parceiros;

Certificados;

Sucessão (resultados práticos)

Nome

Endereço Completo

Site e correio eletrônico

Registro jurídico (CNPJ, etc) 22 Conceitos adaptados do site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/elaboracao.pdf

23 Quadro adaptado do Manual de Gestão Pública Municipal em Captação de Recursos Públicos, Volume 7, de autoria da AMM, p. 56.

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3 . 3 . P L A N E JA M E N TO D O P R O J E TO 24

Significa determinar os objetivos do sistema administrativo e os meios para alcançá-los.

Ao planejar um projeto, o gestor busca:

• estruturar idéias;

• racionalizar ações que atendam a população com o que ela realmen-te necessita;

• buscar solução para determinados problemas;

• programar a obtenção de recursos financeiros;

• otimizar recursos/minimizar desperdícios;

• aproveitar melhor as oportunidades políticas;

• assegurar a eficácia, a eficiência e a efetividade da ação governamental.

Ainda, antes de planejar um projeto, o gestor deve analisar os problemas; reconhecer, definir e desenvolver uma proposta de ação para atacar os pro-blemas; levantar as alternativas de soluções e tomar as decisões necessárias de acordo com essas alternativas.

3 . 4 . E L A B O R AÇÃO E E ST R U T U R A D O P R O J E TO

O gestor competente para elaborar um projeto deverá se atentar ao seguinte roteiro :

• Identificação do projeto

• Justificativa

- Caracterização do contexto

- Seleção do problema

- Solução proposta

24 Conceitos adaptados do site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/elaboracao.pdf

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45A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Objetivos

- Objetivos gerais

- Objetivos específicos

• Metas e Ações

- Metas

- Ações

- Detalhamento de ações

• Implementação

- Estrutura organizacional

- Recursos humanos

- Recursos materiais

• Cronograma de execução

• Custos e financiamento

• Cronograma de desembolso

• Monitoramento e avaliação

A título de exemplo, podemos citar o Contrato de Repasse nº0386793-48/2012/MTUR/CAIXA , firmado entre o Município de Belo Horizonte e a União, representada pelo Ministério do Turismo e a CAIXA. O acordo en-tre as partes teve como objetivo angariar fundos para o município construir Centros de Atendimentos aos Turistas, durante a Copa do Mundo em 2014.

No contrato é possível identificar cada uma das fases aqui mencionadas. É importante que os documentos contenham cada tópico e destrinchem cada fase do acordo entre os entes, com a maior transparência possível.

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3 . 5 P R I N C I PA I S M OT I VO S D E R E P R OVAÇÃO D E P R O J E TO S

O gestor deve se esforçar ao máximo em elaborar um projeto claro, coeso e dentro da realidade. Dentre os principais motivos de reprovação de projetos, podemos citar:

• Falta de clareza e coerência da argumentação apresentada na justificativa;

• Distinção da realidade apresentada no Projeto quando comparada aos da-dos disponíveis do Governo Federal;

• Inviabilidade da proposta;

• Falta de detalhamento necessário para assegurar resultados positivos;

• Incoerência da ação com a justificativa; da ação com a proposta do Gover-no Federal para apoio no exercício;

• Inviabilidade de execução;

• Custos inapropriados;

• Inadequação no preenchimento dos diferentes formulários.

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47A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

4 . CO N V Ê N I O S4 . 1 . D E F I N I ÇÕ E S 2 8

Convênio é qualquer instrumento que discipline a transferência de recursos públicos e que tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de econo-mia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação (IN STN nº 01/1997).

A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de progra-mas em parceria do governo federal com governos estaduais e municipais (IN STN nº 01/1997, art. 1o, § 4º).

Nas hipóteses em que o valor da transferência for igual ou inferior ao pre-visto na alínea “a” do inciso II do art. 23 da Lei nº 8.666/1993, corrigido na forma do art. 120 do mesmo diploma legal, pode ser utilizado termo simpli-ficado de convênio, com cláusulas simplificadas.

CONVÊNIOS ENTRE MUNICÍPIO E TERCEIRO SETOR29

A Lei nº 13.019/2014 é considerada o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, tratando de modo detalhado todo o processo de celebra-ção, execução e prestação de contas das parcerias que disciplina.

Entretanto, o próprio conteúdo da Lei nº 13.019/14 foi alterado com a apro-vação da Lei nº 13.204/15, proporcionando mudanças importantes.

De todo o modo, o grande mérito da Lei nº 13.019/14 foi ter retirado os convênios do mundo submerso dos atos normativos. A nova lei do terceiro setor finalmente elevou para a esfera legislativa a disciplina dos convênios, rebatizados de termos de colaboração e termos de fomento.

28 Conceitos retirados do site do Tribunal de Contas da União. Disponível em: http://sna.saude.gov.br/download/Transferencia%20de%20recursos%20-%2008-03-01.pdf

29 Conceitos adaptados do artigo “As Novas Mudanças na Lei n. 13.019/14 e o Futuro das Parcerias com o Terceiro Setor. Autor: Fernando Borges Mânica, Doutor em Direito pela USP. Texto disponível em: http://www.up.edu.br/blogs/pos-graduacao/as-novas-mudancas-na-lei-n-13-01914-e-o-futuro-das-parcerias-com-o-terceiro-setor-por-fernando-borges-manica/

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Além disso, a nova redação da lei reconhece de modo expresso a existência de cinco vínculos de parceria passíveis de celebração com o terceiro setor:

• Convênios – que passam a ser utilizados exclusivamente para par-cerias que tenham como objeto a participação privada nos serviços públicos de saúde, seguindo a disciplina da Lei n. 8.666/93 e do De-creto n. 6.170/07;

• Termos de parceria – para o desenvolvimento das atividades previs-tas pela Lei n. 9.790/99;

• Contratos de gestão – para prestação dos serviços previstos na Lei n. 9.637/98;

• Termos de fomento e termos de colaboração – para a consecução de finalidades de interesse público, com repasse de recursos financeiros, nos termos da Lei n. 13.019/14;

• Acordos de cooperação – para a consecução de finalidades de inte-resse público, sem repasse de recursos financeiros, nos termos da Lei n. 13.019/14.

4 . 2 . CO N T R ATO D E R E PA SS E 3 0

Contrato de repasse é o instrumento utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por inter-médio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à exe-cução de programas governamentais. Essa nova modalidade de transferência encontra-se disciplinada pelo Decreto nº 1.819/1996.

O órgão federal competente para a execução de determinado programa ou projeto firma termo de cooperação com instituição ou agência financeira ofi-cial federal, que passa a atuar como mandatária da União, e que, por sua vez, celebra o contrato de repasse com o Estado, Distrito Federal, ou Município.

O contrato de repasse é firmado entre as instituições financeiras federais, na qualidade de mandatárias da União (Caixa Econômica Federal e Banco do

30 Conceitos retirados do site do Tribunal de Contas da União. Disponível em: http://sna.saude.gov.br/download/Transferencia%20de%20recursos%20-%2008-03-01.pdf

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49A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Brasil), e o órgão ou entidade estadual ou municipal. Uma das atribuições dessas instituições financeiras é realizar o acompanhamento da aplicação dos recursos previamente à liberação das parcelas.

4 . 3 . T E R M O S D E PA R C E R I A

O Termo de Parceria é uma das principais inovações apresentadas pela Lei do Terceiro Setor, uma vez que se trata de um novo instrumento jurídico destinado a realização de parcerias unicamente entre o Poder Público e as OSCIPs. Constitui uma alternativa ao Convênio, dispondo de procedimen-tos mais adequados do ponto de vista técnico e mais desejável do ponto de vista social.31

A escolha da OSCIP para a celebração de Termo de Parceria pelo órgão estatal será realizada através de concurso de projetos. O edital do concurso deverá conter informações básicas sobre condições, forma de apresentação de propostas, prazos, julgamento, critérios de seleção e valores a serem de-sembolsados.32

4 . 4 . P O RTA L D E CO N V Ê N I O S D O G OV E R N O F E D E R A L – S I CO N V 3 3

O Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV) é a iniciativa do Governo Federal responsável por todo o ciclo de vida dos con-vênios, contratos de repasse e termos de parceria, no qual são registrados os atos, desde a formalização da proposta até a prestação de contas final.

O SICONV inaugurou uma nova era na gestão pública, pois renovou a rela-ção entre a Administração Pública Federal com os Estados, o Distrito Fede-ral, os Municípios e as Organizações da Sociedade Civil, automatizando os processos de transferências e desburocratizando as atividades fins, com foco na substituição do processo físico pelo eletrônico e no registro de todos os procedimentos, o que permite maior transparência e celeridade na execução

31 FERRAREZI, Elisabete. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP : a lei 9.790 como alternativa para o terceiro setor. Brasília : Comunidade Solidária, 2001. 19p.

32 BRASIL. Lei n°. 9.790, de 23 de março de 1999.

33 Informações retiradas do site do SICONV. Disponível em: http://portal.convenios.gov.br/sobre-o-portal

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das transferências voluntárias da União.

Portal de Convênios

O Portal dos Convênios é o sítio eletrônico que abriga o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, bem como todo o con-junto de informações relacionadas á Convênios e Contratos de Repasse tais como:

- Legislação (Leis, Decretos, Portarias, Instruções Normativas e Jurispru-dência);

- Manuais, Glossário, Perguntas Frequentes, Tutoriais e informações sobre treinamentos no SICONV;

- Comunicados, Informações Gerenciais, Atas e Diretrizes da Comissão Gestora do SICONV.

O Portal dos Convênios promove o encontro entre todos os atores envol-vidos no processo de transferências voluntárias, dinamizando essa relação e oferecendo à sociedade transparência e controle social sobre a aplicação dos recursos públicos.

4 . 4 . 1 . M o d a l i d a d e s

• Convênios

• Contratos de Repasse

• Termos de Parceria

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51A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

4 . 4 . 2 . C a d a s t r a m e n to s 3 4

Para efetuar o cadastro perante o SICONV, o gestor deverá observar o se-guinte procedimento:

1º - Entrar no Portal de Convênios (www.convênios.gov.br) e fazer o cre-denciamento. Obs.: o credenciamento gerará uma senha para o responsá-vel/representante do órgão/entidade pública;

2º - Entrar em contato com a Seção de Cadastro de Fornecedores para confirmação dos dados lançados no credenciamento;

3º - Juntar a documentação e procurar a Seção de Cadastro de Fornece-dores para fazer o cadastramento;

Documentação:

• Carta solicitando o cadastro no SICONV;

• Procuração, com firma reconhecida, assinada pelo dirigente máxi-mo, quando for o caso;

• Cópias autenticadas dos documentos pessoais do responsável/re-presentante, em especial, carteira de identidade e CPF;

• Cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publi-cação da portaria de nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para representar o ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso; e

• Cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo diri-gente da entidade, devidamente registrada no cartório competente.

Obs.: no ato do cadastramento o cadastrador alterará o perfil do responsável / representante para Cadastrador de Usuários do Ente/Entidade.

4º - Atualizar o cadastro sempre que necessário. 34 Informações retiradas do site http://www.dirad.fiocruz.br/?q=node/202

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

4 . 4 . 3 . P l a n o s d e Tr ab a l h o 3 5

O Plano de trabalho é o instrumento que integra às solicitações de convênios que contém todo o detalhamento das responsabilidades assumidas por cada um dos participantes.

Não pode ser elaborado de forma genérica, devendo trazer de forma clara e sucinta todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou evento de duração certa.

A celebração do instrumento depende da aprovação prévia do plano de tra-balho, apresentado pelo beneficiário dos recursos.

O proponente credenciado no Portal dos Convênios - SICONV poderá ma-nifestar seu interesse em celebrar os instrumentos mediante apresentação de proposta de trabalho.

4 . 4 . 4 . E xe c u ç ã o

O gestor deverá realizar o módulo execução, através do Portal de Convênios, registrando todos os processos:

• Processos de Compras;

• Contratos;

• Documentos de Liquidações;

• Pagamentos;

• Ingressos de Recursos;

• Geração dos Relatórios de Execução Físico-Financeiro.

Para maiores informações, a SICONV disponibiliza um manual que informa todos os passos da fase de execução:

http://portal.convenios.gov.br/images/docs/CGCAT/manuais/Convenente_Exe-cucao_Processo_de_Execucao_Doc_de_Liquidacao_Pagto_Ingresso_Relatorio_Termo_Parceria.pdf.

35 Informações retiradas do site Portal dos Convênios. Disponível em: http://portal.convenios.gov.br/images/docs/CGCAT/manuais/Convenente_Inclusao_Envio_Propostas.pdf

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53A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

4 . 4 . 5 . P re s t a ç ã o d e C o n t a s

A inclusão da Prestação de Contas deverá ser feita no sistema SICONV pelo usuário que tem o perfil de Cadastrador de Prestação de Contas, e o envio para análise pelo usuário do Convenente com o perfil de Gestor de Convê-nio do Convenente ou Gestor Financeiro do Convenente.

Para prestar contas, o usuário Convenente deverá acessar o Portal de Con-vênios no

Link: www.convênios.gov.br e clicar no banner “Acessar o SICONV”.

4 . 5 . P O RTA L D E CO N V Ê N I O S D O G OV E R N O E S TA D UA L – S I G CO N

4 . 5 . 1 . C o n c e i to s B á s i c o s 3 6

O Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do Estado de Mi-nas Gerais – SIGCON-MG foi instituído pelo Decreto nº 44.424, de 21 de dezembro de 2006, alterado pelo Decreto nº 46.281, de 23 de julho de 2013, tem por finalidade acompanhar, coordenar e controlar os instrumen-tos de natureza financeira que permitam a entrada e a saída de recursos no orçamento do Estado de Minas Gerais.

Consideram-se instrumentos de natureza financeira os convênios, as porta-rias, os contratos de repasse e todo ajuste em que haja a entrada e a saída de recursos no orçamento fiscal e a estipulação de obrigações, seja qual for á denominação utilizada.

O SIGCON-MG conta com o Módulo Entrada e o Módulo Saída, este últi-mo se refere aos convênios e resoluções que prevejam a saída de recursos no orçamento fiscal. O Módulo Entrada se refere aos instrumentos de nature-za financeira, convênios, contratos de repasse, portarias ou congêneres, que

36 Conceitos retirados do Manual do SIGCON. Disponível em: https://www.convenios.mg.gov.br/ao03/inicio.jsp

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

prevejam a entrada de recursos no orçamento fiscal. Os municípios lidarão sempre com o Módulo de Saída.

O SIGCON tem por objetivo registrar as solicitações de emissão de decla-ração de contrapartida para celebração dos instrumentos que a exigirem; cadastrar os instrumentos, bem como seus termos aditivos e prorrogações de ofício; registrar a programação orçamentária das receitas; registrar as solici-tações de suplementação orçamentária dos instrumentos, quando for o caso; e, acompanhar a execução orçamentária e financeira de cada instrumento.

4 . 5 . 2 . C a d a s t r a m e n to d o C o nve n e n te 37

Com os documentos complementares em mãos, o convenente deverá ca-dastrar, no Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos de Minas Gerais – SIGCON-MG - MÓDULO SAÍDA (www.sigconsaida.mg.gov.br), sua Proposta de Plano de Trabalho.

De acordo com o art. 23 do Decreto n° 46.319/2013, essa proposta deverá conter:

• Dados e informações do convenente e, se for o caso, do interve-niente;

• Dados da proposta: descrição e especificação completa do objeto a ser executado, justificativa e interesse público relacionados ao convê-nio de saída, incluindo a população beneficiada diretamente;

• Relação contendo os dados da equipe executora;

• Estimativa de tempo de duração da vigência do convênio de saída;

• Cronograma físico de execução do objeto, contendo a descrição das metas a serem atingidas, definição e estimativa de tempo de duração das etapas, fases ou atividades e indicadores físicos de execução;

• Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo conce-dente e, quando houver, da contrapartida do convenente e dos aportes do interveniente; e

37 Informações retiradas do Manual de Elaboração e Execução de Convênios de Saída, do SIGCON, 2015.

Disponível em: http://www.sigconsaida.mg.gov.br/images/padronizacao/manual_elaboracao_execucao_convenios_saida_v10.pdf

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55A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Cronograma de desembolso dos recursos solicitados, da contraparti-da financeira ou não financeira e, se for o caso, de outros aportes.

Deverão ser apresentadas juntamente com a proposta de plano de trabalho assinada pelo representante legal do convenente:

• Certificado de regularidade do CAGEC, demonstrando a validade de cada documento de habilitação jurídica e fiscal;

• Comprovante de abertura de conta específica para o convênio emi-tida por banco oficial contendo os dados da conta;

• Comprovante de endereço do representante legal; e

• Documentos do “checklist” de acordo com o tipo de convenente e o objeto

4 . 5 . 3 . C e l e b r a ç ã o 3 8

Para a celebração de convênio de saída, o convenente deverá apresentar uma proposta de plano de trabalho com o detalhamento do objeto a ser execu-tado.

Essa proposta deve ser entregue impressa e assinada, bem como acompa-nhada de orçamento detalhado, projeto básico da reforma ou obra, licenças ambientais pertinentes ou documento equivalente e demais documentos re-lacionados ao objeto do convênio de saída a ser celebrado.

Após responder o questionário de Planejamento, o convenente deverá provi-denciar os documentos complementares contidos no “checklist” de celebra-ção. Esses documentos orientarão o preenchimento da proposta de plano de trabalho. Os documentos variam de acordo com o tipo de convenente e o objeto do convênio de saída a ser celebrado.

O convenente deverá apresentar os documentos que independem do tipo de objeto juntamente com os documentos específicos do objeto que será executado no convênio.

38 Informações retiradas do Manual de Elaboração e Execução de Convênios de Saída, do SIGCON, 2015.

Disponível em: http://www.sigconsaida.mg.gov.br/images/padronizacao/manual_elaboracao_execucao_convenios_saida_v10.pdf

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

4 . 5 . 4 . E xe c u ç ã o 3 9

A fase de execução do convênio de saída se inicia com o repasse dos recursos acordados, da primeira parcela. Neste momento, o convenente deverá ser co-municado do repasse em um prazo máximo de trinta dias. De acordo com o art. 29 da Resolução Conjunta SEGOV/AGE n° 004/2015, este comunicado deverá conter:

I - informações sobre o repasse realizado; e

II - instruções sobre o prazo para envio dos relatórios de monitoramento de metas e de outros documentos que demonstrem o andamento da execução. Esse recurso deverá ser investido em algum tipo de aplicação do mercado financeiro enquanto não for utilizado

Quanto à contrapartida, ela deverá ser depositada até o término do mês sub-sequente ao da liberação da primeira parcela ou parcela única do convênio. O convenente ao receber o recurso deverá investi-lo, caso não for utilizá-lo de imediato. As aplicações poderão ser em:

a) poupança (para investimentos de longa duração - superior a um mês); ou

b) em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de merca-do aberto lastreada em título da dívida pública para investimentos de curta duração (prazo inferior ou igual a um mês).

4 . 5 . 5 . M o n i to r a m e n to , a c o m p a n h a m e n to e f i s c a l i z a ç ã o 4 0

De acordo com o art. 44 do Decreto n° 46.319/2013, “O convenente deverá apresentar semestralmente relatório de monitoramento de metas (...)” (MI-NAS GERAIS, 2013).

Esse relatório deve ser registrado no SIGCON-MG – Módulo Saída até o 10º dia útil do mês subsequente ao do semestre a ser monitorado. Em hipó-tese alguma, o convenente poderá criar obstáculo ou constrangimento para

39 Informações retiradas do Manual de Elaboração e Execução de Convênios de Saída, do SIGCON, 2015.

Disponível em: http://www.sigconsaida.mg.gov.br/images/padronizacao/manual_elaboracao_execucao_convenios_saida_v10.pdf

40 Informações retiradas do Manual de Elaboração e Execução de Convênios de Saída, do SIGCON, 2015.

Disponível em: http://www.sigconsaida.mg.gov.br/images/padronizacao/manual_elaboracao_execucao_convenios_saida_v10.pdf

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57A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

a fiscalização. Caso contrário, será passível de responsabilidade civil e penal.

É dever do convenente apresentar o relatório de monitoramento de forma semestral e, no caso de obra, “o boletim de medição datado e assinado pelo responsável técnico pela reforma ou obra.” (MINAS GERAIS, 2015)

Caso qualquer destes boletins esteja diferente do disposto no plano de traba-lho, o convenente deverá apresentar justificativa para o fato. Por outro lado, cabe ao concedente exercer o acompanhamento da execução do convênio e a fiscalização da aplicação dos recursos por meio de visitas in loco.

O concedente indicará um servidor ou equipe para o acompanhamento e fiscalização do convênio. A periodicidade destas fiscalizações irá variar de acordo com o objeto do convênio.

4 . 5 . 6 . D e n ú n c i a e R e s c i s ã o 41

Os partícipes (concedente, convenente ou interveniente) podem a qualquer tempo desistir do convênio sem sofrer qualquer tipo de sanção, a este ato denominamos denúncia.

A rescisão unilateral, por outro lado, ocorre quando o concedente extingue o convênio, como forma de se resguardar frente a ações condenáveis do conve-nente, que representam quebra do que foi acordado no termo de convênio, apresentação de documentos falsos ou qualquer outra ação passível da To-mada de Contas Especial. As denúncias deverão ser comunicadas trinta dias antes da saída do partícipe, apresentando justificativa formal ou material para o impedimento da continuidade de sua participação no convênio de saída.

É importante ressaltar que mesmo após a denúncia, assim como na rescisão, to-dos os partícipes ainda mantêm suas responsabilidades sobre o convênio. Tanto na rescisão quanto na denúncia, o convenente deverá devolver todo o saldo do convênio transferido pelo concedente (inclusive os ganhos obtidos pela aplica-ção do recurso). Caso o convênio tenha sido executado, o convenente deverá também prestar contas do que foi feito, conforme os termos do convênio de saída

41 Informações retiradas do Manual de Elaboração e Execução de Convênios de Saída, do SIGCON, 2015.

Disponível em: http://www.sigconsaida.mg.gov.br/images/padronizacao/manual_elaboracao_execucao_convenios_saida_v10.pdf

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

4 . 6 . P R I N C I PA I S FA L H A S NA P R O P O S I ÇÃO D E CO N V Ê N I O S 42

A ocorrência de falhas na fase de proposição pode acarretar a não aprovação do convênio ou problemas de difícil solução na etapa de execução. De acor-do com estudos do Tribunal de Contas da União, algumas das inconsistências mais comuns são:

• Plano de Trabalho pouco detalhado;

• Metas insuficientemente descritas, quantitativa e qualitativamente;

• Caracterização insuficiente da situação de carência dos recursos;

• Ausência de projeto básico;

• Projeto incompatível com o objeto do contrato de repasse ou con-vênio;

• Falta de comprovação da existência de contrapartida;

• Orçamento subestimado ou superestimado.

42 Conceitos retirados do site da SEPLAN. Disponível em: http://www.seplan.mt.gov.br/documents/363424/5009235/6.Captacao-recursos-nac-int.pdf/7eaca06b-a1ab-4b4a-9062-8592a003ce2b

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59A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . P R O G R A M A S D O G O -V E R N O F E D E R A L5 . 1 . C U LT U R A

5 . 1 . 1 . S i s te m a N a c i o n a l d e C u l t u r a 4 3

O Sistema Nacional de Cultura é um instrumento eficaz para assegurar a continuidade das políticas públicas na área cultural do Estado com um nível mais elevado de participação e controle social, além de viabilizar estruturas organizacionais, recursos financeiros e humanos, em todos os níveis de go-verno, compatíveis com a importância da cultura para o desenvolvimento do país. O SNC também assegura a continuidade das políticas públicas. O objetivo é integrar as três instâncias governamentais (federal, estadual e mu-nicipal) e a sociedade brasileira em um interesse comum: o investimento na cultura nacional.

A PEC - Proposta de Emenda Constitucional nº 34, aprovada em 12 de Setembro de 2012 pelo Senado Federal, também assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.

5 . 1 . 2 . C a p a c i t a ç ã o e m P ro j e to s C u l t u r a i s 4 4

Tem o objetivo de capacitar, de forma continuada, agentes culturais dos se-tores, público e privado, no intuito de atender à demanda do setor cultural. Visa á difusão de conteúdos, práticas e abordagens que ofereçam base para a elaboração de projetos culturais alinhados às políticas públicas e com a con-sistência necessária a buscar parcerias e apoios diversificados.

43 Todas as informações referentes ao Sistema Nacional de Cultura poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Cartilha do programa disponível em: http://www.cultura.gov.br/documents/10907/963783/cartilha_web.pdf/8cbf3dae-0baf-4a30-88af-231bd3c5cd6e

44 Todas as informações referentes à Capacitação em Projetos Culturais poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/capacitacao-em-projetos-culturais

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 . 3 . C u l t u r a D i g i t a l 4 5

Do ponto de vista do exercício prático da cultura digital, está sendo desen-volvido projeto para a conexão das instituições do Sistema MinC a uma rede de altíssima velocidade, operada pela RNP – Rede Nacional de Ensino e Pes-quisa, conexão que já está presente em várias universidades federais.

Dentro da lógica do processo de digitalização de acervos culturais e com o objetivo de prospectar futuras possibilidades, é necessária reflexão prévia do processo, devidamente atualizada com as novas tecnologias e conhecimentos disponíveis, a fim de desenvolver conceitos e soluções para a formulação de modelo integrado e sustentável de preservação e acesso aos acervos cultu-rais, institucionalizada por meio de uma política nacional de digitalização de acervos.

5 . 1 . 4 . A ge n d a S é c u l o X X I 4 6

A produção audiovisual se tornou mais acessível e a área cultural ganha um suporte com a instalação de Núcleos de Produção Digital, espaços gratuitos com estrutura humana, física e tecnológica voltadas para a produção e difu-são do conteúdo audiovisual brasileiro.

5 . 1 . 5 . B r a s i l d e To d a s a s Te l a s 47

O programa Brasil de Todas as Telas é uma ampla ação governamental que visa transformar o País em um centro relevante de produção e programação de conteúdos audiovisuais.

Trata-se do maior programa de desenvolvimento do setor audiovisual já cons-truído no Brasil, formulado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), e com a colaboração do setor audiovisual por meio de seus representantes no Comitê Gestor do Fundo

45 Todas as informações referentes à Cultura Digital poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/cultura-digital

46 Todas as informações referentes à Agenda Século XXI poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em:http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/agenda-seculo-xxi/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fo-dia-a-dia-da-cultura%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_waaE236Oves2%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1

47 Todas as informações referentes ao Programa Brasil de Todas as Telas poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/brasil-de-todas-as-telas/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fo-dia-a-dia-da-cultura%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_waaE236Oves2%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1

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61A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Setorial do Audiovisual. Ele foi elaborado com base no Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual.

5 . 1 . 6 . C i n e M a i s C u l t u r a 4 8

Os Cines Mais Cultura são espaços para exibição de filmes com equipamen-to de projeção digital, obras brasileiras, em DVD, do catálogo da Programa-dora Brasil e oficina de capacitação cineclubista.

A ação visa democratizar o acesso à cinematografia nacional e apoiar a difu-são da produção audiovisual brasileira por meio da exibição não comercial de filmes. Os equipamentos, as obras e as oficinas de capacitação cineclubista são disponibilizados através de editais e parcerias diretas, atendendo priorita-riamente periferias de grandes centros urbanos e municípios.

5 . 1 . 7. P o l í t i c a N a c i o n a l d e C u l t u r a V i v a - P N C V 49

A Política Nacional de Cultura Viva foi criada em 2014 para garantir a am-pliação do acesso da população aos meios de produção, circulação e fruição cultural a partir do Ministério da Cultura, e em parceria com governos es-taduais e municipais e por outras instituições, como escolas e universidades.

Tornou-se uma das políticas culturais com mais capilaridade e visibilidade do Ministério da Cultura, presentes nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, além de cerca de mil municípios, promovendo os mais diversos seg-mentos da cultura brasileira.

5 . 1 . 8 . P o n to s d e C u l t u r a 5 0

É a entidade cultural e ou coletiva cultural certificada pelo Ministério da Cultura. É fundamental que o Estado promova uma agenda de diálogos e de participação. Neste sentido os Pontos de Cultura são uma base social capila-

48 Todas as informações referentes ao Programa Cine Mais Cultura poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/cine-mais-cultura

49 Todas as informações referentes à PNCV poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/cultura-viva1

50 Todas as informações referentes ao Pontos de Cultura poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/pontos-de-cultura1

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

rizada e com poder de penetração nas comunidades e territórios, em especial nos segmentos sociais mais vulneráveis. Trata-se de uma política cultural que, ao ganhar escala e articulação com programas sociais do governo e de outros ministérios, pode partir da Cultura para fazer a disputa simbólica e econô-mica na base da sociedade.

Esta base social também se amplia para outros segmentos sociais, alcançando os setores médios, em especial a juventude urbana, periférica, universitária, jovens artistas, novos arranjos econômicos e produtivos, toda uma nova eco-nomia que vem sendo inventada e experimentada daqueles que encontram no fazer cultural uma alternativa de trabalho, vida e inserção social.

5 . 1 . 9 . E d i t a i s d e Fo m e n to a P ro d u ç ã o Au d i ov i s u a l B r a s i l e i r a 5 1

O Programa de Editais de Fomento à Produção Audiovisual Brasileira é uma iniciativa que tem como objetivo consolidar a política de fomento ao setor audiovisual, bem como garantir sua continuidade, por meio do apoio anual a obras audiovisuais e, ainda, assegurar o desenvolvimento de projetos. A ação é voltada para todos os setores envolvidos na criação dos conteúdos audiovisuais.

Os editais da SAV compõem a principal vertente do programa, e a cada ano são lançados com formatos e objetivos que estejam de acordo com as dire-trizes da Secretaria. A realização de seleções públicas é uma maneira eficaz e direta de implementar políticas públicas. É uma forma de institucionalizar demandas do setor e de dirimir desequilíbrios na produção audiovisual – tan-to no quesito da distribuição equânime entre os Estados como no do alcance dos diversos setores da cadeia audiovisual.

51 Todas as informações referentes ao Programa de Editais de Fomento a Produção Audiovisual Brasileira poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/editais-de-fomento-a-producao-audivisual-brasileira

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63A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 . 1 0 . P ro g r a m a M a i s C u l t u r a 52

Lançado em outubro de 2007, o programa Mais Cultura representa o reco-nhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasi-leiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto.

Com a criação do Programa, o Governo Federal incorpora a cultura como vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-a na agenda so-cial – com status de política estratégica de estado para atuar na redução da pobreza e na desigualdade social.

5 . 1 . 1 1 . P l a n o N a c i o n a l d e C u l t u r a – P N C 5 3

O Plano Nacional de Cultura (PNC), instituído pela Lei 12.343, de 2 de dezembro de 2010, tem por finalidade o planejamento e implementação de políticas públicas de longo prazo (até 2020) voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. Diversidade que se expressa em práticas, serviços e bens artísticos e culturais determinantes para o exercício da cida-dania, a expressão simbólica e o desenvolvimento socioeconômico do País.

O processo de acompanhamento da execução das 53 metas é realizado cons-tantemente pelo Ministério da Cultura e publicado na plataforma virtual (pnc.culturadigital.br), o que possibilita à sociedade acompanhar a situação atualizada de cada meta e o que está sendo feito para seu alcance. É possí-vel personalizar a forma de consulta das metas e definir quais metas deseja acompanhar e receber, por email, informações sobre as atualizações.

Na página (pnc.culturadigital.br) também estão disponíveis informações sobre o histórico do Plano e suas metas, além de trazer as perguntas mais frequentes e uma biblioteca onde constam documentos como os Planos Se-toriais das várias áreas da cultura e os Planos de Cultura de Estados e Mu-nicípios.

52 Todas as informações referentes ao Programa Mais Cultura poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/mais-cultura

53 Todas as informações referentes ao PNC poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/mais-culturapnc.culturadigital.br

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 . 1 2 . P ro g r a m a d e Fo m e n to 5 4

Ação orçamentária que visa apoiar projetos voltados à promoção, produção, circulação, divulgação e concessão de prêmios e criação de selos, nas áreas de arte e cultura. Contempla também aquisição de equipamentos para dotar espaços destinados às atividades artísticas e culturais, além da realização de ações complementares abrangendo capacitação de recursos humanos e bol-sas inerentes a projetos.

Tem como objetivo fomentar a circulação da produção cultural brasileira nas áreas de música, artes cênicas, artes visuais, artes integradas e cultura brasileira, proporcionando a fruição e o acesso amplo da população aos bens culturais.

5 . 1 . 1 3 . P ro g r a m a U s i n a s C u l t u r a i s 5 5

Proposto no âmbito do Fórum Temático “Direitos e Cidadania”, implemen-tado pela Presidência da República, em 15 de março de 2011, o Programa Usinas Culturais tem por finalidade a valorização da juventude negra, pro-moção da autonomia das mulheres e redução do impacto ambiental, por meio da realização de investimentos em infraestrutura e programação cultu-ral em áreas de alta vulnerabilidade social.

O Programa Usinas Culturais será realizado em 151 municípios brasileiros e no Distrito Federal – onde constam os maiores índices de homicídios, com base em pesquisa realizada pelo DATASUS, compilados na publicação Mapa da Violência 2012 – Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil. Das 151 cidades pré-selecionadas, 68 já foram habilitadas – sendo que do total, 10 são capitais e receberão o valor de até R$ 500 mil reais e as outras 58 cidades, o valor de até R$ 250 mil.

54 Todas as informações referentes ao PNC poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em:http://www.cultura.gov.br/programa-de-fomento

55 Todas as informações referentes ao Programa Usinas Culturais poderão ser acompanhadas no site do Ministério da Cultura. Disponível em:http://www.cultura.gov.br/usinas-culturais

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65A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 . 14 . P l a n o N a c i o n a l d o L i v ro e d a L e i t u r a 5 6

As diretrizes para uma política pública voltada à leitura e ao livro no Brasil (e, em particular, à biblioteca e à formação de mediadores), apresentadas neste Plano, levam em conta o papel de destaque que essas instâncias assumem no desenvolvimento social e da cidadania e nas transformações necessárias da sociedade para a construção de um projeto de nação com uma organização social mais justa. Elas têm por base a necessidade de formar uma sociedade leitora como condição essencial e decisiva para promover a inclusão social de milhões de brasileiros no que diz respeito a bens, serviços e cultura, garantin-do-lhes uma vida digna e a estruturação de um país economicamente viável.

Pretende-se conferir a este Plano a dimensão de uma Política de Estado, de natureza abrangente, que possa nortear, de forma orgânica, políticas, progra-mas, projetos e ações continuadas desenvolvidos no âmbito de ministérios – em particular os da Cultura e da Educação – Governos, Estaduais e Munici-pais, empresas públicas e privadas, organizações da sociedade e, em especial, todos os setores interessados no tema.

5 . 2 . P R O G R A M A S D O D E S E N VO LV I M E N TO R U R A L E AG R O N E G Ó C I O S

5 . 2 . 1 . P ro g r a m a A p o i o a o D e s e nvo l v i m e n to d o S e to r A g ro p e c u á r i o 57

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário dá su-porte às necessidades do setor agropecuário, principalmente ao fomento da agricultura familiar conduzida em pequena escala em sítios, chácaras e as-sentamentos rurais. Viabilizadas por contratos e convênios, selecionadas pelo ministério, as emendas parlamentares direcionadas à agropecuária, contem-plam as operações de custeio e de investimento.

Os contratos podem ser feitos por duas modalidades. A primeira, por in-

56 Todas as informações referentes ao Plano Nacional do Livro e da Leitura poderão ser acompanhadas o site do Ministério da Cultura. Disponível emhttp://www.cultura.gov.br/pnll

57 Informações recolhidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

termédio da Caixa Econômica Federal (CEF), abrange apenas as operações de investimentos como obras, máquinas e equipamentos. A segunda é feita por intermédio da Coordenação Geral de Parcerias Institucionais (CGPI), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário, e contempla os contratos de custeio como feiras, eventos, insumos e serviços.

5 . 2 . 2 . P l a n o A g r í c o l a e P e c u á r i o 5 8

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) é lançado, anualmente, no período que antecede o início do plantio da safra agrícola. O planejamento, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, abrange medi-das que contribui para formação, solidez e expansão do mercado produtivo no Brasil, como o apoio à comercialização; aos financiamentos de crédito para custeio e investimento; garantia de preços mínimos; e subvenção ao seguro rural.

Entre as metas deste plano estão o crescimento da produção agrícola; a redu-ção do impacto do custo para o produtor rural; a garantia do abastecimento interno; e o aumento da participação no mercado externo.

5 . 2 . 3 . P l a n o N a c i o n a l d e A g ro e n e rg i a 5 9

O Plano Nacional de Agroenergia tem como principal objetivo desenvolver e transferir conhecimento e tecnologias que contribuam para a produção sustentável da agricultura de energia e para o uso racional da energia reno-vável, visando à competitividade do agronegócio brasileiro e dando suporte às políticas públicas.

São, ainda, objetivos do plano, apoiar a mudança da matriz energética na busca da sustentabilidade; e propiciar condições para o aumento da partici-pação de fontes de agroenergia na composição da matriz energética. O plano desenvolvido pela Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura tem como meta, também, contribuir para a interiorização e a

58 Informações recolhidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

59 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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67A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

regionalização do desenvolvimento, fundadas na expansão da agricultura de energia e na agregação de valor à cadeia produtiva.

O Plano Nacional de Agroenergia estimula o surgimento de oportunidades de expansão do emprego no âmbito do agronegócio; a ampliação das oportu-nidades de renda, com distribuição mais equitativa entre os atores; a redução das importações de petróleo e exportação dos biocombustíveis; e, entre ou-tros, a contribuição à redução das emissões de gases de efeito estufa.

5 . 2 . 4 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e S a n i d a d e A p í c o l a 6 0

O Programa Nacional de Sanidade Apícola fortalece a cadeia produtiva das abelhas, seja por ações de vigilância ou de defesa sanitária. Dentre as medidas de prevenção estão o controle ou erradicação das doenças das abelhas; a edu-cação sanitária; estudos epidemiológicos; fiscalização e controle do trânsito dos animais e de produtos apícolas; cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; além de intervenção imediata em casos de suspeita e ocorrência de doença de notificação obrigatória.

Existem vários organismos que podem causar problemas às abelhas, seja em fase de larva ou em fase adulta. Bactérias, fungos e vírus causam problemas que prejudicam, principalmente, as larvas. Já as abelhas adultas são frequen-temente atacadas por protozoários, ácaros e insetos. A ocorrência e os danos provocados por cada organismo variam de acordo com a região e espécie. Instituído em 2008 pelo Ministério da Agricultura, a coordenação nacional do programa é exercida por um representante do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura.

5 . 2 . 5 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e C o n t ro l e d a R a i v a d o s H e rb í vo ro s 6 1

O Programa Nacional de Controle de Raiva dos Herbívoros fixa as diretrizes em busca do controle da ocorrência desta enfermidade, uma doença aguda

60 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

61 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

do sistema nervoso central, que pode acometer todos os mamíferos, inclu-sive os seres humanos. O programa é desenvolvido desde 1966 e é executa-do pelo Departamento de Saúde Animal, vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura.

5 . 2 . 6 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e S a n i d a d e Av í c o l a ( P N SA ) 62

O Programa Nacional de Sanidade Avícola, instituído em 1994 pelo Depar-tamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, considera a impor-tância da produção avícola nos mercados internos e externos e a necessidade de normatização das ações de acompanhamento sanitário relacionadas ao setor. Sua atuação está pautada na execução de ações de vigilância, profila-xia, controle e erradicação de doenças em aves como a Influenza, a doença de Newscastle, salmonelas e micoplasmas, entre outras.

5 . 2 . 7. P ro g r a m a N a c i o n a l d e S a n i d a d e d o s C a p r i n o s e O v i n o s ( P N SA p ) 6 3

O Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos foi criado em 2004 e tem por objetivo fortalecer essas cadeias produtivas, por intermé-dio de ações de vigilância e defesa sanitária animal. Para prevenir, controlar ou erradicar doenças que possam comprometer o rebanho nacional, o pro-grama promove atividades voltadas para a educação sanitária; a fiscalização e controle de trânsito dos animais; estudos epidemiológicos; e intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória. A coordenação nacional do programa é exercida pelo Departa-mento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura. 62 Informações obtidas no site do Ministério da

Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

63 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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69A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 2 . 8 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e S a n i d a d e S u í d e a ( P N SS ) 6 4

O Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) foi instituído pelo Mi-nistério da Agricultura em 2004 e contempla a coordenação, normatização e apoio às ações de defesa sanitária animal da suinocultura. Os esforços são concentrados na erradicação das principais enfermidades que afetam os suí-nos, como a Peste Suína Clássica (PSC); a Doença de Aujeszky (DA); a Peste Suína Africana (PSA); a Doença Vesicular dos Suínos (DVS); a triquinelose, a Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS), a brucelose suína, a Gastroenterite Transmissível (TGE) e a Estomatite Vesicular (EV).

5 . 2 . 9 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e S a n i d a d e d o s E q u í d e o s 6 5

A produção de cavalos pode ser fortalecida pelas ações de vigilância e de defesa sanitária animal, uma das principais funções do Programa Nacional de Sanidade dos Eqüídeos (PNSE), instituído pelo Ministério da Agricultura em 2008. Para prevenir, controlar ou erradicar doenças, o programa promo-ve atividades voltadas para a educação sanitária; fiscalização e controle de trânsito dos animais; estudos epidemiológicos; e intervenção imediata quan-do da suspeita ou ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória. A coordenação nacional do programa é exercida pelo Departamento de Saúde Animal do ministério.

5 . 2 . 1 0 . P l a n o N a c i o n a l d e E r r a d i c a ç ã o e P rev e n ç ã o d a Fe b re Af to s a ( P N E FA ) 6 6

O Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa atua na imple-mentação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. É baseado nas diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

64 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

65 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

66 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

A execução do plano é compartilhada entre o governo federal, os serviços veterinários estaduais e o setor privado. Competem ao governo federal a co-ordenação e supervisão nacional, assim como a elaboração de estratégias de combate à doença; o controle de trânsito internacional de animais; o controle da qualidade da vacina empregada; o diagnóstico laboratorial; e o apoio às atividades de educação sanitária.

Os governos estaduais, representados pelas secretarias estaduais de Agri-cultura e instituições vinculadas, responsabilizam-se pelo cadastramento das propriedades rurais; promoção e fiscalização da vacinação de bovinos e bubalinos; atendimento a focos da doença; fiscalização de eventos pecuários; inspeção de animais, seus produtos e subprodutos; e, entre outros, a aquisição e aplicação da vacina contra a febre aftosa. Ao setor privado cabe o cum-primento dos regulamentos estabelecidos e a comunicação de suspeitas de ocorrência de quaisquer doenças vesicular.

5 . 2 . 1 1 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e M i c ro b a c i a s H i d ro g r á f i c a s e C o n s e r v a ç ã o d e S o l o s n a A g r i c u l t u r a 67

O Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas e Conservação de Solos na Agricultura, tem por objetivo promover o desenvolvimento rural de for-ma integrada e sustentável, priorizando dois pilares: a microbacia hidrográ-fica, como unidade de planejamento; e a organização dos produtores, como estratégia para promover a melhoria da produtividade agrícola e o uso de tecnologias adequadas sob o ponto de vista ambiental, econômico e social.

As microbacias são áreas geográficas delimitadas por divisores de água drena-da por um rio ou córrego, para onde escorre a água da chuva. Essas áreas são mais apropriadas ao estabelecimento de planos de uso e manejo, monitora-mento e avaliação das interferências humanas no meio ambiente.

O Brasil investe em pesquisa e inovação para adaptar as culturas às novas realidades de clima e de solo. O objetivo é promover uma agricultura sus-tentável, aumentar a oferta de alimentos e melhorar os níveis de emprego e

67 Informações obtidas no site do Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/ministerio/planos-e-programas

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71A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

renda no meio rural. Essas metas estão associadas a ações para evitar a degra-dação ambiental, que impõe elevados custos à sociedade, causa redução da capacidade produtiva do solo, o assoreamento dos cursos d’água e represas e, consequentemente, o empobrecimento do produtor rural.

5 . 2 . 1 2 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e H ab i t a ç ã o R u r a l 6 8

Busca subsidiar a produção ou reforma de imóveis aos agricultores familiares e trabalhadores rurais por intermédio de operações de repasse de recursos ou de financiamento habitacional. Subsídio destinado às obras habitacio-nais, produção e aquisição de novas unidades habitacionais, requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações; valor destinado à cobertura dos custos referentes à assistência técnica e execução de trabalho social.

5 . 3 . P R O G R A M A S D O D E S E N VO LV I M E N TO S O C I A L

5 . 3 . 1 . P ro g r a m a B o l s a Fa m í l i a 6 9

O Bolsa Família é um programa que contribui para o combate à pobreza e à desigualdade no Brasil. Desde 2011, o Bolsa Família faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que reuniu diversas iniciativas para permitir que as famílias deixassem a extrema pobreza, com efetivo acesso a direitos básicos e a opor-tunidades de trabalho e de empreendedorismo.

A gestão do Bolsa Família é descentralizada, ou seja, tanto a União, quanto os estados, o Distrito Federal e os municípios têm atribuições em sua exe-cução. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) é o responsável pelo Programa, e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos.

68 Informações obtidas do site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

69 Informações obtidas através do site do Ministério do Desenvolvimento Social. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/bolsa-familia

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 3 . 2 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e E nf re n t a m e n to d a V i o l ê n c i a S ex u a l c o n t r a C r i a n ç a s e Ad o l e s c e n te s ( P N E VS CA ) 70

O Programa investe em projetos que apresentem alternativas para o atendi-mento humanizado às vítimas de violência sexual.

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2003, passou a contar com uma área específica para tratar da prática da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes. A partir do Programa Nacio-nal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA), iniciativas importantes foram implementadas, como o Disque 100 e o PAIR (Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamen-to à Violência Sexual, Infanto-Juvenil no Território Brasileiro).

5 . 3 . 3 . P ro g r a m a d e E r r a d i c a ç ã o d o Tr ab a l h o I nf a n t i l ( P e t i ) 7 1

Conjunto de ações que têm o objetivo de retirar crianças e adolescentes menores de 16 anos do trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos. O programa, além de assegurar transferência direta de renda às famílias, oferece a inclusão das crianças e dos jovens em serviços de orientação e acompanhamento. A frequência à escola também é exigida.

5 . 3 . 4 . P ro g r a m a C r i a n ç a Fe l i z 72

O Programa Criança Feliz surge como uma importante ferramenta para que famílias com crianças entre zero e seis anos ofereçam a seus pequenos, fer-ramentas para promover seu desenvolvimento integral. Por meio de visitas domiciliares às famílias participantes do Programa Bolsa Família, as equipes do Programa Criança Feliz, farão o acompanhamento e darão orientações importantes para fortalecer os vínculos familiares e comunitários e estimular

70 Informações obtidas junto à Secretaria Especial de Direitos Humanos. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/enfrentamento-a-violencia-sexual/metas-do-programa-nacional-de-enfrentamento-da-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-pnevsca

71 Informações obtidas no site do Ministério do Desenvolvimento Social. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/cadastro-unico/o-que-e-e-para-que-serve/programa-de-erradicacao-do-trabalho-infantil-peti

72 Informações obtidas no site do Ministério do Desenvolvimento Social. Disponível em: https://mds.gov.br/crianca-feliz/

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73A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

o desenvolvimento infantil.

Os visitadores serão capacitados em diversas áreas de conhecimento, como saúde, educação, serviço social, direitos humanos, cultura etc. A troca com as famílias será rica e constante. Assim, novos campeões serão criados e a luta pelo desenvolvimento social será vencida. Para participar do programa, é preciso manter os dados no Cadastro Único atualizados, principalmente quando há grávidas e crianças de até três anos na família.

5 . 3 . 5 . P ro g r a m a B r a s i l S e m M i s é r i a 73

O Plano Brasil sem Miséria foi criado para superar a extrema pobreza no país, sempre tendo em vista que a pobreza não se resume a uma questão de renda. Segurança alimentar e nutricional, educação, saúde, acesso a água e energia elétrica, moradia, qualificação profissional e melhora da inserção no mundo do trabalho são algumas das dimensões em que a pobreza se mani-festa. E todas elas são prioridades no Plano.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Plano conta com a participação de 22 ministérios, além da parceria de es-tados e municípios, de bancos públicos, do setor privado e da sociedade civil.

5 . 4 . P R O G R A M A S D O D E S E N VO LV I M E N TO U R BA N O

5 . 4 . 1 . L i n h a D e P ro j e to s M u l t i s s e to r i a i s I n te g r a d o s U rb a n o s ( P M I ) 74

O Projeto Multissetorial Integrado (PMI) é uma linha de financiamento do BNDES referente a um modelo alternativo de tratamento dos problemas sociais que abrange soluções para os variados tipos de carências, articulando, no âmbito municipal, investimentos em diversos setores sociais, como sane-amento básico e transportes.

73 Informações obtidas no site do Ministério do Desenvolvimento Social. Disponível em: https://mds.gov.br/assuntos/brasil-sem-miseria

74 Informações retiradas no site do BNDES. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3609.pdf

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 4 . 2 . P ro g r a m a P a p e l P a s s a d o 75

O Programa Papel Passado apoia estados, municípios, associações sem fins lucrativos e defensorias públicas na promoção da regularização fundiária de assentamentos precários, por meio da transferência de recursos do Orçamen-to Geral da União – OGU.

5 . 4 . 3 . P ro g r a m a d e P reve n ç ã o e R e d u ç ã o d e R i s c o s 76

Programa de apoio à prevenção e erradicação de riscos ambientais e sociais através da capacitação de equipes municipais para mapeamento de áreas suscetíveis a deslizamentos de encostas, elaboração de planos municipais de redução de riscos, elaboração de projetos básicos de engenharia para estabili-zação de encostas, execução de obras de contenção de taludes.

5 . 4 . 4 . P l a n o D i re to r P a r t i c i p a t i vo e I n s t r u m e n to s d o E s t a t u to d a C i d a d e 7 7

Programa de apoio técnico e financeiro para o fortalecimento da gestão territo-rial e urbana, com o objetivo de implementar os instrumentos do Estatuto das Cidades e garantir o acesso à terra urbanizada e bem localizada para todos.

5 . 4 . 5 . P ro g r a m a d e R e ab i l i t a ç ã o U rb a n a 78

Programa de apoio a Estados, Distrito Federal e Municípios na elaboração de planos de reabilitação urbana e de projetos urbanos integrados para requalifi-cação de espaços públicos ou imóveis e na execução de obras de melhoria de infraestrutura e requalificação urbana em áreas de especial interesse da cidade, através de recursos do Orçamento Geral da União.

75 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

76 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

77 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

78 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

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75A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 4 . 6 . P ro g r a m a d e P reve n ç ã o e M e d i a ç ã o d o s C o nf l i t o s Fu n d i á r i o s U rb a n o s 79

O Programa visa acolher e atender denúncias e relatos de casos de conflitos fundiários urbanos, através da mediação que envolve as partes afetadas pelos conflitos, tais como instituições e órgãos públicos e entidades da sociedade civil vinculados ao tema, buscando a garantia do direito à moradia digna e adequada e que impeçam a violação dos direitos humanos.

5 . 4 . 7. S e r v i ç o s U rb a n o s d e Á g u a e E s g o to 80

Programa de apoio à implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos sanitários e inter-venções conjuntas de saneamento básico, bem como apoio a projetos desti-nados ao combate às perdas de água.

5 . 4 . 8 . R e s í d u o s S ó l i d o s U rb a n o s 81

Programa de apoio à implantação e ampliação dos sistemas de limpeza pú-blica, acondicionamento, coleta, disposição final e tratamento de resíduos só-lidos urbanos, com ênfase à promoção da inclusão e emancipação econômica de catadores e encerramento de lixões.

5 . 4 . 9 . D re n a ge m U rb a n a S u s te n t áve l 82

Visa a promoção da gestão sustentável da drenagem urbana dirigida à re-cuperação de áreas úmidas, à prevenção, ao controle e à minimização dos impactos provocados por drenagem urbana sustentável, enchentes urbanas e ribeirinhas, em consonância com as políticas de desenvolvimento urbano e de uso e ocupação do solo.

79 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

80 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

81 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

82 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 4 . 1 0 . G e s t ã o d a P o l í t i c a d e D e s e nvo l v i m e n to U rb a n o ( P ró C i d a d e s ) 8 3

Visa a implantação ou melhoria de infraestrutura urbana; abastecimento de água; esgotamento sanitário; drenagem urbana; elaboração de planos dire-tores de desenvolvimento urbano; melhoria das condições da mobilidade urbana; produção ou aquisição de unidades habitacionais; urbanização de assentamentos precários

5 . 4 . 1 1 . P ro g r a m a S a n e a m e n t o P a r a To d o s 8 4

Objetiva a integração e articulação das ações de saneamento com outras po-líticas, através de abastecimento de água; esgotamento sanitário; saneamento integrado; desenvolvimento institucional; manejo de águas pluviais; manejo de resíduos sólidos; redução e controle de perdas; preservação e recuperação de mananciais; estudos e projetos; Plano de Saneamento Básico; tratamento industrial de água e efluentes líquidos e reuso de água.

5 . 4 . 1 2 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e C a p a c i t a ç ã o d e C i d a d e s 8 5

Visa capacitar agentes públicos e sociais para a implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e desenvolver ações de apoio ao setor público municipal e estadual para o desenvolvimento institucional e a imple-mentação de sistemas de informação.

5 . 4 . 1 3 . P ro g r a m a B r a s i l e i ro d e Q u a l i d a d e e P ro d u t i v i d a d e d o H ab i t a t 8 6

Objetiva ampliar o acesso à moradia de qualidade para a população de baixa

83 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

84 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

85 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

86 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

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77A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

renda, elevando os patamares da qualidade e produtividade da construção civil, com o uso de procedimentos ambientais, sociais e economicamente sustentáveis.

5 . 4 . 14 . P ro g r a m a H ab i t a c i o n a l P o p u l a r E n t i d a d e s 87

Visa a provisão habitacional para famílias organizadas de forma associativa, por uma entidade organizadora (cooperativas habitacionais ou mistas, asso-ciações, sindicatos e demais entidades privadas sem fins lucrativos), median-te concessão de financiamentos.

5 . 5 . D E S P O RTO E L A Z E R

5 . 5 . 1 . L e i d e I n c e n t i vo a o E s p o r te 8 8

A Lei de Incentivo ao Esporte – Lei 11.438/2006 – permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em pro-jetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem investir até 1% desse valor e as pessoas físicas, até 6% do imposto devido.

5 . 5 . 2 . S e g u n d o Te m p o 8 9

O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cul-tura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

87 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

88 Informações retiradas do site do Ministério dos Esportes. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/secretaria-executiva/lei-de-incentivo-ao-esporte

89 Informações retiradas do site do Ministério dos Esportes. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/segundo-tempo

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 5 . 3 . E s p o r t e d a E s c o l a 9 0

Com o fortalecimento da ação intersetorial do Governo Federal, integrando Esporte e Educação, foi possível duplicar o atendimento do Programa Segun-do Tempo (PST), que oferece múltiplas vivências esportivas no contraturno escolar, por meio do Programa Mais Educação do Ministério da Educação, inserindo definitivamente uma proposta de esporte na escola, integrada ao seu projeto pedagógico. A integração do Programa Segundo Tempo e do Pro-grama Mais Educação é chamada de Esporte da Escola.

5 . 5 . 4 . E s p o r t e e L a z e r d a C i d a d e 9 1

O Ministério do Esporte criou o Programa Esporte e lazer da Cidade (PELC) que se desenvolve por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educa-ção, Lazer e Inclusão Social (Snelis), hoje vinculado aos Departamentos de Formulação de Políticas e Estratégias (Defope) e Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Degep), sob a Coordenação da CGEPEL – Coordenação - Geral de Estudos e Pesquisas de Esporte e Lazer e da CGAO-LIES Coordenação Geral de Sistemas e Acom-panhamento de Programas e Projetos de Inclusão Social.

Criado em 2003, o PELC, além de proporcionar a prática de atividades fí-sicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias e as pesso-as portadoras de deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

90 Informações retiradas do site do Ministério dos Esportes. Disponível em:

http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/segundo-tempo-na-escola

91 Informações obtidas através do site do Ministério do Esporte. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/esporte-e-lazer-da-cidade

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79A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 5 . 5 . S i s te m a N a c i o n a l d o E s p o r t 9 2

O Sistema Nacional do Esporte (SNE) está sendo construído para organi-zar os entes públicos, privados e do terceiro setor - de forma articulada e integrada - para promover e fomentar políticas esportivas para toda a po-pulação brasileira. O SNE será implementado por uma Lei de Diretrizes e Bases, que definirá a estrutura e o funcionamento do esporte no Brasil. Serão caracterizados os níveis de atendimento, os serviços a serem ofertados e os responsáveis pela execução das diretizes, seja em âmbito das entidades pú-blicas – União, Estados e Municípios -, seja em colaboração com as entidades privadas.

A lei disciplinará também as questões do financiamento do esporte, dos me-canismos de controle e participação social, bem como a política de recursos humanos e formação continuada dos integrantes do SNE. O objetivo é cum-prir o preceito constitucional do direito de cada cidadão brasileiro durante toda a vida ao esporte, tornado o setor uma política de Estado.

5 . 6 . D I R E I TO S DA C I DA DA N I A

5 . 6 . 1 . C e n t ro d e Ate n d i m e n to a V i t i m a s d e C r i m e s 9 3

O objetivo desses centros de assistência e apoio a vítimas de crimes é basi-camente o de conceder amparo jurídico, social e psicológico às pessoas vi-timizadas. A atuação interdisciplinar das áreas jurídica, social e psicológica busca primordialmente a reestruturação moral, psíquica e social da vítima. O acesso à justiça significa para essas pessoas o restabelecimento da ordem social individual e familiar, o que implica, em última instância, o controle da violência, o exercício da cidadania e resgate dos direitos humanos.

92 Informações obtidas através do Site do Ministério do Esporte. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/sistema-nacional-do-esporte

93 Informações disponíveis no site: http://matriz.sipia.gov.br/protecao/instituicoes-de-protecao/25-defesa-direitos/54-ceav

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 6 . 2 . P ro g r a m a B r a s i l Q u i l o m b a 9 4

O Programa Brasil Quilombola foi lançado em 12 de março de 2004, com o objetivo de consolidar o marcos da política de Estado para as áreas quilom-bolas. Como seu desdobramento foi instituído a Agenda Social Quilombola (Decreto 6261/2007), que agrupa as ações voltadas às comunidades em vá-rias áreas.

5 . 6 . 3 . P ro g r a m a d e D efe s a d o C o n s u m i d o r 9 5

A criação de um PROCON no município permite a sua integração a uma rede que compartilha experiências e instrumentos para a proteção ao con-sumidor. O Ministério da Justiça apoia a municipalização dos PROCONs mediante a: (I) implantação do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC; (II) capacitação dos técnicos de defesa do con-sumidor, via Escola Nacional de Defesa do Consumidor; (III) elaboração de material de informação e orientação aos técnicos e aos consumidores; (IV) atendimento às consultas e (V) assessoria técnica e normativa para implan-tação.

5 . 6 . 4 . P ro g r a m a d e E d u c a ç ã o e m D i re i to s H u m a n o s 9 6

A Educação em Direitos Humanos, no âmbito do Ministério da Educação, busca implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com ações de formação de profissionais da educação básica e a produção de materiais didáticos e paradidáticos; incentivo à estruturação de centros de re-ferência em educação em direitos humanos nas instituições de educação su-perior, seja em forma de Núcleos de Estudos e Pesquisas, seja em sítios com referências bibliográficas, grupos de discussão, artigos na área, entre outros.

94 Informações obtidas junto a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. Disponível em: http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/comunidades-tradicionais/programa-brasil-quilombola

95 Informações disponíveis em portal.mj.gov.br/sindec/data/Pages/ MJ70287828PTBRIE.html

96 Informações obtidas através do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programa-educacao-em-direitos-humanos

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81A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 6 . 5 . P ro m o ç ã o d o R e g i s t ro C i v i l d e N a s c i m e n to 9 7

A Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento e sua campanha per-manente, tem permitido que o acesso ao exercício de direitos alcance a po-pulação em situação de pobreza extrema. Com a busca ativa e a parceria com o Plano Brasil sem Miséria, a campanha tem alcançado as pessoas exclu-ídas por barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais.

5 . 6 . 6 . P o l í t i c a N a c i o n a l d e E nf re n t a m e n to à V i o l ê n c i a C o n t r a a M u l h e r 9 8

A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres tem por finalidade estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de preven-ção e combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e ga-rantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional. Além disso, está estruturada a partir do Plano Nacional de Políticas para as Mulhe-res (PNPM), elaborado com base na I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em 2004 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM).

5 . 6 . 7. P l a n o N a c i o n a l d e P ro m o ç ã o d a I g u a l d a d e R a c i a l 9 9

O Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR) indica ao Estado as metas para superar as desigualdades raciais existentes no Brasil, por meio da adoção de ações afirmativas associadas às políticas universais. Apro-vado pelo Decreto nº 6.872/2009, o PLANAPIR foi idealizado em 2005, com base nas propostas apresentadas na I Conferência Nacional de Promo-ção da Igualdade Racial.

97 Informações obtidas através do site da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/promocao-do-registro-civil-de-nascimento

98 Informações retiradas do site: http://www.spm.gov.br/sobre/publicacoes/publicacoes/2011/politica-nacional

99 Informações obtidas no site da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Disponível em: http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/planapir/sobre_planapir

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Na prática, o Plano vai garantir o recorte étnico-racial no conjunto das polí-ticas públicas executadas pelo governo, seguindo os princípios da transver-salidade, descentralização e gestão democrática. Define ainda a alocação de recursos no orçamento da União, por meio do Plano Plurianual.

5 . 6 . 8 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e I n c l u s ã o d e J ove n s – P ro J ove m 1 0 0

Tem como objetivo elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamen-tal, visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos integrada à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, con-forme previsto no art. 81 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

5 . 6 . 9 . P ro g r a m a O l h o V i vo n o D i n h e i ro P ú b l i c o 1 0 1

A Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolve o Programa Olho Vivo no Dinheiro Público para incentivar o controle social. O objetivo é fazer com que os cidadãos, nos diversos municípios brasileiros, atuem para a melhor aplicação dos recursos públicos.

Com a iniciativa, a CGU busca estimular e prover o cidadão de instrumentos para realizar o controle do uso dos recursos públicos. Procura-se dar condi-ções para a participação de conselheiros municipais, lideranças locais, agentes públicos municipais, professores e alunos, entre outros.

A participação do cidadão na prevenção e no combate à corrupção busca en-volver a sociedade numa mudança pela educação, pelo acesso à informação e pela mobilização social.

100 Informações retiradas do site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/programas-e-acoes?id=17462

101 Informações obtidas no site do Ministério da Transparência. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/assuntos/controle-social/olho-vivo

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83A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 7. E D U CAÇÃO

5 . 7. 1 . Fu n d o d e D e s e nvo l v i m e n to d a E d u c a ç ã o B á s i c a e d e Va l o r i z a ç ã o d o s P rof i s s i o n a i s d a E d u c a ç ã o – F U N D E B 1 0 2

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Va-lorização dos Profissionais da Educação – Fundeb foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desen-volvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a 2006.

É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal. Além desses recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de recursos fe-derais, sempre que, no âmbito de cada Estado, seu valor por aluno não alcan-çar o mínimo definido nacionalmente. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica.

5 . 7. 2 . P ro g r a m a B r a s i l A l f ab e t i z a d o 1 0 3

O MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à cidadania e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado é desenvolvido em todo o território nacional, com o aten-dimento prioritário a municípios que apresentam alta taxa de analfabetismo, sendo que 90% destes localizam-se na região Nordeste. Esses municípios recebem apoio técnico na implementação das ações do programa, visando

102 Informações obtidas através do site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-apresentacao

103 Informações obtidas através do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pet/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/17457-programa-brasil-alfabetizado-novo

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizados. Podem aderir ao pro-grama por meio das resoluções específicas publicadas no Diário Oficial da União, estados, municípios e o Distrito Federal.

5 . 7. 3 . P ro g r a m a B r a s i l P rof i s s i o n a l i z a d o 1 0 4

O Programa atua no fomento de ações que visam à expansão, ampliação e modernização das escolas das redes estaduais de Educação Profissional e Tecnológica, com a finalidade de expandir e ampliar a oferta de cursos téc-nicos de nível médio, principalmente do ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica.

Os recursos do Brasil Profissionalizado são repassados para os estados por meio de Termos de Compromissos - desde que o programa passou a fazer parte do Plano de Ações Articuladas (PAR) - para construção, reforma e modernização de escolas técnicas, estruturação de laboratórios, além do fi-nanciamento de recursos pedagógicos e de formação e qualificação dos pro-fissionais da educação.

5 . 7. 4 . C a m i n h o d a E s c o l a 1 0 5

O governo federal, por meio do FNDE e em parceria com o Inmetro, oferece um veículo com especificações exclusivas, próprias para o transporte de es-tudantes, e adequado às condições de trafegabilidade das vias das zonas rural e urbana brasileira.

O programa consiste na aquisição, por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE, de veículos padronizados para o transporte es-colar. Existem três formas para estados e municípios participarem do Caminho da Escola: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firma-do com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibiliza linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

104 Informações obtidas através do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/brasil-profissionalizado

105 Informações obtidas através do site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/caminho-da-escola/caminho-da-escola-apresentacao

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85A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 7. 5 . P l a n o N a c i o n a l d e Fo r m a ç ã o d o s P rofe s s o re s d a E d u c a ç ã o B á s i c a 1 0 6

O plano consolida a Política Nacional de Formação de Professores, instituída pelo Decreto 6755/2009, que prevê um regime de colaboração entre União, estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores que atuam nas escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007.

5 . 7. 6 . P ro g r a m a E s c o l a Ac e s s í ve l 1 07

Visa promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular.

5 . 7. 7. P ro g r a m a D i n h e i ro D i re to n a E s c o l a 1 0 8

Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de aten-dimento direto e gratuito ao público.

O programa engloba várias ações e objetiva a melhora da infraestrutura fí-sica e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica.

106 Informações obtidas no site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/plano-nacional-de-formacao-de-professores

107 Informações retiradas do site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pnaes/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/17428-programa-escola-acessivel-novo

108 Informações retiradas do site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresentacao

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.

5 . 7. 8 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e A l i m e n t a ç ã o E s c o l a r 1 0 9

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendi-mento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional.

São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros.

5 . 7. 9 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e A p o i o a o Tr a n s p o r te E s c o l a r 1 1 0

O Ministério da Educação executa atualmente dois programas voltados ao transporte de estudantes: o Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), que visam atender alunos morado-res da zona rural.

O Caminho da Escola foi criado pela Resolução nº 3, de 28 de março de 2007, e consiste na concessão, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linha de crédito especial para a aquisição, pelos estados e municípios, de ônibus, miniônibus e micro-ônibus zero qui-lômetro e de embarcações novas.

Já o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) foi insti-

109 Informações obtidas através do site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-apresentacao

110 Informações obtidas através do site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/transporte-escolar/transporte-escolar-apresentacao

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87A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

tuído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensi-no fundamental público residentes em área rural que utilizem transporte es-colar, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios.

5 . 7. 1 0 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e R e e s t r u t u r a ç ã o e A p a re l h a ge m d a R e d e E s c o l a r P ú b l i c a d e E d u c a ç ã o I nf a n t i l – P ro I nf â n c i a 1 1 1

O governo federal criou o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proin-fância), por considerar que a construção de creches e pré-escolas, bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacio-nal, são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação.

O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Mi-nistério da Educação. Seu principal objetivo é prestar assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil da rede pública.

5 . 7. 1 1 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e Te c n o l o g i a E d u c a c i o n a l 1 1 2

É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógi-co da informática na rede pública de educação básica. O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em con-trapartida, Estados, Distrito Federal e Municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias.

Para fazer parte do Proinfo Urbano e /ou Rural, o município deve seguir

111 Informações obtidas pelo site do FNDE. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/proinfancia/proinfancia-apresentacao

112 Informações retiradas do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/proinfo/proinfo

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

três passos: a adesão, o cadastro e a seleção das escolas. A adesão é o com-promisso do município com as diretrizes do programa, imprescindível para o recebimento dos laboratórios. Após essa etapa, deve ser feito o cadastro do prefeito em nosso sistema, que permitirá o próximo passo, que é a inclusão das escolas no Proinfo.

5 . 7. 1 2 . P ro g r a m a N a c i o n a l d o L i v ro D i d á t i c o 1 1 3

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem como principal objeti-vo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica. O programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o MEC adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos por um período de três anos.

5 . 8 . E N E R G I A

5 . 8 . 1 . P R O C E L G E M 1 14

O PROCEL GEM – Núcleo de Gestão Energética Municipal, atua com o ob-jetivo de colaborar com o administrador municipal na gestão e uso eficiente de energia elétrica nos centros consumidores pertencentes à Prefeitura, bem como na identificação de oportunidades de economia e geração de energia. Tem em vista a redução dos desperdícios, obtendo, em consequência, maio-res recursos para serem utilizados em setores considerados prioritários para a população.

113 Informações obtidas do site do Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pnld/apresentacao

114 Informações retiradas do site: http://www.procelinfo.com.br/data/Pages/

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89A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 8 . 2 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e I l u m i n a ç ã o P ú b l i c a e S i n a l i z a ç ã o S e m a fó r i c a E f i c i e n t e s 1 15

O Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Efi-cientes, atualmente denominado PROCEL RELUZ, foi instituído em 2000 pela ELETROBRAS, com o apoio do Ministério de Minas e Energia, e im-plementado pelas concessionárias de energia elétrica com a participação das prefeituras e governos estaduais.

O PROCEL RELUZ tem por objetivo promover o desenvolvimento de sis-temas eficientes de Iluminação Pública e sinalização semafórica, bem como a valorização dos espaços públicos urbanos, melhorando a segurança da po-pulação.

5 . 8 . 3 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e C o n s e r v a ç ã o d e E n e rg i a E l é t r i c a 1 1 6

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) promove o uso eficiente da energia elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os investimentos setoriais. Criado pelo governo federal em 1985, é executado pela Eletrobrás, com recursos da empresa, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades internacionais.

5 . 9 . G E STÃO P Ú B L I CA

5 . 9 . 1 . P M AT 1 17

O Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT) é um programa do BNDES destinado a apoiar projetos de investimentos voltados à melhoria da eficiência, qualidade e transparência da gestão pública, visando á modernização da administração

116 Informações retiradas do site: https://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS0389BBA8PTBRIE.htm

Informações retiradas do site: http://www.procelinfo.com.br/data/Pages/

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

tributária e qualificação do gasto público nos municípios.

5 . 9 . 2 . P o r t a l d e C o nvê n i o s – S I CO N V 1 18

O Sistema de Convênios (Siconv) foi criado em 2008 para administrar as transferências voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com estados, municípios, Distrito Federal e também com as entidades privadas sem fins lucrativos. Entre as vantagens desta ferramenta está a de agilidade na efetivação dos contratos, a transparência do repasse do dinheiro público e a qualificação da gestão financeira.

A utilização do sistema contribui para a desburocratização da máquina pú-blica e viabiliza investimentos para a educação, saúde, infraestrutura, empre-go e outros setores que atendem diretamente a população.

5 . 9 . 3 . P ro g r a m a Fo r t a l e c i m e n to d a G e s t ã o P ú b l i c a 1 1 9

Muitas vezes, o desconhecimento leva a falhas na aplicação dos recursos pú-blicos. Essa foi á conclusão após muitos anos de auditorias da CGU. Para prevenir essas falhas, a CGU criou o Programa de Fortalecimento da Gestão Pública (FGP), no qual são capacitados os gestores públicos municipais para a correta aplicação desses recursos.

Junto com o programa Olho Vivo no Dinheiro Público, que visa à promoção do controle social, o FGP vem passando por uma reformulação de suas ações de capacitação presencial. Além dessas ações, são disponibilizadas diversas publicações voltadas à correta aplicação do dinheiro recolhido pela popula-ção aos Municípios, aos estados e à União.

118 Informações retiradas do site do Ministério do Planejamento. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/servicos/servicos-do-mp/siconv-sistema-de-convenios

119 Informações obtidas através do site da CGU. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/assuntos/controle-social/fortalecimento-da-gestao-publica

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91A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 9 . 4 . P ro g r a m a E s c o l a V i r t u a l S O F 1 2 0

Criada no ano de 2008 pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges-tão - MP, a Escola Virtual SOF busca a construção de conhecimentos indis-pensáveis ao fortalecimento do exercício da cidadania e ao aprimoramento dos servidores públicos e consequentemente, à sua melhoria na atuação go-vernamental. Desde a sua implantação até os dias atuais, os cursos ofertados pela EVSOF que tratam sobre os temas orçamentários já certificaram mais de seis mil (6.000) alunos em todo o Brasil.

5 . 9 . 5 . P NA F M 1 2 1

O Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM) orienta e apoia os municípios que precisam aprimorar sua gestão. Os recursos, originários do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), podem ser utilizados para capacitação de técnicos e gestores municipais, consultorias, aquisição de equipamentos de informá-tica, entre outras atividades. Tudo para agilizar e aumentar a eficiência e o controle das despesas de cada região.

5 . 9 . 6 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e G e s t ã o P ú b l i c a e D e s b u ro c r a t i z a ç ã o 1 2 2

A capacidade de gestão em uma organização pública é componente dos mais indispensáveis para que ela possa efetivamente fazer a diferença e entregar serviços públicos de qualidade.

O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLI-CA existe, neste contexto, para apoiar o desenvolvimento e a implantação de soluções que permitam um contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de gestão das organizações públicas e de seus impactos junto aos cidadãos.

120 Informações retiradas do site: https://ead.orcamentofederal.gov.br/mod/page/view.php?id=6

121 Informações retiradas do site da Caixa Econômica Federal. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/PNAFM/Paginas/default.aspx

122 Informações retiradas do site: http://www.gespublica.gov.br/content/apresenta%C3%A7%C3%A3o

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 9 . 7. S i s te m a d e C o l e t a d e D a d o s C o n t áb e i s d o s E n te s d a Fe d e r a ç ã o – S I ST N 1 2 3

O Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação - SISTN é o instrumento criado para operacionalizar o convênio firmado entre a Caixa Econômica Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional - STN.

Seu objetivo é coletar dados e informações contábeis dos poderes e órgãos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios brasileiros, confor-me previsto na legislação vigente e portarias expedidas pela STN.

5 . 9 . 8 . S i s te m a P rev i d e n c i á r i o d e G e s t ã o d e R P P S - S I P R E V G E STÃO 1 24

É uma ferramenta gratuita de Gestão das informações referentes a servidores públicos, ativos, aposentados, pensionistas e dependentes, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que possuam Regime Próprio de Previdência Social – RPPS.

Armazena informações previdenciárias (vínculos funcionais, tempos de con-tribuição, aposentadorias adquiridas, histórico funcional, cargos e carreiras), informações financeiras (valor de contribuições previdenciárias e benefícios recebidos). Estão disponíveis as funcionalidade de emissão de Certidão de Tempo de Contribuição CTC, tempos para aposentadoria, Censo Previden-ciário e Simulação de Aposentadorias.

123 Informações obtidas através do site da Caixa Econômica Federal. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/SISTN/Paginas/default.aspx

124 Informações do site da Previdência. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/sistemas-srpps/siprevgestao-rpps/

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93A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 0 . M E I O A M B I E N T E

5 . 1 0 . 1 . P ro g r a m a A ge n d a A m b i e n t a l n a Ad m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a / A 3 P 1 2 5

A A3P é um programa do Ministério do Meio Ambiente criado como res-posta da administração pública à necessidade de enfrentamento das graves questões ambientais. Era preciso pensar em como gastar menos energia para manter as instalações, como reduzir os gastos, como gerar o mínimo de rejei-tos, como adquirir produtos que causassem menos danos ao meio ambiente, em suma, como implantar um programa de sustentabilidade na administra-ção pública.

Para tanto foi preciso repensar os padrões de produção e consumo do setor público e, em contrapartida, buscar estratégias que fossem inovadoras. Essas estratégias, foi percebido, estariam associadas à adoção de critérios, princí-pios e diretrizes sociais, e ambientais. E é o que propõe a A3P.

A A3P reflete o interesse da sociedade, ao contribuir para a melhora da efi-ciência do órgão público, com menos gastos e menor impacto sobre o meio ambiente.

O Programa A3P integra o Departamento de Produção e Consumo Susten-táveis (DPCS), que, por sua vez, faz parte da Secretaria de Articulação Ins-titucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente.

5 . 1 0 . 2 . A ge n d a 2 1 1 2 6

A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta con-

125 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p

126 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

sulta à população brasileira. Foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS); construído a partir das diretrizes da Agenda 21 Global; e entregue à sociedade, por fim, em 2002.

A Agenda 21 Local é o processo de planejamento participativo de um deter-minado território que envolve a implantação, ali, de um Fórum de Agenda 21. Composto por governo e sociedade civil, o Fórum é responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável, que estru-tura as prioridades locais por meio de projetos e ações de curto, médio e longo prazo. No Fórum são também definidos os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses projetos e ações.

5 . 1 0 . 3 . P ro g r a m a Á g u a D o c e 1 2 7

O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hí-dricos e Ambiente Urbano, em parceria com instituições Federais, Estaduais, Municipais e sociedade civil. Visa o estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sis-temas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semi-árido.

5 . 1 0 . 4 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e Á g u a s S u b te r r â n e a s 1 2 8

A estrutura programática concebida para o Plano Nacional de Recursos Hí-dricos (PNRH) reflete os princípios da Agenda 21, das Metas de Desen-volvimento do Milênio e guardam estreita relação com os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e os conceitos que regem o contexto institucional preconizado pelo modelo de gestão das águas vigente no País

127 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/agua/agua-doce

128 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/programa-nacional-de-aguas-subterraneas

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95A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

(SRHU, 2006).

O PNRH está organizado em quatro componentes principais, subdivididos em 13 programas e 30 subprogramas. Também prevê ações emergenciais, de curto, médio e longo prazo, para os horizontes temporais de 2007, 2011, 2015 e 2020, respectivamente.

O terceiro componente e a meta seis do PNRH expressam ações em espa-ços territoriais cujas peculiaridades ambientais, regionais ou tipologias de problemas relacionados à água conduzem a um outro recorte, onde os limi-tes não necessariamente coincidem com o de uma bacia hidrográfica, e que necessitam de programas concernentes à especificidade de seus problemas.

Neste contexto insere-se o Programa VIII do Plano Nacional de Recursos Hídricos - Programa Nacional de Águas Subterrâneas.

5 . 1 0 . 5 . P ro g r a m a Á re a s P ro te g i d a s d a A m a z ô n i a – A R PA 1 2 9

O ARPA (Programa Áreas Protegidas da Amazônia) é um programa do Go-verno Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), ge-renciado financeiramente pelo FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversi-dade) e financiado com recursos do Global EnvironmentFacility (GEF) – por meio do Banco Mundial -, do governo da Alemanha – por meio do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW) – da Rede WWF – por meio do WWF-Brasil e do Fundo Amazônia, por meio do BNDES.

Foi lançado no ano de 2002 para ser executado em três fases independentes e contínuas. É o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e o mais expressivo ligado à temática das unidades de conservação no Brasil.

O Programa foi criado com o objetivo de expandir e fortalecer o Sistema Nacio-nal de Unidades de Conservação (SNUC) na Amazônia, proteger 60 milhões de hectares, assegurar recursos financeiros para a gestão destas áreas a curto / longo prazo e promover o desenvolvimento sustentável naquela região.

129 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://programaarpa.gov.br/oquee/

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 0 . 6 . P ro g r a m a B o l s a Ve rd e 1 3 0

O Bolsa Verde é um programa de transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza, que vivem em áreas de relevância para a con-servação ambiental. Funciona como um incentivo às comunidades para que continuem usando, de forma sustentável, os territórios onde vivem.

O programa concede R$300 reais, de três em três meses, para as famílias que sejam beneficiárias em áreas para a conservação ambiental, respeitando as regras de utilização dos recursos. O benefício será concedido por dois anos, podendo ser renovado.

5 . 1 0 . 7. P ro g r a m a N a c i o n a l d e C o m b a te à D e s e r t i f i c a ç ã o 1 3 1

O artigo 10° da UNCCD define os requisitos básicos para o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil), ou seja, identifi-car os fatores que contribuem para a desertificação e as medidas de ordem prática necessárias ao seu combate e à mitigação dos efeitos da seca. O PAN deve especificar o papel do Governo, das comunidades locais e os detentores de terra, bem como determinar quais os recursos disponíveis e quais os ne-cessários para combater a desertificação.

5 . 1 0 . 8 . P ro g r a m a N a c i o n a l d e F l o re s t a s 1 32

O Programa Nacional de Florestas (PNF) foi criado pelo Decreto nº 3.420, de 20 de abril de 2000, com o objetivo de articular as políticas públicas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando o uso com a conservação das florestas brasileiras. É constituída de projetos que são concebidos e executados de forma participativa e integrada, pelos governos Federal, Estadual, Distrital, Municipais e a sociedade civil organizada. Esta articulação é feita pelo Ministério do Meio Ambiente.

130 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/bolsa-verde

131 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/combate-a-desertificacao/programa-nacional

132 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/florestas/programa-nacional-de-florestas

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97A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Com a publicação do Decreto nº 6.101 de 26 de abril de 2007, que definiu a nova estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente, o PNF passou a ser coordenado pelo Departamento de Florestas (DFLOR).

5 . 1 0 . 9 . P ro g r a m a P i l o to p a r a P ro te ç ã o d a s F l o re s t a s Tro p i c a i s d o B r a s i l 1 3 3

O Programa Piloto surgiu em 1990, na Convenção de Houston, que reuniu os países do G7, em prol da proteção das florestas tropicais brasileiras, e foi ratificado na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), a Rio 92. O mundo vivia a onda contra a devastação da floresta Amazônica. Governos e sociedade civil estavam juntos na procura por soluções que poderiam combinar a conservação da floresta Amazônica e da Mata Atlântica com o uso sustentável de seus recursos na-turais, ao mesmo tempo em que essas soluções poderiam melhorar as condi-ções de vida da população local.

Depois de 17 anos, entre negociação e implementação de 26 subprogramas e projetos, o Programa Piloto tem experiências de sucesso e de desafios que merecem ser divulgadas. O Programa conduziu inúmeros estudos e propor-cionou o aprendizado de diversas lições sobre manejo socioambiental das florestas brasileiras. O Programa Piloto teve e ainda tem um papel importan-te na criação de políticas públicas ambientais voltadas para o desenvolvimen-to sustentável, especialmente devido ao grande conhecimento gerado e ainda ao estímulo e habilidade de mobilização social de seus diversos subprogra-mas e projetos.

5 . 1 0 . 1 0 . P ro g r a m a d e R ev i t a l i z a ç ã o d e B a c i a s H i d ro g r á f i c a s 1 3 4

O Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas tem por objetivo re-cuperar, conservar e preservar as bacias hidrográficas em situação de vul-

133 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/florestas/programa-para-a-prote%C3%A7%C3%A3o-das-florestas-tropicais

134 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/agua/bacias-hidrograficas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

nerabilidade ambiental, por meio de ações permanentes e integradas que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria das condições socioambientais e a melhoria da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os diversos usos.

As ações para a revitalização estão inseridas no Programa de Conservação e Gestão de Recursos Hídricos (PPA 2012/2015) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA. Atualmente, o Programa atua nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Tocantins-A-raguaia, Paraíba do Sul e Alto Paraguai (Pantanal).

5 . 1 0 . 1 1 . P ro g r a m a d e M o n i to r a m e n to A m b i e n t a l d o s B i o m a s B r a s i l e i ro s ( P M A B B ) 1 3 5

Em abril de 2007, a ministra de estado do Meio Ambiente, Izabella Teixeira assinou a portaria que instituiu o Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros (PMABB) com objetivo de mapear e monitorar a vegetação. O programa tem como foco o mapeamento e monitoramento do desmatamento, incluindo sua taxa; a avaliação da cobertura vegetal e do uso das terras; monitoramento de queimadas; e restauração da vegetação e extração seletiva.

O Programa envolve os biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, com uso de tecnologias de satélite para detec-ção online. O mapeamento e monitoramento serão realizados em tempo real e periodicamente, com diferentes resoluções espaciais, segundo as caracterís-ticas do tema e do bioma analisados.

Entre os parceiros desse programa, estão incluídos: o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE; o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-veis - IBAMA, além de outras instituições, quando necessário.

135 Informações obtidas através do site do Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/pmabb

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99A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 1 . P R E V I D Ê N C I A S O C I A L

5 . 1 1 . 1 . P R E VC i d a d e 1 3 6

A PREVCidade é uma unidade de atendimento que presta serviços previ-denciários preferencialmente nas localidades onde não existe uma Agência da Previdência Social. O seu objetivo é facilitar a vida do cidadão, evitando que ele tenha que fazer deslocamentos para procurar o INSS.

Estas unidades são instaladas por meio de celebração de convênio entre o INSS e a Prefeitura do município interessado, a qual deverá manifestar o seu interesse mediante encaminhamento de Ofício à Gerência Executiva do INSS mais próxima

5 . 1 1 . 2 . P R E V M ove l 1 37

O PREVMovel não é uma unidade de atendimento e sim um serviço criado para facilitar a vida dos segurados que moram em cidades que não dispõem de uma Agência da Previdência Social fixa. São veículos de propriedade do INSS que se deslocam para onde o cidadão está, evitando que este seja obri-gado a percorrer longos e onerosos trechos de um município a outro, para requerer benefícios ou resolver alguma demanda junto ao INSS.

Adaptado e equipado com os mesmos sistemas operacionais utilizados nas Agências fixas e levando no mínimo dois servidores, o PREVMovel oferece à comunidade atendida todos os serviços prestados em uma agência conven-cional, a exemplo do reconhecimento de direitos em até 30 minutos. Tam-bém presta informações e orientações à população por meio do Programa de Educação Previdenciária (PEP).

136 Informações obtidas através do site da Previdência Social. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/inss/rede-de-atendimento/

137 Informações obtidas através do site da Previdência Social. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/inss/rede-de-atendimento/

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100

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 2 . SA Ú D E

5 . 1 2 . 1 . P ro g r a m a B r a s i l S o r r i d e n t e 1 3 8

O Brasil Sorridente - Política Nacional de Saúde Bucal - é o programa do governo federal que tem mudado a Atenção da Saúde Bucal no Brasil. De modo a garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população brasileira, o Brasil Sorridente reúne uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito, por meio do Sis-tema Único de Saúde (SUS).

5 . 1 2 . 2 . P o l í t i c a N a c i o n a l d e At e n ç ã o B á s i c a 1 3 9

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada de vários atores envolvidos historicamente com o desenvolvi-mento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimen-tos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.

No Brasil, a atenção básica (AB) é desenvolvida com alto grau de descen-tralização, capilaridade e próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e o centro de comuni-cação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Por isso, é fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

5 . 1 2 . 3 . P ro g r a m a Fa r m á c i a P o p u l a r 14 0

O Programa Farmácia Popular do Brasil vem a ser uma iniciativa do Governo Federal que cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13

138 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_brasil_sorridente.php

139 Informações do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php

140 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/346-sctie-raiz/daf-raiz/farmacia-popular/l1-farmacia-popular/18008-programa-farmacia-popular-do-brasil

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101A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

de abril de 2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a dis-ponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil.

5 . 1 2 . 4 . G e s t ã o d e Fu n d o s d e S a ú d e 141

A Emenda Constitucional n. 29/2000, regulamentada pela Lei Complemen-tar 141/2012, define a aplicação de recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde por meio de fundo de saúde, o que implica na institu-cionalização e organização do fundo para administrar esses recursos, dando cumprimento, inclusive, ao imperativo constitucional.

A existência de fundos especiais com a finalidade de gerir os recursos finan-ceiros destinados a ações e serviços de saúde nas três esferas de governo é determinada pelas leis brasileiras desde 1990.

5 . 1 2 . 5 . A P o l í t i c a N a c i o n a l d e S a ú d e d a P e s s o a c o m D ef i c i ê n c i a 142

O programa tem por objetivo atender pessoas que têm algum tipo de defici-ência. O Ministério da Saúde, que integra o grupo de 15 órgãos que partici-pam do Plano, prepara a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência SUS, um conjunto de serviços, ações e estratégias para garantir a assistência integral aos que necessitem deste tipo de atendimento. Trata-se de uma ação inédita desenvolvida pelo SUS. Com investimento de R$ 1,4 bilhão, de um total de R$ 7,6 bilhões, o eixo Saúde ampliará ações de prevenção às defi-ciências.

A proposta é que todos os estados tenham um centro de referência com os qua-tro atendimentos específicos (visual, física, intelectual e auditiva) para as pessoas com deficiência. Para a implementação desses centros, o Ministério assinou par-cerias com os centros de excelência e reabilitação em todo o Brasil.

141 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.conass.org.br/guiainformacao/gestao-dos-fundos-de-saude/

142 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/508-sas-raiz/dapes/saude-da-pessoa-com-deficiencia/l1-saude-da-pessoa-com-deficiencia/13376-apresentacao

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102

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 2 . 6 . P ro j e to d e Fo r m a ç ã o e M e l h o r i a d a Q u a l i d a d e d e R e d e d e Ate n ç ã o à S a ú d e – Q u a l i S US 14 3

O QualiSUS-Rede é um projeto formalizado a partir de Acordo de Emprés-timo com o Banco Mundial, com a finalidade de contribuir para a organiza-ção de redes regionalizadas de atenção à saúde no Brasil.

5 . 1 2 . 7. S e r v i ç o d e At e n d i m e n to M óve l d e U rgê n c i a 14 4

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras, que possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo a morte. Trata-se de um serviço pré-hospitalar, que visa conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível.

O SAMU 192 é um serviço gratuito, que funciona 24 horas, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capa-citada, acessado pelo número “192” e acionado por uma Central de Regu-lação das Urgências. O SAMU realiza os atendimentos em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas, e conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.

O Ministério da Saúde vem concentrando esforços no sentido de imple-mentar a Política Nacional de Atenção às Urgências, da qual o SAMU 192 é componente fundamental. Tal Política prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral às urgências regionalizadas e hierarquizadas que permitam a organização da atenção, com o objetivo de garantir a universalidade do acesso, a eqüidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada.

143 Informações contidas no site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/se/qualisus-rede-qr

144 Informações contidas no site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/951-sas-raiz/dahu-raiz/forca-nacional-do-sus/l2-forca-nacional-do-sus/13407-servico-de-atendimento-movel-de-urgencia-samu-192

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103A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 2 . 8 . P ro g r a m a P a c to P e l a S a ú d e 14 5

O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pac-tuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, vi-sando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as responsabilida-des de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.

A implementação do Pacto pela Saúde se dá pela adesão de Municípios, Estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG). O TCG subs-titui os processos de habilitação das várias formas de gestão anteriormente vigentes e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação, sendo renovado anualmente. Entre as prioridades definidas estão á redução da mortalidade infantil e materna, o controle das doenças emergentes e en-demias (como dengue e hanseníase) e a redução da mortalidade por câncer de colo de útero e da mama, entre outras.

5 . 1 2 . 9 . P NA I S P 14 6

Um dos problemas fundamentais para a efetivação de políticas públicas vol-tadas à saúde das pessoas privadas de liberdade é a superação das dificulda-des impostas pela própria condição de confinamento, que dificulta o acesso às ações e serviços de saúde de forma integral e efetiva.

A consequência econômica e social dessa desconformidade implicou, por parte do Governo Federal, a elaboração e pactuação de uma política que considerasse, primariamente, o princípio do acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde das pes-soas privadas de liberdade.

Assim, sob essa ótica, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Pri-

145 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/webpacto/

146 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnaisp.php

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

sional (PNAISP), instituída pela Portaria Interministerial nº 1, de 2 de janei-ro de 2014, com o objetivo de ampliar as ações de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população privada de liberdade, fazendo com que cada unidade básica de saúde prisional passasse a ser visualizada como ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde.

5 . 1 2 . 1 0 . M e l h o r e m C a s a 147

O Melhor em Casa é um serviço indicado para pessoas que apresentam difi-culdades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. A atenção domiciliar visa a proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da ro-tina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar.

5 . 1 2 . 1 1 . E s t r a té g i a S a ú d e d a Fa m í l i a 14 8

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolu-tividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

5 . 1 2 . 1 2 . Un i d a d e d e P ro n to Ate n d i m e n to - U PA 24 h 149

Funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana e poder resolver grande

147 Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/acoes-e-programas/melhor-em-casa

148 Informações do site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php

149 Informações obtidas no site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/upa-unidade-de-pronto-atendimento

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105A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA inova ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.

As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lan-çada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências

5 . 1 2 . 1 3 . P o l í t i c a N a c i o n a l d e A l i m e n t a ç ã o e Nu t r i ç ã o 15 0

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada no ano de 1999, integra os esforços do Estado brasileiro, que por meio de um con-junto de políticas públicas propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação. A completar-se dez anos de publi-cação da PNAN, deu-se início ao processo de atualização e aprimoramento das suas bases e diretrizes, de forma a consolidar-se como uma referência para os novos desafios a serem enfrentados no campo da alimentação e nu-trição no Sistema Único de Saúde (SUS).

5 . 1 2 . 14 . P ro j e to O l h a r B r a s i l 15 1

O projeto Olhar Brasil tem o objetivo de identificar problemas visuais em 100% dos alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1º ao 9º ano) e os que integram o Programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da

150 Informações obtidas no site do Ministério da Saúde. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php

151 Informações obtidas no site: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2011/10/olhar-brasil

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Educação, que engloba a população de 15 a 59 anos de idade.

5 . 1 2 . 1 5 . H u m a n i z a S US 152

A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para efetivar os prin-cípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, traba-lhadores e usuários.

5 . 1 2 . 1 6 . B a n c o d e L e i t e H u m a n o 15 3

O leite humano é essencial para proteger recém-nascidos porque alimen-ta e protege contra diarréia, infecções respiratórias, diabetes e alergias. Para garantir o leite materno a bebês cujas mães não podem amamentar, foram criados em todo país os Bancos de Leite Humano. Eles recebem, pasteurizam e distribuem o leite para as crianças internadas em unidades neonatais. O Brasil possui a maior rede de Bancos de Leite Humano do mundo, reconhe-cida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ações coordenadas, de pesquisa e desenvolvimento tecnológico reduzem custos operacionais e garantem o padrão de qualidade. Em todo Brasil, os procedimentos executados nos Bancos de Leite Humano são supervisiona-dos pela Vigilância Sanitária dos Estados e Municípios e pela Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa).

152 Informações no site: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/humanizasus

153 Informações no site: http://www.brasil.gov.br/saude/2009/11/banco-de-leite

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107A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

5 . 1 3 . T E C N O LO G I A DA I N FO R M AÇÃO E I N C LUSÃO D I G I TA L

5 . 1 3 . 1 . E s t a ç ã o D i g i t a l : P ro g r a m a d e I n c l u s ã o D i g i t a l d a Fu n d a ç ã o B a n c o d o B r a s i l 15 4

Sempre com o apoio de um parceiro local, a iniciativa busca aproximar o computador da vida de estudantes, donas-de-casa e trabalhadores, economi-zando tempo e dinheiro, criando novas perspectivas e melhorando a qualida-de de vida da população.

Ele consiste em Estações Digitais implantadas nas comunidades que não têm acesso a essas tecnologias, em parceria com entidades locais e organizações do Terceiro Setor. Sempre que possível, busca-se o fortalecimento dessa ação integrando-a a outros programas já desenvolvidos pela Fundação.

5 . 1 3 . 2 . S of tw a re P ú b l i c o 15 5

Criado em abril de 2007, o Portal do Software Público Brasileiro visa com-partilhar soluções informatizadas de interesse público que possibilitam o acesso completo ao software sem qualquer restrição ou custo de aquisição de licença. As soluções publicadas no portal devem atender aos requisitos da Instrução Normativa nº 1, de 2011, a qual garante que tanto o seu código quanto a sua marca seja de uso livre, e que o software não possua nenhuma dependência de componentes proprietários.

Entre as mais de 60 aplicações disponíveis no SPB, cerca de 20 são exclusivas para modernizar a gestão municipal. Além de oferecer a disponibilização de soluções públicas de TI, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informa-ção (SLTI) incentiva a troca de experiências entre os gestores das cidades brasileiras por meio do Programa de Apoio Tecnológico Comunidade, Co-nhecimento, Colaboração e Compartilhamento dos Municípios Brasileiros (4CMBr).

154 Informações retiradas da cartilha do Programa Estação Digital disponível em: http://www.programandoofuturo.org.br/site_novo/2010/wp-content/uploads/2011/03/ApostilaGestao.pdf

155 Informações retiradas do site do Ministério do Planejamento. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/logistica-e-tecnologia-da-informacao/principais-atividades/portal-do-software-publico

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Diminuir a necessidade do uso de papel, evitar a duplicidade de documen-tos, reduzir o tempo de atendimento ao cidadão ou racionalizar o trabalho do servidor público, são algumas das vantagens na utilização das soluções de Tecnologia da Informação (TI) disponibilizadas no Portal do Software Públi-co Brasileiro (SPB).

5 . 1 3 . 3 . Te l e c e n t ro s 15 6

O Telecentro é um Ponto de Inclusão Digital – PID, sem fins lucrativos, de acesso público e gratuito, com computadores conectados à internet, disponí-veis para diversos usos. O objetivo do Telecentro é promover o desenvolvi-mento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades de inclusão digital aos cidadãos.

Os telecentros podem oferecer diversos cursos ou atividades conforme ne-cessidade da comunidade local, além de funcionarem como espaço de inte-gração, cultura e lazer. Os telecentros foram instalados por meio de parcerias entre ministérios, prefeituras e entidades da sociedade civil. A ação é geren-ciada pela Secretaria de Inclusão Digital.

5 . 1 3 . 4 . G ove r n o E l e t rô n i c o 157

As ações do programa de Governo Eletrônico (eGOV) priorizam o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação, visando ampliar o debate e a participação popular na constru-ção das políticas públicas, como também aprimorar a qualidade dos serviços e informações públicas prestadas.

A política de Governo Eletrônico do Estado brasileiro segue um conjunto de diretrizes baseado em três ideias fundamentais: participação cidadã; me-lhoria do gerenciamento interno do Estado; e integração com parceiros e fornecedores.

156 Informações retiradas do site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Informações e Comunicações. Disponível em:http://www2.mcti.gov.br/index.php/2016-11-29-22-24-23/telecentros

157 Informações retiradas do Portal do Governo Eletrônico. Disponível em: https://www.governoeletronico.gov.br/sobre-o-programa/historico

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109A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Transformar a relação do governo com a sociedade e promover interativida-de com cidadãos, empresas e órgãos governamentais melhora o processo de democratização do país, dinamiza os serviços públicos e proporciona uma administração pública mais eficiente, já que, agora, a sociedade possui instru-mentos para se manifestar junto às ações governamentais.

5 . 1 3 . 5 . P ro g r a m a d e I n c l u s ã o S o c i a l e D i g i t a l 15 8

O Ministério da Ciência e Tecnologia tem promovido a inclusão digital com foco no social, proporcionando o desenvolvimento de competências nos mu-nicípios brasileiros, o acesso à tecnologia e o incentivo à pesquisa em ciência e tecnologia, permitindo o desenvolvimento local e social a partir da inclusão digital de uma forma completa e multidisciplinar, causando impacto nas re-alidades mais carentes e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

5 . 1 3 . 6 . P ro j e to C i d a d ã o C o n e c t a d o - C o m p u t a d o r p a r a to d o s 15 9

O Governo Federal, em articulação com a iniciativa privada, facilita a aquisi-ção de computadores por meio do Projeto Computador para Todos. O obje-tivo principal do projeto é possibilitar para a população que não tem acesso ao computador a obtenção de um equipamento de qualidade, com sistema operacional e aplicativos em software livre, que atenda ao máximo às de-mandas do usuário, além de permitir acesso à Internet.

5 . 1 3 . 7. I d e n t i d a d e D i g i t a l 1 6 0

A Identidade Digital é o Certificado Digital da Caixa. Com ele é possível acessar o Conectividade Social e utilizar a internet como meio de comunica-

158 Informações obtidas através do Portal do Governo Eletrônico. Disponível em: https://www.governoeletronico.gov.br/eixos-de-atuacao/cidadao/inclusao-digital/programa-de-inclusao-social-e-digital

159 Informações obtidas através do Portal do Governo Eletrônico. Disponível em: https://www.governoeletronico.gov.br/eixos-de-atuacao/cidadao/inclusao-digital/projeto-cidadao-conectado-computador-para-todos

160 Informações obtidas no site da Caixa Econômica Federal. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/empresa/identidade-digital/Paginas/default.aspx

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

ção para a disponibilização de diversos serviços com maior segurança, facili-dade de acesso e redução de custos, além de garantir autenticidade, a prote-ção e a validade jurídica de transações e documentos eletrônicos na internet.

5 . 14 . T R A BA L H O E R E N DA

5 . 14 . 1 . P ro g r a m a 2 0 1 6 : P o l í t i c a p a r a a s M u l h e re s 1 6 1

Visa promover autonomia econômica das mulheres urbanas, do campo e da floresta considerando as desigualdades entre mulheres e homens, as de-sigualdades de classe e raça, desenvolvendo ações específicas e exclusivas e contribuindo para a modificação da desigual divisão sexual do trabalho, com ênfase nas políticas de erradicação da pobreza e na garantia da participação das mulheres no desenvolvimento do país.

5 . 14 . 2 . P ro g r a m a d e A l i m e n t a ç ã o p a r a o Tr ab a l h a d o r 1 62

O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até cinco salários mínimos mensais. Este Programa, estruturado na parceria entre Governo, empresa e trabalhador, tem como unidade gestora o Departamento de Segurança e Saúde no Traba-lho da Secretaria de Inspeção do Trabalho.

5 . 14 . 3 . C o m b a t e a o Tr ab a l h o I nf a n t i l 1 6 3

Segundo o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, “trabalho infantil refere-se às ativida-

161 Informações obtidas em: http://www.spm.gov.br/sobre/acoes-e-programas/programas-e-acoes-2016

162 Informações obtidas no site do Ministério do Trabalho. Disponível em: http://trabalho.gov.br/pat

163 Informações obtidas no site do Ministério do Trabalho. Disponível em: http://trabalho.gov.br/fiscalizacao-combate-trabalho-infantil

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111A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

des econômicas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 anos, ressalvada a condição de aprendiz a partir dos 14 anos, independentemente da sua condição ocupacional”. Considera-se trabalho infantil, também, o trabalho noturno, perigoso ou insalubre praticado por adolescentes menores de 18 anos.

O MTE combate, por meio da inspeção do trabalho, toda e qualquer forma de trabalho infantil, retirando as crianças do trabalho e facilitando-lhes o acesso à escola. A fiscalização atua em parceria com organizações governa-mentais e não-governamentais.

5 . 14 . 4 . C o m b a te a o Tr ab a l h o e m C o n d i ç õ e s A n á l o g a s à s d e E s c r avo 1 6 4

Considera-se trabalho realizado em condição análoga à de escravo a que re-sulte das seguintes situações, quer em conjunto, quer isoladamente: a submis-são de trabalhador a trabalhos forçados; a submissão de trabalhador a jornada exaustiva; a sujeição de trabalhador a condições degradantes de trabalho; a restrição da locomoção do trabalhador, seja em razão de dívida contraída, seja por meio do cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, ou por qualquer outro meio com o fim de retê-lo no local de trabalho; a vigilância ostensiva no local de trabalho por parte do em-pregador ou seu preposto, com o fim de retê-lo no local de trabalho; a posse de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, por parte do empregador ou seu preposto, com o fim de retê-lo no local de trabalho.

O objetivo do Ministério do Trabalho e Emprego é erradicar o trabalho es-cravo e degradante, por meio de ações fiscais coordenadas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, nos focos previamente mapeados. A inspeção do traba-lho visa regularizar os vínculos empregatícios dos trabalhadores encontrados e demais consectários e libertá-los da condição de escravidão.

164 Informações obtidas através do site do Ministério do Trabalho. Disponível em: http://trabalho.gov.br/fiscalizacao-combate-trabalho-escravo

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112

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

5 . 1 5 . T R A N S P O RT E

5 . 1 5 . 1 . P ro g r a m a d e I nf r a e s t r u t u r a e d a M o b i l i d a d e U rb a n a - P R Ó -T R A N S P O RT E 1 6 5

Visa financiamento de projetos do setor público e privado para a melhoria dos sistemas de transporte coletivo público urbano e da mobilidade urbana, através da implantação, ampliação, modernização e/ou adequação da infraes-trutura, equipamentos, sinalização e veículos dos sistemas de transporte pú-blico coletivo urbano sobre trilhos, pneus e hidroviário; obras e serviços com-plementares e equipamentos especiais destinados à acessibilidade universal.

5 . 1 5 . 2 . P ro g r a m a d e M o b i l i d a d e U rb a n a 1 6 6

O Programa Mobilidade Urbana promove a articulação das políticas de transporte, trânsito e acessibilidade, a fim de proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável. A prioridade são os sistemas de transportes coletivos, dos meios não moto-rizados (pedestres e ciclistas), da integração entre diversas modalidades de transportes, bem como a implantação do conceito de acessibilidade universal para garantir a mobilidade de idosos, pessoas com deficiências ou restrição de mobilidade.

O programa, que tem gestão do Ministério das Cidades (MCidades), é ope-rado com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).

5 . 1 5 . 3 . P ro g r a m a B r a s i l e i ro d e M o b i l i d a d e p o r B i c i c l e t a - B i c i c l e t a B r a s i l 1 67

A inserção da bicicleta nos atuais sistemas de transportes deve ser buscada daqui em diante respeitando o conceito de Mobilidade Urbana para cons-

165 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

166 Informações retiradas dos seguintes sites: http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/assistencia_tecnica/produtos/repasses/mobilidade_urbana/index.asp

167 http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosCidades/ArquivosPDF/CartilhaPAMCID.pdf

Informações retiradas do site do Ministério das Cidades. Disponível em: https://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/LivroBicicletaBrasil.pdf

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113A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

trução de cidades sustentáveis. Dentro desta nova ótica, os novos sistemas devem incorporar a construção de ciclovias e ciclofaixas, principalmente nas áreas de expansão urbana.

Torna-se necessária também na ampliação do provimento de infraestrutura, a inclusão do moderno conceito de vias cicláveis, que são vias de tráfego compartilhado adaptadas para o uso seguro da bicicleta.

Ao desenvolver o Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta, a SeMob procura estimular os Governos Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, a desenvolver e aprimorar ações que favoreçam o uso mais seguro da bicicleta como modo de transporte.

5 . 1 5 . 4 . P ro g r a m a B r a s i l e i ro d e Ac e s s i b i l i d a d e U rb a n a 1 6 8

O Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana - Brasil Acessível -, lançado no dia 2 de junho de 2004, tem o objetivo de incluir uma nova visão no pro-cesso de construção das cidades que considere o acesso universal ao espaço público por todas as pessoas e suas diferentes necessidades. Um dos desafios colocados para todos os municípios brasileiros é a inclusão de parcelas espe-ciais da população no cotidiano das cidades.

O programa é constituído de ações e instrumentos que visam estimular e apoiar os governos Municipais e Estaduais a desenvolver ações que garan-tam a acessibilidade para pessoas com restrição de mobilidade e deficiência aos sistemas de transportes, equipamentos urbanos e a circulação em áreas públicas. A acessibilidade deve ser vista como parte de uma política de mo-bilidade urbana que promova a inclusão social, a equiparação de oportuni-dades e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência e idosos, com o respeito aos seus direitos fundamentais.

A participação da sociedade civil é fundamental para a sua implementação. Para sua elaboração e implementação, a SeMob constitui um fórum de aces-sibilidade formado por ONGs, operadores e gestores de sistemas de trans-

168 Informações obtidas no site do Ministério das Cidades. Disponível em: https://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/BrasilAcessivelCaderno02.pdf

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114

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

porte público, professores universitários, sindicatos, associações, profissionais e estudiosos.

5 . 1 6 . T U R I S M O

5 . 1 6 . 1 . P ro g r a m a d e A p o i o a o D e s e nvo l v i m e n t o R e g i o n a l d o Tu r i s m o - P R O D E T U R 1 6 9

Os Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) buscam organizar as intervenções públicas para o desenvolvimento da ati-vidade turística, através de prévios processos de planejamento das regiões turísticas. A partir do planejamento das áreas turísticas prioritárias são pro-postas intervenções públicas a serem implantadas de forma que o turismo venha a constituir uma verdadeira alternativa econômica geradora de empre-go e renda principalmente para a população local.

Os investimentos do Programa são operacionalizados pelo Ministério do Turismo (MTur), que orienta tecnicamente as propostas Estaduais e Muni-cipais; em parceria com organismos multilaterais, em especial o Banco In-teramericano de Desenvolvimento (BID) e com a Corporação Andina de Fomento que atuam como financiadores internacionais. O Programa inclui ações nos âmbitos Regional, Estadual e Municipal.

5 . 1 6 . 2 . P ro g r a m a d e E s t r u t u r a ç ã o d o s S e g m e n to s Tu r í s t i c o s 170

Um dos objetivos do programa é disseminar conhecimento sobre a segmen-tação turística para gestores turísticos, entre eles gestores municipais. O pro-grama visa apoiar o ordenamento e a consolidação dos segmentos turísticos, por meio da articulação e o fortalecimento de suas instâncias representativas e a padronização de referência conceitual, de modo a dar identidade a pro-dutos turísticos, minimizar os efeitos da sazonalidade e diversificar a oferta

169 Informações retiradas do site do Ministério do Turismo. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/programas/5066-prodetur.html

170 Informações retiradas do site do Ministério do Turismo. Disponível em http://www.turismo.gov.br/assuntos/72-convenios/4853-programa-de-estruturacao-dos-segmentos-turisticos.html

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115A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

turística do mercado. É a base para diferentes segmentos do turismo do Pro-grama: cultural, rural, ecoturismo, aventura, náutico, saúde, pesca, estudos e intercâmbio, negócios e eventos, sol e praia, esporte, social, etc.

5 . 1 6 . 3 . P ro g r a m a d e A p o i o a P ro j e to s e I nf r a e s t r u t u r a Tu r í s t i c a – P ro g r a m a ç ã o o u E m e n d a s 17 1

O programa tem como finalidade desenvolver o turismo nos municípios bra-sileiros, dotando-os de infraestrutura para permitir a expansão das atividades turísticas, adequação dos acessos e a melhoria da qualidade do produto para o turista.

5 . 1 6 . 4 . P l a n o N a c i o n a l d e Tu r i s m o 172

A formulação do Plano Nacional de Turismo 2013-2016 consolida a Política Nacional de Turismo e apresenta as orientações estratégicas para o desen-volvimento da atividade no Brasil para os próximos anos. Resulta do esforço integrado do governo federal, envolvendo a iniciativa privada e o terceiro setor, por meio do Conselho Nacional de Turismo, sob a coordenação do Ministério do Turismo.

O plano foi construído de acordo com as orientações do governo federal e alinhado ao Plano Plurianual 2012/2015. Ele define as contribuições do setor para o desenvolvimento econômico, social e a erradicação da pobreza. Tem ainda como insumo básico o Documento Referencial - Turismo no Brasil 2011/2014 e destaca, no âmbito da gestão, as diretrizes que devem nortear o desenvolvimento do turismo brasileiro, como a participação e diálogo com a sociedade; a geração de oportunidades de emprego e empreendedorismo; o incentivo à inovação e ao conhecimento; e a regionalização como abordagem territorial e institucional para o planejamento.

Informações do Ministério do Turismo. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/72-convenios/4848-programa-de-apoio-a-projetos-e-infraestrutura-turistica-programacao-ou-emendas.html

Informações do Ministério do Turismo. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/2015-03-09-13-54-27.html

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116

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . P R O G R A M A S D O G OV E R N O E STA D UA L6 . 1 . AG R I C U LT U R A , P E C UÁ R I A E A BA S T E C I M E N TO

6 . 1 . 1 . P ro g r a m a Á g u a n a E s c o l a : h i g i e n e e s a ú d e 173

Um grande número de escolas do interior, em zonas rurais e em centros urbanos com características rurais, não oferece condições mínimas de sanea-mento, indispensáveis à manutenção da saúde da população estudantil, nem proporciona melhorias sanitárias necessárias à formação de bons hábitos de higiene nos alunos. Além disso, observa-se com freqüência, escolas que não possuem suprimento de água adequado, em quantidade e qualidade ideais para o consumo.

Nas regiões atingidas pela seca, a situação ainda é mais grave. Em muitas escolas, as atividades chegam até mesmo a ser paralisadas, resultando em evasão escolar, redução da capacidade de aprendizagem e em extremas di-ficuldades para a comunidade escolar. O Programa “Água na Escola” visa à implantação ou otimização do abastecimento de água no estabelecimento escolar, bem como a implantação ou recuperação das instalações sanitárias, incluindo as cantinas. O programa foi implementado pelo Ministério da In-tegração Nacional, no período de 2000 a 2004.

A partir de 2005, a Fundação Nacional de Saúde - Funasa - assumiu a res-ponsabilidade de promover o desenvolvimento das ações de saneamento nas escolas. Os recursos orçamentários do Programa Água na Escola passaram, então, a fazer parte do Orçamento do Ministério da Saúde, tendo como ob-jetivo melhorar as condições de saneamento das escolas públicas rurais de Ensino Fundamental. 173 Informações obtidas no site da Fundação Rural

Minas. Disponível em: http://www.ruralminas.mg.gov.br/programas/55-programa-agua-na-escola-higiene-e-saude

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117A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Em Minas, as ações do “Àgua na Escola” foram executadas pela Ruralminas na região do semi-árido mineiro, beneficiando 320 escolas de 73 municípios e mais de 8.150 alunos. Foram construídos sistemas simplificados de abas-tecimento de água, com a perfuração de poços. As escolas também foram equipadas com um módulo formado por dois banheiros (masculino e femi-nino) e uma cantina.

6 . 1 . 2 . P ro g r a m a d e P e s q u i s a e m Aq u i c u l t u r a – E PA M I G 174

O programa de pesquisa em aqüicultura da Epamig procura desenvolver e adaptar tecnologias para o cultivo de espécies aquáticas, tendo como princi-pais linhas de pesquisa:

• Avaliação e definição do potencial de produção de sistemas super-intensivos de piscicultura: sistema de produção em fluxo contínuo de água e sistema de produção em tanques-rede;

• Melhoramento genético de linhagens de tilápia do Nilo, visando elevar o rendimento industrial dos peixes;

• Avaliação zootécnica de espécies nativas de peixes das bacias do São Francisco e do Paraíba do Sul;

• Estudos da cadeia produtiva da piscicultura mineira.

6 . 1 . 3 . C e r t i f i c a M i n a s 175

Visa ampliar a inserção competitiva da produção agropecuária mineira nos mercados nacional e internacional, com ênfase na superação das restrições zoofitossanitárias existentes, identificando as propriedades produtoras de café, inclusive orgânico, visando à rastreabilidade, manutenção e melhoria da qualidade como instrumento de valorização dos cafés mineiros; manu-tenção e conquista de novos mercados por meio da qualidade; manutenção

174 Informações obtidas no site do EPAMIG. Disponível em: http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task=view&id=191&Itemid=57

175 Informações obtidas no site do EMATER. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_tpl_paginas_internas2&id=9245#.WEmOMLIrLIU

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118

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

e ampliação dos empregos gerados e aprimoramento do atendimento, manu-tenção e recuperação das APPs, reservas legais e manejo adequado de solo.

6 . 1 . 4 . C e r t i f i c a ç ã o d e O rg â n i c o s 176

O sistema de produção orgânico é aquele em que as sustentabilidades eco-nômica, ecológica e social são respeitadas. Isso significa dizer que o agricultor utiliza práticas que conservam e preservam o solo, a água e a biodiversidade local. Além disso, a produção orgânica não utiliza agrotóxicos, adubos quí-micos e sementes transgênicas. O produto também é parte importante no processo e não apenas o produto. Por isso, quem produz de forma orgânica observa as leis trabalhistas e adota apenas técnicas permitidas por lei.

A certificação de orgânicos é uma das formas de garantir a qualidade orgâni-ca de um produto. Ela integra o Sistema Brasileiro de Avaliação da Confor-midade Orgânica – SisOrg e é realizada por uma certificadora, ou seja, um Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC).

6 . 1 . 5 . P ro g r a m a d a M i t i g a ç ã o d o u s o d e A g ro tóx i c o 17 7

O programa tem como objetivo de desenvolver e incentivar métodos de me-canismos de monitoramento de risco dos impactos negativos provenientes do uso de agrotóxicos, visando à seguridade ambiental, alimentar e sanitária da produção vegetal.

6 . 1 . 6 . P ro g r a m a E s t r a d a s V i c i n a i s d e M i n a s 178

Visa recuperar, readequar, conservar e preservar as estradas vicinais para me-lhorar as condições de transportes das pessoas, da produção agrícola, dos in-sumos e outras mercadorias; melhorar a integração inter-regional e intra-re-gional, diminuir os custos do transporte e despertar a consciência ecológica e

176 Informações retiradas do site do IMA. Disponível em: http://www.ima.mg.gov.br/certificacao/organicos

177 Informações obtidas no site da Secretaria da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.mg.gov.br/institucional/horario-de-atendimento/34-programas-e-acoes-de-governo/programas-e-projetos/727-programa-da-mitigacao-do-uso-de-agrotoxico

178 Informações obtidas através do site da Fundação Rural Minas. Disponível em: http://www.ruralminas.mg.gov.br/programas/218-programa-estradas-vicinais-de-minas

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119A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

a noção de responsabilidade da comunidade na manutenção das estradas que lhe servem, divulgando práticas conservacionistas, capacitando técnicos das administrações municipais e membros da sociedade organizada na tecnolo-gia da conservação das estradas.

6 . 1 . 7. P ro g r a m a d e Fr u t i c u l t u r a d a E PA M I G 179

O objetivo do Programa de Fruticultura da EPAMIG é promover o desenvol-vimento sustentável, diversificado, tecnificado e competitivo do setor de fru-tas do Estado de Minas Gerais, com vistas ao sucesso do agronégocio mineiro. Será meta primordial deste programa buscar opções tecnológicas para os pólos frutícolas do Estado, além de introduzir a fruticultura em regiões onde ainda não seja explorada, tanto para fins comerciais, quanto de subsistência.

6 . 1 . 8 . P ro g r a m a Q u e i j o M i n a s A r te s a n a l 180

O Programa Queijo Minas Artesanal, executado pela EMATER-MG, con-templa, entre outros aspectos, a organização dos produtores, padronização de produtores, padronização de produtos, normatização de processos de pro-dutos, normatização de processos de produção, embalagens, comercialização e, finalmente, certificação da origem e qualidade de seus queijos.

A realização de Programa assegura principalmente aos pequenos produtores de leite mais uma alternativa para a comercialização de seu produto, com maior valor agregado, gerando mais emprego e melhorando sua qualidade de vida.

6 . 1 . 9 . P ro g r a m a M i n a s S e m Fo m e 181

O Minas Sem Fome, executado pela Emater–MG, é um Programa do Go-verno de Minas Gerais, que tem o objetivo estratégico de buscar a segurança

179 Informações retiradas do site do EPAMIG. Disponível em: http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task=view&id=186

180 Informações obtidas da EMATER-MG. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_tpl_queijo&id=3299

181 Informações do site do da EMATER-MG. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_tpl_paginas_internas&id=813#.WEmR6rIrLIU

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120

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

alimentar e nutricional, com redução da pobreza, resgate da cidadania e in-clusão produtiva, conforme expresso no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI 2007–2023.

6 . 1 . 1 0 . P ro g r a m a M i n a s L e i t e 182

Trata-se do Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite, lançado em final de 2005 pelo Governo do Estado, que em seu segmento de produção primária é apresentado como Programa de Qualificação Gerencial e Técnica dos Sistemas de Produção Pecuária Bovina do Estado de Minas Gerais, sob a coordenação conjunta da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA e Emater MG, sendo esta última, também, a exe-cutora do Programa.

6 . 1 . 1 1 . P ro g r a m a M i n a s C a r n e 18 3

O Programa Minas Carne valoriza a vocação do Estado para o agronegócio e torna efetiva a política pública estadual dirigida à cadeia produtiva da carne de Minas Gerais visando à organização, modernização e dinamização do se-tor. As ações desenvolvidas envolvem a criação de animais, a industrialização e a comercialização nos mercados, interno e externo.

6 . 1 . 1 2 . P ro g r a m a E s t r u t u r a d o r C u l t i v a r , Nu t r i r e E d u c a r 18 4

O Programa tem como objetivo garantir o direito humano à alimentação saudável, adequada e solidária, contemplando o binômio Educação-Ali-mentação para os alunos das escolas públicas estaduais de educação básica, potencializando a alimentação escolar, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a educação alimentar e nutricional.

182 Informações obtidas no site da EMATER-MG. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_pgn_minas_leite_home

183 Informações obtidas no site da EMATER-G. Disponível em: http://www.agricultura.mg.gov.br/politica-de-privacidade/page/32-programas-associados

184 Informações obtidas no site: http://www.agricultura.mg.gov.br/cidadao/programas-e-acoes/action/9-cultivar-nutrir-e-educar

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121A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 1 . 1 3 . P ro g r a m a d e Aq u i s i ç ã o d e A l i m e n to s 18 5

Minas Gerais vai ampliar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 2015. Isto será possível com a implantação da modalidade PAA Familiar, que prevê a aquisição de alimentos da agricultura familiar pelos órgãos e entida-des estaduais. A medida oferecerá mais oportunidades de comercialização aos agricultores familiares e fortalecerá o setor.

A implantação da modalidade PAA Familiar é viável por meio da Lei nº 20.608 de 2013. Regulamentada em janeiro deste ano, ela determina que os órgãos e entidades estaduais apliquem 30% dos recursos destinados à com-pra de gêneros alimentícios na aquisição de alimentos da agricultura familiar. Com isso, o governo estadual pretende ampliar o acesso ao mercado pelos agricultores familiares. A ideia é utilizar o poder de compra da administração pública para fomentar o mercado e o desenvolvimento do setor.

6 . 2 . C U LT U R A

6 . 2 . 1 . C e n a M i n a s 18 6

Lançado em Outubro de 2007, o Cena Minas – Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais foi criado pelo Governo de Minas para incentivar as produções de teatro, dança e circo. Seus principais objetivos são: estimular a produção, incentivar a pesquisa de linguagens, favorecer a circulação, beneficiar direta-mente a população e agentes culturais das diversas regiões do Estado, além de contribuir para a formação de público, facilitar o acesso ao conhecimento e a produções de qualidade.

Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, com o patrocínio da Copasa viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura em parceria com o Insti-tuto Cultural Sérgio Magnani.

185 Informações do site: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/programa-de-aquisicao-de-alimentos-vai-beneficiar-agricultura-familiar-em-minas

186 Informações retiradas do site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/gestor-cultural/fomento/cena-minas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 2 . 2 . F i l m e e m M i n a s 187

Criado pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais em parceria com a Ce-mig, o Programa Filme em Minas tem aquecido a produção audiovisual no Estado, estimulando pesquisas e adoção de novas linguagens e formatos que revelam a pluralidade e a diversidade da cultura mineira. Abrangente, o pro-grama possibilita a participação tanto de diretores já consagrados quanto de realizadores iniciantes, impulsionando produções em todo o Estado.

6 . 2 . 3 . M ú s i c a M i n a s 18 8

O Governo de Minas Gerais reconhece que a música é um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea. Para fo-mentar toda a cadeia, a Secretaria de Estado de Cultura lança o Programa Música Minas 2015, que tem validade de dez meses, contados de sua publi-cação no Diário Oficial do Estado (05/09) e/ou de acordo com o esgotamen-to do valor de incentivo.

6 . 2 . 4 . B a n d a s d e M i n a s 18 9

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira: as bandas civis de música.

Com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Code-mig), o programa se encaixa perfeitamente nas diretrizes do Governo Fer-nando Pimentel de expandir as políticas públicas de cultura para todos os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, pois contempla corporações musicais de todos os cantos do estado.

Este ano, além da doação de instrumentos, o Bandas de Minas, também vai promover um Encontro de Bandas, integrando a programação do Circuito

187 Informações obtidas no site da CEMIG. Disponível em:https://www.cemig.com.br/pt-br/A_Cemig_e_o_Futuro/cultura/filme_em_minas/Paginas/default.aspx

188 Informações retiradas do site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/gestor-cultural/fomento/musica-minas

189 Informações retiradas do site: http://www.programabandasdeminas.com.br/

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123A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, além da oferta de oficinas e atendimento qualificado às bandas de música que queiram aprimorar seu repertório e promover os seus próprios encontros regionais.

6 . 2 . 5 . Fu n d o E s t a d u a l d e C u l t u r a 1 9 0

O FEC promove a distribuição de recursos por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de verba do FEC, ao contrário da Lei Esta-dual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

6 . 2 . 6 . L e i d e i n c e n t i vo a C u l t u r a 1 9 1

É um mecanismo de apoio à produção cultural do Estado para o incentivo à execução de projetos artístico-culturais, por meio de dedução do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a partir do faturamento da empresa patrocinadora sendo possível deduzir até 99% do investimento.

A lei faz a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximan-do produtores, artistas, investidores e público e contribuindo para dinamizar e consolidar o mercado cultural em Minas Gerais. Os projetos contemplados podem envolver eventos, festivais, seminários, oficinas, bolsas de estudo dos diversos segmentos culturais.

A inscrição dos projetos candidatos aos benefícios da lei é gratuita e segue as regras do edital divulgado anualmente. Os projetos são analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), que garante o efeito mul-tiplicador, benefício social, caráter estritamente artístico-cultural e interesse público das propostas.

190 Informações obtidas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/gestor-cultural/fomento/fundo-estadual-de-cultura

191 Informações obtidas no site do Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/gestor-cultural/fomento/lei-estadual-de-incentivo-a-cultura

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 3 . D E S E N VO LV I M E N TO S O C I A L

6 . 3 . 1 . P ro g r a m a d e P ro te ç ã o a D efe n s o re s d e D i re i to s H u m a n o s – P P D H 1 92

O PPDDH busca adotar medidas de proteção a pessoas naturais ou jurídicas, grupos, instituições, organizações e movimentos sociais que tenham seus di-reitos violados ou ameaçados em decorrência de sua atuação pelo reconhe-cimento, respeito, proteção, promoção ou exercício de direitos humanos. A gestão do Programa é feita pelo Instituto DH desde 2010.

6 . 3 . 2 . P ro g r a m a d e P ro te ç ã o a V í t i m a s e Te s te m u n h a s A m e a ç a d a s – P rov i t a 1 9 3

O Programa de Proteção, Auxílio e Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – PROVITA, pioneiro na América do Sul, pretende ser uma al-ternativa fornecida pelo próprio Estado para que possa exercer seu poder-dever de apurar e punir delitos sem o sacrifício de bens maiores, razão fina-lística da própria existência do Direito Penal.

O Programa Estadual de Proteção faz parte do Sistema Nacional de Assistên-cia a Vítimas e a Testemunhas, instituído pela Lei n.º 9.807 de 13 de julho de 1999, que inovou ao estabelecer normas para organização de programas estaduais destinados a vítimas e a testemunhas de crimes “que estejam coagi-das ou expostas á grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal”.

6 . 3 . 3 . P ro g r a m a P o u p a n ç a J ove m 1 9 4

O Processo Estratégico Poupança Jovem, criado em 2007, está inserido em 194 escolas, dos 9 municípios participantes do Estado de Minas Gerais: Es-meraldas, Governador Valadares, Ibirité, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso

192 Informações retiradas do Instituto Direitos Humanos. Disponível em: http://www.direitoshumanos.mg.gov.br/index.php/component/gmg/story/2709-instituto-dh-seleciona-tecnicos-para-atuarem-no-programa-de-protecao-aos-defensores-de-direitos-humanos

193 Informações retiradas do site do Ministério Público de Minas Gerais. Disponível em: http://www-antigo.mpmg.mp.br/portal/public/interno/repositorio/id/4128

194 Informações retiradas do site da Secretaria da Educação de MG. Disponível em: http://www.poupancajovem.educacao.mg.gov.br/cidadao/sobre-o-poupanca-jovem

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125A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Alegre, Ribeirão das Neves, Sabará e Teófilo Otoni.

Tem como objetivo oferecer aos estudantes do ensino médio das escolas par-ticipantes, a oportunidade do desenvolvimento humano e social, contribuir para a redução do abandono/evasão escolar e aumentar as taxas de conclusão do ensino médio.

Poderão participar do Programa Poupança Jovem, todos os estudantes regu-larmente matriculados no ensino médio das escolas públicas estaduais, situa-das nos municípios acima citados.

6 . 3 . 4 . P ro g r a m a Tr ave s s i a 1 9 5

Na área de resultados “Diminuição da Pobreza e Inclusão Produtiva”, o projeto estruturador Travessia propõe-se a fomentar a emancipação social e econômica das camadas mais vulneráveis do Estado tendo como visão a melhoria da qualidade de vida, redução da pobreza e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M. O Programa é parte da es-tratégia intersetorial do Governo, coordenando e articulando diversas ações estaduais através de políticas integradas nas áreas de saúde, educação, mora-dia, saneamento, organização social e renda, com foco no território, com o objetivo claro de melhorar a efetividade de cada uma dessas ações e, assim, alcançar a melhoria das condições de vida da população de forma integral.

6 . 3 . 5 . P ro g r a m a M o c a t u 1 9 6

Criado em 1993, o programa de atendimento a pessoa com deficiência - Mo-catu favorece a integração social de crianças, adolescentes e adultos portado-res de deficiências física, mental, sensorial e múltipla, na faixa etária de 5 a 50 anos, que sejam de baixa renda e frequentem alguma escola especializada em outro turno.

195 Informações obtidas através do site: http://www.social.mg.gov.br/component/gmg/program/1453-travessia-sedese

196 Informações obtidas através do site: http://www.social.mg.gov.br/boletins-ped/program/1385-programa-mocatu

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Os participantes desenvolvem atividades esportivas, culturais, lúdicas, ex-pressivas e recreativas com acompanhamento terapêutico, no ambiente fa-miliar e na sua comunidade. Essa convivência sócio-cultural participativa e cooperativa favorece o desenvolvimento motor, sensorial, cognitivo, afetivo e social.

6 . 3 . 6 . Q u i l o m b o l a s d e M i n a s G e r a i s : R e s g a t a n d o R a í z e s 1 9 7

A ação visa conhecer a realidade das comunidades quilombolas do Estado de Minas Gerais com o objetivo de criar subsídios à regularização de ter-ras. A primeira etapa prevê o desenvolvimento de metodologia específica e de instrumentos quantitativos e qualitativos para o conhecimento sistêmico dessas comunidades, conforme previsto no Decreto 4887/2003. Foram sele-cionadas, inicialmente, três comunidades quilombolas, abrangendo, ao final da 1° fase, 17 comunidades. Em sua 2° etapa, a pesquisa será expandida para outras comunidades com a mesma equipe.

6 . 3 . 7. P ro j e t o U s i n a d o Tr ab a l h o 1 9 8

O Projeto Usina do Trabalho é um projeto de educação social e profissio-nal que tem como objetivo principal a geração de renda através da inclusão produtiva do trabalhador em empreendimentos formais e autogestionados.

O projeto surgiu em 2008 com vistas a promover a geração de renda nos mu-nicípios contemplados pelo Projeto Travessia, um programa estruturador do Governo de Minas que atua nos municípios mineiros através de iniciativas concomitantes nas áreas de saúde, educação, gestão social, saneamento, in-tervenção urbana e geração de renda. Durante sua evolução, o Projeto Usina do Trabalho foi incluindo novas atividades, aumentando sua abrangência e escopo de atuação. Hoje, o projeto atua em duas frentes: qualificando e capa-citando trabalhadores dentro do programa Travessia e atendendo demandas

197 Informações retiradas do site: http://www.social.mg.gov.br/material/page/69-quilombolas

198 Informações obtidas através do site: http://www.social.mg.gov.br/component/gmg/program/1384-usina-do-trabalho

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127A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

por trabalhador qualificado para o mercado formal e autogestionado. Dentro dessa última vertente, chamada de investimento produtivo, o projeto qualifi-ca trabalhadores que o mercado formal ou autônomo necessita.

6 . 4 . D E S E N VO LV I M E N TO R E G I O NA L E P O L Í T I CA S U R BA NA S

6 . 4 . 1 . CO H A B 1 9 9

O Programa habitacional do Governo de Minas já entregou até o momento, 38.554 casas a famílias mineiras de todas as regiões do Estado. Além disso, 195 moradias já foram construídas e já estão prontas para serem entregues, aguardando apenas o término das obras de infraestrutura de responsabilida-de das prefeituras municipais.

6 . 4 . 2 . S a n e a m e n to P a r a To d o s 2 0 0

O Programa SANEAMENTO PARA TODOS – Setor Público e Privado tem por objetivo promover a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população por meio de ações integradas e articuladas de saneamento básico no âmbito urbano com outras políticas setoriais, por meio de empre-endimentos financiados ao setor público, ou privado.

6 . 4 . 3 . P l a n o E s t a d u a l d e R e s í d u o s S ó l i d o s d e M i n a s G e r a i s 2 0 1

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) se configura como um dos instrumentos estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, insti-tuída pela Lei 12.305/2010, sendo “condição para os Estados terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e

199 Informações obtidas através do site da Cohab Minas. Disponível em: http://www.cohab.mg.gov.br/cohab/municipios-contemplados/

200 Informações obtidas no site da Caixa Econômica Federal. Disponível em: http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/assistencia_tecnica/produtos/financiamento/saneamento_para_todos/

201 Informações obtidas no site da Secretaria do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.feam.br/noticias/1/1270-plano-estadual-de-residuos-solidos-de-minas-gerais

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito”.

O PERS deverá contemplar diagnóstico, incluindo a identificação dos prin-cipais fluxos de resíduos no Estado e seus impactos socioeconômicos e am-bientais, bem como estabelecer metas de redução, reutilização, reciclagem, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Além de propor metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição fi-nal de resíduos sólidos e para a recuperação de antigas áreas de lixões, dentre outros aspectos.

6 . 4 . 4 . P ro g r a m a M o r a r e m M i n a s 2 0 2

Visa reduzir o déficit habitacional, criando condições de acesso à moradia para famílias de baixa renda e implementar políticas habitacionais a fim de garantir a manutenção de moradias seguras, dignas e saudáveis nos municí-pios mineiros.

6 . 4 . 5 . No s s a C i d a d e M e l h o r 2 0 3

Promover o desenvolvimento ordenado e sustentável das cidades por meio do apoio e Fomento à Implantação dos Instrumentos de Planejamento Ur-bano, melhorar a oferta e qualidade da Infraestrutura e de equipamentos públicos municipais, reduzir o déficit habitacional quantitativo e qualitativo, e viabilizar o acesso à habitação para a população de baixa renda melhorando os níveis de pobreza e as condições de vida desta faixa de população.

202 Informações obtidas através do site da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Disponível em: http://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/planejamento_orcamento_publico/ppag/2012-2015/2013/monitoramento/abas/audiencias/documentos/municipios_desenvolvimento_regional/morar_minas.pdf

203 Informações obtidas através do site: http://www.cidades.mg.gov.br/index.php/servidor/programas-e-acoes/program/13-associativismo-municipal-fortalecendo-a-rede-de-cidades

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129A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 4 . 6 . A p o i o à Ad m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a 2 0 4

Visa desenvolver ações administrativas e financeiras visando a garantir re-cursos humanos, materiais, financeiros, técnicos e institucionais necessários à execução das políticas públicas a cargo do estado de Minas Gerais.

6 . 5 . E D U CAÇÃO

6 . 5 . 1 . P ro j e to E d u c a ç ã o e m Te m p o I n t e g r a l 2 0 5

O Projeto Educação em Tempo Integral, destinado aos alunos do ensino mé-dio público em Minas Gerais, tem como objetivo ampliar as oportunidades de desenvolvimento educacional. Contando com uma permanência diária de 7 horas na escola, durante 5 dias da semana, cada um dos programas integrantes do projeto, respeitada a sua especificidade, tem como propósi-tos nucleares o desenvolvimento de habilidades cognitivas e a aquisição de conhecimentos.

A ampliação das oportunidades educacionais, para além dos conteúdos dis-ponibilizados pela grade curricular, contribuirá para uma formação mais qualificada e mais capaz de fazer frente aos desafios postos à escola con-temporânea. O campo educacional é componente básico na construção de um mundo mais sustentável, capaz de garantir a consolidação progressiva da justiça e do desenvolvimento social. Através de uma gama de atividades, para além do tempo e espaço oferecidos pela escola, o programa Educação em Tempo Integral constitui-se como um instrumento decisivo para a ampliação dos recursos escolares e para a criação de outras instâncias de formação.

204 Informações obtidas através do site: http://www.governo.mg.gov.br/governo/programas-e-acoes/apoio-a-administracao-publica

205 Informações obtidas através da Secretaria da Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/ajuda/page/2763-projeto-educacao-em-tempo-integral

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 5 . 2 . P ro j e t o E s c o l a V i v a , C o m u n i d a d e At i v a 2 0 6

O projeto Escola Viva, Comunidade Ativa, destinado aos alunos do ensino médio público em Minas Gerais, está voltado para o apoio às comunidades escolares localizadas em áreas com índices expressivos de vulnerabilidade social, por meio da realização de atividades viabilizadores da ampliação da cidadania.

Através de programas culturais, artísticos, esportivos e recreativos, visa-se a interação dos alunos, professores, pais e moradores do entorno, estabelecen-do-se assim, entre todos, relações de maior proximidade e o compartilha-mento de experiências.

Cada um dos programas do projeto Escola Viva, Comunidade Ativa, respei-tada a sua especificidade, procura, simultaneamente, desenvolver o sentido de pertencimento a uma sociedade e estender a camadas mais amplas da po-pulação o acesso aos bens geradores de uma cidadania sempre mais generosa.

6 . 5 . 3 . P ro g r a m a d e D e s e nvo l v i m e n to P rof i s s i o n a l 2 07

Este projeto tem como foco melhorar o desempenho profissional dos profes-sores do Ensino Fundamental e Médio. Esta ação está sendo executada em etapas: a primeira foi a capacitação de coordenadores dos 153 GDPs (Grupo de Desenvolvimento Profissional). A segunda etapa será focada no aperfeiço-amento, consolidando o Programa de Avaliação de Desempenho Individual.

O desenvolvimento profissional é resultado de um processo dinâmico e cole-tivo, por isso, a estratégia do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP) baseia-se na constituição de grupos autogerenciados de estudo, reflexão e ação denominados Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDP). Tais grupos se articulam em torno da concepção e execução de um projeto que conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação. Ao constituir e par-ticipar de um GDP os educadores se envolvem em um processo de mútua aprendizagem.

206 Informações disponíveis na Secretaria da Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/ajuda/page/2755-projeto-escola-viva-comunidade-ativa

207 Informações obtidas através do site da Secretaria de Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/ajuda/page/422-programa-de-desenvolvimento-profissional-pdp

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131A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 5 . 4 . P ro g r a m a d e E d u c a ç ã o P rof i s s i o n a l 2 0 8

O Programa de Educação Profissional - PEP foi criado em 2007 com o obje-tivo de oferecer educação profissionalizante de qualidade para a população do estado.

Dessa forma, o PEP propicia alternativas para a geração de emprego e renda para os cidadãos e, ao mesmo tempo, contribui com o desenvolvimento eco-nômico do Estado de Minas Gerais por meio da formação de mão de obra qualificada para os diversos setores econômicos.

6 . 5 . 5 . S i s te m a M i n e i ro d e Av a l i a ç ã o d a E d u c a ç ã o P ú b l i c a – S i m ave 2 0 9

O Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação (Simave) foi ide-alizado com vistas ao levantamento de informações acerca do desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio do sistema público de edu-cação do Estado em avaliações externas: Programa de Avaliação da Alfabeti-zação (Proalfa) e Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb).

6 . 5 . 6 . P ro j e to P E A S J u ve n t u d e 2 1 0

O projeto PEAS JUVENTUDE, dirigido aos alunos do ensino médio pú-blico em Minas Gerais, está voltado para a implementação de programas capazes de propiciar aos jovens uma maior autonomia na condução de suas vidas. Complementando a formação escolar através de ações de caráter lúdi-co-educativo, os diversos programas, respeitada a sua especificidade, buscam viabilizar a integração social dos jovens, visando sempre a autorrealização e o protagonismo. Em vista da complexidade das sociedades contemporâneas

208 Informações obtidas do site: http://www.pepminas.com.br/

209 Informações obtidas através do site da Secretaria de Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/leis/story/8095-secretaria-de-educacao-apresenta-nova-concepcao-do-simave-e-resultados-das-avaliacoes-educacionais-do-estado-realizadas-em-2015

211 Informações obtidas do site da Secretaria de Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/simave/page/2764-projeto-peas-juventude-programa-educacional-de-atencao-ao-jovem

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

e dos inúmeros desafios para a juventude enquanto lugar de cidadania, é crescente a importância de quais as questões da juventude enquanto sujeito social específico sejam contempladas.

6 . 5 . 7. P ro g r a m a d e E d u c a ç ã o A m b i e n t a l 2 1 1

A construção do Programa deu-se em resposta a uma demanda advinda do Governo Federal, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente - MMA - em conjunto com os estados.

Para iniciar o processo de elaboração do Programa de Educação Ambiental de Minas Gerais, o Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Sisema - em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, realizou em setembro de 1999 o I Fórum Estadual de Educação Ambiental. Após amplos debates, os participantes desse evento decidiram pela criação do Fórum Per-manente de Educação Ambiental de Minas Gerais e sua Comissão Interins-titucional Coordenadora.

6 . 5 . 8 . P ro j e to Af ro m i n a s

Toda criança e todo adolescente tem direito a uma educação de qualidade e inclusiva, baseada no reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos diversos povos que ajudaram a formar nossa sociedade mul-tiétnica e multirracial. Por isso, o Governo de Minas Gerais estruturou um conjunto de ações para apoiar as escolas nesse desafio:

• Instituir a Comissão Estadual para Educação para as Relações Étnico-Ra-ciais, órgão técnico vinculado à Secretaria de Educação, de natureza consul-tiva e propositiva, com o objetivo de elaborar, acompanhar e avaliar políticas públicas educacionais voltadas para o cumprimento da Lei nº 10.639/2003;

211 Informações retiradas do site: http://www.semad.mg.gov.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=225

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133A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Desenvolver, em parceria com o Ministério da Educação e a SEPPIR – Se-cretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a formação inicial e continuada para os profissionais da educação na temática;

• Apoiar as escolas para implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, por meio de ações colaborativas com os Fóruns de Educação para a Diver-sidade Étnico-Racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e sociedade civil;

• Promover formação para as equipes gestoras e técnicas da Secretaria de Educação, Superintendências Regionais de Ensino e escolas em cooperação com os Fóruns de Educação e Diversidade, Instituições de Ensino Superior, NEABs, movimento negro, sociedade civil;

6 . 5 . 9 . P ro j e to I n c l u i r 2 1 2

O Governo de Minas está preparando as escolas da rede pública estadual para receber alunos com deficiências e condutas típicas. O Projeto Incluir cria um padrão de acessibilidade para toda a rede pública, através da constru-ção ou adaptação das instalações físicas das escolas para permitir o acesso dos alunos, e da capacitação de profissionais para o bom atendimento nas escolas.

O objetivo é ter, pelo menos, uma escola por município preparada para re-ceber os alunos com necessidades educacionais especiais. Estas escolas serão referência na formação de outras escolas.

Atualmente todos os prédios escolares construídos ou reformados obedecem aos critérios de acessibilidade para portadores de deficiência. Os critérios são a garantia do acesso adequado e digno dos alunos com deficiência a todos os espaços de uso comum das escolas como sanitários, refeitórios, bibliotecas, auditórios, pátio, quadras e outros e pelo menos, parte das salas de aula.

212 Informações retiradas do site da Secretaria de Educação. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/component/gmg/page/1207-projeto-incluir

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 5 . 1 0 . C u l t i v a r , Nu t r i r , E d u c a r – A l i m e n t a ç ã o E s c o l a r 2 1 3

Visa promover a qualidade e a segurança alimentar e nutricional através da habilitação sanitária das cantinas e agroindústrias familiares; promoção de hábitos alimentares saudáveis para os escolares, assim como atividades com foco na garantia da qualidade dos alimentos por meio de ações educativas para cantineiras e agricultores familiares; fomento às ações educativas em vigilância em saúde; fortalecimento da integração da vigilância em saúde e atenção primária à saúde e por fim realizar o monitoramento do estado nutricional dos alunos da rede pública de ensino e por fim monitoramento das ações.

6 . 5 . 1 1 . P ro g r a m a P ró - E s c o l a 2 14

Visa qualificar o ambiente escolar capacitando profissionais da educação e melhorando a infraestrutura, através da capacitação de forma continuada dos profissionais da educação e da garantia do funcionamento das unidades de ensino fundamental e médio por meio do provimento adequado de infraes-trutura física e operacional.

6 . 6 . E S P O RT E S E J U V E N T U D E

6 . 6 . 1 . P ro g r a m a Av a n ç a M i n a s O l í m p i c a 2 15

Visa aumentar a participação da população mineira, na prática de esportes e atividades físicas orientados, visando à redução do Índice de sedentarismo da população e o aumento da representatividade de atletas mineiros no cenário esportivo nacional.

213 Informações obtidas através do site da Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/18-cultivar-nutrir-e-educar

214 Informações disponíveis no site: https://www.mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/515574-programa-estruturador-pro-escola/0/5315?termo=

215 Informações obtidas no site da Assembleia Legislativa. Disponível em: http://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/planejamento_orcamento_publico/ppag/2012-2015/2013/monitoramento/abas/audiencias/documentos/esporte_lazer/avanca_minas_olimpica.pdf

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135A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 6 . 2 . P ro g r a m a J ove n s M i n e i ro s P ro t a g o n i s t a s 2 1 6

Visa contribuir para a ampliação da postura cidadã e protagonista do jovem em Minas Gerais, por meio da articulação e desenvolvimento de ações con-juntas voltadas para a Juventude entre diversos órgãos do Governo e entida-des da Sociedade Civil.

6 . 6 . 3 . M i n a s E s p o r t i v a I n c e n t i vo a o E s p o r te 2 17

O Minas Esportiva Incentivo ao Esporte é um programa de fomento à práti-ca esportiva em Minas Gerais. Por este instrumento, contribuintes do ICMS podem obter incentivo fiscal, desde que sejam apoiadores de projetos espor-tivos aprovados pela Secretaria de Estado de Esportes (SEESP).

Com essa estratégia inovadora, executores, apoiadores, e o Governo de Mi-nas Gerais se unem em prol do fortalecimento do esporte no estado, num esforço conjunto de tornar Minas Gerais o melhor estado para se viver.

6 . 6 . 4 . P ro g r a m a A ge n d a J ove m 2 18

Visa promover, de forma articulada, com instituições governamentais e não governamentais, políticas públicas da juventude que estimulem o surgimen-to de lideranças e viabilizem o desenvolvimento juvenil, colaborando para o aumento das expectativas dos jovens quanto ao futuro e o protagonismo destes na sociedade

6 . 6 . 5 . P ro j e to G e r a ç ã o S a ú d e 2 1 9

Visa estimular a prática de atividades físicas regulares, esporte e lazer, voltadas à promoção e manutenção da saúde entre jovens de 15 a 19 anos, assim como a melhoria dos hábitos alimentares, contribuindo para o aumento da qualidade de vida e redução do sobrepeso.

216 Informações obtidas no site da Assembleia Legislativa. Disponível em: https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/2013/audiencias_revisao/docs/palestra_jovens_protagonistas.pdf

217 Informações do site: http://incentivo.esportes.mg.gov.br/

218 Informações do site: http://www.governo.mg.gov.br/governo/programas-e-acoes/program/15-agenda-jovem

219 Informações do site: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/19-geracao-saude

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136

M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 6 . 6 . L e i d e I n c e n t i vo a o E s p o r te 2 2 0

A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte (16.318/2006) concede incentivos fiscais para as empresas que apoiam o esporte estadual. Ao financiar projetos esportivos aprovados pela SEEJ-MG, essas empresas incentivadoras obtêm desconto de 50% das multas e dos juros de mora a elas aplicados, relativos ao ICMS inscrito em dívida ativa.

Poderão ser beneficiados por esta Lei projetos de promoção do desporto, nas seguintes áreas: desporto educacional, de lazer, de formação, de rendimento, desenvolvimento científico e tecnológico do setor desportivo ou desporto social. O objetivo é alavancar as atividades desportivas e a formação de no-vos atletas em Minas Gerais, sendo o público alvo os cidadãos mineiros de diferentes faixas etárias.

Nos projetos esportivos é de responsabilidade dos empreendedores o depó-sito do valor da contrapartida: valor correspondente a, no mínimo, a 10% do custo total do projeto, custeado pelo empreendedor com recursos próprios ou de terceiros, excetuado o apoio financeiro.

6 . 6 . 7. I C M S S o l i d á r i o – C r i t é r i o E s p o r te s 2 2 1

O ICMS Esportivo é um dos critérios estabelecidos pelo Governo de Minas para distribuição aos municípios dos valores arrecadados com o ICMS – Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Serviços. Através deste critério, os municípios recebem o repasse por suas realizações no desporto e lazer – quanto mais o mu-nicípio fomentar o esporte, maior poderá ser a parcela que receberá.

Para participar, o município deverá nomear um Gestor Esportivo Municipal que será o responsável pela inserção das informações e documentos no Sistema de Informação. Posteriormente, precisa comprovar que o Conselho Municipal de Esportes esteve ativo em 2015 através do envio de: Lei/Decreto de Criação do Conselho, Regimento Interno, Nomeação, Ata de posse dos membros atuais e pelo menos duas atas de reuniões.

220 Informações do site: http://l2aprojetosesportivos.com.br/lei-estadual-de-incentivo-ao-esporte-mg/

221 Informações no site: http://portalamm.org.br/icms-esportivo-2015-2/

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137A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 7. G OV E R N O

6 . 7. 1 . P ro g r a m a d e A p o i o a o D e s e nvo l v i m e n to M u n i c i p a l – PA D E M 2 2 2

A Subsecretaria de assuntos Municipais é a responsável pela celebração de convênios da Secretaria de Estado de Governo, cujos recursos são oriundos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (PADEM).

O programa visa apoiar os municípios e entidades de Minas Gerais na execu-ção de obras de infraestrutura urbana e rural e aquisições de bem de capital, por meio de transferência voluntária de recursos financeiros.

6 . 8 . M E I O A M B I E N T E

6 . 8 . 1 . F H I D R O 2 2 3

O Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Ba-cias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais – Fhidro, tem por objetivo dar suporte financeiro a programas e projetos que promovam a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos, inclusive os ligados à prevenção de inundações e o contro-le da erosão do solo, em consonância com as Leis Federais 6.938/1981 e 9.433/1997, e com a Lei Estadual 13.199/1999.

Os projetos devem ser protocolados por meio do Sistema de Cadastramento de Projetos do Fhidro e a documentação elencada no Decreto n° 44.314 de 2006 e na Resolução Conjunta Semad/Igam 1162/2010, deverá ser enca-minhada à Secretaria Executiva do Fhidro (SEFHIDRO/ IGAM), conforme prazo estabelecido no Edital. Os projetos na modalidade não reembolsável são submetidos à comissão de análise técnica do IGAM, caso considerados viáveis, seguirão para aprovação do Grupo Coordenador do Fhidro e poste-rior celebração de convênio. Os projetos na modalidade reembolsável tam-

222 Informações do site do Governo Estadual. Disponível em: http://www.governo.mg.gov.br/cidadao/servicos/programa-de-apoio-ao-desenvolvimento-municipal-padem

223 Informações obtidas no site da IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/fhidro

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

bém serão submetidos à comissão de analise técnica do IGAM e pelo Grupo Coordenador, caso estejam aptos seguirão para o BDMG para celebração de contrato.

6 . 8 . 2 . P l a n o d e R e c u r s o s H í d r i c o s 2 24

O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) é um instrumento de gestão da Política Estadual de Recursos Hídricos, previsto na Lei 13.199/99, cujo objetivo é estabelecer princípios básicos e diretrizes para o planejamento e o controle adequado do uso da água no Estado de Minas Gerais.

O Plano também orienta sobre a necessidade de integrar a gestão de recursos hídricos com as políticas setoriais, como a agricultura e o saneamento. É, ainda, um elemento de articulação com os planos diretores das bacias hidro-gráficas do Estado e, de forma mais abrangente, com o Plano Nacional de Recursos Hídricos, como determina a Política Estadual de Recursos Hídricos, instituída por lei.

6 . 8 . 3 . P ro á g u a N a c i o n a l 2 2 5

É um programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial por meio do Acordo de Empréstimo 7420-BR. O Programa originou-se da exi-tosa experiência do Proágua/Semiárido e mantém sua missão estruturante, com ênfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos no Brasil. Outra ação é a implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, eco-nômico, ambiental e social, promovendo assim o uso racional dos recursos hídricos.

O programa visa à gestão dos Recursos Hídricos e ampliação da oferta de água na região semiárida brasileira, promovendo a racionalização do uso e melhoria nos aspectos quantitativos e qualitativos.

224 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/gestao-das-aguas/plano-de-recursos-hidricos

225 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/projetos-e-programas/proagua/1473-proagua-nacional

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139A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 8 . 4 . P ro á g u a S e m i a r i d o 2 2 6

O Programa de Desenvolvimento Sustentável de Recursos Hídricos para o Semiárido Brasileiro (Proágua) foi originado através de um acordo de em-préstimo entre o Banco Mundial e o Governo Federal, através do Ministério de Meio Ambiente e por intermédio da Agência Nacional de Águas e do Ministério da Integração Nacional. O programa visa o Desenvolvimento Sus-tentável e é gerenciado no Estado de Minas Gerais pelo IGAM, com o apoio técnico da COPASA-MG - Companhia de Saneamento de Minas Gerais.

Os objetivos do PROÁGUA para o semiárido mineiro são:

• Garantir a ampliação da oferta de água de boa qualidade para o semiárido Brasileiro;

• Promover o uso racional e sustentável dos recursos hídricos com ênfase na gestão participativa;

• Prover com água a unidade doméstica de forma confiável e sustentável, com prioridade para o abastecimento de áreas rurais com alta concentração de famílias de baixa renda;

• Estabelecer, de forma sustentável, um processo de administração, operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água.

6 . 8 . 5 . P ro g r a m a E s t r a té g i c o Q u a l i d a d e A m b i e n t a l 2 2 7

Visa harmonizar o crescimento urbano, desenvolvimento econômico e ativi-dades rurais focados na proteção ambiental.

226 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/projetos-e-programas/proagua

227 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/programa-e-acao-de-governo/1209

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 8 . 6 . P e s q u i s a , P ro j e t o s e P ro g r a m a s p a r a a G e s t ã o d e R e c u r s o s H í d r i c o s 2 2 8

Visa o desenvolvimento de programas, projetos, estudos técnicos e ações que contribuam para melhoria da qualidade e das àguas do Estado, bem como o seu uso racional e sustentável; coordenação do centro de referência em tec-nologias de qualidade da àgua – Terágua.

6 . 8 . 7. Ac o m p a n h a m e n to e I m p l e m e n t a ç ã o d e P l a n o s D i re to re s d e R e c u r s o s H í d r i c o s e E n q u a d r a m e n to d o s C o r p o s d e Á g u a s 2 2 9

Visa fundamentar e orientar a implantação da política Estadual de Recursos Hídricos com base nos dispositivos da Lei 13199/99, proporcionando o ge-renciamento, monitoramento, apoio executivo nas diversas etapas previstas nos programas dos planos diretores, com especial atenção para a implemen-tação do Plano Estadual de Recursos Hídricos e efetivação do enquadramen-to dos corpos d´àgua, visando a recuperação hidroambiental e o desenvolvi-mento sustentável das respectivas bacias hidrográficas.

6 . 8 . 8 . P ro g r a m a E s t r u t u r a d o r Q u a l i d a d e A m b i e n t a l 2 3 0

Objetiva harmonizar o crescimento urbano, desenvolvimento econômico e atividades rurais focados na proteção ambiental.

228 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/programa-e-acao-de-governo/1214

229 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/programa-e-acao-de-governo/1215

230 Informações obtidas no site do IGAM. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/programas-e-projetos/1366

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141A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 8 . 9 . G e s t ã o I n te g r a d a d e R e s í d u o s S ó l i d o s U rb a n o s 2 3 1

O tema Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) está em evidência política e é alvo de diversos estudos científicos. Em Minas Gerais, desde 2001, quando o Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (COPAM) editou a Deliberação Normativa 52/2001, há uma clara política de erradicação dos lixões que nessa época estavam presentes em quase todos os municípios do Estado.

O Programa Minas sem Lixões, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) contabilizou, até 2006, a redução de 35% dos municípios que ainda dispõem seus resíduos em lixões e o aumento de 200% no número de mu-nicípios que utilizam maneiras adequadas para a disposição final dos RSU. As metas para 2011 são o fim de 80% dos lixões e disposição final adequada para 60% do resíduo produzido no Estado.

Em janeiro de 2009 foi publicada a Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei 18.031), que define a Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos (GIRSU) como o “conjunto articulado de ações políticas, normativas, opera-cionais, financeiras, de educação ambiental e de planejamento desenvolvidas e aplicadas aos processos de geração, segregação, coleta, manuseio, acondicio-namento, transporte, armazenamento, tratamento e destinação final dos resí-duos sólidos”. A Lei 18.031 aponta o consorciamento como uma forma de se fazer a GIRSU, assim como a DN 118/2008. A partir de 2007, os prefeitos de municípios mineiros começam a se organizar para formar consórcios com esse fim, ancorados pela lei federal 11.107/2005, Lei dos Consórcios Públi-cos e da Gestão Associada de Serviços Públicos e seu respectivo regulamento (Decreto 6.017/2007).

231 Informações obtidas no site do FEAM. Disponível em: http://www.feam.br/minas-sem-lixoes/gestao-compartilhada-de-sru

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 8 . 1 0 . G e s t ã o d a Q u a l i d a d e d o A r e d e E m i s s õ e s At m o s fé r i c a s 2 32

A atmosfera é uma mistura de gases cujas concentrações são relativamente constantes, mas algumas concentrações variam diariamente, sazonalmente ou sob a influência das atividades humanas. Essa mistura se torna poluída quando a ela é adicionada “...qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em de-sacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora, prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade” (Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, 1990).

Os poluentes podem ser introduzidos na atmosfera de forma natural (erup-ções vulcânicas, queimadas de florestas, erosão do solo, processos de decom-posição de animais e plantas, emissão de compostos orgânicos voláteis pela vegetação, dentre outros) ou pela ação antrópica (queima de materiais or-gânicos ou inorgânicos, queima de combustíveis de origem fóssil, processos industriais, por exemplo). As principais fontes antrópicas de emissão de po-luentes atmosféricos são os processos industriais (fontes fixas) e os veículos automotores (fontes móveis), que em decorrência do processo de combustão, liberam diversos poluentes no ar. A qualidade do ar é o resultado da intera-ção dos poluentes presentes na atmosfera com as condições meteorológicas.

6 . 8 . 1 1 . A m b i e n t AÇÃO 2 3 3

O AmbientAÇÃO é um programa de comunicação e educação socioam-biental, criado em 2003, que tem o objetivo de promover a sensibilização para a mudança de comportamento e a internalização de atitudes ecologi-camente corretas no cotidiano dos funcionários públicos em Minas Gerais.

O Programa é coordenado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente, por

232 Informações Obtidas do site do FEAM. Disponível em: http://www.feam.br/qualidade-do-ar

233 Informações obtidas no site do FEAM. Disponível em: http://www.feam.br/ambientacao

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143A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

intermédio da Comissão Gestora Ambientação, atuando nas linhas de ação “Consumo Consciente” e “Gestão de Resíduos”. Nelas são desenvolvidas campanhas e ações que contribuem para melhorar a qualidade de vida com ações simples em um esforço coletivo.

6 . 8 . 1 2 . I C M S E c o l ó g i c o 2 3 4

No Estado de Minas Gerais ficou estabelecido por meio do Decreto nº 32.771, de julho de 1991, que a distribuição da cota-parte dos recursos do ICMS, observaria três critérios: o Valor Adicionado Fiscal, os Municípios Mi-neradores e a Compensação Financeira por Desmembramento de Distrito. O montante de 25% do total do imposto arrecadado pelos estados é destinado aos municípios, sendo que 75% devem ser distribuídos pelo VAF e 25% con-forme lei estadual.

Diante deste diagnóstico, demonstrando um alto grau de concentração de recursos nos municípios mais desenvolvidos e mais ativos economicamente e pouco favorável para os municípios que apresentavam atividade econômica inexpressiva, foi publicada em 28 de dezembro de 1995, a Lei Estadual nº 12.040, mais conhecida como “Lei Robin Hood”, revogada em 27 de dezem-bro de 2000, pela Lei nº 13.803, a qual indicava novos critérios para a dis-tribuição da cota-parte do ICMS aos municípios visando: a descentralização da distribuição e desconcentração de renda; a transferência de recursos para as regiões mais pobres; a aplicação dos recursos nas áreas sociais; a induzir os municípios a aumentarem sua arrecadação e a utilizarem com mais efici-ência e, por fim, a criar uma parceria entre estado e municípios, tendo como objetivo maior a melhoria da qualidade de vida da população destas regiões.

Assim, os novos critérios introduziram outras variáveis que modificaram a metodologia de cálculo usada até então, são eles: VAF, Área Geográfica, População, População dos 50 mais populosos, Educação, Produção de Ali-mentos, Patrimônio Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Receita Própria, Cota Mínima e Municípios Mineradores.

234 Informações obtidas no site da Secretaria do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.meioambiente.mg.gov.br/icms-ecologico

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 8 . 1 3 . R e g u l a r i z a ç ã o Fu n d i á r i a d e Un i d a d e s d e C o n s e r v a ç ã o 2 3 5

O objetivo do Projeto de Proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais (Pro-mata) é apoiar o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) na proteção, recuperação e no uso sustentável na região da Mata Atlântica em Minas Gerais. Minas é o estado brasileiro que possui a maior área coberta por Mata Atlântica no Brasil, com 2,78 milhões de hectares. O Promata atin-ge 95% dessa área, atuando nas regiões do Alto Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Centro-Sul e Sul do Estado.

O trabalho começou em 2003, é implementado pelo IEF. O projeto é re-sultado do acordo de cooperação financeira internacional firmada entre os governos mineiro e alemão através do Kreditanstalt für Wiederaufbau (Ban-co Alemão de Desenvolvimento - KfW). O banco é parceiro do Brasil há 44 anos, apoiando projetos de desenvolvimento rural, eletrificação e proteção do meio ambiente.

6 . 8 . 14 . P ro te ç ã o d a B i o d i ve r s i d a d e e D e s e nvo l v i m e n t o d a P e s q u i s a 2 3 6

No Estado de Minas Gerais, a regularização fundiária ocorre de forma re-gionalizada nos escritórios regionais do Instituto Estadual de Florestas – IEF, em conjunto com a equipe das UCs e com o apoio da Gerência de Regulari-zação Fundiária do IEF/MG. Nos casos de compensações, ocorre também a participação das Superintendências Regionais de Regularização Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM).

O objetivo da regionalização da Regularização Fundiária é proporcionar ra-pidez à instrução dos processos, mantendo o padrão na forma de trabalhar e constituir planos de ações específicos para cada unidade, devido às suas particularidades.

235 Informações obtidas no site do IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/component/content/171?task=view

236 Informações retiradas do site do IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/noticias/1/1873-regularizacao-fundiaria-de-unidades-de-conservacao

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145A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 8 . 1 5 . G e s t ã o d a s Un i d a d e s d e C o n s e r v a ç ã o 2 37

A gestão de Unidades de Conservação passa basicamente pela implantação e manejo, que devem ser trabalhados conforme seus objetivos de criação, o grupo e a categoria de manejo em que se enquadram.

Sendo assim a implantação de uma Unidade de Conservação consiste na exe-cução de ações que contemplem a regularização fundiária, quando couber, estudos necessários para a gestão da área, recursos humanos, materiais além de equipamentos e estruturas físicas essenciais para a gestão. Já o manejo é o conjunto de ações e atividades necessárias ao alcance dos objetivos das Unidades de Conservação, incluindo as atividades fins como proteção, recre-ação, educação, pesquisa e manejo dos recursos, bem como as atividades de administração e/ou gerenciamento.

6 . 8 . 1 6 . A m p l i a ç ã o d a s á re a s d e ve ge t a ç ã o n a t i v a e r e c u p e r a ç ã o d e á re a s d e g r a d a d a s 2 3 8

Visa desenvolver programas e projetos relativos à pesquisa, manejo, preser-vação, proteção e conservação da biodiversidade da fauna e flora silvestre, terrestre e aquática, visando à utilização sustentável de seus recursos natu-rais.

6 . 8 . 17. B o l s a Ve rd e 2 3 9

O Bolsa Verde tem por objetivo apoiar a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais, mediante pagamento por serviços ambientais aos proprietários e posseiros que já preservam ou que se comprometem a recu-perar a vegetação de origem nativa em suas propriedades ou posses.

A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também serão contemplados produtores cujas propriedades estejam loca-

237 Informações retiradas do site do IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/gestao

238 Informações obtidas através do site do IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/fiscalizacao/1371

240 Informações obtidas através do site do IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/bolsa-verde

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

lizadas no interior de unidades de conservação e sujeitos à desapropriação.

O incentivo financeiro é proporcional à dimensão da área preservada. Re-cebe mais quem preservar mais até o limite de hectares correspondente a quatro módulos fiscais em seu respectivo município (consultar informação no Anexo V do Manual do Bolsa Verde) .

6 . 9 . P L A N E JA M E N TO E G E STÃO

6 . 9 . 1 . P ro g r a m a D e s c o m pl i c a r – M i n a s I n ov a 24 0

Visa simplificar a ação governamental a partir de práticas de gestão inova-doras e adequadas ao bom desenvolvimento de negócios e à eficiência na prestação de serviços à sociedade.

6 . 9 . 2 . G ove r n o E f i c i e n te 241

Visa aumentar capacidade de inovação, produtividade e qualidade para que o avanço na gestão chegue aos usuários finais. Ações:

G o v e r n a n ç a e m R e d e : Implantar modelo de gestão transversal que considera a intersetorialidade das políticas públicas, a articulação dos atores governamentais e a participação da sociedade civil.

Q u a l i d a d e e P ro d u t i v i d a d e d o G a s t o S e to r i a l : Ampliar a qualidade e a produtividade do gasto setorial com atividade-meio e com investimentos, com ênfase na melhoria da composição estratégica do gasto. Modernização na Administração dos Serviços e Sistemas de Pessoal (Masp)Valorização e respeito ao servidor-cidadão.

G o v e r n o D i g i t a l : Aprimorar o governo digital (e-gov) com abertura de novos canais de interlocução e participação.

241 Informações retiradas do site da Assembleia Legislativa. Disponível em: https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/2014/audiencias_revisao_ppag/docs/ppag_2015_palestra_programa_descomplicar_minas_inova.pdf

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147A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 1 0 . PAT R I M Ô N I O H I S TÓ R I CO

6 . 1 0 . 1 . C o n s e r v a ç ã o P reve n t i v a 242

O Programa de Conservação Preventiva consta de obras em edificações de interesse histórico-cultural, de uso público. São intervenções de menor com-plexidade e baixo custo que possibilitam prevenir danos maiores e, frequen-temente, irreversíveis, tais como:

• Roubo, furto e vandalismo facilitados pela fragilidade das esquadrias e/ou pela ausência de sistemas de segurança;

• Perda de obras de arte aplicada em decorrência de infiltrações, ataques de cupins ou deterioração da camada pictórica;

• Desmoronamento causado por desestabilização estrutural;

• Deterioração causada pela interrupção da utilização cotidiana do edifício;

• Incêndio provocado por instalações elétricas improvisadas.

6 . 1 0 . 2 . P ro g r a m a d e F i s c a l i z a ç ã o d e B e n s C u l t u r a i s To m b a d o s 24 3

O Programa de Fiscalização dos Bens Culturais Tombados pelo IEPHA/MG consiste na realização de vistorias periódicas, obedecendo a uma metodolo-gia específica. Roteiros de viagens são previamente definidos, envolvendo, numa ação conjunta, as três diretorias técnicas da instituição - Diretoria de Conservação e Restauração, Diretoria de Proteção e Memória e Diretoria de Promoção - com objetivo de assegurar a eficiência do programa e a mi-nimização do custo operacional. As informações levantadas em campo são registradas em uma planilha específica, compondo um banco de dados. Este é de fundamental importância para a definição das ações de preservação e conservação a serem realizadas pelo IEPHA/MG e o estabelecimento de suas prioridades.

242 Informações retiradas do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/conservacao-preventiva

243 Informações retiradas do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/diagnostico-e-fiscalizacao-do-patrimonio

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 1 0 . 3 . E d u c a ç ã o P a t r i m o n i a l 24 4

Processo permanente e sistemático de educação que tem como foco o patri-mônio cultural. É desenvolvido nas comunidades onde o IEPHA/MG atua (ou vai atuar), fortalecendo a participação dos moradores - juntamente com a iniciativa privada - nas decisões referentes à seleção e proteção de marcos culturais representativos daquelas cidades.

A rotina de palestras, aulas práticas, promoção e divulgação de eventos - com ampla participação das comunidades - sobre procedimentos para a preser-vação, manutenção e restauração dos bens culturais cria uma nova mentali-dade, uma nova maneira de ver as cidades, seus lugares, suas manifestações e produções.

Como instrumento de desenvolvimento individual e coletivo e de diálogo entre a sociedade e os órgãos oficiais responsáveis pelo patrimônio cultu-ral, propicia o intercâmbio dos conhecimentos acumulados sobre esses bens entre a comunidade e as instituições, prefeituras, conselhos de patrimônio, museus, centros de memória, universidades etc.

Entre seus diversos objetivos, destaca-se o de envolver a comunidade na ges-tão do patrimônio cultural pelo qual é a principal responsável, levando-a a se apropriar e a usufruir dos bens e valores que o constituem. Fator indispensá-vel ao processo da preservação sustentável.

6 . 1 0 . 4 . G e s t ã o D o c u m e n t a l 24 5

O Programa de Gestão Documental do IEPHA/MG, iniciado em 1995, é um projeto de administração dos arquivos produzidos e acumulados pela Fun-dação no exercício de suas atividades e tem como base as diretrizes traçadas pelo Arquivo Público Mineiro, em cumprimento às determinações da Lei Estadual nº 11.726, de 30 de dezembro de 1994.

244 Informações retiradas do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/educacao-patrimonial

245 Informações retiradas no site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/gestao-documental

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149A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

A Gestão Documental é caracterizada como o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e ar-quivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação, transferência ou recolhimento para guarda permanente.

6 . 1 0 . 5 . I nve n t á r i o d e P ro te ç ã o d o Ac e r vo C u l t u r a l d e M i n a s G e r a i s - I PAC / M G 24 6

O Inventário de Proteção ao Acervo Cultural de Minas Gerais – IPAC/MG subsidia o conhecimento de bens de interesse de preservação, estado de con-servação e fatores de degradação; instrumentaliza as ações no âmbito Esta-dual, Regional e Municipal através da atuação do poder público; subsidia diagnóstico e pesquisa voltados ao planejamento urbano e regional, turístico e ambiental, a educação patrimonial, programas de revitalização de centros históricos e salvaguarda de manifestações culturais de toda natureza; orien-ta a atuação dos Conselhos de Patrimônio Cultural na definição de áreas e diretrizes de proteção e a mobilização da sociedade civil na salvaguarda de acervos culturais.

6 . 1 0 . 6 . M i n a s P a r a S e m p re 247

A história e a prática da conservação indicam que, quanto mais cedo forem empreendidas ações para a conservação de bens patrimoniais, mais reduzidos são os riscos de sua desestabilização, perda e descaracterização.

E o grande passo nesse sentido é a reedição ampliada do Programa Minas para Sempre, que prevê a realização de trabalhos de conservação preventiva e de serviços e obras urgentes e a instalação de sistemas de segurança contra furtos e de prevenção e combate a incêndios.

246 Informações obtidas através do site do IEPHA. Disponível em: http://www.ipac.iepha.mg.gov.br/

247 Informações obtidas através do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/minas-para-sempre

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 1 0 . 7. I C M S P a t r i m ô n i o C u l t u r a l 24 8

A legislação brasileira determina que 25% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadados pelo Estado sejam repassados aos municípios. Em Minas Gerais, a legislação inclui entre os critérios para distribuição do imposto, os investimentos realizados na preservação do pa-trimônio cultural.

Com a implantação do ICMS Patrimônio Cultural - iniciativa pioneira e única no país - o Iepha/MG elabora e analisa os critérios para o repasse dos recursos, além de prestar assessoria aos municípios mineiros para que, jun-tos, estabeleçam e implantem uma política de preservação do patrimônio cultural adequada às características de cada comunidade. O Instituto busca, assim, atingir maior abrangência e a descentralização ampla da proteção do patrimônio de Minas, compartilhando com a sociedade a preservação do seu acervo.

6 . 1 0 . 8 . P a t r i m ô n i o I m a t e r i a l 249

O Decreto nº 42.505, de 15 de abril de 2002, instituiu “as formas de registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial ou Intangível sejam festas folclóri-cas, cultos religiosos tradicionais, culinária típica, espaços públicos para prá-ticas culturais coletivas, cantos e danças.”

O decreto prevê quatro livros diferenciados para o registro:

• Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;

• Livro de Registro das Celebrações, para inscrição dos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entre-tenimento e de outras práticas da vida social;

• Livro de Registro das Formas de Expressão, reservado às manifesta-ções literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas e

248 Informações obtidas através do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/municipalizacao-do-patrimonio-cultural

249 Informações obtidas através do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/patrimonio-imaterial

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151A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

• Livro de Registro dos Lugares, tais como mercados, feiras, santu-ários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas.

6 . 1 0 . 9 . P ro g r a m a Tre n s d e M i n a s 2 5 0

Criado pelo Governo do Estado em dezembro de 2004, o Programa Trens de Minas tem a proposta de fomentar o desenvolvimento do transporte fer-roviário para passageiros por meio da expansão e modernização da malha de ferrovias no Estado, com ampliação e aprimoramento de suas condições de trafegabilidade e criação de mecanismos que possibilitem o uso de trens turísticos em caráter auto-sustentável.

6 . 1 0 . 1 0 . E s t r a d a R e a l 2 5 1

A Estrada Real é a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilô-metros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as be-lezas da região.

A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.

6 . 1 0 . 1 1 . R e s t i t u i ç ã o d e B e n s C u l t u r a i s D e s a p a re c i d o s 2 52

O valioso acervo cultural de Minas Gerais veio, ao longo do tempo, sendo desfalcado por fatores diversos. Destaca-se, especialmente, o desaparecimen-to de imagens e peças litúrgicas que, em seu duplo significado, artístico e

250 Informações obtidas através do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/programas-compartilhados/47

251 Informações retiradas do site: http://www.institutoestradareal.com.br/estradareal

252 Informações retiradas do site do IEPHA. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/programas-e-acoes/restituicao-de-bens-culturais-desaparecidos

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

devocional, apresentam alto valor simbólico como testemunhos da cultura mineira. Objetos de fé possuem, ainda em nossos dias, a função de proteção de indivíduos e comunidades frente às adversidades do cotidiano.

Comprometido com a missão de zelar para que esse patrimônio, herança de todos os mineiros, mantenha sua integridade como um dos maiores e mais significativos do país, o IEPHA/MG iniciou, nos anos 80, inventário de bens móveis desaparecidos e os registros, desde então, apontam mais de quinhen-tas peças.

O quadro reclamava ações urgentes e, em 2003, o Governo de Minas, no es-forço para recuperar, identificar, restaurar e devolver esses bens às comunida-des de origem, iniciou campanha coordenada e desenvolvida pela Secretaria de Estado de Cultura e Iepha/MG. Para seu sucesso, mostrou-se fundamental a ação conjunta com várias instituições e entidades, entre elas a Secretaria de Estado de Defesa Social, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional, o Ministério Público Estadual, a Superintendência da Polícia Federal em Minas e a Interpol, com a colaboração da Igreja.

6 . 1 1 . SA Ú D E

6 . 1 1 . 1 . S a ú d e e m C a s a 2 5 3

Visa constituir um conjunto de ações sistemáticas direcionadas à universali-zação da oferta e ampliação da qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde, por intermédio de ações com foco em infraestrutura, equipamentos e processos de trabalho.

6 . 1 1 . 2 R e d e s I n te g r a d a s d e S e r v i ç o s a S a ú d e 2 5 4

Visa adequar à oferta e a qualidade de cuidados secundários e terciários, ob-servada a distribuição territorial das redes de atenção à saúde. Ações:

253 Informações retiradas do site da Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/duvidas-frequentes/program/12-saude-em-casa

254 Informações obtidas através do site da Secretaria de Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/31-programa-redes-integradas

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153A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

IMPLANTAÇÃO DOS CENTROS HIPERDIA MINAS - Implantar centros de atenção secundária à saúde, denominados centros Hiperdia Minas, propi-ciando ações especializadas direcionadas à saúde da população portadora de hipertensão arterial com alto grau de risco cardiovascular e/ou portadora de diabetes mellitus com controle metabólico ruim, integrados com a atenção primária e a atenção terciária.

PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A PACIENTES COM HIPERTENSÃO E DIA-

BETES - Nortear o profissional e a equipe de saúde em relação à promoção à saúde, prevenção dos fatores de risco e ao tratamento clínico adequado, vol-tados para os usuários com hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e doença renal crônica, bem como estimular a assistência interdisciplinar, por meio de ações estratégicas individuais e coletivas.

IMPLANTAÇÃO DOS CENTROS MAIS VIDA - Implantar a rede de atenção ao idoso, tendo como estratégia à construção de centros de referência de atenção secundária, com base a macrorregião sanitária definida no Plano Di-retor de Regionalização (PDR). Serão disponibilizadas ações especializadas à saúde da população idosa considerada frágil ou de risco, referenciada pela equipe de Atenção Primária à Saúde (APS), segundo critérios da linha guia de atenção ao idoso da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG).

ATENDIMENTO AOS IDOSOS - Prestar assistência especializada aos idosos, por meio de ações qualificadas por equipe multidisciplinar e oferta de exa-mes de alta e média complexidades, por meio da elaboração e implantação do plano de cuidados para cada idoso atendido.

VIVA VIDA MÃES DE MINAS - Prestar assistência integral a saúde das gestan-tes e crianças prioritariamente até 1 ano, por meio da expansão dos Centros Viva Vida de referência secundária, das Casas de Apoio à Gestante e a Puér-

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

pera e maternidades de Alto Risco, além da integração com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e ações de divulgação e mobilização referentes ao Mães de Minas, como estratégia para a identificação, monitoramento e acompanhamento das gestantes e crianças até 1 ano.

VIVA VIDA ATENÇÃO A GESTANTES E CRIANÇAS - Promover a saúde da mulher e da criança, assegurando atendimento universal, integral, humani-zado e especializado em diferentes condições, visando à redução da mortali-dade materna e infantil.

REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - Implantar as redes macrorregionais de urgência e emergência no Estado de Minas Gerais visando o atendimento em tempo e local apropriado, possibilitando a redução de mortes e sequelas evitáveis.

ATENDIMENTO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DO ESTADO - Garantir o encaminhamento do paciente ao ponto de atenção mais adequado e seu efetivo atendimento com uma assistência de qualidade, no menor tempo possível, reduzindo o número de mortes e sequelas por causas evitáveis.

MODELAGEM E IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MEN-

TAL - Modelagem e implantação da rede de Atenção em Saúde Mental do Estado de Minas Gerais visando à maior acessibilidade da população aos ser-viços especializados em Saúde Mental e à melhoria da qualidade assistencial dos serviços prestados, em especial aqueles voltados aos usuários de álcool e outras drogas.

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155A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 1 1 . 3 . S a ú d e I n te g r a d a 2 5 5

Aprimorar a gestão da rede por meio de instrumentos, ferramentas e políti-cas inovadoras que possibilitem ofertar prestações comuns e ampliação do acesso do cidadão aos serviços de saúde e, assim, garantir uma assistência integral e contínua. Ações:

GESTÃO DA POLÍTICA HOSPITALAR - Fortalecimento e melhoria da qua-lidade dos hospitais do SUS( PRO-HOSP)- Adequar a oferta e melhorar a qualidade da Atenção Hospitalar da Rede do Sistema Único de Saúde (SUS/MG) por meio de investimentos para garantia da segurança da assistência, aumento da resolutividade e modernização dos processos gerenciais dos hos-pitais socialmente necessários nas macro e microrregiões de saúde do Estado

AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ME-

DICAMENTOS BÁSICOS - Garantir a disponibilidade de medicamentos bá-sicos (alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos aprovados pela ANVISA), com eficiência na aquisição, armazenamento e distribuição, visando atender a população.

AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ME-

DICAMENTOS ALTO CUSTO - Fornecer aos usuários do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais (SUS/MG), de acordo com diretrizes e protocolos clínicos do Ministério da Saúde, medicamentos de alto custo pertencentes ao componente especializado da assistência farmacêutica definidos pela porta-ria MS/GM nº 2.981, de 26 de Novembro de 2009.

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL PROGRAMAÇÃO PACTU-

ADA INTEGRADA PPI - Controlar a distribuição e autorização eletrônica de Autorização de Internação Hospitalar (AIH), visando ao cumprimento

255 Informações retiradas do site da Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/32-programa-saude-integrada

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

da Programação Pactuada Integrada (PPI) e otimizando o processamento e pagamento da produção hospitalar do Estado de Minas Gerais.

GESTÃO DO SISTEMA DE REGULAÇÃO EM SAÚDE - Regular o acesso da população referenciada garantindo as internações hospitalares na Rede do Sistema Único de Saúde (SUS/MG).

GESTÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTES EM SAÚDE SETS - Garantir a qualidade e eficiência do serviço de transporte prestado à população, viabi-lizando o deslocamento do usuário para a realização de consultas e exames fora do domicílio.

IMPLANTAÇÃO DO MÓDULO ELETIVO DO SISTEMA ESTADUAL DE

TRANSPORTE EM SAÚDE SETS - Integrar os municípios das microrregiões aos diversos pontos da Rede de Atenção à Saúde do Estado de Minas Gerais, através da implantação do módulo eletivo do Sistema Estadual de Transporte em Saúde, gerando economia de escala e racionalidade administrativa.

MODERNIZAÇÃO EM SAÚDE - Melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos pontos de atenção, tornando-os mais resolutivos através do suporte de especialistas mediante o uso de tecnologia de informação e comunicação, tendo como consequência a ampliação do acesso da população aos serviços especializados de saúde ofertados com maior segurança clínica e menor cus-to, colaborando com a ampliação da eficiência e eficácia do sistema de saúde.

ATENDE SAÚDE - Promover um serviço de orientação e de informação ao cidadão quanto aos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde a fim de minimizar o número de consultas desnecessárias nos atendimentos de Urgência e Emergência.

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157A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 1 1 . 4 . A l i a n ç a p e l a V i d a 2 5 6

Visa fortalecer as estratégias de promoção da saúde e prevenção ao uso e abuso de álcool, crack e outras drogas e prestar assistência aos dependentes de álcool, crack e outras drogas.

6 . 1 1 . 5 . Tr ave s s i a e S a ú d e 2 57

Visa contribuir para a redução da mortalidade na infância e da desnutrição, por meio de ações articuladas que visam ao fortalecimento da Atenção Pri-mária e da Vigilância em Saúde com o foco no território.

6 . 1 1 . 6 . P ro g r a m a Ate n ç ã o à S a ú d e 2 5 8

Visa promover, desenvolver e efetivar ações de assistência à saúde a toda população necessitada, conforme os princípios do sistema único de saúde (SUS) de universalidade de acesso aos serviços de saúde, a integralidade da assistência e o tratamento igualitário dos usuários visando á melhoria das condições de saúde da população.

6 . 1 1 . 7. P ro g r a m a G e s t ã o d o S i s te m a Ú n i c o d e S a ú d e 2 5 9

Visa aperfeiçoar a gestão da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais com ações de desenvolvimento de recursos humanos e gestão participativa (participação popular e controle social) visando o aumento da eficiência alo-cativa e otimização do Sistema de Atenção à Saúde.

256 Informações retiradas do site da Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/farmaciadetodos/program/20-alianca-pela-vida

257 Informações retiradas da Secretaria de Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/17-travessia-e-saude

258 Informações retiradas da Secretaria de Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/2-programa-de-atencao-a-saude

259 Informações retiradas da Secretaria de Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/program/3-programa-gestao-do-sistema-unico-de-saude/

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

6 . 1 1 . 8 . P ro g r a m a I n c e n t i vo à E s t r u t u r a ç ã o d a R e d e A s s i s tê n c i a Fa r m a c ê u t i c a 2 6 0

O Programa Farmácia de Todos é o programa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), cria-do para garantir a Assistência Farmacêutica no nosso Estado. É por meio dele que os medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) chegam a todos os mineiros.

O diferencial deste novo modelo de assistência farmacêutica no Estado é que os seus investimentos procuram abarcar ações para além do fornecimento de medicamentos aos usuários do SUS, contemplando assim ações voltadas à clínica e também de apoio aos Municípios. Como estratégia destacam-se as seguintes ações:

• Qualificar os serviços farmacêuticos vinculados a rede de farmácias públi-cas, por meio do Programa do Cuidado Farmacêutico;

• Garantir o abastecimento regular de medicamentos essenciais aos serviços de saúde, por meio da Regionalização da Assistência Farmacêutica.

• Garantir estrutura adequada para atendimento humanizado e armazena-mento dos medicamentos, por meio da Rede Farmácia de Todos;

• Fortalecer o Sistema de Informação em Assistência Farmacêutica (SIGAF).

6 . 1 1 . 9 . Fo r t a l e c i m e n t o d a V i g i l â n c i a e m S a ú d e 2 6 1

Visa efetivar o processo de descentralização das ações de Vigilância em Saú-de para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, proteção, pre-venção e controle de doenças e agravos à saúde no território local.

260 Informações retiradas da Secretaria de Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/farmaciadetodos

261 Informações obtidas no site da Secretaria da Saúde. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/maesdeminas/action/112-fortalecimento-da-vigilancia-em-saude

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159A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

6 . 1 2 . T R A N S P O RT E S E O B R A S P Ú B L I CA S

6 . 1 2 . 1 . D e s e nvo l v i m e n to d a I nf r a e s t r u t u r a M u n i c i p a l 2 6 2

Tem como objetivo contribuir para o dinamismo estadual através de ações direcionadas ao desenvolvimento da infraestrutura municipal.

6 . 1 2 . 2 . M e l h o r i a s n a I nf r a e s t r u t u r a d o s Tr a n s p o r te s 2 6 3

Visa integrar o transporte ao desenvolvimento urbano, reduzir as desecono-mias da circulação, ofertar um transporte público eficiente e de qualidade, e contribuir para o desenvolvimento econômico.

6 . 1 2 . 3 . D e s e nvo l v i m e n to d a I nf r a e s t r u t u r a G ove r n a m e n t a l 2 6 4

O objetivo é prover à administração estruturas físicas para a prestação de ser-viços públicos à sociedade, objetivando a qualidade das obras adequabilidade dos prazos e preços justos.

6 . 1 2 . 4 . P l a n e j a m e n to e G e re n c i a m e n to d e S e r v i ç o s e I nf r a e s t r u t u r a d e Tr a n s p o r te s e O b r a s P ú b l i c a s 2 6 5

Visa gerir e apoiar a programação, coordenação, regulação, controle da exe-cução e da implementação de políticas públicas dos setores de transportes e obras públicas através de estudos, projetos e consultorias que permitam demonstrar a viabilidade de projetos apresentados e o acompanhamento da-

262 Informações retiradas do site do DEOP. Disponível em: http://www.deop.mg.gov.br/component/gmg/program/1454-desenvolvimento-de-infraestrutura-municipal

263 http://www.deop.mg.gov.br/component/gmg/program/1456-melhoria-da-infraestrutura-de-transportes

264 Informações retiradas do site da Secretaria de Transportes. Disponível em: http://setop.mg.gov.br/component/gmg/program/1457-desenvolvimento-da-infraestrutura-governamental

265 Informações colhidas do site do DEOP. Disponível em: http://www.deop.mg.gov.br/component/gmg/program/1458-planejamento-e-gerenciamento-de-servicos-e-infraestrutura-de-transportes-e-obras-publicas

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

queles aprovados, bem como na implantação de metodologias para melhora-mento das atividades de gerenciamento de projetos.

6 . 1 2 . 5 . P ro Ae ro 2 6 6

Construir, reformar, ampliar, manter e melhorar a infraestrutura de aeropor-tos para o transporte de passageiros, cargas e serviços, objetivando a manu-tenção do bom estado de conservação do patrimônio aeroportuário implan-tado e a regularidade das operações aéreas no estado.

6 . 1 2 . 6 . P ro g r a m a d e A p o i o à I nf r a e s t r u t u r a M u n i c i p a l 2 67

O Programa de Apoio Financeiro aos Municípios em Situação de Calami-dade e em Obras de Infraestrutura está voltado à parceria com as cidades do Estado de Minas Gerais e se concretiza por solicitação formal do Chefe do Executivo Municipal destinada ao Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas para a celebração de convênio específico.

6 . 1 2 . 7. P ro g r a m a d e R e c u p e r a ç ã o e M a n u te n ç ã o R o d ov i á r i a d o E s t a d o d e M i n a s G e r a i s – P R O M G 2 6 8

A falta de estudos específicos para solução dos problemas dos pavimentos faz com que a manutenção muitas vezes se restrinja a repetidas operações tapa-buracos, sendo todo o recurso disponível aplicado nas pistas de rola-mento em atividades provisórias, não sistemáticas, sem planejamento ou priorização. O fluxo descontínuo de recursos é outro fator que resulta em um deficiente padrão de manutenção onde trechos de uma mesma via apre-sentam-se com um bom padrão tanto na pista de rolamento quanto na faixa de domínio, enquanto outros encontram-se em estado deficiente ou com

266 Informações retiradas da Secretaria de Transportes. Disponível em: http://www.transportes.mg.gov.br/component/gmg/action/12-desenvolvimento-aeroviario

268 Informações retiradas do site do DER-MG. Disponível em: http://www.der.mg.gov.br/component/content/article/314

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161A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

aspecto de “abandono”.

Para modificar o cenário citado foi criado um programa de manutenção de-nominado “PROMG – Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária de Minas Gerais”, com a proposta de “recuperar e manter a rede rodoviária pavimentada sob jurisdição do DER/MG, através de uma nova forma de contratação e gerenciamento dos serviços, avaliando o desempenho de em-preiteiras

6 . 1 2 . 8 . P ro a c e s s o 2 6 9

O Programa tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimen-to sócio-econômico de municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e precária conexão com a rede viária principal, através da melhoria e pavimentação da infra-estrutura rodoviária de acesso. Constitui também uma ação capaz de impulsionar a atividade econômica dos muni-cípios e ao mesmo tempo dar oportunidade para melhorar serviços como saúde, educação e segurança.

6 . 1 2 . 9 . P l a n o E s t r a té g i c o d e L o g í s t i c a e Tr a n s p o r te 2 70

Tem por base avaliar a performance da rede de transporte atual, simular seu comportamento em distintos cenários futuros e identificar caminhos para o aumento da sua eficiência.

6 . 1 2 . 1 0 . P ro g r a m a M i n e i ro d e Q u a l i d a d e e P ro d u t i v i d a d e d o H ab i t a t 2 7 1

O Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no Habitat, PMQP-H, é um programa realizado pelo Governo do Estado em parceria com a iniciati-

269 Informações encontradas no site do DER-MG. Disponível em: http://www.der.mg.gov.br/educacao-para-o-transito/component/content/1029?task=view

270 Informações retiradas do site da Secretaria dos Transportes. Disponível em: http://www.transportes.mg.gov.br/component/gmg/program/1462-plano-estrategico-de-logistica-e-transporte

271 Informações retiradas do site da Secretaria de Transportes. Disponível em: http://www.transportes.mg.gov.br/municipio/programa-da-qualidade/page/62-pmqph-apresentacao

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

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va privada, e visa á modernização tecnológica, organizacional e gerencial da cadeia produtiva das obras públicas, por meio de adesão gradativa ao sistema da qualidade.

A dinâmica de implantação do programa tem, como cliente principal e final, o cidadão, e segue duas grandes linhas de ação: a negociação de Acordos Setoriais, que promovem a integração e o envolvimento de fornecedores de serviços no Estado junto às áreas de abrangência do programa; e o desen-volvimento de Programas Setoriais da Qualidade, que realizam diagnósticos de situação, identificam demandas e definem as atividades necessárias para atender aos requisitos específicos de cada um dos setores envolvidos, bem como das entidades participantes.

O objetivo do programa é promover o desenvolvimento econômico e social através da melhoria da qualidade das obras contratadas pelo Governo de Minas Gerais, considerando o fortalecimento do mercado mineiro e o desen-volvimento de novas tecnologias.

6 . 1 3 . T U R I S M O

6 . 1 3 . 1 . D e s t i n o M i n a s 2 72

Visa promover o desenvolvimento econômico e a geração de negócios por meio do turismo, aumentando, neste aspecto, a competitividade dos destinos indutores de Minas Gerais e demais destinos, gerando aumento do fluxo de turistas, melhoria na satisfação dos visitantes e, consequente aumento de geração de empregos e renda, contribuindo para consolidação de Minas Ge-rais como destino turístico de excelência, fortalecendo a identidade mineira e garantindo a sustentabilidade econômica dos empreendimentos turísticos após a copa de 2014.

272 Informações retiradas do site da Assembleia Legislativa. Disponível em: https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/2014/audiencias_revisao_ppag/docs/ppag_2015_palestra_destino_minas.pdf

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Ações:

ESTRUTURAÇÃO DOS ATRATIVOS E DESTINOS TURÍSTICOS - Contribuir para a geração de oportunidades de desenvolvimento no estado por meio do turismo, aumentando a competitividade turística dos destinos indutores de minas gerais, com aumento do fluxo de turistas, melhoria na satisfação dos visitantes e, consequente aumento de geração de empregos e renda.

MINAS CRIATIVA - Fomentar a economia criativa no estado; organizar a produção de diferentes segmentos da indústria criativa mineira; fortalecer a identidade de minas gerais; contribuir para a geração de oportunidades de desenvolvimento no estado por meio do turismo; contribuir para o aumento do fluxo de turistas e geração de emprego e renda; melhorar a satisfação dos visitantes.

FESTIVAIS CULTURAIS - Fomentar, realizar e apoiar festivais culturais temá-ticos e singulares, reveladores da identidade mineira, gerando fluxo turístico nacional, competitividade dos destinos, protagonismo criativo e desenvolvi-mento econômico social para as regiões envolvidas.

ROTA DAS GRUTAS DE LUND - Promover o desenvolvimento regional por meio do turismo, com a estruturação de um roteiro turístico nacional e in-ternacional, único e singular, pautado em elementos naturais e culturais da região cárstica nos municípios que englobam a rota das grutas de Lund (Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo)

6 . 1 3 . 2 . E s t r u t u r a ç ã o , D e s e nvo l v i m e n to e P ro m o ç ã o d o Tu r i s m o M i n e i ro 2 73

Visa desenvolver, estruturar e formatar produtos turísticos mineiros inovadores, envolvendo a qualificação e a profissionalização da governança do turismo e da rede de serviços turísticos, a diversificação da oferta turística e a formatação de roteiros, além de promover o destino minas gerais nos âmbitos nacional e internacional, contribuindo para consolidação do estado no mercado turístico e colaborando com a melhoria de sua competitividade turística.

273 Informações retiradas do site da Secretaria do Turismo. Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br/component/content/article/1141

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

7. R E C U R S O S P R Ó P R I O S7. 1 . I M P O STO S O B R E S E RV I ÇO ( I SS )

7. 1 . 1 . C o n c e i to

O artigo 156, III, da Constituição Federal de 1988, estabelece ao município a competência da instituição do ISS, observe:

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)

III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar (...).

Na visão do professor Eduardo Sabbag274 , “à luz do dispositivo em epígrafe, caberá aos Municípios, mediante a edição de uma lei ordinária, a instituição do ISS. Ademais, é bom lembrar que, na condição de imposto municipal, o ISS po-derá ser instituído igualmente pelo Distrito Federal, no exercício da competência tributária cumulativa ou múltipla”.

O gestor deverá estar atento à Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe detalhadamente sobre o referido imposto e ainda contém a lista dos serviços sujeitos a essa tributação.

7. 1 . 2 . Fa to G e r a d o r e B a s e d e C á l c u l o

O fato gerador do ISS , de acordo com a Lei Complementar 116/2003, é a prestação de serviço, sendo necessário que este serviço esteja presente na lista daqueles sujeitos ao ISS.

A base de cálculo, nos termos do artigo 7º, da Lei Complementar 116/2003, é o preço dos serviços.

274 SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. Editora Saraiva, 8ª edição, 2016, p. 1302

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165A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

7. 2 . I M P O S TO P R E D I A L E T E R R I TO R I A L U R BA N O ( I P T U )

7. 2 . 1 . C o n c e i to

O artigo 156, inciso I, da Constituição Federal, estabelece a instituição do IPTU como competência dos municípios, veja:

Art. 156. Compete aos Municípios instituir imposto sobre:

I – propriedade predial e territorial urbana

Segundo o professor Sabbag275 , “caberá aos Municípios, mediante a edição de lei ordinária municipal, a instituição do IPTU. Em outras palavras, ao Município em que estiver localizado o bem imóvel caberá a instituição do IPTU”.

7. 2 . 2 . Fa to G e r a d o r e B a s e d e C á l c u l o

Nos termos do artigo 32, do Código Tributário Nacional, “o imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imó-vel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município”.

A base de cálculo, de acordo com o artigo 33 da mesma lei, é o valor venal do imóvel.

7. 3 . I M P O S TO D E T R A N S M I SSÃO D E B E N S I M ÓV E I S

7. 2 . 1 . C o n c e i to

O artigo 156, inciso II, da Constituição, estabelece que o ITBI é imposto de competência municipal, veja:

275 SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. Editora Saraiva, 8ª edição, 2016, p. 1278

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M a n u a i s D e G e s t ã o P ú b l i c a M u n i c i P a l

c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)

II - transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imó-veis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

Conforme estabelece o artigo 42, do CTN, o sujeito passivo da obrigação tri-butária pode ser qualquer uma das partes da transmissão do bem imóvel. O próprio município poderá escolher, em sua própria legislação, qual das partes será obrigada a garantir a obrigação tributária.

7. 2 . 2 . Fa to G e r a d o r e B a s e d e C á l c u l o

De acordo com o artigo 35, do CTN:

Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como defini-dos na lei civil;

II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

A base de cálculo do ITBI é o valor venal dos bens imóveis objetos das trans-missões.

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167A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

7. 4 . Ta x a s 2 76

Por definição, taxa é um tributo em que uma quantia é paga obrigatoriamen-te em troca de algum serviço público fundamental oferecido diretamente pelo setor público, que exerce o poder de polícia. Ao contrário do imposto, tem um valor fixo, sem uma base de cálculo. Os valores dependem apenas do serviço prestado. Taxas também são vinculados a um destino: à manutenção e desenvolvimento do próprio serviço prestado.

7. 5 . CO N T R I B U I ÇÕ E S

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Para Sabbag277 ,“contribuição de melhoria está prevista no nosso ordenamento jurídico na Constituição Federal (art. 145, III) e no Código Tributário Nacional (arts. 81 e 82), manifestando-se no poder impositivo de exigir o tributo dos pro-prietários de bens imóveis valorizados com a realização de uma obra pública”.

Ainda, segundo ele, “o fato gerador da contribuição de melhoria é a valorização imobiliária decorrente de uma obra pública. A valorização imobiliária é parte integrante da hipótese de incidência do tributo, sem a qual o fato gerador não se completa”.

CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DE SERVIÇOS DE ILUMINA-ÇÃO PÚBLCIA (COSIP)278

Caberá ao município definir as alíquotas, quais serão os contribuintes e a forma que se dará a arrecadação.

O recurso dessa contribuição poderá ser destinado, conforme a Constituição, para a manutenção, melhoria e expansão das redes de distribuição e forneci-mento de energia.

276 Conceito retirado do site da Prefeitura de BH. Disponível em:http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.

277 SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. Editora Saraiva, 8ª edição, 2016, p. 557,558.

278 Conceito retirado da cartilha da Confederação Nacional de Municípios, Finanças Muncipais: O que tenho de recursos?. Gestão 2017-2020.

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8 . G LO SSÁ R I ODOS INSTRUMENTOS:

1 - Convênios: Acordo para transferência de recursos financeiros dos Orça-mentos da União ou do Estado, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, obra, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco em regime de mútua cooperação.

2 - Contrato de Repasse (CTR, CT): Difere do Convênio, apenas pelo fato de a transferência ao destinatário final ser feita por intermédio de agente financeiro considerado mais apto a lidar com a gestão de recursos e acompa-nhar sua devida aplicação, ex: Caixa Econômica Federal.

3 - Plano de Trabalho (PT): Caracteriza a proposta especificando justificati-vas, metas, etapas, os respectivos valores e prazos de execução, além dos cri-térios de avaliação e indicadores de desempenho, qualidade e produtividade. Atualmente é feito através do SICONV, pela Internet.

4 - Proposta: Elaborado por quem solicita recursos a outras entidades e pos-sui as mesmas características do Plano de Trabalho.

DOS PARTICIPANTES:

1 - Beneficiário Direto ou Indireto: São os cidadãos direta ou indiretamente beneficiados com o objeto do contrato de repasse. Tem que estar cadastrado no CadÚnico.

2 - Concedente(de onde vem o recurso): Órgão ou entidade da Administra-ção Pública Federal ou Estadual, direta ou indireta, responsável pela trans-ferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orça-mentários destinados à execução do objeto do convênio.

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169A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

3 - Contratante(de onde vem o recurso): Órgão ou entidade da administra-ção pública direta ou indireta que pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição financeira (mandatária) mediante celebração de contrato de repasse.

4 - Contratado(quem recebe o recurso): Órgão ou entidade da Administra-ção pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo com o qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse.

5 - Convenente e ou Proponente(quem recebe o recurso): órgão ou entidade da Administração pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo ou entidade privada sem fins lucrativos com o qual é pactuada a execução do programa, projeto ou atividade mediante convênio.

6 - Executor: Órgão ou entidade da Administração pública direta, autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista de qualquer esfera do governo ou organização particular, responsável diretamente pela execução do objeto do convênio.

7 - Interveniente: Órgão ou entidade da Administração pública direta, autar-quia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista de qual-quer esfera do governo ou organização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações. Ex: COPASA.

DOS VALORES:

1 - Repasse: Montante proveniente do órgão concedente ou contratante. É também denominado transferência voluntária, verba a fundo perdido ou recurso não retornável ou não reembolsável.

2 - Contrapartida: É a parcela de colaboração financeira do proponente para a execução do convênio. Seu percentual varia de acordo com a capacidade financeira do Município e seu Índice de Desenvolvimento Humano.

3 - Valor do Investimento: Valor total do objeto contratado, somando-se repasse e contrapartida.

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DOS PRAZOS:

1 - Prazo de Retirada de Cláusula Suspensiva: É o prazo previsto contratu-almente para a solução das pendências técnicas ou documentais relacionadas no contrato como cláusulas suspensivas. Para não incorrer no risco de ter seu contrato cancelado, o proponente deve entregar a documentação em tempo hábil para sua análise e aprovação pela entidade responsável, em regra, 30 dias antes da data limite, atualmente pode ser prorrogável por igual período através de justificativa formal.

2 - Prazo de Vigência: Data fixada no convênio em que o objeto estará to-talmente alcançado. Sempre que necessário e se permitido pelo gestor dos recursos, o proponente poderá solicitar sua prorrogação por meio de ofício encaminhado à entidade responsável pelo acompanhamento do processo, com antecedência mínima de 30 dias da data do término da vigência. No ofício, é obrigatório expor os motivos fundamentados para a não conclusão das metas no prazo originalmente proposto.

OUTROS:

1 - Área de Intervenção: Local onde será implantado o projeto proposto.

2 - Objeto: É o produto final do convênio, observados o programa de traba-lho e as suas finalidades.

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171A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

9 . S I T E S D E I N T E R E SS E Portal de convênios do Governo Federal - Siconv - www.convenios.gov.br

Portal de convênios do Governo do Estado - SIGCON - www.sigconsaida.mg.gov.br

Portal Brasil - http://www.brasil.gov.br/

Ministério da Agricultura - http://www.agricultura.gov.br/

Ministério das Cidades - https://www.cidades.gov.br/

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - http://www.mcti.gov.br/

Ministério da Cultura - http://www.cultura.gov.br/

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário - https://mds.gov.br/

Ministério da Educação - http://www.mec.gov.br/

Ministério do Meio Ambiente - http://www.mma.gov.br/

Ministério da Saúde - http://portalsaude.saude.gov.br/

Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - http://www.transportes.gov.br/

Ministério do Turismo - http://www.turismo.gov.br/

Secretarias do Estado de Minas Gerais - https://www.mg.gov.br/governomg/portal/m/governomg/governo/estrutura-governamental/5835-secretarias-de-estado/5794/5040

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c a P t a ç ã o D e R e c u R s o s P ú b l i c o s e c o n v ê n i o s

BIBLIOGRAFIA

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http://www.senado.gov.br/sf/senado/ilb/pdf/ManualObtRecFed-Mun20052006/Cap_01.pdf

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http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/776500.PDF

SILVA ofs, Sérgio Wanderly. Captação de Recursos para Projetos Sociais. Curso.PDF - 2008. Disponivel em: http://www.coegemas.org.br/docs/curso.pdf

GOLDSCHIMIDT, Andréa. Planejamento Estratégico para Captação de Recursos. Artigo. Disponível em http://integracao.fgvsp.br/ano6/03/finan-ciadores.htm

REZENDE, Denis Alcides; ULTRAMARI, Clovis. Plano Diretor e Plane-jamento Estratégico Municipal: Introdução Teórico-Conceitual. Revista de Administração Pública – RAP. Vol.41. Rio de Janeiro, 2007.

Disponível em: www.scielo.br/pdf/rap/v41n2/05.pdf

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173A s s o c i A ç ã o M i n e i r A d e M u n i c í p i o s

Vera Lúcia Lúcia de Almeida Corrêa, M – Coordenadora de Projetos, Fun-dação Getulio Vargas - FGV Projetos, Palestra de Captação de Recursos du-rante o 28º Congresso Mineiro de Municípios – Maio 2011.

José Antonio Aguiar Neto, Ministério do Planejamento, Secretaria de Logís-tica e Tecnologia da Informação – SLTI, Departamento de Suporte à Gestão do Sistema de Transferências Voluntárias da União, Coordenador Geral de Sistema e Informação. Palestra: Portal dos Convênios - SICONV, O Novo Pa-radigma das Transferências Voluntárias da União. Durante o 29º Congresso Mineiro de Municípios da AMM – Maio 2012

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