30 Dias Com Maria

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    30 Dias com Maria

    Introduo: Carta Santssima Virgem

    Tiritando de frio e faminto, Jean andava aflito pela Paris que acabava de sair daSegunda Guerra Mundial. Com 6 anos de idade, no tina a quem recorrer! em suainoc"ncia, dese#ava escrever uma carta a $ossa Senora, mas no sabia ler nemescrever. %final, encontrou em uma esquina um velo e&'combatente, sentado #unto auma pequena mesa, fumando seu cacimbo. (ra um escrivo p)blico.

    * +om dia, senor, pode faer'me o favor de escrever uma carta-

    * Pois no, menino, eu cobro centavos, e o pagamento / 0 vista...

    * (nto me desculpe. * ( virando as costas, ia seguir adiante. 1 antigo soldado,

    admirando tanta mod/stia, perguntou!

    * 2oc" / filo de militar, seu mosquito-

    * Meu pai morreu na guerra. ( mina me ficou soina em casa.

    * $em voc" nem sua me t"m centavos- 1ra, aco que voc" quer enviar uma cartapara ver se le arran#am algo para comer, no /- (st3 bem, vena aqui, se eu escreverpara voc" de gra4a e gastar uma fola de papel, no vou ficar mais pobre.1 velo, com uma bonita letra de tabelio, come4ou a escrever!

    5Paris, 7 de #aneiro de 896:. $a lina seguinte! 5;lmo. Sr...:

    * Como se cama o senor a quem voc" quer enviar a carta- * Jean respondeu!

    * $o / um senor... /... quer dier...

    1 escrivo contrariado replicou!* (ssa / boa< Pois voc" no sabe a quem quer escrever-

    (nto, o menino, criando coragem disse!

    * = a $ossa Senora...1 velo franiu as sobrancelas e disse num tom 3spero!

    * Garoto, voc" est3 ombando de um velo soldado- 2oc" / um piolo e quer me darli4o- >ora daquielimente, uma escultura de $ossa Senora em pedra, que se encontrava na sua

    passagem, animou'se milagrosamente, estendeu os bra4os e segurou o descuidadoart@fice. % clem"ncia de Maria ;maculada supera a rigide do granito...

    !rase do dia"%udo quanto a inteira corte celeste pea a Deus, sem ser por meio de Nossa Senhora, no o#tm/ quando um

    pecador na terra pede por meio d0!la, por mais atolado que este1a no pecado, o#tm.""#linio Corr&a de %liveira$

    % ranc)o do regimento

    Lm dia cegou perto de So Jos/ +ento Cottolengo uma das suas vicentinas diendo!

    * Padre, / ora de preparar o almo4o, mas no 3 nada na casa.

    * $o tena pressa, irm coineira, $ossa Senora 3 de prover.

    Tratava'se de atender os numerosos internos que dependiam da casa. 1 padre ps'selogo a rear. %lgum tempo depois voltou a irm, diendo!

    * Mas, padre, #3 / quase a ora do almo4o... ?ue avemos de dar aos nossos asilados-

    * Mande'os descer para o refeitHrio e a senora 3 de ver que $ossa Senora resolve o

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    caso.

    ( continuou a ora4o, enquanto os asilados se iam instalando nos respectivos lugares.1uviu'se tocar a campaina da porta. (ra um soldado que pedia para falar com o PadreCottolengo!

    * Padre, o regimento foi o#e de man faer e&erc@cios e acaba de comunicar que sH 0tarde voltar3. 1 ranco est3 todo feito... Se o senor quiser, de boa vontade, oferecemosaos seus pobres.

    Com grande alegria o Padre Cottolengo aceitou o oferecimento e agradeceuefusivamente ao soldado que fora ministro da Fivina Provid"ncia. ;mediatamente, foidar a not@cia 0 irm!

    * (u bem le disse que $ossa Senora avia de resolver o casooi em ourdes, na >ran4a, que $ossa Senora apareceu repetidas vees 0 inocente+ernadete. $a )ltima apari4o, disse! 5(u sou a ;maculada Concei4o:.

    ?uem conta o seguinte episHdio / o Conde de +roussard que, embora no fosseconecido como muito religioso ou bom catHlico, escreve!

    5?uando #3 se falava muito das apari4Ies de ourdes, acava'me em Cauterets,povoa4o prH&ima de l3, mais para distrair'me do que para curar'me. %cei gra4a aoouvir dier que a 2irgem sorrira para +ernadete Soubirous e resolvi ir a ourdes paraconstatar pessoalmente os fatos. >ui 0 casa dos Soubirous e encontrei +ernadete sentada0 porta cerindo umas meias. Pareceu'me o seu rosto bastante simplesB apresentavasinais de enfermidade crnica, a par de muita do4ura . Por causa de meu insistente

    pedido, contou'me as apari4Ies com toda a simplicidade e convic4o.

    * Mas / verdade que a 2irgem sorriu-

    * Sim, sorriu.

    * ( como sorria-

    % menina olou'me com ar de espanto, e disse!* Mas, senor, seria preciso ser do C/u para repetir aquele sorriso.

    * $o o poderia repetir para mim- Sou incr/dulo e no creio nas apari4Ies.1 rosto de +ernadete tornou'se triste e severo.

    * (nto o senor aca que eu menti-

    Senti'me vencido. $o, aquela menina to cndida no podia mentir. ;a pedir'le

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    desculpas, quando ela acrescentou!

    * +em, se o senor / um pecador, tentarei imitar o sorriso de $ossa Senora.% menina ergueu'se lentamente, #untou as mos e um refle&o celeste iluminou o seurosto. Lm sorriso divino, que #amais vi em l3bios mortais, encantou os meus olos...

    Sorria ainda, quando ca@ de #oelos, vencido pelo sorriso da ;maculada nos l3bios daditosa vidente.

    Fesde aquele sorriso divino, passaram'se muitos anos, mas a sua recorda4o en&ugou'me muitas l3grimas quando perdi mina esposa e minas duas filas... Sinto, por/m,que no estou soino no mundo, pois me acompana sempre o sorriso da Sant@ssima2irgem, que me anima a vida:.

    !rase do dia"Maria era to pura e to casta, que sua presena inspira&a aos outros a pure$a."

    "So *oaventura$

    % monge +ue se consagrou ao dem>nio

    = famosa a istHria de TeHfilo escrita por (utiquiano, patriarca de Costantinopla,testemuna ocular desse fato que / tamb/m confirmado por So Famiano, So+ernardo, So +oaventura, Santo %ntnio e muitos outros santos.

    TeHfilo, arcediago da igre#a de %dana, cidade da Sic@lia, era to estimado que o povo oqueria para bispo, ao que ele recusou por umildade. Tempos depois, por/m, falsasacusa4Ies le valeram a deposi4o do cargo. 1 fato contrariou'le de tal modo as

    pai&Ies que, cego de indigna4o, foi procurar um mago que o colocou em contato comSatan3s, a quem pediu a#uda para reparar a desgra4a.

    1 demnio le respondeu que, se dese#ava a sua a#uda, devia renunciar a Jesus e Maria,e entregar'le o te&to de ren)ncia escrito de seu prHprio puno. TeHfilo redigiu oe&ecrando documento e entregou'o ao demnio. $o dia seguinte, o +ispo, dando'seconta da in#usti4a que le fiera, pediu perdo a TeHfilo e o restituiu no cargo.

    1 tempo passou e TeHfilo, dilacerado de remorso pelo pecado cometido, no faia maisque corar. Lm dia, indo a uma igre#a, #ogou'se aos p/s da imagem de $ossa Senora edisse!

    * Me de Feus, eu no posso desesperar'me, porque sois to misericordiosa que, tenocertea, ides a#udar'me.

    %ssim passou 9U dias a rear e a implorar o au&@lio da Sant@ssima 2irgem. (is que umanoite $ossa Senora le aparece e le di!

    * TeHfilo, o que fieste- enunciaste 0 mina amiade e 0 de meu >ilo. ( por quem-Pelo meu inimigo, e teu tamb/m.

    * Senora, / prHprio de 2Hs e de vosso Fivino >ilo perdoar'me.

    2endo ento Maria tanta confian4a, le disse!

    * Tem coragem< Porque vou rear a Feus por ti.

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    eanimado por essa promessa, TeHfilo redobrou a penit"ncia, a ora4o e as l3grimas,permanecendo sempre diante daquela imagem. Lm dia, Maria apareceu'le novamentecom ares de vitHria e disse'le!

    * %legra'te, apresentei tuas l3grimas e tua ora4o a Feus, que as aceitou e te perdoou.

    Mas de o#e em diante s" mais grato e fiel.

    * Senora, replicou TeHfilo, isso no me basta para estar plenamente consolado. 1demnio tem ainda com ele aquele documento orr@vel pelo qual renunciei a 2Hs e aovosso Fivino >ilo. 2Hs podeis faer que ele me restitua.

    Tr"s dias depois, TeHfilo, ao acordar, encontra sobre o peito o miser3vel escrito.

    Sem perda de tempo, procura o bispo e, diante de uma grande quantidade de pessoas,a#oela'se diante dele, narra todo o acontecido e le entrega o nefando documento. 1

    bispo fa queimar imediatamente aquele imundo papel e, com todos os presentes, cora

    de alegria, dando muitas gra4as a Feus pela liberta4o do infeli.

    !rase do dia"Maria a in&enc)&el guerreira diante da qual +ugiu todo o e(rcito dos esp)ritos das tre&as."

    "So *ernardo de Claraval$

    So us4 rei de !rana4 um 9il)o do /osrio

    +ranca de Castela, raina de >ran4a, encontrava'se profundamente aflita, pois #3 seaviam passado doe anos desde seu casamento e ainda no tina filos.

    So Fomingos de Gusmo aconselou'a a rear diariamente o Ter4o, pedindo a Feus agra4a de tornar'se me. Seguindo fielmente o conselo, ela foi atendida e em KN deu 0lu o seu primog"nito, >ilipe, que veio a falecer na infncia.

    1 fervor da raina no se abalou por essa prova4o. %o contr3rio, ela procurou o au&@liode $ossa Senora mais do que antes. Fistribuiu Ter4os para todos os membros da cortee para os abitantes de muitas cidades do seu reino, pedindo que se unissem a ela nas)plica a Feus. Sua ardente ora4o foi ouvida quando, em K, nasceu aquele que seriadepois So u@s, o pr@ncipe que se tornaria a glHria da >ran4a e modelo dos reis cristos.

    !rase do dia" Sacramento o mistrio da +, e o 5osrio a +, a con+isso e o lou&or de todos os mistrios que ela pro+essa

    e ensina.""#adre 8ntonio Vieira$

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    !oi -ossa Sen)ora +ue o mandou1

    So eonardo de Porto Maur@cio, c/lebre mission3rio do s/c. 2;;;, dirigia'se com

    outros religiosos a uma vila prH&ima de ucca, na ;t3lia, onde les aviam pedido cominsist"ncia que realiassem uma misso. % meio camino, o Santo p3ra e, apontandopara uma igre#a, di aos companeiros!

    * >iquemos aqui, Feus quer que preguemos a misso a este povo.

    * Mas, Padre, esto 0 nossa espera em outro lugar. %qui ningu/m nos camou.

    * Figo'les, meus filos, que Feus quer'nos aquiilo, a#udai'me. >aei que eu possa entrar na igre#a pois euquero mudar de vida e ir faer penit"ncia aonde 2Hs me ordenardes.1uviu ento uma vo interna, como se a +em'aventurada 2irgem le respondesse! (ia,

    #3 que a mim recorrestes e queres mudar de vida, entra na igre#a, que #3 sua porta no sefecar3 para ti. Ceia, agora, de confian4a, a pecadora contrita adora a Santa Cru ecora. Tocada em seu cora4o pela gra4a divina, retorna 0 imagem e le di!

    * Senora, aqui estou prontaB para aonde queres que eu me retire para faer penit"ncia.

    2ai, respondeu'le a 2irgem, para o Jordo e acar3s o lugar do teu repouso. esoluta, apecadora confessa'se, comunga, passa o rio e cega ao deserto. 2endo ali a agrestepaisagem, entendeu que era este o lugar de sua penit"ncia.

    %pesar de uma grande vida de ora4o, nos primeiros deessete anos, os demnios letravaram intensos combates, dese#osos de v"'la recair. Mas, a penitente aflita,recomendava'se sempre mais 0 prote4o de Maria que le aumentava gradualmente asfor4as para resistir. >inalmente, depois de ter vivido 7 anos naquele deserto, acando'se na idade de oitenta e sete anos, permitiu a Fivina Provid"ncia que fosse encontrada

    pelo abade So XHimo. % ele contou toda a sua vida, pedindo insistentemente queretornasse ali no ano seguinte e le desse a Sagrada Comuno.

    2oltou, com efeito, o santo levando'le a sagrada Hstia. %o despedir'se, So XHimoprometeu visit3'la novamente no ano seguinte, mas, desta ve, encontrou'a morta, como corpo cercado de lues, tendo na cabe4a escritas estas palavras!

    Y Sepulta neste lugar o corpo desta miser3vel pecadora e roga a Feus por mim.

    Sepultou'a o santo na cova, que um leo veio abrir e, voltando para seu mosteiro,publicou as maravilas que a Fivina MisericHrdia operara com esta grande penitenteque a ;gre#a canoniou com o nome de Santa Maria egipc@aca.

    !rase do dia"* *rca sal&ou a +am)lia de No e, por ela, o g6nero humano/ Maria sal&ou os homens por Jesus Cristo."

    "Corn'lio a ide$

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    8 surreendente converso de um rimo de So Domingos

    Fom P/re, primo de So Fomingos de Gusmo, levava vida escandalosamente imoral.

    ?uando o nobre devasso soube que as prega4Ies do santo sobre as maravilas doos3rio estavam convertendo muitas pessoas, pensou!

    * (u #3 tina perdido a esperan4a de me salvar, mas agora come4o a recobrar aconfian4a. Preciso ouvir este omem de Feus.

    Lm dia compareceu 0 igre#a. ?uando o santo o viu, come4ou a falar contra os pecadosainda com maior empeno, e do fundo de sua alma pediu a Feus que iluminasse aqueleseu primo e le mostrasse o estado deplor3vel em que se encontrava.

    % princ@pio, Fom P/re pareceu comovido, mas ainda no queria se converter. >oi

    depois, noutro dia, mais uma ve ouvir a prega4o de So Fomingos, e este, ao perceberque o cora4o de seu parente continuava to endurecido quanto antes, compreendeu quesH ia convert"'lo caso algo e&traordin3rio ali acontecesse. (nto e&clamou em alta vo!5 Senor Jesus Cristo, permiti que todos possam ver o estado espiritual do omem queacaba de entrar em vossa casa:.

    1s presentes viram ento Fom P/re completamente envolto por uma multido dedemnios em figuras de espantosos monstros, que o prendiam com grandes correntes deferro. %s pessoas que estavam mais prH&imas fugiram aterroriadas, ficando o prHprioFom P/re mais orroriado do que todos.

    So Fomingos mandou que permanecessem quietos e falou a seu primo!* infeli< econe4a o estado deplor3vel no qual voc" est3 e se lance aos p/s de$ossa Senora< Pegue este Ter4o, ree'o com devo4o e verdadeiro pesar por seuspecados, e tome a firme resolu4o de consertar sua vida.

    Fom P/re ento se a#oelou, reou o Ter4o e se confessou com profunda contri4o.

    !rase do dia"Maria tem 1unto a Deus o poder de me, eis porque alcana graas para os pecadores mais endurecidos. "

    "So @ermano de Constantinola$

    % menino +ue brincou com esus

    (m Colnia, famosa cidade alem, mostra'se ainda o#e na igre#a de Santa Maria doCapitHlio o local em que, segundo piedosa narrativa, o +eato Aermano +rincava com omenino Jesus.

    Muito inocente, Aermano no gostava das m3s brincadeiras dos outros meninos de suaidade, e preferia passar longos per@odos nessa igre#a contemplando uma imagem da2irgem com seu divino >ilo nos bra4os.

    Certa feita * o, surpresa< * l3 cegando, encontrou nada mais nada menos que o

    Menino Jesus brincando com So Joo +atista. 5Como gostaria de estar com eles

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    Manteve'se ali, e&tasiado, olando e admirando.

    Fe repente, ouviu uma celestial vo, inesquec@vel, partindo da imagem de MariaSant@ssima!

    * Aermano, meu filo, no queres vir brincar tamb/m-

    * Sim, no dese#o outra coisa< Mas a grade / muito alta.

    * Pois (u vou te ensinar a passar por cima. 2amos, pIe o p/ nessa pequena trave,depois apHia a mo ali...

    %ssim, com as indica4Ies de $ossa Senora, conseguiu o pequeno #untar'se a Jesus e aJoo +atista que o receberam com todo carino. ( brincaram animadamente por longasoras.

    2oltando outro dia, Aermano trou&e de presente para Jesus uma linda ma4.

    Com toda confian4a, estendeu'a em dire4o da imagem, e a fruta foi recolida com umluminoso sorriso de agradecimento.

    %ssim era o @ntimo conv@vio do menino com Maria e Jesus.

    $um dia de rigoroso inverno, l3 apareceu Aermano descal4o, tiritando de frio.* Aermano, meu filo, por que andas descal4o neste frio- * indagou'le $ossaSenora.

    * Senora, sou pobre e no teno sapatos * respondeu ele, meio sem #eito.

    * 2ai 0quele altar e pega a moeda que l3 encontrares, para comprar os cal4ados. ( todave que le faltar algo, vai l3 e encontrar3s o de que necessitas * disse'le (lamaternalmente.

    Muito agradecido, o bom Aermano pegou a moeda e foi correndo comprar um robustopar de sapatos, presente da Me do C/u.

    %nos mais tarde, fe'se religioso no convento de Steinfeld, onde, por sua angelical

    purea, ao seu nome foi acrescido o do esposo virginal de Maria.( assim passou ele 0 AistHria com o nome de +eato Aermano Jos/, o menino que

    brincou com Jesus.

    !rase do dia"Deus 2ai reuniu todas as guas e chamou-as mar, reuniu todas as graas e chamou-as Maria."

    "Santo 8ntonino$

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    Castigo de um estudante

    Fois estudantes perversos iam certo dia pelo camino que condu ao Santu3rio de$ossa Senora de 1staZer, perto de Gand, +/lgica, onde muitos enfermos recuperam asa)de bebendo 3gua da fonte milagrosa.

    Conversavam sobre como se divertiriam naquele feriado, quando um deles e&clamou!

    * Sabe o que vamos faer-

    * $o.

    * Lm milagre< Sim, um aut"ntico milagre. $o fique rindo e ou4a. 2ou vendar seusolos, voc" fingir3 de cego e eu o levarei 0 fonte.

    * ( depois-

    * ?uando cegarmos, voc" come4ar3 a rear, lavar3 os olos com a 3gua, e gritar3 queest3 curado, que est3 vendo... assim vamos pregar uma pe4a nos peregrinos. $o le

    parece divertido-

    * Sim, Htimo< ( quando voltarmos, contaremos isso aos #ornais e os leitores vo darboas gargaladas pensando nesses imbecis que vo l3 procurar sa)de. >alaro de nHs enos tornaremos famosos.

    * 2amos ento...%ssim foram os dois comediantes, faendo cada um o seu papel, at/ a fonte milagrosa.Como sempre, avia ali muitos peregrinos. 2endo os dois #ovens, apro&imaram'se comsinais de simpatia como faem os bons catHlicos com os enfermos. Todos se puseram arear enquanto o #ovem @mpio se apro&imava da fonte para se lavar.

    Com o au&@lio de seu ipHcrita companeiro, tira o pano dos olos, fingindo corar elamentar'se de seu infort)nio. Toma da 3gua, esfrega os olos...

    Mas, H milagre, a 3gua produ o efeito< Lma espessa n/voa le cobre a viso. $o v"mais nada, est3 cego< an4a ento um grito de desespero, cama por sua me, con#ura aSant@ssima 2irgem que o perdoe...censura seu companeiro, mudo de espanto, por leaver aconselado aquela maldade.

    1s peregrinos espantados no compreendem nada do que est3 acontecendo. >aem'lesperguntas e arrancam'les a confisso da culpa. $unca se vira emo4o semelante aoredor da fonte. (m vo pIem'se os peregrinos em ora4o para obter o perdo dosmiser3veis. Feus no suporta que se ombe de Maria, sua Me! o 5cego: ficourealmente cego...

    Teve o infeli tamano pesar de seu crime, que perdeu o #u@o e foi terminar nummanicmio, onde esperamos que $ossa Senora, em vista de sua pena temporal, letena alcan4ado a misericHrdia de Feus.

    !rase do dia"7uando se trata de pecado, quero, para honra de Cristo, que no se +ale de Maria.""Santo 8gostin)o$

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    8 bala convertida em Medal)a milagrosa

    $o s/culo ;, quando a >ran4a iniciava a conquista da Wfrica, um #ovem capito doK[ egimento de ;nfantaria foi ceio de ardor tomar parte no ataque 0 cidade deConstantina, na %rg/lia.

    %ntes de embarcar, foi abra4ar sua me, senora nobre e muito catHlica!

    * Meu filo * disse ela, entre l3grimas e car@cias * no meio dos combates, lembra'tede tua Me do c/u. Fesde tua mais tenra infncia, ensinei'te a onr3'a mais que a mimmesma, e receio que tu no reas mais a (la. Pendura ao pesco4o esta medala, que ser3tua prote4o.

    1 #ovem ocultou aquele presente sob a farda, para no provocar o riso dos seuscompaneiros, mas conservou'o ao peito durante o cerco 0quela cidade que foi longo emuito trabaloso. $o momento do ataque, intr/pido como todo oficial franc"s, o #ovem

    erHi arro#a'se 0 frente de seus soldados. ogo no primeiro passo, uma bala inimiga olan4a por terra, mas no o mata... 1 pro#/til batera na medala< 1 mais impressionante /que ficou gravada na bala a imagem sagrada, a ponto de se poder ler a inscri4o! 5Maria concebida sem pecado rogai por nHs que recorremos a 2Hs:.

    $o ano seguinte, ON7, o #ovem capito voltou 0 >ran4a e teve a felicidade de converte'se sinceramente, trocando o servi4o dos senores da terra pelo do Senor do C/u!morreu em $ice em O77, depois de aver trabalado quase 9U anos como padre daCongrega4o dos mission3rios da Wfrica.

    $ota! (sta medala milagrosa e a bala de Constantina esto e&postas ao p)blico na Casadas MissIes %fricanas, em $ice, na >ran4a.

    !rase do dia"8m recm-nascido no pode &i&er sem ama, assim tam#m, entre ns, ningum pode ser sal&o sem que Maria o

    prote1a.""So er>nimo$

    Ve,a4 ele resira1

    u@s Justino tina deoito meses. % me de +ernadete Qa vidente de ourdesR foi muitasvees camada para au&iliar a me dessa crian4a durante os terr@veis ataques de que era

    v@tima o filo. 1 pobreino tina uma doen4a que le paralisara inteiramente aspernas. 1 Fr. Foous em suas notas sobre o caso registrou! o diagnHstico vacila entremeningite e poliomielite.

    1 coitadino no podia andar, ficar de p/ ou sentar'se. Tina convulsIes violentas efebre alta, com ser@ssimos ataques progressivos. 1 m/dico diia ser questo de orassua morte.

    % crian4a, no seu ber4o, gemia e respirava ofegante. % me tentava au&ili3'lo, por/m erasempre afastada pelo pai, que diia!

    * Fei&e'o, no v" que ele est3 agoniando-

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    % certo ponto, o omem estava to sem esperan4a que foi procurar uma viina paraprovidenciar o enterro. (sta no demorou a cegar com a mortala. Mas a me,confiante, no desistia.

    (m dado momento arrebatou a crian4a do ber4o, enrolou'a em seu avental e correu em

    dire4o 0 gruta onde $ossa Senora aparecera a +ernadete.

    (ncontrou a piscina que os oper3rios tinam cavado alguns dias antes e, naquela 3guagelada, mergulou o filo at/ o pesco4o por quine minutos. 1s viinos presenciarama cena boquiabertos. 1 Fr. Foous, que estava com seu relHgio, contou tamb/m osminutos que o menino ficou na 3gua, sendo retirado, por fim, ri#o e aulado.

    Sua me levou'o para casa e o colocou novamente no ber4o. %o v"'lo enregelado, o paidisse asperamente!

    * Como /, voc" est3 feli agora- %cabou de mat3'looi professor do grande So Tom3s de %quino e mereceu dos Papas o t@tulo dePadroeiro dos S3bios. Trata'se de Santo %lberto Magno.

    Tr"s anos antes do fim de sua vida, quando faia uma prega4o na igre#a, esqueceu'sede repente de todo o seu saber. Contou ento aos seus ouvintes o que acontecera com elena #uventude. Fepois de declarar que do @ntimo do cora4o aceitava a f/ catHlica na sua

    integridade, desceu do p)lpito e se retirou para dentro da clausura de seu convento.Passou o tempo que le sobrava de vida no recolimento da vida conventual, comoe&@mio cumpridor dos of@cios de um religioso.

    !rase do dia"* alta santidade dos prprios Sera+ins o+uscada pelo #rilho das &irtudes de Maria."

    "So #edro Damio$

    -o 5ombem de min)a Me4 reseitem6-a

    $a estrada que sobe da cidade de Aonfleur, na >ran4a, ao venerado Santu3rio de $ossaSenora das Gra4as, um #ovem de 7 anos, de fisionomia distinta e porte elegante, como ter4o na mo, subia o monte, lentamente e de #oelos. 1rava e corava.

    Cegando ao santu3rio, depois de aver caminado cerca de um quilmetro, viu que ascal4as tinam se rasgado, os #oelos estavam ensangVentados, mas decidiu prosseguirat/ o p/ da imagem de Maria, onde ficou prostrado por muito tempo.

    ;nterrogado por um sacerdote sobre qual a causa de sua peregrina4o, respondeu!

    * 1 senor ouviu falar do orroroso acontecimento de ontem no mar- =ramos tr"s#ovens, dois pereceram, um sH foi salvo! sou eu. Meus dois amigos e eu tiramos

    anteontem boas notas em nossos e&ames na >aculdade e resolvemos dar um passeio nomar. %s ondas estavam fortes e o vento soprava com viol"ncia. 1 dono da embarca4onos avisou que avia perigo, mas no demos importncia a seus conselos. Lm dosmeus amigos pronunciou algumas palavras levianas e, na conversa, ouve algumasombarias sobre a Sant@ssima 2irgem. Protestei, diendo! 5%migos< Fivirtamo'nos, masrespeitem mina Me

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    % .estalo2 de Vieira

    ?uando, em K, aportou na +aia o primeiro +ispo do +rasil, Fom Pero >ernandesSardina, traia ele uma preciosa imagem de $ossa Senora da Maravilas, presente doei Fom Joo ;;; 0 rec/m'descoberta Terra de Santa Cru. Conclu@da a constru4o da

    Catedral da S/ de Salvador em 6K9, seu +ispo, Fom Marcos Tei&eira, entroniou aimagem de $ossa Senora das Maravilas na capela lateral onde a Me de Feus passoua acoler com benevol"ncia todos quantos a (la v"m pedir au&@lio.

    Por meio dessa imagem, o Senor tem operado numerosos e grandes milagres. Lm dosmais conecidos deu'se com o famoso Padre %ntnio 2ieira.

    Tendo ele vindo menino para o +rasil, iniciou seus estudos no Col/gio dos Jesu@tas na+aia.

    $os primeiros tempos no passava de um estudante med@ocre, mal compreendendo as

    li4Ies, a ponto de os superiores pensarem em dispens3'lo do Col/gio.

    (m seu grande dese#o de ingressar na Compania de Jesus Qa 1rdem dos #esu@tasR, certodia, #3 quase desesperado com sua dificuldade nos estudos, foi suplicar au&@lio aos p/sda Senora das Maravilas. $o meio das ora4Ies, sentiu como um 5estalo: em suacabe4a, acompanado de uma dor muito forte que o prostrou por terra, dando'le aimpresso de que ia morrer. %o voltar a si, deu'se conta de que aquelas coisas que antes

    pareciam inating@veis e obscuras 0 sua intelig"ncia, tornaram'se claras. $o foi dif@cilpara ele perceber a enorme transforma4o ocorrida em sua mente.

    %o cegar ao Col/gio, pediu que o dei&assem participar dos debates intelectuais comseus colegas. Para espanto dos mestres, venceu todos os companeiros com o brilo deseu racioc@nio. Fa@ por diante foi o primeiro e mais distinto aluno em todas as mat/rias,tornando'se um dos maiores oradores sacros e escritores da l@ngua portuguesa.

    !rase do dia"Maria a escada do cu/ por !la, Deus #ai(ou do cu : terra, e por !la os homens podem su#ir ao cu."

    "So !ulg&ncio$