29
Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 33 - Agosto 2010 2ª Jornada de Podologia Domingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de Janeiro

2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

  • Upload
    doannga

  • View
    226

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 33 - Agosto 2010

2ª Jornada de PodologiaDomingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de Janeiro

Page 2: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

2ª Jornada de PodologiaDomingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de Janeiro

Palestrantes e temasTema: Ortopodologia no Tratamento de Úlceras de Pressão.A ortopodologia é um dos ramos da podologia que visa o tratamento conservador por meio de orteses.O papel do podólogo na confecção de orteses plantares paro o tratamento de ulceras de pressão é delfundamental importância, é o que abordaremos.Ortesista - Especialista em Pés Diabéticos (Hospital Brigaderio).Especializado em Palmilhas Ortopédicas (Flexor - Espanha).Especializado em Palmilhas Ortopédicas (ABOTEC - Assoc. Brasileira de Ortopedia Técnica).Autor da Técnica de Toledo para Palmilhas Ortopédicas (patenteada).Diretor Científico da Revistapodologia.com.

Israel de ToledoPodologo - Brasil

Tema: Utilização do creme de unna nas afecções dos pés.Proporcionar aos profissionais e estudantes da saúde um espaço de reflexão e de aprendiza-gem que lhes permitia ampliar seus conhecimentos teóricos e práticos com a utilização doCreme de Unna nas afecções dos pés.Professora do curso Técnico em Podologia da Escola Técnica Farroupilha –ETFAR/UCSGraduada em Enfermagem pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).Certificada em Técnicas de Cirurgia Ungueal pela Associação Espanhola de Podiatras eFaculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada em Feridas e Curativos pela ABEN - SP.

Deisi VenzonEnfermeira -Brasil

Tema: Laser Terapia e suas técnicas inovadoras.O que é laser, toda a Física e Biologia do laser mostrando como o organismo responde a luz,os cumprimentos de onda do laser e os protocolos de utilização do laser.Cursou Faculdade de Odontologia. - Formado e Marketing.Especialista em Laser terapia desde 2002.Professor convidado na faculdade Anhembi Morumbi nos cursos de Estética e Visagismo namatéria de laser. - Diretor da Empresa Ecco Fibras.

Hernrique NetoBrasil

Tema: Pé de risco. Prevenção e Tratamento.O tema será desenvolvido de tal maneira que você: - Conhecera os elementos que é preciso ter emconta ao observar, avaliar e propor cuidados e tratamentos a pessoas com diabetes que no momentoda consulta tenham ou não ulcera do pé. - Observara algoritmos diagnósticos que promovem o trata-mento adequado para a úlcera do pé sem e com risco de amputação e da vida. - Compreendera aimportância da educação diabetologica dos pacientes para garantir uma melhor qualidade de vida.Licenciada en Tecnología de la Salud Perfil Podología.Jefa técnica de la sección de podología del Hospital Clínico Quirúrgico Docente Dr. Salvador Allendeen la Havana - Cuba. Profesora de área práctica de la especialidad.

Miriam MesaPodologa - Cuba

Tema: A podologia no âmbito criminalístico.Com o decorrer dos anos, a podologia devido a sua especialização, tem demonstrado que pode parti-cipar em diferentes equipes multidisciplinares. Uma delas é a equipe investigativa de delitos, o trabal-ho do podologo consiste em apoiar com seus conhecimentos na identificação do ou dos autores deum crime com seus conhecimentos em calçado e patologias, por meio de estudos científicos, queapóiam os dados necessários para a obtenção de dados importantíssimos que serão usados em umtribunal e que permitiram encontrar a verdade dos fatos.Podólogo, Técnico Ortesista, Técnico de Nivel Superior en Ciencias Criminalísticas - Director Técnicodel Centro Podológico y Ortopédico Tenderini. - Director y docente de la Carrera Técnico de NivelSuperior en Podología de la Universidad Ucinf - Santiago - Chile..

Pablo FariasPodologo - Chile

Tema: Biomecânica da pele e sua relação conjuntivo/esquelética.Essa abordagem, considerando o tipo de evento, poderá abranger além das estruturas podálicas, acabeça se conveniente. Visa explicar as respostas normais e patológicas da pele frente às agressõesmecânicas externas e internas.Biólogo / Professor de Fisioanatomia Humana - Ciências Físicas e Biológicas-USPEspecializações: Imunologia - Imunohematologia - Microbiologia - Nefrologia - Angiologia -Dermatologia - de Risco - Ambiental - Pós: Morfo Fisiologia Animal (UFLA)- Treinamento técnico para representantes de empresas nacionais e multinacionais da área de saúdehumana. - Professor de Anatomia e Fisiopatologia Humana do Senac Saúde nos últimos 09 anos.

Walter FurlaneteProfessor - Brasil

Informações e inscrições

0800 2826270Coordenação

CientíficaOrganizaçãoe Realização

Page 3: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 3

Rev ista podo log ia . c om n ° 3 3 A g o s t o 2 0 1 0

Diretor c ientíficoPodólogo Israel de [email protected]

Diretor comercialSr. Alberto Grillo

[email protected]

Colaboradores de esta edição:

Podologa Miriam Mesa Rosales. Cuba

Dr. Alberto Quirantes Hernández. Cuba

Podologo Pablo Guillermo Farías Mira.Chile

Dr. Roberto Fonseca Soutello.Brasil

Podologo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICE

Pag.

4 - Introdução a ortopedia.

7 - Aplicação do Herboprot-P.

11 - Hidro-Ozonoterapia.

13 - Efeito da utilização da bandagem funcional do tornozelo

no equilíbrio corporal.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 26.

Page 4: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 4

Quando falamos de orteses, entramos em ummundo que esta cheio de imaginação e aplicaçãoda biomecânica e da tecnologia de materiais.Alem de ter claro estes temas, não é menosimportante saber a classificação que se faz dosdiferentes elementos ortopédicos que se usamhoje em dia e da diferença existente entre a ter-minologia usada corretamente e a que errada-mente usam alguns colegas, por isso definiremosda seguinte maneira os elementos ortopédicos.

Orteses

Elemento ortopédico exo esquelético quecumprira a função de corrigir, proteger ou ajudara cumprir uma função determinada de umaparte o segmento corporal.

Próteses

Elemento ortopédico Exo ou endo esqueléticoque substituirá um segmento corporal ou umaparte do corpo.

Ortopróteses

Elemento ortopédico que cumprira funções dasorteses e próteses.

Uma vez que se têm conscientizado estes con-ceitos, poderemos estar seguros de não cair noerro mais comum observado e escutado, como éo falar de uma prótese de silicone, quandosomente se esta corrigindo um dedo em garra ousomente trata-se de um separador do primeirodedo nos casos de um Hallux Valgus comum.

No momento de classificar as orteses, veremosque esta se faz através das partes do corpoaonde vão colocadas, desse modo diremos queexistem as seguintes:

- Orteses da Cabeça- Orteses do Pescoço e Coluna.- Orteses da Extremidade Superior- Orteses da Extremidade Inferior.

Por ser mais perto do nosso trabalho comopodologos, só falaremos da Extremidade inferior.

Estas ao igual que o resto das orteses do

corpo, se podem classificar segundo o lugar queocupa ou também segundo a articulação pelaqual passam.

OQJTP

Orteses Quadril Joelho Tornozelo Pé (OCRTP:Órtesis cadera rodilla tobillo pie, em espanhol),ou também orteses largas, ou pelvi pedio.

- Estabiliza a extremidade inferior, controla asdeformidades e facilita a caminhada. Prescreve-se nas seqüelas de paralisia que afetam a umaou ambas extremidades ate por cima do joelho.

- Possui um cinto pélvico de alumínio comarticulações do quadril, que servem para guiar omovimento no plano sagital.

- Um par de barras articuladas no nível do joel-ho, que vai uma pela parte medial e outra pelalateral, unidas em sua parte posterior por ban-das de alumínio forrado em couro.

- Em sua parte anterior estas barras se unempor meio de uma joelheira.

- Em sua parte distal podem ir unidas a umaOTP ou ao calçado.

Introdução a Ortopedia

Podologo Pablo Guillermo Farías Mira. Chile.

OQJTP

Page 5: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 5

Orteses Joelho Tornozelo Pé (OJTP)(ORTP: Órtesis rodilla tobillo pie, em espa-

nhol).

- Conhecidas também como isquiopé.- Possui as mesmas características de pre-

scrição que as OQJTP.- Pode-se fabricar em metal, metal – coro, plás-

tico termo formado ou em materiais tais comoalumínio ou fibra de carbono.

- O isquio é quem recebe a maior carga.

Orteses Tornozelo Pé (OTP)ou AFO (Ankle-foot orthosis).

- Tem como função, estabilizar o pé no planosagital e médio lateral, evitando a queda destedurante o balanço, impedindo eventualmente oapoio em varo ou valgo.

- Existem algumas que são articuladas e que seusam quando se pode manter a mobilidade daarticulação do tornozelo.

- Grande maioria fabricada em polipropileno.- Existem outras para evitar deformação ou for-

mação de escaras em pacientes que devem estarpor longos períodos em cama.

Do pé

- Sua classificação em internas e externas sãoem relação ao calçado.

Externas

Consistem em elementos que se colocam naparte inferior do calçado e que permitem realizaruma função ou também compensar um desnível.

- Podem ser de poliuretano ou também demadeira ou sola.

Internas

Palmilhas ortopédicas

- De correção; indicadas para a solução dediversas patologias do pé, como por exemplo, opé plano.

- De manutenção: servem para suprir a dor eajudar a correção enquanto são usadas.

- De compensação: utilizadas em caso dedesnível pélvico ou encurtamento de umaextremidade.

A localização dos realces deve ser exata paranão ter problemas de rejeição ao tratamento.

O podologo deve indicar o modo de uso ecuidado.

OTP

OTP

Page 6: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 6

Palmilhas moldadas ou com recheio anterior

- Utilizadas em patologias e deformidades se-veras do pé.

- Fabricadas sobre molde de gesso que se tomado paciente.

- Fabricadas em coro e gomas de poliuretano.- As palmilhas com recheio anterior, são indi-

cadas em aqueles pacientes com amputaçõesparciais do ante-pé e facilitam a caminhada.

- Também por motivos cosméticos.

Incertos plantares

- Originalmente desenhados pela Universidadeda Califórnia. L.A. U.S.A.

- São dispositivos de baixo perfil, que servemprincipalmente para o controle médio lateral daarticulação sub-talar.

- As forças que exercem são verticais como lat-erais.

- Se confeccionam em termo plásticos.

Não importa qual seja o articulo ortopédicoque o paciente usa, nos como membros daequipe de saúde e sobre tudo encarregados daextremidade inferior, devemos estar capacitadospara informar e educar o paciente com a finali-dade de utilizar de forma correta o tratamento enão aumentar assim a porcentagem de rejeiçãoao tratamento ortopédico que aliviara, corrigiraou brindara o conforto necessário. ¤

Podologo Pablo Guillermo Farías Mira.Técnico Ortesista

Perito Criminalístico.Director Técnico Centro Podológico y Ortopédico

Tenderini.Director de Carrera Técnico de Nivel Superior en

Podología de la Universidad UcinfSantiago - Chile.

Email: [email protected]

IDEAL PARA O TRATAMENTO DE:

- ONICOMICOSE- MICOSES DE PELE- GRANULOMAS- FERIDAS DIABÉTICAS

É FUNGICIDA,BACTERICIDA EFOTOPOLIMERIZADOR !!!

GRATIS BOLSA PARA TRANSPORTE !!!!

APARELHO MASTER FOTON PODOLOGIA

Contatos: # 55 (011) 2693.3723site: www.edensvida.com.br

email: [email protected]

Page 7: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Aplicação do Herboprot-P

Podologa Lic. Miriam Mesa Rosales. Cuba.

Aplicação do Heberprot-P 75 μg em umpaciente diabético neuroinfeccioso com lesãoextensa do membro inferior.

Instituto Nacional de Angiologia e CirurgiaVascular de Cuba.

Autores: Lic. Benita Miriam Mesa Rosales *Dr. Alberto Quirantes Hernandez**

*Lic. em PodologiaChefe Técnica do Serviço de PodologiaHospital Clinico Cirúrgico Docente Dr. Salvador

Allende - E.mail: [email protected]

** Chefe do Serviço de EndocrinologiaProfessor consultorHospital Clinico Cirúrgico Docente Dr. Salvador

Allende - E.mail: [email protected]

Introdução

- A diabetes mellitus é um problema de saúdemundial ao grau de ser considerada uma pan-demia pela sua tendência ascendente, na atuali-dade calcula-se que existem mais ou menos 194milhões de diabéticos em todo mundo e seespera que para 2030 tenha aumentado a 366milhões tendo em conta a expectativa de vida, aadoção de maus hábitos dietéticos e o seden-tarismo.

- Isto mostra que o pé diabético é uma entidadeclinica complexa, a Organização Mundial daSaúde o define como a ulceração, infecção edestruição de tecidos profundos da extremidadeinferior associados com alterações neurológicase diversos graus de doença vascular periférica.

É uma complicação que pode e deve requererhospitalização já que tem o potencial de mutilarao paciente e ocasionar-lhe incapacidade tempo-ral ou definitiva, ademais de representar umtratamento de altos custos diretos, indiretos eintangíveis dada sua evolução prolongada.

- O Heberprot-P em formulação injetável deforma peri e intra lesional ajudando a acelerar acicatrização de ulceras profundas e complexasneuropáticas ou neuro-isquêmicas recalcitrantesa todo tratamento convencional e sobre tudoderivadas de uma desordem metabólica.

Objetivos

- Relacionar o tamanho da lesão de acordo asdoses de Heberprot-P.

- Determinar a % de granulação e a % deepitelização de acordo as doses de Heberprot-P.

- Determinar a relação entre o controlemetabólico, a % de granulação e de epitelização.

- Descrever as reações adversas e seu possíveltratamento com ações terapêuticas.

Material e método

- Realizou-se um estudo descritivo, longitudinale prospectivo no período de novembro de 2009ate Janeiro de 2010.

- O estudo esteve constituído por todos ospacientes que estavam na sala “Anotnio Maceo”do Instituto Nacional de Angiologia e CirurgiaVascular. Escolheu-se como mostra um pacientecom pé diabético neuroinfeccioso (lesão calcâ-neo e zona cruenta pós-tratamento cirúrgico nacara posterior do membro inferior esquerdo)para a seleção do paciente se teve em conta oscritérios já estabelecidos pelo centro de engen-haria genética e biotecnologia.

- Tendo em conta os critérios de inclusão eexclusão.

Apresentação do caso

A analises da historia clinica destaco osseguintes dados. Paciente RFCS, de 62 anos deidade, de raça branca, aposentado com HC274664.

Sua estatura: 175 cm, peso 77,3 Kg. Índice demassa corporal de 22,3 pelo que se classificacomo peso normal, não tem hábitos tóxicos.Apresenta antecedentes de diabetes mellitus demais ou menos 24 anos de evolução, que se con-trola com 6 glibenclamidas diárias (2 tabelas emD, A e C), que padece de hipertensão arterial eque se controla com ½ tabela cada 12 horas deHidroclorotiazida e 1 tabela de Captopril cada 12horas, que tem realizado um by-pass aorto-femoral esquerdo desde faz 23 anos.

Page 8: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

O exame físico constatou uma amputação infra-condílea do membro inferior direito, amputaçãotransmetatarsiana do membro inferior esquerdo,edema da perna e da parte amputada trans-metatarsiana, edema da perna esquerda comextensa área de avermelhamento ate a cara pos-terior da mesma que se estendia ate a fossapoplítea, pele lisa, tensa, brilhante com segmen-to hiperpigmentado central para a união do terçomédio e superior, com saída escassa desecreções sero-hemáticas, doloroso espontâneoa palpação que requer de analgésicos não habit-uais.

Tratamento com Heberprot-P

No dia 3 de Novembro com o consentimento dopaciente começa-se com o tratamento doHeberprot-P 3 vezes por semana (terça, quinta esábado)

Antes de cada tratamento com o medicamentose realizará curativos com água destilada elodopovidona a 10% para estimular os tecidos deneoformação e retirar os esfacelos se tiver.

Se lhe administraram doses de Heberprot-P de75 μg diluído em 5 ml de água para injeção. Seinfiltrarão das zonas mais limpas as menos

limpas da lesão de forma peri e intra-lesional tro-cando as agulhas nos diferentes pontos injeta-dos.

No que diz respeito ao tecido de granulação ea epitelização se observou que na medida emque se avanço no tratamento, se normalizaramas cifras glucemicas mediante o reajuste dasdoses de insulina lenta e simples, ademais, o ini-cio nas trocas de estilos de vida e os hábitos ali-mentares, se pode apreciar que a granulaçãoavançava com tecido útil e já se manifestavaepitelização, resultados que se correspondemcom alguns autores revisados que associam umamelhor evolução dos pacientes em aqueles nosque o controle metabólico é melhor.

Conclusões

- Demonstra-se mais uma vez a efetividade daaplicação intra-lesional do Heberprot-P (75 μg)nas ulceras do pé diabético e neste caso provaque pode estender-se mais pra la dos limites, jáque rompe os antigos padrões estabelecidos ereforça os novos paradigmas aos que conduzemo Heberprot-P

- Fico demonstrado uma vez mais a utilidadedo Heberprot-P para as ulceras do pé diabético

Page 9: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 9

neuroinfeccioso favorecendo de forma consid-erável a cicatrização de estas lesões, evitando ainfecção novamente por exposição e econo-mizando ao país por causa das despesas hospi-talares, assim como os custos indiretos e

intangíveis.

- Desde a segunda dose de Heberprot-Pcomeçou a aparecer tecido de granulação útil demaneira ininterrupta ate terminar o tratamento. ¤

45 dias após inicio do tratamento

40 dias após inicio do tratamento

20 dias após inicio do tratamento

15 dias após inicio do tratamento

7 dias após inicio do tratamento

Aplicação do producto. Inicio do tratamento

Page 10: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada
Page 11: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Comemoramos no Brasil a 1ª Secretaria de Saúde a oferecerHidro-Ozonoterapia através do SUS aos portadores de insuficiênciavenosa crônica.

A iniciativa e apoio é do Dr. Altair Paulino de Oliveira Campos,Secretário de Saúde de Vassouras, que na ampliação do serviço deangiologia da Santa Casa da Misericórdia - Hospital EufrásiaTeixeira Leite já designa uma sala especializada pra ampliar esteatendimento.

Este tratamento é coordenado pelo cirurgião vascular e angiolo-gista Dr. Gilberto Fonseca de Soutello e sua assistente Consuelo deAzevedo Rosa pioneira no uso desta técnica no município.

No próximo dia 26 de Agosto será levado ao conhecimento deoutras onze Secretarias de Saúde os resultados alcançados.

A apresentação abrirá com o vídeo da palestra do Dr. Lair Ribeirocom o tema Hidro-Ozonoterapia na saúde e na estética.

A seguir Dr. Gilberto mostrará os resultados alcançados pelaequipe, entre eles o que segue.

Hidro-Ozonioterapia

Uma revolução no tratamento de úlceras na Síndrome deInsuficiência Venosa Crônica.

A Síndrome de Insuficiência Venosa Crônica (SIVC) é uma afecçãofrequente na prática clínica e suas complicações, principalmente aúlcera por estase venosa, causa morbidade significativa.

A úlcera compromete a produtividade no trabalho e gera aposen-tadoria por invalidez, por restringir de modo significativo as ativi-dades da vida diária, assim como limita as atividades de lazer.

Para muitos pacientes, a doença venosa significa dor, perda par-cial da mobilidade normal, restringi as atividades sociais,condições que pioram a qualidade de vida.

No Brasil, a importância socioeconômica da SIVC passou a serconsiderada um problema grave pelo governo somente nos últimos30 anos, o que tem levado a um interesse crescente pelo conheci-mento científico e clinico das questões relacionadas a essa doença.

A SIVC denomina um conjunto de alterações como edema, hiper-pigmentação, eczema, lipodermatoescleose e úlcera, que ocorrenos membros inferiores e que são decorrentes da hipertensão emveias profundas da perna, com maior ou menor duração, cujacausa mais frequente é por insuficiência valvular deste sistemavenoso.

www.revistapodologia.com 11

Hidro-Ozonoterapia Através do SUSaos Portadores de Insuficiência Venosa Crônica

Dr. Roberto Fonseca Soutello. Brasil.

Page 12: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 12

Apresentação de Caso

Paciente LHV, sexo feminino, 47 anos, portadorde Insuficiência Venosa Crônica em membrosinferiores com lesão ulcerada na região perima-leolar e extendendo-se na face lateral do pé direi-to há mais de dois anos, com processo infecciosocausando muita dor e dificuldade de deambular.

Ao exame, paciente apresentava úlcera extensano pé direito com dor intensa, formação de fibri-na, odor fétido, crostas ao redor e com exsudato.

Foi realizado um tratamento com antibioti-coterapia por 15 dias, analgésicos, vasodilata-dores, em seguida feita submersão do pé emhidro-ozonioterapia por 25 min., seguido comcurativo com óleo de girassol. Após as trêsprimeiras sessões ter conseguido removercrostas e eliminar o exsudato e o odor, deu-se ini-cio a uma nova fase do tratamento com duassessões semanais de hidro-ozonioterapia e cura-tivo diariamente com óleo de girassol.

Esse tratamento foi de 15/abril/2010 a07/junho/2010 - (um mês e vinte e três dias).

Ao final deste período a úlcera estava fechada

por completo sem nenhum sinal de infecçãopodendo a paciente caminhar perfeitamente semqueixa de dor ou incômodo.

Conclusão

Podemos concluir que a hidro-ozonioterapiapode acelerar a cicatrização de úlceras naInsuficiência Venosa Crônica, devido as suas pro-priedades anti-sépticas e pelo aumento da oxige-nação local que promove uma melhor vasculari-zação e assim reduzir a necessidade deamputação. ¤

Gilberto Fonseca SoutelloGraduado em Medicina pela Universidade

Iguaçu - Nova Iguaçu- RJPós Graduado pelo Instituto de

Pós-graduação Médica Carlos ChagasRio de Janeiro- RJ.

Desenvolveu o trabalho na Santa Casa deMisericórdia da Cidade de Vassouras – HospitalEufrásia Teixeira Leite no serviço de Angiologia.

Page 13: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 13

INTRODUÇÃO

O equilíbrio é uma função sensório-motora quetem por objetivo estabilizar o campo visual emanter a postura ereta (GANANÇA, 1998).

A manutenção do equilíbrio corporal estável édeterminada pela integração funcional das infor-mações provenientes das estruturas sensoriaisdos sistemas vestibular, visual e proprioceptivonos núcleos vestibulares do tronco encefálico,sob a coordenação do cerebelo (CAOVILLA eGANANÇA, 1998).

Corroborando, Sanvito (2000) coloca que oequilíbrio é dependente de várias estruturas: osistema motor (força muscular, tônus muscular,reflexos tônicos de postura); a sensibilidade pro-prioceptiva (a partir dos músculos, tendões earticulações); o aparelho vestibular (cujos recep-tores informam ao sistema nervoso central aposição e os movimentos da cabeça); o aparelhoda visão (encarregado da percepção das relaçõesespaciais) e, o cerebelo (encarregado da coorde-nação muscular).

Segundo Vander, Sherman e Luciano (1981)(apud BARCELLOS e IMBIRIBA, 2002), equilíbrioé um problema dinâmico e está relacionado àcapacidade de se manter a linha que passa pelocentro de gravidade perpendicular ao solo, den-tro do polígono descrito pela base de apoio (polí-gono de sustentação). A postura do corpo huma-no é descrita como sendo base da funcionabili-dade corporal. É definida como a disposiçãorelativa das partes do corpo para uma atitudeespecifica, ou, ainda, uma maneira característicade sustentar o próprio corpo, realizando ativida-des com o menor gasto de energia (LEHMKUHLe SMITH, 1989; KENDALL, 1995). Logo, estasduas tarefas motoras são fenômenos distintos,porém, possuindo dependências entre si (BAR-CELLOS e IMBIRIBA, 2002).

Quando o controle postural é utilizado paramanter a estabilidade e para propiciar orienta-ção, ele requer: a) percepção, garantida pelaintegração das informações sensoriais que anali-sam a posição e o movimento do corpo no espa-ço; b) ação, traduzida pela capacidade de pro-

duzir forças que controlam os sistemas de posi-cionamento do corpo (SHUMWAY-COOK e WOOL-LACOTT, 2003).

O controle postural exige uma interação com-plexa entre os sistemas musculoesquelético eneural.

Conseqüentemente, a postura sofre influênciasde várias entradas posturais que participamdeste controle postural. A boa postura, então, édecorrente da integração de todas essas aferên-cias (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003).

A Posturografia Dinâmica (FOAM-LASER DYNA-MIC POSTUROGRAPHY) é um exame utilizadopara avaliação geral do equilíbrio que integra asinformações labirínticas, visuais e somatosenso-riais. O teste mais utilizado, denominado “testede organização sensorial” (Sensory OrganizationTest - SOT), é composto por seis condições sen-soriais, cujas respostas são percebidas e regis-tradas através de uma plataforma móvel respon-sável por capta as informações somatosenso-riais, influenciada pela presença ou ausência devisão e pelas aferências vestibulares (MEDEIROSet al, 2003).

A capacidade tanto de conseguir quanto man-ter uma posição ereta e equilibrada do corpo,sobre a pequena base de apoio fornecida pelospés, é uma das tarefas mais importantes do sis-tema do controle postural humano (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003).

A base de sustentação é definida como a áreadentro do perímetro da superfície representadapelas plantas dos pés e pelas zonas que as sepa-ram. Pode ter formas variadas, de acordo com oposicionamento dos pés, tornando mais oumenos fácil a manutenção do equilíbrio. Por isso,um apoio adequado dos pés também é determi-nante para a boa postura por serem estes ricosem exteroceptores (BIENFATT, 1995).

A articulação do tornozelo, por se localizarbem próximo ao solo, é uma das mais importan-tes na adaptação do corpo ao solo e manutençãodo equilíbrio, ajustando as posturas na posiçãoereta (NAKAYAMA et al., 2004).

Henning e Henning (2003) relatam que asentorses de tornozelo são as lesões

Efeito da Utilização da Bandagem Funcional do Tornozelo no Equilíbrio Corporal

Profº Podologo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

Page 14: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada
Page 15: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 15

ligamentares mais freqüentes e correspondemà aproximadamente 15% de todas as lesões noesporte em geral, 31% das lesões no futebol,45% das lesões no basquete e 25% no voleibol.

Tem se observado no meio esportivo a utiliza-ção, pelos atletas, de medidas profiláticas parase evitar lesões do tornozelo tais como tornoze-leiras, bandagem e órteses. Essas medidaspodem ser usadas em qualquer estágio da reabi-litação e também na prevenção de entorses ematletas saudáveis (SACCO et al., 2004).

A aplicação de bandagens refere-se à aplicaçãode algum tipo de fita protetora (exemplo: atadu-ra esportiva ou atadura elástica) que adere à pelede determinada articulação ou membro. Devidoà elasticidade dos materiais empregados, asbandagens, por si só, não oferecem sustentação,mas fornecem uma excelente compressão. Oprincipal objetivo da aplicação de bandagens éfornecer apoio e proteção aos tecidos moles,sem limitar suas funções desnecessariamente(SILVA JR, 1999).

Estudos sobre a aplicação de bandagem no tor-nozelo demonstraram sua efetividade na restri-ção dos movimentos do tornozelo, especialmen-te em inversão e eversão. Porém, algumas pes-quisas que avaliaram o efeito da bandagem detornozelo sobre a propriocepção e controle pos-tural tem levantado controvérsia a esse respeito(SANTOS et al., 2004).

Assim, justifica-se a presente pesquisa pelafalta de consenso na literatura científica sobre osbenefícios dos diferentes recursos de bandagensdisponíveis, o que dificulta, portanto, sua aplica-ção na prática clínica.

Este trabalho teve por objetivo geral avaliar ainfluência da utilização da técnica de bandagemde bota aberta por esparadrapagem para o tor-nozelo sobre o equilíbrio.

Também teve por objetivo específico avaliar ainfluência da utilização da técnica de bandagemde bota aberta por esparadrapagem para o tor-nozelo sobre a propriocepção.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Equilíbrio

O homem possui a capacidade de reconhecer ainclinação de seu corpo, bem como também dereajustá-lo e de corrigir todo desvio em relação àvertical (GAGEY e WEBER, 2000). A habilidadepara manter o centro de gravidade sobre a basede apoio, geralmente quando se está em pé édenominado equilíbrio. Este é um fenômenodinâmico que envolve uma combinação de esta-bilidade e mobilidade. O equilíbrio é necessário

para manter uma determinada posição no espa-ço ou movimentar-se de modo controlado e coor-denado (KISNER e COLBY, 1998)

Para se ter um bom equilíbrio o corpo necessi-ta de informações sensoriais precisas que sãoprocessadas eficientemente pelo sistema nervo-so central (SNC) e geram, por conseguinte, res-postas de controle motor apropriadas. Destaforma, o SNC usa informações dos sistemas sen-soriais para construir uma imagem da posição edo movimento de todo o corpo e do ambienteque o cerca (LUNDY-EKMAN, 2000; GAGEY eWEBER, 2000).

O SNC se baseia em informações provenientesde dois tipos de entradas: as exoentradas, que oinformam sobre o mundo exterior e as endoen-tradas, que definem imediatamente o estadointerno do organismo (GAGEY e WEBER, 2000).

O sistema postural, então, se relaciona comtudo à sua volta através das exoentradas.

A organização sensorial consiste na capacidadedo SNC em selecionar, suprir e combinar os estí-mulos vestibulares, visuais e proprioceptivos(SHUMWAYCOOK e WOOLLACOTT, 2003; LUNDY-EKMAN, 2000).

Sistema Visual

Os estímulos visuais fornecem informaçõesindividuais sobre a posição e o movimento dacabeça em relação ao ambiente circunjacentes eao resto do corpo por meio dos olhos (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2003; BARELA, 2000). Osistema visual oferece referência para a verticali-dade. Por possui duas fontes complementares deinformações: a visão, que situa o indivíduo noseu ambiente através de coordenadas retineanas;e a motricidade ocular, que situa o olho na órbi-ta através da coordenação cefálicas (GAGEY eWEBER, 2000).

Quando informações visuais não estão disponí-veis, por exemplo, com os olhos fechados, a pro-jeção do cenário na retina não pode ser utilizadae, conseqüentemente, outras fontes de informa-ção sensorial devem ser utilizadas. Diversos estu-dos têm mostrado um aumento da oscilação docorpo em função da ausência de informaçãovisual (BARELA, 2000).

A estabilometria confirma que a escuridãoaumenta normalmente a amplitude das oscila-ções posturais. No entanto, é conhecido que aspessoas podem apresentar um maior ou menorgrau de dependência da informação visual para ocontrole postural (SHUMWAY-COOK e WOOLLA-COTT, 2003; BARELA, 2000).

Page 16: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Sistema vestibular

O sistema vestibular se divide em sistema ves-tibular periférico, que

compreende o labirinto, e o sistema vestibularcentral, que compreende os núcleos vestibularese as vias vestibulares do tronco cerebral(GANANÇA, CAOVILLA, 1998). O labirinto consis-te de duas partes: vestíbulo (utrículo e o sáculo)e os canais semicirculares (DANGELO; FATTINI,1997).

A função do sistema vestibular é a de perceberforças de aceleração lineares e rotacionais. Amais importante dessas forças é a força linear dagravidade. Como o sistema vestibular faz partedo ouvido interno e, portanto, localiza-se dentroda cabeça, qualquer aceleração da cabeça é per-cebida. Por ter componentes motores e senso-riais, o sistema vestibular tem um papel impor-tante no equilíbrio (GUYTON e HALL, 2002;WECKX, 2000).

O sáculo e o utrículo são importantes na per-cepção da posição da cabeça em relação à gravi-dade e na orientação dos deslocamentos linea-res. Na parede interna destas estruturas há umaregião chamada mácula com células ciliares.Estas células projetam-se em uma membranagelatinosa, o otólito. O movimento linear destamembrana gelatinosa provoca uma inclinaçãodas células ciliares causando a liberação de umneurotransmissor. Esses órgãos respondem prin-cipalmente aos movimentos cefálicos lentos,como inclinação postural (MENON; SAKANO;WECKX, 2000). Os canais semicirculares sãosensíveis às acelerações angulares (FREITAS;WECKS, 1998) e são preenchidos por um fluido.Certas regiões destes canais têm células senso-riais ciliares. Quando a cabeça roda a inércia dofluido move estas células ciliares e causa a libe-ração de um neurotransmissor que age sobre oequilíbrio dinâmico (HUNGRIA, 1991).

As informações do labirinto são levadas aosnúcleos vestibulares, onde é realizada a coorde-nação geral do equilíbrio (LUNDY-EKMAN, 2000;GUYTON, 2002).

Sistema Proprioceptivo

Pode-se definir propriocepção como a aferênciadada ao sistema nervoso central (SNC) pelosdiversos tipos de receptores sensoriais presentesem diversas estruturas (BERTOLUCCI, 1999).Lephart et al. (1994) (apud CARRIÈRE, 1999) adescrevem como um componente do feedbacksensorial aferente que engloba a sensação domovimento articular (cinestesia) e a de senso deposição articular. O comprometimento do meca-

nismo de propriocepção resulta no comprometi-mento da estabilização articular neuromuscularreflexa normal, que pode contribuir para a dis-tensão excessiva da cápsula e ligamentos epotencialmente para a continuação da lesão.

Para LEHMKUL e SMITH (1989), propriocepçãorefere-se ao uso do “input” sensorial dos recep-tores dos fusos musculares, tendões e articula-ções para discriminar a posição e movimentosdas articulações, inclusive a direção, amplitude evelocidade, bem como a tensão relativa sobre ostendões.

GUYTON (2002) refere-se às sensações pro-prioceptivas como as responsáveis em informarao cérebro sobre o estado físico do corpo,incluindo sensações como o comprimento mus-cular, tensão nos tendões, angulação das articu-lações e pressão plantar. Este último pode serconsiderado também como sensação exterocep-tiva que, juntamente com as sensações proprio-ceptivas e as sensações viscerais constituem assensações somestésicas do organismo.

Todo comando motor inicia-se do reconheci-mento da situação atual do corpo (posição, movi-mento) a partir da informação vinda destesreceptores. Além disso, a aferência propriocepti-va dá ao SNC a capacidade de monitorar o efeitode seus comandos, num mecanismo de retroali-mentação, até que o movimento seja finalizado(BERTOLUCCI, 1999).

Os órgãos vestibulares também integram o sis-tema proprioceptivo, pois sua eferências propor-cionam o conhecimento da orientação e dosmovimentos da cabeça (LEHMKUL e SMITH,1989).

A propriocepção e o mecanismo de retroali-mentação neuromuscular constituem um impor-tante elemento de manutenção da estabilidadearticular, mediados inicialmente pelo SNC. A afe-rência sensorial origina-se dos sistemas soma-tossensoriais, visual e vestibular e é processadopelo encéfalo e medula espinhal.

O processamento dessas informações resultana consciência da posição e movimentação nocórtex cerebral, estabilização da articulação atra-vés de sinais reflexos mediados pela medulaespinhal e manutenção do equilíbrio e da postu-ra (PLAPLER et al., 1999).

Os receptores proprioceptivos estão presentesnos músculos, tendões, ligamentos e cápsulasarticulares. Os impulsos nervosos originadosnesses receptores podem ser conscientes ouinconscientes. Esses últimos não despertam sen-sação, sendo utilizados pelo SNC para regular aatividade muscular através do reflexo miotático

www.revistapodologia.com 16

Page 17: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

BEAUTY FAIRESTÉTICA

DeB

RIT

O

Page 18: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

ou dos vários centros envolvidos na atividademotora, em especial o cerebelo.

Os impulsos proprioceptivos conscientes atin-gem o córtex cerebral e permitem a um indivíduoter percepção corporal (noção espacial, atividademuscular e movimento articular), sendo respon-sáveis pelo sentido de posição e de movimento(cinestesia) (MACHADO, 1993).

Os principais proprioceptores são os recepto-res articulares e os órgãos tendinosos de Golgi(OTGs). Os receptores articulares são representa-dos por muitos tipos diferentes de receptoressensoriais são encontrados na cápsula e liga-mentos articulares (LEHMKUL e SMITH, 1989).Reichel (1998) cita três tipos de receptores arti-culares: a) mecanorreceptores tipo I, que sesituam na camada externa da cápsula fibrosa esão responsáveis pela disposição ordenada dosmúsculos tônicos de adaptação lenta; b) meca-norreceptores tipo II, que se situam na camadainferior da cápsula fibrosa e são responsáveispelo sentido do movimento ordenado aos múscu-los fásicos de adaptação lenta; c) mecanorrecep-tores tipo III, que se situam próximos aos liga-mentos das articulações e são responsáveis peloefeito inibidor de reflexos sobre os neurôniosmotores.

Bear et al. (2003) e Bricot (1999) comentamque os mecanorreceptores articulares são com-postos por terminações livres, receptores articu-lares (sensíveis ao movimento e tensão das arti-culações) e mecanorreceptores cutáneos, incluin-do corpúsculo de Mecssner, (sensíveis ao toque ea vibração leve), discos de Merkel (sensíveis àpressão local) e corpúsculos de Ruffini (muitosensíveis a variações de amplitude, determinan-do também a velocidade angular e a pressãointra-articular) e os corpúsculos de Pacini (detec-tam a aceleração do movimento).

A maioria destes receptores emite vários poten-ciais de ação por segundo, numa aferência de“repouso”. O receptor é estimulado através desua deformação. Reichel (1998) comenta queesta deformação pode ser através da tração ouda coaptação articular. Dependendo da localiza-ção e magnitude das forças deformantes queagem sobre a articulação e da localização doreceptor, alguns deles serão estimulados e dispa-rarão uma rajada de alta freqüência de impulsosnervosos quando a articulação se mover, adap-tando-se pouco depois que o movimento cessa (afreqüência de impulsos diminui). Além disso,passam a transmitir impulsos nervosos constan-tes.

O movimento adicional da articulação é capazde fazer com que um grupo de receptores pare

de emitir impulsos e outro se torne ativo. Assim,a informação destes receptores articulares notifi-ca continuamente o SNC sobre a angulaçãomomentânea e a velocidade de movimento daarticulação (LEHMKUHL e SMITH, 1989).

Os OTGs estão localizados nos tendões, apo-neuroses (fáscias) e nas junções miotendinosas(BEAR et al., 2003; HALL, 2000; LEHMKUHL eSMITH, 1989). Uma média de 10 a 15 fibras ten-díneas extrafusais está normalmente envolta emuma camada fibrosa e conectada em série comcada OTG, composto por fibras nervosas do tipoIIb. O receptor é estimulado pela tensão produzi-da por este pequeno feixe de fibras, servindocomo um sistema de controle de tensão muscu-lar (BEAR et al., 2003; LEHMKUHL e SMITH,1989; REICHEL, 1998).

Os OTGs são ativados através de tensão contraresistência forte (contração isométrica) e estira-mento prolongado (HALL, 2000; REICHEL,1998). Respondem através de suas conexõesneurais inibindo o desenvolvimento de tensão nomúsculo agonista e excitando os músculos anta-gonistas (HALL, 2000).

Os impulsos nervosos disparados pelo OTGssão transmitidos através de axônios aferentesmielinizados à medula espinhal e ao cerebelo. Achegada destes impulsos aferentes na medulaexcita os interneurônios inibitórios, que por suavez inibem os motoneurônios do músculo quecontrai, limitando assim a força desenvolvidaàquela que pode ser tolerada pelos tecidos queestão sendo estirados.

Entretanto, “fibras” de tendão podem serarrancadas de seus pontos de fixação pela apli-cação abrupta de uma contração muito potente,ou pelo estiramento passivo repentino dos teci-dos. Por isso, para evitar lesões, um músculodeve ser ativado ou estirado moderadamente noinício, aumentando-se gradualmente a força exer-cida sobre os pontos de inserção (LEHMKUHL eSMITH, 1989).

Os OTGs são encapsulados em tecidos tendino-sos que são relativamente inelásticos quandocomparados ao músculo. É improvável que estesreceptores sejam estimulados por tensão debaixa magnitude, como ocorre em um estira-mento passivo discreto (HALL, 2000).

O fuso muscular é um dos principais sensoresproprioceptivos e está localizado na intimidadedo corpo muscular (BERTOLUCCI, 1999). Sãofibras intrafusais encapsuladas, compostas porfibras nervosas do tipo Ia e fibras tipo II (REI-CHEL, 1998) e são orientadas paralelamente àsfibras musculares, respondendo tanto ao estira-mento passivo quanto ao ativo (HALL,2000).

www.revistapodologia.com 18

Page 19: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada
Page 20: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 20

Ele recebe inervação eferente de um sistemaexclusivo, denominado sistema gama, e inerva-ção aferente proporcionada pelas terminaçõesânulo-espirais (BERTOLUCCI, 1999; REICHEL,1998). O fuso muscular é capaz de adaptar suasensibilidade independentemente do compri-mento e do grau de contração muscular.

Entretanto, deve-se considerar que tipo de efei-to cada conduta terapêutica tem sobre a aferên-cia proprioceptiva. Movimentos rápidos e brus-cos e movimentos vibratórios aumentam a ativi-dade do sistema gama, enquanto movimentoslentos a diminuem (BERTOLUCCI, 1999).

Para Reichel (1998), os fusos musculares sãoestimulados por um estiramento muscular rápi-do e servem como um sistema de controle doalongamento muscular. Basicamente, o fusomuscular funciona como um comparador anali-sando a extensão do fuso e comparando-a com aextensão das fibras musculares esqueléticas queo rodeiam. Se a extensão das fibras muscularesextrafusais circundantes é menor que a do fuso,a freqüência dos impulsos nervosos disparadospelos receptores é reduzida. Quando a porçãocentral do fuso é estirada pela atividade eferentegama, seus receptores sensoriais descarregammais impulsos nervosos, que excitam reflexa-mente os motoneurônios para ativar as fibrasmusculares extrafusais, mecanismo este impor-tante na regulação do tônus postural (LEHM-KUHL e SMITH, 1989).

Hall (2000) comenta que existem duas respos-tas gerais dos fusos musculares estirados: a) ini-ciam o reflexo de estiramento ou miotático; b)inibem o desenvolvimento de tensão nos múscu-los antagonistas – inibição recíproca. O reflexo deestiramento é provocado pela ativação dos fusosmusculares de um músculo estirado. Esta res-posta rápida envolve transmissão neural atravésde uma única sinapse, com neurônios aferentescarreando estímulos dos fusos à medula espinhale neurônios eferentes retornando um sinal exci-tatório da medula espinhal até o músculo, resul-tando em contração nos músculos onde estavamos fusos (BEAR et al., 2003; BRICOT, 1999;HALL, 2000).

A inibição recíproca pode ser usada para tratarcãibras musculares. A contração ativa de umgrupo muscular agonista provoca inibição reflexada musculatura antagonista, levando ao relaxa-mento muscular (HALL, 2000).

A principal via sensorial proprioceptiva é a viacoluna dorsal-lemnisco medial, descrita por Bearet al. (2003). A via coluna dorsal-lemnisco medial

leva informações ao SNC sobre o tato e vibraçãona pele, bem como os sinais proprioceptivos dosmembros. A maior parte dos sinais originadosnos mecanorreceptores chega à medula atravésde fibras nervosas de grande calibre, por meiodas raízes posteriores dos nervos espinhais e dosgânglios espinhais, dividindo-se em dois ramos(MACHADO, 1993).

Um desses ramos termina na substanciamedular cinzenta local, provocando atividademedular local e reflexos medulares. O outro ramodirige-se para cima, passando pelas colunasbrancas dorsais e ascende até os níveis maisinferiores do bulbo, terminando nos núcleos dacoluna dorsal (LUNDY-EKMAN, 2000). Os neurô-nios dos núcleos da coluna dorsal emitem axô-nios que cruzam para o lado oposto do bulbo.

Em seguida, ascendem pelo tronco cerebral emum coluna de fibras chamadas lemnisco medial,para terminar no complexo vertobasal do tálamo,uma área talâmica situada na região ventral pós-tero-lateral (LUNDY-EKMAN, 2000; GUYTON,2002). A esse nível, as fibras formam sinapsescom outros neurônios que enviam suas fibras,pela cápsula interna, para terminar no córtexcerebral somestésico ou somatosensorial primá-rio, localizado nos dois primeiros centímetros docórtex parietal, por trás do sulco central.Portanto, a via sensorial dorsal é formada portrês neurônios (GUYTON, 2002; MACHADO,1993). Os neurônios de primeira ordem ou neu-rônios I estão localizados nos gânglios espinhais.

O prolongamento periférico conecta-se aosmecanorreceptores e o prolongamento centralpenetra na medula pela divisão medial da raizposterior e divide-se em um ramo descendentecurto e outro ramo descendente longo, ambossituados nos fascículos grácil e cuneiforme, ter-minando no bulbo, onde fazem sinapses com osneurônios II; os neurônios de segunda ordem ouneurônios II se localizam nos núcleos grácil ecuneiformes do bulbo (MACHADO, 1993).

Os axônios dirigem-se ventralmente, constituin-do as fibras arqueadas internas, cruzam o planomediano e seguem cranialmente para formar olemnisco medial, terminando no tálamo ondefazem sinapses com os neurônios III; os neurô-nios de terceira ordem ou neurônios III, queestão situados no núcleo ventral póstero-lateraldo tálamo, originando axônios que seguem àárea somestésica passando pela cápsula internae coroa radiada (LUNDY-EKMAN, 2000).

Machado (1993) descreve também a via de pro-priocepção inconsciente, composta por neurô-nios I e II. Os neurônios I localizam-se nos gân-

Page 21: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada
Page 22: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

www.revistapodologia.com 22

glios espinhais das raízes dorsais. O prolonga-mento periférico conecta-se aos mecanorrecepto-res (fuso muscular e OTG) e o prolongamentocentral penetra na medula pela divisão medial daraiz posterior, dividindo-se em um ramo ascen-dente longo e um ramo ascendente curto, quetermina fazendo sinapse com os neurônios II dacoluna posterior ou do bulbo. Os neurônios IIpodem estar em três posições, originando trêsvias diferentes até o cerebelo (trato espino-cere-belar posterior, trato espino-cerebelar anterior etrato uneocerebelar).

O córtex somatosensorial integra os impulsossensoriais de todos os tipos de receptores nostendões, articulações e na pele, bem como dosreceptores visuais, auditivos e vestibulares, reen-viando os sinais motores supra-segmentares aosníveis segmentares, para ajustar a postura e pararealizar atividades motoras (LEHMKUHL eSMITH, 1989).

Tornozelo

A função biomecânica eficiente do tornozelo edo pé depende de sua capacidade de agir comoum adaptador, absorvedor de choque, conversorde torque e braço rígido durante o ciclo da mar-cha. A atividade biomecânica normal da marchapode ser explicada pela concentração das trêsgrandes articulações talocrural ou do tornozelo,subtalar ou transtalar e mediotársica, tambémreferida como articulação transtarsal ou deChopart, onde somente a primeira é consideradaarticulação do tornozelo e as demais articula-ções consideradas pertencentes ao pé (MCPOILe BROCATO, 1993).

De acordo com Hamill e Knutzen (1999), o tor-nozelo fica estável quando altas forças são absor-vidas pelo membro ao parar e rodar sobre ele, ouem muitos outros movimentos do membro infe-rior. Contudo se qualquer uma das estruturas desuporte da articulação do tornozelo for lesada,esta pode se tornar uma articulação bastanteinstável.

A injuria em uma articulação pode causar dire-ta ou indireta alteração nas informações sensó-rias geradas pelos mecanorreceptores (LAS-KOWSKI, NEWCOMERANEY, SMITH, 1997).

Conseqüentemente, os atletas usam tênis espe-ciais, órteses e bandagem para prevenir o entor-se de tornozelo (SACCO, 2004).

As perdas das funções do tornozelo com a ins-tabilidade crônica podem incluir uma habilidadeinadequada na detecção do movimento quandocontrastado a um tornozelo saudável, déficitssensoriais locais e danificação da ropriocepção.

Estudos epidemiológicos mostram que entre10 a 28% de todas as lesões relacionadas aoesporte são entorse de tornozelos, sendo a prin-cipal causa de afastamento das atividades atléti-cas quando comparado a qualquer outro tipo delesão esportiva (PAPADOPOULOS, 2004).

Bandagem

O principal objetivo da aplicação de bandagensé fornecer apoio e proteção aos tecidos moles,sem limitar suas funções desnecessariamente.Essa técnica pode ser aplicada tanto antes(como prevenção), como depois da ocorrência delesões, seja nas etapas iniciais ou nas mais avan-çadas do tratamento fisioterápico.

A prevenção ocorre pela sustentação ou apoioàs áreas submetidas a estresse excessivo e/ourepetido, reduzindo assim a freqüência ou gravi-dade de lesões, devido ao aumento da estabili-dade articular ou pela maior estabilidade às arti-culações que apresentam histórico de lesões,reduzindo o risco de reincidivas (SILVA JR,1999). Há, entretanto, controvérsia sobre efeitona propriocepção (SANTOS, 2004).

Técnica de “Bota Aberta” para tornozelo: Recebe esse nome devido à descontinuidade

das tiras da bandagem resultando em uma faixaaberta na região dorsal do pé.

Posicionamento do indivíduo: O indivíduo deve sentar com o joelho estendido,

tornozelo mantido a 90º e ligeiramente evertido.É de suma importância que o indivíduo mante-nha o tornozelo na posição de 90º durante todaa bandagem para que o posicionamento minimi-ze o estresse potencial sobre os ligamentos. Umaspecto técnico importante na aplicação destastécnicas é o posicionamento inicial e a manuten-ção do pé em eversão e dorsiflexão (SILVA,1999).

Aplicação da bandagem: Usou-se a técnica conforme descrita por Silva

Jr (1999). A bandagem inicia-se com a aplicaçãode três tiras (âncoras) a aproximadamente doiscentímetros acima dos maléolos. A âncora tem oobjetivo de fornecer um ponto de fixação paraaplicação de outras faixas da bandagem.

Repete-se a operação na junção dos ossos dotarso com os do metatarso com duas tiras.

O segmento corporal não é completamenteenvolvido – deixa-se à parte da frente aberta.Deve-se se assegurar de que não haja rugas(dobras) ou sobras e que a bandagem estejasendo aplicada adequadamente; as âncoras

Page 23: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

G Y8

Aparelho para Podologia, Manicure e Pedicure

Não tenha medo de mostrar seus pés

Page 24: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

devem ser aplicadas angularmente. A segunda eterceira âncora devem recobrir a metade da lar-gura da anterior. Devem ser aplicadas do bordolateral para medial, favorecendo assim, a dorsi-flexão.

Aplica-se após os estribos (ou faixas laterais)começando pelo bordo medial das âncoras, aco-modando o primeiro estribo paralelamente àperna, posteriormente ao maléolo medial.

O estribo tem a função de estabilizar o segui-mento e/ou a articulação. Passa-se por baixo dopé, bem em cima do calcâneo (sobre o revesti-mento adiposo).

De modo firme, puxa-se a atadura para cima,pelo bordo lateral e prenda-a sobre a parte late-ral das âncoras. A atadura deve estar bem aco-modada sobre a pele. Em seguida, aplica-se aprimeira volta da ferradura, iniciando-se pelobordo medial das âncoras, bem abaixo do maléo-lo medial. Circunda-se o tendão Aquileu e pren-de-se a ferradura no bordo lateral das âncoras(SILVA, 1999). Intercala-se novo estribo e novaferradura até totalizar três de cada.

Inicia-se o fechamento da parte baixa da ban-dagem recobrindo as tiras das bandagens sobrea planta e laterais do pé. A parte alta é fechadaa partir da parte de cima das âncoras e dirige-seao tornozelo. Deixa-se a parte frontal e superioraberta. As tiras de acabamento cobrem as extre-midades das tiras da parte alta para que elas nãocomecem a soltar. São paralelas aos estribos.

Encerra-se a bandagem funcional com a travado calcanhar para proporcionar estabilidadeextra. Inicia-se pelo bordo medial no dorso do pée passa por debaixo do calcanhar. Tenciona-seum pouco enquanto a bandagem é puxada paracima e para trás do maléolo lateral. Continua-seenvolvendo toda a parte de trás do tornozelo atéo bordo frontal da bandagem. Repete-se essesprocedimentos na direção oposta, iniciando pelobordo lateral do dorso do pé.

Verificou-se que na avaliação pós-bandagem asmédias de todos os sistemas foram maiores,entretanto somente na preferência visual essadiferença foi significativa.

A função do sistema visual é em parte depen-dente do sistema vestibular porque a informaçãovestibular contribui para os movimentos ocularescompensatórios, mantenedores da estabilidadedo mundo visual quando a cabeça é movida.

Além de fornecer informação sensorial sobre osmovimentos e a posição da cabeça, o sistemavestibular exerce duas funções no controle domovimento: a) estabilização da mirada e, b) ajus-tes posturais. A estabilização da mirada atua por

meio do reflexo vestíbuloocular. Este estabiliza as imagens visuais durante os

movimentos oculares e cefálicos. Essa estabiliza-ção impede que o mundo visual pareça estarsacudindo ou pulando quando a cabeça é movi-da. A perda da estabilidade da imagem visualpode ser percebida quando há conflito entre asinformações do sistema vestibular e visual.(LUNDY-EKMAN, 2000).

Embora não se tenha encontrado na literaturapesquisas que pudessem justificar os resultadosestatítiscos da presente pesquisa, pode-se hipo-tetizar que o uso da bandagem tenha diminuídoas aferências proprioceptivas requerendo, assim,maior interação dos sistemas visual e vestibular.

Vuillerme (2001) coloca que, após a modifica-ção dos inputs sensoriais, o organismo precisaredefinir a respectiva contribuição de cada siste-ma sensorial para normalizar a postura (integra-ção proprioceptiva). Corroborando, Fransson etal, (1998) percebeu que uma mudança na inten-sidade ou na aquisição das informações de umou mais sistemas sensoriais afeta a performancedo controle postural, modificando os outputs dosoutros sistemas.

Entretanto, avaliar a ação integrada de todas asinformações proprioceptivas é uma tarefa com-plexa, principalmente porque a propriocepçãotem omponentes conscientes e inconscientes ecada receptor é um filtro seletivo para determi-nado tipo de estímulo (LUNDY-EKMAN, 2000;GUYTON, 2002; SHUMWAY-COOK e WOOLLA-COTT, 2003).

Vários trabalhos utilizaram o senso de percep-ção do movimento e a reprodução ativa de ângu-los articulares pré-determinados para avaliar apropriocepção (DESHPANDE, 2001), entretantoestes testes não foram utilizados nesta pesquisa.Lesões do tornozelo, principalmente entorse late-ral, são comuns em atividades esportivas (POD-ZIELNY e HENNING, 1997). O uso profilático dabandagem de tornozelo nos esportes teve grandeincremento nos últimos anos (SANTOS, 2004).Segundo Hopper et al. (1999) (apud SACCO,2004), a incidência de lesões de tornozelo é de30,4/1.000 jogos em jogadores de basquete quenão utilizavam a bandagem e de 6,5/1.000 emjogadores que a utilizavam.

McCaw e Cerullo (1999) (apud PAPADOPOU-LOS, 2004) investigaram a eficácia de três tiposde bandagem de tornozelo (rígida, semi-rígida eflexível) e os comparou com tornozelos sem res-trição. Os resultados mostraram que qualquertipo de bandagem restringiu a ADM e diminuiu avelocidade angular de forma significativa.

www.revistapodologia.com 24

Page 25: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Entretanto, Pienkowski et al. (1995) eVerbrugge (1996) (apud SANTOS, 2004) nãoreportaram diferença significativa na velocidadee na agilidade entre grupos com tornozelos ban-dados e não bandados.

Estudos sobre bandagem em tornozelodemonstraram sua efetividade na restrição dosmovimentos, especialmente a inversão e eversão(PODZIELNY e HENNING, 1997). Pesquisassobre o efeito da bandagem de tornozelo na pro-priocepção da articulação e controle postural écontroverso (SANTOS, 2004).

Jerosch e Schoppe (1997) (apud PAPADOPOU-LOS, 2004) mostraram que a aplicação de ban-dagem em tornozelo durante três meses emsujeitos com instabilidade funcionaldo tornozeloresultou em uma melhoria significativa na veloci-dade, no balanço estático e dinâmico e na pro-priocepção. Jerosch et al. (1997) (apud PAPADO-POULOS, 2004) encontrou também que o usopor quatro meses de uma cinta semi-rígida notornozelo realçou significativamente o desempe-nho de jogadores de asquetebol em atividadesde salto específico.

Em contra partida, Loche et al. (1998) (apudPAPADOPOULOS, 2004), percebeu que o efeitoem longo prazo da aplicação de um estabilizadorprofilático do tornozelo não teve nenhum efeitono desempenho atlético das atividades queenvolvem a velocidade, a agilidade e salto verticalem jogadores de basquetebol.

Assim, sugere que novas pesquisas sejam fei-tas correlacionando as alterações

no equilíbrio decorrentes do uso das banda-gens com testes proprioceptivos específicos.

CONCLUSÃO

Pode-se sugerir que a bandagem interfere noequilíbrio na situação em que houver um conflitovisual e proprioceptivo e que isso possa ter sidodecorrente de uma diminuição das aferências dosistema somatosensorial. Entretanto, não sepode ser conclusivo a este respeito em virtude danão utilização de testes proprioceptivos maisespecíficos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARELA, J. A. Estratégias de Controle emMovimentos Complexos: Ciclo Percepção – Açãono Controle Postural. Revista Paulista deEducação Física. São Paulo, supl 3, p. 79-88,2000.

BEAR, M. F. et al. Neurociência: explorando océrebro. 3.ed.São Paulo:Athene u, 2003

BERTOLUCCI, L. F.; Cinesioterapia. In: GREVE,J. M. A. e AMATUZZI, M. M. Medicina de reabili-tação aplicada à ortopedia e traumatologia. SãoPaulo: Roca, 1999. p. 47-80.

BIENFAIT, M. Os desequilíbrios estáticos. 3. ed.São Paulo: Summus, 1995.

BRICOT, B. Posturologia. São Paulo: Ícone,1999.

CARRIÈRE, B. Bola Suíça: Teoria, ExercíciosBásicos e Aplicação Clínica. São Paulo: Manole,1999.

DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. AnatomiaHumana Sistêmica e Segmentar.

2.ed. SãoPaulo: Atheneu, 1997.

DESHPANDE, N.; CONNELLY,D. M.; CULHAM,G.E.; COSTIGAN,P. A. Reliability and Validity ofAnkle Proprioceptive Measures. Aging andTechnology Conference, September 2001.

FRANSSON, P. A.; MAGNUSSON, M.; JOHANS-SON, R. Analysis of adaptation in anteroposteriordynamics of human postural control. Gait andPosture. v. 7 , p. 64– 74, 1998.

GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de FisiologiaMédica. 10. ed. Rio de

Janeiro:Guanabara Koogan, 2002.

HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases biomecâni-cas do movimento humano. São Paulo: Manole,1999.

HENNING, E.; HENNING, C. Fraturas e lesõesdo tornozelo no adulto. In: HEBERT, S; XAVIER, R.(org.) Ortopedia e traumatologia: princípios eprática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.p.1389-1403.

HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 6. ed. Rio deJaneiro: Guanabara-koogan, 1991

KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios terapêuti-cos – Fundamentos e Técnicas. São Paulo:Manole, 1998.

LASKOWSKI, E. R.; NEWCOMER-ANEY, K.;SMITH, J. Refining Rehabilitation WithProprioception Training: Expediting Return toPlay. The Physician and Sports Medicine. v. 25, n.10, 1997.

LEHMKUHL, L. D.; SMITH, L. K. CinesiologiaClínica de Brunnstrom. 4. ed. São Paulo: Manole,1989.

LUNDY-EKMAN, L. Neurociências:Fundamentos para a Reabilitação. Rio de Janeiro:Guanabara-Koogan, 2000.

MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed.São Paulo: Atheneu, 1993. p. 363.

NAKAYAMA, G. K.; FERRO, C. V.; GUIMARÃES, J.F.; ALBUQUERQUE, C. E.; BERTOLINI, G. R. F.;

www.revistapodologia.com 25

Page 26: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

LOTH, E. A. Estabilidade Biomecânica doTornozelo. Revista UNINGÁ. n. 2, jul/dez 2004

PAPADOPOULOS, E.S.; NICOLOPOULOS, C.;ANDERSON, E.G.; CURRAN, M.; ATHANASOPOU-LOS, S. The role of ankle bracing in injury pre-vention, athletic performance and neuromuscularcontrol: a review of the literature. The Foot. V.15,p.1-6, 2005.

PAPLER, P.G et al.Reabilitação do joelho. In:GREVE, J.M. A. e AMATTUZZI, M.M. Medicina dereabilitação aplicada à ortopedia e traumatolo-gia. São Paulo: Roca, 1999. p.191-224.

PODZIELNY, S.; HENNING, E. M. Restriction offoot supination by ankle braces in sudden fallsituations. Clinical Biomechanic. v. 12,n. 4, p.253-58, 1997.

REICHEL, H. S. Método Kabat: FacilitaçãoNeuromuscular Proprioceptiva. São Paulo:Premier, 1998. p. 8-9.

ROSSI, A. G. (org); VIEIRA, G. R.; RUWER, S. L.; BEU-TER, C. R.; BELLÉ, M.; SARTORI, S.A. ReabilitaçãoVestibular e Posturografia Dinâmica. 1995.

SACCO, I. C. N.; TAKAHASI, H. Y.; VASCONCEL-LOS, A. A.; SUDA, E. Y.; BACARIN, T. A.; PEREIRA,C. S.; BATTISTELA, L. R.; KAVAMOTO, C.; LOPES,J. A. F.; VASCONCELLOS, J. C. P. Influencia deimplementos para o tornozelo nas respostas bio-mecânicas do salto e aterrissagem no basquete.Revista Brasileira de Medicina do Esporte. V. 10,n. 6, p. 447-52, nov/dez 2004 .

SANTOS, M. J; McINTIRE, K; FOECKING, J; LIU,W. The effects of ankle bracing on motion of theknee and the hip joint during trunk rotation tasks.Clinical Biomechanics. v. 19, p. 964–971, 2004.

SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M.H.Controle Motor: Teoria e

Aplicações Práticas. 2. ed. São Paulo: Manole,2003, p. 592.

SILVA JR., L.I. Manual de BandagensEsportivas. 1º ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

VUILLERME, N.; TEASDALE, N.; NOUGIER, V.The effect of expertise in

gymnastics on proprioceptive sensory integra-tion in human subjects. Neuroscience Letters311, P. 73–76, 2001. ¤

www.revistapodologia.com 26

Page 27: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

G Y8

InscriçõesAbertas

Page 28: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

Vendas: Mercobeauty Imp. e Exp. Ltda. Tel: (#55-19) 3365-1586Shop virtual: www.shop.mercobeauty.com

[email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

Indice

Page 29: 2ª Jornada de Podologia - Revistapodologia.com - Home ...revistapodologia.com/jdownloads/Revista Digital Gratuita Portugues... · Faculdad de Ciencias da Salud de Havana- CUBA Especializada

Email : rev is ta@revis tapodolog ia .com - rev is tapodolog ia@gmai l .comShop vir tual : www.shop.mercobeauty.com

Tel . : #55 - (19) 3365-1586 - Campinas - SP - Brasi l

P O S T E R SP O D O L Ó G I C O S

D I D Á T I C O S4 0 x 3 0 c m

ESQUELETODEL PIE 1ESQUELETODO PÉ 1

ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES

CALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOS

CLASIFICACIÓN MORFOLÓGICA DE LOS PIESCLASIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PÉSESQUELETO DEL PIE 2

ESQUELETO DO PÉ 2

SISTEMA MÚSCULO VASCULARSISTEMA MÚSCULO VASCULAR

REFLEXOLOGIA PODAL