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A Porto Editora preparou tudo ao pormenor para que os conteúdos estejam facilmente acessíveis, inclusive através de uma plataforma exclusiva para professores. págs. 2 e 3 Prepare-se: os melhores recursos digitais, online e offline, para qualquer dispositivo A Porto Editora tem um compromisso. Sabe qual é? A par do investimento na qualidade das suas edições e dos seus produtos, a Porto Editora assume a responsabilidade social de desenvolver e apoiar iniciativas que podem ajudar a construir um futuro melhor. pág. 5 Já são conhecidos os grandes vencedores do LITERACIA 3D A partir do próximo ano letivo, o Inglês é o novo domínio de literacia a ser avaliado, para além da Leitura, Matemática e Ciência. pág. 6 Adoção de manuais: os passos para uma escolha segura e de futuro A escolha do manual escolar é um momento de grande responsabilidade para os professores. Em cima da mesa colocam-se várias propostas e dos professores espera-se uma avaliação cuidada, ponderada e sustentada. pág. 4 NÚMERO 26 JUNHO17

26 NÚMERO - Abre Horizontes- Porto Editora · volvemos para o apoiar a si e aos seus alunos, mesmo sem acesso à Internet! Aceder aos manuais da ... o Inglês é o novo domínio

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A Porto Editora preparou tudo ao pormenor para que os conteúdos estejam facilmente acessíveis, inclusive através de uma plataforma exclusiva para professores. págs. 2 e 3

Prepare-se:os melhores recursosdigitais, online e offline,para qualquer dispositivo

A Porto Editora tem um compromisso. Sabe qual é?

A par do investimento na qualidade das suas edições e dos seus produtos, a Porto Editora assume a responsabilidade social de desenvolver e apoiar iniciativas que podem ajudar a construir um futuro melhor. pág. 5

Já são conhecidos os grandes vencedores do LITERACIA 3D

A partir do próximo ano letivo, o Inglês é o novo domínio de literacia a ser avaliado, para além da Leitura, Matemática e Ciência. pág. 6

Adoção de manuais: os passos para uma escolha segura e de futuro

A escolha do manual escolar é um momento de grande responsabilidade para os professores. Em cima da mesa colocam-se várias propostas e dos professores espera-se uma avaliação cuidada, ponderada e sustentada. pág. 4

NÚMERO

26juNhO17

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Os novos manuais escolares da Porto Editora são uma porta de entrada para um mundo de recursos digitais pen-sados para promover o sucesso das aprendizagens. Independentemente da disciplina e do ano de escolaridade, os professores terão à disposição recursos de qualidade superior e em quantidade bastante para trabalhar com os alunos durante todo o ano letivo.

Ponto importante: esses recursos vão estar acessíveis offline utilizáveis em qualquer dispositivo. Algo só possível

graças ao forte investimento tecnoló-gico feito pela Porto Editora, com o obje-tivo de proporcionar o melhor apoio aos professores.

Ao mesmo tempo, a Porto Editora de-senvolveu exclusivamente para os pro-fessores uma plataforma online que permite uma utilização livre, flexível e eficaz dos melhores recursos educativos digitais. uma solução feita a pensar nas exigências do dia a dia dos professores (ver notícia da página 3).

Para quem privilegia a mobilidade, a Porto Editora desenvolveu Apps (para PCs ou tablets Windows 8/10, iOS e Android) que dão acesso a esta plataforma.

Simples, prático e eficaz.

Mais informações sobre esta maté-ria poderão ser consultadas em www.portoeditora.pt/espacoprofessor e em www.escolavirtual.pt. me

A Porto Editora preparou tudo ao pormenor para que os conteúdos estejam facilmente acessíveis, inclusive através de uma plataforma exclusiva para professores.

Prepare-se:os melhores recursos digitais,online e offline, para qualquer dispositivo

O tema de capa | Recursos digitais para professores

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A Porto Editora desenvolveu uma nova plataforma, exclusiva para professores, que permite aceder aos manuais e todos os recursos associados, mesmo sem li-gação à internet.

Com a aplicação EV e-Manuais, os seus manuais escolares estão permanente-mente disponíveis no seu computador ou tablet.

Explorar as páginas do manual, aceder aos recursos, efetuar pesquisas, criar marcadores de páginas ou inserir anota-ções no texto são algumas das múltiplas funcionalidades disponíveis na nova pla-taforma da Escola Virtual.

Os seus manuais escolares estão permanentemente disponíveis no seu computador ou tablet.

Para poder aceder a estes conteúdos, no seu computador ou tablet, deverá seguir os seguintes passos:

1.º passoComece por instalar no seu PC ou ta-blet a versão adequada da aplicação EV e-Manuais, através da respetiva loja de aplicações.

2.º passoEm seguida, aceda ao site da Escola Virtual em www.escolavirtual.pt.Insira os seus dados de acesso(e-mail e password).

3.º passoNa Biblioteca da Escola Virtual, selecione o manual (ou manuais) que deseja ace-der, no seu PC ou tablet, quando não tem acesso à Internet.

4.º passoAbra a aplicação EV e-Manuais que ins-talou no seu PC ou tablet e, tal como fez no site da Escola Virtual, insira os seus dados de acesso.

5.º passoOs livros que selecionou no site da Escola Virtual passarão a estar disponí-veis para download, o que inclui todos os recursos digitais associados ao projeto ou projetos em questão; faça o down-load dos livros de acordo com as suas conveniências e com o espaço disponível no seu dispositivo.

6.º passoEste é o passo mais fácil: use e abuse dos melhores manuais e de outros re-cursos educativos digitais que desen-volvemos para o apoiar a si e aos seus alunos, mesmo sem acesso à Internet!

Aceder aos manuais da Porto Editora nunca foi tão fácil!

Para mais informações visite o site da Escola Virtual, www.escolavirtual.pt. me

Aceda aos seus manuais e outros recursos sem ligação à internet.

Nova plataformaexclusiva para professores

O artigo | Recursos digitais para professores

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A escolha do manual escolar é um momento de grande responsabilidade para os professores. Em cima da mesa colocam-se várias propostas e dos professores espera-se uma avaliação cuidada, ponderada e sustentada.

Adoção de manuais:os passos para uma escolhasegura e de futuro

Não se trata “apenas” de escolher uma ferramenta de trabalho – por sinal, importante e de grande utilidade – com a qual vai conviver durante seis anos; é, também, escolher uma importante fer-ramenta de estudo para os seus alunos.

há pressupostos e orientações basilares para esta exigente tarefa. Basta lembrar os documentos oficiais do Ministério da Educação onde se definem os critérios para apreciação, seleção e adoção de ma-nuais escolares: Organização e Método; Informação e Comunicação; Caraterísticas Materiais; Adequação.

Mas há muito mais do que o cumprimento dos formalismos instituídos. Pode-se dizer que há, também, um grau de esco-lha afetiva assente em laços de confiança estabelecidos ao longo do tempo.

Neste processo, há palavras-chave que estão presentes. Desde logo, qualidade e rigor nos conteúdos. É fundamental que os professores tenham confiança no manual com que trabalham com os

seus alunos, tratando-se de um instru-mento de construção e consolidação das aprendizagens.

há ainda outros conceitos a considerar: por exemplo, a inovação na abordagem e nos caminhos propostos. Vivemos tempos desafiadores, em que a escola, o ensino, os professores concorrem pela atenção dos alunos tendo de lidar com fontes e estímulos muito mais apelati-vos aos olhos dos jovens.

A tudo isto deve o manual corresponder e, se assim for, está meio caminho an-dado para uma boa escolha. Mas, então, o que falta para a escolha definitiva?

Do manual aos recursos – com o digital no horizonte

Se o manual que estiver em análise se apresentar com extensões para outros recursos e suportes, nomeadamente digitais, então justifica-se uma atenção especial.

Aqui, as palavras coerência, consistên-cia e eficácia ganham relevância – sem nunca esquecer, claro, a qualidade e o rigor. Dito de outra forma: é fundamental verificar se todos os recursos que com-plementam o manual são coerentes com este instrumento, se o que é apresen-tado exponencia, de facto, os conteúdos iniciais, oferecendo aos alunos oportuni-dades de compreensão e consolidação dos conhecimentos.

Neste contexto, dispor de vastos e diver-sificados recursos digitais e multimédia revela-se particularmente interessante para o professor, pelas oportunidades que oferece de explorar com os seus alu-nos as diferentes matérias numa lingua-gem que lhes é familiar.

Escolher o melhor manual é, de facto, uma tarefa exigente. O tempo investido nessa escolha pode revelar-se valioso e fundamental para abrir os horizontes dos alunos. É para isso que trabalhamos. me

O artigo | Adoção de manuais

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Ser-se a principal editora escolar por-tuguesa representa uma enorme res-ponsabilidade. Exige o melhor de todos os seus profissionais, dia após dia, para que os livros e os serviços que se dispo-nibilizam a alunos e professores sejam de qualidade e sirvam as necessidades de quem os utiliza.

Mas o exercício dessa responsabilidade vai para lá dos livros e serviços que a Porto Editora disponibiliza. Materializa-se em ações e iniciativas de envolvimento com a comunidade que correspondem aos prin-cípios e valores fundamentais.

Por exemplo, a Porto Editora disponi-biliza gratuitamente ao Ministério da Educação manuais escolares adaptados para alunos invisuais ou com necessida-des educativas especiais; na promoção da Inclusão Social, a Porto Editora apoia o Programa Escolhas e integra a asso-ciação EPIS – Empresários pela Inclusão Social; na procura de contribuir para o

desenvolvimento dos índices de literacia dos mais jovens, a Porto Editora criou o LITERACIA 3D – o desafio pelo conhe-cimento (www.literacia3d.pt); porque a comunidade escolar merece ser apoiada incondicionalmente, a Porto Editora de-senvolve e disponibiliza recursos edu-cativos em formato digital, contribuindo para a inovação na prática letiva.

Apostar na qualidade das edições, pro-mover o sucesso educativo, a igualdade de oportunidades, a inclusão social e a inovação no desenvolvimento de recur-sos educativos. Estes são os alicerces do compromisso da Porto Editora – um compromisso com o futuro. me

A par do investimento na qualidade das suas edições e dos seus produtos, a Porto Editora assume a responsabilidade social de desenvolver e apoiar iniciativas que podem ajudar a construir um futuro melhor.

A Porto Editoratem um compromisso.Sabe qual é?

O artigo | Temos um compromisso

Para informação de todos – pais e encarregados de educação,

professores e alunos – a Porto Editora criou um elemento gráfico

que sinaliza o cumprimento da lei quanto ao peso dos manuais. Porque nos preocupamos com

o bem estar dos alunos.

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A partir do próximo ano letivo, o Inglês é o novo domínio de literacia a ser avaliado, para além da Leitura, Matemática e Ciência.

Já são conhecidosos grandes vencedores do LITERACIA 3D

Já são conhecidos os campeões nacio-nais de literacia, vencedores da segunda edição do LITERACIA 3D. Assim, no do-mínio de Leitura venceu o josé Monteiro, do Colégio Conciliar de Maria Imaculada, em Matemática foi o Duarte Saraiva, do Colégio Valsassina e, em Ciência, a grande vencedora foi a Maria Cara D’Anjo, do Colégio Nossa Senhora da Assunção.

64 alunos competiram pelos títulos de campeões nacionais de literacia de Leitura, Matemática e Ciência

Os vencedores foram distinguidos com o Prémio Sucesso LITERACIA 3D | Samsung – um tablet de topo desta marca – e com o Prémio Mérito LITERACIA 3D | Montepio no valor de 3000€ para cada aluno vencedor.

Mas todos os finalistas foram distingui-dos com um prémio de presença – um smartphone Samsung – e os professo-res acompanhantes receberam um re-conhecimento da Porto Editora, respon-sável pela organização do LITERACIA 3D.

Os 64 (sessenta e quatro) alunos finalis-tas vieram de todo o país e competiram na grande final que decorreu no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, em Lisboa.

Nuno Almeida, Business Development Manager da Samsung, congratulou a Porto Editora e restantes parceiros pelo sucesso desta segunda edição e reno-vou o compromisso de parceria tecnoló-gica com o LITERACIA 3D.

Tomás Correia, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Montepio, reconheceu o difícil percurso que os alu-nos, professores e organização per-correram até à grande final, congratu-lando todos os envolvidos pelo esforço e dedicação. Demonstrou, ainda, grande

satisfação pela oportunidade de apoiar os alunos portugueses, através desta iniciativa.

Inglês é o novo domínio de literacia a ser avaliado

A final ficou marcada, também, por vá-rias novidades sobre a próxima edição: a Literacia de Inglês vai ser avaliada nesta iniciativa, graças à parceria estabelecida com a Cambridge English Language Assessment. Assim, a partir do pró-ximo ano letivo, para além das provas de Leitura, Matemática e Ciência, os alu-nos de todo o país vão, também, poder avaliar as suas competências de Inglês. Surge, assim, o LITERACIA3Di.

“O projeto Literacia 3D é um excelente exemplo da aplicação de tecnologia di-gital na educação. Estamos muito entu-siasmados com a nossa participação na edição do próximo ano, que nos permi-tirá apoiar os alunos e os professores de inglês em Portugal. Esta iniciativa vai ao

O artigo | LITERACIA 3D

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encontro da nossa missão de ajudar os alunos a melhorar as suas competên-cias em inglês e a prová-las ao mundo”, referiu Elaine Blaus, Deputy Director da Global Network Cambridge English.

Os alunos de todo o país vão, também, poder avaliar as suas competências de Inglês. Surge, assim, o LITERACIA3Di.

Por outro lado, foi anunciada a en-trada na Comissão de honra do Ciência Viva, que assim se junta a esta inicia-tiva única. Desta forma, o Pavilhão do

Conhecimento será, de ora em diante, a sede da grande final do LITERACIA 3D, proporcionando um dia único a alunos, professores e pais que podem, assim, visitar as exposições do Ciência Viva e participar em várias atividades.

Este foi um dia memorável para os alunos que destacaram como pontos altos a rea-lização das provas em tablets, os prémios e a visita às exposições do Ciência Viva.

Este desafio pelo conhecimento é pro-movido pela Porto Editora em parceria com a Escola Virtual e conta com o apoio de diversas instituições e personalidades das áreas da Educação e Cultura que inte-gram a Comissão de honra, bem como da Fundação Montepio e da Samsung.

O objetivo deste desafio pelo conheci-mento é o desenvolvimento das compe-tências de literacia dos alunos portugue-ses e a consolidação das aprendizagens, procurando contribuir para a elevação dos índices educacionais e culturais do nosso país.

Nesta segunda edição, participaram 90 mil alunos, provenientes de mais de 750 (setecentos e cinquenta) estabeleci-mentos de ensino público e privado, de norte a sul do país, incluindo as regiões autónomas.

Todas as informações sobre a iniciativa estão disponíveis em www.literacia3d.pt. me

O artigo | LITERACIA 3D

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A melhor experiênciade aprendizagem

O primeiro tablet certificado para a Educação.

Qual o melhor método de estudo e aprendizagem? Não existe uma res-posta universal a esta questão, mas, por certo, concordará que o mais importante é proporcionar aos alunos as ferramen-tas e condições necessárias para manter a motivação com a escola e o estudo.

Foi a pensar nisso que a Samsung de-senvolveu, especialmente para a área da Educação, o Galaxy Tab A com S Pen. Graças às suas características singu-lares, este tablet proporciona uma ex-periência única que permite aos alunos uma utilização plena e adequada às suas necessidades e faixa etária.

O Galaxy Tab A com S Pen, para além do design moderno e do ecrã panorâmico, oferece uma bateria até 12h de vídeo, uma melhor experiência de anotação, graças à S Pen, função multijanelas - que possibilita desempenhar diferentes tarefas em simultâneo no mesmo ecrã - e uma experiência de visualização su-perior, graças à tecnologia antirreflexo e filtro de luz azul.

A S Pen suporta várias ferramentas e ofe-rece uma avançada experiência de escrita e desenho, permitindo tirar notas com maior precisão.

Este tablet permite aos mais novos um espaço de aprendizagem e diversão to-talmente seguro. Com o Modo Crianças 4.0 não há perigo das crianças abrirem apps desaconselháveis e links inapro-priados e é, também, possível controlar o tempo de utilização, através do menu Controlo Parental.

Na compra do Galaxy Tab A com S Pen terá acesso gratuito à Escola Virtual até 31 de julho de 2018.

Para saber mais sobre este produto, certificado pela Porto Editora e pela Samsung, visite o Espaço Professor e veja o vídeo de demonstração das inú-meras funcionalidades, adequadas a di-ferentes faixas etárias. me

O artigo | Galaxy Tab A com S Pen

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A 87.ª edição da Feira do Livro de Lisboa decorre de 1 a 18 de junho e o Grupo Porto Editora marca presença, uma vez mais, sob o mote Autores que nos unem, e convoca muitos dos seus autores para este encontro anual com os leitores.

A programação foi trabalhada durante os últimos meses com o objetivo de contribuir para a celebração do livro e da leitura, reunindo escritores portugueses e estrangeiros e organizando lançamen-tos, sessões de autógrafos, atividades para crianças, tertúlias, showcookings, workshops e muitas outras ações que, à semelhança das edições anteriores, vão levar milhares de leitores ao Parque Eduardo VII, em Lisboa.

Entre os vários autores já confirmados, destacam-se Sveva Casati Modignani, Luis Sepúlveda, Mário de Carvalho, Teolinda Gersão, Richard Zimler, joão Pedro Marques, Karla Suárez, Luís Pedro Nunes, josé Tolentino Mendonça, Alberto S. Santos, joão Céu e Silva, Alexandra Bento, Francesc Miralles e Edson Azevedo.

O Grupo Porto Editora preparou ainda, di-versos eventos para garantir a presença de toda a família na Feira do Livro e, por isso, deu um especial destaque aos mo-mentos para os mais novos. Assim, entre diversos eventos para o público infanto-juvenil, é de realçar a presença de Luísa Ducla Soares, uma das autoras mais lida pelas crianças e jovens portugueses, e de Álvaro Magalhães, um autor muito premiado e conceituado na literatura in-fantojuvenil portuguesa.

haverá, ainda, oportunidade para co-nhecer alguns dos novos autores da língua portuguesa com os Momentos Coolbooks e para uma homenagem muito especial a josé Saramago, no dia em que se completam 7 anos da sua morte.

O espaço do Grupo Porto Editora conta com 1000m2 onde estarão disponíveis cerca de 5 000 (cinco mil) referências, num total de 60 000 (sessenta mil) livros distribuídos pelos 26 stands que vão acolher muitas famílias nesta iniciativa

que pretende reforçar o envolvimento entre os escritores e todos aqueles que os leem.

Sob o mote Autores que nos unem, no espaço do Grupo Porto Editora es-tarão representadas a Porto Editora, a Bertrand Editora, a Círculo de Leitores, a Temas e Debates, a Quetzal, a Assírio & Alvim, a Livros do Brasil, a Sextante Editora, a Pergaminho, a Contraponto, a Areal Editores, a Raiz Editora, a GestãoPlus Edições, a ArtePlural, a 11x17, a Ideias de Ler, a Albatroz, a 5 Sentidos e ainda a Coolbooks.

Todas as informações sobre a vasta pro-gramação do Grupo Porto Editora para a 87.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, incluindo eventos, notícias, promo-ções, galeria e muitas outras informa-ções úteis, estão disponíveis em www.autoresquenosunem.pt e na página de Facebook “Autores que nos unem”. me

A diversidade de eventos e a aproximação de autores e leitores continuam a ser apostas da Porto Editora.

Autores portuguesese estrangeiros na 87.ª Feira do Livrode Lisboa

O artigo | Feira do Livro

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Para escrever este livro, o romancista (com obra publicada na Porto Editora e na Leya) e ex-jornalista Paulo M. Morais admite ter procurado libertar-se das noções que, enquanto aluno e encarre-gado de educação, adquirira dos méto-dos de ensino utilizados em Portugal. E talvez não houvesse outra forma ho-nesta de o fazer. Voltemos à Escola é, para além do resultado de uma imersão numa escola pública portuguesa de ca-racterísticas únicas no mundo, e por isso estudada internacionalmente, um apelo humaníssimo à reflexão sobre o estado da educação em Portugal, cujo modelo, filho da Revolução Industrial, pouco tem que ver com o mundo de hoje. O autor mostra como a Escola da Ponte, no con-celho de Santo Tirso, consegue ensinar de forma diferente há 40 anos, sem re-correr às tradicionais aulas expositivas, turmas ou anos escolares. Nesta escola,

cujo modelo criado pelo pedagogo josé Pacheco está hoje implementado em mais de 100 escolas no Brasil, os alu-nos debatem e decidem quase tudo em assembleias gerais, para além de cada um definir o respetivo plano de apren-dizagem. É por estimular a autonomia, a responsabilidade, a criatividade e a solidariedade que, todos os anos, cen-tenas de especialistas internacionais, de países tão diferentes como a Finlândia e o Brasil, visitam a Escola da Ponte (se-gundo o livro, em 2016 foram 622).

Ao longo de várias semanas, Paulo M. Morais conviveu com funcionários, pro-fessores (na Ponte, chamam-se orien-tadores educativos), alunos e pais, comeu na cantina, assistiu a assem-bleias de alunos, acompanhou visitan-tes da escola, conversou com tutores e com dirigentes escolares, andou pelos arredores a tomar o pulso à freguesia. E narra a experiência, assumindo dúvidas

e inquietações, questionando-se e cru-zando o que vê com leituras várias.

Esta é uma obra que não tem preten-sões científicas ou académicas, antes se revela acessível e muitíssimo útil para leitores de vários tipos, sejam eles professores, educadores ou pais. O que Voltemos à Escola possui de mais notá-vel é essa capacidade de nos pôr a pen-sar sobre o ensino e sobre a educação dos nossos filhos, graças ao relato pro-fundamente humano de Paulo M. Morais. Ao lermos este livro, ficamos com a ideia de que a Escola da Ponte é um espaço onde se ensinam, para além da matéria programática, os afetos, a autonomia, a entreajuda, a iniciativa, a camarada-gem e a criatividade. E não era isso que todos deveríamos querer para os nossos filhos? urge repensar o sistema de en-sino português e Voltemos à Escola é um contributo honesto e pertinente. me

O caso de uma escola pública portuguesa conhecida e estudada em todo o mundo.

Voltemos à Escola,de Paulo M. Morais

O artigo | Voltemos à Escola

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Paulo M. Morais, autor de Voltemos à Escola, dá a conhecer uma escola pú-blica em que os alunos debatem e de-cidem tudo, em que cada criança define o respetivo plano de aprendizagem, que não tem turnas nem anos e na qual os professores trabalham em equipa e se entreajudam na resolução de problemas.

Paulo M. Morais, António Sampaio da Nóvoa, autor do prefácio, e josé Pacheco, fundador da Escola da Ponte, falaram com o Magazine Educação sobre a es-cola mais democrática do país e sobre o livro Voltemos à Escola, que dá a conhe-cer este projeto.

ME: Como é que conheceu o projeto da Escola da Ponte?

Paulo M. Morais: Conheci quando o meu editor me apresentou a ideia do livro. É provável que já tivesse ouvido falar antes da Escola da Ponte; mas se foi o caso, não retive na memória. Foi, por isso, uma descoberta.

ME: O que o levou a escrever sobre esse projeto?

PMM: Gosto de desafios e, após o Rui Couceiro me ter lançado a ideia, pus-me

a pesquisar o que já tinha sido escrito, dito, mostrado sobre a Escola da Ponte. A cada reportagem que via, a cada ar-tigo que lia, crescia o meu fascínio pelo projeto. E, simultaneamente, tudo aquilo me levava a uma pergunta: porque é que a Escola da Ponte não era ainda mais conhecida pelos portugueses? Pareceu-me uma excelente premissa: ir ver para depois divulgar e, se possível, fazer chegar a mais gente.

ME: O que é que a Escola da Ponte pode ensinar a outras escolas?

PMM: A solidariedade entre professores. A partilha de um projeto educativo entre todos os agentes de uma escola – alu-nos, professores, gestores, assistentes, encarregados de educação – e da co-munidade envolvente. A possibilidade de voltar a encarar a profissão de professor com paixão. A importância de nos ques-tionarmos sobre o que somos e o que fazemos. E a lista não termina aqui. Acho que quem ler o livro vai perceber.

ME: Como descreve a sua experiência na Escola da Ponte?

PMM: Marcante. Inesquecível. A imersão naquele universo tornou-se, à medida que os dias passavam, numa experiên-cia tão estimulante quanto exigente. A Escola da Ponte, através do respetivo modo de funcionar, através das pessoas que a fizeram e fazem, pôs em causa os meus referentes, as minhas verdades absolutas, e fez-me pensar na escola que eu tive, na escola que a minha filha tem, no tipo de cidadãos que estamos a formar. De certa forma, estar e viver a Ponte também representa uma hipótese de desenvolvimento pessoal.

ME: O que o surpreendeu mais?

PMM: O afeto que se vê e se sente entre todos. Quem consegue entrar no espírito da Escola da Ponte passa a integrar uma família alargada. Criam-se relações afe-tivas que servem de base para a apren-dizagem. E, realmente, todos podemos aprender com todos. Surpreendeu-me também a transparência com que a es-cola funciona. Nada se faz à porta fe-chada; está tudo à mostra, tudo é passí-vel de ser escrutinado.

«A imersão naquele universo tornou-se, à medida que os dias passavam, numa experiência tão estimulante quanto exigente.»

Paulo M. Morais

ME: Quais os valores/características do projeto que acredita serem fundamentais para as restantes escolas portuguesas?

PMM: O livro partiu do pressuposto que seria escrito por alguém que não era um especialista em educação. Seria arro-gante se, agora, achasse que já detinha as respostas para os problemas das es-colas ou da educação. Mas parece-me que a aposta no aspecto relacional, a aposta nos valores da solidariedade e do afeto, poderiam ter resultados benéficos noutras escolas. E a ideia de que todos participam e têm importância numa es-cola pode ser altamente motivadora.

Voltemos à Escola, o novo livro de Paulo M. Morais, é um retrato da famosa Escola da Ponte.

Como a Escola da Ponte ensinade forma diferente há 40 anos

O artigo | Voltemos à Escola

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ME: Porque é que a Escola da Ponte não é mais conhecida em Portugal?

PMM: Talvez porque durante muitos anos o Projecto Fazer a Ponte foi conotado politicamente? Talvez porque, no geral, somos intolerantes com quem quer fazer diferente? Talvez porque é impossível mostrar a real dimensão do que é aquela escola numa reportagem de cinco mi-nutos ou num artigo de duas páginas? O facto é que a Escola da Ponte é bem mais conhecida no Brasil do que em Portugal. «Voltemos à Escola» é a nossa tenta-tiva de tentar começar a mudar essa realidade.

ME: Na sua opinião, e após esta experiência, considera que o ensino em Portugal precisa de uma mudança? Qual o caminho para essa mudança?

PMM: Parece-me impossível que um vi-sitante da Escola da Ponte não se ques-tione sobre a atual forma de ensinar. Mas não é só em Portugal; em todo o mundo continua-se a ensinar como se fazia na era da Revolução Industrial. As altera-ções percetíveis, como os quadros inte-rativos, são meramente superficiais. São evoluções tecnológicas com valor, que não mexem na essência. Mas se tudo o resto mudou, porque é que o sistema de educação se manteve tão inalterado? O primeiro passo é precisamente o de questionar. Colocar perguntas para de-pois encontrar respostas.

ME: Acredita que o futuro da educação em Portugal passa por um sistema similar ao da Escola da Ponte?

PMM: Acredito que muitos dos princí-pios poderão ser replicáveis. A Finlândia está a mudar o seu sistema educativo, portanto, é possível realizar alterações abrangentes, embora de modo faseado. No Brasil, josé Pacheco, fundador da Ponte, está a replicar o projeto em mais de 100 escolas. É certo que a Ponte é uma construção com quatro décadas que atingiu uma orgânica de contínuo questionamento e evolução. Mas onde houver vontade comum, haverá espaço para a mudança. O grande problema é

encontrar uma base consensual, sobre a qual os políticos, os professores, os alu-nos, os pais dos alunos, os assistentes educativos, possam edificar um edifí-cio comum. E essa base consensual até pode passar pela tolerância para se fazer diferente, tendo os devidos cuidados com os “experimentalismos”.

ME: São os alunos da Ponte mais motivados? Acredita que este projeto estimula mais os alunos?

PMM: Regra geral, os alunos da Ponte parecem bastante mais interventivos. Nas assembleias gerais a que assisti, ou nas sessões com convidados que se deslocaram à escola, todos parecem ter algo a dizer, a perguntar, a partilhar. Depois, são certamente mais autóno-mos e menos dependentes de um só professor. E parece-me que o facto de eles terem uma intervenção direta no funcionamento da escola os responsa-biliza e motiva para ajudarem a criar a melhor escola para todos eles.

ME: Que conselho gostaria de deixar aos professores que irão ler o seu livro?

PMM: Conheço bem as dificuldades que enfrentam, porque a minha mulher é professora, por isso aquilo que posso sugerir é apenas que tentem ter a mente aberta para um modo diferente de enca-rar o ensino. É um ato de coragem abrir os braços ao desconhecido e muitos professores já provaram que são capa-zes de o fazer. É preciso acreditar que todos podemos ter um papel na tarefa de devolver a dignidade e o brilho à pro-fissão de professor. No fundo, é impor-tante recuperar a vontade de ensinar, mas também de aprender. Afinal, quem não prefere estar apaixonado e entu-siasmado pelo que faz na vida?

«Em educação não há receitas, nem imitações.»

António Sampaio da Nóvoa

ME: Nota-se que conhece bem o projeto da Escola da Ponte. O que despertou o seu interesse neste projeto?

António Sampaio da Nóvoa: A forma como foi construído. De baixo. Pacientemente. Através de debates e de encontros entre professores. A pre-sença das crianças. A sua participação. Sem paternalismos. O progressivo en-volvimento dos pais e da sociedade. A continuidade no tempo. A energia inte-ligente de tantas pessoas. A coragem. O esforço para constituir a escola como um lugar onde se trabalha em comum pela educação de todas as crianças. Dito de outro modo, para retomar uma frase conhecida: a escola como um lugar onde se educam humanos por humanos para o bem da humanidade.

ME: No livro diz que não é possível replicar esta experiência noutros lugares. Porquê?

ASN: Em educação não há receitas, nem imitações. Basta de atafulhar os profes-sores com modas e instruções e regula-mentos e programas e manuais e tec-nologias e tantas coisas mais que nem sei como as nomear. O mais importante trabalho de um professor é pensar, e pensar com os outros, e nesse pensar construir práticas pedagógicas sólidas e coerentes. Não quero professores exe-cutores ou aplicadores, e muito menos copiadores. Quero professores capazes de se envolverem, colectivamente, em projectos com sentido para aquele lugar, para aquela escola concreta. Foi isso que se fez na Escola da Ponte. É um projecto inspirador. Faz-nos pensar. E pensar a coisa certa é agir. Não para os imitarmos,

O artigo | Voltemos à Escola

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mas para fazermos diferente do que eles fizeram. À nossa medida. Em pedagogia, só esta postura vale a pena. O resto, é impostura.

ME: Considera que os professores devem questionar o sistema de ensino atual?

ASN: O modelo escolar, que prevalece há 150 anos, está em desintegração. Precisamos de reinventar a escola, de proceder à sua metamorfose, no sentido que Edgar Morin empresta a este con-ceito. O primeiro pilar é o conhecimento, a cultura e a ciência, uma nova relação com o conhecimento, a descoberta, a criação. O segundo pilar é a cooperação, a colaboração, o trabalho em comum. Educar é promover uma viagem. Quem não sai do lugar, não se educa. Os pro-fessores são uma das últimas frontei-ras contra a barbárie, que anda por aí, com tantos disfarces. Os tecnicismos, os empreendedorismos, os perfis, as competências, as excelências, e tantos outros barbarismos que matam a escola e a educação. Como nos explicou Gaston Bachelard, é preciso substituir o aborre-cimento de viver pela alegria de pensar.

«A aprendizagem não está centrada no professor, nem no aluno, mas na relação.»

José Pacheco

ME: O que o levou a começar o projeto “Fazer a Ponte”?

José Pacheco: Nos idos de 1976, eu estava quase a desistir de ser professor. Sentia que, “dando aula”, eu estava a excluir

gente. Percebi que não devia continuar dando aula, mas eu não sabia fazer mais nada! Só sabia dar aula. A Ponte surgiu, talvez não por acaso, para me dar uma última oportunidade. Era uma escola como qualquer outra, uma escola pública degradada, que albergava as chamadas “turmas do lixo”, maioritariamente cons-tituídas por jovens de 14, 15 anos, que não sabiam ler nem escrever, e que batiam nos professores. Ali, encontrei duas pes-soas, que faziam as mesmas perguntas que eu fazia: Porque dou aula tão bem dada e há alunos que não aprendem? Foi, então, que aconteceu algo inusitado. Como quaisquer outros professores, éra-mos profissionais competentes. Porém, deparávamos com a falta de um compro-misso ético com a profissão. Se o modo com a escola funcionava negava a muitos seres humanos o direito à educação, a escola não poderia continuar a ser gerida desse modo. Se o modo como nós traba-lhávamos não lograva assegurar a apren-dizagem a todos os alunos, nós não po-deríamos insistir nesse modo de ensinar. Quando modificamos o modo, assegura-mos a todos o direito de ser sábio e feliz. Começamos a receber alunos expulsos de outras escolas, alunos chamados “de-ficientes”, acolhíamos jovens evadidos de outras escolas, enfim! Todos se transfor-mavam e aprendiam… Chamaram-nos loucos, lunáticos e outros epítetos que, por pudor, aqui não irei reproduzir...

ME: Mas o que é que distingue a Escola da Ponte das restantes escolas portuguesas?

JP: Quarenta anos depois, a Escola Básica da Ponte tem nota máxima na avaliação externa do Ministério da Educação. Na Ponte de há 40 anos, as salas de aula foram substituídas por espaços de “área aberta”. Depois, deram lugar a aprendizagens em múlti-plos espaços sociais, edifício da escola incluído, num anúncio da possibilidade de conceber novas construções sociais de aprendizagem. No edifício da escola, nas praças, nas empresas, nas igre-jas, nas bibliotecas públicas, e centros culturais, passamos a contemplar um novo modo de desenvolvimento curri-cular, duas vias complementares de um

mesmo projeto: um currículo subjetivo, nem projeto de vida pessoal, a partir de talentos cedo revelados; um currículo de comunidade, baseado em necessida-des, desejos da sociedade do entorno. São muitos e diversos os caminhos de mudança, sendo urgente que os edu-cadores compreendam o que significa o termo “currículo”. Que, por exemplo, os professores não percam tempo a tentar ensinar fora de tempo o que é um “dígrafo”, ou expressões como “sujeito nulo subentendido”, o que são “plantas epífitas”, ou em que consiste um “ato ilocutório diretivo”. Quando fui aluno de escola “tradicional”, gastei um tempo precioso a decorar os afluentes da mar-gem esquerda de rios e de outras len-galengas que, agora, me ocupam a me-mória de longo prazo. Não me fizeram mais sábio, nem mais feliz.

ME: Então qual é o caminho?

JP: É preciso experimentar um novo modo de organização, em equipas de pessoas autônomas e responsáveis, todas cui-dando de si mesmas e de todo o resto, numa escola realmente “pública”. Não ne-gando o potencial da razão e da reflexão, juntar-lhe as emoções, os sentimentos, as intuições e as experiências de vida. E uma escuta que, para além do seu signifi-cado metodológico, terá de ser humana-mente significativa e de assentar numa deontologia de troca “ganha-ganha”. Que se perceba que toda a prática tem teoria subjacente, que não há prática sem teoria. E que a fundamentação teórica do ato de educar seja multirreferencial, numa práxis coerente com necessidades educativas locais, escapando a modas e fundamen-talismos pedagógicos. Que a aprendiza-gem não está centrada no professor, nem no aluno, mas na relação. E que da quali-dade da relação depende uma boa qua-lidade educacional. As escolas poderão desenvolver um currículo mais adequado às novas competências e exigências do século XXI. A velha escola há de parir uma nova educação. Mas as dores do parto serão intensas, enquanto as “naturaliza-ções”, as “certezas”, as crenças minis-teriais, a tecnocracia e a burocracia con-tinuarem a prevalecer em domínios onde deveria prevalecer a pedagogia. me

O artigo | Voltemos à Escola

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Ponha de lado as desculpas. Comer realmente bem pode ser mais simples e barato do que imagina e Alexandra Bento pode ajudar com o livro Comer bem é o melhor remédio.

Neste livro, a nutricionista Alexandra Bento revela o melhor remédio para viver mais e melhor, dizendo o que, quando e quanto deve comer. A autora dá a conhe-cer a relação entre certos alimentos e as doenças que mais afetam os portugue-ses e quais os alimentos mais e menos recomendados, desvendando mitos, realidades e conceitos.

Mas este livro não é só teoria: para além das necessidades energéticas e do valor nutricional dos alimentos, nele vai en-contrar um diário alimentar e mais de 40 receitas (com a participação do chef hélio Loureiro) que lhe permitirão orga-nizar uma semana de refeições comple-tas e equilibradas, para toda a família.

Comer bem é o melhor remédio é o livro essencial para definir a sua alimentação e viver mais e melhor

A AUTORA

Alexandra Bento é doutorada em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da universidade do Porto e mestre em Inovação Alimentar pela universidade Católica Portuguesa, onde é professora convidada da licencia-tura em Ciências da Nutrição e regente das unidades curriculares de Política Nutricional e Alimentar, Nutrição humana e Gastrotecnia.

Bastonária da Ordem dos Nutricionistas desde 2012, foi durante mais de uma década presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, onde de-senvolveu trabalho pioneiro em prole da nutrição em Portugal e da criação da Ordem dos Nutricionistas, tendo presi-dido à sua Comissão Instaladora em 2011.

Iniciou o seu percurso profissional como nutricionista no hospital de Amarante, de onde é natural, sendo atualmente assessora superior de nutrição da Administração Regional de Saúde do Norte.

Autora de várias publicações científicas e artigos de opinião, é frequentemente convidada a participar como oradora em conferências nacionais e internacionais no âmbito da nutrição.

Pela sua ação na defesa e promoção de hábitos alimentares saudáveis, recebeu a Medalha de Mérito grau ouro da Câmara Municipal do Porto, onde reside. me

Comer bem é o melhor remédio é a proposta da nutricionista Alexandra Bento.

Este é o livro que lhe dá uma boa razãopara deixar as dietas de vez

O artigo | Comer bem é o melhor remédio

Sugestão de leitura

O amor do avesso

Luisgé Martín

O Amor do Avesso é a autobiografia de um rapaz que, ao chegar à adolescência, descobre que o seu coração está a apo-drecer devido a uma «doença» maligna: a homossexualidade.

«Em 1977, aos quinze anos, quando tive a certeza definitiva de que era homosse-xual, jurei a mim mesmo, aterrado, que nunca ninguém o saberia. (…) Todavia, em 2006 casei-me com um homem, numa cerimónia civil, perante cento e cinquenta convidados, entre os quais se encontravam os meus amigos de infân-cia, os meus companheiros de escola, os meus colegas de trabalho e toda a minha família. Nesses vinte e nove anos que haviam decorrido entre uma data e a outra, eu sofrera uma metamorfose contrária à de Gregor Samsa: deixara de ser uma barata e fora-me convertendo, pouco a pouco, num ser humano.»

Com uma sinceridade desarmante, Luisgé Martín oferece-nos o relato de um trajeto primeiro doloroso e depois libertador até ao conhecimento de si próprio e à progressiva e tardia desco-berta da felicidade – «o valor exato da ternura»

William Wenton e o Puzzle Impossível

Bobbie Peers

William Wenton e o Puzzle Impossível, de Bobbie Peers, é o primeiro volume de uma nova coleção juvenil protagonizada por um jovem dotado de uma inteligên-cia fora do comum e capaz de quebrar qualquer código. O livro chegou às li-vrarias portuguesas em maio pela Porto Editora, acompanhando o lançamento mundial nos 36 países que compraram os direitos de tradução.

Este primeiro livro é, também, a estreia literária de Bobbie Peers, importante realizador e argumentista norueguês, que aqui apresenta um universo original onde convivem humanos e robots, numa aventura entusiasmante já premiada na Noruega em três anos consecutivos.

O Prodígio

Emma Donoghue

O Prodígio é o novo romance de Emma Donoghue, autora do bestseller O quarto de Jack e nomeada para o Oscar de me-lhor argumento adaptado pelo mesmo título.

Irlanda, século XIX. A jovem Anna recu-sa-se a comer e, apesar disso, sobrevive mês após mês, aparentemente sem gra-ves consequências físicas. um milagre, dizem. Mas quando Lib, uma jovem e cé-tica enfermeira, é contratada para vigiar a menina noite e dia, os acontecimentos seguem um diferente rumo: Anna co-meça a definhar perante a passividade de todos e a impotência de Lib.

O Prodígio é um drama intenso sobre os perversos caminhos do fundamenta-lismo, mas também sobre como o amor pode vencer o mal nas suas mais diver-sas formas.

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Plano Nacional de Cinema

O Plano Nacional de Cinema (PNC) é uma iniciativa do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação, que pretende promover a literacia para o cinema e a divul-gação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar, despertando nos jovens o hábito de ver cinema e a sua valorização enquanto arte junto das co-munidades educativas.

O processo de candidaturas decorre até 28 de julho.

http://www.dge.mec.pt/noticias/plano-nacional-de-cinema-candidaturas-2017-18

Jornadas “A Escola – espaço de promoção de Saúde e Bem-estar”

A Direção-Geral da Educação vai realizar um conjunto de jornadas Regionais sobre Promoção e Educação para a Saúde, tendo como destinatários os professores coordenadores de educação para a saúde, diretores, outros docentes, psicólogos escolares e profissionais dos serviços locais de saúde.

As jornadas decorrem por todo o país até outubro.

http://www.dge.mec.pt/noticias/educacao-saude/jornadas-escola-espaco-de-promocao-de-saude-e-bem-estar

Jornadas de Trabalho no âmbito da Psicologia Escolar 2017

Estão abertas as inscrições para as jornadas de Trabalho no âmbito da Psicologia e Orientação, este ano subordinadas ao tema “uma Escola para Todos: Desafios para a Psicologia Escolar”.

As jornadas destinam-se a psicólogos que desenvolvem a sua atividade nos agrupamentos de escolas/ escolas não agrupadas e as inscrições estão abertas até 20 de junho.

http://www.dge.mec.pt/noticias/psicologia-e-orientacao/jornadas-de-trabalho-no-ambito-da-psicologia-escolar-2017

NÚMERO

26JuNhO17

Magazine de Educação é uma publicação da responsabilidade do Espaço Professor da Porto Editora.

Leia o seu Magazine de Educaçãoem qualquer lugar.

Responsabilidade

Não há como dizê-lo de outra forma: o processo de adoção dos manuais escola-res é um momento de grande importância para os autores e os editores, mas tam-bém para os professores e alunos.

Para uns, é o equivalente ao mais exigente dos exames. Após milhares de horas e muitos meses de trabalho, os projetos são colocados à disposição dos professores para a mais competente das avaliações. As opções editoriais, as abordagens dos autores, a qualidade dos recursos com-plementares, tudo pode ser devidamente analisado e ponderado á luz dos critérios formais mas também, não menos im-portante, do projeto educativo de cada escola e das próprias metodologias do professor.

Para os professores, é a oportunidade de escolher uma ferramenta de trabalho re-levante para o seu dia-a-dia e, também, para o dos próprios alunos. A capacidade de inovação e de adaptação aos novos desafios tem tido como consequência o desenvolvimento de projetos em que o manual escolar, continuando a ser uma peça central, surge interligado com re-cursos educativos complementares, os mais relevantes, provavelmente, em for-mato digital.

O investimento que a Porto Editora tem feito nesta matéria é bastante significa-tivo. A Porto Editora é, claramente, quem mais e melhor trabalha no apoio diário aos professores e à comunidade escolar. Pro-va-se pela qualidade dos manuais, pela diversidade dos recursos, mas também pela proximidade e pela presença per-manente que tem.

Comum a todos há o sentimento de apu-rada responsabilidade com que vivemos o nosso quotidiano. Porque sabemos que, do trabalho que cada um de nós desen-volve, depende a forma como se prepara o futuro.

Contamos consigo. Conte Connosco.

Bom trabalho!

Vasco Teixeira

EDITORIALO O Informação Do Seu InteresseSelecionámos um conjunto de informações úteis para a sua atividade docente.