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Nessa data foi sancionada a Lei nº 5.517/68, que
regulamentou o exercício da profissão e criou
os Conselhos Federal e Regionais de Medicina
Veterinária. A lei é a base legal da atividade médico-
veterinária no País até hoje.
Desde então, é notória a contribuição da Medicina
Veterinária para a melhoria da saúde e bem-estar
dos animais, das pessoas e do meio ambiente.
O Sistema CFMV/CRMVs tem como finalidades:
fiscalizar o exercício da Medicina Veterinária e da
Zootecnia, bem como supervisionar e disciplinar
as atividades relativas a essas profissões com o
propósito de resguardar e defender os direitos e
interesses da sociedade; servir de órgão de consulta
dos governos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, em todos os assuntos
relativos às profissões de médico-veterinário e
zootecnista ou a esses direta ou indiretamente ligados.
Além disso, ainda defende o mercado de trabalho
para os profissionais.
23 de outubro de 1968Um marco para a Medicina Veterinária
• expedir as resoluções que se tornarem
necessárias à fi el interpretação e execução
da Lei nº 5.517/68 e Lei nº 5.550/68;
• organizar o Código de Deontologia Médico-
Veterinária e do Zootecnista;
• tomar conhecimento de quaisquer dúvidas
suscitadas pelos CRMVs e dirimi-las;
• julgar em última instância os recursos das
deliberações dos CRMVs;
• deliberar sobre questões relacionadas ao
exercício profi ssional;
• propor ao Governo Federal as alterações
que se tornarem necessárias nessas leis,
principalmente as que visem melhorar
a regulamentação do exercício das
profi ssões;
• publicar o relatório anual dos seus trabalhos
e, periodicamente, até o prazo de cinco
anos, no máximo, a relação de todos os
profi ssionais inscritos;
• realizar periodicamente reuniões de
conselheiros federais e regionais, para fi xar
diretrizes sobre assuntos das profi ssões.
O CFMV é responsável por estabelecer os
mecanismos e requisitos que permitam
garantir o exercício efi caz das profi ssões,
assegurando à sociedade profi ssionais com o
perfi l técnico e ético adequados.
Competências do CFMV:
Painel da sede do CFMV, em Brasília/DF.
Missão do CFMVPromover o bem-estar da sociedade, disciplinando o exercício
das profi ssões de médico-veterinário e zootecnista, por meio da
normatização, fi scalização, orientação, valorização profi ssional e
organização das classes, diretamente ou por intermédio dos CRMVs.
Visão do CFMVSer reconhecido nacionalmente como uma instituição capaz
de prestar serviços de excelência, em atendimento às expectativas
da sociedade, no âmbito da Medicina Veterinária e da Zootecnia.
Valores do CFMV
• Efetividade
• Justiça
• Bem-estar único
• Comprometimento
• Saúde Única
• Cooperação
• Inovação
• Transparência e Ética
Os CRMVs têm, por fi nalidade, orientar e fi scalizar o exercício das profi ssões de médico-veterinário
e zootecnista, bem como servir de órgãos de consulta dos governos da União, dos Estados e dos
Municípios em assuntos referentes ao exercício profi ssional, ao ensino, à pesquisa, à extensão, à
produção animal, à defesa sanitária, à saúde pública e ao meio ambiente, assim como em matéria
direta ou indiretamente relacionada com a indústria e o comércio de produtos veterinários, produtos
de origem animal e seus derivados, nas áreas sob suas respectivas jurisdições.
Competências dos CRMVs:
Sistema CFMV/CRMVs
Foi criado pela
Lei Nº 5.517/68
e pelo Decreto
Nº 64.704/69.
• 161.090 - médicos-veterinários inscritos no Sistema CFMV/CRMVs
• 17.535 - zootecnistas inscritos no Sistema CFMV/CRMVs
• TOTAL: MAIS DE 178 MIL PROFISSIONAIS
• Mais de 355 cursos de Medicina Veterinária no Brasil • Mais de 110 cursos de Zootecnia no Brasil
• Mais de 28 mil estabelecimentos veterinários (clínicas, hospitais, consultórios, etc.)
SISTEMA CFMV/CRMVS EM NÚMEROS
Dados: 2019
O Sistema CFMV/CRMVs é formado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, com sede
em Brasília/DF, e pelos 27 Conselhos Regionais que contemplam todos os Estados do País e o
Distrito Federal.
Medicina VeterináriaBREVE HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO
A Medicina Veterinária nasceu quando o homem primitivo começou a domesti-
car o animal. Os primeiros métodos de diagnóstico, tratamento e prognóstico
tiveram início por volta de 4.000 anos a.C., de acordo com o Papiro de Kahoun,
descoberto no Egito, em 1890. Para alguns historiadores, esse é considera-
do o primeiro tratado de veterinária. Os códigos de Eshn Unna (1900 a.C.) e
de Hammurabi (1700 a.C.), ambos da Babilônia, também já mencionavam a
remuneração e as responsabilidades atribuídas aos “médicos dos animais”.
De lá para cá, muita coisa mudou e a Medicina Veterinária evoluiu rapidamente.
Em 1761, a Medicina Veterinária passou a ser uma profi ssão científi ca, por
meio da criação da primeira Escola de Medicina Veterinária na França e no
mundo, na cidade de Lyon.
Em 1766, surgiu a segunda escola de veterinária no mundo, a École Nationale
Vétérinaire d’Alfort, fundada por Bougerlat e em funcionamento até hoje, nos
subúrbios de Paris. A partir de então, outros países da Europa começaram
a criar as suas escolas. O segundo país foi a Áustria, em 1768, seguido pela
Itália, em 1769, Dinamarca, em 1773, Suécia, em 1775, Alemanha, em 1778,
Hungria, em 1781, Inglaterra, em 1791 e Espanha, em 1792. Ao fi nal do século
XVIII, eram 19 escolas de Medicina Veterinária em toda a Europa.
A Medicina Veterinária no BrasilSomente no início do século XX, sob regime republicano, foram criadas as primeiras escolas de
Medicina Veterinária no Brasil. Em 1910, surgiram as instituições pioneiras no País: a Escola Su-
perior de Agricultura e Medicina Veterinária, fundada pelo Decreto nº 8.319, de 20 de outubro, e
a Escola de Veterinária do Exército, instituída pelo Decreto nº 2.232, de 6 de janeiro, ambas na
cidade do Rio de Janeiro. As escolas, no entanto, só começaram suas atividades nos anos de
1913 e 1914, respectivamente.
Em 1911, mais uma escola de Medicina Veterinária foi instalada, em Olinda/PE.
As primeiras turmas de médicos-veterinários brasileiros foram formadas no ano de 1917.
Fachada da Escola Superior de Agronomia e Veterinária de São Bento, em Olinda/PE. Esta foi a terceira escola de Medicina Veterinária do País e formou o primeiro médico-veterinário brasileiro, Dionysio Meilli.
A atuação do médico-veterinárioO médico-veterinário tem capacitação técnica
e respaldo legal para atuar em várias áreas,
como: clínica, inspeção de carne e leite (as-
sim como seus derivados), pesquisas, cen-
tro de zoonoses e epidemiologia, vigilância
sanitária, vigilância ambiental, fazendas de
produção animal, laboratórios, indústrias de
produtos de origem animal, clínicas e hospi-
tais veterinários, supermercados, zoológicos,
criatórios, centros de triagem e reabilitação
de animais silvestres e afins.
É função de um médico-veterinário sanitaris-
ta auxiliar na proteção e promoção da saúde
humana, além de estabelecer vínculos com a
agricultura, alimentação, saúde animal, meio
ambiente e educação.
Nesse contexto entra o conceito de Saúde Úni-
ca, inserindo profissionais de Medicina Veteri-
nária como peças fundamentais para a relação
harmoniosa e saudável entre humanos, animais
e o ambiente.
A Saúde Única visa promover a cooperação e
a colaboração entre médicos-veterinários e
demais profissionais de saúde pública para
promover o bem-estar dos animais domésti-
cos e selvagens, além de atuar na manuten-
ção e melhoria da qualidade da saúde públi-
ca e ainda desenvolver estudos e pesquisas
científicas em busca de novos produtos,
vacinas, tratamentos para erradicação de
doenças – além de cuidar da saúde humana
e da preservação do meio ambiente.
Em 2012, a Resolução Normativa nº 6 do
Concea reconheceu exclusivamente como
dos médicos-veterinários a responsabilidade
técnica pelos laboratórios de pesquisa e ex-
perimentação animal (biotérios), sendo eles
que respondem por atividades como genéti-
ca, nutrição, contaminações microbiológicas
e a correta manipulação, produção e manejo
de animais em laboratórios. A assistência
médico-veterinária em biotérios é essencial
para garantir o bem-estar animal e a qualida-
de das pesquisas realizadas.
O profissional de Medicina Veterinária está
presente em toda a cadeia alimentar. Ele
atesta e garante a qualidade dos produtos
de origem animal consumidos pela socieda-
de. O médico-veterinário atua desde o me-
lhoramento genético dos animais, até nu-
trição, manejo, abate, rastreabilidade e nas
gôndolas dos supermercados.
Zootecnia no mundo
Zootecnia no Brasil
A história da Zootecnia tem início quando o homem primi-tivo e nômade precisou compreender o comportamento dos animais para sua sobrevivência. Com a domesticação, no período neolítico, o homem deixou de ser nômade e iniciou a criação de espécies.
Em 1844, o Conde Gasparin, em seu livro “Cours d’Agricultu-re”, mencionou a técnica de criação dos animais como “Zoo-technie”, do grego: zoon = animal, e technê = arte (no sentido de técnica).
Em 1849, Emile Baudement conquistou a aprovação unâ-nime para lecionar a disciplina de Zootecnia no Instituto Agronômico de Versailles. Desde então, a Zootecnia é en-tendida como ciência e passou a ser ensinada nas universi-dades e centros de altos estudos no mundo.
Em 4 de dezembro de 1968, foi sancionada a Lei nº 5.550, que dispõe sobre o exercício da profissão de Zootecnista. No entanto, o primei-ro curso de Zootecnia no Brasil foi criado dois anos antes, na Pontifícia Universidade Católica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, no dia 13 de maio, data em que se comemora o Dia do zootecnista. Atualmente, há mais de 100 cursos de Zootecnia disponíveis no País.
O avanço do agronegócio colocou o Brasil numa condição de destaque na produção de alimentos no mundo e, sem sombra de dúvidas, o zootecnista tem papel fundamental na pro-dução de proteína animal, manejo de animais domésticos, selvagens, de companhia e lazer.
A atuação do zootecnistaO zootecnista congrega um conjun-to de habilidades e competências que promovem o desenvolvimento dos animais úteis ao homem. Tem relevante papel no desenvolvimento socioeconômico e bem-estar único.
É o profissional que atua em todos os ramos e aspectos da produção ani-mal, além de trabalhar da fabricação de insumos até a comercialização.
No segmento de insumos agro-pecuários, o zootecnista trabalha na produção de rações, aditivos e suplementos alimentares, material genético e desenvolvimento de equi-pamentos e softwares.
Nas propriedades, atuam na ges-tão e responsabilidade técnica dos empreendimentos, focados na oti-mização dos processos administra-tivos e econômicos da produção. Para isso, usam ferramentas de inovação tecnonlógica da Zootec-nia de Precisão.
Os zootecnistas ainda trabalham na elaboração de projetos agrope-cuários, de construções rurais, de pastagens e de sustentabilidade ambiental, com foco na preservação e conservação das espécies.
Centro-Oeste
Sudeste
Nordeste
Conselhos Regionais de Medicina Veterinária
Norte
Sul
CRMV - Distrito [email protected](61) 3223-5802 | www.crmvdf.org.br
CRMV - Goiá[email protected](62) 3269-6500 | www.crmvgo.org.br
CRMV - Mato [email protected](65) 3634-2534 | www.crmv-mt.org.br
CRMV - Mato Grosso do [email protected](67) 3331-1655 | www.crmvms.org.br
CRMV - Espírito [email protected](27) 3324-3877 | www.crmves.org.br
CRMV - Minas [email protected](31) 3311-4100 | www.portal.crmvmg.gov.br
CRMV - Rio de [email protected](21) 2576-7281 | www.crmvrj.org.br
CRMV - São Paulo(11) 5908-4799 | www.crmvsp.gov.br
CRMV - [email protected](82) 3221-2086 | www.crmv-al.org.br
CRMV - [email protected](71) 3082-8188 | www.crmvba.org.br
CRMV - Ceará[email protected](85) 3272-4886 | www.crmv-ce.org.br
CRMV - Maranhã[email protected](98) 3304-9811 e 9812 | www.crmvma.org
CRMV - Paraí[email protected](83) 3222-7980 | www.crmvpb.org.br
CRMV - [email protected](81) 3797-2517 | www.crmvpe.org.br
CRMV - Piauí[email protected](86) 3222-9733 e 3221-1688www.crmv-pi.org.br
CRMV - Rio Grande do [email protected](84) 3221-3290 | www.crmvrn.gov.br
CRMV - [email protected](79) 3211-9905 | www.crmvse.org.br
CRMV - [email protected](68) 3224-5570CRMV - Amapá[email protected](96) 3225-1861CRMV - [email protected](92) 3304-3014 | www.crmv.am.gov.brCRMV - Pará[email protected](91) 3249-0444 | www.crmvpa.org.brCRMV - Rondô[email protected](69) 3222-2560 | www.crmv-ro.org.brCRMV - [email protected](95) 3224-5103CRMV - [email protected](63) 3214-1077 | www.crmvto.gov.br
CRMV - Paraná[email protected](41) 3218-9450 | www.crmv-pr.org.brCRMV - Rio Grande do [email protected](51) 2104-0566 | www.crmvrs.gov.brCRMV - Santa [email protected](48) 3953-7700 | www.crmvsc.gov.br