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Curso de Direito Administrativo em Exercícios _ www.FranklinAndrejanini.com.br - ATOS ADMINISTRATIVOS - Página 1 - OS ATOS ADMINISTRATIVOS 1 – A TEORIA DO ATO ADMINISTRATIVO 1. (FCC /TJ-PI /Téc. Adm./2009) Com relação ao ato administrativo, é INCORRETO afirmar: (A) É espécie do gênero ato da Administração. (B) Está sujeito ao regime administrativo e é passível de controle jurisdicional. (C) Nem sempre produz efeito jurídico. (D) Possui não só conteúdo formal, mas também material. (E) É todo ato lícito que tenha por fim adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos. 2. (FCC /TJ-PI /Anal.Jud.-área: Adm./2009) Quanto aos atos administrativos, é correto afirmar que (A) não podem ser praticados nas Mesas Legislativas. (B) não podem ser praticados por dirigentes de autarquias e das fundações. (C) cabem exclusivamente aos órgãos executivos. (D) podem ser emanados de autoridades judiciárias. (E) sua prática é vedada aos administradores de empresas estatais e serviços delegados. 3. (CESPE – MS – Agente Administrativo – 2008) Pelo critério subjetivo, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos, seja pelos órgãos judiciais e legislativos. Assim, juízes e parlamentares desempenham algumas atribuições tipicamente administrativas, que dizem respeito ao funcionamento interno de seus órgãos e servidores. 4. (CESPE – MS – Agente Administrativo – 2008) A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros, porque a competência é conferida em benefício do interesse público. 5. (CESPE – TJDFT – Tit. Serv. Notariais do DF – 2007) O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das conseqüências jurídicas da omissão da administração. 6. (FCC – TRT18 – Técnico Administrativo – 2008) Sobre o conceito de ato administrativo, é correto afirmar: (A) Mesmo quando o Estado pratica ato jurídico regulado pelo direito Civil ou Comercial, ele pratica ato administrativo. (B) Ato administrativo é a realização material da Administração em cumprimento de alguma decisão administrativa. (C) O ato administrativo é sempre bilateral. (D) O ato administrativo pode pertencer ao direito público ou ao direito privado. (E) É considerado ato administrativo aquele praticado por entidade de direito privado no exercício de função delegada do Poder Público e em razão dela. 7. (FCC – TREAP – Técnico Adm – 2006 ) No que diz respeito ao conceito de ato administrativo, considera-se comum de seus elementos a) não estar sujeito, de regra, ao controle do Poder Judiciário. b) a existência de uma declaração do estado ou de quem lhe faça as vezes. c) a incidência preponderante do regime jurídico de direito privado. d) não ser capaz de produzir efeitos jurídicos imediatos. e) o exercício de um poder incondicionado e ilimitado. 8. (FCC/TRF 4ª Região/Analista Contador/2007) É da essência do ato administrativo típico, conforme doutrina dominante, a A. universalidade. B. bilateralidade. C. multilateralidade. D. complexidade. E. unilateralidade. 9. (FCC/ANS/Direito/2007) É certo que o ato administrativo A. deve obedecer, ao ser revogado ou modificado, à mesma forma do ato originário, pois o seu elemento formal é vinculado quanto à sua formação e quanto ao seu desfazimento. B. sempre resulta do fato administrativo estabelecido em tese. C. tenha necessariamente declarada a sua validade ou invalidade para que adquira o atributo da imperatividade. D. classificado como de gestão é aquele que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre os destinatários, inclusive através da utilização de meios de coerção sobre os interessados. E. ordinatório atua tanto no âmbito interno como externo da Administração, estando em posição inferior à lei, mas superior ao regulamento e ao regimento das repartições. 10. (ESAF - Oficial de Chancelaria - 2004 - P.2) Assinale entre as opções abaixo aquela que se classifica como um fato administrativo. a) Edital de licitação. b) Contrato de concessão de serviço público. c) Morte de servidor público. d) Parecer de consultor jurídico de órgão público. e) Ato de poder de polícia administrativa de interdição de estabelecimento comercial. 11. (FUNIVERSA – Assist. Adm. Pref. Palmas/TO– 2005) No exercício da atividade pública geral, 3 distintas categorias de atos podem ser reconhecidas, cada qual sendo o ato por excelência de um dos Poderes do Estado: atos legislativos (elaboração de normas primárias); atos judiciais (exercício da jurisdição); e atos administrativos. Leia atentamente as afirmativas abaixo que versam sobre os atos administrativos e marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) I - Os atos administrativos são sempre atos jurídicos, porque humanos e não simples fenômenos da natureza. Os atos administrativos são sempre manifestações bilaterais de vontade, a semelhança dos chamados contratos administrativos. ( ) II - Somente as manifestações de vontade da Administração, agindo como Administração Pública, ou seja, em relações jurídicas de direito público e privado, são consideradas atos administrativos. ( ) III - Os atos administrativos são os atos típicos do Poder Executivo no exercício de suas funções próprias, não sendo editados pelos Poderes Judiciário e Legislativo. ( ) IV - O conceito de ato administrativo confunde-se com o de fato administrativo, pois são manifestações semelhantes do Poder Público. ( ) V - Os 5 componentes do ato administrativo que, constituindo sua infra-estrutura, jamais podem faltar, sob pena de sua nulidade, são: pertinência, finalidade, forma, motivo e objeto. Agora, assinale a única alternativa correta. (A) I – V; II – V; III – F; IV – F; V – V (B) I – V; II – F; III – V; IV – F; V – V (C) I – F; II – V; III – F; IV – V; V – V (D) I – F; II – F; III – F; IV – F; V – F (E) I – V; II – V; III – V; IV – V; V – V 12. (CESPE/Unb/MPOG/Esp. em Infra Estrutura Sênior /Saneamento/2008) De acordo com o princípio da publicidade, a publicação no Diário Oficial da União é indispensável para a validade dos atos administrativos emanados de servidores públicos federais. 13. (CESPE/Unb/TC/AC/Analista de Controle Externo /Adm. Pública/2008) Ainda com relação aos atos administrativos, julgue os itens. a) O ato jurídico é espécie de ato administrativo. b) Como cada poder exerce uma função que lhe é própria, é correto afirmar que atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos órgãos do Poder Executivo.

3.ATOS Administrativos Em Exercicios

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OS ATOS ADMINISTRATIVOS

1 – A TEORIA DO ATO ADMINISTRATIVO 1. (FCC /TJ-PI /Téc. Adm./2009) Com relação ao ato administrativo, é INCORRETO afirmar: (A) É espécie do gênero ato da Administração. (B) Está sujeito ao regime administrativo e é passível de controle jurisdicional. (C) Nem sempre produz efeito jurídico. (D) Possui não só conteúdo formal, mas também material. (E) É todo ato lícito que tenha por fim adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos. 2. (FCC /TJ-PI /Anal.Jud.-área: Adm./2009) Quanto aos atos administrativos, é correto afirmar que (A) não podem ser praticados nas Mesas Legislativas. (B) não podem ser praticados por dirigentes de autarquias e das fundações. (C) cabem exclusivamente aos órgãos executivos. (D) podem ser emanados de autoridades judiciárias. (E) sua prática é vedada aos administradores de empresas estatais e serviços delegados. 3. (CESPE – MS – Agente Administrativo – 2008) Pelo critério subjetivo, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos, seja pelos órgãos judiciais e legislativos. Assim, juízes e parlamentares desempenham algumas atribuições tipicamente administrativas, que dizem respeito ao funcionamento interno de seus órgãos e servidores. 4. (CESPE – MS – Agente Administrativo – 2008) A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros, porque a competência é conferida em benefício do interesse público. 5. (CESPE – TJDFT – Tit. Serv. Notariais do DF – 2007) O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das conseqüências jurídicas da omissão da administração. 6. (FCC – TRT18 – Técnico Administrativo – 2008) Sobre o conceito de ato administrativo, é correto afirmar: (A) Mesmo quando o Estado pratica ato jurídico regulado pelo direito Civil ou Comercial, ele pratica ato administrativo. (B) Ato administrativo é a realização material da Administração em cumprimento de alguma decisão administrativa. (C) O ato administrativo é sempre bilateral. (D) O ato administrativo pode pertencer ao direito público ou ao direito privado. (E) É considerado ato administrativo aquele praticado por entidade de direito privado no exercício de função delegada do Poder Público e em razão dela. 7. (FCC – TREAP – Técnico Adm – 2006 ) No que diz respeito ao conceito de ato administrativo, considera-se comum de seus elementos

a) não estar sujeito, de regra, ao controle do Poder Judiciário. b) a existência de uma declaração do estado ou de quem lhe faça as vezes. c) a incidência preponderante do regime jurídico de direito privado. d) não ser capaz de produzir efeitos jurídicos imediatos. e) o exercício de um poder incondicionado e ilimitado. 8. (FCC/TRF 4ª Região/Analista Contador/2007) É da essência do ato administrativo típico, conforme doutrina dominante, a A. universalidade. B. bilateralidade. C. multilateralidade. D. complexidade. E. unilateralidade. 9. (FCC/ANS/Direito/2007) É certo que o ato administrativo A. deve obedecer, ao ser revogado ou modificado, à mesma forma do ato originário, pois o seu elemento formal é vinculado quanto à sua formação e quanto ao seu desfazimento. B. sempre resulta do fato administrativo estabelecido em tese. C. tenha necessariamente declarada a sua validade ou invalidade para que adquira o atributo da imperatividade. D. classificado como de gestão é aquele que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre os destinatários, inclusive através da utilização de meios de coerção sobre os interessados. E. ordinatório atua tanto no âmbito interno como externo da Administração, estando em posição inferior à lei, mas superior ao regulamento e ao regimento das repartições. 10. (ESAF - Oficial de Chancelaria - 2004 - P.2) Assinale entre as opções abaixo aquela que se classifica como um fato administrativo. a) Edital de licitação. b) Contrato de concessão de serviço público. c) Morte de servidor público. d) Parecer de consultor jurídico de órgão público. e) Ato de poder de polícia administrativa de interdição de estabelecimento comercial. 11. (FUNIVERSA – Assist. Adm. Pref. Palmas/TO– 2005) No exercício da atividade pública geral, 3 distintas categorias de atos podem ser reconhecidas, cada qual sendo o ato por excelência de um dos Poderes do Estado: atos legislativos (elaboração de normas primárias); atos judiciais (exercício da jurisdição); e atos administrativos. Leia atentamente as afirmativas abaixo que versam sobre os atos administrativos e marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) I - Os atos administrativos são sempre atos jurídicos, porque humanos e não simples fenômenos da natureza. Os atos administrativos são sempre manifestações bilaterais de vontade, a semelhança dos chamados contratos administrativos. ( ) II - Somente as manifestações de vontade da Administração, agindo como Administração Pública, ou seja, em relações jurídicas de direito público e privado, são consideradas atos administrativos. ( ) III - Os atos administrativos são os atos típicos do Poder Executivo no exercício de suas funções próprias, não sendo editados pelos Poderes Judiciário e Legislativo. ( ) IV - O conceito de ato administrativo confunde-se com o de fato administrativo, pois são manifestações semelhantes do Poder Público. ( ) V - Os 5 componentes do ato administrativo que, constituindo sua infra-estrutura, jamais podem faltar, sob pena de sua nulidade, são: pertinência, finalidade, forma, motivo e objeto. Agora, assinale a única alternativa correta. (A) I – V; II – V; III – F; IV – F; V – V (B) I – V; II – F; III – V; IV – F; V – V (C) I – F; II – V; III – F; IV – V; V – V (D) I – F; II – F; III – F; IV – F; V – F (E) I – V; II – V; III – V; IV – V; V – V 12. (CESPE/Unb/MPOG/Esp. em Infra Estrutura Sênior /Saneamento/2008) De acordo com o princípio da publicidade, a publicação no Diário Oficial da União é indispensável para a validade dos atos administrativos emanados de servidores públicos federais. 13. (CESPE/Unb/TC/AC/Analista de Controle Externo /Adm. Pública/2008) Ainda com relação aos atos administrativos, julgue os itens.

a) O ato jurídico é espécie de ato administrativo. b) Como cada poder exerce uma função que lhe é própria, é

correto afirmar que atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos órgãos do Poder Executivo.

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14. (CESPE/Unb/TCU/TCE/2007) Os atos administrativos estão completamente dissociados dos atos jurídicos, pois os primeiros referem-se sempre à atuação de agentes públicos, ao passo que os segundos abrangem também os atos praticados por particulares.

2 – OS REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO 1. (FCC /TJ-PI /Téc. Adm./2009) Quanto aos requisitos de validade do ato administrativo, considere: I. O conteúdo do ato corresponde ao seu efeito jurídico. II. O objeto do ato deve ser formal, motivado, lícito ou ilícito, possível e determinado. III. Motivo é o pressuposto de fato e de direito que autoriza a Administração a praticar um ato administrativo. IV. Sujeito é o agente público ou particular que possui competência para praticar o ato de administração. É correto o que consta APENAS em (A) I e IV. (B) III e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) II e IV. 2. (CESPE – SEBRAE – Analista Técnico UASJUR – 2008) A competência constitui um requisito vinculado de validade do ato administrativo. 3. (FGV – SENADO – Analista Processo Legislativo – 2008) Assinale a afirmativa incorreta. (A) A forma configura-se como elemento vinculado dos atos administrativos, mas, apesar disso, eventual vício nesse elemento admite convalidação mediante certas condições. (B) Objeto do ato administrativo representa o conteúdo deste, ou seja, a alteração que a vontade pretende concretizar no mundo jurídico. (C) A anulação do ato administrativo produz, como regra, efeito ex tunc; anulado o ato, as partes retornam ao estado anterior, respeitando-se, todavia, o direito de terceiros. (D) Se o ato administrativo se qualifica como discricionário, não pode o motivo, assim considerado como as razões que mobilizam a vontade do administrador, ser sindicado no Poder Judiciário no que diz respeito a seus elementos fáticos. (E) O vício de competência pode ser sanado em algumas hipóteses, convalidando-se, em conseqüência, o ato administrativo contaminado do referido vício. 4. (VUNESP –TJMT–Contador–2008) A situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo é (A) a competência. (B) a finalidade. (C) o objeto. (D) o motivo. (E) a formalização. 5. (FCC – TRT18 – Analista Administrativo – 2007) Sendo um dos requisitos do ato administrativo, o objeto consiste (A) na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público. (B) na situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. (C) no revestimento exteriorizador do ato administrativo. (D) no resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido na lei. (E) no poder conferido pela lei ao administrador para que ele, nos atos discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. 6. (CESPE – TJ CE – Técnico Judiciário – 2008) As razões explicitadas na motivação de um ato administrativo são determinantes na aferição da validade e da eficácia do ato em eventual exame pelo Poder Judiciário. 7. (FCC – TCE AM – Assistente – 2008) A motivação de determinado ato administrativo invocou a ocorrência de um determinado fato que, posteriormente, provou-se não ter acontecido. Esse ato apresenta vício consistente em (A) inexistência de motivos e em razão disso cabe sua anulação pela Administração. (B) inexistência de motivos e em razão disso cabe sua revogação pela Administração.

(C) ausência de motivação e em razão disso cabe sua revogação pela Administração. (D) ausência de motivação e em razão disso cabe sua anulação pela Administração. (E) ilegalidade do objeto e em razão disso cabe sua anulação pela Administração. 8. (CESPE – Anal. Administrador - DFTRANS – 2008) Segundo o princípio da motivação, os atos da administração pública devem receber a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão. 9. (CESPE – TCE Acre - ACE - Administração Pública – 2008) Acerca do ato administrativo, assinale a opção correta. A A demissão de um servidor público, por motivo diverso do que constou da fundamentação do ato administrativo, é legal. B O desvio de finalidade ofende ao princípio da impessoalidade administrativa. C Por considerar que o motivo indicado pelo administrador não corresponde à melhor escolha, o Poder Judiciário pode anular ato administrativo discricionário. D O silêncio da administração é forma de manifestação da vontade, significando seu consentimento tácito. E O ato que exige a participação de mais de um órgão, cada um deles com manifestação de vontade autônoma, é um ato composto. 10. (CESPE – TCE Acre - ACE - Administração Pública – 2008) Assinale a opção correta no que se refere aos requisitos dos atos administrativos. A Um administrador cuja atribuição é determinada por lei é competente para a prática de ato administrativo, mas não o é o administrador cuja atribuição é determinada por regulamento ou portaria. B A indicação de motivo pode ser dispensável em atos discricionários, como, por exemplo, em um ato de governador de estado publicado no diário oficial que exonera um secretário de estado do cargo que ocupa. C A competência é um requisito personalíssimo do ato administrativo, não se admitindo delegação e avocação. D Atos vinculados não dependem de motivação para sua validade. E Segundo a teoria dos motivos determinantes, o ato discricionário, quando motivado, não fica vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte. 11. (FCC – TREPB – Técnico Eletrônico – 2007 ) A respeito dos elementos ou requisitos do ato administrativo, o efeito jurídico imediato e pratico que se busca com a sua edição e conceito relativo ao requisito a) do motivo. b) da forma. c) da eficácia d) da finalidade. e) do objetivo. 12. (FCC – TREPB – Técnico – Taquigrafia – 2007) Vícios ou defeitos do ato administrativo são expressões comumente utilizadas para indicar ilegalidades relacionadas com cada um dos seus requisitos. Quando o agente público pratica um ato que não se inclui entre as suas atribuições legais, diz-se que este ato é defeituoso quanto ao requisito a) da finalidade. b) do objetivo. c) da competência. d) da motivação. e) da forma. 13. (FCC/TRT 4ª Região/Analista Administrativo/2006) A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato administrativo, discricionário, alegou determinada matéria de fato que, posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato pode, em tese, ser declarado nulo por A. irregularidade de forma. B. desvio de finalidade. C. vício quanto aos motivos. D. ilegalidade do objeto. E. vício de imperatividade. 14. (FCC/TRF 4ª Região/Analista Contador/2007) São requisitos específicos dos atos administrativos: A. objeto; formalidade; argumentação; parte capaz e natureza jurídica. B. conteúdo; licitude; fundamentação; forma e finalidade. C. fundamentação; natureza jurídica; formalidade; competência e objetividade. D. competência; objeto; forma; finalidade e motivo.

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E. agente capaz; argumentação; forma, finalidade e licitude. 15. (CESPE/Unb/CGE/PB/Auditor de Contas Públicas/2008) Em relação ao princípio da moralidade administrativa, assinale a opção correta. a) Na realização de ato administrativo, o agente público não precisa

observar o princípio da moralidade administrativa para condutas entre órgãos da administração direta e da indireta.

b) Na prática de atos administrativos vinculados, o administrador não está obrigado a observar a moralidade administrativa, mas apenas os limites previstos em lei.

16. (CESPE/Unb/MPEAM/Agente Técnico/Jurídico /2008) Se um secretário de Estado praticar um ato de competência do governador, o governador pode ratificar o ato do secretário, caso a matéria não seja de sua competência exclusiva. 17. (CESPE/Unb/MPOG/Esp. em Infra Estrutura Sênior /Saneamento/2008) Considere que uma autoridade pública tenha revogado determinado ato que autorizava o uso de um bem público. Nessa situação, a motivação é um requisito de validade do ato revogatório. 18. (CESPE/Unb/TC/AC/Analista de Controle Externo /Adm. Pública/2008) Assinale a opção correta no que se refere aos requisitos dos atos administrativos. a) Um administrador cuja atribuição é determinada por lei é

competente para a prática de ato administrativo, mas não o é o administrador cuja atribuição é determinada por regulamento ou portaria.

b) A indicação de motivo pode ser dispensável em atos discricionários, como, por exemplo, em um ato de governador de estado publicado no diário oficial que exonera um secretário de estado do cargo que ocupa.

c) A competência é um requisito personalíssimo do ato administrativo, não se admitindo delegação e avocação.

d) Atos vinculados não dependem de motivação para sua validade. e) Segundo a teoria dos motivos determinantes, o ato discricionário,

quando motivado, não fica vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte.

19. CESPE/Unb/MS – Agente Administrativo/2008) A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros, porque a competência é conferida em benefício do interesse público. 20. CESPE/Unb/ME/Agente Administrativo/2008) A motivação do ato administrativo deve ser sempre prévia ou concomitante à sua edição. 21. CESPE/Unb/ME/Agente Administrativo/2008) A administração pode alterar, em defesa judicial apresentada, os motivos determinantes do ato administrativo discricionário. 22. (NCE – ANAL. ADM. AQQF - ANAC 2007) São elementos dos atos administrativos: (A) competência e objeto; (B) objeto e globalidade; (C) forma e globalidade; (D) atualidade e originalidade; (E) competência e executabilidade. 23. (FCC – TÉC. ADM - TRE/PB – 2007) O ato administrativo que foi praticado por representante do poder público a quem a lei confere atribuições para a sua edição, atendeu ao requisito da (A) competência. (B) legalidade. (C) impessoalidade. (D) forma. (E) finalidade.

3 – OS ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 1. (Cespe / TCE- RN /Inspetor de Controle e Administração /2009) Os atos administrativos são presumidamente verdadeiros e conformes ao direito, militando em favor deles uma presunção juris et de jure de legitimidade. Trata-se, assim, de uma presunção absoluta, que não depende de lei expressa, mas que deflui da própria natureza do ato

administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. 2. (FCC /TJ-PI /Téc. Adm./2009) Em tema de atributos dos atos administrativos, considere: I. Legitimidade é atributo segundo o qual o ato administrativo se impõe ao particular, independentemente de sua concordância. II. Depois de editado o ato, ele produz seus efeitos como se válido fosse até a impugnação administrativa ou jurisdicional. III. Auto-executoriedade significa que a Administração Pública pode executar suas decisões, com coercitividade, desde que submeta o ato previamente ao Poder Judiciário. É correto o que consta APENAS em (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) II e III. (E) I e III. 3. (FCC /TJ-PI /Anal.Jud.-área: Adm./2009) O atributo do Ato Administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a (A) discricionariedade vinculada. (B) auto-executoriedade. (C) eficácia. (D) presunção de veracidade. (E) imperatividade. 4. (Fundação Vunesp /CRF -SP /Advogado /2009) É atributo do ato administrativo a (A) solenidade. (B) motivação. (C) imperatividade. (D) vinculação. (E) razoabilidade. 5. (Cespe / TRE-MA /Técnico Judiciário /2009) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem. I- A imperatividade é a característica do ato administrativo que faz com que esse ato, tão logo seja praticado, possa ser imediatamente executado e seu objeto, imediatamente alcançado. II- A presunção de legitimidade dos atos administrativos é iuris tantum. III- Todo ato administrativo é autoexecutável. IV- São atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibilidade e a autoexecutoriedade. Estão certos apenas os itens A. I e III. B. II e IV. C. III e IV. D. I, II e III. E. I, II e IV. 6. (Cespe / DPE-ES /Defensor Publico /2009) A autoexecutoriedade é atributo presente em qualquer ato administrativo. 7. (CESPE – MDS – Comum a todos os cargos – 2008) Os atos administrativos gozam de presunção juris tantum de legitimidade (atributos do ato administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos tenham sido emitidos com observância da lei. 8. (FGV – SEFAZ RJ – Fiscal de Renda – 2008) O atributo do ato administrativo designado por auto-executoriedade deriva do princípio da legalidade: (A) subjetiva. (B) relativa. (C) absoluta. (D) estrita. (E) objetiva. 9. (FCC – TRT18 – Analista Judiciário – 2007) Sobre os atributos do ato administrativo, considere: I. Autoriza a imediata execução do ato administrativo, mesmo que eivado de vícios ou defeitos. II. É o que impõe a coercibilidade para o cumprimento ou execução de certos atos administrativos. III. Consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial.

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As assertivas I, II e III referem-se, respectivamente, aos seguintes atributos: (A) presunção de legitimidade, imperatividade e auto-executoriedade. (B) imperatividade, auto-executoriedade e presunção de legitimidade. (C) auto-executoriedade, presunção de legitimidade e imperatividade. (D) presunção de legitimidade, auto-executoriedade e imperatividade. (E) auto-executoriedade, imperatividade e presunção de legitimidade. 10. (FCC – TRT19 – Técnico Administrativo – 2008) Tício, funcionário público federal, requer a contagem de tempo de serviço para aposentadoria. O órgão onde trabalha expede uma certidão nela constando todo o tempo, o que garante a aposentadoria do requerente. Essa certidão contém requisitos e atributos que são peculiares aos atos administrativos, podendo-se apontar, como atributo, dentre outros (A) o objeto. (B) o motivo. (C) a presunção de veracidade. (D) a forma. (E) a finalidade. 11. (CESPE – TJ CE – Analista Administrativo – 2008) Os atos administrativos possuem atributos típicos. Por exemplo, se alguém invade a área pública, estendendo os limites de suas instalações além do permitido para construção, caracteriza-se não apenas a exigibilidade, com o que se obriga ao cumprimento da obrigação sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário, como também a executoriedade, pois a administração pode, por iniciativa própria, derrubar construção erigida em área pública. 12. (CESPE – TJSE – Serviços Notariais – 2008) A presunção de legitimidade e de veracidade dos atos administrativos depende de norma infraconstitucional que a estabeleça. 13. (CESPE – Anal. Administrador - DFTRANS – 2008) A auto-executoriedade é o atributo pelo qual o ato administrativo deixa automaticamente de surtir efeito, após decorrido o período nele designado. 14. (FCC – TREAP – Técnico Adm – 2006) Dentre outros, são considerados requisitos e atributos, respectivamente dos atos administrativos praticas pela Administração Pública, no caso de seus poderes estatais, a a) competência e a presunção de legitimidade. b) auto-executoriedade e a forma. c) imperatividade e o motivo. d) exigibilidade e o motivo. e) tipicidade e a finalidade. 15. (FCC – TREPB – Técnico – Taquigrafia – 2007) Acerca dos atos administrativos, considere: I-Os atributos de imperatividade e da auto-executoriedade são sinônimos. II-Quando o objeto, o efeito ou o resultado do ato administrativo é inadequado à situação de fato que lhe haja determinado a prática, diz-se que houve vicio de finalidade. III-O agente público que ao praticar ato discricionário expõe o motivo, condiciona a validade do seu ato à verificação concreta do motivo declarado. IV-A presunção de legitimidade dos atos administrativos é absoluta. É INCORRETO apenas o que consta em: a) III e IV. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e IV. e) I e II. 16. (FCC/TRT 24ª Região/Analista Administrativo/2006) O atributo da imperatividade garante que os atos administrativos obrigacionais sejam A. revogados pela própria administração, em razão de seu poder de autotutela. B. executados pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Pode Judiciário. C. considerados verdadeiros e conforme o ordenamento jurídico. D. convalidados ante a constatação de sua nulidade absoluta, com efeitos ex nunc. E. impostos a terceiros, independentemente de sua concordância. 17. (FCC/TRT 6ª Região/Contador/2006) Considere as assertivas a respeito dos atributos do ato administrativo:

I. Os atos administrativos de qualquer categoria ou espécie nascem com a presunção de legitimidade, independentemente de norma legal que a estabeleça. II. A exeqüibilidade ou operatividade é atributo característico dos atos administrativos que estão prestes a serem concluídos ou se tornarem perfeitos III. A imperatividade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata execução pela própria Administração, estando presentes em todos os atos administrativos. É correto o que consta APENAS em A. II e III. B. I e III. C. I e II. D. III. E. I. 18. (FCC/TRF 4ª Região/Analista Judiciário/2007) Quanto à presunção de legitimidade do ato administrativo afirma-se que é A. relativa. B. absoluta. C. totalitária. D. permanente. E. incontestável. 19. (FCC/TRF 1ª Região/Analista Administrativo/2007) O atributo que autoriza o Poder Público a editar atos administrativos obrigacionais que interferem na esfera jurídica dos administrados, independentemente da respectiva aquiescência, denomina-se A. Imperatividade. B. Auto-executoriedade. C. Coercibilidade. D. Exigibilidade. E. Presunção de veracidade. 20. (FCC/TJPE/Analista Judiciário/2007) Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividade A. garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. B. autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo judiciário. C. exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados. D. permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância. E. é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados. 21. (FCC/TREPB/Analista Administrativo/2007) A respeito dos atributos do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que A. a presunção de legitimidade é relativa ou júris tantum. B. a imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de sua concordância. C. o ato administrativo pode ser praticado pela própria Administração Pública, independentemente da intervenção do Poder Judiciário, em face da auto-executoriedade. D. a presunção de legitimidade tem o conceito de que os fatos alegados pela administração supõem-se como verdadeiros. E. decorrem dos interesses que a Administração Pública representa quando atua, isto é, os interesses da coletividade. 22. (CESPE/Unb/OAB/SP/135º Exame da Ordem/2008) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta. 23. (CESPE/Unb/INSS/Anal. do Seg. Social /Arquitetura /2008) A respeito de atos administrativos, julgue os itens a seguir. a) A presunção de legitimidade do ato administrativo implica que cabe

ao administrado o ônus da prova para desconstituir o referido ato. b) O ato discricionário pode ser motivado após a sua edição. c) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo violador do

princípio da legalidade administrativa. 24. (CESPE/Unb/MMA/Anal. Adm. e Planejamento/2008) De acordo com o princípio da legalidade, presume-se que todos os atos da administração pública sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes. Por se tratar de presunção relativa, a presunção da legalidade admite prova em contrário, cujo efeito é o de inverter o ônus da prova.

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34. (CESPE/Unb/SEPLAG/DFTRANS/Administrador /2008) A auto-executoriedade é o atributo pelo qual o ato administrativo deixa automaticamente de surtir efeito, após decorrido o período nele designado. 35. (CESPE/Unb/TCU/Técnico de Controle Externo/Téc. Adm./2007) Com relação aos atos administrativos, julgue os itens subseqüentes.

a) O excesso de poder, uma das modalidades de abuso de poder, configura-se quando um agente público pratica determinado ato alheio à sua competência.

b) A finalidade dos atos administrativos é sempre um elemento vinculado, pois o fim desejado por qualquer ato administrativo é o interesse público.

c) Em regra, os atos administrativos são informais, o que atende à demanda social de desburocratização da administração pública.

d) Motivo e motivação dos atos administrativos são conceitos coincidentes e significam a situação de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do ato administrativo.

e) A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.

36. CESPE/Unb/MS – Agente Administrativo/2008) Se a administração pública conceder a determinada empresa uma licença para construir, então, nesse caso, por se tratar de ato que confere direitos solicitados pelo administrado, o atributo da imperatividade, pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da concordância destes, inexistirá. 37. CESPE/Unb/MDS/Ativ. Téc. de Complexidade Gerencial/2008) Os atos administrativos gozam de presunção juris tantum de legitimidade (atributos do ato administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos tenham sido emitidos com observância da lei. 38. (FCC – TÉC. ADM - TRE/PB – 2007) A idéia segundo a qual a Administração Pública pode atuar sozinha, conforme o caso, mediante coação, sem a necessidade do consentimento do Poder Judiciário, refere-se ao atributo do ato administrativo conhecido como: (A) presunção de legitimidade. (B) presunção de veracidade. (C) legalidade. (D) imperatividade. (E) auto-executoriedade. 39. (FCC – ANAL. ADM - TRE/PB – 2007) A respeito dos atributos do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que: (A) a presunção de legitimidade é relativa ou júris tantum. (B) a imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de sua concordância. (C) o ato administrativo pode ser praticado pela própria Administração Pública, independentemente da intervenção do Poder Judiciário, em face da auto-executoriedade. (D) a presunção de legitimidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como verdadeiros. (E) decorrem dos interesses que a Administração Pública representa quando atua, isto é, os interesses da coletividade.

4 – A CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1. (Cespe / TCE- ES /Procurador Especial de Contas /2009) Ato administrativo complexo é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, havendo vontade de um instrumental em relação à de outro, que dita o ato principal. 2. (Cespe / TCETO /Anal. Cont. Ext. - Direito/2009) O registro de aposentadoria dos servidores públicos, pelo Tribunal de Contas da União, é exemplo de ato composto, conforme entendimento do STF. 3. (Cespe / TCETO /Anal. Cont. Ext. - Direito/2009) Atos compostos são aqueles cuja vontade final da administração exige a intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo certa autonomia, ou conteúdo próprio, em cada uma das manifestações. 4. (Funrio/MJ / Anal. Téc. Adm. /2009) Quanto à exeqüibilidade, o ato administrativo pode ser A) constitutivo, declaratório, enunciativo.

B) perfeito, imperfeito, pendente, consumado. C) gerais, individuais, coletivos. D) simples, complexo, composto. E) de império, de gestão, de mera administração. 5. (Cespe / PGE_PE /Procurador do Estado /2009) Ato unilateral, precário e discricionário quanto à decisão de outorga, pelo qual se faculta a alguém o uso de um bem público. Sempre que possível, será outorgada mediante licitação ou, no mínimo, com obediência a procedimento em que se assegure tratamento isonômico aos administrados.

Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. 19.ª ed., São Paulo: Malheiros, 2005, p. 859 (com adaptações).

O texto acima traduz o conceito de A. autorização de uso de bem público. B. permissão de uso de bem público. C. concessão de uso de bem público. D. cessão de uso de bem público. E. concessão de direito real de uso de bem público. 6. (Cespe / PGE_PE /Procurador do Estado /2009) Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. A. O motivo, considerado o pressuposto de fato que antecede a prática do ato, somente pode ser vinculado. B. Os atos administrativos que dependem de aprovação, tais como o parecer e o laudo técnico, são classificados pela doutrina como atos administrativos complexos. C. Quanto aos efeitos do ato administrativo, a licença, a homologação e a isenção são exemplos de atos administrativos declaratórios. D. Independentemente do tipo de vício em que incorra o ato administrativo, a convalidação será sempre possível, desde que assegurados os efeitos retroativos à data em que o mesmo foi praticado. E. Se a administração pública pune um funcionário pela prática de infração diversa da efetivamente cometida, ela incorre em vício quanto ao motivo, razão pela qual, segundo a doutrina, a situação configura hipótese de inexistência dos motivos. 7. (FGV – SENADO – Analista de apoio técnico – 2008) Assinale a alternativa correta. (A) Em virtude de aspectos subjetivos da discricionariedade, é vedado ao Poder Judiciário apreciar a legalidade ou não dos atos discricionários. (B) A discricionariedade implica o poder do administrador público de optar por determinada conduta, após valoração da conveniência e oportunidade administrativas. (C) A atividade discricionária é suscetível de revogação, quando assim o entenda a Administração, mas há impedimento a que sobre ela se aplique a anulação. (D) Ainda que haja certo grau de subjetividade na prática de atos discricionários, o motivo, a competência e o objeto são sempre elementos vinculados. (E) Somente no Poder Executivo pode o administrador atuar com discricionariedade administrativa, e assim mesmo no exercício da função típica de gestão dos interesses públicos. 8. (FGV – SENADO – Analista de apoio técnico – 2008) Assinale a alternativa correta. (A) Em virtude de aspectos subjetivos da discricionariedade, é vedado ao Poder Judiciário apreciar a legalidade ou não dos atos discricionários. (B) A discricionariedade implica o poder do administrador público de optar por determinada conduta, após valoração da conveniência e oportunidade administrativas. (C) A atividade discricionária é suscetível de revogação, quando assim o entenda a Administração, mas há impedimento a que sobre ela se aplique a anulação. (D) Ainda que haja certo grau de subjetividade na prática de atos discricionários, o motivo, a competência e o objeto são sempre elementos vinculados. 9. (FGV – PCRJ – Inspetor de Polícia – 2008) O alvará para licença de construção de imóvel consubstancia um ato: (A) normativo. (B) ordinatório. (C) enunciativo. (D) negocial. (E) punitivo. 10. (FGV – PCRJ – Inspetor de Polícia – 2008) Os serviços municipais de calçamento se traduzem como: (A) individuais. (B) gerais.

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(C) administrativos. (D) industriais. (E) próprios. 11. (ESAF – STN – Analista de Finanças e Controle – 2008) Quanto à discricionariedade e à vinculação da atuação administrativa, pode-se afirmar corretamente: a) a discricionariedade presente num ato administrativo nunca é total, pois, em geral, ao menos a competência, a forma e a finalidade são elementos definidos em lei e, portanto, vinculados. b) o ato administrativo será discricionário quando a lei não deixar margem de liberdade para a atuação do administrador e fixar a sua única maneira de agir diante do preenchimento de determinados requisitos. c) a conveniência e a oportunidade de realização dos atos constituem o mérito administrativo, presente nos atos vinculados e passível de controle pelo poder judiciário. d) quando o motivo for um aspecto discricionário do ato administrativo, ainda que expressamente indicado pela administração pública para a prática de determinado ato, não estará passível de controle pelo poder judiciário. e) a admissão de servidor público é ato administrativo discricionário típico, assim como a permissão de uso de bem público é exemplo clássico de ato administrativo vinculado. 12. (FCC – TRT18 – Analista Judiciário – 2007) Considerando a classificação dos atos administrativos quanto aos efeitos, a autorização e a sanção administrativa são, respectivamente, atos (A) enunciativo e enunciativo. (B) constitutivo e declaratório. (C) declaratório e enunciativo. (D) constitutivo e constitutivo. (E) declaratório e constitutivo. 13. (FCC – TRT18 – Técnico Administrativo – 2008) Quanto à liberdade que o administrador tem na prática dos atos administrativos, considere: I. Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer margem de liberdade para o administrador. II. Ato que o administrador pode praticar com certa liberdade de escolha quanto à conveniência e oportunidade. Esses conceitos referem-se, respectivamente, ao ato administrativo (A) vinculado e de império. (B) de império e de gestão. (C) discricionário e de gestão. (D) vinculado e discricionário. (E) de gestão e de expediente. 14. (FCC – TRT19 – Técnico Administrativo – 2008) Ao praticar um ato administrativo a autoridade deve fazêlo de acordo com a lei. Quando a lei estabelece todos os requisitos e condições, não deixando ao Administrador nenhuma liberdade de escolha, estamos diante de um ato (A) discricionário ou vinculado a critério do agente que pratica o ato. (B) discricionário. (C) vinculado. (D) arbitrário. (E) hierárquico. 15. (CESPE – TJ CE – Técnico Judiciário – 2008) O ato administrativo simples resulta da vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro órgão para se tornar exeqüível. 16. (CESPE – TJ CE – Técnico Judiciário – 2008) O ato administrativo é válido quando expedido em absoluta conformidade com as exigências do ordenamento jurídico. 17. (CESPE – MPE RO – Promotor – 2008) O ato de aposentadoria é considerado, conforme entendimento do STF, como ato composto, visto que o TCU apenas atua homologando o que já foi feito, não participando da formação do ato. 18. (FCC – TCE AM – Assistente – 2008) Ato administrativo discricionário é aquele praticado (A) na ausência de autorização legal. (B) contrariamente à lei. (C) de acordo com motivos de conveniência e oportunidade. (D) na estrita observância de dever legal, sem margem de escolha para o agente. (E) sem a observância de requisitos de forma previstos na lei.

19. (FCC – Procurador Mun. SP – 2008) João, servidor público, que já completara a idade-limite para aposentadoria compulsória, continuou exercendo suas funções normalmente. A empresa “X”, desconhecedora de tal circunstância, requereu licença, a qual foi expedida por João, nos termos da legislação vigente. O ato administrativo praticado é (A) anulável, desde que a anulação seja requerida pelo interessado. (B) nulo, segundo o princípio da indisponibilidade do interesse público. (C) anulável, segundo o princípio da proporcionalidade. (D) válido, conforme esclarece a teoria da aparência. (E) inexistente, por força da supremacia do interesse público. 20. (FCC – Procurador Mun. Recife – 2008) Ato administrativo é dito discricionário quando (A) consiste em tradução de opção do administrador dentre as soluções normativamente autorizadas. (B) é praticado no exercício das atividades típicas de administração, independentemente de previsão normativa. (C) traduz poder de escolha da Administração Pública dentre as alternativas necessariamente expressas em lei. (D) tem sua prática prevista em decreto do Poder Executivo. (E) considera os aspectos de conveniência e oportunidade para sua prática, que deve ser autorizada por decreto do poder executivo. 21. (CESPE – TJSE – Juiz – 2008) Caso o presidente da República nomeie ministro do STF sem a aprovação do Senado Federal, o ato administrativo pertinente será considerado A válido, desde que convalidado pelo STF. B válido, mas imperfeito. C lícito, ineficaz, mas perfeito. D inexistente e ilegal. E existente, mas inválido. 22. (CESPE – TJSE – Serviços Notariais – 2008) O mérito do ato administrativo consiste na possibilidade que tem a administração pública de valorar os motivos e escolher o objeto do ato, quando autorizada a decidir sobre a sua conveniência e oportunidade. 23. (CESPE – Anal. Administrador - DFTRANS – 2008) No que se refere aos destinatários, o ato administrativo classifica-se em individual, quando é dirigido a destinatário certo e determinado, ou geral, quando atinge toda a coletividade. 24. (CESPE – TCE Acre - ACE - Administração Pública – 2008) Quanto à classificação dos atos administrativos, assinale a opção correta. A Ato de expediente, também denominado de ato de autoridade, é ato de rotina interna. B A administração depende de autorização judicial para a prática dos atos de império. C O ato de nomeação de procurador-geral de justiça de Ministério Público estadual por um governador de estado constitui, segundo a doutrina do direito administrativo brasileiro, um ato administrativo simples. D Atos de gestão são aqueles que a administração pública pratica sem coerção sobre os administrados. E Atos administrativos complexos dependem de várias vontades provenientes de um mesmo órgão administrativo. 25. (FCC MPU –Técnico Adm. – 2007) Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos, e os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas são classificados, respectivamente, como atos de a) gestão expediente. b) expediente e gestão. c) império e expediente. d) expediente e império. e) império e gestão. 26. (FCC-TRF2R- Técnico Adm. – 2007) Quando a Administração Pública, nos limites da lei, atua com certa liberdade de escolha especialmente quanto a conveniência e oportunidade, exterioriza a sua vontade por meio do ato a) vinculado. b) discricionário. c) arbitrário. d) de império. e) de gestão. 27. (FCC – TREPB – Técnico – Taquigrafia – 2007) O atendimento de todas as exigências legais, para que os efeitos dos atos administrativos sejam reconhecidos na ordem jurídica, refere-se à

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a) exaustão do ato administrativo. b) auto-executoriedade do ato administrativo. c) vigência do ato administrativo. d) perfeição do ato administrativo. e) validade do ato administrativo. 28. (FCC/TRT 20ª Região/Analista Judiciário/2006) Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo, é INCORRETO afirmar que poderá ser um ato A. modificativo, o que tem, por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir direito ou obrigações. B. declaratório, ou seja, que visa preservar direito, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu exercício. C. abdicativo, como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais. D. alienativo, como sendo aquele que opera a transferência de bens ou direito de um titular a outro. E. constitutivo, ou seja, o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração. 29. (FCC/TRT 13ª Região/Analista Judiciário/2005) Os atos administrativos, a exemplo da demissão, do parecer, da deliberação de um Conselho e do decreto do Chefe do Executivo, referendado pelos Secretários de Estado, podem ser classificados quanto à função da vontade e quanto à formação da vontade. Esses casos dizem respeito, respectivamente, ao A. ao consumado, ao pendente, ato composto e ato complexo. B. mero ato administrativo, ato simples, ato complexo e ato administrativo puro. C. ato administrativo puro, mero ato administrativo, ato simples e ato complexo. D. mero ato administrativo, ato simples, ato individual e ato geral. E. ato declaratório, ato administrativo puro, ato enunciativo e ato constitutivo. 30. (FCC/TRT 6ª Região/Execução de Mandados /2006) Considere as assertivas a respeito da discricionariedade e vinculação dos atos administrativos: I. O ato administrativo de exoneração ex officio de funcionário nomeado para cargo de provimento em comessão possui motivo discricionário. II. Não é possível o controle judicial dos atos administrativos discricionários, uma vez que nesses atos a administração goza de ampla liberdade administrativa. III. Quando legalmente a ciência de determinado ato ao interessado puder ser dada por meio de publicação ou notificação direta, existirá discricionariedade quanto à forma do ato. É correto o que consta APENAS em A. I e II. B. I e III. C. II e III. D. III. E. II. 31. (FCC/TRF 4ª Região/Analista Judiciário/2007) Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em A. preferenciais e secundários. B. normais e anormais. C. regulares e irregulares. D. ordinários e extraordinários. E. típicos e atípicos. 32. (FCC/TRERN/Analista Administrativo/2005) A respeito da classificação dos atos administrativos, quanto à sua exeqüibilidade, considera-se como ato imperfeito A. a nomeação de Secretário de município que ainda não seja publicado no Diário Oficial. B. o decreto do Prefeito Municipal que regulamenta uma Lei Municipal, mas condiciona sua vigência ao próximo exercício orçamentário. C. aquele que necessita da manifestação de dois ou mais órgãos. D. a resolução que opera efeitos num caso concreto. E. aquele que apenas reconhece um direito preexistente. 33. (FCC/Pref. Salvador/Procurador/2006) O ato administrativo vinculado, quando praticado por agente a que a lei não atribui competência para tanto, A. é tido como inexistente, independentemente de apreciação judicial ou decisão administrativa. B. pode ser revogado pela própria Administração, com base em critérios de conveniência e oportunidade.

C. goza da presunção de legitimidade, até decisão administrativa ou judicial em contrário. D. somente pode ser anulado por decisão judicial. E. não é passível de convalidação. 34. CESPE/Unb/UEPA/Agente Administrativo/2008) Acerca do ato discricionário da administração pública, assinale a opção correta. É considerado ato arbitrário, desde que atenda ao interesse público. Não está vinculado a lei. É aquele que resulta da decisão para melhor atender ao interesse público, sempre que a lei contemplar mais de uma possibilidade de atuação. É mero despacho administrativo, sem força decisória. 35. (CESPE/Unb/SEAD/PGE/PB/Procurador do Estado/2008) A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subseqüentes. I. Ato perfeito é aquele que teve seu ciclo de formação encerrado, por ter esgotado todas as fases necessárias à sua produção. II. Ato consumado é o que já produziu todos os seus efeitos. III. Ato pendente é aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir efeitos. IV. Ato imperfeito é o que apresenta aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas que não chegou a aperfeiçoar-se como ato administrativo. Estão certos apenas os itens: I e II. I e IV. II e III. II e IV. I, II e III. 36. (CESPE/Unb/SEPLAG/DFTRANS/Administrador /2008) No que se refere aos destinatários, o ato administrativo classifica-se em individual, quando é dirigido a destinatário certo e determinado, ou geral, quando atinge toda a coletividade. 37. (CESPE/Unb/TC/AC/Analista de Controle Externo /Adm. Pública/2008) Quanto à classificação dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) Ato de expediente, também denominado de ato de autoridade, é

ato de rotina interna. b) A administração depende de autorização judicial para a prática dos

atos de império. c) O ato de nomeação de procurador-geral de justiça de Ministério

Público estadual por um governador de estado constitui, segundo a doutrina do direito administrativo brasileiro, um ato administrativo simples.

d) Atos de gestão são aqueles que a administração pública pratica sem coerção sobre os administrados.

e) Atos administrativos complexos dependem de várias vontades provenientes de um mesmo órgão administrativo.

38. CESPE/Unb/ME/Agente Administrativo/2008 A nomeação do presidente do Banco Central, após aprovação pelo Senado Federal por voto secreto, não constitui ato administrativo. 39. (FCC – TÉC. ADM - TRE/PB – 2007) Quanto à classificação dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar que o ato (A) discricionário caracteriza-se como aquele em que a lei conferiu ao administrador certa liberdade ao não prever um único comportamento possível de ser adotado. (B) de império ou de autoridade é aquele que a Administração pratica, unilateralmente, lançando mão de sua supremacia sobre o particular e lhe impõe atendimento. (C) vinculado é aquele em que a lei estabelece todos os requisitos e condições para a sua realização e, por isso, surge para o particular interessado direito subjetivo de exigir a sua edição. (D) de gestão é aquele que se destina a dar andamento aos processos administrativos e documentos que tramitam nos órgãos internos da Administração. (E) regulamentar ou geral é o que alcança a todos aqueles em que se encontrem na mesma situação concreta prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado.

5 – AS ESPÉCIES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1. (Cespe / TCE- RN /Assessor Técnico/2009) A licença é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário, por meio do qual a administração pública constitui situações jurídicas.

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2. (Cespe / TCE- ES /Procurador Especial de Contas /2009) Maria Sylvia Zanella Di Pietro define o ato administrativo como a declaração de vontade do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita ao controle do Poder Judiciário. Dessa forma, admite a citada autora a inclusão, nesse conceito, dos chamados atos de opinião, como os pareceres. 3. (Cespe / TCE- RN /Assessor Técnico Juridico /2009) Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a administração certifica ou atesta um fato ou emite um juízo de valor acerca de determinado assunto, como, por exemplo, as certidões e os atestados. 4. (Funiversa/ ADASA /Advogado /2009) “Todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração”

(Maria Sylvia Zanella Di Pietro. In: Direito Administrativo).

Entre as diversas espécies de atos administrativos, assinale a alternativa que descreve corretamente o tipo de ato administrativo apresentado. (A) Atos de império: são aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados, não estando sujeitos a controle judicial. (B) Atos compostos: são aqueles que resultam da manifestação de dois ou mais diferentes órgãos. (C) Atos declaratórios: são aqueles em que a Administração apenas reconhece uma situação preexistente, visando a preservar o direito do administrado. (D) Atos de gestão: são aqueles em que a Administração utiliza sua supremacia sobre os particulares. (E) Atos enunciativos: são aqueles que modificam ou extinguem um direito do administrado. 5. (Cespe / MPOG /Interno- nível superior/2009) Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a administração confere ao interessado consentimento para o desempenho de certa atividade. A licença não é concedida de ofício e depende de requerimento do interessado. 6. (CESPE/Unb/SEAD/PGE/PB/Procurador do Estado/2008) Os atos administrativos enunciativos são os que declaram, a pedido do interessado, situação jurídica preexistente relativa a particular. É exemplo de ato enunciativo o(a): a) Autorização. b) Instrução. c) Parecer. d) Decreto. e) Portaria.

7. (CESPE – MS – Agente Administrativo – 2008) Se a administração pública conceder a determinada empresa uma licença para construir, então, nesse caso, por se tratar de ato que confere direitos solicitados pelo administrado, o atributo da imperatividade, pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da concordância destes, inexistirá. 8. (CESPE – TJDFT – Tit. Serv. Notariais do DF – 2007) Como regra, entende-se a permissão administrativa, em seu sentido tradicional, como o ato administrativo de caráter discricionário e precário pelo qual o poder público autoriza o particular a executar serviço de utilidade pública ou a utilizar privativamente bem público, sendo possível a revogação do consentimento, não sendo, porém, devida indenização ao prejudicado. 9. (FCC – TRT18 – Execução de Mandados – 2007) Sobre as espécies de atos administrativos, analise: I. Atos que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular. II. Atos que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. III. Atos que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. Essas afirmações referem-se, respectivamente, aos atos administrativos (A) negociais, ordinatórios e normativos. (B) ordinatórios, normativos e negociais. (C) normativos, negociais e ordinatórios. (D) negociais, normativos e ordinatórios. (E) ordinatórios, negociais e normativos. 10. (CESPE – TJ CE – Analista Administrativo – 2008) É considerado um ato declaratório o reconhecimento à redução de um

tributo por se ter um estabelecimento instalado em determinada região beneficiada por incentivos fiscais para o seu desenvolvimento, pois esse direito não existia antes do respectivo ato. 11. (FCC – Procurador Mun. Recife – 2008) Considerando-se que a licença é ato administrativo vinculado e a autorização é ato administrativo discricionário é correto afirmar: (A) Somente a autorização traduz manifestação do poder de polícia da Administração Pública, porque exige análise de conveniência e oportunidade para sua prática. (B) Tanto a licença quanto a autorização são manifestações do poder de polícia, que pode compreender atuação discricionária ou vinculada da Administração Pública. (C) Tanto a licença quanto a autorização são manifestações do poder de polícia da Administração Pública, desde que ambas gozem dos atributos de exigibilidade e executoriedade. (D) Nenhum dos atos mencionados se traduz em manifestação do poder de polícia da Administração Pública porque são destituídos dos atributos de exigibilidade e executoriedade. (E) Somente a licença traduz manifestação do poder de polícia da Administração Pública, porque exige expressa previsão normativa para sua prática. 12. (CESPE – TJSE – Serviços Notariais – 2008) A licença, a autorização, a permissão, a aprovação e a homologação são exemplos de atos administrativos negociais. 13. (CESPE – TJSE – Serviços Notariais – 2008) Os atos ordinatórios visam disciplinar o funcionamento da administração e a conduta funcional de seus agentes. Por isso, em regra, criam direitos e obrigações também para os particulares que dependam dos serviços desses agentes. 14. (CESPE – Procurador Geral – Espírito Santo – 2008) Como secretário, expedi ato administrativo enunciativo para disciplinar o funcionamento da administração e a conduta funcional dos servidores da secretaria sob minha responsabilidade. 15. (CESPE – Procurador Geral – Espírito Santo – 2008) Como secretário estadual, não posso determinar a demolição de prédio com alvará de construção legalmente expedido, mesmo diante de lei nova que, em tese, proibiria a edificação, porque não se pode retroagir a nova norma para prejudicar o direito adquirido e o ato jurídico perfeito. 16. (FCC – TCE Alagoas - Procurador – 2008) Em relação à concessão, permissão e autorização de uso de bem público, é correto afirmar: (A) Concessão constitui ato administrativo precário, de natureza contratual, vez que veicula acordo de vontades entre administração pública e particular. (B) Permissão constitui ato administrativo precário, de natureza contratual, vez que veicula acordo de vontades entre administração pública e particular. (C) Autorização constitui ato administrativo unilateral e discricionário, concedido em favor do particular a título precário. (D) Permissão constitui ato administrativo vinculado, que deve ser concedido em favor do particular por prazo determinado. (E) Concessão constitui ato administrativo unilateral e vinculado, concedido em favor do particular a título precário. 17. (FCC – TRESP – Tec. Judiciário -2006) A licença é o ato administrativo a) unilateral e vinculado através do qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. b) bilateral, discricionário e precário, por meio do qual o Poder Público faculta ao administrativo o uso de bem público ou a prestação de determinado serviço público. c) unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. d) que confere os órgãos consultivos da Administração a possibilidade de emitirem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. e) da competência exclusiva dos Chefes do Executivo, destinado a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso, explícito ou implícito, pela legislação. 18. (FCC-TRF2R- Técnico Adm. – 2007) Dentre os vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere

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I-aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; II-os que certificam, atestam ou declaram um fato. Esses conceitos referem-se, respectivamente, a) aos atos normativos e aos atos negociais. b) aos atos enunciativos e aos atos normativos. c) às inscrições e aos atos enunciativos. d) aos atos normativos e aos atos enunciativos. e) às portarias e aos atos enunciativos. 19. (FCC – TREPB – Técnico – Taquigrafia – 2007) Conceitua-se como ato administrativo negocial aquele que contém uma declaração de vontade da Administração coincidente com a pretensão do particular, visando concretizar negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público, É exemplo desse tipo de ato, a) a licença. b) a interdição. c) o regimento. d) a certidão. e) a portaria. 20. (FCC/TRT 24ª Região/Execução de Mandados/2006) A licença caracteriza-se como o ato administrativo A. bilateral e discricionário, que proporciona ao particular que preencha os requisitos legais a fruição de certo bem público. B. unilateral, discricionário e precário, segundo o qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de determinado bem público. C. unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. D. unilateral, discricionário, precário e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público. E. unilateral e vinculado, segundo o qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. 21. (FCC/TRT 13ª Região/Execução de Mandados/2005) Observe os atos administrativos abaixo: I. A apreciação das concessões iniciais de aposentadoria e pensões outorgadas pelo Poder Executivo para lhe dar eficácia. II. A transferência, a certos particulares, da execução dos serviços de transporte coletivo. III. O reconhecimento aos particulares, que preencham os requisitos legais, do direito à prestação de um serviço público, a exemplo da educação em escolas públicas. Os atos acima, dizem respeito, respectivamente, A. à concessão, à permissão e à homologação. B. à aprovação, à autorização e ao provimento. C. à homologação, à permissão e à admissão. D. ao visto, à concessão e à aprovação. E. ao despacho, à portaria e à licença. 22. (FCC/TRT 6ª Região/Execução de Mandados /2006) Com relação às espécies de atos administrativos, são considerados atos administrativos enunciativos a A. certidão e o parecer. B. permissão e a autorização. C. licença e a aprovação. D. circular e a portaria. E. dispensa e o visto. 23. (FCC/TRT 4ª Região/Execução de Mandados/2006) A licença é um ato administrativo A. unilateral e vinculado, pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. B. unilateral e discricionário, por meio do qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário. C. bilateral e discricionário, pelo qual o órgão competente exerce o controle a posteriori desse ato complexo. D. unilateral, vinculado a precário, pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos. E. bilateral e vinculado, por meio do qual a Administração Pública reconhece a legalidade desse ato jurídico. 24. (FCC/TCEPB/Assistente Jurídico/2006) Ato administrativo: I. normativo, expedido pelas altas autoridades do Executivo ou pelos órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua competência específica. II. discricionário e precário, pelo qual o poder Público torna possível ao pretendendo a realização de certa atividade, serviço ou utilização de

determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração. III. pelo qual o Poder Público verifica a legalidade e o mérito de outro ato ou de situações e realizações materiais de seus próprios órgãos, de outras entidades ou de particulares, dependentes de seu controle, e consente na sua execução ou manutenção. IV. pelo qual o poder público controla outro ato da própria Administração ou do administrado, aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exeqüibilidade. V. vinculado e definitivo, pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigência legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular. As assertivas acima correspondem, respectivamente, A. a regimento, licença, permissão, instrução e autorização. B. a visto, portaria, provimento, aprovação e licença. C. a provimento, portaria, resolução, autorização e visto. D. à portaria, homologação, visto, autorização e permissão. E. à resolução, autorização, aprovação, visto e licença. 25. (FCC/MPU/Analista Orçamento/2007) A espécie de ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgão, repartição ou serviço expede determinação geral ou especial a seus subordinados, ou designa servidores para funções e cargos secundários, bem como inicia sindicâncias e processos administrativos, refere-se A. à Deliberação. B. ao Aviso. C. à Portaria. D. ao Provimento. E. à Resolução. 26. (FCC/MPU/Analista Orçamento/2007) A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar o serviço ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito A. à Portaria. B. ao Regulamento. C. ao Decreto. D. ao Regimento. E. à Instrução. 27. (CESPE/Unb/MPEAM/Agente Técnico/Jurídico /2008) A portaria que dá exercício a um servidor empossado é um exemplo de ato ordinatório. 28. (CESPE/Unb/TCAC/ACE /Adm. Pública/2008) Assinale a opção correta relativa aos atos administrativos, segundo a doutrina do direito administrativo brasileiro. a) Segundo classificação da doutrina, a demissão de servidor público

que exerce cargo em comissão por ato de autoridade competente constitui um ato administrativo geral.

b) O ato administrativo individual precede hierarquicamente um ato normativo, como o regimento interno de um órgão da administração pública.

c) Regulamentos, portarias e resoluções são formas de atos normativos praticados pela administração pública.

d) Atos normativos são sempre irrevogáveis. e) Atos normativos não são impugnáveis pela via judicial, cabendo à

administração pública o controle desses atos. 29. CESPE/Unb/TJ/RJ/Analista Judiciário/2008) O governador do estado do Rio de Janeiro emitiu um decreto, para fiel execução das leis, após aprovação de parecer da procuradoria-geral do estado, disciplinando a lei X. No entanto, entendeu-se, após o mesmo gerar os efeitos que dele se esperava, que o referido decreto, em alguns pontos, estaria ultrapassando os limites legais, regulando matéria que não estava contida na lei X. A respeito do decreto citado no texto e acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) É pacífico o entendimento de que os decretos não são considerados

atos administrativos, pois são, em verdade, atos normativos secundários.

b) É pacífico o entendimento de que os pareceres são atos administrativos opinativos.

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c) Diante do princípio da legalidade, o decreto em tela pode ser declarado ilegal pela própria administração, deixando-o de aplicar, já que extrapola os limites da lei.

d) O vício contido no referido decreto pode ser reconhecido pelo Poder Judiciário, hipótese em que deve reconhecer a sua nulidade, no caso concreto, apenas na parte em que extrapolou os limites legais.

e) O vício contido no referido decreto pode ser reconhecido pelo próprio governador, que deverá revogar o referido decreto, por vício de ilegalidade.

QUESTÃO 46 30. CESPE/Unb/TJ/RJ/Técnico de Ativ. Judiciária/2008) Assinale a opção que contém apenas atributos dos atos administrativos. a) Presunção de legitimidade / auto-executoriedade b) Imperatividade / discricionariedade c) Resolução / portaria d) Licença / ordem de serviço e) Presunção de legitimidade / autorização 31. CESPE/Unb/UEPA/Agente Administrativo/2008) Assinale a opção correta a respeito de atos administrativos. a) Ato administrativo punitivo impõe sanção somente ao particular. b) Portaria e alvará não são espécies de atos administrativos. c) Todo ato administrativo tem presunção de legitimidade. d) Atos administrativos simples são elaborados por colegiados ou

conselhos. 32. CESPE/Unb/UEPA/Agente Administrativo/2008) Acerca de atos e procedimentos administrativos, assinale a opção correta. a) Despachos administrativos se confundem com decisões judiciais. b) Ofícios são comunicações escritas que as autoridades públicas

fazem entre si. c) Circulares são ordens verbais, de caráter particular. d) Decretos e alvarás são atos normativos. 33. CESPE/Unb/ MS – Conhecimentos Básicos/2008) O atributo da imperatividade existe em relação a todos os atos administrativos, venham eles a impor obrigações (como nos atos ordenatórios e punitivos) ou a conferir direitos ao administrado (como na permissão, licença e autorização). 34. CESPE/Unb/ MS – Conhecimentos Básicos/2008) Caso a administração consinta que determinados moradores fechem temporariamente uma rua com vistas à realização de festa popular, tal ato de consentimento constituirá uma licença. 35. CESPE/Unb/ MS – Conhecimentos Básicos/2008) Caso a administração autorize o estacionamento de veículos particulares em terreno público, tal autorização pode ser classificada, quanto ao seu efeito, como ato enunciativo.

6 – INVALIDAÇÃO, DESFAZIMENTO E CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1. (Cespe / TCE- RN /Assessor Técnico /2009) Segundo a jurisprudência dos tribunais superiores, o princípio de que a administração pode revogar seus próprios atos, por motivos de conveniência ou oportunidade, encontra empecilho diante da ocorrência de situação jurídica definitivamente constituída e do direito adquirido. 2. (Cespe / TCE- TO /Anal. Cont. Ext. - Direito/2009) O ato administrativo é nulo quando o motivo se encontrar dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. A vinculação dos motivos à validade do ato é representada pela teoria dos motivos determinantes. 3. (Cespe / TCU /Auditor Federal de Controle Externo /2009) Caso o TCU identifique que uma aposentadoria por ele já registrada tenha sido concedida de forma ilegal, sem que se caracterize má-fé do aposentado, a referida corte poderá anular esse ato, a qualquer tempo. 4. (Funrio/MJ / Anal. Téc. Adm. /2009) Os atos administrativos que apresentam defeitos sanáveis podem ser convalidados pela própria administração quando A) justificam direitos adquiridos e decorram efeitos favoráveis para o administrado.

B) operarem efeitos patrimoniais contínuos para o administrado e não causam prejuízo para a administração pública. C) não prejudicam direitos ou garantias dos interessados. D) não acarretaram lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. E) o interessado renunciar a direito disponível ou a administração entender que foi exaurida a sua finalidade 5. (Cespe / PM-DF /Soldado/2009) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular, visando ao controle da administração pública, com finalidade de invalidar atos e contratos administrativos ilegais e lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

6. (Cespe / PM-DF /Soldado/2009) O Poder Judiciário pode avaliar a legalidade dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionários.

7. (Fundação Vunesp /CRF -SP /Advogado /2009) O prazo que a Administração tem para anular ato, sob pena de sua convalidação, é de (A) 6 meses. (B) 2 anos. (C) 3 anos. (D) 5 anos. (E) 10 anos. 8. (FCC /TRT- 15ªRegião /Anal.Jud.-área: Adm./2009) A anulação do ato administrativo (A) pode ser feita por conveniência e oportunidade. (B) pode se feita tanto pela Administração quanto pelo Poder Judiciário. (C) não pode ser feita pelo Poder Judiciário, mesmo que provocado pelo interessado. (D) vale a partir da decisão anulatória, não retroagindo os seus efeitos. (E) é privativa da autoridade no exercício de função administrativa. 9. (FCC /PGE-RJ /Téc. Superior - Procuradoria/2009) A respeito da invalidação e da convalidação do ato administrativo, é correto afirmar que (A) o ato viciado que também configure crime é passível de saneamento, a critério da Administração. (B) os efeitos de todos os atos administrativos tornam-se automaticamente perenes e imutáveis depois de transcorrido um ano de sua edição. (C) é possível haver interesse público na manutenção dos efeitos de atos administrativos viciados, em nome de princípios jurídicos tais como a proporcionalidade e a boa-fé. (D) o regime jurídico correspondente é idêntico, tanto para os atos administrativos nulos, como para aqueles ditos anuláveis. (E) a matéria não pode ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário, por ser considerada exclusivamente de conveniência e oportunidade da Administração. 10. (Cespe / MPOG /Interno- nível superior/2009) A doutrina e a jurisprudência atual vêm entendendo que a anulação de ato administrativo que contenha vício de legalidade prescinde da observância do contraditório e da ampla defesa, mesmo quando estiverem em jogo interesses de pessoas contrários ao desfazimento do ato, pois a administração tem autorização para anular os próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais. 11. (CESPE – MDS – Comum a todos os cargos – 2008) Se a administração pública reconhecer que praticou ato administrativo ilegítimo ou ilegal, deverá haver a revogação desse ato, que poderá ser feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. 12. (VUNESP – TJMT – Analista Judiciário – 2008) Assinale a alternativa que apresenta, como regra, uma distinção entre revogação e anulação do ato administrativo. (A) A revogação incide sobre atos vinculados, e a anulação, sobre atos discricionários. (B) A revogação somente pode ser feita pela Administração Pública, e a anulação, pela Administração e pelo Judiciário. (C) A revogação opera efeitos ex tunc, e a anulação, efeitos ex nunc. (D) A revogação fundamenta-se no vício de ilegalidade do ato, e a anulação, em motivos de conveniência e oportunidade da Administração Pública. (E) A revogação é compulsória, e a anulação é discricionária. 13. (FCC – TRT19 – Analista Judiciário – 2008) Valendo-se de documentos falsos um munícipe logra obter a aprovação de um loteamento junto à Prefeitura Municipal. Constatado o vício, que torna nulo o ato administrativo, a anulação pode ser feita apenas (A) pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário.

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(B) pelo Poder Judiciário. (C) pela Administração pública. (D) pela Administração Pública, se houver provocação de algum interessado. (E) pelo Tribunal de Contas competente. 14. (FCC – TRT19 – Analista Judiciário – 2008)No município X, determinado terreno é objeto de um decreto declarando-o de utilidade pública, para fins de desapropriação, para a construção de uma escola. Entretanto, por não ser mais conveniente e oportuna essa construção, cabe ao Prefeito editar decreto de (A) revogação. (B) anulação. (C) suspensão. (D) inexecução da construção. (E) retratação. 15. (CESPE – TJ CE – Técnico Judiciário – 2008) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo por não considerar sua edição oportuna. 16. (CESPE – TJ CE – Técnico Judiciário – 2008) Um ato administrativo pode ser revogado se ofender direito líquido e certo de particular. 17. (CESPE – TJ CE – Analista Administrativo – 2008) Se a administração do município conceder alvará de funcionamento para um tipo de estabelecimento, de acordo com as exigências legais, contra os interesses particulares dos moradores de determinado local, tendo como objetivo o aumento da arrecadação tributária, o Poder Judiciário estará autorizado a decretar a nulidade do ato, por ser ele vinculado, e não discricionário. 18. (CESPE – PMN PGM – Assessor Jurídico – 2008) Um cidadão obteve, da prefeitura de sua cidade, alvará de construção para edificar um prédio comercial em terreno de sua propriedade. Passados trinta dias da concessão do alvará, o MP tomou conhecimento do fato e expediu recomendação ao agente público responsável alertando que, de acordo com as normas em vigor, aquela área destinava-se exclusivamente à construção de residências unifamiliares. Considerando a situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta. A Caso a administração permaneça inerte, o MP poderá ajuizar ação judicial visando à anulação do ato administrativo ilegal. B Caso queira revogar o alvará, a administração deverá recorrer ao Poder Judiciário. C O ato não poderá ser anulado porque o proprietário tem direito adquirido a construir o imóvel. D A administração, valendo-se do seu poder discricionário, poderá convalidar o ato ilegal a fim de assegurar que o proprietário construa o prédio. 19. (CESPE – PMN PGM – Procurador – 2008) Considerando a doutrina e a jurisprudência majoritárias acerca da invalidação dos atos administrativos, assinale a opção correta. A Com base em seu poder de autotutela, a administração pública pode invalidar atos administrativos insanáveis, sendo imprescindível a observância do devido processo legal em todos os casos. B Com base em seu poder de autotutela, a administração pública pode invalidar atos administrativos insanáveis. Nesse caso, quando houver repercussão na esfera dos direitos individuais, deverá ser observado o devido processo legal. C O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, só pode ser exercido quando o desfazimento do ato não repercuta no âmbito dos direitos individuais dos administrados. Nesse caso, a administração pública deve recorrer ao Poder Judiciário, pleiteando o desfazimento do ato em juízo. D O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, não atinge os beneficiários do ato que estejam de boa-fé. 20. (FGV – TCM RJ – Procurador – 2008) No que tange ao ato administrativo, analise as afirmativas a seguir: I. A Teoria Monista admite que atos administrativos eivados de vícios sanáveis sejam convalidados pela Administração Pública, com base em seu poder de autotutela. II. Os atos administrativos válidos se extinguem pela revogação, que tem efeitos ex tunc. III. Com a caducidade do ato administrativo, decorrente da declaração de sua nulidade pelo Poder Judiciário, há a perda dos efeitos deste ex tunc.

Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 21. (CESPE – STJ – Técnico Administrativo – 2008)Ainda que um ato praticado pela administração tenha observado todas as formalidades legais, ela poderá revogá-lo se julgar conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados. 22. (CESPE – STJ - Analista Informática – 2008) Os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração, com efeitos retroativos, desde que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 23. (CESPE – STJ - Analista Administrativo – 2008) Considere a seguinte situação hipotética. Lúcia, servidora pública federal, passou a receber uma gratificação na sua remuneração mensal em 2/9/2002. Em 5/10/2006, essa parcela remuneratória foi impugnada pelo TCU. Em 10/9/2007, o TCU determinou ao órgão de origem de Lúcia que anulasse imediatamente o ato concessivo daquela gratificação, o que ocorreu em 30/9/2007. Nessa situação, não ocorreu a decadência do direito da administração em anular o referido ato. 24. (CESPE – Anal. Administrador - DFTRANS – 2008) Considerando que um ato administrativo tenha como finalidade única conceder férias a um servidor do DFTRANS, o gozo das férias representa a extinção do ato administrativo, em virtude do pleno cumprimento de seus efeitos. 25. (CESPE – Anal. Administrador - DFTRANS – 2008) Diferentemente da revogação, que pode ser feita pela própria administração pública, a anulação de um ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário. 26. (CESPE – Procurador Geral – Ceará – 2008) Com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta. A A revogação do ato administrativo incide sobre ato inválido. B A revogação do ato administrativo tem efeitos ex tunc. C Somente a administração pública possui competência para revogar os atos administrativos por ela praticados. D O Poder Legislativo pode invalidar atos administrativos praticados pelos demais poderes. E O ato administrativo discricionário é insuscetível de exame pelo Poder Judiciário. 27. (FCC – TCE Alagoas - Auditor – 2008) No que se refere à revogação dos atos administrativos, é correto afirmar que o referido instituto (A) traduz uma valoração acerca de determinado ato administrativo, não podendo ser processado senão pela própria Administração Pública em razão da prevalência do sistema de repartição de funções estatais no Direito pátrio. (B) aplica-se sobre atos administrativos vinculados e discricionários. (C) tem sido criticado pelas teorias jurídicas modernas, que sugerem a sua substituição pela convalidação sempre que eivado de vício o ato administrativo, em prol da estabilidade das relações jurídicas. (D) pode ser processado judicialmente, dizendo respeito a vícios de legalidade do ato administrativo. (E) pode ser aplicado nos casos em que o ato administrativo deixa de ser conveniente ao interesse público, produzindo efeitos ex tunc. 28. (CESPE - TJRJ – Técnico Judiciário – 2008) Assinale a opção correta acerca dos atos administrativos. A Quando o agente público explicita a motivação do ato administrativo discricionário, os motivos implicam vinculação apenas quanto aos fundamentos de direito. B O ato administrativo pode ser revogado por ter perdido sua utilidade. C A competência para a prática do ato administrativo, seja vinculado, seja discricionário, é condição para a sua validade, mas admite-se a delegação do seu exercício por vontade do delegante. D O ato administrativo discricionário pode ser motivado após sua edição. E A presunção de legitimidade do ato administrativo transfere à administração o ônus de provar que o ato administrativo é legítimo. 29. (CESPE - TJRJ – Técnico Judiciário – 2008) Em relação à extinção dos atos administrativos, assinale a opção correta.

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A O ato se extingue pelo desfazimento volitivo quando sua retirada funda-se no advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida. B A conversão de ato administrativo ocorre quando o órgão decide sanar ato inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia. C A revogação do ato gera, em regra, eficácia desde a prolação do ato ilegal. D Não compete ao Poder Judiciário revogar atos administrativos do Poder Executivo, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes. E Admite-se a revogação de atos integrativos de um procedimento administrativo, mesmo quando se opera preclusão de ato sucessivo. 30. (CESPE - TJRJ – Técnico Judiciário – 2008) A CF estabelece que a lei não pode excluir do Poder Judiciário a apreciação de lesão ou ameaça a direito, o que se denomina princípio da inevitabilidade do controle jurisdicional. Dessa forma, a atuação do Poder Judiciário, em relação aos atos administrativos, alcança A até mesmo o julgamento do mérito do ato administrativo, pois a CF não estabelece distinção entre atos que podem ser objeto de apreciação judicial. B o exame dos atos discricionários quanto à competência, finalidade, forma e aos limites da discricionariedade. C apenas os atos administrativos vinculados no ponto em que deixem de observar aspectos objetivos. D atos individuais e exclui atos decorrentes de decisão colegiada em sede de recurso administrativo. E atos administrativos dos Poderes Executivo e Legislativo, mas não os do próprio Poder Judiciário, por não fazer sentido controlar o próprio ato. 31. (FCC/TRF 4ª Região/Execução de Mandados/2008) É certo que, estando o ato administrativo eivado de nulidade porque contrário à lei, ele A. não pode ser invalidado. B. só pode ser invalidade pelo Poder Judiciário. C. só pode ser invalidado por lei. D. só pode ser invalidade pelo Poder Judiciário ou pelo Poder Legislativo. E. pode ser invalidade pela própria Administração. 32. (CESPE/Unb/SEMAD/ES/Auditoria/2008) Entre os atos administrativos praticados pelo prefeito de Vila Velha, apenas os discricionários são sujeitos a revogação. 33. (CESPE/Unb/SEPLAG/DFTRANS/Administrador /2008) Diferentemente da revogação, que pode ser feita pela própria administração pública, a anulação de um ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário. 34. (CESPE/Unb/TC/AC/Analista de Controle Externo /Adm. Pública/2008) Um prefeito municipal concedeu alvará de funcionamento de quiosque na praça central do município por um período de 6 meses. Após dois meses, revogou o ato de licença de funcionamento para construir um posto de saúde naquele local, em razão de conveniência administrativa. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta no tocante ao direito administrativo brasileiro. A revogação da licença de funcionamento pelo prefeito municipal é legal se tiver como pressuposto o interesse público e a conveniência administrativa. Contudo, a administração municipal deverá arcar com os prejuízos sofridos pelo dono do quiosque. O dono do quiosque poderá recorrer ao Poder Judiciário para manter a licença de funcionamento, pois cabe ao juiz valorar os critérios de conveniência administrativa. O ato do prefeito que revogou a licença de funcionamento do quiosque produzirá efeitos ex tunc, ou seja, desde a origem. O ato do prefeito municipal que revogou a licença de funcionamento, por não ser discricionário, é arbitrário e ilegal. O ato do prefeito municipal que concedeu a licença é vinculado e pode ser revogado a qualquer tempo. 35. (CESPE/Unb/TCAC/ACE /Adm. Pública/2008) Ainda com relação aos atos administrativos, julgue o item.O Poder Judiciário pode apreciar de ofício a validade dos atos administrativos. 36. CESPE/Unb/Vila Velha – SEMAD – Fiscal. Tributária/2008) Entre os atos administrativos praticados pelo prefeito de Vila Velha, apenas os discricionários são sujeitos a revogação.

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1 – A T E O R I A D O A T O A D M I N I S T R A T I V O 1 – LETRA C 2 – LETRA D 3 – ERRADO 4 – CERTO 5 – CERTO 6 – LETRA E 7 – LETRA B 8 – LETRA E 9 – LETRA A 10 – LETRA C 11 – LETRA D 12 – ERRADO 13 – E, E 14 – ERRADO

2 – O S R E Q U I S I T O S D O A T O A D M I N I S T R A T I V O 1 – LETRA C 2 – CERTO 3 – LETRA D 4 – LETRA D 5 – LETRA A 6 – CERTO 7 – LETRA A 8 – CERTO 9 – LETRA B 10 – LETRA B 11 – LETRA E 12 – LETRA C 13 – LETRA C 14 – LETRA D 15 – E, E 16 – V 17 – V 18 – LETRA B 19 – CERTO 20 – CERTO 21 – ERRADO 22 – LETRA A 23 – LETRA A

3 – O S A T R I B U T O S D O A T O A D M I N I S T R A T I V O 1 – ERRADO 2 – LETRA B 3 – LETRA E 4 – LETRA C 5 – LETRA B 6 – ERRADO 7 – CERTO 8 – LETRA E 9 – LETRA A 10 – LETRA C 11 – CERTO 12 – ERRADO 13 – ERRADO 14 – LETRA A 15 – LETRA D 16 – LETRA E 17 – LETRA E 18 – LETRA A 19 – LETRA A 20 – LETRA D 21 – LETRA D 22 – ERRADO 23 – C, E, E 24 – CERTO 34 – ERRADO 35 – C, C, E, E, C 36 – CERTO 37 – CERTO 38 – LETRA E 39 – LETRA D

4 – A C L A S S I F I C A Ç Ã O D O S A T O S A D M I N I S T R A T I V O S 1 – ERRADO 2 – ERRADO 3 – ERRADO 4 – LETRA B 5 – LETRA B 6 – LETRA C 7 – LETRA B 8 – LETRA B 9 – LETRA D 10 – LETRA B 11 – LETRA A 12 – LETRA D 13 – LETRA D 14 – LETRA C 15 – ERRADO 16 – CERTO 17 – ERRADO 18 – LETRA C 19 – LETRA D 20 – LETRA A 21 – LETRA E 22 – CERTO 23 – CERTO 24 – LETRA D 25 – LETRA A 26 – LETRA B 27 – LETRA E 28 – LETRA C 29 – LETRA C 30 – LETRA B 31 – LETRA E 32 – LETRA A 33 – LETRA C 34 – E, E, C, E 35 – LETRA E 36 – CERTO 37 – LETRA D 38 – ERRADO 39 – LETRA D

5 – A S E S P É C I E S D O S A T O S A D M I N I S T R A T I V O S 1 – ERRADO 2 – ERRADO 3 – CERTO 4 – LETRA C 5 – CERTO 6 – LETRA C 7 – CERTO 8 – CERTO 9 – LETRA A 10 – ERRADO 11 – LETRA B 12 – CERTO 13 – ERRADO 14 – ERRADO 15 – CERTO 16 – LETRA C 17 – LETRA C 18 – LETRA D 19 – LETRA A 20 – LETRA C 21 – LETRA C 22 – LETRA A 23 – LETRA A 24 – LETRA E 25 – LETRA C 26 – LETRA D 27 – CERTO 28 – E, E, C, E, E 29 – E, E, E, C, E 30 – LETRA A 31 – LETRA C 32 – LETRA B 33 – ERRADO 34 – ERRADO 35 – ERRADO

6 – INVALIDAÇÃO, DESFAZIMENTO E CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1 – CERTO 2 – CERTO 3 – ERRADO 4 – LETRA D 5 – LETRA C 6 – LETRA C 7 – LETRA D 8 – LETRA B 9 – LETRA C 10 – ERRADO 11 – ERRADO 12 – LETRA B 13 – LETRA A 14 – LETRA A 15 – ERRADO 16 – ERRADO 17 – ERRADO 18 – LETRA A 19 – LETRA B 20 – LETRA E 21 – CERTO 22 – CERTO 23 – CERTO 24 – CERTO 25 – ERRADO 26 – LETRA C 27 – LETRA A 28 – LETRA B 29 – LETRA D 30 – LETRA B 31 – LETRA E 32 – CERTO 33 – ERRADO 34 – LETRA A 35 – ERRADO 36 – CERTO