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http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/703142tyvng 2014 Nuno Albuquerque Fullpark Equipamentos Gestão e Controle de Parques, Ldª 11-11-2014 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca do Porto V. N. Gaia - Inst. Central 2.º Sec. Comércio – J2 Processo n.º 703/14.2TYVNG

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2014

Nuno Albuquerque

Fullpark – Equipamentos

Gestão e Controle de Parques,

Ldª

11-11-2014

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca do Porto

V. N. Gaia - Inst. Central 2.º Sec. Comércio – J2

Processo n.º 703/14.2TYVNG

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Índice

ÍNDICE ............................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ........................... 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ........................................................... 5

2.2. COMISSÃO DE CREDORES ..................................................................... 5

2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA .................................................... 5

2.4. DATAS DO PROCESSO .......................................................................... 6

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA

ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ............................................................................ 6

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ........................................................ 6

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS . 7

3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE ............................... 11

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA .................................................................. 11

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ........................................................... 12

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ............................................ 13

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 13

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ............ 14

5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ........ 15

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

16

6.1. DA APREENSÃO DE BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO .......................... 17

6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA ...................... 17

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6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES ............................... 17

6.4. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO ................................... 18

6.5. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA .............................. 18

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ...................................................... 20

8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ...................................... 25

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1. INTRODUÇÃO

Pelo trabalhador Fábio Manuel da Silva Oliveira foi requerida a insolvência

da devedora “Fullpark – Equipamentos Gestão e Controle de Parques, Ldª”,

tendo sido proferida sentença em 7 de Outubro de 2014.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve

elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)

do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião

sobre os documentos de prestação de contas e de informação

financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do

devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um

plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os

credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de

insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do

mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para

a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores.

Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o

seu relatório.

O Administrador da Insolvência

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2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE

SOCIEDADE Fullpark – Equipamentos Gestão e Controle de

Parques, Ldª

NIPC 506 432 130

SEDE Avenida da Boavista, n.º 245-4, 4050-115 Porto

MATRICULA Conservatória do Registo Comercial do Porto – 1.ª

Secção

OBJECTO SOCIAL Exportação, importação, distribuição e comércio de

máquinas e equipamento de gestão e controle de

parques de estacionamento assim como sua

assistência e manutenção.

CAPITAL SOCIAL € 5.000,00

Sócio IMOBILIÁRIA Progressiva da Boavista, S.A.

Quota € 3.750,00

% 75%

Sócio José Manuel de Sousa Monteiro

Quota € 1.250,00

% 25%

FORMA DE OBRIGAR Intervenção de um gerente.

2.2. COMISSÃO DE CREDORES

Não nomeada

2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

Nuno Carlos Lamas de Albuquerque

NIF/NIPC: 188049924

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4710-358 Braga

Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733

E-mail: [email protected]

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6

2.4. DATAS DO PROCESSO

Declaração de Insolvência:

Data e hora da prolação: 07-10-2014 pelas 11h30m

Publicado no portal Citius – 16 de Outubro de 2014

Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.

Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 19-11-2014 pelas 10:10 horas

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a al ínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor

deve juntar, entre outros, documento em que se expl icita a

actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos úl timos

três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o

que entenda serem as causas da situação em que se encontra.

Após ser notificada a devedora, nos termos dos art.ºs 29.º, n.º 2 e

83.º do CIRE, para proceder à entrega ao signatário dos

documentos referidos no n.º 1 do artigo 24.º do CIRE, foram

remetidos os seguintes documentos:

a) Código de acesso à Certidão Permanente;

b) Informação sobre os bens detidos pela insolvente e quanto

a acções e execuções pendentes contra a insolvente;

c) Balanços, Demonstrações de Resultados e anexos dos anos

de 2011, 2012 e 2013;

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d) IES dos anos de 2011, 2012 e 2013;

e) Modelo 22 referentes aos anos de 2011, 2012 e 2013;

f) Relação de cl ientes;

g) Relação de funcionários activos.

O requerente da insolvência juntou os seguintes documentos:

a) Requerimento de protecção jurídica;

b) Recibo de vencimento do mês de Fevereiro de 2013;

c) Declaração de si tuação de desemprego.

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS

Em referência à actividade a que a sociedade se tenha

dedicado nos últimos três anos de actividade e tendo por base

os elementos facultados pela insolvente a mesma dedicou-se à

exportação, importação, distribuição e comércio de máquinas e

equipamento de gestão e controle de parques de

estacionamento assim como sua assistência e manutenção .

CAE Principal 46900 – Comércio por grosso não especializado.

A expl icitação da actividade da empresa nos últimos três anos

resul ta, de uma forma mais rigorosa, de uma anál ise à

informação contabil í stica disponível da sociedade.

Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da

insolvente e dos respectivos custos e perdas.

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EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

Ano 2011 2012 2013

2014 (até

Outubro)

Volume de

Negócios € 317.887,85 € 290.734,64 € 169.360,98 € 126.343,58

Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra, constata -

se que o volume de negócios da insolvente diminuiu na ordem

dos 47 % entre os anos de 2011 e 2013.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS

Rubricas 2011 2012 2013

2014 (até

Outubro)

CMV € 110.511,40 € 105.955,93 € 47.364,65 -----

FSE € 49.157,58 € 78.300,76 € 37.164,95 € 15.722,92

Custos com

o Pessoal € 135.443,43 € 110.033,52 € 94.925,83 € 39.847,71

Outros

Custos e

Perdas

€ 43.306,27 € 35.327,38 € 39.106,42 € 6.688,03

Totais € 338.418,68 € 329.617,59 € 218.561,85 -----

Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de

custos e perdas, entre os anos 2011 e 2013, estes sofreram uma

diminuição de cerca de 35 %.

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RESULTADOS LÍQUIDOS

Ano 2011 2012 2013

Total (€ 11.341,30) (€ 433,14) (€ 953,21)

Embora os resul tados l íquidos referentes aos exercícios

económicos de 2011 a 2013 sejam negativos, verifica-se uma

melhoria substancial dos mesmos entre 2011 e 2012 .

Balanços Históricos

Activos Fixos Tangíveis

Ano 2011 2012 2013 2014 (até

Outubro)

Total € 40.248,55 € 34.087,83 € 8.343,33 € 8.407,56

Nos úl timos exercícios em que a sociedade apresentou contas

não se verificam alterações acentuadas no saldo da rubrica de

Activos Fixos Tangíveis , sendo que as al terações resul tam apenas

de depreciações.

Existências/Inventários

Ano 2011 2012 2013

Total € 154.880,39 € 159.190,94 € 176.531,52

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O saldo refletido na rubrica de existências corresponde a bens

de reduzido valor comercial .

Dívidas de Terceiros/Clientes

Ano 2011 2012 2013

2014 (até

Outubro)

Total € 148.642,04 € 93.392,52 € 49.779,81 € 67.929,67

A insolvente relaciona uma l istagem de dívidas de terceiros com

um saldo de € 67.929,67 (Balancete de Outubro de 2014).

Contudo, importa apurar o grau de cobrabil idade dos respectivos

créditos, dil igências estas que se encontram curso, sendo certo

que será possível desde já dizer -se que grande parte dos créditos

em causa dizem respeito a créditos de cobrança

duvidosa/incobráveis.

Passivo

Ano 2011 2012 2013

Total € 588.712,97 € 589.214,86 € 585.125,69

O passivo da insolvente tem vindo a manter-se. Assim, é notória a

situação de insolvência da sociedade.

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3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE

A sociedade tem a sede registada em instalações arrendadas,

sito na Avenida da Boavista, n.º 245-4, 4050-115 Porto.

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência.

Deste modo, indicam-se os motivos justif icativos que foram

possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade,

elencadas na petição inicial :

A devedora encontra-se sem gerência desde 14 de Julho do

presente ano, data em que José Manuel de Sousa Monteiro

renunciou às funções de gerência;

Desde a data de declaração da insolvência que a empresa

não se encontra a laborar, tendo ainda três funcionários ao

seu serviço;

O requerente, ex-funcionário da insolvente, refere que

resolveu unilateralmente o contrato de trabalho por falta de

pagamento das retr ibuições dos meses de Abril , Maio e

Junho e dos subsídios de férias e Natal dos anos de 2008 a

2013;

Até ao momento, o requerente não recebeu os valores

referidos nem a indemnização por cessação do contrato de

trabalho.

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Assim, os acontecimentos supra expostos , levaram a que a

insolvente se visse totalmente impossibil i tada de cumprir com as

suas obrigações.

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o

Administrador da insolvência efectuar uma anál i se do estado da

contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos

de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo

devedor.

A contabil idade da empresa foi processada, sob a

responsabil idade técnica da TOC Fátima Carvalho, com o NIF 199

609 136.

Em termos gerais, a contabil idade tem de transmitir uma imagem

verdadeira e apropriada da real idade económica e financeira da

sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de

entidades com as quais se relaciona, nomeadamente

investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, cl ientes,

Estado e outros.

Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são

obrigadas a dispor de contabil idade organizada nos termos da lei

comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da

contabil idade superiores a 90 dias.

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13

Da anál ise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2011

a 2013, verif ica-se que a contabil idade da sociedade satisfaz os

princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar,

àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira.

EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO

De acordo com o que foi verificado, concluímos que foram

adoptados os procedimentos contabil í sticos que decorrem do

SNC Sistema de Normal ização Contabil ística.

SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL

As contas dos exercícios de 2011 e 2013 foram depositadas na

Conservatória do Registo Comercial , conforme determinado

por lei.

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA

A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência e

não se encontra a laborar.

A grave crise económica que se faz sentir a nível internacional e

nacional, conjugada com a diminuição do volume de facturação

e a l imitação da concessão de crédito bancário, originou que a

insolvente ficasse sem capacidade para fazer face às suas

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responsabil idades, designadamente junto das insti tuições

financeiras, Estado, trabalhadores e fornecedores.

Não sendo expectável a recuperação, a curto prazo, da crise em

que a sociedade se encontra mergulhada e sendo actualmente

deficitária a actividade desenvolvida pela requerida, a esta só

lhe resta aderir ao pedido da insolvência.

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE

INSOLVÊNCIA

Após recolhas de elementos sobre a sociedade e informações

prestadas pelos trabalhadores e pela TOC da insolvente, não foi

possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de

Insolvência.

Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se

poderá concluir pela impossibi l idade de manutenção da

empresa.

Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão

daquela situação.

Assim sendo, entende-se por inexequível um qualquer plano de

recuperação.

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5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS

CREDORES

A assembleia de credores de apreciação do relatório del ibera

sobre o encerramento ou manutenção em actividade do

estabelecimento ou estabelecimentos compreendidos na massa

insolvente.

Actualmente a insolvente não possui qualquer estabelecimento

(procedeu-se à deslocação ao local identificado como

correspondente à sede da insolvente, tendo sido possível verificar

que no local ainda permanecem os trabalhadores da sociedade ).

O signatário encetou dil igências no sentido de averiguar a

existência de bens no património da insolvente, nomeadamente

junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e

Repartição de Finanças, tendo sido local izado o bem móvel

sujeito a registo infra descri to no inventário.

Importará, de momento, esclarecer algumas questões

relacionadas com a recuperação dos créditos detidos sobre

diversas sociedades.

Por esse facto, e sendo embora possível que venha a ocorrer o

circunstancial ismo previsto no art.º 232.º do CIRE, importará, por

ora, que continuem as dil igências em curso por parte d o

Administrador e que visam o completo esclarecimento da

situação patrimonial da insolvente.

Assim, o cenário possível que por ora se apresenta para os

credores é no sentido da l iquidação do activo.

Assim, considerando que:

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1. De acordo com a percepção recolhida pelo Administrador

de Insolvência, e tendo em atenção as anál ises já referidas,

e expl icitadas acima, não nos parece que a Insolvente

tenha qualquer capacidade económica ou financeira de

poder vir a solver os seus compromissos;

2. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de

valores activos face ao Passivo acumulado;

3. Não havendo por parte dos Credores ou qualquer

legitimado intenção de apresentação de um Plano de

Insolvência.

O Administrador da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º

do CIRE:

a) O encerramento definit ivo do estabelecimento onde a

insolvente prestava a sua actividade;

b) O início da l iquidação do activo que venha a ser

apreendido para a massa insolvente;

c) A notif icação da AT autoridade tr ibutária e aduaneira –

Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à

cessação imediata da actividade da Insolvente, em sede

de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Colectivas (I .R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do

C.I .R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de

Abril ).

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

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6.1. DA APREENSÃO DE BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO

Das dil igências efectuadas no sentido de averiguar a existência

de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da

insolvente e das Conservatórias do Registo Automóvel e Predial ,

foi local izado o seguinte bem:

Veículo automóvel do tipo l igeiro de mercadorias, marca

"TOYOTA", modelo "YARIS", de matrícula 53-04-VP do ano

2003;

6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA

A insolvente enquanto sociedade activa, teve os resultados

l íquidos, referentes os úl timos exercícios económicos em que a

sociedade elaborou a declaração modelo 22 de IRC, ou seja,

2011 a 2013, foram nos montantes de (€ 11.341,30), (€ 433,14) e (€

953,21) respectivamente.

Aceita-se e tem-se como plausível o facto que a conjuntura

económica interna cada vez mais adversa, contr ibui

decisivamente para uma diminuição da actividade da sociedade

devedora.

6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES

Activos Fixos Tangíveis (Imobil izado corpóreo)

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Nos úl timos exercícios em que a sociedade apresentou

contas, não se verificam alterações acentuadas no saldo

da rubrica de Activos Fixos Tangíve is, tendo por referência

o volume de negócios da sociedade.

Existências/Inventários:

O saldo refletido na rubrica de existências corresponde

bens de reduzido valor comercial .

Cl ientes /outras contas a receber (c réditos sobre terceiros)

Importa apurar o grau de cobrabil idade dos respectivos

créditos, dil igências estas que se encontram curso, sendo

certo que será possível desde já dizer -se que grande

parte dos créditos em causa dizem respeito a créditos de

cobrança duvidosa/incobráveis .

6.4. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO

O activo da sociedade não apresenta alterações s ignif icativas.

6.5. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA

Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do

incidente de qual ificação da insolvência, na sentença que

declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de

qual ificação, com caráter pleno ou l imitado – cfr. al . i) doa rt.º

36.º do CIRE.

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Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não

foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente.

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7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)

A) Bens Móveis

Avenida da Boavista, n.º 245-4, 4050-115 Porto

Verba 1

Descrição Fotografia Valor

Cinco secretárias com quatro módulos de

gavetas, uma secretária em madeira preta

com módulo de três gavetas, quatro

cadeiras de couro preto de braços, duas

cadeiras em napa azul

300,00 €

Verba 2

Descrição Fotografia Valor

Uma mesa quadrada com arrumação de

quatro cadeiras em madeira

100,00 €

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Verba 3

Descrição Fotografia Valor

Um móvel arquivo em chapa de dois

módulos cinzento, um móvel arquivo em

chapa preta e porta de correr, dois móveis

de apoio em chapa, um móvel de apoio

com tampo em madeira

150,00 €

Verba 4

Descrição Fotografia Valor

Uma mesa de reuniões oval com seis

cadeiras em napa preta e duas cadeiras

plásticas, quatro bancos plásticos

250,00 €

Verba 5

Descrição Fotografia Valor

Uma multifunções marca "BROTHER" modelo

"mfc-7820n"

70,00 €

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Verba 6

Descrição Fotografia Valor

Uma impressora "HP" modelo "deskjet d4260"

20,00 €

Verba 7

Descrição Fotografia Valor

Uma impressora "HP" modelo "laserjet1020"

20,00 €

Verba 8

Descrição Fotografia Valor

Um computador marca "ASUS" com monitor

"SAMSUNG", teclado e rato, um computador

marca "ASUS" com monitor "LG", teclado e

rato, um computador marca "ASUS" com

monitor "HP" e impressora de recibos "EPSON",

um monitor "ASUS"

150,00 €

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Verba 9

Descrição Fotografia Valor

Um aquecedor a gás marca "GALP", um

aquecedor a óleo marcar "INTIME", uma

ventoinha "HONEYWELL"

40,00 €

Verba 10

Descrição Fotografia Valor

Um aspirador marca "PARKSIDE" modelo

"pnts1300b2"

25,00 €

Verba 11

Descrição Fotografia Valor

Um ar condicionado marca "SAMSUNG"

100,00 €

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Verba 12

Descrição Valor

Veículo automóvel do tipo l igeiro de mercadorias,

marca "TOYOTA", modelo "YARIS", de matrícula 53-04-VP

do ano 2003

1.250,00 €

B) Créditos

Verba 13

Descrição Valor

Cheque emitido pelo cl iente Oceanus Limited para

pagamento da factura número 205 182,04 €

Saldo da conta cl ientes (d ívidas de terceiros)

decorrente do Balancete de Outubro de 2014

67.929,67 €

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8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)

Em anexo