18
3-Projeto de Intervenção em um grupo Aline A. Torres Aline Iara Sousa Valesca Pastore Dias

3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

3-Projeto de Intervenção em

um grupo

Aline A. TorresAline Iara SousaValesca Pastore Dias

Page 2: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

Um projeto de Intervenção tem cinco elementos importantes:

- Definição de temas prioritários;

- Análise do contexto;

- Definição de diretrizes e tomada decisãoem grupo;

- Definição de uma rede de tarefas;

- Análise da prática ou do resultado.

Page 3: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

A equipe deve apostar, que apoiados, osusuários conseguirão participar da superaçãodas condições adversas, quer dizer, deve valer-se do vínculo para estimular os grupos aparticiparem da resolução de seus própriosproblemas.

Page 4: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

A organização e infra-estrutura devem prever:material de divulgação e medidas atrativas, espaçofísico, equipe de trabalho (capacitação), critérios deinclusão e exclusão, funcionamento e cronograma(horário, dias e freqüência) e tamanho do grupo(máximo 12 membros).

Page 5: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

Para a escolha do método de conduçãodeve ser definido o contrato de trabalho(definições conjuntas de regras), acoordenação (se fixa ou rotativa), e o modo decondução (com oficina, palestra-discussão oudebates).

Page 6: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

Para a escolha do método de conduçãodeve ser definido o contrato de trabalho(definições conjuntas de regras), acoordenação (se fixa ou rotativa), e o modo decondução (com oficina, palestra-discussão oudebates).

Page 7: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

Tarefas prévias incluem a escolha decritérios de exclusão, inclusão e flexibilizações.É preciso preparar a equipe para utilizar acomunicação com horizontalidade paraintervenções e condução e para promoverprocessos emancipatórios nos indivíduos.

Page 8: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

O tamanho do grupo deve considerar queo número de participantes permita que todosse manifestem e se sintam assistidos.

O coordenador deve se sentir confortávelcom o número de pessoas e sentir que asnecessidades principais dos participantesestão sendo atendidas.

Page 9: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

PLANEJAMENTO DO GRUPO

O tamanho do grupo não pode exceder olimite que ponha em risco a comunicaçãovisual e auditiva.

A estruturação do tempo inclui a duração efreqüência dos encontros, bem como o uso degrupos fechados ou abertos.

Page 10: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

A duração ótima está entre 60 a 120minutos, mas há os que utilizam menostempo.

Tanto a duração como a freqüência dosencontros vai depender das restrições clínicase objetivos terapêuticos do grupo em questão.

Page 11: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

DINÂMICA DE GRUPO

Tem como objetivo investigar a experiênciade seus membros a partir do materialemergente, enfocando o aspecto emocional,as crenças e ações de cada pessoa, possuindotambém conotação pedagógica na medida emque, eventualmente, são difundidas algumasinformações.

Page 12: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

DINÂMICA DE GRUPO

A dinâmica de grupo como forma deatuação configura-se por encontros temáticosde cerca de 60 minutos de duração, semcontinuidade entre eles, com composiçãoflutuante, tema previamente definido eesgotado a cada encontro.

Page 13: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

DINÂMICA DE GRUPO

O tema do encontro é apenas umestímulo para as pessoas expressarem suavivência no momento.

Page 14: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

DINÂMICA DE GRUPO

Algumas técnicas operativas que podemser desenvolvidas com grupos, as equipes desaúde podem elaborar os materiaisnecessários utilizando matéria prima recicladapara confeccionar os objetos utilizados nasdinâmicas.

Page 15: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

DINÂMICA DE GRUPO

No intuito de facilitar a escolha do profissional da área dasaúde no que diz respeito a melhor dinâmica para trabalharcom grupos encontra-se disponível no link exemplos dedinâmicas que podem ser utilizadas nas diferentes situaçõesde saúde.

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-jornada-pedagogica/dinamicas-de-

grupo/din%C3%A2micas-de-grupo-I.pdf

Page 16: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

REFERÊNCIAS

• ANDER-Egg AS. In: OMISTE et al. Formação de grupos populares: uma proposta educativa. Rio de Janeiro: DP&A; 2000.

• BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. e col. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

• CAMPOS, G.W. S. Um método para analise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em Instituições: o método da roda. São Paulo: HUCITEC, 2000. 236p.

• DIAS, V.P.; Silveira, D. T.; Witt, R. R. Educação em saúde: o trabalho de grupos em atenção primária- Health education: primary health care workgroups. Rev. APS, v. 12, n. 2, p. 221-227, abr./jun. 2009

Page 17: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

REFERÊNCIAS• DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GUIGLIANI, Elsa R. J. Medicina

ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. [et al] 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

• MUNARI, D.B.; FUREGATO, A.R.F. Enfermagem e grupos. Goiania: AB, 2003.

• OSÓRIO, LC. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre (RS): Artmed; 2003.

• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3.

• TORRES H.C., Avaliação de um Programa Educativo em Diabetes Mellitus com Indivíduos Portadores de Diabetes Tipo 2 em Belo Horizonte,MG. Tese de Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2004.

Page 18: 3-Projeto de Intervenção em um grupo...• OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. •

REFERÊNCIAS

• ZIMERMAN, David E.; OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Como trabalhamos com grupos.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, cap. 3.

Segue o conteúdo no modulo 4