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27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC

27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC. REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO

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27.03.12

Paulo Safady Simão

Presidente da CBIC

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REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO

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6226

entidades

estados e DF

Mercado

imobiliário Saneament

o

Obras

rodoviária

s

Segmentos

da construção

SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS

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HISTÓRIA RECENTE

CONSTRUÇÃO

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BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA

No “milagre econômico” (1967-1973) o setor da construção

promoveu desenvolvimento com o investimento setorial superior

a 57% do total do investimento nacional.

Anos 80 até o início da década de 90 - instabilidade monetária,

hiperinflação, baixo crescimento e elevação da dívida externa.

Sucessivos planos econômicos;

Anos 90: abertura comercial e transformações no cenário

econômico (programa de privatizações). O grande marco: Plano

Real em 1994.

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BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA

Setor retoma papel de “oportunidade de negócio” e de vetor de

desenvolvimento sustentável (eleva a taxa de investimento, eleva

a competitividade, dinamiza a economia nacional e promove a

geração de empregos inclusivos (formais).

Anos recentes: consolidação do crescimento: fortalecimento do

mercado interno, políticas de redistribuição de renda, processo de

acúmulo de reservas internacionais, expansão do emprego formal,

crescimento do crédito, conquista do grau de investimento.

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O BRASIL É UM PAÍS DE CLASSE MÉDIA

Observação: Renda per capita mensal do domicílio por classes a preços de 2009: Classe A/B: mais que R$ 4.800; Classe C: entre R$ 1.115 e R$ 4.800; Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115; Classe E: até R$ 804Fonte: FGV/PNAD. Elaboração e estimativas do Ministério da Fazenda

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MELHORA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS

A melhora do ambiente macroeconômico e negócios promoveu

elevação dos volumes de recursos.

Lei 9.514/1997, criação do Sistema de Financiamento Imobiliário

que instituiu a alienação fiduciária de bens imóveis (securitização

dos créditos e a maior segurança jurídica dos contratos).

Resolução 3.177/2004 do Conselho Monetário Nacional que

ampliou de 1% para 2% do percentual de recursos do Fundo de

Compensação das Variações Salariais (FCVS) virtual, que deveria

ser aplicado, mensalmente, em operações de crédito imobiliário.

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O MARCO LEGAL DA LEI 10.931/2004

A Lei 10.931 foi um marco para o segmento imobiliário ao

estabelecer um novo parâmetro de regulação entre os agentes

envolvidos no negócios imobiliários:

Estabelece um regime tributário especial para estimular a adoção

do patrimônio de afetação;

Regulamenta o pagamento do incontroverso;

Consolidada a alienação fiduciária em contratos de financiamento

de bens imóveis.

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A PARTIR DA LEI 10.931/2004

Redução das

taxas de

juros

Redução de

custosAumento do

nível de

empregos

Aumento da

procura por

imóveis

Aumento de

recursos para

mercado

imobiliário

CICLO VIRTUOSO DO

MERCADO IMOBILIÁRIO

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CRISE MUNDIAL RECENTE

Adotou-se como estratégia o desenvolvimento a partir do investimento e do consumo de massa (mercado doméstico); e ...

Na Política monetáriaCompulsórioRedução de jurosComércio exterior (Reservas)

Na Política fiscalDesonerações da produçãoInvestimentos em construção

NO BRASIL

“A estabilidade da economia e das instituições democráticas do país com diálogo franco entre governo e sociedade civil foi determinante para o sucesso no enfrentamento da crise”

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Fonte: BACEN, Elaboração Banco de Dados CBIC

OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO EM 2009 (NO AGRAVAMENTO DA CRISE)

O direcionamento de recursos a custos limitados foi determinante para manter o nível de crédito no agravamento da crise mundial

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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS

Fontes.: Ministério da Fazendfa, CBIC

Estabilidade econômica;

Crescimento médio em torno de 4,0% ao ano;

Crescimento comandado pela demanda interna, puxada pelos

investimentos em infraestrutura e habitação;

Investimentos deverão crescer ao menos duas vezes mais que o PIB

nacional nos próximos 4 anos;

Mesmo com expectativas de uma nova crise mundial a demanda

interna está fortalecida, as reservas internacionais e volume de

compulsórios são maiores que em 2008 e a condição fiscal é melhor

que naquele momento.

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Fonte: BACEN , ABECIP e Caixa Econômica Federal - Canal do FGTS. Elaboração Banco de Dados da CBIC.

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO2002 – 2011 (volume financiado)

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É natural que uma mudança de patamar em prazo relativamente curto,

paralelo a uma crise financeira mundial originada no mercado

imobiliário americano produza certa dose de ceticismo e desconfiança.

Este receio pode ser muito positivo, desde que as forças sejam

conduzidas para ações concretas de melhoria do ambiente de negócios

e não para o catastrofismo.

Valor máximo para financiamento (em geral fica entre 60% e 75%

do valor do bem);

Comprometimento de renda limitado (30%);

Condições macroeconômicas sólidas;

A NATURAL AVERSÃO AO RISCO

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Não há desregulamentação em curso e o sistema bancário

brasileiro é reconhecido pelas boas práticas e solidez de suas

operações;

Os estímulos em cursos focam a aquisição do primeiro imóvel,

pois o déficit habitacional é elevado superior a 5 milhões de

unidades;

Em financiamentos de imóveis populares os subsídios

reduzem os riscos;

No Brasil, o originador do crédito o “carrega“ até seu término;

 SISBACEN – sistema evita endividamento excessivo;

A NATURAL AVERSÃO AO RISCO

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A CLASSE MÉDIA PASSA DA METADE DA POPULAÇÃO (% DA POPULAÇÃO)

Observação: Renda per capita mensal do domicílio por classes a preços de 2009: Classe A/B: mais que R$ 4.800; Classe C: entre R$ 1.115 e R$ 4.800; Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115; Classe E: até R$ 804Fonte: FGV/PNAD. Elaboração e estimativas do Ministério da Fazenda

A classe média está em forte expansão (aumento

da renda e do emprego);

Fonte: Fundação Getúlio Vargas

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Fonte: Banco Central e ABECIP

O CRÉDITO IMOBILIÁRIO É DE QUALIDADE

SBPE - Contratos com mais de 3 prestações em atraso assinados após 1998

Garantia Hipotecária + Alienação

Inadimplência em queda, mesmo com avanço do crédito;

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Fonte: Banco Central e ABECIP

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIOEM PERCENTUAL DO PIB

Mesmo com todo o avanço recente, corresponde a 4,1% do PIB.

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DESAFIOS

Mão de obra qualificada;

Necessidade de novas fontes de recurso;

Terrenos urbanizados;

Inovação.

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www.cbic.org.brTel.: (61) 3327-

1013Fax: (61) 3327-

1393

Câmara Brasileira da

Indústria da

Construção