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 Colégio Projeção   turma 85 Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto   EERP/USP Facilitadoras:  Andressa Manfredi, Fabiana Zuelli e Ve rônica Teixeira Responsáveis: Enf. Prof. Adriano e Prof. Dra. Rosangela Camargo

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  • Colgio Projeo turma 85

    Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto EERP/USP

    Facilitadoras:

    Andressa Manfredi, Fabiana Zuelli e Vernica Teixeira

    Responsveis:

    Enf. Prof. Adriano e Prof. Dra. Rosangela Camargo

  • Geral:

    Discutir sobre a construo do SUS, seus princpios e sua importncia na formao

    do auxiliar de enfermagem.

    Especficos:

    Discutir sobre o conceito de sade antes e depois da implantao do SUS;

    Compreender sobre a poltica de direito sade antes e depois implantao do

    SUS;

    Discutir sobre a 8 Conferncia Nacional da Sade e sobre a Lei Orgnica da

    Sade 8080/90;

    Discutir e aprofundar sobre os princpios doutrinrios e organizacionais do SUS;

    Solucionar a situao problema que ser apresentada em forma de estudo de caso,

    relacionando e identificando os princpios do SUS;

    Refletir sobre a importncia da aplicabilidade dos princpios do SUS na prtica

    profissional.

    OBJETIVOS:

  • O que sade?

  • Por qu isso agora?

    UBDS

    Hospital

    Pblico

  • Quando fala-se em SUS eu penso em...

  • O que no lembrado...

    Conquista social

  • Dividir em equipes:

    Cada equipe dever se atentar s

    seguintes questes enquanto o filme

    estiver sendo passado:

    1. Como era o acesso ao servio de sade

    antes do SUS?

    2. Como eram as aes de preveno da

    doena e promoo da sade?

    3. Qual era o conceito de sade antes e

    depois do SUS?

    4. O que foi a 8 Conferencia Nacional da

    sade?

    5. Qual foi a maior conquista da 8

    Conferencia Nacional da Sade?

    6. Quando foi estabelecido que a sade um

    direito de todos?

    7. Quando foi fundado o SUS?

    8. O que diz a lei 8.080/90? http://minassaude.ning.com/video/construcao-e-historia-do-sus-1

  • Respostas das Equipes

    1. Como era o acesso ao servio de sade antes do SUS?

    2. Como eram as aes de preveno da doena e promoo da sade?

    3. Qual era o conceito de sade antes e depois do SUS?

    4. O que foi a 8 Conferencia Nacional da sade?

    5. Qual foi a maior conquista da 8 Conferencia Nacional da Sade?

    6. Quando foi estabelecido que a sade um direito de todos?

    7. Quando foi fundado o SUS?

    8. O que diz a lei 8.080/90?

  • Dica de filme

    Discute como funciona o sistema de sade norte-americano.

    Nos EUA no existe sistema de sade universal e gratuito.

    A populao obrigada a pagar valores altssimos para

    manter um plano de sade.

    Sade - um comrcio lucrativo para os Planos de Sade e

    para o prprio governo dos EUA.

    Compara com sistema de sade no Canad, Reino Unido,

    Frana e Cuba.

    Comparado ao modelo dos EUA o SUS muito mais

    avanado, pois se trata de um sistema de sade pblico, que

    possui como princpios a universalidade, Equidade e

    Integralidade.

    Mas, em relao aos outros modelos apresentados o SUS se

    mostra falho, pois apesar de ter esses princpios assegurados

    constitucionalmente, no h investimento na sade.

  • Conceito de Sade: Bem estar fsico, mental e social

  • Sade Bem estar

    fsico, mental e social

    Direito fundamental

    do ser humano

    Dever do

    Estado

    Saneamento Bsico

    Lazer

    Meio Ambiente

    Moradia Alimentao

    Educao

    Renda

    Transporte

    Trabalho

    Acesso aos bens e

    servios essenciais

    Lei 8080/90

    Lei

    orgnica da

    Sade

  • SUS Princpios Doutrinrios e Organizacionais

    Doutrinrios:

    Universalidade

    Equidade

    Integralidade

    Organizacionais:

    Regionalizao e Hierarquizao

    Resolutividade

    Descentralizao

    Participao dos cidados

    Complementaridade do Setor Primrio

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Universalidade

    Todas as pessoas tem direito ao atendimento independente da cor, raa, religio, local de

    moradia, situao de emprego, renda, etc.

    A sade um direito da cidadania e dever dos governos municipal, estadual e federal.

    Art. 196 Constituio Federal 1988

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Equidade

    EQUIDADE IGUALDADE

    Todo cidado ser atendido conforme suas necessidades.

    Os servios de sade devem considerar a singularidade de cada sujeito e suas necessidades

    Os servios devem: saber as diferenas e trabalhar as necessidades

    OFERECER MAIS A QUEM PRECISA (TRATAR DIFERENTE OS DESIGUAIS)

    DIMINUIR AS DESEGUALDADE EXISTENTES

    Se no: algumas pessoas vo ter o que no necessitam e outras no sero atendidas no que

    necessitam.

  • Integralidade

    SUS Princpios Doutrinrios

    Sentido Polissmico

    A) Atributo das Prticas dos Profissionais da Sade

    B) Atributos da Organizao dos Servios e das Prticas de Sade

    C) Respostas Governamentais aos problemas de Sade

    (MATTOS, 2001)

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Integralidade

    A) Atributo das Prticas dos Profissionais da Sade

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Integralidade

    A) Atributo das Prticas dos Profissionais da Sade

    Aspectos biolgicos do processo sade-

    doena

    Sade Mental Famlia, redes de apoio, fatores de proteo

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Integralidade

    B) Atributos da Organizao dos Servios e das Prticas de Sade

    UBDS

    Referncia e Contra Referncia

  • SUS Princpios Doutrinrios

    Integralidade

    C) Respostas Governamentais aos problemas de Sade

    http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/entidades-

    condenam-restricao-por-idade-de-mamografia-pelo-sus.html

  • SUS Princpios Organizacionais

    Regionalizao/Hierarquizao

    - a subdiviso que tem por finalidade facilitar as

    aes que devem ser realizadas;

    - Os servios devem ser organizados em nveis de

    complexidade tecnolgica crescente, dispostos em uma

    rea geogrfica definida e com a definio da

    populao a ser atendida;

    - Os servios devem ter capacidade de oferecer a uma

    determinada populao todas as modalidades de

    assistncia, assim como o acesso a todo o tipo de

    tecnologia disponvel.

  • - Quando um indivduo procura o sistema para

    receber um determinado atendimento, o servio

    correspondente deve ter plena capacidade para

    enfrent-lo e resolv-lo at o nvel da sua

    complexidade;

    - O acesso da populao rede deve se dar

    atravs dos servios de nvel primrio de ateno,

    os quais devem estar qualificados para atender e

    resolver os principais problemas que demandam

    os servios de sade.

    Resolubilidade

    SUS Princpios Organizacionais

  • - entendida como uma redistribuio das

    responsabilidades quanto s aes e

    servios de sade entre os vrios nveis de

    governo;

    - As redefinies acerca das competncias de

    cada esfera devem ser amplamente discutidas

    e asseguradas pelas instncias responsveis

    para assim garantir ao nosso usurio o

    cumprimento dos seus direitos e deveres no

    mbito da sade enquanto cidado.

    SUS Princpios Organizacionais

    Descentralizao

  • - A participao dos cidados no processo de

    construo do sistema a garantia constitucional de

    que a populao, participar de forma ativa do

    processo de formulao das polticas de sade e do

    controle da sua execuo, em todos os nveis;

    - Formas de participao social: representao nos

    conselhos de sade por meio da participao

    paritria de usurios, governo, profissionais de

    sade e prestadores de servio.

    SUS Princpios Organizacionais

    Participao Social

  • - Quando os recursos pblicos no forem suficientes os gestores da unidade de sade

    devem complementar a rede assistencial com os servios privados;

    - So estipuladas trs condies para que o servio privado possa complementar o

    publico:

    atravs de contratos onde o interesse pblico deve sempre prevalecer sobre o privado;

    o servio privado deve estar de acordo com os princpios e normas tcnicas do SUS, uma vez que atuam em nome deste;

    A integrao dos servios privados dever dar-se na mesma logico do SUS, e deve-se definir onde cada um dos servios atuam.

    SUS Princpios Organizacionais

    Complementariedade do setor privado

  • Referncias BRASIL. Ministrio da Sade. O SUS de A a Z : garantindo sade nos municpios / Ministrio da Sade,

    Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Sade. 3. ed. Braslia : Editora do Ministrio da Sade,

    2009.

    Lei n 8.080 de 19 de Setembro de 1990. Dispe sobre as condies para a promoo, proteo e

    recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras

    providncias.

    Lei n 8142 de 28 de dezembro de 1990 (BR). Dispe sobre a participao da comunidade na gesto do

    Sistema nico de Sade (SUS) e sobre as transferncias intergovernamentais de recursos financeiros na rea

    da sade e d outras providncias.

    Mattos, Ruben. Os Sentidos da Integralidade: algumas reflexes acerca de valores que merecem ser defendidos. In:

    PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. Os Sentidos da Integralidade na ateno e no cuidado sade. Rio de

    Janeiro: UERJ, IMS, ABRASCO, 2001. p. 39-64.

    Westphal, Mrcia Faria; Almeida, Erivaldo Sampaio. Gesto dos servios de sade. Edusp 2001.

    Scliar,Moacyr. Histria do conceito de sade. Rev. Sade coletiva, Rio de Janeiro, 2007

    Constituio da Organizao Mundial da Sade (OMS/WHO) - 1946

  • Estudo de Caso

    De acordo com o que foi discutido em aula, discuta com seu grupo quais princpios do SUS no foram

    praticados. Quais aes de sade, tendo em vista os princpios do SUS, vocs elaborariam?

    Sra. A.B.C, 54 anos, sexo feminino, parda, analfabeta, reside com esposo e seus 2 filhos (15

    anos e 23 anos sem estudos e emprego) em casa de alvenaria, no municpio de Ribeiro

    Preto SP, onde nasceu. Sua residncia possui 4 cmodos, sendo uma cozinha, um

    banheiro, um quarto e um cmodo para guardar materiais reciclveis recolhidos pelo seu

    esposo. A higiene da casa precria, h restos de alimentos espalhado pelo domiclio, no

    possuem mesa para realizar as refeies, h presena de roedores e roupas pelo cho. A

    Sra. A.B.C. recebeu alta hospitalar recentemente, e mantm uma bolsa de colostomia ao

    lado esquerdo devido a um cncer. Hoje a tarde visitou o servio de sade prximo a sua

    casa (Unidade Bsica de Sade), pois estava com dvidas quanto ao cuidado com a bolsa

    de colostomia e precisava de novas receitas mdica para poder obter a medicao. No

    entanto, o auxiliar de enfermagem que o recebeu no o atendeu, dizendo que: hoje o servio

    est muito lotado, e tem gente mais grave que voc.... A Sra. ABC comentou com seu filho que

    estava muito preocupada pois no sabia cuidar da bolsa de colostomia e queria saber se

    tinha sido curada do cncer. Na semana seguinte, acompanhada de seu filho mais novo foi

    atendida e o mdico responsvel apenas prescreveu a medicao, e no informou onde

    poderia obt-los, nem mesmo quaisquer outras orientaes. Os dois retornaram ento para

    casa.