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ao Serviço da Comunidade, da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas! www.apfisio.pt EXERCÍCIO PROFISSIONAL EXERCÍCIO PROFISSIONAL INVESTIGAÇÃO INVESTIGAÇÃO A U T O N O M I A A U T O N O M I A B E M - E S T A R B E M - E S T A R S A Ú D E S A Ú D E Associação Portuguesa de Fisioterapeutas BOLETIM INFORMATIVO 05 I DEZEMBRO 2009 49 ANOS DE AFIRMAÇÃO PROFISSIONAL CUIDADOS PALIATIVOS 06 PAG “DESCOBRINDO A SUA VOZ” 30 PAG 8º CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPEUTAS 32 PAG 50 anos ao Serviço da Comunidade, da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas! 2010

49 ANOS DE AFIRMAÇÃO PROFISSIONAL · CDN CONSELHODIRECTIVONACIONAL CONSELHODIRECTIVONACIONAL CDN 04 fisio BOLETIM INFO RMATIVO fisio B LE TIMNF R A V 05 A APF esteve presente na

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ao Serviço da Comunidade,da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas!

www.apfisio.pt

E X E R C Í C I OP R O F I S S I O N A L

E X E R C Í C I OP R O F I S S I O N A L

I N V E S T I G A Ç Ã OI N V E S T I G A Ç Ã O

A U T O N O M I AA U T O N O M I A

B E M - E S T A RB E M - E S T A R

S A Ú D ES A Ú D E

AssociaçãoPortuguesa deFisioterapeutas

B O L E T I M I N F O R M A T I V O N º 0 5 I D E Z E M B R O 2 0 0 9

49 ANOSDE AFIRMAÇÃOPROF I SS IONAL

CUIDADOSPALIATIVOS

06 PA

G

“DESCOBRINDOA SUA VOZ”

30 PA

G

8º CONGRESSONACIONALDE FISIOTERAPEUTAS

32 PA

G

50 anos ao Serviço daComunidade, da Fisioterapiae dos Fisioterapeutas!2010

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FORMAÇÃO• Os cheques devem ser passados à ordem de

“Associação Portuguesa de Fisioterapeutas”;• A ordenação dos participantes para a frequên-

cia das Acções de Formação, será feita atravésda ordem de chegada das fichas de inscrição,a não ser que sejam apresentados critériosespecíficos;

• Em caso de desistência de uma Acção deFormação, a importância da inscrição apenasserá devolvida se a vaga for preenchida.

SÓCIOS•O preço de sócio destina-se aos sócios com

quotas actualizadas.

NÃO SÓCIOS• Para a sua participação em cursos, é obrigató-

ria a apresentação de documento comprovati-vo da titularidade do curso de Fisioterapia;

• Só serão aceites se as vagas não forem total-mente preenchidas por sócios da APF.

TOME NOTA

SUMÁRIO

1960-2010

Caros colegas

A APF comemora no próximo ano o seu 50º aniversário.Felicitamos pois todos os dirigentes, associados e apoiantes

da nossa associação e em especial aqueles que em 1960,

jovens e recém-formados, tiveram a visão e o espírito

empreendedor que os levou a criar a Associação Portuguesa

de Fisioterapeutas, já na época, com a perspectiva da

organização e defesa da profissão de fisioterapeuta.

Enorme foi a evolução da profissão nestes 50 anos e o percurso realizado para o seu

reconhecimento. Muito há ainda a fazer e esperamos que neste ano de comemoração os

fisioterapeutas portugueses se unam em torno dos projectos que temos em curso. Continuemos,

quer individualmente, quer em conjunto, a percorrer com entusiasmo e dinamismo, o caminho da

afirmação profissional e da visibilidade da profissão.

Este ano de aniversário culminará com o 8º Congresso de Fisioterapeutas, a realizar como vem

sendo hábito, na semana da Fisioterapia.

Festejemos em cada local de trabalho os 50 anos da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas,

festejemos o orgulho de ser fisioterapeuta!

Isabel de Souza GuerraPresidente da APF

02 03

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

Isabel de Souza GuerraPresidente da APF

Boletim Informativo APFAno I - n.º 5 - Dezembro/2009

DirectorIsabel de Souza Guerra

Coordenação EditorialVítor FernandesPedro Rebelo

Conselho EditorialConselho Directivo NacionalConsultor Jurídico APFAPF Região NorteGrupos de Interesse:G.I.H. / F.M.A.G.I.F.C.R.G.I.F.S.M.G.I.F.D.G.I.F.N.G.I.F.P.G.I.P.P.G.I.T.M.G.I.E.

Colaboraram nesta EdiçãoFilipe Camejo

PublicidadeAPF: [email protected]ão: [email protected]

Propriedade e ediçãoAssociação Portuguesade FisioterapeutasRua João Villaret, 285 AUrbanização Terplana2785-679 S. Domingos de Rana

ImpressãoColprinter - Indústria Gráfica, Lda

Depósito Legaln.º 000 000/08

PeriodicidadeBimestral

Tiragem2000 exemplares

DistribuiçãoGratuita aos sócios da APF

Associação Portuguesa de FisioterapeutasRua João Villaret, 285 AUrbanização Terplana2785-679 S. Domingos de Rana

Telf. 21 452 41 56Fax 21 452 89 22E-mail: [email protected]: www.apfisio.pt

Horário de Atendimento2ª a 6ª das 10/13H e das 14/19H

CONTACTOS COM A APF

fisio

03EDITORIAL

04DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIAFISIOSAÚDE – 8 DE SETEMBRO

06CUIDADOS PALIATIVOS

12FISIOSAÚDE - I MOSTRA DE BENSE SERVIÇOS FISIOTERAPIA / SAÚDE /REABILITAÇÃO

15FISIOTERAPEUTA PORTUGUÊSHOMENAGEADO NA IX ASSEMBLEIAGERAL DA INTERNATIONAL FEDERATIONOF SPORTS PHYSIOTHERAPY (IFSP)

16ACONTECEUTHE CORE: ITS ROLE IN WOMEN’SHEALTH

19JORNADAS ESSA/APF • DIÁLOGOS 1A FISIOTERAPIA NO ENVELHECIMENTO

22ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEDO ALCOITÃO

24LEVANTAMENTO DE INSTRUMENTOSDE MEDIDA ADAPTADOS E VALIDADOSNA UNIVERSIDADE ATLÂNTICA E ESCOLASUPERIOR DE SAÚDE

28"DESCOBRINDO A SUA VOZ"TEMA DO DIA MUNDIAL DOS CUIDADOSPALIATIVOS PARA 2009

29VI JORNADAS HISPANOLUSASDE TERAPIA MANUAL

308º CONGRESSO NACIONALDE FISIOTERAPEUTAS

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CDN CDNCONSELHO DIRECTIVO NACIONAL CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL

04

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

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05

A APF esteve presente na sessão solene de encerramento daFisioSaúde - I Mostra de Bens e Serviços de Fisioterapia, Saúde eReabilitação que aconteceu na Expo Centro em Pombal, no dia 8de Setembro, Dia Mundial da Fisioterapia.A iniciativa inserida num vasto leque de actividades foi da respon-sabilidade das nossas colegas, Fisioterapeutas do Hospital dePombal em parceria com a Câmara Municipal de Pombal.A Fisiosaúde traduziu-se num espaço de conhecimento e experiên-cia, com a realização de numerosas palestras, workshops, demons-trações e acções de ras-treio.Na sessão de encerramen-to, entre outras individuali-dades, estiveram presentesum Vogal da ARS Centro,em representação da Sra.Ministra da Saúde, oPresidente da Câmara dePombal, Narciso Mota, afisioterapeuta Luísa Simõesem representação da Sra.Secretária de EstadoAdjunta e da Reabilitação edo Instituto Nacional deReabilitação e a Presidenteda Associação Portuguesa

de Fisioterapeutas, Isabel de Souza Guerra.No seu discurso, Isabel de Souza Guerra, mencionou as razões dacriação de um dia mundial, como “uma marca da unidade e solida-riedade da comunidade da fisioterapia em 101 países de todo omundo”, descreveu brevemente o historial da ligação da APF àorganização Mundial – WCPT e o facto de comemorarmos os 50anos da nossa associação no próximo ano. Manifestou ainda a pre-mência da auto-regulação da profissão com o objectivo principalda protecção dos cidadãos, oferecendo-lhes a garantia de que os

profissionais detêm as com-petências legais para oexercício da profissão.No final agradeceu o convi-te e felicitou a organizaçãopelo sucesso alcançado,deixando um agradecimen-to especial à fisioterapeutaNatália Martins pelo seuempenhamento na concreti-zação e no sucesso doevento, manifestando aindaque estas acções dissemina-das por vários pontos dopaís representam o espíritode um verdadeiro Dia daFisioterapia.

A tradicional Sessão Solene de abertura doano académico da Escola Superior deTecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), quese realizou no dia 30 de Setembro de 2009,no auditório da Escola, contou com a partici-pação de caloiros, estudantes, docentes,funcionários não docentes e convidadosem representação de diversas instituições.De entre estas instituições esteve presente aAPF representada pela Presidente doConselho Directivo Nacional, a fisioterapeutaIsabel de Souza Guerra.O momento cultural da sessão solene ficou acargo da ESTeS La Tuna Feminina, no segui-mento do programa o Dr. Mário Carreira pro-feriu uma conferência intitulada “Gripe A –onde estivemos. Para onde vamos”. O antigodocente da Escola e actual Assessor doDirector-Geral da Saúde fez um resumo doque nos últimos 5 meses se tem passado relati-vamente à evolução do vírus da Gripe A.Após um período de pausa, o Sr. Presidente

do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), Prof.Doutor Luís Manuel Vicente Ferreira, presidiu àmesa constituída pelos representantes dosdiversos corpos da comunidade académicada ESTeSL – Associação de Estudantes,Representante do Pessoal não Docente,Representante dos Docentes, ConselhoPedagógico, Conselho Científico, Assembleiade Representantes e Conselho Directivo. Naspalavras de todos os intervenientes desta últi-

ma mesa da sessão solene, ficou clara a men-sagem de que, no ano lectivo 2009/2010 sevive mais uma vez na ESTeSL um período de gran-des desafios, devido à abertura dos novos 5cursos de mestrado a serem ministrados a par-tir de Março e às alterações Estatutárias neces-sárias para cumprir o novo Regime dasInstituições de Ensino Superior (RJIES).A APF agradece o convite e deseja um bomano académico para todos.

A APF instalou o seu stand num espaço concedido pela FisioSaúde, onde esteve presente o colega Pedro Rebelo para receber os visitantesdaquela importante mostra de serviços.

A APF ESTEVE PRESENTENA ABERTURA OFICIAL DO ANO LECTIVO 2009/2010 NA ESTeSL

DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIAFISIOSAÚDE – POMBAL 8 DE SETEMBRO

A APF esteve presente na pessoa da presi-dente do CDN, na sessão de abertura doCongresso Português de Dietética e Nutriçãoque se realizou nos dias 25 e 26 deSetembro de 2009, no Auditório da EscolaSuperior de Tecnologia da Saúde de Lisboa(ESTeSL), dedicado ao tema “A emergênciade bem nutrir”. O evento foi organizadopela Associação Portuguesa de Dietistas,tendo como objectivo ser um espaço dereflexão e debate, no sentido de construir,melhorar e continuar as estratégias para asaúde nutricional de todos os portugueses.Agradecemos o convite e desejamos o maiorsucesso àquela associação.

CONGRESSOPORTUGUÊS DE DIETÉTICA E NUTRIÇÃO

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Tem vindo a público notícias de abertura denovas Unidades de Cuidados Paliativos nocontexto da Rede Nacional de CuidadosContinuados integrados. Segundo o Relatóriode Monitorização do Desenvolvimento e daActividade da Rede Nacional de CuidadosContinuados Integrados, relativa ao 1º Semestrede 2009, “a RNCCI estimulou, neste últimosemestre, a disponibilização dos recursosnecessários e adequados para acompanha-mento e resolução de situações que necessita-vam de uma abordagem paliativa. Continua aser princípio fundamental, na implementaçãode respostas da Rede, a definição da OMS:“…Cuidados Paliativos são uma abordagemque melhora a qualidade de vida dos doentese das suas famílias perante uma situação derisco de vida por doença, com a prevenção dosofrimento, através da identificação precoce erigorosa e do tratamento da dor e de outrossintomas incapacitantes, físicos, psicológicos eespirituais”. (Organização Mundial de Saúde,2002)... Assim, para além do número de luga-res de internamento ter aumentado, fez-se umforte investimento na capacidade técnica dasECCI em Cuidados Paliativos. Sendo osCuidados Paliativos parte integrante dos cuida-dos continuados integrados, merecem umaatenção particular, na medida em que terãode ser desenvolvidos modelos organizacionaisadaptados às realidades presentes, quer noque respeita à identificação de necessidadesquer à identificação de recursos adequados aafectar”.Dado o importante contributo dos Fisiotera-peutas nas equipas prestadoras nos CuidadosPaliativos a APF chama a atenção para anecessidade de formação adequada para aintegração nessas equipas.

CUIDADOSPALIATIVOS

A Associação Portuguesa de Fisioterapeutasdecidiu criar o “Prémio APF – Estudante deFisioterapia” com o principal objectivo deincentivar a criatividade, a inovação, o conhe-cimento na área científica de fisioterapia porparte dos estudantes.Ao estudante premiado será atribuída uma ins-crição gratuita do 8º Congresso Nacional deFisioterapeutas, a realizar nos dias 12 e 13 deNovembro de 2010, em Lisboa.

A Associação Portuguesa de Fisioterapeutasirá atribuir 1 Prémio por cada Curso Superiorde Fisioterapia e em parceria com asInstituições que ministram o Curso deFisioterapia, será constituído um júri porInstituição (criado pelo Coordenador doCurso, assessorado por 2 Professores daárea científica de fisioterapia da respectivainstituição) que irão indicar o nome do premia-do até 15-10-2010 por e-mail para([email protected]) indicando imperativamen-

te as razões que justificam a atribuição do pré-mio ao estudante em causa, enviando tambémos nomes da composição do Júri.No ano lectivo 2009/2010, poderá candida-tar-se ao “Prémio APF – Estudante deFisioterapia” qualquer aluno do curso de fisio-terapia, desde que reúna uma das seguintescondições: ao estudante que possuir a melhormédia ao terminar o curso de fisioterapia, ouao estudante que tenha realizado trabalho derelevo ao longo do curso de fisioterapia.

“PRÉMIO APF – ESTUDANTE DE FISIOTERAPIA”ANO LECTIVO 2009/2010

A APF esteve presente em Saragoça nos dias20 e 21 de Novembro de 2009, representa-da pela sua Presidente Isabel de SouzaGuerra, tanto na mesa de Abertura como deEncerramento, na Moderação da 3ª Mesa"Validación de pruebas diagnósticas", assimcomo em diversas reuniões preparatórias defuturas edições deste evento.A realização das VI Jornadas Hispanolusasde Terapia Manual – "Raciocínio Clínico emTerapia Manual: Evidência científica e clíni-ca", esteve a cargo do Ilustre Colégio Oficialde Fisioterapeutas de Aragón em colabora-ção com a Associação Espanhola deFisioterapeutas e com a AssociaçãoPortuguesa de Fisioterapeutas, através do seu

Grupo de Interesse em Terapia Manual,organizaram um magnifico evento, que con-tou com cerca de 200 participantes, e queprocurou ser ao longo do seu programa, umpercurso pelo raciocínio e guia do processode actuação do fisioterapeuta baseado naevidência em Terapia Manual.A APF dá os parabéns à comissão organiza-dora e científica destas jornadas, assimcomo louva como muito positiva a participa-ção da comitiva portuguesa representadapor 7 fisioterapeutas convidados como pre-lectores para este evento.O futuro espreita...Não perca em 2011 as VII JornadasLuso-espanholas de Terapia Manual!

A APF ESTEVE PRESENTENAS VI JORNADAS HISPANOLUSAS DE TERAPIA MANUAL

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CDN CDNCONSELHO DIRECTIVO NACIONAL CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

"Se é Fisioterapeuta, Sócio da APF,e tem espírito Associativo, então venha colaborarcom a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas"

Contacto: [email protected] artigo neste boletim “ Descobrindo a sua voz” página 28

fisioCOMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DA APF

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fisioBOLET IM INFORMAT IVO

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08 09

CONSULTÓRIO JURÍDICO CONSULTÓRIO JURÍDICO

Gostaria de reservar esta oportunidade que sempre me é dada deexpressar, colectivamente, o que mais singularmente me é colocado aolongo de um trimestre de actividade nesta Associação, para apresen-tar algumas considerações sobre o recente Decreto-lei nº 279/2009,de 6 de Outubro.

Porém, o atraso na publicação das suas portarias regulamentadoras,instrumento essencial de análise, e o cumprimento dos prazos para apublicação deste artigo, leva a que, pese embora com a promessa deem nova edição o fazer, e sem prejuízo do que individualmente me forsolicitado responder a esse propósito, a apresentar uma análise que noúltimo trimestre recorrentemente me tem sido solicitada.

A qual tem sido no sentido de informar/orientar a resolução de maté-rias correspondentes à devolução/reposição de quantias indevida-mente recebidas.

Situações que na maior parte das vezes se reportam a reclassifica-ções/reposição de escalões por transição de níveis e/ou de categoria,bem como até, de carreira, bem como por situações que decorrem desucessão de vínculos laborais de natureza jurídica díspar, por regra,estas, ocorridas em unidades hospitalares de natureza empresarial.

Assim, desde logo, há que referir que quanto à obrigatoriedade dereposição das quantias recebidas indevidamente, estabelecida no nº 1do artigo 40º do Decreto-Lei nº 155/92, de 28 de Julho, refere-se que(...) a aplicação da norma no nº 1 do artigo 40º do Decreto-Lei nº155/92 está dependente da verificação de um pressuposto que é aexistência de um pagamento ou não, indevido, gerador da obrigato-riedade da reposição.

Dito, ainda, de outro modo, só não prescreviam, por força do citadopreceito, no prazo de cinco anos, as quantias recebidas em relação àsquais subsista a obrigação de reposição, por não assentarem num actoadministrativo anterior constitutivo de direitos, já consolidado na ordemjurídica.

Deste modo, enquanto um mero erro de facto no processamento dovencimento a um funcionário determinará a manutenção de uma obri-gação de reposição durante cinco anos, por se tratar de um mero actode execução, ou de uma situação fáctica, já o mesmo não sucederánum caso em que, na sequência de uma «verificação constitutiva» rela-tiva ao tempo de serviço, se verifica a passagem a uma nova situaçãojurídica cf. Marcello Caetano, op. cit., loc. cit., p.415, traduzida na inte-gração na esfera jurídica de um verdadeiro direito subjectivo.

Ainda segundo o que pretendemos expor, a questão resume-se, funda-mentalmente, à eventual existência do conflito e necessidade de conju-gação entre o princípio da irrevogabilidade do acto constitutivo dedireitos, ainda que ilegal, findo o prazo de um ano, e o disposto noartigo 40.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho - a resoluçãodeste conflito, «em termos de se reconhecer prevalência à irrevogabili-dade do acto constitutivo de direitos, decorre de o mesmo constituiruma emanação dos princípios gerais do sistema jurídico, designada-mente através da sua recondução ao princípio fundamental da legali-dade administrativa».

Marcello Caetano definia acto administrativo como a conduta voluntá-ria de um órgão de Administração que, no exercício de um poder

público e para prossecução de interesses postos por lei a seu cargo,produz efeitos jurídicos num caso concreto.

Sendo da essência do acto administrativo a produção de efeitos jurídi-cos num caso concreto, se da conduta do órgão da Administração nãoresultam tais efeitos, estamos perante uma operação material e não emface de um acto jurídico; actos técnicos, ou operações materiais, sãointervenções dos agentes administrativos tendentes à formação da von-tade que os órgãos hajam de exprimir ou à execução da vontade poreles declarada.

As operações materiais pelas quais se executa o imperativo decorren-te de um acto administrativo não são, pois, actos jurídicos, mas simplesfactos.

Não é muito diferente a definição de acto administrativo dada porFreitas do Amaral - acto jurídico unilateral praticado por um órgão daAdministração no exercício do poder administrativo e que visa a pro-dução de efeitos jurídicos sobre uma situação individual num caso concreto.

E porque o acto administrativo é um acto jurídico em sentido próprio,isso significa - acrescenta o referido autor (ob. cit., p.68) - que ficam defora do conceito, nomeadamente, as operações materiais.

Reconhecendo que, entre nós, a noção de acto administrativo genera-lizadamente aceite é a de Marcello Caetano, Mário Esteves deOliveira entende por acto administrativo toda a declaração voluntáriae unilateral da Administração emanada no exercício de um poder deautoridade e destinada a produzir efeitos jurídicos imediatos numarelação concreta em que ele é parte; e porque não criam, por si só,efeitos jurídicos, os actos materiais não são actos administrativos.

Atente-se, por último, na noção de acto administrativo fornecida porRogério Soares - estatuição autoritária, relativa a um caso individual,manifestada por um agente da Administração no uso de poderes dedireito administrativo, pela qual se produzem efeitos jurídicos externos,positivos ou negativos.

Hoje o CPA dá-nos o conceito de acto administrativo, ao prescrever, noartigo 120.º: Para efeitos da presente lei, consideram-se actos adminis-trativos as decisões dos órgãos da Administração que ao abrigo denormas de direito público visem produzir efeitos jurídicos numa situa-ção individual concreta.

No respectivo comentário, Mário Esteves de Oliveira, Pedro CostaGonçalves e J. Pacheco de Amorim consideram excluídas do conceitoas operações materiais, na medida em que se restringem a transportarpara o mundo real as alterações jurídicas já introduzidas (em sededeclarativa) pelo acto administrativo.

Na verdade, poderia entender-se que essa actividade processadoranão cria direitos nem inova na ordem jurídica em termos de definiçãode direitos dos administrados e da Administração, antes consubstan-ciando, grosso modo, a «prática de actos materiais de natureza técni-ca, naturalmente em conformidade com o enquadramento legal queenvolve a relação jurídica de emprego público, portanto fora do âmbi-to dos actos administrativos propriamente ditos».

Porém, outro deve ser o entendimento, sufragado, aliás, em váriassedes oficiais.

Segundo João Alfaia (ob. cit., vol. II pp. 749 e 750), denomina-se pro-

cessamento o conjunto de operações materiais e de actos jurídicosadministrativos de natureza processual conducentes ao pagamento deum abono e, como tal, ao pagamento de quaisquer dos vencimentosem sentido lato; «tal conjunto de operações materiais e de actos jurí-dicos culmina com o acto segundo o qual o serviço processador reco-nhece o direito ao abono, acto este que, de harmonia com a jurispru-dência do Supremo Tribunal Administrativo, é um acto administrativoconstitutivo de direitos.

E logo a seguir: «Daí que o processamento de um abono, globalmen-te considerado, traduza um acto administrativo e não um mero conjun-to de operações materiais, havendo do acto da entidade processado-ra recurso hierárquico para a abertura da via contenciosa».

Uma abundante e significativa jurisprudência do Supremo TribunalAdministrativo vai nesse mesmo sentido: os actos de processamento deabonos não constituem simples operações materiais, mas actos jurídi-cos individuais e concretos, que se consolidam na ordem jurídica soba forma de um caso decidido ou caso resolvido se o seu destinatáriodeles não interpôs recurso, sendo bastante, para a formação do casodecidido, que ocorra um acto administrativo gerador de efeitos jurídi-cos externos que defina uma situação jurídica concreta.

Cada acto do processamento não se limita assim, a constatar, reconhe-cer e declarar uma situação jurídica o direito preexistente, antes traduzuma conduta voluntária e autoritária da Administração que, nessetocante, mensalmente faz a subsunção da situação fáctica do funcioná-rio ao direito aplicável e define qual é concretamente a respectivasituação jurídica, alterando a sua esfera jurídica nessa conformidade.

Pelo seu significado - até porque, na sua essência, foi uniformementerepetido, permita-se ainda, neste domínio, a transcrição de sumário deAcórdão:

Cada acto de processamento do vencimento, gratificações e outrosabonos constitui um verdadeiro acto administrativo que define, por si,a situação do funcionário abonado perante a Administração e que, porisso, se afirma na ordem jurídica como «caso decidido» ou «caso resol-vido» se não for objecto de atempada impugnação.

Reconhece a Administração que aquele primeiro acto foi praticado porter havido erro, pelo que assim sendo, dúvidas parece não haver deque esse acto é ilegal, afigurando-se que o vício de que padece é oda violação de lei, vício que determina a sua anulabilidade.

No nosso direito, a nulidade tem, na verdade, carácter excepcional,enquanto a anulabilidade tem carácter geral - a regra é, pois, de quetodo o acto administrativo inválido é anulável, só sendo nulo excepcio-nalmente.

Os actos nulos encontram-se hoje definidos e elencados no artigo 133ºdo Código do Procedimento Administrativo, que trata da anulabilida-de nos artigos 135º e seguintes.

Face ao disposto no citado artigo 133º parece poder afirmar-se, semhesitação, que o acto em apreço não é um acto nulo, estando antesferido de (mera) anulabilidade.

Ora, o acto inválido (anulável) só é revogável dentro do prazo do res-pectivo recurso contencioso, ou até à resposta da entidade recorrida -assim se estabelece no nº 1 do artigo 141º do Código doProcedimento Administrativo.

Não tendo havido revogação, nem tendo sido impugnado, torna-secaso resolvido ou caso decidido.

Segundo Marcello Caetano não sendo impugnada a sua validadedentro do prazo de recurso, não pode mais invocar-se invalidade, por

ataque directo ou em defesa, o que equivale à eliminação do vício, àconversão do acto viciado em acto são e ao desamparo dos direitossubjectivos ofendidos, uma vez que se verificou a caducidade do direi-to de acção que lhes respeita.

O prazo para a impugnação dos actos anuláveis é normalmente curto,por razões de certeza e segurança jurídicas.

Decorrido o prazo de impugnação sem que tenha sido interpostorecurso contencioso, o vício de que o acto enferme considera-se sana-do em actos válidos.

Escreve, a propósito, Freitas do Amaral que o fenómeno da sanaçãoconsiste precisamente na transformação de um acto ilegal, e por issoinválido, num acto válido perante a ordem jurídica.

Qual a razão de ser deste fenómeno, aparentemente ilógico?

O fundamento jurídico da sanação dos actos ilegais é a necessidadede segurança na ordem jurídica. Não é possível suportar durante anossem fim a incerteza sobre se cada acto jurídico é legal ou ilegal, váli-do ou inválido - e portanto a insegurança dos seus beneficiários sobrese tal acto vai ou não ser mantido, virá ou não a ser revogado pelaAdministração, será ou não impugnado nos tribunais por quem se con-sidere prejudicado, etc.

Se assim fosse, a vida jurídica tornar-se-ia impossível, e a própria acti-vidade económica e social ficaria completamente paralisada (...).

É pois necessário que, decorrido algum tempo sobre a prática de umacto administrativo, se possa saber com certeza se esse acto é legal ouilegal, válido ou inválido.

A obtenção desta certeza pode ser conseguida por via negativa (...) oupor via positiva - consentindo a lei que, ao fim de um certo tempo, oacto ilegal seja sanado, tornando-se válido para todos os efeitos peran-te a ordem jurídica e, portanto, em princípio, inatacável.

E mais adiante (p. 345):

Tudo se passa, a partir daí, como se o acto nunca tivesse sido ilegal -o acto já não pode ser revogado com fundamento em ilegalidade, jánão poderá ser contenciosamente impugnado, etc.

Esteves de Oliveira (p. 544), ao abordar a sanação do decurso doprazo, e os seus efeitos - a sanação reporta-se apenas aos efeitos doacto e não directamente à ilegalidade ou vício verificado -, apontasugestivamente o seguinte exemplo: «se foi nomeado um concorrentecom fundamento em que possuía o curso geral do liceus, habilitaçõeserroneamente certificadas, o decurso do prazo para o recurso conten-cioso sana efectivamente a invalidade na nomeação, mas isso não sig-nifica que, doravante, se considere aquele funcionário como titularlegal das referidas habilitações. A nomeação feita nessas condições,embora já não possa ser invalidada (...)».

A doutrina hesita «sobre se a sanação do acto opera no plano da ile-galidade ou também no da ilicitude, quando pretende inquirir se ces-sou ou não a obrigação de indemnizar que em princípio recai sobre aAdministração no caso do acto ter causado prejuízos a outrem».

É questão que Freitas do Amaral equaciona nos seguintes termos:«sanado um acto pelo decurso do prazo de recurso contencioso, ces-sara a obrigação de indemnizar que em princípio recai sobre aAdministração no caso de o acto ter causado prejuízos a outrem?»

Para, de seguida, responder assim:

Para certos autores, a sanação torna válido o acto no plano da legali-dade, mas não apaga a sua ilicitude; sanado o acto não é mais possí-vel revogá-lo com fundamento em ilegalidade ou anulá-lo contenciosa-

REPOSIÇÃO DE QUANTIASINDEVIDAMENTE RECEBIDASFILIPE CAMEJO ** Consultor Jurídico da APF

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CONSULTÓRIO JURÍDICOCONSULTÓRIO JURÍDICO

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fisioBOLET IM INFORMAT IVO

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mente, mas a Administração continua obrigada a indemnizar os parti-culares pelos prejuízos que lhes tiver causado por ter praticado umacto ilícito.

Para outros, a sanação faz desaparecer globalmente o carácter antiju-rídico do acto, apagando a ilegalidade e a ilicitude, mas a responsa-bilidade da administração mantém-se, não já nos termos da responsa-bilidade por acto ilícito, mas a título de responsabilidade por acto lícito (...).

Enfim, para uma terceira corrente de opinião a sanção não convalidao acto administrativo ilegal, isto é, não elimina a sua ilegalidade nema sua ilicitude - apenas significa que todos os interessados perderam odireito de recorrer contenciosamente do acto, e não mais.

A economia do presente parecer dispensa um compromisso com qual-quer das indicadas posições.

Desde logo, e decididamente, porque uma tal temática não relevadirectamente para a questão que aqui e agora nos ocupa.

Particularmente significativo, a este propósito, se revela o seguintepasso de Rogério Soares:

O que de facto se passa é que o vício do acto fica sanado sob a espé-cie de invalidade, isto é, a partir desse momento, com base nesse vício,não poderá mais deixar de se acatar o acto como produtor dos efeitosa que se dirigia. O acto não só tem de vir a ser considerado desde asua origem um acto válido, como de facto o é.

Vícios de legalidade ou de mérito que porventura existissem nãopodem mais ser tidos em conta para os efeitos em causa; deles nãopode mais extrair-se quaisquer consequências no que toca à eficácianormal e directa do acto.

O Decreto-Lei nº 324/80, de 25 de Agosto, regulou a reposição deimportâncias indevidamente ou a mais recebidas dos cofres do Tesouropor quaisquer funcionários, agentes ou credores do Estado.

Apesar da sua expressa revogação pelo Decreto-Lei nº 155/92, de 28de Julho (cf. o artigo 57º, nº 1), pensa-se haver interesse em conheceralgumas tomadas de posição do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República em pareceres que sobre aquele diploma se debru-çaram (até porque a disciplina do novo diploma, no que aqui nos inte-ressa, não difere, na sua essência, do texto revogado).

Assim:

a) Tem natureza prescricional o prazo de cinco anos previsto no artigo5º do Decreto-Lei nº 324/80, de 25 de Agosto, para a obrigaçãode reposição de dinheiros públicos indevidamente ou a mais recebi-do (ou não entregues, por interpretação a contrario sensu); o prazoinicia-se logo que o direito possa ser exercido, ou seja, logo que tevelugar o recebimento indevido;

b) A boa ou a má fé do obrigado não tem influência nos prazos previs-tos para a prescrição;

c) O disposto no artigo 5º do Decreto-Lei nº 324/80, de 25 de Agostoaplica-se à obrigação de repor todos os dinheiros públicos indevida-mente ou a mais recebidos, incluindo os vencimentos dos funcioná-rios ou agentes (conclusão 3ª do parecer nº 13/82);

d) O prazo de cinco anos para a prescrição da obrigação de reposi-ção dos dinheiros públicos indevidamente ou a mais recebidos, esta-belecido pelo artigo 5º do Decreto-Lei nº 324/80, aplica-se aosprazos que estavam a correr à data da sua entrada em vigor, maso novo prazo conta-se a partir desta data, a não ser que, segundoa lei antiga (artigos 1º da Lei nº 54, de 16 de Julho de 1913, e309º do Código Civil), falte menos tempo para o prazo completar

(artigo 297º, nº 1º do Código Civil) (conclusões 7ª do parecer nº13/82 e 8ª do parecer nº 70/84);

e) O decurso do prazo da prescrição não extingue automaticamente odireito, estando dependente a eficácia da prescrição da alegaçãodo interessado, que pode invocá-la judicial ou extrajudicialmente,sendo admitida a renúncia à prescrição, embora só depois de haverdecorrido o prazo prescricional (artigos 302º e 303º do CódigoCivil) (conclusão 9ª do parecer nº 13/82);

f) Todavia, nos termos do artigo 4º do Decreto-Lei nº 324/80, de 25de Agosto, em casos excepcionais, pode ser relevada a reposiçãototal ou parcial.

Os artigos 38º e 39º do Decreto-Lei nº 155/92, de 28 de Julho dis-põem, respectivamente, sobre reposição em prestações e relevação(total ou parcial) das quantias recebidas.

Decidido para o tema da consulta se revela a disciplina do artigo 40º,o qual, sob a epígrafe «Prescrição», estabelece:

1 - A obrigatoriedade de reposição das quantias recebidas prescrevedecorridos cinco anos após o seu recebimento.

2 - O decurso do prazo a que se refere o número anterior interrompe-se ou suspende-se por acção das causas gerais de interrupção oususpensão da prescrição.

O objecto reconduz-se, assim, na sua essência, às duas seguintes questões:

Prazo de revogação dos actos administrativos directamente relaciona-dos com o vencimento dos funcionários;

Obrigação de reposição de quantias recebidas ao abrigo de actosadministrativos ilegais sanados.

Questões que, todavia, se apresentam intimamente imbricadas e inter-relacionadas, como facilmente nos aperceberemos face aos desenvol-vimentos que vão seguir-se.

Ao menos numa dada perspectiva, a resposta à primeira questãopassa, fundamentalmente, pela apreciação da existência de um even-tual conflito entre o prazo - um ano - da revogação dos actos adminis-trativos inválidos (artigo 141º, nº 1, do Código do ProcessoAdministrativo) e o prazo - cinco anos - fixado no nº 1 do artigo 40ºdo Decreto-Lei nº 155/92, de 28 de Julho para a prescrição da obri-gatoriedade de reposição das quantias recebidas.

Mas, como é bom de ver, esta questão reconduz-nos a toda a temáti-ca da sanação dos actos ilegais e sua conjugação com o referidoprazo de prescrição.

Tal decorre, aliás claramente, das diferentes tomadas de posição.

Assim, para uma das teses em confronto os actos em apreço só sesanam com o decurso do prazo de cinco anos, ou, o que valerá omesmo, esses actos podem ser revogados para além do prazo de umano, embora dentro do prazo de cinco anos.

Vejamos mais detalhadamente.

O Supremo Tribunal Administrativo já entendeu que o artigo 5º doDecreto-Lei nº 324/80, «partindo do relevante interesse público narecuperação de abonos indevidamente ou a mais recebidos nos cofresdo tesouro, ignora, ressalvada a excepção contemplada no artigo 4º,o caso decidido ou casos resolvidos»; «(...) a não imprimir-se estaamplitude ao mencionado preceito, o mesmo só teria como campo deaplicação, no tocante aos vencimentos e pensões, casos de nulidade;(...) trata-se de uma disposição rigorosa de tipo contabilístico, gizadacom vista à recuperação de abonos indevidos, com a única excepçãocontemplada no artigo 4º (...)»

Salvo o devido respeito, propendemos para diferente entendimento,sem embargo de reconhecer-mos tratar-se de questão de grande melin-dre e não isenta de dúvidas.

Colocado perante a necessidade de esclarecer a situação de um tra-balhador «no que se refere à obrigatoriedade de reposição de dinhei-ros públicos indevidamente ou a mais recebidos ou a inexistência detal obrigatoriedade», o parecer nº 68/85 começaria por questionar-sesobre se a situação caía sobre a alçada do Decreto-Lei nº 324/80.

Com efeito - escreveu-se - «as quantias pagas ao interessado foram-noem cumprimento de um despacho que, apreciando a complexa situa-ção, entendeu que as mesmas eram devidas (...) ainda que possataxar-se esse despacho de ilegal, por ter perfilhado, na matéria, a tesedo vencimento, a ilegalidade já estaria convalidada e o vício sanado,de mera anulabilidade.

Como assim, entendemos dever concluir-se que não estamos perante"importâncias indevidamente ou a mais recebidas" e, por isso, a impos-sibilidade de subsunção do caso àquele Decreto-Lei nº 324/80».

Na verdade, também aqui se pode desde logo questionar se, decorri-do o prazo de recurso, a situação de reposição em análise ainda é sus-ceptível de ser abrangida pelo regime definido no Decreto-Leinº 155/92, de 28 de Julho.

Ou seja: se o acto é considerado pela ordem jurídica como se nuncativesse sido legal - se o acto não só tem de vir a ser considerado desdea sua origem um acto válido, como de facto o é -, então parece deverentender-se que os quantitativos recebidos não podem continuar a serreputados como recebidos (...) indevidamente.

Assim sendo, afigura-se que desde logo se poderá concluir que não háobrigação de repôr quantias recebidas ao abrigo de actos administra-tivos, ilegais sanados pelo decurso do prazo.

E, se bem se pensa, este entendimento é o único que respeita o casodecidido ou caso resolvido, aceitando as suas naturais consequências,tal como enunciadas pela doutrina e pela jurisprudência do SupremoTribunal Administrativo, em geral, e especificamente no que toca à for-mação do caso decidido em matéria de processamento de abonos.

Por outro lado, é também o entendimento que melhor se conjuga ecompagina com a assinalada razão de ser do instituto da sanação - anecessidade da segurança na ordem jurídica, que nesta matéria deremunerações se poderá fazer sentir de modo muito particular dado oseu cariz de «índole alimentar», destinadas a fazer face ao sustento dofuncionário e sua família.

Contra esta tese (no tocante a actos anuláveis e suas consequências noâmbito da reposição de dinheiros públicos) não vale dizer que ela con-tende ou é contraditória com o assinalado prazo de cinco anos deprescrição da obrigação de reposição.

Na verdade, a disposição legal que determina a reposição conserva-rá um largo campo de aplicação.

Desde logo, porque a norma do artigo 36º do Decreto-Lei nº 155/92,de 28 de Julho se aplica, em geral, à «reposição de dinheiros públicosque devam reentrar nos cofres do Estado» (nº 1), não se circunscreven-do à reposição de quantias recebidas pelos funcionários ou agentesda Administração (nº 2).

Mas mesmo quanto a estes, a norma continuará a ter aplicação noscasos de nulidade do acto.

E não só: pensa-se, por exemplo, em erros materiais (enganos denomes, de números, de qualidades, de localização, etc) que não afec-tem a validade do acto mas apenas a sua correcção formal.

Segundo Marcello Caetano, verificado o engano, pode este ser rectifi-cado pelo autor do acto, oficiosamente ou a requerimento dos interes-sados, produzindo a rectificação os seus efeitos a partir da data daprática do acto rectificado.

E mais adiante: «Desde que se trate de erros manifestos de expressãofacilmente comprováveis, parece evidente que nunca podem consoli-dar-se juridicamente. Em qualquer momento em que a Administraçãoou os interessados se apercebam da sua existência deve ser permitidodesfazê-lo restabelecendo a expressão correcta da vontade administra-tiva.».

Nesta conformidade, estabelece o artigo 148º do CPA:

1 - Os erros de cálculo e os erros materiais na expressão da vontadedo órgão administrativo, quando manifestos, podem ser rectifica-dos, a todo o tempo, pelos órgãos competentes para a revogaçãodo acto.

2 - A rectificação pode ter lugar oficiosamente ou a pedido dos interes-sados, tem efeitos retroactivos e deve ser feita sob a forma e com apublicidade usadas para a prática do acto rectificado.

Só que o nº 1 do artigo 40º do Decreto-Lei nº 155/92, de 28 deJulho, prescreve que (...).

Mas assim sendo, se as quantias indevidamente recebidas só prescre-vem passados cinco anos após o seu recebimento, então as mesmaspodem ser exigidas ao funcionário durante todo esse prazo, o mesmoé dizer que a Administração pode no referido prazo, revogar o actoque gerou o percebimento indevido da quantia em causa.

Em suma: estando em causa um acto relacionado com o vencimento deum funcionário, o mesmo pode ser revogado, ainda que constitutivo dedireitos, para além do prazo previsto no nº 1 do artigo 141º do CPA -um ano ou até à resposta da entidade recorrida em recurso contencio-so desse acto -, mas dentro de cinco anos, face ao disposto no nº 1 doartigo 40º do Decreto-Lei nº 155/92, de 28 de Julho.

Em face do exposto, formulam-se as seguintes conclusões:

1ª A obrigatoriedade de reposição de quantias recebidas, que devamreentrar nos cofres do Estado, prescreve decorridos cinco anos apóso seu recebimento (nº 1 do artigo 40º, do Decreto-Lei nº 155/92,de 28 de Julho);

2ª Um acto administrativo ferido de anulabilidade sana-se e consolida-se na ordem jurídica se dele não foi interposto recurso no prazolegal, ou não foi revogado;

3ª Os actos administrativos inválidos (anuláveis) só são revogáveisdentro do prazo do respectivo recurso contencioso ou até à respos-ta da entidade recorrida (nº 1 do artigo 141º, do CPA);

4ª A sanação converte o acto ilegal em acto válido, tudo se passando,a partir daí, como se acto nunca tivesse sido ilegal, ou seja, o actonão só tem de vir a ser considerado desde a sua origem um actoválido, como de facto o é;

5ª Consequentemente, não há obrigação de repor as quantias recebi-das ao abrigo de actos administrativos ilegais sanados e, como tal,firmados na ordem jurídica como caso decidido ou caso resolvido.

Pelo que a reposição em causa só é devida, já que prescrita e sanada,nos termos supra prolatados.

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DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIA DIA MUNDIAL DA FISIOTERAPIA

O Serviço de Medicina Física e Reabilitaçãodo Hospital Distrital de Pombal, em parceriacom a Câmara Municipal de Pombal, organi-zou um encontro designado FisioSaúde –I Mostra de Bens e Serviços de Fisiotera-pia/Saúde/Reabilitação, que se realizou de5 a 8 de Setembro de 2009, no CentroMunicipal de Exposições de Pombal.A FisioSaúde decorreu no âmbito das come-morações do dia Mundial da Fisioterapia,que é assinalado a 8 de Setembro, e tevecomo máxima dotar todos os visitantes deinformação e conhecimentos sobre a temáti-ca da saúde, principalmento sobre aFisioterapia.Este evento traduziu-se num espaço deconhecimentos e experiências, com a apre-sentação de diversas palestras/workshops ecolóquios. As acções de formação que maisdespertaram interesse aos Fisioterapeutasforam “Terapia Física do Linfedema”, apre-sentado pelo Fisioterapeuta Nuno Duarte doInstituto Português de Oncologia e “Técnicasde aplicação das Bandas Neuromuscula-res”, cujo formador foi o FisioterapeutaJoaquim Coutinho dos Hospitais daUniversidade de Coimbra.

Nesta mostra, estiveram várias empresas quedemonstraram os seus materiais e serviços,tendo também marcado presença centros dereabilitação, instituições de doentes e desolidariedade social.Um dos momentos mais marcantes desteevento foi um desfile de moda de vestuárioadaptado a pessoas com deficência, com aparticipação de utentes de várias institui-ções, nomeadamente do Hospital Distrital dePombal, do Centro de Reabilitação doCentro – Rovisco Pais e do Centro deMedicina de Reabilitação de Alcoitão.Durante o evento, foram atribuidos os pré-mios do concurso de fotografia, cujo temaera “Na palma da mão”, concurso este quecontou com a colaboração do AgrupamentoMarquês de PombalEstiveram também a decorrer inúmerasacções de rastreio disponíveis para os visi-tantes, nas mais variadas vertentes da saúde.Na cerimónia de encerramento estiveramvárias personalidades, como o Presidente daCâmara Municipal de Pombal, EngenheiroNarciso Mota, que, durante a sua interven-ção, referiu que “impõe-se a par com a rees-truturação em curso do Serviço Nacional de

Saúde e tendo em conta as novas competên-cias das autarquias na área da saúde, que seprojecte um novo centro de saúde”.Também assinalou presença, um representanteda ministra da Saúde, o vogal daAdministração Regional de Saúde do Centro(ARSC), que realçou que eventos como aFisioSaúde devem ser apoiados e continua-mente realizados numa perspectiva da melho-ria dos serviços prestados à saúde e à reabili-tação.O Instituto Nacional de Reabilitação esteverepresentado pela Fisioterapeuta LuisaSimões, que referiu a necessidade de se“encontrarem soluções adequadas ao melhorordenamento da profissão”.Nesta cerimónia esteve presente aFisioterapeuta Isabel de Souza Guerra,Presidente da Associação Portuguesa deFisioterapeutas, que sublinhou a urgência deauto-regulação desta profissão, face ao seuesperado crescimento, e referiu que “se tornaindispensável que sejam assegurados os crité-rios de qualidade da formação exigida paraacesso ao título profissional, a responsabilida-de pelo controlo e desenvolvimento da quali-dade do exercício profissional”.

FISIOSAÚDEI MOSTRA DE BENS E SERVIÇOSFISIOTERAPIA / SAÚDE / REABILITAÇÃOFisioterapeuta Natália Martins

Dia Mundial da Fisioterapia

Hospital deReynaldo dos SantosA Fisioterapia do Hospital de Reynaldo dosSantos, no âmbito das comemorações do DiaMundial da Fisioterapia realizou no passadodia 8 de Setembro uma actividade direcciona-da a todos os funcionários, baseada nos testesde avaliação de aptidão física e equilíbrio,(baterias de Fullerton).

Pretendeu-se desta forma, por um lado, assina-lar, sensibilizar e divulgar a importância destedia e por outro proporcionar momentos deconvívio, descontracção e interacção entre osdiversos profissionais deste Hospital. Pela forteadesão encontrada (cerca de 50 participan-tes) foi atingido o objectivo proposto.

Espera-se que para o ano haja novas ideiaspara comemorar novamente o Dia Mundialda Fisioterapia.

Fisioterapeuta Coordenador José Mourato

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GRUPO DE INTERESSEEM FISIOTERAPIA NO DESPORTO

GRUPO DE INTERESSEEM FISIOTERAPIA NO DESPORTO

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A Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto é uma publica-ção oficial do Grupo de Interesse em Fisioterapia no Desporto daAssociação Portuguesa de Fisioterapeutas. Esta revista pretendedivulgar um conjunto de informações indispensáveis para a práti-ca clínica e desenvolvimento profissional contínuo dos fisioterapeu-tas que actuam na área do desporto, bem como, temas de áreasrelacionadas. Pretende-se abranger temáticas relevantes sobre aprevenção, diagnóstico e tratamento de lesões resultantes da prá-tica desportiva. Contempla estudos experimentais, quasi-experi-mentais, descritivos/observacionais (levantamentos epidemiológi-cos, estudos de caso, descrição de experiências), revisões sistemá-ticas de literatura, meta-análises e artigos de opinião sobre a prá-tica da fisioterapia no desporto, bem como em áreas relaciona-das. Os artigos a publicar são submetidos a análise criteriosa peloConselho Editorial da revista. Esta publicação dirige-se a todos osfisioterapeutas, bem como a outros profissionais da área da Saúdee do Desporto.

JUNTE-SE A ESTE NOSSO DESAFIOSe pretende publicar o seu trabalho deverá enviá-lo para o seguinte endereço electrónico: [email protected].

Para informações adicionais consulte www.apfisio.pt/gifd_revista

CONTAMOS CONSIGO!

Condições para aderir

•Ser sócio da APF•Ser membro Activo ou Observador do GIFD

Critérios para ser Membro ActivoTer experiência no âmbito da fisioterapiano desporto, de pelo menos um ano;Ter frequentado três acções de formaçãopromovidas pelo GIFD ou por este reconhecidas;Apresentação de um trabalho relevanteno âmbito da fisioterapia no desporto.

Critérios para ser Membro ObservadorTer interesse na área e na participaçãonas actividades promovidas pelo GIFD.

ATENÇÃORENOVAÇÃO DA SUBSCRIÇÃODA REVISTA JOSPTComo é do vosso conhecimento o acordo de subscrição entre o GIFD e a RevistaJOSPT tem a validade de 1 ano. Essa validade foi estabelecida entre Setembrode 2008 e Setembro de 2009, e como tal, vimos por este meio informar que se pre-tende renovar a sua subscrição deverá preencher uma nova ficha de inscrição (dispo-nível em http://www.apfisio.pt/gifd/pages/actividade.php) e enviá-la paraa APF com o respectivo pagamento da anuidade (valor actualizado para 8 euros).

ATENÇÃO: esta validade também se aplica a membros que fizeram a inscriçãodepois de Setembro de 2008.

As novas inscrições assim como as renovações implicam uma subscriçãocom validade de 1 ano (Setembro 2009 a Setembro de 2010)

ASSINATURA DO JOURNAL ORTHOPAEDICS& SPORTS PHYSICAL THERAPY COM ACESSOINTEGRAL (FULL-TEXT)8 EUROS POR ANO (Actualização do Preço)

Para mais informações consultehttp://www.apfisio.pt/gifd/pages/actividade.php

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Decorreu em Madrid, Espanha, no dia 24 deOutubro de 2009 a IX Assembleia Geral daIFSP, que é o sub-grupo da WCPT para a áreada Fisioterapia no Desporto. O GIFD esteverepresentado nesta assembleia pelo Ft. JoséEsteves, que para além de fundador foi mem-bro da direcção da IFSP desde a sua funda-ção em 2000 até ao ano de 2008.Para além da apresentação dos relatórios deactividades, esta reunião foi de extrema impor-tância pois foi apresentado o projecto inicialpara o processo de acreditação do título defisioterapeuta no desporto.

Em substituição dos vários membros que termi-naram o mandato, também se procedeu à elei-ção dos novos membros para a direcção,tendo sido eleitos os seguintes fisioterapeutas:Nicola Phillips (Reino Unido), Mario Bizzini(Suiça) e Bente Andersen (Dinamarca).No final da assembleia ainda foram condeco-rados, com uma placa de mérito, pelo seu tra-balho e dedicação à IFSP, os elementos queterminaram os seus mandatos na direcção:Gül Baltaci (Turquia), Michael Voight (EUA),Henning Langberg (Dinamarca), José MartinUrrialde (Espanha) e José Esteves (Portugal).

FISIOTERAPEUTA PORTUGUÊS HOMENAGEADOIX ASSEMBLEIA GERAL DA INTERNATIONAL FEDERATION OF SPORTS PHYSIOTHERAPY (IFSP)

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Em Dezembro de 2009, o GIFSM irá realizar o 9º Curso do Toque no Bebé, em Lisboa,nas instalações da Johnson & Johnson (Queluz de Baixo). O curso irá decorrer nos dias14, 15 e 16 de Dezembro. Através deste curso teórico-prático pretende-se divulgar o toquee os seus benefícios e de que forma este pode ser ensinado aos pais, como veículo decomunicação e facilitador da relação.

ACONTECEUTHE CORE: ITS ROLE IN WOMEN’S HEALTH9 E 10 DE OUTUBRO EM OEIRAS

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GRUPO DE INTERESSEFISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER

GRUPO DE INTERESSEFISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER

Foi com muito prazer que o GIFSM organi-zou a 3ª Conferência da IOPTWH nos dias 9e 10 de Outubro em Oeiras.Contámos com 165 participantes de 22 paí-ses, membros e não membros da IOPTWH ecom ilustres prelectores que muito contribui-ram para o grande sucesso desta conferên-cia. Tivemos entre nós os melhores nestaárea e nesta temática como Kari Bo daNoruega, Susan Mercer da Austrália, BrittStuge da Noruega, Talli Rosenbaum deIsrael, Tamsin Brook de Inglaterra, Christinne

Van de Putte da Bélgica e Eva Albuquerquee Augusto Gil Pascoal de Portugal.Foram dois dias de intensa aprendizagem,troca de experiências e grande confraterni-zação.Lamentamos que todo o esforço para trazeresta conferência para Portugal não tenhatido a adesão que esperávamos da partedos Fisioterapeutas portugueses, que sededicam a esta área de intervenção da fisio-terapia. Porém, estamos certos que todosaqueles que tiveram o privilégio de partici-

par, saíram mais enriquecidos, com vontadede continuarem a crescer e de desenvolvermais as suas competências nesta área.Agradecemos a todas as colegas do GIFSMque com enorme empenhamento e em prejuí-zo próprio, puseram de pé este evento quefoi avaliado pelos participantes como tendoexcelente organização e alto nível científico.Agradecemos também a todos os nossospatrocionadores o seu contributo a excelen-te exibição de material e equipamentos quenos proporcionaram.

CURSO DE TOQUE NO BEBÉ14, 15 E 16 DE DEZEMBRO DE 2009

“A linguagem dos sentidos, na qual todospodemos ser socializados, é capazde ampliar a nossa valorização em relaçãoao outro e ao mundo em que vivemos...

Tocar é a principal dessas outras linguagens."

Ashley Montagu

Local: Queluz de Baixo

Nº de horas: 24 horas

Destinatários: Fisioterapeutas

Nº de Vagas: 15

Preço da inscrição: 240 euros

CONTEÚDOS:• A História do Toque• Criação do Vínculo Pais-Bebé• Olhar para um recém-nascido• Toque no Prematuro• Desenvolvimento do Bebé

dos 0-9 meses• Preparação de uma classe• Estudos sobre o Toque• Benefícios do Toque• A Pele e suas propriedades• A Fisiologia do Toque

• O Papel do Fisioterapeutano Toque do Bebé

• Indicações e contra-indicações• A Importância do Vínculo Pais-Bebé• Alterações na relação Pais-Bebé• Toque adaptadoao desenvolvimento da criança

• Planeamento e Organizaçãodas sessões

• Sessão prática: Massagemdas Cólicas

• Sessões práticas

BREVES…

O NOSSO SITE...Está a sofrer grandes remodelações, contamos ter umsite novo, diferente, e cada vez melhor até ao finaldeste ano.

MESTRADO EM FISIOTERAPIA, VERTENTE SAÚDEDA MULHER NA ESSAO mestrado é já uma realidade, foi aceite e terá inícioem Janeiro de 2010 pelo que, vos solicitamos que este-jam atentos aos vossos mails e ao boletim informativoda APF onde muito em breve sairão todos os detalhes.

NÃO SE ESQUEÇA QUE ESTE GRUPO É SEUTAMBÉM, todas as suas sugestões, colaboração einformações é que farão dele o melhor para si epara a fisioterapia.

OUTRAS FORMAÇÕESPara aqueles que ainda não possuem formação nestaárea mas que pretendem adquiri-la, também iremosapresentar o nosso plano de formação para o ano de2010 até ao final do presente ano.

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GRUPO DE INTERESSEFISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER

GRUPO DE INTERESSEENVELHECIMENTO

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Ficha de Inscrição GRUPO DE INTERESSE DE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER

Nome Nº de Sócio

Morada

Cod. Postal Tlm.: Tel.

Local trabalho Tel.

E-mail:

Pretendo efectuar a inscrição: Curso: “O Toque no Bebé” (14, 15 e 16 Dez. ’09)

Junto envio Cheque (s):

Nº do Banco no valor de € de ____/____/___

Nº do Banco no valor de € de ____/____/___

Data: ____/____/ ____ Assinatura: ________________________________________________________________________

2ª FEIRA, 14 DE DEZEMBRO 2009 3ª FEIRA, 15 DEDEZEMBRO 2009 4ª FEIRA,16 DE DEZEMBRO 2009

09.00h Entrega de documentação

Boasvindas, Objectivose Programa do Curso

10.00h A História do ToqueFt. Sónia Bárcia

11.00h Estudos sobre o ToqueFt. Sónia Bárcia

12.00h Benefícios do ToqueFt. Sónia Bárcia

13.00h Almoço

14.30h Criação do Vínculo Pais-BebéFt. Sónia Bárcia

15.15h Preparação de uma classeFt. Sónia Bárcia

16.15h Intervalo

16.30h Sessão prática

18.00h Sessão prática:Massagem das CólicasFt. Sónia Bárcia

19.00h Fim dos trabalhos

09.00h A Pele e suas propriedadesProf. Dr. Augusto Gil Pascoal

10.00h A Fisiologia do ToqueProf. Dr. Augusto Gil Pascoal

11.00h Olhar para um recém-nascidoDra. Manuela Escumalha

12.00h Toque no PrematuroFt. Alexandra Oliveira

13.00h Almoço

14.15h Desenvolvimentodo Bebédos 0-9 mesesFt. Alexandra Oliveira

15.15h Sessão prática

16.15h Intervalo

16.30h Sessão prática

18.30h Fim dos trabalhos

09.00h Toque adaptadoao desenvolvimento da criançaFt. Sónia Bárcia

10.00h Planeamento e Organizaçãodas sessõesFt. Sónia Bárcia

11.00h A Importância do VínculoPais-BebéMestre Nuno Reis

12.00h Alterações na relação Pais-BebéMestre Nuno Reis

13.00h Almoço

14.30h O Papel do Fisioterapeutano Toque do Bebé. Indicaçõese contra-indicaçõesFt. Sónia Bárcia

15.30h Sessão prática

18.00h Avaliação do Curso

PRELECTORES: Fisioterapeutas, Pediatra, Fisiologista e Psicólogo

Avaliação dos Formandos: Avaliação formativa

(Os participantes deverão trazer para o curso uma toalhae um boneco – estilo Nenuco)

DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO: 20 de Novembro

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO- Frequência da Pós Graduação na área da saúde da mulherou outras formações nesta área;

- Projecto de trabalho nesta área a curto/médio prazo, que deveráser devidamente apresentado no acto de inscrição;

- Inscrição no curso anterior que não pôde ser considerada o quesolicitamos que seja feita referência no acto de inscrição;

- Ordem de chegada.

ORGANIZAÇÃO: Grupo de Interesse de Fisioterapia na Saúdeda Mulher

JORNADAS ESSA/APFDIÁLOGOS 1A FISIOTERAPIA NO ENVELHECIMENTO

A Associação Portuguesa

de Fisioterapeutas através do Grupo

de Interesse em Envelhecimento,

em parceria com a Escola Superior

de Saúde do Alcoitão, tem o prazer

de anunciar a todos os fisioterapeutas

a realização das Jornadas

“Diálogos 1 - A Fisioterapia

no Envelhecimento”, nos dias 8 e 9

de Janeiro de 2010 no Auditório

do Centro de Medicina

de Reabilitação do Alcoitão.

A Organização é da responsabilidade

do Departamento de Fisioterapia e

da Coordenação da Pós-Graduação

em Fisioterapia no Envelhecimento

da ESSA.

Estão abertas as candidaturas para

apresentação de posteres, que devem

ser enviadas até 30 de Novembro para

[email protected] (documento

de candidatura e regulamento

de posteres disponível em

(www.essa.pt) e

(www.apfisio.pt/gie).

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SÁBADO 09/01/2010

09:00h - 12:00h“A experiência de Ser Idoso”

“Gerontomotricidade nos muitos idosos;abordagem de grupos de movimento”

12:00h - 13:00h Almoço Livre

13:30h - 15:00hDemênciasMartin Van Gennep

15:00h - 15:20h Debate

15:20h - 15:40h Pausa para café

15:40h - 16:00h“Ciclo de Vida – Teorias psicossociaisdo envelhecimento”

Joana Mendes e Luís Sampaio

16:00h - 16:20h“Alterações do padrão de Marcha nos idosos”Paula Luz

16:20h - 16:30h Debate

16:30h - 16:50h Apresentação de Posters

17.00hEncerramento das Jornadas; Sorteio de ofertas;Entrega de Certificados

Preço:

€30,00 (Estudantes Sócios da APF e da AEESSAquotas actualizadas)

€60,00 (Estudantes Não sócios da APF e da AEESSA)

€45,00 (Fisioterapeutas Sócios da APFquotas actualizadas)

€90,00 (Fisioterapeutas Não sócios da APF)

Poderá ser pago em 2 cheques pré-datados,a descontar até 8 de Janeiro de 2010

Data Limite de inscrição: 8 de Janeiro de 2010

Valor da Inscrição inclui: inclui palestras, participação nos Workshops,material de apoio, coffee-break, certificadode participação

Valor da Inscrição após 31 de Dezembro de 2009: agravamentode 50%

Informações: (www.essa.pt) e (www.apfisio.pt/gie).

Contactos: [email protected]; [email protected]; [email protected]

GRUPO DE INTERESSEENVELHECIMENTO

GRUPO DE INTERESSEENVELHECIMENTO

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

20 21

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

Ficha de Inscrição • Identificação

Cédula Prof. Sócio APF nº

Estudante Sócio AEESSA nº

Nome Completo

Data de nascimento Contribuinte

BI Arquivo Emissão

Morada Código Postal

Telefone E-mail

Local de Trabalho Escola

Recibo em nome de Contribuinte

Pretendo inscrever-me nas Jornadas ESSA/APF “Diálogos 1 – A Fisioterapia no Envelhecimento” (8 e 9 de Janeiro 2010)

Junto envio cheque(s)

Nº Cheque do Banco no valor de € de____/____/___

Nº Cheque do Banco no valor de € de____/____/___

Data: ____/____/ ____ Assinatura:

Nota: Obrigatório actualização das quotas da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APF) e da Associação de Estudantes da ESSA (AEESSA)Enviar para: Associação Portuguesa de FisioterapeutasRua João Villaret, 285 –A, Urbanização Terplana2785-679 S. Domingos de Rana

6ª FEIRA 08/01/2010

09:00h - 09:30h Abertura do secretariado e entrega de pastas

09:30h - 10:00h Abertura Solene

10:00h - 11:00h“Estratégias de Avaliação da Fisioterapia em Idosos combase no modelo da CIF”

Margarida Paixão

11:00h - 11:20h Pausa para Café

11:20h - 11:40h“Ser velho em diferentes culturas europeias”Helena Atalaia

11:40h - 12:00h“Ciclo de Vida – Teorias psicossociaisdo envelhecimento”

Joana Mendes e Luís Sampaio

12:00h - 12:20h“Teorias biológicas do envelhecimento”

Marta Ramalhinho

12:20h - 12:30h Debate

12:30h - 14:00h Almoço livre

14:00h - 14:20h“Sexualidade nos Idosos“

Isabel Banazol e Luísa Assunção

14:20h - 14:40h“Envelhecimento e Cognição”

Vera Magalhães e Dina Dias

14:40h - 15:00h

“A Dor que dói e não se vê;A abordagem da Fisioterapia”

Ana Sofia Lopes, João Ricardo Barrose Miguel Alexandre Moço

15:00h - 15:10h Debate

15:10h - 15:30h Pausa para Café

15:30h - 15:50hDisfunção Respiratória no utente idoso

Paula Raposo e Helena Atalaia

15:50h - 16:20h“Estudo de Caso”Carla Patrícia Rodrigues

16:20h - 16:30h Debate

16:30h - 16:50h Apresentação de Posters

17:00hEncerramento do dia; Informações e Orientaçõespara as Actividades Técnico-Científicas de sábado

PROGRAMA PROVISÓRIODATA 8 E 9 JANEIRO DE 2010 LOCAL CMR E ESSADESTINATÁRIOS FISIOTERAPEUTAS E ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

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A convite do Grupo Misericórdias Saúdeda União das Misericórdias Portuguesas,a APF organizou um conjunto de forma-ções para os fisioterapeutas que actuamnas unidades de Cuidados Continuadosdas Misericórdias.O Grupo Misericórdias Saúde candida-tou o projecto ao Programa OperacionalPotencial Humano (POPH) que é um pro-grama que concretiza a agenda temáticapara o potencial humano inscrita noQuadro de Referência EstratégicoNacional (QREN), documento programá-tico que enquadra a aplicação da políti-ca comunitária de coesão económica esocial em Portugal no período 2007-2013 e que tem a comparticipação doFundo Social Europeu.

Este projecto tinha como objectivos pro-porcionar formação aos fisioterapeutasque integram as unidades de CuidadosContinuados das Misericórdias, tendocom objectivos específicos, entre outros,que os formandos no final das acções sai-bam: utilizar diferentes modelos de inter-venção; utilizar o conceito de interdiscipli-naridade relativamente à relação tera-pêutica e profissional; identificar os con-ceitos e a terminologia veiculados nomodelo ICF; aplicar a ICF no contexto daavaliação e resolução de problemas nocontexto da Fisioterapia; utilizar e registaros indicadores de qualidade, produção esatisfação;As acções todas elas com o mesmo pro-grama, estão a ser realizadas na Regiões

Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo eAlentejo, com o apoio da SInASE, que éuma empresa de consultoria, tambémparceira da União das Misericórdias.Participaram no projecto, organização eelaboração do programa de formaçãoas Fisioterapeutas Isabel de SouzaGuerra e Conceição Bettencourt, peloConselho Directivo Nacional e elementosdos Grupo de Trabalho em CuidadosContinuados e em ICF e do Grupo deInteresse em Envelhecimento. São ele-mentos daqueles Grupos as docentes res-ponsáveis pela formação: Ft. AnabelaMartins, Ft. Carla Pereira, Ft. CláudiaMaia Moura, Ft. Helena Atalaia, Ft. IreneHiggs e Ft. Lia Jacobsohn a quem a APFagradece todo o apoio prestado.

Foi autorizado pelo Ministério da Ciência eTecnologia e Ensino Superior, o funciona-mento do Mestrado em Fisioterapia daESSA, com os seguintes ramos de especia-lidade: Saúde na Mulher em parceria coma Associação Portuguesa de Fisioterapeutas(APF), Envelhecimento em parceria com a APF,Funcionalidade e Prescrição do Exercício em

Populações Específicas (FPEPE) e Educação ePromoção para a Saúde e Bem-estar (EPSB).

O mestrado tem um total de 90 ECTS, distribuí-dos pelas seguintes áreas científicas:Metodologia de Investigação, CiênciasBiomédicas, Ciências Sociais e do comporta-mento, Organização e Gestão e Fisioterapia.

Prevê-se a sua entrada em funcionamento em Janeiro de 2010, compossibilidade de matrícula no plano de estudos completo ou em unidadescurriculares isoladas.

Para mais informações por favor contactar [email protected] ou consultar apágina da internet www.essa.pt

GRUPO DE INTERESSEMESTRADOS EM PARCERIA

GRUPO DE INTERESSEMESTRADOS EM PARCERIA

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

ESCOLA SUPERIOR

DE SAÚDE DE ALCOITÃO

PLANO DE ESTUDOSUnidades Curriculares do Tronco Comum

Políticas e Contextos de Intervenção na Área Social e da Saúde (3 ects)

Metodologia de Investigação (10 ects)

Processo da Fisioterapia (5 ects)

Organização e Gestão em Fisioterapia (5 ects)

Saúde da Mulher

• Anatomia, Fisiologiae Fisiopatologia associadasà Saúde da Mulher (4 ects)

• Diagnóstico, Avaliaçãoe Estratégias de intervençãoem Fisioterapia na Saúdeda Mulher e da Criança(17 ects)

• Saúde da mulher e da criança.Abordagem Pluridisciplinare Estratégias educativas(4 ects)

• Temas aprofundadosFisioterapia na Saúdeda Mulher (12 ects)

Envelhecimento

• Aspectos Sociais e Psicológicosdo Processo Normaldo Envelhecimento (6,5 ects)

• Aspectos Biológicos e Físicosdo Processo Normaldo Envelhecimento (5,5 ects)

• Avaliação e IntervençãoPsicossocial no ProcessoNormal do Envelhecimento(5 ects)

• Avaliação e Intervençãoda Fisioterapia no ProcessoNormal do Envelhecimento(12 ects)

• Avaliação e Intervençãoda Fisioterapia em CondiçõesEspecíficas do Envelhecimento(8 ects)

FPEPE

• Epidemiologia, Clínicae Repercussões das PrincipaisDisfunções da CivilizaçãoContemporânea (8,5 ects)

• Fisiologia do Exercícioe Funcionalidade (8,5 ects)

• Avaliação e Prescriçãodo Exercício a PopulaçõesEspecíficas (15 ects)

• Estratégias de Motivaçãoe Adesão ao Exercício (5 ects)

EPSB

• Avaliação e IntervençãoPsicossocial (6 ects)

• Promoção de Estilos de VidaActiva e Gestão deComportamentos de Risco(6 ects)

• Pedagogia e TecnologiaEducativa (5 ects)

• Educação e Promoçãoda Saúde e Bem-Estarem Fisioterapia (20 ects)

Unidades Curriculares dos Ramos de Especialidade

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PARCERIAAPF / UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESASCurso de Orientações e Modelos de Intervenção de Fisioterapiaem Cuidados Continuados

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da sua intervenção; tem necessariamente,enquanto indivíduo, de avaliar a efectividadeda sua prática e cumprir os padrões de práti-ca; compreender se está a obter os resultadosque esperava; conhecer a sua efectividade clí-nica; monitorizar o progresso do utente deforma objectiva; partilhar os resultados desteprogresso com o utente de forma a motivá-locada vez mais a participar na intervenção; (b)Para poder responder a terceiros acerca daefectividade da intervenção. Esta é umanecessidade exterior a si, enquanto profissio-nal. Pode advir do utente, da companhia deseguros que financia o tratamento do utenteou da entidade empregadora (Silva, 2005).A prática clínica do fisioterapeuta rege-se porum conjunto de padrões (Padrões de práticados Fisioterapeutas – APF) sugeridos pelaWorld Confederation of Physical Therapists,que impõe a utilização da melhor evidênciaconhecida, na tomada de decisões acercados cuidados a prestar a cada utente, o quese traduz na integração da “expertise” clínicaindividual e dos valores do utente com amelhor evidência clínica disponível, obtida deforma sistemática; impondo-se igualmente aselecção de medidas de resultados que inte-grem a perspectiva do utente e cujos resulta-dos analisados permitam chegar a uma con-clusão sobre a efectividade da intervençãoefectuada (Rosado, Pereira, Fonseca &Branco, 2006)O Fisioterapeuta quando selecciona um ins-trumento deve ter em atenção aos parâme-tros que pretende avaliar, o tempo que dis-põe, a forma de realização do instrumento ea sensibilidade deste. Deste modo, é essen-cial que um instrumento seja rápido de utili-zar, fácil de administrar, fácil de aprender autilizar e ser preciso naquilo que mede(Domingues, 2004). Deve ainda utilizar ins-trumentos de medida de avaliação de resul-tados, validado e publicado, para avaliaras alterações da condição de saúde doutente e contemplar todos os pontos quepermitem uma avaliação cuidada e minucio-sa da condição do utente, de forma a reco-lher informação relacionada com o utenteou relacionada com o seu problema actual(APF, 2005).A adaptação inter-cultural de um instrumentoenvolve, dois passos principais: a avaliaçãodas equivalências conceptuais e linguísticas eo estudo das características psicométricas(Ferreira & Marques, 1998). Todos os instru-mentos de medida devem possuir característi-cas básicas de validade, fidedignidade e sen-sibilidade à mudança (Ebrahim, 1995).

A construção e adaptação de instrumentospara o âmbito da Fisioterapia tem vindo aaumentar ao longo do tempo, sendo esta umapreocupação também presente no curso deFisioterapia na Universidade Atlântica.Contudo, esta informação nem sempre estáacessível a todos visto não haver um levanta-mento de todos os instrumentos que estão vali-dados em Portugal. Daí ter surgido a necessi-dade deste estudo, que teve como objectivosfazer um levantamento e a descrição do pro-cesso de adaptação e validação dos instru-mentos existentes nas escolas de Fisioterapiarealizados no âmbito da monografia final decurso até ao ano de 2008 e em que medidaesses instrumentos traduzidos e validadospara a população portuguesa podem ser apli-cados na prática clínica. Optou-se posterior-mente por restringir apenas a duas escolas,Universidade Atlântica e Escola Superior deSaúde - Instituto Politécnico de Setúbal(ESS-IPS), escolhidas por conveniência geo-gráfica e pela amostra.Este estudo serve de complemento ao desen-volvido por Santos, Gomes & Jorge (2008),na Escola Superior de Saúde do Alcoitão(ESSA) em que a amostra se referia aos instru-mentos de medida validados e adaptadospelos alunos da ESSA.Para a sua realização efectuou-se um levanta-mento de todos os instrumentos traduzidos,validados até à data e disponíveis para con-sulta nas bibliotecas dos dois estabelecimen-tos de ensino. Realizaram-se três procedimen-tos: 1. Iniciou-se com a selecção dos instru-mentos de medida que iam constituir a amos-tra deste estudo. 2. Posteriormente procedeu-se à descrição dos instrumentos traduzidos evalidados pelos alunos da UniversidadeAtlântica e ESS-IPS. Por fim, 3. Efectuou-seuma avaliação dos diferentes passos efectua-dos para a tradução e adaptação dos instru-mentos descritos, recorrendo a uma Check Listvalidada anteriormente (Simão, 2006).Após a verificação de todos os procedimentosinerentes à validação de um instrumento demedida pretendeu-se realizar uma compila-ção de todos os instrumentos recolhidos e suadivulgação por todos os Fisioterapeutas, favo-recendo o acesso rápido e fácil de todos estesinstrumentos.

RESULTADOSDo levantamento dos instrumentos disponí-veis, sujeitos a um processo de validação nasduas escolas escolhidas para o estudo, foipossível encontrar 12 instrumentos. O anoem que foram realizados mais estudos foi no

ano de 2005 com quatro instrumentos vali-dados (33,3%), seguindo-se o ano de 2004e 2008 com três instrumentos cada (25%) epor fim em 2006 com o total de dois instru-mentos (16,7%).

Gráfico I

Todos os instrumentos foram traduzidos da lín-gua inglesa para a língua portuguesa. O modode administração dos instrumentos pode variarconsoante o tipo de instrumento, a grandemaioria eram de Auto-Preenchimento (75%) ouaplicado pelo Profissional de Saúde (25%).Estes podem-se agrupar em duas grandesáreas de intervenção dos Fisioterapeutas, sãoelas aMúsculo-esquelética e Neuro-muscular, àexcepção de dois que pertencem à área daSaúde da Mulher.

Gráfico II

De forma a ser mais fácil a visualização detodos os instrumentos avaliados optou-se porcolocar os resultados em forma de tabela quese encontra na página seguinte.

Modo de administração do Instrumento

Auto-PreenchimentoPelo Profissional de Saúde

75%

25%

2000 0

2001 0

2002 0

2003 0

2004 3

2005 4

2006 2

2007 0

2008 3

Número de instrumentos

Número de Instrumentos por Ano

Em qualquer área do saber a avaliação dosresultados é um passo fundamental na suaprática. É a partir de todo o processo de inter-venção do Fisioterapeuta, que envolve ava-liar, medir e registar, que se pode concluir asnecessidades do utente, formular os seus prin-cipais problemas, definir os objectivos peranteesses problemas e realizar a intervenção quepermita minimizar ou extinguir a sintomatolo-gia do utente.Os fisioterapeutas no seu processo de inter-venção passam por diversas etapas que vãodesde a avaliação de uma condição especí-fica, selecção do tipo de intervenção apro-priado à mesma e na avaliação dos resulta-

dos. Estas fases são indispensáveis, já queimplicam a tomada de decisões importantessobre a eficácia da intervenção. Se nãoforem criados instrumentos de medida, é difí-cil avaliarem-se as modificações (Finch,Brooks, Strattford & Mayo, 2002). Assim,surge a necessidade de existirem ferramen-tas ao dispor de todos os fisioterapeutas quelhes permitam avaliar todo o processo dedecisão clínica.

Existem diferentes tipos de medidas, umasclassificam-se de genéricas do estado desaúde, e outras de uma condição específica(Binkley, Stratford, Lott & Riddle, 1999).

Medidas de resultados são instrumentos deavaliação, questionários ou outros, que pre-tendem avaliar a saúde dos utentes ou aspec-tos relacionados com ela, questionando ospróprios utentes. No fundo, são os instrumen-tos que permitem demonstrar os resultadosobtidos com o processo de cuidados desaúde prestados, a determinado utente oucomunidade (Fitzpatrick, Davey, Buxton &Jones, 1998).“Porque é que se pretende medir?” e “Qual oobjectivo da intervenção?” as razões quelevam um fisioterapeuta a medir/avaliar pode-rão ser de dois tipos: (a) Para o ajudar,enquanto profissional, a medir os resultados

LEVANTAMENTODE INSTRUMENTOS DE MEDIDA ADAPTADOS E VALIDADOSNA UNIVERSIDADE ATLÂNTICA E ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEInstituto Politécnico de SetúbalAna Rita Sousa* e Sónia Bárcia***Licenciada em Fisioterapia **Docente do Curso de Fisioterapia, Universidade Atlântica

ARTIGO ARTIGO

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

24 25

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CONCLUSÃOEste trabalho pretendeu ser uma mais-valiapara a prática da Fisioterapia, pois atravésdos instrumentos traduzidos e validados paraa realidade portuguesa podemos melhorartodo o processo de avaliação e registo danossa intervenção. O Fisioterapeuta conseguemensurar e objectivar melhor a sua avaliaçãoatravés da utilização de ferramentas de medi-da específicas e gerais que englobem ascapacidades e limitações dos utentes. Foramencontrados 12 instrumentos que se encon-tram disponíveis e acessíveis para utilizaçãoem futuros estudos.Após o levantamento dos instrumentos dispo-níveis e a aplicação da Check-list aosInstrumentos de Medida Adaptados eValidados na Universidade Atlântica e ESS-IPS, chegou-se à conclusão que os instrumen-tos estudados seguiram todos uma metodolo-gia semelhante e estão aptos a serem utiliza-dos. Tendo em conta que os instrumentosforam validados no âmbito das monografiasfinais de curso, o factor tempo é um limitador,fazendo com que em alguns casos as amos-tras sejam de pequena dimensão.

Foi nosso objectivo facilitar o acesso destesinstrumentos de medida pelos Fisioterapeutas.Com a sua divulgação lança-se um desafio,que é o da criação de uma base de dados anível nacional, com constantes actualizações,de todos os instrumentos que foram sujeitos aum processo de tradução, adaptação e vali-dação e que estão disponíveis para serem uti-lizados. Para tal será necessário fazer umlevantamento de todos os instrumentos quetêm sido validados em Portugal.Na prática clínica da fisioterapia a avaliaçãoe a medida são elementos fundamentais, tantoao nível da intervenção, como da investiga-ção, do registo de informação e da reclama-

ção de credibilidade científica. A aplicaçãode instrumentos de medida e as avaliaçõesem fisioterapia são essenciais para a presta-ção de cuidados de alta qualidade a determi-nado utente ou comunidade. São os instru-mentos que permitem demonstrar os resulta-dos da intervenção, monitorizados através douso de reavaliações, ao longo do tempo. Adecisão de parar ou continuar a intervençãodeve ser feita com base em dados objectivosem vez de opiniões subjectivas.

BIBLIOGRAFIAAssociação Portuguesa de Fisioterapeutas(APF). (2005). Padrões de Prática.Consultado em 20 de Fevereiro de 2009através dehttp:/www.apfisio.pt/Ficheiros/Pad_Pratica.pdf

Binkley, J.M., Stratford, P.W., Lott, S.A., &Riddle, D.L. North American OrthopeadicRehabilitation Research Network. (1999). Thelower extremity functional scale: scale deve-lopment, measurement properties and clinicalapplication. Physical Therapy, 79 (4),371-383.

Domingues, J. (2004). Contribuição para aAdaptação e Validação da “ChronicSelf-Efficacy Scale” (Projecto de Investigaçãodo 2º Ciclo da Licenciatura Bi-etápica emFisioterapia). Setúbal: Escola Superior deSaúde – Instituto Politécnico de Setúbal.

Ebrahim, S. (1995). Clinical and PublicHealth Perspectives and Applications ofHealth-Related Quality of Life Measurement.Social Science Medicine, 41 (10),1383-1394.

Ferreira P.L., & Marques F.B. (1998).Avaliação Psicométrica e Adaptação Culturale Linguística de Instrumentos de Medição em

Saúde: Princípios Metodológicos Gerais.Coimbra: Centro de Estudos e Investigaçãoem Saúde da Universidade de Coimbra.

Finch, E., Brooks, D., Strattford, P. M., &Mayo, N. (2002). Physical RehabilitationOutcome Measures: A Guide To EnhancedClinical Decision Making. (2ªed.). Canada:Canadian Physiotherapy.

Fitzpatrick, R., Davey, C., Buxton, M.J., &Jones, D.R. (1998). Evaluating patient basedoutcome measures for use in clinical trials.Health Technology Assessment, 2, 14-18.

Rosado, M.L., Pereira, J.P., Fonseca, J.P., &Branco, J.C. (2006). Adaptação Cultural eValidação do Fibromyalgia ImpactQuestionnaire - Versão Portuguesa. ActaReumatológica Portuguesa, 31, 157-165.

Santos, A., Gomes, M. & Jorge, M. (2008).Avaliação do processo de tradução, adapta-ção e validação dos instrumentos de medidaadaptados e validados na ESSA pelos alunosde Fisioterapia – Parte I (Monografia Finalde Curso de Licenciatura em Fisioterapia).Alcoitão: Escola Superior de Saúde doAlcoitão.

Silva, M.G. (2005). Medidas de Resultados(Outcome Measures). ESSFISIONLINE. 2,59-75. Consultado a 2 de Janeiro de 2009,através dehttp://www.ess.ips.pt/EssFisiOnline/vol2n2/pdfs/medidas_resultados.pdf

Simão, D. (2006). Contributo para a criaçãoe validação de um instrumento de avaliaçãode escalas/instrumentos de medida traduzi-dos e validados para o contexto portuguêsno âmbito da fisioterapia (Monografia Finalde Curso de Licenciatura em Fisioterapia)Alcoitão: Escola Superior de Saúde doAlcoitão.

Nomedo Instrumento

Indicação ObjectivosAno da

Adaptação

Autoresda VersãoPortuguesa

Escola emque foi

validado

LínguaOriginal

Modo depreenchi-

mento

Bath AnkylosingSpondylitis Disease

Activity Index (BASDAI)

EspondiliteAnquilosante

Avaliar o índice de actividade da doençaEspondilite Anquilosante

2008João Lages e

Maria L. RosadoUNIV.

ATLÂNTICAInglês Auto

BreastfeedingSelf-Efficacy

Scale – ShortForm (BSES-SF)

Saúdeda Mulher

Avaliar a confiança das mães naamamentação/ Identificar as mães queamamentam no período imediatamenteapós o parto e que necessitam de apoio

adicional

2008Vanessa Correiae Sónia Bárcia

UNIV.ATLÂNTICA

Inglês Auto

Chronic Pain SelfEfficacy Scale (CPSS)

Dor LombarCaracterizar as estratégias de auto-eficáciautilizadas pelos utentes para lidar com a

dor lombar crónica2004

Josefa Dominguese Eduardo Cruz

IPS-ESS Inglês Auto

Escala de Auto-Eficáciade Broome para

os Exercíciosda Musculatura

do Pavimento Pélvico(BPMESES)

Saúdeda Mulher

Medir a auto-eficácia percebida pelosutentes na performance dos exercícios daMusculatura/ Músculos do Pavimento

Pélvico

2006Ana Marquese Lina Robalo

IPS-ESS Inglês Auto

Escala de Qualidadede Vida para Utentes

que Sofreram umAcidente VascularCerebral (SS-QOL)

AVCAvaliar eficientemente os vários domíniosna determinação da qualidade de vida em

utentes com diagnóstico de AVC2006

Ângela Ribeiro,Andreia Malheiroe Carla Pereira

IPS-ESS Inglês Auto

Fear Avoidance BeliefsQuestionnaire (FABQ)

Dor Lombar

Despistar e quantificar as crençasde medo-evitamento sobre o trabalhoe actividade física, especificamente,

em utentes com dor lombar

2004Eurico Gonçalves,Eduardo Cruz

e Fátima PerloiroIPS-ESS Inglês Auto

Postural AssessmentScale for Stroke Patients

(PASS)AVC

Avaliar e monitorizar o controlo postural emutentes com AVC que se encontrem no

estadio agudo2005

Cecília Vieira,Suse Fernandese Teresa Mimoso

IPS-ESS Inglês PS

Reaching PerformanceScale for Stroke (RPS)*

AVC

Identificar e quantificar as compensações naactividade de alcançar/agarrar um objectocom o membro superior afectado, em utentes

com hemiparésia resultante de AVC, noestadio crónico

2005

Lígia Redondo,Carlota Cassamá,Teresa Mimoso,Madalena Silva

IPS-ESS Inglês PS

Scoliosis ResearchSociety – 22 r

(SRS- 22r)Escoliose

Avaliar a qualidade de vida em utentescom Escoliose Idiopática

2008Cátia Vieira e Lia

JacobsohnUNIV.

ATLÂNTICAInglês Auto

Short-Form -Quadriplegia Index

of Function (QIF)

Funcionalidadena Tetraplegia

Avaliar a funcionalidade em indivíduos comtetraplegia

2005Tiago Teixeira

e Alves GuerreiroUNIV.

ATLÂNTICAInglês PS

Shoulder RatingQuestionnaire (SRQ)

Funcionalidadedo Ombro

Avaliar o status de funcionalidade doombro e o nível de severidade dos

sintomas, percepcionados pela pessoa naregião do ombro

2005Inês Proença

e Alves GuerreiroUNIV.

ATLÂNTICAInglês Auto

Survey on PainAttitudes – Brief

(SOPA-B)Dor Lombar

Caracterizar doentes com dor lombarcrónica

2004Joaquim Feteirae Eduardo Cruz

IPS-ESS Inglês Auto

Auto (Auto-preenchimento) PS (Profissional de Saúde)

ARTIGO ARTIGO

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

26 27

A SUA OPINIÃO CONTA

(Espaço reservado à opinião dos associados. Apenas serão divulgadas as cartas cujo autor esteja identificado)

fisioCOMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DA APF

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As ciências da saúde foram evoluindo, sempre no sentido do desa-fio da morte. O homem foi criando resistências ao pensamento dumfacto evidente e universal que é morrer. Estava assim criado um tabu.Os Cuidados Paliativos (CP) têm o seu inicio na década de 60, noReino Unido, (utilizando a Morfina subcutânea/oral/intravenosa) enos EUA com as estratégias de comunicação (falando com osdoentes abertamente sobre a morte, denotando que ficavammais aliviados).Em Portugal, iniciam-se no IPO do Porto em 1994, por iniciativa daLiga Portuguesa contra o Cancro.Neste momento, com o envelhecimento das populações, oaumento da incidência do cancro e a emergência da sida, estácriado um verdadeiro impacto social das reais necessidades doscuidados paliativos.Assim a OMS considera os CP como uma prioridade das políticasde saúde e o Conselho Europeu invoca a necessidade de maioratenção às condições de vida dos doentes que estão a morrer.Os esforços dos profissionais de saúde deixam de estar centradossó na cura. Este alargamento do conceito clássico de saúde tornamais abrangente o cuidar e aumenta as responsabilidades dosprestadores de cuidados de saúde. É importante dar respostas àspopulações, protegê-las na saúde e na dignidade humana.A OMS apresenta um conceito de CP abrangente. Ela diz-nosque a abordagem é holística e rigorosa em todas as vertentes(física psicológica e espiritual), no sentido de ajudarmos os doen-tes a enfrentar os problemas decorrentes de doença incurável,

com prognóstico reservado o mais precoce possível, prevenindo e ali-viando o sofrimento em cada momento, contribuindo para aumentar aqualidade de vida dos doentes e das suas famílias, apoiando-as nasperdas sucessiva e no luto.Os cuidados paliativos são activos, coordenados e globais, onde se incluio cuidado à família. Prestados por equipas e unidades específicas, pro-curando a cada momento diminuir e controlar os sintomas e sinais físicos,psicológicos e espirituais. As equipas são interdisciplinares, reunindo-seno propósito de que só o conjunto de todos (Médico, Enfermeiro,Fisioterapeuta, Psicólogo, Assistente Social, Apoio Religioso, voluntários)permite um apoio de excelência.Para isso, é necessário criar equipas com profissionais formados e treina-dos que cumpram os princípios em Cuidados Paliativos, respeitando oscritérios de qualidade e boas práticas.O Fisioterapeuta foi e sempre será um recurso imprescindível na área dasaúde, seja integrado em equipas especializadas ou individualmente,seja nos hospitais ou na comunidade, pois foi sempre confrontado com oacompanhamento da pessoa que está a morrer, umas vezes (dandoideia) de tábua de salvação, outras vezes mais realista reconfortando edando conforto, entrando assim na área da paliação e realizando atitu-des/acções paliativas.Á medida que vão nascendo as equipas de Cuidados Paliativos osFisioterapeutas têm sido chamados a colaborar/intervir, numa práticareflectida e numa auto-aprendizagem presente a cada momento.A formação é um pressuposto, havendo equipas que a patrocinam, exis-tindo já vários cursos básicos multidisciplinares de Cuidados Paliativosdesenvolvidos pela APCP, Pós-graduações e Mestrados (Universidade de

Medicina e Universidade Católica). A Associação Europeia de CuidadosPaliativos, recomenda formação avançada pré e pós graduada.

É pois recomendável que os fisioterapeutas desenvolvam ou se envol-vam em processos de ensino/aprendizagem, tanto nas escolas comonos locais de trabalho sugerindo/ demonstrando as reais necessidadesde formação específica, dada a grande especificidade e sensibilidadedesta área. Tanto para aqueles que actuam a este nível de cuidadosquer para os que venham a integrar novas unidades.Recomenda-se a consulta de “Formação de enfermeiros em CuidadosPaliativos” www.apcp.com.pt, [email protected] http://www.worldday.org

Vamos ao trabalho, ele é árduo mas muito gratificante!

Nível ABásica

Pré e/ouPósGraduada

18 a 45HorasFormação

AcçãoPaliativaRegime dechamada

Cuidar

Nível BAvançada

PósGraduada

90 a 180HorasFormação

Equipa deCuidadosPaliativos

Cuidare Formar

Nível CEspecialista

PósGraduadaeMestrados

280 HorascomEstágios70 HorasMínimo

Equipa deCuidadosPaliativos

Consultadoriaformação einvestigação

"DESCOBRINDOA SUA VOZ"

FOI O TEMA DO DIA MUNDIALDOS CUIDADOS PALIATIVOS

PARA 2009, QUE TEVE LUGARA 10 DE OUTUBRO*

Melo, Graça; 2009; Fisioterapeutado Instituto de Acção Socialdas Forças Armadas. Oeiras*Portal da saúde Ministério da Saúde;

publicação 30.9.2009

ARTIGO ARTIGO

fisioBOLET IM INFORMAT IVO

fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

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Decorreu na cidade de Saragoça nos dias 20 e 21 de Novembro de 2009 a realizaçãodas VI Jornadas Hispanolusas de Terapia Manual – "Raciocínio Clínico em TerapiaManual: Evidência científica e clínica".

A Ilustre Colégio Oficial de Fisioterapeutas de Aragón em colaboração com a AssociaçãoEspanhola de Fisioterapeutas e com a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas orga-nizou este evento, que procurou ser ao longo do seu programa, um percurso pelo raciocínio eguia do processo de actuação do fisioterapeuta baseado na evidência em Terapia Manual.A comitiva portuguesa fez-se representar por 7 fisioterapeutas convidados como prelectores nes-tas Jornadas que apresentaram temas nas diversas áreas temáticas abordadas no evento.

VI JORNADAS HISPANOLUSASDE TERAPIA MANUAL

Mesa I. "Impacto de las publicacionescientíficas en el ámbito clínico"Presidente y Moderador: Elena Estébanez deMiguel

Mesa II. "Razonamiento diagnósticoen el ámbito clínico: aplicacionesprácticas en el cuadrante superior"Moderador: João Filipe De Vasconcelos Abreu

Mesa III. "Validación de pruebasdiagnósticas"Moderador: Isabel de Souza Guerra

Mesa IV. "Razonamiento diagnósticoen el ámbito clínico: aplicacionesprácticas en el cuadrante inferior"Moderador: Javier González Iglesias

Mesa V. "Tratamiento basado en laevidencia: guías clínicas"Moderador: Gines Almazán Campos

Mesa VI. "Futuras líneas deinvestigación en la práctica clínica enTerapia Manual"Moderadora: Antonia Gómez Conesa

Não perca a 27 e 28de Outubro de 2011

as VII JornadasLuso-espanholas

de Terapia Manual!www.jornadashispanolusasterapiamanual.es

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Associação Portuguesa de Fisioterapeutas1960-2010

8º CONGRESSO NACIONALDE FISIOTERAPEUTAS

Lisboa, 12 e 13 de Novembro de 2010

"50 Anos ao Serviço da Comunidade, daFisioterapia e dos Fisioterapeutas!"

Presidente do 8º CongressoMargarida Gouveia

COMISSÃO CIENTÍFICA DO 8ºCONGRESSO NACIONAL DE

FISIOTERAPEUTAS

PresidenteAntónio Fernandes Lopes (CDN-APF)

Vice-PresidentePatrícia Almeida (ESSA)

Vice-PresidenteTeresa Tomás (ESTeSL)

ConsultorMaria Beatriz Fernandes (Membro AG-APF)

SECRETARIADO:Inês Cardoso (APF)Ana Cristina (APF)

Coordenadores de Revisão:a indicar brevemente.

Revisores de Abstracts:a indicar brevemente.

COMISSÃO ORGANIZADORADO 8º CONGRESSO NACIONAL

DE FISIOTERAPEUTAS:

PresidenteRicardo Pedro (ESSCVP)

Vice-PresidenteConceição Bettencourt (CDN-APF)

Vice-PresidenteRodrigo Martins (ESSCVP)

TesoureiroVítor Fernandes (CDN-APF)

ConsultorPedro Rebelo (CDN-APF)

Membros:Ana Filipa Pires (CDN-APF)Daniel Simão (CDN-APF)Martinho Gomes (ESSCVP)

Secretariado:Ana Cristina (APF)Inês Cardoso (APF)

CALENDÁRIOPARA A REVISÃODOS RESUMOS/ABSTRACTS

12 de Abril de 2010:

Data limite para a apresentação dosresumos/abstracts. Recomenda-se queas apresentações sejam realizadas emdata anterior. Os resumos/abstractsdeverão ser enviados preferencialmen-te via correio electrónico ou, em alter-nativa, por correio normal, até estadata, para a Comissão Cientifica do 8ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIO-TERAPEUTAS ou não poderão ser con-siderados.

24 de Maio de 2010:

Notificação dos resultados das apre-ciações aos autores que apresentaramos resumos/abstracts. O formuláriopara a requisição de meios audiovi-suais acompanhará esta notificação.

18 de Junho de 2010:

Data limite para a confirmação da pre-sença dos autores, cujos resu-mos/abstracts foram aceites para apre-sentação no Congresso. A confirmaçãodeverá ser enviada por correio até estadata, para a Comissão Científica do 8ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIO-TERAPEUTAS, acompanhada da ins-crição e pagamento no congresso,bem como resumo do curriculum vitae eformulário para a requisição de meiosaudiovisuais.

6 de Setembro de 2010:

Notificação final a todos os prelectoresindicando o dia e hora da sua apresen-tação, as informações necessárias paraos testes do material a usar nas apre-sentações das comunicações e colo-cação dos posters.

NORMAS PARA A APRESENTAÇÃODE RESUMOS/ABSTRACTSDAS COMUNICAÇÕES ORAISE DOS POSTERSASPECTOS GERAISPor cada trabalho que se pretenda apresentare independentemente da sua categoria, deveser enviado um resumo/abstract.

Todos os resumos/abstracts devem ser redigi-dos em Português e elaborados de acordo como formulário para a apresentação dos resu-mos/abstracts em anexo.

As apresentações devem descrever um trabalhooriginal, para o qual todos os autores mencio-nados deram contributo relevante.

Cada resumo/abstract deve indicar se o traba-lho em causa foi ou será publicado ou apresen-tado noutro evento de dimensão nacional ouinternacional, anterior à realização do 8ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERA-PEUTAS.

Os resumos/abstracts de trabalhos previamentepublicados ou apresentados só serão aceites,caso se considere que os mesmos foram divul-gados a um número restrito de fisioterapeutas.Para além disso, os autores devem assumir aresponsabilidade pela obtenção dos copyrightseventualmente necessários à sua inclusão nolivro de resumos das comunicações.

O autor responsável pela apresentação do tra-balho deve inscrever-se no Congresso e estardisponível para nele participar no dia e horapré-determinados.

Cada prelector só pode submeter a apreciaçãoum máximo de três resumos/abstracts.

Todos os resumos/abstracts serão avaliadossem que os revisores tenham conhecimento daidentidade dos autores. A selecção será efec-tuada tendo em conta a clareza do resu-mo/abstract, acordo com os requisitos exigidospara a categoria da comunicação em causa epotencial interesse para os fisioterapeutas e afisioterapia. Das decisões havidas durante oprocesso de selecção não cabe recurso.

Todas as apresentações no Congresso devemseguir o conteúdo e linha de orientação descri-tas no resumo/abstract. As excepções apenasserão permitidas com o consentimento escritodo Presidente da Comissão Científica.

O equipamento audiovisual, incluindo computa-dor, datashow, projector de diapositivos, outros,estará disponível sendo sujeito a requisição pré-via. Será enviado a todos os autores seleccio-nados um formulário para requisição de meiosaudiovisuais.

Todos os resumos/abstracts das comunicaçõesseleccionadas serão incluídas no livro de resu-mos do 8º CONGRESSO NACIONAL DEFISIOTERAPEUTAS. Não será exigido o textocompleto das comunicações.

De acordo com a política da APF não serãopagos honorários ou quaisquer despesas aosautores.

O 8º Congresso Nacional de Fisioterapeutas marca o reencontro dos fisioterapeutas com o objectivode partilhar, ampliar e actualizar os seus conhecimentos através do contacto com os mais recentesdesenvolvimentos da Fisioterapia no que respeita ao exercício profissional, à investigação, à educaçãoe à profissão, tendo como finalidade contribuir para melhorar a saúde e o bem-estar dos utentes.

Este ano será dado particular relevo aos 50 anos de actividade profissional e da AssociaçãoPortuguesa de Fisioterapeutas ao serviço da comunidade.

O programa integrará sessões plenárias conduzidas por prelectores de referência, workshops, deba-tes, sessões paralelas onde os fisioterapeutas terão oportunidade de divulgar os seus trabalhos, bemcomo por um programa social que proporcionará momentos de convívio entre os participantes.

A ComissãoOrganizadora e a Comissão Científica do 8º CongressoNacional de Fisioterapeutas con-vida todos os fisioterapeutas a participar activamente, Inscreva-se e, envie os seus resumos para apre-sentação sob a forma de comunicação oral ou poster.Ficamos também abertos às suas sugestões detemas a abordar.

ao Serviço da Comunidade,da Fisioterapia e dos Fisioterapeutas!

www.apfisio.pt

E X E R C Í C I OP R O F I S S I O N A L

E X E R C Í C I OP R O F I S S I O N A L

I N V E S T I G A Ç Ã OI N V E S T I G A Ç Ã O

A U T O N O M I AA U T O N O M I A

B E M - E S T A RB E M - E S T A R

S A Ú D ES A Ú D E

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fisioBOLE T IM INFORMAT IVO

Congresso Nacional deFisioterapeutas8º LISBOA, 12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2010

Congresso Nacional deFisioterapeutas8º LISBOA, 12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2010

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CATEGORIAS DAS COMUNICAÇÕESE REQUISITOS PARA A APRESENTAÇÃODOS RESUMOS/ABSTRACTSTRABALHOSDE INVESTIGAÇÃOApresentação de informação científica recolhida pelo(s) autor(es). Ostrabalhos devem ser baseados em estudos já finalizados. Não serãoaceites os resumos/abstracts de estudos que estejam “ainda a deco-rrer”, ou seja, trabalhos em que a recolha e análise dos dados aindanão foi efectuada ou está incompleta. Podem ser utilizados quais-quer dos procedimentos de investigação conhecidos.As apresentações de trabalhos de investigação podem revestir uma dasseguintes formas:• Comunicações Orais - 15 minutos de comunicação a uma audiência.

No final de uma série de comunicações, abrir-se-á um período paradebate onde poderão ser colocadas questões pelos congressistas.Os prelectores deverão estar disponíveis para este período de dis-cussão.

• Posters - Trabalhos em que a informação é apresentada sumariamen-te, utilizando pequenos textos explicativos, suportados por materiaisgráficos, tais como fotografias, quadros, gráficos e diagramas, com-pilados num poster com 120 cm de altura por 90 cm de largura. Osposters estarão durante todo o congresso. Aos autores será pedidopara estarem junto dos seus posters em data e hora a determinar,permitindo-se assim um espaço de discussão com os congressistas.Os textos constantes do poster devem ser redigidos em português.

Em ambas as categorias de comunicação, a apresentação dos resu-mos/abstracts deve ser efectuada na língua portuguesa. A informaçãoque deles consta deve respeitar as secções abaixo mencionadas bemcomo a sua sequência

OBJECTIVOSQual a razão major para a realização do estudo ou para a formu-lação das hipóteses?

RELEVÂNCIADe que modo é que o estudo se relaciona com a Fisioterapia, aComunidade, a Saúde e Bem-estar?

AMOSTRADescreve o número e as características relevantes dos elementos daamostra.

MATERIAL E MÉTODOSAs técnicas utilizadas na colheita de dados são válidas e fiáveis? Queinstrumentos foram usados na metodologia?

ANÁLISE ESTATÍSTICADescreve o tipo de análise estatística utilizada para a interpretaçãodos dados.

RESULTADOS /DISCUSSÃOSíntese dos resultados obtidos através da análise dos dados.

CONCLUSÃOQue conclusões retira pela análise dos dados? Que implicações paraa Fisioterapia?

TRABALHOSDE ESPECIAL RELEVÂNCIAApresentação de um programa, método ou perspectiva teórica, únicoou novo, desenvolvido pelo(s) autor(es) OU a descrição de formas ino-vadoras, através das quais métodos já estabelecidos são adaptadospara responderem a necessidades especiais da prática da fisioterapia.Serão também considerados nesta categoria trabalhos ou projectosrelacionados com:• Organização, regulação e gestão

de serviços de fisioterapia;

• Ensino da Fisioterapia;

• Desenvolvimento da Profissão.

Os trabalhos de especial relevância para a fisioterapia podem igual-mente revestir a forma de comunicação oral ou poster.Os resumos/abstracts dos trabalhos de especial relevância para a fisio-terapia, seja sob a forma de poster, ou de comunicação oral, devem serredigidos em português. A informação que deles consta deve respeitaras secções abaixo mencionadas bem como a sua sequência.

OBJECTIVOSQuais foram as razões major para o desenvolvimento do método outeoria proposto?

RELEVÂNCIADe que modo é que o proposto se relaciona com a Fisioterapia, aComunidade, a Saúde e Bem-estar?

DESCRIÇÃOQue princípios, métodos e materiais estão envolvidos na abordagemproposta e como foram eles desenvolvidos e usados?

RESULTADOSQue respostas e reacções se observaram, pela aplicação do métodoou teoria proposto?

CONCLUSÕESQual a significância deste trabalho para a fisioterapia? Quais assugestões para estudos futuros relacionados com o método apresenta-do?

FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DOS RESUMOS/ABSTRACTS

Tipo de letra: ArialO Tamanho da letra: 11Espaço: simplesTamanho máximo do texto: 2000 caracteres, incluindo espaçosO texto deve ser organizado de acordo com os requisitos estipulados pela Comissão Científica

Por favor fique com uma cópia de todo o material enviado

SUBMISSÃO POR E-MAIL

Lembre-se:

Os resumos/abstracts serão reproduzidos durante os procedimentos de avaliação, exactamente como enviados,incluindo quaisquer erros ou lapsos.Por cada resumo/abstract deve enviar:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract, incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract, omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract, devidamente preenchida

SUBMISSÃO POR CORREIO

Lembre-se:

Os resumos/abstracts serão reproduzidos durante os procedimentos de avaliação, exactamente como enviados, incluindoquaisquer erros ou lapsos.Por cada resumo/abstract deve enviar um CD-ROM com:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract, incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract, omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract, devidamente preenchida (pode ser impressa, preenchida e digitalizada)

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Congresso Nacional deFisioterapeutas8º LISBOA, 12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2010

Congresso Nacional deFisioterapeutas8º LISBOA, 12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2010

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A saúde pelas nossas mãos!

FOLHA DE ROSTO DO RESUMO/ABSTRACTPor favor, escreva o nome (tal como deve aparecer no programa do Congresso),

endereço e número de telefone / telemóvel do autor que irá apresentar a comunicação.

Nome

E-mail:

Telefone TM:

Morada

CATEGORIA DA APRESENTAÇÃO (assinale uma opção)

Trabalho de Investigação / Comunicação Oral

Trabalho de Investigação / Poster

Trabalho Especial Relevância Comunicação / Oral

Trabalho Especial Relevância / PosterSe a primeira escolha não for possível devido a constrangimentos de tempo/espaço (assinale uma opção)

Aceito uma alternativa

Retiro o abstract

APRESENTAÇÕES PRÉVIAS DESTE TRABALHO (assinale uma opção)

NovoNão foi publicado nem apresentado em nenhuma reunião nacional ou internacional antes do 8º Congresso Nacional de Fisioterapeutas

Apresentado anteriormenteReferir nome, data, local e audiência de reuniões nacionais ou internacionais em que foi apresentado e nome e data de todas as publicações em que apareceu

ÁREA ESPECÍFICA DA APRESENTAÇÃO

Exercício Profissional

Investigação

Autonomia

Educação

Bem-estar e Saúde

Abordagem Histórica

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Congresso Nacional deFisioterapeutas8º LISBOA, 12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2010

LISTAGEM DE DOCUMENTOS

SUBMISSÃO POR [email protected]

Antes de enviar os resumos/abstracts verifique se incluiu:Por cada resumo/abstract deve enviar:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract, incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract, omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract, devidamente preenchida

SUBMISSÃO POR CORREIO

Antes de enviar os resumos/abstracts verifique se incluiu um CD-ROM com:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract, incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract, omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract, devidamente preenchida

Envie para:

Comissão Científica do8º CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPEUTAS

Associação Portuguesa de FisioterapeutasRua João Villaret, 285 A - Urbanização Terplana

2785-679 SÃO DOMINGOS DE RANA

"Se é Fisioterapeuta, Sócio da APF,e tem espírito Associativo, então venha colaborarcom a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas"

Contacto: [email protected]

fisioCOMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DA APF