2.1 sistemas eléctricos - circuitos eléctricos - informação

Ciências Físico-químicas – 9º Ano

Sistemas eléctricos - Circuitos Eléctricos

Bem Explicado – Centro de Explicações Lda.

Circuitos Eléctricos

REGRAS DE SEGURANÇA:

1. Não manusear aparelhos eléctricos ligados à corrente com as mãos molhadas

ou húmidas ou com os pés descalços.

2. Desligar o quadro para trabalhar nas instalações eléctricas.

3. Usar equipamentos em boas condições e obedecer às instruções de

montagem e utilização.

4. Não sobrecarregar as tomadas com muitos aparelhos.

5. Nunca socorrer uma vitima sem usar material isolante.

CIRCUITOS ELÉCTRICOS – São caminhos percorridos pela corrente eléctrica.

Constituído por elementos condutores de electricidade. Devem incluir sempre uma

fonte de energia eléctrica, um receptor, um interruptor e fios de ligação.

Os vários elementos de um circuito eléctrico podem estar todos associados em serie

ou podem existir alguns associados em paralelo.

CORRENTE CONTÍNUA – não muda o sentido da corrente

CORRENTE ALTERNADA – a corrente muda de sentido. Nas nossas casas a corrente em cada

segundo, muda de sentido 50 vezes e daí, dizemos que tem uma frequência de:

f = 50 Hz (hertz)

FONTES DE ENERGIA - Fornecem energia aos outros dispositivos.

Pilhas

Baterias

Tomadas de 220V

Geradores a gasóleo

RECEPTORES DE ENERGIA – Recebem e podem transformar a energia que recebem

das fontes.

Lâmpadas

Resistências

Reóstatos

Motores

Campainhas




OUTROS DISPOSITIVOS

Interruptores

Fios de

ligação

Voltímetros

Medem a ddp e são colocados

em paralelo

Unidades: volts, V

Amperímetros

Medem a intensidade da

corrente e são colocados em

série

Unidades: amperes, A

Ohmímetros

Medem a resistência

UNIDADES

GRANDEZAS Letra Unidades

Diferença de potencial

(ddp) V volts - V

Intensidade de corrente I amperes - A

Resistência R ohms -

Energia E joules - J

Potência P watts, W

CIRCUITO ABERTO - Um circuito que tem uma interrupção. Não

funciona

CIRCUITO FECHADO – um circuito sem interrupções.

Os dispositivos podem todos funcionar.

Neste caso, as duas lâmpadas acedem.




CIRCUITO EM SERIE – Só há um caminho para a corrente eléctrica passar.

Quanto mais lâmpadas se ligam em série, menor será o brilho destas.

CIRCUITO EM PARALELO – Existem nós onde a corrente se divide em 2 ramos, podendo

ir por um lado ou pelo outro.

Podem ligar-se muitas lâmpadas em paralelo que o brilho é sempre o mesmo!

CURTO-CIRCUITO – Ocorre quando a corrente circula apenas através de elementos

de ligação sem passar por receptores.

INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉCTRICA – É a quantidade de carga que atravessa uma

dadasecçãode um condutor num certo intervalo de tempo.

Mede-se com Amperímetros, que devem ser colocados em série e a sua unidade é o

ampere (A).

Intensidade em Circuitos em Serie.

Intensidade em Circuitos em Serie.

A intensidade tem o mesmo valor em

todos os pontos .

I = Constante

A intensidade da corrente

no troço principal é igual à

soma das intensidades das

correntes nos troços em paralelo:

Itotal

= I1

+ I2




DIFERENÇA DE POTENCIAL – Só existe corrente eléctrica entre dois pontos de um

circuito se existir diferença de potencial (d.d.p.) entre esses pontos.

Um gerador permite manter a d.d.p. de modo que a corrente circule.

O sentido convencional da corrente eléctrica é do maior potencial (+) para o menor

potencial (-). Nos condutores metálicos, o sentido real é do menor potencial (-) para o

maior potencial (+).

A unidade SI do d.d.p. é o volt (V) e é medida por um voltímetro.

O Voltímetro deve ser colocado em paralelo com o que se pretende medir.

ISOLADORES E CONDUTORES DE CORRENTE ELÉCTRICA

ISOLADORES – São materiais que oferecem elevada resistência à passagem da

corrente eléctrica.

CONDUTORES – Oferecem pouca resistência à passagem da corrente eléctrica.

CONDUTORES DE ELECTRICIDADE ISOLADORES DE ELECTRICIDADE

metais plástico

água com sais dissolvidos borracha

grafite madeira

soluções iónicas Água destilada e desionizada

A d.d.p. nos terminais de uma

associação de condutores em serie é

igual à soma do d.d.p. nos

terminais de cada um dos

condutores.

Vtotal

= V1

+ V2

A d.d.p. nos terminais de uma

associação de condutores em

paralelo é igual à soma do d.d.p. é

igual à d.d.p. nos terminais de

cada um dos condutores.




RESISTÊNCIA ELÉCTRICA – É uma grandeza que mede a oposição à passagem da

corrente eléctrica.

A Resistência eléctrica (R) de um condutor define-se como o quociente entre a

tensão (U) nos seus terminais e a intensidade da corrente (I) que a percorre.

A resistência eléctrica (R) é inversamente proporcional

à secção recta do condutor (s).

RESISTIVIDADE – É a propriedade dos materiais que permite estabelecer uma

distinção entre condutores com o mesmo comprimento e a mesma secção mas feitos de

materiais diferentes.

A unidade de SI da resistividade é ohm X metro (Ω m).

LEI DE OHM – a d.d.p. nos terminais de um condutor metálico, filiforme e

homogéneo, a temperatura constante, é directamente proporcional à intensidade de

corrente que o percorre. A constante de proporcionalidade é a resistência do condutor.

V – ddp – diferença de potencial (em volts, V)

I – intensidade da corrente (em amperes, A)

R – resistência (em ohm, Ω)

* Os condutores que verificam a lei de Ohm são óhmicos ou lineares, e os que não

verificam são não-óhmicos.

2211 sRsR

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