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Relatório de Autoavaliação 2018/2019 Equipa: Professores: Anabela Grilo Ana Moreira Ana Seabra Paula Dias Paulo Gonçalves Representante da Equipa Técnica: Nina David Representante da Associação de Pais: Liliana Soares Representante do Pessoal não Docente: Dores Santos Representante dos Alunos: Solange Cunha

2018/201920Estruturantes/...(4) (*) Média dos últimos 3 anos; (**) Resultados obtidos em 2017/2018 Podemos constatar que a maioria das metas definidas para 2018/19 foram atingidas

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Relatório de Autoavaliação

2018/2019

Equipa:

Professores: Anabela Grilo

Ana Moreira

Ana Seabra

Paula Dias

Paulo Gonçalves

Representante da Equipa Técnica: Nina David

Representante da Associação de Pais: Liliana Soares

Representante do Pessoal não Docente: Dores Santos

Representante dos Alunos: Solange Cunha

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 2/42

Índice

Introdução .....................................................................................................................................................3

Resultados .....................................................................................................................................................4

1. Resultados académicos .........................................................................................................................4

1.1 Evolução dos resultados internos/Indicadores Globais TEIP: .........................................................4

1.2 Resultados da avaliação externa/ Provas Aferição 2018/2019 .................................................... 16

1.3 Clima de sala de aula - Taxa de ocorrências disciplinares em sala de aula em 2018/19 ....... 18

2. Resultados sociais ............................................................................................................................... 18

Prestação do serviço educativo .................................................................................................................. 21

3. Planeamento e Articulação ................................................................................................................ 21

3.1. Contextualização do currículo e abertura ao meio ..................................................................... 21

3.2. Gestão articulada do currículo .................................................................................................... 22

3.3. Trabalho colaborativo entre os docentes ................................................................................... 23

4. Práticas de ensino............................................................................................................................... 23

4.1. Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos. .................... 23

4.2 Monitorização das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens-Planos de Melhoria ......... 24

4.3. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens .................................................. 29

4.4. Medidas de Suporte à Aprendizagem e à Inclusão (MSAI) ......................................................... 30

5. Avaliação das aprendizagens .............................................................................................................. 32

5.1. Aferição dos critérios e instrumentos de avaliação .................................................................... 32

6. Qualidade dos serviços prestados ...................................................................................................... 33

6.1 Inquéritos a Docentes .................................................................................................................. 33

6.2 Inquéritos a Assistentes Técnicos e Operacionais ........................................................................ 36

6.3 Inquéritos a Encarregados de Educação ...................................................................................... 37

6.4 Parcerias, protocolos e projetos................................................................................................... 40

7. Conclusão ........................................................................................................................................... 40

8. PROPOSTAS: ....................................................................................................................................... 41

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 3/42

Introdução

A Equipa de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Perafita (AEP) tem vindo a desenvolver,

um trabalho regular de avaliação do Agrupamento, seguindo as disposições do art.º 6.º, da Lei n.º 31/2002

e articulando com as exigências do relatório TEIP.

O relatório de autoavaliação tem por objetivo responder ao artigo 9.º, ponto 2, do decreto-lei n.º

75/08 visando o reforço da autonomia e a prestação de contas do Agrupamento. Este documento permite

a identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, a avaliação das

atividades realizadas e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados

escolares e à prestação do serviço educativo. A sua elaboração orienta-se pelo estipulado no Plano de

Autoavaliação aprovado pelo Agrupamento.

A implementação de práticas de autoavaliação e autorregulação tem vindo a ser posta em prática

no AEP com o objetivo de potenciar a aprendizagem e maturidade organizacional. O papel da

autoavaliação é reconhecido, por parte dos atores educativos, pelo papel que tem no desenvolvimento

das organizações escolares e dos seus profissionais.

No cumprimento do estipulado no Quadro Referencial 2018/2019, apresentado e apreciado em

todos os órgãos de gestão do AEP, vem a Equipa de Autoavaliação do Agrupamento (EAA) apresentar à

Comunidade Educativa o Relatório de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Perafita do ano letivo

2018/2019, construído em estreita articulação com os documentos estruturantes do AEP – Projeto

Educativo (PE) TEIP 2018/2021, Plano Plurianual de Melhoria (PPM) 2018/2021 e Contrato de Autonomia

(CA).

Este relatório espelha a análise efetuada nos domínios dos resultados e da prestação do serviço

educativo, domínios que constam dos referenciais da Inspeção Geral de Educação e Ciência (IGEC). Os

resultados contidos no relatório são suportados em fontes variadas, a saber: inquérito por questionário

da satisfação, reuniões de delegados e subdelegados de alunos, reuniões de trabalho cooperativo, de

Encarregados de Educação e de todo o universo dos docentes, dos painéis de reflexão com os professores

responsáveis pela aplicação das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens e, por último, da base

alargada documental (atas, relatórios, pautas e programa Alunos).

A autoavaliação permite e tenta identificar com clareza o que a escola faz bem e no que precisa

de melhorar. O processo de autoavaliação implica não só o resultados, mas também um planeamento

adequado de toda a atividade do Agrupamento numa perspetiva de gestão escolar integrada, através de

processos de melhoria contínua ao ritmo possível de cada escola e em função dos recursos disponíveis.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 4/42

Resultados

1. Resultados académicos

1.1 Evolução dos resultados internos/Indicadores Globais TEIP:

No ano de 2018/19 de acordo com a orientação da tutela foram definidos os seguintes indicadores globais

e respetivas metas para o PE/TEIP:

Indicadores globais Ponto de

Partida (4) Metas 2018/2019 Resultados 2018/2019

Grau de participação dos vários agentes da

comunidade educativa na definição das ações

a desenvolver pela Escola

s/histórico

1 atividade proposta pelo CG;

taxa de 10% de respostas no

universo dos EE; taxa de 60%

de participação nas

assembleias de alunos; taxa

de 80% de realização das

atividades inscritas no PAA;

Atingido: 1 atividade

proposta pelo CG; taxa de

10% de respostas no

universo dos EE; taxa de 60%

de participação nas

assembleias de alunos; taxa

de 80% de realização das

atividades inscritas no PAA

(atingido 95,3%)

Grau de diversidade das medidas

organizacionais que visam a promoção do

trabalho colaborativo

1 tarde sem

atividades

letivas;

1 tarde sem atividades

letivas; 1 turma com tempo

comum de trabalho

cooperativo, marcado no

horário (CEF)

Atingido: 1 tarde sem

atividades letivas; 1 turma

com tempo comum de

trabalho cooperativo,

marcado no horário (CEF)

Grau de satisfação dos vários agentes da

comunidade educativa face às dinâmicas

pedagógicas implementadas

s/histórico

Atingir uma média de

satisfação igual ou superior a

2,5 (escala de 1 a 4)

Cumprido- aplicação de 1

inquérito

Taxa de insucesso escolar (1) *

1.º Ciclo 2,15% Manter ABAIXO DE 5% 1,65%

2.º Ciclo 8,61% Manter ABAIXO DE 7% 2,54%

3.º Ciclo 7,54% Manter ABAIXO DE 7%

7,33%

(melhoria de 2,28%)

Taxa de alunos com classificação

positiva a todas as disciplinas (2)*

1.º Ciclo 88,00% melhorar 5%

88,19%

(melhoria de 0,22%)

2.º Ciclo 58,0% melhorar 5%

69,03%

(melhoria de 19%)

3.º Ciclo 55,0% melhorar 5%

54,01%

(diminuição de 1,8%)

Taxa de alunos que tiveram positiva

nas provas finais*

9.º - P 59,10% melhorar 5%

73,77%

(melhoria de 24,82%)

9.º - MAT 32,60% melhorar 5% 50% (melhoria de 34,80%)

Classificação média nas provas

finais*

9.º - P 2,75 melhorar 5% 3,11 melhoria de 13,10%

9.º - MAT 2,25 melhorar 5% 2,57 (melhoria de 14,22%)

1.º Ciclo 98,00% melhorar 5% 96,00%

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 5/42

Taxa de percursos diretos de

sucesso entre os alunos da escola,

em todas as ofertas educativas *

2.º Ciclo 95,67% melhorar 5% 100,00%

3.º Ciclo 95,00% melhorar 5% 100,00%

Taxa de alunos que melhoraram ou

mantiveram a média final das suas

classificações, relativamente ao ano

anterior**

1.º Ciclo Sem histórico Acima de 60% 64,45%

2.º Ciclo Sem histórico Acima de 50% 60,87%

3.º Ciclo Sem histórico Acima de 35% 39,58%

Taxa de interrupção precoce do

percurso escolar (2)*

1.º Ciclo 0% manter 0%

2.º Ciclo 1,80% manter 0,50%

3.º Ciclo 1,45% manter 0,36%

Taxa de ocorrências disciplinares

em contextos de sala de aula, face

ao número total de ocorrências*

1.º Ciclo 30,00% manter 0%

2.º Ciclo 84,07% melhorar 10% 63,02%

3.º Ciclo 90,07% melhorar 10% 84,68

Média de faltas injustificadas por

aluno (3)*

1.º Ciclo 0,26 manter 0,48

2.º Ciclo 14,59 melhorar 5% 5,77

3.º Ciclo 11,62 melhorar 5% 8,49

Grau de satisfação dos vários

agentes da comunidade educativa

relativamente ao clima de escola.

s/Histórico:

Atingir uma média de satisfação

igual ou superior a 2,5 (escala de

1 a 4)

Realizado, aplicado inquérito, com obtenção de grau de

satisfação de 3.

Taxa de participação dos

Encarregados de Educação em

ações promovidas pela UO

s/Histórico:

Em média, participação de pelo

menos 50% do público alvo nas

sessões de Escola de Pais e 80%

no atendimento com os DT/PT

No ano 2018/19:

- 75% dos EE do público alvo participaram na “Escola de Pais”;

- A quase totalidade dos pais/Encarregados de Educação

vieram à escola pelo menos duas vezes no atendimento com

o/a PT/DT.

Grau de satisfação face ao impacto

das parcerias na promoção das

aprendizagens dos alunos

s/Histórico:

Atingir uma média de satisfação

igual ou superior a 2,5 (escala de

1 a 4); 60% de concretização das

parcerias previstas nas

atividades.

Realizado. Na globalidade, as parcerias foram concretizadas.

Os responsáveis das atividades avaliaram as atividades como

muito positivas. Falta criar inquérito formal de satisfação.

1 Número de alunos retidos/não aprovados na avaliação final do 3.º período, face ao número de alunos inscritos (excluir os transferidos e em

processo de avaliação). São contabilizados todos os alunos do ensino regular, incluindo os retidos por faltas e que não abandonaram o sistema

educativo (exclui CEF).

2Número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas na avaliação final do 3.º período, face ao número de alunos avaliados (inclui

CEF).

3 Faltas injustificadas: Número total de faltas injustificadas, no final do 3.º período, face ao número total de alunos. Não são contabilizados os

alunos em abandono escolar e os que estão fora da escolaridade obrigatória.

(4) (*) Média dos últimos 3 anos; (**) Resultados obtidos em 2017/2018

Podemos constatar que a maioria das metas definidas para 2018/19 foram atingidas. Além do

que, dos indicadores cujas metas não foram atingidas, a maioria regista melhorias, é o caso da taxa de

insucesso do 3º ciclo e a taxa de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas no 1º e 3º ciclo.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 6/42

As ocorrências no 3º ciclo não melhoraram face ao histórico relativamente à sala de aula (novo

parâmetro). A recolha das evidências dos indicadores relacionados com a comunidade devem ser melhor

aferidas, pois são indicadores definidos recentemente sendo portanto necessário proceder à sua

operacionalização.

1.1.1 Taxa de Percursos Diretos de Sucesso (TPDS)

Percurso direto de sucesso: Número de alunos que obtêm aprovação no final de cada ciclo, sem

qualquer retenção nos anos intermédios do respetivo ciclo, face ao número de alunos avaliados no ano

terminal de ciclo. Apenas considera os alunos que iniciaram o respetivo ciclo neste agrupamento.

A TPDS do agrupamento (percentagem de alunos que concluíram o ciclo de ensino no número mínimo de

anos de escolaridade) pode ser consultada na tabela I.

Tabela I. Taxa de Percursos Diretos de Sucesso

Ciclo Horizonte Temporal

% de alunos que concluíram

com aproveitamento o ciclo

1.º

Ciclo

Início de ciclo a 2013/2014 (1.º ano)

Conclusão de ciclo em 2016/2017 (4.º ano)

97,4%

Início de ciclo a 2014/2015 (1.º ano) Conclusão de ciclo em 2017/2018 (4.º ano) 91,9%

Início de ciclo a 2015/2016 (1.º ano) Conclusão de ciclo em 2018/2019 (4.º ano) 95,9%

2.º

Ciclo

Início de ciclo a 2015/2016 (5.º ano) Conclusão de ciclo em 2016/2017 (6.º ano) 96%

Início de ciclo a 2016/2017 (5.º ano) Conclusão de ciclo em 2017/2018 (6.º ano) 98%

Início de ciclo a 2017/2018 (5.º ano) Conclusão de ciclo em 2018/2019 (6.º ano) 100%

3.º

Ciclo

Início de ciclo a 2014/2015 (7.º ano) Conclusão de ciclo em 2016/2017 (9.º ano) 96%

Início de ciclo a 2015/2016 (7.º ano) Conclusão de ciclo em 2017/2018 (9.º ano) 97%

Início de ciclo a 2016/2017 (7.º ano) Conclusão de ciclo em 2018/2019 (9.º ano) 100%

Nos 2º e 3º ciclos verifica-se que que há um aumento progressivo da percentagem de TPDS e

atinge 100% no último ciclo considerado, de 2017 a 2019 no caso do 2º ciclo e 2016 a 2019 no caso do 3º

ciclo, pode-se concluir que há um esforço por parte AEP de melhorar as taxas de transição dos alunos. Se

observarmos os valores da tabela e seguirmos o percurso dos alunos que entraram para o 1º ano em

2013/2014 concluímos, de uma forma aproximada, que destes alunos 97,4% terminaram o 1º ciclo em

2016/2017 e seguiram para o segundo ciclo, tendo começado o 2º ciclo em 2017/2018 e terminado em

2018/2019 com uma TPDS de 100%. Pode-se concluir que existe maior sucesso no 2º ciclo do que no 1º

ciclo, pois a taxa é de 100%, apesar de a taxa no 1º ciclo também ser muito elevada. Mais uma pista que

também indicia o excelente resultado do 3º ciclo no que diz respeito à transição de alunos, sendo ela a

TPDS de 100% no ciclo que vai de 2016 a 2019. Podemos concluir que o AEP apresenta uma forma de

atuar conducente aos resultados de sucesso que se pretendem, sendo, portanto, de manter.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 7/42

1.1.2 Taxas de insucesso dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos

Regista-se entre os anos 2017/2018 e 2018/2019 a alteração legislativa preconizada pelos

Decretos-Lei n.º 54/2018 e n. º55/2018, de 6 de julho.

Tabela II. Resultados escolares do 1.º Ciclo por disciplina (% insucesso)

2016/2017 2017/2018 2018/2019

DISCIPLINAS 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º

Português 8,9 4,3 2,4 2 9,9 12,2 2,7 1,2 11,4 12,2 6,5 1,8

Matemática 7,6 6,1 9,8 9,1 9,9 12,2 0,9 17,6 7 14,4 10,4 3,7

Inglês - - 0 5,1 - - 2,7 5,9 - - 5,2 0,9

Estudo Meio 1,3 0,9 3,7 2 0 2,4 0 2,4 1,2 0 6,5 0

Expressões 0 0,9 0 0 0 1,2 0 0 1,1 0 0 0

Apoio Estudo 3,8 0,9 1,2 0 6,2 6,1 0 1,2 6,8 6,7 2,6 0

Ed. Cidadania 0 0,9 0 0 0 2,4 0 0 1,1 1,1 1,3 0

Verifica-se uma diminuição da taxa do insucesso quando se segue o percurso do mesmo grupo de

alunos, a Português que começa no 2º ano em 2016/2017 e termina em 2018/2019, as taxas de insucesso

foram: 4,3; 2,7 e por fim 1,8. Também a Matemática foram: 6,1; 0,9 e por fim 3,7. Nos dois percursos

pode-se dizer, de forma aproximada, houve diminuição da taxa de insucesso. Se observarmos o ano letivo

2018/2019 podemos concluir que estas duas disciplinas no 4º ano, tiveram taxas de insucesso bastante

abaixo das dos outros anos de escolaridade neste mesmo ano letivo.

Numa análise geral verifica-se alguma oscilação entre os anos letivos da tabela nos resultados

percentuais das várias disciplinas.

Se compararmos os resultados nos três anos letivos, entre as turmas que frequentaram o mesmo

ano de escolaridade verifica-se aumento no insucesso. Tal pode justificar-se com a diferença nos alunos

que constituem os grupos, suas características gerais e específicas às quais a escola tentou responder

quer no momento quer numa perspetiva transversal durante o percurso escolar pelos vários anos de

escolaridade. Realça-se que em algumas turmas verificou-se mudança de professores titulares de turma

e professor de Inglês.

Tabela III. Resultados escolares do 2.º Ciclo por disciplina (% insucesso)

2016/2017 2017/2018 2018/2019

DISCIPLINAS 5.º 6.º 5.º 6.º 5.º 6.º

Português 3,2 19,4 19,4 6,9 13,8 3,1

Matemática 38,9 24,7 37,9 28,4 9,6 17,7

Inglês 8,4 22,6 15,5 13,7 13,8 14,6

Hist Geo Port 11,6 10,8 20,4 2,0 1,1 16,7

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 8/42

Ciências Naturais 8,4 9,7 7,8 2,9 2,1 0

Ed. Tecnológica 1,1 4,3 0 2,9 2,1 0

Ed. Visual 2,1 4,3 0 2,9 2,1 1

Ed. Musical 0 2,2 1 0 1,1 0

Ed. Física 3,2 2,2 1,9 2,9 0 2,1

TIC - - - - 0 -

EMR 0 0 0 1 0 0

Cid.Des./ Educação para a Cidadania 5,3 11,8 4,9 6,9 0 0

Verifica-se uma melhoria geral nos resultados, desde os últimos anos, concentrando-se o

insucesso nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática. Estas disciplinas registaram melhorias

resultados do investimento nas aulas de apoio ao estudo atribuídas a professores preferencialmente do

GR 200, 220 e 230. Observam-se assimetrias na disciplina de HGP.

Tabela IV. Resultados escolares do 3.º Ciclo por disciplina (% de insucesso)

2016/2017 2017/2018 2018/2019

DISCIPLINAS 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º

Português 22 10,3 9,3 3,5 6,3 10,5 7,6 13,3 6,3

Matemática 37,8 46,2 60,5 35,3 35,9 46,1 34,8 47 28,6

Inglês 18,3 14,1 4,7 1,2 4,7 4,0 15,2 19,3 0

Francês 24,4 11,5 20,9 1,2 4,7 1,3 7,6 9,6 0

História 29,3 2,6 7,0 7,1 17,2 5,3 10,9 12 4,8

Geografia 7,3 2,6 2,3 1,2 0 1,3 6,5 6,0 19

Ciências Naturais 29,3 19,2 4,7 12,9 14,1 19,7 9,8 16,9 6,3

Físico-Químicas 23,2 20,5 16,3 9,4 3,1 13,2 13 13,3 6,3

Ed. Visual 6,1 3,8 0 3,5 3,1 2,6 3,3 2,3 0

Ed. Musical 1,2 0 - 0 0 - 0 0 -

Ed. Física 2,4 0 4,7 1,2 0 1,3 1,1 4,7 1,5

TIC 9,8 6,4 - 0 0 - 0 0 -

Oficina de Artes (Of. Complem.) - - - - - - 4,3 - -

EMR 0 0 0 0 0 5,08 0 0 0

Literacia /Cidadania Desenvolv. 9,8 3,8 0 0 0 0 0 1,1 0

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 9/42

Os resultados evidenciam uma melhoria em disciplinas cujo histórico revela elevado insucesso, é o caso

de Matemática. As disciplinas com histórico de insucesso são a Matemática, as Ciências Físico-químicas e

Naturais. A EMC, no 9ºano, 3 alunos registaram elevado absentismo o que originou valores de insucesso

fora do normal. O 7ºano de escolaridade revela-se como o ano letivo com mais insucesso.

1.1.3 Distribuição da taxa de insucesso em 2018/2019 por turmas

No que respeita aos 1º, 2.º e 3.º Ciclos, foi realizada uma análise da taxa de insucesso (número de

níveis inferiores a três) por ano e turma (ver tabelas VI a X).

Tabela VI- Níveis inferiores a três – 1ºano

Turma Port Mat. E.M. EAFM OC AE

1ºAP 3 1 0 0 0 1

1ºBP 4 3 1 1 1 3

1ºAR 0 0 0 0 0 0

1ºBR 3 2 0 0 0 2

Total 10 6 1 1 1 6

% 11,36 6,82 1,14 1,14 1,14 6,82

Neste ano de escolaridade a disciplina de Português tem uma taxa de insucesso duas vezes

superior à de Matemática. O insucesso no 1º ano a Matemática não é relevante.

Tabela VII- Níveis inferiores a três – 2ºano

Turma Port Mat. E.M. EAFM OC AE

2ºAP 4 2 0 0 0 0

2ºBP 3 5 0 0 0 0

2ª1BP 0 1 1 0 0 0

2ºAR 0 0 0 0 0 0

2ºBR 3 3 0 0 0 0

2º3AP 1 2 0 1 1 1

2º3BP 0 0 0 0 0 0

Total 11 13 1 1 1 1

% 12,22 14,44 0 0 1,11 6,67

Neste ano letivo, verifica-se que Matemática tem a maior taxa de insucesso, tendo uma ligeira

diferença de Português de aproximadamente menos 2%. Embora a diferença seja pequena, é a

Matemática que apresenta a maior taxa e este insucesso que atravessa todos os ciclos manifesta-se a

partir do 2.º ano de escolaridade.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 10/42

Tabela VIII- Níveis inferiores a três – 3ºano

Turma Port Mat. E.M. Ing. EAFM OC AE

3ºAP 0 0 0 0 0 0 0

3ºBP 3 4 3 3 0 0 0

3ºAR 1 2 1 0 0 0 1

3ºBR 1 2 1 1 0 1 1

Total 5 8 5 4 0 1 2

% 6,49 10,39 6,49 5,19 0 1,3 2,6

A Matemática apresenta maior taxa de insucesso que Português, surgindo também neste indicador o

Inglês. O desenvolvimento do ‘cálculo mental´ e ‘resolução de problemas’ é fundamental pois constituem-

se como alicerces do pensamento matemático, concorrendo para aprender a “saber pensar”. Os

desenvolvimentos destas capacidades traduzem-se na melhoria da autoestima, da autoconfiança e da

autonomia dos alunos.

Tabela IX- Níveis inferiores a três – 4ºano

Turma Port Mat. E.M. Ing. EAFM OC AE

4ºAP 2 1 0 1 0 0 0

4ºBP 0 2 0 0 0 0 0

4ºAR 0 1 0 0 0 0 0

4ºBR 0 0 0 0 0 0 0

4ºCR 0 0 0 0 0 0 0

Total 2 4 0 1 0 0 0

% 1,83 3,67 0 0,92 0 0 0

Neste ano de escolaridade, constata-se que a taxa de insucesso tanto a Português como a

Matemática baixou em relação aos anos de escolaridade anteriores, as fragilidades detetadas

anteriormente foram debeladas.

Tabela X- Níveis inferiores a três – 5ºano

Nº alunos

Avalia. Port ING HGP Mat CN EV ET EM EF Cid TIC EMR

5ºA 28 3 3 1 3 2 1 1 1 0 0 0 0

5ºB 27 5 2 0 3 0 1 1 0 0 0 0 0

5ºC 21 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

5ºD 20 5 7 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 96 13 13 1 9 2 2 2 1 0 0 0 0

% 13,8 13,8 1,1 9,6 2,1 2,1 2,1 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 11/42

Português e Inglês são disciplinas que apresentam uma elevada taxa de insucesso estando em

linha com os resultados dos anos anteriores. Verifica-se que a Matemática apresenta melhoria na taxa de

insucesso. No caso de Português podemos verificar que, tratando-se da língua materna o AEP tem mais

facilidade em recuperar, conforme se pode verificar pelos anos de escolaridade seguintes em que a taxa

de insucesso é menor do que no presente ano.

Tabela XI- Níveis inferiores a três – 6ºano

Turma nº alunos Nº alunos avaliados Port ING HGP MAT CN EV ET EM EF Cid EMR

6ºA 21 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0

6ºB 19 0 6 3 5 0 0 0 0 0 0 0

6ºC 19 0 0 4 8 0 0 0 0 0 0 0

6ºD 18 0 1 6 3 0 0 0 0 0 0 0

6ºE 21 3 7 3 0 0 1 0 0 2 0 0

Total 98 3 14 16 17 0 1 0 0 2 0 0

% 3,1 14,6 16,7 17,7 0,0 1,0 0,0 0,0 2,1 0,0 0,0

As taxas de insucesso a Matemática, Inglês e HGP são as mais elevadas. A Português o valor é

inferior cerca de 4 vezes menos que no ano de escolaridade anterior.

Tabela XII- Níveis inferiores a três – 7º ano

Turma Nº alunos

avaliados Port I F H G M CN FQ EV EM EF TIC OfA Cid EMR

7ºA 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7ºB 20 4 6 4 3 3 10 4 3 3 0 0 0 3 0 0

7ºC 18 1 1 0 1 1 9 1 4 0 0 0 0 0 0 0

7ºD 19 1 4 2 4 1 8 2 4 0 0 1 0 0 0 0

7.ºE 18 1 3 1 2 1 5 2 1 0 0 0 0 1 0 0

Total 94 7 14 7 10 6 32 9 12 3 0 1 0 4 0 0

% 7,6 15,2 7,6 10,9 6,5 34,8 9,8 13,0 3,3 0,0 1,1 0,0 4,3 0,0 0,0

Neste ano temos uma percentagem elevada da taxa de insucesso a Matemática e, mais uma vez

a Português uma taxa relativamente baixa, cerca de 5 vezes menos que a Matemática. Esta mudança de

ciclo evidencia a fragilidade dos alunos no cálculo mental e resolução de problemas. A dificuldade dos

conteúdos e a extensão dos programas são constrangimentos sentidos e registados pelos docentes. A

inglês os resultados mantém a linha de insucesso do 2º ciclo.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 12/42

Tabela XIII- Níveis inferiores a três – 8º ano

Turma Nº alunos

avaliados

Port I F H G M CN FQ EV EM EF TIC Cid EMR

8ºA 16 4 5 2 4 2 11 4 3 0 0 1 0 1 0

8ºB 17 0 0 0 2 0 11 1 0 0 0 0 0 0 0

8ºC 16 3 7 4 3 0 10 6 5 1 0 3 0 0 0

8ºD 13 4 4 2 1 3 7 3 3 1 0 0 0 0 0

8ºE 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 87 11 16 8 10 5 39 14 11 2 0 4 0 1 0

% 13,3 19,3 9,6 12,0 6,0 47,0 16,9 13,3 2,3 0,0 4,7 0,0 1,1 0,0

A Matemática, a taxa de insucesso no 8º ano de 47% neste ano é elevado, estando em linha com

as estatísticas nacionais. Nas restantes disciplinas os alunos vão recuperando e superando algumas das

suas dificuldades. Alguns dos alunos são orientados para percursos alternativos. Os professores referem

nas suas análises que uma percentagem dos nossos alunos têm objetivos de vida pouco ambiciosos e a

dificuldade de aprendizagem perpetua-se.

Tabela XIV- Níveis inferiores a três – 9º ano

Turma Nº alunos

avaliados

Port I F H G M CN FQ EV EF Cid EMR

9ºA 17 2 0 0 3 10 4 3 3 0 1 0 0

9ºB 15 1 0 0 0 2 8 1 0 0 0 0 0

9ºC 18 0 0 0 0 0 6 0 1 0 0 0 0

9ºD 20 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 70 4 0 0 3 12 18 4 4 0 1 0 0

% 6,3 0,0 0,0 4,8 19,0 28,6 6,3 6,3 0,0 1,5 0,0 0,0

Verifica-se que a taxa de insucesso mais elevada é a matemática, 28,6%. Nos anos de

escolaridade anteriores, 7º e 8º, as taxas de insucesso foram 34,8% e 47% respetivamente. Parece haver

uma diminuição acentuada à semelhança do que ocorre no 1º ciclo e conclusão de ciclo, dá-se uma

diminuição nos valores da taxa do insucesso. Os alunos do 9ºano, na sua maioria perseguem percursos

profissionais no secundário de acordo com as suas motivações e expectativas, tendo sucesso nestes

percursos.

1.1.4 Qualidade do Sucesso (avaliação interna)

No 1º ciclo a fim de aferir a qualidade do sucesso escolar, realizou-se um levantamento dos alunos

que ficaram retidos e dos que transitaram ou concluíram o ciclo de ensino sem níveis inferiores a três, o

registo de Quadros de Honra e comportamento por turma. Nos 2º e 3º ciclos foi possível recolher os dados

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 13/42

dos Quadro de Honra, Mérito, número de alunos que ficaram retidos com mais de 6 níveis inferiores a

três. Foi ainda monitorizada a taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a média final das suas

classificações e evolução de cada aluno do 1º para o 3º período, no 2º e 3º ciclo.

Tabela XV: Qualidade do sucesso educativo, nas turmas de 1º ciclo do ano de 2018/19:

Turma Nº Alunos avaliados S/ Neg. El.Abst. NT/NA Q.H. Comportamento Aprov.

1ºAP 20 17 0 0 Adequado 20

1ºBP 23 20 0 0 Adequado 23

1ºAR 20 20 0 0 Adequado 20

1ºBR 25 22 0 0 Adequado 25

Total 88 79 0 0 88

2ºAP 22 16 0 0 Adequado 22

2º1BP 1 0 0 1 Adequado 0

2ºBP 21 13 0 0 Adequado 21

2ºAR 20 20 0 0 Adequado 20

2ºBR 20 17 0 3 Adequado 17

2º3AP 2 0 0 0 Adequado 2

2º3BP 4 4 0 0 Adequado 4

Total 90 70 0 4 86

3ºAP 18 18 0 0 Adequado 18

3ºBP 16 12 0 0 Adequado 16

3ºAR 22 19 0 0 Adequado 22

3ºBR 21 19 1 1 Adequado 20

Total 77 68 1 1 76

4ºAP 21 19 0 1 4 Adequado 20

4ºBP 22 20 0 0 6 Adequado 22

4ºAR 25 24 0 0 9 Adequado 25

4ºBR 21 21 0 0 9 Adequado 21

4ºCR 20 20 0 0 10 Adequado 20

Total 109 104 0 1 38 108

Considerando todos os alunos do 1º ciclo relativamente ao ano de 2018/2019, a percentagem de

alunos que transitaram sem negativas foi 88%. Um aluno considerado em situação de elevado

absentismo, acabou por ser retido. Apenas 1,4% dos alunos não transitou, 10,4% foram nomeados para

o Quadro de Honra e 98,5% foram aprovados. De realçar o baixo absentismo e que apenas 1,4% dos

alunos não transitou de ano.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 14/42

Tabela XVI: Qualidade do sucesso educativo, nas turmas de 2º ciclo do ano de 2018/19:

N.º S/ Negativ Q.Exc QH Mérito Absent./ Aband. Comp. Nº Insucesso 6+Neg

5A 22 1 9 0 0 Ins 0 0

5B 21 0 7 0 1 Ins 0 0

5C 20 1 5 1 0 MB 0 0

5D 12 0 4 1 0 Ins 0 0

Total 75 2 25 2 1 0 0

6A 20 0 19 1 0 Bom 0 0

6B 8 0 1 0 2 Sat 2 0

6C 10 0 5 0 1 Sat 0 0

6D 12 0 3 0 1 Ins 0 0

6E 11 0 4 1 0 Ins 0 0

Total 61 0 32 2 4 2 0

Verifica-se que mais de 62% dos alunos transitou sem níveis inferiores a três e que mais de 25%

dos alunos foram nomeados para o Quadro de Honra. Observou-se 4 alunos em situação de elevado

absentismo ou abandono e que foram retidos.

Tabela XVII: Qualidade do sucesso educativo, nas turmas de 3º ciclo do ano de 2018/19:

N.º alu sem Negati QExc QH Mérito Absent/ Aband Comp. Nº Alu. Insucesso 6+Neg

7A 19 1 17 0 0 MB 0 0

7B 9 0 0 0 0 Ins 3 3

7C 8 0 0 0 1 Sat 1 1

7D 10 0 1 0 0 Ins 1 1

7E 13 0 4 0 4 Bom 1 1

Total 59 1 22 0 5 6 6

8A 4 0 0 0 0 Ins 1 1

8B 6 0 0 0 0 Bom 0 0

8C 4 0 0 0 0 Ins 1 1

8D 5 0 0 0 1 Sat 3 2

8E 25 0 17 0 0 Bom 0 0

Total 44 0 17 0 1 5 4

9A 7 0 1 0 1 Sat 1 2

9B 7 0 1 0 0 Sat 0 0

9C 11 0 2 0 0 Bom 0 0

9D 19 3 15 2 0 MB 0 0

Total 44 3 19 2 1 1 2

CEF-T2 1 0 0 0 1 Ins 1 0

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 15/42

Verifica-se que mais de 50% dos alunos transitou sem níveis inferiores a três e que mais de 20%

dos alunos foram nomeados para o Quadro de Honra. Foram 7 alunos em situação de elevado absentismo

ou abandono o que originou a sua retenção. Verificou-se um sucesso de transição da turma CEF-T2 na

ordem dos 93,3%, um valor elevado de sucesso, tal como tem vindo a acontecer nestas ofertas nos últimos

anos no AEP.

O presente PPM iniciou a monitorização de um indicador que até aqui não era considerado: a taxa

de alunos que melhoraram ou mantiveram a média final das suas classificações. Não tendo um histórico

de análise que nos permita avaliar desde já o mesmo, procedeu-se ao seu cálculo pelo número de níveis

“negativos” no 1.º, 2.º e 3.º ciclos tendo como referência a evolução do ano letivo de 2017/18 para o ano

letivo de 2018/19 do 3.º período. No 1.º ciclo comparou-se os resultados do 2.º para o 3.º e do 3.º para

4.º ano. No 2ºciclo, comparou-se os resultados do 6ºano com os do 5ºano e no 3ºciclo da mesmo forma

sequencial, comparando cada aluno relativamente ao ano anterior, o mesmo acontecendo com a turma

CEF-T2.

Tabela XVIII. Taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a sua média final

Taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a média final das suas classificações, relativamente ao ano anterior

1.º Ciclo Do 2ºano para o 3ºano 63,9%

Do 3ºano para o 4ºano 65.0%

2.º Ciclo Do 5ºano para o 6ºano 60,9%

3.º Ciclo Do 7ºano para o 8ºano 34,5%

Do 8ºano para o 9ºano 44,6%

CEF-T2 Do 1ºano para o 2ºano 93,3%

A maioria dos alunos melhorou os seus resultados do ano anterior para este ano letivo. Detetou-

se aumentos principalmente do 3º para o 4ºano. Como caso de excecional, a turma de CEF-T2 a melhoria

dos resultados e a recuperação dos módulos e o investimento em terminar o curso permitiu a recuperação

de quase todos os alunos, não tendo terminado o curso uma aluna por grave incumprimento de

assiduidade.

Realizamos ainda a evolução de cada aluno do 1º para o 3º período, no 2º e 3º ciclo:

Tabela XIX. Taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a sua média final do 1º para o 3ºP:

% alunos com melhoria dos resultados ao longo do ano (1º para o 3ºP que mantiveram ou que diminuíram o nº níveis inferiores a três)

5º Ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

CEF 2ºano

99% 96,9% 95,7% 95,4% 100% 92,9%

Alunos retidos na avaliação (retirados os EF,RF, AM, Abandono) 0 4 6 4 2 0

Ao longo do ano detetou-se uma clara melhoria do investimento na aprendizagem. A quase

totalidade dos alunos melhoraram as suas notas do 1º para o 3º período.

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1.2 Resultados da avaliação externa/ Provas Aferição 2018/2019

1.2.1 Evolução da Avaliação Externa 9ºano, comparativamente com os 3 últimos anos.

Tabela XX. Resultados da avaliação externa nos 3 últimos anos

Prova Níveis obtidos em 2018/19 % positivas nos anos letivos Média nos anos letivos

5 4 3 2 1 18/19 17/18 16/17 16/15 18/19 17/18 16/17 16/15

91- Port 3 14 31 13 0 78,7 69,57 57,14 50,55 3,11 2,96 2,71 2,57

92-Mat 3 10 18 18 12 50,8 30,43 37,65 29,67 2,57 2,03 2,46 2,26

Ao longo dos últimos anos temos detetado uma melhoria assinalável dos resultados dos alunos.

O investimento que o agrupamento tem feito nos planos de melhoria associados às disciplinas avaliadas

na avaliação externa tem revertido a situação verificada antes das intervenções. Destaca-se a nesta

melhoria a disciplina de Matemática.

1.2.2 Relatório de Escola das Provas de Aferição (REPA)

2º ano:

Figura 1 - Resultados Provas de Aferição 2º ano

Denotaram-se que as maiores fragilidades, nas provas do 2º ano foram nos domínios da escrita

(planificação /produção de texto); capacidade de análise gramatical; na organização e interpretação de

dados e geometria. Relativamente às provas de 2017/18 ocorreram melhorias nas expressões artísticas.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 17/42

5ºAno:

Figura 2 - Resultados Provas de Aferição 5ºano

Observaram-se resultados abaixo do nacional e regional. A HGP distância mais curta ao nível

nacional verifica-se no domínio cognitivo considerado de desempenho superior, Raciocinar/Criar.

A Matemática e Ciências é no domínio superior (Raciocinar/Criar) que se verifica uma

discrepância mais acentuada e em todos os casos (Nacional/NUT III - sub-regional e AEP).

8º Ano:

Figura 3 - Resultados Provas de Aferição 8ºano

A Português, os melhores resultados foram conseguidos no domínio cognitivo "Aplicar/Interpretar".

As restantes disciplinas estão a abaixo do expectável.

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1.3 Clima de sala de aula - Taxa de ocorrências disciplinares em sala de aula em 2018/19

Tabela XXI. Taxa de ocorrências disciplinares em sala de aula

Ano N.º Participações

Dentro sala aula

N.º alunos envolvidos

Medidas Corretivas

Medidas Sancionatórias

N.º alunos envolvidos

5º 80 50 15 3 3 3

6º 35 26 16 1 1 1

7º 112 98 28 9 6 7

8º 108 91 27 11 9 6

9º 34 22 14 2 5 4

Apesar de se ter verificado um aumento do registo das ocorrências, estas têm sido classificadas

como graves e não muito graves, na sua maioria. No entanto, as ocorrências dentro da sala de aula têm

diminuído assim como as faltas disciplinares. O aumento do número de intervalos e a mudança dos

tempos de 45 min e 90 min para os 50 min poderá estar na base destes valores. É de salientar que a taxa

de medidas sancionatórias aplicadas tem diminuído aos longo dos 3 últimos anos.

2. Resultados sociais

Para aferir os resultados sociais do nosso agrupamento, consideramos a participação dos alunos

nas atividades da escola/ agrupamento e a valorização dos seus sucessos. As atividades de

enriquecimento curricular disponibilizadas é um indicador importante de organização escolar e de

abertura ao meio.

Assim, procuramos apurar o número de alunos envolvidos na atividade «orçamento participativo

da escola», o número de alunos envolvidos nos clubes, o número de alunos que integram o Quadro de

Honra e a percentagem de delegados e subdelegados nas reuniões.

O orçamento participativo teve a participação de 15 alunos como proponentes, tendo havido uma

diminuição face ao ano letivo anterior, uma vez que tinha havido mais de 30 participantes. Do processo

inicial de apresentação de propostas, resultaram cinco projetos, menos duas que o ano anterior. Após a

reunião entre a coordenação local e os proponentes dos vários projetos, no sentido de clarificar e ajustar

as propostas ao valor, foram levadas a votos quatro propostas. A proposta vencedora foi a pintura e

recuperação de vários espaços escolares e a melhoria do router para terem acesso à internet. O número

de alunos que se envolveram na votação aumentou este ano letivo, correspondendo a 70,94%. No ano

anterior tinha correspondido a 44,7%.

Relativamente aos clubes, a percentagem de alunos envolvidos nos mesmos diminuiu face ao ano

anterior, uma vez que este ano houve 144 inscrições em clubes, enquanto no ano anterior tinha havido

167. A Coordenadora de Projetos sugere que se procure sensibilizar mais os pais e Encarregados de

Educação para as vantagens decorrentes da participação dos alunos nas diferentes atividades

extracurriculares propostas e uma melhor disponibilidade de horários, acessível a mais alunos. Do mesmo

modo sugere uma maior articulação com os Diretores de Turma, de modo a sensibilizar os alunos com

dificuldades de aprendizagem, para a frequência de atividades, considerando-as uma mais-valia na

aquisição de competências.

A taxa de participação dos delegados e subdelegados, nas assembleias, ronda os 80% de

representatividade, no ano de 2018/19 foram realizadas duas sessões. Posteriormente foram

disseminadas, nas respetivas turmas, os documentos e estratégias utilizadas, com o apoio dos PT/DT.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 19/42

Tabela XXII. Evolução dos resultados de iniciativas da valorização da excelência e qualidade

2018/2019 2017/2018 2016/2017

Quadro Honra (n.º) 153 113 131

Quadro de Excelência (n.º) 23 8 17

Quadro Mérito (n.º) 6 4 5

Retidos na avaliação (n.º) 22 23 39

Absentismo (n.º de faltas injustificadas por aluno,

excluídas as faltas dos alunos retidos por faltas)

3,96 15,33 4,54

Alunos retidos por faltas (n.º) 9 4 3

Abandono (n.º de AM+Abandono) 1 2 3

Sucesso alunos ASE (Escalão A+B) 96,1% 97,5% 96,4%

clubes (n.º alunos inscritos) 144 167 não há registo compilado

Indisciplina (n.º alunos envolvidos/n.º de participações) 96/368 87/361 92/352

N.º alunos/Processos disciplinares (n.º) 17/30 16/27 27/39

Podemos constatar que existe um investimento na melhoria das iniciativas da valorização da

excelência e qualidade, visível através do n.º de alunos com quadro Honra (QH), de Excelência (QE) e de

Mérito (QM). Trata-se de um reconhecimento e valorização do mérito, dedicação e esforço no trabalho

escolar, que denota a excelência do trabalho de cada um. Trata-se de um indicador positivo dos resultados

sociais do AE Perafita.

As faltas injustificadas por alunos diminuíram este ano letivo assim como as retenções. É de

salientar o n.º de alunos retidos por faltas (RF) aumentou. A percentagem de sucessos dos alunos com

ASE tem sido regular e elevado.

O absentismo e indisciplina são também dois indicadores a considerar nos resultados sociais.

Assim, relativamente aos mesmos, observa-se que são ainda problemas que o Agrupamento enfrenta no

3.º ciclo.

No que respeita ao absentismo, traduzido pelo número de faltas injustificadas, indicador novo a

monitorizar, esta realidade aumentou significativamente ao longo dos últimos anos letivos no 2º e 3.º

ciclo, tendo registado um valor menos elevado no presente ano letivo, mesmo assim, acima da meta

definida. Uma das razões é a mudança dos tempos letivos de 90’ para 50’, os alunos têm muitas disciplinas

por dia o que potencia os diversos tipos de faltas.

Observamos um pequeno aumento de ocorrências disciplinares (OD), tanto em contexto de sala

de aula como na escola em geral, pelo que a meta definida para este indicador não foi alcançada.

As ocorrências disciplinares e n.º de alunos envolvidos tem vindo a aumentar, a prática corrente

e generalizada do registo de ocorrências, é alargado a qualquer elemento da comunidade educativa, pelo

que justifica o seu aumento pelo domínio do procedimento. Será necessário investir na gestão destes

registos para melhor espelhar a realidade.

Tabela XXIII. Oferta de escola no pré-escolar e 1ºciclo

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 20/42

Visando complementar e enriquecer as vivências dos nossos alunos, permitindo a descoberta e

exploração dos seus gostos e potencialidades, a Câmara Municipal de Matosinhos, com os Agrupamentos

de Escolas do Concelho promovem uma oferta de escola designada de Componente Local do Currículo

quer no Pré-Escolar quer no 1º Ciclo. Consideram-se as AEC e a atividades integradas na Componente

Local do Currículo relevantes para a formação integral dos nossos alunos. Contribuem para construção

da identidade dos alunos que vivem e crescem em Matosinhos e em Perafita.

Tabela XXIV. Atividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo

As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) integram a “Escola a tempo inteiro” e, no seu

caráter lúdico, cultural e formativo, complementam as várias disciplinas do currículo. A supervisão AEC é

realizada mensalmente pelos professores titulares de turma. De forma informal, quotidianamente, há

partilha de informação relativamente às atividades promovidas na e pela turma, comportamento e

necessidades a responder. São muito importantes uma vez que proporcionam novas experiências aos

alunos, permitindo a autodescoberta e a potencialização de capacidades e gostos individuais. No final de

cada período há uma avaliação por parte do docente AEC, partilhada com o professor titular de turma.

Esta enriquece o registo de avaliação sumativa a entregar ao Encarregado de Educação.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 21/42

Tabela XXV. Mapa e frequência das atividades de enriquecimento curricular no 2º e 3º ciclos.

ALUNOS 18/19 ALUNOS 17/18

CLUBES/ DESPORTO ESCOLAR M F Total M F Total

1 CLUBE de alunos ASSISTENTES/ AJUDANTES 6 6 12 --- --- ---

2 CLUBE DE EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA 10 4 14 2 7 9

3 CLUBE DE INGLÊS 11 17 28 --- --- ---

4 CLUBE DE MÚSICA 12 19 31 17 23 40

5 CLUBE DE RÁDIO --- --- --- 25 4 29

6 CLUBE DE TEATRO 7 17 24 2 17 19

7 DESPORTO ESCOLAR Badminton 11 4 15 16 2 18

8 DESPORTO ESCOLAR Desporto Adaptado 10 1 11 7 2 9

9 DESPORTO ESCOLAR Escalada 3 0 3 7 10 17

10 DESPORTO ESCOLAR Multiatividades 17 5 22 24 9 33

11 DESPORTO ESCOLAR Surf e Bodyboard 7 5 12 13 0 13

12 DESPORTO ESCOLAR Ténis de Mesa 6 2 8 7 4 11

13 PROJETO "O judo na luta contra a obesidade infantil" --- --- --- 13 6 19

Total de INSCRIÇÕES 100 80 180 120 78 198

Total de ALUNOS envolvidos 75 69 144 101 66 167

Verifica-se um grande investimento por parte do AEP para oferecer aos seus alunos um alargado

leque de atividades que ajude na ampliação de conhecimentos diversificados que potenciem o ensino

aprendizagem. O facto dos horários das turmas estarem organizados no sentido de maximizar os espaços

escolares disponíveis, torna-os compactos, e é referido pelos dinamizadores como uma fragilidade ao

aumento da participação dos alunos nestas atividades.

Prestação do serviço educativo

3. Planeamento e Articulação

3.1. Contextualização do currículo e abertura ao meio

Tencionava-se aplicar questionários de satisfação à comunidade educativa que permitissem

recolher informação para aferir a articulação dos diversos agentes educativos na elaboração do Plano

Curricular de Turma (PCT). Tal não foi realizado pelo que será recuperado esta estratégia no próximo ano

letivo.

No entanto, constata-se que o PCT é um documento em construção, análise e reflexão em todos

os momentos de reunião de trabalho dos conselhos de turma/docentes/ano. Tendo uma estrutura

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 22/42

uniforme por ciclo no agrupamento e sendo partilhada e posteriormente arquivada no DRIVE. É um

excelente referencial de consulta e monitorização de cada turma. A partilha com os encarregados de

educação e alunos deste documento acontece de forma estruturada nos diferentes ciclos. Os EEs nas

reuniões de início do ano e de final de período letivo tomam conhecimento e analisam os resultados

obtidos pela turma, as estratégias e medidas implementadas e as atividades concretizadas e propostas

para o período seguinte.

As intervenções em sala de aula e envolvimento em projetos locais, regionais e nacionais

acontecem de forma estruturada e contextualizada do currículo. Um excelente exemplo é a utilização

pelo 1º ciclo da plataforma da “Escolicidade” desenvolvida pela Câmara Municipal e de acesso aos

professores, alunos e encarregados de educação.

Os Encarregados de Educação e os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos serão inquiridos quanto ao

conhecimento e ao envolvimento na elaboração do PCT no próximo ano letivo.

3.2. Gestão articulada do currículo

Com vista à construção sólida da formação humanística dos alunos, para que assumam a sua

cidadania garantindo o respeito pelos valores democráticos básicos e pelos direitos humanos, tanto a

nível individual como social, a escola constitui-se como um espaço privilegiado.

Deste modo, nas componentes do currículo de Cidadania e Desenvolvimento (CD) e Literacia, os

professores têm como missão preparar os alunos para a vida, para serem cidadãos democráticos,

participativos e humanistas, numa época de diversidade social e cultural crescente, no sentido de

promover a tolerância e a não discriminação, bem como de suprimir os radicalismos violentos.

A presença mais acentuada da cidadania na educação configura, assim, a intenção de assegurar

«um conjunto de direitos e deveres que devem ser veiculados na formação das crianças e jovens

portugueses, de modo que no futuro sejam adultos e adultas com uma conduta cívica que privilegie a

igualdade nas relações interpessoais, a integração da diferença, o respeito pelos Direitos Humanos e a

valorização de valores e conceitos de cidadania nacional» (cf. Preâmbulo do Despacho n.º 6173/2016, de

10 de maio).

No âmbito do projeto de autonomia e flexibilidade curricular (DL n.º 55/2018), foram

implementados projetos Interdisciplinares em diferentes turmas (1.º, 5.º e 7.º ano).

No primeiro ano os professores articularam os conteúdos das várias disciplinas. No quinto e

sétimo ano todas as turmas foram envolvidas em projetos comuns. Os docentes apontaram como maior

dificuldade sentida, a inexistência de tempos comuns para preparação e desenvolvimento dos projetos.

Os alunos, de um modo geral, autoavaliaram-se de modo positivo, gostaram de trabalhar em grupo,

cumpriram as tarefas e consideraram que fizeram trabalhos de qualidade.

No 5º ano: Turmas A, B, C e D trabalharam os seguintes temas – “Sou responsável, todos os dias

contam: comer bem, viver bem”: Identificar hábitos alimentares; Inventariar fatores (ambientais,

económicos, socioculturais) que influenciam as escolhas alimentares; Compreender que o acesso aos

alimentos é uma condição básica dos direitos humanos; Compreender que a alimentação é atividade

humana condicionadora da saúde, mas também condicionada por diversos determinantes sociais e

culturais; Destacar a escola como um espaço de ligação à família, no seio da qual se determinam muitas

das escolhas alimentares ao longo do dia.

No 7º Ano: - Turmas A, B, C, D e E, trabalharam os seguintes temas-“ Sensibilização para a

necessidade de fazer silêncio”; Turma A - “Prevenir e Atuar”: sustentabilidade da vida na Terra; a

corrupção; Turma D – “Bem estar animal - O meu animal de estimação”.

Todos os projetos foram articulados em CT e registados no PCT das respetivas turmas. Observou-

se um esforço de articulação de metodologias e dinâmicas de trabalho.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 23/42

3.3. Trabalho colaborativo entre os docentes

3.3.1. Supervisão pedagógica colaborativa (SPC)

O AEP continua a desenvolver um trabalho relevante no âmbito da SPC devido sobretudo aos

seguintes fatores: tarde de 4ªfeira sem aulas para promoção do trabalho colaborativo; coadjuvação e

assessorias nos diferentes ciclos de ensino, principalmente em português e matemática. Os

coordenadores de departamento reuniram-se numa sessão de trabalho em outubro de 2018, na presença

da perita externa e apresentaram, sob a forma de partilha de boas práticas, as dinâmicas implementadas

no âmbito da articulação e flexibilidade curricular. Desta sessão foi construído um documento de

referência interno para registo e monitorização da articulação e flexibilidade curricular. Em sessões de

trabalho alargado, em maio, foram refletidas sugestões de melhoria para a distribuição de serviço e

restante serviço letivo e não letivo. Em junho de 2019, os coordenadores e subcoordenadores reuniram

com a consultora externa e formadoras da faculdade de psicologia, numa sessão de trabalho, “Repensar

a avaliação”, no âmbito da avaliação de aprendizagens. Nesta sessão foram melhorados e aferidos os

documentos internos de avaliação.

3.3.2. Trabalho colaborativo

No AEP, tem havido de há uns anos a esta parte a tentativa de promover o trabalho colaborativo.

Este processo converge para a articulação docente procurando a melhoria contínua das práticas docentes

e o sucesso escolar dos alunos do Agrupamento. Há a procura de uma série de condições favoráveis à sua

concretização. Assim, o AEP tem um conjunto de momentos que proporcionam a partilha colaborativa:

- 50 minutos na carga horária semanal de articulação para os docentes do 2.º e do 3.º ciclos e CT da turma

CEF;

- Tarde de 4ªf: livre para todos os docentes do 2º e 3º ciclo e 1º ano;

- Tarde de 6ªf para os alunos do 2º e 3º ciclo: em grande parte livre para implementação de projetos e

Clubes.

- Coadjuvação em sala de aula / Assessorias entre docentes de português a matemática;

- Reuniões periódicas dos Departamentos Curriculares e dos respetivos grupos disciplinares formais e

informais;

- Reuniões gerais de professores com momentos de formação e de divulgação;

- Reunião de articulação de ciclo: ensino pré-escolar – 1.º Ciclo, 1.º Ciclo – 2.º Ciclo

- 3.º Ciclo (em todos os Departamentos Curriculares);

- Reuniões de Conselho de Turma (reuniões de avaliação, reuniões intercalares);

- Reuniões de Conselho de Docentes do ensino pré-escolar e do 1.º Ciclo;

- Reuniões das equipas das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens com os responsáveis da

coordenação, da equipa de monitorização, do PPM e da EAA;

- As reuniões das equipas dos vários projetos que constam do Plano Plurianual de Melhoria;

- Articulação espontânea e informal dos docentes, ao longo de todo o ano.

4. Práticas de ensino

4.1. Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 24/42

No questionário distribuído aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, aos Encarregados de Educação e

aos educadores/docentes, em 2015/16 procurou-se aferir a perceção dos diferentes inquiridos no que

concerne às estratégias mais utilizadas pelos docentes para a superação das dificuldades detetadas nos

discentes. Este ano pretendia-se aplicar novo inquérito para comparar a evolução desta perceção, tal não

foi concretizado, pelo que será planeado e implementado no decorrer de 2019/20.

4.2 Monitorização das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens-Planos de Melhoria

O Plano Plurianual de Melhoria integra ações de melhoria, numa “perspetiva de abordagem

multinível que permita criar oportunidades com equidade a todos os alunos, respeitando as suas

especificidades, correspondendo às suas necessidades e motivando-os para a escola, mas também,

preparando-os enquanto cidadãos responsáveis e proativos.”

O trabalho desenvolvido no âmbito das ações de melhoria é monitorizado pelo(s) responsáveis e

devolvido à equipa de autoavaliação. Para cada uma é efetuada uma análise swot que se sintetiza de

seguida.

Plano 1-Incluir Flexibiliz...ando

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Promoção de uma ação pedagógica com aprendizagens

significativas e inclusivas com vista à melhoria das

aprendizagens traduzidas nos resultados dos alunos.

Participação dos alunos no processo de ensino – aprendizagem

e na sua avaliação.

Articulação disciplinar.

Desenvolvimento de áreas de competência do perfil do aluno.

Os tutores realizaram um trabalho articulado entre eles,

envolveram os alunos e respetivos CT. A taxa de sucesso nos

alunos tutorandos relativamente à sua transição, diminuição de

ocorrências e processos disciplinares e ainda redução 50% das

faltas injustificadas relativamente ao ano anterior de cada

aluno. Os alunos encaram as sessões como algo positivo.

Em reuniões com EE, foi salientado o esforço do AEP pela

implementação de turmas diferenciadas e a mudança positivas

dos respetivos filhos/as.

Inexistência de tempos comuns para

planificação de atividades, articulação

disciplinar e elaboração de instrumentos de

avaliação.

Dificuldades na aplicação da avaliação formativa

e da sua implicação na avaliação final das

disciplinas envolvidas.

Nas tutorias, há alunos que pela sua ausência à

escola não foi possível aplicação do Plano de

Tutoria e respetiva retenção de 7 alunos.

Nas turmas com projeto próprio não foi possível

desenvolver todas as atividades previstas por

ausência de alguns professores e sua

substituição.

Sugestões de melhoria

Existência de horas comuns para reuniões das equipas pedagógicas nos horários dos professores;

Reestruturação dos critérios de avaliação;

Constituição de equipas pedagógicas facilitadoras da implementação dos DAC.

Maior articulação entre Professor Tutor / Encarregado de Educação e equipa técnica.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Taxa de sucesso escolar dos alunos envolvidos na tutoria de sucesso 76%, diminuição em 25% -da Taxa de ocorrência 0% no 3º período. Critérios de sucessos alcançado. Nas turmas com projeto próprio e turma CEF a taxa de melhoria dos resultados e transição foi superada. As turmas estiveram envolvidas entre 3 a 10 projetos o que denota a dinâmica implementada. A totalidade dos EE das turmas envolvidas compareceram na escola pelo menos três vezes ao longo do ano.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 25/42

Plano 2- Assessor...ando

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Articulação diária realizada com os professores titulares de turma que permite

responder de forma intencional, direcionada e diferenciada às necessidades de

aprendizagem dos alunos; permite delinear estratégias pedagógicas conjuntas.

A sala de aula como contexto privilegiado de aprendizagem.

Apoio individualizado sempre que existe necessidade de antecipação e/ou reforço das

aprendizagens.

Em algumas turmas, a presença de um par pedagógico representou, desde logo, uma

mais-valia relativamente ao comportamento/atitude dos alunos face às atividades

letivas.

O apoio mais individualizado favoreceu a aprendizagem dos alunos indicados pelo

professor titular.

A generalidade dos alunos superou dificuldades.

Intervenção em anos iniciais de ano, configura-se como preventiva sobre as

aprendizagens, face às transições com lacunas à disciplina.

Trabalho colaborativo entre docentes, autorregulação nas metodologias e práticas

letivas, pois de alguma forma o trabalho dos professores configura supervisão mútua.

Número elevado de

alunos com dificuldades

e necessidades a

responder.

Pouco crédito nos

horários dos docentes.

Reduzido número de

tempos letivos, apenas

um tempo.

Professores

sobrecarregados o que

dificulta um pouco o

trabalho colaborativo de

preparação para a aula.

Sugestões de melhoria

Aumentar os tempos de apoio/assessoria às turmas de 1ºano por forma a diminuir as fragilidades apresentadas

por um grande número de alunos no início do segundo ano.

Aumentar o número de aulas em parceria, isto é, mais horas de assessoria por turma.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

No final do ano contabilizaram-se cento e nove alunos a usufruir de apoio educativo. A percentagem de sucesso (nível positivo) a Português foi de setenta e seis por cento do total de alunos apoiados e a Matemática de setenta e um por cento. Os critérios de sucesso foram superados, uma vez que dos 109 alunos apoiados, 5 destes ficaram retidos correspondendo a 4,58% do total. Os alunos superaram, na generalidade, as dificuldades que apresentavam. Foram cumpridos os critérios específicos de sucesso da ação.

Plano 3- Estud...ando

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Participação massiva da generalidade dos alunos no projeto,

desde o primeiro período, o que contribuiu para a melhoria dos

resultados na avaliação externa e interna.

O facto de ser o docente titular da turma a lecionar o

“Estud…ando” permitiu um maior controlo de possíveis focos de

indisciplina e uma articulação mais eficaz com os conteúdos

dados em sala de aula.

Trabalho em pequenos grupos.

Possibilidade de trabalho autónomo supervisionado, permitindo

maior acomodação ao ritmo de trabalho de cada aluno.

Nem todos os alunos assumiram uma atitude

responsável perante o estudo e as atividades

desenvolvidas neste espaço, revelando um

empenho abaixo do que seria desejável.

À semelhança do que ocorre nas atividades

letivas regulares, alguns alunos revelam pouco

empenho nas tarefas propostas, não se fazem

acompanhar de material para trabalhar e

evidenciam atitudes pouco cordatas com um

ambiente benéfico às aprendizagens.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 26/42

Sugestões de melhoria

No nosso ponto de vista, o trabalho efetuado foi bastante profícuo. Os objetivos foram alcançados, logo, de uma

forma geral, não considerámos oportuno efetuar qualquer alteração à ação.

Porém, considera-se premente a responsabilização dos alunos e respetivos Encarregados de Educação no que

concerne à participação ativa nas atividades desenvolvidas.

Aumentar a responsabilização de pais e alunos, excluindo desta ação todos aqueles que não a encaram com a

seriedade necessária.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Todos os critérios foram atingidos.

Plano 4- Cont...ando com Histórias e Desproblematizar

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

- Reforço da metodologia da resolução

de problemas e no 1º ciclo progressiva

(um, dois ou três passos)

- Enfoque na capacidade de seleção da

informação pertinente à situação

problema apresentada.

Na generalidade das turmas os alunos evidenciam imensas dificuldades

na interpretação de enunciados, pois dominam apenas um vocabulário

muito reduzido, muitas vezes resultante de uma estrutura e/ou

vivencia familiar frágil. Existem lacunas aos níveis básicos de

compreensão e aplicação de conhecimentos, que as situações

problemáticas se tornam duplamente difíceis.

Sugestões de melhoria

- Reforço das competências da Língua. A “resolução de problemas” terá de ser parte integrante de todas as

disciplinas, não apenas a compreensão e aplicação de conceitos e conhecimentos.

- Incrementar a fluência e compreensão leitora dos alunos com reforço nas áreas curriculares de Português,

Matemática e Apoio ao Estudo;

- Desenvolver estratégias de aprofundamento e consequente familiarização com a linguagem matemática.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Na globalidade foram cumpridos os critérios de sucesso da ação.

Plano 5- Lendo e Interpret...ando

Pontos Fortes Fragilidades/

constrangimentos

Transversalidade em termos de ciclos/anos de escolaridade.

Incremento da competência oral/escrita quer na compreensão quer na aplicação.

Melhoria de resultados partindo da avaliação diagnóstica e comparando com a

avaliação final.

Extensão dos programas.

Meio sociocultural do

Agrupamento.

Sugestões de melhoria

-

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Atingidos.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 27/42

Plano 6- Experiment...ando com Ciência

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Todos os alunos do agrupamento (desde o pré-escolar até final de

ciclo) realizam uma ou duas atividades práticas

laboratoriais/experimentais por mês por ano de escolaridade.

Impacte bastante positivo no desenvolvimento pessoal e profissional

dos professores.

Tem tido consequências na melhoria das aprendizagens dos alunos.

Ao longo do projeto tem ocorrido melhorias na qualidade das

atividades.

As atividades em todos os ciclos ocorrem segundo uma sequência

lógica e não de forma avulsa, isolada e descontextualizada ocorrendo

um percurso de aprendizagem articulado e coerente.

Com a formação feita pelos docentes na área experimental verifica-

se um aumento de confiança e segurança na sua implementação.

Acesso a recursos materiais que seriam

interessantes experienciar para o pré-

escolar e 1º ciclo.

No segundo ciclo nem sempre foram

concretizadas as atividades por não existir

desdobramento (turmas de 5ºano em

média com 28 alunos e com

comportamento desadequado) e por ter

ocorrido uma redução de um tempo letivo

na matriz curricular.

Falta de condições de trabalho e segurança

no laboratório de físico-química.

Sugestões de melhoria

Reforçar o investimento em materiais diversificados para todas as escolas do agrupamento.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Atingidos, verificado pelos registos dos alunos, dos professores e as planificações.

Plano 7- Intervir Ajud...ando a Disciplinar

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Vários técnicos de várias áreas de atuação; eficiência na

resposta às sinalizações.

O Gabinete de Acolhimento ao aluno tem uma componente

pedagógica, ajudando os alunos a conhecerem-se melhor e a

criarem hábitos e comportamentos mais disciplinados na sala

de aula.

Dificuldades de clarificação da área de

abrangência na ação de cada técnico.

Falta de um corpo permanente de docentes que

seja mantido constante ao longo do ano letivo.

Sugestões de melhoria

Reforçar junto da comunidade educativa a abrangência - a de cada área técnica.

Criação de um corpo docente que seja mantido constante ao longo do ano letivo.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Os critérios de sucesso do Gabinete de Acolhimento não podem ser medidos de forma tão linear e absoluta.

Podemos, porém, manifestar que a maioria dos alunos após a sessão no Gabinete de Acolhimento ficam mais

calmos e manifestam um comportamento mais adequado, o que representa um sinal de sucesso nesse momento

com esse aluno.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 28/42

Plano 8- Colaborar Form...ando Comunidades

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

- Implementação de ações em função das necessidades identificadas;

- Contributo para o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes;

- Impacto positivo das ações de capacitação na prática educativa;

- Participação/ envolvimento ativo dos docentes

- Estabelecimento de parcerias

- Realização da Monitorização e avaliação do impacto de cada formação realizada após

6 meses.

- Condições facilitadoras de promoção do trabalho colaborativo (distribuição de serviço

4ªFeira; plataformas de trabalho (drive e moodle); fluxos de comunicação

(convocatórias online, drive).

- Existência de trabalho

colaborativo (introdução

de relatório como

evidência), muito focado

em grupos

(departamento, grupos).

- Elevada taxa de

profissionais abrangidos.

Sugestões de melhoria

- Aplicação de inquérito para identificação das necessidades de formação pelos profissionais (inquérito elaborado).

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

- Cumprimento do Plano de Capacitação (2 realizadas em três previstas - Não cumprimento de todas as necessidades elencadas no Plano de Formação.

Plano 9- Avaliar Monitoriz...ando

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Processos de monitorização já internalizados no

agrupamento.

As mudanças nos modelos de relatório TEIP, dificultam

o processo de recolha de informação.

Sugestões de melhoria

Ter acesso ao modelo de relatório TEIP antecipadamente.

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Foram cumpridos na totalidade.

Plano 10- Medi...ando com Pais

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

-Aumento significativo da participação dos EE/Pais nas sessões;

-Procura ativa dos EE/ Pais na resolução dos seus problemas; - Definição de temáticas de intervenção.

Sugestões de melhoria

Pretendemos reformular de forma a considerar a existência, por ciclo, de pelo menos 1 a 2ações preventivas.

Pretendemos ainda manter a metodologia remediativa associada às intervenções comgrupos-turma uma vez que

estas ações respondem aos objetivos formulados com sucesso e com impacto não só na participação positiva dos

pais, mas também nos resultados imediatos com a turma envolvida.

Reforçar a implementação da Escola de Pais em articulação com entidades parceiras.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 29/42

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Foram cumpridos, 75% do público alvo esteve presente nas sessões dinamizadas.

Plano 11- Projet...ando

Pontos Fortes Fragilidades/ constrangimentos

Avaliação muito positiva à maioria das atividades implementadas,

efetuada pelos intervenientes, pelo que se pode inferir que as

mesmas se revestem de grande importância, contribuindo para o

enriquecimento do currículo, para a sociabilização e crescimento

dos alunos e para a consecução das metas do Projeto Educativo

TEIP.

Apesar de se verificar uma melhoria ao nível

dos procedimentos, ainda persiste alguma

dificuldade ao nível da calendarização das

atividades, o que dificulta a coordenação.

Sugestões de melhoria

Procurar definir no início do ano o conjunto de atividades, projetos, visitas de estudo que se revelem importantes

para os objetivos delineados no departamento, conselho de turma e/ou outras estruturas educativas.

Procurar calendarizar as atividades, alocando-lhes uma data, ou, caso não seja possível, um período o mais

aproximado para a sua realização, de modo a conseguir um equilíbrio na distribuição das atividades ao longo do

ano letivo

Cumprimento dos critérios de sucesso atingidos ou superados

Foram cumpridos na totalidade.

4.3. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens

O AEP continua a ter uma preocupação legítima em assegurar condições idênticas de acesso à

aprendizagem a todos os seus alunos. Sempre que se deteta um desvio no acesso ao currículo são

acionadas estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens que visam promover o sucesso

de todos e de cada um dos alunos.

De seguida, são apresentados seis quadros com a sistematização das medidas de apoio à melhoria

das aprendizagens que estiveram em vigor este ano letivo, 2018/2019.

Quadro XXVI. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens no JI e 1.º CEB

Estratégias JI 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Acompanhamento do Serviço Social 5 28 18 16 17

Acompanhamento do Serviço de Psicologia 1 12 7 5 7

Intervenção de Terapia da fala 44 1 - - -

Projeto “Matiga” 0 0 0 0

Projeto “A Ler Vamos” 61 24 - - -

Intervenção em “Foco académico em pequeno grupo”/Assessorias Port e Mat

0 12 27 15 26

Apoio Psicopedagógico 3 2 7 5 10

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 30/42

Quadro XXVII. Estratégias e medidas de apoio à melhoria das aprendizagens (2 e 3º ciclo)

Alunos envolvidos nas medidas 5ºano 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano CEF

APOIO AO ESTUDO (5º e 6º) 96 98

Serviço Social 61 66 43 41 37 15

Serviço de Psicologia 10 11 9 6 64 15

Animação Socioeducativa 2 20 14 1 1 -

Apoio Personalizado (PLNM) 1 1 0 0 1

PLANO DE AÇÃO TUTORIAL 7 6 4 6 1 15

Atividades de Enriquecimento Curricular:

Clube de MÚSICA 2 9 20

Clube de INGLÊS 14 14

Clube de TEATRO 3 13 6 2

Clube de alunos ASSISTENTES/ AJUDANTES 5 7

Clube de EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA 6 4 2 2

Desporto Escolar - BADMINTON 1 1 4 5

Desporto Escolar - DESPORTO ADAPTADO 1 1 3 5

Desporto Escolar - ESCALADA 3 4 4

Desporto Escolar - MULTIATIVIDADES 4 11 7

Desporto Escolar - SURF e BODYBOARD 2 5 3 1 1 1

Desporto Escolar - TÉNIS DE MESA 3 4 1

4.4. Medidas de Suporte à Aprendizagem e à Inclusão (MSAI)

XXVIII- MSAI ao longo do ano: Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclo (Dados recolhido no plano curricular de turma)

Ano de

escolaridade

Nº de alunos com Medidas

Universais

Nº de alunos com Medidas

Seletivas

Nº de alunos com Medidas

Adicionais

1º período 2º período 3º período

período

período

período 1º período 2º período 3º período

1.º AP (20) 6 5 4 0 0 0 0 0 0

1.º BP (23) 9 10 10 0 0 0 0 0 0

1.º AR (20) 1 3 3 0 0 0 0 0 0

1.º BR (24) 6 6 6 0 0 0 0 0 0

Total 1ºANO(87): 22 24 23 0 0 0 0 0 0

2.º AP (22) 8 9 9 1 1 2 1 1 2

2.º BP (21) 7 7 7 0 0 0 0 0 0

2.º AR (20) 4 7 7 0 0 0 0 0 0

2.º BR (20) 4 3 1 0 0 0 0 0 0

Total 2ºANO(83): 23 26 24 1 1 2 1 1 2

3º AP (18) 11 11 11 0 0 0 0 0 0

3.º BP (16) 9 9 9 0 0 3 0 0 0

3.º AR (22) 2 3 3 0 0 0 0 0 0

3.º BR (21) 8 8 8 0 0 0 0 0 0

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 31/42

Total 3ºANO(77): 30 31 31 0 0 3 0 0 0

4º AP (21) 7 7 7 0 0 1 0 0 0

4.º BP (22) 6 7 7 1 1 3 1 1 1

4.º AR (26) 10 10 10 0 0 0 0 0 0

4.º BR (22) 9 9 7 0 0 0 0 0 0

4.º CR (20) 5 5 5 0 0 0 0 0 0

Total

4ºANO(111): 37 38 36 1 1 4 1 1 1

Total 1. Ciclo

(365): 112 119 114 2 2 9 2 2 3

PJI 1 (20) 0 9 0 PJI 2 (25) 1 7 0 PJI 3 (21) 2 8 0 FJI 1 (19) 0 6 0 FJI 2 (17) 0 3 0 RJI 1 (22) 0 2 0 RJI 2 (19) 0 2 0 RJI 3 (21) 0 6 0 Total JI (164): 3 43 0

Turma e nº alunos

avaliados

Nº de alunos com Medidas

Universais

Nº de alunos com Medidas

Seletivas

Nº de alunos com Medidas

Adicionais

período

período

período

período

período

período

período

período

período

5ºA (28) 14 14 14 0 0 0 0 0 0

5ºB (28) 16 17 18 1 1 1 1 1 1

5ºC (21) 21 21 21 0 0 3 0 0 0

5ºD (20) 11 14 14 0 0 1 0 0 1

Total 5ºANO(97): 62 66 67 1 1 5 1 1 2

6ºA (21) 15 21 15 0 0 0 0 0 0

6ºB (18) 18 19 18 1 1 1 1 1 1

6ºC (20) 14 16 14 0 0 0 0 0 0

6ºD (19) 14 14 15 0 0 0 0 0 0

6ºE (21) 16 17 17 1 1 1 1 1 1

Total 6ºANO (99): 77 87 79 2 2 2 2 2 2

7ºA (19) 19 19 19 0 0 0 0 0 0

7ºB (20) 20 20 20 1 1 1 1 1 1

7ºC (19) 19 19 19 0 0 0 0 0 0

7ºD (20) 19 20 20 0 0 0 0 0 0

7ºE (22) 17 21 21 0 0 0 0 0 0

Total 7ºANO(99): 94 99 99 1 1 1 1 1 1

8ºA (16) 16 16 16 0 0 0 0 0 0

8ºB (17) 17 17 17 0 0 0 2 2 2

8ºC (16) 15 16 16 2 2 2 2 2 2

8ºD (14) 13 13 14 0 0 0 0 0 0

8ºE (25) 25 25 8 0 0 0 0 0 0

Total 8ºANO(88): 86 87 71 2 2 2 4 4 4

9ºA (18) 16 15 15 0 1 1 1 2 2

9ºB (16) 16 15 15 2 1 1 2 1 1

9ºC (18) 18 18 18 0 1 1 3 3 3

9ºD (20) 20 20 20 0 0 0 0 0 0

Total 9ºANO (70): 70 68 68 2 3 3 6 6 6

Total 2.º CICLO (196): 139 153 146 3 3 7 3 3 4

Total 3.º CICLO (254): 250 254 238 5 6 6 11 11 11

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 32/42

Os docentes utilizam as medidas universais de acordo com as necessidades sentidas pelos alunos

em cada disciplina com vista ao seu sucesso educativo. Além disso, organizam as medidas de avaliação da

aprendizagem que consideram fundamentais para que o aluno seja capaz de mostrar o que aprende com

as adaptações necessárias. Quando as medidas se tornam insuficientes, identificam o aluno à EMAEI que

reúne com docentes, pais, aluno e outros intervenientes para que sejam definidas medidas seletivas e ou

adicionais de suporte à aprendizagem.

“Neste momento, a EMAEI e a sua atividade já se encontram bem implementadas na comunidade

educativa. Todos os docentes e pais já reconhecem a existências de medidas de educação inclusiva,

embora acreditamos que ainda existam várias dificuldades na operacionalização de cada conceito.

A presença de alunos com medidas adicionais em sala de aula, nas visitas de estudo e nos trabalhos de

turma é já uma realidade, assim como a presença dos professores de educação especial em sala de aula,

potenciando as aprendizagens de todos os alunos de turma, com foco primordial na articulação com o

docente titular de turma na operacionalização dos objetivos pedagógicos definidos para cada aluno.” In

Estratégia para a Inclusão 2018/2019 do AEP.

Podemos concluir que a apropriação do DL n.º 54/2018 de 6 de julho, está interiorizado por todo

o corpo docente, pelos alunos e encarregados de educação envolvidos nas medidas.

5. Avaliação das aprendizagens

A fim de conhecer a perceção da comunidade educativa do Agrupamento sobre os principais

obstáculos à aprendizagem das crianças no ensino pré-escolar e do insucesso escolar nos diferentes ciclos,

será aplicado um inquérito à comunidade escolar, no próximo ano letivo.

No entanto, a referência em atas e registos de reuniões/sessões orienta para um maior

envolvimento dos Encarregados de Educação.

5.1. Aferição dos critérios e instrumentos de avaliação

Enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, a avaliação assume-se

como uma ferramenta importante de regulação e de orientação do percurso escolar, bem como de

certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelo aluno,

independentemente do ciclo e da modalidade de ensino que frequenta.

Segundo o art.º 23.º do DL n.º 55/2018, a avaliação interna das aprendizagens compreende, de

acordo com a finalidade que preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa. Estas

são as modalidades implementadas no AEP. De acordo com a legislação em vigor, o regime de avaliação

e certificação de aprendizagens desenvolvidas pelos alunos afirma-se como elemento integrante e

regulador de todo o processo de ensino-aprendizagem, afirmando a dimensão eminentemente formativa

da avaliação, que se quer integrada e indutora de melhorias no ensino e na aprendizagem.

Foi positiva a evolução do Agrupamento nas políticas que regem e orientam o domínio da

avaliação. A formação realizada no final do ano letivo, salientou a necessidade de aferir documentos e

processos de recolha da informação nos diferentes departamentos. Esta área foi objeto de articulação

entre os coordenadores de departamento e perita externa, neste ano letivo.

Ao longo do ano letivo, num trabalho de caráter colaborativo, os docentes continuaram a refletir,

a discutir e a colaborar no desenho e na construção de instrumentos, de ferramentas e de procedimentos

que se refletiram na avaliação. Houve equipas (matemática) que elaboraram os testes em conjunto,

delinearam os critérios de correção e estipularam o timing oportuno da aplicação das fichas de avaliação.

De alguma forma, os departamentos já aferiram e aplicaram, desde há anos, os critérios de

avaliação, que por lei são remetidos aos Encarregados de Educação.

Nesta perspetiva, a EAA propõe que a unidade orgânica continue a promover as reflexões

necessárias e que continue a desencadear ações de capacitação para que os docentes possam melhorar

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 33/42

a sua performance nas competências de avaliação e que as articule com o DL n.º 54/2018 e o DL n.º

55/2018.

6. Qualidade dos serviços prestados

A avaliação do Agrupamento é a principal missão da equipa da avaliação interna. Para que esta

saia enriquecida, é importante que todos os agentes educativos deem o seu contributo. A procura de

melhoria contínua, com vista à melhor prestação de serviço público de qualidade, é um dos principais

compromissos estabelecido no Agrupamento de Escolas de Perafita.

6.1 Inquéritos a Docentes

Nesse sentido e no cumprimento do Artigo 6 de Decreto-Lei n.º31/2002, aplicou-se um inquérito

para conhecer a opinião dos professores sobre a organização no Agrupamento de Escolas, a fim de se

concretizar a avaliação interna do trabalho desenvolvido.

A este inquérito responderam 57 professores, cerca de 55% do público alvo. As questões

abordadas foram:

1. Organização do ano letivo

Figura 4 Inquérito aos Docentes- Organização do ano letivo

Mais de 81% dos professores disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o modo de

organização: da constituição de turmas, do horário das turmas, do horário atribuído, da distribuição de

serviço e da rentabilização dos recursos. São áreas a manter no futuro da organização dado o grau de

satisfação dos professores.

É sugerido que os horários tenham o menor número de níveis possível, que se cumpra o legislado

relativamente à carga horária semanal da disciplina de Educação Física e se melhorem os recursos

informáticos, nomeadamente a velocidade dos computadores e a qualidade dos projetores das salas.

2. Diretora/ Direção

Figura 5 Inquérito Docentes - Diretora/Direção

Em todos os aspetos inquiridos para caracterizar a atuação da Diretora/ Direção verifica-se que

mais de 95% dos professores estão satisfeitos ou muito satisfeitos, havendo situações em que o muito

satisfeito é o dobro do satisfeito e noutras o triplo do satisfeito.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 34/42

É referido nos comentários “É uma escola que procura não burocratizar o já muito burocrático

trabalho dos professores, procurando simplificar procedimentos e estratégias e isso é uma mais valia.”

3. Conselho Pedagógico

Figura 6 Inquérito Docentes – Conselho Pedagógico

Verifica-se que mais de 86% dos professores que responderam ao inquérito, relativamente ao

Conselho Pedagógico, disseram que estão satisfeitos ou muito satisfeitos nas vertentes da gestão,

comunicação, liderança intermédia e visão estratégica. Duma maneira geral pode-se constatar que os

graus de satisfeito e muito satisfeito são praticamente iguais em todas as áreas inquiridas. Deve ser

salientado o bom desempenho que revela e a imagem favorável de que goza.

4. Departamento/Grupo Disciplinar

Figura 7 Inquérito Docentes - Grupo Disciplinar/Departamento

Pela análise dos gráficos conclui-se que 89% dos professores que responderam ao inquérito e aos

itens comunicação, reflexão/partilha, articulação e trabalho colaborativo que refletem o desempenho do

Grupo Disciplinar/ Departamento disseram que estão satisfeitos ou muito satisfeitos. De salientar que o

muito satisfeito foi o dobro do satisfeito nos itens mencionados. Mais uma vez a satisfação com o

funcionamento destes órgãos é quase plena.

É sugerido criar um departamento para o grupo de Educação Especial, tendo em conta que estes

docentes têm funções educativas transversais a toda uma escola ou agrupamento escolar. É ainda

realçada a disponibilidade destes órgãos, a marcação sensata de reuniões assim como o horário das

mesmas.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 35/42

5. Conselhos de Turma

Figura 8 Inquérito Docentes- Conselhos de Turma

Mais de 89% dos professores que responderam ao inquérito relativamente aos conselhos de

turma estão satisfeitos ou muito satisfeitos nas vertentes da comunicação, reflexão/partilha, articulação

e trabalho colaborativo, é, portanto, realçado o bom funcionamento dos conselhos de turma.

6. Serviços Prestados

Figura 9 Inquérito Docentes- Serviços Prestados

Mais de 85% dos professores que responderam ao inquérito mostraram-se satisfeitos ou muito

satisfeitos com os serviços prestados pelos Assistentes Operacionais, pelos Assistentes Técnicos, pela

Equipa Técnica Especializada, pela Equipa Multidisciplinar e pela Biblioteca Escolar. De salientar, de uma

maneira geral, a forma como os professores consideram, de muito satisfatória, o funcionamento destes

serviços, sendo estes fundamentais ao bom funcionamento do AEP.

7. Constrangimentos na Escola

Figura 10 Inquérito Docentes – Constrangimentos Sentidos

A indisciplina, o absentismo e o insucesso são considerados por mais de 61% dos professores que

responderam ao inquérito, como problemático ou muito problemático, no entanto, verifica-se que existe

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 36/42

uma certa percentagem de professores, cerca de menos de 30%, que para eles estes itens são pouco

problemáticos ou nada problemáticos. Relativamente ao abandono a posição dos professores é mais

heterogénea verificando-se uma distribuição quase igual para cada um dos valores da escala.

Como fatores a melhorar foi referido: a pontualidade, responsabilização das famílias e falta de

perspetivas de futuro por parte de alguns alunos, a autoridade do professor e regras entre pares.

8. Clima de Escola

Existe um bom clima na escola resultante da boa relação entre docentes, docentes e não

docentes, docentes e diretora/ direção, não só profissional, mas também pessoal.

6.2 Inquéritos a Assistentes Técnicos e Operacionais

Também foi aplicado inquérito aos assistentes técnicos e assistentes operacionais, ao qual

obtivemos 12 respostas, num total de aproximadamente 20% do universo.

Apresentam-se de seguida as áreas tratadas.

1. Organização do ano Letivo

Figura 11 Inquérito AT/AO- Organização do ano letivo

2. Diretora/Direção

Figura 12 Inquérito AT/AO – Diretora/Direção

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 37/42

3. Constrangimentos Sentidos na Escola

Figura 13 Inquérito AT/AO- Constrangimentos Sentidos na Escola

4. Serviço Prestado

Figura 14 Inquérito AT/AO- Serviço Prestado

5. Clima de escola

5.1. Face à sua vivência nesta escola, destaque o que considera mais positivo.

Foram registados os seguintes comentários:

A constante aprendizagem. Porque cada aluno é um aluno. E são todos diferentes. O que nos

obriga a saber lidar com cada um de diferentes formas. Todos os dias são diferentes, daí a possibilidade

de aprender um pouco com todos os dias. Convivência de relações entre as equipas de educação e os

alunos e familiares. Haver um bom relacionamento entre assistentes e professores. Preocupa-se em obter

os melhores recursos para um ensino de qualidade, Interajuda. Bom ambiente de trabalho, a Organização

e atribuição de tarefas; a excelente relação entre colegas e a coordenação. O ponto que considero mais

positivo, são os convívios proporcionados a docentes e não docentes, pois de certa forma aproxima o

núcleo escolar. A disponibilidade da Direção, da Coordenadora e das Professoras com quem trabalho.

6.3 Inquéritos a Encarregados de Educação

Também se aplicou um inquérito para conhecer a opinião dos encarregados de educação sobre

a organização no Agrupamento de Escolas, ao qual obtivemos 62 respostas. As questões abordadas

foram:

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 38/42

Figura 15 Inquérito EE - Nº de educandos no AEP-

Pode-se concluir que quase 90% dos EEs tem apenas um educando a frequentar o AEP desde o

pré-escolar ao 3.º ciclo.

Figura 16 Inquérito aos EE – Organização e Ensino do AEP

Mais de 73% dos encarregados de educação que responderam ao inquérito referem que

concordam ou concordam totalmente com as afirmações de que o ensino é bom, conhece bem as regras

de funcionamento da escola, o seu educando é incentivado para obter bons resultados, as avaliações são

justas, o seu educando revela satisfação pela forma como é tratado na escola, o seu educando tem bons

amigos na escola, as instalações são boas, a escola é limpa, os serviços administrativos funcionam bem,

os AOs são profissionais e gosta que o seu educando ande nesta escola.

Entre 58% e 70% dos encarregados de educação que responderam ao inquérito referiram que

concordam ou concordam totalmente com as afirmações de que a direção da escola é acessível, a direção

incentiva os pais a participar na vida da escola, a direção está a fazer um bom trabalho, o diretor de

turma/professor titular de turma é disponível e está a fazer um bom trabalho e, também, que a escola é

segura.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 39/42

Dos encarregados de educação que responderam ao inquérito apenas entre 38% e 50% disseram

que concordavam ou concordavam totalmente com as afirmações de que o seu educando é bem sucedido

nesta escola (50%) e que os serviços de bufete são bons (38%).

Sem concordar de forma satisfatória a maioria disse que concorda (27%), não concorda nem

discorda (28%) e discorda (22%) com a afirmação de que os serviços de refeitório são bons.

Conclusão: os encarregados de educação disseram concordar de forma satisfatória com o bom

funcionamento da escola em todos os seus aspetos como por exemplo se pratica um bom ensino, a

direção está a fazer um bom trabalho e a escola é limpa. Dizem que menos bem está o serviço prestado

pela cantina.

Dos seguintes serviços/ projetos a funcionar no agrupamento indique:

Figura 17 Inquérito aos EE – Serviços a funcionar no AEP

Mais de metade dos encarregados de educação que respondeu ao questionário disse

desconhecer quase metade das atividades dinamizadas pelo AEP como projetos ou serviços, sendo eles:

Equipa multidisciplinar, Componente de apoio à família (JI e 1º ciclo), Turmas “Petra” e “Ficta”, Projeto

“Exames”, Gabinete de Apoio ao Aluno, Tutorias, Assessorias Pedagógicas, Percursos diversificados de

jovens- CEF e PCA, Eco-Escola, Atividades recreativas-Ping-Pong e Matraquilhos. Quanto aos restantes

serviços ou projetos mais de metade dos encarregados de educação disseram conhecê-los, sendo eles:

Sala de estudo, Apoios educativos, Aulas de apoio pedagógico, Biblioteca, Clubes, Desporto escolar,

Projeto-“Futebol no combate à obesidade infantil”, Atividades-alunos finalistas, Prémios aos melhores

alunos e Associação de Pais.

Figura 18 Inquérito aos EE – Planeia decidir

Pode-se concluir que mais de 62% dos encarregados de educação que responderam afirmam que

planeiam decidir manter o seu educando no AEP até ao fim do 9º ano.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 40/42

6.4 Parcerias, protocolos e projetos

O desenvolvimento de um agrupamento passa também pelas relações que este estabelece com

o meio exterior. A qualidade destes intercâmbios permite que se fortaleça não só o agrupamento como

a própria comunidade em si.

O AEP tem procurado desenvolver-se numa relação aberta, positiva e compartilhada com o

exterior, interagindo a diferentes níveis e com diversos parceiros, proporcionando assim mais-valias nas

mais diferentes vertentes (pedagógicas, profissionais, cívicas e sociais) aos seus alunos.

As escolas do AEP têm participado nos últimos anos em diversos projetos, de âmbito concelhio e

nacional. Elencam-se, de seguida, algumas das entidades com quem o AEP desenvolve processos de

parceria:

Eco-Escolas

Rede de Bibliotecas Escolares

GNR

CPCJ

Erasmus+

Rede Social

Banco Alimentar

Fundação da Juventude, Projeto Make Code: Programa o teu Futuro, articulação com a ATEC.

Associação Plano i: “Plano B” e “Violência no Namoro”

Liga Portuguesa Contra o Cancro

Fundação de Serralves

Centro Paroquial de Perafita

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO IEFP, I.P

7. Conclusão

A visão de um Agrupamento de qualidade exige uma prática de autoavaliação contínua, tendo em

vista, analisar os resultados escolares e auscultar o nível de satisfação da comunidade escolar. Nesse

sentido foi elaborado e aprovado um projeto de autoavaliação que contempla uma equipa de

autoavaliação para recolha, organização, análise de dados estatísticos e posterior divulgação de ações de

melhoria.

Na verdade, o processo de autoavaliação do agrupamento permitiu constatar que a EAA deve

desenvolver uma visão concreta e precisa do modo de funcionamento da escola e dos seus resultados,

com a identificação de evidências concretas e objetivas, permitindo analisar e registar as práticas de

gestão do AEP em diferentes áreas.

Relativamente àquilo que carece de melhoria, este relatório constituir-se-á como a base de

intervenção.

Assim, terminada a fase de sistematização dos resultados, o processo de autoavaliação

desemboca num conjunto de conclusões em que sobressaem os pontos fortes e as fragilidades da escola.

É analisando-os que a escola terá de fazer propostas no sentido de preservar o que está bem e de

melhorar o que apresenta debilidades. Tal consiste em fazer recomendações.

Em linha com a estrutura interna do documento, segue, então, em jeito de partilha, um conjunto

de reflexões / propostas que a EAA produziu nas sessões de trabalho.

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Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 41/42

8. PROPOSTAS:

Resultados Académicos

- Continuar a sistematizar o diagnóstico e a intervenção precoce da criança, para prevenir o insucesso nas

áreas e subáreas da leitura, da escrita e da aritmética;

- Continuar a aplicar as modalidades de apoio à melhoria das aprendizagens, Coadjuvação e Assessorias a

Português e Matemática (5º e 7º ano), considerando-se a possibilidade de se alargar estas medidas a

outros anos de escolaridade; Apoio individualizado/em pequeno grupo; Projeto Exame de Matemática e

Português do 9.ºano para preparação para a Prova Final de Ciclo;

- Continuar a olhar com atenção a disciplina de Matemática pois, nos 3 anos do 3.º ciclo, apresentou uma

tendência de regressão da taxa e qualidade do sucesso escolar; nesta disciplina assiste-se a uma perda de

qualidade do sucesso escolar à medida que os alunos vão progredindo no ensino básico; regista-se

contudo uma melhoria dos resultados da avaliação externa na disciplina;

- Olhar com atenção o afastamento do sucesso escolar da disciplina de História e Geografia de Portugal

(2.ºCEB) e CFQ (3ºciclo) indiciando algum insucesso escolar;

- Atender aos resultados da avaliação externa na disciplina de Português pois apresentam ainda uma

distância significativa em relação à média nacional, quer na taxa de sucesso, quer na classificação média,

que se torna necessário reduzir;

- Continuar a participar em projetos nacionais de caráter lúdico ligados à Matemática (exemplos:

SuperTmatik, Quiz Matemático, …);

- Procurar envolver a Matemática em projetos interdisciplinares, de modo a despertar o interesse e

valorizar o seu papel no desenvolvimento de outros domínios da atividade humana e social.

- Articular com a biblioteca escolar;

- Haver turmas específicas no 6º, 7.º e 8.º anos em que os resultados da taxa de sucesso são mais baixas

do que nas restantes aponta para a necessidade de os conselhos de turma preverem planos de ações

adequados aos problemas que se vão manifestando.

Resultados sociais

- Manter um conjunto diversificado de clubes e projetos, articulados com as diferentes áreas do saber e

estrategicamente direcionados para a promoção das competências socioculturais e de formação;

- Continuar a reforçar as ações da escola no sentido da prevenção de problemas disciplinares uma vez que

houve um ligeiro aumento das ocorrências disciplinares;

- Articular melhor com a equipa técnica o acompanhamento aos alunos com problemas disciplinares e de

comportamento, envolvendo o diretor de turma, os professores tutores, a coordenadora do GAA, e um

elemento da direção, que atuem logo desde o início do ano letivo junto do aluno e do EE, prevenindo

comportamentos disruptivos;

- Criar procedimentos adequados à prevenção do absentismo escolar, monitorando as faltas

injustificadas, onde o diretor de turma assume um papel mais controlador e mediador;

Prestação do serviço educativo

Planeamento e Articulação

- Realizar uma reunião geral (por ciclos) por parte da Direção do Agrupamento para os Encarregados de

Educação e para os alunos no início do ano letivo;

- No âmbito da gestão flexível do currículo, articular melhor os conteúdos programáticos ao longo dos

ciclos;

Page 42: 2018/201920Estruturantes/...(4) (*) Média dos últimos 3 anos; (**) Resultados obtidos em 2017/2018 Podemos constatar que a maioria das metas definidas para 2018/19 foram atingidas

Relatório de Autoavaliação ano letivo 18/19 Pág. 42/42

- Divulgar junto dos EE/pais as atividades facultadas/dinamizadas pelo AEP através de um edital no portão

da entrada e/ou criar um jornal/blog… feito pelos alunos.

- Capacitar com formação necessária e adequada os docentes, com vista à melhoria das práticas letivas e

subsequente sucesso educativo;

- Manter a tarde de 4ªf para trabalho de articulação dos professores;

- Elaborar os horários do 1º Ciclo de forma a encontrar uma tarde comum para trabalho de articulação

entre os professores do mesmo ano de escolaridade;

Contextualização do currículo e abertura ao meio

- Continuar a dinamizar iniciativas que visem a abertura ao meio ( Caminhadas, …);

- Promover um Dia Aberto do Agrupamento em articulação com outra atividade escolar, por exemplo o

Dia do Aluno a fim de mostrar a sua dinâmica e captar público;

- Continuar a proporcionar saídas ao exterior, vulgarmente chamadas visitas de estudo, uma vez que os

alunos consideraram que estas atividades são úteis para a aprendizagem e referem em assembleia de

delegados gostariam de ter mais;

- Envolver os Encarregados de Educação em atividades da escola;

- Continuar a investir nas parcerias com entidades locais na dinamização de atividades da escola.

Trabalho colaborativo entre os docentes

- Dinamizar mais projetos interdisciplinares que promovam o trabalho colaborativo entre docentes e

alunos;

- Criar as condições necessárias para que as equipas pedagógicas se reúnam a fim de preparar atividades

de âmbito interdisciplinar;

- Haver um horário comum de trabalho/reunião definido para toda a EMAEI;

- Haver 2 professores na sala, em regime de coadjuvação, em turmas mais complexas do ponto de vista

atitudinal;

- Manter o Moodle, o DRIVE e email para partilha de recursos educativos digitais monitorização e

acompanhamento das atividades;

Medidas de apoio à melhoria das aprendizagens

- Dar continuidade à implementação de programas de desenvolvimento e de promoção de competências

sociais e emocionais nos alunos nos vários anos de escolaridade por parte da Equipa Técnica

Especializada, uma vez que são reconhecidos como uma mais-valia (exemplo do 5ºD);

- Desenvolver parcerias que promovam a aquisição de um perfil de competências parentais dos

Encarregados de Educação, ex. ADEIMA;

- Reforçar a analisar, em reuniões periódicas, os progressos dos alunos abrangidos pelas medidas de apoio

às aprendizagens;

Avaliação das aprendizagens

- Continuar a variar técnicas e instrumentos de avaliação, pois está em linha com o preconizado no DL n.º

54/2018 e no DL n.º 55/2018;

- Promover a avaliação formativa, principal modalidade de avaliação, de forma contínua e sistemática e

recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de informação,

adequados à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem. Prever

estes instrumentos nas planificações.