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SETEMBRO DE 2006 ANO XX nº 732 SEG 4 TER 5 QUA 6 QUI 7 SEX 8 SÁB 9 DOM 10 sintufrj.org.br [email protected] 3,17% e 28,86% prazo para procurações vai até dia 15. Página 3 O Grito dos Excluídos A 12ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como destaque a luta pela preserva- ção e controle soberano dos recursos naturais, sai às ruas do Brasil no dia 7 de setembro. Com o tema “Brasil: na força da indignação, sementes de transformação”, o Grito de 2006 dará amplo apoio à Campanha pela Reestatização da Companhia Vale do Rio Doce. O ato nacional será realizado no centro do Rio de Janeiro, na Avenida Presidente Vargas, onde todos os anos ocorre o desfile das forças armadas. A concen- tração será às 10h, em frente ao prédio da CUT (Avenida Presidente Vargas, 502). Assembléia nesta terça O SINTUFRJ realiza às 10h desta terça-feira, 5 de setembro, no auditório do CT, assembléia geral para discutir a seguinte pauta: informe sobre ações judiciais; Seminário Nacional sobre os rumos do sindicalismo; eleição dos delegados para a Plenária Nacional da Fasubra; e discussão sobre a representação nos Órgãos Colegiados. O Jornal do SINTUFRJ publica encarte com análises sobre o governo Lula e a conjuntura do país. Incêndio no laboratório do IMA Página 5 Delegados Sindicais de Base Manifesto convida categoria. Veja como participar. Páginas 6 e 7

3,17% e 28,86%Pessoal, Roberto Gambine. GTs Carreira e Educação Os dois grupos estão consoli-dando um documento sobre o Pla-no de Desenvolvimento Institucio-nal. A conclusão das

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Page 1: 3,17% e 28,86%Pessoal, Roberto Gambine. GTs Carreira e Educação Os dois grupos estão consoli-dando um documento sobre o Pla-no de Desenvolvimento Institucio-nal. A conclusão das

SETEMBRO DE 2006 ANO XX nº 732 SEG 4 TER 5 QUA 6 QUI 7 SEX 8 SÁB 9 DOM 10 sintufrj.org.br [email protected]

3,17% e 28,86%prazo para procurações vai até dia 15. Página 3

O Grito dos ExcluídosA 12ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como destaque a luta pela preserva-

ção e controle soberano dos recursos naturais, sai às ruas do Brasil no dia 7 desetembro. Com o tema “Brasil: na força da indignação, sementes de transformação”, oGrito de 2006 dará amplo apoio à Campanha pela Reestatização da Companhia Valedo Rio Doce. O ato nacional será realizado no centro do Rio de Janeiro, na AvenidaPresidente Vargas, onde todos os anos ocorre o desfile das forças armadas. A concen-tração será às 10h, em frente ao prédio da CUT (Avenida Presidente Vargas, 502).

Assembléia

nesta terça

O SINTUFRJ realiza às10h desta terça-feira, 5 de

setembro, no auditóriodo CT, assembléia geralpara discutir a seguinte

pauta: informe sobreações judiciais;

Seminário Nacional sobreos rumos do

sindicalismo; eleição dosdelegados para a Plenária

Nacional da Fasubra; ediscussão sobre a

representação nosÓrgãos Colegiados. O

Jornal do SINTUFRJpublica encarte com

análises sobre o governoLula e a conjuntura do

país.

Incêndio no

laboratório do IMAPágina 5

Delegados Sindicais de BaseManifesto convida categoria.

Veja como participar. Páginas 6 e 7

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Denise Francisco Góes, Jeferson Mota Salazar e Odilon Campinas Filho / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. / Estagiária: Renata Souza / Secretária: Katia Barbieri / ProjetoGráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Luís Fernando Couto, Caio Souto e Jamil Malafaia / Assistente de Produção: Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral/ Fotografia: Niko Júnior / Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenaçãode Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

PDI

O reitor da UFRJ, AloísioTeixeira, defendeu ardorosa-mente a proposta do Planode Desenvolvimento Institu-cional (PDI) para a Universi-dade num debate na subse-de do HU na quarta-feira, dia30 de setembro. De acordocom Aloísio Teixeira, o con-teúdo do depoimento é a afir-mação do caráter e da natu-reza pública da universida-de. O reitor destacou que oPDI deve refletir os desejosde servidores técnico-admi-nistrativos, docentes e estu-dantes da instituição, paraganhar amplitude e repre-sentatividade. O reitor sus-tentou que, quando o textodo PDI define a missão daUFRJ, responde à necessida-de de estabelecer princípiosinarredáveis do espírito de-mocrático e do compromis-so de uma universidade pú-blica com a sociedade. “Amissão da pesquisa, do ensi-no, da extensão, do conheci-mento é promover a socie-dade brasileira. O objetivotem que ser a sociedade”, en-fatizou. “Uma pesquisa deuma instituição pública temque ser pública”, afirmou.

Aloísio Teixeira fez umarápida análise do processo deformação histórica da univer-sidade brasileira. “No iníciodos anos 60 a universidadeno Brasil era bacharelesca,não tinha pesquisa, profes-sor em tempo integral, sem

Reitor afirma que PDI defendeautonomia e universidade públicaAloísio Teixeira esteve na subsede do SINTUFRJ, no HU, e debateu com representantes da categoria

pós-graduação.” Aloísio com-parou: “A UFRJ tinha 8 mil uni-versitários. À época, para se teruma idéia, a Universidade deBuenos Aires tinha 200 mil es-tudantes.” Aloísio Teixeira dis-se que a modernização da uni-versidade se deu no períododa ditadura militar, com a cria-ção de mecanismos comoCNPq, Finep e outros orga-nismos de fomento. Para queisso acontecesse, disse Aloí-sio, foi necessária um aliançaentre setores da comunidadecientífica com o governo mi-litar. Aloísio disse que esseranço se manteve em muitasesferas: “Até hoje quem deci-de em certas instâncias o fi-nanciamento é a comunida-de científica, não a universi-dade autônoma.”

A um dos questionamen-tos feitos pelos dirigentessindicais sobre o métodoadotado pela Reitoria para odebate sobre o PDI, Aloísioconstruiu alguns argumen-tos. Ele disse que o pensa-mento conservador na uni-versidade reside nas congre-gações, por onde as discus-sões sobre o plano vem ocor-rendo. “Temos que enfrentaresse pensamento conserva-dor. Temos que afirmar quea universidade não é Torrede Marfim, que a política depesquisa é autoritária. E onosso objetivo é alargar oprocesso de discussão”, dis-se. “Somos todos funcioná-

rios públicos, todos trablha-dores em educação. Temosque balançar o pensamentoconservador.”

O reitor procurou emitiropiniões mais conceituaissobre alguns questionamen-tos levantados por técnicos-administrativos presentes àreunião. Ele disse que a Rei-toria defende “um projeto dequalificação que seja de cons-trução integrada e a criaçãode uma escola para os movi-mentos sociais. Temos quefazer a interface com os mo-vimentos sociais através daeducação”, defendeu Aloísio.Relacionando alguns pontos,Aloísio Teixeira disse ser con-tra a cessão de terrenos da

universidade, apontandopara a necessidade de umaoutra política de administra-ção do patrimônio. Sobre asvagas ociosas da universida-de virem a ser ocupadas porservidores, Aloísio se mos-trou cauteloso. Ele disse que,a princípio, defende que es-tas vagas sejam ocupadas porquem tem matrícula. O reitorse comprometeu em implan-tar a normalidade institucio-nal no Hesfa e no Instituto deNeurologia, hoje conduzidospor pro tempores. Disse que asituação dos hospitais uni-versitários é preocupante, es-pecialmente a do Clementi-no Fraga. “A perna-seca ocu-pa um espaço de milhares de

FGTS: esclarecimentoNa edição nº 730, informamos que o processo da 29ª Vara Federal já estava liberado para pagamento dos

que ainda não haviam recebido. Na verdade, a informação correta é de que os processos estão sendoliberados com o pagamento sendo feito em lotes pela Caixa Econômica Federal à medida que vai processandoos casos. Essa forma de liberação causa confusão, uma vez que não identifica beneficiários. Não há relação deliberação de nomes nem para o advogado nem para o Sindicato. A pretensão de ambos era a liberação judicial,de forma que todos recebessem na mesma época, mas isso só foi conseguido no processo da 9ª VF, queaguarda julgamento no TRF.

Antes de procurar a CEF, o mais sensato é pesquisar na Internet <www.cef.gov.br/fgts>.

metros quadrados e estamosfazendo um estudo para saberque medida tomar.” O reitordisse que em seu pensamentoem relação ao desenvolvimen-to de carreira – inscrito no tex-to –, aponta para o cargo únicoe disse que não tem nenhumproblema em relação à tese deparidade nos órgãos colegia-dos.

O reitor foi recebido pe-los coordenadores-gerais doSindicato, ele estava acompa-nhado dos pró-reitores dePatrimônio e Pessoal, CarlosLevi e Luis Afonso Mariz, res-pectivamente, do superinten-dente de Finanças, MiltonFlores, e do superintende dePessoal, Roberto Gambine.

GTs Carreirae EducaçãoOs dois grupos estão consoli-

dando um documento sobre o Pla-no de Desenvolvimento Institucio-nal. A conclusão das discussõesserá apresentada em reunião dadiretoria. O objetivo é interferir ati-vamente no debate.

Na FAUO reitor Aloísio Tei-

xeira vai à Faculdade deArquitetura e Urbanis-mo (FAU) às 14h destaterça-feira, dia 5, paradiscutir o Plano de De-senvolvimento Institu-cional. A UFRJ fará cen-so de servidores.

NA MESA. Os coordenadores-gerais Marcílio Araújo, Ana Maria Ribeiro e Francisco de Assis eo reitor Aloísio Teixeira. Foi um primeiro momento de discussão sobre o PDI

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NOSSOS DIREITOS

Por que consta na autori-zação/procuração o endere-ço do escritório do assessorjurídico do SINTUFRJ?

R- A lei de processo civilestabelece que o endereço doadvogado é aquele em queele tem seu domicílio profis-sional. No caso do nosso as-sessor jurídico o endereço in-dicado na procuração é aque-le que se encontra cadastra-do na Ordem dos Advogadosdo Brasil-OAB.

A assinatura de autoriza-ção/procuração importaráem pagamento de honorári-os ao assessor jurídico doSINTUFRJ?

R- Não. Não haverá co-brança de honorários de ad-vogado ao sindicalizado nes-te processo, pois não houvequalquer deliberação nestesentido desde o início daação, em razão do advogadoresponsável pela causa sermembro do corpo jurídicopróprio do SINTUFRJ.

Quantos documentos de-vem ser assinados?

R- Estão sendo disponibi-lizados vários modelos dea u t o r i z a ç ã o / p r o c u r a ç ã o .Cada beneficiário deve assi-nar UM ÚNICO documentode acordo com sua situação.Se for o titular do direito, as-sinará o modelo próprio; sefor pensionista, outro mode-lo, e assim procedendo, deacordo com o seu enquadra-mento.

Quem não é titular do di-reito deve apresentar algumdocumento?

R- Na hipótese de faleci-mento do titular do direito, o

Cerca de 8 milprocurações dosbeneficiários da açãodos 3,17% e dosbeneficiáriospensionistas dos28,86% já foramentregues aoSINTUFRJ na segundasemana derecolhimento dodocumento, iniciadona terça, 22 de agosto.A medida foiestabelecida peloSindicato paragarantir orecebimento dosatrasados das duasações judiciais. Orecolhimento dasprocurações seráfinalizado no dia 15de setembro. Osdocumentos podemser entregues na sedee subsedes doSINTUFRJ. Osbeneficiários devematentar para asseguintes informações:no campo doformulário reservadopara indicar aprofissão, osindicalizado devepreencher servidorpúblico; osaposentados que jáestiveram na sede ousubsedes devemdesconsiderar aprocuração enviadapelo correio.Repetimos nestaedição e na páginavirtual do Sindicato osesclarecimentos dasdúvidas maisrecorrentes.

beneficiário – pensionista ouherdeiro – deverá apresentar,além da autorização/procura-ção preenchida e assinada, acertidão de óbito (autentica-da) e de vínculo mantido como falecido, tais como certidãode casamento e carteira deidentidade, certidão de nasci-mento e carteira de identida-de, ou qualquer outro docu-mento que comprove a rela-ção existente com o falecido.

Por que a autorização/procuração somente estásendo solicitada agora?

R- Conforme divulgado naedição anterior do jornal, oSupremo Tribunal Federaltem reconhecido a legitima-ção do Sindicato para pro-mover a execução coletiva,mas, na sua composição atu-al de onze ministros, cincodeles têm se posicionadoacerca da necessidade de au-torização específica para afase de execução. Muito em-bora a maioria reconheça aregularidade da execução co-letiva, o entendimento danossa assessoria jurídicapara neutralizar qualquerq u e s t i o n a m e n t oacerca de nossa le-gitimidade é a cap-tação das autoriza-ções e procuraçõesindividuais nestasduas demandas queforam encaminha-das exclusivamenteatravés de autoriza-ções de assembléia.

Por força de talentendimento, e con-siderando que deve-mos envidar todos os

esforços para que não hajaqualquer questionamentoque possa ser validado pelosjuízes responsáveis pelasexecuções, iniciamos na últi-ma semana campanha de co-leta de autorizações/procura-ções.

Quem deve assinar as au-torizações/procurações?

R – No caso dos 3,17% –somente devem assinar es-tas procurações os servido-res e aposentados que cons-tam da listagem divulgada nainternet e na sede e subsedesdo SINTUFRJ. Também de-vem assinar, conforme mo-delo próprio, os pensionis-tas e herdeiros daqueles sin-dicalizados falecidos queconstam das ditas listagens.

No caso dos 28,86% (pen-sionistas), nem todos os pen-sionistas que constaram doprocesso tiveram direito acálculo de atrasados. Foramexcluídos dos cálculos ospensionistas que fizeramacordo na época do governoFHC ea q u e -les quenão ti-veram od i r e i t or e c o -nhecido

na sentença judicial, comopor exemplo os pensionistasde docentes.

A listagem dos 664 insti-tuidores e respectivos pensi-onistas com direito a atrasa-dos se encontra disponibili-zada na página do SINTUFRJna internet, bem como nasede e subsedes do Sindica-to, devendo ser consultadaantes do preenchimento e as-sinatura do documento.

Novos sindicalizados de-vem assinar a autorização/procuração?

R – No caso dos 3,17%, aação do SINTUFRJ foi ajuiza-da em novembro de 1999,tendo sido utilizada a basede dados de sindicalizadosdo mês anterior – outubro de1999. Assim, somente os sin-dicalizados na época é queparticipam deste processo.Futuramente, o Sindicatoajuizará uma nova ação paraos sindicalizados após no-vembro de 1999.

No caso dos 28,86% pen-sionistas – somente quem erapensionista em fevereiro de1997 participa desta ação.

Os redistribuidos, cedi-dos, afastados também de-vem assinar a procuração?

R - Sim, todos os benefi-ciários do processo dos3,17% devem assinar o do-cumento disponibilizado.Entretanto, estando tais ser-vidores fora da UFRJ, o SIN-TUFRJ já solicitou à PR-4informações específicas so-bre os servidores em tais si-tuações, para viabilizar mei-os de divulgação da convo-cação para tais pessoas.

TIRE SUAS DÚVIDAS

Prazo para aentrega de

procurações seráencerrado na

sexta-feira, 15 desetembro

Já são 8 mil procurações recolhidas

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MOVIMENTO

Uma CUT mais próximade seus sindicatos, afinadacom os movimentos sociais,classista e de luta foi defen-dida por Artur Henrique, Neu-za Luzia e Darby Igawara, di-rigentes da CUT Nacional eEstadual na primeira reuniãoampliada da nova direçãocom os sindicatos filiados àCentral no dia 1º de setem-bro, sexta-feira. À tarde aCampanha Salarial Unifica-da dos Trabalhadores foi lan-çada num ato na Central doBrasil.

O presidente nacional, Ar-tur Henrique, apresentou osseis pontos (salário, empre-go, jornada de trabalho, saú-de e segurança, direitos sin-dicais e políticas públicas) daCampanha Unificada dosTrabalhadores iniciada nosegundo semestre. SegundoHenrique, a direção da CUTNacional desde a sua posse,em 2 de agosto, vem impri-mindo uma política de apro-ximação de suas bases sindi-cais e divulgação da campa-nha unificada dos trabalha-dores. O Rio de Janeiro é odécimo estado visitado peladireção executiva.

CUT lança campanha no Rio

“O Congresso nacional daCUT apontou a necessidadede mudanças no governoLula a partir de uma platafor-ma dos trabalhadores e rei-vindicações que querem verimplantadas no seu segundomandato”, afirmou ArturHenrique. “Por isso a CUTapresentará ao candidatoLula nossa plataforma, umconjunto de bandeiras, rei-

vindicações e ações, para for-talecer a democracia e valo-rizar o trabalho”, completou.

Movimento sociaisSegundo Neuza Luzia, in-

dependente da reeleição deLula, a CUT não permitirá queos trabalhadores sejam pau-tados pelo governo. A apro-ximação e a aliança com osmovimentos sociais, para

Neuza, são estratégias políti-cas fundamentais para reafir-mar a CUT e ampliar sua es-fera de atuação. “Estaremosresgatando princípios funda-mentais da CUT, fortalecen-do as lutas imediatas e sus-tentando as reivindicaçõeshistóricas dos trabalhadorespara interferir na organizaçãoda sociedade”, destacou.

Darby Igawara disse que é

1. Antonio Carlos Silva Campos2. Celeste Reyner Batista3. Clarindo de Oliveira Lopes4. Clecio Cassiano Trindade5. Delzi da Silva Costa6. Dilma Gonçalves Flores7. Dulce Santos de Mello8. Edir Amaral9. Eni Mello de Carvalho10. Francisco Guilherme11. Izabel Teixeira de Souza12. Joana Darc de Carvalho13. Joaquim Pereira da Silva14. Manoel de Andrade Pacheco (instituidor de pensão)15. Manoel Fernandes da Silva (instituidor de pensão)16. Manoel Teixeira de Carvalho17. Maria Neusa Ribeiro

preciso realizar mudanças naCUT devido às disputas quevêm sendo travadas no movi-mento sindical. “Deixamos adesejar por conta da falta deorganização para mobilizar ostrabalhadores. Desde a elei-ção de Lula que viemos nosdebatendo e não consegui-mos construir uma políticaque coloque massa na rua efaça a CUT cumprir seu papeljunto aos Sindicatos e movi-mentos sociais”, avaliou.

Depois das intervençõesdos dirigentes, a reunião foiaberta para debate, ocasião emque os participantes trocaraminformações e apresentaramreflexões sobre a conjuntura ea atuação da CUT. Represen-taram o SINTUFRJ os coorde-nadores-gerais Ana Maria Ri-beiro e Marcílio Lourenço deAraújo. Da base do SINTUFRJesteve presente o servidor Wal-mir Penedo. Em sua interven-ção, Marcílio Araújo abordoua necessidade de a CUT fazergestões junto ao governo parapagamento dos precatórios,que já montam R$ 62 bilhões –sem perspectiva de cumpri-mento do artigo 100 da Cons-tituição Federal.

DIRIGENTES COM SINDICATOS. Darby Igawara, Artur Henrique e Neuza Luzia, da CUT-RJ

Foto: Niko Júnior

CARREIRA

A Comissão deEnquadramento da

UFRJ convoca aspessoas a seguir

relacionadas –aposentados e

instituidores de pensão– para que compareçam

ao setor (no térreo doprédio da Reitoria, no

Fundão, telefone2598-1790) para

esclarecer pendênciasda fase de recursos.

Atenção ao chamadoda Comissão

18. Maria Valentina da Conceição19. Marly de Carvalho Cruz20. Mozart Gouvêa da Silva (instituidor de pensão)21. Murillo de Jesus Leal (instituidor de pensão)22. Osvaldelia Santos Pernambuco23. Ozeias Mendes da Silva24. Paulo Roberto Alves Ferreira (instituidor de pensão)25. Sergio Pereira da Silva (instituidor de pensão)26. Theodorina Cerqueira de Sena27. Valdeir Querino Lemos (instituidor de pensão)28. Vera de Almeida Barbosa29. Vilma Duarte Portugal30. Waldir de Araújo31. Wanda Vasconcelos32. Wanir de Oliveira Bloise (instituidor de pensão)33. Wernevania Maria Abreu Lopes34. Wilma de Arruda Pereira

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SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS

Um laboratório que traba-lha com a produção de subs-tância para a fabricação depolietileno – matéria-primapara a fabricação de plástico– do Instituto de Macromo-lécula (IMA) da UFRJ pegoufogo na segunda-feira, porvolta das 10 da manhã. Deacordo com o diretor do IMA,Ailton de Souza Gomes, o aci-dente ocorreu no momentoem que um reagente chama-do pirofótico, que em conta-to com o ar pega fogo, erapassado para outro frascopara que fosse diluída a con-centração. “Houve a desobs-trução do frasco e o produtovazou”, contou.

Segundo Ailton de Souza,a professora responsávelpelo laboratório, que temmais de 15 anos de experiên-cia na área, sofreu leves quei-maduras no rosto, assimcomo sua aluna assistente,cujo produto respingou emseu braço. “Por sorte, elas es-tavam com equipamentos desegurança”, afirmou. O dire-tor explicou que no momen-to do incêndio não havia nin-guém que soubesse lidar coma situação.

Técnicos em segurança daDivisão de Segurança do Tra-balho estiveram no local. Elesficaram preocupados com aforma inadequada de arma-zenamento de substânciasquímicas no laboratório. “Sóno IMA há 10 laboratórios

para 170 estudantes. Na horado acidente havia seis pessoasnum espaço muito pequeno”,disse. A substância que vazoué a solução mais perigosamanipulada pelo IMA.

Segundo Ailton Gomes, osfuncionários do IMA e a Bri-gada de Incêndio da Coppesó conseguiram controlar aschamas depois de meia hora,com o uso de cerca de 30 ex-tintores próprios para este tipode reação. “Quando os bom-beiros chegaram o fogo já es-tava controlado. Eles fizeramuma breve avaliação sobre ascausas do incêndio e ficou ca-racterizado a necessidade dese ter um engenheiro de se-gurança aqui no IMA”, disse.

De acordo com a diretorada Divisão de Segurança daSaúde do Trabalhador (DVST),os técnicos de segurança fize-ram uma inspeção no local efarão um relatório. “O docu-mento vai estar concluído nes-ta semana. Além das causas doincêndio, o relatório vai pro-por formas de prevenção. Ostécnicos da DVST ficaram preo-cupados com a forma inade-quada de armazenamento desubstâncias químicas no labo-ratório”, disse.

De acordo com o diretordo IMA, só existe um enge-nheiro de segurança paratoda a Universidade e os la-boratórios são pequenos.“Anualmente fazemos a re-

Fogo em laboratório do IMAReagente vaza e provoca incêndio no IMA. Duas pessoas são feridas sem gravidade

carga de extintores adequa-dos para cada tipo de reação.Mas isso não é o suficiente.Temos que ter um engenhei-ro de segurança em caráterde urgência em cada unida-de que trabalhe com substân-cias químicas para, além desalvar vidas, preservar o pa-trimônio”, avaliou. Outroproblema destacado por eleé a falta de espaço físico. Sóno IMA muitos laboratóriospara quase 200 estudantes.“Na hora do acidente haviaseis pessoas num espaçomuito pequeno”, disse. Ail-ton informou que a substân-cia que vazou é a soluçãomais perigosa manipuladapelo IMA.

Fogo nos laborató-rios da UFRJ não é no-vidade. Em março, umincêndio quase deixouo Instituto de Biologiaem cinzas. O Laborató-rio de Vertebrados doDepartamento de Eco-logia sofreu prejuízosincalculáveis, pois a fu-maça tóxica matou cer-ca de 100 animais sil-vestres que seriam usa-dos em pesquisas cien-tíficas. Centenas de te-ses foram prejudica-das. Em agosto de 2004,uma explosão no Insti-tuto de Química deixou12 pessoas internadas.O incêndio foi causadopela explosão de duasgeladeiras que abriga-vam solventes e rea-gentes tóxicos. O pri-meiro socorro a chegarao local foi a Brigadade Incêndio da UFRJ,que fica no Centro deCiências da Saúde(CCS). Mas, de acordocom a decania do CCS,a Brigada de Incêndionão existe mais.

Veja outroscasos

AILTON GOMES. Diretor do IMA, só existe um engenheiro de segurança para toda a UFRJ

Extensão em álcool e drogasDe 15 de setembro a 10 de novembro, sempre às sextas-feiras, acontece o

V Curso de Extensão em Álcool e Drogas no Hospital São Francisco de Assis(Hesfa). Serão apresentados estudos e pesquisas desenvolvidos por profes-sores e profissionais da UFRJ. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Extensão e daUnidade de Problemas Relacionados ao Álcool e Outras Drogas do Hesfa. Acoordenação é de Magda Vaissman (IPUB) e Ligia Costa Leite (ECO).

Semana de BiologiaDe 11 a 15 de setembro ocorrerá a Semana de Biologia, organizada

pelo Centro Acadêmico do Instituto de Biologia. O SINTUFRJ apoia-rá o evento, que realizará mesas-redondas sobre assuntos como En-sino a Distância, dia 13, às 15h30, e Transposição do Rio São Francis-co, dia 14, às 14h. A programação será divulgada na próxima semana.

CURTAS

Fotos: Niko Júnior

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CONVITE/MANIFESTO

A todos os companheirosque ao longo da história deluta de nossa entidade vêmcontribuindo, significativa-mente, de forma direta, paraque sejamos uma importantebase de resistência e combatena luta a favor da universida-de pública e do serviço públi-co das universidades federais.

A vocês, Caravaneiros, vo-cês participantes de nossosAtos e Assembléias de Base;

E a vocês Aposentados, queapesar do dever cumprido nãofogem da luta, queremos nes-te espaço convidá-los a parti-cipar do SINTUFRJ através doConselho Sindical de Base, ins-tância superior à Diretoria dosindicato e que tem por objeti-vo o resgate de nossas bases ea história de combatividade denossa entidade.

E como fazer isto?Realizando sua inscrição

para ser Delegado(a) Sindi-cal de Base. Esta inscriçãodeverá ser de forma indivi-dual, podendo apresentar oseu(sua) respectivo(a) su-plente ou através de monta-gem de chapa. E depois decompormos o quadro de De-legados e Delegadas Sindi-cais de Base, instala-se a Co-missão Sindical de Base, ins-tância do Local de Trabalho eo Conselho de Delagados eDelegadas Sindicais, instân-cia superior a Diretoria Exe-cutiva do SINTUFRJ.

Qual o papel do Delega-do(a) Sindical e da ComissãoSindical de Base?

Este representante será oresponsável pela mobiliza-ção dos servidores em seulocal de trabalho, tendocomo tarefa a organizaçãodos trabalhadores no Localde Trabalho. Este represen-tante será o elo entre o sin-dicato e seu Local de Traba-lho, realizando reuniões nes-

DELEGADOS SINDICAIS DE BASE,

UMA REALIDADE NO SINTUFRJUm convite, não uma convocação

tes locais discutindo os pro-blemas da unidade e pro-pondo ações que promovamcondições dignas de traba-lho. Estas ações certamenteavançam na construção deespaços democráticos, ondeo servidor público é o atorrelevante em todo processo.A Comissão Sindical e Baseserá formada pelos Delega-dos e Delegadas Sindicais doLocal de Trabalho, quandohouver mais de um delega-do eleito.

O papel das OLTsAs OLTs – Organizações

Por Local de Trabalho, nonosso caso as Comissões Sin-dicais de Base, são um passoimportante no processo dedemocratização e participa-ção de nosso sindicato.Cabe ao Delegado (a) Sin-dical a estruturação de ca-lendário de reuniões emsuas bases para a constru-ção desses espaços, elen-cando os principais temas econflitos existentes. Pro-

É necessário a presençaconstante desses Delegadosno sindicato?

Embora os Delegados te-nham as mesmas prerroga-tivas dos Dirigentes Sindi-cais, não é necessário suapresença diária na organiza-ção sindical. As reuniões doConselho de Delegados(as)Sindicais acontecem ordina-riamente uma vez por mês.

E o que vem a ser o Conse-lho de Delegados(as) Sindical?

O Conselho de Delega-dos(as) Sindical é compostopelos delegados e delegadassindicais e tem por funçãoaglutinar todas as demandasoriundas da base, traçandoassim a política que a DireçãoExecutiva de nossa entidadedeve executar.

Grandes avanços entra-ram para a história de nossosindicato através da luta denossa categoria. O sindicato éforte porque nossa categoriatem garra e disposição de luta.Mas temos ainda muito queavançar e é por termos cons-ciência disto e dos grandesdesafios impostos à nossa ca-tegoria é que estamos fazen-do este convite – que é maisque uma convocação – paraque possam escrever essa his-tória conosco de uma formamais direta e incisiva. Reali-zaremos em nosso Sindicatoum “PIXURUM”, que na lín-gua falada significa mutirão.Arrancando assim de parte denossos governantes aquiloque temos direito, através deum sindicato FORTE E COM-BATIVO, ou seja, CARREIRA ESALÁRIO DIGNOS E VALORI-ZAÇÃO PROFISSIONAL.

Nós técnico-administrati-vos da UFRJ não somos ato-res secundários dentro da co-munidade universitária. So-mos relevantes no papel so-cial da Universidade PúblicaBrasileira.

pondo, como dito anterior-mente, ações que avancemno resgate de nossa digni-dade enquanto servidorespúblicos. Assim como nadefesa de salários condizen-tes com a função que de-sempenhamos junto à soci-edade e toda população.

Ou seja, o Delegado(a)Sindical é um agente de in-terlocução e das delibera-ções oriundas dos Locaisde Trabalho, através daComissão Sindical de Base.

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A Direção Executiva doSINTUFRJ no uso de suas atri-buições e com base no seuEstatuto torna público o pre-sente edital de convocaçãopara inscrição individual oude chapas de Delegados e De-legadas Sindicais de Base queirão compor o Conselho deDelegados e Delegadas Sin-dicais. Dando cumprimentoàs Resoluções Estatutárias eCongressuais dessa Entida-de contidas:

Artigo 43. A Comissão Sin-dical de Base, instância orga-

dical de Base com o apoio daDiretoria Executiva do SIN-TUFRJ ou do Conselho deDelegados e Delegadas Sin-dicais.

§ 1º. O número de Delega-dos e Delegadas Sindicaispor Comissão Sindical deBase obedecerá aos seguin-tes limites máximos:

I. até 50 trabalhadores etrabalhadoras na base - 01Delegado(a);

II. de 51 a 150 trabalhado-res e trabalhadoras na base -02 Delegados(as);

III. de 151 a 300 trabalha-dores e trabalhadoras nabase - 03 Delegados(as);

IV. de 301 a 500 trabalha-dores e trabalhadoras nabase - 04 Delegados(as);

V. de 501 a 1000 trabalha-dores e trabalhadoras nabase - 05 Delegados(as);

VI. de 1001 a 2000 traba-lhadores e trabalhadoras nabase - 06 Delegados(as);

VII. acima de 2000 traba-lhadores e trabalhadoras nabase e para os aposen-tados(as) - 07 Delegados(as).

§ 2º. Caso a Comissão Sin-dical de Base não convoqueas eleições definidas no ca-put deste artigo, caberá à Di-retoria Executiva, ou ao Con-selho de Delegados e Delga-das Sindicais, fazê-lo.

Artigo 45. O mandato do(a) Delegado(a) Sindical serádefinido no Local de Traba-lho e não poderá superar 2(dois) anos, permitida a ree-

leição.§ 1º. Para cada Delegado

(a) Sindical eleito(a) deveráser escolhido(a) um(a) su-plente.

§ 2º. Compete autonoma-mente à Reunião por Localde Trabalho o controle domandato dos Delegados eDelegadas Sindicais.

1 – Da Inscrição• A inscrição será indivi-

dual ou por chapa, com deci-são do local de trabalho, compreenchimento completo doFormulário (modelo em ane-xo) e entregue na sede ousubsedes ou por correio ele-trônico.

• O número de Delegadose Delegadas que faz juz cadaLocal de Trabalho está dis-criminado no Anexo 1 do pre-sente Edital.

• Podem se candidatar to-dos os sindicalizados que es-tejam em dia com suas obri-gações Estatutárias;

• Para cada Delegado ins-crito deverá ser escolhido umSuplente;

2 – Das Eleições:“Precedendo cada eleição

da Comissão Sindical deBase, haverá, em cada Localde Trabalho, reunião especí-fica para definir se a escolhados delegados e das delega-das ocorrerá pelo critérioproporcional ou pelo majo-ritário.” (Artigo 47)

• As Reuniões por Local de

Trabalho devem ser previa-mente agendadas e comuni-cadas à Comissão Organiza-dora composta pela Coorde-nação de Políticas Sindicaise Secretaria do SINTUFRJ.

Fica aqui estabelecidauma nova convocação paraas unidades que não apre-sentem seus candidatos aoprazo final dessa primeiraconvocação.

3 – Do Mandato:Compete autonomamen-

te à Reunião por Local de Tra-balho o controle do manda-to dos Delegados e Delega-das Sindicais, que no entan-to não poderá exceder a 2(dois) anos;

4 – Da Competência doConselho de Delegados eDelegadas Sindicais de Base:

Composto por Delegadose Delegadas Sindicais é ins-tância de decisão do SINTU-FRJ e hierarquicamente su-perior a Diretoria Executivado Sindicato.

5 – Da competência dosDelegados e Delegadas Sin-dicais em suas Comissões:

• Responsabilizar-se pelaorganização da categoria emseu Local de Trabalho, reali-zando reuniões constantes evendo as demandas de cadaLocal de Trabalho;

• Implementar as campa-nhas e lutas definidas nas ins-tâncias do SINTUFRJ;

• Representar a categoriajunto à direção do Local deTrabalho negociando emnome do Sindicato quandose fizer necessário;

• Convocar a categoria doseu Local de Trabalho paraatos, mobilizações e assem-bléias do Sindicato;

• Convocar a qualquer mo-mento a Coordenação de Or-ganização e Política Sindicale o restante da Diretoria Exe-cutiva para Auxiliar no enca-minhamento das questões re-lativas ao Local de Trabalho.

Prazo das Inscrições: 5 desetembro a 6 de outubro.

As eleições serão realiza-das de 16 de outubro a 30 denovembro.

nizativa do SINTUFRJ, é cons-tituída nos Locais de Traba-lho da Universidade, sendocomposta por delegados edelegadas sindicais eleitos(as), inclusive os sindicaliza-dos e sindicalizadas aposen-tados.

Artigo 44. Os Delegados eDelegadas Sindicais serãoeleitos(as) diretamente, emescrutínio secreto, pelos(as)sindicalizados e sindicaliza-das de cada Local de Traba-lho, em eleição convocadapela própria Comissão Sin-

EDITAL

DELEGADOS SINDICAIS DE BASE:

UMA REALIDADE NO SINTUFRJ

Local de Trabalho Número Númerode Funcionários de Delegados

1. Alojamento 30 12. Aposentados 4599 73. Biblioteca Central (SIBI) 50 14. Inst. de Biofísica 124 25. Inst. de Biologia 123 26. CAP 94 27. Casa da Ciência 06 18. COPEAD 35 19. COPPE 425 410. Creche Universitária 27 111. Decania CLA e Biblioteca 80 212. Decania CT e Biblioteca 77 213. Decania do CCJE e Biblioteca 33 114. Decania do CCS e Biblioteca 164 315. Decania e Biblioteca do CFCH 62 216. Decania/CCMN e Biblioteca 73 217. Divisão de Transporte 53 218. Divisão Gráfica 21 119. DRE 10 120. DVST 73 221. EBA 112 222. EEAN 117 223. EEFD 135 224. Escola de Comunicação 69 225. Escola de Engenharia 206 326. Escola de Música 93 227. Escola de Química 71 228. Escola de Serviço Social 65 229. ETU 29 130. Fac. de Educação 57 231. FACC 32 132. Faculdade de Direito 55 233. Faculdade de Letras 194 334. Faculdade de Medicina 231 335. Faculdade de Farmácia 70 236. FAU 86 237. Fórum Ciência e Cultura e Editora 46 138. Gabinete do Reitor e Gab.Sub-Reitores, Procuradoria Geral, SOC, CPPD, CPPTA, Audit. Interna 81 239. HESFA 157 340. Hospital Universitário – DEN, Div. Apoio Assistencial; Div. Saúde Comunidade; Div. Médica; Coord. Ativ. Educacionais 1756 641. Hospital Universitário – Div. Rec. Humanos; Direção Geral, Div. Ativ. Gerenciais; Divisão de Engenharia; Div. Finanças; Coordenação Proc. Dados 361 442. ICB 93 243. IDT 133 244. IFCS 112 245. IMA 32 146. Inst. de Bioquímica 60 247. Inst. de Economia 64 248. Inst. de Neurologia 154 349. Inst. de Psicologia 62 250. Inst. de Psiquiatria 150 251. Inst. Física 85 252. Inst. Matemática 96 253. Inst. Química 133 254. Instituto de Geociência 88 255. Instituto de Ginecologia 85 256. Instituto de Nutrição 35 157. IPPMG 429 458. IPPUR 34 1

59. Maternidade Escola 178 360. Inst. de Microbiologia 124 261. MUSEU 203 362. NCE 193 363. NESC 34 164. NPPN 20 165. NUPEM – Macaé 9 166. NUTES 45 167. Observatório do Valongo 18 168. Faculdade de Odontologia 218 369. Pólo Náutico 15 170. PR-1/Reitoria (Sup. Geral de Graduação, Div. de Ensino/SG1, Div. Diplomas/SG1, DAE, CEG) 40 171. PR-2/Reitoria (Sup. Geral de Pós-Graduação e Pesquisa, Div. Ensino p/Graduados, Divulgação e Intercâmbio, Acompanhamento Financeiro, Coord. Executiva de Pesquisa/SG2. 33 172. PR-3/Reitoria (Sup.Geral de Planej. e Desenvolvimento, Div. de Planejamento e Avaliação Organizacional/SG3, Div. de Captação de Recursos/SG3, Div. de Gestão Orçamentária/SG3, Div. Patrimonial/SG3, Div. de Tecnologia da Informação/SG3 27 173. PR-4/Reitoria (Sup. Geral de Pessoal/SR4, Div. de Pessoal da Reitoria, Div. Pagamento, Div. de Legislação, Div. Apoio Gerencial, Protocolo/SR4, DVRH, Div. de Cadastro, Coord. Desenvolvimento Profissional/SR4 226 374. PR-5/Reitoria (Sup. Geral de Desenvolvimento/ SR5, Div. de Execução/SG5, Div. Integ. Universid. Comunidade/SG5, Div. de Prog. Desenv. de Sistemas/SG5, Div. Plan. e Organização/SG5, Div. Programas e Projetos/SG5. 37 175. Prefeitura Fundão 255 376. Prefeitura PV 79 277. SG-6/Reitoria (Superintendência Geral de Administração e Finanças) 115 2

Endereços para Inscri-ção: SUBSEDE DO INSTI-TUTO DE FILOSOFIA ECIÊNCIAS SOCIAIS, SUB-SEDE Praia Vermelha, SUB-SEDE HU e SEDE FUNDÃO;[email protected]

Esse Edital entra emvigor na data de sua pu-blicação.

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HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

Janine Teixeira e GraçaFreire, coordenadores da Fa-subra, participaram recente-mente do Seminário Regio-nal realizado na Universida-de Rural nos dias 11 e 12 deagosto sobre o papel socialdos hospitais universitários.O debate teve como media-dor Paulo Ubirajara de Jesus,coordenador de Políticas So-ciais do SINTUFRJ. Janine eGraça concordam no diag-nóstico sobre a crise dessasinstituições na universidade.Mas divergem em relação aodesdobramento político deprocedimentos governamen-tais em relação a essa crise.Principalmente no que se re-fere à possibilidade de trans-ferência dos custos da folhade pagamento dos técnicosadministrativos para o Minis-tério da Saúde.

A questão do financia-mento dos hospitais univer-sitários é um dos centros dodebate. Mas outros pontos sedestacam na discussão. Pas-sa pela gestão democrática,pela capacitação dos profis-sionais da área, e pela neces-sidade de humanização nasrelações entre estes e os usu-ários/famílias. O principalentendimento que há é deque os hospitais universitá-rios são unidades acadêmi-cas, que prestam serviços de

Movimento debate HUsDiscussão está dentro da agenda de preocupações da Fasubra e mobiliza entidades

forma indissociável do ensi-no, pesquisa, extensão e as-sistência.

A Fasubra já vem, há al-gum tempo, reunindo gruposde trabalho que têm procu-rado estudar textos para sub-sidiar a discussão e produzirmaterial reflexivo com o ob-jetivo de apontar diretrizespara a construção de um pro-jeto para os HUs. “Este proje-to vai na linha dos princípiosque a Federação fundamen-tou para o Projeto de Univer-sidade Cidadã para os Tra-balhadores. Hoje, transfor-

mado em projeto de lei, oUniversidade Cidadã con-templa o modelo de ensinosuperior concebido pela ca-tegoria”, disse Graça Freire.

FinanciamentoO Ministério da Educação

(MEC), segundo Freire, temjustificado sua preocupaçãoacerca dos HUs do ponto devista do financiamento e ale-ga que esta é a centralidadeda crise destes hospitais. OsHUs são vinculados ao MECe mantidos com recursos doSistema Único de Saúde

Honoris Causaa Chico de OliveiraNo dia 25 de agosto, a Uni-

versidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ) concedeu o tí-tulo de Doutor Honoris Cau-sa ao professor da USP e so-ciólogo, Francisco Maria Ca-valcanti de Oliveira, em umasessão solene do ConselhoUniversitário. Chico de Oli-veira, além de um dos maisrespeitados sociólogos dopaís, é autor de livros muitoimportantes, como Crítica àRazão Dualista. Além disso, foium dos fundadores do Parti-do dos Trabalhadores (PT),que abandonou em 2003.

A Universidade Pública foi o tema do debate realizado na Lona Cultu-ral Hebert Vianna da Maré. O evento, organizado pela Pró-Reitoria deExtensão (PR-5) e pelo Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré(Ceasm), atraiu principalmente os alunos do Curso Pré-Vestibular (CPV)desenvolvido pelo Ceasm. O debate, mediado pela diretora do Ceasm,Eliana Souza, contou com a participação do reitor Aloísio Teixeira e doprofessor de Antropologia da Música, Samuel Araújo.

O evento foi aberto com a fala do reitor sobre o surgimento das univer-sidades no mundo e que no Brasil a UFRJ foi a primeira instituição deensino superior, criada em 1920. Para Aloísio Teixeira, não há possibili-dade de se ter um Brasil desenvolvido e decente se a universidade nãorecebe as camadas mais amplas da população jovem. Samuel Araújofalou sobre o processo de estagnação sofrido pela Extensão. “A comuni-dade tem sido chamada mais para disseminar do que para produzirconhecimento”, afirmou.

(SUS). “Os recursos são ge-renciados por fundações semque haja um acompanha-mento e controle social. Hoje,há portarias interministeriaisque tratam de contratualiza-ção e certificação, e, ainda, ainstituição de Conselho deGestores, que é um instru-mento que dá oportunidadea um controle social e umagestão mais democrática. Masmuitas destas unidades deensino ainda não estão sub-metidas a estes instrumentosnormatizadores”, disse.

O fato da discussão dos

HUs ter saído do texto da re-forma universitária foi vistocomo positivo por Freire:“Pode-se admitir que se temum ‘fôlego’ maior para de-senvolver debates acerca des-te tema e buscar aliados, tan-to no Parlamento como nasociedade e, particularmen-te, nos movimentos sociais.Mesmo porque a conjunturaatual se apresenta bastantecomplexa, porque a socieda-de está voltada para o pro-cesso eleitoral.”

CríticasO Sintufes (Sindicato dos

Trabalhadores da Universi-dade Federal do Espírito San-to), entidade da qual Janine éativa participante, tem publi-cado textos específicos sobreo problema dos hospitais uni-versitários. Um desses textosfaz um histórico da propostado que o governo federal che-gou a desenhar. “Transfor-mar os hospitais universitá-rios em instituições de direi-to privado e transferir seustrabalhadores para a folha depagamento do Minsitério daSaúde, percebemos que aproposta teve origem no go-verno anterior. Na verdadeisso seria a continuidade dapolítica de desmonte do go-verno Fernando HenriqueCardoso.NA RURAL. Janine Teixeira, Paulo Ubirajara e Graça Freire na mesa que discutiu os HUs

Foto: Niko Júnior

Reitor vai à Maré discutir universidade

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Seminário sobreflexibilização curricular

No dia 12 de setembro,terça-feira, das 9h30 às 16h30,ocorrerá o evento no auditó-rio do Roxinho, no CCMN. Amesa de abertura, no primei-ro horário, contará com o rei-tor Aloísio Teixeira, a pró-rei-tora de Extensão Laura Tava-res e com o pró-reitor de Gra-duação, José Roberto Meyer.O seminário é organizadopela Pró-Reitoria de Gradua-ção, Pró-Reitoria de Extensãoe Pró-Reitoria de Pós-Gra-duação e Pesquisa. Váriasmesas-redondas abrirão es-paço para o debate.

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Polêmica à vistaPlenária da Fasubra vai discutir o governo Lula e a conjuntura política do país

A próxima plenária nacional da Fasubra (na sexta-feira, 15 de setembro, e nosábado, dia 16) terá um caráter especial. Delegados das entidades filiadas da

Federação país afora vão debater o governo Lula e realizar umbalanço da conjuntura. Polêmica à vista. Afinal, os caminhostrilhados pelo governo Lula provocam leituras divergentesno campo da esquerda. Para a terça-feira, dia 5, o SINTUFRJconvocou assembléia geral – às 10h, no auditório do CT –para discutir os temas. A assembléia também irá eleger osdelegados da UFRJ que vão participar da plenária nacional.Com o objetivo de propagar o debate, o Jornal do SINTU-FRJ publica nas próximas páginas a opinião de inte-grantes das três chapas que disputaram a última elei-

ção do Sindicato e que hoje compõem a diretoria daentidade sobre o assunto.

ESPECIAL

Lula e o seu ministro do trabalho: LuísMarinho, ex-presidente da CUT

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A nossa federação temsido pautada pela disputa in-terna, motivo pelo qual estaPlenária será precedida deum Seminário Nacional paradiscutir os rumos do movi-mento sindical e as relaçõescom a CUT, como se o maisimportante no momento fos-se desfiliar nossos sindicatose a Fasubra da CUT.

Não estamos negando aimportância deste debate,mas reafirmamos que ele sóserá importante se tiver con-seqüências concretas quemotivem e mobilizem o con-junto da categoria.

Porque esta Plenária Na-cional não pautou o conjun-to de demandas urgentes quetemos pela frente, de forma ase ter uma análise do anda-mento das negociações parasubsidiar os debates na basee propiciar nossa organiza-ção e deliberação de açõesnacionais? Em vez da discus-são dos problemas objetivosda categoria, vemos umapauta imposta para satisfa-zer disputas partidárias emdetrimento das questões ob-jetivas e conceituais de orga-nização e conquistas dos tra-balhadores.

A posse de Lula na presi-dência da República repre-sentou um fato marcante nahistória de nosso país, domi-nado por uma sociedade me-ritocrática, independente-mente das alianças com par-tidos comprometidos com aestrutura patriarcal brasilei-ra. No entanto, alguns ven-deram a ilusão de que tudoseria diferente e as mudan-ças estruturais ocorreriam, danoite para o dia, sem resis-tências, mesmo com um go-verno sem maioria, movi-mentos sociais em processode declínio, anos de políticas

Plenária da Fasubra discuteconjuntura e governo Lula

ção. Defendemos a apuraçãoe a punição de todos os en-volvidos com desvios de re-cursos públicos, sejam dogoverno ou da oposição, comautonomia para a Polícia Fe-deral apurar todos os esque-mas de corrupção, atuais eanteriores.

Embora a hegemonia im-perialista esteja “trincada”,não devemos subestimar asdificuldades para avançarpara um modelo econômico-social mais justo, mantendoum horizonte socialista. Eavançar passará pelo fortale-cimento de forças sociais epolíticas capazes de apontarpara essa perspectiva. Nestemomento, as debilidadesque encontramos nos nossossindicatos e em nossas enti-dades nacionais, Fasubra eCUT, não devem ser respon-didas com atos de desfilia-ção e criação de entidadesque já nascem isoladas oucomo braços de partidos po-líticos. Ao contrário, devemoster a capacidade de entenderas limitações existentes econstruir mecanismos de tra-balho e elaboração coletivos,capazes de mobilizar o con-junto dos trabalhadores, am-pliando mecanismos de ne-gociação, tendo como priori-dade o atendimento dos an-seios dos trabalhadores.

Ana Maria Ribeiro,Jeferson Salazar, Nilce da

Silva Corrêa, Vera Barradas,Dercinval Oliveira de Assis,

Huascar da costa Filho, JorgeLuiz Ignácio, Maria JoséBarcelos e Neuza Luzia.

de arrocho salarial e destrui-ção do Estado brasileiro.Apesar deste quadro, os mo-vimentos sociais - entre elesCUT e Fasubra - expressaramem vários momentos suas di-vergências com os rumos dogoverno Lula. As lutas por Re-forma agrária e salário míni-mo, lideradas pelo MST epela CUT, a resistência à re-forma da Previdência e a nos-sa greve pela carreira, em2004, marcaram momentosimportantes, ainda que insu-ficientes, que demonstrarama insatisfação com as políti-cas de governo. Nos últimostrês anos o servidor públicoreconquistou valores comoorgulho pelo exercício dafunção e respeito por parteda população brasileira euma política de recuperaçãoe estímulo que precisamavançar.

A descoberta dos esque-mas de arrecadação de fun-dos e distribuição à “base a-liada”, herdados e aprendi-dos com FHC/PSDB/PFL, re-velara quão nocivas foram asalianças realizadas. Observa-mos que nem à oposição tu-cana interessou revelar osverdadeiros responsáveispela corrupção, para nãocomprometer seus própriosesquemas de financiamento.E é neste contexto que a di-reita brasileira, através deseus porta-vozes (FHC/Ser-ra/Alckmin), tenta reconquis-tar o poder, tendo como prin-cipais propostas: reforma tra-balhista, retirando direitosdos trabalhadores; retomadadas privatizações, incluindoa Petrobras, bancos estadu-ais e outras estatais; negocia-ção com os EUA para a cria-ção da ALCA; política de défi-cit nominal zero; redução dedespesas na saúde e educa-

A Plenária Nacional da Fasu-bra, dias 15 e 16, tem como pon-tos de pauta a avaliação da con-juntura e o balanço do governoLula, além da discussão de en-caminhamentos.

Em pleno processo de implan-tação da carreira, com inúme-ros problemas de enquadra-mento, esta pauta não apontapara a discussão de soluções deinteresse da categoria, das quaisdestacamos: pagamento deatrasados; trabalhadores comVBC que não tiveram ganhosem 2005/2006; Plano de Desen-volvimento da Carreira pelosConselhos Universitários, cujoprazo se esgota; indefinição so-bre racionalização e terceiriza-ção; dotação orçamentária doPlano de Saúde Complemen-tar; entre outros.

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Claro que não queremosaqui defender o capitalismo,nossa luta será sempre pelo so-cialismo, entretanto o que ve-mos no dia-a-dia são ações cadavez mais capitalistas, seja porações da categoria quando só tra-balha nas eleições do sindicatoquando recebe dinheiro, seja emações de diretores quando reivin-dicam o melhor hotel, locomo-ção de taxi, “só viajo de avião” eaté mesmo um simples reembol-so de vale-refeição.

Revivendo a história do mo-vimento sindical, podemos ob-servar que estamos até hoje lu-tando pelas mesmas causas ecom as mesmas estratégias: En-frentamento quase que instinti-vo, utilizando do mesmo instru-mento de luta que utilizávamosna criação do movimento sindi-cal, a “greve”, enquanto que ogoverno se especializa em for-mas, cada vez mais eficazes, deopressão a nós trabalhadores,chegando ao ponto de nos fazerretroceder em nossos direitosconquistados, basta relembrar a

Avaliçãode conjunturaSerá que po-

demos avaliar aatual conjuntura,sem antes fazeruma auto-avalia-ção? O movimen-to sindical come-çou com a revolu-ção industrial edesde então vem sepautando pelo en-frentamento aoc a p i t a l i s m o .Como podemosenfrentá-los, se fa-zemos parte desteprocesso? Capita-listas que somos,vivemos numaluta permanentecontra nós mes-mos. Como avali-ar uma conjuntu-ra da qual faze-mos parte e poucoc o n t r i b u í m o spara modificá-la?

greve de 2005 em que o Go-verno apresentava propostasvaria-das, primeiro a estima-tiva de R$ 250 milhões, de-pois com a deflagração dagreve R$ 420 milhões e ao fi-nal da greve R$ 200 milhões.Claro que temos que regis-trar que o Comando Nacio-nal de Greve integrado na suamaioria pelo grupo políticoVAMOS À LUTA em que des-credenciou o MEC como re-presentante do governo nasnegociações e rejeitou a pro-posta de R$ 420 milhões, pro-posta esta que traria ganhospara a categoria que recebeVBC e a FASUBRA sempre sepautou por fechar as grevescom termos de acordo assi-nado com o governo paraamarrar as propostas de en-cerramento da greve, porémnesta última greve não enten-demos por que não houveeste tipo de mecanismo paraamarrar uma proposta peran-te o governo.

Entendemos ser a greve um

forte instrumento de luta, po-rém, hoje, não o mais eficaz.Devemos avaliar se estamospreparados para a mesa de ne-gociação, cada vez que este ca-nal é aberto? Devemos avaliarse estamos unidos em buscade um objetivo coletivo ounão. Nossa luta não está frag-mentada, nos tornando vulne-ráveis aos ataques do gover-no?

Devemos parar e refletiraté que ponto somos respon-sáveis pelas mazelas causa-das pelos governos de direi-ta e agora o tão sonhado deesquerda. O que realmenteprecisa mudar, o governo ounós, O POVO?

Portanto, avaliar conjun-tura nacional ou internacio-nal sem antes avaliar comoanda o movimento sindicalseria chamar o povo pra guer-ra sem treinar o uso da arma,claro que reconhecemos nanossa categoria uma massaforte e de resistência, bastalembrar do passado recentedas nossas assembléias lota-das, porém com o quadro detotal descrédito na política oesvaziamento de hoje se tor-na “natural”.

Então como mudar estequadro de esvaziamento domovimento sindical? Já ini-ciamos nesta gestão com areinstalação do conselho dedelegados sindicais de base,pois não podemos permitirque uma diretoria seja o únicofórum deliberativo da catego-ria em funcionamento. Paranossa Chapa 3 a categoria équem manda e nós somos ape-nas executores da políticaconstruída em cada local detrabalho. Defendemos tam-bém o investimento em políti-cas sociais de integração comocultura, esporte e lazer pararesgatar a credibilidade da ca-tegoria no SINTUFRJ, que sótem observado a utilização donosso sindicato para uso polí-tico-partidário.

Acreditamos que umaavaliação de conjuntura é

necessária até porque esta-mos próximos de uma elei-ção e precisamos avaliarquem mais se aproxima da-quilo que defendemos paravotarmos com segurança, en-tretanto uma auto-avaliaçãodo movimento sindical émais que necessário, haja vis-ta a divisão do movimentonacional onde o importanteé a construção de um dito“novo”, porém com os mes-mos e velhos militantes, emdetrimento da luta pela re-novação do que já temos,como é o caso da CUT. Por-tanto, precisamos construir aunidade necessária para lu-tar e enfrentar quaisquer go-verno contra a quebra dosnossos direitos, bem comorecuperar os que foram per-didos, só assim o movimen-to sindical será vitorioso.

Avaliar o Governo Lulaseria cair na paixão dos quesão contra ou favor ao seugoverno e por estas razõesestaremos na plenária da FA-SUBRA não para encaminharposição de voto neste ou na-quele candidato, mas paradefender nossos interessespara apresentar a todos oscandidatos. Não podemosesquecer que ainda não re-cebemos os atrasados da se-gunda etapa do enquadra-mento e estaremos cobran-do uma posição dura com re-lação a esta indefinição dogoverno. Estaremos tambémna plenária para ratificar anossa pauta de piso de 3 sa-lários mínimos e step de 5%como aprimoramento daCarreira, da mesma formanão podemos esquecer daracionalização dos cargos edo reajuste do vale-alimen-tação e auxílio saúde. Assimconvidamos todos os compa-nheiros que simpatizam coma TRIBO/UFRJ para partici-par da nossa Assembléia Ge-ral dia 05/09 às 10h paraconstruirmos nossa delega-ção à plenária da FASUBRA.

COLETIVO TRIBO/UFRJ

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AOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Em Outubro de 2001, tive-mos o privilégio de colocarno cargo máximo do país umex-metalúrgico, ícone da clas-se trabalhadora Luís InácioLula da Silva. Foi um êxtasevivenciar este momento dederrocada da direita e de ele-vação dos trabalhadores dopaís através do PT.

Todos nós acreditamosque à partir deste momentoiria ser estabelecida uma ou-tra ordem nas relações go-verno e movimento sindical.Lêdo engano. Foi extrema-mente frustrante ver que apolítica neoliberal de FHCnão só foi seguida, mas apro-fundada por este governo,que optou em seguir um mo-delo econômico onde os lu-cros do capital cresceram ver-tiginosamente, dando lugar aaltos índices de desemprego.A conjuntura é de derrota dotrabalho frente ao capital,num governo comandadopor um ex-trabalhador.

Estamos assistindo umgoverno de apelo popular eassistencialista, que chegouao poder democraticamente,ser assolado por um mar decorrupção e impunidade,sustentar-se politicamentecom alianças partidárias his-toricamente combatidas pelaesquerda. Alianças formada

Uma medida imediata deve ser asuspensão do pagamento à CUT

muito provavelmente irávotar o apoio a candidaturaLula e temos ser contrários

com representantes das oli-garquias rurais, burguesiaurbana e o grande capital fi-nanceiro.

E como se não bastasse ,aliado a isto vemos o alicia-mento de nossa maior refe-rência sindical, a CUT, que sereduziu a um triste papel deser braço do governo. E nóstrabalhadores da UFRJ, te-mos que definir o que fazerdiante desta paralisia e do-mesticação, e para nós umamedida imediata deve ser asuspensão do pagamento aCUT, pois não tem cabimen-to sustentar financeiramentequem não tem nos represen-tado em nenhuma greve enem tem sido mais o carrochefe das lutas e reivindica-ções da classe trabalhadora.

QUE PLATAFORMA ÉESTA? - Dirigentes da CUT di-zem que irão apresentar aocandidato Lula sua platafor-ma e disputá-la junto ao go-verno. E que plataforma éesta que não foi discutida

com os sindicatos filiados?Será que nestes quatro anosnão deu tempo para a CUTapresentar nada e precisa demais quatro? Seria cômico senão fosse trágico.

Nesta terça-feira, dia 5,estaremos discutindo na as-sembléia a avaliação destegoverno. Estas avaliaçõesserão levadas para a plená-ria nacional da Fasubra. Poresta razão é muito impor-tante a participação da cate-goria para que vejam comose comportam determina-dos dirigentes sindicais queinsistem em cobrir o sol coma peneira. Dirigentes quedefendem este governo deforma incondicional em de-trimento de uma ação maisofensiva e combativa dostrabalhadores em educação,que arrancaram deste go-verno COM GREVE, um pla-no de carreira – muitoaquém do idealizado pelacategoria em mais de 10anos de luta. Esta plenária

PELA REPOSIÇÃOSALARIAL!

PELA ANULAÇÃO DAREFORMA DAPREVIDÊNCIA!

CONTRA ATRANSFORMAÇÃO DOSHU’S EM AUTARQUIA!

CONTRA AS REFORMASUNIVERSITÁRIA, SINDICALE TRABALHISTA!

Assinam este documento: Marcílío, Denise, Alba-na, Marcos, Gerusa, Nelcy, Paulo Ubirajara, Sônia

Valéria, Noemi e Antônio de Assis –Diretores do SIN-TUFRJ e apoiadores da chapa 2 –

Autonomia,Independência e Luta.

Quem te viu, quem te vê!

que a Fasubra se manifestepor uma candidatura espe-cífica, como fez a CUT em seuúltimo congresso, votandocomo tarefa principal desteperíodo a reeleição.

Temos o menor piso doserviço público federal, asverbas destinadas à educaçãosão insuficientes, os atrasa-dos da capacitação não forampagos dentro dos prazos pre-viamente anunciados, não háresolução proposta para oVBC, que deixou parcela sig-nificativa da categoria semnenhum ganho salarial e en-quanto para nós não há ver-ba, os mensaleiros encheramos bolsos de dinheiro, tendoa grande maioria saído im-pune e prontos para retornarcomo deputados.

Nossa tarefa enquantotrabalhadores é lutar pelosnossos direitos seja qual foro governante , pois patrão ésempre patrão e governo ésempre governo. E nós tra-balhadores temos sempreque manter autonomia e in-dependência frente a qual-quer governo.

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Subsedes no IFCS,HU e Praia Vermelha

SINTUFRJpõe àdisposiçãodo

sindicalizado oserviço de suastrês subsedeslocalizadas noIFCS (Centro daCidade), na PraiaVermelha e noHospitalUniversitárioClementino FragaFilho (HUCFF). Oobjetivo éproporcionarmaior integraçãoe agilidade noatendimento dasdemandas dosassociados quenão podem sedeslocar para asede na Ilha doFundão. Fatocurioso: muitossindicalizadostiveramconhecimento dassubsedes quandodo mutirão emcurso para orecolhimento deprocuraçõesrelacionadasàs ações dos3,17% (para todos)e 28% (somentepara pensionistas)

Minissede no HUA instalação da subsede

nas dependências do HU, emoutubro de 2005, atendeu auma antiga reivindicação dosfuncionários do HU e das uni-dades hospitalares do Fun-dão. Localizada no subsoloem frente à entrada da antigaEmergência e funcionandodas 7h às 17h, a subsede aca-bou se transformando numaminissede. Sua estrutura con-ta com um auditório de 106lugares, recepção, duas sale-tas para atendimento jurídi-co, sala da direção, sala dereuniões, almoxarifado, cozi-nha, TV e seis funcionários(dois administrativos e qua-tro seguranças).

Dois funcionários lotadosna sede, Márcia Araújo da Sil-va, técnico-administrativo-fi-nanceiro, e André Lester da Sil-va, assistente administrativo,foram deslocados para o tra-balho no HU. E para garantir asegurança 24 horas por diacontratou-se os vigilantes El-cio Tavares, José Paulo de Oli-veira, Maurício dos Reis e Ra-nieri Silva. Márcia e André,funcionários experientes notrato com o público, explicamque no HU a exigência é gran-de e o universo é muito varia-do. Depois da instalação dasubsede, o número de sindi-calizados do HU aumentou.

“Aqui estamos redesco-brindo esse universo. O re-gime de trabalho dos funcio-

nários da saúde é apertado,trabalham em outras unida-des de saúde e não têm tem-po para nada. Muita gentenão tinha como ir à sede”, dizMárcia. Além disso, a proxi-midade neutralizou a famo-sa rádio corredor. “Quandocomeça a boataria, eles jávêm aqui pedir explicações”,complementa. Em média osfuncionários atendem entre50 e 100 pessoas diariamen-te, num movimento inces-sante. “Acumulamos todos osserviços da sede e ainda or-ganizamos a estrutura paraos eventos que acontecemaqui. É uma atenção total,porque os sindicalizadosvêm aqui com muitas dúvi-das”, acrescenta André.

O telefone da subsede doHU é 3866-6939. O atendimen-to jurídico é feito às terças-feiras (área trabalhista, das 8hàs 12h) e às quintas-feiras(área civil, das 9h às 12h).

Na Zona SulA subsede da Praia Ver-

melha, localizada na Urca, foia primeira do SINTUFRJ, cria-da em 1989, na época em queo Sindicato ainda era uma As-sociação. Está instalada aolado da subprefeitura do cam-pus e depois do Instituto dePsiquiatria. Funciona das 8hàs 16h e tem como funcioná-rio Paulo Sérgio Araújo. Nomomento ele se encontra delicença médica e vem sendosubstituído por Wagner dosSantos, da recepção.

Os aposentados são osque mais procuram a subse-de da Praia Vermelha. O mo-vimento gira muito em tornoda adesão aos planos de saú-de. Agora, no momento, aprocura para a entrega deprocurações tem sido enor-me. Só nos dois primeirosdias 200 sindicalizados foramà Urca para garantir seus di-reitos na ação do SINTUFRJ.

O telefone da subsede é 2542-9143.

Centro da CidadeNo IFCS, no Largo de São

Francisco, Centro do Rio, fun-ciona outra subsede do Sin-dicato, instalada no 4º andar(sala 402-C), entre um labi-rinto de salas. Ao sair do ele-vador deve-se virar à esquer-da, cruzar uma portinha azule localizar, entre três portas,a do SINTUFRJ. Durante umlongo período a subsede fi-cou fechada.

Em julho de 2005 foi rea-berta por três meses e tornoua fechar. Em fevereiro de 2006a subsede foi reaberta e ago-ra, com o mutirão das ações,está a todo o vapor. “O pes-soal tem como referência o Pré-Vestibular do SINTUFRJ, quesempre funcionou no IFCS.Mas não sabia dos serviços dasubsede. Agora a procura temsido grande. A maioria de pro-fessores da Anna Nery, do Va-longo, da Escola de Música, bi-bliotecários, etc.”, revela a fun-cionária Regina Vitorino. “Hámuitos elogios sobre os ser-viços do SINTUFRJ”, acres-centa. Em média, ela atendede 30 a 40 sindicalizados, eno primeiro dia do mutirãochegou a atender 80.

O horário de funciona-mento da subsede é das 10hàs 19h. Com o mutirão, elatem funcionado das 9h às19h. O telefone é 3852-1026.

NO HU. André e Márcia em intensa atividade na subsede

IFCS. Regina, na subsede reaberta em fevereiro de 2006

A PIONEIRA. A subsede da Praia Vermelha, criada em 1989

Fotos: Niko Júnior

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A Coordenação de Aposentados organi-za esta bela excursão ao sul de Minas Ge-rais. O local escolhido é uma bela estânciahidromineral. Lá teremos natureza por todaa parte, águas minerais milagrosas e ummaravilhoso parque de águas. A hospeda-gem será no Hotel Brasil, com todo o con-forto (piscinasfontes, ducha de água mine-ral, TV, frigobar) e refeições incluídas. Ohotel oferece também música ao vivo, quei-jos e vinhos.

doispontos

Excursão a São Lourenço

Data da viagem: de 10 a 12 de novembro.Preço da hospedagem:Adulto – R$ 260,00; Criança de 2 a 11

anos – R$ 130,00.Forma de pagamento: parcelado em 3

vezes (setembro, outubro, novembro).As inscrições, às terças e quintas-feiras,

das 10h às 12h, devem ser feitas na Coorde-nação de Aposentados, na sede, na Ilha doFundão. Atenção ao calendário: as inscri-ções se encerram dia 28 de setembro.

CARTÃO-POSTAL. O Hotel Brasil vai hospedar os excursionistas. Inscrições até o dia 28O Movimento Nacional da Luta Antimanicomial

(MNLA) lança manifesto para reafirmar seu compromissocom a defesa da Reforma Psiquiátrica Brasileira e denun-ciar a iniciativa de se tentar reverter o processo de mu-danças no campo público do tratamento mental. Segun-do o movimento, o processo de reforma psiquiátrica im-plantou uma mudança no modelo de tratamento, garan-tindo o acesso da população aos serviços e o respeito aseus direitos e liberdade no atendimento público em saú-de mental.

“Recentemente, porém, com a implantação do NúcleoBrasileiro de Direitos Humanos e Saúde Mental, atravésde uma parceria entre a Coordenação de Saúde Mental doMinistério da Saúde e a Secretaria Nacional de DireitosHumanos, alguns representantes de setores, como a As-sociação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a Federação Bra-sileira de Hospitais e os Conselhos de Medicina, têm semanifestado publicamente contra a constituição do ditonúcleo e contra a reforma psiquiátrica em geral”, diz omanifesto.

Para o MNLA, identificado como movimento de traba-lhadores em saúde mental (com participação de psiquia-tras), as críticas à reforma psiquiátrica são oportunistas esuspeitas e revelam a resistência de uma classe a mudan-ças em prol da maioria da população. “Foi a própriaprática de asilamento das pessoas com transtorno mentalque nos últimos dois séculos construiu o grande precon-ceito social em torno da loucura e impôs a internaçãocomo única saída possível para o transtorno mental”,contra-atacam.

Movimento Nacionalda Luta Antimanicomial

“Por uma sociedade sem manicômios”

Diálogos com a sociedade – “Um conto de Vigário” é odebate na Uerj organizado pela disciplina Pesquisa Práti-ca e Pedagógica em Movimentos Sociais, sob a responsa-bilidade do professor Rafael Santos e do Centro Acadê-mico Paulo Freire. Será no dia 13, quarta-feira, às 19h, noauditório 111. Com o professor Luis Henrique de MeloRosa (biólogo/Uerj); Rose Clementino (líder comunitáriade Vigário Geral, estudante de pedagogia-Febef/Uerj);Ecio de Sales (ex-coordenador do Afro Reggae e douto-rando em Comunicação/UFRJ). O debate tem o apoio doLaboratório Educação e Imagem – Observatório Urbanodo Estado do Rio de Janeiro e DCE/Uerj.

Um olhar sobre a

comunidade de Vigário GeralDivulgação

Reunião dia 12 de setembro, às 10h, na subsededo HU (subsolo do hospital, em frente à entrada daantiga Emergência).

GT-Aposentados

VIGILANTES viajaram para encontro em Natal/RN.

40 anos do Massacreda Praia Vermelha

O episódio conhecidocomo Massacre da PraiaVermelha, no qual a Fa-culdade Nacional de Me-dicina foi invadida pormilitares, em 1966, porbrigar pela autonomia daUniversidade, será reme-morado em sessão sole-ne do Conselho Universi-tário. O evento ocorreráno dia 22 de setembro, às9h, no Auditório Prof. Ro-dolpho Paulo Rocco, quefica no Centro de Ciênciasda Saúde. Na Praia Ver-melha haverá show noTeatro de Arena, às 18h30.

I Jornada Envelhecimentoe Atividade Física

Dia 12 de setembro, das9h às 17h, no Fórum de Ciên-cia e Cultura da UFRJ, cam-pus da Praia Vermelha. Ins-crições gratuitas a serem fei-tas no dia do evento.

Trabalhadores NESReunião dia 5 de se-

tembro, terça-feira, às13h, na sala do Consuni,2º andar do prédio daReitoria, para informessobre as negociações

A primeira reunião do Fórum Permanente dos Traba-lhadores das Universidades do Rio de Janeiro foi realiza-da na quinta-feira, 31 de agosto, no Instituto e Filosofia eCiências Sociais (IFCS). Participaram representantes dossindicatos da UFRJ, UFF, Universidade Rural, Uerj e Uni-rio. O objetivo do fórum é buscar uma linha de ação queunifique as lutas dos trabalhadores das universidadespúblicas do estado. Uma das decisões foi a criação deuma comissão para a elaboração de um regimento inter-no para definir normas de funcionamento do grupo. Apróxima reunião foi marcada para a quinta-feira, 5 deoutubro, às 14h, também no IFCS.

Fórum dos trabalhadores

Eleições no SintuperjA Chapa 1 - Resgatar a Unidade e Avançar na Luta

venceu as eleições para a diretoria executiva do Sintuperj(Sindicato dos Trabalhadores em Universidades PúblicasEstaduais), realizadas entre os dias 22 e 25 de agosto.

Debate na ECOA ECO realizou deba-

te sobre a drogas e des-criminalização. Participa-ram o advogado AndréBarros e a Juíza Maria Lú-cia Karan.

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REFLEXÃO

“A política parece, hoje, umdepartamento da economia”

A política inventouprimeiro os sindicatos.

A questão não é,portanto, a de

abandonar a política.Mesmo que feda.

Mesmo que apresenteeste espetáculo do

cotidiano. A questãoprincipal é reafirmar

a supremacia dapolítica.

Sindicatos e centraissindicais tornam-se

incapazes de resistir àforça de grandes

empresas.

Há um conjunto deconstrangimentos

externos queimpedem os

governantes degovernarem.

O FMI impede o paísde fazer política

monetária, de gerir osnegócios do país deforma autônoma.

O professor de sociologiada Universidade de São Pau-lo, Francisco de Oliveira, afir-ma que a economia submeteas decisões políticas na socie-dade globalizada. “A políticaé, hoje, cada vez mais, um de-partamento da economia”.Chico (como é tratado no meio

tos internos na sociedade)castrou ainda mais o poderda política de estabelecer re-gras. É uma tendência maisou menos universal.

Na verdade, a políticaparece, hoje, um departa-mento da economia. A em-presa capitalista, por defini-ção, é um ente político, não énem nunca foi apenas umaempresa que atua na área ex-clusivamente do econômico.A política inventou primeiro

acadêmico) de Oliveira afirmaque, com a globalização, essasituação se agravou, porquemuitas decisões econômicasrelacionadas com a vida dospaíses pobres são tomadas forade suas fronteiras. “Os Estadosnacionais estão enfraquecidosem relação às grandes corpo-

rações de negócios”, disse oprofessor no Teatro da Mai-son de France o ciclo de con-ferências, no “Esquecimentoda Política”. Com a “desvalo-rização” da política, afirma osociólogo, os países perdem(principalmente os ociden-tais) um instrumento para

contrabalançar as diferençasentre poderes. “A questão nãoé a de abandonar a política,mesmo que feda”, sustentaChico. “A questão principal éreafirmar a supremacia dapolítica.” Veja trechos (emtranscrição não literal) de suaconferência.

A política nunca foi tãoimportante e nunca foi tão ir-relevante diante do podereconômico. É pela políticaque a sociedade pode corri-gir relações desiguais de po-der. E o capitalismo sofreu avigilância da política nos 30anos que duraram mais oumenos do fim da SegundaGuerra Mundial (em 1945) atéos anos 80. Neste período apolítica foi capaz de criar me-canismos que resultaram naconstrução do Estado doBem-Estar, em que políticassociais de redução das de-sigualdades sociais naEuropa (principal-mente) atuaramcom êxito.

O neolibe-ralismo (práticaque reduz opoder do Esta-do de interfe-rir na eco-nomia ed e f i n i rcom au-t o n o -mia suap o l í t i c asocial e arbi-trar os confli-

O pensamento de Francisco de Oliveira

os sindicatos, para enfrentar-se com as empresas, sobre-tudo para defender condi-ções de trabalho, melhoria sa-larial. Daí derivou a criaçãodos partidos. No plano so-cial, o partido é uma criaçãoque leva a política a opor-sefreqüentemente à concentra-ção da economia. Na cons-trução do Estado de Bem-Es-tar Social participaram parti-dos conservadores.

A tendência de desgas-tar a política é um fenômeno

que se deve ao enormecrescimento das em-

presas no capi-talismo con-

t e m p o r â -neo. Sin-

dicatose cen-t r a i ssindi-c a i st o r -nam-

se incapazes de enfrentar aforça de grandes empresas.Qual é o sindicato ou a cen-tral que terá a capacidade deopor-se, por exemplo, à Mi-crosoft? O tamanho dela e osmeios de que dispõe são tais,que torna mais ou menos ana-crônica essa invenção da polí-tica. Além disso, elas se espa-lham em rede multinacional,com o fenômeno da globali-zação. Se uma empresa sofreum obstáculo em um certopaís, ela muda para outro.

Esses dois dados porsi só são capazes de liquidaras políticas nacionais. Entãoesses fenômenos da globali-zação liquidam com qual-quer capacidade de Estadosnacionais praticarem políti-cas que se oponham.

Há um conjunto deconstrangimentos externosque impedem os governan-tes de governarem. O FMIimpede o país de fazer políti-ca monetária, de gerir os ne-gócios do país de forma au-tônoma. São instituições po-liciais internacionais. Cons-trangem os governos nacio-nais. E isso vale sobretudopara os menos desenvolvi-dos.

A questão não é a deabandonar a política. Mesmoque feda. A questão principalé reafirmar a supremacia dapolítica. É com ela que os ci-dadãos atuam, que arbitra-mos os conflitos socais. Comnossa presença e militância –não significa engajar-se emcorrente partidária – deve-mos recuperar a esfera pú-blica como lugar onde se for-mam as decisões. Se não foro povo soberano, será o mer-cado e a economia.

Page 16: 3,17% e 28,86%Pessoal, Roberto Gambine. GTs Carreira e Educação Os dois grupos estão consoli-dando um documento sobre o Pla-no de Desenvolvimento Institucio-nal. A conclusão das

uatro equipes se en-frentaram na quinta-feira, dia 31 de agos-to, no estádio da Pre-

feitura, numa rodada prepara-tória ao campeonato de fute-bol dos servidores. A equipedo Hospital Universitário der-rotou o time da Prefeitura peloplacar de 7 a 4. No segundojogo do dia, o time do CCS feza sua torcida vibrar ao ganharde 3 a 1 do time da Química.Há duas semanas, também emjogo preparatório, os times daPrefeitura e do CCS não passa-ram de um empate de 2 a 2. Re-presentantes das equipes ins-critas no campeonato estão sen-do convocados para a reunião,às 14h desta terça-feira, dia 5, nasala 810, no prédio da Reitoria.A reunião irá definir a tabela e adata do início do campeonato efará o sorteio dos uniformes. Naquinta-feira, 7 de setembro, numoutro amistoso preparatório, aequipe da Prefeitura irá enfren-tar o time do Ponta Negra, emMaricá.

Copa Fasubra MarleneOrtiz: convocaçãoA Coordenação de Esportes

e Lazer do SINTUFRJ convidatodos os atletas sindicalizadospara participar de um treinoseletivo a ser realizado nestaterça-feira, 5 de setembro, às16h, no campo da Prefeitura. Oobjetivo deste treino é cons-truirmos nossa seleção queparticipará da Copa FASUBRAem Goiás. As inscrições dosatletas devem ser feitas até odia 15 de setembro e não serápossível selecionar os atletasa partir da competição internada UFRJ – o campeonato dosservidores da universidade. Arealização da Copa será de 10a 15 de outubro. Obs.: trazermaterial esportivo (chuteira,short e meião).

Equipes treinam parao início da competição

O resultado da Copa doMundo foi uma decepçãopara todos os brasileiros. En-tretanto, não podemos negara grande vitória na integra-ção ocorrida nas ruas, bair-ros e locais de trabalho du-rante os jogos, pois diversastorcidas organizadas forma-ram uma única corrente paratorcer pela Seleção. Com estemesmo espírito de congregare integrar as torcidas organi-zadas de trabalhadores daUFRJ, o SINTUFRJ, em parce-

AMISTOSOS

A equipe do Hospital Universitário derrotou o time da Prefeitura pelo placar de 7 a 4

No segundo jogo do dia, o time do CCS fez a sua torcida vibrar ao ganhar de 3 a 1 do time da Química

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Futebol, saúde e integração socialria com a PR-4, está organi-zando o Campeonato de Fu-tebol entre os trabalhadoresdas diversas unidades, poisreconhecemos a importânciado esporte no crescimento doservidor em suas diversas di-mensões, e incentivar estetipo de prática esportiva dotrabalhador universitário tor-na-se nossa obrigação.

A prática do esporte exigeuma combinação de habilida-de, força física, inteligência,entusiasmo, decisão, trabalho

em equipe e responsabilida-de. E buscando fomentar es-tas habilidades dos trabalha-dores, consideramos uma vi-tória esta integração entre oSINTUFRJ e a PR-4, pois o fu-tebol sempre aconteceu pormérito daqueles que sempreestiveram em torno de umcampo de futebol. Para man-ter a segurança dos atletas en-volvidos, a DVST se propõe arealizar exame médico em to-dos os atletas inscritos nacompetição. Por esta razão é

importante que os atletasinscritos na competiçãoprocurem a DVST paraagendar esses exames. OSINTUFRJ apóia totalmen-te esta iniciativa da DVST,pois é o início de um cami-nho para que em breve es-ses exames sejam estendi-dos a todos os servidores.Então atletas, futebol é inte-gração social, mas com par-ceria podemos acrescentara prevenção de doençasoriundas do estresse.

Fotos: Niko Júnior