3° ENTREGA DOS PORTFÓLIOS

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEDISCIPLINA: SADE E CIDADANIA

    TUTORA: ANA CLADIA GALVO FREIRE GOUVEIAPRECEPTORAS: CRISTHIANE SEFORA F. DE O. MESQUITA E

    SNIA MARIA FERNANDES DA COSTA

    UNIDADE: MONTE LBANODISCENTE: VANESSA SARMENTO PEDROSA

    SACI

    NATAL/RN

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    QUEM SOU EU?

    Chamo-me Vanessa Sarmento Pedrosa, tenho 24 anos, nasci

    no dia 25 de agosto de 1989 e sou de Mossor/RN, mas agora resido

    em Natal com meu irmo Silas Sarmento Pedrosa, o qual faz

    doutorado na rea de fsica, na UFRN. Como acadmica do 1

    perodo do curso de medicina, afirmo que apesar da carga horria

    exorbitante do curso, amo imensamente a proposta do que ser

    mdico e lutei bastante para alcanar esse sonho, a aprovao no

    curso de medicina. Posso resumir em uma palavra o que traduzo do

    meu sentimento quanto a medicina: EMPATIA, isso mesmo, acredito

    que imprescindvel para o profissional da rea da sade aexistncia da empatia em sua personalidade.

    O QUE ESPERO DA DISCIPLINA?

    Minhas expectativas so as melhores possveis, visto que a disciplina j proporciona

    desde o incio um contato maior com a sociedade, com uma realidade bem diferente do que

    estamos acostumados a viver nos corredores da universidade. Em uma comunidade carente

    somos capazes de refletir sobre o Sistema nico de Sade (SUS), alm disso, tendo em vista a

    disciplina favorecer a uma maior interao entre estudantes de diversas reas dasade,possumos sabedoria para sermos mais cidados ao lidarmos com diferentes

    personalidades.

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    08.08.2013 - APRESENT AES 1 AU LA (A UDITRI O DA R EITOR IA)

    Infelizmente no pude estar presente no primeiro dia de apresentao da

    disciplina Sade e Cidadania, tendo em vista eu s ter sido realmente convocada

    para cursar medicina na noite do dia 09.08.2013. Assim, na 1 aula de

    apresentao da disciplina, eu ainda no tinha vnculo com a instituio.

    Pois bem, posso afirmar que fui abenoada com essa vaga e a minha

    ausncia nessa aula foi uma causa divina. Diante de tudo que passei para hoje ser

    aluna de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a minha falta mnima em comparao ao meu caminhar para chegar at aqui. Eis um pouco da

    minha vida:

    2006 ltimo ano do Ensino Mdio, o que fazer? Sempre quis MEDICINA, sempre desde

    criana a minha pediatra dizia que se realmente eu quisesse ser mdica teria de comear a

    estudar a partir daquele momento. Pois , o tempo passou, terminei o ensino mdio, tentei

    vestibular da UFRN e UERN, e NO PASSEI, fiquei triste, afinal quando voc est no colegial, e estudiosa sempre pensa que pode ser aprovada no que quiser, no verdade. Mas pensei,

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    estou com 17 anos, posso conseguir meu to sonhado objetivo me esforando mais um pouco.

    2007Comeou um novo ano, comecei a fazer cursinho e estudar para passar em MEDICINA,

    no meio do ano (2007.2) fiz o vestibular da UFERSA para Engenharia de Produo, j que o

    curso era no perodo da noite, pensava que, caso eu passasse poderia cursar e durante o dia

    faria cursinho e estudaria para ser aprovada no que eu realmente queria. Saiu o resultado, fui

    aprovada em 1 lugar. No pensei duas vezes, me matriculei. Comecei o curso, conheci pessoas

    maravilhosas, estudava o que eu gostava tambmclculo, clculo, muito clculo. No final do

    ano continuei a fazer vestibular para MEDICINA, afinal, ainda estava fazendo cursinho e

    estudando em casa. Fiz UFCG, UFRN e UERN Resultado: NO PASSEI em nenhum dos 3

    vestibulares. J completara 18 anos e ainda no tinha passado. Cada resultado negativo foi

    acompanhado com lgrimas. Mas, j estar em um curso me confortava.

    2008 Mais um ano se iniciou e a minha vontade de querer ser mdica s aumentava, mas

    mesmo assim, estava gostando do curso. Tornei-me monitora de Geometria Analtica nauniversidade, ficava mais tempo na UFERSA e j no estava mais fazendo cursinho, mas

    continuava a estudar para medicina em casa, a noite, ao chegar da faculdade. Esse foi um ano

    que me envolvi bastante com o curso, com as aulas, com a monitoria, digamos que no

    percebi, mas aos poucos estava me afastando do meu real sonhoser MDICA. Enfim, estudei

    pouco no decorrer deste ano, mas no final do ano fiz vestibular para medicina na UFRN e

    UERN. Resultado: NO PASSEI. Mas tambm, no tinha estudado tanto para algum que

    queria medicina. Mesmo assim, banhada de lgrimas, decidi que no desistiria. Muitos

    falaram: faa enfermagem, mais parecido com medicina, engenharia de produo no se

    parece nada. No adianta fazer um curso por parecer com aquele que voc sempre quis, eu

    sempre falei, se eu no conseguir entrar em medicina, farei algo que no se parece.

    2009- E outro ano comea e a vontade de ser mdica ainda permanecia em minha mente. O

    pior era ver seus amigos e amigas passando e voc ficando sem aquilo que sempre quis. Em

    nenhum momento me imaginava trabalhando em uma empresa como Engenheira de

    Produo, mas sim, me via perfeitamente dentro de um hospital. Continuei na UFERSA, como

    monitora, mas voltei para o cursinho, afinal, precisava de um cursinho para no fugir do meu

    verdadeiro foco: ser mdica. Neste ano conheci outra pessoa que mudaria tambm minha

    vida, um professor de um dos cursinhos que fiz, uma pessoa que no existe igual, maravilhosa.

    Enfim, permaneci na faculdade e no cursinho e no final do ano tentei mais uma vez medicina

    na UFRN e na UERN. Resultado: NO PASSEI. Detalhe, na UFRN eu no passava nem na 1 fase,

    na UERN sempre fiquei muito distante. Nunca cheguei perto das suplncias. Tinha motivos

    suficientes para desistir, mas no, eu queria medicina e ponto final.

    2010 O ano da mudana. Conversando com o meu namoradorefletimos que eu estava me

    afastando do meu sonho aos poucos, j que j estava bastante envolvida com Engenharia de

    Produo, afinal, j eram 2 anos e meio de curso. Caso eu continuasse assim, no conseguiria

    passar em medicina, afinal, por ser um curso bastante concorrido tem de ter dedicao

    exclusiva de estudo. Ento, naquele momento, depois de muita conversa, decidi: iria desistir

    de Engenharia de Produo. Um dos momentos mais difceis da minha vida. Como chegar paraos meus amados pais e contar-lhes que eu desistiria de um curso superior? Como? Mas foi o

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    que eu fiz. Diante de todas as palavras dizendo o contrrio, falando para eu no desistir,

    dizendo que eu jogaria fora 2 anos e meio da minha vida. Desisti. Ao mesmo tempo, decidi ir

    morar em Natal, afinal, teria de conhecer novos horizontes, novos mtodos de estudos. E aqui

    entra o querido professor de qumica, aquele que me levou para o cursinho, me apoiou em

    tudo, assim comooutros professores de um cursinho em Natal tambm me apoiaram. Mas

    como morar em Natal? No tinha familiares l, e apartamento era muito caro. Aqui apareceu o

    anjo da minha vida, sem me conhecer na pocauma hoje amiga minha maravilhosa convidou-

    me para morar no apartamento com ela, aceitei. Fui morar/estudar em Natal, com pessoas

    que eu nunca tinha visto na vida, percorri caminhos que eu no conhecia; para auxiliar no meu

    sustento em Natal, dava aulas de reforo onde conheci pessoas maravilhosas, que tambm me

    apoiaram, pois precisava me manter de alguma maneira. Tive um apoio mais que especial

    de muitos amigos, pessoas que sempre me ajudaram quando eu mais precisei. E assim

    comeou meu ano. Passei a me dedicar exclusivamente para medicina. Dava aulas de reforo,

    fazia cursinho e estudava em casa a noite. Final do ano, eu j com 21 anos, fiz o vestibular para

    medicina na UFPB, UFRN, UFCG e UERN. Resultado: NO PASSEI. Fiquei decepcionada, afinal,tinha deixado tudo para trs para ir em busca do meu sonho. Mas ao menos tinha melhorado

    muito minhas notas nas disciplinas e colocaes nas listas dos vestibulares. Entretanto, a

    decepo foi grande. Mesmo assim, muitas pessoas permaneceram ao meu lado, me apoiando

    para no desistir.

    2011O que fazer? Continuar, claro, no desistir. Minha me diz que sou teimosa. Concordo

    com ela, quando que quero uma coisa, no descanso enquanto eu no conseguir. Muitos

    continuaram a me apoiar, enquanto outros continuavam dizendo que eu estava perdendo

    tempo, afinal, j estava com 22 anos. Mas no me importei com comentrios alheios e persisti

    no meu sonho. Em Natal tive todo o apoio do cursinho, dos professores. Moradia continuariano apartamento da pessoa maravilhosa. Enfim, permaneci na capital. Agora, como estudar?

    Mudar a maneira de estudos. Foi o que fiz. Aula. Grupo de estudos. Noites e noites em claro

    estudando. Final do ano, a bateria de vestibulares, UFPB, UFRN, UERN, UFCG e ENEM.

    Resultado: NO PASSEI. Digamos que esse foi o pior ano, o ano que minhas classificaes nos

    vestibulares foram as piores, o ano que tinha tudo para eu desistir. Afinal, nada corroborava

    para que eu conseguisse a to sonhada aprovao em medicina. Mas o que decidi? Continuar.

    As dificuldades s aumentaram. Mas fechei os olhos para tudo e continuei.

    2012 O ano! Tive de procurar nova moradia em Natal, consegui. Tive de mobiliar o

    apartamento e com ajuda de amigos e amigas, consegui! Tinha de mudar toda minha forma de

    estudos. E com o auxilio de uma tima amiga, foi o que fiz, mudei minha maneira de estudos. E

    mais um ano comeou no cursinho. Estudava. Assistia aulas. Namorava. Viajava. Relaxava.

    Estudava. Noites e noites em um apartamento sozinha, focando sempre na aprovao. Neste

    ano, conheci outra pessoa especial, uma maravilhosa professora de redao. Aquela que

    abdicou de muitas noites suas para auxiliar duas alunas (Eu e uma amiga minha) que ela mal

    conhecia. Assim o ano se passou, criamos uma afinidade imensa com essa professora e hoje

    tenho plena certeza que nos meu 960 pontos na redao do Enem e o 9,5 na redao da UFRN

    ela teve uma grande parcela da culpa. Assim se resumiu meu ano. Final do ano decidi fazer

    vestibular em todos os locais possveis, apostar minhas fichas em vrios vestibulares, fiz UFS,UNCISAL, UFCG, UNIR, UFPB, UFRN, UFPE, UERN e ENEM. Resultado: PASSEIIIIIIIIIIIIIIIIIII em 5

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    dessas Universidades, pude escolher onde estudar, claro que escolhi ficar em casa, em

    Mossor, na UERN, j que de qualquer maneira seria mdica. S que, como o destino sempre

    nos surpreende, h duas semanas fui convocada para ser aluna de MEDICINA na UFRN

    Universidade que sempre sonhei em estudar! E assim vim, nada planejado e organizado. Aqui

    estou!

    Foram 6 anos tentando, 6 anos de muita luta, abdicao, choros, risos e alegria! E por ironia do

    destino, 6 aprovaes em Medicina.

    Sempre tive esse sonho de escrever a minha histria, pois quero ser exemplo para muitos que

    pensam em desistir. Pensei em desistir inmeras vezes. Pois estou com 24 anos, muitos ao

    meu redor j se formaram, j trabalham, e eu ainda persistindo no meu sonho. Sonho esse que

    para muitos parecia impossvel, mas para mim nunca foi impossvel. Pois meu lema ainda vai

    persistir comigo: ACREDITAR SEMPRE!

    No entanto, discutindo com alguns colegas da SACI que compareceram, eles me

    informaram algumas coisas discutidas no encontro. Dentre essas, me disseram que ocorreu

    uma apresentao da professora Ana Cludia, a qual explicitou pontos relevantes da disciplina,

    como objetivos, contedos, metodologia de ensino e a forma das avaliaes. Verificou-se com

    isso, a relevncia do trabalho que seria feito externamente ao espao da universidade,

    aproximando os acadmicos da rea da sade Unidade de Sade da Famlia.

    Posteriormente, uma ex-aluna do curso de nutrio deu um depoimento sobre o

    perodo no qual participou da SACI, enquanto aluna da UFRN, demonstrando os aspectospositivos que essa disciplina forneceu sua formao acadmica como nutricionista. Diante

    desse ponto de vista, percebe-se o quanto vlido essa disciplina para a futura prtica dos

    trabalhadores dessa rea, haja vista uma maior interao entre acadmico e a populao.

    Em seguida, a professora Jaqueline do departamento de fisioterapia, orientou sobre a

    leitura do texto Aprendizagem significativa e avaliao emancipatria: o portflio como

    procedimento de avaliao. Nesse contexto, foi exposto para os estudantes a real finalidade

    do portflio como instrumento avaliativo e como documento.

    Por fim, a professora Nazar mostrou algumas caractersticas gerais do municpio deNatal, especificando as localidades nas quais a disciplina SACI est presente e atuante.

    Conforme tal explanao, ficou notria a precariedade das regies e o quanto devemos buscar

    sempre ajudar ao mximo o prximo.

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    15.08.2013DEBATEREITORIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

    Nesse encontro vrios pontos foram levados em considerao, sendo o

    debate norteado pelo tema da Cidadania e o Resgate de polticas pblicas para a sade e

    Educao.

    No incio alguns professores da UFRN expuseram suas opinies e logo em seguida os

    ouvintes puderam participar ativamente do debate, medida que evidenciaram seupensamento. Observa-se que essa medida bastante democrtica e til para uma classe

    acadmica, haja vista, dessa maneira, a democracia ser efetuada ativamente entre os

    cidados, pois todos tm o direito do livre arbtrio e pensamento.

    No contexto da sade, o professor Edimilson relatou sobre as diretrizes histricas do

    surgimento do Sistema nico de Sade - SUS, assim como demonstrou o horizonte scio-

    poltico como um negcio ou caridade. A partir disso ele pde ilustrar para os presentes a

    sade como um bem pblico e como um produto de mercado, enfatizando a importncia da

    democratizao da sade.

    Alm do professor, a preceptora Neuma Lcia de Oliveira destacou diversos

    movimentos no Brasil por mudana na formao profissional, ilustrando a contnua

    necessidade do indivduo de buscar melhores possibilidades para o progresso individual e

    social. A docente defendeu a idia de uma integrao do ensino, servio e comunidade, haja

    vista essa relao compartilhar ensinamentos e com isso todos serem capazes de absorver

    conhecimento. notrio que para isso ser alcanado cabe a cada indivduo uma reflexo e

    aprendizado com acertos e erros, para serem capaz de atuar em problemas reais enfrentados

    pela sociedade.

    Outro importante contribuinte para esse debate reflexivo foi o professor Tiago, o qualdemonstrou o quanto o SUS ineficiente e de acordo com ele os cidados necessitam atuar

    fortemente junto aos gestores para fortalecer esse sistema nico, caso contrrio os problemas

    sero sempre recorrentes de geraes e geraes. Uma das opes explicitadas pelo professor

    foi que a sociedade deve lutar por uma melhoria no financiamento da sade, medida que

    haja um investimento de parcela do PIB nesse setor to precrio.

    Por fim, Jssica, a representante da Associao Nacional dos Estudantes Livres

    ANEL,explicitou um pouco sua opinio sobre a cidadania e a sade. Demonstrando para muitos

    jovens que problemas atuais como o Mais mdicos, a questo do Plebiscito lanado pela

    presidenta, so discusses recorrentes na construo da cidadania.

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    Quando todos da bancada expuseram seu pensamento, os estudantes do auditrio

    passaram a se manifestar diante do exposto. A partir disso, observo o quanto o debate

    despertou bastante o modo de pensar de cada discente, pois todos perceberam que

    realmente a sociedade necessita de uma reforma, digamos assim, de um (re)descobrimento,

    pois vrios setores esto afetados, principalmente a Sade e a Cidadania, j que ambos se

    correlacionamos quais so enfoques da disciplina SACI.

    Acredito que enquanto existirem estudantes e grupos com avidez por mudana

    como a Jssica da ANEL a humanidade continuar buscando sempre seus direitos, como

    tambm, os direitos da nao. Isso porque, o lema estampado na to adorada bandeira

    nacionalOrdem e Progressono verdico, e para mudar a realidade da base das questes

    sociais, problemas intrnsecos da Sade e Cidadania, os cidados precisam, sim, se

    manifestarem. Na msica At Quando? de Gabriel, o pensador, ele expe minuciosamente

    muitos problemas sociais, estimulando a sociedade a mudar a triste realidade do Brasil atual, e

    desses trechos, fica esse: Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente, a

    gente muda o mundo na mudana da mente.

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    22.08.2013PRIMEIRO ENCONTRO NA UNIDADE DE SADE DA FAMLIA EM MONTE LBANO

    Esse dia foi o primeiro encontro realizado na USF, pude fazer contato com as 12 outras

    pessoas participantes do meu grupo, havendo 12 meninas e 1 menino. Pude notar o quanto a

    diversidade de cursos vai ser uma experincia bastante singular, haja vista existir alunos de

    enfermagem, odontologia, servio social, fonoaudiologia e medicina. Tal pluralidade vai ser

    essencial para treinarmos o nosso futuro profissional, tendo em vista que lidaremos com

    pessoas de diversas profisses e personalidades.

    Para aproximar o grupo, as preceptoras e a tutora realizaram uma dinmica da Caixa

    da Pandora, em que cada pessoa retiraria da caixa um objeto e iria descrever o motivo de

    pegar tal objeto, assim como falar um pouco sobre a SACI, como tambm o motivo de ali estar.

    Foi um momento bastante emotivo e interativo, isso porque vrios estudantes relataram

    experincias pessoais e compartilharam ideologias. Observo o quanto importante esse

    conhecimento mtuo entre ns alunos, tendo em vista que conviveremos semanalmente por

    um semestre e imprescindvel o conhecimento do prximo.

    Alm disso, foi realizado um lanche coletivo, sendo este um momento de partilha e de

    fotos, capaz de despertar atitudes mais cidads no ato de doao. Organizamos tambm oContrato de Convivncia, o qual foi essencial para estipularmos regras e assim a d isciplina

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    ser essencial no projeto, visto que cumprir diretrizes faz parte de qualquer profissional do

    mundo contemporneo. Assim como, estabelecemos a Quinta do Real, informando que

    todas as quintas-feiras, ficaremos responsveis de agregarmos 1 real de cada constituinte do

    grupo, objetivando poupar recursos para o nosso futuro projeto de interveno na USF.

    Analiso tal atitude como algo imensamente positivo, visto que essa medida reflete emaes preventivas, projetando tambm no nosso futuro profissional. Isso porque, o fato de

    agregar o mnimo valor que seja, semanal, capaz de nos tornarmos pessoas mais preventivas

    e cautelosas diante de atitudes que tomaremos no dia-a-dia.

    Foi possvel tambm fazermos uma visita pela unidade de sade, a partir dessa ficou

    bastante ntido o real problema enfrentado pela sade brasileira, a questo da precariedade

    das unidades de sade/hospitais em diversas localidades, principalmente nas regies

    perifricas. Quanto aos funcionrios, percebi que so timas pessoas, todos muito simpticos,

    sendo tambm empticos. Acredito, fielmente, que tudo um aprendizado e por isso creio

    que devo me espelhar em muitas aes de alguns funcionrios de Monte Lbano, medida quetratam o prximo com bastante amor.

    Por fim, nos foram esclarecidas algumas dvidas sobre os mtodos avaliativos, assim

    como a rotineira questo de portflios.

    A dinmica final passar uma bolinha com os ps entre ns estudantes -, foi uma

    brincadeira bastante interessante, tendo em vista essa ter utilizado nosso senso de trabalho

    em equipe, assim como, nossas pequenas atitudes diante da dificuldade do prximo, agindo de

    maneira emptica e eficaz. Foi capaz de nos fazer refletir o quanto podemos ser humanos com

    desconhecidos, at ento, ao ponto de ajud-lo no que ele precisar.

    Ponto bastante interessante!

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    29.08.2013UNIDADE DE SADE MONTE LBANO

    Natal amanheceu em chuva, um dia plenamente preguioso para qualquer indivduo.

    Contudo, a minha esperana de realizar o meu melhor na USF de Monte Lbano me estimulou

    a ir a USF.

    E assim iniciou nosso 2 encontro na comunidade, tivemos uma nova aquisio, o

    nosso cofrinho do porquinho, para usarmos na nossa Quinta do Real com um objetivo

    bastante promissor, economizarmos o mximo de dinheiro que pudermos, para ser uma ajuda

    de custo no nosso projeto de interveno ao final da disciplina. Eis o nosso cofrinho:

    Pois bem, demos incio a aula com uma discusso sobre o texto Trabalho em Equipe,

    cada componente pde expor sua opinio.

    Sintetizando o que foi discutido e compreendido aps a leitura do referido texto,

    observa-se que desde pocas remotas o trabalho em equipe tornou-se necessidade da

    humanidade, haja vista tal concepo estar vinculada ao contnuo anseio do homem em somar

    esforos e, por conseguinte, complementar conhecimentos e habilidades, apesar de que paramuitos o trabalho grupal ainda compreendido como estratgia para sobressair-se.

    Diante dessas dificuldades do trabalhador, relatam-se diversos conceitos de equipe,

    dentre eles, nota-se a predominncia de definies demonstrando a necessidade de haver um

    objetivo em comum no grupo para que exista uma equipe ideal. Alm disso, primordial que

    as pessoas queiram alcanar tal propsito de forma compartilhada, sendo que para isso, sejam

    capazes de compartilhar conhecimentos e habilidades, para que assim o progresso seja mtuo

    em um grupo.

    Como modo de ilustrao dos conceitos iniciais, pode-se comparar a ao de dois tiposde equipe: o time de futebol e a orquestra sinfnica. notrio que o time de futebol possui

    como premissa bsica vencer o jogo e que para isso deve fazer o maior nmero de gols

    possveis. Assim sendo, nessa equipe, os jogadores podem agir de diversas maneiras para

    atingir o almejado. Em contrapartida, j na orquestra sinfnica, os executores da ao

    possuem como meta a habilidade musical perfeita e para isso devem atuar de modo

    plenamente integrado, sem substituies.

    notrio o quanto elementos bsicos como objetivos, conhecimentos e habilidades

    so capazes de transformar um grupo em uma verdadeira equipe. indispensvel, portanto, a

    existncia da disposio de compartilhar, assim como a percepo da dependncia de atitudes

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    individuais para o progresso geral. A partir dessas mnimas aes, no haver cristalizao de

    posies e, por conseguinte, rompimento de relaes interpessoais.

    Essa imagem tirinha reflete perfeitamente o que foi discutido, a necessidade de

    ajudar ao outro, para que todos alcancemobjetivo almejado.

    Alm da discusso sobre o texto anterior, lemos em sala o texto Por que usar tcnicas

    etnogrficas no mapeamento, a leitura nos preparou para a prxima aula que ser o passeio

    exploratrio. No decorrer da leitura, pude perceber a necessidade de ter uma tcnica de

    observao para poder analisar cuidadosamente os problemas e habilidades da comunidade,

    o que denomina-se um olhar seletivo para a sociedade. Isso porque, o que se v no campo

    da observao precisa ser olhado e interpretado a partir do lugar que os indivduos ocupam no

    seu mundo social, sendo, assim, um desafio para ns, meros estudantes da disciplina Sade e

    Cidadania. Diante disso, cabe a cada um buscar absorver o mximo da comunidade na

    prxima aula, pois o passeio ser essencial para a nossa interveno.

    Por fim, a tutora Ana Cladia nos dividiu em grupos ficamos eu, Marcos, Eduarda e

    Maria Helena -, para lermos sobre o texto de Cidadania e respondermos algumas questes. Tal

    atividade tambm ser discutida na prxima aula. Escolhi o tema Cidadania, pois almejo,

    fielmente, compreender mais sobre esse tema que move a humanidade no mundo

    contemporneo.

    Ao final da aula, pude sentir o quanto essencial um olhar mais humano entre a

    humanidade. Isso porque o mundo necessita de indivduos que sejam capazes de trabalhar em

    equipe e tambm possam buscar ajudar o seu prximo, medida que entendam os problemasde uma comunidade.

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    05.09.20131 PASSEIO EXPLORATRIO PELA COMUNIDADE DE MONTE LBANO

    Hoje tivemos incio ao passeio exploratrio, com o objetivo de analisarmos os

    problemas e as potencialidades, almejando uma interveno ao final do projeto que traga

    benefcios a comunidade. A agente de sade Elba, junto ao secretrio da SACI tambm

    agente comunitrio de sade (ACS), Francisco, nos ajudou bastante na longa caminhada, nos

    explicando detalhadamente os problemas e as qualidades da regio.

    Sendo assim, iniciamos as atividades visitando um local que me surpreendeu bastante,

    o Centro Municipal de Educao Infantil CMEI, uma creche cujo principal lema o

    aprendizado das crianas carentes da comunidade, que passam o tempo integral na escola,

    visto que os pais tm de trabalhar e no tm onde deixar os filhos.

    Pois bem, muitas professoras possuem especializao e mestrado, isso sim foi uma

    surpresa muito grande para minha pessoa, haja vista muitos colgios particulares no terem

    professores com tamanha capacitao para lecionarem s crianas da educao infantil. Isso

    me deixou realizada, pois sei o quanto essas detentoras do conhecimento se esforam para

    transmitir a esses pequeninos o mximo de educao possvel, educao essa muitas vezes

    passada de maneira errnea nos lares das prprias crianas, pelos pais.

    Devido a beleza do trabalho realizado pela creche, esta possui diversos parceiros os

    quais ajudam nas necessidades bsicas das crianas, alimentao, diverso e aprendizado.

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    Quando terminamos a visita ao CMEI sai do local com um alvio e uma felicidade

    imensa no corao. Alvio por saber que existem docentes to dedicados ao ponto de se

    doarem s crianas que necessitam de um auxlio extra-residncia, tendo em vista a maioria

    dessas crianas possurem famlias desestruturadas. Alm disso, os sorrisos e o aconchego dospequeninos tornaram meu dia muito mais feliz, pois so atitudes assim que me fazem

    perceber o quanto satisfatrio e prazeroso fazer o bem.

    Em seguida fomos a um local que o contraste do CMEI, mesmo ambos sendo na

    mesma comunidade. Isso porque visitamos a Baixada Frei Damio, uma favela cujo ndice de

    trfico de drogas altssimo e as condies sanitrias so pssimas. Detalhe que observamos a

    comunidade do alto, visto que por problemas entre inimigos internos a probabilidade de

    ocorrer um tiroteio a qualquer momento, era altssima, ento a agente de sade achou melhor

    ficarmos s observando de cima do morro.

    Alm de toda a carncia do local e tambm a necessidade urgente de uma interveno

    governamental na regio, visto que o ndice de drogas altssimo, as condies sanitrias

    inexistentes, a segurana pior ainda. O que me chocou foi realmente o contraste, pois apesar

    do CMEI ser uma creche bem organizada e muitas crianas da Baixada tambm estudarem l,

    h sempre aqueles que no possuem oportunidade de conseguir uma vaga em escolas

    municipais/estaduais de qualidade, ficando assim sem escola.

    Cad o nosso Brasil democrtico que tanto se presa na Constituio Cidado de 1988?

    Aonde est essa reduo da criminalidade, pobreza e analfabetismo clamado pelos detentores

    do poder? Isso realmente me revolta. Enquanto muito governadores esbanjam dinheiro e

    poder, a comunidade na base social necessita de tudo. Ou apenas de um brinquedo para

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    preencher o tempo livre, tempo livre esse que no era para existir, j que lugar de criana

    na escola. Mas tudo bem, no culpo os pais, afinal eles provavelmente tiveram a mesma

    infncia. O problema antigo, cabe a alguma autoridade QUERER resolv-lo. E assim, essa

    imagem permanece em minha mente.

    Cabisbaixos e tristes samos da Baixada em direo a um parceiro da SACI, a CLAN

    Comercial de Laticnios LTDA. A funcionria Marise nos relatou alguns projetos os quais eles j

    contriburam para o desenvolvimento, com doaes, principalmente para USF Monte Lbano

    e para o grupo de Idosos existente na unidade.

    Samos da CLAN cansados e refletindo sobre tudo que visitamos. Chegamos USF,

    fizemos um lanche e conversamos informalmente sobre tudo que presenciamos. O fato que

    parceiros como a CLAN ou a DVN deveriam interagir e auxiliar mais a comunidade,

    contribuindo mais de maneira social, no somente fornecendo paliativos. Mas sim, deveriam

    se engajar e procurar resolver problemas bsicos da regio. Como por exemplo, auxiliar em

    medidas de conscientizao para uma comunidade margem da informao.

    Triste, mas um sentimento de revolta atrelado ao de mudana nasceu em meu peito!

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    12.09.20132 PASSEIO EXPLORATRIO PELA COMUNIDADE DE MONTE LBANO

    E l vamos ns a mais um passeio exploratrio, esse o ltimo, para complementar o

    que fizemos semana passada.

    Inicialmente visitamos a Rua Jerusalm, uma regio com dezenas de problemas; umaregio que est se expandindo e devastando a rea do manguezal. Os principais e srios

    problemas dessa localidade o lixo, os esgotos expostos livremente, j que uma regio sem

    saneamento bsico. Triste, uma calamidade, reduz a imagem do ser humano a um nada. Visto

    que pessoas e animais convivem juntos em uma localidade, juntos a lixos em processo de

    putrefao. Sem palavras para descrever a angstia que senti ao caminhar pelas ruas.

    Uma das poucas pessoas com alguma mentalidade de mudana social faleceu h

    algum tempo. Era um senhor que residia em uma casa da rua, onde disseminava uma ideia de

    reciclagem e recebia de outros setores materiais para serem reciclados. Uma iniciativa

    belssima, mas infelizmente se acabou com a sua partida. Talvez por falta de conhecimento ou

    algum direcionamento especfico, ningum deu continuidade ao maravilhoso trabalho. a

    partir desses acontecimentos que cabe a rgos direcionadores, implantar projetos de

    reciclagem em comunidades carentes, objetivando ao mximo o maior aprendizado da

    populao, para que essa possa favorecer a prpria comunidade com o conhecimento

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    adquirido. Vale salientar, que hoje o lixo se acumula na rua e apenas contribui para

    disseminao de doenas e pragas. Cabe, portanto, a algum setor da sociedade resolver esse

    problema.

    Logo aps, visitamos a prpria regio do mangue, adjacente s casas e travessas, pois apopulao est crescendo e construindo submoradias para sobreviverem em qualquer

    situao. Triste e lamentvel tudo isso, pois enquanto muitos vivem perfeitamente em suas

    moradias luxuosas, outros indivduos crescem em um submundo diferente da vida to

    almejado por qualquer pessoa.

    E mais uma vez me entristeo ao ver que crianas habitam aquele local e penso qual a

    cultura desse pequenino, com qual mentalidade ela vai crescer? Enquanto a vida adulta no

    chega, elas permanecem brincando com o que a sua mentalidade de criana imagina.

    Em seguida partirmos para ver um matadouro que h na localidade. Tivemos acesso

    apenas a localidade em que so criados porcos, cabras e frangos no exatamente um

    abatedouro, mas a situao higinica pssima, trabalhadores lidando com as comidas dos

    animais sem nenhuma proteo, odores terrveis. Diante disso, fico a imaginar como

    permanece o consumidor desses alimentos, visto que a comida tratada naquele local, da pior

    forma possvel, termina na mesa de muitos indivduos que no possuem condies de adquirir

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    uma alimentao de qualidade. Culminando em problemas na sade dessas famlias. Enfim,

    triste e revoltante.

    Para concluir o passeio, seguimos at a Escola Municipal Francisca Ferreira da Silva,

    nica escola da rede pblica existente na comunidade. Fomos muito bem recebidos pela

    coordenao da escola. Percebi um grande entusiasmo naqueles que compem acoordenao, no amor que tm pelas crianas e adolescentes que l estudam. Pois a situao

    enfrentada diariamente pelos professores e coordenadores no nada fcil, j que muitos

    alunos roubam os prprios funcionrios do colgio, assim como ensaiam a venda de drogas

    que provavelmente vem na redondezas de suas casas.

    Enfim, os problemas so diversos, mas os projetos que a equipe escolar tem em mente

    capaz de mudar qualquer mentalidade, assim como a existncia de parceiros que ajudam na

    construo do saber estudantil. Um dos projetos hoje em vigor o estmulo a leitura, projeto

    esse que achei bastante interessante, pois o ato de ler primordial para o desenvolvimento

    infantil.

    Depois retornamos exaustos USF, com uma certeza em mente: para termos um

    futuro onde no haja criminalidade, fome, drogas, em que as crianas sejam felizes e tenham

    acesso as mnimas necessidades bsicas, devemos agir no hoje para mudar toda a calamidade

    que vemos diariamente! Questo bem explicitada na interveno da turma do semestre

    passado, 2013.1, pois ao analisarmos o espao no qual foi realizada a revitalizao, pudemos

    observar o quanto isso beneficiou as adjacncias, visto que contribuiu para a reduo da

    criminalidade, da marginalizao e do lixo no local.

    Sendo assim, notrio o quanto simples gestos e pequenas aes podem transformar

    a vida de famlias ou at mesmo a comunidade.

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    19.09.2013FACULDADE DE FARMCIAHOSPITAL UNIVERSITRIO ONOFRE LOPES

    Infelizmente no pude estar presente nessa aula, na qual, de acordo com o

    cronograma, foram debatidos textos sobre o livro, O que cidadania, assim como demais

    textos sobre sade e cidadania. Deve ter sido bastante positiva, diante de diversos conceitos

    existentes sobre o termo cidadania. Afirmo isso porque ao ler os captulos 1 e 6 do livro,

    percebi a tamanha importncia que se tornou a questo do ser cidado.

    Diante da temtica, observa-se que o termo cidadania passou a ser mais explicitado na

    era contempornea, visto que em tempos remotos o termo era usado de modo mais

    pejorativo pelos cidados, sendo uma questo que no resultaria em nada. Assim, a partir da

    instituio da Constituio Cidad de 1988 no Brasil, foram fixados novos termos de direitos e

    deveres pertinentes a sociedade. Diante disso, como ressalta a constituio, todos so iguais

    perante a lei, essa a caracterstica principal de um cidado na sociedade atual, isto , que

    no se deve existir diferenas devido a classe social ou raa.

    Portanto, a bandeira da luta da cidadania plena deve ser transformar o cotidiano do

    trabalhador em algo bom, satisfatrio, sob condies que respeitem a prpria vida dandochances a identidade do indivduo com as questes que realiza. Em suma, primordial o

    rompimento do autoritarismo para que a fora subjetiva dos cidados possam se sobrepor ao

    cotidiano.

    Temas bastante relevantes para um pas de direitos. Entretanto, minha ausncia

    deveu-se ao fato do meu contnuo processo adaptativo ao ambiente acadmico. Visto que, por

    ter passado por uma semana bastante atribulada, resolvi utilizar desse horrio para fazer

    dezenas de atividades pendentes em minha casa. Volto, portanto, a dizer o quanto

    importante ingressar em um curso superior com uma mente j madura o suficiente para

    encarar diferentes rotinas e compromissos, sendo capaz de encarar todos os fatos com totaldisciplina.

    Acredito que ao ingressar em um curso de medicina o aluno deveria ter um auxilio

    prvio sobre as aulas que ter, alm do contedo o qual ser estudado e tambm sobre a vida

    diria de um estudante em medicina. Para que somente assim, apenas aqueles que realmente

    queiram o curso, por vocao mesmo, por amor, sintam-se bem para cuidar do outro, do

    cidado em si.

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    Entretanto, conversando com colegas do meu grupo da SACI, eles me informaram que

    o encontro foi bastante diferente, visto que ocorreu na Faculdade de Farmcia, localizada no

    Hospital Universitrio Onofre Lopes. No decorrer do encontro foi feita uma dinmica da aula, a

    qual teve inicio com uma exposio de um vdeo da interveno realizada na SACI 2013.1.

    Nele, constaram as imagens de toda a preparao da interveno, os colaboradores e o

    resultado final do esforo.

    Alm disso, discutiu-se questes relevantes sobre os eixos sade, educao e

    cidadania aproveitando o texto lido sobre cidadania. Iniciamos com a exposio das respostas

    dos entrevistados e relacionamo-las com as opinies do grupo. As repostas do meu eixo,

    cidadania, foram condizentes com tudo retratado inicialmente. Diante disso, nossos

    entrevistados conceituaram cidadania como possuir direitos e deveres e responsabilizavam o

    Governo por essa mxima no ser cumprida em sua plenitude. Vale ressaltar que no apenas o

    setor governamental responsvel por tal procedncia, visto que todos tm direito de eleger

    os seus representantes. Cabe, portanto, a cada indivduo analisar minuciosamente as

    propostas polticas e escolher aquele que melhor representar o mximo de melhoria para uma

    localidade.

    Finalizamos, desse modo, mais um encontro de quinta!

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    26.09.2013FACULDADE DE FARMCIAHOSPITAL UNIVERSITRIO ONOFRE LOPES

    Hoje iniciamos o encontro debatendo e fazendo uma dinmica sobre o texto A

    evoluo conceitual do processo sade-doena. Alm disso, fizemos um dos principais tpicos

    da disciplina, cujo objetivo a interveno ao final do perodo: elaboramos o Mapa Social,

    onde a partir dele poderemos analisar os problemas e potencialidades e expor para acomunidade, culminando em uma ideia comum para intervirmos.

    O texto debatido pode ser sintetizado da seguinte maneira:

    Sabe-se que o principal objeto do trabalho coletivo em sade o processo sade-

    doena. Partindo da idia que sade significa a salvao, conservao da vida, notrio que se

    trata de um processo inerente a vida das pessoas, o qual se manifesta individualmente ou

    coletivamente nas populaes mais ou menos homogneas.

    Cronologicamente o conceito sobre sade variou bastante, visto que para os povos

    primitivos, at a Era Crist, a sade ou a doena eram explicadas atravs de uma viso mstica

    do mundo natural. J na cultura oriental, a doena era causada pelas influncias do ambiente

    fsicoastros, clima, insetos, dentre outros. Na Grcia as causas naturais tambm explicavam

    os fenmenos que davam a sade o significado de harmonia entre os quatro elementos que

    compem o corpo humano.

    Observa-se, assim, que essas concepes de sade e doena foram enriquecidas pelas

    observaes empricas de Hipcrates, atravs da prtica clnica e de cuidadosa observao da

    natureza, na qual ressaltou a importncia do ambiente fsico na causalidade das doenas.

    Aps o aumento da urbanizao nos pases europeus, no final do sculo XIX, comea asurgir uma explicao social das causas das doenas, relacionando-as com as condies de vida

    e de trabalho das populaes. Surge, assim, a idia da Medicina social, em que se ressaltou a

    influncia da pobreza, nutrio e das condies sociais e econmicas no impacto provocado

    sobre a sade e a doena.

    Tendo em vista esses preceitos sobre sade-doena, a UNICEF na Conferncia

    Internacional sobre Cuidados Primrios em Sade, definiu a Sade como um estado de

    completo bem-estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doena ou

    enfermidade. A partir da os pases comeam a reconhecer a sade como um direito

    fundamental de cidadania e que seu alcance requer a ao de muitos outros setores dasociedade, os sociais, econmicos, polticos, alm do setor sade.

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    Esses preceitos se relacionam com a teoria holstica defendida por Fritjof Capra em "Oponto de mutao", (1992), a qual compreende a sade como um fenmenomultidimensional, que envolve aspectos fsicos, psicolgicos e sociais, todos interdependentesporque se baseiam na concepo sistmica da vida, na qual os organismos vivos so sistemasauto-organizadores com um alto grau de estabilidade, mas, que se desenvolve de forma

    dinmica, como um continuum de flutuaes mltiplas e interdependentes.

    Sendo assim, tal conceituao busca integrar a dimenso social, econmica e cultural

    em suas manifestaes individuais e coletivas - do processo sade-doena e chama a ateno

    para as fragilidades das atuais fronteiras disciplinares, rompendo com a viso mecanicista da

    vida, predominante nos atuais modelos explicativos da realidade.

    Diante dessa reflexo sobre a evoluo da sade no mundo contemporneo, partimos

    para o Mapa Social. Para construirmos, utilizamos tudo o que pudemos absorver nos dois

    passeios exploratrios, analisando potencialidades e fragilidades. Por meio de colagens,

    procuramos expor um pouco do que representou a visita comunidade.

    No Mapa Social procuramos representar a turma como um todo, sendo um SACI, o

    qual fez todo um trajeto por Monte Lbano e assim conseguiu analisar as fragilidades,

    almejando um mundo melhor. Desse modo, como ttulo do nosso mapa, o melhor que

    acreditamos se encaixar foi Passos pequenos, SONHOS GIGANTES

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    E como forma de representar todo o nosso sentimento diante do que observamos na

    caminhada, terminamos com uma frase: H mais esperanas nos meus passos, do que

    tristezas nos meus ombros.

    E assim, depois de uma longa manh objetivando representar da melhor forma

    possvel a comunidade, eis que terminamos o Mapa Social!

    Por fim, pude perceber o quo foi importante a elaborao do mapa social, visto que a

    partir da somos capazes de identificaro que melhor se encaixa para uma suposta interveno,

    visto que est exposto no mapa as mais freqentes fragilidades da comunidade, assim como

    sonhos de todos para um Monte Lbano diferente!

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    10.10.2013APRESENTAO DO MAPA SOCIAL COMUNIDADE

    LOCAL: UNIDADE DE SADE DA FAMLIA MONTE LBANO

    Aps a construo do mapa social no encontro anterior, fomos incumbidos para

    apresent-lo comunidade, com o objetivo de ao discutirmos problemas e qualidades daregio de Monte Lbano, chegarmos a uma concluso de onde precisamos intervir. Sendo

    assim, recebemos como visitantes vrios representantes do bairro, incluindo representantes

    da Escola Francisca Ferreira, da CMEI, da rea 70 (Seu Humberto), da CLAN e principalmente o

    lder comunitrioBa.

    Pois bem, iniciamos o encontro expondo aos representantes um vdeo realizado no

    perodo anterior, da interveno da turma 2013.1, realizada na comunidade de Monte Lbano.Todos apreciaram a revitalizao de um terreno baldio realizada pelos estudantes, e isso

    contribuiu bastante para a nossa futura interveno, visto que os representantes se

    interessaram muito pelo projeto, ao observarem o quanto traz benefcio para a comunidade.

    Aps a apresentao, dois alunos da turma Marcos e Jemima apresentaram aos

    representantes o nosso mapa social, o qual intitulado como Passos Pequenos e Sonhos

    gigantes; explanaram, assim, o que pudemos extrair dos dois passeios exploratrios realizadospela turma. Os alunos mostraram aos representantes as diversas fragilidades da comunidade,

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    como lixo, muito lixo, crianas nas ruas em horrios que deveriam estar nas escolas, esgotos,

    dentre outros problemas encontrados pela turma. Contudo, apesar dos diversos defeitos de

    Monte Lbano, caso a comunidade se una, possvel sim construir uma sociedade melhor.

    Visto que na prpria rea h potencialidades, como a creche CMEI, o grupo de idosos que

    exista na USF, a prpria Unidade de Sade com os agentes e demais profissionais da rea da

    sade - sempre querendo ajudar, as empresas da localidade que buscam sempre o benefcio

    de todos. Enfim, tais equipamentos sociais demonstram que o ser humano capaz de

    construir um mundo melhor diante de um problema.

    Aps a brilhante apresentao pelos nossos colegas, cada representantes teve a

    oportunidade de falar e opinar sobre a comunidade de Monte Lbano. A primeira foi a

    representante da CMEI, ela relatou o problema dirio que as crianas enfrentam da peste do

    bicho-de-p na baixada Frei Damio. Muitas crianas por no serem bem cuidadas por seus

    familiares, contraem diversas doenas frequentemente, e o bicho-de-p uma delas,

    favorecendo a m convivncia com os coleguinhas, haja vista a probabilidade de transmitir

    doena na creche ser grande. Sendo assim, o rendimento de muitas crianas fica bastante

    defasado, prejudicando o aprendizado.

    Em seguida, senhor Humberto, representante da rea 70, exps seu pensamento. Ele

    reclamou bastante da falta de carisma de muitos agentes de sade quando esto passando

    pela comunidade, ressaltando que cada agente precisa entender a real funo do trabalho e

    que o carinho e a ateno fazem parte da funcionalidade. Alm disso, ressaltou o crescimento

    da violncia e do uso de drogas na regio; desse modo, ele foi bem enftico ao clamar o

    quanto os moradores necessitam de conscientizao em relao s drogas - pois seu uso

    acarreta violncia e milhares de problemas outros -, de idias de reciclagem, assim como de

    educao prioritria na vida de cada indivduo.

    A representante da Escola Francisca Ferreira, professora Graziela, acreditou em uma

    comunidade melhor com a implantao do Sistema educacional de Paulo Freire, haja vista a

    empatia ser essencial para o desenvolvimento de uma nao mais humana e sbia. Enfatizou

    tambm a falta da famlia na escola, que primordial que familiares visitem a escola

    frequentemente para acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos. Diante disso, pudemos

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    observar que o problema no consiste muito na parte estrutural da comunidade, mas sim na

    questo sentimental.

    Alm dessas timas idias, a representante da CLAN ressaltou a contribuio deles

    anualmente com a comunidade, demonstrando o quanto essencial o auxlio de todos para o

    progresso do ser humano carente daquela regio.

    Por fim, aps ouvir todos os dizeres, o lder comunitrio Ba exps para todos os seus

    ideais. Concordou com todas as opinies anteriores, ressaltando mais ainda a falta de

    saneamento e segurana existente na comunidade, assim como a carncia por reas de lazer.

    Mostrou que imprescindvel um trabalho de conscientizao - em relao a drogas, famlia,

    lixona regio subutilizada de Monte Lbano. Exps para os presentes a existncia de uma rua

    denominada Beco da Vaca, a qual no possui vida, limitada por muros e funciona como um

    lixo e a noite provavelmente rene marginais, contribuindo para a disseminao das drogas.

    Ao final refletimos bastante em relao a todos os problemas expostos pelos

    representantes e comeamos a analisar a idia proposta por Ba, em relao ao Beco da

    Vaca, assim como em relao a questo da conscientizao da sociedade. Analisamos a idia

    de unir a questo da conscientizao de vrios temas polmicos, com rea de lazer, mas no

    decidimos nada. Deixamos para discutir mais coisas no prximo encontro.

    Terminamos o encontro fornecendo um lanche farto aos nossos queridos convidados

    to importantes para execuo do nosso projeto.

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    17.10.2013 - COMEMORAO DO DIA DAS CRIANAS NA CMEI E DISCUSSOES NA UNIDADE

    DE SADE DA FAMLIA

    Comeamos o dia muito bem, pois fizemos uma pequena comemorao do ms das

    crianas, na creche CMEI. Foi bastante divertido, levamos presentes para permanecer na

    escola, fizemos brincadeiras infantis, cantamos, danamos, pulamos com as crianas, fizemos

    desse dia algo bem divertido e fora da rotina de escola diria. Distribumos tambm

    lancheirinhas para todas as crianas, com isso pudemos ver a felicidade estampada no rosto de

    cada anjo de Deus naquela escola. Muito bom, engrandece a alma, fazendo to pouco.

    Em seguida retornamos para USF, l discutimos o texto "O que mesmo um

    problema", o qual trata sobre a definio do que seria um problema. Relata que no existem

    problemas, mas sim atores que problematizam uma dada realidade. Os problemas podem,

    assim, serem divididos em estruturados e quase-estruturados. Os quase-estruturados soproblemas complexos, em que h dificuldades para enumerar as causas, so assim,

    multicausais.

    As etapas para a definio de um problemas, so: descrio do problema; explicao

    do problema; fazer plano para atacar as causas do problema e analisar a viabilidade e proposta

    para construir viabilidade.

    Portanto, A anlise do problema ajuda-nos a definir quem ser o grupo ou coletivo que

    temos de reunir para ter capacidade de enfrentar um problema. O Plo pode ser uma instncia

    interessante para ajudar a mobilizar os diferentes atores necessrios ao enfrentamento desse

    problema em questo.

    O nosso encontro tambm se baseou na discusso sobre o que faramos na

    interveno, como poderamos contribuir para o desenvolvimento da comunidade na qual

    passamos tanto tempo. Lemos os tpicos das potencialidades e fragilidades da comunidade

    Monte Lbano e pudemos analisar o que havia sido discutido na apresentao do mapa social

    aos representantes de Monte Lbano, chegamos a concluso que precisvamos revitalizar

    alguma regio que pudssemos fornecer lazer, cultura e conscientizar a comunidade como um

    todo. Resolvemos ento transformar o "Beco da Vaca" em "Beco Cultural e Ambiental do

    Salgado", ideia outrora dita pelo lder comunitrio Ba.

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    Ao final fizemos uma dinmica bastante interessante, intitulada "Abrigo Subterrneo":

    "Imaginem que nossa cidade est sob ameaa de um bombardeio. Aproxima-se um homem e

    lhes solicita uma deciso imediata. Existe um abrigo subterrneo que s pode acomodar seis

    pessoas. H doze que pretendem entrar". Sabendo que somente 6 pessoas poderiam ser

    salvas, pensamos juntos e dentre vrios indivduos com determinadas particularidades,resolvemos salvar a Dona de Casa, o Mdico Homossexual, o Adolescente viciado, a jovem de

    24 anos, surda e me solteira, a filha dessa jovem e uma adolescente filha nica. Utilizamos

    alguns parmetros para essa escolha, visto que nos baseamos em salvar jovens e mulheres

    primeiro, e alguns adultos que pudessem auxiliar esses indivduos na sade deles.

    Isso nos faz refletir o fato de muitas vezes na sade precisarmos priorizar certas

    pessoas, ou fragilidades, visto que nem sempre iremos poder realizar todos os nossos desejos

    em relao aos pacientes. Assim, isso nos faz perceber que o quanto maior for a maturidade,

    mais iremos ser capazes de priorizar a melhor situao, o melhor caso.

    O encontro de hoje me fez perceber o quo podemos ajudar aos outros, podemosmudar a vida de algumas pessoas com simples gestos. Desde as crianas no CMEI, pois a

    diverso reinou naquele ambiente em poucas horas; assim como o que faremos em nossa

    futura interveno e ao final, a dinmica nos mostrou que em algum momento da vida iremos

    fazer escolhas dolorosas, mas que tm de serem feitas e para isso precisamos ser racionais.

    Alm disso, notamos que a maior mudana que podemos realizar em ns mesmos, a partir

    desses pequenos momentos, somos capazes de refletir o quanto isso engrandece a alma e nos

    soma satisfao. Bastante til para a vida.

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    31.10.2013DECISES SOBRE INTERVENO

    LOCAL: UNIDADE DE SADE DA FAMLIA

    No decorrer do encontro discutimos essencialmente sobre nossa interveno e

    chegamos a concluso de que ela ser realizada em dois dia - 14.11 e 28.11 - sendo o dia 14.11apenas para organizao do local, grafitagem, dentre outros diversos detalhes e o dia 28.11para o mutiro da conscientizao. Sendo assim, o nome do beco ser alterado para BECOCULTURAL E AMBIENTAL DO SALGADO.

    Analisamos o que j foi conseguido pelo grupo e observamos que tivemos apoio dediversas empresas e localidades, como: DORE refrigerantes; tendas; filmagens da InterTVCabugi; mudas; CLAN sempre ajudando; Carro de Som; Mesas; Material para higiene bucal;Material para conscientizao sobre gravidez na adolescncia. Observamos, assim, que essencial a contribuio de parceiros, ou at mesmo qualquer ajuda de algum externo comunidade, pois qualquer atitude, por mnima que ela seja, engrandece bastante o projeto aser realizado.

    Discutimos tambm a questo dos eixos a serem realizados no dia do mutiro;o pessoal da reciclagem est com muitas ideias para brinquedos legais de material reciclado,bastante coisas para conscientizar adultos e crianas.Em relao aos demais eixos, estaro embasados na conscientizao, enquanto um eixo selimitar a conscientizar sobre drogas e gravidez na adolescncia, o outro far isso em relao ahigiene bucal.

    Tivemos como visitantes Ba ( Presidente do Conselho Comunitrio do Bom Pastor) eMatias (Representante do distrito). Ambos foram essenciais para termos a certeza que a nossainterveno ser perfeita! Ba, como sempre, bastante organizado e solcito, ir nos auxiliar no

    que for preciso - da capinagem e retirada do lixo do local mo de obra para cimentar o muroda DVN. Ele conseguir tudo que puder para nos ajudar, como ele disse hoje: "A efetivao

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    desse projeto ser um sonho realizado, pois h muito tempo queremos isso"! J Matias, super extrovertido, nos forneceu bastantes ideias para o projeto.

    Fomos visitar o atual "beco da vaca" e futuro "beco cultural". Nos deparamos com umarua imensa e sem vida; o muro, localizado atrs da DVN, praticamente s no tijolo. Detalhe,era o local no qual imaginvamos a grafitagem, mas para isso o muro precisaria estar nomnimo com um pouco de cimento e com cal. Fomos at a DVN, todos ns, incluindo Ba eMatias e conversamos com a gerente da empresa. Depois de muito pedido, muito mesmo, elaconcordou em nos fornecer a matria prima (cimento e cal) para ajeitarmos o muro. Elaressaltou que no podem fornecer mo-de-obra devido ao alto custo do feito. Enfim, ficoucerto que Ba conseguiria arranjar mo-de-obra, caso ele no arranje, seremos pintores epedreiros por um dia.

    Por fim terminamos nosso encontro com a certeza que tudo dar certo, caso cada um faa a

    sua parte da melhor forma possvel, contribuindo para a efetivao do projeto.

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    07.11.2013ENCONTRO NA UNIDADE DE SADE DA FAMLIA MONTE LBANO

    Infelizmente no pude comparecer a esse encontro, visto que h muito tempo eu j

    estava com uma viagem marcada ao Rio de Janeiro. Devido a isso, fui ao Rio de Janeiro na

    quinta-feira e retornei no domingo, no pudendo, assim, comparecer ao planejamento da

    interveno. Graas a Deus a viagem foi maravilhosa e riqussima em aprendizado.

    No entanto, conversando com amigos que puderam comparecer ao encontro, eles me

    informaram que foi um momento bastante enriquecedor para a nossa futura interveno.

    Visto que puderam contar com a presena do lder comunitrio, Ba pessoa bastante

    importante para a realizao do projeto - e tambm com a ilustre participao de Marlia,

    representante da ONG atitude e Cooperao, onde coordena o projeto Lixo na Lixeira. Vale

    salientar que a participao dela ser primordial para o eixo da reciclagem que ir existir no

    dia da interveno.

    Discutiu-se a possibilidade tambm de incentivar a leitura no local, levando umacontadora de histriasDaluzinha Alvis-, assim como uma ao desenvolvida pela ONG, Livro

    sem Fronteiras, em uma biblioteca mvel diversos livros transitam pela cidade, de modo a

    incentivar a leitura.

    Tambm foi entregue o Projeto de interveno, elaborado por todos ns durante a

    semana que antecedia o encontro. Observamos com isso que o trabalho em equipe nos

    rendeu um projeto de interveno. Alm disso, tambm foi entregue a avaliao dos portflios

    anteriores, com anotaes das preceptoras sobre o que devamos melhorar.

    Por fim, ficou acertado que a nossa interveno ocorreria em 3 dias: no primeiro dia

    haveria a limpeza do local com a posterior divulgao pelas ruas da comunidade; no 2 dia, os

    grafiteiros iriam conhecer o local, que seria rebocado e pintado nesse dia; e no 3 dia, seria

    nossa to esperada interveno.

    Desse modo, podemos analisar o quo importante o trabalho em equipe, pois

    plenamente notrio que a nossa interveno s ocorrer no modo que estamos planejando,

    caso haja uma interao entre todos, em busca de um mundo melhor.

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    14.11.2013 UNIDADE DE SADE DA FAMLIA E RUA GUIMASSU

    Esse encontro foi bastante feliz e a ansiedade reinou entre todos os integrantes. Isso

    porque iniciamos o encontro na Unidade de Sade da FamliaUSF, discutindo questes sobretudo o que havamos conseguido de material at aquele momento e o que seria necessrio

    comprar; ficou decidido, portanto, uma cota entre todos de 30,00 reais para comprarmos as

    tintas que faltavam, assim como demais materiais.

    Aps esse momento, seguimos direto para Rua Guimassu, visto que a rua j estava

    sendo limpa e preparada para a interveno. O pessoal da urbana limpando tudo, retirando

    todos os matos e deixando a rua linda e maravilhosa. Isso nos fez refletir o quanto problemtica a questo do lixo, pois uma comunidade que capaz de manter seu local de

    convivncia limpo e organizado, sim, uma comunidade feliz e saudvel. Isso porque, observa-

    se que um dos principais problemas advindos com o lixo a questo das milhares de doenas

    e de animais sem sade que os dejetos renem. Tornando, portanto, um local inabitvel e

    inseguro.

    As atividades realizadas na rua nessa manh foram momentos de divulgao, limpeza

    e contribuio de alguns fornecedores. Tendo em vista que Marcos e Jemima divulgaram,junto a Ba e ao carro de som, o momento da nossa interveno que seria dia 28.11. Eles

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    saram pelas ruas divulgando o quanto interessante e conscientizadora seria nossa

    interveno, no que poderia alertar a comunidade para a vida. Vale lembrar tambm o

    momento de distribuio de panfletos sobre reciclagem e afins. Foi cansativo, mas foi

    satisfatrio, visto que agora a comunidade to carente de Monte Lbano, nas adjacncias de

    um mangue, sabia que algum estava fazendo algo por eles, estava querendo ao menos que

    tivessem uma manh diferente, com brincadeiras, msicas, prmios e alimentao.

    Alm disso, alguns outros componentes e preceptores saram em direo DVN,

    objetivando recolher a contribuio de Cimento e Cal que foi prometido. Na DVN, forneceram

    a ordem de pegar o material em uma loja desses artefatos e com um pouco tempo, j chegou

    rua o material requisitado. Foi essencial para o nosso projeto. realmente primordial a

    contribuio de determinados fornecedores para que o projeto progrida. Apesar da bondade

    da DVN, salutar notar que a contribuio poderia ter sido em uma maior dimenso, j que a

    comunidade precisa dessa ajuda de grandes empresas, para conseguir uma vida saudvel e empaz. Vale ressaltar que tambm fomos CLAN para confirmar o fornecimento de alguns kits de

    iogurtes para que presentessemos algumas pessoas da comunidade no dia 28.11.

    Observamos ao final de um cansativo dia que tudo valeu a pena e que a interveno

    seria um momento nico, caso todos contribussem de alguma maneia e essencialmente,

    agssemos em equipe em buscar de fazer o melhor para aquela comunidade que necessita do

    nosso apreo.

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    28.11.2013INTERVENORUA GUIMASSU

    O dia to esperado chegou. Apesar dos estresses e cansaos para se chegar at aqui,

    assim como no prprio dia, devido a alguns imprevistos, tudo ocorreu de maneira maravilhosa

    e revigorante. Ver sorrisos no rosto de crianas, observar a comunidade sendo instruda de

    como fazer o certo e perceber que deixou alguma sementinha naquele local antes sem vida

    e agora repleto de cor, no tem preo!

    Iniciamos a interveno com uma orquestra da ONG Atitude e Cooperao, tocando

    belssimas msicas e encantando o nosso projeto, reluzindo queles que ouviam tais msicas.

    Com essa ao, pudemos mostrar para a comunidade a necessidade da msica na vida dos

    cidados, visto que a melodia capaz de encantar a todos. Muitos estudiosos afirmam que a

    criana precisa ser sensibilizada para o mundo dos sons, pois pelo rgo da audio que ela

    possui o contato com os fenmenos sonoros e com o som. Quanto maior for a sensibilidade da

    criana para o som, mais ela descobrir as suas qualidades. Portanto muito importante

    exercit-la desde muito pequena, pois esse treino ir desenvolver sua memria e ateno.

    Em seguida tivemos diversas atividades, dentre elas a participao especial de

    Daluzinha Alvis, contando histrias para as crianas da comunidade e da escola Francisca

    Ferreira. De maneira extrovertida ela interagiu com a comunidade, fazendo todos refletirem

    sobre a necessidade de economizarmos gua. Foi um momento muito construtivo, visto que as

    crianas aprenderam de maneira divertida que essencial a economia de gua. Fizemos isso

    com o objetivo de alertar aquela comunidade carente o quanto so importantes esses atos de

    cidadania, visto que de acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN),

    imprescindvel a existncia de um projeto educacional para a preservao dos recursos

    naturais. Segundo suas diretrizes, essencial falar sobre a economia de gua, abordando

    hbitos na escola e em casa.

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    Dando continuidade ao projeto, seguimos com a distribuio de picols, refrigerantes

    e sucos; assim como a distribuio de frutas pra a crianada e os demais cidados. Foi um

    momento refrescante quando levado em considerao o calor que fazia no local. Recebemos

    tambm os grafiteiros, estudantes do curso de Cincias Sociais da UFRN, os quais foram

    imprescindveis para a nossa interveno. Eles iniciaram os trabalhos de transformao do

    muro, do colorir a vida daquela comunidade. Procuraram projetar no muro pequenos smbolos

    daquela comunidade. E foi o que aconteceu. Assim, observamos o quo importante a arte

    atravs do grafite, pois exprime um sentimento profundo pelo mundo, um modo de sentir que

    se traduz pelo grafite, recriando a realidade e transformando-a em verdades, tendo o

    grafiteiro o poder de moldar a vida segundo suas convices, seus ideais e suas verdades.

    Desse modo, atravs dessa linguagem, a paisagem daquela comunidade mudou a fisionomia,

    influenciando inclusive no comportamento social.

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    Vale salientar, que durante o incio da interveno, fomos televisionados pela TV

    Universitria, registrando todos os momentos daquela interveno nica. Isso foi primordial

    para repassamos um pouco para os demais que nos assistiam, sobre o quanto importante

    essa atitude de ajudar o prximo, por pequenas aes que sejam.

    Durante a manh de mudanas, tivemos tambm peas teatrais, a biblioteca mvel, a

    prpria crianada participando da pintura do muro, a verificao da presso arterial por

    profissionais da rea da sade, da USF de Monte Lbano, assim como tivemos a

    conscientizao do modo correto de escovar os dentes, com a participao de Matias e das

    meninas de Odontologia. Com msicas extrovertidas foram capazes de ensinar s crianas o

    modo correto e eficiente de escovar os dentes, cuidando assim da sade bucal.

    Tivemos uma participao especial do pessoal da PROERD Programa Educacional de

    Resistncia s Drogas. Foram timos momentos que levaram conscientizao aqueles

    adolescentes e adultos sobre o malefcio das drogas, assim como o que podem causar comunidade. Com pardias e muita diverso, a PROERD contribuiu de maneira

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    engrandecedora par mudar a mentalidade de muitos jovens naquela manh. O Programa

    oferece, em linguagem acessvel s faixas etrias que se direciona, uma variedade de

    atividades interativas com a participao de grupos em aprendizado cooperativo; atividades

    que foram projetadas para estimular os estudantes a resolverem os principais problemas na

    fase em que se encontram vivendo.

    Alm disso, foram encenadas pela ONG Atitude e Cooperao, algumas peas que

    refletiram sobre a questo da reciclagem, assim como teve oficinas de brinquedos com

    materiais reciclveis, alegrando aquela manh. Atravs desses momentos ldicos, os

    indivduos puderam perceber o quo necessria a reciclagem, assim como preservar o meio

    ambiente. Desse modo, sabendo que reciclar significa transformar objetos materiais usadosem novos produtos para o consumo, esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a

    partir do momento em que se verificaram os benefcios que este procedimento trs para o

    planeta Terra. Sendo assim, quanto mais pudermos divulgar ideias verdes, de

    reaproveitamento, mais existiro atitudes capazes de mudar o mundo.

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    Desse modo, tivemos uma manh festiva, com um nico objetivo: mudar a

    mentalidade daqueles moradores de Monte Lbano. E a rua conhecida como beco da vaca, nobairro bom pastor, que era um imenso depsito de lixo a cu aberto, foi transformado no beco

    cultural e ambiental do salgado, gerando sade e lazer para a populao, consequentemente

    "mais qualidade de vida!"

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    CONSIDERAES FINAIS

    E assim termino mais uma batalha em minha vida, digo batalha porque a disciplina

    Sade e Cidadania, lecionada nesse primeiro perodo do curso de Medicina, deixar vrios

    pontos importantes para o meu profissional, questes como trabalho em equipe, noes de

    cidadania, a maneira humanizada de lidar com o prximo, a carncia existente em diversascomunidades, so tpicos relevantes para o futuro. Assim como o fato dessa disciplina ser um

    grupo pequeno e miscigenado com alunos de diversos cursos, bastante enriquecedor para o

    profissionalismo e carter humano. Sucesso sempre para todos que lidam com a questo

    humana, de Sade e CidadaniaSACI.