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29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul [Digite texto] Titulo da Ação: ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS DO TEMA RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO Área tematica: Saúde Coordenador da Ação de Extensão: Herbert Arlindo Trebien Autores: 1 Herbert Arlindo Trebien, 1 Masahiko Ohi, 1 Miriam Elisabeth Mendes Angeluci, 1 Maria Aparecida Barbato Frazão Vital, 2 Vanessa Cristine Ribeiro Fredrich, 2 Rodrigo Tanoue, 2 Laura Rialto Saito, 2 Luiz Henrique de Andrade, 2 Kássia Mahfouz, 3 Angela Tais Mattei, 3 Alyni Cristiny Dobkowski, 3 Michele Jocowski, 4 Cláudio Lages Guerra, 4 Amanda Wagner Pfafenzeller, 4 Bruno Campos da Silva, 5 Carlos Henrique Alves Jesus, 5 Carla Cristina Cicarello, 3 Rafaela Aparecida Pereira, 4 Anne Karoline Gasparin Teodoro, 5 Ana Paula Martins, 6 Patricia Pott, 6 Ely de Fátima de Oliveira, 7 Gustavo Coutinho Bacellar, 7,8 Miriam Machado Cunico, 7 Idavir de Freitas Colli Trebien, 6 Simone Aparecida Peruzzo, 7 Suzane Gapski Muzeka, 8 Paulo Roberto Worfel, 8 Bruno Jackson Martynhak, 9 Jackson Carlos Rapkiewicz, 10 Emerson Luiz Botelho Lourenço. Palavras-chave – automedicação, abordagens, estratégias, multiprofissional. Resumo: Automedicação é um conceito simples, é o uso de medicamentos sem prescrição médica. É uma prática de abrangência mundial e pode trazer conseqüências desastrosas quando do uso incorreto, para o tratamento de enfermidades sem diagnóstico. O projeto de extensão universitária Riscos da Automedicação se propõe a investigar profundamente este fenômeno, desde as suas causas e origens, passando pelos motivos da sua manutenção para desenvolver formas eficazes de intervenção. Introdução: Muitos estudos já se debruçaram sobre o tema AUTOMEDICAÇÃO. Vários artigos, inclusive nossos, descrevem os analgésicos como medicamentos mais utilizados. São descritos alguns grupos de risco para uso inadequado de certos medicamentos. O uso de antiinflamatórios, por exemplo, pode ser acentuado para determinadas atividades ocupacionais, como trabalhadores que desenvolvem atividades pesadas; mulheres tendem a usar mais emagrecedores, anovulatórios; adolescentes podem abusar de anabolizantes; idosos usam mais medicamentos com efeitos cardiovasculares; crianças usam mais agentes anti-infecciosos. Conseqüências desses usos inadequados também tem sido extensamente descritos. Os analgésicos aumentam a incidência de alergias e mesmo reações anafiláticas, de hemorragias do trato gastrintestinal, mascaram sintomas de doenças graves, causam insuficiência renal e lesão hepática. O uso indiscriminado de antibióticos torna as bactérias super-resistentes e os antibióticos menos eficazes, obrigando o governo a tomar medidas mais enérgicas, como exigir receita médica com receita retida para aviamento de antibióticos (RAPKIEWICZ, J.C. 2011). Por 1 Professor, Depto de Farmacologia da UFPR, [email protected] , Doutorado em Farmacologia 2 aluno de Medicina UFPR, 3 aluno de Enfermagem UFPR, 4 aluno de Farmácia UFPR, 5 aluno de Biologia UFPR, 6 técnico da UFPR, 7 colaborador externo do Projeto de Extensão Universitária Riscos da Automedicação, 8 aluno de pós-graduação UFPR, 9 CRF-PR, 10 Professor da UNIPAR.

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Titulo da Ação: ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS DO TEMA RI SCOS DA AUTOMEDICAÇÃO

Área tematica: Saúde

Coordenador da Ação de Extensão: Herbert Arlindo Trebien

Autores: 1Herbert Arlindo Trebien, 1Masahiko Ohi, 1Miriam Elisabeth Mendes Angeluci, 1Maria Aparecida Barbato Frazão Vital, 2Vanessa Cristine Ribeiro Fredrich, 2Rodrigo Tanoue, 2Laura Rialto Saito, 2Luiz Henrique de Andrade, 2Kássia Mahfouz, 3Angela Tais Mattei, 3Alyni Cristiny Dobkowski, 3Michele Jocowski, 4Cláudio Lages Guerra, 4Amanda Wagner Pfafenzeller, 4Bruno Campos da Silva, 5Carlos Henrique Alves Jesus, 5Carla Cristina Cicarello, 3Rafaela Aparecida Pereira, 4Anne Karoline Gasparin Teodoro, 5Ana Paula Martins, 6Patricia Pott, 6Ely de Fátima de Oliveira, 7Gustavo Coutinho Bacellar, 7,8Miriam Machado Cunico, 7Idavir de Freitas Colli Trebien, 6Simone Aparecida Peruzzo, 7Suzane Gapski Muzeka, 8Paulo Roberto Worfel, 8Bruno Jackson Martynhak, 9Jackson Carlos Rapkiewicz, 10Emerson Luiz Botelho Lourenço.

Palavras-chave – automedicação, abordagens, estraté gias, multiprofissional.

Resumo: Automedicação é um conceito simples, é o uso de medicamentos sem prescrição médica. É uma prática de abrangência mundial e pode trazer conseqüências desastrosas quando do uso incorreto, para o tratamento de enfermidades sem diagnóstico. O projeto de extensão universitária Riscos da Automedicação se propõe a investigar profundamente este fenômeno, desde as suas causas e origens, passando pelos motivos da sua manutenção para desenvolver formas eficazes de intervenção.

Introdução: Muitos estudos já se debruçaram sobre o tema AUTOMEDICAÇÃO. Vários artigos, inclusive nossos, descrevem os analgésicos como medicamentos mais utilizados. São descritos alguns grupos de risco para uso inadequado de certos medicamentos. O uso de antiinflamatórios, por exemplo, pode ser acentuado para determinadas atividades ocupacionais, como trabalhadores que desenvolvem atividades pesadas; mulheres tendem a usar mais emagrecedores, anovulatórios; adolescentes podem abusar de anabolizantes; idosos usam mais medicamentos com efeitos cardiovasculares; crianças usam mais agentes anti-infecciosos. Conseqüências desses usos inadequados também tem sido extensamente descritos. Os analgésicos aumentam a incidência de alergias e mesmo reações anafiláticas, de hemorragias do trato gastrintestinal, mascaram sintomas de doenças graves, causam insuficiência renal e lesão hepática. O uso indiscriminado de antibióticos torna as bactérias super-resistentes e os antibióticos menos eficazes, obrigando o governo a tomar medidas mais enérgicas, como exigir receita médica com receita retida para aviamento de antibióticos (RAPKIEWICZ, J.C. 2011). Por 1Professor, Depto de Farmacologia da UFPR, [email protected], Doutorado em Farmacologia 2aluno de Medicina UFPR, 3aluno de Enfermagem UFPR, 4aluno de Farmácia UFPR, 5aluno de Biologia UFPR, 6técnico da UFPR, 7colaborador externo do Projeto de Extensão Universitária Riscos da Automedicação, 8aluno de pós-graduação UFPR, 9CRF-PR, 10Professor da UNIPAR.

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outro lado, algumas pessoas fazem estoques desses medicamentos para não se sujeitar a essa lei. Alguns medicamentos com efeitos cardiovasculares e que diminuem a ansiedade, como os betabloqueadores, podem causar disfunção erétil, bronco-espasmo e mascaram sintomas da hipoglicemia. Alimentação adequada orientada por nutricionista e atividade física orientada pelos profissionais da Educação Física tem sido recomendado por médicos como fatores que diminuem a incidência de doenças e a eficácia do tratamento medicamentoso. No entanto, o CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - estimou em 1.200.000 o número de usuários de drogas no Brasil, o uso de anticolinérgicos por exemplo é bastante comum no Brasil e tem sido responsável por internações de emergência, sendo a terceira de maior uso (após inalantes e maconha) entre meninos que vivem na rua (CUNICO, E. 2010) e estudos sugerem que em algumas academias de esportes 70% dos freqüentadores são usuários de anabolizantes. Medicamentos são oferecidos e comercializados pela internet e nas redes sociais usuários trocam informações sobre os mais diversos medicamentos, incluindo protocolos de administração e medidas para aliviar as reações adversas aos medicamentos. Potenciais novos medicamentos, como a melatonina, que ainda estão em estudos, são misturados a alimentos como bolos e suas possíveis propriedades divulgadas e acentuadas. Esse quadro coloca o estudioso da automedicação numa condição filosófica. As evidências sugerem que o quadro é complexo. As políticas sociais tem alcance limitado – a distribuição gratuita de medicamentos nos postos do SUS é positiva, no entanto as pessoas podem fazer uso inadequado desses medicamentos prescritos. A legislação restritiva à veiculação de propaganda de medicamentos é positiva, mas existe o contato direto entre as pessoas e nas redes sociais, que minimiza as potenciais vantagens que poderiam ser obtidas com essas medidas. A legislação obrigando a retenção de receita médica na aquisição de antibióticos e outros é positiva, no entanto, pode e está sendo burlada de diversas maneiras. Portanto, mesmo com uma legislação avançada e prescrição médica, o uso pode ser inadequado. Isso reforça o conceito de que a intervenção sobre a prática da automedicação deve ser repensada, e revista continuamente. É preciso conhecer o contexto de cada um desses usos inadequados e desenvolver metodologias que tenham poder de penetração nas diversas populações. Além disso, a automedicação ultrapassa esses contextos específicos e exige uma atuação mais abrangente, multiprofissional, uma atuação que só atingirá seus objetivos quando for inserida em programas consistentes e amplos de educação em saúde, executados por uma equipe multiprofissional e acompanhados de disponibilidade de atendimento médico universal.

Metodologia: O projeto de extensão universitária Riscos da Automedicação com registro (055) na PROEC-UFPR existe desde 1990. Há mais de 20 anos vem sendo desenvolvidas diferentes estratégias para abordar o tema. Os integrantes realizam reuniões semanais onde são discutidas e avaliadas as atividades anteriores e planejadas nova ações, onde são desenvolvidas palestras e módulos temáticos que são depois apresentadas na comunidade. São desenvolvidos questionários, que aplicados na comunidade ilustram perfis de uso de medicamentos, temas de interesse da população, correlações entre populações humanas e uso de medicamentos, motivações para a prática da automedicação e não realização de consulta médica. Foi desenvolvida uma peça de teatro ilustrando situações de uso inadequado de medicamentos e em 2011 foi desenvolvido pelas alunas da enfermagem um teatro de fantoches, que foi apresentado para pais e alunos na

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Escola Municipal Arapongas e na escola da AFECE – ASSOCIAÇÃO FRANSCISCANA DE EDUCAÇÃO AO CIDADÃO ESPECIAL. Além de orientar sobre os riscos da automedicação, foi trabalhada uma tabela, desenvolvida para facilitar o acompanhamento das tomadas dos medicamentos, que foi uma das dificuldades relatadas na interação dialógica do projeto com a referida instituição.

Figura 1 – Apresentação de palestra e teatro de fantoches do Projeto de Extensão Riscos da Automedicação na Escola Municipal Arapongas de Curitiba – PR. Neste dia a escola realizava o “Dia da Família”. Ver figuras 2 e 3 para mais detalhes. No dia 21 de maio de 2011, foi realizada palestra sobre os riscos da automedicação, na Escola Municipal Arapongas, Curitiba-PR. Neste dia a escola realizava o “Dia da Família”, atividade que conta com a participação de pais e alunos, que participam de gincanas, palestras e é feita a entrega de boletins. A palestra contou com cerca de 100 pais, professores, inspetores, diretora, secretária e colaboradores. Ao final foi aberto espaço para perguntas. Importante ressaltar que a diretora da escola alegrou-se ao saber do tema, pois trata-se de um ponto de dificuldade uma vez que alguns pais pedem para medicar seus filhos durante o período letivo, algo potencialmente perigoso. Após a palestra e as perguntas, teve início o teatro de fantoches, reforçando os pontos tratados anteriormente e com exemplos práticos e lúdicos do tema. Importante destacar o grande número, cerca de 20 crianças se aglomerou para assistir a peça, acompanharam e se divertiram aprendendo. Vale ressaltar que para esta apresentação foi feita adaptação do texto para a realidade da escola, retirando-se a ênfase que era dada nos medicamentos que atuam no SNC, uma vez que originalmente era dirigida ao público da AFECE.

Figura 2 – Teatro de fantoches apresentado pelo projeto RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO na Escola Municipal Arapongas e na Escola da AFECE – Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (esquerda). A direita, tabela utilizada na AFECE para orientar os pais na administração correta dos medicamentos, que foi a principal dificuldade relatada.

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Figura 3 – Fotos da palestra e teatro de fantoches apresentados pelo Projeto Riscos da Automedicação para pais de pessoas com deficiência na AFECE - Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial de Curitiba em 18/05/2011. INTERAÇÃO COM A AFECE - contatou nosso projeto através da profissional Suzane, que compareceu as reuniões do projeto de forma a estabelecermos datas e horários para realizar as atividades na AFECE, bem como para que em 26/05/2011, a mesma apresentasse palestra ao projeto intitulada PREVENÇÃO AS DEFICIENCIAS. Também foi discutida a abordagem e o público alvo, neste caso pais de crianças e adultos com déficit cognitivo grave. Também nos foram informados os medicamentos mais usados pelos pacientes. No dia 18 de maio, pela manhã um grupo e a tarde outro desenvolveu peça teatral com fantoches, a qual abordou de maneira descontraída erros comuns na tomada de medicamentos, bem como orientações gerais sobre riscos da automedicação. Em seguida palestra para reforçar os tópicos abordados no teatro e depois discussão com os pais e profissionais da AFECE, com esclarecimentos de dúvidas, relatos de casos de automedicação vividos pelos pais, incluindo o desabafo de uma das mães sobre a relação deles com os médicos. Depois distribuição de cadernos pedagógicos. Na seqüência uma visita pela escola. Conhecemos os espaços e atividades desenvolvidas pela instituição. Essa atividade trouxe como pontos positivos aos pais esclarecimentos e oportunidade de discussão da questão da automedicação, especialmente nesse público que faz uso de muitos remédios, inclusive com efeitos no sistema nervoso central. O ganho para o projeto relaciona-se a experiência de uma abordagem nova – apresentação de fantoches – a qual foi bem aceita, mesmo para um público adulto. Além disso, o contato com esses pais traz para os integrantes do projeto, futuros profissionais da área de saúde, a experiência deles, gerando a reflexão sobre temas como respeito, relação médico paciente e

humanização no atendimento.

A B Figura 4 – A - Caderno Pedagógico Riscos da Automedicação que é distribuído gratuitamente pelo projeto como bibliografia complementar. Em 2011 foi desenvolvido livro intitulado Medicamentos: Benefícios e Riscos com Ênfase na Automedicação. B - Propaganda de medicamento fictício desenvolvido pelo projeto

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como estratégia para chamar atenção sobre o tema. Além da propaganda foi desenvolvida caixa de medicamento e “bula” fictícios que alertava para os riscos. Outras estratégias desenvolvidas foram ministrar cursos na JOFAU – Jornada Farmacêutica da Unipar – Umuarama e na Universidade Tuiuti do Paraná em Curitiba para divulgar o trabalho do projeto e realizar novos convênios. O projeto também já produziu o Caderno Pedagógico RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO, de distribuição gratuita, como complementação da palestra.

Figura 5 – Caixa de medicamento fictício desenvolvido pelo projeto como estratégia para atrair a atenção das pessoas, uma vez que foi observado que as mesmas adoram ganhar “amostras grátis” de medicamentos. Impressa em papel duro e recortada a figura acima vira uma “legítima” caixa de medicamento. Dentro da caixa foi colocada uma bula alertando sobre os riscos da automedicação (figura 6). Aprofundando essa abordagem dos questionamentos que ficam na população o PRAM desenvolveu também livro intitulado Medicamentos: Benefícios e Riscos com Ênfase na Automedicação (TREBIEN, H.A. et al, 2011), para distribuição gratuita. Outra observação realizada pelo projeto é que muitas vezes as pessoas viam os painéis com medicamentos e reações adversas e achavam que estava ocorrendo distribuição de amostras grátis de medicamentos. Essa observação levou o projeto a desenvolver uma outra estratégia para alertar sobre os riscos da automedicação. Desenvolveu “seu próprio medicamento” MEMORIPRAM – uma caixa fictícia de um medicamento e uma bula.

Figura 6 – Frente e verso da “bula”. Impressa e dobrada e colocada dentro da caixa do medicamento fictício Memoripram. Retirada a bula, as inscrições começavam

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pelo lado direito da figura com o texto – Ops ... mas os medicamentos podem ser perigosos para a saúde e - Todo medicamento deve ser usado sob orientação de um profissional de saúde.

Conclusões: o projeto vem realizando atividades que chamam a atenção para os riscos da automedicação há vinte anos. Nesse período todo realizou um intenso aprendizado. Existem questões gerais, a automedicação ocorre em todas as classes sociais e educacionais e por outro lado existem questões específicas, tais como o caso da esposa que teve prescrito um anovulatório injetável e que após a primeira administração pediu ao marido tomasse a próxima dose, no sentido de dividir as responsabilidades. Essas observações demonstram a origem profunda da prática da automedicação que, mais que cultural, é um comportamento instintivo e sugerem que a abordagem desse tema deve ser multiprofissional e utilizando diversas estratégias. Nesse sentido o projeto vem desenvolvendo inúmeras ações e interações. Em 2011 já ministrou palestra em 2 universidades, UNIPAR e TUIUTI, para mais de 100 pessoas de cursos diferentes – Farmácia e Educação Física, fazendo convites no sentido de agregar novos colaboradores. Ministrou também palestras em escolas de 1º e 2º grau para professores, alunos e pais. Visita postos de saúde, igrejas e todo tipo de instituição. Se junta a atividades do Rotary, Paraná em Ação, CRF. Desenvolve atividades junto as empresas, SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, iniciou convênio com a AFECE – Educação Especial, desenvolvendo ferramentas específicas para esta atividade. Nesse sentido o projeto já desenvolveu uma palestra com conceitos gerais sobre automedicação e inúmeros módulos temáticos tais como fármacos emagrecedores, anabolizantes, antibióticos, vacinas, smart drugs, melatonina, analgésicos e antiinflamatórios entre muitos outros. Para melhorar a assimilação dos conceitos desenvolveu peças teatrais, fantoches, propaganda enganosa de medicamento, caixa de medicamento fictício com “bula” contendo alertas ilustrados dos riscos e com recomendações importantes. Alem disso concede entrevistas em rádio e televisão continuamente, além de publicar em revistas e jornais. Desenvolveu Caderno Pedagógico e em 2011 livro para distribuição gratuita.

Referências

ANGELUCCI, M. E. M. et al. Cadernos Pedagógicos - Riscos da Automedicação , Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Curitiba, PR, Brasil, 1. ed. Curitiba - PR: Imprensa UFPR 2005

CUNICO, Edimar – Perícias em locais de morte violenta . 1 ed. Edição do Autor, 2010.

TREBIEN, Herbert Arlindo et al. Medicamentos:Beneficios e Riscos com Ênfase na automedicação. 1. ed. Curitiba - PR: Imprensa UFPR, 2011.

CLARA Allain (tradução) - Nos EUA, hormônio do sono vira ingrediente de bolo - Folha de São Paulo, São Paulo, ano 53 n. 917433 18/05/2011

RAPKIEWICZ, J.C. Anvisa atualiza regras para a dispensação de antimicrobianos . Disponível em: <http://bit.ly/koDWbd>. Acesso em 1 jun.11.