3 pé diabético antibióticos

Pé DiabéticoPé DiabéticoDa prevenção ao tratamento

CONSELHO REGIONAL DE PORTALEGRE

Idalina FreireCentro Hospitalar Cova Da Beira9 de Dezembro 2013

Infecção - Uso de Antibióticos no pé diabético


Infecção - Uso de Antibióticos no pé diabético CONSELHO REGIONAL DE PORTALEGRE

Pé diabético

É uma das complicações mais graves da DM

Cerca de 25% das pessoas com diabetes têm condições favoráveis ao aparecimento de lesões nos pés

Responsável por cerca de 70% das amputações por causas não traumáticas

Portugal - ocorrem anualmente 1600 amputações não traumáticas dos membros inferiores

Direcção-Geral da Saúde. Circular Normativa nº 005/PNPCD, - Pé Diabético , 22/03/2010



Avaliação de lesões ulceradas do pé Deformidades

Gangrena

Isquemia

Neuropatia

Sinais de infecção

Extensão e profundidade da úlcera

NICE clinical guideline 119 – Diabetic foot problems , 2012



Abordagem

Richard JL et al . Diabetic foot infection. World J Diabetes 2011 February 15; 2(2): 24-32



Terapêutica Antimicrobiana

Úlcera não infectadaNão há evidências que suportem a utilização de antibióticos

Úlcera infectadaIniciar terapêutica antimicrobiana empírica Terapêutica definitiva - resultados microbiológicos e resposta clínica com a terapêutica empírica

IDSA Guideline for Diabetic Foot Infections. CID 2012:54 (15 June)NICE clinical guideline 119 – Diabetic foot problems



Infecção do pé diabético

Pelo menos 2 sintomas ou sinais de inflamação ou

presença de exsudado purulento

IDSA Guideline for Diabetic Foot Infections. CID 2012:54 (15 June)



Classificação das infecções do pé diabético

Ligeira (superficial, eritema peri-úlcera < 2 cm)

Moderada (progressão em profundidade e extensão, eritema > 2cm, sem sinais sistémicos)

Severa (apresenta critérios clínicos de SIRS)







Selecção da terapêutica antimicrobiana empírica

Gravidade da infecção

Agentes etiológicos prováveis

Factores que podem influenciar a escolha



ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES DO PÉ DIABÉTICO

Diabetic foot disorders . The Journal of Foot & Ankle Surgery.Vol. 45, NUmber 5, September/October, 2006



Cocos Gram positivos aeróbicos A cobertura empírica de cocos G+ é sempre obrigatória Staphylococcus aureus (+ frequente)

Bacilos Gram negativos aeróbicos Alargar cobertura a bacilos G- em infecções crónicas ou que utilizaram terapêutica antibiótica recente

Anaeróbios Em casos de isquemia, necrose

Infecções graves - terapêutica empírica com antibióticos de largo espectro

IDSA Guideline for Diabetic Foot Infections. CID 2012:54 (15 June)Clin Microbiol Infect 2007; 13: 351–353Rev Esp Quimioter 2011;24 (4): 233-262




MRSA

História de colonização ou infecção prévia por este micro-organismo

Taxa de infecções por MRSA na unidade de internamento > 10%

Presença de 2 ou mais dos seguintes critérios:

- Hospitalização no último ano (ou institucionalização em lar)

- Tratamento com FQ nos últimos 6 meses

- Idade > 65 anos

- IRC (hemodiálise)


Rev Esp Quimioter 2011;24 (4): 233-262



Recolha de material biológico (tecido profundo) para exame bacteriológico com TSA

Hemoculturas nas infecções graves

Antes de iniciar terapêutica antimicrobiana empírica, se possível

Terapêutica antimicrobiana definitiva - instituída em função dos resultados laboratoriais disponíveis

Exame microbiológico



Rev Esp Quimioter 2011;24 (4): 233-262



Diabetes Metab Res Rev 2012; 28(Suppl 1): 163–178.



Selecção do antibiótico e esquema posológico

“Right-Drug, right-Dose, right-Duration of therapy, De-escalation”

Antimicrobial Stewardship

Selecção do antibiótico e esquema posológico

“Right-Drug, right-Dose, right-Duration of therapy, De-escalation”

Antimicrobial Stewardship



Pé diabético Circular normativa Nº:05/PNPCD de 22-03-2010



Pé diabético Circular normativa Nº:05/PNPCD de 22-03-2010



Expert Opinion on the Management of Infections in the Diabetic Foot . Diabetes Metab Res Rev 2012; 28(Suppl 1): 163–178.

Selecção de terapêutica antimicrobiana empírica


















Reavaliação clínica e ajuste terapêutico

Avaliar sinais de resposta

Avaliar possibilidade de desescalação

Transição IV-oral

Duração adequada

Ligeiras: 1-2 semanas

Moderadas/Severas 2-4 semanas

Diabetes Metab Res Rev 2012; 28(Suppl 1): 163–178.Rev Esp Quimioter 2011;24 (4): 233-262



Abordagem




Management of diabetic foot infection “Each hospital should have antibiotic guidelines for the management of diabetic foot infections.”

“Start empirical antibiotic therapy based on the severity of the infection, using the antibiotic appropriate for the clinical situation and the severity of the infection, and with the lowest acquisition cost.”


Management of diabetic foot infection “Each hospital should have antibiotic guidelines for the management of diabetic foot infections.”

“Start empirical antibiotic therapy based on the severity of the infection, using the antibiotic appropriate for the clinical situation and the severity of the infection, and with the lowest acquisition cost.”


“No one particular antimicrobial agent or regimen has yet been shown to be superior to others in curing DFI.”


Evidência científica para orientação na escolha da antibioterapia

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