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THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de janeiro - 2011 - ano 15 - número 266 - www.brasilnews.ca O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA Membro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá FREE Comunidade se une a fim de arrecadar fundos para famílias atingidas pela chuva PÁG.: 13 Saiba quais são seus direitos e deveres trabalhistas em Ontário PÁG.: 05 Presidente Cavaco Silva é reeleito em primeiro turno em Portugal PÁG.: 03 O sucesso de"Tropa de Elite 2" em terras estrangeiras PÁG.: 06 Confira as diversas opções de como investir seu RRSP PÁG.: 08 Centro de apoio ajuda brasileiros que retornam do exterior PÁG.: 12 Os negócios entre Brasil e Canadá Câmara de Comércio Brasil-Canadá e Consulado do Brasil discutem as trocas comerciais entre os países. Páginas: 14 e 15

2a edição Jan 2011

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2a edição Jan 2011

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THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de janeiro - 2011 - ano 15 - número 266 - www.brasilnews.ca

O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRAMembro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá

FREE

Comunidade se une a fim de

arrecadar fundos para famílias

atingidas pela chuva PÁG.: 13

Saiba quais são seus direitos

e deveres trabalhistas em

Ontário PÁG.: 05

Presidente Cavaco Silva é reeleito em

primeiro turno em Portugal

PÁG.: 03

O sucesso de"Tropa de Elite 2" em terras estrangeiras PÁG.: 06

Confira as diversas opções de como investir seu

RRSP PÁG.: 08

Centro de apoio ajuda brasileiros que retornam

do exterior PÁG.: 12

Os negócios entre Brasil e CanadáCâmara de Comércio Brasil-Canadá e Consulado do Brasil discutem as trocas comerciais entre os países. Páginas: 14 e 15

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011| 2

Atenção comerciantes, negociantes e investidores. Quanto vocês co-nhecem dos mercados brasilei-

ro e canadense? Por mais que conheçam bem, têm muito a se informar porque o mercado é dinâmico e muda a todo ins-tante. Por isso, preparamos a matéria especial dessa edição dedicada não só a esses profissionais, como a todos os nos-sos leitores.

A Câmara de Comércio B r a s i l - C a n a d á e o C onsu l a d o - G e r a l d o Brasil em Toronto desem-penham, juntos, um papel muito importante para o desenvolvimento das tro-cas comerciais. Painéis, feiras, missões, pontes de comunicação, entre outros mecanismos, são cruciais para os negócios aumen-tarem em quantidade e volume. Se a Vale, Votorantim, Ambev e Gerdau são alguns dos exemplos da presença brasileira no Canadá, isso prova a força de nossas empresas.

Solidariedade é a segunda palavra de ordem desta edição. Perto de atingir mil mortos, a tragédia das chuvas na região serrana causa preocupação mun-dial. Informamos como ajudar e tam-bém como as comunidades brasileira e

portuguesa se mobilizam para a realiza-ção de uma festa a fim de arrecadar fun-dos e enviar para as famílias atingidas.

Nas colunas, a novidade da coluna Finanças que já começa com assunto de interesse de muitos: RRSP. O colunista-Mauricio Dreher dá opções de investi-mentos e mostra as vantagens de realizá-los. Em Comportamento, veja e reflita

o que você está fazendo para ter um mundo mais verde. TPM incomoda? Na coluna Bem Estar vo-cê tem uma dica de uma substância natural que equilibra as oscilações hormonais.

Já a coluna Conexão Brasil entrevistou com exclusividade Francis Hime, artista carioca que foi a Pernambuco para

apresentação. Com simpatia, ele manda um recado para os brasileiros que estão longe de sua terra.

Quem ainda não enfrentou o Toefl, ainda vai conhecer esse teste que define a sua entrada ou não em um universidade estrangeira. Com aceitação mundial, é um conceituação muito importante e o professsor Brian conta os detalhes em English Corner.

Boa leitura.

Com olhar empresarial

editorialPOR tania nuttall [email protected]

imigração | immigrationPOR marcia casado e jane desmond informe publicitário

Ultimamente nós temos investido muito tempo em

auxiliar os nossos clientes a imigrar para o Canadá atra-vés do Programa de Nome-ação Provincial (Provincial Nominee Program – PNP). O PNP é um processo muito interessante pois, ao contrá-rio da maioria dos processos de imigração, é finalizado rapidamente – em aproxi-madamente seis meses o candidato obtém a residência permanente. Este processo se desenrola em pelo menos três partes. Primeiramente o empregador deverá compro-var que sua empresa possui um rendimento de pelo menos um milhão de dó-lares, caso encontre-se em Toronto, ou meio milhão de dólares, caso esteja sediado em outras cidades de Ontá-rio. Além disso, deverá estar em funcionamento por mais de um ano e ter empregados registrados. A agência do governo analisará as docu-mentações e verificará se as informações são genuínas.

Após a avaliação e aprova-ção do empregador, o futu-ro empregado deverá juntar documentações que compro-vem que ele tem pelo menos dois anos de experiência na área. Estes documentos en-tão serão avaliados e as refe-rências checadas. Mediante aprovação, o candidato po-derá então enviar formu-lários e documentação de suporte para o Consulado Canadense responsável. Em Ontário, somente profissões consideradas qualificadas são aceitas. Porém em outras províncias esta exigência não existe, o que significa que as chances de aceitação são maiores.

Leia o depoimento de um de nossos clientes:

“Meu nome é Jailson Cardoso (este é meu nome verdadeiro) e gostaria de deixar minha opinião sobre o trabalho de Jane Desmond e de Marcia Casado. Eu tra-balhei vários anos como ca-minhoneiro no Japão antes de vir para o Canadá e, foi quando eu ainda estava no

Japão, que eu entrei em con-tato pela primeira vez com a Jane e a Marcia. Jane me deu informações corretas e eu pude, ao chegar como turista no Canadá com minha famí-lia, procurar emprego como caminhoneiro na província de Prince Edward Island. Graças a Deus e ao excelen-te trabalho de Jane e Marcia, eu fui bem sucedido no meu processo e, através do pro-vincial nominee, em aproxi-madamente seis meses eu e minha família nos tornamos residentes permanentes no Canadá. Quero deixar para todos os que leem este ma-terial minha mensagem de esperança e de cuidado. Não deixem morrer a esperança de conseguir se legalizar neste país e cuidado, porque você precisa de informações corretas para não pegar um caminho errado e pôr tudo a perder. Desejo a todos a sorte de encontrarem em seus caminhos profissionais competentes.”

Jane Desmond Márcia Casado

PNP Ontario

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No 45º Dia Mun-dial das Comu-nicações Sociais,

nesta segunda-feira, 24, o Papa Bento XVI fez um pronunciamento em que defendeu um “estilo cristão” de uso das redes sociais. “Numa forma de

comunicação mais hones-ta e aberta, responsável e respeitadora”, disse.

O Pontífice fez um ape-lo para que os jovens não criem perfis falsos nas re-des sociais e tenham cui-dado com os perigos da internet, como os de “se

refugiar em uma espécie de mundo paralelo”.

O Papa acredita que as redes sociais oferecem novas op or tunidades de “compartilhamento”, mas é importante que, na procura por amigos, os cristãos não se percam e se mantenham fiéis a si mesmos, sem acredi-tar nos truques ou ilu-sões criados pelas falsas identidades.

Intitulada “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”, a men-sagem cita outros riscos aos quais usuários estão expostos. Porém, Bento XVI afirma que “se usa-das sabiamente, [as redes sociais] podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e união que permanece na aspira-ção mais profunda do ser humano".

“Estilo cristão” de usar as redes sociaisna comemoração do Dia mundial das Comunicações, Papa Bento XVi defende conversa mais honesta entre jovens

FAST NEWS

Em Portugal, presidente é reeleitoAníbal Cavaco Silva se reelegeu em primeiro tur-no em Portugal no domingo, 23. Com abstenção histórica (apenas 52,8% dos 9,6 milhões de cida-dãos com direito a voto compareceram às urnas), a vitória do economista Cavaco, conservador do partido Social Democrata, em cima de Manuel Alegre, do Partido Socialista, confirmou as pes-quisas de opinião. Foram 53,3% dos votos válidos que garantiram mais cinco anos do presidente no poder.

Atentado terrorista deixa dezenas de mortos na RússiaO aeroporto internacional Domodedovo, em Moscou, na Rússia, foi alvo de ataque terrorista nesta segunda-feira, 24, pela manhã. Pelo menos 35 pessoas morreram e 130 ficaram feridas com a explosão. Segundo a agência de notícias estatal, o atentado foi realizado por um homem-bomba e deixou o local com muita fumaça, o que dificultou o cálculo das vítimas. O presidente russo, Dmitri Medvedev, prometeu punir os responsáveis. A se-gurança nos metrôs e aeroportos foi reforçada.

As redes sociais oferecem novas oportunidades

de “compartilhamento”, mas é importante que os

cristãos não se percam e se mantenham fiéis a si

mesmos

mundo | WorlDDA redação

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011| 4

SOMOS UMA IGREJA BEM PENTECOSTAL E BEM FAMILIAR!Comemorando nossos 12 anos de vitórias

416 531-8111www.cfnministry.org75 Colville Rd., Toronto(Keele & Lawrence)

Pr. Wagner da CostaPRESIDENTE

Domingo Grande Culto Evangelístico 6:00 pmTerça-feira Estudo Bíblico 7:30 pmQuinta-feira Culto da Vitória 7:30 pmSexta-feira Círculo de Oração

Culto de Adolescentes7:00 pm7:30 pm

Sábado Culto de JovensMinistério Elizer

7:30 pm8:00 pm

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2011 O ANO DE NEEMIAS

Então eles disseram: “Sim, Levantemo-nos e edifi quemos. E esforçaram as suas mãos para a realização deste bom projeto.” Neemias. 2.18b.

UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEwS PUBLISHER INC.

Todos os Direitos Reservados® www.brasilnews.ca 1554 Dundas St. w

suite 201, Toronto ON M6K 1T8Tel. 416 538-4298 Fax 416 538-9171

Publisher: Tania [email protected]

Editor-chefe: Carolina [email protected]

Administrativo: Fernando [email protected]

Vendas: Fernando [email protected]

Diagramação: Marcus Sampaio [email protected]

COLABORADORES: Anna Bia Malaquias, Brian Bowen, Carlos Valente, Cleida Steinmetz,

Cristiano de Oliveira, Everalda Sidaravicius, Fernando Goscinscki, Fred Itioka, Jandy

Sales, Márcio Alves, Mauricio Dreher, Olavo Queiroz, Rafaela Freitas, Renato Takahashi,

Rodolfo Torres, Saul Porto, Stéphanie Pires e Steve Philipp

Próxima Edição: 08/02/2011

Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal.

É proibida a cópia ou reprodução de qualquer artwork sem autorização prévia do BrasilNews.

exPeDiente | mastheaD

CanadÁ | CanaDaDA redação

Volta do estacionamento na Dundas

Foi através da mídia social twitter que Ana Bailão vibrou

com essa grande vitória em prol das comunidades brasileira e portuguesa da Dundas west. “Meu mo-vimento para trazer de volta estacionamento na Dundas foi aprovado por

unanimidade”, postou a vereadora na noite de terça-feira, dia 18.

Desde sua posse, Bailão havia prometido que essa seria uma das suas primei-ras medidas a ser imple-mentada. E a aprovação ocorreu em reunião do conselho da comunidade

e vai ao conselho completo em 7 de fevereiro.

O fim do estacionamento da área há mais de uma ano trouxe prejuízos aos comer-ciantes locais. “Nós estamos muito felizes por ter, final-mente, conseguido”, disse José Ortega, co-proprietá-rio do Lula Lounge.

Como prometido pela vereadora ana Bailão, estacionamento na região é reestabelecido

Meu movimento para trazer

de volta estacionamento na Dundas foi

aprovado por unanimidade

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CanadÁ | CanaDaDA redação

Direitos e deveres no trabalho em Ontário

O Decreto-Lei das Normas de em-prego (Employ-

ment Standards Act ) em Ontário, conhecido por ESA, estabelece os critérios mínimos para os locais de trabalho na província. O mesmo não se aplica a nível federal e à algumas categorias especiais.

As entidades que empre-gam não podem intimidar, despedir, suspender ou, por qualquer forma, pena-lizar nenhum funcionário ou ameaçar com qualquer uma destas ações. Caso o patrão não esteja seguindo as leis, o funcionário deve recorrer ao Ministério do Trabalho para pedir ajuda (com exceção dos sindica-lizados, que devem recor-rer primeiro ao sindicato).

O l imite de horas

trabalhadas por dia não pode ultrapassar, normal-mente, de oito horas e, semanalmente, 48 horas. Porém, se for estabelecido mais do que esse permi-tido, os requisitos devem constar por escrito. É di-reito do trabalhador ter no

mínimo 11h sem trabalhar por dia, 24h consecutivas por semana ou, 48h conse-cutivas no período de duas semanas.

O salário mínimo, tari-fa mais baixa por hora, é de $10,25, sendo que para estudantes, empregados

de bares, entre outros, é diferente. É obrigatório, também, o pagamento com regularidade. As férias são, para a maioria, de duas se-manas após 12 meses tra-balhados. E, em Ontário, são nove feriados nacio-nais por cada ano (Ano

Novo, Dia da Família, Sexta-Feira Santa, Dia da Vitória, Dia do Canadá, Dia do Trabalho, Dia de Ação de Graças, Natal, 26 de dezembro). A maioria das pessoas tem direito a ter folga nesses dias e rece-ber pagamento respectivo.

Em caso de licença de ausência, os prazos são: 17 semanas de licença de parto; 35 ou 37 semanas de licença parental; 10 dias por ano de calendário de licença de emergência pessoal em caso de doen-ça, acidente ou emergência médica do próprio funcio-nário ou em caso de morte ou outro assunto urgente de determinados mem-bros da família; 8 sema-nas, num período de 26 semanas de licença de as-sistência médica à família para cuidar ou dar apoio a determinados membros da família ou pessoas as quais o funcionário con-sidera como membro da família que tenham uma doença grave com risco significativo de morte, num período de 26 sema-nas; entre outros.

É essencial saber e enten-der os direitos trabalhistas. Por isso, caso tenha algu-ma dúvida ou queira bus-car outras informações, acesse http://www.labour.gov.on.ca

É fundamental saber as normas de emprego a fim de evitar descumprimento da lei

Caso o patrão não esteja seguindo as leis, o funcionário

deve recorrer ao Ministério do Trabalho

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brasil | BrazilDA redação

Número de mortos na Região Serrana não para de crescer

Cerca de 15 dias após o início das fortes chuvas, a

situação é desoladora. Até o fechamento do jornal, dia 24, segunda-feira, o número de mortos chega-va a 810, sem contar com cerca de 400 desaparecidos (dado do Ministério Públi-co). Segundo as prefeituras locais, são ao todo 391 em Nova Friburgo, 324 em Teresópolis, 66 em Petró-polis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.

Os resgates continuam e obras emergenciais em escolas e ruas estão sen-do aprovadas e realizadas com rapidez, depois de

decretado estado de cala-midade pública. A devas-tação chegou a tal ponto de provocar a mudança de geografia da região, o que obriga um estudo aprofun-dado antes de qualquer al-teração. Na segunda-feira, 24, começou a demolição de casas condenadas em Friburgo. Outra preocu-pação também é o apare-cimento de três casos de leptospirose.

O Consulado-Geral do Brasil em Toronto infor-ma as seguintes contas bancárias abertas pelas Prefeituras para doação:

SOS TeresópolisBanco do BrasilAgência: 0741-2

Conta: 110000-9CNPJ - 29.138.369/0001-47

SOS TeresópolisCaixa Econômica FederalAgência: 4146Conta: 2011-1CNPJ - 29.138.369/0001-47

Pref. de Nova FriburgoBanco do BrasilAgência: 0335-2

Conta: 120.000-3

Defesa Civil - RJCaixa Econômica FederalAgência: 0199 | Oper: 006Conta: 2011-0

Viva Rio Banco do BrasilAgência:1769-8Conta: 411396-9CNPJ: 00343941/0001-28

FAST NEWS

“Tropa de elite 2” sai do paísA primei-ra parada de “tropa de elite 2” fora do país é em S u n d a n -ce, maior f e s t i v a l de filmes i n d e p e n -dentes dos eUA. A edi-ção 2011 da mostra a p r e s e n -tou a pri-meira exi-bição do filme de José Padilha no domingo, dia 24. O lançamento em DVD será em 10 de fevereiro, após ter con-tabilizado 11,1 milhões de ingressos vendidos nos cinemas. Wagner Moura, o Coronel nasci-mento, esteve no festival para a sessão, que foi exibida fora de concurso. essa foi uma opção de Padilha: “A gente queria incluir ‘tropa de elite 2’ nos festivais de Sundance e Berlim. Se eu escolhesse competir em um, teria que de-sistir do outro. Achei melhor tirar o filme das competições e exibi-lo no começo de ambas as mostras, num porte grande, para alcançarmos uma boa visibilidade entre os distribuidores in-ternacionais. Se Berlim é uma porta de entrada para a exibição na europa, Sundance é o cami-nho inicial para os eUA”, explicou o diretor.

Veja como ajudar os desabrigados das fortes chuvas que atingiram principalmente Friburgo, teresópolis e Petrópolis

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Vale doa R$ 2 a cada R$ 1 depositadoA Vale assumiu o compromisso de doar R$ 2 a

cada R$ 1 depositado na conta criada para receber doações em dinheiro. Só serão aceitos depósitos de pessoas físicas, e a campanha vai até o dia 31 de janeiro. O dinheiro arrecadado será usado diretamente na reconstrução de áreas atingidas.Favorecido: Fundação ValeBanco do Brasil (001) Agência: 1755-8 Conta Corrente: 6584-6 CnPJ: 33.896.291/0001-05 (usar este dado se for transferir dinheiro de outro banco, via DOC)

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direto de brasíliaPOR rodolfo torres [email protected]

Agora vai?

Boris Casoy divulgou o comentário de um funcionário da

ONU: “Ainda bem que o Brasil só enfrenta enchen-tes. Imaginem se por aqui tivessem terremotos...”. Po-de até não ser verdade, mas é uma das melhores análises feitas até agora sobre a tra-gédia nas cidades da região serrana do Rio de Janeiro. Afinal, mais de 500 mortos – até o momento – e mi-lhares de desabrigados não é coisa à toa.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo dá con-ta que um documento do governo brasileiro envia-do às Nações Unidas em dezembro de 2010 admite o despreparo do país para enfrentar desastres naturais.  

“Em 2009, o número de órgãos municipais cria-dos oficialmente no Brasil alcançou o percentual de 77,36% dos municípios brasileiros, entretanto não foi possível mensurar de

forma confiável o indicador estabelecido como taxa de municípios preparados para prevenção e atendimento a desastres”, diz trecho do documento encaminhado ao escritório da Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres.

Até mesmo a recente tra-gédia nas cidades fluminen-ses, a maior de nossa histó-ria, eram previstas... Ora, se todos sabem que as chuvas castigam aquela região em determinados períodos do ano, por que razão ninguém agiu para minimizar os efei-tos da catástrofe anunciada?  

Já que o brasileiro nunca foi de exigir nada de seus governantes, e a situação ficou ainda mais aneste-siada nos últimos tempos, o jeito é rezar para que as coisas comecem a funcionar como devem. Até porque imposto é o que não falta nesse país...    

E para quem estiver a fim,

eis o comunicado da rampa sobre a atuação do governo federal no caso:

Nota oficialA presidenta da República, Dilma Rousseff, determinou a vários órgãos do governo federal a tomada de todas as providências necessárias para o atendimento às víti-mas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro. O governo federal continuará acompanhando a situação e dará total prioridade ao apoio à população.1. O Ministério da Defesa destacou 586 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para atuar no socorro às vítimas.   As Forças Armadas desloca-ram também para a região 12 helicópteros, 74 viaturas, duas retroescavadeiras, um hospital de campanha, três ambulâncias, uma viatu-ra “Munk”, um caminhão basculante, duas pás-carre-gadeiras, um gerador e uma

torre de iluminação.2.   A Força Nacional (Ministério da Justiça) man-tém 225 homens no Rio de Janeiro, sendo 80 bombei-ros militares especialistas em resgates, 130 policiais militares e 15 peritos para auxiliar na identificação dos corpos.3 . O Mini s té r io do Desenvolvimento Social e Combate à Fome dis-ponibilizou para a região 8000 cestas de alimentos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do

Ministério da Agricultura, encaminhou 44 toneladas de alimentos para Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Areal, cabendo 11 toneladas a cada uma.4. O Ministério da Saúde disponibilizou 7 toneladas de medicamentos e insu-mos. São 30 kits, suficientes para atender 45 mil pessoas por um período de um mês. Cinquenta voluntários de seis hospitais federais do Rio de Janeiro estão aten-dendo nas regiões atingidas, bem como 300 profissionais

de saúde estão de prontidão para atendimento hospitalar.5 . O Mini s té r io da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, colocou à disposição da região 4000 barracas de lona.6. E o governo federal repas-sou R$ 100 milhões, na úl-tima sexta-feira, ao governo do estado do Rio de Janeiro e às prefeituras dos municípios atingidos.Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Dilma Rousseff e o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, visitam as áreas atingidas pelas chuvas em Nova Friburgo

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Linha direta

Você investiria o seu RRSP em LSIF?

target compra Zellers’

Famosa marca americana, a Target Corp. finalmente achou um caminho favorá-vel para entrar no Canadá. O grupo confirmou a com-pra da Zellers’ num negócio avaliado em $1,825 bilhão e deverá abrir suas primeiras lojas canadenses em 2013. Além da Target, grupos como a Marshalls, kohls e Dick’s Sporting Goods tem mostrado interesse em se expandir fora do saturado mercado americano, tendo o Canadá como sua primei-ra opção.

reformas

A Target deve assumir 220 lojas Zellers’ das 279 opera-das pela Hudson’s Bay Co (HBC). A intenção é con-verter pelo menos de 100 a 150 lojas em Target, num investimento de $1 bilhão em reformas, expansão e re-localizações. O restante po-de ser convertido em outras marcas de varejo, conforme a direção da Target. As lojas

Zellers’ vão continuar ope-rando como tal até termina-rem os contratos de aluguel e, segundo a HBC, dona da Zellers’, não há intenção de acabar com a marca. O gru-po de $63,4 bilhões de fatu-ramento por ano, o segundo maior dos EUA depois do wal-Mart, informou que as negociações começaram há apenas alguns meses.

dólar em alta

O dólar canadense está tri-lhando um caminho firme para conquistar paridade com o dólar americano. Nada mais do que mere-cido, diz o ministro das Finanças, Jim Flaherty, apontando a força da eco-nomia canadense. “Esse é o novo mundo”, disse salientando que o dólar canadense reflete uma si-tuação fiscal saudável. O loonie vem tendo parida-de com o dólar vizinho nas últimas semanas, deixando os exportadores locais de cabelos em pé uma vez que são pagos em dólar americano.

rei verde

Carros ecologicamen-te corretos são as cartas em jogo dos três princi-pais adversários em ní-vel mundial (General Motors, Toyota e Ford) no Salão Internacional do Automóvel, em Detroit. Os planos são ambiciosos e cada um obviamente briga para assumir o trono ecoló-gico dos próximos anos. O otimismo sobre o futuro é evidente e essa nova guerra automobilística para deter-minar quem é o rei “verde” do setor promete. A Toyota apresentou o Prius V; a Ford veio com os veículos C-Max Energi, C-Max Hybrid e Focus Electric; a General Motors exibiu seu Chevy Volt, os novos Chevrolet Sonic (um compacto que substitui o Aveo) e o Buick Verano; e a Chrysler colo-cou grandes expectativas no seu Chrysler 300.

retrospecto

Nas décadas de 1960 e 1970, a luta dos grandes do setor

automotivo americano se centrou nos esportivos de grande potência, como o Ford Mustang, o Dodge Challenger e o Chevrolet Camaro. Na década de 1990 e nos primeiros anos do sé-culo XXI a luta foi em tor-no dos Off-Road, os Sport Utility Vehicles (utilitários). Depois da crise dos dois úl-timos anos, que quase aca-bou com dois dos grandes do automóvel americano, GM e Chrysler, o campo de batalha se transferiu para o terreno elétrico.

a força imigrante

Ao que tudo indica os imi-grantes continuam muito bem-vindos ao Canadá. O chefe do maior banco do país, Gordon Nixon, pre-sidente do Royal Bank of Canada, disse recentemen-te que os novos imigran-tes terão um papel vital na criação de uma cultura de inovação no país. Segundo comentou, os recém-che-gados são uma das grandes vantagens competitivas do Canadá, junto com a

base de recursos e locali-zação do país ao lado do maior mercado do mun-do. Para Nixon, este é um país que, em grande parte, foi construído por pessoas dispostas a correr riscos e isso deve ajudar a mudar o Canadá para uma cultura de inovação no momento em que muitos executivos estabelecidos são compla-centes e avessos ao risco.

Cleida Steinmetz é gaúcha, formada em Jornalismo pe-la Universidade do Vale do Sinos e pós-gradua-da e m Market ing pe la Fundação Getúlio Vargas. Especializada na área de ne-gócios, no Canadá também trabalha com financiamen-to de imóveis, sendo agente de mortgage licenciada na província de Ontário. Visite www.brmortgages.com

É nos meses de janeiro e fevereiro que os ca-nadenses mais inves-

tem em Registered Retire-ment Savings Plan (RRSP), visto que se investe para a aposentadoria futura, com o benefício de redução de im-postos já em abril deste ano. Uma opção de RRSP muito interessante é o chamado LSIF (Labour Sponsored Investment Funds).

LSIFs são corporações suportadas por sindicatos e projetadas para investir em pequenas e médias empre-sas canadenses sujeitas aos seguintes critérios:

• Menos de 500 funcionários;

• Menos de $50 milhões em bens no momento do investimento;

• Máximo $15 milhões em investimentos.

Neste momento, LSIFs contam com aproxima-damente 40% de todo o montante levantado para capital de risco no Canadá. É uma forma de tentar re-duzir o risco e aumentar o potencial de retorno. Um típico investidor LSIF mu-da sua exposição ao risco através de um portfólio di-versificado com pequenas e médias empresas. LSIFs podem ser especializados em certos setores, como biotecnologia ou tecnolo-gia da informação, e tam-bém se diferem no estágio de desenvolvimento destas companhias.

Benefício nos impostos através

de lsifComo este investimento suporta tecnologias impor-tantes para o bem estar da economia a longo prazo no Canadá, os governos Federal e Provincial ofere-cem créditos de imposto às pessoas que investem em LSIFs. O governo Federal oferece um crédito de 15% em um investimento má-ximo de $5,000 em LSIF; a maioria dos governos Provinciais em todo país oferece um crédito de im-posto adicional de 15% pa-ra investimentos em LSIF, criando um crédito de im-postos total de 30%. Existe também pelo menos uma empresa de investimen-tos no Canadá que oferece um retorno de dinheiro de 10% do valor investido

(taxado no ano seguinte), o que aumenta ainda mais o dinheiro economizado. Se os investidores venderem seu investimento de LSIF em um prazo de 8 anos, os créditos de imposto deverão ser retornados ao governo.

a Vantagem em usar o lsif

LSIFs oferecem um por-tfólio de investimentos diversificado para inves-tidores que possuam um horizonte de longo prazo e estão dispostos a ajudar no desenvolvimento dos seto-res da indústria de maior crescimento no Canadá. Investidores que procuram um potencial de desempe-nho maiores e benefícios de redução de impostos, deveriam verificar esta al-ternativa com mais vigor. Contudo é importante frisar

que a natureza do investi-mento nestas companhias representa um nível de risco maior associado à eles.

exemploVamos supor que você es-tá no “Marginal Tax Rate” maior (variável, dependen-do do seu salário bruto), que em Ontário é 46.41%, e que você invista $5,000 em LSIF RRSP; isso irá repre-sentar uma economia total de 81.41%, o que inclui a devolução de imposto do RRSP em 46.41%, crédi-to de imposto Federal de 15%, crédito de imposto da Província de Ontário de 10% e retorno de dinheiro da investidora de 10%.

Investir $5,000 e ter a possibilidade de rece-ber de volta até $4,070 e mais a possibilidade de ter um crescimento do seu

investimento a longo prazo parece ser uma boa estraté-gia, não é?

Mauricio Dreher, CFP, pos-sui mais de 15 anos de expe-riência na indústria financei-ra, tendo certificação reconhe-cida internacionalmente como Certified Financial Planner. Trabalha na região de Ontário com Investimentos e Seguros, com ênfase em estratégias de Redução de Impostos. Fone: (416) 876-3644.

As declarações contidas neste artigo são baseadas em material que acre-dita-se ser confiável e serve apenas para a informação geral. Onde estas declarações são baseadas no todo ou em parte em informações pro-vidas por terceiros, elas não tem a garantia de serem corretas ou com-pletas. As informações não tem a in-tenção de prover conselho específi-co ou personalizado incluindo, sem limitações, investimento, financeiro, legal, contábil ou de impostos.

negóCios | Business

Finanças | FinanCes

POR cleida steinmetZ [email protected]

POR mauricio dreher [email protected]

Os governos Federal e Provincial oferecem créditos de imposto

às pessoas que investem em LSIFs

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011 9 |

Torturocracias

Cotidiano | eVeryDay liFePOR stéphanie pires [email protected]

Não há nada pior do que lidar com o governo. Toda bu-

rocracia dos procedimentos que envolvem leis e políti-ca automaticamente deixa as pessoas em uma área cinzenta e incerta. Nem mesmo as respostas mais claras podem ser conside-radas 100% confiáveis.

O que parece predomi-nar nesses momentos é o aleatório. Sua vida é deci-dida pelo grau de má von-tade que preenche a alma do funcionário público no momento em que ele toca na sua papelada. Se ele ou ela dormiu de calça jeans, está com o intestino solto demais, se a sogra comprou a casa ao lado e o papagaio de estimação morreu, en-tão, seu pedido será re-jeitado, seus dados serão considerados insuficientes e você será preso por irre-gularidades sutis.

Agora, se a burocracia já é um pesadelo quando se está a mercê do governo

da sua pátria amada, ima-gine a situação de quem se submete a outro país. O primeiro exemplo, clás-sico, é na hora de tirar o visto. Ninguém se consola pensando que a lei deve ser igual para todos. O que existe é uma tensão geral em analisar a cara de cada um dos agentes da embai-xada e torcer para cair na rede dos que estão de bom humor ou bocejando de-mais para achar um defeito terrorista em você.

O mais triste é que visto concedido ainda é muito cedo para cantar vitória. O pesadelo se repete, e pior, no aeroporto: tem que en-carar os funcionários da

empresa aérea, da Polícia Federal e, quem sabe, da Imigração. Todos eles em postura de mini-devils, cheios de atitude, com mil regras e instruções a ser consideradas e facilmente contornadas ao bel prazer de suas mentes criativas. É por isso que, do outro lado do balcão, os meros mortais sentem o estôma-go apertar e sofrem com o suor gelado típico de quem está brincando de Roleta Russa. Para cada candidato que sobrevive, sabe-se que é maior sua chance de... morrer na praia.

Eu achei que estava salva depois desses testes de pa-ciência. Até chegar a hora de estender o visto. É quan-do a brincadeira fica mais séria. Três dias tremendo nas bases para responder o formulário sem gafes ou elementos que pudessem ser usados contra mim. Mais cinco mil pesquisas na internet, consultas a gurus online e telefonemas

para embaixadas, advoga-dos e outros “turistas”. Eu só queria descobrir se agi certo e as minhas chances de ser rejeitada. Ouvi de “sins” concretos a “nãos” absolutos, com direito a muitos “talvez”, sugestões, críticas, histórias felizes, trágicas, e teorias de cons-piração. Nem o onisciente

Google tinha respostas plausíveis para os procedi-mentos a ser seguidos e sob quais pontos me julgariam.

Entre TPMs e lapsos de otimismo, tive que planejar minha vida para ao menos sete cenários alternativos. Até cogitei me refugiar na fronteira, mudar de nome, jogar na loteria – porque

tudo é mais fácil quando se é rica. Durante 53 dias, o governo me torturou com suas burocracias de inglês complicado e instruções confusas. No fim, abri um envelope com as mãos trê-mulas. Ganhei mais seis meses de estadia. Perdi cin-co anos de nervos e saúde no coração.

Se a burocracia já é um pesadelo quando

se está a mercê do governo da sua pátria,

imagine a situação de quem se submete a

outro país

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destaques | highlightsDA redação

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01/01 FESTA

Comunidade se reúne para organização do evento em prol dos desabrigados da enchente no RJ

Victoria Mull e Juliana Ferreira, respectivamente diretora e coordenadora do CAIS

O colunista e professor de inglês Brian celebra a virada do ano e o terceiro aniversário da escola com seus alunos

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23/01SOLIDARIEDADE

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brasileiros no exteriorPOR ester sanches-naek [email protected]

Desde que fui eleita para o Conselho de Representantes

de Brasileiros no Exterior (CRBE), iniciei uma série de viagens para conhecer de perto os desafios das di-versas comunidades brasi-leiras espalhadas pelo país e de toda a jurisdição que representaremos: EUA, Ca-nadá, Caribe e México.

Em cada lugar que passei aprendi como o brasileiro é um apaixonado pelo Brasil e com quão veemência ele tenta promover sua cultura, suas raízes e um país posi-tivo. Mas, independente do trabalho que desenvolvo como conselheira, ajudo também muitas institui-ções filantrópicas em dife-rentes partes do Brasil. Na cidade de Alvinópolis, MG, estão o maior número de-las: o hospital da cidade, a Creche Irmã Maria Helena,

a A.P.A.E, o Asilo, a institui-ção Nosso Lar e indivíduos.

Desde 2002, realizo uma série de eventos para ar-recadar fundos para re-formar o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em Alvinópolis. Esse é o único hospital da cidade que aten-de mais de 20 mil pessoas na região e seria fechado pela Vigilância Sanitária. Eu prometi que em dois anos eu reformaria as alas que estavam condenadas.

O trabalho foi intenso! Necessitávamos de 300 mil reais e consegui arrecadar

apenas 1600 na primeira festa beneficente. Depois de seis meses de tentativas frustrantes, levei o caso para os EUA onde escrevi mais de 600 cartas para vá-rias autoridades, hospitais, pessoas físicas e jurídicas. Então comecei a receber doações de materiais hos-pitalares que foram envia-dos ao Brasil: cadeiras de rodas, camas elétricas e muitos materiais hospita-lares. Outras instituições souberam desta ajuda e começaram a enviar cartas pedindo auxílios. Hoje são 11 instituções em diferen-tes regiões no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Ceará.

O mês de dezembro foi um mês muito importan-te. A posse dos membros do CRBE me deu ainda mais responsabilidade com ao povo brasileiro, pois a

jurisdição que oferecerei os serviços é bem maior. Logo após a posse, viajei para Minas no dia 4, on-de fui paraninfa da escola de ensino fundamental da cidade Major Ezequiel e realizei um evento para os 30 formandos. Pude dar o meu exemplo de ex-atleta e estudante para os alunos que, naquele momento, me viam como uma heroína.

No dia 11, realizei o primeiro encontro de “Brasileiras in Power” nos EUA, tema de minha pri-meira coluna. Viajei ao Brasil no dia 22 onde reali-zei, pelo quarto ano conse-cutivo, a festinha de Natal para aproximadamente 3000 crianças carentes e 30 idosos no asilo daque-la cidade, com tudo que a

criançada tem direito: brin-quedos infláveis, cachorro-quente, pipoca, algodão do-ce, brinquedos e Papai Noel. O Papai Noel não esquece de nenhuma das crianças, assim como dos idosos e funcionárias que cuidam tão bem deles no asilo.

Após o Natal, viajei no dia 28 a Salvador para par-ticipar dos 30 anos de pro-moção da Igualdade Racial do editor da revista Raça Sr. Mauricio Pestana. Lá esta-vam presentes várias per-sonalidades e autoridades, inclusive o ex-ministro da igualdade Racial Sr. Eloy Ferreira.

E para chegar o ano com total bênção de Deus, parti-cipei da posse da Presidenta eleita Dilma Rousseff, em Brasília, e fiz vários

contatos, inclusive com o Ministro da Educação, com o qual falei da importância do apoio institucional e fi-nanceiro do Ministério aos vários programas de alfabe-tização já existentes em vá-rios lugares no mundo. Eu disse: “Os nossos pequenos brasileiros precisam saber o português, porque tão im-portante quanto falar é sa-ber ler e escrever o idioma”. Ele concordou!

Assim terminei o ano. A minha trajetória é de mui-ta luta e fé, sempre em prol dos mais necessitados e menos privilégiados, onde quer que eles estejam. Dou muitas graças a Deus pela a oportunidade que Ele me deu de poder ajudar mate-rialmente muito mais do que receber...

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as atividades realizadas no primeiro mês depois da posse como membro do CrBe

Aprendi como o brasileiro é um

apaixonado pelo Brasil e com quão veemência ele

tenta promover sua cultura, suas raízes e um país

positivo

Espaço cedido pelo Brasil News ao Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior (CRBE)

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Já não é de hoje que a crise mundial es-tá trazendo milhares

de brasileiros de volta ao Brasil. Com o aumento desse fluxo, foi criado um centro de apoio específico para ajudar os emigrantes a se recolocar no mercado de trabalho. É o Núcleo de Apoio e Informação a

Trabalhadores Retornados do Exterior (Naitre), situ-ado em São Paulo, e que passou a funcionar em 10 de janeiro deste ano.

O primeiro escritório desse modelo irá aten-der, a princípio, brasilei-ros que viviam no Japão. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 70 mil

descendentes de japoneses retornaram ao país desde

o final de 2007. Nove em cada dez dessas pessoas se instalam em SP.

Reimei yoshioka, um dos responsáveis pela adminis-tração do Naitre, disse que esses trabalhadores che-gam, geralmente, perdi-dos e sem auto-estima. A função do núcleo, então, é orientá-los para reinte-grar à economia brasileira. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou na inauguração que órgãos ligados ao governo vão co-laborar com a recolocação dos ex-imigrantes.

O Naitre de São Paulo funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O núcleo fica no prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social, bairro da Liberdade, tradicional reduto da comunidade asi-ática em São Paulo.

A volta dos que foramsão Paulo inaugura centro para recolocar no mercado de trabalho brasileiros que retornam ao país

Comunidade | CommunityPOR carolina ladeiRA [email protected]

FAST NEWS

Ensino de português no CanadáO Consulado-Geral de Portugal em toronto in-forma mudanças no ensino do português no Ca-nadá para se adequar às realidades dos falantes de língua portuguesa no país. Como o inglês e o francês são hoje a língua de comunicação de muitas crianças e jovens, é preciso procurar uma forma de simplificar o ensino desta língua. novos manuais de ensino de português como segunda língua e língua estrangeira ao público infantil e jo-vem serão distribuídos às escolas portuguesas. As ações serão concentradas nas áreas onde se en-contram a maior parte da comunidade: toronto, London, Ottawa, Montreal, Winnipeg, edmonton e Vancouver.

Reunião discute Semana de PortugalA Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário comunica que a próxima reunião do Conselho de presidentes será em 1º de fevereiro, às 19h30, na sede da Casa dos Poveiros de toron-to. É necessária a participação de todos os presi-dentes e diretores de cultura e folclore no que diz respeito à divulgação de programas destinados à semana de Portugal 2011.

70 mil descendentes de

japoneses retornaram ao país desde o final de

2007

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011 13 |

O Rio de Janeiro pe-de socorro e o au-xílio àqueles que

foram atingidos pelas chu-vas chega de todos os luga-res. O Canadá é um deles. Em Toronto, as comunida-des brasileira e portuguesa que vivem no país se mo-bilizam para a realização de uma festa para enviar recursos para as famílias

reconstruírem suas vidas após a tragédia. O evento será realizado no domin-go, 27 de fevereiro, às 12h, na Casa da Madeira (1621 Dupont St.).

Voluntariado é a palavra-chave. Para isso, aqueles que quiserem ajudar ou tirar dúvidas podem en-trar em contato com o co-mitê de organização que

foi formado para a festa. Artistas que se disponi-bilizem a se apresentar de graça no dia podem falar com David Rodrigues ([email protected] ou 416-534-4114); aqueles que desejarem ajudar na cozi-nha ou doar alimentos, en-trem em contato com Tania Nuttall (416-893-5886); já quem se candidatar para

trabalhar no bar, fale com Irvana Mazza ([email protected]). Para as-suntos em geral, Ângela Mesquita ([email protected] ou 416-726-7642) pode ser contactada.

Uma primeira reunião foi organizada no domingo, 23, para definir detalhes da fes-ta, que será feita totalmente por voluntários. Cerca de 20 pessoas estavam presen-tes, mas é preciso que ou-tras se candidatem a ajudar tanto com mão de obra, co-mo com doação de artigos para leilão na festa. Esse é um dos grandes apelos no

momento. Membros do CAIS,

C ent ro de Ap oio e Integração social Brasil-Canadá, estavam presen-tes ao encontro, assim como outros brasileiros e

portugueses da comunida-de. A não-participação do Consulado-Geral do Brasil em Toronto foi citada com tristeza.

O espaço da festa, a Casa da Madeira, foi cedido pelo seu presidente, o português Salomé Gonçalves, total-mente de graça. “Temos que ajudar a quem precisa. Portugueses e brasileiros são irmãos”, diz ele, acres-centando em seguida que possui parentes em Santos, SP. A colaboração não tem limites e a esperança é que a corrente do bem só aumente.

O momento é de unir forçasComunidades brasileira e portuguesa organizam evento para ajudar os desabrigados da chuva no rJ e fazem apelo por ajuda voluntária

Comunidade | CommunityPOR carolina ladeiRA [email protected]

Ângela Mesquita, organizadora da festa, entre Rick Coelho e Salomé Gonçalves, respectivamente diretor de eventos e presidente da Casa da Madeira

Voluntariado é a palavra-chave.

Aqueles que quiserem ajudar ou tirar dúvidas

podem entrar em contato com o comitê de

organização

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Seja vinda de uma ini-ciativa privada ou de um órgão do governo,

a visão é a mesma: há um aumento do interesse co-mercial de negócios entre Brasil e Canadá. E nisso só temos a comemorar e, muito, a trabalhar. Porque, apesar do crescimento, os números revelam que o vo-lume de importações e ex-portações ainda é pequeno perto do grande potencial que o Brasil possui.

A falta de informação na área ainda existe. Você sa-bia que o Brasil é o segundo maior exportador de fran-go para o Canadá? E que existem organismos traba-lhando na ampliação desses mercados? Para entender o mundo dos negócios en-tre os dois países e saber como andam os avanços, o Brasil News conversou

com Raul Papaleo, presi-dente da Câmara Brasil-Canadá, e com a Ministra wanja Campos de Nóbrega, responsável pelo setor de Promoção Comercial do Consulado-Geral do Brasil em Toronto.

câmara de comércioSegundo seu atual presi-dente, a Câmara possui fundamentalmente quatro funções como atividades: fomento de uma rede de negócios; apoio nas nego-ciações; informações espe-cíficas a membros e não-membros sobre o merca-do dos países; e, o último, ainda não implementado, a execução de alguns tipos de serviço como formula-ção de projetos, pesquisa de mercado, entre outros.

Para realização das ativi-dades acima, um ponto é

muito importante. “É neces-sário que exista uma proxi-midade da Câmara com os membros, para entender as necessidades deles. Isso se consegue através de comu-nicações, website, eventos, newsletter. Ainda é impor-tante um bom contato com os governos dos dois paí-

ses”, explica Papaleo. Vale, Votorantim, Ambev,

Gerdau, Embraer são algu-mas das grandes empresas brasileiras presentes no mercado canadense. Por is-so, entre os objetivos desse ano, a instituição planeja fo-car em empresas de médio porte; além de aumentar

a informação em taxação, logística e infraestrutura; incrementar a promoção turística sob o ponto de vista negócio; enfocar áre-as de educação, manufatura, turismo, saúde. “Precisamos aproveitar o bom momen-to das trocas comercias entre os dois países”, diz o presidente.

A presença do Brasil na PDAC, maior evento de mineração do mundo que será realizado em março, é uma grande conquista. Alguns outros fatores são indícios do crescimento, como mostra o presidente: a Câmara ganhou mais visi-bilidade e teve um aumento de membros; o volume de exportação e importação aumentou entre os dois pa-íses, apesar de ainda ser pe-queno; o volume de inves-timento também cresceu,

principalmento do Canadá no Brasil.

São 14 bilhões em ex-portação do Brasil para o Canadá, enquanto o últi-mo exporta 11 bilhões para o Brasil. A diferença é que o investimento canadense é mas abrangente e diversifi-cado, e o brasileiro concen-trado, tendo a Vale como empresa com participação mais expressiva.

consulado-Geral do Brasil

O Secom é o Setor de Promoção Comercial do Brasil no Canadá. Segundo a responsável por essa área, ele é o braço do Itamaraty nos países, e “promove o comércio, estimula in-vestimentos e turismo no exterior”, diz wanja. Isso é feito através de even-tos, feiras comerciais,

POR carolina ladeiRA [email protected]

Uma relação que só tem a crescertrocas comerciais entre Brasil e Canadá são volumosas, mas prometem crescer ainda mais com os jogos esportivos

É importanteum bom contato

com os governos dos dois países

O brasileiro Raul Papaleo, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, recebeu o Brasil News em

seu escritório

espeCial | sPeCial

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Assim como Papaleo, wanja afirma acompanhar um aumento do interes-se comercial do Brasil no Canadá. A expansão do Secom para mais duas cida-des (Vancouver e Montreal, além de Toronto) reflete esse crescimento, ao lado do grande número de con-sultas de canadenses por informações brasileiras e a concessão de mais vistos ao Brasil.

Pelo lado brasileiro, a maior frequência de mis-sões empresariais é um ter-mômetro. Há missões es-pecíficas como a do vinho, que já está aprovado para entrar no mercado cana-dense, com destaque para o vinho espumante. Jóias bra-sileiras já estampam vitrines de importante loja no país. Estão previstos seminários de investimentos e missões

para focar o investimento em infraestrutura.

Além de também desta-car o PDAC, o Sial (Salão Internacional de Alimentos e Bebidas) será pela primei-ra vez em TO. Em torno de 40 empresas já estão con-firmadas para o evento nos seguintes segmentos: vinho, cachaça orgânica, sucos de uva, mel, café, fruta, doce, açúcar, castanhas, chocola-te e pão de queijo. O Brasil atualmente é o 2º maior fornecedor de frango pa-ra o Canadá, ficando atrás apenas dos EUA.

wanja traça um panora-ma dos quatro anos e meio em que está no cargo e ex-plica que a recessão do iní-cio de 2008 trouxe cautela

aos investidores até 2010, quando o otimismo pas-sou a predominar. “Creio que em 2011 o otimismo continuará. Pelos números da balança comercial, ain-da há espaço para crescer”, afirma ela.

jogos esportivosOs dois entrevistados con-cordam que o Brasil pre-cisa de investimento em

infraestrutura para encarar os jogos. “Os jogos espor-tivos despertam interesse, porque é um evento mun-dial. Será complicado ma-nejar tanta gente”, afirma Papaleo.

wanja acredita que, des-de o anúncio que o Brasil seria sede dos jogos, hou-ve um aumento imediato na procura de investimen-tos, mercado imobiliário e

infraestrutura. “Não se deve esperar para o último ano”, alerta ela.

o trabalho em

conjunto“Temos muito apoio da wanja da Nóbrega e sua equipe. Há uma vontade pessoal e uma dedicação muito grande. O Secom tem parcela importante nas melhorias”, fala Papaleo.

Do outro lado, também somente elogios. “É ex-celente a parceria com a Câmara. Somos membros honorários e temos traba-lhado com apoio mútuo”, diz Nóbrega. O trabalho em conjunto inclui convi-tes para participação em eventos, organização de missões, entre outras for-mas, e tem se mostrado efetivo.

Creio que em 2011 o otimismo continuará. Pelos

números da balança comercial, ainda há espaço para crescer

A equipe do Secom, da direita para a esquerda: Stefania Tomé, Angela Rodrigues, Wanja Campos de Nóbrega, Priscila Hirai e José Eduardo Rodrigues

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Comportamento | liFe stylePOR rafaela freitas [email protected]

Sustentabilidade e cidadania ambiental

Pequenas mudanças de hábito são capa-zes de minimizar os

danos ao meio ambiente. As práticas sustentáveis ga-nham espaço e a consciên-cia ambiental deixa de ser tratada com indiferença. Grandes empresas aplicam a sustentabilidade na rotina do trabalho e têm como le-ma os 3 Rs – Reciclar, Re-duzir e Reutilizar. E na sua casa, o que você tem feito pela natureza? Que planeta você pretende deixar para os seus filhos e netos?

Pensando no futuro, di-versas organizações não-governamentais trabalham com o objetivo de reeducar a população e conscienti-zar de que a conservação da biodiver-sidade e o uso racional dos recursos naturais benefi-ciam o cidadão e as próximas gerações.

Consumir ali-mentos da esta-ção e produzidos localmente contribui para a redução do uso de agrotóxi-co, distribuição e transpor-te. Alimentos industriali-zados e fast food produzem muita embalagem e viram lixo, se você não tiver como fugir destas opções, separe

o lixo corretamen-te para que possa ser reci-clado. Ao visitar parques, montanhas, praias ou cida-des históricas, evite a gera-ção de grande quantidade de lixo. Valorize a mão de obra local, transporte e hos-pedagem coletiva, reduzin-do significativamente sua

pegada no meio ambiente.

Mas afinal, o que é essa tal de pegada? Ecological Footpr int ou Pegada Ecológica é uma expressão usada para indicar a susten-tabilidade ambiental. Este indicador mede e gerencia o uso dos recursos naturais por meio da economia. Este termo foi usado em 1992

pelo canadense william Rees, um ecologis-ta e professor da University o f Br i t i s h Columbia.

Rees é PhD em Population Ecology pela University of Toronto e publicou em 1995 o livro Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth (Pegada ecológi-ca: Reduzindo o impacto humano no planeta), que foi traduzido para vários idiomas.

Baseado neste indicador é fácil concluir que tudo o

que fazemos tem uma re-lação direta com a utiliza-ção dos recursos naturais, por tanto, é possível tomar algumas medidas simples e introduzir a sustentabili-dade no nosso dia a dia e assim diminuir o tamanho da nossa pegada e o rastro que deixamos no planeta. Quanto menor a quantida-de de matérias-primas ex-traídas da natureza, menor o esgotamento destas reser-vas. Diminuir o consumo de produtos descartáveis faz bem para a natureza e para o seu bolso.

As empresas têm um significativo papel ecoló-gico, mas está nas nossas mãos a decisão entre optar por aquelas que tem ética socioambiental e assim estimular e promover a economia sustentável. Mas atenção, não terceirize suas responsabilidades, escolha equipamentos que redu-zam o consumo de água e energia, não deixe a porta da geladeira aberta, espere juntar roupa suficiente para usar a máquina de lavar e use a secadora com a capa-cidade máxima de roupas. Escolha lâmpadas fluores-centes e valorize a ilumina-ção natural. Desligue apare-lhos quando não estiverem sendo usados, programe a televisão para desligar sozi-nha, troque o elevador pela

escada. Dê carona, calibre os pneus, use bicicleta, vá de transporte público, ca-minhe. Solicite o envio de extratos mensais por e-mail. No supermercado use sa-colas de pano, carrinho de compras ou caixas de pa-pelão. Feche a torneira ao escovar os dentes, não de-more no banho.

Este é apenas um pas-so de uma grande jorna-da, que deve ser contínua. Contribua para a saúde do planeta, incentive sua fa-mília, amigos e vizinhos, torne a responsabilidade ambiental um hábito. A redefinição dos padrões de consumo diminui o impac-to no planeta e seus gastos reduzirão sensivelmente. Passar a responsabilidade para frente não faz mudar a história e nem a qualidade de vida dos indivíduos.

Quer fazer o teste da pe-gada ecológica e descobrir que marcas você quer dei-xar no planeta? Visite o site: http://www.pegadaecologi-ca.org.br

Excelente cotação!

Poluição, desperdício e consumo exagerado. Já pensou quais as marcas que você deixa no planeta?

Ecological Footprint ou Pegada Ecológica

é uma expressão usada para indicar a

sustentabilidade ambiental

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Francis Hime, artesão da música

Conexão brasil | ConneCtion Brazil

Trabalhar a musica-lidade em todos os seus matizes, perce-

ber detalhes, tecer tramas como quem tece uma de-licada renda, selecionando os fios, as cores e as texturas com satisfação e zelo. Para as pessoas verdadeiramen-te vocacionadas, encarar o trabalho não é algo cansa-tivo, chato. Quanto mais se mergulha nele, mais satisfa-ção se tem. E o compositor, maestro e cantor carioca Francis Hime parece ser uma dessas pessoas privile-giadas que descobriu o se-gredo de conciliar trabalho com aquilo que se gosta.

O sentimento que predo-mina em suas apresentações é o de encontro, de realiza-ção plena. Dessa alegria ge-nuína que o alimenta, ele a compartilha em seus shows. No último dia 15 de janei-ro, os fãs do Recife puderam comprovar essa energia boa na apresentação do mú-sico em um pocket show. A demanda de público foi tamanha que uma segunda sessão foi acertada para o mesmo dia com a empresá-ria do cantor, Maria Braga. Confirma-se novamente o ânimo do artista. Fazer “ho-ra-extra” não é desgastante para o artesão da música.

Morar no exterior e vi-ver entre aeroportos é uma rotina para Francis Hime

desde a infância. Antes dos 10 anos, ele estudou piano e música na Suíça, e na idade adulta, morou em Los Angeles por quatro anos, onde aprendeu com-posição, regência, trilha sonora e orquestração com grandes mestres, como Lalo Schifrin.

Realizou parcerias mu-sicais com Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Paulo César Pinheiro e ultima-mente tem feito de Geraldo Carneiro o letrista mais frequente para suas com-posições. O último CD lançado, o álbum duplo O tempo das palavras...Imagem (2009, Biscoito Fino) vem recheado de parcerias com Carneiro e marcou a comemoração de seus 70 anos. Envolvido pela música, o compositor encontra na cantora Olívia Hime, a intérprete ideal: es-posa, fã e parceira de todos os momentos.

Harmonizando notas e escalas musicais, pode-se constatar que Francis Hime conhece a música em todas as suas dimensões. Compôs trilhas sonoras para cinema (Dona Flor e seus dois ma-ridos, de 1977 e A noiva da cidade, de 1975), ambas premiadas respectivamen-te no Festival de Cinema de Gramado e pelo Instituto Nacional de Cinema.

Alguns dos clássicos mais interpretados da MPB e le-trados por Chico Buarque,

como Atrás da porta e Trocando em miúdos ti-veram a melodia escrita por Hime. Suas canções já foram gravadas por Tony Bennett, Chico Buarque, Caetano Veloso, Ivan Lins, Nara Leão, Joyce, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Djavan, entre outros. A partir de 1980, escreveu também peças eruditas, como a Sinfonia de Rio de Janeiro de São Sebastião e Ópera do Futebol.

Para a nossa sorte, Francis

Hime, engenheiro por for-mação, construiu uma versátil carreira musical. Sai ganhando a música brasileira.

Vale a pena conhecer um pouco mais da obra de Francis Hime, acessando: http://www.francishime.com.br/

Confira a entrevista exclu-siva que Francis Hime con-cedeu para o Brasil News.

Que recado você daria à comunidade brasileira que

vive fora do país?Eu já morei nos EUA por quatro anos para estudar e todas as vezes que nos reuní-amos com outros compatrio-tas o assunto era um só: vol-tar para o Brasil! Portanto, o meu recado aos brasileiros é: voltem rapidinho!O que é a música para você?É tudo. É um pensamento, um sentimento, eu vivo mú-sica 24 horas por dia. Para mim, a música tem muito aquela coisa do visual. Eu não sei o que seria de mim sem a música. Qual a palavra que você utilizaria para resumir a fase atual da sua carreira? Alegria.Qual o aprendizado que você extrai do sentimento tempo diante da vida?O tempo é uma entidade mágica, quando você se dá conta, você aproveita muito mais a vida.Conta pra gente sobre o processo de musicar o poe-ma Pau-Brasil, do Geraldo Carneiro...Na época (1982), eu mu-sicar poema era uma coi-sa rara de acontecer. Hoje em dia, é mais frequen-te. Quando eu fui musicar Pau-Brasil, fiquei na dú-vida se fazia uma rumba ou um pasodoble. Resolvi o impasse gravando nas duas formas.

POR anna Bia malaquias [email protected]

Compositor premiado manda recado aos brasileiros que vivem no exterior

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O Hostel Interna-tional Toronto foi a minha casa no

Canadá. Lugar aprazível... Apesar de ter sido furtado (arrombaram minha mala e levaram US$ 300), tenho boas lembranças daquele albergue. Conheci muita gente do bem, de todas as partes do mundo. E, é claro, também encontrei malas de todos os lugares.  Mas esqueçamos as

coisas desagradáveis. Bom mesmo é lembrar apenas das partes boas. Por exem-plo, as amizades. Ainda ho-je mantenho contato com Mari Mari, uma paulista que estava viajando pelo Canadá enquanto estive em Toronto. Excelente pes-soa. Acabei protegendo-a dos ataques, que vinham de todas as direções e to-dos os gêneros. Afinal, ela era a sensação daquele

lugar repleto de corações solitários.

As esperanças da rapazia-da acabaram quando ela re-solveu ficar com o japonês da recepção. Servi de cupi-do e alguns ficaram chatea-dos comigo. Recentemente, confessei a ela que dava conselhos aos gringos de como conquistá-la em tro-ca de bebida... Ela só ficou chateada porque eu não di-vidi as cervejas que ganhei.

Bom, antes de Mari Mari se enroscar com o japonês, existiu um torneio de sinu-ca naquele hostel. Pra dizer a verdade, o torneio era semanal e servia para fazer com que o pessoal se entro-sasse. Mas esse era diferen-te. Todos que participaram daquela competição se co-nheciam há, no mínimo, uma semana. E esse é um tempo longo quando se fa-la em estadia num albergue.

Além disso, muita gente estava naquela competição para provar a Mari Mari su-as habilidades desportivas e sociais. Mal sabiam que seu coração já havia sido laça-do pelo Don Juan nipônico. Um simpático irlandês até comprou cervejas para ani-mar o campeonato interno. As chaves foram sorteadas e Mari Mari passou para se-gundo plano. O jogo tinha começado e a concentração era total.

Pra resumir a conversa, devo admitir que ganhei aquele torneio interno do Hostel International Toronto com certa facili-dade. Nada que um treina-mento por anos a fio em bo-tequins do país não resolva.

Venci ingleses, irlandeses, escoceses, canadenses, me-xicanos e até um brasileiro.

Dediquei minha maior conquista no esporte ao povo do Rio Grande do Norte e recebi uma cami-seta com a logomarca de uma cerveja local. Como ela era muito grande para mim, acabei doando-a me-ses depois para meu amigo Tiago Cabelo.

Ainda com o sabor da vi-tória, solicitei que o Hino Nacional fosse devidamente executado, e na íntegra. Mas o pessoal do albergue pre-feriu não abrir aquele pre-cedente. Discursei para al-guns, que permaneceram lá apenas por educação ouvin-do um inglês macarrônico.

Por fim, chamei todos para comemorar essa con-quista dos brasileiros no McVeighs, um pub nas pro-ximidades, mas ninguém se animou. Nem a Mari Mari, que estava ocupada em so-nhar com seu affair. E mes-mo assim achei divertido, e crucial para nosso futuro, ganhar mais esse título para o Brasil. Pena que ninguém mais achou.

CrôniCa | ChroniClePOR rodolfo torres [email protected]

Bom mesmo é lembrar apenas das

partes boas. Por exemplo, as amizades. Ainda hoje

mantenho contato com uma paulista que estava

viajando pelo Canadá

Mais um título pro Brasil

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esporte | sPortsPOR fernando Goscinscki [email protected]

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-fei-

ra, 24, a atleta Marta, eleita neste mês, pela quinta vez consecutiva, a melhor joga-dora de futebol do mundo. Durante a reunião, Dilma prometeu maior “atenção” ao futebol feminino. Mar-ta, que é atacante do San-tos, presenteou Dilma com uma camisa do time.

“Atenção ela falou que vai haver. Hoje temos poucos clubes [com times femini-nos] e a maioria que tem hoje é desconhecida. Tem muita menina boa, mas é complicado para elas por

causa das poucas opções de trabalho”, disse Marta. A jogadora disse que ficou emocionada em se reunir com Dilma. O ministro do Esporte, Orlando Silva, e o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira, também participaram do encontro.

“Foi uma honra, um en-contro bacana entre duas mulheres que tiveram que batalhar muito na vida e se sobressaíram. Ela per-guntou muito sobre como eu comecei. Queria saber minha trajetória”, contou.

Marta afirmou ainda que convidou a presidente para assistir a um jogo da sele-ção no mundial feminino de futebol, em junho, na Alemanha. “Ela não con-firmou 100% que vai, mas disse que existem muitas chances”, afirmou.

Bola de ouro

Marta contou que fica no Santos até fevereiro e que

negocia contratos para jo-gar nos Estados Unidos e na Suécia. Questionada, em tom de brincadeira, se daria

chances para outras joga-doras ganharem o título de melhor do mundo, a atleta respondeu: “Eu não estou

impedindo [outras joga-doras de ganharem]. Estou fazendo a minha parte. Espero que outra brasileira

receba o título quando eu parar [de ganhar]”, afirmou bem-humorada.

Na ocasião, Dilma divul-gou nota parabenizando Marta. " A conquista de tantos títulos, e ainda em sequência, é um feito sem precedentes, que enche de orgulho a todos nós brasi-leiros", afirmou a presiden-te, na nota.

O presidente do Santos afirmou, depois da reu-nião com Dilma, que o time acredita no futebol feminino e disse esperar que Marta permaneça no clube. “Marta é um exemplo e esperamos que ela continue conos-co. O Santos acredita no futebol feminino.” Álvaro Oliveira também respon-deu a uma pergunta so-bre o jogador Neymar. “O S anto s s e g u r a o Neymar pelo menos até a Copa de 2014”, disse. (Fonte: G1/Brasília)

no Palácio do Planalto, jogadora entrega camisa 10 do santos para a presidente

Foi um encontro bacana entre duas

mulheres que tiveram que batalhar

muito na vida e se sobressaíram

Dilma recebe Marta e promete apoio ao futebol feminino

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011| 20

Sempre que nossos de-sejos não são atendi-dos, somos atingidos

pela frustração e desapon-tamento, que podem ser percebidos pelo sentimen-to de raiva que brota em nossos corações. Todos nós, em algum momento, somos pegos pela raiva que pode gerar impulsos agressivos e violentos con-tra aqueles que amamos e que estão próximos.

As frustrações, quando não trabalhadas, podem irromper em níveis varia-dos de ira, tais como: ódio, fúria, raiva, zanga ou má-goa. Qualquer destes níveis nos desequilibra e nos en-fraquece energeticamente.

A raiva é um sentimento desintegrador que é sempre sustentado pela nossa inca-pacidade em solucionar um problema, qualquer que se-ja ele. Quando surge o sen-timento de incapacidade da não solução do problema, imediatamente atacamos para nos defender.

Todas as vezes que nos frustramos e nos enraive-cemos e buscamos respos-tas inadequadas de defesa, é porque ainda não nos adaptamos à realidade do mundo, tal como se apre-senta. Se faz urgente apren-der com estas experiências, tentar mudar nossas atitu-des, aceitar e encarar tudo o que fazemos força para esconder.

A melhor forma de ex-perenciar a raiva sem que ela nos destrua e sem que destruamos o mundo, é observar os efeitos nega-tivos que ela gera em nós e não permitir que ela nos contamine. A auto-obser-vação é o único caminho

para restaurar nossa capa-cidade de pensar com cla-reza nos momentos de ten-são, agressividade e raiva.

Tem pessoas que têm o temperamento raivoso e qualquer palavra ou gesto pode desencadear nela a raiva; outras pessoas sim-plesmente reagem com rai-va a palavras ou gestos que elas sentem como invasão. É bom saber também que a ira na forma de raiva tem várias nuances, ou seja, tem pessoas que guardam

a raiva dentro de si, outras colocam para fora, algumas têm controle sobre ela, e outras a expressam da for-ma que ela vem.

Todas essas nuances da raiva são prejudiciais à nossa saúde, pois com o tempo podem surgir do-enças cujas raízes estão conectadas diretamente com esse sentimento que é destruidor. É preciso des-cobrir e colocar em ação nossos controles internos para aprendermos a ter

controle sobre os eventos externos

e, acima de tudo, fortalecermos nossa

tolerância às frustra-ções e, consequentemente,

administrar com sabedoria nossa raiva.

O objetivo da psicotera-pia é a prevenção, preser-vação e recuperação da saúde física, mental, emo-cional e espiritual, incluin-do a conscientização da raiva em seus vários níveis.

Um forte abraço com muita luz e paz profunda.

Everalda Sidaravicius – Psicologa Humanista – 489 College Street – sala 201 – fone 416-929-1816 ex:329.

Qual a mulher que nunca sentiu, na-queles dias, uma

irritação incontrolável ou então uma angústia intensa? Pois bem, agora já é possível equilibrar as emoções du-rante a TPM com substân-cias extraídas da natureza.

O 5-HTP Natural, subs-tância extraída do Griffonia Simplicifolia, um vege-tal originário do oeste da África, reduz quadros de insônia e ajuda a controlar a ansiedade e o apetite, sin-tomas da síndrome da ten-são pré-menstrual, um mal que atinge 80% das mulhe-res todos os meses. A subs-tância também equilibra as

oscilações hormonais que causam alterações físicas nesse período como dores de cabeça, cólicas e incha-ço pelo corpo, além das constantes mudanças de comportamento.

Segundo a farmacêutica Eliane Cristovão, o 5-HTP é uma substância precursora da serotonina, responsável direta pela regulação de

vários processos vitais do nosso organismo entre eles o sono, a estabilidade emo-cional, a sensibilidade à dor e o controle da ansiedade.

A sero-

tonina é um neu-rotransmissor, isto é, age na comunicação entre neurônios e seus baixos níveis no organismo estão

intimamente ligados a qua-dros de depressão e estresse. Estudos clínicos revelaram

que o 5-HTP melhora a disposição e seu uso po-de aliviar ataques de es-tresse e trazer sensação de bem estar, o que con-tribui para garantir pra-

zer e melhorar o humor.Eliane explica que ou-

tros princípios ativos com-binados podem auxiliar na diminuição dos sinto-mas da TPM. “A Vitamina B6, o Óleo de Prímula, a Chamomila, a Melissa, o Maracujá e a Valeriana pos-suem atividade calmante, sedativa, ansiolítica e rela-xante”, finaliza.

Raiva

Equilíbrio e bom humor durante a temida TPM

a incapacidade de resolver problemas é o principal sustento deste sentimento desintegrador

tPm é real e pode ter seus sintomas como nervosismo, depressão e ansiedade diminuídos

psiCologia | PsyChology

bem estar | Well-Being

POR eVeralda sidaraVicius [email protected]

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A melhor forma de experenciar a

raiva sem que ela nos destrua é observar os

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011 21 |

O que é gengivite, seus sinais e sintomasuma doença silenciosa que atinge uma boa parte da população durante a vida adulta

saúde | healthPOR dr. olaVo queiroZ [email protected]

A gengivite é uma inf lamação da gengiva que pode

progredir e atingir o osso alveolar, que envolve e segu-ra os dentes. É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental, uma película inco-lor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. Se não for removida diaria-mente por meio da escova-ção e do uso do fio dental, a placa bacteriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccio-nar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os den-tes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem abalados, caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.

são três os estágios:

• Gengivite: este é o pri-meiro estágio, causado pe-la placa bacteriana que se forma na margem da gen-giva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes pa-ra remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengi-vite. Você pode notar algum sangramento durante a es-covação e limpeza dos den-tes. Neste primeiro estágio, o dano pode ser revertido,

desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos. • Periodontite: o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em po-sição são irreversivelmente danificados. Ao redor da gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avan-ça para baixo e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O trata-mento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores. • Periodontite avançada: na fase final da doença, as fibras e os ossos de susten-tação dos dentes estão des-truídos, o que faz com que os dentes migrem ou mu-dem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.

como saber se tenho gengivite?

A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adul-tos – cerca de 75% da popu-lação acima de 35 anos tem essa doença em algum grau. Aproximadamente 50% desses adultos perderão, pelo menos, um dente em função da doença. Porém,

se for detectada no seu es-tágio inicial, a gengivite po-de ser revertida – portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:• Gengivas vermelhas, in-tumescidas ou inchadas, ou flácidas;• Gengivas que sangram durante a escovação ou o uso do fio dental; • Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva;• Gengivas que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa; • Mudanças na forma co-mo seus dentes se encaixam quando você morde; • Secreção de pus ao re-dor dos dentes e na bolsa gengival;• Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.

como tratar?Uma limpeza profissional pela higienista é a única forma de remover a placa que se formou e endure-ceu, formando o tártaro. A higienista fará a limpeza ou raspagem de seus den-tes para remover o tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Se o problema for muito sério, pode-se realizar um procedimento para aplainar a raiz nas su-as partes mais profundas. Este procedimento ajuda a suavizar as irregularidades

nas raízes dos dentes, difi-cultando o endurecimento da placa bacteriana.

como prevenirUma boa higiene bucal é essencial. A limpeza pro-fissional também é extre-mamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o

dentista ou um higienista podem removê-la. Além da correta escovação e do uso apropriado do fio dental para remover placas e res-tos, é importante ter uma alimentação correta para garantir nutrição adequada para o osso da mandíbula/maxilar e dos dentes e evitar cigarros e outras formas de tabaco.

Dr. Olavo Queiroz é formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e atua como denti sta em Toronto desde 1995. Agora atende em dois endereços: York Mills e Dundas West. D ú v i d a s o u c o m e nt á -rios, envie e-mail para [email protected] ou info@dentalcareon dundas.com

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Notícias da baixada 2011: parte 2

Caderno 2 | entertainmentPOR cristiano de oliVeira [email protected]

28/01Brasil’s Achievements...Palestra de Afonso Cardoso, Cônsul-Geral do Brasil em Toronto | University of Western | 1151 Richmond St, London, ON, Canadá | Entrada gratuita 13h30

De 28/01 a 10/02WinterliciousEvento de culinária da estação com pratos a preço fixo entre $15 a $45 | Informações: www.toronto.ca/winterlicious

29/0127º Aniversário da Casa da Madeira1621 Dupont St | Ingressos $25 para sócios e $30 para não-sócios | 18h

27/02Festa beneficenteApresentação de vários artis-tas da comunidade em prol dos desabrigados no RJ | Casa da Madeira 1621 Dupont St. | Entrada gratuita | 12h

05/03Carnaval Boi BumbáCom Bracatum, Cibelle Iglesias e escola de samba de Toronto | Hungarian Hall | 840 St. Clair Ave. West | $20 e $40 | 20h

09/03Miss Brazil CanadaPark Banquet Hall | 1095 Leslie Street | $100 | 19h

16/03Brazilian BallMetro Convention Centre (south building) | 18h30

De 29/04 a 01/05Brazilian BeatApresentação de danças brasileiras e workshops | York University Keele Campus

Dia 29, das 19h às 1h; Dia 30, das 13h às 23h; Dia 1º das 13h às 23h30 | Ingressos variam de $15 a $195

Saudações, povo que limpa neve na calça-da. Só pra não perder

o costume, eu continuo contando: esse é o Caderno 2 de número 160. Obriga-do aos cinco ou seis lei-tores que ainda leem isso aqui. Se não fossem vocês, esse espaço já teria virado um Correio Elegante, como aqueles de festa junina.

Ah, e uma notícia: dia 30 de janeiro, ao meio-dia, tem o melhor momento brasilei-ro do inverno: a feijoada do Grupo de Estudos Espíritas Joanna de Angelis (1357b Dundas St.west). O preço é 12 dólares por pessoa (aten-ção: tô de férias, tô por fora. Esse preço pode ter muda-do) e você come à vontade. Pode estar nevando até pe-dra no dia 30: vale a pena ir lá para encarar a melhor feijoada da cidade.

Bom, ainda estamos transmitindo do Brasil, e eu

sinto muito, gosto muito de vocês, mas sinceramente, a última coisa que eu quero agora é voltar para Toronto. Mesmo com toda a chuva, eu queria ficar mais. Um mês de Brasil só bastou pras consultas médicas. Vi mais médicos que o José de Alencar, só pra não precisar dos médicos daí. Um dia fui a uma clínica dessas aí fazer limpeza no ouvido. O mé-dico me deu um cotonete gigante usado para exames Papanicolau e disse que eu podia usá-lo pra limpar o ouvido, ao invés de ir à clínica para lavar o ouvido com seringa. Depois dessa, jovem, se deixar eu vou até ao ginecologista no Brasil.

E vamos às notícias do Brasil que Boris Casoy acharia uma vergonha: as Notícias da Baixada. O sonho acabou: a

Skol ficou ruim! Esse é o co-mentário geral, e a Brahma

está mesmo vendendo mais que a Skol. Eu provei, e re-almente achei a Skol mais aguada. Só que meu paladar é de avestruz, e depois de um ano de dores de cabeça com cervejas canadenses, até se me dessem Cintra eu tava feliz.  No último ano, o uso

de cheques no Brasil en-trou em extinção. Primeiro eu senti na pele: levei vó ao shopping, e ela detesta car-tão. Fomos a quatro lojas e um supermercado, nenhum aceitava cheque. Algumas lojas até aceitavam, mas você tinha que se cadastrar. Depois desse dia, ainda vi uma matéria no Jornal Hoje confirmando aquilo. Muita gente vai sofrer com isso. Imagina pagar motel com cartão de chip, através da-quelas lancheirinhas que ro-dam? Vem conta, vai cartão, vem máquina, vai máquina com senha digitada, volta

recibo... Se bobear, você dá de cara com a atendente do outro lado da portinha. Fui a um batizado

em Alvinópolis e peguei aquela que hoje é chamada de “rodovia da morte”, a te-mível BR-381 que liga BH a Vitória. Curvas perigosas ela sem-pre teve, o que está matando ali é só a falta de educação. Apesar das estatís-ticas, o povo conti-nua ultrapassando pela direita, pelo acostamento, em ponte, em faixa contínua...  Sempre ouço

rádio (trabalhar em rádio é meu sonho antigo) e notei um negócio muito estranho, de certa forma ligado à coisa das estra-das: em época de

férias, dobra o número de propagandas de funerárias. E propaganda de funerária em rádio é osso. Como fa-zer jingle pra funerária? “A vida é assim mesmo, um dia a casa cai. Funerária Mão de Deus: segura nela e vai”??

Na próxima edição, fe-charemos mais uma série de notícias da baixada com o tabelão de preços que eu pesquisei nos botecos e supermercados.

Adeus, cinco letras que choram.

Direto do Brasil, Cristiano transmite as notícias que não são notícia

reCeitas | reCiPes

Caldo de couve-flor (4 porções)

INGREDIENTES1 couve-flor1 cebola, alho, sal e pimenta reino a gosto1 caixa ou lata creme de leite1/2 litro de leite2 colheres de farinha de trigoqueijo parmesão ralado

MODO DE PREPAROCozinhe a couve flor já temperada com a cebola, alho e sal. Bata do liquidificador já com a farinha de trigo e 1/2 litro de leite. Se quiser, reserve uns pedaços inteiros de couve-flor para deixar sem bater. Volte ao fogo e deixe engrossar. Coloque o creme de leite em seguida e sirva com cheiro verde e queijo ralado por cima.

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At this time of year, many people ap-plying for univer-

sity next September begin to panic about the English proficiency requirement. There are several English assessment tests which can be used for this purpose, but the Test Of English as a Foreign Language (TOEFL) is still the most widely ac-cepted by schools in North America.

In order to get a high TOEFL score, it is absolute-ly necessary to prepare for it. Luckily, there are many study guides available at li-braries, in bookstores and on the internet. ETS, the com-pany that creates the TOEFL tests, has information on their website: ets.org/toefl. They also have a textbook, Official Guide to the TOEFL Test, which has the authentic TOEFL material. In addition to self-study, it is also a good idea to take a TOEFL prep-aration course with a trained teacher.

The first step in preparing for the TOEFL is to become familiar with the format of the test. The test is divid-ed into four sections: read-ing, listening, speaking, and writing. The first two sec-tions are multiple choice, but some questions re-quire more than one choice and some need you to drag and drop information. you should learn about the dif-ferent types of questions and discover which ones are easi-er and more difficult for you. Practice the types of ques-tions you find difficult over and over. In my school, we use Delta’s Key to the Next Generation TOEFL Test by Nancy Gallagher because it breaks each section down into specific question types with exercises for each type.

It is especially important to familiarize yourself with the format of the speaking section because it is unlike any real-world experience. There are 6 speaking ques-tions, and each response is

timed—either 45 seconds or 1 minute. you also have only a few seconds to prepare your answer before speak-ing. Practicing this tim-ing is essential. you should practice with someone who knows the test to critique your responses as well. we record students’ answers for this purpose at my school.

The writing section of the TOEFL has 2 questions: an

essay and a summary. you need to understand and practice the formats of these formats in order to succeed. There is a wealth of good in-formation online which ex-plains their structures. The

essay especially has a for-mula which can be mas-tered easily. However, with the TOEFL, your ability to write clear, well-constructed sentences is also scored; so, getting help from a trained teacher may be necessary to achieve the score you need.

In addition to specific TOEFL preparations, it’s a good idea to work on your general English skills be-fore taking the test. Read as much as possible and keep a list of new vocabulary and idioms to review. Improving your keyboarding skills can help you to score higher too. Our TOEFL prepara-tion course uses the Mavis Beacon Teaches Typing soft-ware by Broderbund to help students type faster and more accurately. Note tak-ing, paraphrasing, sum-marizing and synthesizing skills should be reviewed. Having good listening skills is essential for the TOEFL because you must under-stand information you hear

not only in the listening section, but in the speaking and writing sections as well. Listen to talk radio and aca-demic lectures on the inter-net. Barron’s TOEFL iBT is a reasonably priced listening resource.

Finally, before spend-ing over $200 on an official TOEFL test, we usually rec-ommend that our students take a US$45 online practice test administered and grad-ed by ETS at: toeflpractice.ets.org. This is exactly like an official TOEFL except that the score is only to help you

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Born and raised in Toronto, Brian Bowen has a BFA in Creative Writing from York University. He has been teaching English for almost 25 years as a high school English teacher and as an ESL instructor at Seneca College and with the Japan YMCA. He currently owns and runs the Canadian Academic Success School, 5308A Yonge St. Contact (416)768-8456 or CanadianAcademicSuccess.com

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the internet. It is also a good idea to take a TOEFL preparation course with a trained teacher

Dicas para o Toefl

falamosPortuguês

1444 Dupont St, unit 1BToronto - ONM6P 4H3Tel. 416 516 4949 DANIEL FERNANDES

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BRASIL NEWS | 2ª edição de janeiro | 25.01.2011| 24

uniVerso Fredianopor fred itioka [email protected]

Faz dias que eu não consigo sair da inér-cia. Olho para o

amontoado e dou as costas, finjo que não é comigo, me distraio de propósito, vou comer um doce na padaria. Ligo a TV e acompanho a novela que nunca assisti. Li-go o computador em busca das horas viciadas de inter-net. Um banho para termi-nar o dia.

A pilha continua lá. Mas e o tempo? Ah, como voa e não deu tempo de cumprir a tarefa. Fica pra amanhã. Ou talvez para daqui uns dois dias. Semana que vem sem falta!

Só consigo pensar que eu já fui bom nisto. Era

prático, decidido. Preto no branco. Os amigos inveja-vam tamanha capacidade. Podia dar palestras como consultor. Mas agora diante deste impasse, sinto que as coisas mudaram ao longo dos anos.

Preciso apenas (e neste contexto a palavra ape-nas parece rir de mim) fa-zer uma mala para viajar. Simples assim. Algo como duas calças, um punhado de meias, camisetas, tênis confortáveis, o que tem de mais nisto?

Comecei a viajar muito cedo. A infância não vale como referência pois mi-nha mãe cuidava de tudo por mim, pensava por mim,

raciocinava a chata mate-mática da quantidade exata de roupas. Se ela errasse, a culpa e responsabilidade se-riam dela, não minha. Além do mais, viagem era sinôni-mo de férias. E férias com-binavam com o verão. E no verão, quanto menos roupa melhor. E se fosse praia, bas-tavam bermudas e sungas.

Já adolescente, tomei gos-to pela estrada. O que valia era a descompromissada aventura da mochila e das incertezas que viriam pela frente. Claro que fui um adolescente vaidoso, todo preocupado com a ima-gem. Mas o importante é que tudo coubesse em uma mochila. E que as histórias

para contar transbordassem a limitação da mochila e do tempo! Quantos albergues da juventude! Quantos ro-los de filme. Quantas espe-ras em rodoviárias! Quantos sonhos....

Agora adulto, eu me des-cubro vitima das interminá-veis listas de organização. Adulto complica tudo. Por quê? Vou viajar de férias e não consigo fazer uma ma-la. Se fosse uma viagem de negócios seria mais tran-quilo. Mas não... Passa pela minha cabecinha doida os encontros com amigos que não vejo há tempos, os pas-seios, a mudança climática, a preocupação excessiva com a minha imagem. Se o casaco combina com a meia, se a calça vai cair bem com a malha, se a camiseta por baixo de toda a roupa é im-portante. Não pense que vou ficar um mês longe de casa, apenas duas semanas e próximo de amigos. Por eles tanto faz se eu repetir uma calça duas vezes, se o casaco já foi visto no passado. Se a camiseta por baixo de tudo tá meio gasta.

Fazer mala antes era uma diversão. Agora parece preocupação. Já teve vezes em que fiquei com dor de

cabeça com medo de esque-cer algo, um presentinho, o desodorante! Queria prever o imprevisível, controlar o incontrolável. Pois agora, deitado na cama e obser-vando as malas abertas, volto ao tempo de adoles-cência e espinhas, daquela felicidade que me invadia quando a data da partida se aproximava. E das vezes que eu torci pelo imprevisível. Pelos amigos que eu ainda não havia conhecido, dos lu-gares que ainda não haviam me surpreendido.

Porque o previsível era muito chato.

Amanhã eu viajo. Acabei de voltar da rua após um passeio com os cachorros. Preciso deixar uma lista de recomendação aos amigos que serão babás. Ir ao su-permercado comprar ração e produto de limpeza. Será que eu já comprei tudo que me pediram pra levar? Não

terei tempo de tomar café com alguns amigos daqui. Na volta preciso marcar. O táxi! Será que é melhor confirmar?

Pela janela vejo um céu azul após tantos dias de chu-va. O mesmo azul que vou cruzar amanhã. O mesmo que tenho cruzado nestes anos todos. O céu infini-to, das estrelas e dos anjos da guarda. De repente, me tranquilizo e sinto que está tudo certo. Tudo certo. Os cachorros ficarão bem, os amigos estarão a minha es-pera para o café e papos ani-mados, os presentes estão comprados, o táxi acertado. Chego perto do amontoa-do de roupa e já começo a achar que tem coisa demais. Vou deixar mais espaço e colocar nesta imensa mala aqueles sonhos que sempre me fizeram gostar de viajar. Deixar dobradinha aquela excitação pelo novo e usá-la assim que desembarcar. Se estiver frio, que o calor da minha alegria me esquen-te. Ou que venha do abra-ço daqueles que vou rever. Mesmo com uma camiseta velhinha por baixo de tudo. As roupas podem até ser gastas, mas as esperanças novinhas em folha.

Boa viagem

Só consigo pensar que eu já fui bom nisto. Era prático,

decidido. Preto no branco. Podia dar palestras

como consultor

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ConneCtion Cityfotos por steVe philipp [email protected]

Com a finalidade de mostrar a cidade no inverno, esta

coluna continua a buscar belas fotos da paisagem de Toronto. Há muitos

parques na cidade e estes são, sem dúvida, um bom programa. Reúna sua fa-mília, monte bonecos de neve e curta ao lado de quem você ama. Abaixo,

fotos do Earl Bales Park, perto da interseção da Bathurst St. e Sheppard Avenue, e do Oriole Park, localizado perto da Davis-ville Station.

A beleza de parques de Toronto no invernorefletindo a realidade dos torontonianos, a neve é alvo das lentes do fotógrafo

Venha saborear comidaautêntica brasileira!!!!

(647) 340-4036 1702 st. clair aVe. W. toronto on

Oriole Park

Earl Bales Park

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