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PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO 40.202 Sistema de Abastecimento Subsistema de Logística Comercial SUPAB/GEPAB

40.202 Programa de Vendas em Balcão 18-08-2017 · PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202 5 CAPÍTULO II CLIENTES 1 - Os clientes do Programa de Vendas em Balcão são: a) criadores

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PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO 40.202

Sistema de Abastecimento Subsistema de Logística Comercial

SUPAB/GEPAB

PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - GENERALIDADES....................... ........................................................................…..3

CAPÍTULO II - CLIENTES............................ ......................................................................................5

CAPÍTULO III - CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO......... ....................................................….....6

I - Cadastramento............................................................................…..............................................6

II - Habilitação...............................................................................…..................................................7

CAPÍTULO IV - AUTORIZAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE ESTOQUES PÚBLICOS E PREÇOS DE VENDA.................................................................................................8

CAPÍTULO V - OPERACIONALIZAÇÃO..................... ................………………………...............…..10

I - Área de Abrangência...................................................................................................................10

II - Produtos e Limites.......................................................................................................................10

III - Índice de Consumo Médio de Milho em Grãos na Alimentação Animal.....................................11

IV - Solicitação de Demanda de Estoques Públicos para Abastecimento Futuro e Reserva de Estoques..................................................................................................................12

V - Elaboração de Avisos para Abastecimento das Unidades de Venda.........................................12

CAPÍTULO VI - VENDAS E PAGAMENTOS.................. ...................................................................13

I - Vendas e Pagamentos...........................................................................................................…..13

II - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Armazenadoras Próprias..............................…..14

III - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Armazenadoras de Terceiros.......................…..14

IV - Retirada de Produtos com uso de Procuração……………………....................................…..…..15

CAPÍTULO VII - CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADES...... ......................................................17

I - Constatação de Irregularidades..............................................................................................…..17

II - Procedimentos a serem Adotados quanto à Constatação de Irregularidades.............................17

CAPÍTULO VIII - FLUXO DO PROCESSO.................. ........................................................................22

I - Cadastramento e Habilitação para o Programa de Vendas em Balcão......................................22

II - Autorização de Liberação de Estoques Públicos (ALEP)..................................……………….....23

III - Solicitação de Demanda de Estoques Públicos para Abastecimento Futuro e Reserva de Estoques Públicos......................................................................……....................24

IV - Elaboração de Avisos para Abastecimento das Unidades de Venda..........................................25

V - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Armazenadoras Próprias....................................26

VI - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Armazenadoras de Terceiros.............................27

VII - Constatação de Irregularidades............................................................................................…....28

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SUMÁRIO

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES GERAIS................... .......................................................................29

I - Visitas Técnicas de Assessoramento...........................................................................................29

II - Fiscalização..................................................................................................................................29

III - Responsabilidade.........................................................................................................................29 CAPÍTULO X - ANEXOS................................ ...................................................................................30

I - Cadastro Técnico – Programa de Vendas em Balcão................................................................30

- Cadastro Técnico – Programa de Vendas em Balcão (Instruções de Preenchimento)..............32

II - Solicitação/Disponibilização de Estoques para Programas de Abastecimento (SDE)................35

III - Autorização de Liberação de Estoques Públicos (ALEP)...........................................................36

IV - Minuta de Procuração para Retirada de Produto........................................................................37

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CAPÍTULO I

GENERALIDADES

1 - Área Gestora desta Norma: Gerência de Programas de Abastecimento (Gepab). 1.1 - Áreas Corresponsáveis:

a) Suope: Capítulo III, Subtítulo I, 1; Capítulo V, Subtítulo IV, 1.b; Capítulo V, Subtítulo V, 3; Capítulo VIII, Subtítulo III;

a.1) Suope/Gerop: Capítulo VIII, Subtítulo IV;

a.2) Suope/Gecom: Capítulo VIII, Subtítulo IV;

b) Sulog: Capítulo V, Subtítulo IV, 1.b; Capítulo VIII, Subtítulo III;

b.1) Sulog/Gefoc: Capítulo V, Subtítulo IV, 3.b; Capítulo VIII, Subtítulo III;

b.2) Sulog/Gelog: Capítulo VIII, Subtítulo IV;

c) Sugof: Capítulo V, Subtítulo IV, 1.b; Capítulo IV, 1, a.1, a.1.1 e a.2; Capítulo VIII, Subtítulo III; Capítulo VIII, Subtítulo II;

d) Sufis: Capítulo III, Subtítulo I, 3.1; Capítulo VII, Subtítulo I, 2; Capítulo VIII, Subtítulo VII; Capítulo IX, Subtítulo II, 1.

2 - Publicidade da Norma: Público. 3 - Finalidade: Estabelecer os procedimentos e a operacionalização na execução do Programa de

Vendas em Balcão, no âmbito da Matriz e das Superintendências Regionais, desde a disponibilização dos produtos constantes da pauta da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), tais como milho, arroz, trigo, dentre outros, até a sua venda e retirada pelos adquirentes/proprietários nos armazéns depositários.

4 - Objetivos:

a) estabelecer, por meio de critérios objetivos, as condições para participação no Programa de Vendas em Balcão;

b) determinar a forma de operacionalização do Programa;

c) fixar os limites de aquisição dos produtos constantes na pauta de comercialização do Programa;

d) apresentar as situações que indiquem desvios de finalidade do Programa, bem como as sanções a serem aplicadas nos casos em que elas se apresentem.

5 - Aplicação: O presente normativo se aplica no âmbito da Companhia, para operação de venda de

produtos constantes da pauta da PGPM e do PAA em armazéns próprios e/ou de terceiros. 6 - Competência: Superintendência de Abastecimento Social (Supab)/Gerência de Programas de

Abastecimento (Gepab). 7 - Alterações da Norma:

a) Capítulo VII, Subtítulo II, 2.1 – Tabela de Irregularidades, item 8;

b) Capítulo VII, Subtítulo II, 2.6;

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Continuação Capítulo I

c) Capítulo VII, Subtítulo II, 4.8 e 4.8.1.

8 - Documento que aprova a Norma: Resolução Colegiada Nº 005, de 28/08/2017. 9 - Vigência da Norma: Publicada em 30/08/2017. 10 - Fontes Normativas:

a) aprovação das regras disciplinadoras da formação e liberação de estoques públicos, e da

intervenção no mercado de produtos agropecuários: Portaria Interministerial N.º 182, de 25/08/1994, e Portaria Interministerial N.º 38, de 09/03/2004;

b) legislações referentes ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA): Art. 19 da Lei

N.º 10.696, regulamentada pelo Decreto N.º 4.772, ambos de 02/07/2003, sendo a Lei citada alterada pela Lei N.º 12.512, de 14/10/2011, a qual é regulamentada pelo Decreto N.º 7.775, de 04/07/2012, alterado pelo Decreto Nº 8.293, de 12/08/2014, e deliberações da Diretoria Colegiada quanto às ações do PAA;

c) legislações relativas à Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar (DAP): Portaria MDA N.º 21, de 27/03/2014, alterada pela Portaria MDA N.º 33, de 15/05/2014, e pela Portaria MDA/SAF N.º 26, de 09/05/2014;

d) definição das praças e dos respectivos armazéns de origem, das safras do produto a ser

removido e da contratação do transporte de remoção do mesmo: Resolução Conab N.º 002, de 18/03/2013, alterada pela Resolução Conab N.º 013, de 02/12/2013; Resolução Conab N.º 001, de 17/01/2013;

e) apuração e aplicação de sanções em virtude do descumprimento dos Normativos do

Programa por parte das Superintendências Regionais: Resolução Colegiada N.º 14, de 22/07/2002 e NOC 10.401;

f) índice de Consumo Médio de Milho em Grãos na Alimentação Animal: Câmara Setorial da

Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação Nacional da Agricultura, Superintendência de Gestão da Oferta (Sugof) e Superintendência de Abastecimento Social (Supab) da Conab, Consultoria IFNP, Estudos do custo de produção (Suinf/Gecup da Conab) e Diagnóstico da Pecuária Leiteira de Minas Gerais;

g) vedações à participação no Programa de Vendas em Balcão: Voto DIRAB N.º 71, de

26/11/2012, aprovado na REDIR N.º 1.070, de 05/12/2012, e Lei N.º 12.813, de 16/05/2013. h) conceituação da pequena propriedade rural: Art. 4º, I, a), da Lei N.º 8.629, de 25/02/1993.

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CAPÍTULO II

CLIENTES

1 - Os clientes do Programa de Vendas em Balcão são:

a) criadores e agroindústrias de pequeno porte detentores da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ativa ou que, embora não a possuam, atendam aos seguintes critérios:

a.1) explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro,

ou, ainda, conforme possibilita o Cadastro Técnico do Programa, na condição de assentado ou inquilino da propriedade/estabelecimento;

a.2) não disponham, a qualquer título, de área superior a 10 (dez) módulos fiscais,

quantificados segundo a legislação em vigor; a.3) não possuam renda bruta anual oriunda da(o) atividade (estabelecimento) superior à

R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); b) varejistas filiados à Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos

(REFAP), observada a linha de comercialização constante no MOC (Manual de Operações da Conab), Título 24, e nesta Norma;

c) secretarias estaduais e municipais de agricultura, universidades, escolas técnicas e centros

de pesquisa voltados para a pesquisa e desenvolvimento do setor no qual se inserem os criadores e as agroindústrias de pequeno porte.

2 - São considerados criadores de pequeno porte, para fins de cadastramento no Programa, os

avicultores, suinocultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores, bubalinocultores e coturnicultores que possuam os seguintes limites de plantel por Região:

a) Regiões Sul e Sudeste: criadores cujo plantel declarado atinja o consumo de até 54

(cinqüenta e quatro) toneladas/mês de milho em grãos;

b) Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste: criadores cujo plantel declarado atinja o consumo de até 28 (vinte e oito) toneladas/mês de milho em grãos.

3 - São consideradas agroindústrias de pequeno porte os moinhos coloniais e os fracionadores de

arroz que estejam contempladas no limite de compras auferido pelo “CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO” – 40.000/018 (Anexo I).

4 - A inclusão e o atendimento de entidades e/ou segmentos não discriminados acima serão objeto

de análise e deliberação pela Superintendência de Abastecimento Social (Supab). 5 - O cadastramento/atendimento das agroindústrias de pequeno porte e das secretarias estaduais

e municipais de agricultura, universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa também deverão ser objeto de análise e deliberação prévias da Supab.

6 - As vendas em balcão são restritas aos criadores denominados “independentes”, “semi-

integrados” e “autônomos”.

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CAPÍTULO III

CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO

I - Cadastramento 1 - O cliente que desejar participar do Programa de Vendas em Balcão deverá realizar, previamente,

seu registro no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais, Público do PAA, Cooperativas, Associações e demais Agentes (SICAN). Este Sistema pode ser acessado pelo sítio da Conab (www.conab.gov.br/Produtos e Serviços/Cadastro de Produtor Rural e Demais Agentes).

1.1 - O registro no SICAN será obrigatório para participação no Programa de Vendas em Balcão a

partir de 1 (um) ano da data da publicação desta norma, sob pena de inviabilizar a participação dos clientes no Programa.

2 - O “CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO”, deve ser preenchido em

conformidade com o que segue: a) o cliente adquirente comparecerá em uma Unidade Armazenadora ou Superintendência

Regional da Conab munido de documentos pessoais dotados de fé pública, que possibilitem a sua identificação e aceitos em todo o território nacional (que contenham, também, o número do CPF), comprovante de endereço do seu estabelecimento e/ou propriedade, comprovante de vínculo com seu estabelecimento e/ou propriedade e, caso existam, inscrição estadual e cópia da DAP, para preenchimento do cadastro;

b) o criador/cadastrado deve apresentar à Conab o Extrato do Plantel ou documento similar,

emitido pela Divisão de Defesa Sanitária do Município ou do Estado ou órgão igualmente competente, que servirá como fundamento para a determinação do seu limite de consumo mensal pela Conab;

c) no caso de espólio, é possível o inventariante realizar a compra dos produtos

disponibilizados pelo Programa, desde que lhe seja concedida autorização judicial para tanto, conforme determina o Art. 619, IV, do Código de Processo Civil, e esta seja anexada ao seu Cadastro Técnico;

d) por ocasião do cadastramento, e quando se tratar de bovinocultura, será necessária a

apresentação, e anexação ao cadastro técnico, de comprovante de vacinação do rebanho contra febre aftosa ou documento similar, o qual deverá estar sempre atualizado conforme a legislação estadual/municipal em vigor. Caso o comprovante esteja desatualizado, o cliente ficará impedido de realizar compras até que regularize a situação;

e) de posse do Cadastro e dos documentos solicitados nas alíneas a) a d), a Unidade

Armazenadora, por meio de “COMUNICAÇÃO INTERNA (CI)”, os encaminhará à Superintendência Regional, que determinará a sua conferência pela área responsável pelo Programa, para posterior aprovação do Superintendente, ou de empregado por ele delegado oficialmente no âmbito da Sureg, observando os limites estabelecidos por cliente do Programa, conforme previsto nesta Norma;

f) para as localidades/UF em que a Conab não detenha Unidades Armazenadoras ou sua

capilaridade seja limitada, o criador procurará sua entidade representativa para o preenchimento do Cadastro que, posteriormente, enviará à Superintendência Regional no Estado.

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Continuação Capítulo III

3 - Os Cadastros deverão ser revalidados no período máximo de 1 (um ano), mediante a apresentação da documentação comprobatória do cliente, sob pena de inviabilizar sua participação no Programa de Vendas em Balcão.

3.1 - Os cadastros também deverão ser revalidados, a qualquer tempo, mediante recomendações

da Superintendência de Fiscalização (Sufis) ou da Supab, quando das visitas técnicas de assessoramento realizadas por esta área.

4 - A Conab, levando em consideração a oportunidade e a conveniência, procederá à fiscalização

“in loco”, na propriedade do beneficiário, com o objetivo de averiguar as informações prestadas no Cadastro Técnico, bem como de verificar a destinação do produto.

5 - É vedado o cadastramento de criador que exerça atividade comercial de produtos que fazem

parte do Programa de Vendas em Balcão, exceto o do filiado à REFAP. 6 - O cliente deverá informar, no “CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM

BALCÃO”, campos 29 e 29.1, o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e as coordenadas geográficas de sua propriedade, respectivamente, de acordo com as legislações vigentes.

7 - O formulário “CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO” está disponível

na Intranet/Normas e Documentos/Formulários/Abastecimento; na Intranet/Normas e Documentos/MOC/Documento 1 do Título 22 ou, ainda, no sítio da Conab na Internet, aba de Produtos e Serviços/Programas de Abastecimento Social/Programa de Vendas em Balcão.

II - Habilitação 1 - Os pretensos clientes somente serão habilitados no Programa de Vendas em Balcão após o seu

cadastramento em uma das Unidades da Conab indicadas e com a sua correspondente autorização para integração, após o preenchimento de todas as informações estabelecidas no “CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO”.

1.1 - Veda-se a participação direta de qualquer dirigente ou empregado como beneficiário de

operações da Conab ou em transferência voluntária da União, bem como do respectivo cônjuge ou companheiro e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 2.º grau, sob pena de demissão, respeitado o contraditório e a ampla defesa, conforme instrumentos normativos em vigor. Ademais, serão considerados conflitos de interesse os demais casos previstos nos normativos da Companhia e na Legislação que os regulamenta.

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CAPÍTULO IV

AUTORIZAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE ESTOQUES PÚBLICOS E PRE ÇOS DE VENDA 1 - A autorização de liberação de estoques públicos seguirá os seguintes trâmites:

a) a Sureg, após verificar a existência de estoque em suas Unidades Armazenadoras e

Unidades Armazenadoras credenciadas, deverá encaminhar à Supab, preferencialmente por meio de Fax, com no mínimo 5 (cinco) dias de antecedência em relação à quinzena subsequente, o Pedido de Liberação de Estoques Públicos (PLE/BALCÃO), contendo todos os dados necessários para a liberação do produto: CDA, Safra e quantidade;

a.1) as Superintendências Regionais devem realizar, semanalmente, pesquisa de preço junto

ao mercado atacadista local de modo a registrá-la no Sistema de Informações Agropecuárias e de Abastecimento (SIAGRO) na série correspondente (“Atacado”). Esta pesquisa servirá de referência para que a Sugof elabore o Documento Acompanhamento Semanal de Preços;

a.1.1) em casos excepcionais, a Superintendência Regional deve encaminhar Nota Técnica à

Sugof, com cópia para a Supab, justificando, diante de uma análise do mercado atacadista local, seja identificando a inexistência de preços no atacado (entressafra e/ou ausência de atacadistas), seja em razão de aspectos mercadológicos, a possibilidade de utilização de outro parâmetro para a determinação do preço de venda. Desta forma, após análise técnica da Sugof e confirmação da Supab, poderá ser utilizado como preço de venda do Programa para a quinzena correspondente o preço de composição ao atacado elaborado pela Sugof;

a.2) a Sugof deve encaminhar à Supab, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis em

relação à quinzena subsequente, o "Acompanhamento Semanal de Preços" e os preços de composição ao atacado;

b) a Supab/Gepab preenche o formulário “AUTORIZAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE ESTOQUE

PÚBLICO (ALEP)” (Anexo III), devidamente assinado pelo Técnico Responsável, Gerente da Gepab e Superintendente da Supab, informando a quantidade e o preço a serem praticados na quinzena, e encaminha à Sureg, por meio de e-mail ou Fax;

c) a Sureg destinatária, de posse da “ALEP”, procede à divulgação às Unidades

Armazenadoras e outros interessados, informando a localização dos estoques e o preço de venda a ser praticado no período da quinzena, dando início ao processo de venda.

2 - O preço de venda será compatível com o do mercado atacadista, posicionando-se em níveis que

não tenham comportamento concorrencial ao segmento vendedor tradicionalmente constituído, observadas as seguintes diretrizes: a) o preço de venda não pode ser inferior ao preço médio ponderado de fechamento do último

leilão público do produto, realizado pela Conab no Estado onde ocorrerá a venda em balcão;

a.1) o preço será mantido até a ocorrência do próximo leilão e, no máximo, por 30 (trinta) dias

corridos; b) no caso de não ter ocorrido leilão nos últimos 30 (trinta) dias corridos, o preço a ser

praticado não poderá ser inferior ao preço constante na publicação “Acompanhamento Semanal de Preços”, editada pela Conab e de circulação pública;

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Continuação Capítulo IV b.1) nos casos excepcionais previstos no item 1, subalínea a.1.1) anterior, o preço de venda

poderá ser o preço de composição ao atacado; c) excepcionalmente, no cálculo do preço de venda, poderão ser considerados ágios e

deságios por tipo, safra, localização e embalagem, em relação às especificações do produto leiloado;

d) em situações emergenciais, o preço de venda do produto poderá ser estabelecido através

de Portarias Interministeriais ou outros instrumentos específicos; e) a Dirab/Supab, como forma de coibir eventuais distorções na liberação do produto para

venda, poderá utilizar como parâmetros, para melhor análise dos valores estabelecidos no "Acompanhamento Semanal de Preços", outros referenciais negociais de preços, como os praticados a nível de produtor e varejo. Poderá, ainda, avaliar custos que impactam e têm interferência direta na formação de preços nas praças de comercialização, como frete e braçagem (carga e descarga).

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CAPÍTULO V

OPERACIONALIZAÇÃO

I - Área de Abrangência 1 - Regiões onde, havendo disponibilidade de estoques, a oferta de produtos se faça necessária

para garantir a implementação das atividades produtivas da clientela-alvo do Programa, incluindo, se necessário, o reposicionamento dos estoques públicos, abrangendo:

a) todo o território nacional, observadas as exigências da demanda e a disponibilidade estratégica de estoques.

II - Produtos e Limites 1 - A pauta de produtos e os limites de compra são os listados abaixo:

a) milho em grãos: até 14 toneladas cliente/mês, para as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e até 27 toneladas para as Regiões Sul e Sudeste;

b) arroz em casca: até 100 toneladas cliente/mês;

c) trigo em grãos: até 50 toneladas cliente/mês;

d) embalagem: até 1.000 unidades cliente/mês;

e) castanha de caju: até 10 toneladas cliente/mês;

f) feijão: até 3 toneladas cliente/mês;

g) farinha de mandioca: até 2 toneladas cliente/mês;

h) farinha de trigo: até 600 quilos cliente/mês;

i) leite em pó: até 600 quilos cliente/mês;

j) sorgo: até 10 toneladas cliente/mês;

k) açúcar: até 2 toneladas cliente/mês;

l) arroz beneficiado: até 5 toneladas cliente/mês;

m) castanha-do-brasil: até 10 toneladas cliente/mês. 2 - O sorgo e o milho em grãos e seus respectivos limites de compra destinam-se aos criadores de

pequeno porte e às secretarias estaduais e municipais de agricultura, universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa voltados para a pesquisa e desenvolvimento do setor no qual se inserem os criadores e as agroindústrias de pequeno porte.

2.1 - Os limites de compra do milho em grãos indicados acima poderão ser alterados por meio de

instrumentos próprios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (CIEP). Caso ocorram alterações, a Supab informará, a todas as Superintendências Regionais, via Comunicação Interna, assim que estas forem publicadas oficialmente.

3 - O arroz em casca, o trigo em grãos, a embalagem, o sorgo e a castanha de caju e seus limites

de compra correspondentes destinam-se às agroindústrias de pequeno porte.

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Continuação Capítulo V 4 - O feijão, a farinha de mandioca, a farinha de trigo, o leite em pó, o açúcar, o arroz beneficiado e

a castanha-do-brasil e seus respectivos limites de compra são destinados, exclusivamente, aos varejistas filiados à REFAP.

5 - A inclusão de outros produtos, bem como a alteração nos quantitativos máximos por cliente,

deverão ser objeto de notas técnicas devidamente fundamentadas e aprovadas por Voto específico da Diretoria Colegiada e/ou por meio de Portarias Interministeriais para as excepcionalidades tais como emergência/seca ou outros fatores definidos em instrumentos específicos.

6 - Para os criadores das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o limite de aquisição é de 14

(quatorze) toneladas/mês, respeitado o limite de consumo proporcional ao plantel declarado no "CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO".

7 - Para os criadores das Regiões Sul e Sudeste, o limite de aquisição é de 27 (vinte e sete)

toneladas/mês, respeitado o limite de consumo proporcional ao plantel declarado no "CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO".

8 - Os limites indicados para o arroz em casca, o trigo em grãos, a embalagem, o sorgo e a

castanha de caju representam tanto o limite de cadastramento quanto o limite de aquisição a ser aplicado para as agroindústrias de pequeno porte participantes do Programa.

III - Índice de Consumo Médio de Milho em Grãos na Alimentação Animal 1 - Os quantitativos limites de venda de milho em grãos para o Programa de Vendas em Balcão

foram fixados com base nos parâmetros de consumo médio do produto na alimentação animal, os quais estão dispostos na tabela abaixo. Esta apresenta os segmentos atendidos pelo Programa, indicando os consumos médios de milho por animal por dia e por mês, ambos em quilogramas.

SEGMENTO CONSUMO MÉDIO

DE MILHO ANIMAL/DIA (Kg)

CONSUMO MÉDIO DE MILHO

ANIMAL/MÊS (Kg)

AVICULTURA 0,05733 1,7200

SUINOCULTURA 1,26670 38,0000

BOVINOCULTURA DE CORTE 0,50000 15,0000

BOVINOCULTURA DE LEITE 2,00000 60,0000

CAPRINOCULTURA (*) 0,44000 13,2000

OVINOCULTURA (*) 0,44000 13,2000

COTURNICULTURA (*) 0,01613 0,4840

BUBALINOCULTURA (*) 0,50000 15,0000

(*) Índices específicos para o Programa de Vendas em Balcão.

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Continuação Capítulo V IV - Solicitação de Demanda de Estoques Públicos pa ra Abastecimento Futuro e Reserva de

Estoques 1 - A solicitação de demanda dos estoques públicos para abastecimento futuro será realizada pela

Superintendência Regional, a pedido da Supab, e deverá seguir os trâmites listados abaixo:

a) realização de análise do mercado e elaboração da conjuntura local, por meio de Nota Técnica, contendo a estimativa de demanda anual a ser comercializada em cada localidade, considerando o período de vendas determinado pela Supab;

b) encaminhamento da Nota Técnica à Supab/Gepab, por meio eletrônico

([email protected]) ou pelo Fax (61) 3226-1518, para que seja analisada e, posteriormente, incluída em Nota Técnica Conjunta da Supab, Suope, Sulog e Sugof.

2 - A Nota Técnica Conjunta a que se refere o item anterior será submetida à apreciação da

Diretoria Colegiada da Conab. 3 - De posse da Nota Técnica Conjunta aprovada pela Diretoria Colegiada, a Supab procederá à

solicitação de reserva dos estoques públicos. Esta, por sua vez, obedecerá aos seguintes procedimentos: a) a Supab encaminhará à Sulog/Gefoc formulário, em duas vias, intitulado

“SOLICITAÇÃO/DISPONIBILIZAÇÃO DE ESTOQUES PARA PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO (SDE)” – 40.000/012 (Anexo II), visando à reserva dos estoques destinados à comercialização no Programa de Vendas em Balcão nos volumes previamente fixados na Nota Técnica Conjunta, em consonância com as solicitações das Superintendências Regionais;

b) a Sulog/Gefoc, após os procedimentos competentes, procede à reserva dos estoques

solicitados pela Supab/Gepab, consignando na 2.ª (segunda) via do formulário, o qual retornará à Supab/Gepab;

b.1) na impossibilidade de proceder tais reservas, no todo ou em parte, do mesmo modo,

dever-se-á devolver a 2.ª (segunda) via à Supab, inclusive fazendo constar as justificativas pela não efetivação da reserva dos estoques pretendidos para venda.

V - Elaboração de Avisos para Abastecimento das Uni dades de Venda 1 - Identificando a necessidade de abastecimento das Unidades de Venda que operacionalizam o

Programa, a Supab comandará a realização de Avisos de Frete e/ou de Compra. 2 - Nos casos de realização de Avisos de Frete, a Supab solicitará à Sulog que defina, em

atendimento aos quantitativos e destinos especificados em “COMUNICAÇÃO INTERNA (CI)”, as praças e os respectivos armazéns de origem, as safras do produto a ser removido e que contrate o transporte de remoção do mesmo, conforme disposições em vigor.

3 - Nos casos de autorização para a realização de Avisos de Compra dos produtos integrantes da

pauta do Programa de Vendas em Balcão, a Supab solicitará à Suope que execute a operação de aquisição, em conformidade com as instruções emanadas pelo CIEP e com as demais legislações vigentes.

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CAPÍTULO VI

VENDAS E PAGAMENTOS

I - Vendas e Pagamentos 1 - As vendas em balcão são realizadas na modalidade à vista, mediante prévio recolhimento dos

valores correspondentes à quantidade adquirida, no Banco do Brasil S/A, fazendo uso da Guia de Recolhimento da União (GRU).

2 - A operação de venda inicia-se no momento da emissão da GRU e conclui-se com a emissão da

Nota Fiscal Eletrônica (NFe), obedecido o limite da cota mensal com retirada efetiva da mercadoria até o último dia útil da quinzena, restando claro que não se admitirá a cumulatividade de cota não adquirida para o mês subsequente.

2.1 - O produto não retirado até o último dia da quinzena estará sujeito à cobrança de

armazenagem, conforme normativos vigentes. 3 - A Conab, na condição de gestora e executora do Programa de Vendas em Balcão, propiciará as

condições necessárias, visando garantir aos clientes adquirentes a cota mensal, salvaguardado o direito de estabelecer, no período quinzenal dentro do exercício do mês fiscal, a alteração de preços dos produtos objeto do Programa.

4 - As vendas pelas UAs serão realizadas dentro das quinzenas, isto é, do dia 1.º ao dia 15 e do dia

16 ao dia 30/31 de cada mês, conforme previsto nas Autorizações de Liberação de Estoques Públicos (ALEP) encaminhadas pela Supab/Gepab às Superintendências Regionais.

4.1 - A emissão de Guias de Recolhimento da União (GRU) ficará a cargo das Superintendências

Regionais/Unidades Armazenadoras, respeitados os prazos das quinzenas. 4.1.1 - As GRUs emitidas pelo próprio comprador fora das regras estabelecidas pela Conab, neste

caso entendidos os valores, os prazos e as cotas, serão de inteira responsabilidade do emitente, eximindo a Conab da obrigação de concretizar a venda.

4.2 - As Superintendências Regionais/Unidades Armazenadoras somente emitirão as NFe com a

presença do adquirente e/ou representante legal para a retirada do produto. 4.2.1 - As Notas Fiscais, além do endereço, deverão ser emitidas com os mesmos dados

constantes das GRUs. Em ambos os documentos constarão, obrigatoriamente, o nome e o CPF/CNPJ do comprador e do transportador da mercadoria.

5 - Para a viabilização dos procedimentos de venda, as Suregs deverão encaminhar à

Supab/Gepab, com o mínimo de 5 (cinco) dias de antecedência em relação à quinzena subsequente, o Pedido de Liberação de Estoques Públicos, contendo o CDA, a quantidade e a safra do produto a ser vendido.

6 - Deverá ser exigido do comprador ou procurador legal, no momento da retirada do produto, a

apresentação de documento pessoal dotado de fé pública, que possibilite a sua identificação e aceito em todo o território nacional, bem como que assine o DANFE de comprovação da entrega da mercadoria com assinatura idêntica à constante no documento apresentado.

PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202

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Continuação Capítulo VI 7 - Na hipótese de descumprimento dos Normativos do Programa por parte das Superintendências

Regionais, as ocorrências deverão ser apuradas e as sanções aplicadas em conformidade com os dispostos nos instrumentos normativos vigentes.

8 - Outros procedimentos não previstos e passíveis de implementação serão definidos pela Supab,

inclusive as condições de operação diante de excepcionalidades, quando há fixação de preços por agentes externos à Companhia e o volume de vendas é significativamente maior.

9 - A critério da situação, poderão ocorrer reuniões para elucidar os procedimentos, bem como

definir critérios de prioridade de atendimento. II - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Arma zenadoras Próprias 1 - O cliente, uma vez cadastrado e habilitado e, tendo interesse de compra, deverá dirigir-se à

Unidade Armazenadora da Conab onde procedeu ao seu cadastramento, sendo vedada a venda por outra Unidade Armazenadora, salvo na hipótese de inexistência de produto, situação em que será providenciada a transferência do Cadastro para Unidade detentora de estoque.

2 - O responsável pelo Programa na Unidade Armazenadora realiza triagem no “CADASTRO

TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO”, visando à confirmação dos dados do cliente e a sua habilitação para realizar a compra, verificando e confirmando os dados, notadamente aqueles relativos à sua identificação, validade da documentação, escala de consumo mensal e limite máximo permitido para compra.

3 - Após a confirmação dos dados do cliente, é emitida a GRU para pagamento. O cliente, de posse

da GRU paga, retorna à Unidade Armazenadora a fim de que a NFe correspondente seja emitida e para retirar seu produto.

4 - As operações de vendas, em unidades próprias da Conab, serão concretizadas com o

carregamento do produto até o veículo indicado pelo comprador, junto à porta da Unidade Armazenadora.

III - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Arm azenadoras de Terceiros 1 - Para as vendas em Unidades de terceiros, além dos procedimentos já descritos acima, devem

ser observadas as peculiaridades a seguir: a) os criadores cadastrados deverão procurar uma das entidades representativas para

apresentar o seu pedido referente à cota mensal, que o repassará à Conab/Sureg via Fax ou para o e-mail da Superintendência;

a.1) o pedido deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: nome do criador, CPF,

município, atividade e local de retirada; b) após o recebimento do pedido e análise da situação cadastral dos beneficiários, a Conab

emite as GRUs e as remete para o e-mail constante no pedido a fim de que o pagamento seja efetuado pelos clientes;

PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202

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Continuação Capítulo VI b.1) as entidades, em cada município, devem organizar os produtores para que o pagamento

ocorra de forma concentrada, em uma mesma data, visando um melhor ordenamento na retirada/carregamento do produto no Armazém, comunicando à Conab a demanda do município;

b.2) o pagamento da GRU deverá ser efetuado em qualquer agência do Banco do Brasil,

devendo o produtor ficar de posse de uma via, devidamente autenticada pelo caixa recebedor;

b.3) a partir do 5.º (quinto) dia útil após o pagamento, o criador poderá se organizar junto à sua

entidade, promovendo o agendamento do dia para a retirada do produto, a fim de que seja emitido o(a) DANFE (Nfe). Este deverá ser retirado diretamente na Unidade Armazenadora previamente determinada, mediante apresentação de documento pessoal dotado de fé pública, que possibilite a sua identificação e aceito em todo o território nacional e procuração para terceiros, se for o caso, conforme “MINUTA DE PROCURAÇÃO PARA RETIRADA DE PRODUTO” (Anexo IV);

c) após a identificação do pagamento e da manifestação/agendamento do beneficiário em

retirar o produto na Unidade Armazenadora, identificando a origem dos estoques (PGPM/AGF, MERCADO OPÇÕES ou PAA) e o código da Unidade Gestora (UG), a Conab/Sureg emitirá o(a) DANFE (NFe) correspondente, observando os trâmites a seguir:

c.1) garantir que o cliente encontra-se cadastrado na Conab, monitorando e controlando os

cadastros; c.2) realizar o controle diário dos estoques; c.3) identificar a praça de retirada do produto (quando do recebimento da GRU – com a

pesquisa no sistema); c.4) conferir e monitorar os registros dos CPFs e CNPJs no Cadastro de Agentes da Conab; c.5) conferir a Nota Fiscal e enviar o arquivo do DANFE para as Unidades Armazenadoras que

entregarão o produto. Estas enviarão Nota Fiscal de retorno simbólico a fim de que a Sureg faça o devido registro nos sistemas de controle;

c.5.1) as Notas Fiscais emitidas serão imediatamente encaminhadas aos Armazéns, de acordo

com os seus municípios de abrangência e conforme pedido realizado. 2 - As operações de vendas, em unidades de terceiros, serão concretizadas com a entrega do

produto junto à porta da Unidade Armazenadora. O carregamento ficará a cargo do comprador. IV - Retirada de Produto com uso de Procuração 1 - Tanto nas Unidades Armazenadoras próprias da Companhia quanto nas Unidades

Armazenadoras de terceiros, na impossibilidade de proceder à retirada do produto pessoalmente, faculta-se ao cliente outorgar poderes a um representante, especificamente para este fim, por meio de procuração particular com assinatura reconhecida em Cartório.

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Continuação Capítulo VI 2 - Alternativamente, poderá o cliente utilizar-se de “MINUTA DE PROCURAÇÃO PARA RETIRADA

DE PRODUTO”, disponibilizada pela Conab, conforme o Anexo IV. Nesta ocasião, comparecerá, juntamente com o outorgado (representante), à Unidade da Conab na qual se encontra o seu Cadastro, onde apresentarão carteira de identidade e documento do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e assinarão a referida procuração perante empregado da Companhia. A procuração original deverá ser arquivada na pasta de cadastro ou juntada ao processo do cliente cadastrado. Deverão, ainda, ser tiradas 2 (duas) cópias, sendo uma entregue ao Outorgante (cliente) e, outra, ao Outorgado (representante).

2.1 - A “PROCURAÇÃO PARA RETIRADA DE PRODUTO" deverá ser individual e renovada

anualmente, contado o prazo a partir da data de sua emissão.

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CAPÍTULO VII

CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADES

I - Constatação de Irregularidades 1 - Na identificação de irregularidades por parte dos clientes, constatadas por meio de fiscalizações

ou apuração de denúncias, deverão ser adotados os procedimentos do subtítulo II, abaixo. 2 - A Sufis, após concluída a fiscalização, enviará, simultaneamente, cópia do Parecer de

Fiscalização à Supab e: a) cópia do Parecer às Suregs quando a fiscalização for realizada por fiscais da própria Sureg; b) ou, cópia do Parecer, do(s) Relatório(s) da(s) equipe(s) de fiscalização e dos Laudos de

Fiscalização às Suregs quando a operação for efetivada por fiscais não pertencentes à respectiva Sureg.

II - Procedimentos a serem Adotados quanto à Consta tação de Irregularidades 1 - Definição dos termos utilizados 1.1 - Suspensão Cautelar do Cadastro (SCC) – Providência adotada pela Conab/Sureg no sentido

de resguardar a Administração Pública e o Programa de Vendas em Balcão de eventuais danos e problemas em decorrência da constatação de irregularidades.

1.2 - Atualização Cadastral (ATC) – Indicada para os casos em que houver necessidade de

atualização/revalidação dos dados constantes no Cadastro. 1.3 - Multa (MUL) – Utilizada para cobrança do valor correspondente ao produto adquirido de forma

irregular e/ou excedente à cota autorizada no Cadastro Técnico do cliente. 1.4 - Encaminhamento a órgãos externos (ENC) – Indicado na constatação de casos que mereçam

a apuração de responsabilidades civil, criminal ou administrativa, não só em relação aos clientes, mas em relação a todos os participantes diretos e indiretos do Programa de Vendas em Balcão, os quais podem sofrer ações e investigações específicas pelo Ministério Público ou Polícia Federal.

1.5 - Penalidade de Advertência (ADV) – Indicada para casos leves em que forem constatadas

irregularidades. 1.6 - Penalidade de Suspensão de Pactuar com a Conab (SUS) – Indicada para a ocorrência de

faltas médias e graves, acarretando a proibição de transacionar e participar de qualquer Programa executado pela Companhia por até 2 (dois) anos.

2 - Providências e Penalidades 2.1 - As constatações poderão gerar a aplicação de providências e/ou penalidades, desde que

atendidos os princípios de Direito, especialmente os do contraditório, ampla defesa, razoabilidade e proporcionalidade aplicáveis aos casos concretos, orientando-se a adoção das seguintes medidas descritas na tabela a seguir, com base no disposto no item 1 do Documento 3 do Título 22 do MOC.

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Continuação Capítulo VII

PROVIDÊNCIAS PENALIDADES Item IRREGULARIDADES

SCC ATC MUL ENC ADV SUS

1 Não atender a fiscalização no exercício de suas atividades normativas.

X X

2 Cadastro vencido. X X X

3 Informações conflitantes com a realidade do empreendimento em relação às declaradas no Cadastro Técnico, exceto as especificadas nos itens 4, 5, 6, 7 e 8 desta tabela.

X X

4 Existência de segmento(s) de plantel(éis) não cadastrado(s), respeitadas as disposições dos subitens 2.2 e 2.2.1 deste Capítulo.

X X

5 Cadastro inidôneo (atividade não exercida, plantel inexistente desde a origem).

X X X X

6 Plantel cadastrado inexistente no momento da fiscalização. X X X

7 Segmento(s) de plantel(éis) cadastrado(s) inexistente(s) no momento da fiscalização, respeitadas as disposições dos subitens 2.2 e 2.2.1 deste Capítulo.

X X

8 Plantel inferior/superior ao informado no Cadastro, respeitadas as variações de plantel previstas no subitem 2.3 e as regras dos subitens 2.2, 2.4, 2.5 e 2.6 deste Capítulo.

X X

9 Aquisição do produto em quantidade superior à registrada no Cadastro Técnico.

X X X

10 Venda/doação do produto para terceiros. X X X X

11 Participação em outros programas de compra de produtos oriundos de estoques governamentais, concomitantemente à participação no Programa de Vendas em Balcão.

X X X

12 Utilização do produto em outra atividade, diferente da original registrada no seu Cadastro Técnico.

X X X

13 Exercício de atividade comercial de produtos que fazem parte do Programa de Vendas em Balcão por parte do beneficiário cadastrado, exceto a exercida pelos filiados à REFAP.

X X X X

2.2 - Caso a variação entre o consumo mensal total declarado no Cadastro Técnico e o aferido na

fiscalização seja de até 35% (trinta e cinco por cento), e este novo consumo não exceda os limites para cadastramento no Programa, deverá ser providenciada apenas a ATC do cliente a qual se dará por meio do Laudo de Fiscalização da Sufis.

2.2.1 - Para variações superiores à do subitem 2.2, os criadores deverão ser suspensos

cautelarmente e sua atualização cadastral somente será aceita com a entrega do Extrato do Plantel ou documento similar atualizado, emitido pela Divisão de Defesa Sanitária do Município ou do Estado ou órgão igualmente competente.

2.3 - Em face das peculiaridades e da dinamicidade das atividades dos criadores, não devem ser

entendidas como infrações, e desde que os Cadastros estejam com prazo de validade vigente, as seguintes variações: a) de até 10% (dez por cento), para mais ou para menos, para os planteis de suínos,

bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos; b) de até 15% (quinze por cento), para mais ou para menos, para os planteis de aves e

codornas.

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Continuação Capítulo VII

2.4 - Nos casos em que as variações dos plantéis de suínos, bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos estiverem entre 10% (dez por cento) e 30% (trinta por cento), para mais ou para menos, deverá ser providenciada apenas a ATC dos clientes a qual se dará por meio do Laudo de Fiscalização da Sufis.

2.5 - Nos casos em que as variações dos plantéis de aves e codornas estiverem entre 15% (quinze

por cento) e 40% (quarenta por cento), para mais ou para menos, deverá ser providenciada apenas a ATC dos clientes a qual se dará por meio do Laudo de Fiscalização da Sufis.

2.6 - Constatadas variações superiores às dispostas nos subitens 2.2, 2.4 e/ou 2.5, os criadores

deverão ser suspensos cautelarmente e sua atualização cadastral somente será aceita com a entrega do Extrato do Plantel ou documento similar atualizado, emitido pela Divisão de Defesa Sanitária do Município ou do Estado ou órgão igualmente competente.

2.7 - São consideradas providências, dentre outras:

a) suspensão cautelar do cadastro; b) atualização cadastral; c) devolução do valor correspondente ao produto adquirido na Conab de forma irregular; d) encaminhamento do caso a órgãos externos à Companhia (MPF, PF).

2.8 - São consideradas penalidades, conforme disposto na tabela constante no subitem 2.1 anterior:

a) advertência, formal e por escrito; b) suspensão de transacionar e participar em qualquer Programa executado pela Companhia

por um prazo de até 2 (dois) anos. 2.9 - As providências e penalidades especificadas no subitem 2.1 anterior têm o intuito de instruir as

Superintendências Regionais para a aplicação das mesmas, devendo ser observadas as especificidades dos casos em análise.

2.9.1 - Na aplicação das penalidades ou demais providências descritas na tabela do subitem 2.1 do

presente Capítulo, poderão ser consideradas atenuantes ou agravantes, bem como excludentes de responsabilidade legalmente admitidas, como caso fortuito, força maior e boa fé objetiva, desde que haja motivação formal detalhada pela autoridade competente para decisão, conforme detalhado no item 4 deste Capítulo.

3 - Da suspensão cautelar do cliente 3.1 - Como forma de resguardar a Administração Pública e a Conab, serão objeto de suspensão

cautelar, assim que a Sureg tiver ciência dos fatos, os clientes que apresentarem qualquer dos fatos previstos na tabela constante no subitem 2.1 anterior, exceto os dispostos nos subitens 2.2, 2.4 e 2.5.

3.2 - Constatadas as irregularidades citadas no subitem 2.1 anterior e observadas as disposições

dos subitens 2.2, 2.4 e 2.5, a Conab/Sureg suspenderá cautelarmente de imediato o cliente e o notificará.

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Continuação Capítulo VII 3.3 - O beneficiário permanecerá em suspensão cautelar enquanto estiver em análise o processo

administrativo. 4 - Da comunicação ao infrator e dos recursos das decisões administrativas 4.1 - Quando da detecção de alguma irregularidade, a Sureg comunicará ao beneficiário a(s)

infração(ões) identificada(s) e as respectivas penalidades aplicáveis, concedendo o prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos para que o mesmo apresente sua defesa, que deverá ser protocolada na Sureg de origem da operação.

4.2 - Caso não seja aceita a defesa apresentada pelo cliente, a Sureg, na figura do Gerente, deverá

comunicar formalmente o mesmo, por intermédio de carta por ele subscrita, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, as penalidades aplicadas.

4.3 - Da decisão administrativa acima citada cabe recurso denominado “Pedido de Reconsideração”,

em face de razões de legalidade e de mérito, no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos a partir do recebimento, dirigido ao gestor que proferiu a decisão.

4.4 - Caso o recurso denominado “Pedido de Reconsideração” impetrado ao Gerente seja negado,

cabe pedido de recurso hierárquico, no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, a partir do recebimento, direcionado ao Superintendente Regional.

4.5 - O Superintendente Regional deverá decidir sobre a questão no prazo máximo de 30 (trinta)

dias corridos para o julgamento do recurso. 4.6 - Caso o recurso denominado “Pedido de Reconsideração” impetrado ao Superintendente

Regional seja negado, cabe pedido de recurso hierárquico, em última instância administrativa, no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, a partir do recebimento, direcionado ao Diretor da Diretoria de Operações e Abastecimento (Dirab).

4.7 - O Diretor da Dirab deverá decidir sobre a questão no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos

para o julgamento do recurso. 4.8 - Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem

o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. 4.8.1 - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia

em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. 4.9 - Quando for identificada compra irregular e/ou superior à cota autorizada no Cadastro Técnico

do cliente, a Conab emitirá cobrança ao infrator, mediante GRU, a título de multa (código: 28867-5), correspondente ao produto adquirido junto à Conab de forma irregular e/ou excedente, para efetivação do pagamento. Findo o prazo, o valor será corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou outro índice que vier a ser instituído, acrescido de juros à razão de 1% (um por cento) ao mês, sem capitalização.

4.9.1 - Não havendo liquidação da GRU, a Sureg deverá autuar processo específico e adotar as

medidas necessárias para a cobrança, na forma das legislações em vigor. 4.10 - Deverão constar da GRU o número do CPF e a origem da cobrança como “multa

correspondente ao valor do produto adquirido de forma irregular/excedente”.

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Continuação Capítulo VII 4.11 - A comunicação por parte da Conab se dará através de Carta Registrada com Aviso de

Recebimento, notificação por escrito entregue ao cliente ou outro meio formal definido pela Sureg ou Dirab.

4.12 - O cliente deverá sempre apresentar sua defesa/recurso por meio de requerimento

protocolado, no qual o recorrente exporá os fundamentos do seu pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

4.12.1 - Nos casos em que o cliente comprovadamente for notificado, mas não apresentar sequer

sua defesa, além das providências e penalidades correspondentes à irregularidade constatada, poderá ser aplicada a Suspensão de Pactuar com a Conab por até 2 (dois) anos, sem prejuízo do disposto no subitem 4.16 deste Capítulo.

4.13 - Os recursos poderão ter efeitos suspensivos às penalidades aplicadas, desde que

devidamente fundamentados pela autoridade recorrida. 4.14 - Os recursos não serão conhecidos quando interpostos fora do prazo, perante órgão

incompetente, por quem não seja legitimado e depois de exaurida a esfera administrativa. 4.15 - O não conhecimento do recurso não impede a Conab de rever de ofício o ato ilegal. 4.16 - Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer

tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da punição aplicada.

4.17 - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. 5 - Da Reabilitação 5.1 - A reabilitação do cliente no Programa ocorrerá após o saneamento da(s) irregularidade(s)

constatada(s) e, quando for o caso, do transcorrer do prazo de até 2 (dois) anos.

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CAPÍTULO VIII

FLUXO DO PROCESSO

I - Cadastramento e Habilitação para o Programa de Vendas em Balcão

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Continuação Capítulo VIII II - Autorização de Liberação de Estoques Públicos (ALEP)

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Continuação Capítulo VIII III - Solicitação de Demanda de Estoques Públicos p ara Abastecimento Futuro e Reserva de

Estoques Públicos

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Continuação Capítulo VIII IV - Elaboração de Avisos para Abastecimento das Un idades de Venda

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Continuação Capítulo VIII V - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Armaz enadoras Próprias

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27

Continuação Capítulo VIII VI - Vendas e Liberação de Produto em Unidades Arma zenadora de Terceiros

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Continuação Capítulo VIII VII - Constatação de Irregularidades

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CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS

I - Visitas Técnicas de Assessoramento 1 - A Supab, visando coordenar, acompanhar, assessorar e orientar tecnicamente os gestores e

colaboradores das Superintendências Regionais sobre as ações referentes ao Programa de Vendas em Balcão, promove visitas técnicas de assessoramento nestas e nas suas respectivas Unidades Armazenadoras.

2 - No ano anterior à realização das visitas pretendidas, é elaborado Voto DIRAB, o qual é

submetido à apreciação da Diretoria Colegiada, objetivando aprovação das mesmas e do orçamento necessário para sua efetivação.

II - Fiscalização 1 - As operações de fiscalização do Programa de Vendas em Balcão são definidas e executadas

pela Superintendência de Fiscalização (Sufis), levando em consideração os dispostos nos seus normativos próprios e nos normativos do Programa.

2 - Excepcionalmente, a Dirab poderá realizar supervisão operacional e/ou solicitar que a Sureg

realize diligências para atendimento a demandas específicas (Auditoria Interna, Ministério Público, Polícia Federal, etc.). Trata-se de uma ação rápida e emergencial para verificação in loco e levantamento das informações, não se confundindo com a fiscalização realizada pela Sufis.

III - Responsabilidade 1 - No caso de não observância dos normativos do Programa, o empregado será responsabilizado

conforme normativos vigentes.

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CAPÍTULO X

ANEXOS

I - CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALC ÃO (FRENTE)

CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO

IDENTIFICAÇÃO

1. Nome Completo 2. Inscrição Estadual

3. CNPJ/CPF

4. Endereço Completo

5. Cidade

6. UF

7. CEP

8. (DDD) Telefone(s) 9. (DDD) Fax /E-mail

10. Em caso de microempresa, informar o nome e CPF dos Sócios Proprietários

ATIVIDADES

11. Atividade Principal: 12. Avicultura 12.1. Plantel – n.º de cabeças:

13. Suinocultura 13.1. Plantel – n.º de cabeças:

14. Bovinocultura 14.1. Plantel –

a) Corte n.º de cabeças:

b) Leite n.º de cabeças:

15. Caprinocultura 15.1. Plantel – n.º de cabeças:

16. Ovinocultura 16.1. Plantel – n.º de cabeças:

17. Bubalinocultura (búfalos) 17.1. Plantel – n.º de cabeças:

18. Coturnicultura (codornas) 18.1. Plantel – n.º de cabeças:

19. Escala de Produção/Mês (Agroindústria)

19.1. Principais Produtos (no caso de Agroindústria)

20. Produto a ser Adquirido (Criador/Agroindústria/Entidade)

21. Consumo Mensal (kg)

22. Intenção de Compra (kg)

PERFIL DO BENEFICIÁRIO

23. Atividade do Beneficiário: 23.1. Criador 23.2. Agroindústria Integrado. Qual Empresa? _______________________________________________________________________ Independente Cadastrado no Pronaf N.º e Validade da DAP, quando cadastrado no Pronaf (Anexar):

24. Renda Familiar Mensal: R$

25. Renda Mensal Oriunda da Atividade: R$

26. Propriedade

Própria Arrendada Posse Meeiro Assentado Imóvel Alugado Área total da propriedade (em hectares): _____________ N.º de módulos fiscais: _____________

27. Localização

Área Rural Área Urbana

28. N.º de Pessoas Envolvidas na Atividade

Da família: ________ De fora da família: ________

29. Cadastro Ambiental Rural (CAR) (Art. 29 da Lei N.º 12.651, de 25/05/2012):

29.1. Coordenadas Geográficas da Propriedade (graus, minutos e segundos): Latitude: ____º________”____ Longitude: ____º________”____

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I - CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALC ÃO (VERSO)

DECLARAÇÃO

Declaro, perante a Conab, serem verdadeiras as informações deste Cadastro Técnico, ser criador/agroindústria de pequeno porte, não estar enquadrado(a) no Cadastro de Compradores de Produtos dos Estoques Governamentais, não transacionar com produtos daquela empresa nas bolsas de mercadorias e outras congêneres e nem exercer atividade comercial de produtos que fazem parte do Programa de Vendas em Balcão.

Declaro, ainda, concordar que a Conab, a seu critério, procederá à fiscalização “in loco”, em minha propriedade, com o objetivo de averiguar as informações prestadas neste Cadastro Técnico, bem como de verificar a destinação do produto adquirido.

30. Nome do Declarante (no caso de microempresa ou entidade, informar o cargo)

31. Carteira de Identidade N.º/Órgão Emissor/UF

32. Local e Data

33. Assinatura do Declarante

LIMITE MÁXIMO PARA VENDA

34. Produto 35. Kg /Mês

36. Local e Data 37. Responsável pela Coleta dos Dados (Assinatura e Carimbo)

CONFIRMAÇÃO PELA CONAB

38. Gerente da Unidade (Assinatura e Carimbo) 39. Superintendente Regional ou Empregado Delegado (Assinatura e Carimbo)

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I - CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALC ÃO

(INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO)

Campos/Descrição: 1. Informar o nome completo do criador de pequeno porte. No caso de agroindústria de

pequeno porte, discriminar a razão social – comprovar documentalmente, inclusive com documentos relativos a competência legal de posse do empreendimento: próprio ou contrato de cessão – anexar cópia.

2. Informar o n.º da Inscrição Estadual, quando se tratar de agroindústria – comprovar

documentalmente, anexando cópia – ou preencher “isento”, quando for o caso. 3. Informar o n.º do CNPJ no caso de agroindústria. Informar o CPF quando for criador –

comprovar documentalmente, anexar cópia. 4. Informar o endereço completo do empreendimento do criador/agroindústria – comprovar

documentalmente, anexar cópia. 5. Informar o nome da cidade onde se localiza o empreendimento do criador/agroindústria. 6. Informar a Unidade Federativa onde se localiza o empreendimento do criador/agroindústria. 7. Informar o CEP de localização do empreendimento. 8. Informar o n.º do telefone (com DDD) instalado no empreendimento e o n.º do telefone (com

DDD) de maior contato do seu principal responsável. 9. Informar o n.º do Fax (com DDD) instalado no empreendimento ou o e-mail. 10. Informar o(s) nome(s) e o CPF do(s) respectivo(s) sócio(s) do empreendimento, quando for o

caso, em se tratando de agroindústria – comprovar documentalmente, anexar cópia. 11. Informar qual o principal ramo de atividade do empreendimento sob a ótica do Programa de

Vendas em Balcão (aquele que demanda maior volume do produto a ser adquirido). 12., 13., 14., 15., 16., 17. e 18. Marcar se o seu segmento é avicultura, suinocultura, bovinocultura,

caprinocultura, ovinocultura, bubalinocultura ou coturnicultura. 12.1., 13.1., 14.1., 15.1., 16.1., 17.1. e 18.1. Informar o correspondente plantel (n.º de cabeças) no

caso do segmento avicultura, suinocultura, bovinocultura, caprinocultura, ovinocultura, bubalinocultura (búfalos) ou coturnicultura (cordornas).

14.a) e 14.b) Informar se o tipo de atividade consiste em bovinocultura de corte ou bovinocultura

de leite. 19. Informar qual o volume mensal produzido pela agroindústria (produto final/acabado). 19.1. Informar quais os principais produtos utilizados como insumos no caso de agroindústria. 20. Informar qual o produto pretendido pelo criador ou agroindústria.

PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202

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I - CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALC ÃO

(INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO)

Campos/Descrição: 21. Informar qual a demanda mensal (kg) estimada, de acordo com a sua escala de produção. Obs.: Comunicar que tal informação estará sujeita à confirmação por entidade de classe ou

Emater, e mesmo pela Conab, “in loco”, se for necessário. 22. Informar o volume do produto (observar campo 20) a ser demandado mensalmente. Em

hipótese nenhuma poderá ser superior à sua demanda mensal estimada (observar campo 21.), ainda que inferior ao limite máximo permitido pelo Programa.

23. Identificação da atividade do beneficiário. 23.1. Marcar se o beneficiário é criador e se o mesmo encontra-se integrado a alguma empresa

(Ex.: frigorífico, abatedouro, usina de leite ou laticínio, etc) ou se é independente. Marcar, de qualquer forma, se for filiado ao Pronaf. Nesse caso, informar o número e a data de validade da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), anexar cópia do correspondente documento.

23.2. Marcar se o beneficiário é agroindústria. 24. Informar a renda familiar mensal do criador de pequeno porte. 25. Informar a receita bruta mensal (rendimentos) oriunda da principal atividade (em

conformidade com o campo 11). 26. Marcar a atual condição da propriedade do criador de pequeno porte ou da estrutura física da

agroindústria; ou se é assentado (no caso do criador) do Programa de Reforma Agrária e indicar o tamanho da propriedade (em hectares e em módulos fiscais, conforme as legislações ambientais em vigor de cada Unidade da Federação).

27. Marcar se tal propriedade ou estrutura se encontra localizada em área urbana ou rural. 28. Informar o número de pessoas envolvidas na execução da atividade principal do criador ou

da agroindústria, inclusive o proprietário, sócios e familiares. 29. Informar o n.º do Cadastro Ambiental Rural (CAR), conforme determina o Art.29 da Lei

N.º 12.651, de 25/05/2012. 29.1. Informar as coordenadas geográficas (graus, minutos e segundos) da propriedade. 30. Informar o nome completo do declarante. O declarante terá que ser, necessariamente, o

próprio criador. No seu impedimento, com apresentação de documento comprobatório, poderá ser aceita declaração da esposa ou de um dos filhos maiores de idade. Quando se tratar de agroindústria, no impedimento do principal dirigente, com a apresentação de documento comprobatório, poderá ser aceita declaração de um dos sócios ou Diretor/Gerente.

31. Informar o n.º do documento de identidade do declarante, juntamente com o órgão emissor. 32. Informar o local (nome do município e Unidade Federativa) e a data em que foi realizado o

cadastramento.

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I - CADASTRO TÉCNICO – PROGRAMA DE VENDAS EM BALC ÃO

(INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO)

Campos/Descrição: 33. Campo destinado à assinatura do declarante (igual à assinatura aposta em seu documento

de identidade), a qual deverá ser aferida pelo empregado da Conab encarregado do preenchimento do presente cadastro, dando veracidade às suas informações.

34. Informar qual(is) o(s) produto(s) que poderá(ão) ser adquirido(s). 35. Informar, com base no Extrato do Plantel ou documento similar apresentado pelo criador,

qual(is) o(s) volume(s) máximo(s) permitido(s) para venda do(s) correspondente(s) produto(s).

36. Informar o local (nome do município e Unidade Federativa) e a data da confirmação do

cadastro e a conseqüente integração do criador/agroindústria no Programa de Vendas em Balcão.

37. Campo destinado à assinatura do responsável pela análise da documentação apresentada e

confirmação das informações requeridas. 38. Campo destinado à assinatura do gerente da Conab (sobre carimbo), responsável pelo

recebimento do cadastro e análise da documentação apresentada. 39. Campo destinado à assinatura do Superintendente Regional ou do Empregado delegado na

Superintendência Regional (sobre carimbo) encarregada do processo de cadastramento e integração do criador/agroindústria no Programa de Vendas em Balcão.

NOTA:

O preposto (federação de agricultura e pecuária, sindicato rural e associação de classe da categoria ou similar) dos beneficiários (criador rural e agroindústria de pequeno porte) somente poderá retirar o produto em nome dos mesmos, após o cadastramento individual e a correspondente habilitação pela Conab.

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II - SOLICITAÇÃO/DISPONIBILIZAÇÃO DE ESTOQUES PAR A PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO (SDE)

SOLICITAÇÃO/DISPONIBILIZAÇÃO DE ESTOQUES PARA

PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO (SDE)

SDE Gepab/Gefoc N.º

À GEFOC, em

Solicitamos proceder a disponibilização de estoques para o Programa Vendas em Balcão, conforme a seguir:

_____________________________

GEPAB Recebido na GEFOC, em:

_____________________________ Assinatura e Carimbo

ESTOQUES PARA PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO RESERVA/DA TA LIBERAÇÃO

CDA: SIM .........../.........../.............

PRODUTO: SAFRA: NÃO ........../.........../.............

QTDE. (KG): AGÊNCIA GESTORA:

MUNICÍPIO: UF:

DESTINAÇÃO: Produto destinado ao Programa de Vendas em Balcão Técnico Responsável

ESTOQUES PARA PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO RESERVA/DA TA LIBERAÇÃO

CDA: SIM .........../.........../.............

PRODUTO: SAFRA: NÃO ........../.........../.............

QTDE. (KG): AGÊNCIA GESTORA:

MUNICÍPIO: UF:

DESTINAÇÃO: Produto destinado ao Programa de Vendas em Balcão Técnico Responsável

ESTOQUES PARA PROGRAMAS DE ABASTECIMENTO RESERVA/DA TA LIBERAÇÃO

CDA: SIM .........../.........../.............

PRODUTO: SAFRA: NÃO ........../.........../.............

QTDE. (KG): AGÊNCIA GESTORA:

MUNICÍPIO: UF:

DESTINAÇÃO: Produto destinado ao Programa de Vendas em Balcão Técnico Responsável

Observações

À GEPAB, em

Autorizo as reservas de estoques assinaladas.

__________________________

GEFOC

___________________________

SULOG 40.000/012 1ª via - Supab/Gepab; 2ª via - Sulog/Gefoc

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III - AUTORIZAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE ESTOQUE PÚBLICO (ALEP)

PROGRAMA DE VENDAS EM BALCÃO – 40.202

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IV - MINUTA DE PROCURAÇÃO PARA RETIRADA DE PRODUT O

PROCURAÇÃO PARTICULAR PARA RETIRADA DE PRODUTO

Pela presente procuração particular são constituídas as pessoas abaixo qualificadas, com poderes descritos:

OUTORGANTE: (Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, Órgão Emissor/UF,

CPF, endereço rural e urbano). Nomeia e constitui, seu bastante procurador(a) OUTORGADO(A): (Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, Órgão Emissor/UF,

CPF, endereço rural e urbano). A quem confere o poder específico para a retirada de produto junto à Companhia

Nacional de Abastecimento (Conab), em sua Unidade Armazenadora sediada no Município de ___________, no Estado _________________________, podendo, para tanto, assinar os documentos necessários nos limites da outorga.

Local e Data,

__________________________________ ASSINATURA DO OUTORGANTE

__________________________________ ASSINATURA DO OUTORGADO(A)

_________________________________________________ EMPREGADO DA CONAB (ASSINATURA E CARIMBO)