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INFORMATIVO CONJUNTURAL Publicação Mensal da EMATER-MG CIAGRO – CENTRO DE INFORMAÇÕES DO AGRONEGÓCIO Janeiro/ 2007 EMATER-MG - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais Presidente José Silva Soares Diretor Técnico Roberval Juarês de Andrade Diretor Administrativo e Financeiro Vicente José Gamarano Diretor de Promoção e Articulação Institucional Fernando José Aguiar Mendes Gerente do Departamento Técnico Feliciano Nogueira de Oliveira Coordenador do CIAGRO/EMATER-MG Valdo Berbert Camilo Editoração e Coordenação do Informativo José Fernando N. Domingues Redatores Alexsandra F. Caetano Dirceu Alves Ferreira Everton Augusto Paiva Ferreira Frederico Ozanam de Souza Marcos Melo Meokarem Luiz Fernando Ferreira Marcelo de Pádua Felipe Reinaldo Nunes de Oliveira Georgeton Soares R. Silveira Willy Gustavo De La Piedra Mesones E-mails: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Tel.: (31) 3349.8087 / 3349 8182 Fax: (31) 3293 3250 Comentário Econômico Análise Safras Painel Conjuntural de Culturas Algodão Banana Café Milho Soja Tomate Painel Conjuntural de Pecuária Boi Gordo Frango e Ovos Suíno Leite Peixe Preços Médios Recebidos nas CEASAs Preços Médios Recebidos pelos Agricultores

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INFORMATIVO CONJUNTURAL

Publicação Mensal da EMATER-MG CIAGRO – CENTRO DE INFORMAÇÕES DO AGRONEGÓCIO

Janeiro/ 2007

EMATER-MG - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais Presidente José Silva Soares

Diretor Técnico Roberval Juarês de Andrade

Diretor Administrativo e Financeiro Vicente José Gamarano

Diretor de Promoção e Articulação Institucional Fernando José Aguiar Mendes

Gerente do Departamento Técnico Feliciano Nogueira de Oliveira Coordenador do CIAGRO/EMATER-MG Valdo Berbert Camilo

Editoração e Coordenação do Informativo José Fernando N. Domingues

Redatores Alexsandra F. Caetano Dirceu Alves Ferreira Everton Augusto Paiva Ferreira Frederico Ozanam de Souza Marcos Melo Meokarem Luiz Fernando Ferreira Marcelo de Pádua Felipe Reinaldo Nunes de Oliveira Georgeton Soares R. Silveira Willy Gustavo De La Piedra Mesones

E-mails: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Tel.: (31) 3349.8087 / 3349 8182 Fax: (31) 3293 3250

� Comentário Econômico

� Análise Safras

� Painel Conjuntural de Culturas

• Algodão

• Banana

• Café

• Milho

• Soja

• Tomate

� Painel Conjuntural de Pecuária

• Boi Gordo

• Frango e Ovos

• Suíno

• Leite

• Peixe

� Preços Médios Recebidos nas

CEASAs

� Preços Médios Recebidos pelos

Agricultores

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ÍNDICE

COMENTÁRIO ECONÔMICO .................................................. 03

ANÁLISE SAFRAS.................................................................... 04

ALGODÃO ................................................................................ 05

BANANA ................................................................................... 05

CAFÉ ......................................................................................... 07

MILHO ....................................................................................... 11

SOJA ......................................................................................... 11

TOMATE ................................................................................... 12

BOI GORDO ............................................................................. 14

FRANGO E OVOS .................................................................... 18

SUÍNO ....................................................................................... 20

LEITE ........................................................................................ 22

PEIXE ........................................................................................ 23

PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS NAS CEASAs ...................... 25

PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELOS AGRICULTORES ... 26

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COMENTÁRIO ECONÔMICO 2007 inicia-se com a expectativa do lançamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que o Governo Federal está prestes a lançar. Ainda há poucos detalhes do dito “pacote do crescimento”, mas algumas questões como, a desoneração tributária sobre máquinas e equipamentos e reduções gradativas das taxas de juros, já são dadas como certas. Contudo, a que pese o “pacote”, a linha da política econômica não dá mostras que vai ser alterada. Há um relativo consenso de que a política cambial não deve sofrer grandes alterações. Os principais analistas no campo das exportações apostam num câmbio pouco mais desvalorizado que a atual, conseqüência de um saldo comercial provavelmente menor do que o de 2006. Cabe ressaltar que o saldo da Balança Comercial de 2006 foi recorde, US$ 46,07 bilhões, com US$ 137,47 bilhões em exportações e US$ 91,39 em importações. Os principais itens de vendas externas foram, o minério de ferro, petróleo, soja, automóveis e aviões, produtos que apresentaram crescimento tanto na quantidade exportada (5%) quanto nos preços internacionais (12%). Para 2007, a previsão da Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior), citado pelo jornal Folha de São Paulo do último dia 03/01, é de algo em torno de US$ 148 bilhões para as exportações e cerca de US$ 108 bilhões em importações, portanto um saldo de US$ 40 bilhões (12% menor que 2006), especialmente com redução da quantidade exportada e crescimento nas compras de bens de investimentos. Assim, com saldo comercial externo menor há perspectiva de um câmbio com tendência para desvalorização, mas sem grandes oscilações. No âmbito da política monetária, que administra a disponibilidade de moeda na economia, a tônica deve ser o conservadorismo dos cortes graduais na taxa básica de juros. Cabe dizer que a expansão da demanda ainda é maior que a oferta dentro de uma indústria que opera sem capacidade ociosa nos principais setores. Ou seja, a queda dos juros tem que vir acompanhada de ampliação de investimentos, redução do gasto público ou aumento das importações. Para os principais analistas é provável que não aconteça nenhum dos três, ou melhor, um pouco das três variáveis citadas. Daí o objetivo de crescimento do PIB entre 3,5% e 4,0% é possível, mas nada além disso. Já a política fiscal e tributária deve receber, em tese, maiores “novidades”. Muito vem se discutindo sobre a Política de investimentos, novo pacto fiscal, desoneração de investimentos, reforma tributária, incentivos fiscais, mudança no Imposto de Renda entre outros, mas todos representam, em última instância, redução de receita governamental. Para evitar desequilíbrios e evitar pressão inflacionária será necessária uma redução dos gastos públicos na mesma proporção. Isso porque não se discute, pelo menos com seriedade, uma redução do superávit operacional público (hoje 4,5% do PIB), tampouco, aumento da dívida pública. Ainda que o aumento do PIB venha a gerar receitas tributárias adicionais, estas demandam uma sincronia da política econômica hoje não existente e, principalmente, espaço para endividamento no curto prazo, também inviável. Concluindo, cabe dizer que a política econômica brasileira para 2007 não dá mostras que vai sair dos “trilhos” percorridos nos últimos 10 anos, uma vez que alterações estruturais, capazes de alterar o perfil da economia, parecem que não fazem parte do receituário do governo federal no momento. Sem dúvida, a expectativa e esperança é que o PIB apresente, em 2007, uma performance melhor que a de 2006, mas ainda em menor ritmo que o crescimento mundial e bem menor que o dinamismo do PIB das economias emergentes.

Everton Augusto P. Ferreira E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8061 Belo Horizonte MG

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ANÁLISE SAFRAS PANORAMA DA SAFRA 2006/2007 A safra brasileira de soja 2006/07 foi projetada em 54,7 milhões de toneladas. Na temporada passada, o Brasil produziu 53,4 milhões de toneladas. Em seu terceiro levantamento da nova safra, a Conab estimou a safra total de milho em 43,6 milhões de toneladas, Em 2005/06, a safra foi de 41,7 milhões de toneladas. Já a produção de trigo deste ano foi projetada em 2,23 milhões de toneladas, praticamente igual à previsão do mês passado, de 2,24 milhões, e bem inferior à safra de 4,87 milhões de toneladas colhida em 2005. No caso do algodão , a Conab projetou a produção em 1,34 milhões de toneladas de pluma, acima da ponta de cima do intervalo estimado anteriormente. Na temporada passada, a colheita foi de 1,03 milhões de toneladas. Com esses números, a Conab estimou a safra total de grãos em 2006/07 em 120,2 milhões de toneladas, contra 118,9 a 121,3 milhões. “O número da safra total é conservador. Certamente, o número final será maior. O tempo tem ajudado bastante”, disse Jacinto Ferreira, presidente da Conab, numa entrevista coletiva. Apesar do aumento esperado, a área plantada com grãos na nova safra é bem menor que a da temporada anterior, em 45,2 milhões de hectares, contra 47,3 milhões em 2005/06. “Apesar da redução na área plantada para algumas culturas, o bom desempenho (da produção) se deve a mudanças positivas no clima’’, disse ele, acrescentando que, no caso da soja, os produtores optaram por plantar apenas nas áreas mais produtivas. A Conab disse acreditar que as variações nas projeções serão mínimas daqui para frente. Qualquer alteração maior seria em decorrência de problemas climáticos ou ocorrência de doenças. Em Minas Gerais , segundo levantamento feito pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias de Minas Gerais (GCEA), a produção da safra grãos 2006/2007 do Estado deve situar-se entre 8,3 e 9,0 milhões de toneladas. SOJA: DIMINUI A OCORRÊNCIA DA FERRUGEM ASIÁTICA Houve redução da incidência de focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja do Brasil da safra 2006/07. No entanto, as chuvas esperadas para janeiro em alguns estados produtores, principalmente nos Sul, podem reverter a tendência de queda na ocorrência da praga. A Embrapa registrou de outubro até 28 de dezembro 110 focos da doença no Brasil, 41,7% menos que os 189 verificados no mesmo período do ano passado. Mas, ainda não é possível comemorar, segundo a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudine Dinali Seixas. Isso porque é nos meses de janeiro e fevereiro que há a maior incidência de novos casos da doença. De acordo com a pesquisadora, apesar de não haver comprovação científica da relação chuva com a ocorrência da ferrugem asiática, há indicativos de que o ambiente úmido é propício para a proliferação da doença, que é causada por um fungo. CONAB SUGERE ESCOAR SAFRA PELO NORTE E NORDESTE A depender do Ministério dos Transportes, o escoamento da safra 2006/07 de grãos será mais tranqüilo. O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) reúne propostas para reduzir os gargalos logísticos durante o período de comercialização da produção agrícola, a partir de fevereiro de 2007. O “pico” da comercialização ocorre entre março e abril, quando são freqüentes as filas de caminhões que aguardam para descarregar nos principais portos do país. O Ministério da Defesa também participa das discussões. No mês passado, o diretor de Planejamento e Avaliação de Política de Transporte do ministério, Francisco Luiz, garantiu, durante apresentação da proposta preliminar, que a infra-estrutura para o escoamento da safra teria prioridade no plano, que inclui sugestões de órgãos públicos e da iniciativa privada para o transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo. Responsável pela execução da política definida pelo Ministério da Agricultura para deslocamento de grãos de regiões produtoras para estados consumidores, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi chamada pelo ministério para apresentar suas sugestões. A Conab defendeu que os ministérios não incentivem, no caso do escoamento da safra agrícola, o uso das saídas tradicionais como os portos de Santos, Paranaguá e Sepetiba. “Esses portos têm que se especializar em exportar e escoar produtos com alto valor agregado. Não tem sentido exportar milho, soja ou algodão por ali”, comentou o assessor da diretoria de gestão de estoques da estatal, Francisco Olavo Batista de Souza. Ele classificou como “inviável” o carregamento da

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safra de regiões distantes até os portos tradicionais e lembrou que a fronteira agrícola se expande em direção ao Norte do país. “No caso da produção de Sorriso (MT), maior produtor de soja do país, até o porto paranaense de Paranaguá são 2,4 mil quilômetros, o ideal é carregar as cargas pela BR-163 e incrementar as ferrovias para que a produção escoe na direção de Santarém ou da Ferrovia Norte-Sul” disse ele. SEAPA ESPERA AUMENTAR A PRODUÇÃO Ao assumir o cargo de Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues afirmou estar ciente de que uma das funções do governo é ajudar na preservação do produtor e da produção rural. O novo secretário pediu a "compreensão de todos que participam do agronegócio, porque a administração estadual não tem condições de dar respostas imediatas". "Apesar das dificuldades geradas, principalmente pelo consumo interno que não acompanha o crescimento da produção, estou confiante porque o governo do Estado tem garantido apoio aos programas da agricultura", acrescentou. "Será também de fundamental importância que as instituições vinculadas à Secretaria (Emater-MG, IMA, Epamig e Ruralminas) se esforcem no trabalho conjunto pelo bem comum, sem setorização e privilégios". Fontes: Valor Econômico, Gazeta Mercantil, Gazeta do Povo, Agrolink, Safras & Mercado e Diário do Comércio.

Alexsandra F. Caetano E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8287 Belo Horizonte MG

ALGODÃO A distribuição de chuvas nas principais regiões produtoras de algodão no País, incluindo o Estado da Bahia, tem contribuído sobremaneira para bom desenvolvimento vegetativo das lavouras assegurando, desta forma, uma estimativa de produção e produtividade superior às safras passadas. Segundo as previsões dos principais institutos de metereologia do país, a quantidade de chuva para a região sudeste, deverá ser 20% superior à média histórica. Isso também é válido para o Norte de Minas, onde não há estimativa de anormalidade climática que possa interferir drasticamente no ciclo produção da cultura, a exemplo do que ocorreu na safra 2005/06. Caso as previsões climáticas se confirmem, e considerando o cenário internacional favorável, principalmente o relacionado ao mercado com a redução da produção de alguns países produtores de algodão, as perspectivas para a cotonicultura brasileira são boas para safra deste ano. Para Minas Gerais, a produção de algodão deverá ser superior à safra passada, porém fora das previsões do PROALMINAS, isto em virtude do comportamento desfavorável do preço do produto nas últimas safras, apesar dos esforços e apoio da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA) de incentivo à cultura em todo Estado.

Reinaldo Nunes de Oliveira E-mail: [email protected]

Tel.: (38) 3223-2130 Montes Claros MG

BANANA Atualmente existe uma área de aproximadamente 12 mil hectares plantados com frutas no norte de Minas Gerais, sendo que 67% (8 mil hectares) da área irrigada correspondem a plantio de banana (predominantemente bananas do grupo Prata). RETROSPECTIVA 2006 Quanto à área de frutas de mesa e alvos de análise da Hortifruti Brasil, as maiores retrações foram observadas em banana, uva e melão, enquanto mamão e manga se mantiveram estáveis. No caso da banana, a redução de área esteve relacionada à descapitalização de produtores do Vale do Ribeira, Norte de Santa Catarina e Norte de Minas Gerais em 2005. Naquele ano, a área com banana nessas regiões recuou em torno de 5%. Isso repercutiu em menor oferta em 2006 e impulsionou os preços ao produtor, recuperando em parte a queda de renda observada em 2005.

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PERSPECTIVA 2007 Mudanças estruturais no mercado de banana deverão influenciar no perfil do produtor que comercializa no mercado interno. A barreira tecnológica poderá expulsar produtores ainda pouco tecnificados. Externamente, a abertura da Europa para o mercado brasileiro, nos últimos anos, está permitindo gradualmente um aumento da participação da fruta brasileira naquele mercado. O setor pode dar um grande salto se, além do Rio Grande do Norte, outras regiões exportarem para a Europa. Fonte: Retrospectiva & Perspectiva 2006 - Anuário Hortifruti Brasil.

Histórico da cotação da banana 2006

Fonte: ABANORTE

José Fernando N. Domingues

E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3349-8182 Belo Horizonte MG

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CAFÉ SAFRA MUNDIAL NOVO RECORDE NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ EM 2006/20 07 O relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indica um novo recorde na produção mundial de café em 2006/07, revisando a sua projeção para 128,6 milhões de sacas, (... incremento de 4,9 milhões sobre a previsão de junho e de 13% sobre as 113,66 milhões de sacas colhidas na temporada anter ior...) . O destaque é o aumento na produção brasileira, que cresceu 29% em relação à temporada passada, com o USDA projetando em 46,5 milhões de sacas. Em junho o departamento norte-americano havia indicado 44,8 milhões de sacas. Os norte-americanos também trabalham com uma safra do Vietnã de 16,5 milhões de sacas, o que corresponde a um aumento de 22% sobre a temporada anterior. A elevação dos preços, a melhoria dos tratos culturais, o clima favorável e ciclo de alta no Brasil justificam esse desempenho da produção global.

Café – Oferta e demanda mundial (em mil sacas de 60 kg)

%

(a/b)

2006/07

(a)

2005/06

(b)

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

Estoque inicial Produção Importação Oferta Total Exportações Totais

- Café Verde - Torrado/Moído - Solúvel

Consumo Doméstico Estoque Final

-10 13 -3

9

10 11 3

-2

3

16

19.758 128.561

2.713

151.032

95.986 88.243

356 7.387

32.085

22.961

21.856 113.661

2.807

138.324

87.451 79.589

345 7.517

31.115

19.758

20.830 12.178 2.527

143.535

91.456 83.597

278 7.581

30.223

21.856

29.512 109.048

1.765

140.325

91.099 83.658

314 7.127

28.396

20.830

20.631 126.450

1.550

148.631

91.721 85.028

292 6.401

27.398

29.512

23.063 111.507

1.652

136.222

87.811 81.256

339 6.216

27.780

20.631

Fonte: Safras & Mercado/ USDA Dezembro 2006

COTAÇÕES PREÇOS VALORIZADOS, GRANDE SAFRA COLHIDA E DÓLAR FR ACO AJUDARAM A RECUPERAÇÃO DO SETOR CAFEEIRO EM 2006.

Ao longo do mês de dezembro, o preço da bica dura de café arábica tipo 6,0 com bom aspecto e catação entre 10,0% e 20,0%, oscilou entre R$ 283,00 e R$ 295,00 (4,2 %) a saca de 60 quilos no Sul de Minas, fechando o período em R$ 292,00. Mercado interno segue devagar no Sul de Minas (vendedor segurando o produto) , quieto no Cerrado Mineiro sem grandes volumes de negócio (vendedor especulando aguardando cotação atingir o patamar de R$ 300 a saca) e, poucos negócios na Zona da Mata (vendedor retraído) .

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Mercado Interno de Café - Período 01 a 29/12/2006

270.00

285.00

300.00

1 4 5 6 8 15 18 19 20 21 22 26 27 28 29

Dias

R$

1,00

Sul de Minas

CD-Sul de Minas

C.Mineiro

Z. Mata

Bahia

Preços médios para cafés com bom aspecto e com catação de 10% a 20%, por saca de 60 kg. Fonte: Safras & Mercado, CCVV, M.M. e Cooperativas de Cafeicultores. Elaboração: EMATER-MG

No Sul de Minas Gerais tendo como base os preços líquidos praticados pela Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas - COCATREL apontam um deságio de R$ 62,00 por saca de 60 kg para o Café Rio/Consumo Interno no fechamento do mês de dezembro. O café bebida rio, que em novembro havia diminuído o diferencial, voltou a elevar o deságio neste mês. Confira na tabela a seguir:

Deságios – 30/12/2006

Café Rio/C. Interno.... (-62,00) Café manchado............ (- 3,00) Café Riado................. (-10,00) Café chuvado.............. (- 4,00) Café Duro Riado/Rio.. (-15,00) Café discrepante.. .......(- 8,00) Café com seca má......(-10,00) Café muito discr/barr... (-13,00) Base - Dura/Melhor 60 defeitos R$ 287,00 6 Base 80 defeitos R$ 285,00 7 Base 160 defeitos R$ 277,00 7 Base 270 defeitos R$ 266,00 Com +270 defeitos - deságio de R$ 5,00 a cada 10 defeitos

Os futuros norte-americanos de Café Arábico finalizaram as operações no mês com uma queda expressiva pressionada por fechamento de balanços de final de ano, vendas de origens e realizações de lucro. Na posição março de 2007 encerrou os trabalhos em campo negativo, com o mercado futuro de Café Arábico alcançando 125,00 centavos de dólar por libra-peso, finalizando com uma perda de 3,90 pontos. O mercado interno segue travado, com reduzido volume de negócios realizados e os vendedores melhoria de preços. Confira no quadro a seguir:

MERCADO FUTURO

Bolsa de N.Y. 28/12/06 Bolsa M.F. 28/12/06

Contrato Fechamento Variação

Contrato

Fechamento Variação Março/2007 125,00 -3,90 Março/2007 151,90 -2,60 Maio/2007 127,95 -3,90 Maio/2007 155,70 -2,05 Julho/2007 130,70 -3,90 Julho/2007 159,00 -2,70 US$ Comercial 2,1360

Fonte: Safras & Mercado, G.M. CCW, MM, Cooperativas de Cafeicultores. Elaboração: EMATER-MG. NY: US$ cents/Libra peso ------ BMF: US$/60 KG

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PODER DE TROCA DO CAFÉ

Sacas necessárias de café para adquirir 1,0 tonelad a de fertilizante NPK 20-05-20

Meses R$ US$ Poder de

troca

Dezembro/2005 240,00 109,39 2,92 Junho/2006 230,00 102,63 2,93 Dezembro/2006 262,00 122,20 2,74

Base: Preço médio - Saca RA 1 COOXUPÉ 3 - 15% de catação. Dólar R$ 2,144 Fonte: COOXUPÉ

SAFRA BRASILEIRA

NÚMEROS DA CONAB PARA A SAFRA 2007/2008 NÃO CAUSOU SURPRESA AO MERCADO CAFEEIRO. A produção nacional de café da safra 2007/08 deve variar entre 31,1 e 32,3 milhões de sacas, segundo a 1ª. estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A produção do arábica deverá ficar entre 21,296 milhões e 22,394 milhões de sacas e o robusta entre 9,778 milhões e 9,947 milhões de sacas. (...a projeção teve pouco impacto sobre o mercado. ..). Com relação á safra anterior (2006/2007), houve uma redução entre 26,9% e 23,9% da produção total motivada pela queda de 3,1% na área de cafezais em produção, e na produtividade, que passou de 19,75 sacas/ha para um valor entre 14,89 e 15,50 sacas/ha. Confira no quadro abaixo:

Café beneficiado - Safra 2007/2008 Previsão inicial de produção (Em mil sacas) – Dez/0 6

Arábica Robusta TOTAL Região

Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior

Minas Gerais 13.368 14.063 29 31 13.397 14.094

Sul e Centro Oeste 6.028 6.190 - - 6.028 6.190

Triângulo, A.P. Noroeste 2.643 2.940 - - 2.643 2.940

Zona Mata, Jeq, Mucuri,

R. Doce, Central e Norte

4.697 4.933 29 31 4.726 4.964

Espírito Santo 1.840 1.910 7.107 7.152 8.947 9.062

São Paulo 2.340 2.420 - - 2.340 2.420

Paraná 1.690 1.860 - - 1.690 1.860

Bahia 1.685 1.750 509 529 2.194 2.279

Rondônia - - 1.420 1.467 1.420 1.467

Mato Grosso 12 15 153 165 165 180

Pará - - 287 315 287 315

Rio de Janeiro 188 195 6 7 194 202

Outros 173 181 267 281 440 462

BRASIL 21.296 22.394 9.778 9.947 31.074 32.341

Ponto Médio 21.845 9.863 31.708

Convênio: MAPA – S.P.C. / CONAB

Por estado, a projeção ficou distribuída da seguinte forma: Minas Gerais de 13,397 a 14,094 milhões, Espírito Santo de 8,947 a 9,062 milhões e São Paulo de 2,340 a 2,420 milhões. Paraná de 1,690 a 1,860 milhões, Bahia 2,194 a 2,279 milhões, Rondônia de 1,420 a 1,467 milhões, Mato

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Grosso de 165 a 180 mil, Paraná 287 a 315 mil, Rio de Janeiro de 194 a 202 mil e os outros estados de 440 a 462 mil sacas. Causaram essa redução a bianualidade negativa do grão e as condições climáticas adversas, como a estiagem no período de floração. Entre os estados mais afetados estão Minas Gerais (-35,9% a -39,1%), São Paulo (-45,9% a -47,7%) e Paraná (-17,3% a -24,8%). Somente no sul e centro-oeste de Minas Gerais, maior produtor do país, a queda pode ser de 48,6% a 49,9%. No Espírito Santo, segundo maior produtor, a queda deve ser de 0,6% a 0,7% devido, principalmente, à diminuição do tipo arábica. Já a produção da safra 2006/07 a CONAB revisou para 42,5 milhões de sacas, sendo 33,0 milhões de arábica e 9,5 milhões de robusta. A projeção está abaixo da projetada pelo USDA, que indicou 46,5 milhões de sacas. Quanto à área em produção desta safra o levantamento projetou 2,09 milhões de hectares, o que significa uma redução de 2,8% em relação à anterior, de 2,15 milhões de hectares. A maior queda é verificada em Minas Gerais e São Paulo, onde parte das terras que era destinada ao cafeeiro foi substituída pelo cultivo de cana-de-açúcar, eucalipto e fruteiras.

COMERCIALIZAÇÃO DE CAFÉ COMERCIALIZAÇÃO DA SAFRA 2006/2007 AVANÇA PARA 56%.

Segundo o levantamento realizado por SAFRAS & Mercado junto a cooperativas, produtores e corretores chegam-se ao final de outubro com cerca de 56,0 % da produção comprometida (... dos produtores para o mercado...). Isto representa um avanço de 8% em relação ao mês de outubro, mas 6% abaixo do total negociado em igual período do ano passado, quando os produtores haviam vendido 62% da safra. Considerando uma produção máxima de 45,9 milhões de sacas para a temporada 2006/2007, cerca de 25,52 milhões de sacas já teriam mudado de mãos, passando para comerciantes, atravessadores e exportadores, restando à venda ainda de 20,38 milhões de sacas.

Evolução da Comercialização – Brasil – Safra 2006/2 007 (Em milhões de sacas de 60 kg) – Base 30 de novembro

Região Produção Comerciali- zação

Novembro %

Outubro % 2005

M.Gerais 24,00 13,10 55 47 59 Sul/Oeste 13,80 7,10 51 43 57 Cerrado 470 2,60 55 46 53 Z. da Mata 5,50 3,40 62 54 65 E. Santo 9,90 5,30 54 44 62 Arábica 2,20 1,00 45 34 45 Conillon 7,70 4,30 56 47 68 S.Paulo 4,70 2,25 48 40 55 Paraná 2,20 1,50 68 57 73 Bahia 2,20 1,30 59 51 66 Arábica 1,80 1,00 56 50 65 Conillon 0,50 0,30 60 54 70 Rondônia 1,20 1,10 92 89 90 Outros 1,60 0,97 61 51 66 Arábica 0,60 0,32 53 44 60 Conillon 1,00 0,65 65 56 69 ARÁBICA 35,50 19,17 54 46 59 CONILLON 10,40 6,35 61 56 73 TOTAL 45,90 25,52 56 48 62

Fonte: Safras & Mercado.

Marcelo de Pádua Felipe E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8273 Belo Horizonte MG

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MILHO PREVISÕES Depois de dois duros anos, os produtores de milho brasileiros, e em especial os mineiros, iniciam o ano de 2007 com relativa tranqüilidade, considerando o quadro que se apresentou nos últimos meses de 2006 para o produto, começando pela reação dos preços, depois as condições climáticas favoráveis e, por último, as perspectivas de custos menores para os fertilizantes e defensivos, neste 2007. Como destaque, aparece entre outras previsões, a recuperação do preço do milho no mercado internacional. Para a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) os preços dos produtos agrícolas poderão ser melhores neste novo ano, entretanto, com margens estreitas de rentabilidade e ainda insuficiente para cobrir o endividamento do setor. Este endividamento dos agricultores é o fator negativo mais forte que aparece, embora as dívidas possam ser quitadas, já que vencem em 2007, ou então, renegociadas a partir de abril. O importante é esperar que as previsões positivas que estão sendo anunciadas pelos diversos segmentos no país aconteçam e que os desafios sejam superados. A esperança é de que a classe produtora continue sua luta com tranqüilidade, sem otimismo exagerado, com expectativas de dias melhores, mas lembrando sempre que o ano está apenas começando e que as indefinições estão presentes no mundo inteiro. COMERCIALIZAÇÃO De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior – SECEX do MDIC, no mês de dezembro de 2006, as exportações brasileiras de milho alcançaram 304,8 mil toneladas, 32,3% inferior ao mês anterior. O preço médio pago foi de US$ 143,20 por tonelada, valor 19,2% superior ao mês de novembro que foi de US$ 120,10 por tonelada. Na BM&F, os preços de fechamento para saco de 60 kg foram: Janeiro/2007 - R$ 23,86 Março/2007 - R$ 19,97 Maio/2007 - R$ 19,81 A CONAB confirma a realização de mais cinco leilões na primeira quinzena de janeiro, com oferta de milho depositados nos estados de Alagoas, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. NÚMEROS DA SAFRA 2006/07 De acordo com o último levantamento da CONAB (dezembro/06), a área mineira cultivada com milho está estimada em 1,412 milhões de hectares, área cultivada 2,9% superior à do ano anterior. A produção prevista deverá ser de 6,062 milhões de toneladas, 14,8% maior que a quantidade produzida na safra anterior. A CONAB apresenta números para as duas safras, verão e safrinha, de 12,743 milhões de hectares para a área cultivada com milho, 1,1% menor que a do ano passado. Já a produção está estimada em 43,567 milhões de toneladas, ou seja, 4,5% maior que a produzida no ano anterior. Para a primeira safra ou safra de verão os números da CONAB estimam o cultivo de milho em 9,469 milhões de hectares, 1,5% menor se comparada com a área passada. A produção está com previsão de 33,630 milhões de toneladas, superando a safra anterior em 5,7%. Fonte: CONAB, Safras & Mercado e CNA

Luiz Fernando Ferreira E-mail: [email protected]

Tel.: (37) 3214-3800 Divinópolis MG

SOJA CLIMA FAVORÁVEL MELHORA AS EXPECTATIVAS Embora em patamares menores do que se anunciava nas últimas previsões, está sendo confirmada a redução de área de soja no Brasil para a safra 2006/2007. Pela última estimativa de abrangência nacional, feita por Safras & Mercado, a área deverá ficar em torno de 20,9 milhões de hectares, o que representa um decréscimo de 6% com relação à safra passada. As maiores quedas são verificadas na região Sudeste com 14% com perda de área principalmente para a cana-de-açúcar. Na região Centro-Oeste a queda é de 11% com a perda de área sendo debitada basicamente para a cana-de-açúcar e o algodão. Nas demais regiões as variações são menores.

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No Brasil, de uma forma geral, também foram verificadas áreas de soja agora destinadas para pastagem e outras ficaram sem plantio, ou seja, pousio por falta de alternativa.

Previsão de área produção e produtividade de soja n o Brasil

Região

Safra 006/07

(Mil hectares)

Safra 2005/06

(Mil hectares)

a/b

(%)

Produtividade

(kg/ha)

Produção

(Mil t)

Sul 8.390 8.245 2 2.503 21.004

Centro-Oeste 9.100 10.235 -11 2.856 25.990

Sudeste 1.470 1.700 -14 2.700 3.969

Nordeste 1.460 1.470 -1 2.500 3.650

Norte 494 495 0 2.692 1.330

Minas Gerais 950 1.040 -9 2.700 2.565

Brasil 20.914 22.145 -6 2.675 55.943 Adaptado de Safras & Mercado Esta queda de área poderia ter sido maior se não ocorressem alguns fatos que a atenuaram já que o que pesou na decisão do produtor foi, principalmente, a falta de alternativa atraente ante o alto custo de produção da soja quando comparado com os últimos preços auferidos. Outros fatores negativos foram a falta ou restrição de crédito (oficial e privado), valorização do real com relação ao dólar, perdas de produtividade em função de clima adverso e doenças nas lavouras. O que ainda anima um pouco os produtores é a liquidez e garantia de mercado que a soja possui, assim como a tênue esperança com relação a uma reversão na tendência do câmbio, melhor expectativa de mercado e ainda, bons sinais de clima favorável para a cultura. Aliás, com relação ao clima, o período de final de ano foi favorável, pela regularidade pluvial. A projeção dos meteorologistas é de manutenção desta tendência climática o que, junto com a melhoria dos indicativos de utilização de insumos, que se vislumbrava como de uma queda de uso bem mais acentuada, passam a se constituir um sinal razoavelmente positivo neste cenário. Mais ainda, considerando que a ferrugem asiática, embora presente, parece estar sob controle com 84 casos registrados em todo o Brasil, sendo 57 em lavouras comerciais. Em Minas Gerais, com o plantio já concluído, foram registradas somente duas ocorrências. PREÇOS PRATICADOS No final de dezembro de 2006 os preços praticados foram de R$ 32,50 em Ponta Grossa-PR, R$ 29,50 em Rondonópolis-MT e R$32,70 em Uberlândia-MG sendo que um ano atrás os preços eram de R$ 32,00, R$ 27,20 e R$ 29,00, respectivamente. Fonte: Safras & Mercado, CONAB, EMATER-MG, Gazeta Mercantil

Willy Gustavo De La Piedra Mesones E-mail: [email protected]

Tel.: (34) 3338-5156 Uberaba MG

TOMATE DE MESA 2006 PODERIA TER SIDO MUITO MELHOR! O ano de 2006 foi positivo para a hortifruticultura em geral, mas a impressão de muitos agentes é de que esse ano poderia ter sido muito melhor, visto que o potencial produtivo do setor supera a atual área plantada. No entanto, diante das barreiras comerciais, já não basta aumentar a produção, é necessário ofertar um produto condizente com as exigências dos consumidores brasileiros e estrangeiros. Mas ainda há o que comemorar. A tecnologia de produção de hortifrutícolas evoluiu muito nos últimos três anos, o que elevou a produtividade, por exemplo, do tomate, da batata e da cebola. O desafio de produtores de hortifrutícolas em 2007 será ajustar a produção ao consumo, de modo que o excesso de oferta registrado em 2006 não se repita. Com tecnologia de produção mais acessível ao setor, os agentes devem concentrar seus esforços também para modernizar a comercialização, pois o retorno do investimento nas lavouras só será possível se houver agregação de valor ao produto.

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Economia 2005 2006 2007 Crescimento do PIB Total (%) 2,41 2,86 3,50 Taxa de juros (Selic) (% a.a. - Média) 19,14 15,09 12,41 Inflação (IPCA - % ao ano) 5,68 3,15 4,10 Taxa de câmbio em dezembro (R$/US$) 2,30 2,15 2,25

Fontes: Pesquisa Focus (20/12/2005) e (04/12/2006) - Banco Central EXPANSÃO DE ÁREA A área de tomate é a que mais aumentou em 2006. Segundo levantamento da Hortifruti Brasil , os tomaticultores aumentaram em 32,2% a área cultivada no inverno. Produtores de Mogi-Guaçu (SP), Sumaré (SP), Araguari (MG) e Paty do Alferes (RJ) investiram mais na cultura em 2006 impulsionados pelos resultados positivos da safra de inverno de 2005. Esse aumento de área e a boa produtividade obtida no período pressionaram significativamente os preços do tomate, principalmente em julho e agosto. Apesar de a área da safra de verão 2005/06 (novembro de 2005 a abril de 2006) não ter se expandido, houve pressão nos preços recebidos devido ao aumento da oferta em Santa Catarina combinado à redução da qualidade. Assim, os preços de janeiro a março foram abaixo do mínimo necessário para compensar os investimentos com a cultura e devem influenciar em um menor plantio no verão de 2006/07. DESAFIOS PARA 2007 A exemplo do mercado da batata, o desafio do setor do tomate é gerenciar melhor o pacote tecnológico para que o aumento da produtividade permita a redução de custos. No entanto, os avanços no setor quanto à rentabilidade só serão obtidos com a agregação de valor através de investimentos na diversificação de produtos e embalagens na comercialização. Fonte: - Anuário Hortifruti Brasil - Dezembro/2006. COMPORTAMENTO E TENDÊNCIAS O mercado atacadista no mês de dezembro, em relação aos preços médios pagos ao produtor na CEASAMINAS para o tomate dos grupos Santa Cruz e Longa Vida, foi de R$ 17,71 e R$ 10,97 respectivamente, tomate classe “AA” e “A” a caixa com 22 kg. Os preços do tomate no atacado no mês de janeiro podem sofrer uma pequena elevação em relação a dezembro, devido ao período intenso de chuvas, que leva à maior ocorrência de doenças nas lavouras, como também o fenômeno do veranico, geralmente ocorrendo no final do mês de janeiro, o qual predispõe a cultura a uma situação de estresse. Esses fatores podem refletir na redução da produtividade final das lavouras e consequentemente na oferta do produto para o mercado. Por outro lado, devido a essas situações climáticas adversas, a qualidade dos frutos poderá ser afetada, além do período de férias escolares, podendo haver uma redução no consumo, levando os preços a se manterem no mesmo patamar de dezembro ou sofrer uma ligeira baixa no preço pago ao produtor.

Comportamento dos preços médios pagos, cx 22 kg, cl asse AA, na CEASAMINAS.

Preços médios no período - Valores em R$ .

05

1015202530

Jan

Fev

Mar

çoAbril

Maio

Junh

oJu

lho

Agost o

Setem

bro

Outubr

o

Novembr

o

Dezem

bro

Média/

ano

Fonte: CEASAMINAS .

Georgeton Soares R. Silveira E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8148 Belo Horizonte MG

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BOI GORDO PANORAMA Depois de despencar de R$64,00 (16/10/06) até o “fundo do poço” no final de novembro (R$52,35), a arroba do boi gordo recuperou-se parcialmente atingindo R$54,97 em meados de dezembro, e retornando para o patamar mais baixo no final do mês (ver gráfico 1). Esta recuperação, justamente na metade do mês de dezembro (safra), deveu-se, principalmente, a um erro estratégico por parte dos frigoríficos ao montar as escalas de abate. O pecuarista percebeu que, os frigoríficos ao adotarem escalas curtas, justamente em um mês em que o consumo normalmente é maior, uma pequena retenção forçaria o preço para cima, o que ocorreu. Acontece que estamos em plena safra, e esta retenção não poderia ser muito longa; sendo assim, voltou a “sobrar” boi para a compra, e os preços retornaram ao patamar mais baixo. Gráfico 1

Gráfico 2

Fonte: SECEX, Safras & Mercado

Evolução do Indicador a vista do Boi Gordo

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53

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57

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1/06

22/1

1/06

24/1

1/06

28/1

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30/1

1/06

04/1

2/06

06/1

2/06

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14/1

2/06

18/1

2/06

20/1

2/06

22/1

2/06

27/1

2/06

02/0

1/07

Fonte: ESALQ/CEPEA

R$/

@

Exportações de Carne Bovina - Brasil - 2004/2006 (preliminar)

0

500

1000

1500

2000

2500

2004 2005 2006

mil

tone

lada

s

Industrializada

In Natura

Total

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MERCADOS REGIONAIS O quadro a seguir mostra as cotações da arroba do boi gordo rastreado , em algumas das principais regiões produtoras do Brasil, no dia 02 de janeiro de 2007.

Valor (R$/arroba) Região

Mínimo Máximo Médio

Índice

(%)

Araçatuba – SP 53,00 54,25 53,27 100,00

Triângulo Mineiro – MG 53,00 53,22 53,15 99,77

Campo Grande – MS 50,00 51,00 50,25 94,33 NOTA: valores brutos, descontar 2,2% de INSS. Prazo pagamento: 37 dias. Fonte: “GAZETA MERCANTIL”, 03/ Janeiro /07, pesquisa ESALQ, Piracicaba (SP). ATENÇÃO: em relação ao nosso último “Informativo”, (dezembro/06), (mais ou menos trinta dias), as cotações em São Paulo e Minas Gerais se mantiveram praticamente estáveis (alta de R$0,19 e R$0,15); em Campo Grande MS o preço da arroba subiu R$2,05 (4,32%). CONFINAMENTO O número de animais confinados sofreu uma pequena redução (0,3%) de 2005 para 2006, mas cresceu aproximadamente 7% desde 2001. Fatores como, a redução das diferenças nas cotações de safra e entressafra e o preço dos insumos para a produção de ração concentrada para os animais confinados, são alguns dos responsáveis pelas variações no número de animais confinados nos anos observados. (ver gráfico 3). Em Minas Gerais, excetuando-se o ano de 2002, o número de cabeças fechadas em confinamento segue uma discreta tendência de aumento. Com o aumento de animais destinados ao abate para exportação, esta tendência deverá se confirmar; a razão para isso é que o mercado importador de carne bovina exige um animal mais bem acabado, com uma cobertura de gordura maior, dentre outras características, como o peso e a idade. Estas características podem ser alcançadas em regime de pasto, no entanto, o confinamento pode acelerar o processo e incrementar o “giro” de animais (e de R$) nas propriedades. Gráfico 3

Fonte: Safras & Mercado

Estimativa de confinamento Gado de Corte Entressafra 2006

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

cabe

ças

SP

MS

GO

MG

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BEZERRO DE CORTE Gráfico 4

As cotações do bezerro de corte Nelore de qualidade (8-12 meses, peso médio 185 kg), continuam com tendência de queda, no entanto em menor intensidade quando comparadas àquelas do nosso último informativo. A queda em relação a 30/11/06 foi R$3,00 (-0,82%), passando de R$365,00/cabeça para os atuais R$362,00/cabeça. A seguir a cotação nas principais praças do país: Barretos, SP e São José do Rio Preto, SP – R$ 380,00, Presidente Prudente, SP – R$ 370,00, Araçatuba, SP – R$400,00, Bela Vista, MS – R$340,00, Nova Andradina, MS – R$350,00, Campo Grande, MS – R$365,00, Unaí, MG – R$360,00, Uberaba, MG – R$380,00, Barra do Garças, Tangará da Serra e Cuiabá MT – R$300,00. Fonte Safras & Mercado

Evolução do Indicador a vista do Bezerro ESALQ/CEPE A - MS

360

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16/1

1/06

22/1

1/06

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1/06

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30/1

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2/06

06/1

2/06

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2/06

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2/06

20/1

2/06

22/1

2/06

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2/06

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Fonte: ESALQ/CEPEA

R$/

cabe

ça

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CENÁRIO 2007 Gráfico 5

Fonte: Safras & Mercados - séries históricas - merc ado futuro do dia 04/janeiro/2.007 BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuro - Elaboração: EMATE R-MG O mercado futuro do boi gordo aponta para a sustentação das cotações da arroba em janeiro e fevereiro, apesar do período de safra do boi gordo. O excelente desempenho das exportações (gráfico 2) e a relativa alta nos preços da carne de frango contribuem para a atual tendência do mercado. Além destes fatores, as boas condições das pastagens, em função das chuvas regulares nas regiões produtoras, permitem o cadenciamento da comercialização por parte do pecuarista; esta decisão de venda menos “acelerada" no período de safra será fundamental para garantir firmeza nos preços no primeiro bimestre. Mas atenção, uma retenção exagerada neste primeiro trimestre poderá favorecer a concentração das vendas para maio e junho, derrubando as cotações, e o mercado futuro já sinaliza esta possibilidade (ver gráfico 5). Para a safra do boi gordo em 2007, o mercado já mostra recuperação (Out. R$58,74), mas encontra-se ainda abaixo do resultado alcançado em 2006. Vamos aguardar as esperadas informações da abertura de novos mercados importadores, como o Chile e União Européia. Este fato irá auxiliar sobremaneira a manutenção dos preços do boi gordo no início deste ano (safra), e empurrar para cima as cotações a partir de Outubro (início da safra 2007). Lembramos que o mercado futuro é uma excelente ferramenta para auxiliar na decisão de compra e a venda, e deveria ser utilizada por todos os pecuaristas, e demais atores da cadeia produtiva de bovinos de corte. VAMOS ACOMPANHAR!!

Marcos Melo Meokarem

E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3349-8272 Belo Horizonte MG

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R$/

@

nov/

04

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04

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05

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7

PREÇOS MÉDIOS DO BOI GORDO E NO MERCADO FUTUROBASE SÃO PAULO

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FRANGO E OVOS Três recomendações importantes são lembradas pela Superintendente da Avimig, Marília Martha Ferreira aos empresários do agronegócio avícola: 1- Rotulagem Nutricional. As Resoluções RDC nº. 359 e 360 de 2006 determinam que a partir de 1º de janeiro de 2007, em toda embalagem de alimentos deverá constar a nova análise nutricional, incluindo gordura “trans” e determinando o emprego de denominação “porção caseira”, entre outras exigências. 2- Aves de descarte. Em 31/12/2006 termina o prazo permitido pela Portaria 791, de 29/08/2006, para a comercialização de aves vivas de descarte dentro do Estado. As aves de descarte terão que ser encaminhadas para abatedouros previamente adaptados para atender à obrigatoriedade. 3- Guia de Trânsito Animal (GTA). Ela é obrigatória no trânsito de quaisquer animais e começa a ser distribuída pelo IMA a partir de 1º de janeiro de 2007. Só poderá adquirir GTA o médico veterinário responsável técnico credenciado pelo Ministério da Agricultura ou o veterinário oficial, no caso de trânsito interestadual de aves de descarte. Fonte: Site da Avimig Dados do IBGE relativos ao abate de animais em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal indicam que 2006 deve ficar marcado como o ano em que o frango atingiu o maior peso de todos os tempos. Graças ao trabalho de melhoramento genético, o frango obtém ganhos de peso contínuos e em algumas ocasiões aproximam-se dos 5% anuais - sem falar nos ganhos de produtividade obtidos em termos de tempo de criação - a cada ano, reduzindo o número de dias necessários para a ave atingir determinado peso. Em maio de 2006, resultado do melhoramento contínuo, somado a questões mercadológicas, chegou-se a um peso médio de 2,183 quilos e em algumas ocasiões (e não foram poucas neste ano), acima dos 2,700 quilos. Fonte: Avisite Ao fazer um balanço das atividades de sua pasta em 2006, o Ministro da Agricultura Luiz Carlos Guedes Pinto, ressaltou uma visão prospectiva do agronegócio no Brasil e no mundo para os próximos 10 anos. Em relação às carnes, em 2015 a produção de carne bovina deve chegar aos 77,5 milhões de toneladas, a de carne suína aos 123 milhões de toneladas e a de carne de frango aos 103,2 milhões de toneladas. A maior taxa de crescimento é prevista para a carne de frango, 2,31% ao ano contra 1,85% ao ano da carne bovina e 1,69% da carne suína. Com relação à carne de frango, é previsto que os maiores exportadores serão, pela ordem, o Brasil, com 4,38 milhões de toneladas, os Estados Unidos, com 3,22 milhões de toneladas, a União Européia com 1 milhão de toneladas e a Tailândia com 476 mil toneladas. Fonte: Avisite No terceiro trimestre de 2006, conforme o IBGE, foram produzidas no Brasil 533,7 milhões de dúzias de ovos de galinha, volume 2,5% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2006. Nos nove primeiros meses de 2006, a produção acumulada ficou muito próxima de 1,570 bilhões de dúzias e apresentou crescimento de 4,57% sobre o mesmo período do ano anterior. A maior produção do ano foi registrada no mês de fevereiro em que se alcançou uma produção diária de 5,829 milhões de dúzias. A média produzida entre janeiro e setembro de 2006 – 174 milhões de dúzias mensais – projeta para a totalidade do ano volume não muito inferior aos 2,1 bilhões de dúzias, 4% a mais que o produzido em 2005. A região Sudeste lidera a produção brasileira de ovos de galinha, com 45,2% do total produzido. Fonte: Avisite

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Variação nas cotações de frangos

Atacado Fob. Granja

(R$/kg)

PRODUTO

30/11/06 28/12/06 Peito Resfriado. 3,00 3,40 Coxa Resfriado. 2,80 2,60 Frango Vivo c/ ICMS. 1,94 1,94 Frango Vivo s/ ICMS. 1,80 1,80 Frango Abatido Inteiro. 2,10 2,05 Asa Resfriada. 3,00 2,60 Filé de Peito Resfriado. 5,50 5,50 Frango Vivo - Integração. R$/kg 1,35 1,50

Fonte: AVIMIG

Variação nas cotações de ovos

Valor R$/cx/30 dz Ovos

30/11/06 28/12/06 Ovos Extra 36,00 44,00 Ovos Grandes 35,00 43,00 Ovos Médios 33,00 42,00 Ovos Pequenos 31,00 40,00 Ovos Vermelhos. 39,00 46,00

Fonte: AVIMIG

Variação nas cotações de aves de descarte

Atacado FOB/Granja (R$/kg)Aves 30/11/06 28/12/06

Poedeira Vermelha 0,80 0,50

Poedeira Branca 0,40 0,40

Matrizes de Corte 0,85 0,85

Fonte: AVIMIG

Preços dos insumos

Insumos Preços

(R$)

Milho São Paulo - sc 60 kg. 23,50 Milho Uberlândia - sc 60 kg. 24,00 Milho Goiás - sc 60 kg 18,50 Farelo de Soja - (t) São Paulo 500,00 Farelo de Soja (t) Uberlândia 480,00 Óleo Degomado (kg) Uberlândia 1,720 Farinha de Carne (kg) Belo Horizonte 0,34 Farelo de Trigo (40 kg) Belo Horizonte 11,40 Pinto de um dia corte Posto Granja 0,58 Pintinha de Postura branca 1,10

Fonte: AVIMIG

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TENDÊNCIAS DA AVICULTURA Só um milagre (de Natal?) para reativar o preço do frango. As vendas foram apenas regulares, isto porque a oferta continuou superando a demanda. O mercado porém opera firme no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e no Norte e Nordeste do País, apresentando pequena baixa apenas em São Paulo. Já o ovo continua apresentando situação oposta à do frango. O produto vem mantendo a mesma cotação da semana anterior, mas em mercado firme, com oferta e demanda ainda continuam bem equilibradas e com falta de mercadoria em alguns estados, o que pode levar o setor a obter novos reajustes nesta antevéspera de fim de ano.

Dirceu Alves Ferreira E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8272 Belo Horizonte MG

SUINO De acordo com projeções do Ministério da Agricultura, o consumo de carne bovina no Brasil será o que mais crescerá dentre as carnes no período compreendido entre 1997/98 a 2014/15. O consumo desse tipo de carne crescerá a uma média de 3,5% ao ano, alcançando em 2015 um total consumido de 9,9 milhões de toneladas. A carne de frango, em segundo lugar, terá sua procura aumentada cerca de 2,8% ao ano, com estimativas de fechar 2015 com um consumo de 7,8 milhões de toneladas. Em último lugar, vem o consumo de carne suína, que crescerá a uma taxa anual de 1,7%, sendo projetado um total de carne consumida em 2015 de 3 milhões de toneladas. Fonte: CEPEA

Com preços dos grãos em alta, a indústria de ração animal espera um aumento dos preços deste insumo para 2007. O avanço tecnológico para o processamento de rações é praticamente anulado pela alta dos preços das matérias-primas, como grãos, segundo o Sindirações. Segundo o Sindirações o impacto na elevação do preço das carnes terá reflexo direto no mercado interno, liquidando as perspectivas de aquecimento interno nas vendas. Fonte: Beef Point O abate de suínos no 3º trimestre de 2006 (6,6 milhões de animais) cresceu 7,6% na comparação com igual período do ano anterior e 8,0% na relação com o 2º trimestre de 2006. Regionalmente, o Sul concentrou 70,2% do abate total; o Sudeste, 16,9%; o Centro-Oeste, 11,0%; o Nordeste, 1,9%; e o Norte 0,1%. O principal estado abatedor foi Santa Catarina (28,3%), seguido do Rio Grande do Sul (26,8%), Paraná (15,7%) e Minas Gerais (10,0%). Fonte: Agrolink Uberlândia é o maior produtor nacional de suínos e o sétimo colocado na produção de ovos, conforme a Pesquisa Pecuária Municipal 2005 (PPM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a criação de suínos apresentou em 2005 um efetivo de 34 milhões de animais, representando um aumento de 3% sobre o número registrado em 2004. A cidade manteve a posição de 2004. Fonte: Agrolink O Brasil embarcou 484.309 mil toneladas de carne suína entre janeiro e novembro deste ano, com receita acumulada de US$ 953.284 milhões, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Na comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações tiveram queda de 16,64% em volume (580,956 mil toneladas) e de 12,36% em receita (US$ 1,087 bilhão). Fazendo uma retrospectiva dos fatores

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que prejudicaram o setor pode-se destacar como principal o tumulto dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Por outro lado, as perspectivas para o futuro são promissoras, já que o Brasil é o único país capaz de atender às demandas não só da Rússia como também do Japão, da Coréia e do México. A forte demanda interna nos EUA e na União Européia reduz suas capacidades de exportação e a concorrência com o Brasil. Fonte: Safras & Mercado

Cotações de Suínos - R$/kg - 28/12/2006

SP 2,29 a 2,29 RS 1,79 a 1,89 SC 1,55 a 1,80 PR 1,54 a 1,60 MS 1,50 a 1,50 MT 1,78 a 1,80 GO 2,10 a 2,17 MG 2,10 a 2,15

Preços de suínos. Média mensal - 2006. R$/kg de c evado.

Meses

Diferido/ Bolsa de BH

Tributado/ Referência

Janeiro 1,96 2,35 Fevereiro 2,05 2,46 Março 1,68 2,03 Abril 1,65 2,00 Maio 1,58 1,89 Junho 1,42 1,65 Julho 1,70 2,04 Agosto 2,13 2,56 Setembro 1,83 2,20 Outubro 2,10 2,52 Novembro 2,10 2,43 Dezembro 2,21 2,65

Relação preço de insumos – agosto/ 2006

Farelo de soja (t) Regiões

FOB Colocado Milho (60kg)

Sorgo (60kg)

Pará de Minas 485,00 19,50 - 20,00 16,50

Triângulo/Alto Paranaíba 410 (Uberl) 490,00

c/ frete - 30,00

20,00 s/ frete -

depende do local

15,00 s/ frete - depende do local

Ponte Nova 540,00 c/ frete

20,65 c/ frete

12,50 s/ frete

Passos 370 (RV) 410 (Uberl)

513,00 18,00 (-)

TENDÊNCIAS DA SUINOCULTURA Os volumes de vendas de carcaças in natura foram sensivelmente maiores provocados pela proximidade das festas de fim de ano e recebimento de 13º salário. Conforme era esperado, os comerciantes melhoraram suas vendas no último momento. Os preços praticados permaneceram estabilizados. No mercado físico, a demanda apresentou-se mais aquecida, mas as disponibilidades foram suficientes para atendimento adequado. As cotações do cevado ficaram inalteradas. Fonte: JOX Assessoria Agropecuária

Dirceu Alves Ferreira E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8272 Belo Horizonte MG

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LEITE NOVO SECRETÁRIO QUER ATRAIR NOVAS AGROINDÚSTRIAS O novo secretário de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, disse, no início de janeiro, que vai focar, em sua gestão, os pontos que estrangulam a renda do produtor. Entre eles, o novo secretário citou o alto custo do transporte e a dificuldade de acesso às propriedades e ao crédito. Ele também defendeu que a Secretaria de Agricultura trabalhe em conjunto com outras pastas do governo mineiro para atrair novas agroindústrias. "É preciso ter argumentos e estrutura que atraiam os investimentos na área da indústria”. Segundo ele, é preciso que o estado continue agrícola, mas não apenas primário, e tenha um setor agroindustrial mais forte. Fonte CNA LEITE TIPO C: ANO ATÍPICO Os preços do leite tipo C tiveram uma atípica estabilidade ao longo de 2006, fruto da demanda estável, do pequeno aumento na produção e na importação, informou o Cepea/Esalq com base nos preços praticados nos 7 principais pólos leiteiros do país. Desde maio, o preço manteve-se estável em R$ 0,50 o litro. Deflacionado pelo IPCA, a renda ao produtor teve queda de 13,35% em relação a 2005. Em dezembro, os preços pagos ao produtor pelo leite tipo C, referente às entregas de novembro, recuaram 1,1%, para R$ 0,4962 o litro. A maior queda foi em Goiás, de 3,19%, para R$ 0,4920. Também houve queda em São Paulo (2,32%), Santa Catarina (1,93%), Bahia (1,39%), Minas (0,78%) e Paraná (0,21%). Houve aumento de preço apenas no Rio Grande do Sul, de 0,31%, para R$ 0,4672 por litro. Fonte: Valor Econômico A GEOGRAFIA E O LEITE EM MINAS GERAIS O trabalho realizado pela pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Rosangela Zoccal avalia a distribuição geográfica da produção de leite em Minas Gerais levando em consideração as microrregiões homogêneas do IBGE. O trabalho destaca Minas Gerais como o Estado que mais produz leite no país, ou seja, 6,9 bilhões de litros, o que representa cerca de 28% do total do leite nacional. Em seu território, existem grandes variações climáticas, topográficas, econômicas e sociais, que, de alguma forma refletem nos diferentes sistemas de exploração leiteira, desde os mais tecnificados, com produções diárias acima de 50 mil litros, até os mais rudimentares, com 15 litros. Segundo os resultados de pesquisa as microrregiões que apresentam os mais altos índices de concentração de produção de leite por área são: Cataguases, Bom Despacho, Pará de Minas, Lavras, Divinópolis, Patos de Minas, Santa Rita do Sapucaí, Oliveira, Passos, São Lourenço e Itajubá. Rosângela Zoccal analisou o crescimento percentual da produção de leite nas microrregiões, em um período de dez anos, de 1996 a 2005. Três grupos de microrregiões: Diamantina (170%) e Curvelo (114%), apresentaram alto crescimento; Pirapora (86%), Almenara (72%), Patos de Minas (66%), Janaúba (64%), Cataguases (59%), Três Marias (54%), Araxá (53%), e Montes Claros (50%) com crescimento menor e outro grupo com variação de 32% a 44%. Verificou-se ainda na pesquisa que aproximadamente 70% do leite mineiro provém de regiões localizadas da parte central e sul do Estado, como Alto Paranaíba, Oeste, Central Mineira, Sul/Sudoeste e Campo das Vertentes.

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PODER DE COMPRA DO LEITE

Litros de leite necessários para comprar insumos, s erviços e utilizados na pecuária de leite

Setembro Outubro Novembro Insumos/Serviços

R$ 0,54* R$ 0,55* R$ 0,53*

Tanque de resfriamento (1.500 litros) 36.998 36.325 40.134

Ordenhadeira balde ao pé 16.650 16.347 17.127

Vaca de lactação (+12 litros) 3.210 3.182 3.019

Pagamento do ordenhador 1.065 1.182 1.226

Ração para vaca em lactação (saco de 50 kg) 36 44 50

Farelo de algodão (saco de 50 kg) 47 49 42

Sal proteinado (saco de 30 kg) 44 46 48

Neguvon 106 108 117

Tintura de iodo a 10% (litro) 54 47 51

Remédio mastite (Mastilac) 6 6 6

Vacina aftosa (dose) 2 2 2

Uréia pecuária 61 58 60

Sulfato de amônia (saco de 50 kg) 59 55 60

Detergente alcalino (limpeza de ordenhadeira) 55 44 43

Óleo diesel (litro) 4 3 3

* Preço médio do leite tipo C pago ao produtor

Fonte: CILeite

José Fernando N. Domingues E-mail: [email protected]

Tel.: (31) 3349-8182 Belo Horizonte MG

PEIXE PANORAMA A Lei nº. 9.605, em seu artigo 34, proíbe a pesca no período de reprodução dos peixes, época conhecida como período de piracema quando os peixes sobem os rios em busca de lugares calmos e seguros para a reprodução. A proibição se faz necessária, pois devido ao gasto excessivo de energia pelo esforço que fazem nesse deslocamento e também ao fato de estarem fisiologicamente em grandes transformações, os peixes são presas fáceis, principalmente quando os obstáculos são redes de pesca. Neste período, não só a ictiofauna necessita de mudanças de hábito, mas também quem sobrevive da pesca, ou seja, os pescadores profissionais. Portanto o cultivo de peixes se torna uma boa alternativa de renda para esses profissionais. Cada vez mais e mais pessoas, estão se dedicando ao cultivo de peixes em represas de grande volume de água como a de Furnas e a de Peixotos. O cultivo é realizado através da utilização de tanques-rede. Só a título de ilustração, um tanque de 4,0 m³ é capaz de produzir 600 a 800 kg de carne de peixe num período de 6 meses. O que torna uma receita bastante interessante se se considerar que o retorno líquido pode chegar a R$ 1,00/kg. O mercado para o peixe criado em tanques-rede é bastante interessante, pois o consumidor está preferindo mais o peixe cultivado que o criado naturalmente.

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MERCADO Os preços dos peixes comercializados continuam em alta devido ao aumento da temperatura e da pouca disponibilidade de peixe com peso comercial desejável. Preços recebidos pelos produtores: O peixe vivo de Tilápia ficou a R$ 4,00/kg e o filé em torno de R$ 12,00/kg. Outras espécies de peixe vivo, como o Matrinchã, Pacu e Tambaqui, tiveram os preços cotados entre R$ 4,50 e R$ 5,00/kg. A truta, peixe de clima temperado, manteve o preço instável entre R$ 5,00 a R$ 5,50/kg em decorrência do período de safra. Para as espécies de peixes considerados nobres, como o Surubim e o Dourado, o preço variou entre R$ 8,20 e R$ 9,20/kg vivo. TENDÊNCIA Com o início do período de calor já se observa um crescimento próximo de 15% na procura de carne de peixe, porém com a instabilidade das condições climáticas a tendência é que somente ao final do mês, se possa observar um crescimento acima de 15%.

Frederico Ozanam de Souza E-mail: [email protected]

Tel.: (35) 3522-1166 - Passos MG

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PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS NAS CEASAs

Produto Unidade MG SP RJ ES

Abacate 20 kg 15.00 11.00 18.00 10.00

Abacaxi dz 25.00 27.00 30.00 24.00

Abóbora Italiana 18 kg 12.00 22.00 21.00 5.00

Abóbora Menina 18 kg 13.00 12.00 ----- 6.00

Alface dz 5.00 3.00 5.00 4.00

Alho Brasileiro 10 kg 38.00 67.00 36.00 22.00

Banana Nanica 18 kg 12.00 12.00 16.00 9.00

Banana Prata 18 kg 25.00 20.00 30.00 14.00

Batata 50 kg 45.00 47.00 32.00 40.00

Batata-doce 22 kg 15.00 19.00 20.00 18.00

Berinjela 12 kg 12.00 14.00 17.00 6.00

Beterraba 22 kg 33.00 17.00 25.00 19.00

Cebola 20 kg 10.00 11.00 12.00 11.00

Cenoura 22 kg 25.00 27.00 27.00 19.00

Chuchu 22 kg 12.00 12.00 12.00 4.00

Couve-flor 06 unid. 15.00 13.00 8.00 9.00

Inhame 20 kg 38.00 40.00 45.00 33.00

Jiló 16 kg 10.00 23.00 15.00 8.00

Laranja 22 kg 19.00 19.00 18.00 18.00

Limão Tahiti 20 kg 6.00 11.00 15.00 9.00

Mamão Formosa 18 kg 18.00 24.00 29.00 -----

Mamão Havaí 8 kg 7.00 10.00 9.00 8.00

Mandioca 22 kg 8.00 10.00 20.00 20.00

Mandioquinha 22 kg 33.00 42.00 35.00 35.00

Manga 6 kg 5.00 5.00 3.00 12.00

Maracujá 14 kg 16.00 22.00 17.00 20.00

Melancia kg 0.45 0.74 0.90 0.50

Milho Verde 25 kg 8.00 9.00 6.00 9.00

Moranga 25 kg 8.00 17.00 18.00 10.00

Ovos de granja 30 dz 38.00 49.00 44.00 37.00

Pepino 21 kg 10.00 10.00 15.00 7.00

Pimentão 10 kg 15.00 13.00 16.00 6.00

Quiabo 14 kg 10.00 16.00 13.00 9.00

Repolho 25 kg 7.00 9.00 14.00 9.00

Tangerina Ponkan 15 kg ----- ----- ----- -----

Tomate Longa Vida 22 kg 12.00 24.00 30.00 21.00

Tomate Maçã 22 kg 22.00 39.00 ----- -----

Uva Itália 6 kg 20.00 20.00 14.00 24.00

Vagem 13 kg 12.00 27.00 11.00 11.00 Datas das S 08/03/2006 - MG 07/03/2006 - RJ 07/03/2006 - SP 07/03/2006 Datas da atualização de preços: MG e ES 02.01.07, SP 27.12.06 e RJ. 28.12.06 Fonte: CEASAMINAS

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PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELOS AGRICULTORES – Períod o de coleta: 01 a 31 de dezembro/2006

Produtos

Unidade

I

Central

II

Mata

III

Sul

IV

Triân- gulo

V

Alto Para- naíba

VI

Centro- Oeste Minas

VII

Noro- este

VIII

Norte de Minas

IX

Jeq./ Mucuri

X

Rio Doce

Média

das Regiões

Arroz Agulhinha Saca 60 kg 25,00 33,60 31,00 29,87

Arroz Sequeiro Saca 60 kg 24,33 32,40 28,37

Bezerro Mestiço Cabeça 261,00 300,00 280,50

Bezerra Mestiça Cabeça 180,00 350,00 222,50 270,00 255,63

Bezerro Nelore Cabeça 340,00 330,00 277,10 315,70

Bezerra Nelore Cabeça 270,00 232,50 251,25

Boi Gordo Nelore Arroba 54,00 52,50 49,00 49,00 50,00 47,00 50,25

Café Arábica Saca 60 kg 282,52 290,00 292,50 290,00 288,76

Feijão Carioca Saca 60 kg 60,00 62,50 53,75 67,50 60,94

Milho Saca 60 kg 21,91 24,50 24,00 24,50 23,50 24,00 23,74

Soja Saca 60 kg 31,00 31,50 28,50 30,33 Fonte: CIAGRO/EMATER-MG Descrição: Arroz Sequeiro com grãos acima de 45% de inteiro sc 60 kg; Arroz Agulhinha com grãos acima de 50% de inteiro sc 60 kg; Café Beneficiado Arábica Tipo (6) bebida dura para melhor em sc 60 kg. Todos livres de ICMS e INSS, postos na sede do município produtor. Regiões Central e Mata, sem informação.