1
2 | DOMINGO 05 • SETEMBRO • 2010 op i nião Foto da Semana A s entidades bancárias que operam no nosso País apresentaram os seus resultados recentemente, sendo mais uma vez bons, ou seja, elevados, o que faz sempre surgir a “velha” questão: é justo que isto aconteça? Visto que as PME’s enfrentam graves dificuldades para cumprir os seus compromissos, porque a carga fiscal sobre estas é muito pesada, enquanto que as entidades bancárias têm grandes lucros com taxas reduzidas de IRC. É uma questão difícil de resolver, uma vez que a banca é um forte, possivelmente o maior, aliado do Governo para o desenvolvimento económico do País. Logo se esta for “apertada” poderá fechar a torneira do crédito. E como seria depois? Sem os bancos para ajudar? Por isso, este tem sido um setor proibitivo em termos de mexidas, ou seja, ninguém assume o compromisso de o fazer, com exceção dos partidos políticos com posições mais extremistas ou os militantes isolados dos partidos maiores. Só que, na realidade, mesmo o Bloco de Esquerda ou o PCP, que têm posições públicas sobre o assunto e bem críticas da situação atual, tenho algumas dúvidas de que conseguissem fazer alguma coisa que têm lançado para o ar. Há que atentar que a riqueza dos bancos não vem só de estes pagarem mais ou menos impostos, porque quem os faz ricos somos nós, ou melhor, quem a eles tem de recorrer para comprar casa, carro ou para um tratamento de saúde. Ora, isto tudo tem o seu custo e como os bancos “vendem”, quem compra tem de pagar o justo valor. O Banco de Portugal poderia e deveria regular e fiscalizar a ação dos bancos em relação aos clientes, uma vez que se estes estiverem a cobrar taxas indevidas ou de forma exagerada deveriam sofrer fortes sanções. Mas, mais uma vez, digo que é um problema difícil de resolver, senão tomemos como exemplo uma taxa que a Caixa Geral de Depósitos cobra apenas para dar uma informação, se esta exigir ao funcionário ter de fazer uma pesquisa. Ora se o banco do Estado faz isto, o que será dos outros? Há que atentar que a riqueza dos bancos não vem só de estes pagarem mais ou menos impostos, porque quem os faz ricos somos nós... EDITORIAL ACORDO ORTOGRÁFICO: Informamos os nossos leitores de que já começámos a aplicar algumas das alterações do Novo Acordo Ortográfico. JOÃO FILIPE Diretor A RIQUEZA ONDE ANDA? Leia a opinião do Bispo EDIR MACEDO na página 3i, do caderno Folha Centro de Ajuda Tenha uma boa leitura! Diretor: João Filipe [email protected] Secretariado: Cláudia Pereira Editor: IURD Redação: Carla Vaz, Isabel Barbosa , Sara Damásio Copydesk: Carla Vaz Paginação: Carlos Paredes, Eliane Rosa Tratamento de imagem: Bárbara Domingos Correio do Leitor: [email protected] Publicidade: [email protected] A FOLHA DE PORTUGAL NÃO SE RESPONSABILIZA NEM PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS CARTAS DOS LEITORES, POIS ELAS NÃO EMITEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL, NEM PELA AUTENTICIDADE DOS ANÚNCIOS PUBLICADOS FOLHA DE PORTUGAL Título registado no ERC com o nº 125046 Propriedade: IURD Sede administrativa: Praceta Professor Francisco Gentil, nº3 - Póvoa de Santo Adrião - Lisboa NIPC: 592001679 Periodicidade: Semanal Impressão: Rafik Comunicação e Imagem Unipessoal, Lda. - Sítio da Bemposta, nº 1, 1A, 1B. Longo da Vila - Mafra Tiragem: 50 000 exemplares Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas FOLHA DE PORTUGAL: ALAMEDA D. AFONSO HENRIQUES, Nº 35 (ANTIGO CINEMA IMPÉRIO) 1000-123 LISBOA TEL: 210 300 971 FAX: 210 300 999 SEMPRE A PENSAR NOS MAIS PEQUENOS O primeiro-ministro, José Sócrates, no decorrer da cerimónia de inauguração do primeiro Colégio Rik e Rok, da Fundação Pão de Açúcar- -Auchan, na Amadora, no passado dia 31 de agosto. Este colégio contempla uma creche e um jardim- -de-infância, concebidos ao abrigo do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e do Programa de Alargamento da Rede Pré- -escolar (PARPE). FOTO: LUSA/TIAGO PETINGA PUB

Document2

  • Upload
    iurdpt

  • View
    182

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Document2

2 | DOMINGO05 • SETEMBRO • 2010 opinião

Foto da Semana

As entidades bancárias que operam no nosso País apresentaram os seus resultados recentemente, sendo

mais uma vez bons, ou seja, elevados, o que faz sempre surgir a “velha” questão: é justo que isto aconteça? Visto que as PME’s enfrentam graves dificuldades para cumprir os seus compromissos, porque a carga fiscal sobre estas é muito pesada, enquanto que as entidades bancárias têm grandes lucros com taxas reduzidas de IRC.É uma questão difícil de resolver, uma vez que a banca é um forte, possivelmente o maior, aliado do Governo para o desenvolvimento económico do País. Logo se esta for “apertada” poderá fechar a torneira do crédito. E como seria depois? Sem os bancos para ajudar? Por isso, este tem sido um setor proibitivo em termos de mexidas, ou seja, ninguém assume o compromisso de o fazer, com exceção dos partidos políticos com posições mais extremistas ou os militantes isolados dos partidos maiores. Só que, na realidade, mesmo o Bloco de Esquerda ou o PCP, que têm posições públicas sobre o assunto e bem críticas da situação

atual, tenho algumas dúvidas de que conseguissem fazer alguma coisa que têm lançado para o ar.Há que atentar que a riqueza dos bancos não vem só de estes pagarem mais ou menos impostos, porque quem os faz ricos somos nós, ou melhor, quem a eles tem de recorrer para comprar casa, carro ou para um tratamento de saúde. Ora, isto tudo tem o seu custo e como os bancos “vendem”, quem compra tem de pagar o justo valor.O Banco de Portugal poderia e deveria regular e fiscalizar a ação dos bancos em relação aos clientes, uma vez que se estes

estiverem a cobrar taxas indevidas ou de forma exagerada deveriam sofrer fortes sanções. Mas, mais uma vez, digo que é um problema difícil de resolver, senão tomemos como exemplo uma taxa que a Caixa Geral de Depósitos cobra apenas para dar uma informação, se esta exigir ao funcionário ter de fazer uma pesquisa. Ora se o banco do Estado faz isto, o que será dos outros?

Há que atentar que a riqueza dos bancos não vem só de estes pagarem mais ou menos impostos, porque quem os faz ricos somos nós...

EDITORIAL

ACORDO ORTOGRÁFICO: Informamos os nossos leitores de que já começámos a aplicar algumas das alterações do Novo Acordo Ortográfico.

JOÃO FILIPE Diretor

A RIQUEZA ONDE ANDA?

Leia a opinião do Bispo EDIR MACEDO na

página 3i, do caderno Folha Centro de Ajuda

Leia a opinião do Bispo

página 3i, do caderno

Tenha uma boa leitura!

Diretor: João Filipe [email protected]: Cláudia PereiraEditor: IURDRedação: Carla Vaz, Isabel Barbosa , Sara DamásioCopydesk: Carla VazPaginação: Carlos Paredes, Eliane Rosa Tratamento de imagem: Bárbara DomingosCorreio do Leitor:[email protected] Publicidade:[email protected]

A FOLHA DE PORTUGAL NÃO SE RESPONSABILIZA NEM PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS CARTAS DOS LEITORES, POIS ELAS NÃO EMITEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL, NEM PELA AUTENTICIDADE DOS ANÚNCIOS PUBLICADOS

FOLHA DE PORTUGAL Título registado no ERC com o nº 125046 Propriedade: IURD Sede administrativa: Praceta Professor Francisco Gentil, nº3 - Póvoa de Santo Adrião - Lisboa NIPC: 592001679

Periodicidade: Semanal Impressão: Rafi k Comunicação e Imagem Unipessoal, Lda. - Sítio da Bemposta, nº 1, 1A, 1B. Longo da Vila - Mafra Tiragem: 50 000 exemplares Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas

FOLHA DE PORTUGAL: ALAMEDA D. AFONSO HENRIQUES, Nº 35 (ANTIGO CINEMA IMPÉRIO) 1000-123 LISBOA TEL: 210 300 971 FAX: 210 300 999

SEMPRE A PENSAR NOS MAIS PEQUENOSO primeiro-ministro, José Sócrates, no decorrer da

cerimónia de inauguração do primeiro Colégio Rik e Rok,

da Fundação Pão de Açúcar--Auchan, na Amadora, no passado dia 31 de agosto. Este colégio contempla

uma creche e um jardim--de-infância, concebidos ao abrigo do Programa

de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais

(PARES) e do Programa de Alargamento da Rede Pré-

-escolar (PARPE).

FO

TO

: LU

SA

/TIA

GO

PE

TIN

GA

SEMPRE A PENSAR NOS MAIS PEQUENOSPEQUENOSO primeiro-ministro, José Sócrates, no decorrer da

cerimónia de inauguração do primeiro Colégio Rik e Rok,

da Fundação Pão de Açúcar--Auchan, na Amadora, no -Auchan, na Amadora, no -passado dia 31 de agosto. Este colégio contempla

uma creche e um jardim--de-infância, concebidos ao abrigo do Programa

de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais

(PARES) e do Programa de Alargamento da Rede Pré-

-escolar (PARPE).

PUB