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2 a edição | Nead - UPE 2009

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2a edição | Nead - UPE 2009

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)Núcleo de Educação à Distância - Universidade de Pernambuco - Recife

xxxx, xxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. – Recife: UPE/NEAD, 2011 20 p.

ISBN -

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxx

xxxxxx

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REITORProf. Carlos Fernando de Araújo Calado

VICE-REITOR

Prof. Rivaldo Mendes de Albuquerque

PRó-REITOR ADMINISTRATIVOProf. José Thomaz Medeiros Correia

PRó-REITOR DE PLANEJAMENTOProf. Béda Barkokébas Jr.

PRó-REITOR DE GRADUAÇÃOProfa. Izabel Christina de Avelar Silva

PRó-REITORA DE PóS-GRADUAÇÃO E PESqUISA Profa. Viviane Colares Soares de Andrade Amorim

PRó-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ExTENSÃOProf. Rivaldo Mendes de Albuquerque

COORDENADOR GERALProf. Renato Medeiros de MoraesCOORDENADOR ADJUNTO

Prof. Walmir Soares da Silva JúniorASSESSORA DA COORDENAÇÃO GERAL

Profa. Waldete ArantesCOORDENAÇÃO DE CURSO

Profa. Giovanna Josefa de Miranda Coelho

COORDENAÇÃO PEDAGóGICAProfa. Maria Vitória Ribas de Oliveira Lima

COORDENAÇÃO DE REVISÃO GRAMATICALProfa. Angela Maria Borges Cavalcanti

Profa. Eveline Mendes Costa LopesProfa. Geruza Viana da Silva

GERENTE DE PROJETOSProfa. Patrícia Lídia do Couto Soares Lopes

ADMINISTRAÇÃO DO AMBIENTEIgor Souza Lopes de Almeida

COORDENAÇÃO DE DESIGN E PRODUÇÃOProf. Marcos Leite

EqUIPE DE DESIGNAnita Sousa

Gabriela CastroRafael Efrem

Renata MoraesRodrigo Sotero

COORDENAÇÃO DE SUPORTEAfonso Bione

Prof. Jáuvaro Carneiro Leão

EDIÇÃO 2009Impresso no Brasil - Tiragem 180 exemplares

Av. Agamenon Magalhães, s/n - Santo AmaroRecife / PE - CEP. 50103-010

Fone: (81) 3183.3691 - Fax: (81) 3183.3664

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capítulo 1 5

prática pedagógica v

Profa. Maria Aparecida Conceição Nunes Carga Horária | 30 horas

Objetivo geral

Apresentação da disciplina

Ementa

A educação de jovens e adultos no sistema edu-cacional brasileiro para a construção da cidada-nia. Alfabetização como elemento integrador e norteador da sala de aula. A gestão escolar na or-ganização curricular do trabalho pedagógico.

Conhecer a dinamicidade do fazer pedagógico, sua aplicabilidade no processo de ensino – aprendiza-gem e suas relações com a construção do conheci-mento em sala de aula.

A prática pedagógica deve priorizar a “tecnologia da interação humana, colocando em evidência, ao mes-mo tempo, a questão das dimensões epistemológicas e éticas”, apoiada necessariamente em uma visão de mundo, de homem e sociedade. Nesse sentido, uma prática pedagógica precisa ter dinâmica própria, que lhe permita o exercício do pensamento reflexivo, conduza a uma visão política de cidadania e que seja capaz de integrar a arte, a cultura, os valores e a interação, propiciando, assim, a recuperação da autonomia dos sujeitos e de sua ocupação no mundo de forma significativa. Tardif (2002, p.128)

O contexto escolar, hoje, abrange preocupações que vão desde a valorização do tempo/espaço que o professor dispõe para trabalhar na sala de aula até a relação de mediação entre o educando e a construção do conhecimento, considerando-se o aproveitamento de seus alunos.

Transformar velhos conceitos em novas realidades, recriar, renovar. Eis um grande desafio... Nesse sentido, é essencial que a prática pedagógica seja adequada a cada contexto social.

A proposta dessa abordagem complementa a tentativa de responder aos desafios que se expres-sam no universo do ensino-aprendizagem, no qual a prática pedagógica se constitui em uma das categorias fundamentais da atividade humana, rica em valores e em significados, pois a questão metodológica se torna, muitas vezes, tão essencial quanto o conhecimento. A construção do co-nhecimento torna-se uma ocasião de alargamento ativo do aprendizado do aluno, de sua prática,

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que pode ser predominantemente perceptiva, motora ou reflexiva. Isso poderá ser organiza-do mediante ações, tais como estudo de tex-tos, vídeos, pesquisas, estudo individual, deba-tes, grupos de trabalhos, seminários, práticas nas quais se exercitam as relações que possibi-litam identificar, por meio da avaliação, como se elabora o objeto de conhecimento. Daí, en-tão, a necessidade da escolha de estratégias com várias e expressivas práticas sugeridas ao aluno, objetivando ultrapassar seus dados ini-ciais sobre o objeto do conhecimento.

Sobre a importância dessa atuação participa-tiva mais abrangente do aluno no decurso do ensino, é imprescindível que o professor faça uso de um conjunto de processos que com-binem “o ensino de ciência aplicada com ins-trução, no talento artístico da reflexão-ação” (TARDIF, 2002), mobilizando, além da lógica, manifestação de talento, intuição e sensibili-dade artística.

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capítulo 1 7

Profa. Maria Aparecida Conceição Nunes

Carga Horária | 15 horas

INTRODUÇÃO

O capítulo aqui apresentado tem como enfoque principal a Educação de Jovens e Adultos (EJA).Inicialmente, relata-se a abordagem histórica desde o período colonial, com a influência dos Jesu-ítas, passando pelas questões políticas do século xx às contribuições nos dias atuais.

A base teórica perpassa os estudos de Freire (1979), as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Santos (2008) e a de Leis e, fazendo uma retrospectiva dos fatos históricos, sempre realizando um parâmetro da contribuição da formação dos Jovens e Adultos para a construção da cidadania.

Mesmo que existam adversidades no tocante à ausência de uma educação contextualizada, é pos-sível se formar cidadão crítico. Tal conquista se dá devido ao comprometimento dos profissionais da educação como também ao fato de os educandos já serem indivíduos formadores de opinião, reflexivos, conhecedores de sua realidade política, social e cultural.

O texto tem por finalidade contribuir para um repensar do educador nas suas práticas educativas nas classes de educação de jovens e adultos, voltado à formação de cidadãos conscientes das suas funções na sociedade. Refletir como a educação de jovens e adultos pode contribuir numa sociedade mais justa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisaraeducaçãodejovenseadultosnosistema educacional brasileiro;

• Compreenderacontribuiçãodaeducaçãode jovens e adultos na construção da ci-dadania do seu educando.

a educação de jovens e

adultos no sistema

educacional brasileiro

para a construção

da cidadania

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capítulo 18

1. A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADUlTOS NO SISTEmA EDUCACIONAl BRASIlEIRO ABORDAGEm HISTÓRICA

A educação de jovens e adultos foi pautada, ini-cialmente, em ações governamentais voltadas às políticas assistencialistas e ainda presentes no século xx, quiçá até os dias atuais em algumas situações, em que o fazer pedagógico ainda está preso às políticas compensatórias e popu-listas para atender a resultados estatísticos.

No período colonial, em que os jesuítas cate-quizavam os índios, eram presentes também medidas assistencialistas. Existia a preocupa-ção no servir à colônia, sendo, então, colocada à margem a cognição e a aprendizagem de novos saberes, embora avanços ocorressem, devendo estes serem reconhecidos, a exemplo da política educacional indígena.

Percebemos mudança no trato com a gestão educacional indígena atualmente, em que a proposta político-pedagógica, tanto para a

educação de jovens e adultos ou não, é con-struída com a participação dos povos indíge-nas, e a formação dos professores é pautada no contexto desses povos, sendo os educado-res oriundos, geralmente, da própria etnia.

Numa abordagem histórica, as políticas públi-cas de educação de jovens e adultos não obti-veram êxito por serem de caráter preconceitu-oso, assistencialista, emergencial, perdurando o analfabetismo em que podemos mencionar algumas medidas no combate a ele, segundo Santos (2008):

• Aconstituiçãode1824,queinspiravaumsistema nacional de educação;

• ALeideoutubrode1827,que refletiaa

desarmonia entre as necessidades educa-cionais e os objetivos propostos;

• OAtoAdicionalde1834,quedelegoua

responsabilidade da educação básica às Províncias e reservou ao governo imperial os direitos sobre a educação das elites;

• A Lei Saraiva, de 1881, que determinava

eleições diretas, mas colocava impedimen-tos, ao lado de outras restrições, como a de renda, aos votos dos analfabetos, refor-çando a concepção do analfabeto como ignorante e incapaz;

• JánoséculoXX,comavergonhados in-

telectuais gerada pelo censo de 1890, que constatava que 80% da população brasilei-ra era analfabeta, surgiram as “ligas”, que se organizaram no interior, a exemplo da Liga Brasileira Contra o Analfabetismo, em 1915, no Rio de Janeiro;

• Entreasváriasmobilizações,surgiram:

a. O método de desanalfabetização, desen-volvido por Abner de Brito, que propunha alfabetizar em sete lições;

b. Paschoal Leme, que fez a primeira tenta-

tiva oficial de organizar o Ensino Supletivo nas décadas de 30 e 40, ao mesmo tempo em que surgiram experiências extraoficiais na alfabetização de adultos, como o uso da Literatura de Cordel e a carta de ABC;

Fig.1 - http://andrielli.pbworks.com

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capítulo 1 9

• AprimeiraLeiOrgânicadoEnsinoPrimário(1946) trata da construção de material pedagógico apropriado, guia de leitura e alfabetização;

• Em 1963, Paulo Freire integrou o grupo

para a elaboração do Plano Nacional de Alfabetização junto ao Ministério da Edu-cação, processo interrompido pelo Golpe Militar, que reduziu a alfabetização ao pro-cesso de aprender a desenhar o nome;

• Comumconteúdoacríticoematerialpa-

dronizado, além de não garantir a con-tinuidade dos estudos, o Mobral– Movi-mento Brasileiro de Alfabetização - criado em 1967, foi mais um programa que fra-cassou;

• Em 1985, na Nova República, nasceu a

Fundação Educar, que foi extinta em 1990, quando ocorreu um período de omissão do governo federal em relação às políticas de alfabetização de jovens e adultos. Con-traditoriamente, a Constituição de 1988 estendeu o direito à educação para jovens e adultos;

• Em1996,foilançadooPAS-Programade

Alfabetização Solidária - polêmico por uti-lizar práticas superadas, como o assisten-cialismo;

• Em 1998, com o objetivo de atender às

populações nas áreas de assentamento, foi fundado o Pronera - Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária;

• Em 2003, o governo Lula lançou o pro-

grama Brasil Alfabetizado, que dá ênfase ao voluntariado, apostando na mobiliza-ção da sociedade para resolver o problema do analfabetismo.

Mesmo diante de tan-tas medidas, fica evi-dente que o sucesso na educação passa pela garantia de incen-tivos financeiros ofici-ais direcionados para a educação de jovens e adultos, que até 2001

não existiam. Passa também pela definição do material didático voltado a sua realidade, desenvolvido sob a ótica da pe dagogia con-textualizada, formação continuada dos pro-fessores, esta última,como preconiza o Art. 5º Resolução/CD/FNDE (2006).

Em referência ao arcabouço jurídico, vale sa-lientar que a constituição Federal, no seu art. 208 - a Educação de Jovens e Adultos, tem como primeira referência a garantia de ensi-no público fundamental obrigatório, inclusive “para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”. “Art. 208- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a ga-rantia de”: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (...) § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

O acesso amplo ao ensino é legítimo, porém não se torna uma constância, sendo interrom-pido devido à necessidade de sobrevivência do educando, levando-os a desistirem do curso para ingresso no campo de trabalho, na maio-ria realizando trabalhos exaustivos, impossibili-tando a sua permanência no ensino formal.

Fig.2 - http://araoalves.blogspot.com.br

Fig.3 - http://pt.wikipedia.org

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capítulo 110

2. CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA A PARTIR DA ExPERIêNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADUlTOS

“A grande tarefa de passar pelo mundo é a briga constante de ser mais”.

Paulo Freire (1997, trecho da última entrevista à TV USP)

A construção da cidadania implica o “se re-conhecer” enquanto sujeito reflexivo, transfor-mador e emancipador. Para tanto, o ambiente educacional precisa dispor de ferramentas para o pensar e o agir enquanto sujeito construtor de sua cidadania.

Diante desse contexto, o grande desafio para a educação de jovens e adultos à busca da con-strução da cidadania constitui em reconhecer os educandos como sujeito transformador e inserir o fazer pedagógico numa abordagem contextualizada do seu cotidiano, de jovens e adultos, trabalhadores, mães que levam seus filhos para as aulas, por não ter com quem deixá-los.

Fig.4 - http://paulofreire.forumeiros.com

É necessário dimensionar essa realidade, re-pensar a metodologia, articulada ao mundo do trabalho, ao modo de vida dos grupos en-volvidos, repensar também o currículo numa dimensão emancipatória e transformadora.

A educação de jovens e adultos deve ser for-talecida enquanto escola gratuita e de quali-dade com acesso amplo e sem distinção. O seu papel de contribuição para autonomia na construção do conhecimento tem como intu-ito atingir aqueles que, por motivos diversos, abandonaram os estudos e hoje retornam à escola com desejos de serem cidadãos inseri-dos na sociedade como todo.

De certa forma, a escola contribui nessa con-strução da cidadania e é cobrada pela socie-dade, pelos seus educandos, para que efeti-vamente consolide uma prática educacional a uma formação de qualidade, no intuito de sanar os problemas de evasão, repetência e ex-clusão.

... a alfabetização é mais que o simples domínio me-cânico de técnicas para escrever e ler. Com efeito, ela é o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o que se lê e escreve o que se entende. É comunicar-se graficamente. É uma incorporação. Im-plica não uma memorização mecânica das sentenças, das palavras, das sílabas, desvinculadas de um univer-so existencial - coisas mortas ou semimortas - , mas uma atitude de criação e recriação... FREIRE (2005, p.72).

A educação é uma atitude de criação e recria-ção, formando cidadãos. Para Paulo Freire, ao analisar a tradição de educação marxista, não existe educação neutra, portanto todo ato de educação é um ato político, e, sendo político, a prática pedagógica compartilhada propicia a retomada do seu potencial, desenvolvendo habilidades e utilizando as suas experiências na busca de sua transformação enquanto ci-dadão.

A função do educador, nesse processo, é de mediador num ambiente de reflexão, para que os jovens e adultos atinjam o exercício da ci-dadania com condições de participação na sociedade; para tanto, faz-se necessária uma fundamentação dos saberes a serem adquiri-dos, levando a solidez na sua formação.

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capítulo 1 11

Fig.6 - http://www.grupoescolar.com resumoNeste capítulo, foi possível analisar a educa-ção de jovens e adultos sob uma abordagem histórica, ressaltando a influência dos jesuítas na formação indígena, com o intuito destes servirem a corte, trazendo uma reflexão sobre a educação indígena nos dias atuais. Foi real-izada uma análise do arcabouço jurídico da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Sendo Paulo Freire o grande estudioso da temática, ficaram mais evidenciadas as suas contribuições, e, a partir das suas reflexões, por meio de citações, foi possível estabelecer um parâmetro do fazer pedagógico das práti-cas docentes e como os educandos se sentem diante dos desafios da alfabetização.

Destacamos que, mesmo com as adversidades no tocante à ausência de uma educação con-textualizada, é possível formar cidadão crítico que venha a contribuir para uma sociedade ci-dadã.

Podemos ainda destacar esse educando, conhecedor de sua realidade política social e cultural que se transforma em indivíduos

Fig.5 - http://geialves.blogspot.com.br

Fig.7 - http://www.mst.org.br

Saiba maishttp://www.dominiopublico.gov.br/down-load/texto/cp040665.pdf visitado em 31/3/2012.

http://www.youtube.com/watch?v=fBxFV4Jx6Y8&feature=relmfuvisitado em 31/3/2012.

h t t p : / / w w w. w e b a r t i g o s . c o m /articles/4105/1/A-Educacao-De-Jovens-E-Adultos-No-Brasil/pagina1.html. visitado em 31/3/2012.

1. Com base no histórico da educação de jo-vens e adultos, que mudanças ocorreram do período colonial aos dias atuais?

2. Em sua opinião, que contribuições os estu-dos de Paulo Freire trouxeram para a edu-cação de jovens e adultos na formação do cidadão?

Atividades:

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capítulo 112

formadores de opinião, reflexivos a partir do seu cotidiano. Ressaltamos a importância no sentido de que o educador também venha a refletir suas práticas e que as implementações de políticas educacionais para jovens e adultos sejam uma constância.

referênciasFREIRE. P. Educação e Mudança. 12. ed. Rio de Janeiro - RJ: Paz e Terra; 1979.

SANTOS, I.M.S. A Educação de Jovens e Adul-tos no Brasil. http://www.webartigos.com/articles/4105/1/A-Educacao-De-Jovens-E-Adultos-No-Brasil/pagina1.html. , visitado em 31/3/2012.

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capítulo 2 13

Profa. Maria Aparecida Conceição Nunes

Carga Horária | 15 horas

INTRODUÇÃO

Formar cidadão crítico não consiste numa decisão unilateral, de um simples querer e fazer alfabe-tizar. Vários fatores estão envolvidos, como: a comunidade escolar, o ambiente em que vivem os membros dessa comunidade, as relações sociais existentes, a estrutura em que esse fazer pedagó-gico acontecerá, a metodologia adotada, as ferramentas que estarão à disposição e a realização de formação continuada, dentre outros.

Formar sujeito social crítico parte de decisões coletivas, geridas por todos os membros da comu-nidade escolar, porém para o seu efetivo sucesso depende da implementação de políticas públicas com garantias orçamentárias, da gestão compartilhada e das práticas pedagógicas contextuali-zadas.

O texto aqui apresentado faz uma reflexão da alfabetização, do letramento da prática educativa para jovens e adultos, demonstrando que não se pode caracterizá-la como uma simples alfabeti-zação, em que se baseia no aprender a ler e escrever.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Caracterizaraalfabetizaçãocomoelemento integrador e norteador da sala de aula;

• Analisaragestãoescolarsobaor-ganização curricular do trabalho pedagógico da educação de jo-vens e adultos.

alfabetização como elemento

integrador e norteador

da sala de aula. a gestão escolar na organização

curricular do trabalho pedagógico

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capítulo 214

Há uma preocupação com o sujeito social, que será formado. Para tanto, o educador deve di-mensionar em que meio ele se encontra, que materiais didáticos estão à disposição para atingir o sucesso no letramento, se esses ma-teriais são contextualizados com a realidade na qual está inserido.

Diante desse desafio em formar sujeitos so-ciais, propõe-se uma integração epistemo-lógica de conteúdos, de metodologias e de práticas educativas sob o enfoque da teoria e prática na construção do saber, com base no fazer, de acordo com o seu cotidiano.

1. AlFABETIzAÇÃO COmO ElEmENTO INTEGRADOR E NORTEADOR DA SAlA DE AUlA E A REFlExÃO ACERCA DO lETRAmENTOTomamos primeiramente o fato de que o alu-no da educação de jovens e adultos já é fa-miliarizado com os conteúdos inerentes à sua formação, vivenciados em seu cotidiano devi-do à inserção no seu meio social, enquanto su-jeito pensante, trabalhador nos diversos ramos de atividade. Acrescentamos ainda a existência de uma prática pedagógica em sala de aula, muitas vezes desvinculada dessa realidade, dificultando o êxito na alfabetização. Respal-dando-se nesses dois aspectos, podemos aferir que há um déficit no tocante à sistematização do conhecimento vivenciado em sala de aula, algumas vezes devido à forma como é aplica-

da a prática educacional. Sendo assim, diante dessa realidade, o educador deve trazer para o cotidiano da sala de aula o debate acerca da política social, produtiva, ambiental e cultural em que o educando está inserido.

Fig.1 - http://tecped.blogspot.com.br/

Fig.2 - http://diversidadania.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html

Fig.3 - http://letravivadoroig.blogspot.com.br/2007_09_01_archive.html

Para que efetivamente ocorra esse fazer pe-dagógico, partindo do educador sob a ótica dos conhecimentos prévios dos educandos, faz-se, então, necessário ter à sua disposição ferramentas que facilitem alcançar esse ob-jetivo, mas, na realidade, os profissionais da educação deparam com a escassez de recursos

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capítulo 2 15

Fig.5 - http://www.hottopos.com

pedagógicos ou até mesmo inexistência destes no dia a dia do ambiente escolar, impedindo o sucesso da aprendizagem.

Para a construção da alfabetização na educa-ção de jovens e adultos, deve-se considerar a especificidade dos alunos dessa modalidade de ensino, focar na compreensão das práticas pedagógicas que balizem os elementos inte-gradores e norteadores na sala de aula, no in-tuito de aproximar educador e educando.

A educação de jovens e adultos não pode ser caracterizada como uma simples alfabetiza-ção, que se baseia no aprender a ler e escrever. Algo mais tem que estar intrínseco nessa for-mação, pois o educando é esse sujeito social, que traz, no seu histórico, a convivência com o seu meio ambiente, seja no trabalho rural, na vida de dona de casa, nos trabalhos manuais do terceiro setor, pois, muitas vezes, o público dessa modalidade é oriundo das classes mais desfavorecidas.

Dimensionar e ter conhecimento do público com o qual irá trabalhar faz com que o edu-cador tenha a responsabilidade em planejar a sua prática em sala de aula, focando-se na re-alidade dos educandos. Os materiais didáticos, a exemplo do livro didático, têm que ser con-textualizados com essa realidade. Porém o que vimos são livros que não condizem com o coti-diano dos alunos, elaborados numa proporção macro para atender a um grande número de escolas, sem especificar cada realidade.

O foco na aprendizagem da educação de jo-vens e adultos passa por formar sujeitos críti-cos com base em seu contexto social, em suas

Fig.4 - http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/projeto-leitura-escrita-educacao-

-jovens-adultos/

experiências do dia a dia. Então, não basta apenas alfabetizar para formar sujeitos. Sendo assim, para ampliar essa aprendizagem, depa-ramos com o letramento, bandeira definida por vários teóricos, que leva o indivíduo, além de saber ler e escrever, a poder usar socialmen-te a leitura e a escrita como ferramenta de mu-dança social.

DESCOBRIRA ESCRITA

USAR A ESCRITA

APRENDERA ESCRITA

ALFABETIZAR LETRANDO

O sujeito alfabetizado numa dimensão do letramento torna-se agente de mudança do seu meio e principalmente do seu próprio eu. As práticas pedagógicas em sala de aula têm que estar pautadas no sujeito que é sabedor de um conhecimento prévio e não na ideia de que o analfabeto nada sabe e que o educador deve preencher esse vazio. No letramento, essa ideia passa por uma nova estruturação da al-fabetização.

A alfabetização tem que ser entendida:

“...como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo como um ato criador... Enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo de alfabe-tização tem, no alfabetizando, o seu sujeito...” FREIRE

apud MOURA (1999, p.58).

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capítulo 216

Diante desse fato, o sujeito passa por um apri-moramento dos seus saberes, porém educado-res e educandos se deparam com os problemas relativos às políticas públicas voltadas à educa-ção de jovens e adultos, a exemplo de material descontextualizado à sua realidade, chegando a ser inadequada à faixa etária dessa modalidade e falta de acompanhamento condizente com o dia a dia do ambiente escolar, de formação continuada, e quando esse existe, podemos re-gistrar a descontinuidade dessa prática.

No ambiente da sala de aula, a conquista da alfabetização, a partir da aquisição da escrita enquanto sujeito crítico, não deve ser restrita apenas às técnicas de codificação/decodifica-ção desta, mas envolta na construção da refle-xão e transformação enquanto ator social que cria e recria sua realidade desenvolvida sob o foco do letramento, por ser um processo mais amplo à conquista do saber.

Segundo Ângela Kleiman, pode-se definir le-tramento como “...um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contex-tos específicos para objetivos específicos.”

Fig.6 - http://www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/pensamento/03_pensamento_educacao_e_politica.html

Nesse processo mais amplo, o educando, sen-do ator social, poderá ter um melhor acesso ao mundo do trabalho e ser inserido no meio so-cial, cultural e político, que delineia a realidade em que vive. Assim, torna-se ator de mudança, dotado de um novo olhar crítico do mundo, com base nas suas próprias experiências, ocor-rendo um constante diálogo na intenção da construção de conhecimentos “realmente im-portantes”.

2. A GESTÃO ESCOlAR NA ORGANIzAÇÃO CURRICUlAR DO TRABAlHO PEDAGÓGICOCompreendendo a função social da escola na sociedade atual, partimos do entendimento de que a gestão deva sempre estar centrada nos enfoques social, político, econômico, am-biental e cultural, não podendo mais se excluir dessa realidade. O diálogo deve ser constante entre os membros da comunidade escolar, na qual a escola está inserida.

Fig.7 - http://www.hottopos.com/videtur29/silvia.htm

Fig.8 - http://atecnologianaescola.wikispaces.com/4--+Gest%C3%A3o+Escolar+Democratica

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capítulo 2 17

Faz-se necessário conhecer as expectativas des-sa comunidade, no tocante a sua organização, suas manifestações culturais, seus valores e costumes para serem utilizados na construção de uma intervenção coletiva de uma gestão escolar, compartilhada com os anseios e obje-tivos na formação de um projeto de gestão em consonância com a realidade, minimizando então as desigualdades existentes.

Nessa lógica, a gestão democrática será balizada numa concepção em busca de uma aprendiza-gem que atenda à formação do cidadão crítico.

Para tanto, o trabalho pedagógico, gerido de forma compartilhada na educação de jovens e adultos, deve pensar na diversidade em que os educandos estão inseridos, para que a sua for-mação propicie uma leitura do mundo, sendo parte integrante desse e compreendendo-o.

Propõe-se uma integração epistemológica de conteúdos, de metodologias e de práticas edu-cativas sob o enfoque da teoria e prática na construção do saber, com base no fazer, de acordo com o seu cotidiano. Uma preocupa-ção no que se deve ser trabalhado no ambien-te da sala de aula, que abordagem cada disci-plina deverá apresentar.

No que tange à construção do currículo, esse deve ser dimensionado no enfoque de uma integração entre uma formação humana mais geral, considerando suas aspirações, seus desejos, na intenção de formar sujeitos pen-santes, críticos e com formação profissional. Pensar nos saberes como um todo, plural para atingir a aprendizagem.

Nesse cenário, deve ocorrer a intercomunica-ção das disciplinas, levando a atingir a trans-versalidade sob o fazer pedagógico com base em projetos/atividades comuns entre as diver-sas disciplinas, porém sempre dimensionando o contexto em que ocorre essa aprendizagem - no público principal, os nossos educandos.

Então, a gestão escolar deve organizar essa nova forma de alcançar a aprendizagem numa produção coletiva do saber, a partir de todos os membros da comunidade escolar, sendo o currículo uma importante ferramenta de sele-ção e produção de saberes.

Fig.9 - www.jornalreacionario.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html

Fig.10 - http://www.ioc.fiocruz.br/abcnaciencia/html/word/?p=110

Fig.11 - http://germinai.wordpress.com/2012/02/06/letramento-digital-3/

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capítulo 218

Ter consciência do sujeito como agente de mu-dança, e, para tanto, esse currículo precisa corro-borar a compreensão do mundo no qual estamos inseridos e ter noção das habilidades, dos valores e das culturas que envolvem o coletivo.

Um dos grandes desafios posto à educação de jovens e adultos é desenvolver o trabalho pe-dagógico, fazendo a ruptura da lógica conteu-dista das disciplinas com a integração entre os conteúdos das disciplinas.

Diante desse fato, a gestão deve ser organi-zada de forma compartilhada para a constru-ção de estratégias que levem a essa conquista. Certamente esse é um grande desafio posto para os profissionais da educação como tam-bém para os educandos que resistem em sair de uma situação cômoda para um fazer peda-gógico reflexivo e transformador, pois o novo, muitas vezes, assusta.

Pensar uma lógica globalizante do saber, da conquista do conhecimento com base em suas vivências, trabalhando numa perspectiva inter-disciplinar dos conteúdos, o professor contri-buirá para a formação de um educando hábil a desenvolver a escrita e leitura crítica, a com-preender o mundo, realizando intervenções na sua realidade de forma firme e consciente dos seus atos, resultando em um ser transforma-dor de si mesmo e do seu meio.

resumoNeste capítulo, foi realizada uma reflexão no tocante à alfabetização, ao letramento, à for-mação do sujeito social com base nas suas ex-periências e no seu contexto como também foi dimensionada a gestão escolar e seus de-safios.

Conhecer e reconhecer o público com o qual irá trabalhar é uma prerrogativa para ob-ter êxito no letramento, exigindo para a sua concretização, dentre outros fatores, a siste-matização do conhecimento vivenciado em sala de aula. Sendo assim, o texto apresenta a importância do fazer pedagógico que valori-ze a teoria e prática, pensando o saber como um todo, plural, com o objetivo de alcançar a aprendizagem.

Diante desse fato, todos os atores da escola têm, na gestão escolar democrática, um elo primordial para a produção coletiva do saber, envolvendo todos os membros da comunida-de escolar na formação do sujeito, este cons-ciente do seu papel como agente de mudança.

Saiba maishttp://www.fucamp.edu.br/wp-content/uploads/2010/10/3-Letramento-seu-pa-pel-Daiane.pdfvisitado em 02/04/2012.

1. Fundamentando-se no que é apresentado sobre alfabetização e letramento e basean-do-se nas suas experiências, descreva como ocorre o fazer pedagógico da educação de jovens e adultos no sistema educacional bra-sileiro.

2. Baseando-se na sua prática docente, como deve ser apresentado o currículo para a mo-dalidade da educação de jovens e adultos?

Atividades:

Saiba maish t t p : / / w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o .p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d=S0102-44501998000200003visitado em 03/04/2012.

http://www.paulofreire.ce.ufpb.br/pau-lofreire/ visitado em 04/04/2012.

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capítulo 2 19

Para alcançar esse objetivo, o texto faz uma reflexão sobre a necessidade de um currículo condizente com a realidade na qual o educan-do vive como também considerando suas as-pirações, seus desejos, na intenção de formar sujeitos pensantes, críticos e com formação profissional.

referênciasFREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martins. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

KLEIMAN, Angela (org.). Os significados do le-tramento: uma nova perspectiva sobre a prá-tica social da escrita.. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

MOURA, T. M.M. A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e adultos: contribui-ções de Freire, Ferreiro e Vygostsky. Maceió; EDUFAL, 1999.

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