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46º Edição Revista Interativa (Jan/ 2010)

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46º Edição Revista Interativa (Jan/ 2010)

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diretor

jornalista

articulista

colaboradora

publicidade/diagramação/web design/fotografia

representantes comerciais

impressão e acabamento

revisão

Marcos Roberto Silvério

Ana Carla BolognaMTB 47.862/SP

Dr. Pedro Callado de Moraes

Luiza Elizabeth da Silva

Anderson Ap. Fogaça de Souza

Wendel Ribeiro Lucas de Lima

Fábio Henrique SilvérioCelular: 17 8116-5869

Renata Amabile dos SantosCelular: 17 9713 4833

Gráfica A Moderna

Evany Aun

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CEP 15703-240 - Fone: 17 3621-4430site: www.revistainterativajales.com.br

email: [email protected]

Editorial:Marcos Roberto Silvério

Diretor

Gênesis ou Apocalipse?

O mundo está de parabéns em relação à preo-cupação com a catástrofe climática global e o acú-mulo de gases causadores de calor na atmosfera, mas está deixando de fazer uma análise mais pro-funda e holística das variáveis que bem como a questão climática também contribuem fortemente para a falência do planeta. Por exemplo, a ques-tão do excesso de gente sobre a face da terra ou superpopulação mundial. Já passa dos 6 bilhões o número de habitantes da Terra e, numa previsão comedida da ONU, passará dos 9 bilhões de pesso-as em 2050. E recursos naturais para atender a essa crescente demanda mundial? A Terra está superlo-tada e pede socorro! Os números são alarmantes, por exemplo, para atender a uma demanda de 9 bilhões de pessoas no quesito alimentação. Daqui a 40 anos, a produção de alimentos deverá cres-cer 70%, ou seja, a oferta de carne, que é de 270 milhões de toneladas, deverá ampliar para 470 mi-lhões de toneladas, os cereais sairão dos 2 bilhões para 3 bilhões de toneladas. Esse desequilíbrio na oferta e a demanda já se refletiram num aumento de preço de 80% em média no mundo, nas últimas duas décadas. Muitos críticos classificaram a COP 15, em Copenhague, de “fiasco mundial”, porém não concordo e faço uma avaliação positiva da união dos 192 países do mundo que pela primei-ra vez num espetacular exemplo de preocupação com o planeta, aceitaram discutir os problemas globais e buscar soluções também globais. Não se atingiu o resultado esperado, mas foi um avanço histórico e importantíssimo para a longevidade humana. A união mundial em prol de uma causa humanitária prevaleceu!

O que o mundo precisa fazer com mais aten-ção é analisar as questões planetárias com uma visão mais holística e não achar que só o clima e emissão de CO2 na atmosfera são os causadores do apocalipse.

12 - Artigo.................................................

18 - Questão de Justiça.................................................

20 - Coisa de Criança.................................................

26 - Artigo.................................................

28 - Matéria de Capa.................................................

32 - Indicador Profissional.................................................

52 - Entrevista.................................................

54 - Formatura.................................................

56 - Pedidos Realizados.................................................

64 - Saúde.................................................

72 - Aniversariantes.................................................

76 - Reinauguração.................................................

46INTERATIVA

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08 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

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TALENTO, ESTILO E PROFISSIONALISMO

ENTREVISTAFotos: Laura Lima

Ela tem estilo próprio, é inteligente e tem seu trabalho reconhecido dentro e fora do

país. A fotógrafa jalesense, Laura Lima, estudou Artes Modernas na Escola Pana-

mericana de Arte, em São Paulo, fez curso de moda, cinema, estagiou na Editora

Abril, participou de cursos com JR Duran, entre outros famosos.

No exterior, recebeu vários prêmios, mas não foi isso que a fez ser uma

boa profissional. Para ela, fotografar por amor e nunca alimentar seu ego com

elogios, fazendo-a se achar melhor de que outro colega de profissão são fatores

predominantes para o sucesso profissional. “Penso que, para sermos um profissional

de nome, antes, temos que ser uma boa pessoa”, acrescentou Laura.

Em entrevista, a renomada fotógrafa falou da sua relação com a moda, dos seus novos

projetos, entre outros assuntos relacionados à profissão.

Como a fotografia começou a fazer parte da sua vida?Laura: Acho que, com minha sensibilidade, sempre tive olhos para o desconhecido,

gostava de paralisar situações, e, quando criança, imaginava minha vida num filme, daí

a fotografia me proporcionou vivenciar isso em todas as minhas fases.

São quantos anos dedicados à fotografia? Laura: Nossa! Eu tinha nove anos e minha brincadeira era fotografar amigas, mas

comecei a comercializar isso aos 18, estou com 22 anos de carreira, façam as contas

vocês. (Risos).

Você nunca pensou em fazer carreira em cidade grande?Laura: Morei em São Paulo e fiquei uma temporada em Brasília. Tive inúmeros convites

e até amizades com globais. Teve uma fase que me confundi em que situação eu ficaria

numa cidade maior, com mais oportunidades ou numa

menor, com mais simplicidade, optei pela simplicidade.

Numa profissão apaixonante, como a da fo-tografia, quais são as barreiras mais difíceis?Laura: Quando comecei, a maior barreira foi criar um

diferencial, fazer ensaios que ninguém fazia, daí, quan-

do estagiei na Editora Abril, comecei a ver os profissionais

das lentes trabalhando com os da moda. Veio a idéia de montar equipe e trabalhar eu

mesma oferecendo os figurinos e maquiadores que acompanhassem os ensaios. Formar

esses profissionais também não foi fácil, mas, hoje, quando os vejo tão requisitados, sinto

que valeu a pena demais, do mais, tudo é ótimo, amo o que faço e, quando você ama o

que faz, tudo tem um peso menor.

De que modo você se aprimora na profissão?Laura: Você aprende a fotografar, fotografando. Fiz inúmeros cursos, mas fotografar

de 6 a 8 horas por dia é o meu melhor aprimoramento. Falo para meus alunos que se

acerta errando nessa área e concordo plenamente com Einstein quando ele diz que

10 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”,

perco mais tempo em ficar imaginando e criando do que

estudando técnicas.

Por que as suas fotos fazem “milagres”?Laura: Não faço milagres, nem concordo quando um

cliente diz que não é fotogênico. Falo que se a foto não

fica boa, a culpa é do fotógrafo, ninguém é lindo ou menos

lindo por inteiro, sempre tem um traço que sobressai, daí,

cabe ao fotógrafo ver isso.É claro que existem clientes que

são muito mais favorecidos fisicamente do que outros, mas

isso não é o determinante para o resultado final ser satis-

fatório. O ego estar bom e a pessoa estar segura favorece

muito mais.

E como é mexer com o ego das pessoas?Laura: Isso que é difícil (risos). Porque o ego tem que

estar muito bem alimentado para você se doar. Quando

uma cliente não está segura e bem, cabe a você inverter

isso e o desgaste psíquico é enorme, mas tem que ter para

você ter o resultado que o cliente espera. Eu faço isso com

segurança, trabalho para mostrar o lado físico lindo das pes-

soas, porque, muitas vezes, é dele que a cliente melhora

seu lado psíquico, mas como dizia Talles de Milleto: “A maior

dificuldade do ser humano é conhecer a si próprio”, quem

sou eu diante disso?

Como você se sente fazendo trabalho para revistas internacionais?

Laura: Fiz, faço e continuarei fazendo trabalhos para

revistas nacionais, internacionais e regionais, a geografia

delas não me importa, é como fotografar um cliente mui-

to favorecido financeiramente e outro nada favorecido, a

minha dedicação é a mesma, meu respeito e gratidão pelo

cliente são independentes de quanto ele gasta comigo. A

maior prova disso é meu preço ser tabelado e isso, financei-

ramente, nem é tão interessante, porque tem clientes que

eu teria que cobrar mais, porque dão muito mais trabalho e

outros até menos pelo menor tempo que gasto, mas quero

ser acessível a todos que querem dispor dos meus ensaios

fotográficos.

Recentemente, você investiu em um amplo e moderno estúdio fotográfico. Quais são seus novos projetos?

Laura: Estou com uma equipe grande e, com isso,

aumentou o número de clientes, meus cabelei-

reiros são bem conhecidos na área de noivas

e senti necessidade de começar a fotogra-

far reportagem também. Daí, comecei com

o Tom Diniz, que fotografa comigo casa-

mentos, no entanto, tive que aumentar meu

espaço físico. Realmente, ficou muito bonito, mas é o

mínimo que posso oferecer para essas pessoas que vêm

aqui e ficam horas para serem fotografadas e maquiadas

pela equipe, principalmente as noivas, é uma forma de

agradecer a elas.

Como é trabalhar junto a Band?Laura: Muito bom, hoje tenho amigos na emissora e

não só contato profissional. Acabamos de fechar um con-

trato com um quadro que vai ao ar logo, que mostra todo

o making-off dos meus ensaios, superlegal. Minha equipe

toda participa e para ela também está sendo uma experiência

nova.

Conte-nos um pouco sobre a sua relação com a moda.

Laura: Eu amo moda, meu segmento profissional foi 100%

direcionado à moda, formar equipe, cabeleireiros, figurinistas,

tudo está ligado, acho legal essa vaidade que a moda oferece,

para o meu trabalho, aqui, no estúdio, moda é essencial.

O Brasil possui excelentes fotógrafos, você se espelha em algum outro profissional?

Laura: Nossa! Em muitos, amo vários trabalhos de vários

fotógrafos, principalmente os da moda, cada um com sua

característica e diferenciais, e, às vezes, tenho até a oportu-

nidade de auxiliar alguns consagrados.

De tudo que você já realizou, qual o traba-lho que deixou mais realizada?

Laura: Acho que nunca olhei para um trabalho meu e

achei que estava 100% certo. Fico olhando, às vezes, por

minutos, alguma foto que fiz e vejo com consciência o que

ainda não sei, mesmo todos falando que a foto é linda. Com

isso, me cobrava uma perfeição que as pessoas esperavam,

mas vi que, se um dia eu achar meu trabalho 100% certo, eu

vou me limitar e não quero isso.

Além da fotografia, quais são suas outras paixões?

Laura: Musica, atualmente te-

nho acompanhado a banda “Ve-

lho de War” do Sergio Kamyama,

um grande músico. Amo rock,

blues e isso eles fazem com di-

plomacia. Quando eu tiver um

tempo maior, quero

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ARTIGO

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ENTREVISTA

Ele é considerado o decano da classe dos advogados de

Jales. Descendente de família de professores, Dr. Laurindo

Novaes Neto formou-se em 1957, na Faculdade de Direito do

Largo de São Francisco em São Paulo.

Inspirado no saudoso advogado Valdir Trancoso Peres,

um dos maiores advogados do país no século XX, Dr. Laurin-

do entrou na faculdade e se espelhou na carreira de advoga-

do na tribuna do júri.

Ele chegou a Jales ainda na sua mocidade a convite do

saudoso advogado Roberto Valle Rolemberg, que o convi-

dou para trabalhar em seu escritório. Segundo o advogado,

ele precisava de dinheiro para sobreviver, por isso aceitou o

convite do fraternal amigo.

Hoje, aos 79 anos, mais sábio do que nunca, o decano

continua exercendo a advocacia com maestria e pretende

continuar na ativa até sua memória continuar funcionando.

“Se eu começar a confundir natureza com Ana Tereza, evi-

dentemente, vou ter que parar de advogar”, brincou.

Em entrevista, Dr. Laurindo falou sobre a sua paixão pela

profissão e de assuntos como política, ética, a demora do

judiciário entre outros assuntos. Confira:

Como o senhor vê os jovens advogados com-parados com a advocacia praticada há 25 anos?

Dr. Laurindo: Não há paralelo, são dois mundos dife-

rentes. O mundo da advocacia e os advogados de 25 anos

não guardam semelhanças com os atuais. Aconteceram

nesses últimos 30 anos muitos inventos e acontecimentos.

O computador, na minha ótica, é uma invenção que marcou

o século passado, assim como a televisão, a penicilina e a

segunda guerra mundial. Por isso, entendo que um advo-

gado jovem não guarda semelhanças comigo que sou um

advogado desde o ano de 1957, do século passado.

Em sua sala que não há computador. Por que o senhor não se adequou às novas tecno-logias do século XX?

Dr. Laurindo: É uma falha da minha pessoa com a

qual eu convivo. Eu não tenho habilidade manual. Na má-

quina de escrever batia a tecla de retrocesso quase tanto

andar para frente. Uma das características importantes na

maturidade de cada cidadão é conhecer a sua incompe-

tência. Eu não sei usar o computador, mas no meu escri-

tório tem um profissional altamente competente para lidar

com as tecnologias.

Em sua opinião, existe solução para agili-zar o andamento dos processos judiciais?

Dr. Laurindo: Sou obrigado a dizer que isto seria tema

para uma entrevista inteira. Procurando resumir, vou dizer

UMA VIDA DEDICADA À ADVOCACIA

Foto: Ana Carla Bologna

Dr. Laurindo Novaes Neto

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o seguinte: a demora do judiciário, hoje, deve-se especifi-

camente ao grande número de processos que estão postos

para serem julgados pela justiça. Há 20, 30 anos, o núme-

ro de processos era infinitamente menor do que hoje. São

Paulo, por exemplo, é o estado líder da federação e, quan-

do a gente lê no jornal o número de processos que cada

juiz recebe, a gente fica perplexo. Agora inventaram uma

nova modalidade de procedimentos especiais que é o cha-

mado direito previdenciário, que diz respeito à aposentado-

ria daqueles que, durante a vida inteira, prestaram algum

tipo de trabalho ou serviço. Lamentavelmente nesta área,

tem havido muita sujeira, muitos processos por falta de éti-

ca, porque se institui o que se chama de apadrinhamento

ou testemunhas fabricadas. A Justiça de Jales, por exemplo,

publicou nos jornais locais que o ministério público está em

campo para punir advogados que fabricam provas. Esse é

um dos motivos da minha tristeza. Este fato é profunda-

mente lamentável. Outro fato que tem sido objeto de es-

tudos profundos pelos prestadores de serviços da justiça,

a quantidade excessiva de recursos que, em cada área de

procedimentos judiciais, existe e são utilizados. Quando um

recurso é utilizado para coibir ou pretender colocar na linha

do trilho, uma sentença que foi proferida fora do trilho o

recurso é benigno, é positivo, mas o recurso utilizado como

prática de “cozinhação do galo”, de prolongar o andamen-

to do processo, de não permitir a prestação jurisdicional é

lamentável. A solução é muito difícil, porque a lei é feita por

aqueles que se beneficiam com ela. O leigo fica estarrecido

quando o processo demora 10 anos na câmara, no congres-

so nacional, no senado, porque, justamente aqueles sena-

dores que elegemos, que deviam zelar para que as coisas

fossem diferentes, eles legislam em causa própria. É um

fenômeno sociológico de dificílima solução.

A falta de ética entre os advogados é uma das coisas mais entristecedoras?

Dr. Laurindo: Eu já disse em outras entrevistas e repito

nessa que, após meus 52 anos na advocacia na ativa e, de-

pois de completar 79 anos de idade, sem nenhum medo de

dizer, eu preferia ter morrido a ter assistido certos problemas

a que eu tenho assistido. Eu preferia ter morrido a ter visto

um ex-colega de faculdade, ministro e desembargador do

tribunal, ser preso pelo fato de ser corrupto. Não existia isso

há 50 anos e se existia ninguém ficava sabendo. Era tudo

muito bem resolvido e solucionado. Recentemente, assis-

tindo ao jornal, vi um ex-colega dos anos 50, da faculdade,

sendo preso. E, aqui na cidade, lamentavelmente, tem ad-

vogado que eu gostaria, mas não posso citar o nome que

leva pela orelha os velhinhos para aposentarem na Justiça

Federal. Ele move um processo, aguarda a decisão do magis-

trado e, quando o velhinho é aposentado, sempre vem o tal

do atrasado, às vezes, merreca, às vezes, dinheiro polpudo.

O advogado passa a mão no dinheiro e embolsa. É o fim da

advocacia, é o fim do mundo.

O senhor se interessa por política?

Dr. Laurindo: Eu sou macaco de auditório do presi-

dente Lula. Cidadão que era operário e que chega a um

jantar convidado pela rainha da Inglaterra, ele merece o

meu respeito. Camarada que era operário que tem um

dedo aleijado e que é recebido pelo Papa, merece o meu

respeito e, sobretudo, ele merece o meu respeito porque

descobriu o filão para ser Presidente da República. Ele

soube, pela sua assessoria ou inteligência própria, que o

país tem 5% de ricos e 95% de pobres. Ele só não vai ser

eleito novamente, porque a constituição não permite e

ele teve a dignidade, um entendimento democrático de

não tentar modificar a constituição, porque aí eu ficaria

contra ele.

No seu ponto de vista, Lula continua sendo um homem analfabeto?

Dr. Laurindo: Não, hoje ele é autodidata. Ele falava

antigamente “nóis vai, nóis foi” hoje ele fala uma frase in-

teira e comete um erro só. O problema é que ele continua

falando “menas”. Tenho um irmão sábio, Fernando Novaes,

que é professor de Português, laureado da USP, que faz crí-

ticas quando o Lula comete gafes, principalmente, quando

ele atropela a Língua Portuguesa, mas meu irmão é fã do

presidente.

O senhor ficou satisfeito com a eleição do presidente da OAB de Jales e da reelei-ção de D’Urso?

Dr. Laurindo: Não. Não fiquei nenhum pouco satis-

feito com a eleição do atual presidente da causa da pessoa

do atual presidente eleito, que eu mal conheço, mas fiquei

muito insatisfeito, porque, sendo membro auxiliar da dire-

toria do mandato anterior, laureado pelos próprios colegas

como decano, não fui nem ouvido, mas isso aí não é tão

grave. Eu tenho aqui na sala vizinha um sócio de escritório

que era vice-presidente da diretoria anterior, Dr. Adevaldo

Dionísio, que também não foi ouvido. Tudo foi feito na sur-

dina, satisfazendo interesses pessoais. Deveria democrati-

camente ter mais chapas. Agora, o pior de tudo é que só

teve uma chapa, porque quem se propôs a ser candidato

por uma eventual outra chapa era uma senhora, uma ad-

vogada excelente. Ela foi podada por machismo, pela in-

compreensão, por motivos que não deviam existir na classe

dos advogados. Não fiquei satisfeito, mas desejo que o

presidente eleito faça uma gestão brilhante, porque ele foi

tirado da cartola como se fosse um coelho de mágico. É, foi

assim que foi feito, na calada da madrugada. É uma pena.

Estou entregando o bastão da comissão de ética da qual

sou o presidente e eu vou virar estilingue em vez de ser

vidraça. Estou cansado de ser vidraça. Em relação ao D’Urso,

ele enfrentou uma campanha contra ele, do não continuís-

mo. O único defeito que se pode botar no D’Urso é que ele

está se perpetuando como presidente da seccional paulista.

É o único defeito. Porque ele é um excelente presidente,

uma excelente pessoa, restaurou as finanças da OAB, tem

atacado os pontos nevrálgicos do interesse da advocacia e

continua na luta a favor da classe. Para aqueles que lutam

contra o continuísmo, eu respondo como o técnico do Co-

15 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

rinthians do século passado: “em time que está ganhando

não se mexe”.

Muitos dizem que as decisões nos tribunais são compradas. O que o senhor tem a falar sobre isso?

Dr. Laurindo: Queria ter morrido antes de saber, la-

mentavelmente, principalmente no Estado de São Paulo,

que existe decisão comprada ou vendida. É uma questão

minoritária, mas existe. Na comarca de Jales não tem isso.

Os juízes, promotores e cartorários são íntegros. Não se

tem notícias de compra e venda de sentença. Há muitas

décadas, houve uma representação na classe dos advoga-

dos contra um juiz. Naquela época, éramos cinco advo-

gados e fizemos a representação contra este juiz, porque

ele trabalhava muito devagar, era chamado marcha-lenta,

não era desonesto, mas era marcha-lenta, não posso dizer

o nome, mas, segundo informações, ele já partiu desta

para melhor.

Hoje o advogado que trabalha honesta-mente consegue ficar bem financeiramente?

Dr. Laurindo: Só se for ladrão. A concorrência é de-

sumana. A constituição diz que ninguém pode ser julgado

sem defesa. A partir daí, instituiu-se o que se chama de

assistência judiciária gratuita. Lamentavelmente, existem

advogados que vivem à custa desta advocacia, que é uma

advocacia triste. Advogado, hoje, não fica rico. Houve uma

época em que o advogado podia defender ou realizar um

inventário e ficar rico. Hoje em dia, não existe isso, é só ir ali

na Casa do Advogado e pedir um advogado de graça para

fazer um inventário.

O senhor nunca pensou em ser um magis-trado?

Dr. Laurindo: Quando me formei, que vim para Ja-

les para ganhar dinheiro, o que o juiz ganhava em um

mês eu ganhava em uma semana. Se você me perguntar

por que eu não fiquei rico, vou te dizer que gastei tudo

muito mal gastado na noite, em viagens, em carros, em

casamento desfeito. Por conta dessas coisas, eu não fi-

quei rico, mas eu sou o único culpado. No meu casamen-

to atual, que minha mulher é uma companheira 100%,

eu nunca mais precisei do banco. Eu não fiquei rico, não,

mas também não precisei mais do banco. Mas houve

uma época da minha vida, que eu muito me orgulho,

que tenho documento para provar o que estou dizendo.

Fui convocado pela alta magistratura de São Paulo, para

compor a instalação do Tribunal Federal de São Paulo. To-

dos os tribunais, obrigatoriamente, reservam um quinto

das suas vagas para o Ministério Público e um quinto das

suas vagas para a Ordem dos Advogados do Brasil. Então,

fui cogitado, votado para compor o Tribunal Federal em

São Paulo, instalado no governo Quércia. É óbvio que

eu não ganhei porque tinha advogados com muito mais

preparo, gabarito, por exemplo, com pós-graduação em

Harvard, nos Estados Unidos. Então, competi com gente

deste naipe. Corri o risco de ter virado juiz e, agora, no

fim da vida, sentindo que as forças vão se exaurindo,

lastimo profundamente por ter perdido para um outro

advogado melhor do que eu, porque o que ganha um

desembargador, hoje, eu não ganho por mês nem um

sexto. O desembargador que se aposenta hoje, ganha,

no mínimo 20 mil reais. Eu, aqui no escritório, trabalhan-

do todos os dias da semana, feriado, não ganho nem um

quinto desse salário.

Qual seria a solução para o jovem advoga-do, hoje, se dar bem financeiramente na pro-fissão?

Dr. Laurindo: Alguns jovens advogados, recen-

temente, fizeram uma publicação, contrariando uma

entrevista que eu dei ao Jornal de Jales, dizendo que

eu estava mandando os jovens advogados embora de

Jales. Nunca mandei, jamais vou mandar, nem tenho

competência para mandar advogado embora. Eu fui

mal interpretado, o que eu quis dizer é que o advogado

que precisa ganhar dinheiro mês que vem e não quer

viver à custa da assistência judiciária tem que procurar

as comarcas recentemente instaladas nos estados fron-

teiriços. Eu, se eu tivesse 25 anos e um diploma na mão,

iria para uma comarca no norte do Mato Grosso, no Sul

do Pará, no Acre, em Rondônia, mas não ficaria em Jales

ganhando R$450,00 por mês. Mas há aquele que fica sa-

tisfeito, que é humilde e que tem maus costumes de não

comprar livros.

Qual a maior lição que o senhor tira dessas décadas de profissão?

Dr. Laurindo: A lição é que a nossa missão é nobre

que sem advogado não se faz justiça, está na Constituição

Federal - artigo 93.

Se fosse para começar tudo de novo, o se-nhor começaria na mesma profissão?

Dr. Laurindo: Sim e longe dos grandes centros. Co-

meçaria numa comarca que tivesse no máximo 10 anos.

Quando cheguei a Jales, tinha cinco advogados. Hoje, tem

mais de 300.

O senhor espera trabalhar mais quanto tempo?

Dr. Laurindo: Enquanto minha cabeça funcionar e

não prejudicar os clientes. Recuperei-me da catarata, mas

estou um pouco surdo. Daqui um pouco vou ficar cego,

não vou escutar nada ou, então, minha cabeça vai co-

meçar a falhar. Quando estiver assim, tenho certeza de

que meu sócio e minha mulher avisarão. Ainda este ano,

faleceu meu ídolo, Valdir Trancoso Peres, o maior advo-

gado de júri do século passado. O Valdir recebeu castigo

no fim da vida, aos 83 anos ele perdeu a fala. A fala era

a maior arma que ele tinha. Se eu começar a confundir

natureza com Ana Tereza, evidentemente, vou ter que

parar de advogar.

16 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

20 | REVISTA INTERATIVA | JUNHO 2010

QUESTãO DE jUSTIçA

Dr. Pedro Manoel Callado Moraes juiz de Direito em jales e Professor de Direito Civil

da Faculdade de Direito da Unicastelo-Fernandópolis

Foto: Eduardo Lopes

FELIZ ANO NOVO Novo ano, novos projetos, esperanças e tudo o mais

que possa revelar a nossa crença num “amanhã” melhor

que o “hoje”. Isso não quer dizer que o “ hoje” está sendo

um desastre. Não, não é essa leitura que devemos fazer

do nosso “hoje”. Somente o fato de existirmos já represen-

ta uma dádiva de Deus. Agora, é preciso ser grato ao Pai

por ele permitir a nossa existência. Para tanto, é preciso

valorizar a vida, o que, convenhamos, não é muito difícil.

Valorizar a vida significa compreender que existimos para

conviver e não para viver. Esse é o segredo. Quem o des-

cobre, estará no caminho certo.

Quem o ignora, certamente estará no caminho errado

e, além de se sentir frustrado, terá de redirecionar a sua

trajetória.

Todos nós, de maneira intuitiva, sabemos que Deus

nos fez para sermos felizes. Mas, também de forma intuiti-

va, percebemos que nenhum de nós alcançará a felicidade

sozinho. Aprendi isso com os Padres Missionários nas au-

las para a minha primeira comunhão. Isso nunca me saiu

da cabeça. Eles ensinaram que Deus nos faz felizes por

meio das outras pessoas. Nenhum de nós basta por si só.

Outro dia já escrevi sobre isso porque ouvi a mesma men-

sagem numa missa.

Naquelas aulas para a minha primeira comunhão, os

Padres Missionários lembravam que o Rei Salomão era

considerado o símbolo da sabedoria. Eles lembravam que

SALOMÃO, no lugar de pedir para Deus ouro ou qualquer

outra forma de riqueza material, pediu sabedoria para po-

der julgar com probidade o grande povo de Israel (ver I

Reis 3:9; II Crônicas 1:10). Sabedoria não quer dizer conhe-

cimento. Sabedoria quer dizer ter sensibilidade para per-

ceber, significa saber o que fazer. É como se alguma força

estranha nos conduzisse para determinada solução.

SALOMÃO ensinou diversos passos para vencer confli-

tos e superar adversidades, portanto, para que a pessoa,

com sabedoria, possa ser feliz reconhecendo a necessidade

da convivência. Um desses passos é entender as potenciais

consequências do conflito. “Em Provérbios 18:19, Salomão

nos diz que é mais fácil conquistar uma fortaleza do que

vencer um irmão ofendido. Ele quer dizer que as conse-

quências de uma discussão ou de um conflito podem ser

muito piores do que imaginamos. Reconquistar a amizade,

a confiança e a dedicação de outra pessoa pode tornar-se

quase impossível, porque a briga é capaz de criar um obs-

táculo intransponível. Isso não significa evitar confrontos

válidos, e sim que devemos refletir longamente sobre as

potenciais consequências antes de tomarmos nossa deci-

são ” (ver Steven K. Scott em SALOMÃO O HOMEM MAIS

RICO QUE JÁ EXISTIU, Editora Sextante, 2008, páginas 98/99).

A sabedoria defendida por SALOMÃO recomenda que,

para sermos felizes, precisamos compreender diversos

segredos, um dos quais é a regra da boa convivência. Em

sendo assim, neste início de ano, estou atento: quero refor-

çar minha convicção de que conviver é muito importante.

Somente assim, acredito, estarei no caminho para alcançar

a paz que todos nós desejamos uns aos outros nas men-

sagens de fim-de-ano. FELIZ ANO NOVO para todos, com

muita paz e realizações.

18 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

Que lugar você mais gosta de passear?Beatriz: No parquinho.

O que mais gosta de comer?Beatriz: Sou apaixonada em uma lasanha.

O que você quer ser quando crescer?Beatriz: Médica, para cuidar das pessoas.

O que te deixa feliz?Beatriz: Ganhar presente e estar com a minha família.

Qual seu maior sonho?Beatriz: Ser atriz.

O que gosta de fazer nas horas vagas?Beatriz: Assistir televisão.

Qual a maior arte que você já fez?Beatriz: Eu fui à casa da minha amiguinha que mora ao lado

da minha casa sem falar para minha mãe... vixi quase apanhei...

Qual sua música preferida?Beatriz: Gosto muito da música Revelação, do João Neto e

Frederico.

De quem você é fã?Beatriz: Do meu papai.

O que você mais gosta em você?Beatriz: Dos meus olhos.

PING-PONGFoto: Marislei Fernanda

COISAS DE

CRIANçA

Beatriz Rodrigues Silvério

Beatriz Rodrigues Silvério embeleza a coluna infantil do

mês de janeiro. A gatinha, filha de Simone Rodrigues

da Silva e Fábio Henrique Silvério tem sete aninhos e

estuda na escola Maria Olympia Braga Sobrinho.

20 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

DIREITO DE RESPOSTA

SEIS VEREADORES DE jALES RESPONDEM À CRÔNICA DE FÁBIO FIORANI

Com referência à publicação: Fernandópolis e Santa Fé

massacram Jales – crônica escrita por Fábio César Fiorani, vei-

culada na Revista Interativa, edição de nº. 45, dezembro de

2009, vimos, pelo presente, expressar o descontentamento e

a indignação dos Vereadores subscritores deste ofício, com

relação ao que foi publicado.

O cronista refere-se aos membros do Poder Legislativo

Jalesense de forma desrespeitosa, afirmando que “meia

dúzia de vereadores poderiam ser cassados por quebra de

decoro ou pelo menos por falta de trabalho”.

Não distante a liberdade de expressão a que todos têm

direito, a instituição Câmara Municipal merece respeito pelo

que representa perante a comunidade, com uma observa-

ção muito importante, que os dez Vereadores foram eleitos

pelo voto direto, fazendo valer o desejo dos eleitores, que,

democraticamente, escolheram seus representantes.

Consideramos a crônica ofensiva e uma tentativa de

denegrir a imagem do homem público, que é o Vereador,

digno representante do povo e lembramos que tal cronis-

ta nunca esteve presente em sequer uma sessão camarária,

tampouco buscou informações para conhecer o trabalho

dos Senhores Vereadores.

É conveniente salientar que o senhor Fábio César Fiorani

colocou o seu nome à disposição para concorrer ao cargo de

Vereador no pleito de 2008, obtendo 197 votos, ficando assim

sem a aprovação popular, motivo pelo qual, talvez, encontre

na forma jocosa de se expressar, alento para o seu frustrado

intento.

Temos plena convicção do bom trabalho desenvolvido

por todos os Vereadores da Câmara de Jales, cada um com

sua maneira própria de atuar, mas todos com o objetivo de

buscar o que de melhor há para o progresso do município,

em consonância com o nosso objetivo maior: o crescimento

e o desenvolvimento de Jales para proporcionarmos melho-

res condições de vida aos nossos cidadãos.

Esperamos que o senhor Fábio César Fiorani, liste o nome

dos seis vereadores de Jales “que poderiam ser cassados”,

indicando também os motivos pelos quais esses parlamenta-

res faltaram com decoro.

Atenciosamente.

Rivelino Rodrigues

José Roberto Favaro

Luiz Henrique Viotto

Luis Especiato

Osmar Pereira de Rezende

Salatiel Souza de Oliveira

Fotos: Renata Secafim

VOCÊ É UM CHEFE OU UM LÍDER?

ARTIGO

Uma das posições mais almejadas, porém uma das mais difí-

ceis dentro de uma empresa é aquela em que você está do outro

lado da mesa e dá as ordens.

Importante , no entanto, é salientar que o gestor atual não

fica mais sentado em sua mesa dando ordens e analisando rela-

tórios...Esse era o antigo chefe. Ultrapassado, irritado, preocupado

com corte de funcionários e não com treinamentos, com quem

chegava atrasado e faltava e não com os motivos que levavam

seus colaboradores a tal.

O verdadeiro gestor hoje está preocupado em liderar as

pessoas que estão sob sua responsabilidade.Procura fazer

com que se sintam satisfeitas com o que estão produzindo

Por Luiza Elizabeth(Especialista em Gestão Empresarial e Recursos Humanos)

e procura meios para que, a cada dia, estes desenvolvam me-

lhor suas atividades, criando novos projetos, que trazem lu-

cratividade, os fazem sentir-se importantes para a empresa e,

consequentemente, dentro de suas famílias e na sociedade

em que vivem.

Isso tudo pode ser facilitado pelo novo líder, desde que cons-

ciente e preparado para exercer tal função.

O resultado de uma boa liderança ,que deita por água abaixo

o entra e sai de funcionários, fator comprometedor de um bom

trabalho em equipe, é um excelente atendimento ao cliente, alta

produtividade, autoestima e prazer em fazer parte da empresa e

ter um líder, não um chefe.

Foto: Fátima Villar

26 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

10 ANOSTELE ALARME COMEMORA 10 ANOS DE INVESTIMENTO E EXPANSãO

O empresário Alexandre Alves Rensi adentra o ano de

2010 comemorando os 10 anos da empresa Tele Alarme,

em Jales, a abertura de mais uma empresa de segurança

eletrônica em Santa Fé do Sul e uma outra grande novi-

dade: a conquista de um gerador próprio de energia para

prevenir a população de possíveis apagões.

Formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp, Ren-

si mudou-se para Jales em 1990, foi proprietário de uma

das primeiras empresas de informática da cidade, a Órion

Informática, e, posteriormente, socioproprietário do Viola

Auto Posto. No ano de 2000, ele resolveu apostar no ramo

de monitoramento eletrônico. De lá para cá, sua missão foi

prestar o melhor serviço de segurança eletrônica, manten-

do sempre altos níveis de tranquilidade aos clientes.

O empresário também já foi diretor do Clube do Ipê,

da Associação dos Engenheiros da Região de Jales, da As-

sociação Comercial e Industrial de Jales, Secretário Muni-

cipal de Planejamento, Presidente da Acij e, depois, Pre-

sidente da ACE – Jales, Coordenador Geral da Facip, em

2005, Vice Presidente da Facesp, e, atualmente, é membro

do Conselho Deliberativo da Santa Casa de Jales e Presi-

dente da Associação dos Engenheiros da Região de Jales.

Em entrevista, o empreendedor relata as principais

conquistas da empresa Tele Alarme nestes 10 anos de

atuação, os principais desafios da empresa nos primeiros

anos e dos projetos para a próxima década. Confira:

MATÉRIA DE CAPA

28 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

Neste mês, a Tele Alarme completa 10 anos em Jales e comemora conquistas im-portantes no segmento que atua. Quais são as principais conquistas da década?

Rensi: A consolidação da Tele Alarme na liderança

do segmento de Segurança Eletrônica na região de Jales,

isto, através de uma política séria de satisfação total do

cliente, com constante treinamento tanto técnico quanto

operacional de nossos colaboradores. Podemos destacar

também a instalação da empresa em prédio na região

central da cidade, frota própria de apoio com veículos e

motocicletas, modernização dos equipamentos de mo-

nitoramento com redundância de sistemas eletrônicos,

e gerador próprio de energia elétrica, para se prevenir

de possíveis apagões. Nestes 10 anos, triplicamos nosso

quadro de colaboradores, contando hoje com 15 funcio-

nários, todos comprometidos com nossa missão de pres-

tar o melhor serviço de segurança eletrônica, mantendo

sempre altos níveis de tranquilidade aos nossos clientes.

Quais foram os principais desafios dos primeiros cinco anos?

Rensi: Talvez o maior desafio dos primeiros 5 anos

tenha sido a disponibilização de um novo serviço à co-

munidade, mostrando seus benefícios e convencendo

os novos clientes das vantagens de se investir em se-

gurança eletrônica. Tudo era novo e entrávamos em um

mercado em que as pessoas não tinham conhecimento

firme do funcionamento de alarmes monitorados e CFTV.

Não havia ainda um mercado de consumo de segurança

eletrônica e tivemos que lidar mudando a mentalidade

das pessoas, mostrando todas as vantagens do custo/be-

nefício deste tipo de investimento.

Houve momentos que pensou em fechar a empresa? Quando e por quê?

Rensi: Nunca, pelo contrário, a cada ano que passou,

tivemos a certeza dos investimentos feitos e a vontade

de continuar investindo, mostrando que nosso método

está correto. Além do mais, temos um comprometimento

com nossos clientes, e jamais os deixaríamos na mão. O

nível de confiança de que dispomos junto à nossa clien-

tela nos obriga e estimula a querer melhorar sempre.

Como a Tele Alarme se prepara para dife-renciar seus produtos e serviços no merca-do competitivo?

Rensi: Com uma central de monitoramento 24 ho-

ras, moderna e com equipamentos de última geração,

receptores de alarmes importados dos Estados Unidos da

marca FBII, sistema integrado de conexão GPRS, sistema

de energia de emergência com no-breaks de dupla con-

versão e gerador próprio de energia elétrica para maior

segurança.

- Com 5 viaturas de apoio para pronto atendimento

no local.

- Com assistência técnica permanente e suporte tele-

fônico 24 horas.

- E, principalmente, com uma equipe técnica alta-

mente qualificada, para instalação e manutenção e ope-

ração dos sistemas de alarme.

Quais os principais projetos para a próxi-ma década?

Rensi: Manter o atual ritmo de investimentos, quer

em inovação tecnológica, quer em recursos humanos,

buscando sempre a liderança no mercado regional de

segurança eletrônica, tornando a Tele Alarme cada vez

mais sólida e inovadora.

Para aqueles que buscam implantar um sistema de segurança eletrônica, em sua opi-

O proprietário Alexandre Alves Rensi

Sala de reuniões

Fotos: Ana Carla / Wendel

29 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

nião, por que devem vir para a Tele Alarme?Rensi: Primeiro, porque entendemos do negócio. A

Tele Alarme tem crescido muito nestes 10 anos de exis-

tência, o tempo todo mantendo o foco naquilo que fa-

zemos de melhor: Segurança Eletrônica, nenhuma outra

empresa tem o nível de comprometimento que nós dedi-

camos aos nossos clientes.

Nossa garantia é integral em equipamentos e serviços,

nossos clientes têm a certeza de satisfação no funciona-

mento dos equipamentos e nos serviços de monitoramento

de alarme. Modernidade das instalações, possuímos a mais

moderna central de monitoramento da região, receptores de

alarmes importados de alta capacidade, moderno software

de monitoramento com servidores em Linux e rede de dados

criptografada, sistema de energia de emergência com auto-

nomia de dias, e alto investimento em capacitação técnica.

São diferenciais que, sem sombra de dúvida, pesam na hora

da escolha neste importante serviço, que mexe com o patri-

mônio e, principalmente, com a vida das pessoas também.

Parte da equipe de funcionários

Departamento de vendas técnicas Sala de monitoramento

30 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

Visão da Tele Alarme:Ser líder no mercado regional, buscando, todos

os dias, novos conhecimentos e tecnologia para

superar as expectativas dos usuários, clientes e par-

ceiros.

Ser a melhor empresa de monitoramento da

região noroeste paulista e permanecer no futuro

como uma instituição sólida e inovadora.

Nome Fantasia da Empresa: Tele Alar-me Segurança Eletrônica

Número de funcionários: 15

Endereço: Rua Nove, nº. 2087, Jales/SP.

Telefones: Jales (17) 3621-1010Santa Fé do Sul (17) 3631-3111

Site: www.telealarme.com.br

Início das Atividades: Janeiro de 2000

Gerador próprio de energia

Parte da frota de veículos

A Tele Alarme preocupada com a segurança

e o bem estar de seus clientes adquiriu um ge-

rador próprio de energia, que garante a conti-

nuidade do abastecimento de energia em caso

de possíveis apagões.

31 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

A dor de cabeça é um mal tão comum que todo mundo tem um palpite sobre suas causas e já se acostumou a conviver com o incômodo. Segundo a neurologista Carla Jevoux, da Sociedade Brasileira de Cefaléia, o maior mito da dor de cabeça é se conformar com ela e acreditar que não tem tratamento. Por outro lado, a maior ver-dade é que a maioria das pessoas com cefaléia apresenta melhora significativa com o tratamento correto. Para esclarecer essas e outras dúvidas, veja os principais mitos e verdades sobre a dor de cabeça:

Quem tem enxaqueca deve evitar chocolate?Verdade. O chocolate contém cafeína e uma substância do tipo amina, que age

sobre os vasos sanguíneos. Essas substâncias podem provocar crises de enxaqueca.

A falta do uso de óculos pode dar dor de cabeça?Mito. Apenas o astigmatismo (irregularidade da córnea que faz com que o raio de

luz sofra um desvio antes de atingir a retina, parte do olho que recebe os estímulos visuais) pode provocar dor de cabeça, nos momentos em que se fazem esforços visuais. Porém, isto não é a causa de dores de cabeça que se apresentem de forma intensa e frequente.

Problemas no fígado ou estômago causam enxaqueca? Mito. Pessoas com enxaqueca podem ter crises de dor de cabeça ao ingerir alimentos com gordura ou fritura, por exemplo, mas isso não tem nenhuma relação com a di-gestão. Fígado, vesícula biliar e estômago não são responsáveis por enxaqueca. Além disso, durante a crise de dor, o estômago se dilata e fica paralisado como parte do próprio processo químico da dor. Aqui ocorre a sensação desagradável de indigestão e enjôo, o que faz as pessoas pensarem que a causa é digestiva ou alimentar.

Dores de cabeça crônicas, antigas e intensas podem ser sinais de tumor cerebral ou aneurisma?

Mito. Tumores e aneurismas, apesar de geralmente causarem dor de cabeça, são doenças de evolução recente e muito rápida. Por isso, não podem causar cefaléias de evolução crônica e prolongada ao longo de meses ou anos. Cefaléias de evolução recente e muito intensas devem ser investigadas quanto a possibilidade de causas graves como tumores cerebrais.

Fonte: Abouch Krymchantowski, neurologista e membro da Sociedade Internacional de Cefaléia.

DOR DE CABEçAMITOS E VERDADES

INDICADOR PROFISSIONAL

32 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

EQUIPE jR TELãO:LEVANDO O NOME DE jALES

PARA VÁRIOS ESTADOS DA FEDERAçãO No ano de 2004, José Roberto Duarte da

Silveira, proprietário da JR Telão, percebeu que várias

empresas tinham a necessidade de obter um proje-

tor, porém o alto custo impossibilitava-as de comprar o

equipamento.

Como era uma novidade na época, na ci-

dade e região, o empreendedor resolveu investir no

segmento comprando um projetor e uma tela de pro-

jeção. No início das suas atividades, ele não imagina-

va que em tão pouco tempo de trabalho ele levaria o

nome de Jales para tantos estados diferentes.

investidor convidou seu irmão Ivair para ajudar nos

serviços. Em agosto de 2004, chegaram os comícios

eleitorais e, naquele ano, José Roberto locou seus

equipamentos quase todos os dias dos meses de

agosto e setembro na cidade de Jales e região, inclu-

sive na cidade de Carneirinho (MG) e seus distritos.

Rodeio em Anápolis - Goiás

Como dependia de amigos para fazer as edi-

ções dos vídeos que eram projetados no telão, o dono

da empresa resolveu apostar em equipamentos para

montar um estúdio de edição.

No final do ano de 2004, chegaram as forma-

turas e, com isso, a empresa precisou investir em mais

um telão e em mais um projetor.

Rodeio em Batatais - São Paulo

Em se tratando de tecnologia, a maioria dos

equipamentos, com o passar do tempo, fica mais

acessível e, no entanto, caíram os preços dos equi-

pamentos de data show e as empresas começaram a

adquirir o equipamento em vez de locá-lo.

Nessa época, José Roberto contou que sen-

tindo a diminuição dos clientes, resolveu investir em

equipamentos e estruturas maiores.

José Roberto Duarte da Silveira, proprietário da JR Telão

A divulgação começou entre amigos. O pro-

prietário lembrou que a princípio ele locava seu proje-

tor em média três vezes na semana, costumeiramen-

te, em casamentos, aniversários e confraternizações.

Como as locações foram aumentando, o Rodeio em Castilho - São Paulo

Rodeio em Santa Salete - São Paulo

Foi quando em 2007, o empreendedor come-

çou a trabalhar em eventos maiores como exposições,

festa de peão, convenções e shows artísticos, como

Facip, Arraial na Praça, Festa do Motorista, Festa das Na-

ções, Romaria Diocesana, entre outros eventos.

Já o ano de 2008 foi de realizações para a

equipe JR Telão, que iniciou de vez nas festas de pe-

ões. Foram em média umas 10 festas nos estados de

São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.

Rodeio em Birigui - São Paulo

Rodeio em Monte Alegre de Minas - Minas Gerais

Rodeio em Rio Brilhante - Mato Grosso do Sul

Em 2009, a equipe JR Telão também se consa-

grou estando presente em cidades com até 500 mil ha-

bitantes. Foram aproximadamente 30 festas de peões

nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato

Grosso e Paraná.

Por fim, graças a divulgação da marca, a quali-

dade dos serviços, a tecnologia, a inovação, o apoio dos

amigos do mundo do rodeio e o comprometimento do

proprietário, a empresa só tem crescido e levado o nome

de Jales para os quatro cantos do país.

Rodeio em Caçu - Goiás

Rodeio em Urânia - São Paulo

Assim como para muita gente, 2010 será um ano

repleto de planos para a meiga, inteligente, extrovertida e com-

panheira Nathália Romeiro Soler. A jovem de 16 anos, estudante

da 2ª série do Ensino Médio do Colégio XV de Abril – Anglo Jales,

em entrevista, relata um pouco das suas preferências, sonho e

sinônimo de felicidade. Confira:

Quais são seus planos para 2010?Nathália: Este ano pretendo me esforçar mais nos estudos,

dedicando o meu tempo para descobrir realmente que profis-

são eu quero seguir, me divertir mais com as minhas amigas e

prestar serviços para ajudar pessoas carentes, dando o melhor

que eu posso, para evoluir cada vez mais como pessoa.

Você está dividida entre quais profissões?Nathália: Ainda estou em dúvida entre moda e direito, duas

profissões bem diferentes.

O que mais gosta em você?Nathália: Tenho certa vaidade com meu cabelo.

Se tivesse o poder de transformar o mundo, o que faria?Nathália: Tentaria transformar o mundo em mais justo, tiraria as

pessoas carentes das ruas, dando lar, alimentação, educação e

saúde. Isso seria a base para um mundo melhor.

O que mais a atrai no sexo oposto?Nathália: A beleza faz parte de uma primeira impressão, mas o

que mais me atrai é o jeito de conversar.

Um prato irresistível...Nathália: Risoto de camarão.

Um lugar especial: Europa.

Felicidade é ... Estar junto com a minha família e amigos,

todos com saúde.

Uma mania: Ficar arrumando o cabelo.

Uma superstição: não passar embaixo de escadas.

Um sonho: viajar ao redor do mundo, depois de me formar

em uma profissão que eu goste e que me dê sustentabilidade.

Uma frase: Sinceramente, eu não tenho uma frase especial,

as minhas favoritas se encaixam no decorrer dos dias.

Um ídolo: Meu pai.

PING-PONG

PAPOCABEçA

Nathália Romeiro Soler

50 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

CLÓVIS VIOLA: PLANTANDO PARA COLHER EM 2012

ENTREVISTAFotos: Arquivo Pessoal

Durante o mês de dezembro, o vice-prefeito Clóvis Viola foi

o prefeito em exercício do município de Jales. Nesses 30 dias, ele

arregaçou as mangas e foi em busca de vários convênios, como

por exemplo, para revitalizar o centro da cidade, para iluminar o

prolongamento da Avenida João Amadeu até o Jales Clube e foi

em busca da aquisição de um novo caminhão de coleta seletiva

que servirá para alcançar mais barros do município.

Além disso, participou de audiência com o Chefe da

Casa Civil do governo de São Paulo, Dr. Aloysio Nunes Fer-

reira Filho e o subsecretário Dr. Rubens Cury, no Palácio dos

Bandeirantes na capital paulista. Uma das reivindicações en-

tregues pelo prefeito foi um pedido de verba no valor de

R$ 950.000,00 para a reforma e recapeamento asfáltico do

aeroporto municipal, que se encontra interditado e em pés-

simas condições.

Clóvis Viola, que também acumula os cargos de vice-pro-

vedor da Santa Casa e presidente do Comitê de Combate à

Dengue, em entrevista, fez um balanço da atual administra-

ção, lamentou a ausência do Governo Federal em importantes

projetos para a cidade de Jales no ano que passou e da possí-

vel candidatura a prefeito de Jales em 2013. Confira, a seguir:

O ano está começando agora. Que balan-ço você faz sobre o trabalho da administração municipal em 2009?

Clóvis: Balanço positivo. Apesar da crise econômica,

que abalou o mundo todo, a Prefeitura Municipal de Jales

continuou pagando os precatórios apesar dos seus altos va-

O Reitor da Unijales, Oswaldo Soler junior, o Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Dr. Aloysio Nunes Ferreira Filho e o prefeito Clóvis Viola - em visita à capital paulista

O vice-prefeito Clóvis Viola representando o poder executivo na inauguração do AME

52 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

O prefeito em exercício Clóvis Viola assinou convênio com a presença do Dr. Ubirajara Guimarães da Secretaria do Meio Ambiente do Estado

“Depois das eleições e da posse dos

novos presidente, governador, depu-

tados e senadores. Posso adiantar que

me sinto preparado a assumir a prefei-

tura de Jales em 2013”

lores (dívidas herdadas), manteve em dia salários dos servi-

dores, incluindo o pagamento do 13º salário, pago no mês

de dezembro e, também, já deixando provisionado o salário

a ser pago agora, no mês de janeiro, (...) trazendo para a

Prefeitura de Jales uma inevitável queda de arrecadação.

Hoje, quais são as prioridades da atual administração?

Clóvis: Hoje, as prioridades do governo Parini/Viola continu-

am sendo as diretrizes norteadoras para a gestão 2009/2012, des-

dobradas nos macros programas e eixos centrais do nosso plano

de governo. Obviamente, educação, saúde e meio ambiente

(rural e urbano) serão prioridades e estarão sempre na pauta

das ações a serem implementadas. Até porque as conquistas

que trouxemos para Jales nessas áreas precisam ser consolida-

das. Entretando, não podemos olvidar os demais segmentos

prioritários como habitação, desenvolvimento econômico (local

e regional) com inclusão social, eficiência e eficácia administra-

tiva, com modernização da “máquina” pública, além da transpa-

rência e da ética nos encaminhamentos dos atos administrativos

que vêm sendo perseguidos no nosso governo. E, logicamente,

continuar resgatando o sentimento de “ser jalesense”, com o

orgulho de ter Jales como verdadeiro centro de região.

O que você mais lamenta e o que mais se orgulha no governo Parini?

Clóvis: Apesar de bom apoio até o ano de 2008, no ano

de 2009 poderia lamentar a ausência do Governo Federal em

importantes projetos para a cidade de Jales, como por exemplo,

os viadutos sobre os trilhos da linha Férrea (Antiga Fepasa), a im-

plantação da extensão da Universidade Federal de São Carlos,

projetos dos quais ainda não desistimos de continuar reivindi-

cando. Um dos pontos que mais nos orgulhamos foi a efetiva

implantação do Hospital do Câncer em convênio com a Funda-

ção PIO XII de Barretos. A população ainda não tem plena consci-

ência do que isso significará em benefício à saúde da população

e à economia de Jales e toda região, somando a importância da

implantação do AME de Jales e da reestruturação de nossa Santa

Casa, marcando Jales como referência regional em saúde.

Segundo boatos, você será o presidente da Facip em 2010. Você confirma?

Clóvis: Isso é uma prerrogativa do prefeito Dr. Humberto

Parini. À constituição e nomeação da comissão da Facip/2010,

sempre que convocado, estive à disposição do prefeito para inte-

grar suas comissões, inclusive como presidente em 2005 e 2006.

Você pretende ser candidato a prefeito de Jales nas próximas eleições ou aceitaria sair como vice-prefeito novamente?

Clóvis: Como vice-prefeito, não vejo a possibilidade

de me candidatar a vice-prefeito em eleições futuras, pois,

com um mandato de vice-prefeito completo e em segundo

mandato em andamento, sinto cumprida a minha obrigação

neste cargo. Quanto a ser candidato a prefeito, tal definição

deve ocorrer, mas, oficialmente, em 2011, depois das elei-

ções e da posse dos novos presidente, governador, deputa-

dos e senadores. Posso adiantar que me sinto preparado a

assumir a prefeitura de Jales em 2013, pois já estive à frente

do executivo por vários meses e senti as necessidades da

população de Jales, mas o mais importante, por enquanto,

é continuar auxiliando o prefeito Parini neste mandato que,

praticamente, ainda se encontra em sua fase inicial.

Você contará com o apoio do Parini na pró-xima campanha?

Clóvis: Acredito que sim, pois temos um ótimo relacio-

namento com o prefeito Parini, assim como acredito no seu

trabalho. Sei que ele acredita também no meu, prova disso

são suas licenças de merecidas férias, quando deixa a admi-

nistração municipal em minha inteira responsabilidade.

Você acredita mesmo que o Parini irá trair o PT, lançando você como candidato a prefei-to ou poderá sair novamente uma dobradinha PPS/PT?

Clóvis: O Parini não é prefeito somente do PT, ele inte-

ligentemente construiu uma importante aliança entre vários

partidos PT, PPS, PMDB, PC do B, PSC, PSB, PP e PMN. Eu

acredito que ele não ira trair está aliança, que, com certeza,

será muito importante nas eleições municipais de 2012.

Quais são seus projetos para este novo ano?

Clóvis: Meus principais projetos passam necessaria-

mente a minha disposição em continuar ajudando nossa

cidade, quer como vice-prefeito, quer como prefeito em

exercício ou, ainda, como vice-provedor da Santa Casa ou

como presidente do Comitê de Combate à Dengue, enfim,

procurando participar em tudo que for em beneficio para

a melhoria do bem-estar social de nossa população e do

desenvolvimento da cidade de Jales.

53 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

Fotos: Arquivo Pessoal

REALIZAçãO A jalesense Ana Carolina Gomes Callado Mora-

es, filha do juiz de direito Pedro Manoel Callado Mora-

es e Lúcia Helena Callado Moraes, viveu dias de glórias

no mês de dezembro. Carol colou grau em Medicina

pela Unicastelo de Fernandópolis. A colação de grau,

o jantar e o baile de formatura aconteceram no Plaza

Eventos nos dias 03, 04 e 05 de dezembro. As fotos por

si só mostram o contentamento da jovem formanda e

a satisfação dos familiares e amigos que sempre esti-

veram ao lado de Carol. Como era de se esperar, o luxo

e o requinte estiveram evidentes na grande festa de

formatura.

FORMATURA

1 - A entrada triunfante da formanda no baile | 2 - Família reunida: Carol com o irmão Cadinho, o pai Pedro, o irmão Pedrinho e a mãe Lúcia | 3 - A bela Ana Carolina Gomes Callado Moraes esbanjando descontração | 4 - Os amigos que prestigiaram o baile | 5 - Lúcia e Pedro Callado, cheios de orgulho, ao lado da filha | 6 - Carol, ao centro, com a cunhada Ana Cláudia, o irmão Cadinho, a mãe Lucia, o namorado André, o pai Pedro e o irmão Pedrinho | 7 - Amigas do grupo do internato |8 - A formanda, no baile, com o namorado André e os amigos Flávia, Camila, Kátia, Daniel, Stelinha e o irmão Pedrinho | 9 - Ana Carolina foi só emoção com o pai Pedro Callado.

54 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

ESPECIAL NATAL

Imaginando estar contribuindo para a escolha do cardápio

da Ceia de Natal dos Sete Anões, os alunos da E.E. Prof. João Arnaldo

Andreu Avelhaneda escreveram em pequenas folhas de papel o seu

desejo para a sua própria ceia de natal. Foi através destas escritas

que, juntamente com a Revista Interativa, as professoras Elisangela

Regina Schiavo e Maria Fernanda Savatin Tarichi, com seus parceiros

e colaboradores, proporcionaram aos seus alunos a ceia de Natal

de seus sonhos. As mesmas referiam-se a chocolates, chocotones,

sucrilhos, peru, frango assado, brigadeiro, pizzas, bolos e bolachas.

“Nossa maior felicidade foi poder ver os olhinhos dessas

crianças brilharem diante de uma caixa de bombom, algo que, para

nós, muitas vezes, é apenas mais um bombom, pois nossos alunos

fizeram estes pedidos não porque nunca os comeram e, sim, porque

queriam comer para se satisfazer e não apenas para experimentar,

como, muitas vezes, de costume”, relataram as professoras.

A Revista Interativa e as professoras Elisangela e Maria Fer-

nanda agradecem profundamente a todos os colaboradores, pois,

sem eles não haveria a possibilidade de realizar a vontade e o desejo

de tantas crianças. As fotos por si só revelam a alegria e emoção da

garotada, recebendo a comilança nas vésperas do Natal...

As professoras fazendo a entrega dos pedidos

PEDIDOS REALIZADOS!COM A AjUDA DE VÁRIOS COLABORADORES, PROFESSORAS REALIZAM PEDIDOS DA “CEIA DE NATAL DOS MEUS SONHOS”

A aluna Clara Stéfani ganhou caixa de bombom das pro-fessoras

PEDIDOS REALIZADOS!COM A AjUDA DE VÁRIOS COLABORADORES, PROFESSORAS REALIZAM PEDIDOS DA “CEIA DE NATAL DOS MEUS SONHOS”

O garoto Tiago ganhou sucrilhos e choco-late das professoras

As professoras Maria Fernanda e Elisangela entregando frango assado e refrigerante para a aluna Gedeana

A aluna Taisa, ao lado das professoras, ganhou um paco-te cheio de bolachas recheadas

O aluno Paulo também teve seu pedido realizado

56 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

A aluna Jhenyfer também teve seu pedido realizado O aluno Lohan presenteado com chocolates

A aluna Natália também foi presenteada O garoto Matheus ganhou panetone e caixa de bombom

A aluna Lígia ganhou uma pizza, um frango e um lanche O aluno Carlos ganhou linguiça, panetone e brinquedo

O garoto André foi presenteado com um bolo de chocolate com glacê e pedaços de trufa

Os voluntários que participaram da entrega dos pedidos de Natal

Fotos: Fábio Silvério

60 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

COMEMORAçãO

62 | REVISTA INTERATIVA | JANEIRO 2010

MODERNIDADE PARA A POPULAçãO

DE jALES E REGIãO

Fotos: Arquivo

SAúDE

O antigo prédio do Posto de Saúde de Jales agora tem

nova cara. Várias remodelações e ampliações foram feitas

para atender à demanda do AME – Ambulatório Médico de

Especialidades, que está em funcionamento desde o dia 1º

de outubro. O ambulatório possui 2.180 metros quadrados e

capacidade para realizar quase 10 mil consultas médicas e

mais de 20 mil exames por mês, para usuários do SUS – Sis-

tema Único de Saúde.

Nos últimos dois meses, o AME já realizou cerca de cinco

mil exames, 1.650 procedimentos não médicos e 1.230 exa-

mes laboratoriais. As 16 especialidades que começaram a ser

atendidas são: acupuntura, cardiologia, cirurgia geral, cirur-

gia vascular, dermatologia, endocrinologia, endocrinologia

infantil, gastroenterologia, neurologia, neurologia infantil,

oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pneumologia,

proctologia e urologia.

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As próximas especialidades a serem implantadas deve-

rão ser as de alergologia, geriatria, obstetrícia (alto risco) e

reumatologia.

Também já estão sendo realizadas consultas não médi-

cas, nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psi-

cologia e terapia ocupacional.

De acordo com a gerente administrativa, Vera Lacerda,

o AME é um modelo novo de ambulatório, que visa à reso-

lutividade para o usuário, que conta com modernos equipa-

mentos e estrutura adequada. A Santa Casa de Votuporanga

é a responsável pelo projeto de gestão do AME. O projeto

deverá contemplar uma população de aproximadamente 110

mil habitantes de 16 municípios, incluindo Jales.A gerente administrativa Vera Lacerda informou também

que o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, en-

tre sete e dezenove horas.

Todos os encaminhamentos são feitos pelo SUS, pois os pa-

cientes precisam antes passar por uma Unidade Básica de Saú-

de, onde são atendidos pelo médico que passará para o AME

todos os casos em que não conseguir fechar o diagnóstico.

O objetivo do AME, como afirmou a gerente administrati-

va, é exatamente este, ou seja, fechar o diagnóstico e orientar

a conduta que deve ser adotada para que o paciente possa

ter um acompanhamento adequado pelo médico da sua UBS.

“Gastamos aqui cerca de R$ 4 milhões de reais com equipamentos, mobiliários,

climatização e adequação do prédio. O custeio anual é de R$ 26 milhões de reais. A

parte mais importante é a manutenção, o custeio com profissionais da saúde. Jales

vai ter 20 especialidades. Fico até com vontade de fazer exames aqui, pois todos

sabem que sou hipocondríaco”, disse entre risos.

“O AME vem com o intuito de trabalhar de uma forma bastante eficaz. É um atendimento

de primeiro mundo voltado aos pacientes do SUS para atender às consultas ambulatoriais de

especialidades. Em Votuporanga, a maior conquista foi permitir o acesso à população um

atendimento médico que, antes, era muito restrito e, agora, tem estrutura forte, profissional

com condições de oferecer resolutividade. Os pacientes passam a ter acesso aos exames re-

alizados, a uma consulta especializada. Em Jales, conseguimos implantar um ambulatório de

oftalmologia com o que há de melhor em tecnologia, com os equipamentos mais atuais que

existem no mercado. Isso é raro em um município. Em Votuporanga, conseguimos reduzir, de

forma muito considerável, as filas de espera por consultas e exames. Em Jales, vamos trabalhar

muito para oferecer à população um atendimento digno e humanizado na área da saúde e

complementar um trabalho que a gente percebe que tem sido feito com muito brilhantismo

que é a recuperação da Santa Casa, que está em um trabalho intenso de melhorias. O AME

vem somar forças. A Santa Casa de Votuporanga jamais viria para Jales se não tivesse a garan-

tia de apoio do pessoal da Santa Casa e do prefeito Humberto Parini. É uma união de forças”.

A ADMINISTRADORA DO AME VERA LACERDA

Mario César H. Bernardes, adm. da Santa Casa de Votuporanga:

josé Serra, governador do Estado de São Paulo:

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Fotos: Jean Ricardo

COMEMORAçãO

1- O casal Angelina e Kosuke Arakaki em noite de comemoração• 2- Família reunida: Fernando, Júlia, Mariangela, Kosuke, Angelina, Luis Antonio, Sandra, André e Tiago• 3- Cidinha Riola, Riromassa Arakaki, Kosuke Arakaki e Angelina Arakaki• 4- Jacyr da Silva Costa Filho, diretor presidente do Grupo Açúcar Guarani, e sua esposa Walkyria, com o casal anfitrião e seu filho Luis Antonio Arakaki•

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5- Os netos de Kosuke e Angelina: Tiago, Júlia e André• 6- Mais de mil amigos do casal lotaram o Plaza Eventos, em Fernandópolis• 7- O casal foi surpreendido com uma reprodução do bolo que foi elaborado em seu casamento, há 50 anos: a Igreja Matriz de Fernandópolis• 8- Alceu Correa Júnior e o casal Luciana e Cleber Cochito durante as Bodas de Ouro do casal Arakaki• 9- Sob a regência do maestro Fernando Paina, a Orquestra de Sopros de Fernandópolis deu um verdadeiro show de excelência musical durante o evento. Aliás, o Grupo Arakaki é um dos maiores patrocinadores da orquestra• 10- Os juízes Heitor Katsumi Miura e Evandro Pelarin com suas respectivas esposas, Karina e Fabiana• 11- Ayres da Cunha cumprimentando o casal anfitrião• 12- Sandra e Luis Antonio Arakaki• 13- O amigo Titosi Uehara fez questão de cumprimentar Angelina e Kosuke• 14- O gerente da concessionária Arakaki Massey Ferguson de Jales, Francisco Gonçalves de Macedo• 15- O hall principal do Plaza Eventos surpreendeu a todos com uma foto gigante do casal•

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Hoje em dia, o mercado dispõe de uma infini-

dade de armações para todos os gostos, rostos e ocasi-

ões. São designs modernos, arrojados, clássicos, retrôs,

simples, sofisticados, elegantes e de luxo, é só escolher

o que combina com seu estilo e arrasar “enxergando o

mundo” muito mais colorido.

O uso do acetato e seus derivados na fabrica-

ção de armações e o avanço da tecnologia para a produ-

ção de lentes melhores e mais finas, ampliaram muito as

possibilidades do design de óculos. Atualmente, é possí-

vel achar uma enorme variedade de modelos em muitos

materiais, tamanhos e cores.

Na loja Celes, Ótica, Jóias e Relógios você pode

encontrar coleções lindíssimas das grifes Vogue, Puma,

Azzaro, Ferrari, Guess, Roberto Cavali, Lievissimo, Okley,

Victor Hugo e muitas outras, armações que cabem per-

feitamente no seu bolso. Atualmente, é possível encon-

trar lindas armações por até R$45,00 e, para quem deseja

algo mais sofisticado, a loja oferece uma infinidade de

modelos que chegam a custar até R$3.500,00.

O técnico de óptica, Viscardy Guimarães, indica

as melhores armações para cada formato de rosto. Se-

gundo ele, a atenção aos detalhes, perfeccionismo, con-

centração e paciência são características essenciais que

fazem a diferença nesta profissão.

A dica para quem usa com frequência, é ter

três pares de óculos, sempre pensando no visual em que

adota no trabalho, para sair ou ir a um evento, por exem-

plo. Segundo o técnico, a média dos europeus é de nove

óculos por usuário, já a média do brasileiro é de 0,7 por

usuário, ou seja, no Brasil, quem usufrui tem menos de

um par de óculos. Quando o assunto é cuidado com os

olhos, a maioria das pessoas ainda faz vista grossa para

a prevenção.

ÓCULOS DE GRAUAGORA SãO

MODA

ACESSÓRIOS FASHION

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Dicas• Para ambientes de trabalho formais, as armações devem ser discretas,

de metal ou fio de náilon. Opte pelas coloridas se o seu dia a dia permitir um visual arrojado.

• Se quiser disfarçar olheiras, escolha armações coloridas, que chamam atenção para os óculos.

• Óculos com aros escuros ficam bem em peles claras, já as morenas combinam com tons mais suaves.

• Se o seu visual é clássico, opte por modelos sem cor e por armações bem finas, com metal ou fio de náilon, que somem no rosto. Evite tons de cinza e pastel. Eles dão a impressão de pele pálida.

• As armações coloridas são as ideais se o seu visual é moderno. Invista no contraste entre os tons da sua pele e dos seus olhos e a armação, cuja cor deve se destacar no seu rosto. Isso demonstra muita personalidade. Estão na moda os tons fortes e coloridos.

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PIZZARIA ABELEDOSREINAUGURA EM GRANDE

ESTILOA mais tradicional pizzaria de Jales, a Abeledos, no mês de dezembro

ganhou cara nova. A reinauguração aconteceu com a com a presença de uma

grande clientela. O novo ambiente, assinado pelo arquiteto Tuniko Fernandes,

ficou muito mais agradável, moderno e arejado. Uma outra novidade é que

a pizzaria agora conta com uma farta e deliciosa mesa de frios, em que os

clientes podem degustar enquanto aguardam a chegada da pizza, além de

novidades no cardápio. A pizzaria está localizada no mesmo endereço, na Rua

07, nº. 2112. O telefone é o 3632 1721.

REINAUGURAçãO

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Fotos: Renata Secafim

1- A entrada da pizzaria ganhou ambiente arejado para a clientela • 2- O local onde as pizzas são preparadas: transparente e moderno • 3- A pizzaria oferece agora uma farta mesa de frios • 4- Espaço interno sofisticado e aconchegante • 5- Os pizzaiolos responsáveis pelas pizzas • 6- A dupla Celso e Rogerinho animou a noite com agradabilíssimas canções • 7- Prestigiando a noite: Norio e Neide Sano, Simone Missio e Mair, e Cátia e o namorado Fabiano • 8- Marcos Fernandes, Maria Eliza e Carlos Regatieri • 9- Leninha Baitello, Maía, Carlos Eduardo e Freddo Baitello • 10- O casal Maria e Ernando Salviano • 11- O casal Rose e Rubinho também curtiram a reinauguração da pizzaria • 12- Daniela e Ricardo Leão e amiga • 13- O casal Luana Rossafa e Milton Jardim • 14- Wladimir Prandi Franco e Marcelo brindando juntamente com a família • 15- As irmãs Helena Mistilides Abeledo e Maria Eliza Mistilides Regatieri 18- Muitos clientes prestigiaram a noite de reinauguração 19- De pé: Maria Eliza Regatieri e Liege Altomari. Sentadas: Mirian Regatieri, Nathália Abeledo e Célia Altomari •16 – Rafael Abeledo, Mirian e Rodrigo Regatieri.

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Fotos: Fauser Prado