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Reprodução Bento Gonçalves Sábado | 21 de novembro de 2015 O câncer de próstata é muito comum mas tem tratamento se diagnosticado precocemente. Cuide-se! Páginas 4 e 5 azul Novembro

21/11/2015 - Saúde e Beleza - Edição 3184

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21/11/2015 - Saúde e Beleza - Edição 3184 - Bento Gonçalves/RS

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Reprodução

Bento GonçalvesSábado | 21 de novembro de 2015

O câncer de próstata é muito comum mas tem

tratamento se diagnosticado precocemente. Cuide-se!

Páginas 4 e 5

azulNovembro

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Dicas de alimentação para quem malha

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Por alguns minutos, deixe de lado a rotina cronometrada no relógio. Você vai perceber que vale a pena

Fonte mdemulher.abril.com.br

Fonte saude.terra.com.br

Fotos Reprodução

Desligue-se da rotina

Desligue-se das obrigações e dos prazos, conecte-se com a na-tureza e deixe o tempo passar. E não é necessário ir muito lon-ge: na varanda ou no quintal de casa, numa praça ou pelas ruas do bairro, você descobre manei-ras de relaxar e de se exercitar ao mesmo tempo que pratica o bem-estar e o autoconhecimen-to. Os benefícios são compro-vados - garantir um tempo na agenda só para você ajuda a ti-rar de letra as dificuldades e os desafios pessoais e profissionais.

Pausa para leitura

Quando você para tudo, abre um livro e mergulha nas pala-vras impressas no papel, está fa-zendo mais do que incrementar seu repertório cultural. Bastam seis minutos de leitura para di-minuir os batimentos cardíacos, descontrair os músculos e baixar o nível de stress. Os psicólogos acreditam que é porque a con-centração necessária para pro-cessar as informações tira o foco da tensão física e emocional.

Melhor amigo da saúde

Não é à toa que quem tem animal de estimação vive mais do que quem não tem. A com-panhia de um cachorro funcio-

Faça refeições sólidas

Segundo nutricionistas, duas horas antes do treino você pode-rá optar por uma fonte de car-boidrato e uma proteína com-pleta. Esses alimentos ajudam a garantir energia para a práti-ca de exercícios.

na para combater a ansiedade e as doenças relacionadas ao sedentarismo, como a obesidade e hipertensão, já que incentiva seus donos a andar duas vezes mais do que os vizinhos que não têm o animal. Tudo sem contar o aspecto psicológico. Afinal, quem não gosta de chegar em casa depois de um dia cheio e ser recebido com festa? Isso relaxa e ajuda a colocar as coisas em perspectiva, afastando a sensa-ção de que você não está apro-veitando a vida.

Jardim de aprendizado

Tem gente que diz que se você é capaz de cuidar bem de uma flor está pronta para ter um filho. Por

quê? As plantas, assim como as crianças, precisam de atenção e cuidado na medida certa, sem água e alimento de mais nem de menos. Com os dedos na terra, seja cultivando flores no quintal ou ervas numa jardinei-ra, você se concentra (e descon-centra das chateações), exercita a responsabilidade (afinal, tem uma vida nas mãos) e desace-lera o corpo e a cabeça. Cuidar de um jardim ensina a ter pa-ciência, entender que tudo tem seu tempo. A natureza tem um ritmo próprio, e observá-lo no dia a dia é um treino que deixa você mais atenta aos detalhes do ambiente.

Invista em suplementos

É indicado o consumo de ami-noácidos, creatina e glutamina 20 minutos antes do treino. Eles aju-dam a aumentar o fluxo sanguíneo muscular e diminuem a concentra-ção de cortisol, reduzindo o catabo-lismo durante o treinamento.

Não fique sem comer

O ideal é investir em refei-ções completas de três em três horas . Vale apostar num shake de proteína, mas desde que você não abra mão da“comida de verdade”. Ficar em jejum por muitas horas pode resultar na perda de massa muscular.

Beba água

Converse com o seu nutricio-nista para identificar a quanti-dade diária recomendada. O consumo de água antes, du-rante e depois do treino evita a desidratação , causada pela liberação excessiva de suor.

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Prefira alimentos inte-grais em substituição aos carboidratos refinados. Os integrais levam mais tem-po para serem digeridos, promovendo maior tempo de saciedade

Prefira os integrais

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Cada área do conhecimento expõe uma faceta sobre o com-portamento emocional do ser humano. Não existe uma úni-ca verdade e sim muitas abor-dagens que podem, juntas, nos mostrar várias formas de ana-lisar uma única questão, para, assim, podermos ter mais con-dições de entendê-lo.

A homeopatia possui uma forma peculiar de trabalhar os problemas emocionais: ana-lisar como a pessoa se sente em dado momento perante determinada interpretação da realidade frequente, seja em uma situação social ou de autoenfrentamento da perso-nalidade, sobrevém o estresse contínuo e os adoecimentos.

A mente tenta interpretar estes sinais das reações do emocional, mas nem sempre têm êxito porque, dependendo da nossa estrutura psicológi-ca, aquela manifestação emo-cional repetitiva e de grande intensidade vence na maioria das vezes. Embora tenhamos consciência de que ela não seja positiva, a explosão de raiva ou de medo, de ansiedade ou de insegurança, acontece. De-pois de recobrarmos o controle mental nos perguntamos: por que não consegui controlar as minhas emoções?

Este exemplo é simples e podemos entender que não existe um único ser humano que tenha 100% de harmonia em suas manifestações emo-cionais. Podemos treinar e conseguir superar muitas rea-ções de desarmonia em situa-ções conflitivas, mas alcançar a excelência emocional em to-das as situações problema de sobrevivência humana é im-possível, justamente porque somos humanos.

Na abordagem da homeo-patia, as personalidades hu-manas são divididas em cinco grandes grupos que possuem

A homeopatia no tratamento de problemas emocionais

alguma semelhança entre si, embora cada indivíduo tenha re-ações completamente diferentes ao vivenciar um mesmo aconteci-mento. Existem reações emocio-nais mais marcantes em deter-minado grupo do que em outro, por isso torna-se mais fácil iden-tificar as personalidades homeo-páticas (que são os remédios em si) que possuem estas manifesta-ções e, dentre elas, qual poderia ser mais benéfica ao tratamento inicial.

Esta forma de análise é rela-cionada aos miasmas homeopá-ticos. O que é isso? Para Hahne-mann, o fundador, existia algo mais profundo a ser trabalhado nos seres humanos que somen-te as características específicas de cada personalidade em par-ticular. Percebeu esta lacuna enquanto seus tratamentos se-guiam esta abordagem, o que o levou a verificar que, posterior-mente, aquele indivíduo voltava a apresentar os mesmos proble-mas, sem avanço significativo no processo de harmonização.

Constatou que esta causa sub-jacente era derivada e constituí-da de algo mais nobre: as heran-ças comuns à raça humana. De forma singular imprimiam estas manifestações psicoemocionais e, consequentemente, materia-lizavam seus sintomas psicos-somáticos distintos e relativa-mente estáveis em casa um dos grupamentos. Todos nós possu-ímos facetas de cinco miasmas, mas o que difere é o grau que cada um de nós evidencia.

As personalidades miasmá-

ticas mais emotivas, que apre-sentam maior grau de carac-terísticas, sejam positivas ou não de reações emocionais, são os tuberculinos. Quanto maior a percentagem deste miasma no indivíduo, mais ele é consi-derado ilógico, pois permite ser impulsionado pelas emoções, visto que não podemos separar - a mente pensa e a emoção a segue.

O tuberculínico é movido pela emoção, idealismos humanitá-rios e românticos, e é extrema-mente suscetível aos traumas emocionais e às perdas afeti-vas que hipersensibilizam suas emoções de tal maneira que bloqueiam as interpretações mentais conscientes, porém sem haver perda da cognição. A base dos seus conflitos durante a vida será preponderantemen-te emocional.

Portanto, podemos “estar” mais tuberculínicos devido às circunstâncias emocionais e podemos “ser” mais tubercu-línicos por possuirmos maior

grau deste miasma. Posso estar triste hoje porque uma situação no trabalho deu errado e posso ter mais tendência a ser triste no dia a dia, independentemen-te de algum fato desagradável ter ocorrido recentemente. Esta causa da tristeza não pode ser devido a algo momentâneo e sim a uma repreensão marcan-te, até mesmo quando criança ou adolescente, ou seja, algo que a pessoa ficou “guardando” sem conseguir processá-la emo-cionalmente.

Com isso, tanto na sua vida amorosa quanto profissional ficam comprometidas pelas inúmeras dificuldades que sentimos desta natureza de-sencadeiam. A preponderância da emoção lhes torna extrema-mente compassivos, solidários e amorosos com todos, mas, ao mesmo tempo, irritáveis, de-pendentes emocional e financei-ramente dos pais ou parceiros não se importando com o esfor-ço deles, tornando-os egoístas, orgulhosos e excessivamente

Texto: Eliete M. M. [email protected]

www.homeopatias.com.br

vaidosos.A homeopatia correta para

estes tipos de personalidades ajudará no balanceamento dos diferentes aspetos desarmôni-cos propiciando que ele, da mes-ma forma em que apresenta um poder incrível de se entregar a um serviço do outro sem espe-rar nada em troca, adquira con-dições para administrar seus sonhos e, ao mesmo tempo, con-cretizar o que lhe possibilitará ter uma vida financeira produ-tiva e estável.

De forma semelhante ao tu-berculinismo, poderíamos ana-lisar inúmeras outras expres-sões mentais e emocionais dos seres humanos que podem ser estabilizadas pelo uso da tera-pia homeopática, possibilitando a pessoa construir uma vida triunfante pela exímia capaci-dade de identificar seu núcleo de autocontrole.

dependendo da nossa estrutura psicológica, aquela manifestação emocional repetitiva e de grande intensidade vence na maioria das vezes

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Fisioterapia na saúde do homem

Sobre o novembro azul..

A próstata é uma glândula pequena localizada na base da bexiga, que pode sofrer duas alterações ao longo da vida de um homem. O primeiro é o crescimento benigno chamado de hiperplasia, que acomete muitos homens após os 40 anos de idade ocasionando dificulda-de para a eliminação da urina. O segundo é o câncer de prósta-ta, que surge associado ou não ao crescimento benigno e que se manifesta geralmente após os 50 anos de vida.

O câncer de próstata é o tu-

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um cân-cer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento).

A decisão do uso do rastreamento do Câncer de Próstata por meio da realização de exames de rotina (geralmente toque retal e dosagem de PSA) em homens sem sinais e sintomas su-gestivos de câncer de próstata, como estratégia de saúde pública, deve se basear em evidên-cias científicas de qualidade sobre possíveis benefícios e danos associados a essa intervenção.

Por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o Instituto Nacional de Câncer mantém a reco-mendação de que não se organizem programas de rastreamento para o Câncer da Próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e provável ausência de benefícios associados a esta prática.

mor mais comum no homem brasileiro e devido a disfunções vesicais e/ou esfincterianas, em alguns casos, poderá ocorrer queixas de incontinência uriná-ria antes ou após procedimentos como a radioterapia, braquite-rapia ou prostatectomia radical (retirada da próstata), e a Fisio-terapia deve ser iniciada assim que surgirem os primeiros sin-tomas de perda urinária.O tra-tamento Fisioterapêutico para a incontinência urinária é realiza-do individualmente, e inicia-se através de uma avaliação deta-lhada no qual o profissional irá tratar conforme a necessidade de cada paciente. Dispomos de recursos modernos como o uso do Biofeedback que auxiliará na conscientização da musculatura envolvida, além da eletroterapia que através da neuromodulação

ajudará na inibição da bexiga, cinesioterapia e treino da mus-culatura do assoalho pélvico e terapia comportamental através de modificações no estilo de vida e orientações que serão essen-ciais para o retorno as ativida-des de vida diária emelhora na qualidade de vida do homem.

É importante o paciente estar bem informado, bus-car orientação do médico urologista,procurar um Fisio-terapeuta especialista em Fi-sioterapia Pélvica para tirar todas as dúvidas, questionar quais os tratamentos atendem melhor as suas necessidades, participar junto com os profis-sionais envolvidos das decisões sobre sua reabilitação e princi-palmente deixar claro o desejo de se recuperar mais rápido e da melhor forma possível.

Dra Janaína ChavesFisioterapeuta

Crefito 5 - 121410FPós-Graduada em Fisioterapia Pélvica

Clínica AtivitáFones 3055.4334

9984. 0447

azulNovembro

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Novembro azul e a conscientização sobre o câncer de próstata

Dr ThiagoCusin

Médico UrologistaClínica RenallisFone 3452.6441

O Câncer de próstata é a neoplasia mais frequente do homem. Felizmente esse tu-mor tem o crescimento muitas vezes lento e como veremos a seguir pode ser tratado de maneira efetiva quando diag-nosticado precocemente.

A frequência de câncer de próstata varia de acordo com a região estudada. Na China e no Japão, a prevalência é menor que em outros países ocidentais, como por exemplo os Estados Unidos.

Devido a essa constatação, surgiu a hipótese que a dieta estaria envolvida no surgi-mento do câncer de próstata. Dentre os alimentos e subs-tâncias aventados como possí-veis protetores para o câncer de próstata estariam o toma-te, o selenium e a vit. A.

O câncer de próstata é bas-tante raro antes dos 40, 45 anos de idade, entretanto o seu surgimento aumenta com o aumento da idade. Aproxi-madamente 60% dos homens acima de 80 anos de idade apresentam câncer de prósta-ta quando analisada através de biópsia. Entretanto mui-tos desses pacientes apre-sentam tumor indolente com progressão muito lenta, não necessitando, muitas vezes, a realização de tratamento. Por outro lado, quando o tumor surge em pacientes mais jo-vens, esse apresenta uma ten-dência de ser mais agressivo.

Sintomas

No inicio, o câncer de próstata não gera sintomas.

Muitos pacientes confundem aumento da próstata, que se manifesta com obstrução a saída de urina, com câncer de próstata. Os casos de câncer de próstata que apresentam sintomas são casos avança-dos quando o tumor cresceu a ponto de obstruir a uretra e sair dos limites da glândula.

Patologia

O surgimento do câncer de próstata ocorre devido a altera-ção no funcionamento celular. A célula com “alteração” passa a ter um comportamento anormal e entra em um processo de pro-liferação descontrolado. Quanto maior for o grau de alteração dessa célula, mais rápido será o crescimento do tumor e maior será a sua malignidade. Os tu-mores de próstata são gradua-dos de acordo com sua maligni-dade em uma escala que varia de 6 – 10 , sendo que quanto maior o escore, mais agressivo será o tumor. Essa escala re-cebe o nome do autor que criou essa classificação – Gleason.

Diagnóstico

Como dito anteriormente, o Câncer de próstata somen-te leva a sintomas quando apresenta crescimento acen-tuado. Por esse motivo é que se recomenda o check up anu-al, independente do paciente apresentar qualquer sintoma-tologia. Nesse check up o Uro-logista deve solicitar o exame de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específi-co) e realizar o exame de pal-pação digital ou toque retal para palpar a superfície da glândula. Essa avaliação deve ser realizada anualmente a partir dos 45 anos de idade, e a partir dos 40 anos quando alguém da família teve ou tem câncer de próstata. Desta for-ma, o Urologista terá a possi-bilidade de detectar o tumor ainda nos estágios iniciais, o que levará a uma maior chan-ce de cura.

Quando o Urologista perce-be que existe uma alteração suspeita de câncer de prósta-

ta no PSA ou no toque retal, ele irá recomendar uma bi-ópsia da próstata. Quando a biópsia apresenta-se positiva, ou seja, encontra-se sinais de malignidade na avaliação mi-croscópica, o diagnóstico está confirmado.

Tratamento

Dentre as opções de trata-mento para o Câncer de prós-tata localizado (diagnóstico precoce), inclui-se:

1) Prostatectomia radical - remoção completa da próstata e vesículas seminais.

2) Radioterapia;externa3) Braquiterapia;

Uma vez diagnosticado o Câncer de Próstata, o urologis-ta irá indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

O Câncer de próstata é uma doença com mais de 95% de chance de cura quando diagnos-ticada precocemente. Portanto, como reitera Dr Thiago Cusin,, o diagnóstico precoce é tão im-portanto, este só sendo possível se o homem realizar anualmen-te seus exames de rotina.

Caso exista alguma dúvida não esclarecida nesse texto, sin-tase a vontade para nos contatar.

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Fonte saude.terra.com.br

Texto: Ivan SeibelFonte: Folha do Mate

Check-up periódico

E para as mulheres...

Este é um assunto até bastan-te polêmico considerando os pro-blemas enfrentados pela maior parte da população brasileira quando se fala em assistência mé-dica. Trata-se de um conjunto de exames que constituem um dos passos fundamentais da medi-cina preventiva. O que se quer é antecipar-se às doenças, tomando providências para preveni-las ou para evita-las. O Sistema Único de Saúde não possui estrutura fi-nanceira que possa suportar esta série de exames periódicos reco-mendados. Os quase quarenta milhões de brasileiros assistidos pelos diferentes planos de saúde, também relutam em fazer exa-mes sofisticados, pois isto fatal-mente levaria a um aumento do custo do seu plano de saúde, pois este também variam muito de acordo com os exames efetuados e que muitas vezes podem chegar aos R$ 1.000 ou até R$ 2.000.

Assim, ao menos uma avalia-ção do colo uterino, da próstata, a mamografia, as dosagens de colesterol, triglicerídeos, glicose e tantos outros, deveriam ser feitos dentro de uma certa rotina, pois se constituem em um conjunto de exames periódicos que verificam as condições físicas das pessoas, prevenindo para surpresas de-sagradáveis. O hábito de fazer o check-up anualmente já salvou muita gente. Assim, por exemplo, a constatação de uma obstrução

Fazer um teste de colesterol: a maioria das mulheres se preocupa muito com o câncer de mama, mas na verdade, a doença cardíaca é o assassino número um das mulhe-res. Faça um teste de colesterol para saber se você está em risco.

Cheque sua vida sexual: é bom checar sua vida sexual. Verifique se os seus hábitos sexuais estão fora de controle, destruindo seus relacionamentos, além de pertur-bar sua vida em geral. Isso pode-ria ser um problema.

Brinde: beber moderada-mente, não mais do que um drinque por dia para as mulheres, pode protegê-la de doenças cardiovasculares. E pode ajudar a evitar ganho exces-sivo de peso, segundo pesquisas. Apenas não exagere.

Pratique alguma atividade ao sol: apenas 15 a 20 minutos de exposição à luz solar por

da artéria coronária e o seu trata-mento precoce pode livrar a pes-soa de um infarto, especialmente se puder associar uma alimenta-ção saudável, sem carne verme-lha e sem alimentos gordurosos. Algumas empresas já contratam revisões médicas periódicas, mesmo que estas sejam até bem superficiais, servem para iden-tificar casos de hipertensão ou outros problemas mais corriquei-ros. Vivemos em um país onde os recursos financeiros são mui-to limitados. Entretanto, mesmo assim sempre será possível que tomemos alguns cuidados a mais,

em benefício do nosso organismo. Quem tiver um plano de saúde, ou estiver fazendo a sua avalia-ção em caráter particular deve conversar com seu médico para definir as prioridades nos exames anuais. Quem tiver apenas a co-bertura da assistência pelo Siste-ma Único de Saúde, deve tentar, pelos recursos disponíveis na sua comunidade, fazer pelo menos uma avaliação anual com seu gi-necologista, cardiologista, urolo-gista ou clínico de confiança.

Os exames periódicos são muito importantes, porque muitas vezes atravéz deles é que são descobertas várias doenças

dia (sempre com uso de protetor solar) pode fornecer a quantidade necessária diária de vitamina D. A substância ajuda a combater diabetes, ataques cardíacos, in-suficiência cardíaca, pressão arte-rial alta e talvez até mesmo o res-friado comum. Mas não exagere, muita exposição ao sol pode au-mentar o risco de câncer de pele.

Tomar banho frio: os devotos afirmam que duchas frias ajudam

no baixo consumo de energia, a evitar enxaquecas, auxiliam na boa circulação e para redução da dor, além de permitir que as mu-lheres envelheçam graciosamen-te. (Alguns chegam a argumentar que eles são segredo da mulher francesa para ter seios firmes.)

Controle o seu estresse: es-tresse não é apenas desagra-dável, mas também pode pre-judicar a saúde, aumentando inflamações no corpo e riscos de doenças cardíacas.

Cuidado com alimentos gordurosos: você pode ficar

viciado. Um novo estudo (em ratos) sugere que o

acesso irrestrito a alimentos ricos em gordura, como bacon

e cheesecake, pode desencadear o mesmo tipo de comportamento compulsivo como drogas como a cocaína.

Fotos Reprodução

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Fonte mdemulher.abril.com.br

Poderosos no combate à gordura localizada

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Fotos Reprodução

Canola

Esqueça o burburinho de que esse óleo é uma fraude porque não existe uma planta chamada cano-la. De fato, ela foi criada artificial-mente a partir de outra matéria--prima vegetal. Daí a dizer que faz mal são outros quinhentos. A história começou com a busca de um óleo rico em ômega-3, para o qual foi utilizada uma planta, a colza. A questão é que a tal da colza tem ácio erúcico, e ele é tó-xico. Para eliminá-lo, houve uma modificação genética e, aí, a com-posição da nova planta (batizada de canola) ficou positiva: cheia de ômega-3, gordura protetora do peito, e quantidades irrisórias do ácido erúcico. Só que o fato de ser um grão transgênico ainda assus-ta muita gente. Se fosse perigoso, não teria a aprovação de vários órgãos internacionais nem esta-ria no mercado há anos.

Coco

Ainda que o óleo esbanje gor-dura saturada, essa é de cadeia média. Isso faria, segundo os de-fensores do produto, toda a dife-rença. É que, em tese, ela seria absorvida mais rapidamente pelo corpo e ajudaria a emagre-cer. Mas uma pesquisa feita na Universidade Federal do Rio de

Peixes e frutos do mar

A inflamação é um dos princi-pais responsáveis pelo ganho de

A verdade sobre os óleosjaneiro em parceria com o Institu-to Nacional de Cardiologia (INC) revela que, na prática, as coisas não são bem assim. Durante três meses, 113 pacientes com doença cardíaca receberam 13 mililitros (cerca de uma colher de sopa) de óleo de coco. Ao final do experi-mento, a circunferência abdomi-nal deles diminui discretamente. Já o colesterol bom, o HDL, subiu um pouquinho. Excelente não? O problema é que o colesterol ruim, o LDL, também aumentou. Não é que esse óleo seja ruim, mas também não faz milagres. Pode, inclusive, acarretar prejuízos. O ingrediente pode ativar no intes-tino um processo inflamatório que traria danos em longo prazo. Por isso, não é recomendado tomá-lo de colher ou em forma de cápsula. O ideal seria usar em receitas.

Milho

É rico em vitamina E, um supe-rantioxidante. Significa que com-bate radicais livres capazes de danificar as células. Além disso, concentra fitosteróis, substâncias que auxiliam na redução do coles-terol. Inclusive, em uma pesquisa Provident Clinical Research, nos Estados Unidos, o óleo de milho foi mais eficiente do que o azeite de oliva nessa quesito. Só é pre-ciso ter em mente que o trabalho

foi patrocinado por uma empresa produtora de óleo de milho. Tem mais um motivo para ficar es-perto. O produto tem muito mais ômega-6 do que 3. O desequilíbrio dos ômegas pode predispor à in-flamação e ameaçar as artérias.

Girassol

Sua situação é parecida com a do óleo de milho: o girassol é abas-tecido principalmente de ôme-ga-6. Em doses modestas, essa gordura poli-insaturadas só faz bem. A questão é que, atualmen-te, exageramos nela e esquecemos o ômega-3. E há indícios de que tal desproporção elevaria o risco de placas se formarem nos vasos sanguíneos. Para evitar isso, re-comenda-se que o óleo de girassol não seja a estrela da cozinha. Na verdade, em vez de eleger um úni-co tipo, varie as opções.

Soja

É o óleo campeão de consumo no Brasil – compreensível, já que estamos entre os maiores produ-tores mundiais dessa leguminosa. É um dos mais saudáveis, devido ao equilíbrio entre os ômegas 3 e 6. Sorte que sua compra não pesa tanto no bolso do consumir. Uma embalagem de quase 1 litro cus-ta cerca de 3 reais. Mas atenção:

esses predicados não autorizam exageros (dele e de nenhum ou-tro). Para uma família de quatro pessoas que faz as refeições em casa, 1 litro de óleo deveria durar o mês inteiro.

Azeite

O azeite tem bastante gor-dura monoinsaturadas e pouca saturadas, o que favorece o con-trole do colesterol. Além disso apresenta polifenóis, que são potentes antioxidantes. Mas tem um rumor que vira e mexe atormenta quem aprecia esse óleo: o de que ele não deve ir ao fogo porque sua gordura deixa-ria de ser boa. Só que isso não

acontece. Na realidade, alguns dos seus elementos proveitosos, como os próprios polifenóis, são degradados em altas tempera-turas. Logo, esquentar o azeite é um desperdício. Aliás, essa questão da quentura rende pano para a manga. É que, com exce-ção do óleo de palma, os demais são sensíveis à oxidação. E, por isso, deixá-los no fogo pode ge-rar, fora um sabor rançoso, com-ponentes potencialmente peri-gosos – a exemplo dos aldeídos, associados a danos nas artérias. Mas, dificilmente, em casa, es-ses óleos ficam sob altíssimas temperaturas por um tempo tão longo e capaz de formar um monte dessas substâncias.

peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um áci-do graxo essencial, ajudam a de-sinflamar as células de gordura,

atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos tam-bém aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. É orientada a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.

Óleos funcionais

Não é a toa que os óleos fun-cionais são tão conhecidos quan-do o assunto é emagrecimento. Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, au-mentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura. Entre os mais famosos, estão o óleo de cár-tamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabo-lismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de

gordura corporal através da inibi-ção de fosfodiesterase, uma enzi-ma responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo.

Alimentos probióticos

Existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probi-óticos auxiliam o emagrecimento. Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido li-noléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equili-brar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora in-testinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequa-da de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora com-

prometida, pode estar relaciona-da ao ganho de peso.

Chá verde

Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o me-tabolismo e aumentando a tem-peratura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumen-tam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. Tome uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuida-do especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atra-palhar o sono) e se você for hiper-tenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial.

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Fonte exame.abril.com.br

Depressão e o processo de envelhecimento

Animal de estimação reduz o estresse

PsicólogaCRP 07/18127

Casa de Repouso Aconchego

Fone 3452.4223

Sheila Bertoldi

Sábado | 21 de novembro de 20158

Fotos Reprodução

A expectativa de vida da po-pulação tem aumentado consi-deravelmente e, este processo de envelhecimento acaba ele-vando a freqüência de trans-tornos psiquiátricos, como a depressão. Este é um dos dis-túrbios psiquiátricos mais co-muns na população idosa.

A depressão é muito mais do que um sentimento ou emo-ção. Sentir-se triste é comum diante de alguns eventos da vida, como por exemplo, uma perda ou uma decepção. A do-ença denominada depressão, é algo muito mais grave, ca-racterizada pela falta de con-trole do estado emocional. Ela é uma doença mental grave, que compromete o indivíduo, ao ponto de interferir em vá-rios aspectos do seu dia a dia.

Esta enfermidade caracte-riza-se por humor deprimido ou diminuição de interesse/prazer em quase todas as atividades da pessoa. Podem ocorrer também, sintomas como perda ou aumento de apetite, insônia ou hiperso-nia, sentimentos de inutilida-de, culpa e sentimentos recor-rentes sobre morte.

Ela acaba elevando a pro-babilidade do indivíduo de desenvolver incapacidade funcional, desencadeando um problema de saúde públi-ca, na medida em que inclui tanto incapacidade individu-al como problemas familiares em decorrência da doença.

Estudos recentes destacam algumas características que podem estar associadas à de-pressão: variáveis demográ-ficas, como idade avançada e ser do sexo feminino (mulhe-

res costumam ter expecta-tiva de vida maior do que os homens), condições de saúde, como o declínio do estado fun-cional, doenças crônicas, pre-juízo cognitivo, bem como con-dições sociais precárias, estão entre as principais caracterís-ticas associadas à depressão.

Cabe destacar que este transtorno não costuma ser um problema com uma única causa. As pessoas podem ficar deprimidas por circunstâncias extremas adversas intensas e prolongadas como problemas familiares, luto mal resolvi-do, desemprego, frustrações, violência, abandono ou por algumas adversidades físicas transitórias ou crônicas, como infarto, acidente vascular ce-rebral, câncer, entre outras.

Sendo assim, os idosos es-tão mais vulneráveis para quadros depressivos, já que viveram mais e estiveram mais expostos as situações de risco mencionadas e pelas alterações que ocorrem no organismo, deixando-os mais vulneráveis às alterações ce-rebrais que estão associadas à depressão.

Na população envelhecida,

esta doença é na maioria das vezes pouco diagnosticada, por-que não se apresenta com os evidentes sintomas de perda de prazer pelas atividades que até então eram prazerosas, altera-ções do sono e apetite e triste-za marcante. Nos idosos estes sintomas não necessariamente estão presentes, mas outros po-dem ser encontrados tais como: sentimentos de inutilidade e desesperança, sintomas físicos “sem uma explicação” mesmo os exames sendo considerados nor-mais, lentificação dos movimen-tos e raciocínio, apatia, altera-ções da memória e concentração, irritabilidade, inquietação, in-decisão, baixa estima, cansaço, sentimentos de culpa, etc.

A depressão e outros trans-tornos do humor, como alte-rações ansiosas, são transtor-nos mentais que, em muitos casos, expressam-se através de uma ampla variedade de transtornos físicos e funcio-nais na senilidade.

Esta é uma doença que re-quer muito cuidado e atenção. O tratamento passa pela far-macologia e psicoterapia. A primeira atuando do ponto de vista neurofisiológico e a se-

gunda ajudando o paciente a trabalhar as relações disfun-cionais, construir novas repre-sentações e a reencontrar um nível funcional de atividade, na sua relação com o mundo.

Um dos mais adequados mo-delos de abordagem da depres-são na terceira idade é o modelo biopsicossocial que congrega os fatores orgânicos, psicológicos e sociais como fatores necessá-rios para produzir e manter o quadro depressivo.

Podemos observar que a pre-sença de certos traços de enve-lhecimento, as suas limitações e seus efeitos nas vidas das pessoas, bem como a margina-lização social geram problemas psicológicos, afetando o equilí-brio interno dos indivíduos.

Desta forma, destaca-se a importância de dar qualidade ao tempo, de cuidarmos de nós mesmos no decorrer dos anos. Pessoas que mostram êxito no seu envelhecimento reduzem a probabilidade de doenças, em especial as que causam perdas de autonomia, mantém um elevado nível funcional nos planos cognitivo e físico e a conservação de empenho so-cial e bem estar subjetivo.

Um estudo feito mostrou que os bichos de estimação são ótimas companhias para combater o estresse. O expe-rimento testava os níveis de tensão de pessoas em quatro situações: sozinhas, com seu parceiro, com seu animal e com seu parceiro e o animal. Eles descobriram, então, que a ocasião de maior tranquili-dade foi apenas com o pet.

A tristeza também vai em-bora com mais facilidade para as pessoas que têm animais. Diversas pesquisas já mos-traram que essa convivência reduz a sensação de solidão, a ansiedade e a depressão. Isso porque, quando o humano passa parte do dia com um bi-cho, ele passa a produzir mais hormônios como a ocitocina, a prolactina e a serotonina, que melhoram o humor.

Além do amor, os cães, ga-tos e outros pets ajudam de outra forma o coração dos do-nos. Segundo pesquisas, criar um bicho em casa ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e o nível de trigli-cérides. Consequentemente, servem de prevenção contra ataques do coração e outras doenças cardiovasculares.