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1
Francisco José Kliemann Neto, Dr.
2
Programa1. Problemática Atual da Área de Gestão de Custos
2. Terminologia e Conceitos Básicos
3. Princípios de Custeio
3.1. Absorção Total (Integral)
3.2. Absorção Parcial (Ideal)
3.3. Variável (Direto)
4. Análise de Custo-Volume-Lucro (CVL)
5. Métodos de Custeio
5.1. Custo-Padrão
5.2. Centros de Custos
5.3. Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing - ABC)
5.4. Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
. 5.5. Exemplos ilustrativos e estudos de caso
6. Gestão Estratégica de Custos
3
Custos Gerenciais
Problemática Atual
4
Reflexões:
Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de
custos dos anos 40.
O ambiente de negócios mudou:
as informações de custos devem mudar.
• O que nossa empresa espera do futuro?
•Toda mudança traz riscos, mas qual é o risco de não mudar?
Robert Kaplan
“O maior desperdício é fazer eficientemente
aquilo que não é necessário (que não
agrega valor)”
5
“SE VOCÊ CONHECE O SEU INIMIGO E CONHECE A SI MESMO, NÃO PRECISA TEMER O RESULTADO DE
UMA CENTENA DE BATALHAS”
Sun Tzu, 500 a.C.
“DIGA-ME COMO ME CONTROLAS QUE EU SABEREI COMO AGIR”
Goldratt
6
NÃO, NÃO FAÇO A MENOR IDÉIA... MAS PRECISAMOS DESCOBRIR ONDE É QUE
ACERTAMOS...
CONTROLE
7
Produtividade = OUTPUT INPUT
Jan Fev Mar
Quantidade 100 120 80
Custo Total 100 144 72
Custo Unitário 1,00 1,20 0,90
Produtividade -Produtividade produzir mais
Produtividade = produzir melhor
Deve-se eliminar tudo que não agrega valor aos produtos/serviços, mas sempre na ótica do consumidor.
8
Sistema - Organização Humana
VALOR OU QUALIDADE
Materiais
Energia
Informação
VALOR
“Hardware”Equipamentose Materiais “Humanware” Elemento Humano“Software”Procedimentos
CL IENTE
OUTPUT
PRODUTO SERVIÇO
FATURAMENTO
INPUT
GASTOS
9
Avaliação da Produtividade
INSUMOS PRODUTOS
GASTOS FATURAMENTO
Faturamento (visão do mercado)Produtividade = Gastos (visão da empresa)
(... visão de curto prazo!)
EMPRESA
10
Exemplo:
Maior Eficiência A
Maior Valor (‘Produtividade’) B
A B
Preço 100,00 100,00
Gastos 80,00 60,00
Custos 70,00 30,00
Lucro 20,00 40,00
11
Exemplo:
* mão-de-obra = 10,00/hora 80,00/dia
* produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente)
* produção = 5 unidades
* tempo total utilizado = 6 horas
8 h/dia
12
Exemplo - Continuaçãoa. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade
5
b. Análise Necessária
custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade
custos = 50,00
ineficiência = 10,00
ociosidade = 20,00
80,00
c. Preço = 14,00 Lucro = 4,00 (e não prejuízo = 2,00)
13
Avaliação e Custeio - Objetivos
ObjetivosObjetivos
a. Curto Prazo: Garantir a sobrevivência das empresas.
b. Longo Prazo:
Eliminar deficiências *
14
GASTO - GASTO - Valor dos bens e/ou serviços adquiridos (engajados) pela empresa.GASTO - GASTO - Valor dos bens e/ou serviços adquiridos (engajados) pela empresa.
Definições
CUSTO - CUSTO - Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto.
CUSTO - CUSTO - Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto.
PERDA - PERDA - Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à ineficiência (recursos mal usados).
PERDA = GASTO - CUSTOPERDA = GASTO - CUSTO
PERDA - PERDA - Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à ineficiência (recursos mal usados).
PERDA = GASTO - CUSTOPERDA = GASTO - CUSTO
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Preço = Custo + Lucro
Lucro = Preço - Custo
Custo = Preço - Lucro
Custo-meta
Evolução do Processo de Formação de Preços
Contabilidade
Controle
Gerenciamento
É necessário separarseparar o processo de formação de custosformação de custos do
processo de formação de preçosformação de preços.
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A Lógica da Melhoria Contínua
Eliminar/Reduzir Proteções
Identificação dos Problemas
Eliminação das Causas
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Composição do Trabalho
Efetivo - Agrega valor ao produtoEx.: - Usinar (ato) - Montar (ato)
Adicional - Não acrescenta valor, gera custos (suporta o trabalho efetivo).
Ex.: - Preparar máquinas/fábrica - Movimentar materiais
Perda - Tudo o que eleva o custo do produto ou serviçoEx.: - Refugos/Sobras - Paradas/Esperas - Inspeções/Controles - Contagens
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Lógica de Melhoria
Mantendo a mesma “quantidade”(esforço) de trabalho:1. Eliminar perdas2. Reduzir trabalho adicional3. Aumentar trabalho efetivo (sem forçar o ritmo de trabalho)
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Fábrica Anterior
INJEÇÃOS = 622,50 m2
ESTOQUEREBARBAÇÃOS = 372,14 m2
LIMPEZAS = 25,60 m2
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Fábrica Atual
“LIMPEZA DAS PEÇAS”
ÁREA LIBERADA
INJEÇÃO, REBARBAÇÃO E
LIMPEZA
S= 622,50 m2
ÁREA LIBERADA
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Condições de Competitividade do Mercado
Processo de Controle e Custeio
Processo de Gerenciamento
METAS DA EMPRESA
Princípios de Administração da Produção
Técnicas de Administração da Produção Compatíveis
com os Princípios
Princípios de Controle e Custeio
Técnicas de Controle e Custeio Compatíveis com os
Princípios
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O Novo Paradigma de Controle
Planejamento ControlePlanejamento Controle
45 / hora50 / hora = 50/ hora 55 / hora 55 / hora
+ 2 52 -3
Impõe-se uma mudança nos referenciais de eficiência e de competitividade!
µ
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Problemática de Custeio
Princípios de Custeioa. Custeio por Absorção Totalb. Custeio por Absorção Parcialc. Custeio Variável (Direto)
Métodos de Custeioa. Custo-Padrãob. Centros de Custosc. ABCd. UEPs
CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS DIRETOS
CUSTOS FIXOS CUSTOS INDIRETOS
X X
Princípios + Métodos = Sistema de CusteioPrincípios + Métodos = Sistema de Custeio
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Custos
Terminologia e Conceitos Básicos
25
Origem da Contabilidade de Custos
Nasceu com a Revolução Industrial, e tinha como objetivos iniciais:
– Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos fabricados e de produtos vendidos, tudo ao final de um determinado período.
– Verificar os resultados obtidos pelas empresas como conseqüência da fabricação e venda de seus produtos.
Custos produtivos considerados: matéria-prima (MP) e mão-de-obra direta (MOD).
26
- A contabilidade de custos não é uma “CIÊNCIA” estática, e com o passar dos anos, ampliou consideravelmente seu campo de atuação, abrangendo, também, as empresas de serviços.
- Fator básico nesta evolução: o desenvolvimento dos sistemas de processamento eletrônico de dados.
Necessidades de evolução dadas as complicações da produção
• Avaliação de inventários e de resultados;• Planejamento e controle das atividades;•Tomada de decisões.
Evolução da Contabilidade de Custos
Reformulação dos objetivos da contabilidade de custos
• Crescimento das organizações;• Intensificação da concorrência;• Escassez de recursos;• Surgimento de novos custos.
27
Objetivos Atuais da Contabilidade de Custos
Avaliação de inventários e determinação de resultados– Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos em processo e de
produtos acabados, assim como a determinação de resultados.
Planejamento e controle das atividades empresariais– Preparação de orçamentos– Determinação de preços– Análise do comportamento dos custos– Determinação do volume de produção– Determinação de responsabilidades– Etc...
Tomadas de decisões– Fabricar ou sub-contratar– Eliminação e/ou agregação de linhas de produtos– Aceitar ou rejeitar pedidos especiais– Etc...
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Consiste na organização sistematizada de informações relativas aos custos de uma empresa.
•Compreende três fases:
Apuração (levantamento dos custos)
Análise (tabulação, aferição e
comparação dos custos)
Divulgação (informação sobre os custos)
Contabilidade Gerencial de Custos
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Não é um fim em si mesmo; é uma forma de apoiar os objetivos organizacionais, sejam eles quais forem.
É um meio para melhorar a competitividade e a excelência empresarial num mercado cada vez mais globalizado.
Fornece subsídios para:– Avaliação de estoques e determinação de resultados;– Planejamento e controle das atividades empresariais;– Tomada de decisões.
Contabilidade Gerencial de Custos
30
Custo das informações
$
Benefício das informações
Quantidade de informações
Detalhamento (nível de agregação) adequado na definição de um sistema de custos
31
A. Quanto ao Grau de Média:A. Quanto ao Grau de Média:
- Custo total x custo unitário - Custo total x custo unitário
B. Quanto à Variabilidade:B. Quanto à Variabilidade:
- Custo fixo x custo variável- Custo fixo x custo variável
- Custo semi-fixo (escalonado) x custo semi-variável - Custo semi-fixo (escalonado) x custo semi-variável (misto)(misto)
C. Quanto à Facilidade de Atribuição: C. Quanto à Facilidade de Atribuição:
- Custo direto x custo indireto- Custo direto x custo indireto
Classificação de Custos
32
A. Quanto ao Grau de Média:A. Quanto ao Grau de Média:
Custo Total: valor bens e/ou serviços consumidos para fabricar um conjunto de unidades do produto.
Custo Unitário: é obtido pela divisão do Custo Total pelo número de unidades produzidas.
Classificação de Custos
33
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:B. Quanto à Variabilidade:
Custo Variável: constante por unidade, varia direta e proporcionalmente ao volume de atividades.
Ex.: Custo da matéria-prima.
Custo Unitário Custo Total
$
Q
$
Q
34
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:B. Quanto à Variabilidade:
Custo Fixo: permanece constante no curto prazo, indiferente do volume de atividades. Diminui à medida que a produção aumenta.
Ex.: Seguro da Fábrica.
Custo Unitário Custo Total
$
Q
$
Q
35
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:B. Quanto à Variabilidade:
Custo Semi-Variável (ou Composto)
$
QCF
36
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:B. Quanto à Variabilidade:
Custo Semi-Fixo (ou Escalonado)
$
Q
37
Classificação de Custos
C. Quanto à Facilidade de Atribuição:C. Quanto à Facilidade de Atribuição:
Custo Direto: facilmente atribuível a um determinado produto ou atividade.
Ex.: Custo da matéria-prima.
Custo Indireto: quando há dificuldade de atribuição aos produtos ou às atividades.
Ex.: Salário dos gerentes.
38
Valor de todos os bens e/ou serviços consumidos no processo produtivo num determinado período. Elementos básicos:
Matérias-Primas (MP)
- Materiais integrantes do produto acabado.
Mão-de-Obra (MOD)
- Mão-de-Obra fácil e diretamente consignável a um determinado produto (ou serviço).
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
- Todos os custos de produção, exceto MP e MOD.
CP CP == MP MP ++ MOD MOD ++ CIF CIF
Custo de Produção (CP)
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Custos de Transformação (CT)
Custos incorridos para transformar matéria-prima em produtos acabados. Corresponde ao valor agregado (mais-valia) de produção.
Conceito de extrema importância, pois reflete os “verdadeiros” custos de uma empresa industrial. Isto porque uma empresa vende seu trabalho, isto é, o valor agregado às matérias-primas utilizadas, que deveriam ser apenas objetos de trabalho.
CT CT == MOD MOD ++ CIF CIF
40
Os Grandes Princípios de Custeio
1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO TOTAL (ou INTEGRAL)
=> Todos os custos fixos são distribuídos à produção.
2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO PARCIAL (ou IDEAL)
=> Somente uma parcela ideal (normal) dos custos fixos é distribuída à produção.
3. CUSTEIO DIRETO (ou VARIÁVEL)
=> Os custos fixos não são distribuídos à produção.
41
Absorção Total x Custeio Variável
Ex.: Ex.: CFCF = 1.000,00/mês = 1.000,00/mês v v = 10,00/unidade= 10,00/unidade
• Se Q = 10 unidades/mês, então Custo Unitário = 10,00 + 1.000,00 = 110,00
10• Se Q = 5 unidades/mês, então
Custo Unitário = 10,00 + 1.000,00 = 210,005
• Se Q = 1 unidade/mês, entãoCusto Unitário = 10,00 + 1.000,00 = 1.010,00
1• Se Q = 0 unidade/mês, então
Custo Unitário = _________ + 1.000,00 = 0
42
Cálculo dos Custos Unitários
Custeio por Absorção Total = v +
Custeio por Absorção Parcial = v +
Custeio Variável (Direto) = v + Fixo
Custo Fixo
Capacidade Instalada
Custo Fixo
Produção Boa
43
Absorção Total x Absorção Parcial
Ex.: Ex.: CFCF = 10.000,00/mês = 10.000,00/mês
QQNORMALNORMAL = 1.000 unidades/mês = 1.000 unidades/mês
• Se Q = 800 unidades/mêsa. Custeio por Absorção Total: CF = 10.000,00 = 12,50/unidade 800b. Custeio por Absorção Parcial (Ideal): CF = 10.000,00 = 10,00/unidade 1.000
Perda = 200 x 10,00/unidade = 2.000,00
CFCFUNITUNIT.= 10,00/unidade.= 10,00/unidade
“Os custos fixos devem ser rateados entre toda a produção”.
“A produção boa não deve ser penalizada pelas variações do nível de atividade”.
44
Exercício de Apoio 1:
O gerente de vendas da empresa ABC está preocupado com a contínua queda das vendas de seus produtos. Analisando o mercado, ele observou que a concorrência sofreu reduções de vendas menos significativas do que sua empresa, o que lhe fez concluir que o maior problema estava nos custos de produção. Em função disso, mandou fazer um levantamento das principais informações relativas ao cálculo dos custos de produção dos produtos fabricados pela empresa. Essas informações são as seguintes:
Produto A Produto B Produto CCustos fixos ($/mês) 10.000,00 20.000,00 15.000,00Custos variáveis unitários 20,00 15,00
30,00Capacidade produção (un./hora) 5 4 5Jornada de trabalho (horas/mês) 200 200 200
45
Além desses dados, foram ainda levantadas algumas informações relativas à efetiva utilização da capacidade instalada da empresa:
Produto A Produto B Produto CProdução realizada:
a - Março 1.000 700 800b - Abril 800 600 800c - Maio 600 500 600d - Junho 500 400 500
Horas trabalhadas:a - Março 200 200 200b - Abril 200 180 160c - Maio 140 160 140d - Junho 140 120 100
Exercício de Apoio 1 - Continuação
46
A empresa utiliza os princípios do custeio por absorção total, e calcula seus preços de venda da seguinte forma:Preço = (custos variáveis unitários + custos fixos unitários) x 1,4.
PEDE-SE:PEDE-SE:a. Com base nos dados apresentados, calcule os custos de
produção dos três produtos para os 4 meses analisados, considerando:
a 1. Custeio por absorção total (integral).a 2. Custeio por absorção parcial (ideal).a 3. Custeio variável (direto).
b. Classifique em eficientes e/ou ineficientes os gastos incorridos pela empresa nos 4 meses analisados.
Exercício de Apoio 1 - Continuação
47
Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B CCusto variável/un. 20,00 15,00 30,00Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00Custo total/un. 30,00 40,00 45,00
a) Cálculo dos Custos Unitários
A B CTotal Parc. Var. Total Parc. Var. Total Parc. Var.
MarçoAbrilMaioJunho
48
a. Custeio por Absorção Total = v +
Março: 20 + = 30,00
Abril: 20 + = 32,50
Maio: 20 + = 36,67
Junho: 20 + = 40,00
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000
500
10.000
1.000
10.000
800
10.000
600
Custo Fixo
Produção Boa
49
b. Custeio por Absorção Parcial = v +
Março: 20 + = 30,00
Abril: 20 + = 30,00
Maio: 20 + = 30,00
Junho: 20 + = 30,00
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000
1.000
10.000
1.000
10.000
1.000
10.000
1.000
Custo Fixo
Capacidade Inst.
50
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
c. Custeio Variável (Direto) = v + Fixo
Março: 20 + = 20,00
Abril: 20 + = 20,00
Maio: 20 + = 20,00
Junho: 20 + = 20,00
51
Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B CCusto variável/un. 20,00 15,00 30,00Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00Custo total/un. 30,00 40,00 45,00
a) Cálculo dos Custos Unitários
A B CTotal Parc. Var. Total Parc. Var. Total Parc. Var.
Março 30,00 30,00 20,00 43,57 40,00 15,00 48,75 45,00 30,00Abril 32,50 30,00 20,00 48,33 40,00 15,00 48,75 45,00 30,00Maio 36,67 30,00 20,00 55,00 40,00 15,00 55,00 45,00 30,00Junho 40,00 30,00 20,00 65,00 40,00 15,00 60,00 45,00 30,00
52
b) Cálculo das Perdas (em valores totais)
A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios.
Março Abril Maio Junho
Exercício de Apoio 1 - Continuação
Março Abril Maio Junho
Capacidade 1.000 1.000 1.000 1.000
Utilização 1.000 1.000 700 700
Produção 1.000 800 600 500
Ø
Ø
Ø
200
300 100 300
200
Ociosidade
Ineficiência100
0
0
53
A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios.
Março 30.000 - - 28.000 2.500 - 36.000 3.000 - Abril 24.000 2.000 - 24.000 3.000 2.000 36.000 - 3.000 Maio 18.000 1.000 3.000 20.000 3.500 4.000 27.000 1.500 4.500 Junho 15.000 2.000 3.000 16.000 2.000 8.000 22.500 - 7.500
Exercício de Apoio 1 - Continuação
Março Abril Maio Junho
Capacidade 1.000 1.000 1.000 1.000
Utilização 1.000 1.000 700 700
Produção 1.000 800 600 500
Ø
Ø
Ø Ociosidade
Ineficiência200
300 100 300
200 100
0
0
54
Você acaba de ser contratado para gerenciar a área de custos da empresa SM, e sua primeira incumbência é a de recalcular os custos dos produtos por ela fabricados, bem como avaliar sua lucratividade. Recorrendo ao banco de dados da empresa, você obtém os seguintes números relativos ao último mês de produção:
Produto A Produto B
Tempo-padrão de produção 1h/un. 0,5 h/un.Produção boa 50 un. 40 un.Refugos 20 un. 20 un.Custos variáveis unitários 10,00/un. 20,00/un.
Esses dois produtos são fabricados numa única máquina, a qual trabalha numa jornada regular de trabalho de 200 horas. No mês analisado, entretanto, essa máquina trabalhou apenas 150 horas, das quais 100 horas no produto A e 50 horas no produto B. Sabendo-se que os custos fixos de produção somam $ 2.000,00/mês, PEDE-SE:
Exercício de Apoio 2:
55
a) Utilizando-se dos três princípios de custeio, calcule os custos unitários dos dois produtos.
b) Detalhe os gastos incorridos pela empresa, classificando-os em eficientes, ociosos, refugados e ineficientes.
Exercício de Apoio 2 - Continuação
56
IDÉIAS BÁSICAS
57
IDÉIAS BÁSICAS
58
Análise de Custo - Volume - Lucro(Análise de Gasto - Volume - Lucro)
59
Análise C-V-L
ObjetivosPLANEJAMENTO + LUCRO
Meios
LUCRO = Variável-resultado da gestão empresarial.
Análise C-V-L
Técnica que permite estudar os inter-relacionamentos entre Custos, Volume ou Nível de Atividade e Receitas, para medir sua influência sobre o lucro.
60
Break-Even Point
9 %3700
50
CF
15%A expressão “Ponto de
Equilíbrio” está sendo gradativamente substituída por “Análise Custo-Volume-Lucro”, pois o Ponto de Equilíbrio é apenas uma das partes do estudo das relações entre receitas e gastos.
61
Importância da Análise C-V-L
•Apóia a Tomada de Decisões relativamente a:– Fabricar ou comprar– Introdução de linhas de produto– Determinação de preços de venda– Dimensionamento da empresa
•Planejamento– Facilita a elaboração de orçamentos– Permite a projeção de lucros– Induz à redução de gastos
•Controle– Facilita o controle orçamentário– Permite a realização de orçamentos flexíveis
62
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
A análise CVL baseia-se na identificação do volume de atividade (ou faturamento) mínimo, onde a empresa não terá nem lucro nem prejuízo.
RECEITAS = CUSTOS + LUCRO
Por definição, no ponto de equilíbrio, L = 0. Portanto, para o caso particular de uma empresa monoprodutora, essa igualdade poderá ser escrita da seguinte maneira:
p x Q = CF + v x Qpp = Preço de Venda Unitário
v v = Custos Variáveis Unitários
QQ = Quantidade Produzida e Vendida do Produto
CFCF = Custos Fixos do Período de Análise
63
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
Isolando-se “QQ” na equação anterior, chega-se a:
Q* = CF = CF
p - v MCu
Q* = Q* = Quantidade de Equilíbrio
MCu =MCu = Margem de Contribuição Unitária = p - v= p - v
MCuMCu representa a parcela do preço de venda que poderá ser utilizada para a cobertura dos custos fixos e para a obtenção do lucro.
A Margem de Contribuição Total (MCTMCT) é calculada por:
MCT = R - v x Q ou MCT = MCu x Q
64
Exemplo IlustrativoEmpresa “A”Empresa “A” Empresa “B”Empresa “B”
MCuMCu 10,00 15,00pp 20,00 1.015,00vv 10,00 1.000,00RCuRCu 0,50 15 = 0,015
1.015
MCuMCu LucratividadeLucratividade
RCuRCu RentabilidadeRentabilidade
RCu =RCu = MCuMCu
pp
65
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
O faturamento de equilíbrio numa empresa monoprodutora é dado por:
Ro = p x Q* = CF = CF
1 - (v / p) RCu
Ro = Faturamento de EquilíbrioRCu = Razão de Contribuição Unitária = MCu
pRCu RCu representa a percentagem com que cada unidade
monetária obtida pela venda do produto/serviço contribui para cobrir os custos fixos e gerar o lucro - Representa a “Rentabilidade Variável” dos produtos/serviços.
66
Representação Gráfica de Q* e Ro
$
RCu RoRCu Ro
Q*Q*
MCuMCu
Q
RTRT
CTCT
vv
CFCF
67
Representação Gráfica Alternativa
$$
LL
P.E.P.E.
CFCFÁrea de Lucro
Área de Prejuízo
Resu
ltado
Líq
uido
Nível de Atividade
LL
PP
68
Exemplo 1 - Análise da MCu e da RCu
Empresa “A”Empresa “A” Empresa “B”Empresa “B”pp 10,00 20,00vv 6,00 16,00CFCF 300.000,00 300.000,00MCuMCu 4,00 4,00RCuRCu 0,40 0,20Q*Q* 75.000 75.000RoRo 750.000,00 1.500.000,00
A empresa “A” encontra-se em melhor situação que “B”, apesar das duas apresentarem a mesma MCu MCu e o mesmo Q*. A possui uma RCuRCu duas vezes maior do que “B”, o que lhe confere uma maior rentabilidade (e um menor risco).
69
Exemplo 1 - Continuação
300
75
750
1.500
RBRBCBCB
RARA
CACA
70
Análise C-V-L
A empresa “XX” opera uma cadeia de sapatarias e está tentando descobrir se vale a pena abrir outra loja, que teria as seguintes relações de custo e receita:
CUSTOS VARIÁVEISPreço de Venda $ 5,00 / parCusto dos Sapatos $ 4,00 / parComissão dos Vendedores $ 0,25 / par
CUSTOS FIXOS ANUAISAluguel $ 5.500,00Salários $ 17.600,00Serviços Públicos $ 2.100,00Outros Custos Fixos $ 4.800,00
Exercício de Apoio 1
71
PEDE-SE:PEDE-SE:a. Determine o ponto de equilíbrio anual em termos monetários e
de unidades físicas.b. Se forem vendidos 35.000 pares, qual será o lucro líquido da
empresa?c. Se o gerente da loja receber $0,05 por par, a título de
comissão, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e de unidades físicas?
d. Buscando-se os dados originais, se o pagamento de comissões for interrompido em favor de um aumento salarial no montante de $8.000,00, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e em unidades físicas?
e. Baseando-se nos dados originais, se o gerente receber $0,10 por par vendido acima do ponto de equilíbrio, qual será o lucro líquido da empresa na venda de 50.000 pares?
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 1 - Continuação
72
Um fabricante de painéis solares está indeciso entre COMPRAR ou FABRICAR um determinado componente.
Se ele decidir pela fabricação, deverá realizar um investimento fixo de $3.500,00 por mês, incorrendo ainda em custos variáveis de $1,00 por unidade fabricada.
Alternativamente, um fornecedor lhe propõe os seguintes preços:a. $1,55/unidade para Q = 10.000 unidades;b. $1,30/unidade para Q 10.000 unidades.
Analise o problema e forneça ao empresário elementos que o ajudem a tomar uma boa decisão.
< >
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 2
73
Análise C-V-L - Pressupostos Simplificadores
a) Preços de venda constantes para qualquer nível de atividade; b) Todos os custos podem ser classificados em Fixos e Variáveis;c) Custos Fixos constantes para qualquer nível de atividade;d) Custos Variáveis diretamente proporcionais ao volume de
produção;e) Preços dos insumos constantes para qualquer volume de
compras;f) Durante o horizonte de planejamento, não haverá mudanças na
política administrativa, no processo produtivo, na eficiência de homens e máquinas, nem no controle dos custos;
g) No caso de empresas multiprodutoras, a participação dos produtos na receita total será conhecida;
h) O volume de produção e vendas apresentarão um alto grau de sincronização.
74
Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
Empresa “A” Empresa “B”Empresa “A” Empresa “B”
ReceitasReceitas 100.000,00 100.000,00CFCF 70.000,00 30.000,00QQ 10.000 10.000pp 10,00 10,00vv 2,00 6,00MCuMCu 8,00 4,00RCuRCu 0,80 0,40Q*Q* 8.750 7.500RoRo 87.500,00 75.000,00
Empresa Integrada X Empresa Descentralizada
75
Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
O exemplo 2 mostra a decisão típica de automação, pois a empresa “A” possui grandes investimentos fixos, compensados por pequenos custos variáveis - uma grande MCuMCu. . Contrariamente, “B” possui investimento fixo pequeno, mas com um custo variável bem maior, o que representa uma MCuMCu menor.
A empresa “A”, para ser rentável, necessita de um volume de produção e vendas bem mais significativo do que a empresa “B”, sendo também bem mais sensível a eventuais variações nos níveis de atividade (o que implica numa alavancagem operacional e num nível de risco bem maior para a empresa “A” do que para a empresa “B”).
76
Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
$
70
30
2500 5000 7500 8750 10000Q
A
B
77
Margem de SegurançaComo medir o risco?
MS =MS = x 100 x 100
“A Margem de Segurança identifica qual a % de faturamento que pode ser perdida sem que a empresa incorra em prejuízo.”
MSMSAA = = x 100 = 12,5%x 100 = 12,5%
MSMSBB = = x 100 = 25,0% x 100 = 25,0%
R - RoR - Ro
RR
100.000 - 87.500100.000 - 87.500
100.000100.000
100.000 -75.000100.000 -75.000
100.000100.000
78
Margem de Contribuição e os Fatores Restritivos
A produção e venda prioritária dos produtos com maior margem de contribuição não implicará na maximização dos lucros totais da empresa.
Isto se dá por existirem fatores restritivos, que limitam a produção ou venda dos diversos produtos. O mais comum é o tempo utilizado por um produto nos vários estágios do processo.
O critério a ser adotado para a escolha dos produtos que maximizarão os lucros, a uma dada capacidade, é a maior contribuição possível por unidade do fator restritivo.
79
Exemplo 1 - Utilização Diferenciada da Estrutura de Produção
Produto “A” Produto “B”Preço 20,00 30,00 v 14,00 18,00MCu 6,00 12,00RCu 30 % 40 %Produção/hora 3 unidades 1 unidadeMCu/hora 18,00 12,00
80
Exemplo 2 - Rotação de Estoques Diferenciada
Loja “A” Loja “B”Preço 8,00 7,00 v 6,00 6,00MCu 2,00 1,00RCu 25 % 14 %Vendas/ano 20.000 un. 44.000 un.MCT/ano 40.000,00 44.000,00
81
Exemplo Ilustrativo
Custo Fixo = 100.000
A B C
Preço 10 10 10
v 6 7 8
MCu 4 3 2
RCu 0,40 0,30 0,20
CF especif. 36.000 15.000 18.000
CF comuns 31.000
% FAT 0,40 0,30 0,30
RCu =RCu = 0,4 x 0,4 + 0,3 x 0,3 + 0,3 x 0,2 = 0,31 = 31%
Ro =Ro = RA = Ro x % A QA =
RB = Ro x % B QB =
RC = Ro x % C QC =
CF
RcuRA
PARB
PBRC
Pc
82
Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Dada a raridade de empresas monoprodutoras, é necessário adaptar-se os conceitos para empresas multiprodutoras.
Em empresas multiprodutoras, Q*Q* só pode ser determinado depois de calcular-se o ponto de equilíbrio em unidades monetárias.
Por esta razão, é preciso deduzir uma expressão que permita determinar o ponto de equilíbrio em unidades monetárias sem necessidade de conhecer previamente o ponto de equilíbrio em unidades físicas.
Recomenda-se a definição de uma RCuRCu média para a empresa, a qual será representativa dos produtos que fabrica. A RCuRCu média será obtida pela média das RCuRCu’s dos diversos produtos da empresa, ponderadas por suas respectivas participações no faturamento.
RCu = RCu = RCu “i” x % “i” RCu “i” x % “i”
83
Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Produto RCu “i” % no Faturamento Ponderação 1 RCu 1 % 1 RCu 1 x % 1 2 RCu 2 % 2 RCu 2 x % 2 - ------- ----- ---------------- n RCu n % n RCu n x % n
A empresa estará definindo um “produto fictício” que representará toda produção, sendo a RCu desse produto a calculada acima. A seqüência de cálculos é a mesma seguida para empresas monoprodutoras.
Para a participação dos produtos no faturamento, poderá utilizar-se tanto dados históricos de vendas quanto projeções (ou estimativas) para os períodos futuros que se queira analisar.
84
Exemplo Ilustrativo
Se CF = 460.000,00 Ro = 460.000,00 = 2.000.000,00
0,23
R1 = 2.000.000,00 x 0,5 = 1.000.000,00 Se p1 = 10,00 Q1* = 100.000
R2 = 2.000.000,00 x 0,3 = 600.000,00 Se p2 = 12,00 Q2* = 50.000
R3 = 2.000.000,00 x 0,2 = 400.000,00 Se p3 = 8,00 Q3* = 50.000
Produto RCu % no Faturamento Ponderação 1 0,30 50% 0,15 2 0,20 30% 0,06 3 0,10 20 % 0,02
RCuRCu = 0,23
85
Exemplo Geral
Além dos custos fixos específicos a cada linha de produtos, ainda existem $100.000,00 de custos fixos comuns aos três produtos.
Produto “A” Produto “B” Produto “C” p 10,00 10,00 10,00 v 6,00 5,00 7,50 % Fat. 50 % 30 % 20 % CF 120.000,00 100.000,00 80.000,00 MCu 4,00 5,00 2,50 RCu 0,40 0,50 0,25
86
Exemplo Geral - Solução
a. Q*Q* e RoRo para cobrir os custos específicos das linhas de produtos:
Q* = Q* = CF CF e Ro = e Ro = CF CF MCuMCu RCu RCu
QQ1** = 30.000 e R 1 = 300.000,00QQ2** = 20.000 e R 2 = 200.000,00QQ3** = 32.000 e R 3 = 320.000,00
87
Exemplo Geral - Solução (Continuação)
b. Q*Q* e RoRo para cobrir os custos fixos comuns:
RCu = RCu = ( 0,4 x 0,5) + (0,5 x 0,3) + (0,25 x 0,2) = 0,4
Ro = Ro = CF CF = 100.000,00 = 250.000,00
RCuRCu 0,4
R R 1 == 250.000,00 x 0,5 = 125.000,00 QQ1** = 12.500R R 2 = = 250.000,00 x 0,3 = 75.000,00 QQ2** = 7.500 R R 33 = = 250.000,00 x 0,2 = 50.000,00 QQ3** = 5.000
88
Exemplo Geral - Solução (Continuação)
c. Q*Q* e RoRo para cobrir a totalidade dos custos fixos da empresa:
QQ1** = 42.500 e R R 1 == 425.000,00QQ2** = 27.500 e R R 2 = = 275.000,00QQ3** = 37.000 e R R 33 = = 370.000,00QT*QT* = 107.000 e RTRT = 1.070.000,00
89
Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
A diferença entre esses três pontos de equilíbrio são os custos fixos a serem considerados em cada caso:
a. Ponto de Equilíbrio Contábil: são levados em conta todos os custos fixos contábeis relacionados com o funcionamento da empresa.
b. Ponto de Equilíbrio Econômico: adiciona-se aos custos fixos anteriormente citados, todos os custos de oportunidade, como por exemplo aqueles referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária), perda de salários, etc..
c. Ponto de Equilíbrio Financeiro: os únicos custos fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de análise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.
90
Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Exemplo:Exemplo:
Dados Gerais: - Preço de venda: $8,00/unidade.- Custos variáveis: $6,00/unidade.- Custos fixos: $4.000,00/ano (dos quais $800,00 de depreciação)- Patrimônio líquido da empresa: $10.000,00.- Taxa mínima de remuneração do capital investido: 10% ao ano.
91
Ponto de Equilíbrio Contábil - Qc* Qc*
Qc* = Qc* = 4.000,004.000,00 = 2.000 unidades/ano. = 2.000 unidades/ano. 2,002,00
Análise:Análise:Identifica a quantidade mínima a ser vendida para cobrir os
custos contábeis da empresa.Representa o ponto de equilíbrio operacional e é adequado para
análises de médio prazo.
92
Ponto de Equilíbrio Econômico - Qe*Qe*
Qe* = Qe* = 4.000,00 + 1.000,004.000,00 + 1.000,00 = 2.500 unidades/ano. = 2.500 unidades/ano. 2,002,00
Análise:Análise:Mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para
assegurar a rentabilidade real, dada pela taxa de mínima remuneração do capital investido. É adequado para análises de longo prazo.
Os custos de oportunidade são muito subjetivos e difíceis de serem calculados - são apenas um instrumento gerencial de apoio à tomada de decisões, não representando os custos reais da empresa.
93
Ponto de Equilíbrio Financeiro - Qf * Qf *
Qf * = Qf * = 4.000,00 - 800,004.000,00 - 800,00 = 1.600 unidades/ano. = 1.600 unidades/ano. 2,002,00
Análise:Análise:Informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem
dinheiro e, assim, ter que tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. É adequado para análises de curto prazo.
Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.
94
Milton Poeta é dono e administrador do Motel Paraíso. Poeta é um engenheiro qualificado e poderia ganhar um salário de $9.600,00 por ano, mas prefere ser dono de seu próprio negócio. Para tanto, investiu todas as suas economias, num total de $30.000,00, na construção do motel.
O motel tem 50 quartos disponíveis, que são alugados a $8,00 por dia. Os custos variáveis de operar o motel montam a $1,60 por dia e por quarto alugado. Os gastos fixos mensais e a utilização histórica são os seguintes:Depreciação $ 2.400,00 Quartos/Semestre Abr - Set Out - MarImpostos e Seguros $ 2.000,00 Alugáveis 9150 9100Manutenção $ 1.280,00 Alugados 5050 8700Diversos $ 720,00 Vagos 4100 400
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3
95
PEDE-SE:PEDE-SE:a. Elabore uma demonstração (desdobrada em estações de 6
meses), mostrando se o Sr. Poeta está ganhando ou perdendo dinheiro no ano.
b. Qual o número de aluguéis por mês que ele precisa ter para atingir os pontos de equilíbrio (considerar uma taxa de mínima remuneração do capital de 10% ao ano):
b.1. Econômicob.2. Contábilb.3. Financeiroc. Supondo que os gastos fixos de manutenção e diversos sejam
elimináveis a curto prazo, determine a quantidade mínima de quartos alugados que justificaria o funcionamento do motel.
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3 - Continuação
96
Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF*QF* indica o nível de atividade mínimo que justificará o funcionamento da empresa como um todo ou de uma linha de produtos em particular.
Sua definição baseia-se no fato de uma parte dos custos fixos serem elimináveis - a curto prazo, o que faz a empresa incorrer em alguns custos fixos (os não elimináveis a curto prazo*) mesmo que encerre completamente suas atividades em geral (ou atividades de produção de uma linha de produtos em particular).
* aluguéis, seguros, parte da mão-de-obra, depreciação, etc.
97
Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF*QF* será a quantidade de produção onde a empresa consegue cobrir os custos fixos elimináveis, aqueles custos que não existiriam se ela não funcionasse.
QF* = QF* = CF ElimináveisCF Elimináveis
MCuMCu
Assim, se a empresa atuar acima do seu QF*QF* estará minimizando seu prejuízo, uma vez que conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-elimináveis (que existiram mesmo se ela não produzisse nada).
98
Ponto de Fechamento (QF*) - Exemplo
CF CF = 10.000,00 CF ElimináveisCF Elimináveis = 7.000,00CF Não-Elimináveis CF Não-Elimináveis = 3.000,00
MCu MCu = 10,00
QF* QF* = 7.000,00 = 700 e Q* Q* = 10.000,00 = 1.000 10,00 10,00
A empresa só deverá parar de operar se o nível de atividade for inferior a 700 unidades. Seu funcionamento para volumes de produção entre 700 e 1.000 unidades (deficitários) fará com que a empresa minimize seu prejuízo total, pois ela conseguirá cobrir parte de seus custos fixos não-elimináveis.
99
Até 700 o prejuízo vai aumentando, chegando até 3.000 (300 unid. x 10) = CFCF não eliminável.
10.000
7.000
700 1000Q
PrejuízoPrejuízoRTRT
CTCT
vv
CFCF não eliminável
CFCF eliminável
Interpretação Gráfica
100
Ponto de Fechamento e Tomada de Decisão
O conceito de ponto de fechamento é especialmente válido para analisar-se a decisão de eliminar ou não um produto ou uma linha de produtos. Os custos fixos elimináveis serão específicos do produto (ou da linha de produtos), enquanto os custos fixos não-elimináveis corresponderão à parcela dos custos fixos comuns da empresa que são alocados (ou absorvidos) a esse produto (ou a essa linha de produtos).
Se o produto cobrir seus custos fixos específicos e uma parte dos fixos comuns que lhe são alocados, não será desativado no curto prazo (a longo prazo, a empresa poderá reduzir seus custos fixos totais, diminuindo a parcela de custos fixos que é alocada ao produto analisado).
101
Método do Custo-Padrão
De origem americana, este método serve mais para controlar e acompanhar a produção do que propriamente para medir seus custos, devendo ser encarado como um instrumento de apoio gerencial.
Seu objetivo geral é estabelecer medidas de comparação (padrões) concernentes à eficiência da utilização dos meios de produção e seus custos associados (MP, MOD e CIF).
Estes padrões são custos predeterminados, cuidadosamente apurados, que deveriam ser atingidos dentro de condições operacionais eficientes.
102
Método do Custo-Padrão
Ex.: ApagadorMPMP
Padrão Físico x Padrão Monetário1m3 madeira “X” x 10,00/m3 = 10,000,5 m3 madeira “Y” x 10,00/m3 = 5,0010 cm2 feltro x 9,00/cm2 = 90,003 g cola x 1,00/g = 3,002 pregos x 1,00/prego = 2,00
110,00 MODMODPadrão Físico x Padrão Monetário1 h MOD A x 10,00/h = 10,002 h MOD B x 15,00/h = 30,00
40,00CIFCIF
Se (MP + MOD) = 150 e CIF = 45Então (MP + MOD) x 1,3 para formação do Custo de Produção
CP = MP + MOD + CIFCP = MP + MOD + CIF
103
Método do Custo-Padrão
VANTAGENS
a. Avaliação de desempenho
b. Incentivo a uma melhor desempenho
c. Facilita a elaboração de orçamentos confiáveis
d. Orientação da política de preços
e. Determinação de responsabilidades
f. Identifica oportunidades de redução de custos
g. Subsidia a adoção de medidas corretivas
h. Diminui o trabalho administrativo
104
Método do Custo-Padrão
DESVANTAGENS
a. A utilização eficiente do método exige constantes correções nos padrões monetários (a simples indexação desses padrões não é suficiente, nem confiáveis, para as necessidades do método).
b. Muitas vezes, há dificuldades para a determinação dos valores dos padrões (particularmente dos CIF).
105
Método dos Centros de Custos
Origem: Alemanha, 1900.
Outros nomes: RKW, BAB, MLC, Seções Homogêneas.
• BAB: Betriebsabrechnungsbogen (Mapa de Alocação de Custos)
• RKW: Reichskuratorium für Wirtschaft (Instituto que estabeleceu as regras básicas para o custeio de produtos)
• MLC: Mapa de Localização de Custos
Técnica de alocação de custos aos produtos mais usada no Brasil e no mundo.
Sua sistemática representa os procedimentos da contabilidade de custos tradicional.
106
Método dos Centros de Custos
EmpresaGastos: 10.000,00Produção: 10 unidadesCusto Unitário: 1.000,00
A 2.000,00
B 3.000,00C
5.000,00
Na realidade, podem ser consideradas três empresas distintas. Divide-se, então, em seções homogêneas:
Custo dos setores:A 2.000,00/13 = 154,00/hB 3.000,00/6 = 500,00/hC 5.000,00/11 = 454,00/h
Custo unitário dos serviços:X = 1108Y = 762
Z = 1085
Serviço/Setor A B C QX 1h 1h 1h 5Y 2h - 1h 3Z 1h 0,5h 1,5h 2
Horas Totais 13h 6h 11h
107
Método dos Centros de Custos
Qualquer método deve responder a 5 perguntas básicas:
0. (Quando?) - implícita
1. Quanto?
2. O Quê (em quê)?
3. Onde?
4. Como? Análise da eficiência?
Cálculo dos custos dos serviços?
108
Método dos Centros de Custos
A alocação de custos se dá em duas fases:
* Na primeira, divide-se a empresa em centros de custos e distribuem-se todos os itens de custos através de bases de rateio conseguindo-se, desta forma, os custos totais do período para cada centro de custos.
* Na segunda fase, os custos são alocados das seções aos serviços.
A divisão da empresa em centros distintos é conveniente para efeito de facilitar a apropriação do custo.
Assim, o rateio das despesas é mais fácil, mais correto e mais rigoroso, pois é realizado em campo mais delimitado.
109
Numa empresa podem ser encontrados os seguintes agrupamentos de centros de custos, conforme as funções que desempenham:
* CENTROS COMUNS Centros indiretos, de apoio
* CENTROS AUXILIARES
* CENTROS OPERACIONAIS
Grupos de Centros de Custo
110
Método dos Centros de Custos
CENTROS COMUNS
* Não estão diretamente relacionados à produção de um bem ou serviço.
* Função:
- Fornecer serviços para todos os outros centros de custos.
* Finalidade principal:
- Coordenação de todas as atividades.
A causa de seus custos é o todo da empresa.
Ex.: Diretoria, Refeitório, Tesouraria, Contabilidade, RH, Departamento Jurídico, etc.
111
Método dos Centros de Custos
CENTROS AUXILIARES
Suportam o processo operativo.
Função Básica:
- Execução de serviços que beneficiam as operações em geral.
Ex.: Eng., Manut., Compras, PCP, Almox., etc.Custos:
- Acumulados por responsabilidade departamental para controle.
- Redistribuídos aos departamentos produtivos para fins de custeio dos produtos/serviços.
112
CENTROS OPERACIONAIS
Contribuem, de forma direta, para a produção de um item ou serviço e incluem os setores nos quais os processos de execução têm lugar.
Os custos atribuídos a cada centro de custo operacional representarão o total dos custos incorridos pelo setor, para a produção da totalidade dos itens que por ele passaram, num determinado período de tempo.
Grande parte dos custos dos centros operacionais são indiretos, oriundos dos centros auxiliares e, portanto, uma redistribuição precisa desses custos indiretos entre os centros operacionais é indispensável para a obtenção dos custos reais dos produtos/serviços.
Método dos Centros de Custos
113
Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Bases de Rateio Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper2
Valor dos Equip. 50 100 100 350 400
Área (m2) 10 20 20 25 25
Nº Empregados 10 20 5 5 10
Horas de Projeto - - 5 10 15
Horas Manutenção - - - 80 20
Centro de Custo Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2
Salários 12.000,00
Depreciação 10.000,00
Mat. Consumo 3.000,00
Aluguéis 1.000,00
Total 26.000,00
114
Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Centro de Custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2
Salários Conf. Relação 12.000,00 5.000,00 1.000,00 1.000,00 2.500,00 2.500,00
Depreciação Valor Equip. 10.000,00 500,00 1.000,00 1.000,00 3.500,00 4.000,00
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00
Aluguéis Área 1.000,00 100,00 200,00 200,00 250,00 250,00
Total 26.000,00 6.600,00 2.700,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00
115
Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Serviço Oper 1 Oper 2 Total
X 2 unid. 182,00 1 hora 64,03 246,03
Y 1 unid. 91,00 2horas 128,06 219,06
÷
Centro de custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper 1 Oper 2
Salários Conf. Relação 12.000,00 5.000,00 1.000,00 1.000,00 2.500,00 2.500,00
Depreciação Valor Equip. 10.000,00 500,00 1.000,00 1.000,00 3.500,00 4.000,00
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00
Aluguéis Área 1.000,00 100,00 200,00 200,00 250,00 250,00
Subtotal 1 26.000,00 6.600,00 2.700,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00
Nº Empregados 3.300,00 825,00 825,00 1.650,00
Horas de Projeto 1.000,00 2.000,00 3.000,00
Horas Manutenção 3.620,00 905,00
Subtotal 2 13.195,00 12.805,00
145 unid. 200 horas
= =
91,00/unid. 64,03/hora
÷
116
Centros de Custos - Exercício de Apoio
Os gastos da empresa OUROFIX S.A. vêm crescendo constantemente nos últimos meses. Preocupado com isto, o Diretor Superintendente mandou fazer nos meses de abril e maio um levantamento completo acerca da estrutura desses gastos, obtendo os seguintes dados:
Código Especificação ABRIL MAIO % FIXA 801 Mão-de-obra direta 15.000,00 16.000,00 70% 802 Mão-de-obra indireta 8.000,00 9.300,00 100% 803 Superintendência 5.000,00 6.500,00 100% 804 Materiais indiretos 10.000,00 12.000,00 20% 805 Depreciação 12.000,00 14.000,00 50% 806 Energia elétrica 3.000,00 3.500,00 40% 807 Aluguéis 8.000,00 9.000,00 100%
61.000,00 70.300,00
117
Exercício de Apoio - Continuação
Além disso, um estudo adicional elaborado pela Seção de Estatísticas e Análises da empresa revelou o seguinte:
Área Equipamento MOIND Valor equip. EmpregadosDepartamento (m2) (horas) (horas) ($) (número)C. Oper. A 600 600 500 800,00 180C. Oper. B 300 1.400 300 200,00 300C. Oper. C 400 1.000 400 600,00 260C. Comum 50 -------- 100 --------- 100C. Auxil. 1 50 -------- 100 --------- 120C. Auxil. 2 80 -------- 140 --------- 110
1.480 3.000 1.540 1.600,00 1.070
118
Exercício de Apoio - Continuação
Sempre de acordo com a Seção de Estatística e Análises, os gastos de execução devem ser distribuídos aos diversos Centros de Custos segundo as seguintes bases de rateio primárias:
Código Base rateio primária 801 Nº de empregados 802 Horas de MOIND 803 Horas de MOIND 804 Horas-máquina 805 Valor equipamentos 806 Horas-máquina 807 Área
119
Exercício de Apoio - Continuação
A seção de Estatística sugere, ainda, que os custos primários dos Centros de Custos Comuns e Auxiliares devam ser distribuídos aos Centros Operacionais de acordo com as seguintes bases de rateio secundárias:
Centros Custos Base de rateio secundária
Comum Nº de empregados
Auxiliar 1 Horas-máquina
Auxiliar 2 Horas de MOIND
120
Exercício de Apoio - Continuação
A empresa tem como capacidade 200 horas/mês. No mês de abril, trabalhou 200 horas nas áreas operacionais e 190 horas nas áreas de apoio, enquanto que no mês de maio ambas as áreas trabalharam apenas 180 horas. A empresa executa 3 serviços diferentes, os quais demandam os seguintes tempos-padrão:
Tempos-padrão de execução (horas)Serviço Operação A Operação B Operação C X 0,02 0,05 0,01 Y 0,05 ------ 0,15 Z 0,03 0,02 -----
121
Exercício de Apoio - Continuação
O setor de Planejamento e Controle de Operações da empresa informou, adicionalmente que as vendas tiveram uma leve redução no mês de maio, e apresentou os seguintes números:
Serviço Abril Maio X 2.500 2.400 Y 1.000 1.000 Z 3.000 2.600Total 6.500 6.000
122
Exercício de Apoio - Continuação
Para os dois meses analisados, PEDE-SE:
A. Calcular os custos primários de cada um dos Centros de Custos.
B. Calcular os custos secundários dos Centros Operacionais.C. Calcular os custos de execução dos 3 serviços oferecidos
pela empresa.D. Considerando as vendas realizadas nos meses de abril e
maio, fazer uma análise da eficiência da área operacional da empresa.
E. Considerando a estrutura de gastos fixos e variáveis da empresa, calcular seu valor de perdas por ociosidade.
123
ABC - ACTIVITY-BASED COSTINGPor quê?
Rápida e extraordinária mudança no perfil da demanda e oferta de bens e serviços
Economia de Escala Economia de EscopoDiversidade e volatilidade de produtosComplexidade dos processos empresariais
Necessidade de uma nova forma de análise de custos
124
ABC - Características
Origem americana (anos 80). Desenvolvido pela academia (HARVARD), atendendo demanda do meio
empresarial. Causa: os sistemas tradicionais de alocação de custos não atendiam
mais a realidade das empresas (crescimento dos CUSTOS INDIRETOS FIXOS - CIF), para fins de gerenciamento.
Objetivo: desenvolver uma sistemática de alocação de custos que permitisse avaliar a eficiência (VALOR AGREGADO) das atividades que consumiam os recursos e geravam os CIF.
125
Processo de custeio de atividades e produtos/serviços com a finalidade de apoiar e
subsidiar o gerenciamento dos processos empresariais.
ABC - ACTIVITY-BASED COSTING(Custeio Baseado em Atividades)
126
Você tem P/S que são intuitivamente mais fáceis ou difíceis de projetar e/ou processar?
Você tem gerado ou oferecido, nas mesmas instalações, P/S de alto e baixo volume?
Você tem uma base de alocação de custos indiretos orientada para volumes (mão-de-obra, horas-máquina, unidades produzidas)?
Os custos indiretos (de apoio, vendas e administrativos) representam uma parcela importante dos custos totais de sua empresa?
Você tem uma combinação de clientes de alto e baixo volume? Alguns clientes concentram as suas compras em produtos de margens
elevadas mais do que outros clientes? Alguns clientes exigem padrões de qualidade mais elevados do que
outros? Alguns clientes exigem serviços adicionais?
DISTORÇÃO NO CUSTO DE PRODUTOS/SERVIÇOS (P/S)
127
EXTERNAMENTE Quais contratos disputar e a que preço? Quais clientes perseguir? Quais produtos/serviços manter em linha? Quais produtos promover? Quais serviços oferecer? Quais serviços serão cobrados à parte? Como remunerar a equipe de vendas para que trabalhe para
maximizar as margens e não as receitas?
INTERNAMENTE Por que o custo é o que é? O que fazer a respeito (caso não goste dele)?
QUE DIFERENÇA FAZ A DISTORÇÃO?
128
ABC - PREMISSAS BÁSICAS
Trata os custos indiretos como se fossem diretos, através da análise das atividades responsáveis pelo consumo dos recursos.
Custeia atividades e não produtos - produto é conseqüência.
Não é um simples rateio arbitrário de custos indiretos, mas uma tentativa de rastreamento para identificar os verdadeiros causadores de custos.
Não está preocupado com a exatidão dos custos, mas com a acurácia na sua apuração (permitindo crescente grau de isenção de erros sistemáticos).
129
HIERARQUIA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
1. Direto
2. Relações causais ou ABC
3. Volume ou rateio
130
ABC VERSUS TRADICIONAL
Exemplo Tradicional ABC
Taxas de Condomínio Água: rateio por área Luz: consumo
Conta de Restaurante Dividida por n Conta individual
131
ABC/ABM
Sistema de Informações
Propósito: Suporte à estratégia competitiva
Gestão econômica das empresas
ABC e ABM
O ABC fornece a nformação
O ABM a utiliza para análises e melhorias
132
$/mês: 70.000,00
Salários 50Depreciação 10Materiais Gerais 6Energia Elétrica 3Diversos 1
Organizar M. Preventiva 4Executar M. Preventiva 30Atender M. Emergência 20Treinar mecânicos 2Desenvolver dispositivos 3Manter equip. próprios 1Administrar o setor 10
VAMOS REDUZIR CUSTOS ?
Setor: Manutenção
133
MÉTODO TRADICIONAL X ABC
Produto Volume Hmod Hmáq Setup N.pedidos Manuseio Partes Total P1 10 5 5 1 1 1 1
P2 100 50 50 3 3 3 1
Total Vol 110 55 55 4 4 4 2
Total $ 1100 550 400 480 200 790 3520
Método tradicional - Taxa de overhead: 3520/55 = 64/horaP1 = 64 x 5 = 320 / 10 = $ 32/unidade
P2 = 64 x 50 = 3200/100 = $ 32/unidade
134
MÉTODO TRADICIONAL X ABC
Método de ABC - Taxa de Overhead:Base horária (1.100 + 550)/55 = 30/hora
Base lote (400 + 480 + 200)/4 = 270/unidade
Base partes 790/2 = 395/unidade
P1 P2
30 x 5 = 150 30 x 50 = 1500
270 x 1 = 270 270 x 3 = 810
395 x 1 = 395 395 x 1 = 395
815 2705
Vol. 10 100
Custo 81,50 27,05
135
SISTEMA DE GESTÃO DE CUSTOS
Análise dos Processos do
Negócio
Custeio Baseado em Atividades
Racionalização e Melhoria Contínua
A visão clássica das Empresas
Questões: Quem são os Clientes e o Mercado ? Quais são os Produtos e os Serviços ? Como são os Fluxos de Trabalho ?
Setor C2
Diretor A Diretor B Diretor C Diretor D
Setor A1 Setor A2 Setor B Setor C1 Setor C3 Setor D Setor E1 Setor E2
Diretor E
Presidente
GERENCIAMENTO DE PROCESSOSGERENCIAMENTO DE PROCESSOS
137
As Empresas são vistas como um Grande Agrupamento de Departamentos (Setores)
Visão decorrente do Antigo PARADIGMA de Divisão do TrabalhoNenhum Departamento tem Responsabilidade Total por um Processo
de Trabalho CompletoGerenciamento é quase sempre voltado à Estrutura Organizacional
(Recursos) e Não aos ResultadosHá criação de Barreiras Interdepartamentais
Organização XYZ Direção
Organização XYZ Direção
Função AFunção A Função BFunção B Função CFunção C
A VISÃO DOS PROCESSOS
Enfoque de Processos X Enfoque de Departamentos
ORGANIZAÇÃO XYZ
Processo 1 Produtos
Processo 2 Serviços
Função A Função B Função C
139
FLUXOGRAMA SETORIAL - SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES E SETORES
ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL1. Chegada do Cliente no Banco Cliente2. Recepção do Cliente pelo Atendente Gerência Pessoa Física3. Verificação da Solicitação do Cliente Gerência Pessoa Física4. Preenchimento do Formulário de Solicitaçãode Empréstimo do Cliente Gerência Pessoa Física5. Saída Cliente Cliente6. Envio da Solicitação de Empréstimo paraAnálise do Cadastro Gerência Pessoa Física7. Análise Dados Cadastrais e Histórico Cliente Setor de Cadastro8. Envio da Solicitação para Análise dasCondições Financeiras Setor de Cadastro9. Análise das Condições Financeiras Cliente Setor Financeiro10. Emissão do Relatório Financeiro do Cliente Setor Financeiro
140
ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL11. Envio Solicitação e Relatório para Aprovação Gerência Setor Financeiro12. Aprovação da Solicitação de Empréstimo pela Gerência Gerência13. Envio Solicitação Empréstimo Aprovada (ou não) para Gerência de Pessoa Física Gerência14. Comunicação ao Cliente da Decisão sobre a Solicitação de Empréstimo Gerência Pessoa Física15. Retorno Cliente Cliente16. Assinatura Documentação de Empréstimo pelo Cliente Gerência Pessoa Física17. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa Gerência Pessoa Física18. Entrega Empréstimo (Pagamento)Cliente Setor de Caixa19. Envio dos Comprovantes de Empréstimo ao Setor de Cobrança Setor de Caixa20. Saída do Cliente Cliente
141
FERRAMENTAS DE ANÁLISEFluxograma Funcional - Seqüência de Tipos de Atividades, Setores e Tempos
SETORES TIPOS DE ATIVIDADES / TEMPOS ENVOLVIDOS
ENVOLVIDOS 1 DIA 2 DIAS 3DIAS
Ger. Pessoa Física
Setor de Cadastro
Setor Financeiro
Gerência do Banco
Setor de Caixa
Setor de Cobrança
2 3 4 6
7 8
9 10 11
12
13
14 16 17
18
19
20
142
Setor
Financeiro
FLUXOG. FÍSICO PROCESSO EMPRÉSTIMO FLUXOG. FÍSICO PROCESSO EMPRÉSTIMO PESSOAL CLIENTE BANCO - EX.PESSOAL CLIENTE BANCO - EX.
Serviços (Talões, Cartões)
Poupança Pessoa Física
Gerência
Geral
Pessoa Jurídica
Setor de Cobrança
Informática - Banco de Dados e Cadastro
Auto - Caixa Caixas Setor Cadastro
Auto - Serviços
Fluxo do Cliente Fluxo do Processo
143
COMPARAÇÃO DOS TEMPOS DE PROCESSAMENTO E CICLO DO PROCESSO
EMPRÉSTIMO PESSOAL BANCO - EX.ATIVIDADES Tempo Tempo de Ciclo
Processam. (horas) (horas) (horas acumuladas)
1. Chegada do Cliente no Banco 0,0 0,0 0,02. Recepção do Cliente pelo Atendente 0,1 0,1 0,13. Verificação da Solicitação do Cliente 0,2 0,4 0,54. Preenchimento do Formulário de Solicitação de Empréstimo do Cliente 0,5 0,7 1,25. Saída Cliente 0,1 0,1 1,36. Envio da Solicitação de Empréstimo para Análise do Cadastro 0,1 2,0 3,37. Análise Dados Cadastrais e Histórico Cliente 0,5 1,0 4,38. Envio da Solicitação para Análise dasCondições Financeiras 0,1 4,0 8,39. Análise das Condições Financeiras Cliente 0,5 0,7 9,0
144
10. Emissão Relatório Financeiro Cliente 0,5 1,0 10,011. Envio Solicitação e Relatório para Aprovação da Gerência 0,1 4,0 14,012. Aprovação Solicitação Empréstimo pela Gerência 0,2 0,5 14,513. Envio Solicitação de Empréstimo pela Aprovada p/Gerência Pessoa Física 0,1 4,0 18,514. Comunicação ao Cliente Decisão Solicitação de Empréstimo 0,1 1,0 19,515. Retorno Cliente 0,0 0,1 19,616. Assinatura Doc. Empréstimo p/ Cliente 0,1 0,2 19,817. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa 0,1 0,5 20,318. Entrega Empréstimo ao Cliente 0,1 0,2 20,519. Envio Comprovantes Empréstimo Setor Cobrança 0,1 2,0 22,520. Programação Cobranças do Empréstimo 0,5 1,0 23,521. Saída Cliente 0,0 0,0 23,5TOTAL 4,0 23,5 23,5PERCENTUAL 17,02% 100,0% 100,0%
145
Análise do Valor Agregado = AVA
AVA - Insere-se dentro da Lógica de Eliminação de Perdas e Desperdícios
O Objetivo é determinar quais atividades efetivamente contribuem para satisfazer as expectativas do cliente, interno ou externo.
Tipos de Atividades : com Valor Real Agregado = VRA com Valor Empresarial Agregado = VEA Sem Valor Agregado = SVA
ANÁLISE DO VALOR AGREGADO
146
AVALIAÇÃO DO VALOR AGREGADO
Atividade
Necessária para produzir
resultado? Contribui para funções
empresariais?
Contribui para as exigências
do cliente?
Valor Empresarial Agregado
Sem Valor Agregado
Valor Real Agregado
Atividades que precisam ser executadas para
atender às exigências dos clientes.
Atividades que não contribuem para o atendimento das exigências dos clientes. Estas
atividades poderiam ser eliminadas sem comprometer a funcionalidade do produto/serviço.
Sim
SimSim
Não
Não
Não
147
ANÁLISE DO VALOR AGREGADO DOS PROCESSOS
Estudo de Caso (Empréstimo Bancário) - AVA
MACROPROCESSO - Empréstimo Bancário para Cliente Pessoa Física
SUBPROCESSOS Atividades VRA Atividades VEA Atividades SVA
A - Solicitação do Cliente
B - Análise do Cadastro
C - Análise Financeira
D - Aprovação do Empréstimo
E - Pagamento do Empréstimo
F - Ass. Promissórias e Cobranças
148
Características do ABC/ABM
Melhora a análise das despesas de estrutura.
Dirige a atenção da gerência às atividades, as quais geram os custos.
Proporciona apoio a decisões de longo prazo (estratégicas).
149
ABM
AperfeiçoarOrçamentoe Controlede Custos Sustentar
MelhoriaContínua
RacionalizarCustos eMelhorar
Desempenho
Melhorar a Tomada
de Decisões
ABM - Possibilidades
150
Custos
Atividades/Processos
Produtos/Serviços
GERAM
CONSOMEM
ABC - CONCEPÇÃO
151
Custos
Atividades/Processos
Produtos/Serviços
DIRECIONADORES DE CUSTOS PRIMÁRIOS
DIRECIONADORES DE CUSTOS
SECUNDÁRIOS
ABC - ALOCAÇÃO
152
Recursos
Atividades/Processos
Produtos/Serviços
CUSTEIO DE PROCESSOS
CUSTEIO DE PRODUTOS
“Os recursos da empresa são consumidos e utilizados na condução de um conjunto de atividades, as quais são executadas para permitir a produção dos produtos entregues aos clientes”.
ABC - VISÃO GERAL DA TÉCNICA
153
1. Análise dos processos e visualização em atividades.
2. Compreensão do comportamento das atividades (de sua lógica de geração de trabalho) e identificação dos direcionadores de custos primários.
3. Cálculo dos custos das atividades.
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços).
5. Alocação dos custos aos clientes/produtos/serviços, de forma proporcional ao seu grau de utilização dos direcionadores de custos secundários.
ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
154
CUSTOS COMERCIAIS1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pes
quis
a de
mer
cado
Aná
lise
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onco
rrên
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Vis
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Info
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ões
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reto
ria
João 10,0 40,0 50,0 30,0 20,0 10,0 10,0 10,0Pedro 16,0 20,0 13,0 16,0 10,0 10,0 10,0 10,0Maria 13,0 20,0 14,0 20,0 20,0 5,0 10,0 10,0 20,0
Outros 11,0 13,0 10,0 14,0 10,0 5,0 10,0 10,0
TOTAL 50,0 80,0 90,0 60,0 50,0 30,0 20,0 30,0 30,0 20,0 40,0 500,0
155
PERFIL COMERCIAL DOS CLIENTES1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pes
quis
a de
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Aná
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onco
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João 10,0 40,0 50,0 30,0 20,0 10,0 10,0 10,0Pedro 16,0 20,0 13,0 16,0 10,0 10,0 10,0 10,0Maria 13,0 20,0 14,0 20,0 20,0 5,0 10,0 10,0 20,0
Outros 11,0 13,0 10,0 14,0 10,0 5,0 10,0 10,0
TOTAL 50,0 80,0 90,0 60,0 50,0 30,0 20,0 30,0 30,0 20,0 40,0 500,0Custo Custo Ton
Cliente Inicial Ajuste transp. $/tonA 4 1 1 3 69 105 1000 0,10B 3 1 33 50 900 0,06C 2 2 1 4 62 94 700 0,13D 1 1 1 1 40 61 10 6,06E 2 1 1 2 1 1 66 100 100 1,00F 3 1 1 1 60 91 50 1,82Soma 0 0 9 6 5 3 2 10 3 2 0 330 500 2760C Unit. 10 10 10 10 10 3 10 10
Grau de utilização das atividades comerciais
Exemplo - Função Vendas
Alocação dos itens de custos às atividades.
Item Atividadesde Vendas Suporte TOTAL
Custo Produtos SistemasRepres.Atend. ReparosCursosSalários 360 395 145 180 60 60 1200,00Serv. Terc. - - - - - 200 200,00Comunic. 20 20 20 20 20 20 120,00Viagens 25 25 25 25 - - 100,00Mat. Cons. 10 10 10 10 10 20 70,00Diversos 5 5 5 5 5 5 30,00TOTAL 420 455 205 240 95 305 1720,00Percentual 24% 26% 12% 14% 6% 18% 100 %
157
•EMPRESA “XX”»A Empresa fabrica 4 (quatro) produtos: P1, P2, P3,P4.»A Empresa utiliza 4 (quatro) matérias-primas na fabricação dos
produtos: M1, M2, M3, M4.»Todos os produtos empregam 1 (uma) unidade de M1.»Os produtos P1 e P4 empregam 1 (uma) unidade de M4.»Os produtos P2 e P3 empregam, respectivamente, 1 (uma)
unidade de M2 e M3.»As matérias-primas M1, M2, M3 e M4 foram recebidas em lotes
de 2.000, 500, 200 e 2.000 unidades.»Foram recebidos 57, 20, 10 e 51 lotes, respectivamente, das
matérias-primas M1, M2, M3 e M4.»O cálculo dos custos totais dos produtos é obtido por:
CT = MP + MOD + CIFCT = MP + MOD + CIF
Apresentação da Empresa XX - Período Genérico
158
P1 P2 P3 P4 TotalProdução e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000 114.000Custo Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $2.280.000Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5 68.000Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $ 5,00 $ 680.000Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6 57.400Nº lotes produzidos 50 20 10 10 90Nº ordens produção 170 60 20 20 270Lotes M1 recebidos 50 5 1 1 57Lotes M2 recebidos - 20 - - 20Lotes M3 recebidos - - 10 - 10Lotes M4 recebidos 50 - - 1 51Custos indiretos fixos $ 2.082.400
Dados da Empresa XX - Período Genérico
159
Custos Indiretos de Fabricação - CIF e Custo TotalCustos Indiretos de Fabricação - CIF e Custo Total
TAXA = 2.082.400/57400 = $ 36,28 / h máquinaP1 = P2 = 0,5 x 36,28 = $ 18,14P3 = P4 = 0,6 x 36,28 = $ 21,77
P1 P2 P3 P4MP 20,00 20,00 20,00 20,00MOD 6,00 6,00 5,00 5,00CIF 18,14 18,14 21,77 21,77Total 44,14 44,14 46,77 46,77
P1 P2 P3 P4MP 20,00 20,00 20,00 20,00MOD 6,00 6,00 5,00 5,00CIF 18,14 18,14 21,77 21,77Total 44,14 44,14 46,77 46,77
Cálculo dos Custos dos Produtos - Sistema Tradicional
160
P1 P2 P3 P4 TotalProdução e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000 114.000Custo de Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 2.280.000Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5 68.000Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $ 5,00 $ 680.000Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6 57.400Nº de lotes produzidos 50 20 10 10 90Nº de ordens produção 170 60 20 20 270Lotes de M1 recebidos 50 5 1 1 57Lotes de M2 recebidos - 20 - - 20Lotes de M3 recebidos - - 10 - 10Lotes de M4 recebidos 50 - - 1 51Custos indiretos fixos: $ 2.082.400Recebimentos de materiaisMovimentação de materiaisPreparação de máquinasPCPProdução
Dados da Empresa XX - Período Genérico
161
P1 P2 P3 P4 TotalProdução e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000 114.000Custo Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 2.280.000Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5 68.000Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $ 5,00 $ 680.000Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6 57.400Nº lotes produzidos 50 20 10 10 90Nº ordens produção 170 60 20 20 270Lotes M1 recebidos 50 5 1 1 57Lotes M2 recebidos - 20 - - 20Lotes M3 recebidos - - 10 - 10Lotes M4 recebidos 50 - - 1 51Custos fixos: $ 2.082.400Recebimentos materiais $ 552.000Movimentação materiais $ 162.000Preparação máquinas $ 45.000PCP $ 405.000Produção $ 918.400
Dados da Empresa XX - Período Genérico
162
Baseia-se na análise prévia dos Processos da EmpresaBaseia-se na análise prévia dos Processos da Empresa
RECEBIMENTO = 552.000/138 = $ 4.000,00 por lote recebido
MOVIMENTAÇÃO = 162.000/90 = $ 1.800,00 por lote processadoPREPARAÇÃO DE MÁQUINAS = 45.000/90 = $ 500,00 por lote processado PCP = 405.000/270 = $ 1.500,00 por ordem produçãoPRODUÇÃO = 918.400/57400 = $ 16,00 por hora-máquina
Cálculo dos Custos dos Processos - Método ABC
163
Baseia-se na análise prévia dos Processos da EmpresaBaseia-se na análise prévia dos Processos da Empresa
P1 = (50x4.000 + 50x4.000 + 50x1.800 + 50x 500 + 170x1.500)/100.000 + 0,5 x 16 = $ 15,70
P2 = ( 5x4.000 + 20x4.000 + 20x1.800 + 20x500 + 60x1.500)/ 10.000 + 0,5 x 16 = $ 31,60
P3 = ( 1x4.000 + 10x4.000 + 10x1.800 + 10x500 + 20x1.500)/ 2.000 + 0,6 x 16 = $ 58,10
P4 = ( 1x4.000 + 1x4.000 + 10x1.800 + 10x500 + 20x1.500)/ 2.000 + 0,6 x 16 = $ 40,10
Cálculo dos Custos dos Produtos - Método ABC
164
SISTEMÁTICA TRADICIONAL X MÉTODO ABCSISTEMÁTICA TRADICIONAL X MÉTODO ABC
P1 P2 P3 P4Sistema tradicional $ 44,14 $ 44,14 $ 46,77 $ 46,77
Custeio por atividade $ 41,70 $ 57,60 $ 83,10 $ 65,10Diferença percentual - 5,5% + 30,5% + 77,7% + 9,2%
Comparação dos Custos Totais dos Produtos
165
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ABC/ABM
Na etapa inicial de implantação do ABC, é comum um grande detalhamento das atividades relacionadas a cada função da organização, bem como da alocação dos custos às atividades.
A vantagem é que esta prática poderá evidenciar possíveis ineficiências na utilização dos recursos.
166
Detalhamento das Atividades
P rocesso
Tare fa Tare fa
O p eraçã o O p eraçã o O p eraçã o
S u b ta re fa S u b ta re fa
Tare fa
A tivid ad e A tivid ad e
P rocesso P rocesso
F u n çã o
Fonte: Robles Jr. Custos da qualidade.
167
ABC - DETALHAMENTO
O ABC, em sua forma detalhada, pode não ser aplicável na prática, por exigir muitos dados.
Algumas simplificações podem viabilizar a implementação efetiva do ABC.
De qualquer forma, pode-se dizer que a pior estimativa do ABC é superior aos resultados da contabilidade tradicional, que é exata, mas errada.
U/PGP/2001/1o. Módulo/Apresentações/ABC - Activity Based Costing.ppt
168
Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
Unificação da Produção Utilização da noção de “Agregação de Valor”: a matéria-prima é apenas “objeto de trabalho”; Planejamento, controle e custeio de processos de fabricação.
1 . Início:- Eng. George Perrin, França, anos 50. Método GP.
2 . Continuidade:- Eng. Franz Allora, Brasil, anos 70. Método das UEPs.
169
Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
3 . Formalização:- Programa do Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina;- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;- 12 dissertações de mestrado e 3 de doutorado já defendidas;- 25 artigos publicados em Revistas e Congressos Nacionais e Internacionais.
4 . Aplicações: - em mais de 100 indústrias brasileiras;- empresas de pequeno, médio e grande porte;- empresas de vários setores industriais: calçados, metalúrgico, têxtil, móveis, cristais,etc.
170
Suponha-se, agora, que a produção do mês de abril seja a seguinte:
Diâmetro de 30 cm = 15 bombas• Diâmetro de 40 cm = 10 bombas Diâmetro de 50 cm = 15 bombas• Diâmetro de 60 cm = 07 bombas Diâmetro de 70 cm = 08 bombas Total 55 bombas
A Problemática da Medição da Produção Industrial
Considere-se o caso da produção de um certo tipo de bomba em 5 diâmetros distintos de rotor. Suponha-se que a produção do mês de março tenha sido a seguinte: Diâmetro de 30 cm = 10 bombas• Diâmetro de 40 cm = 15 bombas Diâmetro de 50 cm = 30 bombas• Diâmetro de 60 cm = 02 bombas Diâmetro de 70 cm = 01 bombas Total 58 bombas
171
Medição da Produção
• O método das UEPs simplifica a atividade de medição da produção: produtos diferentes serão contabilizados por um único parâmetro, permitindo que se tenha um valor global e sintético das atividades da empresa.
• Por exemplo, para o caso das bombas anteriormente citado, pode-se-ia ter:
Valor em UEPs Física UEPs Física UEPs
30 cm 0,80 UEPs 10 bombas 8,00 UEPs 15 bombas 12,00 UEPs
40 cm 0,92 UEPs 15 bombas 13,80 UEPs 10 bombas 9,20 UEPs
50 cm 1,00 UEPs 30 bombas 30,00 UEPs 15 bombas 15,00 UEPs
60 cm 1,25 UEPs 2 bombas 2,50 UEPs 7 bombas 8,75 UEPs
70 cm 1,42 UEPs 1 bomba 1,42 UEPs 8 bombas 11,36 UEPs
Total 58 bombas 55,72 UEPs 55 bombas 56,31 UEPs
172
A Necessidade de se Unificar a Produção
MONOPRODUÇÃO
Existência de uma unidade de medida única;
Facilidade para se planejar e controlar processos de fabricação.
MULTIPRODUÇÃO
?????
Necessidade de uma unidade de medida única;
Unificação da produção pela utilização da noção abstrata de esforço de produção.
173
Escolha de uma Unidade de Medida Comum à Produção
Questão: O que é comum à toda a produção?
Resposta: Os esforços de produção despendidos para a fabricação dos diversos produtos.
Esforços: - das máquinas e equipamentos; - da mão-de-obra direta e indireta - dos materiais indiretos: - do capital; - das utilidades em geral.
Pode-se dizer, então, que um produto “absorve”, no seu processo de fabricação, uma série de esforços de produção. Esses esforços são homogêneos, isto é, possuem a mesma natureza, diferindo de um produto a outro apenas na sua intensidade.
174
O Problema da Medição dos Esforços de Produção
Questão:
Como medir os esforços de produção utilizados pela empresa no seu processo de fabricação?
Pela utilização da noção material de custos técnicos.
Resposta:
175
Os Princípios Básicos do Método das UEPs
1) Princípio do Valor Agregado
2) Princípio das Relações Constantes
3) Princípio das Estratificações
176
Princípio do Valor Agregado
“O produto de uma fábrica é o trabalho que ela realiza sobre as matérias-primas, e se reflete no valor que ela agrega a essas matérias-primas durante o processo de produção”.
Conseqüências:
• A matéria-prima é vista como sendo apenas “objeto de trabalho”.
• A empresa é dividida em duas partes distintas: fábrica e setor administrativo.
TransformaçãoMP PRODUTO
177
Princípio das Relações Constantes
Posto 1 = 5 UEPs/h
Posto 2 = 10 UEPs/h
Relação = Constante = 2
Princípio das Estratificações
MOD MOIND DEPREC TOTAL
Posto 1 3,00 1,00 7,00 11,00
Posto 2 7,00 3,00 1,00 11,00
178
Roteiro Geral Implantação Método das UEP’sDefinição dos Postos
Operativos
Definição dos Parâmetros Unidades de Capacidade (UC)
Definição dos Itens de Custo para os Postos Operativos
Gama de Tempos do Produto-Base
Cálculo dos Foto-Índices dos Postos Operativos
Cálculo do Foto-Custo do Produto-Base
Definição das UEPs/UC dos Postos Operativos
Gama de Tempos dos Produtos
Cálculo das UEPs de Cada Produto
Análise da Estrutura Produtiva
Custo/Precisão
Coleta de Dados
Definição do Produto-Base
Etapas de implantação do método das UEPs propriamente dito
Informações necessárias à implantação do método das UEPs
179
Exemplo Geral do Método das UEPs
PARTE FÍSICA E CONSTANTEa) Definição dos postos operativos e de seus potenciais de produção (FIPO)
Postos Operativos ($/Hora)Item de Custo P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P.O. 4MOD 5 10 5 3MOIND 4 3 10 10DEPREC. 10 20 - 7EN. ELET. 5 15 2 5MANUT. 8 10 3 5UTILIDADES 8 2 10 20FIPO 40/h 60/h 30/h 50/h
180
Exemplo Geral do Método das UEPsb) Definição dos roteiros de produção, com seus tempos-padrão
Tempos-Padrão (horas) Produto P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P.O. 4
1 0,10 0,10 ------- 0,202 0,10 0,05 0,10 ------3 0,15 ------ 0,30 0,304 0,05 0,05 0,05 0,07
c) Definição do produto-base
PRODUTO 4
181
d) Cálculo do custo do produto-base (e dos demais produtos)
Custo-Padrão de ProduçãoProduto P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P. O. 4 Total 1 4,00 6,00 ------- 10,00 20,00 2 4,00 3,00 3,00 ------ 10,00 3 6,00 ------ 9,00 15,00 30,00 4 2,00 3,00 1,50 3,50 10,00
1 UEP = 10,00
Exemplo Geral do Método das UEPs
182
P.O. FIPO FIPO em UEPs/hP.O 1 40/h 4 UEPs/hP.O 2 60/h 6 UEPs/hP.O 3 30/h 3 UEPs/hP.O 4 50/h 5 UEPs/h
e) Cálculo dos potenciais produtivos dos postos operativos em UEPs
Produto Custo Valor em UEPs 1 20 2 UEPs 2 10 1 UEPs 3 30 3 UEPs 4 10 1 UEPs
f) Cálculo do valor em UEPs dos demais produtos
Exemplo Geral do Método das UEPs
183
PARTE MONETÁRIA E VARIÁVEL
a) Cálculo de produção total do período, em UEPs
Exemplo Geral do Método das UEPs
Produto Valor em UEPs Produção Total Produção em UEPs
1 2 100 Un. 200 UEPs
2 1 200 Un. 200 UEPs
3 3 300 Un 900 UEPs
4 1 200 Un. 200 UEPs
Total 800 Un. 1.500 UEPs
184
b) Somatório dos custos de transformação do período
Custos de Transformação = $ 30.000,00
Exemplo Geral do Método das UEPs
c) Determinação do valor monetário da UEP no período
$ 30.000,00 UEP ($) = = $ 20,00/UEP 1.500 UEPs
185
d) Cálculo do custo dos produtos no período
Exemplo Geral do Método das UEPs
Produto Valor em UEPs Custo Unitário 1 2 $ 40,00 2 1 $ 20,00 3 3 $ 60,00 4 1 $ 20,00
186
Método das UEPs como Ferramenta para Planejamento e Controle de Processos de Fabricação
* O método das UEPs define uma unidade de medida comum para o conjunto de atividades desenvolvidas pela estrutura produtiva da empresa.
* Esta unidade, que é um padrão físico que descreve o trabalho realizado por uma fábrica, tem diversas aplicações para o planejamento e controle de processos de fabricação.
187
Esquema Geral da Utilização do Método das UEPs na Gestão Industrial
Definição do Preço dos ProdutosComparação de Processos
Medidas de Desempenho
Programação da Produção
Análise de Valores
Outras AtividadesCusteio da Produção
Viabilidade de Aquisição de Novos Equipamentos
Definição de Máquinas e Pessoal
Medição da Produção
Eficácia das Horas Extras Potenciais Produtivos (em UEPs/h)
eValor dos Produtos
(em UEPs)
Fonte: XAVIER, Guilherme Guedes. “Proposta de Uma Abordagem Computacional para a Metodologia das UEPs”. Tese de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, março de 1988.
Prêmios de Produtividade
188
Vantagens da Unificação da Produção
1. Racionalização do processo de gerenciamento e controle da produção.
2. Facilita o processo de tomada de decisões.
3. Aumenta a capacidade de simulação.
4. Fixa um padrão monetário interno à empresa.
5. Facilita o cálculo da eficiência (localizada e globalmente).
189
Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Ex. Posto Operação UEP no Posto
7008 Corte 6,2
7102 Tornear 18,7
7212 Furar 8,8......33,7
7315 Fresar 24,2
7422 Retificar 29,5
7908 Pintar 8,2
7920 Marcar 3,1
TotalTotal 98,798,7
UEPs Perdidas: 33,7 UEPs
Valor em UEPs da PeçaValor em UEPs da Peça
190
Custo -ValorCusto -Valor UEP do mês = $ 13,75/UEP
Custo do AçoCusto do Aço (Matéria-Prima) = $ 9,75/Kg
33,7 UEPs x $ 13,75/UEP = $ 463,37 27,3 Kg x $ 9,75/Kg = $ 266,17
Custo peça rejeitadaCusto peça rejeitada = $ 729,54$ 729,54
Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Análise
Índice de controle para as seções ou fábrica
Índice = Total UEPs Perdidas / Total UEPs ProduzidasÍndice = Total UEPs Perdidas / Total UEPs Produzidas
191
Cálculo da Lucratividade dos Produtos
As Rotações (R) :As Rotações (R) :
A rotação mede quantas vezes foi vendido o trabalho (ou o “esforço de produção” ) da empresa.
Princípio Básico:Princípio Básico: As matérias-primas são apenas objetos de trabalho, ao qual são agregados os diversos esforços de produção necessários para as transformar em produtos acabados.
Margem-Fábrica Unitária R =
Custos de Transformação Unitários
Margem - Fábrica Unitária = Preço - (Matéria-Prima + Custos de Margem - Fábrica Unitária = Preço - (Matéria-Prima + Custos de Transformação)Transformação)
192
Exemplo do Cálculo da Lucratividade dos Produtos
1. Dados do Exemplo:
Despesas de Estrutura = $ 10.000,00
Custos de Transformação = $ 20.000,00
Preço $ 50,00(-) MP $ 10,00(-) Custos de Transformação $ 20,00(=) Margem-Fábrica $ 20,00
2. Rotações (R) : Margem-Fábrica 20,00
R = = = 1 Custos de Transformação 20,00
193
Cálculo da Eficiência e da Eficácia
Eficiência = Produção Total
Capacidade Disponível
Eficiência = UEPs efetivamente produzidas
UEPs que poderiam ser produzidas
Eficácia = UEPs efetivamente produzidas
UEPs que deveriam ter sido produzidas
Eficácia = Produção Total
Capacidade Utilizada
194
PO1 PO2 Quant. Valor
Prod. A 1 h 0,5 h 3 35 UEPs
Prod. B 1 h 2 h 3 110 UEPs
Valor 10UEPs/h 50UEPs/h --
Eficiência:
a. PO1 = = 0,75 = 75%
b. PO2 = = 0,94 = 94%
6080
375400
435435480480
c.c. Total = = 0,91 = 91%Total = = 0,91 = 91%
Trabalha-se 8h/dia (mas o PO1 trabalhou 6h)
Eficácia:
a. PO1 = = 1 = 100%
b. PO2 = = 0,94 = 94%
6060
375400
435435460460
c.c. Total = = 0,95 = 95%Total = = 0,95 = 95%
Cálculo da Eficiência e da Eficácia
195
Balanced Scorecard
Medindo a Performance na Organização do Futuro
196
Indicadores de Desempenho
DEFINIÇÕES:–“É a quantificação de quão bem um negócio (suas atividades e processos) atinge uma meta especificada.”
RUMMLER & BRACHE–“Medidas de desempenho são os sinais vitais de uma organização.”
HRONEC–“Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem indicadores, não há medição. Sem medição não há controle. Sem controle não há gerenciamento.”
JURAN
197
Medição de Desempenho Tradicional MEDIDAS DEPARTAMENTAIS X MEDIDAS DE PROCESSOS
– A Medição de Desempenho tradicional é voltada para a eficiência de uso dos recursos nos departamentos (custos incorridos x produção realizada).
“A medição de desempenho dos departamentos é importante mas não suficiente. Há necessidade de medição da eficiência e eficácia dos processos que efetivamente respondem pelos resultados da empresa” – Sinais Vitais - Hronec
198
Medição de Desempenho Tradicional MEDIDAS FINANCEIRAS X OUTRAS DIMENSÕES
– Geralmente a Medição de Desempenho é baseada em medidas econômicas e financeiras (custos, margem de contribuição, lucros e outras)
“As medidas financeiras por si só não ajudam a administração a focalizar o que é verdadeiramente importante para o cliente (qualidade, atendimento, prazos, preços, serviços e outras)” - Hronec
199
Estratégias e Indicadores A manutenção da Competitividade depende do alinhamento da
organização com a estratégia escolhida. O sistema de Medição de Desempenho deve induzir nos processos da
empresa seus objetivos e estratégias. Não basta escolher a rota; é preciso medir se estamos nela, e quanto.
200
Estratégias e Indicadores
OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO
CONSTITUEM OS ELOS DE LIGAÇÃO ENTRE OS
OBJETIVOS E A EXECUÇÃO PRÁTICA DAS ATIVIDADES
NAS EMPRESAS.
201
Planejamento da Medição de Desempenho
O grande risco de um sistema de indicadores é um plano que não vale nada. Chega-se ao “nada” mais rápido (Carvalho, 1995).
202
Exercício
Qual empresa está melhor?
A B
203
Indicadores de Desempenho
Carvalho (1995), numa pesquisa com mais de 1.000 entrevistas, constatou o seguinte:
- 80% das pessoas não sabia responder a questão: como você sabe que sua área vai bem?
- dos que respondem a esta primeira pergunta, 90% não respondem à segunda: esta é a forma de medição que sua empresa deseja?
204
Indicadores de Desempenho
Ou seja, somente 2% das pessoas entrevistadas tinham metas claras e coerentes com as políticas e estratégias estipuladas pela alta administração das empresas.
Esta é a função do que se chama desdobramento das diretrizes: “traduzir” as orientações da alta direção em metas e métodos para alcançá-las.
205
Gerenciar é...
...controlar e agir corretivamente!
“Sem indicadores, não há medição”
“Sem medição, não há controle”
“Sem controle, não há gerenciamento”
206
Filosofia: Conectando a Estratégia à Ação
Filosofia: Conectando a Estratégia à Ação
Uma filosofia que apoia a organização na formulação de estratégias competitivas de negócio a longo prazo .... Traduzindo a estratégia em .... Táticas e ações operacionais
no curto prazo … mantendo a organização estrategicamente alinhada.
Táticas de Táticas de Curto Prazo & Curto Prazo &
AçõesAções
Táticas de Táticas de Curto Prazo & Curto Prazo &
AçõesAções
Visão & Visão & Estratégia a Estratégia a Longo PrazoLongo Prazo
Visão & Visão & Estratégia a Estratégia a Longo PrazoLongo Prazo
Score-card
207
Planejamento Estratégico e BSC
Visão da Empresa
Concorrentes
Cenários
Tendências
Entrantes / Substitutos
Análise Interna
Formulação das Estratégias
BSC
Implementação
VISÃO
208
BSC
Abordagem para a gestão estratégica que traduz as estratégias de longo prazo para o sistema de gestão através do mecanismo de medição de desempenho.
Mais do que um simples conjunto de indicadores, o BSC constitui um sistema gerencial capaz de canalizar as energias, habilidades e os conhecimentos específicos de indivíduos dos mais diversos setores da organização em busca da realização de metas estratégicas de longo prazo
209
A PROPOSTA DO BSC : A PROPOSTA DO BSC : QUATRO PERSPECTIVASQUATRO PERSPECTIVASA PROPOSTA DO BSC : A PROPOSTA DO BSC : QUATRO PERSPECTIVASQUATRO PERSPECTIVAS
Perspectiva Financeira
Perspectiva de Processos
Internos
Perspectiva dos Clientes
Perspectiva deAprendizado
e Crescimento
210
Desdobramento das Desdobramento das PerspectivasPerspectivas
Desdobramento das Desdobramento das PerspectivasPerspectivas
Perspectiva FinanceiraPerspectiva Financeira
• Rentabilidade• Crescimento • Valor da Ação
A VisãoA Visão
Perspectiva do ClientePerspectiva do Cliente
• Preço• Serviço• Qualidade
Perspectiva InternaPerspectiva Interna
Aprendizado & Aprendizado & DesenvolvimentoDesenvolvimento • Aprendizagem
contínua• Desenvolvimento de RH
Os indicadores são usados para comunicar e não simplesmente para controlar
Os indicadores quantificam e dão clareza aos conceitos vagos.
Construir o Balanced Scorecard desenvolve o consenso nos grupos de trabalho na organização
“Como nosso êxito deve ser visto pelos acionistas?
“Para alcançar nossa visão, como devemos ser vistos pelos clientes?”
“Para satisfazer os clientes, em que processos devemos ter excelência?”
“Para alcançar nossa visão, o que devemos aprender e desenvolver?”
• Ciclos Processo• Produtividade• Custos• Inovação
211
Comunicando e estabelecendo vncul
Comunicando e educando Estabelecendo metas Vinculando recompensas a
medidas de desempenho
Comunicando e estabelecendo vncul
Comunicando e educando Estabelecendo metas Vinculando recompensas a
medidas de desempenho
Comunicando e estabelecendo vínculos
Esclarecendo e traduzind a visão e a esoooooootégiaEsclarecendo a visãoEstabelecendo o consenso
Esclarecendo e traduzind a visão e a esoooooootégiaEsclarecendo a visãoEstabelecendo o consensoEsclarecendo e traduzindo a visão e a estratégia
Realizando feedback e alinhamento estratéicos
Articulando a visão compartilhada por todos
Fornecendo feedback estratégico
Facilitando a revisão e o aprendizado estratégico
Realizando feedback e alinhamento estratéicos
Articulando a visão compartilhada por todos
Fornecendo feedback estratégico
Facilitando a revisão e o aprendizado estratégico
Realizando feedback e alinhamento estratégicos
Realizando alinhamento estratégicos Estabelecendo metas Alinhando iniciativas estratégicas Direcionando os recursos necessários Estabelecendo marcos de referência
Realizando alinhamento estratégicos Estabelecendo metas Alinhando iniciativas estratégicas Direcionando os recursos necessários Estabelecendo marcos de referência
Planejando e estabelecendo metas
Balanced scorecard
Outras Perspectivas
Outras perspectivas podem e devem ser usadas quando for necessário.
O que define a sua utilização é a Estratégia e o Planejamento.
213
P. FINANCEIRAP. FINANCEIRA
P. CLIENTESP. CLIENTES
P. APRENDIZADOP. APRENDIZADO
P. PROCESSOSP. PROCESSOS
SE: APRENDERMOS A UTILIZAR UMA SE: APRENDERMOS A UTILIZAR UMA NOVA TECNOLOGIA NOVA TECNOLOGIA
SEREMOS MAIS PRODUTIVOS EM SEREMOS MAIS PRODUTIVOS EM NOSSOS PROCESSOS INTERNOS NOSSOS PROCESSOS INTERNOS
CONSEGUIREMOS ENTREGAR CONSEGUIREMOS ENTREGAR PRODUTOS MAIS RÁPIDOPRODUTOS MAIS RÁPIDO
OS CLIENTES ESTARÃO DISPOSTOS A OS CLIENTES ESTARÃO DISPOSTOS A PAGAR MAIS POR ESSE SERVIÇOPAGAR MAIS POR ESSE SERVIÇO
A LUCRATIVIDADE SERÁ A LUCRATIVIDADE SERÁ INCREMENTADAINCREMENTADA
NOSSOS ACIONISTAS FICARÃO MAIS NOSSOS ACIONISTAS FICARÃO MAIS SATISFEITOSSATISFEITOS
A Integração das Perspectivas em Relações de Causa - Efeito
A Integração das Perspectivas em Relações de Causa - Efeito
214
Diagrama de Causa-EfeitoFEEDBACK E APRENDIZADO ESTRATÉGICO
Diagrama de Causa-EfeitoFEEDBACK E APRENDIZADO ESTRATÉGICO
Executivos não dispõem de procedimentos para receber feedback sobre sua estratégia e testar as hipóteses em que se baseia;
O Balanced Scorecard estrutura a estratégia em um conjunto de ações de causa-efeito
O Balanced Scorecard conta a história de sua estratégia;
215
Aprendizado Estratégico?Aprendizado Estratégico?
?
216
Estratégia desdobrada noModelo de Vetores Causa-Efeito
PerspectivaPerspectivaFinanceiraFinanceira
Perspectiva Perspectiva dos Clientesdos Clientes
PerspectivaPerspectivaProc InternosProc Internos
PerspectivaPerspectiva Apren-Apren-dizado e Crescimentodizado e Crescimento
Aumentar RSCI para
12%
Minimizar Custos
Integrados
Otimizar Taxa
Crescimento da Receita
Desenvolva Imagem de Marca Superior
Construção de Parcerias com Distribuidores
Entregas Pontuais eCompletas
Inovação e Liderança de Produto
Sincronização Vendas e Produção
Modernização Parque Industrial
Aumentar Eficiência da Manutenção
Alinhamento da Organização com
Uso da TI
Desenvolvimento de uma Cultura de Mudança
Prepare Um Time de Primeira Classe
Produtividade
Revitalização Depto P&D
Campanha Mkt de Incentivo
ao uso da Madeira
217
IMPLANTAÇÃO CONJUNTA DE BSC e ABC
Perspectiva
Financeira
Perspectivade Clientes
Perspectiva de
Aprendizado
0 - Mapeamento de Processos
3
ES
TR
AT
ÉG
IA
4
2
1
Perspectiva dos Processos Internos
BALANCED SCORECARD
218
ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO CONJUNTA DE BSC e ABC
0 - Mapeamento de ProcessosImplantação de uma lógica de processos na gestão da empresa, a
fim de suportar a estratégia pela compreensão dos processos críticos.
1 - Identificação dos Processos CríticosIdentificar os processos críticos de negócio, os quais são essenciais
para o bom desempenho da estratégia estabelecida.2 - Cálculo dos CustosCalcular o custo dos processos, utilizando o ABC. Avaliar a
agregação de valor das tarefas e atividades, identificando focos de melhorias
3 - Auditoria com a Perspectiva dos ClientesVerificar a capacidade dos processos em atender as metas da
perspectiva dos clientes, por meio da estimativa de melhorias apoiadas em informações técnicas e econômicas sobre os processos.
4 - Avaliação dos Processos e Propostas de MelhoriaAvaliar as iniciativas a serem tomadas, definindo os objetivos,
indicadores, metas e iniciativas para a PPI.