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Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 1
DIAGNÓSTICO DA REALIDADEDA AGROINDÚSTRIA ARTESANAL
DE ALIMENTOS
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos2
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 3
DIAGNÓSTICO DA REALIDADEDA AGROINDÚSTRIA ARTESANAL
DE ALIMENTOS
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos4
SSUMÁRIO
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 5
Sumário
1 - Introdução, 07
2 - Material e Métodos, 09
2.1 - Coleta de Dados, 09
2.2 - Análise Estatística, 09
3 - Análise Descritiva e Exploratória, 11
3.1 - Caracterização Física e Organizacional, 11
3.2 - Aspectos Ambientais e Sanitários, 15
3.3 - Características do Processamento de Alimentos, 18
4 - Caracterizações da Comercialização dos Produtos Processados, 21
5 - Caracterização de Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, 25
6 - Conclusão, 27
7 - Ficha Técnica, 29
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos6
1INTRODUÇÃO
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 7
Introdução
A agregação de valor aos produtos da agricultura familiar de Minas Gerais é mais que uma tradição, é uma forma de aumentar a renda das famílias rurais, valorizar a cultura e gerar ocupação. Neste contexto, a Emater–MG estimula o desenvolvimento de atividades que agreguem valor aos produtos da agricultura familiar do Estado, disseminando as boas práticas agropecuárias e de fabricação, visando a inserção, a manutenção e a conquista de mercados.
Com os objetivos de descrever a realidade da agroindústria artesanal mineira e orientar as políticas públicas voltadas para esse setor, a Ema-ter-MG realizou uma pesquisa, visando obter o Diagnóstico da Reali-dade da Agroindústria Artesanal de Alimentos. Além de ser um ins-trumento de auxílio para mapeamento das oportunidades de negócio para os agricultores familiares, servirá como ferramenta para melhor qualificação das ações.
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos8
2MATERIAL E MÉTODOS
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 9
Material e métodos
2.1 - Coleta de dados
A pesquisa referente à Agroindústria Artesanal de Alimentos do Esta-do de Minas Gerais (Anexo I) foi realizada por meio da aplicação de questionário, no período de junho a setembro de 2008, por extensionis-tas da Emater–MG, que pesquisaram estabelecimentos pertencentes a agricultores familiares envolvidos com a atividade de processamento de alimentos.
2.2 - Análise estatística
A amostra da pesquisa refere-se a estabelecimentos de agroindústria artesanal de alimentos, conduzidos por agricultores familiares, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), e foi realizada em duas etapas: na primeira, foi utilizado o método de amostragem por con-glomerado, baseado na Região de Planejamento para distribuição da amostra, e, na segunda etapa, foram selecionados, de forma aleatória, estabelecimentos de Agroindústria Artesanal de Alimentos distribuí-dos proporcionalmente dentro dos conglomerados.
Como critério para a distribuição proporcional, utilizou-se do número de estabelecimentos de agroindústria, baseado no Censo Agropecuário do IBGE de 1996, em propriedades de até quatro módulos fiscais, va-riando de acordo com a região, definidos pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Foram utilizados os métodos de análise descritiva de dados e tabelas cruzadas para diagnosticar a realidade da Agroindústria Artesanal de Alimentos.
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos10
3ANÁLISE DESCRITIVA
E EXPLORATÓRIA
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 11
Análise Descritiva e Exploratória
Foi realizada uma análise dos aspectos relacionados à produção, ao processamento, à organização, à gestão e à comercialização da Agroin-dústria Artesanal de Alimentos.
Foram pesquisados 1.153 estabelecimentos, localizados em aproxima-damente 70% dos municípios do Estado de Minas Gerais. Foi detec-tada a existência de15.243 Agroindústrias Artesanais de Alimentos na área abrangida pela pesquisa.
3.1 - Caracterização Física e Organizacional
A situação de posse, tamanho da propriedade e o sistema de organi-zação dos estabelecimentos são alguns pontos que mostram o perfil da agroindústria artesanal de alimentos e a comercialização de seus
produtos.
Dos 1.142 estabelecimen-tos, 99% responderam so-bre a situação de posse da propriedade. 83% dos esta-belecimentos estão em área própria, 9,0%, em área ce-dida, 4,3 %, em área arren-dada, e 3,7% encontram-se em outra situação.
A maioria dos estabeleci-mentos (54,7%) tem tama-nho inferior a 25 ha, 22% têm tamanho entre 26 a 75 ha, 8,7% entre 76 e 160 ha, e o restante tem acima de 160 ha.
Na figura 3, observa-se que 72% dos estabelecimentos estão organizados na for-ma familiar, 17%, na forma associativa, 4%, na forma
Própria Cedida Arrendada Outro
83%
9% 4,3% 3,7%
25,0%
29,7%
22,0%
8,7%
14,6%acima de 160
de 76 a 160 ha
de 26 a 75 ha
de 6 a 25 ha
menor que 5 ha
Figura 1: Posse da propriedade onde está localizada a unidade de processamento
Figura 2: Tamanho da propriedade
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos12
de empresa, 1% está organizado na forma de cooperativa, e o restante (6%), em outro tipo de organização.
Dos 1.153 estabelecimentos entrevistados, 72,7% relataram o tipo de agroindústria que desenvolvem. Desses, 37,2% processam leite, 24,6%, cana-de-açúcar, 24,0%, frutas e outros vegetais, 19,3%, mandioca, e 2%, carnes.
72%
6%
17%
1% 4%
FamiliarEmpresaAssociaçãoCooperativaOutros
Figura 3: Sistema de organização dos estabelecimentos de agroindústria
Tipo de Agroindústria
Número deEstabelecimentos %
Leite
Cana-de-Açúcar
Frutas/Vegetais
Mandioca
Carnes
429
284
277
223
23
37,2
24,6
24
19,3
2
Tabela 1: Estabelecimentos por tipo de agroindústria familiar
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 13
A agroindústria que ocupa um maior número de pessoas no processa-mento de alimentos é a de mandioca; já a agroindústria que ocupa com o menor número de pessoas é a de carnes.
A Tabela a seguir aponta os estabelecimentos por tipo de agroindústria familiar, segundo a classe de pessoas ocupadas na atividade.
1.829
3.401
2.122
114
1.559Leite
Mandioca
Frutas/Vegetais
Cana-de-Açúcar
Carnes
Figura 4: Distribuição de número de pessoas por tipo de agroindústria
Tipo de Agroindústria de 1 a 5pessoas
de 6 a 10pessoas
acima de 10pessoas
Leite
Frutas/Vegetais
Cana-de-Açúcar
Mandioca
Carnes
385
227
214
124
21
28
30
34
25
1
15
20
36
74
1
Tabela 2: Números de pessoas ocupadas por tipo de agroindústria
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos14
Foi percebido que 67,1% dos estabelecimentos não costumam contratar mão de obra eventual, e que 87,1% não contratam mão de obra perma-nente. Tradicionalmente a mão de obra utilizada é a familiar. Outra tradição no meio rural é a prática de permuta de dias trabalhados entre os agricultores familiares.
Na pesquisa foi constatado que, aproximadamente, 6,0% dos estabe-lecimentos possuem alvará sanitário. Destes, 47,8% têm registro no
Número de pessoasocupadas
Contrato de mão de obra
Eventual (%) Permanente (%)
de 1 a 5 pessoas
de 6 a 10 pessoas
acima de 10 pessoas
Total
26,4
4
2,5
32,9
77,6
9,7
12,7
100
51,2
5,7
10,2
67,1
68
7,4
11,7
87,1
77
9,9
13,1
100
9
2,5
1,4
12,9
Sim Não Total Sim Não Total
Tabela 3: Contratação de mão de obra, segundo o número de pessoas ocupadas por estabelecimento
SIM ou VISA IMASIF Alvará semespeci�cação
10,4%
47,8%
34,3%
7,5%
Figura 5: Órgão de fiscalização sanitária em que o estabelecimento está registrado
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 15
SIM (Sistema de Inspeção Municipal) ou na Visa (Vigilância Sanitá-ria), 34,3% têm registro no IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), e 10,4% têm registro no SIF (Sistema de Inspeção Federal). O restante (7,5%) não especificou o tipo de registro que possui. Ver figura 5.
A falta do alvará sanitário pode estar relacionada com as dificuldades em obtê-lo, como: a inexistência de uma legislação específica que aten-da as especificidades dos empreendimentos da agricultura familiar.
3.2 - Aspectos ambientais e sanitários
Dos estabelecimentos pesquisados, apenas 18,7 % têm água tratada. Quanto à fonte de abastecimento de água, 47,0% é de nascente, 18,9%, de poço, 14,0%, de rede pública de abastecimento, 13,2%, de cisterna, 6,7%, de manancial de superfície, e 0,2%, de reservatório de água de chuva.
Quanto ao principal destino do resíduo originado do processamento,
Nascente
Poço
Cisterna
Manancial desuperfície
Rede pública deabastecimento
Reservatório deágua de chuva
47%
18,9%
14%
13,2%
6,7%
0,2%
Figura 6: Distribuição dos estabelecimentos segundo a fonte de abastecimento de água
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos16
37,8% dos estabelecimentos jogam a céu aberto, 18,7% fazem compos-tagem, 16,9% jogam em fossa séptica, 12,1%, em rios, 9,1%, em rede pú-blica de esgoto, e 5,4% jogam os resíduos em lagoas de estabilização.
Quanto ao destino do esgoto sanitário, 39,6% dos estabelecimentos jo-
gam em fossa séptica, 33,9%, em fossa absorvente, 16,9%, a céu aberto, e 9,6 % utilizam a rede pública de esgoto.
Com relação ao destino do lixo na unidade de processamento, 55,5% dos estabelecimentos queimam o lixo, 28,5% utilizam a coleta pública, 9,4% enterram, e 6,6% jogam a céu aberto.
Em se tratando da regularização ambiental, somente 9% dos estabele-cimentos estão regularizados.
Céu aberto
Compostagem
Rios
Rede públicade esgoto
Fossa séptica
Lagoas deestabilização
37,8%
18,7%
16,9%
12,1%
9,1%
5,4%
Figura 7: Distribuição do destino do resíduo nos estabelecimentos
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 17
39,6%
33,9%
16,9%
9,6%
fossa séptica fossaabsorvente(sumidouro)
céu abertofossa séptica
rede públicade esgoto
Queimado Coleta pública Enterrado Céu aberto
55,5%
28,5%
9,4%6,6%
Figura 8: Distribuição do destino do esgoto sanitário nos estabelecimentos
Figura 9: Distribuição do destino do lixo por estabelecimentos
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos18
3.3 - Características do processamento de alimentos
De acordo com os dados levantados, 32,4% dos estabelecimentos utili-zam o leite como principal matéria-prima em suas unidades de proces-samento, 23,5%, a cana-de-açúcar, 18,0 processam a mandioca, 16,1%, frutas e outros vegetais, e o restante dos estabelecimentos entrevista-dos processam grãos, carnes ou mel.
A embalagem plástica é utilizada com maior freqüência em estabele-cimentos que processam mandioca, cana-de-açúcar, carne ou leite. Já na agroindústria de processamento de frutas e vegetais, as embalagens mais utilizadas são os vidros (46,2%) e potes (42,2%). Conforme Tabela 4.
1,6%
1,8%
3,5%
4,9%
14,3%
18,0%
23,5%
32,4%Leite
Cana-de-açúcar
Mandioca
Frutas
Grãos
Vegetal
Carne
Mel
Figura 10: Distribuição da matéria-prima por estabelecimentos
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 19
Na tabela a seguir, estão os dados referentes ao tipo de embalagem, e quais informações constam nos respectivos rótulos da embalagem.
Tipo deEmbalagem
Tipo de Agroindústria
Saco plástico
Vidro
Caixa
Bandeja
Pote
21,3
46,2
6,9
27,4
42,2
45,8
27,8
5,3
2,1
4,6
67,7
3,1
1,3
6,3
5,8
91,3
0
8,7
34,8
17,4
77,2
15,2
7,7
13,3
25,6
FrutasVegetais Mandioca Carnes LeiteCana-de-açúcar
Tabela 4: Estabelecimentos de agroindústria familiar por matéria-prima processada segundo o tipo de embalagem utilizada (%)
Informaçõesno rótulo daembalagem
Tipo de Embalagem
Denominação devenda do alimento
Lista deingredientes
Conteúdo líquido
Identi�cação deorigem
Indústria brasileira
Identi�cação dolote / data defabricação
Prazo de validade
Contém ou nãoglúten
Informaçãonutricional
Código de barras
59,5
61,8
54,8
59,2
59,8
61,4
63,1
65,8
65,3
58,8
9,5
13,3
11
12,1
16,7
11
11,6
19,3
17,6
18,6
35,1
35,6
38,6
36,9
36,8
33,6
31,7
27,2
26,5
36,1
16,5
19,7
15,9
18,4
16,7
18,6
18,8
21,1
16,5
13,4
24,5
27,2
28,6
26,3
23
27,2
26,5
26,3
24,7
27,8
Saco de plástico Vidro Bandeja PoteCaixa
Tabela 5: Estabelecimentos de agroindústria familiar por tipo de embalagem, segun-do informações no rótulo (%)
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos20
4CARACTERIZAÇÕES DA
COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS PROCESSADOS
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 21
Caracterizações da comercialização dos produtos processados
Os produtos da agroindústria artesanal de alimentos são destinados a sacolões (32%), feiras (25%) e supermercados (23%). 17% são comer-cializados no próprio estabelecimento, e 3% são enviados ao Mercado Institucional.
Os responsáveis pela comercialização dos produtos, seja de forma indi-vidual, seja coletiva, são os próprios responsáveis pela agroindústria.
Nas agroindústrias pesquisadas, os responsáveis pelos estabelecimen-tos, de modo geral, são os que negociam o produto processado. Na
25%
32%
23%
17%
3%
Próprio estabelecimentoSupermercadoSacolãoFeiraMercado Institucional
Figura 11: Distribuição dos estabelecimentos por pontos de comercialização
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos22
negociação feita por intermediário, a participação, segundo o tipo de matéria-prima, é a seguinte: na agroindústria de leite (12,3%), agroin-dústria de frutas e demais vegetais (6,2%), de cana-de-açúcar (4,6%) e de mandioca (2,3%). Ver tabela 7.
Dos estabelecimentos pesquisados, 84,3% comercializam os produtos em Minas Gerais, e 15,7%, fora do Estado. A comercialização fora do Estado acontece, com maior frequência, em São Paulo e no Rio de Janei-ro. E a agroindústria que mais comercializa em outros estados é, pela ordem, a de frutas/vegetais, carnes e leite. Ver Tabela 8.
Responsáveis pelacomercialização
Forma de venda
Individual Coletiva
Intermediário
Os responsáveis peloestabelecimento
5,5
94,5
16,4
83,6
Tabela 6: Estabelecimentos de agroindústria familiar por formas de venda utilizadas, segundo os responsáveis pela comercialização
Tipo deagroindústria
Quem comercializa
Os responsáveispelo estabelecimento Intermediário
Frutas/vegetais
Mandioca
Cana-de-açúcar
Carnes
Leite
93,8
97,7
95,4
100
87,7
6,2
2,3
4,6
0
12,3
Tabela 7: Estabelecimentos de agroindústria familiar por responsáveis pela comercialização, segundo a matéria-prima processada por tipo de agroindústria (%)
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 23
Dos estabelecimentos que comercializam dentro do Estado, 9,8% emi-tem Nota Fiscal, e 74,5% não emitem, totalizando 84,3%. Dos que co-mercializam fora do Estado, 4,5% emitem Nota Fiscal, e 11,2% não emi-tem, totalizando 15,7%.
Tabela 8: Estabelecimentos de agroindústria familiar, por estado onde é feita a comercialização, segundo a matéria-prima processada (%)
Tabela 9: Estabelecimentos de agroindústria familiar, que emitem ou não Nota Fiscal, segundo o local de comercialização
Tipo deagroindústria
Quem comercializa
RJ GOMSES DFSP BA
Frutas/vegetais
Mandioca
Cana-de-açúcar
Carnes
Leite
4,2
0
20
0
1,8
38,9
25,9
24
25
45,5
31,9
14,8
24
50
36,4
2,8
25,9
6
0
5,5
2,8
3,7
2
0
1,8
4,2
14,8
6
25
0
15,3
14,8
18
0
9,1
ComercializaçãoEmite Nota Fiscal
Sim Não Total
No Estado de MinasGerais
Fora do Estado deMinas Gerais
9,8
4,5
74,5
11,2
84,3
15,7
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos24
5CARACTERIZAÇÃO DE
SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTESÃO RURAL
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 25
Caracterização de Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural
Estudos realizados pela Emater–MG constatam que os serviços de as-sistência técnica influenciam diretamente na capacidade de operação da unidade de processamento. Nesta pesquisa, observou-se que 69,8% utilizam os serviços de assistência técnica da Emater–MG, 1,5% utiliza-se de ONGs, 1,8%, de empresas privadas, e 9,3% utilizam serviços es-pecializados de outros órgãos (17,6). O restante não utiliza os serviços de assistência técnica.
Emater-MG ONG Empresaprivada
Não utiliza Outro
69,8%
1,5% 1,8%
17,6%
9,3%
Figura 12: Distribuição de estabelecimentos segundo serviços de assistência técnica
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos26
6CONCLUSÃO
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 27
Conclusão
Este trabalho, além de descrever a realidade da agroindústria artesanal mineira, nos forneceu informações que contribuiem para às ações da EMATER-MG e demais órgãos que trabalham ou que venham a traba-lhar nesta área. Além disto possibilita a orientação de políticas públi-cas voltadas para este setor e para o mapeamento de oportunidades de negócios para os agricultores familiares.
Contudo muitos fatores interferem no funcionamento deste tipo de empreendimento, especialmente as determinações que emanam das legislações fiscal, sanitária, previdenciária e ambiental.
Os dados levantados nesta pesquisa demonstram que a agroindústria familiar é uma forma de proporcionar o desenvolvimento rural, na medida em que gera ocupação e renda para os agricultores familia-res, além de ser uma atividade que valoriza e preserva a cultura e a tradição de determinadas regiões. Por outro lado, foi observado que alguns aspectos como a legalização das agroindústrias precisam ser melhorados, para garantir uma melhor eficiência e competitividade da agroindústria.
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos28
7FICHA TÉCNICA
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 29
7Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha
Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gilman Viana Rodrigues
Diretoria Executiva da Emater-MG
Presidente José Silva Soares
Diretor Administrativo Financeiro Roberval Juarês de Andrade
Diretor de Promoção e Articulação Institucional Fernando José Aguiar Mendes
Diretor Técnico José Ricardo Ramos Roseno
Coordenação Geral Raphaela Pinheiro de Souza
Elaboração Cléa Venina Ruas M. Guimarães Cristina Maria Linhares Márcia Campanharo Zanetti Bonetti Marciana de Souza Lima Marinalva Olívia Martins Soares Raphaela Pinheiro de Souza Thaís dos Angelus Q. Brumano Kalil
Colaboradores Elmer Ferreira Luiz de Almeida José Manoel Martins Rodrigo Ferreira Matias Albany Arcega
Análise Estatistica Alexsandra Fernandes Caetano
Revisão de texto José Fernando das Neves Domingues
Projeto Gráfico, Diagramação e Capa Sérgio Pacheco Ornellas
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos30
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos 31
Diagnóstico da Realidade da Agroindústria Aretsanal de Alimentos32
Av. Raja Gabaglia, 1.626 | Bairro GutierrezBelo Horizonte | Minas Gerais | CEP: 30441-194
Tel.: (31) 3349-8000 | http://www.emater.mg.gov.br
Emater-MGMinas cada vez melhor para se viver