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NEWSLETTER EIC // EMPRESA INTERNACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ///////// Os leitores mais atentos da EICNEWS estranharam certamente o tempo decorrido desde a última edição até à saída desta; na rea- lidade, estamos no último trimestre de 2015 e a edição anterior da Newsletter saiu no Natal do ano passado! A explicação para este intervalo de vários meses não é simples, porque não se deve a um único factor; mas aquele que foi mais determinante foi a procura de uma nova estrutura para a nossa Newsletter ou, pelo menos, a introdução de novos artigos ou sec- ções que interessem aos nossos clientes e que permitam uma maior proximidade com eles. Não é a primeira vez que abordamos este tema no editorial. No entanto, embora esta edição não seja ainda o reflexo dessa reno- vação, inclui já um artigo sobre a aplicação das ferramentas da qualidade que nos foi enviado pela Eng.ª Maria José Rolim, da Schneider Electric Portugal, bem como um exemplo da aplicação dessas mesmas ferramentas na empresa. Esperamos começar assim uma renovação na EICNEWS, incluindo, sempre que possível, arti- gos que os nossos clientes nos façam chegar e que se integrem na linha editorial. É nossa intenção ir procurando outras fontes de interesse e novas formas de estar junto dos nossos leitores através de artigos de carácter técnico de utilização horizontal que, esperamos, possam vir a testemunhar nas próximas edições. 22 Novembro 2015 editorial DISTRIBUIÇÃO GRATUITA //// /// CONSULTE WWW.EIC.PT // /// MANUEL VIDIGAL Comissão Executiva da eiC //cempalavras © 2014 Informação sobre as empresas certificadas acessível através da internet na página da eiC: www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes lista de empresas certificadas índice Rua da Tobis Portuguesa, n.º 8 - 2º Andar , Esc. 10 1750-292 Lisboa – PORTUGAL //////////// T : (+351) 21 422 0640 // F: (+351) 21 422 0649 E: [email protected] // S: www.eic.pt /////////// destaque divulgação info eiC os nossos clientes 04 05 02 06

22 - eic.pt · porque não se deve a um único factor; mas aquele que foi mais determinante foi a procura de uma nova estrutura para a nossa Newsletter ou, pelo menos, a introdução

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NEWSLETTER EIC // EMPRESAINTERNACIONAL DE CERTIFICAÇÃO/////////

Os leitores mais atentos da EICNEWS estranharam certamente o tempo decorrido desde a última edição até à saída desta; na rea-lidade, estamos no último trimestre de 2015 e a edição anterior da Newsletter saiu no Natal do ano passado!

A explicação para este intervalo de vários meses não é simples, porque não se deve a um único factor; mas aquele que foi mais determinante foi a procura de uma nova estrutura para a nossa Newsletter ou, pelo menos, a introdução de novos artigos ou sec-ções que interessem aos nossos clientes e que permitam uma maior proximidade com eles.

Não é a primeira vez que abordamos este tema no editorial. No entanto, embora esta edição não seja ainda o reflexo dessa reno-vação, inclui já um artigo sobre a aplicação das ferramentas da qualidade que nos foi enviado pela Eng.ª Maria José Rolim, da Schneider Electric Portugal, bem como um exemplo da aplicação dessas mesmas ferramentas na empresa. Esperamos começar assim uma renovação na EICNEWS, incluindo, sempre que possível, arti-gos que os nossos clientes nos façam chegar e que se integrem na linha editorial.

É nossa intenção ir procurando outras fontes de interesse e novas formas de estar junto dos nossos leitores através de artigos de carácter técnico de utilização horizontal que, esperamos, possam vir a testemunhar nas próximas edições.

22Novembro 2015

editorial

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA //// /// CONSULTE

WWW.EIC.PT //

/// MANUEL VIDIGAL Comissão Executiva da eiC

//cempalavras © 2014

Informação sobre as empresas certificadas acessível através da internet na página da eiC: www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes

lista de empresas certificadas

índice

Rua da Tobis Portuguesa, n.º 8 - 2º Andar, Esc. 101750-292 Lisboa – PORTUGAL ////////////

T: (+351) 21 422 0640 // F: (+351) 21 422 0649E: [email protected] // S: www.eic.pt ///////////

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Desta vez, vamo-nos debruçar sobre duas situações que, na realidade, são idênticas (pelo menos, na sua forma inicial), mas

que, não só se passaram com auditores diferentes, como tiveram finais não coincidentes.

EPISÓDIO 1 ///// Há alguns anos, eu (Rogério Marques) fui realizar uma auditoria numa empresa ligada à medicina. Tratava- -se de uma auditoria de concessão de primeira fase, a decorrer na manhã de uma sexta-feira de finais de Julho, nas instalações da empresa, em Lisboa. Era um processo novo de uma empresa cujos colaboradores não conhecia.Como habitualmente, apresentei-me de blazer e gravata (como cos-tumo vestir-me para as auditorias de modo a manter um ar minima-mente formal, embora hoje em dia comece, sinal dos tempos, a su-primir a gravata algumas vezes). A auditoria começou com a reunião em que estavam os responsáveis directos pela gestão do sistema, aliás muito simpáticos, a que se juntou um dos administradores, um senhor que entrou apoiando-se numa bengala, aparentando algu-ma (não muita) dificuldade em se movimentar.À medida que a reunião avançava, tinha a sensação (que não tinha a certeza de corresponder à realidade) de que não era a primeira vez que me encontrava com aquele administrador; mas não conseguia identificar a ocasião, talvez fosse apenas a minha imaginação ou talvez o estivesse a confundir com alguém parecido. Mas, em dado momento, ele tomou a iniciativa: “Não nos conhecemos já? Tenho ideia de que já nos encontrámos anteriormente…” Seguiu-se a ha-bitual enumeração dos locais de residência ou daqueles por onde passávamos habitualmente, mas sem sucesso. Mas de onde é que nos conhecíamos?Sem descurar a realização da auditoria, o meu cérebro ia mental-mente percorrendo variadas situações em que poderia ter encon-trado o senhor em causa…De repente, apareceu-me a imagem certa… Mas…E agora? Era uma situação algo embaraçosa...Digo? Não digo? E porque não?... Mesmo que eu não diga, ele tam-bém se pode lembrar (e provavelmente, não dirá nada…).É preciso ter coragem e à vontade nas alturas certas, assumir as si-tuações…Não! Não vou manter o “suspense” e remeter a solução para a ima-ginação dos leitores ou para a próxima edição da newsletter…Nesse tempo, costumava frequentar o ginásio de uma conhecida rede de “Health Clubs”, situada na esquina da Av. Miguel Bombarda com a Av. 5 de Outubro; trabalhava no quarteirão ao lado, costu-mava chegar pelas 8 da manhã, estacionar o carro e ir ao ginásio a tempo de estar a trabalhar pelas 10 horas (aproveitando o horá-rio flexível que permitia começar a essa hora). Todos os dias eram mais ou menos idênticos: às 8 e meia entrava no ginásio, treinava durante cerca de uma hora, pelas 9 e meia era altura de voltar aos balneários e tomar um duche retemperador; depois, dirigia-me, de-vidamente despido, ao cacifo onde guardava a roupa, para me vestir e sair para o trabalho; muitas vezes, enquanto eu me vestia, na mes-ma sala, no cacifo em frente, estava um senhor, com uma bengala

e alguma dificuldade de locomoção, a equipar-se calmamente para fazer o seu treino. Embora nunca tivéssemos falado um com o outro, era daí que nos conhecíamos!...Esperei por um pequeno intervalo na reunião, e resolvi dizer: “Já sei de onde nos conhecemos; só que com um pouco menos de roupa!...”.Não há dúvida de que, quando saímos do contexto e quando muda-mos radicalmente de roupa, o reconhecimento se torna um pouco mais difícil!...

EPISÓDIO 2 ///// Em conversa com o Rogério Marques, eu (Ana Freire) percebi que também eu tinha tido, em tempos, uma au-ditoria com uma situação idêntica.A auditoria realizou-se no Porto, nas instalações de uma Junta de Fre-guesia. Como habitualmente, a auditoria começou pela reunião inicial, em que a equipa auditora e os auditados se apresentam (era a audito-ria de concessão, nunca tinha encontrado aquelas pessoas – ou tinha?).Enquanto a reunião decorria, tinha a sensação de que conhecia o Presidente da Junta; mas, pensando racionalmente, não podia co-nhecer; ele próprio se tinha apresentado como nascido e criado no Porto e vivendo e trabalhando sempre no Porto (comprovado pela pronúncia nortenha). Mas… eu já conhecia aquela cara!... Onde é que já nos tínhamos cruzado?Claro que estava completamente desconcentrada, num exercício de pesquisa mental que me perturbava a condução da reunião… Graças ao meu forte sentido de profissionalismo, a reunião correu optimamente (estou a brincar, a reunião até correu bem, mas a dúvida persistia…).Ao almoço, a procura de uma resposta para esta sensação levou-me a tentar avidamente uma pista por onde chegar a uma solução. Não podia ficar toda a auditoria a sentir esta dúvida atroz…Mas a auditoria chegou ao fim e a solução do mistério não aparecia…O Presidente da Junta era muito simpático e acompanhou-me ao car-ro, enquanto conversava de vários assuntos, um deles o problema do trânsito em Lisboa. E disse-me: “Ainda vai ter de atravessar Lisboa para chegar a casa, possivelmente vai ter dificuldades com o trânsi-to”. Mas eu esclareci que não esperava encontrar grandes problemas, porque morava ao pé da 2.ª circular, em Benfica. Ele referiu-me que conhecia bem o local, tinha um irmão que morava nessa zona; eu dis-se-lhe qual a rua onde morava e ele respondeu-me, admirado, que era a rua onde o irmão também morava. E eu: “Eu moro no n.º 24”. E ele: “O meu irmão também!...”. “Eu moro no 10.º andar”. “O meu irmão também!!”. “No 10.º Direito”, disse eu. Se estão a pensar que ele me respondeu que o irmão também (Não! Não podia ser o meu marido!), enganam-se; a resposta foi: “Ele mora no 10.º Esquerdo”.Primeiro abrimos as nossas bocas de espanto e depois demos os dois uma grande gargalhada…Estava resolvido o enigma, eu conhecia o irmão, que tem a mesma cara, só que um tinha bigode e o outro não (será para a família os dis-tinguir?).Um mês mais tarde, estivemos todos reunidos no casamento de um fa-miliar deles e rimo-nos das circunstâncias em que nos conhecemos.

////////// Ana Margarida Freire/Rogério Marques eiC

///ACONTECEU EM AUDITORIA

A SUA CARA NÃO ME É ESTRANHA…

info eiC

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NOVEMBRO 2015

TESTEMUNHO DIRECTO ////////

Para este “Testemunho Directo” que fecha o ciclo, a EICNEWS re-solveu pedir a Ana Margarida Freire, ligada à EIC desde a sua for-mação (embora presentemente não esteja habitualmente no escri-tório), para fazer um pequeno resumo da história da sua vida, so-bretudo do que está relacionado com o seu percurso profissional, mas não só!

Nasci no Lobito, a intitulada “sala de visitas de Angola”. Infelizmente de nada me lembro, porque com dois anos vim

viver para Lisboa.Muitos anos mais tarde, em conversa com o Manuel Vidigal, des-cobrimos que, quando os meus avós se instalaram em Lisboa e fi-cámos a viver em casa da tia Irene, era, nada mais, nada menos, no prédio em que o Manuel Vidigal vivia e crescia com a sua família! Ainda lá vivemos alguns meses. O Manuel lembra-se bem da minha tia, mas eu, na altura, tinha apenas dois anos e a minha memória não vai tão longe!...Em Lisboa cresci, mas as raízes da minha família materna são trans-montanas. O mês de Setembro era passado, infalivelmente, em Chaves, com os primos, os tios e … sem os pais que ficavam a tra-balhar em Lisboa! Guardo na memória imensas e fantásticas histó-rias e ainda mais a recordação das tropelias desses tempos em que subíamos às árvores, pedíamos boleia a quem passava, andávamos em bando, de barco no rio Tâmega, passávamos a fronteira a pé, pe-los campos junto a Vila Frade e só aparecíamos em casa à hora da janta.Mas os anos foram passando… Licenciei-me em engenharia de sis-temas. No último ano, tive a oportunidade de fazer um curso na área da Qualidade, com a duração de um ano. Eu nem hesitei. A verdade é que fiquei apaixonada (foi mesmo paixão à primeira vista, o cha-mado “coup de foudre”…) e decidi: quero trabalhar na área da Cer-tificação.No fim do curso, consegui marcar uma entrevista com o Presiden-te do IPQ e, numa bela manhã de sábado, fui-lhe apresentar as ra-zões pelas quais gostaria de trabalhar na área da Certificação. Azar o meu, só havia lugares para a Normalização… Mas eu estava deci-dida! De tal maneira estava convencida do que queria, que foi-me concedida uma segunda entrevista, desta vez com a Chefe de Di-visão da Certificação, Maria Joaquina Silvério. Tive a sorte de con-seguir um lugar e fiquei a fazer o meu estágio com o José Pereira Martins para desenvolver o processo de certificação de sistemas da qualidade de empresas. O Rogério Marques trabalhava na altura na Divisão de Certificação de Produtos, mas foi reforçar a equipa da Certificação de Sistemas e passámos a colegas. Foram anos muito giros, em que estudámos, aprendemos, desenvolvemos o proces-so e fizemos a certificação das primeiras empresas. A nível pessoal, criámos laços de amizade que ainda hoje nos unem e que, ao es-crever estas linhas, me deixam com um sorriso nos lábios e uma sensação de felicidade. Só uns anos mais tarde conheci, primeiro o Manuel Vidigal (que, afinal, já tinha conhecido antes) e depois a Aline Cortez.Noa anos 90, saí do IPQ; estava decidida a dedicar-me à formação e à consultoria para ter mais disponibilidade para a família e para os

três filhos que entretanto me vieram enriquecer a vida. Ups! Quan-do dei conta, estava numa vida louca e sem tempo para rigorosa-mente nada.Mas eis que, em 2000, surge “A Ideia”. A Aline Cortez, o Manuel Vi-digal e eu passámos a reunir em minha casa quase todos os fins de tarde e idealizámos o projecto eiC. Trabalhámos bastante, mas tam-bém nos divertimos imenso nos “Sunset” em minha casa. Rapida-mente arranjámos as primeiras instalações (na Estação Agronómica de Oeiras) e avançámos de alma e coração, com a inocência própria de quem está a começar, mas com um grande sentido de profissio-nalismo. Os primeiros anos foram de muito trabalho, mas também de muita alegria e camaradagem. Eu escrevi “os primeiros anos”? Não, continua a ser o lema da eiC!Em 2007 deixei de estar fisicamente na eiC, mas contínuo a traba-lhar com regularidade nos projectos que vão surgindo.Do que mais gosto? Gosto das quatro estações do ano, do sol, da chuva, do calor e do frio, da praia, do campo e da montanha. Gosto muito de fazer muitas coisas; viajar, passear e até trabalhar. Gosto imenso de música, de ler, de cinema, de tricotar, de cozer e até de cozinhar para a família e para os amigos. Dependendo da companhia e da disposição assim vou seleccionan-do as actividades em que me envolvo. Uma coisa é certa, o que mais gosto de fazer é rir!

////////////////////////// Ana Margarida Freire eiC

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Por forma a manterem-se competitivas e economizarem recursos, as organizações devem, cada vez mais, aplicar metodologias,

ferramentas e práticas que aumentem o seu nível de produtividade, capacidade de inovação nos seus produtos e prestação de serviços, bem como, a inovação e eficiência organizacional. Para isso é fundamental a aposta na melhoria contínua, com adequadas ferramentas de qualidade, através das quais é possível assegurar que os processos se mantêm actuais e em conformidade com as expectativas, tanto de clientes como do mercado.

O recurso às ferramentas de qualidade advém sobretudo da neces-sidade de aposta na mudança e na melhoria dos procedimentos das organizações. Estas últimas reconhecem a importância de avaliar a sua eficiência através de Sistemas de Gestão de Qualidade para compreenderem onde devem focar os seus esforços.

Na Schneider Electric planificamos e mantemos um Sistema de Ges-tão Integrado para definir, recolher e analisar dados relevantes que visam demonstrar a idoneidade e eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade e avaliar onde podem ser aplicadas melhorias contínuas. Neste âmbito, utilizamos na Schneider Electric várias ferramentas da qualidade destacando-se as reconhecidas Kaizen, 5 porquês, a Análise do Modo de Falhas e a sua Criticidade (AMDEC) através do desenvolvimento da metodologia 8D – 8 disciplinas, e o processo de Satisfação dos Clientes (CSLD). A sua utilização é complementa-da com a implementação de cursos de formação globais para asse-gurar a coerência do seu desenvolvimento, bem como por métodos de e-Learning, webinar ou formações presenciais.Estas ferramentas de qualidade assumem-se diferenciadoras pela importância atribuída à origem dos problemas que podem surgir, ao invés de apostarem unicamente na resolução dos mesmos.

O Kaizen (Kai = mudança, Zen = melhor) é um dos princípios de gestão da qualida-de, que significa “mudança para melhor” e consiste de uma forma geral numa atitude positiva centrada naquilo que deve ser fei-to em vez daquilo que pode ser feito.

A Schneider Electric realiza periodicamente eventos Kaizen, como uma metodologia para redução de custos, para melhoria de pro-cessos/procedimentos, de produtividade, de resolução de proble-mas, etc.

Os 5 Porquês ou 5 Whys é uma outra técnica utilizada para encon-trar a raiz de um problema que parte da premissa que após pergun-tar cinco vezes o porquê de um problema, sempre relacionando a causa anterior, será determinada a sua causa ao invés da fonte de problemas. Esta técnica é também usada no Lean Six Sigma.

O 8D é um processo disciplinado e sistemático constituído por três etapas: acções de contenção para solução imediata de um proble-ma; acções correctivas para o controlo e eliminação da sua repeti-ção; e acções preventivas para evitar futuros defeitos.

D1 Assemble a Cross-Functional Team

D2 Describe the Problem

D3 Develop & Implemente Containment Actions

D4 Identify & Verify Root Causes

D5 Develop & Validate Corrective Action Plan

D6 Implemente & Check Corrective Actions

D7 Develop and Implement Preventive Actions

D8 Communicate Results, Recognize the Team, and Close 8D

A Schneider Electric aplica 8D como uma das principais ferramen-tas de correcção e prevenção para solucionar eficazmente os pro-blemas de qualidade e para melhorar a satisfação dos clientes.

Já o Lean Six Sigma consiste numa aproximação rigorosa e estrutu-rada para medir e melhorar os resultados operacionais e alcançar objectivos estratégicos e de negócio.Na experiência da Schneider Electric os requisitos para um Lean Six Sigma com SUCESSO são:

• Compromisso da Gestão • Investimento em recursos• Foco nos resultados• Orientação para o cliente• Formação de Green Belt e Black Belt• Adaptação às necessidades de uma organização• Priorização e selecção anual de projectos• Seguimento e coaching dos projectos• Acompanhamento e comunicação de histórias de sucesso

As ferramentas 8D e Lean Six Sigma são complementares oferecen-do uma abordagem holística para a melhoria contínua.

A melhoria contínua das organizações através de ferramentas da qualidade /////////

destaque

(continua)

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Em suma, a melhoria contínua deve ser uma preocupação primordial das organizações. A adopção e aplicação adequada de ferramentas de quali-dade possibilita às organizações solucionar problemas, gerir e prevenir a sua repetição, melhorando o seu serviço e os seus produtos, ao mesmo tempo que se reduzem custos e se incrementa produtividade e inovação.

O seu intuito é evitar problemáticas através da adopção de uma atitude po-sitiva e pró-activa. Assim, esta atitude centra-se naquilo que deve ser feito para reduzir a probabilidade de que problemas e falhas se repitam, me-diante a identificação das suas causas e o empenho na sua prevenção.

///////////////////////////////// Maria José Rolim

Responsável da Qualidade e Ambiente da Schneider Electric Portugal

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divulgação

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ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 publicadas em Setembro/////////////

A ISO (International Organization for Standardization) pu-blicou, em Setembro último, as revisões das normas de

sistemas de gestão ISO 9001 e ISO 14001, que assim vêm substituir as anteriores versões destes referenciais normati-vos. Inicia-se agora o período de três anos previsto para as organizações que aplicam estes referenciais (e os têm certifi-cados) fazerem a transição dos seus sistemas para os referen-ciais actualizados.

As novas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 seguem uma estru-tura alinhada, não só entre si como com outras normas de ges-tão, obedecendo à estrutura definida pela ISO para as normas de sistemas de gestão. Este alinhamento vem trazer uma maior facilidade na aplicação destas normas, nomeadamente quan-do temos sistemas integrados, obedecendo simultaneamente a mais do que um referencial, ao mesmo tempo que se adoptou uma linguagem mais simples e acessível, embora reflectindo as práticas empresariais modernas e as complexas mudanças tec-nológicas ocorridas nos últimos anos.

Gases Fluorados

Com a promulgação do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, as empresas que tenham como actividade a instalação

e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa ou a instalação e manutenção/ /assistência técnica de sistemas fixos de protecção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa são confrontadas com novas obrigações legais de certificação.

A eiC prosseguindo o seu intuito de acompanhar as empresas, o seu crescimento e o seu empenho no cumprimento daquelas obrigações legais, iniciou desde logo o processo de acreditação junto do Orga-nismo Acreditador (IPAC ), por forma a puder responder aos pedidos de certificação das empresas que exploram aquelas actividades.

A eiC está acreditada para a Secção A e em fase de acreditação para a Secção B da Especificação Técnica – ET 02 – que elaborou com a aprovação da Comissão de Certificação:

“Serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de:

Secção A – Equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa;

Secção B – Sistemas fixos de protecção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa.”

Esta especificação contempla não só os requisitos técnicos e hu-manos necessários para o desenvolvimento da actividade mas tam-bém os formalismos essenciais ao bom desempenho da actividade e da certificação.

Estas certificações são válidas por um período de sete anos.

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A título exemplificativo, conheça um caso concreto de um projecto Lean Six Sigma “Architectures of Schneider Electric Equipment”. Com-plementarmente, o Processo de Satisfação do Cliente (CSLD – Custo-mer Satisfaction and Loyalty Deployment) oferece inúmeros benefí-cios como o incremento da satisfação e sequente fidelização do Cliente à empresa, a recomendação da mesma, e a oportunidade da organiza-ção melhorar e optimizar os seus serviços. Assim sendo, é fulcral a aten-ção e captação da opinião dos clientes através de um feedback regular.

O processo de Satisfação de Clientes implementado na Schneider Electric contribui para a avaliação do nosso desempenho, através da realização de inquéritos trimestrais, analisando o feedback dos clientes e implementando acções de melhoria.

(continuação)

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clientes

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A ECBio foi certificada de acordo com a nor-ma portuguesa NP 4457:2007 – Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação – IDI. O que vos motivou a im-plementar e a certificar a empresa apenas com a norma referida e qual o significado desta certificação para a vossa empresa?A motivação inicial prendeu-se com a neces-sidade de ter um sistema de qualidade no core business da ECBio que é a investigação e o desenvolvimento de terapias inovadoras. Esta necessidade é muito relevante uma vez que a ECBio estabelece muitas parcerias de investigação com grupos nacionais e estran-geiros, com actividades laboratoriais e clínicas. Assim, tendo um sistema de Investigação, Desenvolvimento e Inovação certificado é, sem dúvida, uma mais valia para uma em-presa que entende ser altamente inovadora, como a ECBio. Como é que o processo foi vivido interna-mente? Quais as maiores dificuldades que sentiram?Como em qualquer situação de mudança dos processos organizacionais houve a ne-cessidade do envolvimento das pessoas a

todos os níveis. Não é possível implementar este tipo de sistema sem o envolvimento da gestão de topo e muito menos de quem o irá utilizar no dia-a-dia. A principal dificuldade esteve relacionada com o reconhecimento dos benefícios da implementação da norma. Inicialmente a empresa teve que trabalhar para o sistema, ajustando-o às suas necessi-dades e criando um mínimo de impacto nas actividades correntes da empresa. Na verdade demorou mais de um ano até que o sistema trabalhasse para a empresa e não a empresa para o sistema. No vosso entender, quais as mais-valias que resultaram da implementação desta norma na empresa? É vossa intenção im-plementarem outras normas de futuro?Neste momento, o sistema de gestão de IDI é uma mais-valia para a gestão e acompanhamen-to dos projectos de IDI actuais e futuros, em conjunto com outras ferramentas entretanto integradas, como a gestão financeira, gestão de propriedade intelectual, gestão de rela-ções com parceiros, clientes e concorrentes e gestão da inovação. O caminho natural será a implementação da norma ISO 9001: 2015,

que trará mais-valias para a ECBio aquando do início das fases de ensaios clínicos para o produto celular UCX®. Em todo o processo contaram com o apoio da EIC. Como decorreu esta “parceria”?As auditorias da EIC ao Sistema de IDI da ECBio decorreram sempre num ambiente cordial e bastante construtivo. A implementação do sistema e a sua contínua adaptação às espe-cificidades da ECBio exigem também alguma destreza dos auditores em compreender as necessidades da empresa e conjugá-las com os requisitos da norma, por forma a que as sugestões de melhoria permitam de facto melhorar continuamente o sistema. No nosso entender, tal tem vindo a acontecer com a EIC.

ECBio – R&D in Biotechnology, SA/// Pedro Cruz CSO

A ECBio – Investigação e Desenvolvimento em Biotecnologia, S.A. é uma empresa biofarmacêutica, criada em 1999, cuja missão é de melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas através do desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras baseadas em células estaminais.O objectivo da ECBio é de desenvolver Produtos Medicinais de Terapia Avançada (ATMP) envolvendo o uso de células estaminais humanas como agentes terapêuticos para abordar várias doenças de natureza auto-imune ou imuno-relacionadas e cardiovasculares.A ECBio conta com uma equipa experiente e altamente diferenciada, na qual se incluem cinco doutorados em biotecnologia, biologia celular e molecular.

Sendo a investigação e a inovação a base do negócio da ECBio, a empresa avançou inicialmente com a NP 4457:2007, mas de futuro perspectiva implementar a ISO 9001:2015.

perfifil da empresaECBio – R&D in

Biotechnology SARua Henrique Paiva Couceiro, 27

2700 – 451 Amadora

T: (+351) 214 997 595F: (+351) 214 997 594

[email protected]

Rua da Tobis Portuguesa, nº 8 2º Andar , Esc. 101750-292 Lisboa //////

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Avenida Mao Tse Tung, 1201 - 1.º Maputo //////

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