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Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/6472151t8vng 2015 Nuno Albuquerque José Carlos dos Santos Wilson 05-10-2015 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca do Porto V. N. Gaia – Instância Central 2.ª Secção do Comércio – J3 Processo n.º 6472/15.1T8VNG

2708-Relatorio Art155 Singular-Liquidacaon-insolvencias.com/.../2708-Relatorio_Art155_Singular-Liquidacao.pdf · PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ... CENÁRIOS POSSÍVEIS E

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Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/6472151t8vng

2015

Nuno Albuquerque

José Carlos dos Santos Wilson

05-10-2015

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca do Porto

V. N. Gaia – Instância Central

2.ª Secção do Comércio – J3

Processo n.º 6472/15.1T8VNG

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4715-671 Braga Telef: +351253609310 | +351253609330 Fax: +351253609311

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DO INSOLVENTE ................................................. 4

2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE ................................................................... 4

2.2. COMISSÃO DE CREDORES ................................................................................ 4

2.3. ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA ............................................................... 4

2.4. DATAS DO PROCESSO ........................................................................................ 4

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1

DO ARTIGO 24ª ............................................................................................................................. 5

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ................................................................ 5

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS 5

3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA ............................................................................... 6

4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO

FINANCEIRA ................................................................................................................................. 7

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ................................................................. 8

6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ................................... 8

7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO .......... 10

7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES .......................................... 10

7.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO .............................................................. 10

7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA .......................... 11

7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE ....................... 12

8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE) .................................................................... 20

9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE) ..................................... 21

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1. INTRODUÇÃO

O devedor José Carlos dos Santos Wilson apresentou-se à insolvência, tendo

sido proferida sentença em 27 de Julho de 2015.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve

elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)

do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião

sobre os documentos de prestação de contas e de informação

financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do

devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um

plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os

credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de

insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do

mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para

a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores.

Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o

seu relatório.

O Administrador da insolvência

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2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DO INSOLVENTE

2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE

Nome José Carlos dos Santos Wilson

NIF 177 728 698

BI 11940695

SS 1132051554

Morada Rua Ramalho Ortigão, nº 16 – 6º Piso, 4000-407 Porto

Estado Civil Divorciado

2.2. COMISSÃO DE CREDORES

Não nomeada

2.3. ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA

Nuno Albuquerque

NIF/NIPC: 188049924

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4710-358 Braga

Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733

E-mail: [email protected]

Site para consulta: Informações sobre o processo

• http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/6472151t8vng;

2.4. DATAS DO PROCESSO

Data e hora da prolação da sentença: 11-07-2015 pelas 22h09m

Publicado no portal Citius – 27 de Julho de 2015

Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos

Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 13-10-2015 pelas 10:45 horas

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3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a al ínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor

deve juntar, entre outros, documento em que se expl icita a

actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos úl timos

três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o

que entenda serem as causas da situação em que se encontra.

O devedor procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do

artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos:

a) Relação de todos os credores;

b) Relação de processos;

c) Documento que expl icita a si tuação de insolvência;

d) Assento de nascimento;

e) Certificado de registo criminal;

f) Requerimento de protecção jurídica;

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS

O devedor explorou um estabelecimento comercial de

restauração, como sócio gerente da sociedade “Caça Palavras,

Ldª, a qual no presente se encontra inativa.

Actualmente encontra-se desempregado e não aufere quaisquer

rendimentos ou prestação social .

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3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da

insolvência resultam da anál ise efectuada à informação

colocada à disposição do Administrador de Insolvência (petição

inicial e documentos fornecidos), bem como das dil igências

efectuadas por este.

Deste modo, indicam-se os motivos justif icativos da actual

situação de insolvência do devedor:

• O devedor explorou um estabelecimento comercial de

restauração, como sócio gerente da sociedade “Caça

Palavras, Ldª, a qual actualmente se encontra a inactiva;

• Por força das dificuldades económicas da sociedade, al iado

ao aumento general izado do custo de vida, e em virtude da

empresa te apresentado um volume de negócios mensal

diminuto, não restou outra solução que não o seu

encerramento;

• A perda do negócio, enquanto única fonte de rendimento,

levou a que o devedor entrasse numa espiral de dívidas, sem

ter capacidade para solver os seus compromissos;

• Vive actualmente em casa da sua actual companheira;

• Encontram-se pendente contra o devedor os seguintes

processos de execução:

• Processo de Execução Fiscal n.º 18212006011020442 e

apensos - Serviço de Finanças de Matosinhos – 1º;

o Estado da execução: Pendente.

• Processo n.º 11602/06.11YYPRT, que correu termos no

Porto, Instância Central , 1º Secção de Execução – J4,

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em que é exequente o “Condomínio do Ed. Rua Nova

da Corujeira, no valor de€ 4.046,12

o Estado da execução: Findo.

• Processo n.º 5691/13.0YYPRT, que corre termos no Porto,

Instância Central , 1º Secção de Execução – J5, em que

é exequente o “Sumol + Compal Marcas, SA” no valor

de € 17.668,86;

o Estado da execução: Pendente.

A conjugação destes factores levaram a que o devedor se

visse totalmente impossibil i tado de cumprir com as suas

obrigações.

4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o

Administrador da insolvência efectuar uma anál ise do estado da

contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos

de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo

devedor.

Contudo, o presente dispositivo não tem apl icação porquanto

não sendo o insolvente comerciante, não está obrigado

legalmente a ter contabil idade organizada.

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5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

Tendo em conta o supra referido, designadamente, a

circunstância de o insolvente não ser no momento comerciante,

não se referenciou qualquer empresa de que aquela seja ti tular,

não tendo, por isso, apl icabil idade o presente dispositivo.

6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES

A assembleia de credores de apreciação do relatório del ibera

sobre o encerramento ou prosseguimento do processo de

Insolvência.

Decorre do artigo 1.º do CIRE, que o processo de insolvência tem

como escopo a l iquidação do patr imónio de um devedor

insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores.

Estão sujeitos a apreensão no processo de insolvência todos os

bens integrantes da massa insolvente, a qual abrange todo o

patr imónio do devedor à data da declaração de insolvência,

bem como os bens e direitos que ela adquira na pendência do

processo.

Como referem Carvalho Fernandes e João Labareda [ ] , da

conjugação dos n.ºs 1 e 2 do art. 46.º resul ta que, em rigor, a

massa não abrange a total idade dos bens do devedor

susceptíveis de aval iação pecuniária, mas tão só os que forem

penhoráveis e não excluídos por disposição especial em

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contrário, acrescidos dos que, não sendo embora penhoráveis ,

sejam voluntariamente oferecidos pelo devedor, quanto a

impenhorabil idade não seja absoluta.

São absolutamente impenhoráveis “os bens imprescindíveis a

qualquer economia doméstica que se encontrem na residência

permanente do executado (…)”.

Não se procedeu à apreensão dos bens móveis existentes no

imóvel onde o devedor reside, uma vez que os mesmos são

propriedade de terceiro – o insolvente vive, actualmente, em

casa da sua actual companheira.

O signatário encetou dil igências no sentido de averiguar a

existência de outros bens no patr imónio do insolvente,

nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e

Automóvel e Repartição de Finanças, tendo sido local izados bens

e direitos descritos no inventário.

O signatário efectuou junto da Autoridade Tr ibutária o pedido de

transferência de metade do produto da venda do imóvel

pertencente ao devedor, vendida no âmbito do Processo de

Execução fiscal nº 18212006011020442 e apensos - Serviço de

Finanças de Matosinhos – 1º.

O cenário possível que se apresenta para os credores é, pois, no

sentido da l iquidação do activo.

Assim, considerando que:

1. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de

valores activos face ao Passivo acumulado;

2. Os bens apreendidos a favor da massa são provavelmente

de valor inferior às dívidas contraídas;

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3. Não havendo Plano de Pagamentos;

o Administrador da Insolvência propõe que se del ibere no sentido

da l iquidação do activo e partilha da massa insolvente .

7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES

Nas acções / execuções pendentes contra o insolvente não se

discute qualquer questão cuja decisão que venha a ser

proferida possa afectar a massa insolvente (no sentido de lhe

acrescentar ou retirar bens ou valor), pelo que não se requer a

apensação das mesmas.

Igualmente no que se reporta aos processos executivos o pedido

de apensação de processos executivos apenas se justif icará em

caso de dificuldade de apreensão para a massa insolvente dos

bens penhorados no âmbito desses processos, o que, até ao

momento não se verifica, pelo que não se requer a apensação

dos mesmos.

7.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO

No relatório apresentado nos termos do disposto no artigo 155.º

do CIRE, deve ser feita menção quanto à apreensão (montante

apreendido) ou não do vencimento dos insolventes pessoas

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singulares e, no caso de não apreensão, deverá constar, de

forma sucinta, a justif icação para a não apreensão.

Ora, verif ica-se que, no caso concreto, o insolvente encontra-se

desempregado e não aufere quaisquer rendimentos ou subsídios,

pelo que não existe qualquer montante passível de ser

apreendido.

7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA

Caso disponha de elementos que justif iquem a abertura do

incidente de qual ificação da insolvência, na sentença que

declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de

qual ificação, com carácter pleno ou l imitado – cfr. al . i) do art.º

36.º do CIRE.

Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não

declarou aberto aquele incidente.

Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após

a real ização da assembleia de apreciação do relatório, a

administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá

alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento

autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da

qual ificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas

que devem ser afectadas por tal qual ificação, cabendo ao juiz

conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno,

declarar aberto o incidente de qual ificação da insolvência, nos

10 dias subsequentes.

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Sem prejuízo, regista-se, desde já a inexistência de indícios que

fossem do conhecimento da administradora e passíveis de

determinar a qualificação da insolvência como culposa.

7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE

O insolvente veio requerer a exoneração do passivo restante,

nos termos do disposto no art.º 235. ess do CIRE.

Deve, nos termos do n.º 4 do art.º236.º do CIRE, o administrador

da insolvência pronunciar-se sobre o requerimento.

É possível del inear a seguinte factual idade com interesse para a

emissão do presente parecer, face aos elementos documentais

constantes do processo (petição inicial e informações prestadas

pelo Requerente, sentença que decretou a insolvência bem

como a relação provisória de credores apresentada nos termos

dos artºs 154.º e 155º CIRE):

1. O insolvente é divorciado e avive actualmente na casa da

sua companheira;

2. Explorou um estabelecimento comercial de restauração,

como sócio gerente da sociedade “Caça Palavras, Ldª, a

qual se encontra, actualmente, sem qualquer actividade.

3. Por força das dificuldades económicas da sociedade, al iado

ao aumento general izado do custo de vida, e em virtude da

empresa te apresentado um volume de negócios mensal

diminuto, não restou outra solução que não o seu

encerramento;

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4. Actualmente encontra-se desempregado e não aufere

quaisquer rendimentos ou prestação social .

5. Os seus credores e respectivos créditos são os seguintes:

Credores Fundamento Montante Data Constituição

Data Vencimento

ATA-Autoridade Tributária e Aduaneira

IMI referente aos anos de 2013 e 2014, com

vencimento em 30-11-2014 e 30-04-2015

343,31 01-01-2014 30-04-2015

ATA IUC referente ao ano de 2014, com vencimento

em 11-08-2014 69,42 01-01-2014 11-08-2014

ATA Taxas de portagens, coimas e encargos

522,35 01-03-2012 09-12-2014

ATA Comias; IVA, IRS, IRC,

IUC com privilégios extintos

161.918,82 N/D N/D

ATA Custas 2.727,98 N/D N/D

Banco Comercial Português, S.A.

Execução Fiscal nº 1821200601102044-

Mútuo com Hipoteca nº 298401113

76.946,24 30-11-2000 15-09-2008

Banco Comercial Português, S.A.

Execução Fiscal nº 1821200601102044-

Mútuo com Hipoteca nº 305017483

25.209,90 30-11-2000 15-12-2008

Cond. Do Ed. Sito na Rua Nova da Corujeira, nº 89 a 95

Acção Executiva nº 11602/06.1iYYPRT;

Cumulação de Execuções 17.979,75 N/D 04-10-2006

Instituto da Segurança Social, I.P.

Reversão de Contribuições

2.030,19 N/D N/D

Instituto da Segurança Social, I.P.

Juros 8,15 N/D N/D

JMV- José Maria Vieira, S.A.

Contrato de Comércio 055/04/04

70.865,48 08-03-2004 01-03-2009

JMV- José Maria Vieira, S.A. Facturação 1.787,61 09-02-2001 20-03-2001

JMV- José Maria Vieira, S.A.

Contrato de Comércio 229/04/03

44.062,08 20-09-2004 01-03-2010

JMV- José Maria Vieira, S.A. Juros 24.581,97 N/D N/D

Nos Comunicações, S.A.

Contrato de Prestação de Serviços nº 1.11326552-

Facturação 2.603,85 N/D N/D

Sumol + Compal Marcas, S.A.

Contrato de Compra Exclusiva- Acção

Executiva nº 5691/13,0YIPRT

20.161,67 01-06-2004 N/D

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6. Encontram-se pendentes contra o insolvente, os seguintes

processos executivos:

• Processo de Execução Fiscal n.º 18212006011020442

e apensos - Serviço de Finanças de Matosinhos – 1º;

� Estado da execução: pendente.

• Processo n.º 11602/06.11YYPRT, que correu termos no

Porto, Instância Central , 1º Secção de Execução –

J4, em que é exequente o “Condomínio do Ed. Rua

Nova da Corujeira, no valor de€ 4.046,12

� Estado da execução: f inda.

• Processo n.º 5691/13.0YYPRT, que corre termos no

Porto, Instância Central , 1º Secção de Execução –

J5, em que é exequente o “Sumol + Compal Marcas,

SA” no valor de € 17.668,86;

� Estado da execução: pendente.

7. O requerente, de acordo com as informações constantes da

certidão de registo criminal, não foi condenado por

sentença transitada em julgado por algum dos crimes

previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal

nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do

pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a

esta data.

8. O requerente, de acordo com a informação constante da

certidão do registo de nascimento, nunca foi declarado

insolvente nem nunca beneficiou anteriormente de

exoneração do passivo restante.

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9. Apresentou-se à insolvência em 09 de Julho de 2015, a qual

foi decretada por sentença proferida no dia 11 do mesmo

mês.

*-*

Isto dito:

Dispõe o disposto no art.º 235 do CIRE, que ”se o devedor for uma pessoa

singular, pode ser-lhe concedida a exoneração dos créditos sobre a

insolvência que não forem integralmente pagos no processo de insolvência

ou nos cinco anos posteriores no encerramento deste”.

Os critérios de aplicação deste instituto estão previstos nos art.ºs 237.ºsegs. do

CIRE. Não sendo aprovado e homologado na assembleia de apreciação do

relatório qualquer plano de insolvência, cumprir-se-á dessa forma o requisito

da alínea c) do art.º 237.º.

Quanto aos requisitos estabelecidos no art.º 238º (aplicáveis por força do

art.º 237º., alínea a) do CIRE), o pedido foi deduzido conjuntamente com a

apresentação à insolvência, pelo que nos termos do art.º 236, n.º 1, ele

mostra-se tempestivo.

Nada consta nos autos ou foi apurado pelo administrador da insolvência

quanto a ter o devedor fornecido informações falsas a que se refere a alínea

b) ou ter beneficiado anteriormente desta exoneração do passivo restante

(alínea c)).

A aplicação do disposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238.º do CIRE

pressupõe a verificação de uma das seguintes situações:

• o devedor não cumprir o dever de apresentação à insolvência, com

prejuízo para os credores,

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• ou se não existir esse dever, se se tiver abstido dessa apresentação nos

seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência, com

prejuízo para os credores e sabendo, ou não podendo ignorar sem

culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua

situação económica.

Estando em apreciação um pedido que foi formulado por pessoas singulares

não estão os insolventes obrigados a apresentar-se à insolvência no prazo

estabelecido no art. 18, nº 1 do CIRE, tal como flui do nº 2 deste mesmo

preceito, pelo que não se cuida de verificar a verificação em concreto da

parte inicial da alínea d).

No que se reporta aos demais requisitos desta alínea d), de preenchimento

cumulativo, são os seguintes:

• que o devedor/requerente não se apresente à insolvência nos seis

meses seguintes à verificação da situação de insolvência;

• que desse atraso resulte um prejuízo para os credores;

• que o devedor soubesse, ou pelo menos não pudesse ignorar sem

culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da

sua situação económica.

Carvalho Fernandes e João Labareda sobre esta matéria escrevem que

“para além da não apresentação à insolvência, a relevância deste

comportamento do devedor, para efeito de indeferimento liminar, depende

ainda, em qualquer destas hipóteses, de haver prejuízo para os credores e

de o devedor saber ou não poder ignorar, sem culpa grave, que não existe

«qualquer perspectiva séria da melhoria da sua situação económica».

Está aqui em causa apurar se a não apresentação dos devedores à

insolvência se pode justificar por eles estarem razoavelmente convictos de a

sua situação económica poder melhorar em termos de não se tornar

necessária a declaração de insolvência”[…]

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Importa, pois, verificar se a apresentação do requerente à insolvência se

verificou nos seis meses seguintes à verificação desta situação e, em caso

negativo, se e desse facto advieram prejuízos para os credores.

Ora, o conceito de prejuízo pressuposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238 do

CIRE consiste num prejuízo diverso do simples vencimento dos juros, que são

consequência normal do incumprimento gerador da insolvência, tratando-se

assim dum prejuízo de outra ordem, projectado na esfera jurídica do credor

em consequência da inércia da insolvente (consistindo, por exemplo, no

abandono, degradação ou dissipação de bens no período que dispunha

para se apresentar à insolvência).

Entende-se que o simples acumular do montante de juros não integra o

conceito de “prejuízo” a que se refere o art. 238, nº 1, al. d) do CIRE. [ ].

Com efeito, a mora resultante do atraso no pagamento, em abstracto,

contribui sempre para o avolumar da dívida, designadamente em virtude

dos juros que lhe estão associados, em especial quando estamos perante

dívidas a instituições financeiras.

Ora, sendo a insolvência uma situação de impossibilidade de cumprimento

de obrigações vencidas (cfr. art. 3, nº 1 do CIRE), lógica é a constatação de

que estas vencem juros (cfr. arts. 804 e segs. do Cód. Civil), o que se traduz

no aumento quantitativo do passivo do devedor.

Não pode, pois, considerar-se que o conceito normativo de prejuízo previsto

na alínea d) do nº 1 do art. 238 do CIRE inclua no seu âmbito o típico, normal

e necessário aumento do passivo em decorrência do vencimento dos juros

incidentes sobre o crédito de capital, sob pena de se estar a esvaziar de

sentido útil a referência legal a tal requisito (prejuízo de credores).

É que se tivesse sido essa a finalidade da lei, bastaria ter estabelecido o

indeferimento liminar do pedido de exoneração do passivo restante quando

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o devedor se abstivesse de se apresentar à insolvência no período de seis

meses posterior à verificação dessa situação.

Terá, assim, que se entender que o simples decurso do tempo (seis meses

após a verificação da situação de insolvência) não é suficiente para se

poder considerar preenchido o requisito aqui em análise, uma vez que tal

representaria, estar a valorizar-se um prejuízo que sempre estaria ínsito nesse

decurso e que seria comum a todas as situações de insolvência, o que não

se mostra compatível com o estabelecimento do prejuízo dos credores

como requisito autónomo do indeferimento liminar do incidente.

Tratando-se o prejuízo dos credores de um requisito autónomo deste

indeferimento liminar, acrescerá o mesmo aos demais requisitos, surgindo,

por isso, como um pressuposto adicional, que traz exigências distintas das

pressupostas pelos outros, não podendo considerar-se preenchido por

circunstâncias que já estão contidas num desses outros requisitos.

Neste contexto, terá que se dar ênfase particular à conduta do devedor,

devendo apurar-se se este se pautou pela licitude, honestidade,

transparência e boa-fé, no que respeita à sua situação económica, só se

justificando o indeferimento liminar caso se conclua pela negativa.

Ao estabelecer, como pressuposto do indeferimento liminar do pedido de

exoneração, que a apresentação extemporânea do devedor à insolvência

haja causado prejuízo aos credores, a lei visa os comportamentos que

façam diminuir o acervo patrimonial do devedor, que onerem o seu

património ou mesmo aqueles que originem novos débitos, a acrescer aos

que integravam o passivo que estava já impossibilitado de satisfazer. São

estes comportamentos desconformes ao proceder honesto, lícito,

transparente e de boa-fé, os quais, a verificarem-se na conduta do devedor,

impedem que a este seja reconhecida a possibilidade, preenchidos os

demais requisitos do preceito, de se libertar de algumas das suas dívidas,

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para dessa forma lograr a sua reabilitação económica. Como tal, o que se

sanciona são os comportamentos que impossibilitem, dificultem ou diminuam

a possibilidade de os credores obterem a satisfação dos seus créditos, nos

termos em que essa satisfação seria conseguida caso tais comportamentos

não ocorressem.

Face à matéria fáctica que atrás se considerou relevante, nada foi apurado

no sentido que aponte para que o insolvente não tenha adotado uma

atitude de licitude, honestidade, transparência e boa-fé no que respeita à

sua situação económica.

Por outro lado, igualmente não foi trazido aos autos qualquer elemento que

aponte no sentido da culpa do devedor na criação ou agravamento da

situação de insolvência – está também preenchida a alínea e) do art.º 238.º.

Não consta, ainda, que o devedor tivesse sido condenado por sentença

transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos

227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em

juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data

– alínea f) do n.º 1 do artº 238.º do CIRE.

Por último, não resulta que o devedor tenha violado qualquer dos deveres

de informação, apresentação ou colaboração previstos no CIRE – alíneas i)

e g) do artº 238.º

Os pressupostos formais previstos no CIRE estão preenchidos e não há

elementos que levem o signatário a emitir parecer que pudesse concluir pelo

indeferimento do pedido.

Assim, sendo tendo em conta que nada há que aponte no sentido de ter

mantido uma conduta contrária ao Direito, emite-se parecer no sentido que

deve ser concedido ao insolvente a possibilidade de após o período de

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cinco anos previsto no artº. 239, n.º 2 do CIRE, se exonere dos compromissos

que até então não lhe seja possível saldar.

8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE)

A) Produto da venda do imóvel

Verba n.º 1

Produto da venda da fracção autónoma designada pela letra

"BM", composta por: 2º andar direito - Bloco 4, lugar de garagem

e arrumos ambos na cave, si to em Limites de Aguim e Bocas, Rua

do Castro, freguesia de Madalena, do concelho de Vila Nova de

Gaia, descri to na Conservatória do Registo Predial de Vial Nova

de Gaia sob o número SETECENTOS E SESSENTA E SETE – MADALENA

e inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 3577º,

penhorado no âmbito do processo de execução fiscal n.º

1821200601102044, a correr termos no Serviço de Finanças de

Matosinhos - 1º.---------------------------------------------------------------------

B) Bem móvel

Verba n.º 2

Veículo automóvel l igeiro com a matrícula 11-81-PF, da marca

Mitsubishi, Modelo Pajero Sport Diesel , do ano de 2000, com o

valor presumível de --------------------------------------------------€ 3.500,00

Valor de venda apurado em consul ta do si te de venda

www.standvirtual .pt, em de 5 Outubro de 2015, desvalorizado

num coeficiente de 30% do valor de mercado.--------------------------

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C) Quota

VERBA n.º 3

Quota no valor nominal de 3.250,00 Euros de que é José carlos

dos Santos Wilson na sociedade caça Palavras, Ldª, com o

número de pessoa colectiva 508 770 114, com sede na Rua

ramalho Ortigão, nº 16, 6º, Porto, com o capital social de 5.000,00,

registada na Conservatória do Registo Comercial do Porto, no

valor de -----------------------------------------------------------------------€ 0,00

Nota: quota sem qualquer valor venal em virtude da sociedade se

encontrar inactiva.----------------------------------------------------------------

9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE)

Em anexo