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Quando para-se para refletir sobre o significado da palavra MARIA na vida dos cristãos, por diversas formas pode-se entendê-la: seja como a Mãe do Deus feito Homem – Jesus Cristo-, Mãe da Igreja ou ainda na mãe por adoção filial dos batizados em Cristo Jesus. Maria a Mãe de Deus. Em Lc 1, 41-42, lê-se: ” Aconteceu que, mal Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança saltou em seu ventre; e Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! “ Pergunta-se por que é que Isabel saudou Maria com tanto entusiasmo? É que o Espírito lhe abriu a mente para captar o mistério que Maria escondia, mistério que a faz efetiva- mente a mais bendita entre todas as mulheres da terra. Por um momento na história Maria é o centro do desígnio de Deus. Por ela passam e se cruzam todos os caminhos. Com efeito, nela se encontram as duas Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito. Primeiro o Espírito. Este desce sobre ela e arma nela a sua tenda, quer dizer, mora definitivamente em Maria. É o que o texto de Lc 1,35 deixa em luz cristalina. Estabelece-se uma relação única entre o Espírito e Maria. Ela é assumida pelo Espírito de forma tão radical que ela é elevada à altura do Divino. Por esta razão Lucas diz: “por causa disso, o Santo gerado será chamado Filho de Deus” (1,35). O Filho de Deus só pode provir de alguém feito Deus. Maria, portanto, é o templo vivo do Espírito. Esse Espírito em Maria faz com que dela nasça o Filho de Deus encarnado. Maria empresta a sua carne. O Espírito vai gestando a santa humanidade de Deus a partir de Maria. Num momento preciso da história, quando ela diz ao anjo Sim, se fazem presente nela o Espírito que nela mora e o Filho eterno que começa a crescer como o seu filho. Dignidade maior não existe. Por isso Isabel tem razão em seu júbilo: Maria é bendita entre todas as mulheres do universo. Qual o papel de Maria Santíssima na história da salvação? O próprio Cristo quando na cruz a colocou como colaboradora íntima da obra salvadora por ele vivificada na cruz, em Jo 19, 26-27 tem-se: “Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: “Mulher, aí está o teu filho”. Depois disse para o discípulo: “está a tua mãe”. Ela sempre vivia em união com seu Filho, acompanhava-o passo a passo, associando- -se a Ele, amando sempre aqueles que Ele amava. Em Jo 2,5 está explicitado todo o serviço que Maria presta aos homens e que consiste em abri-los ao Evangelho de Cristo e convidá-los a obedecer-lhe: Fazei tudo o que ele vos disser”. “Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu centro da história. Maria é o ponto de união entre o céu e a terra. Sem Maria BOLETIM (IN)FORMATIVO - N.º 170 - ANO XV - ABRIL DE 2016 C O N T A C T O S Legião de Maria – Dioceses de Mindelo e de Santiago de Cabo Verde — Regia Nossa Senhora da Graça — Cidade da Praia — Caixa Postal nº 113 Tels: Diretor Espiritual - (00238) 9927702/9188623, Presidente - 9923745/9286438/2633819/2612145/4150 • e-mail: [email protected] SAIBA MAIS SOBRE A LEGIÃO DE MARIA NO MUNDO ATRAVÉS DE: https://legiaodemariacaboverde.wordpress.com/ www.legionofmary.ie www.legiaodemaria.com.br MARIA NA VIDA DOS CRISTÃOS Mensagem do Director Espiritual da Regia – Abril 2016 desencarna-se o Evangelho, desfigura-se e transforma-se em ideologia, em racionalis- mo espiritualista.“ Ou seja em alegoria. (Cf. Puebla 301). Maria a Mãe da Igreja e nossa Mãe: Ora se a Igreja é o Corpo místico de Cristo, e Maria é colaboradora íntima da obra salvadora de seu Filho, sendo a coredento- ra, pode-se então indagar por que Ela é também chamada de Mãe da Igreja? A Igreja, instruída pelo Espirito Santo venera Maria, a Mãe muito amada, e foi nesta fé que através de Paulo VI proclamou-se Maria a Mãe da Igreja. Ela que já era sem sombra de dúvidas a Mãe de Deus, Mãe de Cristo, quando o Espírito Santo a cobriu com sua sombra, seria também a Mãe da Igreja, porque é Mãe de Cristo, cabeça do corpo místico da Igreja. Pode-se ainda dizer, que é Mãe da Igreja porque no momento que a Igreja nasceu do coração de Cristo, ela colaborou com o seu amor, sofreu e se sacrificou com o seu Filho para a redenção do mundo. A Igreja gerando sempre sua obra evangelizadora através de novos filhos batizados em nome da trindade, que pela conversão aceita o Evangelho de Jesus Cristo, passa a ter um significado de transformação e renovação para uma vida nova. Torna-se pois, a Igreja, um outro Cristo no verdadeiro renascer para uma nova vida, onde nesse parto Maria é a grande Mãe da Igreja e dos novos filhos – os cristãos pelo batismo. Maria, mesmo estando na glória do Pai, age na terra, pois o seu coração de mãe é tão grande quanto o mundo e intercede sem cessar pelos povos junto a seu Filho Jesus. A Igreja hoje no seu renovar espiritual do povo de Deus, deve ter em Maria – o Evangelho encarnado, seja pelo modelo ideal da ternura do seu coração de Mãe, seja pelo acompanhamento e proteção que Ela se permite, para que Igreja tenha um novo caminho de peregrinação rumo ao Pai. Por tudo isso é que os cristãos devem após refletir a sua Igreja, na sua origem, na sua missão e no seu destino, voltar o olhar para Maria a fim de contemplar nela o que é a Igreja e o seu mistério, na “sua peregrinação da fé”, e o que ela será na pátria celeste ao termo final de sua caminhada, onde a espera, “na glória da Santíssima e indizível Trindade”, “na comunhão de todos os santos”, aquela que a Igreja deve venerar como a Mãe do seu Senhor e como que a sua própria Mãe. “Assim como no céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a Igreja na sua consumação no século futuro, da mesma forma nesta terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, Ela brilha como sinal da esperança segura e consolação diante do Povo de Deus em peregrinação.” (Lumem gentium 68)”. 4 A VOZ DO DIRECTOR ESPIRITUAL QUARESMA: BATISMO E A VERDADEIRA DEVOÇÃO A MARIA Alocução pelo Rev. Pe. Bede Mc Gregor O. P., Director Espiritual do Concilium, na reunião de Fevereiro de 2016 A Igreja, inspirada no ensinamento do próprio Jesus, pede- -nos para celebrar a Quaresma com espírito de alegria. As- sim, no Evangelho quarta-feira de cinzas coloca diante de nós as palavras de Jesus: “Quando jejuardes não coloqueis um olhar triste como os hipócritas; eles puxam rostos longos para permitir que os homens saibam que estão em jejum... Mas quanto a você, ungi a cabeça e lavai o rosto, para que ninguém saiba que está jejuando, exceto o Pai, que vê tudo o que é feito em segredo e Ele recompensará” (Mt 6: 16-18). Há muito incentivo e inspiração em torno de nós durante a Quaresma, se tivermos os olhos para vê-lo. Algumas pessoas decidem se envolver nas obras espirituais e corporais de mise- ricórdia, outras na vontade de ir à missa diariamente, outras a fazer uma verdadeira e boa Confissão, outras a desistir de be- bida alcoólica, outras a orar diariamente em família o Rosário, uns a perdoar alguém que os tem prejudicado profundamente e alguns legionários, para agradar a Deus, decidem orar de manhã e à noite a oração do Ofício Divino e assim tornar- -se membros pretorianos ou Adjutores da Legião. Há tanta generosidade de espírito ao redor durante a Quaresma e, pelo menos, todos nós queremos e procuramos ser melhores cristãos e, portanto, seres humanos melhores, de uma forma ou de outra. Toda a Igreja procura renovar-se e, portanto, a recentrar-se na amizade pessoal com Jesus Cristo. Não é de admirar que todos nós experimentamos em certa medida durante a Quaresma a alegria do Evangelho que o Papa Francisco está sempre falando. Mas nesta Quaresma eu gostaria de refletir, sob a proteção de S. Luis Maria de Montfort, no Batismo e sua relação com a verdadeira devoção a Maria. Originalmente, a Quaresma era a preparação final dos catecúmenos para o batismo e para quem já foi batizado, uma preparação séria para a solene renovação das suas promessas batismais. A Vigília Pascal foi e ainda é o momento mais importante do ano litúrgico. Eu acho que vale a pena citar algumas linhas do Proclamação da Páscoa, chamado o Exsultet para ter uma ideia da alegria universal para ser experimentado na celebração do Batismo: “Seja fe- liz, deixai que a Terra seja feliz, como a glória a inunda, em chamas com luz de seu Rei Eterno, deixe todos os cantos da terra regozijar, sabendo um fim para a melancolia e escuridão. Alegrai-vos, vamos Igreja Matriz também nos gloriamos, bri- lhando com o relâmpago da sua glória, que este estremecendo o edifício sagrado de alegria, cheio de poderosas vozes dos povos. “O anúncio acontece em alegria profunda e prolonga- da. Mas o Batismo é tão central e um tema da Quares- ma no coração da grande celebração da Páscoa? E por que é o Batismo o tema central da pregação de São Luís Maria de Montfort e seu pequeno livro sobre a verdadeira devoção a Maria e seus outros escritos? A resposta a estas perguntas é realmente muito simples. O batismo é extremamente importante para de Montfort por causa do seu absoluto Christo-centrismo. No Batismo rece- bemos a nossa identidade cristã. Nós somos batizados em Cristo, tornando-se membros de seu Corpo Místico, filhos do Pai e templo do Espírito Santo. No Batismo estamos totalmente imersos em Cristo, na sua morte e ressurreição. De Montfort chama batismo uma consagração total a Jesus Cristo e é esta consagração, que é a base de toda a sua espiritualidade. Às vezes se ouve as pessoas dizerem que a verdadeira devoção de De Montfort a Maria vai longe demais e, por impli- cação da Legião de Maria também. É difícil acreditar que eles leram a verdadeira devoção a Maria ou o Manual de Legião, ou pelo menos entendê-los. Por exem- plo, De Montfort escreve na Verdadeira Devoção: “Se a nossa devoção a Nossa Senhora nos distrair de Nosso Senhor, nós teríamos que rejeitá-la como uma ilusão do diabo, ou na sua obra maior, A (TD nº 68). Amor da sabedoria eterna, onde ele escreve: “para conhecer Jesus Cristo é saber tudo o que precisamos ... para a pretensão de saber tudo e não conhecê-lo é saber absolutamente nada. (LEW n. 11). Para De Montfort Cristo detém o primado absoluto em sua espiritualidade e o mesmo é verdadeiro de Frank Duff e da Legião que fundou. A nota no final do índice do Manual diz tudo: “As referências a Nosso Se- nhor não foram indexadas. Para cada palavra do Manual tem ele em mente e, portanto, ele deve ser encontrada em cada parte dela. Em todos os lugares, em todas as circunstâncias e acontecer o legionário deve se encontrar com Jesus. ‘Onde também lê com grande proveito o importante artigo de Duff: “A Legião é pura cristandade.” Esse artigo é vintage De Montfort. Então, finalmente, de onde vem a nossa total consagração a Maria, como ensinado na verdadeira devoção de De Montfort a Maria encaixar com a consagração total a Cristo que é a realidade do Baptismo? Talvez seja mais fácil apenas para citar De Montfort novamente: ‘Quanto mais se é consagrado a Maria, mais se é consagrado a Jesus. É por isso que perfeita consagração a Jesus é apenas uma consagração perfeita e completa de si mesmo à Virgem... ou em outras palavras, é a perfeita renovação dos votos e promessas do santo batismo. ‘(TD n. 120). Para De Montfort não se pode compreender a verdadeira devoção a Maria fora do contexto do Batismo. O papel maternal de Maria é para nos permitir crescer em nosso relacionamento com Cristo e por Ele na Trindade, que começou no Batismo. Que to- dos vocês tenham uma muito alegre Quaresma em Jesus por meio de Maria. EU SOU TODO VOSSO, Ó MINHA RAINHA E MINHA MÃE, E TUDO QUANTO TENHO VOS PERTENCE

4 A VOZ DO DIRECTOR ESPIRITUAL QUarEsMa: … cada palavra do Manual tem ele em mente e, portanto, ele deve ser encontrada em cada parte dela. Em todos os lugares, em todas as circunstâncias

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Quando para-se para refletir sobre o significado da palavra MARIA na vida dos cristãos, por diversas formas pode-se entendê-la: seja como a Mãe do Deus feito Homem – Jesus Cristo-, Mãe da Igreja ou ainda na mãe por adoção filial dos batizados em Cristo Jesus.

Maria a Mãe de Deus. Em Lc 1, 41-42, lê-se: ” Aconteceu que, mal Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança saltou em seu ventre; e Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! “ Pergunta-se por que é que Isabel saudou Maria com tanto entusiasmo? É que o Espírito lhe abriu a mente para captar o mistério que Maria escondia, mistério que a faz efetiva-mente a mais bendita entre todas as mulheres da terra. Por um momento na história Maria é o centro do desígnio de Deus. Por ela passam e se cruzam todos os caminhos. Com efeito, nela se encontram as duas Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito. Primeiro o Espírito. Este desce sobre ela e arma nela a sua tenda, quer dizer, mora definitivamente em Maria. É o que o texto de Lc 1,35 deixa em luz cristalina. Estabelece-se uma relação única entre o Espírito e Maria. Ela é assumida pelo Espírito de forma tão radical que ela é elevada à altura do Divino. Por esta razão Lucas diz: “por causa disso, o Santo gerado será chamado Filho de Deus” (1,35). O Filho de Deus só pode provir de alguém feito Deus. Maria, portanto, é o templo vivo do Espírito. Esse Espírito em Maria faz com que dela nasça o Filho de Deus encarnado. Maria empresta a sua carne. O Espírito vai gestando a santa humanidade de Deus a partir de Maria. Num momento preciso da história, quando ela diz ao anjo Sim, se fazem presente nela o Espírito que nela mora e o Filho eterno que começa a crescer como o seu filho. Dignidade maior não existe. Por isso Isabel tem razão em seu júbilo: Maria é bendita entre todas as mulheres do universo. Qual o papel de Maria Santíssima na história da salvação? O próprio Cristo quando na cruz a colocou como colaboradora íntima da obra salvadora por ele vivificada na cruz, em Jo 19, 26-27 tem-se: “Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: “Mulher, aí está o teu filho”. Depois disse para o discípulo: “Aí está a tua mãe”. Ela sempre vivia em união com seu Filho, acompanhava-o passo a passo, associando--se a Ele, amando sempre aqueles que Ele amava. Em Jo 2,5 está explicitado todo o serviço que Maria presta aos homens e que consiste em abri-los ao Evangelho de Cristo e convidá-los a obedecer-lhe: “Fazei tudo o que ele vos disser”. “Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu centro da história. Maria é o ponto de união entre o céu e a terra. Sem Maria

BOLETIM (IN)FORMATIVO - N.º 170 - ANO XV - ABRIL DE 2016

C O N T A C T O SLegião de Maria – Dioceses de Mindelo e de Santiago de Cabo Verde — Regia Nossa Senhora da Graça — Cidade da Praia — Caixa Postal nº 113

Tels: Diretor Espiritual - (00238) 9927702/9188623, Presidente - 9923745/9286438/2633819/2612145/4150 • e-mail: [email protected] MAIS SOBRE A LEGIÃO DE MARIA NO MUNDO ATRAVÉS DE: https://legiaodemariacaboverde.wordpress.com/ • www.legionofmary.ie • www.legiaodemaria.com.br

Maria na ViDa Dos Cristãos Mensagem do Director Espiritual da Regia – Abril 2016

desencarna-se o Evangelho, desfigura-se e transforma-se em ideologia, em racionalis-mo espiritualista.“ Ou seja em alegoria. (Cf. Puebla 301). Maria a Mãe da igreja e nossa Mãe: Ora se a Igreja é o Corpo místico de Cristo, e Maria é colaboradora íntima da obra salvadora de seu Filho, sendo a coredento-ra, pode-se então indagar por que Ela é também chamada de Mãe da Igreja? A Igreja, instruída pelo Espirito Santo venera Maria, a Mãe muito amada, e foi nesta fé que através de Paulo VI proclamou-se Maria a Mãe da Igreja. Ela que já era sem sombra de dúvidas a Mãe de Deus, Mãe de Cristo, quando o Espírito Santo a cobriu com sua sombra, seria também a Mãe da Igreja, porque é Mãe de Cristo, cabeça do corpo místico da Igreja. Pode-se ainda dizer, que é Mãe da Igreja porque no momento que a Igreja nasceu do coração de Cristo, ela colaborou com o seu amor, sofreu e se sacrificou com o seu Filho para a redenção do mundo. A Igreja gerando sempre sua obra evangelizadora através de novos filhos batizados em nome da trindade, que pela conversão aceita o Evangelho de Jesus Cristo, passa a ter um significado de transformação e renovação para uma vida nova. Torna-se pois, a Igreja, um outro Cristo no verdadeiro renascer para uma nova vida, onde nesse parto Maria é a grande Mãe da Igreja e dos novos filhos – os cristãos pelo batismo. Maria, mesmo estando na glória do Pai, age na terra, pois o seu coração de mãe é tão grande quanto o mundo e intercede sem cessar pelos povos junto a seu Filho Jesus. A Igreja hoje no seu renovar espiritual do povo de Deus, deve ter em Maria – o Evangelho encarnado, seja pelo modelo ideal da ternura do seu coração de Mãe, seja pelo acompanhamento e proteção que Ela se permite, para que Igreja tenha um novo caminho de peregrinação rumo ao Pai. Por tudo isso é que os cristãos devem após refletir a sua Igreja, na sua origem, na sua missão e no seu destino, voltar o olhar para Maria a fim de contemplar nela o que é a Igreja

e o seu mistério, na “sua peregrinação da fé”, e o que ela será na pátria celeste ao termo final de sua caminhada, onde a espera, “na glória da Santíssima e indizível Trindade”, “na comunhão de todos os santos”, aquela que a Igreja deve venerar como a Mãe do seu Senhor e como que a sua própria Mãe. “Assim como no céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a Igreja na sua consumação no século futuro, da mesma forma nesta terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, Ela brilha como sinal da esperança segura e consolação diante do Povo de Deus em peregrinação.” (Lumem gentium 68)”.

4 A VOZ DO DIRECTOR ESPIRITUAL

QUarEsMa: BatisMo E a VErDaDEira DEVoÇão a MariaAlocução pelo Rev. Pe. Bede Mc Gregor O. P., Director Espiritual do Concilium, na reunião de Fevereiro de 2016

A Igreja, inspirada no ensinamento do próprio Jesus, pede--nos para celebrar a Quaresma com espírito de alegria. As-sim, no Evangelho quarta-feira de cinzas coloca diante de nós as palavras de Jesus: “Quando jejuardes não coloqueis um olhar triste como os hipócritas; eles puxam rostos longos para permitir que os homens saibam que estão em jejum... Mas quanto a você, ungi a cabeça e lavai o rosto, para que ninguém saiba que está jejuando, exceto o Pai, que vê tudo o que é feito em segredo e Ele recompensará” (Mt 6: 16-18).

Há muito incentivo e inspiração em torno de nós durante a Quaresma, se tivermos os olhos para vê-lo. Algumas pessoas decidem se envolver nas obras espirituais e corporais de mise-ricórdia, outras na vontade de ir à missa diariamente, outras a fazer uma verdadeira e boa Confissão, outras a desistir de be-bida alcoólica, outras a orar diariamente em família o Rosário, uns a perdoar alguém que os tem prejudicado profundamente e alguns legionários, para agradar a Deus, decidem orar de manhã e à noite a oração do Ofício Divino e assim tornar--se membros pretorianos ou Adjutores da Legião. Há tanta generosidade de espírito ao redor durante a Quaresma e, pelo menos, todos nós queremos e procuramos ser melhores cristãos e, portanto, seres humanos melhores, de uma forma ou de outra. Toda a Igreja procura renovar-se e, portanto, a recentrar-se na amizade pessoal com Jesus Cristo. Não é de admirar que todos nós experimentamos em certa medida durante a Quaresma a alegria do Evangelho que o Papa Francisco está sempre falando.

Mas nesta Quaresma eu gostaria de refletir, sob a proteção de S. Luis Maria de Montfort, no Batismo e sua relação com a verdadeira devoção a Maria. Originalmente, a Quaresma era a preparação final dos catecúmenos para o batismo e para quem já foi batizado, uma preparação séria para a solene renovação das suas promessas batismais. A Vigília Pascal foi e ainda é o momento mais importante do ano litúrgico. Eu acho que vale a pena citar algumas linhas do Proclamação da Páscoa, chamado o Exsultet para ter uma ideia da alegria universal para ser experimentado na celebração do Batismo: “Seja fe-liz, deixai que a Terra seja feliz, como a glória a inunda, em chamas com luz de seu Rei Eterno, deixe todos os cantos da terra regozijar, sabendo um fim para a melancolia e escuridão. Alegrai-vos, vamos Igreja Matriz também nos gloriamos, bri-lhando com o relâmpago da sua glória, que este estremecendo o edifício sagrado de alegria, cheio de poderosas vozes dos povos. “O anúncio acontece em alegria profunda e prolonga-

da. Mas o Batismo é tão central e um tema da Quares-ma no coração da grande celebração da Páscoa? E por que é o Batismo o

tema central da pregação de São Luís Maria de Montfort e seu pequeno livro sobre a verdadeira devoção a Maria e seus outros escritos?

A resposta a estas perguntas é realmente muito simples. O batismo é extremamente importante para de Montfort por causa do seu absoluto Christo-centrismo. No Batismo rece-bemos a nossa identidade cristã. Nós somos batizados em Cristo, tornando-se membros de seu Corpo Místico, filhos do Pai e templo do Espírito Santo. No Batismo estamos totalmente imersos em Cristo, na sua morte e ressurreição. De Montfort chama batismo uma consagração total a Jesus Cristo e é esta consagração, que é a base de toda a sua espiritualidade.

Às vezes se ouve as pessoas dizerem que a verdadeira devoção de De Montfort a Maria vai longe demais e, por impli-cação da Legião de Maria também. É difícil acreditar que eles leram a verdadeira devoção a Maria ou o Manual de Legião,

ou pelo menos entendê-los. Por exem-plo, De Montfort escreve na Verdadeira Devoção: “Se a nossa devoção a Nossa Senhora nos distrair de Nosso Senhor, nós teríamos que rejeitá-la como uma ilusão do diabo, ou na sua obra maior, A (TD nº 68). Amor da sabedoria eterna, onde ele escreve: “para conhecer Jesus Cristo é saber tudo o que precisamos

... para a pretensão de saber tudo e não conhecê-lo é saber absolutamente nada. (LEW n. 11). Para De Montfort Cristo detém o primado absoluto em sua espiritualidade e o mesmo é verdadeiro de Frank Duff e da Legião que fundou. A nota no final do índice do Manual diz tudo: “As referências a Nosso Se-nhor não foram indexadas. Para cada palavra do Manual tem ele em mente e, portanto, ele deve ser encontrada em cada parte dela. Em todos os lugares, em todas as circunstâncias e acontecer o legionário deve se encontrar com Jesus. ‘Onde também lê com grande proveito o importante artigo de Duff: “A Legião é pura cristandade.” Esse artigo é vintage De Montfort.

Então, finalmente, de onde vem a nossa total consagração a Maria, como ensinado na verdadeira devoção de De Montfort a Maria encaixar com a consagração total a Cristo que é a realidade do Baptismo? Talvez seja mais fácil apenas para citar De Montfort novamente: ‘Quanto mais se é consagrado a Maria, mais se é consagrado a Jesus. É por isso que perfeita consagração a Jesus é apenas uma consagração perfeita e completa de si mesmo à Virgem... ou em outras palavras, é a perfeita renovação dos votos e promessas do santo batismo. ‘(TD n. 120). Para De Montfort não se pode compreender a verdadeira devoção a Maria fora do contexto do Batismo. O papel maternal de Maria é para nos permitir crescer em nosso relacionamento com Cristo e por Ele na Trindade, que começou no Batismo. Que to-dos vocês tenham uma muito alegre Quaresma em Jesus por meio de Maria.

EU SOU TODO VOSSO, Ó MINHA RAINHA E MINHA MÃE, E TUDO QUANTO TENHO VOS PERTENCE

2 A LEGIÃO EM CABO VERDE

QUEM É ESTA QUE AVANÇA COMO A AURORA, FORMOSA COMO A LUA, BRILHANTE COMO O SOL, TERRÍVEL COMO UM EXÉRCITO EM ORDEM DE BATALHA?

ABRINDO AS PORTAS 3

Foi no Sábado Santo, antecedendo a Vigília Pascal, que a Regia realizou a sua reunião ordinária do mês de Março, dando boas vindas aos novos membros, incluindo a irmã Nenezinha, Tesoureira da mais nova Curia Nossa Senhora de Ajuda dos Mosteiros, ilha do Fogo, que pela primeira vez marcou a sua presença.

Foram apresentados e analisados 7 relatórios, sendo 1 de praesidium, 2 de curia e 4 de comitium, faltando 2 de curia. Após a apresentação dos relatórios, os presentes deram as suas opiniões, louvando o aumento de número de membros, apelaram a criação de um praesidium com os 48 jovens crismados. Realçaram a reza do terço da misericórdia diariamente

na antiga Capela de São João Batista, dedicada à Porta Santa da Misericórdia, em Porto Novo, Santo Antão, a senhora idosa que está sendo preparada para receber o batismo nestas celebrações pascais. Louvaram ainda as visitas aos doentes hospitalizados, que muitas vezes implica custo aos legionários, também as visitas para mudança de vida. Consideraram muito bom a oração ao Santíssimo Sacramento, num momento em que tem acontecido muitas profanações ao Sacrário e que é necessário fazer um trabalho sério junto das pessoas sobre o respeito pelo que é sagrado. Esperam que com a força do Espírito Santo e apoio de Nossa Senhora, continuam a melhorar.

rEsUMo Da rEUnião Da rEGia DE MarÇo 2016

Padre Ima Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Graça passou para cumprimentar os Legionários. Começou desejando uma boa Páscoa a todos e que os Párocos devem aperceber que os legionários é uma força. Pois, no dia da Celebração da Acies a Paróquia se esvaziou.

Lendo o Manual viu que a Legião é uma militância e não devocional, rezando as orações da Legião e meditando seriamente dá para ver isto. Os legionários no mês de Maio devem estimular as pessoas a rezarem o terço e não apenas rezar de casa em casa, mais sim quando vai a uma casa rezar o terço, estimular para que nessa casa continuem a rezar o

Foi no passado dia 24 de Abril, no Salão Paroquial, no Plateau, Cidade da Praia, que reuniram os legionários da Paróquia de Nossa Senhora da Graça, com o seu Pároco e Diretor Espiritual, Reverendo Padre Ima, para refletirem sobre duas importantes questões.

Após as orações iniciais e terço, o Presidente da Regia, irmão Juvenal, acolheu os presentes, dizendo que, dentro do Plano de Atividade da Regia para o Ano Pastoral 2015/2016 e enquadrado nas Celebrações do Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia, a Regia propôs dois temas de reflexão para formação dos seus membros: Os documentos do Papa e da Igreja e a Militância na Igreja. Este último foi na sequência das recomendações deixadas pelo Padre Ima, na sua mais recente passagem na reunião da Regia.

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PaLaVras Do PaDrE iMa na rEGia DE MarÇo 2016

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EnContro DE ForMaÇão Dos LEGionÁrios Da ParÓQUia nossa sEnHora Da GraÇa

terço. Precisamos então de militantes. A Igreja está cheia de pessoas mais de pouca militância. Assim ajudando as pessoas como se confessa, a bater a mão no peito “Por minha culpa”, a não rezar o terço mais a ensinar a reza do terço, dando exemplo de Jamaica em que uma legionária foi ensinar a Comunidade a rezar o terço e a mesma continuou sozinha a rezar. Disse ainda que a mulher deve logo de manhã pegar no seu marido, dar-lhe um abraço e dizer conta comigo hoje. Temos que tirar o coração do cabo-verdiano e colocar o coração de Cristo. Terminou dizendo que devemos colocar na cabeça que a Legião não é devoção mais sim uma militância.

O primeiro tema, sob a proposta do Pároco, foi apre-sentado pela Dra. Sara de modo muito pormenorizado, enumerando todos os documentos emitidos pelo Papa e pelos Bispos, os seus propósitos e destinatários e fazendo referência aos outros documentos mais impor-tantes da Igreja.

No segundo tema Padre Ima, citando, várias partes do manual da Legião de Maria, mostrou que os legionários não devem ficar só na oração porque como podemos ver nas primeiras páginas «… se constituíram em Legião para servir na guerra, perpetuamente travada pela Igreja contra o mal que existe no mundo.» Ficar só na oração, podemos ser tudo menos legionários. Os legionários ativos são aqueles que na sequência da sua oração sempre parte em missão.

Para mais detalhes, consultem o Blog da Legião de Maria em Cabo Verde e Guiné-Bissau - https://legiaodemaria-caboverde.wordpress.com/

Digníssimos irmãos Legionários de Maria em Cristo Misericordioso. Estamos no último dia da Semana Santa, a maior e todas para os cristãos. Na reunião passada refletimos sobre o sofrimento do Corpo Místico de Cristo e o sofrimento de toda a humanidade. Desta vez vamos meditar sobre papel de Maria em relação ao Corpo Místico.

No Domingo de Ramos proclamamos cheios de júbilo, cantando hossana, hossana ó filho de David, Bendito O que vem em nome do Senhor, para dar início a Semana Santa, a Semana da Paixão, ou seja, de maior sofrimento de Cristo, da Sua total entrega. Mas depois de acolher o Cristo Rei, pouco tempo depois repudiamos o Cristo Doloroso, dizendo que não O conhecemos e que nunca O vimos, como disse São Pedro na noite de Quinta-Feira Santa. Cristo nos deu tudo o que tinha. Primeiro o Seu amor, depois o Seu perdão, toda a Sua riqueza, repartiram entre si as Suas vestes, deu-nos o Seu Pai, Pai Nosso que estais no Céu, deu-nos a sua Mãe, «Eis aí a tua Mãe» e por fim, nos deu o seu próprio Corpo, isto é o Meu Corpo tomai e comei. E nós, o que é que damos a Jesus em troca? Infelizmente, muitas vezes, como Judas na Quinta-Feira Santa, traímos Jesus, entregando-O aos malfeitores e quantas vezes juntamos a nossa voz às multidões, como na Sexta-Feira Santa e gritamos crucifica-O. Mas Ele, com o olhar misericordioso, continua, hoje e sempre a dizer, Pai perdoai-lhes porque não sabem o que fazem. Ao pé da cruz estava a Sua Mãe. Mulher da Anunciação. Ontem, 25 de Março, era dia de Anunciação. Mês de Março, como podemos ver no Boletim da Legião, é o mês da mulher, dia 8, Dia Internacional da Mulher e 27, Dia da Mulher Cabo-Verdiana. Mas o maior acontecimento foi no dia 25, dia do SIM de Maria. O SIM que todas as mulheres deveriam imitar. Sim da mulher filha, Sim da mulher esposa, sim da mulher mãe e sim da mulher que tem Maria como sua referência. Esta Mulher que está ao pé da cruz é a mesma Mulher de Belém, que alegremente deu a luz o Salvador do mundo, mas também é a Mãe das Dores, a Mãe de todos os pecadores, particularmente dos que traíram Jesus Seu Filho, dos que entregaram Jesus Seu Filho, dos que crucificaram Jesus Seu, dos que mataram Jesus Seu, mas também é mãe daqueles que reconheceram que este mesmo Jesus é de fato o Filho de Deus, como por exemplo o ladrão arrependido e o centurião. João recebeu Maria em sua casa. Todos nós devemos receber Maria em nossa casa, atendendo a função que ela desempenha dentro do Corpo Místico de Cristo. O Manual nos fala dos cuidados na alimentação, no carinho, no tratamento que ela deu ao Corpo físico do Seu Divino Filho. Afirma que esse mesmo cuidado, esse mesmo carinho, essa mesma atenção, Maria continua a dispensar a cada uma das pessoas deste mundo aos mais humildes até aos mais ilustres, aos mais especiais, aos grandes deste mundo e a toda humanidade. O Manuel nos diz ainda que não são os legionários a recorrerem ao apoio de Maria para melhor servir aos restantes membros do Corpo Místico, mas sim é Ela que nos chama e nos utiliza nesse serviço em favor da humanidade. Diz ainda que ninguém pode por si só, cooperar nesta obra de cuidar dos outros membros do Corpo Místico sem a permissão e apoio benevolente de Maria, mesmo àqueles que não têm a consciência desta acção mariana, ou não aceitam e nem acreditem, Maria continua a prestar o devido apoio,

cuidado e proteção a todos que estão ao serviço do próximo. Desta leitura sentimos um forte apelo para unirmos à Maria em tudo que fazemos, principalmente nas ações apostólicas. Nos apresenta Maria como o coração do Corpo Místico de Cristo. Mostra-nos a função do coração, aquele que transmite o sangue a toda a parte do corpo através das veias sanguinas. Os membros do Corpo Místico de Cristo precisam ser alimentados, ser cuidados, ser transmitido a consciência, a capacidade, o amor, o carinho, a dedicação, tudo o que é necessário para que possam cumprir a sua missão. E quem dá tudo isto é Maria como coração que envia o sangue a toda a parte do corpo, ou seja, a graça divina. Vimos na reunião passada que se o coração enviar o sangue com deficiência começamos a paralisar e se deixar de enviar é um sofrimento grande impulsionar de novo o movimento do sangue. Por isso que é importante o papel de Maria no Corpo Místico de Cristo. Sem Maria fica difícil o funcionamento do Corpo Místico de Cristo. O manual recomenda que devemos cooperar na obra da redenção. Mas isto não significa que Cristo não completou a sua obra. Ele com a sua Paixão, Morte e Ressurreição terminou a sua missão de modo perfeito, mas ainda, outras pessoas continuam a nascer e a morrer, por isso a obra precisa ser continuada junto das novas criaturas e nós, os membros do Corpo Místico de Cristo, completamos hoje e sempre a obra redentora e para isso precisamos, como Jesus precisou de Maria desde o seu materno até lhe entregar aos cuidados de João Evangelista para poder cumprir a sua missão eficazmente, cada um de nós necessitamos dos mesmos apoios que ela deu a Jesus para que possamos ser um membro vivo do Corpo Misto de Cristo. É importante a passagem da leitura quando firma que os olhos não podem dizer aos ouvidos não precisamos de vós, nem as mãos dizer aos pés não necessitamos da vossa ajuda. Cada um tem a sua função específica no corpo humano. Muitos membros mas formam um só corpo. Todos esses membros são congregados, protegidos, amados, nutridos, direccionados, através da corrente sanguina, o sangue que vem do coração e no Corpo Místico de Cristo é Maria que recebe de Deus e envia a cada membro desde mesmo Corpo Místico de Cristo, que somos nós.

Irmãos, Semana Santa que está a terminar, precisa ser revivida para as nossas crianças, os nossos adolescentes, os nossos jovens e todas as criaturas, porque é necessário retomar todas aquelas devoções sagradas, mesmo que seja por tradição e não biblicamente ou doutrinalmente, aqueles costumes e hábitos que os nossos antepassados nos ensinaram sobre qual é o significado da Semana Santa até a Ressureição de Cristo e como deve ser vivida, talvez teríamos uma sociedade melhor e pessoas com atitudes diferentes. É lamentável o que tem acontecido nos últimos anos. Parece que faz falta por em evidência muitas devoções e tradições religiosas que existe na Igreja Católica. Antigamente era a vivência da semana mais sagrada. Desejamos a cada legionário aqui presente uma Santa Páscoa com os seus e para os seus e que fazem com que a Páscoa, apesar de talvez não chegue a todas as pessoas, pelo menos uma parte dela, a Paz, se não é possível a Páscoa toda que é a passagem para uma nova vida com Cristo Ressuscitado, então a Paz que Cristo tem para todos que merecem ou não. Seja louvado o Nosso Senhor Jesus Cristo.

“o siM DE Maria, QUE toDos DEVEriaM iMitar’’Alocução do Presidente da Regia na reunião do mês de Março 2016