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Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro Susana Marques da Costa

347oes Rev [Modo de Compatibilidade]) - mosteiroecavado.netmosteiroecavado.net/imagens/Novo Estatuto do Aluno.pdf · Advertência Realização de tarefas e actividades de ... cumprimento

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Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro Susana Marques da Costa

Direitos do aluno:

(Art. 13.)

a) Ser tratado com respeito e correco por qualquer

membro da comunidade educativa;

d) Ver valorizado o mrito, a dedicao, a assiduidade e o

Susana Marques da Costa

esforo no trabalho;

h) Poder usufruir de prmios que distingam o mrito;

q) Ser informado sobre o RI da escola e sobre todos os

assuntos que a escola entenda serem do interesse do

aluno (j no participar na sua elaborao);

s) Participar no processo de avaliao (auto e

heteroavaliao).

Deveres do aluno:(Art. 15.)

b) Ser assduo, pontual e empenhado no cumprimento dos seus deveres no mbito das

actividades escolares;

e) Lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar as instrues dos professores e do pessoal no docente;

i) Respeitar a integridade fsica e psicolgica de todos os membros da comunidade educativa;

Susana Marques da Costa

j) Prestar auxlio e assistncia aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstncias de perigo para a integridade fsica e psicolgica dos mesmos;

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento da escola e o RI,

subscrevendo declarao anual de aceitao do mesmo e de compromisso activo

quanto ao seu cumprimento integral;

q) No transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnolgicos, instrumentos ou engenhos

passveis de perturbar o normal funcionamento das actividades lectivas ou de causar danos

fsicos ou psicolgicos aos alunos ou a terceiros;

s) Respeitar a autoridade do professor.

Registo exclusivo em termos

disciplinares

(Art. 16., n. 3)

Susana Marques da Costa

Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

Os responsveis pelo cumprimente deste Dever so os Pais/E.E conjuntamente com os alunos.

O cumprimento deste dever implica: presena, pontualidade e atitude de empenho intelectual e

comportamental.

Assiduidade Presena Pontualidade Atitude (empenho)

Dever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de AssiduidadeDever de Assiduidade(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)(Art. 17. ss.)

Falta

Ausncia do aluno a uma aula ou a outra actividade obrigatria, ou facultativa caso tenha havido

lugar a inscrio.

O RI pode qualificar como falta a comparncia do aluno s actividades escolares sem o material

necessrio (prevendo a graduao e procedimento para a sua justificao art. 18.-A, n. 4).

Registadas em suportes administrativos adequados pelo Director de Turma ou pelo Professor

titular de turma.

Susana Marques da Costa

Justificao de faltas (Art. 19.)

Da responsabilidade do encarregado de educao e apresentada por

escrito

(na caderneta do aluno Ensino Bsico; em impresso prprio Ensino

Secundrio);

O Director de Turma (DT) pode solicitar os comprovativos adicionais que

entenda necessrios

A Justificao da falta deve ser apresentada previamente, se previsvel,

ou at ao 3 dia til subsequente

Faltas de material: efeitos e procedimentos a definir no RI.

Susana Marques da Costa

Faltas Injustificadas (Art. 20.):

a) No tenha sido apresentada justificao (cfr. Art. 19., n. 1);

b) A justificao tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificao no tenha sido aceite;

d) A marcao da falta resulte da aplicao da ordem de sada da sala de aula d) A marcao da falta resulte da aplicao da ordem de sada da sala de aula

ou de medida disciplinar sancionatria.

a no aceitao da justificao apresentada deve ser devidamente fundamentada.

As faltas injustificadas so comunicadas aos pais ou encarregados de educao

ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular

de turma, no prazo mximo de trs dias teis, pelo meio mais expedito.

Susana Marques da Costa

Excesso grave de faltas

(Art. 21. e 22.)

Limite de Faltas Injustificadas

1. Ciclo do Ensino Bsico: 10 faltas Injustificadas.

Restantes Ciclos ou Nveis de Ensino: o dobro de n. de tempos

lectivos semanais por disciplina.

Dever de AssiduidadeDever de Assiduidade

Violao do Limite de Faltas Injustificadas:

1. Ciclo do Ensino Bsico: Plano Individual de Trabalho que incidasobre todo o programa curricular do nvel que frequenta

Restantes Ciclos ou Nveis de Ensino: Plano Individual de Trabalho

que incida sobre a(s) disciplina(s) em que ultrapassou o limite de faltas

Que permita recuperar o atraso das aprendizagens

Susana Marques da Costa

Excesso grave de faltas

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO(Art. 22.)

Em cada ano lectivo apenas pode ocorrer uma nica vez;

Dever de AssiduidadeDever de Assiduidade

Em cada ano lectivo apenas pode ocorrer uma nica vez;

O seu cumprimento pelo aluno realiza-se em perodo

suplementar ao horrio lectivo (competindo ao Conselho

Pedaggico definir os termos da sua realizao);

Deve ser objecto de avaliao (nos termos a definir pelo

Conselho Pedaggico).

Susana Marques da Costa

Cessa o Incumprimento do dever

de AssiduidadeO conselho de turma de avaliao do

final do ano lectivo pronunciar -se -, em definitivo, sobre o efeito daultrapassagem do limite de faltas

Dever deDever de

AssiduidadeAssiduidade

Manuteno da situao de

Incumprimento do dever de Assiduidade

O Director da Escola pode propor a frequncia

de um percurso curricular alternativo no

interior da Escola ou Agrupamento de ultrapassagem do limite de faltasinjustificadas verificado.

Susana Marques da Costa

interior da Escola ou Agrupamento de

escolas.

Incumprimento Reiterado do dever de Assiduidade

Reteno no ano de escolaridade que o aluno frequenta

Excesso grave de faltas

(Art. 21.)Injustificadas

Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas:

1. Ciclo do Ensino Bsico: 5 faltas Injustificadas.

Restantes Ciclos ou Nveis de Ensino: o n. de tempos lectivossemanais por disciplina.

Dever de AssiduidadeDever de Assiduidade

O Director de Turma / Professor titular de turma dever convocar o EE (ou quandomaior de idade, o aluno), a fim de os alertar para as consequncias da violao do limite de

faltas injustificadas e procurar encontrar uma soluo que permita garantir o cumprimento

efectivo do dever de assiduidade.

Se o EE no comparecer (por motivos no imputveis Escola) e a gravidade especial dasituao o justifique a Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco deve ser

informada do excesso de faltas do aluno e das diligncias at ento adoptadas pela Escola,

procurando em conjunto solues para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Susana Marques da Costa

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Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

Medidas correctivas

DISCIPLINA

Ordem de sada da sala

Medidas disciplinares sancionatrias

Repreenso registadaAdvertncia

Realizao de tarefas e actividades de

integrao escolar

Condicionamento no acesso a certos

espaos, materiais ou equipamentos

Mudana de Turma

Medidas previstas no RI

Suspenso da escola at 10 dias teis

Transferncia de escola

PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

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Suspenso por um dia

Natureza Preventiva (artigo 26)

Medidas Correctivas

Natureza Preventiva (artigo 26)

A aplicao de qualquer uma das medidas cautelares previstas no n. 2 do art. 26. comunicada aos pais ou ao encarregado de educao, tratando-se de aluno menor

de idade.

Susana Marques da Costa

Determinao da Medida Correctiva ou Sancionatria

(artigo 25)

Considerar:

a gravidade do incumprimento do dever;

as circunstncias atenuantes e agravantes apuradas;

o grau de culpa do aluno;

maturidade do aluno;

demais condies pessoais, familiares e sociais.

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bom comportamento

anterior;

Circunstncias Atenuantes Circunstncias Agravantes

premeditao;

conluio;

acumulao de infraces

anterior;

seu aproveitamento escolar;

reconhecimento, com

arrependimento, da natureza

ilcita da sua conduta.

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acumulao de infraces

disciplinares;

reincidncia (em especial

se no decurso do mesmo

ano lectivo).

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Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

ADVERTNCIAADVERTNCIA(art. 26., n. 2, a), n. 3 e n. 4 EDA)(art. 26., n. 2, a), n. 3 e n. 4 EDA)(art. 26., n. 2, a), n. 3 e n. 4 EDA)(art. 26., n. 2, a), n. 3 e n. 4 EDA)

Susana Marques da Costa

Chamada verbal de ateno ao aluno perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das

actividades escolares ou das relaes entre os presentes

no local onde elas decorrem, com vista a alert-lo para que

deve evitar tal tipo de conduta e a responsabiliz-lo pelo

ADVERTNCIA

deve evitar tal tipo de conduta e a responsabiliz-lo pelo

cumprimento dos seus deveres como aluno.

Na sala de aula, a repreenso da exclusiva competncia do

Professor;

Fora da sala de aula, qualquer professor ou membro do

pessoal no docente tem competncia para repreender o aluno.

Susana Marques da Costa

ORDEM DE SADA DA SALA DE AULADE AULA

(art. 26., n.s 2, b) e 5 EDA)(art. 26., n.s 2, b) e 5 EDA)(art. 26., n.s 2, b) e 5 EDA)(art. 26., n.s 2, b) e 5 EDA)

Susana Marques da Costa

Permanncia do aluno na Escola;Permanncia do aluno na Escola;Permanncia do aluno na Escola;Permanncia do aluno na Escola; Aplicaoplicaoplicaoplicao da exclusiva competncia do Professorexclusiva competncia do Professorexclusiva competncia do Professorexclusiva competncia do Professor respectivo, competindo-lhe determinar:- O perodo de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula;- Se a aplicao de tal medida acarreta ou no a marcao de

ORDEM DE SADA DA SALA DE AULA

- Se a aplicao de tal medida acarreta ou no a marcao de falta ao aluno se marcar falta esta injustificadainjustificadainjustificadainjustificada;- Quais as actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse perodo de tempo.

SugestoSugestoSugestoSugesto:O aluno dever ser acompanhado por um funcionrio at ao local, obrigando-se a entregar a tarefa realizada ao professor no final da aula.

Susana Marques da Costa

TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAO NA ESCOLAINTEGRAO NA ESCOLA

(art. 26. (art. 26. (art. 26. (art. 26. n.sn.sn.sn.s 2, c), 6 e 8 EDA)2, c), 6 e 8 EDA)2, c), 6 e 8 EDA)2, c), 6 e 8 EDA)

Susana Marques da Costa

Programa de tarefas de carcter pedaggico, que contribuam para o reforo da sua formao cvica, com vista:- ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade;- da sua capacidade de se relacionar com os outros;

TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAO NA ESCOLA

- da sua capacidade de se relacionar com os outros;- da sua plena integrao na comunidade educativa;- do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

CompetnciaCompetnciaCompetnciaCompetncia: Director do Agrupamento (que poder ouvir o Director de Turma ou o Professor titular de turma)

Susana Marques da Costa

Regulamento InternoRegulamento InternoRegulamento InternoRegulamento Interno:

- Identificao das actividades;

TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAO NA ESCOLA

- Local;

- Durao;

- Competncias e procedimentos a observar na respectiva

aplicao e execuo.

Susana Marques da Costa

CONDICIONAMENTO NO ACESSO A CERTOS ESPAOS

ESCOLARES OU NA UTILIZAO DE CERTOS UTILIZAO DE CERTOS

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS(art. 26. n.s 2, d), 6, 7 e 9 EDA)(art. 26. n.s 2, d), 6, 7 e 9 EDA)(art. 26. n.s 2, d), 6, 7 e 9 EDA)(art. 26. n.s 2, d), 6, 7 e 9 EDA)

Susana Marques da Costa

A sua aplicao, e posterior execuo, no pode ultrapassar o perodo de tempo correspondente a um um um um ano lectivoano lectivoano lectivoano lectivo.

CONDICIONAMENTOS NO ACESSO A CERTOS ESPAOS ESCOLARES OU NA UTILIZAO DE CERTOS MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

ano lectivoano lectivoano lectivoano lectivo.

CompetnciaCompetnciaCompetnciaCompetncia: Director do Agrupamento (que poder ouvir o Director de Turma ou o Professor titular de turma)

Susana Marques da Costa

Regulamento InternoRegulamento InternoRegulamento InternoRegulamento Interno:

- Identificao dos espaos escolares / materiais /

CONDICIONAMENTOS NO ACESSO A CERTOS ESPAOS ESCOLARES OU NA UTILIZAO DE CERTOS MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

- Identificao dos espaos escolares / materiais /

equipamentos a condicionar;

- Durao;

- Competncias e procedimentos a observar na respectiva

aplicao e execuo.

Susana Marques da Costa

MUDANA DE TURMAMUDANA DE TURMA(art. 26. n.s 2, e) e 6 EDA)(art. 26. n.s 2, e) e 6 EDA)(art. 26. n.s 2, e) e 6 EDA)(art. 26. n.s 2, e) e 6 EDA)

Susana Marques da Costa

Competncia: Director do Agrupamento

Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

REPREENSO REGISTADAREPREENSO REGISTADA(art. 27., n.s 1, b) e 3; 43., n. 1 EDA)(art. 27., n.s 1, b) e 3; 43., n. 1 EDA)(art. 27., n.s 1, b) e 3; 43., n. 1 EDA)(art. 27., n.s 1, b) e 3; 43., n. 1 EDA)

Susana Marques da Costa

Censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individualCensura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individualCensura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individualCensura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual, perante um seu comportamento perturbador do funcionamento normal da actividades da Escola ou das relaes no mbito da comunidade educativa, constituinte de uma infraco disciplinar (e cuja gravidade ou a reiterao do comportamento o justifiquem), com vista a responsabiliz-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

REPREENSO REGISTADA

Competncia para a aplicaoCompetncia para a aplicaoCompetncia para a aplicaoCompetncia para a aplicao: Professor respectivo: Professor respectivo: Professor respectivo: Professor respectivo, quando a infraco for praticada na sala de aula, ou DirectorDirectorDirectorDirector do Agrupamento nas restantes situaes.

Procedimento:Procedimento:Procedimento:Procedimento: Averbar no processo individual do alunoAverbar no processo individual do alunoAverbar no processo individual do alunoAverbar no processo individual do aluno: A identificao do autor do acto decisrio (Professor ou Director); Data em que o acto decisrio foi proferido; Fundamentao de facto e de direito da deciso.

Susana Marques da Costa

SUSPENSO POR 1 DIA(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)(art. 27., n.s 1, c) e 4 EDA)

Susana Marques da Costa

Medida dissuasoraMedida dissuasoraMedida dissuasoraMedida dissuasora

- Casos excepcionais;

- Competncia do DirectorDirectorDirectorDirector;

SUSPENSO POR 1 DIA

- Competncia do DirectorDirectorDirectorDirector;

- Garantia do direito de audincia e de defesa do aluno

visado (concesso de prazo para o efeito);

- A sua aplicao depende da respectiva fundamentao

dos factos que a suportam.

Susana Marques da Costa

SUSPENSO DA ESCOLA AT 10 DIAS TEISAT 10 DIAS TEIS

(art. 27., n.s 1, d), 5 e 6; 43. EDA)(art. 27., n.s 1, d), 5 e 6; 43. EDA)(art. 27., n.s 1, d), 5 e 6; 43. EDA)(art. 27., n.s 1, d), 5 e 6; 43. EDA)

Susana Marques da Costa

SUSPENSO DA ESCOLA AT 10 DIAS TEIS

Antes da aplicao desta medidaAntes da aplicao desta medidaAntes da aplicao desta medidaAntes da aplicao desta medida:

Audio em processo disciplinar do aluno visado (em

auto), do qual constamdo qual constamdo qual constamdo qual constam, em termos concretos e precisos:

- Os factos que lhe so imputados;

Susana Marques da Costa

- Os factos que lhe so imputados;

- Os deveres por ele violados (art. 15. EDA);

- Referncia expressa da possibilidade de se pronunciar

sobre aqueles factos;

- Referncia expressa defesa elaborada.

Fixao dos termos e condiesFixao dos termos e condiesFixao dos termos e condiesFixao dos termos e condies em que a aplicaoaplicaoaplicaoaplicao desta

medida executadaexecutadaexecutadaexecutada:

- da competncia do Director (que podeDirector (que podeDirector (que podeDirector (que pode ouvir previamente o

Conselho de Turma);

- Sendo o aluno menor, os pais ou EE tero de ser ouvidos;ouvidos;ouvidos;ouvidos;

SUSPENSO DA ESCOLA AT 10 DIAS TEIS

- Sendo o aluno menor, os pais ou EE tero de ser ouvidos;ouvidos;ouvidos;ouvidos;

- garantindo ao aluno um plano de actividades pedaggicas plano de actividades pedaggicas plano de actividades pedaggicas plano de actividades pedaggicas a

realizar, se assim o entender, com recurso a eventuais

parcerias ou acordos com entidades pblicas ou privadas;

- cocococo----responsabilizaoresponsabilizaoresponsabilizaoresponsabilizao dos Pais / EEdos Pais / EEdos Pais / EEdos Pais / EE pela execuoexecuoexecuoexecuo e

acompanhamentoacompanhamentoacompanhamentoacompanhamento do plano de actividades pedaggicas.

Susana Marques da Costa

TRANSFERNCIA DE ESCOLA(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)(art. 27., n.s 1, e), 7 e 8 e 43., n.s 2 a 8)

Susana Marques da Costa

Prtica de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum dos membros da comunidade educativa.

TRANSFERNCIA DE ESCOLA

Competncia: Director da DRE

Apenas pode ser aplicada se, Apenas pode ser aplicada se, Apenas pode ser aplicada se, Apenas pode ser aplicada se, cumulativamentecumulativamentecumulativamentecumulativamente:- O aluno tiver idade igual ou superior a 10 anos;- Se o aluno frequentar a escolaridade obrigatria, esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais prxima, servida de transporte pblico ou escolar.

Susana Marques da Costa

Competncia: Director da DRE- Aps a concluso do procedimento disciplinar (art. 43.)

As medidas disciplinares correctivas socumulveis entre si.

A aplicao de uma ou mais medidas correctivas

Susana Marques da Costa

A aplicao de uma ou mais medidas correctivas

cumulvel apenas com a aplicao de uma medida

disciplinar sancionatria (artigo 28).

Por cada infraco apenas pode ser aplicvel uma

medida disciplinar sancionatria.

Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

Procedimento Disciplinar(art.s 43. e ss.)

AlunoAlunoAlunoAluno

PedagogiaPedagogiaPedagogiaPedagogia DisciplinaDisciplinaDisciplinaDisciplina

Susana Marques da Costa

Procedimento Disciplinar(art.s 43.)

Comportamentos susceptveis de configurarem a aplicao da configurarem a aplicao da

Medida Disciplinar Sancionatria

a) Suspenso da Escola at 10 dias teis;

b) Transferncia de Escola.

Susana Marques da Costa

Procedimento DisciplinarBase de Aplicao Legal

Lei n. 30/2002 (com as alteraes

introduzidas pela

Lei n. 3/2008 e

Lei n. 39/2010)

Cdigo de Procedimento Administrativo

Lei n. 39/2010)

Regulamento

Interno

Susana Marques da Costa

Procedimento DisciplinarFases

Participao Instruo

Deciso Recurso

Aplicao

Susana Marques da Costa

Procedimento DisciplinarTramitao

Participao (art. 23.-A)

Instruo

Instaurao de Processo Disciplinar e Nomeao de Instrutor

Elaborao de Documento (Acusao) Entrega do Documento (Acusao) ao Director

Susana Marques da Costa

Notificao pessoal do Aluno e Informao do EE (se o aluno for menor)

Deciso

Execuo Suspenso da execuo

Direito de Defesa

Elaborao do Relatrio pelo Instrutor e Entrega ao Director

Procedimento Disciplinar

PARTICIPAO DE OCORRNCIA

(ART. 23.-A)

O professor ou membro do pessoal no docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos

susceptveis de constituir infraco disciplinar deve particip-los

Susana Marques da Costa

susceptveis de constituir infraco disciplinar deve particip-los

imediatamente ao Director do agrupamento / escola.

O aluno que presencie comportamentos susceptveis de constituir infraco disciplinar deve comunic-los

imediatamente ao professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia til, ao director do agrupamento.

Procedimento DisciplinarTramitao

Instaurao do Processo Disciplinar e Nomeao de Instrutor

(ART. 43., n.s 1, 2, 3 e 4)

Prazo 1 dia til (a contar do conhecimento da situao)

Nomeao de Instrutor pelo Director

Susana Marques da Costa

Nomeao de Instrutor pelo Director

Instrutor: Professor da Escola

Notificao do Instrutor da sua nomeao no prprio dia do despacho de instaurao do procedimento disciplinar.

Se o aluno for menor, no mesmo prazo, o Director notifica os Pais / EE pelo meio mais expedito (e-mail, telefone, ).

Se o aluno for maior de idade, no mesmo prazo, o Director

notifica-o pessoalmente.

Procedimento DisciplinarTramitao

Instruo

(ART. 43., n.s 5 a 8)

Concluso no prazo mximo de 4 dias teis (contados da data de notificao ao instrutor do despacho de instaurao do

procedimento disciplinar);

Susana Marques da Costa

procedimento disciplinar);

Diligncias obrigatrias: audincia oral dos interessados, em

particular do aluno e, se este for menor, do seu EE (tendo de

ser convocados com a antecedncia de 1 dia til);

Lavrar actas de todas as audincias orais (extracto das

alegaes feitas pelos interessados);

Demais diligncias consideradas necessrias (testemunhas;

fotografias, etc.).

Procedimento DisciplinarTramitao

Elaborao de Documento pelo Instrutor(Acusao)

(ART. 43., n.s 9 e 10)

Prazo: 1 dia til (a contar do final da instruo); Remessa ao Director do documento (Acusao):

Susana Marques da Costa

Remessa ao Director do documento (Acusao):- Factos cuja prtica imputada ao aluno (tempo, modo e lugar);

- Deveres violados pelo aluno (com referncia s respectivas

normas legais/regulamentares);

- Antecedentes do aluno: circunstncias atenuantes ou

agravantes (art. 25.);

- Proposta de Medida disciplinar sancionatria aplicvel.

Procedimento DisciplinarTramitao

Direito de Defesa do Aluno(imperativo constitucional)

Director

Susana Marques da Costa

Entrega de cpia ao aluno, por notificao pessoal 1 dia til;

Informar os Pais / EE do aluno (se for menor) de tal facto (no

mesmo prazo).

Nesta notificao o Director dever conceder ao aluno prazo para, se assim o entender, apresentar a sua defesa(Sugesto: 2 dias teis) a apresentar junto do instrutor.

Procedimento DisciplinarTramitao

Elaborao do Relatrio pelo Instrutor

Remessa do Relatrio final ao Director, do qual conste (sugesto):

Susana Marques da Costa

(sugesto):

- a correcta identificao dos factos que haviam sido imputados

ao aluno que se consideram provados;

- mencionar expressamente a anlise e valorao da prova

recolhida de acordo com o disposto no art. 25. do EDA;

- a proposta da medida disciplinar sancionatria a aplicar

ou do arquivamento do processo;

Procedimento DisciplinarTramitao

Exerccio da Aco Disciplinar

(ART. 43., n. 11)

Director Deciso1 dia til

Susana Marques da Costa

Se o Director considerar que a gravidade da infraco pode

implicar a aplicao da medida disciplinar de transferncia de

escola

Prazo de 1 dia til

Remete o processo para o director da DRE

Deciso

Fundamentada Prazo: 1 dia til (a contar da data de recebimento do relatrio do instrutor) Excepo: Medida de Transferncia de Escola Prazo: 5 dias teis - DRE.

DECISO FINAL

(Art. 48.)

Procedimento Disciplinar

Tramitao

Possibilidade de suspenso da execuo da medida disciplinar sancionatria, com excepo da Transferncia de Escola.A suspenso da execuo da medida cessa logo que ao aluno seja aplicada

outra medida disciplinar sancionatria no decurso dessa suspenso.

Notificao pessoal do aluno no dia til seguinte quele em que foi

proferida ou, quando menor de idade, aos Pais / EE, nos 2 dias teis seguintes.

Quando a notificao pessoal no for possvel realizada por carta

registada com aviso de recepo.

Susana Marques da Costa

a) Medida aplicada;

b) Fundamentao da deciso (cf . Artigos 124, 125 e 126, do CPA);

c) Indicao do autor do acto e a data deste;

NOTIFICAO

Procedimento DisciplinarTramitao

DECISO FINAL

c) Indicao do autor do acto e a data deste;

d) Indicao do momento a partir do qual se inicia a execuo da

medida disciplinar sancionatria;

No caso da medida disciplinar de transferncia de escola deve constar

ainda a identificao do estabelecimento de ensino para onde o aluno

vai ser transferido (para cuja escolha se procede previamente audio do

respectivo EE, quando o aluno for menor de idade)

e) rgo competente para apreciar a impugnao da deciso e o

prazo para o efeito.

Susana Marques da Costa

Procedimento DisciplinarTramitao

.Acompanha o aluno na execuo da

medida disciplinar (cautelar ou

sancionatria) a que foi sujeito;

. Articula a sua actuao com os pais e

EE, bem como com a dos professores

da turma;

. Assegura a co-responsabilizao de

EXECUO DAS MEDIDAS

(Art. 49.)

Director de turma. Assegura a co-responsabilizao de

todos os intervenientes nos efeitos

educativos da medida aplicada;

. Apoio das estruturas de orientao

educativa e dos servios especializados

de apoio educativo (Servios de

Psicologia e Orientao SPO e

equipa multidisciplinar de apoio scio-

educativo)

Susana Marques da Costa

Prof. Titular de turma

Procedimento DisciplinarTramitao

Encarregado de educao

. Recurso hierrquico para o

director da DRE

. Prazo: 5 dias teis;

. Se o recurso respeitar a deciso de

RECURSO

(Art. 50.)

ouAluno (maioridade)

. Se o recurso respeitar a deciso de

aplicao de medida disciplinar

sancionatria de suspenso da

escola ou de transferncia de

escola: efeito suspensivo.

No prazo de 5 dias teis, o despacho remetido escola, tendo o Director de fazer a respectiva notificao (art. 48., n. 6 e 7) ao

aluno ou seu EE (se o aluno for menor).

Susana Marques da Costa

SUSPENSO PREVENTIVASUSPENSO PREVENTIVA(art. 47. EDA)(art. 47. EDA)(art. 47. EDA)(art. 47. EDA)

Susana Marques da Costa

No momento da Instaurao do procedimento disciplinar

ou no decurso da (instruo) por proposta do instrutor, o

aluno pode ser suspenso preventivamente

Mediante despacho fundamentado do Director

Sempre que:

SUSPENSO PREVENTIVA

A sua presena na escola se revelar gravemente perturbadora do A sua presena na escola se revelar gravemente perturbadora do

normal funcionamento das actividades escolares;

Tal seja necessrio e adequado garantia da paz pblica e da

tranquilidade na escola; ou

A sua presena na escola prejudique a instruo do

procedimento disciplinar.

Susana Marques da Costa

Durao: a que o Director considerar adequada na situao em concretoLimites:

por razes devidamente fundamentadas, pode ser prorrogada at data da deciso do procedimento disciplinar

Nunca pode ser superior a 10 dias teis,

Efeitos decorrentes da ausncia do aluno no decurso do perodo de suspenso preventiva, no que respeita avaliao das aprendizagens:

SUSPENSO PREVENTIVA

suspenso preventiva, no que respeita avaliao das aprendizagens:

so determinados em funo da deciso que a final vier a ser proferida

no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no RI.

Os dias de suspenso preventiva cumpridos pelo aluno so descontados

no cumprimento da medida disciplinar sancionatria de suspenso da

escola (at 10 dias teis) a que o aluno venha a ser condenado na

sequncia do procedimento disciplinar.

Susana Marques da Costa

Fixao, durante o perodo de ausncia da escola, do plano

de actividades previsto no n. 6 do artigo 27. - plano de

actividades pedaggicas a realizar, se assim o entender, com

recurso a eventuais parcerias ou acordos com entidades

pblicas ou privadas.

SUSPENSO PREVENTIVA

pblicas ou privadas.

O EE imediatamente informado da suspenso preventiva

aplicada ao seu educando ;

Se, no caso concreto, o Director entender por conveniente

dever ainda participar a ocorrncia respectiva Comisso de

Proteco de Crianas e Jovens.

Susana Marques da Costa

Decretada a suspenso preventiva do aluno, esta

comunicada, por via electrnica, pelo Director do

Agrupamento ao Gabinete Coordenador de

Segurana Escolar do Ministrio da Educao e

SUSPENSO PREVENTIVA

DRE, sendo identificados sumariamente:

os intervenientes;

os factos;

as circunstncias que motivaram a deciso de

suspenso.

Susana Marques da Costa

Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

CIVIL

RESPONSABILIDADE

Director

(Art. 27., n. 9)

Compete-lhe decidir sobre a reparao dos danos provocados

pelo aluno no patrimnio escolar, decorrentes de

comportamentos deste que lhe vieram a determinar a aplicao

de uma medida disciplinar sancionatria.

Susana Marques da Costa

Responsabilidade Civil do aluno e do seu representante legal

CIVIL

RESPONSABILIDADE

(Art. 55., n. 1)

nos termos gerais de direito.

Independentemente:

- Da aplicao de medida correctiva ou disciplinar sancionatria;

- Da eventual responsabilidade criminal decorrente da conduta

do aluno.

Susana Marques da Costa

Perante situao de perigo para a segurana, sade ou educao

do aluno, designadamente por ameaa sua integridade fsica ou

RESPONSABILIDADE

CRIMINAL

psicolgica (v. art. 10.) ou outros comportamentos especialmente

graves que sejam passveis de constituir crime-

Susana Marques da Costa

Directorcomunica

MP junto do Trib. Famlia e Menoresou s entidades policiais

Aluno menor de 16 anos;

Comportamento susceptvel de desencadear a aplicao de medida

disciplinar sancionatria;

Esse mesmo comportamento se puder constituir como facto

RESPONSABILIDADE

CRIMINAL

Aluno menor de 12 anos

Susana Marques da Costa

qualificvel de crime:

Aluno maior de 12 e menor de 16 anos

O Director deve comunicar o facto

Comisso de Proteco

de Crianas e Jovens

MP Tribunal de Menores

Susana Marques da Costa

Lei n. 39/2010, de 2 de Setembro

Lei n. 3/2008, de 18 de Janeiro

Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro

Podem ser previstos no RI, destinados a distinguir os

alunos que preencham um ou mais dos seguintes

requisitos:

a) revelem atitudes exemplares de superao das suas

dificuldades;

PRMIOS DE MRITO(Art. 51.-A)

dificuldades;

b) alcancem excelentes resultados escolares;

c) produzam trabalhos acadmicos de excelncia ou

realizem actividades curriculares ou de complemento

curricular de relevncia;

d) desenvolvam iniciativas ou aces exemplares no

mbito da solidariedade social.

Susana Marques da Costa

FIMFIMFIMFIM

Obrigada

Votos de um Bom Ano Lectivo

Susana Marques da Costa

Susana Marques da Costa